PPR Nº 23 | Ano V I Abr | Maio - Conselho Regional …...das solenidade de entrega de cédulas nos...

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Conselho Regional de Medicina Veterinária - PR Nº 23 | Ano V I Abr | Maio | Jun | 2007 Stockxpert Rua Fernandes de Barros, 685 - Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200

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DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Masaru SugaiVice-presidente: Nestor WernerSecretário-geral: Carlos Leandro HenemannTesoureiro: Oscar Lago PessôaConselheiros efetivos: Ademir Benedito da LuzPereira, Ivonei Afonso Vieira, José Carlos Calleya,Noemy Tellechea Pansard, Ricardo Maia e Ricardo Pereira Ribeiro.Conselheiros suplentes: Adelaide Marina Schaedler,Ailton Benini, Amauri da Silveira, Carlos Alberto de Andrade Bezerra, Carlos Henrique Siqueira Amaral e Sérgio Toshihiko Eko.Comissão editorial: Carlos Leandro Henemann (presidente), Ademir Benedito da Luz Pereira, Ivonei Afonso Vieira, Noemy Tellechea Pansard e Ricardo Pereira Ribeiro.

Edição: Gabriela SguariziJornalista Resp.: Gabriela Sguarizi - DRTPR 5702Estagiário: Bruno MonrealTiragem: 10.000Pré-Impressão e Impressão: Ajir GráficaProjeto Gráfico: RDO Brasilwww.rdobrasil.com.br - (41) 3338-7054Designer Resp.: Leandro RothDiagramação: Cristiane Borges

Publicação do Conselho Regional deMedicina Veterinária do ParanáCRMV-PRR. Fernandes de Barros, 685Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200Fone: (41) 3263-2511 - Fax: (41) 3264-4085e-mail: [email protected]

As matérias e artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da Diretoria do CRMV-PR.

Conselho em açãoPág. 6

Conselho em AçãoNovidades nos Seminários de RTPág. 8

EspecialAcapameve comemora 8 anos e empossa acadêmicosPág. 10

FiscalizaçãoProcessos ÉticosPág. 12

JurídicaSociedades de MédicosVeterinários e ZootecnistasPág. 18

Matéria de CapaFauna Sinantrópica:Convivência e ConsciênciaPág. 14

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Carta aos profissionais

A conduta ética-profissional éuma premissa que nós, membros dadiretoria executiva e os conselheiros doCRMV-PR, temos trabalhado bastante.Seja nos Seminários de Responsabili-dade Técnica, em eventos realizados,apoiados ou patrocinados ou, ainda, emmobilizações da classe. É papel doCRMV-PR informar toda a sociedadesobre a importância dessas profissões,bem como ressaltar a necessidade de semanter uma postura ética-profissional.É por isso que a partir desta edição, pas-saremos a publicar as ementas dos

EEDDIITTOORRIIAALL

processos éticos, já tramitados em jul-gado, para informar todos os médicosveterinários e zootecnistas sobre asatividades desenvolvidas pela atualgestão do CRMV-PR. Com esta inicia-tiva, esperamos mais uma vez salientarque a conduta ética deve ser diária noexercício da Medicina Veterinária e daZootecnia.

Boa leitura!

Masaru SSugaipresidente do CRMV-PR

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45º Seminário de Responsabilidade TécnicaDia 06 de julho - Maringá (PR)Informações: www.crmv-pr.org.br

IV Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral CaninaDe 16 a 17 de julho - Belo Horizonte (MG)Informações: [email protected]

Feira Pet 2007De 22 a 24 de julho - Curitiba (PR)Informações: (55) 3333.1988

Curso de Inseminação Artificial de bovinosDe 23 a 26 de julho - Campina Grande do Sul (PR)Imformações: www.mataatlantica.org

44ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de ZootecniaDe 24 a 27 de julho - Jaboticabal (PR)Informações: www.reuniaoanualsbz.com.br

II Curso de Ciências Aplicadas na Oftalmologia VeterináriaDe 30 de julho a 23 de agosto - Buenos Aires (AR)Informações: [email protected]

Comportamento de Cães e GatosDe 4 a 5 de agosto - Londrina (PR)Informações: (43) 9151.8889

Curso de Endocrinologia em Pequenos AnimaisDia 4 de agosto - Maringá (PR)Informações: (44) 3223.4405

7º Conferência Sul-Americana de Medicina VeterináriaDe 9 a 11 de agosto - Rio de Janeiro (RJ)Informações: www.riovet.com.br

Curso de Ultra-sonografia na Reprodução AnimalDe 10 a 12 de agosto - Campo Grande (MS)Informações: www.genesisvet.com.br

Medicina de Animais SilvestresDe 11 a 12 de agosto - Goiânia (GO)Informações: www.anclivepago.com.br

8º Internacional Veterinary Immunology SymposiumDe 16 a 19 de agosto - Ouro Preto (MG)Informações: (11) 3361.3056

Curso Teórico-Prático de Atendimento de Aves SilvestresDia 19 de agosto - São Paulo (SP)Informações: (11) 6995.9155

Curso de Inseminação Artificial em BovinosDe 20 a 24 de agosto - Campo Grande (MS)Informações: www.genesisvet.com.br

46º Seminário de Responsabilidade TécnicaDia 24 de agosto - Ponta Grossa (PR)Informações: www.crmv-pr.org.br

II Simpósio de Oftalmologia Veterinária da FMVZ / USPDe 27 de agosto a 2 de setembro - São Paulo (SP)Informações: [email protected]

Curso de Transfência de Embriões BovinosDe 30 de agosto a 2 de setembro - Campo Grande (MS)Informações: www.genesisvet.com.br

34º Cobravet - Congresso Brasileiro de VeterináriaDe 10 a 12 de setembro - Santos (SP)Informações: (11) 3129.4486

Curso de Sincronização de Cio e Manejo de Programas IA e IAFTDe 14 a 16 de setembro - Campo Grande (MS)Informações: www.genesisvet.com.br

CTI-PET - Curso de Terapia Intensiva em Animais de CompanhiaDe 15 a 16 de setembro - Londrina (PR)Informações: (43) 9151.8889

47º Seminário de Responsabilidade TécnicaDia 21 de setembro - Pato Branco (PR)Informações: www.crmv-pr.org.br

XX Congresso Latino-Americano de Avicultura 2007De 25 a 28 de setembro - Porto Alegre (RS)Informações: www.avicultura2007.com.br

Curso Teórico-Prático de Anestesia VeterináriaDia 30 de setembro - São Paulo (SP)Informações: (11) 6995.9155

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(1)*(2)*(3)*(4)*(5)*(6)*

Transparência no CRMV-PR

Receitas R$ %%

%%Despesas

Detalhamento ddas DDespesas

R$Itens

Anuidades de Pessoas FísicasAnuidades de Pessoas JurídicasSUBTOTALReceitas com Aplicações FinanceirasReceitas com InscriçõesExpedição de CarteirasExpedição de CertidõesExpedição de CertificaçõesReceita de Dívida AtivaTransferências do CFMVOutras Receitas (*) Alienação de Bens MóveisTOTAL (A)

840.716,901.077.571,511.918.288,41

35.654,4531.575,2510.356,00

-14.890,8810.984,85

-53.219,22

-2.074.969,06

40,52%51,93%92,45%1,72%1,52%0,50%0,00%0,72%0,53%0,00%2,56%0,00%

100,00%

35,18%2,78%0,60%59,75%0,45%1,23%

100,00%64,30%

PessoalMaterial de ConsumoServiços de Terceiros e EncargosOutros Serviços e EncargosObras/Benfeitorias e InstalaçõesEquipamentos e Material PermanenteTOTAL (B)Superávit Orçamentário C = A – B

260.583,7120.604,624.438,20

442.632,063.345,009.144,08

740.747,671.334.221,39

(1) * Salários, Gratificação por Tempo de Serviço, Gratificação de Função, Serviços Extraordinários, 13º Salário, Férias, Abono pecuniário deférias, Gratificação 1/3-Constituição, Ajuda de Custo Alimentação, Auxílio Creche/babá, INSS, FGTS, PIS; Indenizações;

(2) * Artigos de expediente, Despesas c/ Veículos, Art. Material Limpeza/Conservação, Gêneros Alimentícios, Mat.Acess.p/Máq.e Apar.,Vestuários e Uniformes, Outros Materiais de Consumo;

(3) * Prestação de Serviços de Autônomos e INSS s/ Serviços Prestados;

(4) * Assessorias: Jurídica Administrativa e Trabalhista, Locação de Móveis e Imóveis, Telefone, Fax, Serviços Postais, Diárias/PassagensDiretoria e Conselheiros, Água/Esgoto, Energia Elétrica, Plano de Saúde, Vale Transporte, Serviços de Informática, Reparos, Adaptação eConservação de Bens, Serviços Gráficos, Serviços de Divulgação e Publicidade, Despesas c/ Fiscalização, Congressos e Convenções, Despesascom Educação Continuada, Convênio com o CIEE/PR, Manutenção Internet e Site, Desp. Abastec. veículos, Outros Serviços de Terceiros eEncargos;

(5) * Benfeitorias, Reformas e Instalações no imóvel da Sede/Delegacias Regionais do CRMV-PR ;

(6) * Mobiliário em Geral e Utensílios de Escritório, Materiais Bibliográficos, Utensílios de Copa e Cozinha, Máquinas e Aparelhos deEscritório, Equipamentos de Informática, Aparelhos de Intercomunicações, Veículos e Aparelhos de Foto Cinematográficos.

(*) Outras Receitas: Multas p/falta inscrição/registro, Multas p/falta RT, Multas p/ausência à Eleição, Indenizações e Restituições (custas processuais),Multas, Juros e Atual. Monet. s/anuidades PF e PJ, Taxa de Propriedade Rural e Listagens de Empresas.

Méd. Vet. Masaru SugaiCRMV-PR Nº 1797

Presidente

Jorge Alves de BritoCRC-PR Nº 028.374/O-0

Contador

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Período:: dde jjaneiro aa aabbril dde 22007

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Início de campanha de fiscalização será adiada

Entrega de cédulas

O CRMV-PR informa profissionais eempresas que a data de início da campanhade fiscalização de afixação de adesivos emestabelecimento veterinários será prorroga-da. A previsão era deflagrar a campanha nomês de maio, mas, por motivos de des-cumprimento contratual da empresa vence-dora do Pregão Presencial 01/2006 (lote 2),a nova data ainda será divulgada peloConselho. Em virtude do cancelamento docontrato com a empresa ProgressivaEditora Ltda., o CRMV-PR abrirá nova-mente processo licitatório para a impressãodo material.

Campanha

Um dos objetivos da campanha éesclarecer e alertar a população leiga sobrequais os procedimentos podem ser realiza-dos em cada estabelecimento. A obrigato-riedade da afixação dos adesivos está pre-

No dia 11 de abril, oCRMV-PR homenageou a aca-dêmica Elaine Cristina Krygie-rowich, durante a sessão solenede colação de grau dos alunosde Zootecnia da UniversidadeFederal do Paraná (UFPR), porela ter tido o melhor desempe-nho na graduação. Na ocasião,o Conselho esteve representadopelo delegado regional emCuritiba, Wagner Luiz Bueno.

Novos profissionais

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Quem nos deixou...É com tristeza que infor-

mamos o falecimento do primei-ro zootecnista paranaense Am-bires Cecílio Machado Riella(ZP 001). Riella, que estava com62 anos, era professor aposenta-do da Universidade Federal doParaná (UFPR), foi também oprimeiro docente contratadopela Universidade Tuiuti doParaná (UTP) para o curso deMedicina Veterinária e, atual-mente, participou da comissãoque assessorou a FaculdadeEvangélica (Fepar) na mon-tagem do curso de MedicinaVeterinária. Riella faleceu dia14 de maio. “A classe deve umrespeito muito grande ao profes-sor Ambires, pois ele foi donode uma conduta exemplar”, res-salta o presidente do ConselhoRegional de Medicina Vete-rinário do Paraná (CRMV-PR),Masaru Sugai.

Outro zootecnista que nosdeixou foi Jorge Kasimerczak(ZP 330). Jorge, que tinha 47anos, faleceu no dia 9 de abrilem virtude de um infarto fulmi-nante. Jorge era da região deCampo Mourão.

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24 de abril - Curitiba.

27 de março - Ponta Grossa.

12 de março - Paranavaí.

Novos profissionais de PontaGrossa, Paranavaí, Curitiba, Guarapua-va, Cascavel, Pato Branco, Maringá eLondrina receberam cédulas nos mesesde março, abril e maio. Foram realiza-das solenidade de entrega de cédulasnos dias:

- 7 de março: Ponta Grossa;- 12 de março: Paranavaí; - 26 de março: Curitiba e Guarapuava;- 27 de março: Cascavel, Pato Branco

e Ponta Grossa;- 19 de abril: Cascavel e Maringá;- 20 de abril: Londrina;- 24 de abril: Curitiba; - 28 de maio: Curitiba.

vista na Resolução CRMV-PR 02/2006,devendo ser colocados os adesivos emlocal de fácil visualização ao público con-sumidor. O não consentimento na afi-xação do adesivo ou a retirada do localimplicará na denúncia do CRMV-PR aoórgão competente pela defesa do consu-midor e podendo, ainda, ser impostamulta de até R$ 2 mil.

São seis os modelos de adesivos:Hospitais Veterinários, Clínicas Veteriná-rias, Consultórios Veterinários, Pet Sho-ps, Casas Agropecuárias e Geral. Ou seja,o estabelecimento registrado no Con-selho como Consultório Veterinário rece-berá o adesivo específico com quais pro-cedimentos podem ser realizados e quaisnão podem.

A entrega dos adesivos será feitapelos fiscais da Autarquia no momento dasvisitas de fiscalização.

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A proposta da reunião é integrar as ações dos CRMVs. Na foto, os presidentes Moacir Tonet (SC), Masaru Sugai (PR) e Air Fagundes (RS).

CRMVs do Sul unificam ações, diz Sugai

Aconteceu em Foz do Iguaçu a 3ªReunião Administrativa dos CRMVs daRegião Sul, nos dias 22 e 23 de março. Oencontro institucional serviu para integraras atividades dos três conselhos. “Areunião é uma importante oportunidadepara as entidades unificarem ações políti-cas, éticas, técnicas e administrativas”,salienta o presidente do CRMV-PR,Masaru Sugai.

Divididos em quatro Grupos deTrabalho - GT Diretoria, Conselheiros eDelegados; GT Assessoria Jurídica, GTFiscalização e GT Administrativo – osparticipantes discutiram controle e fisca-lização das atividades dos responsáveistécnicos; autuação dos Serviços de Ins-peção Municipais (SIM) e dos Progra-mas de Inseminação Artificial (PIA)para que façam prova da presença de ummédico veterinário responsável pelasatividades; registro e identificação deestabelecimentos; sistema de informáti-ca integrado no Sistema CFMV/CRMVs;andamento de processos administrativosantigos; plano de cargos e salários, agili-dade no tráfego de informações entre osregionais; fiscalização em agropecuá-rias, biotérios, consultórios e clínicasveterinárias.

ENCP

Por unanimidade, os presidentes ediretores dos regionais pronunciaram-sea favor do Exame Nacional de Cer-tificação Profissional como forma de as-segurar a qualidade dos produtos eserviços oferecidos pela classe médico-veterinária à sociedade. Contudo, mos-traram-se bastante preocupados com apressão que algumas instituições deensino estariam fazendo para barrar oprojeto de lei, que institui a obrigato-riedade da aprovação no exame para oexercício da profissão de médico vete-rinário. A proposta, de autoria dosenador Tião Viana, já teve o aval doSenado e agora está em trâmite naCâmara de Deputados. O projeto de lei6417/2005 já passou pela Comissão deTrabalho, de Administração e ServiçoPúblico e também pela Comissão de

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Constituição e Justiça e de Cidadania;em ambas obtendo parecer favorável dosdeputados relatores.

Participaram da reunião em Foz doIguaçu, os presidentes Masaru Sugai(CRMV-PR), Moacir Tonet (CRMV-SC),Air Fagundes (CRMV-RS), FernandoLaender (CRMV-MG), Valney SouzaCorrêa (CRMV-MT), Eduardo Borges(CRMV-RJ), Francisco Cavalcanti deAlmeida (CRMV-SP); Sebastião dos Reis(diretor do CRMV-MS), Nivaldo da Silva(vice-presidente do CRMV-MG), NestorWerner (vice-presidente do CRMV-PR),Ricardo da Silva (vice-presidente doCRMV-RJ), Pedro Jeremias Borba(CRMV-SC), Henrique Antônio Carlesso(CRMV-SC), Élio João Ventura (CRMV-PR), José Arthur Martins (CRMV-RS) eOdemilson Mossero (CRMV-SP), alémde funcionários e assessores dos CRMVs.

Em 2006, foram realizados encontrosem Florianópolis (SC) e em Porto Alegre(RS). O próximo encontro está agendadopara agosto de 2007 em Porto Alegre.

Desdobramentos do encontro regional

Um dos desdobramentos da 3ªReunião Administrativa dos CRMVs doSul foi o encontro dos presidentes dosConselhos Regionais com o presidente do

Conselho Federal de Medicina Veterinária(CFMV), Benedito Fortes de Arruda, noinício do mês de abril. O objetivo dos re-gionais foi dar encaminhamento aos as-suntos debatidos em Foz do Iguaçu.

Na pauta da reunião um tema bas-tante polêmico: a tabela de honorários daFederação Nacional dos Técnicos Agrí-colas (Fenata), disponível na internet. Natabela constam atividades como insemi-nação artificial, exame andrológico, coletade sêmen, exame parasitológico de pele,exame parasitológico de fezes, redução deprolapso retal, amputação de útero, receitaveterinária, entre outras; todas elas açõesde competência privativa de médico vete-rinário. Os presidentes dos CRMVs con-cluíram que se trata de exercício ilegal daprofissão e encaminharam o assunto aoCFMV para que sejam tomadas providên-cias em âmbito nacional.

Além dos presidentes dos CRMVsda Região Sul, Masaru Sugai, do Paraná;Moacir Tonet, de Santa Catarina, e AirFagundes dos Santos, do Rio Grande doSul, também estiveram presentes noencontro com o CFMV representantes dosconselhos regionais de São Paulo, MinasGerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso eMato Grosso do Sul.

Gabbriela SSguarizi

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Novidades nos Seminários de RT

Os seminários de Responsabilidade Técnica estão dife-rentes em 2007. “A metodologia, o conteúdo e a forma de apre-sentação dos seminários foram reformulados com o intuito deaperfeiçoar, padronizar e otimizar o tempo utilizado”, explica opresidente da Comissão, Carlos Alberto de Andrade Bezerra etambém conselheiro suplente do CRMV-PR.

Após analisar as fichas de avaliação, as quais são preenchi-das ao término de cada seminário pelos participantes, os membrosda Comissão detectaram que o público-alvo dos seminários haviamudado. No início da realização dos encontros, em julho de 2004,o perfil dos participantes era de profissionais que já atuavam naárea de RT e estavam formados há algum tempo. No entanto, em2006, o cenário mudou. Grande parte dos 882 participantes dosseminários daquele ano era formada por acadêmicos do último anoou, ainda, por profissionais que não haviam atuado na área. Em vir-tude desta alteração e também atendendo sugestões de profis-sionais, a estrutura dos seminários precisou ser adaptada e foi refor-mulada, inclusive começando pelo horário. Neste ano, os semi-nários são das 9h ao meio-dia e prosseguem das 14h às 16h. Ostemas das palestras continuam os mesmos, entretanto os conteúdospassaram por revisões e atualizações.

Instituídos no Estado, pela Resolução CRMV-PR01/2004, a participação nos seminários passou a ser requisitopara a homologação da Anotação de Função Técnica noCRMV-PR. Os seminários foram formatados para promover einformar médicos veterinários e zootecnistas sobre o conjuntode normas reguladoras de responsabilidade técnica, Código deÉtica do Médico Veterinário e do Zootecnista e, ainda, as

responsabilidades administrativas, civis e criminais. “O objeti-vo é orientar e sensibilizar os profissionais para a importânciada responsabilidade técnica”, destaca Bezerra. Cerca de quatromil profissionais de todo o Estado já participaram do encontro.

Avaliação

Os seminários de RT têm tido uma boa aceitação da classe.“Aproximadamente, 86,74% dos profissionais e acadêmicos queparticiparam dos seminários em 2006 avaliaram positivamente oencontro”, frisa Bezerra. Segundo os dados, o evento foi bompara 36,74%, muito bom para 40,48%, ótimo para 8,5%. E ape-nas 2,21% responderam que o evento foi ruim e 11,05% regular.Não opinaram 1,02% dos participantes.

Calendário 2007

Até o final do ano, o CRMV-PR vai promover mais qua-tro Seminários de RT. Eles serão realizados em Ponta Grossa(24 de agosto), Pato Branco (21 de setembro), Cascavel (26 deoutubro) e em Curitiba (7 de dezembro). As inscrições podemser efetuadas pelo site (www.crmv-pr.org.br) ou ainda nas de-legacias regionais. Para mais informações, entre em contatocom a Seção de Responsabilidade Técnica pelo [email protected].

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Fonte consultada:Carlos Alberto de Andrade Bezerra

A Renault do Brasil entregou no mês de abril osdois veículos Clio Hatch Authentique adquiridos peloCRMV-PR, no mês de março, por meio do PregãoPresencial 02/2007. Os novos carros foram adquiridospara substituir os dois Palio EL 1998/1998 utilizados pelaSeção de Fiscalização em Curitiba, os quais serão leiloa-dos em breve.

Visando uma maior interação entre as seis comissõestécnicas, o CRMV-PR promoverá o 1º Seminário dasComissões Técnicas do Conselho Regional de MedicinaVeterinária do Paraná. O objetivo do seminário é proporuma troca de experiências mais efetiva nas diversas áreas daMedicina Veterinária e da Zootecnia. A data prevista para arealização do seminário é dia 11 de julho, em Curitiba.

Os procedimentos para a obtenção de apoiofinanceiro e institucional do CRMV-PR em eventosligados à Medicina Veterinária e à Zootecnia no Paranáforam regulamentados pela Autarquia Federal. Aten-dendo à determinação do Tribunal de Contas da União,o CRMV-PR baixou a Resolução 3, de 17 de maio de2007, para normatizar os critérios de concessão doapoio. O documento está disponível no site doConselho para consulta.

CRMV-PR renova a frota

1º Seminário das Comissões Técnicas do CRMV-PR

Nova Resolução CRMV-PR

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Campanha pelo cumprimento do piso salarial

As entidades de classe representantesda Medicina Veterinária, Arquitetura e En-genharias uniram esforços para a aplicaçãodo Salário Mínimo Profissional (SMP),realizando ações conjuntas para o cumpri-mento do pagamento do piso salarial, pre-visto na Lei Federal 4.950-A/66. Este é umdos resultados da audiência pública “41Anos da Lei 4.950-A/66”, realizada dia 23de abril, na Assembléia Legislativa doParaná. O convênio de CooperaçãoTécnica foi assinado pelos presidentes doCRMV-PR, Masaru Sugai; do CREA-PR,Álvaro Cabrini Júnior; do Sindivet-PR,Cezar Amin Pasqualin; do Sindicato dosEngenheiros (Senge-PR), Ulisses Kaniak; edo Sindicato dos Arquitetos (Sindarq-PR),Ana Carmen de Oliveira. Além dos repre-sentantes das entidades, o deputado esta-dual Péricles de Holleben Mello, autor daproposição, assinou como testemunha.

A audiência pública discutiu ques-tões legais sobre o pagamento do saláriomínimo com o intuito de mobilizar as em-presas para o cumprimento da legislação,além de chamar a atenção do empregadopara a valorização profissional. De acordocom a assessora jurídica do Senge-PR,Giani Amorim, devem respeitar o paga-mento do piso salarial as instituições públi-cas, privadas e mistas. “Os funcionáriospúblicos regidos pela CLT (Consolidaçãodas Leis do Trabalho) têm o direito de rece-ber o piso”, afirmou. Ela explica que aúnica ressalva é quanto aos funcionáriospúblicos estatutários, “porque a Lei 4.950-A não os abrange”. Os estatutários são regi-dos pelo Estatuto do Servidor Público.“Estamos lutando não apenas pela repo-

sição salarial, mas pela valorização doprofissional. É uma questão de dignidade”,frisou o Cezar Amin Pasqualin.

Segundo o deputado estadual Péri-cles, propositor da audiência pública, a As-sembléia vai estudar uma proposta le-gislativa estabelecendo que os concursospúblicos realizados no Paraná respeitem opiso salarial das categorias. Conforme a Lei4.950-A/66, para uma jornada de trabalhode até 6h diárias o valor é de 6 salários mí-nimos. Já para 8h, são 9 salários mínimos.Na opinião do presidente do CRMV-PR,Masaru Sugai. Todas as entidades deverãose unir para exigir o cumprimento da Lei4.950-A/66.

Convênio

O acordo assinado entre as entidadesestabelece a efetivação de uma campanha na

Salário Mínimo Profissional

mídia para divulgar os dispositivos legais;integração de esforços para a aplicação doSalário Mínimo Profissional, quando da rea-lização de concursos e contratações por em-presas e órgãos, públicos e privados, sujeitosao regime celetista; realização de ações con-juntas objetivando a fiscalização do cumpri-mento do pagamento do piso salarial; criaçãode um canal de comunicação permanentepara troca de informações e proposição deações conjuntas institucionais.

Ulisses Kaniak, do Senge-PR, infor-mou que iniciativas como esta também estãosendo realizadas em outros estados. “Aidéia élevar a discussão também para outros municí-pios englobando as câmaras municipais”,disse. No dia 18 de abril, Kaniak abordou otema na Tribuna Livre da Câmara Municipalde Curitiba e no dia 23 de abril, no ALP.

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“A valorização profissional começa pelo respeito ao Piso Salarial”

Realizou-se no dia 23 de abril de 2007 no Plenarinho da Assembléia Legislativa o 1º Encontro referente ao cumprimento doSalário Mínimo Profissional para os profissionais abrangidos pela lei 4950-A/66: Médicos Veterinários, Engenheiros, Arquitetos,Agrônomos e Químicos, com a presença de alguns deputados estaduais e profissionais das classes envolvidas.

Apesar dos avanços na aplicação do Salário Mínimo Profissional, a sua aplicação ainda deixa a desejar, especialmente, naadministração direta do setor publico. Os debates aconteceram no sentido de que todas as profissões abrangidas pela lei passem aagir de maneira conjunta através das suas entidades de classe (conselhos e sindicatos) na busca do efetivo cumprimento da lei ecomo conseqüência maior valorização dos profissionais. Mais informações referente ao tema em questão poderão ser obtidos juntoao SINDIVET através do e-mail [email protected] .

Acesse a tabela para o Calculo do Salário Mínimo Profissional dos Médicos Veterinários, através da home-page doSINDIVET: www.sindivetpr.com.br

Busque seus direitos, pois somente através da valorização profissional é que conseguiremos ter a devida segurança para aprestação efetiva das atividades profissionais de nossa competência.

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A campanha foi deflagrada na AL dia 23 de abril.

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A Academia Paranaense de Medicina Veterinária tem porobjetivo cultivar o estudo da Deontologia, contribuir para o pro-gresso da ciência, propor soluções para os problemas ligados àprofissão e estimular o estudo científico da Medicina Veterinária.

Estiveram presentes na solenidade, os presidentes dosCRMVs Air Fagundes, do Rio Grande do Sul, e Osmar Bastos, doMato Grosso do Sul; o vice-presidente da Academia Rio-Grandensede Medicina Veterinária, Augusto Langeloh, e os conselheirosRicardo Pereira Ribeiro e Amauri da Silveira, do CRMV-PR.

Foi bastante movimentada a posse dos novos quatroacadêmicos titulares da Academia Paranaense de MedicinaVeterinária (Acapameve), realizada na noite de 26 de abril, noPrédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.A solenidade marcou o aniversário de oito anos da entidade ereuniu autoridades, além de familiares e amigos.

Tomaram posse na cerimônia os médicos veterinários ZalmirSilvino Cubas (cadeira nº1), Ailton Santos da Silva (cadeira nº3),Eleutério Dallazem (cadeira nº11) e Pedro Ribas Werner (cadeiranº12). Também foi empossado, como Membro Honorário, o presi-dente do CRMV-PR, Masaru Sugai. A Acapameve prestou, ainda,homenagem póstuma ao médico veterinário Deocy ConceiçãoFrança, entregando o título de Vulto Emérito ao filho do profissional,e outorgou a Comenda Ordem do Mérito Veterinário a Luiz CarlosNisgoski, a Orley Fedato e a Carlos Henrique Montanha Vianna.

A acadêmica titular Clotilde de Lourdes Branco Germinianideu as boas-vindas aos novos acadêmicos, enaltecendo os currícu-los. “Eles contribuirão para o engrandecimento da entidade e daprofissão”, disse Clotilde, lembrando da importância da MedicinaVeterinária para a sociedade. Em nome dos recém-empossados,Ailton Santos da Silva disse “nós seremos operários para trabalharpela Medicina Veterinária do Paraná e do Brasil”. Masaru Sugaipronunciou-se muito feliz com indicação, compartilhando-a comdiretores, conselheiros, funcionários e estagiários do CRMV-PR.“Aprendi com meus pais, de origem nipônica, a escrever a históriapara valorizar a cultura”, salientou.

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Acapameve comemora 8 anos e empossa acadêmicos

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A solenidade foi realizada no Prédio Histórico da UFPR, em Curitiba.

Profissionais empossados.

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possuir alto padrão moral e ético. “O per-fil de exigência vai variar de acordo como tipo de empresa e área de atuação”,ressaltou Maria Cecília.

“Esta pesquisa é o reflexo do merca-do de trabalho atual. Realmente, o que asempresas estão buscando são característi-cas pessoais dos profissionais, pois com-petência técnica pode ser provida, já a ca-racterística do profissional não tem comomudar”, salientou Masaru Sugai, para-benizando a profissional pela iniciativa.

Outra conclusão importante, res-saltada pelo professor Marson, é que as“empresas não estão dando mais tantaatenção para a experiência profissional.Em contrapartida, levam em consideraçãoconhecimentos que só se adquire partici-pando de atividades práticas”.

Todos pela Zootecnia! Este foi o pe-dido do zootecnista Marcos Elias Traad daSilva aos vereadores de Curitiba durante aTribuna Livre, na Câmara Municipal, rea-lizada em 9 de maio. Traad falou aos parla-mentares sobre a profissão e ressaltou a im-portância de se criar a função de zootecnistanos quadros funcionais do município. Oevento foi alusivo ao Dia do Zootecnista,comemorado em 13 de maio.

Traad, que é diretor do Zoológico deCuritiba e docente da Pontifícia Universi-dade Católica do Paraná (PUCPR), solici-tou apoio de todos os parlamentares no sen-tido de aprovarem o projeto de lei, em trâ-mite na Casa, que cria a função de zootec-nista na cidade e institui o Dia Municipal doZootecnista – 13 de maio, de autoria do ve-reador Angelo Batista. O professor recla-mou da falta de oportunidade no mercadode trabalho, principalmente no setor públi-co. “Queremos ter acesso aos concursospúblicos e também expandir o agronegóciobrasileiro, assegurando a saúde dos animaise da população”, concluiu.

Os vereadores mostraram-se favorá-veis à aprovação da proposta. Se a iniciati-va passar pelo Legislativo municipal e forsancionada pelo prefeito Beto Richa, abrir-se-á a possibilidade de contratação de zo-otecnistas mediante concurso público nacapital paranaense. O projeto de lei foi apre-

Curitiba poderá ter função de zootecnista regulamentada

Empresas primam por características pessoais na seleção, diz pesquisa

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Marcos Traad solicitou o apoio de todos os vereadores curitibanos para aprovarem o projeto de lei.

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sentado na Câmara Municipal no início demaio e ainda precisará passar pela análiselegal para depois ir ao plenário.

Segundo Traad, o mercado de traba-lho é amplo e promissor. “O profissional éapto para assumir gerenciamento agrope-cuário, fazendas, indústrias de carne e leite,fábrica de rações e suplementos, associaçõesde criadores, cooperativas, zoológicos, re-servas ambientais, empresa de melhoramen-to genético, meio ambiente e instituições deensino e pesquisa”, salientou.

A Tribuna Livre é um espaço cedidopela Câmara de Curitiba à sociedade para

debater com os parlamentares a respeitode questões que venham a contribuir pa-ra o município. O convite ao zootecnistaMarcos Traad foi da bancada do PartidoProgressista (PP) na Casa.

Participaram da sessão, o presi-dente do CRMV-PR, Masaru Sugai; opresidente do Sinzoopar, Carlos Frede-rico Grubhofer; a delegada do CRMV-PR em Curitiba, Regina Utime; docen-tes e acadêmicos da Universidade Fede-ral do Paraná (UFPR), Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná (PUCPR)e das Faculdades Integradas Espírita(Unibem).

O principal quesito levado emconsideração para selecionar um profis-sional atualmente é a característica pes-soal, ou seja, criatividade, iniciativa eliderança, entre outros. Esta é uma dasconclusões da pesquisa da zootecnistaMaria Cecília Doska, que ministroupalestra sobre o “Perfil demandado deprofissionais zootecnistas no Paraná”,na sede do CRMV-PR, a acadêmicos deZootecnia da UFPR.

Maria Cecília é recém-formadapela instituição e a pesquisa foi temado trabalho de conclusão de curso. Apesquisa foi realizada durante estágiocurricular obrigatório no Portal do Zo-otecnista sob a orientação de campo dozootecnista André Gualhanone e doprofessor orientador Marson BruckWarpechowski.

Para chegar aos resultados, MariaCecília elaborou um questionário com 75questões objetivas e o distribuiu via inter-net para 114 empresas, nos meses de agos-to e outubro de 2006. Destas 28 responde-ram satisfatoriamente às perguntas. Foramconsultadas empresas públicas, privadas ede integração, cooperativas e associações.As questões abordaram as áreas de econo-mia e gestão, métodos quantitativos e com-putacionais, conhecimento técnico, comu-nicação e expressão, qualidades pessoais eexperiência profissional.

Segundo os gestores, um zootec-nista precisa ter principalmente conheci-mento em gestão de qualidade, capaci-dade de utilização de softwares, conheci-mento de fatores de produção animal,capacidade de organizar e apresentar umainformação ou projeto técnico e, ainda,

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Seguindo o preceito da transparência, o CRMV-PR passa ainformar para toda a classe a partir desta edição os processosético-profissionais que já transitaram em julgados. Nesta primeiraveiculação serão publicados os processos finalizados a partir desetembro de 2002.

Processo Ético CRMV-PR nº 1758/2000. Acórdão nº 001/2004. Julg.: 04.06.2004. Votação: Unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Procedimento cirúrgico realiza-do sem autorização formal do proprietário e sem exames de pré-operatório. Morte do animal por choque. Não elaboração de pron-tuário do animal. Denúncia julgada procedente. Violação dos artigos13, IX e XI; e artigo 14 VI do Código de Ética. Penalidade: Leve –Censura Confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 6719/2001. Acórdão nº 010/2006. Julg.: 21.07.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Animal acidentado. Deslocamentode membro. Aplicação de analgésico e tala. Posterior necrose do mem-bro. Amputação realizada por outro profissional. Alegação de ne-gligência do profissional no atendimento inicial. Alegação de recusa doproprietário em realizar Raio X do animal. Tratamento adequado rea-lizado pelo profissional, face às circunstâncias do caso. Impos-sibilidade de imputar somente ao profissional o resultado do tratamen-to. Possível ausência de cuidados do proprietário. Ausência de prova danegligência do profissional. Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 1204/2003. Acórdão nº 003/2005. Julg.: 10.02.2005. Votação: Maioria dos votos.

Ementa: Médico Veterinário. Transcrição e assinatura de lau-dos histopatológicos realizados por terceiros sem mencionar osresponsáveis pela análise. Apropriação indébita de trabalho intelec-tual. Laboratório que terceiriza algumas análises e cujos resultadosinserem em seu laudo sem mencionar a fonte ou sem autorizaçãoprévia. Sem previsão legal no Código de Ética do MédicoVeterinário. Fato atípico. Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 5386/2003. Acórdão nº 001/2006. Julg.: 24.02.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Imperícia e negligência. Cão sub-metido à raspagem de orelha e, que por um movimento brusco do ani-mal, contribuiu para uma pequena incisão na borda lateral do pavilhãoauditivo. Em seguida, profissional adotou procedimentos com a técni-ca da colagem, entretanto rompeu nos dias seguintes. Realização desuturas até o completo fechamento que, no entanto, restaram cicatriz edefeito estético. O profissional não responde, pois, adotou todos osprocedimentos técnicos disponíveis e o movimento do animal foi brus-co e inesperado, impossibilitando de agir diferente e causando deforma fatal o corte na orelha. Os procedimentos seguintes de recupe-ração foram considerados aceitáveis e recomendáveis apesar do resul-tado não esperado, causado por fatores alheio à vontade profissional eimputável ao próprio animal, tais como o temperamento e a incapaci-dade peculiar de cicatrização. Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 6353/2003. Acórdão nº 004/2005. Julg.: 18.03.2005. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Erro profissional. Cão de seteanos com diagnóstico de piometra realizado pelo médico veterinário

e com indicação imediata de cirurgia. Terapia medicamentosa, massem indicação de bula para cães, receitado pelo profissional até adecisão do proprietário. Morte do animal. Profissional que diagnos-tica piometra e indica cirurgia de imediato, porém, remete a decisãoao proprietário do animal que não o faz. Possibilidade do uso demedicamento bovino em cães, desde que adotada a técnica correta.Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 7745/2003. Acórdão nº 007/2006. Julg.: 29.06.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Irregularidades constatadas nacolheita de amostras e preenchimento de requisição para exame deAnemia Infecciosa Eqüina. Fracionamento de amostra de soro posi-tivo para atribuí-las a animais diversos. Gravidade da conduta.Ocorrência de atenuantes. Denúncia julgada procedente. Violaçãodos artigos 13, II, III, V, VII, XII e XXIII e artigo 14, I, II e VIII doCódigo de Ética. Penalidade: Leve – Censura Confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 8040/2003 e 8041/2003. Acórdão nº 014/2006. Julg.: 15.12.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Realização de vacinação semautorização do proprietário. Vacinação no estabelecimento de outroprofissional, sem autorização deste. Negligência. Denúncia julgadaprocedente. Violação dos artigos 13, XIX e 14, VIII. Pena: Leve –Censura confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 8468/2003. Acórdão nº 001/2005. Julg.: 10.02.2005. Votação: Maioria dos votos.

Ementa: Médico Veterinário. Atendimento clínico e vacinaçãoem loja e em domicílio. Provada vacinação por carteiras cominscrição do nome do proprietário do estabelecimento comercial.Denúncia parcialmente procedente. O profissional que permite ates-tar vacinação de animais sem que tenha acompanhamento médicoveterinário viola o artigo 33, incisos VII, XII e XV e artigo 14, incisoII da Resolução 722/02. Penalidade: Leve – Censura Confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 1935/2004. Acórdão nº 002/2005. Julg.: 10.02.2005. Votação: Unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Hospedagem de animais de com-panhia. Período doze dias. Término da hospedagem animais apre-sentavam sinais de desnutrição, anemia e desidratação. Exames la-boratoriais revelaram anemia grave com uremia indicativa de insufi-ciência renal, nefropatia associada à anemia não responsiva. Morte.Negligência. Denúncia julgada procedente. Violação ao art. 13,inciso I do Código de Ética do Profissional Médico Veterinário.Pena: Levíssima – Advertência confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 4316/2004. Acórdão nº 013/2006. Julg.: 14.12.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Banho e tosa. Fuga de animaldurante o transporte para o estabelecimento médico veterinário.Alegação de omissão de assistência no caso pelo profissional.Localização do animal após 24 horas. Transporte de animais.Atividade intrinsecamente não ligada à Medicina Veterinária, mesmoque praticada por médico veterinário. Ausência de tipicidade noCódigo de Ética. Denúncia não relacionada ao exercício da profis-são. Denuncia julgada improcedente.

Processos Eticos

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Processo Ético CRMV-PR nº 6276/2004.Acórdão nº 006/2006. Julg.: 18.05.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Procedimento cirúrgico. Cobrançadentro dos valores de referência da ANCLIVEPA. Adoção dos proce-dimentos adequados à condição clínica do paciente e constantes na li-teratura técnica. Registro fotográfico do procedimento sem autorizaçãodo proprietário. Não utilização pública das fotos sem autorização.Inocorrência de ilegalidade na produção das fotos. Inocorrência defalta ético-profissional. Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 9048/2004. Acórdão nº 003/2006. Julg.: 24.04.2006. Votação: Maioria dos votos.

Ementa: Médico Veterinário. Animal atropelado. Atendimentoclínico. Óbito quatro dias após o acidente. Questionamento das medi-das adotadas pelo profissional. Negligência profissional. Anamneseadequada para o caso. Ausência de informação ao profissional sobre oagravamento do quadro do paciente. Ausência de negligência doprofissional. Prescrição do tratamento que considerava adequado faceao quadro clínico do animal. Inocorrência de falta ética. Denúncia jul-gada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 9830/2004. Acórdão 012/2006. Julg.: 06.10.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Estabelecimento Médico Veteriná-rio. Descumprimento da Resolução CFMV 670/2000. Estabelecimentosem registro e posteriormente registrado como Consultório. Realizaçãode cirurgias. Regularização extemporânea. Críticas a trabalho de cole-gas. Ausência de prova. Denúncia julgada parcialmente procedente.Violação dos artigos 6º, XI; 14, V; e 24, I do Código de Ética e art. 1º,‘b’e 3º da Resolução CFMV 670/2000. Pena: Levíssima – Advertênciaconfidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 0559/2005. Acórdão 015/2006. Julg.: 15.12.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Atestado de óbito. Inclusão detodos os parâmetros necessários para a interpretação do Atestado.Tratamento adequado ao animal até o óbito. Inocorrência de falta ética.Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 1186/2005. Acórdão nº 005/2005. Julg.: 18.11.2005. Votação: Unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Negligência. Morte de cão cau-sado por ataque de outro animal dentro de estabelecimento vete-rinário. Denúncia julgada procedente. Violação do art. 14 inciso I doCódigo de Ética do Médico Veterinário. Pena: Levíssima –Advertência confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 2450/2005. Acórdão nº 005/2007. Julg.: 16.03.2007. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Banho e tosa. Queda de animaldurante a prestação do serviço causado por funcionário da ClínicaVeterinária. Cirurgia realizada para correção, sem custos, mas sem oconsentimento do proprietário. Negativa de fornecimento do prontuáriodo animal. Ausência de má-fé. Uso de técnica adequada para a cor-reção. Denúncia julgada procedente. Violação do artigo 13, XI e 14, VIdo Código de Ética Profissional. Pena: Leve – Censura Confidencial.

Processo Ético CRMV-PR nº 270420/2005. Acórdão 002/2006. Julg.: 20.04.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Animal com hematúria. Tratamentoclínico. Óbito do animal durante a internação. Questionamento dos pro-cedimentos adotados. Negativa de permanência do proprietário junto aoanimal durante o internamento. Quadro clínico que recomenda repousodo animal. Adoção de procedimentos adequados pelo profissional faceao quadro clínico do animal. Denúncia julgada improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 3216/2005. Acórdão nº 009/2006. Julg.: 21.07.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Atropelamento de animal semdono. Custos de internação. Inconformismo da denunciante. Desavençapessoal entre a denunciante e terceiro relacionado ao denunciado.Ausência de infração ética cometida pelo profissional. Denúncia julga-da improcedente.

Processo Ético CRMV-PR nº 5924/2005.Acórdão nº 005/2006. Julg.: 18.05.2006. Votação: unânime.

Ementa: Médico Veterinário. Aplicação de vacinas de formairregular. Prazo de validade vencido. Aplicação em espécie diversa daindicada pelo fabricante. Negligência do profissional. Atribuição doequívoco a terceiro. Não ocorrência de dolo. Denúncia julgada proce-dente. Violação do artigo 14, I e III do Código de Ética. Pena: Leve -Censura Confidencial.

Foi homologado pela Delegacia Regional do Trabalho do Paraná (DRT-PR) o Plano de Cargos e Salários (PCS) dos fun-cionários do CRMV-PR. O plano, instituído pela Portaria CRMV-PR 15/2007, foi desenvolvido para definir critérios de movi-mentação e administração dos cargos e salários dentro da Autarquia. O despacho assinado pelo delegado da DRT-PR, GeraldoSerathiuk, foi publicado no Diário Oficial da União dia 18 de abril.

O PCS tem como objetivo geral atrair e motivar o pessoal necessário ao preenchimento do quadro de colaboradores,através de uma estrutura definida e objetiva de administração de salários. Contém informações sobre os aspectos relativos àcontratação (requisitos mínimos de cada cargo), à manutenção (avaliações anuais dos funcionários por desempenho e portempo de serviço, alternadamente) e ao plano de desenvolvimento profissional (avaliação por desempenho/desenvolvimentoprofissional aplicado).

CRMV-PR institui Plano de Cargos e Salários

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Fauna Sinantrópica:

Convivência e ConsciênciaA relação homem-animal foi estabelecida nos primórdios da

humanidade. De lá para cá muita coisa mudou, é claro. Matas foramdevastadas, espécies foram extintas, o clima passou por alterações,alguns animais se adaptaram e sobreviveram. Outros não. Hojetemos uma realidade bastante diferente daquela época tambémexplicada pela perpetuação diferencial de genótipos proposta porCharles Darwin, em “A Origem as Espécies” (1859). A relação comalgumas espécies estreitou-se. No entanto, com toda esta mudançano ecossistema algumas espécies passaram a oferecer riscos à saúdehumana. E o homem tem sua parcela de culpa neste processo.

A disponibilidade de alimento, abrigo e água nos centrosurbanos fez com que algumas espécies optassem pelas cidades e pas-sassem a coabitar com os homens. Às vezes, inclusive, colocando asaúde pública em xeque. Definidos como fauna sinantrópica - aque-les que se adaptaram a viver junto ao ser humano, mesmo contra asua vontade – ratos, pombos, aranhas, baratas, escorpiões, abelhas,mosquitos, formigas, morcegos, entre outros, diferem-se dos ani-mais domésticos, os quais são utilizados pelo homem para compa-nhia, produção de alimentos ou transporte.

Dentre os sinantrópicos, ainda há uma segmentação: osnocivos e os não nocivos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) definiu, na InstruçãoNormativa 141, de 19 de dezembro de 2006, a diferença entre faunaexótica invasora, fauna sinantrópica, fauna sinantrópica nociva emanejo ambiental para controle da fauna sinantrópica nociva. Deacordo com a norma, a fauna exótica invasora é formada por animaisintroduzidos a um ecossistema do qual não fazem parte original-mente, mas onde se adaptam e passam a exercer dominância, preju-dicando processos naturais e espécies nativas, além de causar pre-juízos de ordem econômica e social. A fauna sinantrópica, por suavez, é composta por populações de espécies silvestres nativas ouexóticas, que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma tran-sitória em seu deslocamento, como via de passagem ou local de des-canso; ou permanente, utilizando-as como área de vida. Já a faunasinantrópica nociva interage de forma negativa com a populaçãohumana, causando-lhe transtornos significativos de ordem econômi-ca ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública. Segundoo Ibama, o manejo ambiental para controle da fauna sinantrópicanociva prevê eliminação ou alteração de recursos utilizados pelafauna sinantrópica, com intenção de alterar sua estrutura e com-posição, e que não inclua manuseio, remoção ou eliminação diretados espécimes.

Na opinião da bióloga Marta Fischer, doutora em Zoologiae docente da Pontifícia Universidade Católica do Paraná(PUCPR), “a melhor forma de controle populacional de qualquerespécie é a conscientização das pessoas. É preciso exercer a cida-dania em sua plenitude e aprender a conviver harmonicamentecom algumas espécies”.

Marta é uma estudiosa da aranha-marrom em virtude doParaná ser o Estado que registra o maior número de acidentes noBrasil. Apenas em 2006 foram registrados mais de 4,6 mil casos. Eela acredita que número deva ser ainda maior. “Muitas pessoas sãopicadas mais de uma vez pela aranha-marrom e como elas já sabemquais são os cuidados que devem tomar acabam nem comunicando

as autoridades de saúde”, diz a pesquisadora. A aranha-marrom foio tema de sua dissertação de mestrado e da tese de doutorado Emsuas pesquisas ela descobriu que são encontradas no Paraná duasespécies: a Loxoceles laeta e a Loxoceles intermedia. “A L. laeta,oriunda da Argentina, é a mais agressiva. É bastante específica,não se reproduz com qualquer condição. Já a L. intermedia, nativado Sul e do Sudeste do Brasil, é generalista. Reproduz-se comfacilidade e tem uma fácil adaptação ao meio. A proporção dasespécies na população é de 10% para a L. laeta e 90% para a L.intermedia”, informa.

A professora está participando de um projeto piloto, em parce-ria com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos(CPPI), da Secretaria de Estado da Saúde; com Universidade Federaldo Paraná (UFPR), com a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) ecom a PUCPR. Para o projeto foram montadas duas casas geminadasem Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, com característicastípicas de uma residência comum. No local, os pesquisadores dis-tribuíram cerca de cem aranhas-marrom nos cômodos para acom-panhar seus hábitos diariamente, inclusive, por câmeras, as quaisforam espalhadas estrategicamente pelo imóvel. Entre algumas dasdescobertas: estão a comunicação acústica (durante a reproduçãosexual) e a comunicação química (reconhecimento pelo cheiro).Outra descoberta é que as aranhas dessa espécie são resistentesa inseticidas nas doses recomendadas. Atualmente, os insetici-das usados para o combate à aranha-marrom também podemoferecer riscos à saúde humana em virtude dos fortesagentes químicos. A professora adianta que no projeto estásendo desenvolvi-da uma formaalternativade controlepopulacio-nal para aespécie, queserá patenteadapelos pesquisado-res. O acompa-nhamentodas aranhasna casa devepermanecer até agosto eo trabalho será publica-do até o final do ano.

“Cada espécieprecisa de uma política diferenciada”,explica a médica veterinária chefe doCentro de Controle de Zoonoses (CCZ)de Curitiba, Regina Akemi Utime. “Ocontrole da fauna sinantrópica envolvenão apenas os CCZs, mas sim outrossegmentos, tais como: ONGs, educação,meio ambiente, comunicação social,saúde, urbanismo e também segurançapública”, ressalta Regina. Na opinião dela,diversos setores agindo em conjunto têm maioreschances de obterem êxito na conscientização da popu-

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lação. Corroborando com o pensamento da bióloga Marta Fischer,Regina fala sobre o problema enfrentado nos grandes centros. “Porexemplo, os pombos são um grande problema da saúde pública,porque várias pessoas ainda continuam alimentando-os, como porexemplo os pipoqueiros, os freqüentadores de parques e praças,favorecendo o desequilíbrio da população quando aliado a outrosfatores, os quais são facilmente encontrados no meio urbano, como:água e abrigo”, salienta Regina.

No Brasil, os pombos chegaram durante o século XVI trazi-dos por imigrantes europeus. Sua adaptação ao meio urbano deve-seao fato de que os pombos são aves oportunistas, ou seja, per-manecem onde há abrigo, nichos para construção de ninhos e, prin-cipalmente, fartura de alimento. Conhecido como “símbolo da paz”e de “rato de asas”, os pombos vêm ocasionando diversos problemasem cidades de todo o mundo. No Paraná, em especial, um caso bas-tante recente aconteceu no litoral do Estado: nos Portos deParanaguá e Antonina. Devido à grande população nos locais oca-sionada principalmente pela oferta de alimentos durante o arma-zenamento e/ou transporte, optou-se pelo abate das aves. Na opiniãoda Comissão de Zoonoses e Bem-estar Animal, do CRMV-PR, acaptura e a eliminação dos pombos não são estratégias recomen-dadas para controle efetivo da população. “Caso a captura e elimi-nação dos pombos representasse uma eficaz estratégia de controlede população dos mesmos, sem o acompanhamento e manejo ambi-ental adequado, isso acarretaria num provável aumento da popu-lação de outras espécies com hábitos alimentares similares. Como,por exemplo, roedores e outras aves domésticas e silvestres, poden-do causar danos iguais ou maiores”, salienta o presidente da Co-missão, Paulo Guerra. Pesquisas realizadas pelo professor RonaldRanvaud, acrescenta Paulo, da Universidade de São Paulo (USP),demonstraram que a captura e a eliminação não é eficaz no controleda população de pombos.

“Não existem medidas de curto prazo para o controle da po-pulação de pombos. É importante que se avalie a situação conside-rada problema, verificando principalmente os motivos pelos quaisaquela colônia encontra-se no local, para então elaborar estudossobre a forma de controle que deve ser utilizada para o manejo maisadequado para cada caso”, diz Guerra.

Algumas das opções de manejo e controle que podem sercolocadas em prática, arrola o presidente da Comissão, são: manterpátios, ruas e quintais limpos livres de resíduos de alimentos - prin-cipalmente grãos de cereais e pedaços de pão - acondicionar restos

alimentares em locais bem fechados, retirar ninhos e ovos,substituindo estes últimos por falsos; colocar repelentes

nas edificações, implantar barreiras físicas ao acessodas aves, eliminar ou inverter beirais da fachada.“Medidas que afetem a oferta de alimento, abrigo,

acesso e água farão com que os animais fiquemdesalojados e migrem para outros lugares”,reafirma Paulo.

Por não ter um agradável aspecto estético, omorcego não tem uma relação tão emotiva com as pessoas como opombo. “Apesar de ele ser um animal com importância biológicamaior que o pombo uma vez que também é responsável pelo con-trole de mosquitos, polinização de flores e a dispersão de sementes”,cita o biólogo Juliano Ribeiro, do Departamento de Zoonoses eFauna Sinantrópica, do CCZ de Curitiba. “Com o morcego tambémtemos vários problemas. O principal deles é relacionado ao aloja-mento de colônias, pois muitas edificações oferecem condições ade-quadas”. A principal preocupação das autoridades quanto ao

morcego é em relação àtransmissão do vírusda raiva. Mesmoestando erradicadanos humanos noParaná, a doençapode ser fatal.

Apesar de partedas espécies que coabi-tam com o ser humano nascidades ser formada por mor-cegos frugívoros, insetívorose fitófagos, também há riscosda transmissão de raiva porestas espécies, porque em dis-putas os hematófagos podem contagiá-los com o vírusda raiva. O maior perigo ocorre quando o bicho entra nascasas e os moradores tentam pegá-los com as mãos. Em situações deameaça, o morcego pode reagir mordendo, transmitindo a doença.Além da raiva, eles também podem transmitir encefalite letárgica,estomatite vesicular e histoplasmose, entre outras.

Como a Lei de Proteção Ambiental proíbe a captura e oextermínio de morcegos, a alternativa é desalojá-los. Os abrigosmais utilizados são casas (forros, sótãos e porões, frestas nas pare-des e marquises), construções abandonadas, torres e forros de igre-jas, túneis e bueiros, pontes, cisternas ou poços, copas e folhagens,juntas de dilatação em prédios, ocos de árvores, fossos de ele-vadores e estábulos.

Há quem diga que o mundo é dos ratos. Conforme estimativasda Organização Mundial da Saúde (OMS), existem no mundo cercade três ratos por habitante. “Segundo estudos da Prefeitura de SãoPaulo, existem na capital paulista de oito a 11 ratos por habitante”,diz Simone do Rocio Ferreira, responsável pelo Controle deRoedores em Curitiba, acrescentado que ainda não há uma pesquisaestatística formatada para o município. “Como forma de controle emanejo dos roedores, realizamos a aplicação de produtos químicospara eliminação de roedores ( na formulação de bloco parafinado oupó de contato) com base no monitoramento mensal em praças, ter-minais de ônibus e áreas críticas priorizadas. Entretanto, os melhoresresultados que conseguimos foram pelos multiplicadores de infor-mações”, ressalta. Os multiplicadores de informações são agentes desaúde, com função pública, que atuam nas comunidades onde resi-dem. “Como eles têm um laço com os moradores, tornam-se articu-ladores entre a prefeitura e a comunidade. Assim, o trabalho de edu-cação e conscientização é facilitado e tem mais chances de darcerto”, conta Simone.

“Por tudo isso acreditamos que a melhor forma de controlepopulacional de animais sinantrópicos nocivos é a educação e aconscientização da população, através da educação formal e de cam-panhas educativas”, finalizam Regina Utime e Juliano Ribeiro.

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Fontes consultadas:Juliano RibeiroMarta FischerPaulo GuerraRegina Utime

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MMéédd.. VVeett.. CCaarrllooss LLeeaannddrroo HHeenneemmaannnn,,sseeccrreettáárriioo-ggeerraall ddoo CCRRMMVV-PPRRMMéédd.. VVeett.. FFeerrnnaannddaa ZZeennii MMiicchhaallsskkii,, aasssseessssoorraa ttééccnniiccaa ddoo CCRRMMVV-PPRR

Dentro da rotina dos médicos ve-terinários que trabalham com clínicamédica o prontuário está entre os docu-mentos mais importantes, pois contém ohistórico clínico do paciente. Este docu-mento é único, individual, no qual asinformações nele contidas, geradas apartir de fatos relacionados à saúde dopaciente, permitem a continuidade daassistência prestada ao mesmo, além defacilitar a comunicação dos profissio-nais que o atendem.

O prontuário pode ser confec-cionado em papel ou eletronicamente edeve conter os dados essenciais paraidentificação do paciente como nome,espécie, raça, porte, sexo, idade real oupresumida, pelagem, além da identifi-cação completa do proprietário comnúmeros de documentos de identifi-cação, pois os mesmos serão impres-cindíveis para as autorizações de pro-cedimentos anestésicos, cirúrgicos ouinternamentos.

Posteriormente, a cada retorno ouprocedimento realizado no paciente,registram-se os dados referentes à anam-nese, exame físico, exames complemen-tares e seus respectivos resultados, hipó-teses diagnósticas, diagnóstico definiti-vo e tratamento realizado. Informaçõesrelativas à evolução clínica diária dopaciente discriminando todos os proce-dimentos ao qual o mesmo foi submeti-do, especificando a data e hora. É im-portante também a identificação doprofissional que atendeu o animal, quan-do se tratar de equipe multiprofissional.Outra questão importante é o registrodas medicações, doses, intervalos deadministração com via e local onde foiaplicado o fármaco.

Cabe ressaltar também que o pron-tuário médico tem caráter legal e deveser preservado sigilosamente – facilitaro manuseio e conhecimento a terceirossem autorização expressa do clienteconstitui falta ética.

A sugestão de tempo para o clíni-co médico veterinário manter o pron-

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tuário é de ao menos 5 anos, pois estariaem consonância com o prazo de pres-crição de possíveis questionamentostécnicos e/ou éticos por parte doproprietário/responsável pelo animal,conforme o disposto no Código deDefesa do Consumidor (artigo 27 da LeiFederal 8078/1990) e artigo 1º da LeiFederal 6838/1980 (lei que dispõe sobreo prazo de prescrição para a punição deprofissional por falta sujeita à penali-dade disciplinar). Vale lembrar que essetempo de manutenção do prontuáriodeverá ser analisado, discutido e regula-mentado pelo Conselho Federal de Me-dicina Veterinária.

A título de curiosidade, na medi-cina humana, os médicos são obrigadosa manter os prontuários por 20 anos,conforme regulamentação do ConselhoFederal de Medicina.

O prontuário é na maioria dasvezes a única forma de comprovar aconduta clínica do médico veterinário,pois estamos falando de procedimentosque podem ter ocorrido há meses e atéanos e nestes casos podemos esquecerdiversos detalhes.

Prontuário MédicoA não elaboração do prontuário,

assim como a recusa do fornecimento domesmo ao cliente, quando solicitado, bemcomo deixar de dar explicações necessáriasà sua compreensão também constituemfalta ética, conforme o disposto naResolução CFMV 722, de 16/08/2002 –Código de Ética do Médico Veterinário.

“Art. 13. É vedado ao médico veterinário:

IX - deixar de elaborar prontuário e relatório médico veterinário para casos individuais e de rebanho, respectivamente;

...XI - deixar de fornecer ao cliente, quando solicitado, laudo médico veterinário, relatório, prontuário, atestado, certificado, bem como deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão;

...Art. 16. Tomando por objetivo a preservação do sigilo profissional o médico veterinário não poderá:

IV- facilitar o manuseio e conhecimento dos prontuários, relatórios e demais documentos sujeitos ao segredo profissional.”

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Da teoria para a práticaFortalecer a articulação da teoria

e da prática é uma das diretrizes curricu-lares para os cursos de graduação esta-belecida pelo Ministério da Educação.O estágio é uma atividade que devepropiciar a complementação do ensino eda aprendizagem a fim de se constituirem instrumento de integração, em ter-mos de treinamento prático, de aper-feiçoamento técnico-cultural, científicoe de relacionamento humano. Isto é oque estabelece o Decreto 87.497/82,legislação que regulamenta o estágio.

“O estágio pode ser obrigatório enão obrigatório, porém ambos são cur-riculares. Podem fazer o estágio estu-dantes do ensino médio, técnico e supe-rior, matriculados e com freqüência re-gular numa instituição de ensino”,explica o coordenador de estágio doInstituto Euvaldo Lodi do Paraná (IEL-PR), Pedro Andriolli. O IEL é entidadecivil, sem fins lucrativos, vinculada àConfederação Nacional da Indústria(CNI) e que foi criada em 1969 parapromover uma interação entre indús-trias e universidades. O IEL-PR é liga-do à Federação das Indústrias doEstado do Paraná (Fiep).

O coordenador do curso de Zo-otecnia da Universidade Federal do Pa-raná (UFPR), João Ricardo Dittrich,explica que “no caso do não obrigató-rio, o estudante pode estagiar durante ocurso, dentro da própria universidadeou fora, em instituições privadas para-lelamente ao curso. Já o estágio obri-gatório é uma disciplina, com 450horas [na UFPR], na qual o acadêmicocursa após a integralização do currícu-lo. Ou seja, todas as disciplinas docurso de Zootecnia, da Federal, são pré-requisitos para o aluno cursar a disci-plina que se chama: Estágio Obriga-tório. Da mesma forma, pode ser feitodentro ou fora da universidade”. O cur-so de Zootecnia da UFPR, apesar de sernovo, é reconhecido pelo MEC e noExame Nacional de Desempenho deEstudantes (Enade), em 2004, obteve amelhor nota individual da região Sul eestá entre os três melhores do País.

Segundo as diretrizes curricu-lares aprovadas pelo Conselho Nacio-nal de Educação (CNE), as instituiçõesde ensino superior têm autonomia paradefinir o projeto pedagógico e as nor-mativas próprias que regulamentam oestágio curricular obrigatório.

EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO

“O estágio serve para oferecer aoacadêmico a maturidade. Com ele, o estu-dante sente-se mais seguro e confiante,tanto profissionalmente quanto psicologi-camente”, frisa o coordenador de MedicinaVeterinária da UFPR, Paulo Piekarski.Atualmente, a UFPR oferece para os gra-duandos em Medicina Veterinária e Zo-otecnia convênios com mais de 170empresas para realizar o estágio curricular.Para Dittrich, “o estagiário não estagiasomente para aprender, essa é uma visãoerrada. Ele leva também o conhecimentoque adquiriu no convívio acadêmico aoambiente do estágio”.

Entretanto, de acordo com infor-mações do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), a maioria dos estudantesque busca o estágio não tem uma definiçãoclara sobre o que é e qual é a importânciado estágio no processo de construção desua carreira. “Cremos que quanto maisesclarecidos estiverem os estudantes, asempresas e as instituições de ensino sobre oque é o estágio e sua importância, melhorserá o resultado final do estágio”, dizAntônio Basílio Budal da Costa, gerente daDivisão Operações de Estágio da Capital,do CIEE-PR.

Segundo estabelece a legislação emvigor, para a caracterização do estágio cur-ricular é necessária a existência de instru-mento jurídico, entre a instituição de ensi-no e a pessoa jurídica de direito público ouprivado, periodicamente reexaminado, noqual estarão acordadas todas as condiçõesde realização daquele estágio, inclusive,transferência de recursos à instituição deensino, quando for o caso. O termo decompromisso assinado entre as partesenvolvidas (estudante, instituição de ensi-no e unidade concedente do estágio) obje-tiva formalizar as condições básicas para arealização do estágio, bem como tem afinalidade de particularizar a relaçãojurídica especial, caracterizando a não vin-culação empregatícia.

Quando o estagiário simplesmente écontratado para substituir empregados,desvirtua-se a finalidade da Lei 6.494/77.“A finalidade do contrato de estágio é pro-porcionar a complementação do ensino eda aprendizagem do estudante, por meio desua participação em situações reais e de tra-balho, necessárias a sua inserção no meioprofissional, social e cultural”, afirmaFernanda Ehalt, procuradora jurídica daFiep. Ela explica que não pode ser consi-derado estágio o labor prestado em ativi-

dades desligadas da formação teórica doaluno. “O estágio visa a formação práticado estudante e não a exploração de suamão-de-obra. A inobservância das regraslegais estabelecidas para o contrato de está-gio impõe sua desconsideração e, porconseguinte, o reconhecimento de contratode emprego”, ressalta a procuradora.

Ações envolvendo estagiários tam-bém já foram objetos de processos éticosno CRMV-PR. Clínicas e consultórios quemantêm estagiários na atividade de planto-nistas, por exemplo. “O médico veterinárioRT da empresa pode responder a umprocesso ético e o estagiário pode serprocessado por exercício ilegal da profis-são, conforme o artigo 47 da Lei deContravenções Penais. O estagiário nãotem capacidade e nem habilidade técnicapara desenvolver tal tipo de atividade”,informa o procurador do CRMV-PR,Leonardo Zagonel Serafini.

Um exemplo em que o vínculo deemprego foi confirmado é o caso de umaação movida por um estudante de Mar-keting contra a Telemar Norte Leste S/A,julgada no último mês de março peloTribunal Superior do Trabalho. Desi-gnado para trabalhar num call center, oestagiário alegou que trabalhava todos osdias da semana, inclusive sábado, domin-gos e feriados, operando terminais tele-fônicos. Segundo informações do estu-dante, a empresa não proporcionou asatividades de aprendizagem social,profissional e cultural compatíveis com ocontrato de estágio. O relator do processo,ministro Renato de Lacerda Paiva, con-cluiu que o empregado, apesar de con-tratado como estagiário, desenvolviaatividades estranhas à formação profis-sional, ou seja, não relacionadas com seucurso universitário. A sentença do TSTreconheceu o vínculo e deferiu o paga-mento de férias, 13º salário, aviso prévio,FGTS, INSS, seguro-desemprego e vale-refeição. “Ações desta natureza sãocomuns”, finaliza Serafini.

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Fontes consultadas:Antônio Basílio Budal da Costa

Fernanda EhaltJoão Ricardo Dittrich

Leonardo Zagonel SerafiniPaulo Roberto Piekarski

Pedro Andriolli

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De uma forma geral, além de atuar como empregados deentidades públicas ou privadas e de exercer cargos públicos ementidades públicas, os médicos veterinários e os zootecnistaspodem atuar isoladamente ou em sociedade como profissionaisliberais, para a prestação de serviços ligados à cada uma dessasprofissões. O presente artigo tem por finalidade apresentar algu-mas questões jurídicas sobre as formas de atuação desses profis-sionais, especialmente através de sociedades profissionais(empresariais ou não) e como empresários individuais.

A atuação de profissionais em conjunto é hoje uma reali-dade, tanto pela facilidade de administração dos negócios, quan-to pela redução dos impostos incidentes (aproximadamente16,5% para pessoa jurídica e 37% para pessoa física). Isso,entretanto, traz novas preocupações que não se restringemsomente a questões internas de relacionamento entre os mem-bros da sociedade, como também com questões externas, comoa constituição da própria sociedade, que ocorre mediante a ela-boração de um contrato social e o seu registro no órgão compe-tente (Junta Comercial ou Cartório de Registro).

A questão societária, que pode ser novidade para o médi-co veterinário/zootecnista (e que acaba incidindo de forma tãoimportante na sua vida profissional), é tão complexa que acabasendo mesmo subestimada. Tratado como mera formalidade(afinal é só um contrato, não é?), o instrumento de constituiçãoda sociedade é de suma importância, pois possui o condão, sebem elaborado, de servir para conduzir inclusive as questõesinternas da sociedade que desponta. Assim, é importante deli-near o passo-a-passo da constituição de uma sociedade deprofissionais liberais (médicos veterinários e zootecnistas).

Existem duas modalidades de sociedades que os futurossócios podem se utilizar: a sociedade simples e a sociedadeempresária. A sociedade simples é nova em nosso ordenamentojurídico e veio para substituir a sociedade civil, que foi extintacom a entrada em vigor do Código Civil de 2002. A SociedadeCivil e a Sociedade Simples não são iguais, a mudança na lei nãose deu somente para modificar o nome do tipo societário e simpara introduzir um tipo societário diferente. Enfim, tudo isso paraexplicar que, aquelas sociedades que já estavam constituídas soba forma de Sociedade Civil, por força da lei foram transformadasem um novo tipo de sociedade, a Sociedade Simples. Taissociedades chamadas simples pelo legislador, são aquelas con-sideradas como não empresárias, aquelas que se dedicam a ativi-dades intelectuais, de natureza científica, literária ou artística. Aprincípio, se a sociedade de médicos veterinários irá se dedicarexclusivamente a consultas (sem agregar comércio de qualquertipo), esta sociedade será de natureza intelectual. Entretanto, seos sócios entenderem por bem criar uma sociedade que irá alémdas consultas (prestação de serviço intelectual), possuindo tam-bém outros serviços ligados à área, esta sociedade tem naturezaempresária (tal como internamentos, comercialização de produ-tos para animais, exames, etc...).

Assim, uma clínica veterinária que tem por objeto não sóatendimento (consultas), mas a realização de exames, por exem-plo, poderá ser constituída sob a forma de sociedade empresária.Dessas, a mais conhecida e utilizada é a sociedade limitada quetambém foi severamente modificada pelo novo Código Civil,mas, ao contrário das sociedades simples, tal modificação trouxemais segurança na sua utilização quando a aproximou ainda maisdas sociedades anônimas (outra espécie de sociedade empresária,mais complexa).

Tanto para constituir uma sociedade limitada ou umasociedade simples é necessário elaborar um contrato social (obe-decendo ao tipo societário escolhido) e para isso é necessária aorientação de um advogado, que o profissional apto para confec-cionar o contrato social de uma empresa, especificando de forma

Sociedades de Médicos Veterinários e Zootecnistas

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Jurisprudência Comentada PPoorr CCaarrllooss DDoouuggllaass RReeiinnhhaarrddtt JJrr..aasssseessssoorr jjuurrííddiiccoo CCRRMMVV-PPRR

A atividade desenvolvida por frigorífico, porque nãoutiliza procedimentos químicos, não obriga à contrataçãode profissional técnico inscrito no Conselho Regional deQuímica, porquanto esta exigência é baseada em regula-mento interno do órgão impetrado, não havendo respaldoem lei formal.

(AC n. º 200270000649970/PR; Apelação Cível –Relator Desembargador Edgard Antônio Lippmann Júnior/Primeira Turma do TRF4, Data do julgamento 14/03/2006,DJU 05/04/2006, p. 650)

Uma excelente decisão do Tribunal Regional Federal daQuarta Região corrobora o entendimento de que as empresasque atuam na área de frigorífico não devem possuir registrojunto ao Conselho Regional de Química, tampouco contratarprofissional químico como responsável técnico pela empresa.Isso significa dizer que a empresa de frigorífico, que lida commatéria-prima de origem animal no comércio, fabricação,armazenamento e processamento de seus produtos, não devepossuir responsável técnico químico nos quadros empresari-ais, já que sua atividade básica não é peculiar à área daQuímica e sim da Medicina Veterinária.

É incontestável que o Tribunal Regional Federal daQuarta Região adequadamente observa que uma empresa, cujaatividade desenvolvida é a comercialização, fabricação,armazenamento e processamentos de produtos de origem ani-

mal, não se enquadra entre aquelas que obtêm produtos pormeio de reação química ou utilização dos produtos químicos.Para o Tribunal, uma empresa de frigorífico não exerce ativi-dade básica relacionada à Química, e, por conseguinte, nãoestá obrigada, por força de lei, a conservar em seu quadro deprofissionais um químico, ou ainda a registrar-se junto aoConselho Regional de Química. Isso revela que as empresasda área de frigoríficos devem submeter-se exclusivamente àfiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária:o que configura a ilegalidade da fiscalização do ConselhoRegional de Química nas empresas que atuem na área defrigorífico.

Assim, mesmo que tal empresa utilize produtos quími-cos, identificada a atividade preponderante da indústria de fri-goríficos não se pode exigir um segundo registro, sobretudoporque se soluciona a superposição de atividades em matériade fiscalização pela preponderância. Observe que a presentedecisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região conduza seguinte conclusão: se o Conselho Regional de Química efe-tuar fiscalização nestes estabelecimentos de frigoríficos, demodo a exigir registro ou responsável técnico químico, con-figura-se tal ato de abuso do poder de fiscalização e conse-qüentemente, lesão ao direito da empresa.

É bom aqui ter em mente um postulado basilar do EstadoDemocrático de Direito: a inafastabilidade da jurisdição. O queisso significa? Significa que o Poder Judiciário, após serprovocado mediante ação judicial, obrigará o ConselhoRegional de Química a abster-se de lesar o direito da empresade frigorífico.

legal todos os aspectos societários envolvidos, bem como pelaexigência de visto desse profissional (salvo no caso de determi-nadas sociedades/empresas, as denominadas microempresas e depequeno porte, nas quais não há essa exigência). Depois do con-trato social pronto, este deverá ser submetido ao registro. O re-gistro é o ato que confere personalidade jurídica à sociedade,dando-lhe existência jurídica. Se sociedade for da modalidade‘simples’ o registro deverá ser feito nos Cartórios de Títulos eDocumentos. Se sociedade for da modalidade ‘empresária’, oregistro deve ser feito na Junta Comercial do Estado onde serásediada a sociedade. O registro na Receita Federal será feito emseguida e no momento seguinte o contrato social deverá ser le-vado ao registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária,com a indicação do responsável técnico do estabelecimento, parahomologação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.No caso de sociedade simples, entretanto, o contrato social, antesde levado ao Cartório de Registro de Títulos e Documentos, de-verá ser vistado pelo CRMV-PR, sendo esse visto exigido pelosCartórios como requisito prévio para o registro.

Além das sociedades, não nos esqueçamos daqueles profis-sionais que optam pela condução solitária de sua atividade. Assimcomo os demais profissionais liberais, na qualidade de profissionalautônomo, o médico veterinário e o zootecnista autônomos deverãoportar alvará de autônomo, que é obtido na Prefeitura do Municípioonde presta os serviços. A tributação neste caso terá o mesmo per-centual de incidência que a pessoa física.

Já aqueles que, de forma solitária, além do trabalho in-telectual, também fornecerão serviços (vacinação, tosas, banho,etc) e bens, exercendo, além da profissão liberal, a atividadeempresarial, deverão preencher na Junta Comercial do Paranáuma declaração de empresário individual. Isso lhes dará um sta-tus de empresário individual, o que significa dizer que será eletido como empresário perante a Receita Federal (CNPJ,COFINS, CSL, etc) e perante a prefeitura (ISS) de sua cidade. Oregistro do empresário individual é realizado na Junta Comercial,local onde o interessado preencherá a declaração de empresárioindividual (mais informações podem ser obtidas no site daJucepar na internet – www.jucepar.pr.gov.br).

É importante sempre, qualquer que seja a opção do profis-sional, ter a assistência de um advogado e de um contador, pois,como diz a máxima, “cada caso é um caso”. E uma análise feitapor um profissional devidamente habilitado pode poupar muitacomplicação no futuro, bem como indicar opção forma mais ade-quada de recolhimento dos tributos oriundos pela atividade, quevaria conforme a forma de desenvolvimento da atividade profis-sional (sociedade ou não).

Na próxima edição da Revista do CRMV/PR traremos maisinformações sobre o tema, especialmente sobre o nome dasociedade empresária e as responsabilidades dos sócios (e doempresário individual) pelas obrigações assumidas pela empresa(societária ou individual).

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Hemorragia Pulmonar Induzida por ExercícioEIPH: um problema cada vez mais freqüente em cavalos atletas.

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Definição

A denominação Hemorragia PulmonarInduzida pelo Exercício (EIPH) tem sidousada para descrever o sangramento deorigem pulmonar nas vias aéreas dos cavalos,em particular após exercício físico. A doençaafeta cavalos atletas em todos os continentes epossui etiopatogenia não completamente elu-cidada. Aincidência de EIPH é variável, sendoque cavalos de corrida da raça Puro SangueInglês a EIPH apresentam entre 75 a 90 % deanimais, com diferentes graus de sangramen-to. O problema tem sido observado espo-radicamente em muitos outros esporteseqüestres e, segundo nossos estudos, aincidência encontrada é: 75% três tambores,40% seis balizas e 60% hipismo clássico.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos associados comEIPH basicamente são o baixo rendi-mento atlético e a presença de epis-taxe. A epistaxe não deve ser conside-rada somente um sangramento nasal, esim, um sinal de hemorragia em algu-ma área do aparelho respiratório que édrenada para a cavidade nasal. Elapode ocorrer durante ou logo após oexercício, sendo freqüentemente nota-da ao final do exercício, particular-mente, quando o animal retorna àcocheira e lhe é permitido baixar acabeça. Ela pode ser bilateral ou não, ese resolve dentro de algumas horas oupode ainda recidivar. As freqüênciascardíaca e respiratória, assim como atemperatura retal, podem estar ele-vadas logo após o exercício, mas nãoestão relacionadas à hemorragia pul-monar e sim, ao exercício, já que retor-nam à normalidade no período derepouso imediato.

Diagnóstico

O histórico, os sinais clínicos, a aus-cultação, o exame endoscópico, a radiolo-gia e o lavado broncoalveolar (BAL) são asprincipais ferramentas utilizadas para odiagnóstico. Entretanto, o uso de radio-grafias em eqüinos tem acesso limitadodevido a má resolução dos aparelhos. Oexame endoscópico realizado de 30 a 90minutos após exercício físico auxilia muitoo diagnóstico de EIPH devido à visualiza-ção de sangue ao longo das vias aéreas, oqual obedece a escala de 1 a 5 descrita porEPPINGER. Porém, o diagnóstico definiti-vo de EIPH é a presença de hemossiderinanos macrófagos alveolares após a coleta deBAL depois exercício físico, chamadoshemossiderófagos, que são observados porcoloração especial de Azul da Prússia.

Tratamento

Todos os tratamentos são paliativos esão usados para tentar minimizar as seqüelasda inflamação crônica como a fibrose inters-ticial e o espessamento das vias aéreas.

Na tentativa de minimizar estes efei-tos uma associação de medicamentoscomo: broncodilatadores, antibióticos ecorticosteróides tem sido usada. Entretan-to, nenhum estudo demonstrou as vanta-gens clínicas desta associação. O diuréticocomo a furosemida tem sido administradoantes das corridas como medida preventivade epistaxe de origem pulmonar. No entan-to, vários outros tratamentos têm sido pro-postos, com baixa resposta terapêutica paraa EIPH. O descanso é a recomendaçãoóbvia de cavalos com EIPH, mas a hemor-ragia é recorrente quando o cavalo é exerci-tado extenuantemente. A duração do des-canso e assim como, o programa de treina-mento ideal para os eqüinos sangradores édesconhecido.

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AARRTTIIGGOOSS

- BIAVA, J. S; GONÇALVES, R. C.; ZANOTTO, G. M.; FINGER, M. A.; FERREIRA, F. P. P.; BIONDO, A. W. HemorragiaPulmonar Induzida por Exercício (EIPH) em cavalos da raça Quarto de Milha de provas de tambor e baliza. Revista da Universidade Rural - Série Ciências da Vida. Seropédica, RJ, EDUR, v 26, suplemento, p 169, 2006.

- EPPINGER, M. Hemorragia pulmonar de esforço e o desempenho de eqüinos PSI {Equus caballus} em corridas de galopeno Jockey Club do Paraná. 1990. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Referências bibliográficas

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fornecida aos animais foi de 62,11% deproteína bruta, 37,07% de extrato etéreo,179 mg/kg de Ca e 0,16% de P.

Discussão

O HNS decorre da hipocalcimiacausada pela deficiência de cálcio nadieta a longo prazo e da ausência àexposição da luz ultravioleta, sendo queos sinais da doença nem sempre sãoaparentes e podem não ser detectáveis atéque danos irreversíveis tenham ocorrido(Santos, 1997). A doença é geralmenteobservada em animais jovens, pois, ani-mais adultos com total desenvolvimentoósseo são muito mais resistentes àdoença, devido a sua vasta reserva de cál-cio nos ossos (Mader, 1996). Os sintomastípicos incluem além do aumento do vo-lume do dorso, deformações ósseas, fra-turas espontâneas, paralisia, perda dedentes, mandíbula flexível e perda deapetite. A relação Ca:P da dieta foi de 1:9,enquanto a relação recomendada estáentre 1:5 a 2:1 (Staton, 1991). As carnesvermelhas têm sido de forma geral apon-tadas como as mais adequadas nutri-cionalmente que as carnes brancas emrelação ao crescimento dos filhotes dejacarés (Joanen & Mcnease, 1981). Po-rém, nota-se que o seu fornecimento naforma de monodieta sem nenhuma suple-mentação de cálcio leva a doenças meta-bólicas nutricionais.

Outro fator que deve ser considera-do é o fornecimento de vitamina D3 nadieta ou o planejamento de instalaçõesque permitam a incidência direta de luzUVB, ou ainda, emprego de lâmpadasque emitam raios UVB. Atualmente a vi-tamina D3 pode ser acrescida na dietaatravés de uma pré-mistura de vitaminascomercial para frangos, já que ainda nãohá produtos específicos para répteis.

Conclusões

Baseado nos dados obtidos, pode-seobservar que a utilização de monodieta abase de carne bovina, como vem sendoutilizada nas criações de crocodilianosbrasileiros, deve ser suplementada comcálcio na relação mais próxima darecomendada. Além disso, deve-se pro-porcionar a irradiação UVB adequada ousuplementar à vitamina D3 na dieta.

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Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário em Filhotes de Jacaré do Pantanal (Caiman crocodilus yacare)

PPoorr DDéébboorraa ZZaanneellll KKlloosstteerrmmaannnn,, ZZooootteeccnniissttaa..FFeerrnnaannddaa IIssaabbeellee OOcczzkkoovvsskkii,, ZZooootteeccnniissttaa..VVeerrôônniiccaa OOlliivveeiirraa VViiaannnnaa,, pprrooffeessssoorraa aaddjjuunnttaa ddaa UUEEPPGG

Introdução

O Hiperparatireoidismo NutricionalSecundário (HNS), comumente observadoem répteis em condições de cativeiro, é resul-tante de diversos fatores, entre eles o dese-quilíbrio da relação Ca:P da dieta e a defi-ciência da vitamina D3. Normalmente, adoença está relacionada com animais jovens,entretanto pode também acometer adultoscom menor freqüência.

Segundo Vianna (1999), em criaçõesde crocodilianos com finalidade comerciale conservacionista são utilizados somentesubprodutos de origem animal, comovísceras bovinas in natura, subproduto daavicultura e peixes, em menor escala.

Na literatura há poucas informaçõesbásicas sobre requerimentos nutricionais eavaliação nutritiva dos diversos alimentosconsumidos pelos crocodilianos (Santos,1997). Dessa forma, em muitos casos, astentativas de criação em cativeiro têm resul-tado em sérios problemas nutricionais emetabólicos.

A deficiência de vitamina D3 em rép-teis pode estar associada à falta de suple-mentação na dieta ou à ausência deexposição à luz ultravioleta, sendo que estaé de suma importância, pois transforma asprovitaminas D em vitaminas D3, que porsua vez dá origem à forma ativa da vitami-na D, que é responsável pela absorção dosíons cálcio na luz do intestino delgado(Goulart, 2004).

Este trabalho tem como objetivoavaliar e descrever o hiperparatireoidis-mo nutricional secundário através deobservações visuais externas em filhotesde jacaré-do-pantanal (Caiman croc-codillus yacare).

Material e Métodos

Este estudo foi realizado no períodode maio de 2004 a março de 2005, noLaboratório de Animais Silvestres daUniversidade Estadual de Ponta Grossa(UEPG) – Campus Castro (PR). Foram

observados 52 filhotes de jacaré do pan-tanal (Caiman crocodillus yacare), nasci-dos entre março e abril de 2004, oriundosdo Centro de Aqüicultura da Uni-versidade Estadual Paulista – CampusRio Claro (SP). Os animais foram marca-dos, pesados e distribuídos aleatoria-mente em oito caixas plásticas, medindo78 X 56 X 41 cm. Foram utilizados aque-cedores de água e lâmpadas incandes-centes de 100 watts colocadas nos centrosdas caixas, sendo que a temperatura foimonitorada diariamente. O fotoperíodofoi controlado por temporizador, manten-do 12 horas de luz diárias. Durante esteperíodo não houve qualquer exposição àradiação ultravioleta. A dieta foi constituí-da exclusivamente por carne bovinamoída de segunda e fornecida “ad libi-tum” na freqüência de 6 vezes por se-mana, sempre às 10h. A análise broma-tológica da carne foi realizada no labo-ratório de nutrição animal da UEPG e aanálise de teores de cálcio e fósforo no la-boratório de bromatologia da FundaçãoABC. A avaliação do hiperparatireoidis-mo nutricional secundário foi realizadaatravés de observações visuais dos ani-mais, tendo como parâmetro o aumentodo volume do dorso, sendo atribuído aosanimais escores de gravidade da doença,que variam em normal, leve, moderado egrave, com pontuação de 0 a 3, respecti-vamente.

Neste momento também foram rea-lizadas as biometrias dos filhotes, medin-do o comprimento total (CT), compri-mento rotro-anal (CRA) e o peso (P), uti-lizando-se trena (1 cm) e balança eletrôni-ca (precisão de 0,5 g).

Resultados

Os resultados obtidos através daavaliação visual mostram que 47,17% dosanimais não apresentam aumento do vo-lume do dorso, 33,96% apresentam leveaumento, 13,2% moderado e 5,67% graveaumento. Os valores médios de CT, CRAe P foram respectivamente, 39,45 cm,18,24 cm e 243,2g. Durante todo o expe-rimento a temperatura média das caixasonde foram mantidos os filhotes foi de28,5°C ± 2,18.

A composição bromatológica ex-pressa na matéria seca, da monodieta

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PPoorr:: CCaarriinnaa SS.. ddee BBaarrrrooss,, MMéédd.. VVeett.. MMeessttrraannddaa ddoo CCuurrssoo ddee PPóóss-GGrraadduuaaççããoo eemm CCiiêênncciiaass VVeetteerriinnáárriiaassUUFFPPRR.. BBoollssiissttaa CCNNPPqq;;AAllddaa LLúúcciiaa GG.. MMoonntteeiirroo,, PPrrooff.. AAddjj..ddoo DDeepp.. ddee ZZooootteeccnniiaa UUFFPPRR;;EEddííllssoonn BB.. ddee OOlliivveeiirraa,, PPeessqquuiissaaddoorr ddaa EEmmbbrraappaa PPeeccuuáárriiaa SSuull;;MMaarriiaa AAnnggeellaa MM.. FFeerrnnaannddeess,, MMéédd.. VVeett.. MMeessttrraannddaa ddoo CCuurrssoo ddee PPóóss-GGrraadduuaaççããoo eemm CCiiêênncciiaass VVeetteerriinnáárriiaassUUFFPPRR.. BBoollssiissttaa CCAAPPEESS..

Introdução

Atualmente, observa-se crescimentodo rebanho ovino no Estado do Paraná eenfatiza-se a necessidade de pesquisas naárea da ovinocultura. Os ovinos Suffolktornaram-se tradicionais nas criações doParaná, já os ovinos Santa Inês, do ponto devista biológico, ainda são material genéticonovo. As medidas corporais contribuem nadefinição de um grupo genético, seu porte,suas aptidões (Souza et al, 2005) e tambémpodem predizer o peso dos animais pormeio de equações de correlação (Santana etal., 2001). No entanto, são escassos os tra-balhos sobre biometria de ovinos e sua cor-relação com o peso corporal. Nesse contex-to este trabalho objetivou caracterizar bio-metricamente os cordeiros puros Santa Inêse Suffolk, por meio de medidas corporais ede peso corporal, e fornecer indicação daaplicabilidade dessas medidas como indi-cadoras do peso corporal desses cordeiros.

Material e Métodos

O experimento foi realizado noSetor de Ovinocultura de UniversidadeFederal do Paraná em 2002. Os animaisavaliados foram cordeiros, de parto sim-ples e gemelar, puros da raça Suffolk(18 machos, 29 fêmeas) e Santa Inês (31machos, 23 fêmeas). Os cordeiros forammedidos e pesados no primeiro dia devida. As mensurações das medidas cor-porais foram realizadas com fita métricano animal em estação, conforme des-crito por Torres & Jardim (1992), do la-do direito dos cordeiros. A altura da cer-nelha foi a medida do piso até proe-minência óssea dorsal mais exuberanteda escápula e a altura da garupa, do pisoaté proeminência óssea dorsal mais exu-berante do íleo. O comprimento corpo-ral foi a medida obtida da proeminênciaóssea lateral mais exuberante da escá-pula até a proeminência óssea lateralmais exuberante do ísquio. O perímetrotorácico foi obtido por mensuração dodiâmetro do tórax imediatamente caudalaos membros torácicos.

Equações para estimar o peso de cordeiros a partir de suas medidas corporais

A análise estatística foi realizada peloprograma Statistica Versão 5.0, no qual fez-seanálise de variância, teste de Duncan(P=0,05), correlação simples de Pearson(P=0,05) e análise multivariada.

Resultados e Discussão

As medidas corporais e do peso doscordeiros ao nascimento não sofreram efeitodo sexo e do tipo de parto. As médias e o des-vio padrão dos pesos e das medidas corporaisdos cordeiros estão na Tabela 01, na qual seobserva que a raça Santa Inês apresentoumenor tamanho corporal. A relação entrealtura da cernelha e altura de íleo foi 1,01 ±0,24, o que caracteriza alometria positiva dacernelha em relação ao íleo, resultado em con-cordância com Butterfield (1988).

Kalra et al. (1986) afirmaram que opeso do ovino pode ser um indicativoseguro do tamanho corporal do ovino devi-do aos elevados coeficientes de correlaçãoente o peso e as medidas corporais. No pre-sente estudo, a maioria das correlaçõesentre as medidas corporais e o peso dos ani-mais foi positiva e elevada, como demons-

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Santa InêsSuffolk

Peso = -1,58191 + 0,23943.PT – 0,13726.CC (r² = 0,42)Peso = -1,05681 + 0,08262.PT + 0,6941.AI (r² = 0,33)

Gruppo ggenético* Eqquação

SI = cordeiro Santa Inês, SK = cordeiro Suffolk ** PT = perímetro torácico; CC = comprimento corporal; AI = altura de íleo; AC = altura de cernelha.

Equações de regressão linear do peso sobre duas medidas corporais** de cordeiros da raçaSuffolk e da raça Santa Inês, no dia do nascimento.

Peso Perímetro torácicoAltura da cernelha

Comprimento corporal

Altura de íleo

1,000,630,55

0,38

0,62

0,631,000,88

0,83

0,75

0,550,881,00

0,83

0,78

0,380,830,83

1,00

0,54

0,620,750,78

0,54

1,00

Variáveis Perímetro torácicoPeso Altura

da ccernelhaCompprimento

corpporalAltura de ííleo

* Todas as correlações são significativas (P<0,05).

Coeficientes de correlação simples de Pearson entre o peso e as medidas corporais decordeiros da raça Suffolk e da raça Santa Inês, no dia do nascimento.

Santa InêsSuffolk

3,28 b+0,77 5,31ª +1,06

37,56c +4,6442,76ª +4,83

37,72b +4,1141,04ª +3,96

30,08b +6,8832,30ª +5,04

36,80 b +2,6940,83ª +3,93

Gruppo GGenético Perímetro ttorácico ((cm)

Peso mmédio ((kg)

Altura dda ccernelha ((cm)

Compprimento corpporal ((cm)

Altura dde ííleo((cm)

Médias na mesma coluna seguidas por letras minúsculas iguais não diferem pelo teste de Duncan (P=0,05).

Médias de peso corporal (kg) e medidas corporais (cm) seguidos do desvio padrão em diferentes grupos genéticos de cordeiros no dia do nascimento.

trado na Tabela 02. Os parâmetros doscomponentes principais foram obtidos e aanálise revelou que dois vetores explicamno mínimo 91,81% da variação total.Portanto, duas medidas corporais são sufi-cientes para estimativa de peso com ade-quada segurança. O perímetro torácico foio componente de maior importância e osegundo variou conforme a raça. NaSuffolk foi altura de íleo e na Santa Inês,comprimento corporal. A estimativa dopeso dos cordeiros pode ser realizada poruma equação de regressão linear específicapara cada raça (Tabela 03).

Conclusões

A raça Santa Inês apresentou menortamanho corporal quando comparada àSuffolk.

Na ausência de balança, por meio demedidas corporais é possível estimar o peso doscordeiros. No entanto, é importante observarque houve variação nas medidas que maisinfluenciaram a variação do peso, conforme opadrão genético, e isso deve ser considerado demodo a obter adequadas estimativas de peso.

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A aposentadoria é um direito de todoo trabalhador. Todavia o Governo Federal,em virtude de sua incapacidade de gerir ofundo previdenciário tem imposto algumasbarreiras aos trabalhadores para que estesnão obtenham as suas tão esperadas apo-sentadorias. O Supremo Tribunal Federalderrubou uma destas barreiras.

Recente decisão do STF, em AçõesDiretas de Inconstitucionalidade nº 1.770 e1.721-DF, concedeu o direito aos trabalha-dores que se aposentarem a continuaremcom o contrato ativo nas empresas, seja paraa iniciativa privada seja na esfera pública.

Apesar das liminares nos referidosprocessos estarem em vigor desde maio de1998, somente com o julgamento do méri-to da ação pelo plenário do SupremoTribunal Federal, ocorrida em 11.10.2006,foi que todo o entendimento jurispruden-cial nas cortes inferiores se modificou.

A mudança na jurisprudência ini-ciou-se no próprio Supremo TribunalFederal, para aqueles poucos processos queobtém sucesso de apreciação por esta corte(como foi o caso do AIRE 519669, RelatorMin. Sepúlveda Pertence, julgado em06.10.2004).

O Tribunal Superior do Trabalho, amais alta corte na esfera trabalhista de nossopaís, mesmo estando vigentes as liminaresdas ADINs nº 1.770 e 1.721-DF, continuavamantendo a sua Orientação Jurisprudencialnº 177 da SDI-1, a qual afirmava que: “Aaposentadoria expontânea extingue o con-trato de trabalho, mesmo quando o empre-gado continua a trabalhar na empresa após aconcessão do benefício previdenciário.Assim sendo, indevida a multa de 40% doFGTS em relação ao período anterior aaposentadoria”.

Dezenove dias após a decisão doSupremo, o TST alterou o seu entendimento,pois cancelou a Orientação Jurisprudencialnº 177 na seção de 30.10.2006.

Desde então, os processos estãosendo julgados a favor dos empregados,para conceder aos trabalhadores o direitodas verbas rescisórias nos mesmos moldesde uma rescisão sem justa causa, ou seja,com o recebimento da multa de 40% sobretodos os depósitos realizados pelo empre-

Todo aposentado tem direito ao recebimento da multa de 40% do FGTS

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gador no FGTS durante todo o contrato detrabalho, além do pagamento do avisoprévio. Os julgamentos são firmados nosseguintes termos: “O excelso SupremoTribunal Federal, julgando a Adin nº 1721-3 e a Adin nº 1770-4, firmou posicionamen-to no sentido de que o contrato de trabalhopermanece íntegro mesmo com a aposenta-doria espontânea do trabalhador. Diantedesse posicionamento, não resta dúvida deque a multa de 40% do FGTS, devida porocasião do rompimento do contrato de tra-balho por iniciativa da empresa, deve incidirsobre os depósitos do FGTS efetuados noperíodo anterior à jubilação, sacados porforça da aposentadoria espontânea.”

São exemplos deste entendimento asdecisões proferidas nos seguintes processos:TST-RR-564553/1999.0, 1ª Turma, RelatorMinistro Vieira de Mello Filho, publicadoem 07/12/2006; TST-RR-615952/99.6, JuizConvocado Relator Guilherme Bastos, 1ªTurma, publicado em DJ 02/02/2007 e TST-E-RR-692.059/2000.9, Relator MinistroAloysio Corrêa da Veiga, Subseção IEspecializada em Dissídios Individuais doTribunal Superior do Trabalho, publicadoem 02/02/2007.

De outro lado, se o empregador for oGoverno Federal, Estadual ou Municipal e

o regime de trabalho for o celetista, como arescisão foi um ato imotivado, tem o tra-balhador o direito à reintegração ao em-prego, com o pagamento de todos ossalários e benefícios pelo período de afasta-mento. Este foi o entendimento esposadopela Juíza Fátima T. L. Ledra Machado, emdecisão publicada em 27.02.2007, nosautos TRT-PR 12425.2004.008.09.00.5, doTribunal Regional do Trabalho do Paraná.

Assim, se o seu contrato de trabalhofoi rescindindo por aposentadoria nosúltimos dois anos, este Sindicato, atravésde sua assessoria jurídica, está interpondoações para que os empregadores sejamcondenados ao pagamento integral dasverbas rescisórias (multa de 40% sobre oFGTS e aviso prévio) ou reintegração aoemprego em caso de labor para as trêsesferas de governo.

Os contatos podem ser feitos atravésdo escritório Bortolotto & FusculimAdvogados Associados, diretamente com aDra. Christhyanne Regina Bortolotto,através dos telefones (41) 3019.2727, fax(41) 3335.7300 ou por e-mail: [email protected].

CCeezzaarr AAmmiinn PPaassqquuaalliinn Presidente do SINDIVET-PR

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GGEERRAALL

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Núcleo de Cornélio Procópio tem nova diretoria

APCBRH está com nova diretoria

Tomou posse a nova diretoria doNúcleo Regional de Médicos Veteriná-rios de Cornélio Procópio no dia 30 demarço. A solenidade, realizada na CasaRural “Antonio Vilela”, reuniu autori-dades locais e teve como mestre de ce-rimônia o primeiro presidente da enti-dade, Oscar Francisco Balarin. Oscarfez um relatou do histórico da fundação,lutas e vitórias do núcleo.

Hans Jan Groenwold é o novo pre-sidente da Associação Paranaense de Cria-dores de Bovinos da Raça Holandesa(APCBRH). Ele comandará a entidadedurante o triênio 2007/2010. Além deGroenwold, fazem parte da diretoria:Petrus Johannes Maria Dekkers, Raul daFonseca Guimarães, Laércio Valle Nicolau,João Guilherme Brenner, Edemar Ro-ckenbach, Lucas Rabbers'61 e TerezinhaNoili Vidal Hendrikx. Compõem o Conse-lho Fiscal: Romeu Carlos Royer, ArturSawatzky, Paulo Roberto Orso, NewtonGoy Kimura, Dirceu Antonio Osmarini,Bauke Dijkstra.

A associação congrega 700 cri-adores de holandês no Estado, tendo a pre-ocupação em promover os criadores doParaná e desenvolver a pecuária leiteirabrasileira.

Membros da nova diretoria.

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Integram a gestão 2006/2008:

Diretoria:- presidente: Fauze Gomes Gebara- vice-presidente de Administração: Carlos

Roberto Moreira- vice-presidente Técnico Científico:

Rubens César Pinto da Silva- vice-presidente de Comunicação Social:

Oscar Francisco Balarin

- vice-presidente de Política Profissional: Antônio Roberto Dalossi

- 1º secretário: Mário Ribeiro Júnior- 2º secretário: Adriano Kagueama- 1º tesoureiro: Fábio Mauro

Segabinazzi Júnior- 2º tesoureiro: Clóvis Franco de Souza

Conselho Fiscal: - Maurício de Rosis Filho- Luiz Guilherme Gonini- Luciana Emanuella Pereira.- Suplentes: - André Luiz O. Pacheco- Ricardo Takashi Endoh- José Mendes de Oliveira

Conselho Deliberativo: - Floriovaldo H. Calderon- Yassuo Curiaki- João Ricardo Paiva Gatti.- Suplentes: - Camila Q. Blant de Carvalho- Alexandre Urquiza Gatti- Sérgio T. Hamada.

Principais Números da APCBRH de 2006

- 62 novos associados;- 13.854 animais inscritos no Herd-Book

da raça Holandesa, representando 37% dos animais registrados no Brasil;

- 4.027 animais classificados para tipo, representando 60% dos animais classificados no Brasil;

- Média de 20.000 animais em Controle Leiteiro Oficial (CLO) de 221 rebanhos inclusos no PARLPR;

- Média de Produção de 7.759 Kg/Leite em305 dias, para vacas em 2 ordenhas e 9.098 Kg/Leite em 305 dias, para vacas em 3 ordenhas;

- O Laboratório Centralizado de Análise deLeite analisou 714.450 amostras de leite,totalizando 2.740.190 resultados de análises de leite em 2006.

Prioridades 2007

- Realização de reuniões, palestras e participações em eventos para apresentação dos novos serviços da APCBRH;

- Apoio às indústrias (treinamento e orientação na coleta de amostras de leite);

- Reunião com coordenadores e responsáveis de Entidades colaboradoras;

- Reestruturação do Programa WEB+Leite;- Programa de Acompanhamento CLO

(Controle Leiteiro Oficial);- Promoção de eventos:

Encontro Anual de Novos Associados: Dia 15 de Junho de 2007;IV Seminário e III Simpósio Internacional de Pecuária Leiteira: Agosto/2007;II Encontro de Especialistas na Pecuária Leiteira: Outubro/2007.

Mantenha seus dados atualizados nocadastro do CRMV-PR.

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Paraná sedia dois encontros nacionais

A Osquestra da UEL abrilhantou a cerimônia executando o Hino Nacional, durante a abertura do Zootec 2007.

O Congresso foi realizado no Auditório da Fiep-PR.

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Neste segundo trimestre de 2007, o Pa-raná sediou dois importantes eventos na-cionais: o Zootec 2007 e o XVII CongressoBrasileiro de Reprodução Animal. “O Paranáé um estado muito importante não só nocenário nacional, mas também no interna-cional, pois é responsável por grande parte daprodução agropecuária do Brasil. O agro-negócio corresponde atualmente a 1/3 do nos-so Produto Interno Bruto (PIB) e cerca de35% das exportações brasileiras”, pontuaMasaru Sugai, presidente do CRMV-PR.

Reunindo profissionais, acadêmicos edocentes de diversas regiões do País, os en-contros colocaram em pauta assuntos impor-tantes para a produtividade e sustentabilidadedo agronegócio. Ambos eventos tiveramapoio do CRMV-PR.

Zootec 2007

A questão ambiental tem sido alvo demuitas discussões nos últimos tempos.Principalmente, depois de ambientalistas afir-marem que é necessário agir logo para que osdanos causados pelo homem possam serreversíveis. Atentos ao conceito de susten-tabilidade, zootecnistas debateram a dimi-nuição do efeito estufa e menores impactos naprodução de alimentos, entre outros assuntos,durante Zootec 2007. O evento teve a abertu-ra oficial realizada na noite do dia 29, emLondrina. Prestigiada por diversas autori-dades, a solenidade contou com a presença dopresidente do CRMV-PR, Masaru Sugai; doreitor da Universidade Estadual de Londrina(UEL), Wilmar Sachetin Marçal; e do presi-dente da Associação Brasileira de Zootec-nistas (ABZ), Severino Benoni Paes Barbosa.Também estiveram presentes os presidentesdos CRMVs do Rio de Janeiro, EduardoBorges, e do Mato Grosso do Sul, OsmarPereira Bastos.

“A Zootecnia brasileira precisa seadaptar às exigências que países da UniãoEuropéia estão fazendo para comprar produ-

tos de origem animal atendendo requisitos deagroecologia e bem-estar animal”, explicaNilva Fonseca, presidente da ComissãoOrganizadora do Zootec 2007. O presidenteda ABZ, Severino Benoni Paes Barbosa,compartilha do pensamento, acrescentandoque “é por isso que precisamos formar profis-sionais atentos as estas expectativas, comolhar crítico e postura ética”.

Nesta edição, o tema das discussõesfoi a Zootecnia frente aos novos desafios,procurando debater os rumos da profissãopara firmar a atuação do zootecnista no con-texto dos mercados regionais, nacional einternacional, como um agente gerador deinovações no campo da produção, industri-alização e distribuição dos produtos deorigem animal.

“Estamos muito satisfeitos por de-bater assuntos tão importantes para a eco-nomia nacional. É indubitável a força queo campo exerce para impulsionar esse gi-gante chamado Brasil. A produção animalé a mais importante vitrine da economiabrasileira. Com expressiva produção defrangos e suínos e o maior rebanho comer-cial de bovinos para corte do mundo, oBrasil desperta interesses de investimen-tos”, ressalta o reitor da UEL, WilmarSachetin Marçal.

Na cerimônia de abertura o zootecnistagaúcho Paulo Demoliner recebeu o título deZootecnista do Ano em virtude dos trabalhosrealizados em prol da Zootecnia brasileira. “AZootecnia, acima de tudo, tem uma funçãosocial que é a de colocar comida na mesa dobrasileiro”, acredita Demoliner.

Reunindo aproximadamente 1,2 milparticipantes, o Zootec 2007 foi realizado atédia 1º de junho, no Parque de Exposições NeyBraga. A próxima edição Zootec aconteceráem João Pessoa.

XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal

Com início em 31 de maio, o XVIICongresso Brasileiro de Reprodução Animalabordou nesta edição os últimos avançoscientíficos e tecnológicos de interesse dareprodução animal. “Trouxemos os melhoresespecialistas da atualidade para apresentar aosprofissionais os avanços na reprodução nosetor da avicultura, bovinocultura, suinocul-tura, ovinocultura, caprinocultura e eqüino-cultura”, diz o presidente do Colégio Bra-sileiro de Reprodução Animal (CBRA), enti-dade promotora do evento.

Na abertura do congresso, realizada nanoite do dia 31, foram homenageados ossócios-fundadores do CBRA, o qual comple-tou 33 anos de existência. Os médicos veteri-nários Antonio de la Torre, José Carlos PrataCunha, Luiz Carlos Abrante, Orlando Pim-pim, Laureano Coelho Menezes e PlínioRodrigues Nunes receberam o diploma dereconhecimento pelo espírito inovador eminvestir na reprodução animal.

No decorrer do congresso tambémforam eleitos os novos membros da diretoriado CBRA. O novo presidente é RodrigoCosta Matos. O representante do Paraná é omédico veterinário Amauri Alfieri.

O evento foi realizado na sede daFederação das Indústrias do Estado do Paraná(FIEP), em Curitiba, até dia 2 junho.

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SSEERRVVIIÇÇOO

7573.VP MAISA M. QUIRILOS ASSIS7574.VP SUSANLAY P. DE M. MANSUR7575.VP THIAGO DOLENCE LIMA7576.VP GABRIELLA EL K. DE ANDRADE7577.VP FRANCINE ROMANI7578.VP HAIRTON MENDES JUNIOR7579.VP GISELE HEYN7580.VP THIAGO BORTOLO BIANCHESI7581.VP EDUARDA M. G. DAS N. OLIVEIRA7582.VP ODIRLEI MUHLBAUER7583.VP CAROLINE ROCHA VIEIRA7584.VP FABIO BARDAL7585.VP MARCO ANDRE Z. SBEGHEN7586.VP ELIZETE BORTOLOTTO7587.VP AILTON JOSE C. MACHADO7588.VP FABIOLA REGINA F. P. GRITTEN7589.VP JEISON CARLOS CHOMA7590.VP FLAVIO FRAGNAN7591.VP GABRIEL JOSE P. DE SOUZA7592.VP JULIANA ARCE NICHELLE7593.VP LUIZ GUSTAVO A. ARISTIDES7594.VP ANA LETICIA PURETZ RAMOS7595.VP ANDREIA ABREU7596.VP FRANK V. LOPES DE ABREU7597.VP PATRICIA CAMPOS PAOLOZZI7598.VP ADRIANA ALVES7599.VP REGIANE MAYUME KOKUBO7600.VP RENATA ZIBARTH PEREZ7601.VP SILVIA REGINA ROSENMANN7602.VP DAVI GEISLER7603.VP FABIANE NOGUEIRA7604.VP RICARDO DALL ALBA7605.VP CAROLINE R. DA ROSA BELLON7606.VP ORLANDO SILVA JUNIOR7607.VP ANTONIO BRAZ DE MATTOS7608.VP KYHARA GAVLIK PESSOA7609.VP LIEGE DE OLIVEIRA7610.VP MARIA LUIZA PERRELLI HALILA7611.VP SIMONE PEREIRA7612.VP DIEGO BASILIO HAMILKO7613.VP LEANDRO LIMA7614.VP MARIAM EL TASSE7615.VP HELOISA SCHEER7616.VP LUCIANA LINHARES KINTOPP7617.VP SUELLEN REINATO7618.VP PIERO DA SILVA AGOSTINI7619.VP KARENINA C. DA COSTA LEITE7620.VP LIGIA HENZ SILVA7621.VP JULIANA SACCHELLI7622.VP BRUNA LOBO KIRCHNER7623.VP TANIA FLEITUCH C. DA SILVA7624.VP SORAYA MIDORI C. MORITA7625.VP FILIPE GOMES DE MACEDO7626.VP BRUNO FERNANDES MARTINS7627.VP FLAVIO A.ORNELAS7629.VP KELLY MOLIN DE ALMEIDA7630.VP MARCELO TAKEO MATSUBARA7631.VP FABIELE BENATO7632.VP KAUANA BROTTO XISTO7633.VP LIDIANE DE CASSIA ROSINA7634.VP HENRY C. CARNEIRO GOMES

0929.ZP ROGERIO EVALDO PLUCHEG0930.ZP FERNANDA CATTALINI NAPPA0931.ZP MAIGEL DREYER0932.ZP JAQUELINE SILVEIRA ARAUJO0933.ZP GABRIEL RENGEL0934.ZP EZEQUIEL FERRAZ DE CAMPOS0935.ZP ELISANGELA BORSOI PEREIRA0936.ZP EMERSON MILLA0937.ZP MARIA CLARA M. R. SERBENA0938.ZP RAFAELLA DRUMOND7327.VP LUCAS GASPERIN MALINSKI7339.VP GIOVANI MARCO STINGELIN7340.VP BETINA CANESTRARO MILANI7342.VP RAQUEL BRUSTULIN PEREIRA7377.VP JOAO EMILIO C. SCHUHLI7378.VP JOSE MARIO P. ANDRADE7395.VP HELOISA MORGADO SCHMIDT7396.VP ADRIANO OTANI ANDERSON7397.VP PEDRO CELSO M. JUNIOR7398.VP MARIO HENRIQUE B. SMANIA7455.VP DALTON CAVALHEIRO PFAU7456.VP ARTUR ANDRE C. BERTOL7457.VP ALLYSON OLIVEIRA ROCHA7463.VP JEFFERSON BECKER7464.VP VIVIAN OLIVEIRA DOMANSKI7465.VP FERNANDO SOUZA LOPES7466.VP WILLIAN KIOSHI TAKAHARA7467.VP RAFAEL RICARDO HUPPES7468.VP VICTOR MOREIRA ALVES7469.VP ANDRE LUIZ F. ROBERTO7470.VP REBECA BACCHI7471.VP MANUELLA N. DE M. PORTUGAL7472.VP RAULINO G. DE CORDOVA NETO7473.VP RAFAEL GONCALVES DIAS7474.VP SAMANTA YUMI S. WACHHOLZ7475.VP JULIANO C. DE MAGALHAES7476.VP LUCAS ANDRE SOARES7477.VP MAURO M. OLIVEIRA7478.VP GUILHERME BORGES BOND7479.VP ALINE FABRINI BONFA7480.VP RAPHAEL A. M. BETTEGA7481.VP AMANDA B. JUNGER DA SILVA7482.VP WILLIAM WAGNER BAUMANN7483.VP ANA PAULA NEVES7484.VP MARCELO RASPINI BRAZ7485.VP ARNALDO G. DE B. JUNIOR7486.VP LESLIE FARAH DO AMARAL7487.VP KEILA PEREIRA CATELLI7488.VP LUANA ELOISE WARICH7489.VP FELIPE PORFIRIO SUCHODOLAK7490.VP RAFAEL BOECKER BAGGIO7491.VP SAMIR DE OLIVEIRA GUIZELINI7492.VP GIOVANNI OTTO V. CONTIN7493.VP ROBERTA BOGO7494.VP CARINE BUDZIAK7495.VP RICARDO TABORDA LEAL7496.VP CLIDISNEI RIBEIRO DE LIMA7497.VP JULIANA FUJIMOTO7498.VP ROBERTA GARBELINI GOMES7499.VP GUILHERME BASSETO BRAGA7500.VP LEANDRO KOZAR SIQUEIRA7501.VP MARCELO CAMPOS LISBOA

7502.VP ADILSON N. COELHO JUNIOR7503.VP HEVERTON LUIS FADONI7504.VP MONICA DORNELLES DEVITTE7505.VP SANDRA MARA WAGNER7506.VP RACHEL TEREZA RIGOTTI7507.VP BRUNO E. SCHWAB MEISTER7508.VP LUANA DORIA G. DE SOUSA7509.VP FERNANDO KUHN7510.VP RODRIGO SCHMIDLIN KEIL7511.VP CLAUDEMIR WEBER7512.VP ALISSON ROBERTO ACCO7513.VP THELMA ELISA WISTUBA7514.VP LUCIELI ORO7515.VP CELINA TOZETTO7516.VP FABIO TEIXEIRA SAMPAIO7517.VP KARINA ANDREATTO7518.VP VANESSA DE FATIMA MACIEL7519.VP JADIR MARCELO BARBIERI7520.VP SANDRO JOSE K. DA SILVA7521.VP JULIANA LUIZ7522.VP ANDERSON PEREIRA VALENGA7523.VP EDUARDO YUKIO O. NAKAGHI7524.VP ALIR PEGORINI7525.VP EBERTON SCHUASTZ7526.VP ADENILSON SUTIL7527.VP MERIELI ZANICOSKI DE ARAUJO7528.VP MARCIO M.I DORIGON NOTOMI7529.VP DANIELLI APARECIDA VIGANO7530.VP NAURE RODRIGO J. DE SOUZA7531.VP RONALD DE LUCCA7532.VP EDUARDO EITI ICHIKAWA7533.VP LANES JUNIOR E. GRAEBIN7534.VP GABRIEL A. DOS SANTOS7535.VP ELAINE B. MARQUES7536.VP SUELEN BERGER BALDOTTO7537.VP PATRICIA PEREIRA FEITOSA7538.VP HELBER DANIEL PARCHEN7539.VP BRUNA BALBINOTTI7540.VP ELLEN ELIZABETH LAURINDO7541.VP PAULA CRISTINA LINDER SILVA7542.VP DECIO MACHADO7543.VP RAFAEL M. TEIXEIRA DA SILVA7544.VP DANIELE FERNANDES XAVIER7554.VP GUSTAVO OLIVO PERLIN7555.VP EDUARDO T. P. DE OLIVEIRA7556.VP CLAUDIA GABRIELA TOMEN7557.VP ANA PAULA BRENNER BUSCH7558.VP ANGELA RAQUEL B. OLIVEIRA7559.VP HELEN ALINE MELO7560.VP SOLIANI THOMAZI7561.VP RAFAEL IAREMA7562.VP VIVIANE FOGACA BERNARDON7563.VP KARYNA IZABEL M. HARTMANN7564.VP KELLY MAZUTTI7565.VP MARCIEL RODRIGO PERAO7566.VP RODRIGO TONIOLO COSTA7567.VP ELAINE M. CARNEIRO7568.VP MARCOS VINICIUS SAVEGNAGO7569.VP LEANDRO JOSE ROSA7570.VP TATIANA DE BASTOS WERZEL7571.VP ELIANA L. DE CARVALHO7572.VP ERIK RODRIGUES BONNICI

CRMMV-PPR CRMMV-PPRNNOMME NNOMME CRMMV-PPR NNOMME

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CRMV-PR CRMV-PRNOME NOME CRMV-PR NOME

PPrrooffiissssiioonnaaiiss qquuee pprreecciissaamm aattuuaalliizzaarr eennddeerreeççoo

SSEERRVVIIÇÇOO

7547.VS LEANDRO RENEU RIES7545.VS ALESSANDRO P. MINHO7546.VS JULIO FLAVIO NEVES

7458.VS LUIS HENRIQUE L. JOANNITTI6530.VS CIRANO TULIO

0454.ZP GABRIEL ARRABAL GIL0567.ZP FABIO LUIZ BATISTI0591.ZP BETINA PATEL WEISS0668.ZP ANNE H. DE P. NISHIMURA0712.VP NELSON ALFREDO RUCKER0783.ZP LUIS GUSTAVO BIZZOTTO

0908.ZP LINA YUMI NORO2719.VP GEYZE R. DA S. DE FREITAS3456.VP FABIANO P. BRUSAMOLIN4112.VP GLAUCO FELICIO XAVIER5512.VP LUCIANO DE S. MALANSKI5695.VP ANDREA BARWINSKI

PPrriimmaa CCaanncceellaaddaa

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TTrraannssffeerrêênncciiaa RReecceebbiiddaa

PPrriimmaa RReeaattiivvaaddaa

6062.VP WANIA GISELE FALCAO6150.VP LAIRA GIAGIO FABRICIO6260.VP RAPHAEL BUGALSKI PEREIRA6859.VP PAULO R. YIN CHEN6959.VP GUSTAVO H. R. ROMERO

7550.VP EDSON LOPES GOMES7551.VP MICHELE F. DA SILVA7552.VP DANIELA DE O. AFONSO7553.VP CLEBER CARDEAL

7106.VP LUCIO BORGES U. JUNIOR5139.VP CRISTIANE T. GOULART7548.VP RENATO LEANDRO SPERA7549.VP DEBORA C. B. DE S. C. MAIA

7459.VP SILVANO DE O. ANDRADE7460.VP EVANDRO ZACCHE PEREIRA7461.VP ROBERTA C. O. BOLSON7462.VP MARCEL WEISS HOFFMANN

5794.VP FERNAO D. DE S. LOPES2069.VP ANTONIO CARLOS MENDES2797.VP MARIA JOANA BASSO DIAS4100.VP DANIELLE M. T. DE ALMEIDA

00314-ZP JOAO LUIZ DE CASTRO00332-ZP MARCELO SANSON E SOUZA00255-ZP ANTONIO CARLOS TONIOL00079-ZP EDUARDO E. A. VENDRAMETH00051-ZP ATILIO PIZZATTO00072-ZP CLAUDIO DE M. MACHADO02748-VS ALEXANDRE A. DE O. GOBESSO02656-VP RICARDO RYUZO ODA02928-VP MARCO ANTONIO B. BARREIROS02940-VP JOSE FERNANDES SANCHES03048-VP ALBERTO LUSTOSA R. JUNIOR03230-VP KOOJI HORINOUTI03382-VP ANGELO WAN03439-VP RONALDO C. DA COSTA03548-VP JOAO DE ALMEIDA A. NETO03800-VP ADRIANO E. S. E OLIVEIRA03959-VS GEORGEA B. JARRETTA03496-VP FRANCINE L. S. M. SUNYE00329-VP JOSE YUJI YAMAGUTI01479-VP ROSANA MARIA B. DE CAMPOS04049-VS ADRIANA FERRAZ04145-VP LUCIANA B. DE S. BRISOLA04225-VP ALEXANDRE C. VALENCA00465-ZP ANA PAULA A. M. CAPELASSO04371-VP ELIZABETH LEMOS LEAL05277-VP ODILEI ROGERIO PRADO05408-VP DIOGO MARTINS DE OLIVEIRA00590-ZP JOSE BATISTA DE O. JUNIOR

00500-VP DORIVAL ROZENDO00512-VP LUIZ CARLOS ROSA00798-VP CELSO D. BARANCELLI00856-VP MARIA DULCE DE ALMEIDA00976-VP HUGO JOSE B. ARELLANO01118-VP MAURICIO M. KONISHI01165-VP RICARDO MATSUO01234-VP LAERTE G. DA CRUZ01462-VP VALMIQUE DA M. SOBREIRA01474-VP WALTER U. MEDAGLIA01504-VP PEDRO F. SEYBOTH01543-VP LUIZ ROBERTO MOSENA01701-VP JOAO ALBERTO NAKAMURA01803-VP BEATRIZ FLORIANO01927-VP OLGA DE ARANTES GENTIL01970-VP SOLANGE DOS S. PEREIRA02026-VP LUCINEIA MARIA M. KONISHI02040-VP PAULO G. CARNEIRO02077-VP CARLA WANDERER02210-VP ANTONIO CARLOS R. GOMES02396-VP ALUISIO ROSA GAMEIRO02579-VP ELCIO DE CAMPOS SANVIDO02716-VP ALESSANDRO G. M. DE SOUZA02863-VP ANDREA R. BARROS02884-VP ALICE SATIKO NISHIDA00351-ZP HOSANA B. L. MURASSAKI00285-ZP MENDELSON H. B. MUNIZ00287-ZP GEISA RIBEIRO LEITAO

00684-ZP ALEXANDRE MURANO MELATO00736-ZP ADRIANO M. C. MUHLSTEDT00245-VP LUIZA JESUS DE P. MATTA00456-VP JOAO ANTONIO G. MARTINS00655-VP HAROLDO ANTONIO B. CABRAL00661-VP JOSE ANTONIO R. VICENTE01708-VP MAURICIO R. PAGUAGA LOPEZ02004-VP CLAITON TADEU L. STUMPF02727-VP CLAYTON HILLIG00082-ZP SERGIO ISAO MIZOTE03462-VP URANDIR BARBOZA03429-VP DEBORA C. G. A. STOLLMEIER03530-VP LEONARDO CODA02636-VP PAULO AFONSO DA ROCHA00341-ZP MOIZES P. DE O. JUNIOR00194-ZP ODAIR APARECIDO SANCHES00068-ZP JOSE WILSON REIS DA COSTA00395-ZP LUCIANO SOUZA LIMA01063-VP ANTONIO EVANIR G. SOARES00041-ZP LEO AUGUSTO SGARABOTTO04365-VP GIOVANA A. M. CORDEIRO01173-VP GILDO W. GORSKI03155-VP EVANDRA MARIA VOLTARELLI00513-ZP SANDRO DALLARMI00305-ZP MAURICIO DE N. A. BORBOREMA00110-ZP ILTO MARCHI00048-ZP AUGUSTO F. T. NUNES

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