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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARCELINA BISPO DA SILVA Endereço: Rua Direta do Itaipu, s/nº - Monte Gordo - Camaçari Bahia CNPJ: 01.970.218./0001-31 / INEP: 29175887 Telefone: (71) 3674-2820. PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO Monte Gordo, Camaçari/Bahia 2015

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Projeto Politico agógico da Escola Marcelina Bispo

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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARCELINA BISPO DA SILVA Endereço: Rua Direta do Itaipu, s/nº - Monte Gordo - Camaçari – Bahia

CNPJ: 01.970.218./0001-31 / INEP: 29175887 Telefone: (71) 3674-2820.

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

Monte Gordo, Camaçari/Bahia 2015

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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARCELINA BISPO DA SILVA Endereço: Rua Direta do Itaipu, s/nº - Monte Gordo - Camaçari – Bahia

CNPJ: 01.970.218./0001-31 / INEP: 29175887 Telefone: (71) 3674-2820.

Monte Gordo, Camaçari/Bahia 2015.

A Escola que queremos

Na escola que queremos não há muros. Os muros da incoerência;

Da incompetência; Da repetência...

Esses muros que deixam entrar; E depois cercam;

Agarram e apertam até expulsar; Gritando mentiras, como ninguém nunca viu:

Ele não queria nada, não sabia nada... saiu... evadiu.

A escola que queremos é mais eficiente; Aceita o diferente:

Valoriza e respeita gente; Estimula mentes; É viva, é quente;

A escola que queremos é como abraço de amigo; Ergue;

Nos faz mais confiantes; Nos faz sentir parte integrante; É corpo harmônico, pulsante.

Na escola que queremos, seja aluno ou professor; É ator;

Sujeito ativo; E construtor de conhecimento vivo;

É do mundo, é transformador.

Autor desconhecido.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2.1. DADOS DO ESTABELECIMENTO

2.1.1. EQUIPE GESTORA

2.1.2. CORPO DOCENTE

2.1.3. CORPO ADMINISTRATIVO

2.2. HISTÓRICO

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO

4. MARCO SITUACIONAL

4.1. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE

4.2. NOSSOS LIMITES E POSSIBILIDADES

4.3. ÍNDICADORES ESCOLARES

4.4. RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

4.5. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

4.6. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

4.7. ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

4.8. A RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE OS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA E OS DISCENTES

5. MARCO CONCEITUAL

5.1. O PROJETO POLÍTICO SOCIAL

5.2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

5.3. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

5.4. CONCEPÇÃO DE HOMEM

5.5. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

5.6. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

5.7. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

5.8. CONCEPÇÃO DE CULTURA

5.9. CONCEPÇÃO DE ESCOLA

5.10. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

5.11. CONCEPÇÃO DE CIDADÃO E DE CIDADANIA

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5.12. GESTÃO DEMOCRÁTICA

5.13. CONSELHO ESCOLAR

5.14. CONSELHO DE CLASSE

5.15. CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO NO

CONSELHO DE CLASSE

5.16. DIVERSIDADE CULTURAL E INCLUSÃO

5.17. O FUNCIONÁRIO E SUA ATUAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR

6. MARCO OPERACIONAL

6.1. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA

6.2. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

6.2.1. OBJETIVOS GERAIS;

6.3. GESTÃO

6.4. AÇÕES DE ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS, A VIOLÊNCIA E A

INDISCIPLINA NA ESCOLA.

6.5. PROGRAMAS QUE A ESCOLA PARTICIPA

6.5.1. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

6.5.2. PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC)

6.5.3. PACTO COM MUNICIPIOS PELA ALFABETIZAÇÃO

(PACTO)

6.5.4. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE)

6.5.5. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE)

7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

7.1. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

7.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

7.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

7.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA

PORTUGUESA

7.5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

7.6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES

8. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico além de ser o eixo de toda e qualquer ação a ser

desenvolvida no estabelecimento de ensino, proporciona a busca da identidade

da escola, tendo por finalidade o comprometimento na construção de uma

sociedade mais humana e democrática, vendo o homem como ser social e

sujeito da educação.

O planejamento é um modo de ordenar a ação tendo em vista os fins

desejados, e por base conhecimentos que dêem suporte ao objetivo, à ação; é

um ato coletivo, não só devido a nossa constituição social, como seres

humanos, mas, de que o ato escolar de ensinar e aprender são coletivos. A

parceria depende da entrega a um objetivo ou tarefa que seja assumida por

todos.

Planejar é o ato pelo qual decidimos o que construir; é o processo de

abordagem racional e científica dos problemas da educação. Segundo Gadotti

(Veiga, 2001, p. 18):

Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

Neste sentido a escola se dá como lugar do entrecruzamento do projeto político

coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educandos e

educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se

tornem educacionais, na medida em que os impregna das finalidades políticas

da cidadania que interessam aos educandos.

Só a presença viva e vivificante de um projeto educacional possibilitará a

escola evitar a hipertrofia burocrática, a divisão técnica- social do trabalho, a

prática autoritária e a rotina mecânica.

Mas, o que espera a sociedade da escola? Que prepare os seus membros para

a vida social e política, para o desenvolvimento de sua consciência cidadã,

sendo capaz de sistematizar e organizar o conhecimento universal, a produção

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científica, as conquistas da tecnologia e da cultura mundial; que tal

sistematização possibilite novas conquistas e novos desenvolvimentos,

ampliando a oferta do bem-estar que as questões novas, surgidas na própria

produção do conhecimento, sejam dirimidas e analisadas na escola, e que ela

seja, portanto, um lugar de produção de conhecimentos; que a escola

possibilite a articulação dos diversos interesses dos variados setores da

sociedade, sem que se perca sua verdadeira função: a de ensinar.

A sociedade moderna, através de suas inúmeras conquistas tecnológicas, criou

sistemas cada vez mais integrados em nível mundial, ao mesmo tempo mais

complexos e diversificados. Frente a essa realidade urge a necessidade de se

repensar o papel do conhecimento e da escola numa sociedade que sofre, em

seu dia-a-dia, rápidas e profundas transformações.

Assim, espera-se que os egressos do sistema escolar possuam ou

desenvolvam a capacidade de entender e interpretar a enorme quantidade de

informações e valores que lhe são transmitidos diariamente via meios de

comunicação e/ ou as diferentes instituições com as quais mantêm relação de

modo que possam participar mais ativamente da vida social e política.

Deste modo, são as relações escola-sociedade que devem se constituir no foco

de debate e da reflexão dos educadores, de modo que possam contribuir para

a construção de uma escola comprometida com o ensino e com a formação de

seus alunos, de acordo com as exigências da sociedade em que vivem.

Projetar, inovar, requer disponibilidade, desejo de mudança. Reformular o

Projeto Político-Pedagógico não significa atualizá-lo de acordo com as novas

teorias educacionais.

Implica em rever a sala de aula, as características dos educandos, a influência

da sociedade que vai além dos muros da escola de maneira a antecipar o

amanhã, o futuro. Neste sentido, torna-se fundamental ter clara a importância

do P.P.P. como um documento norteador das práticas e ações realizadas na

instituição escolar, tendo em vista que possui uma intencionalidade.

Conforme afirma Veiga (2004, p.12) “Ao construirmos os projetos de nossas

escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos

para diante, com base no que temos, buscamos o possível”. Ele não deve ser

entendido como um documento que após sua construção seja arquivado ou

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encaminhado as autoridades, núcleos de educação para cumprir as tarefas

burocráticas, pois envolve os indivíduos presentes no processo educativo

escolar, de modo que subsidia a organização do trabalho pedagógico e

educativo da escola. Para Veiga (2004, p.13):

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico, com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.

Sendo assim, o político e o pedagógico são indissociáveis, de maneira que o

projeto político-pedagógico deve ser considerado um processo constante de

discussão e reflexão dos problemas vivenciados pela comunidade escolar,

além de possibilitar a busca de alternativas para efetivar a sua real intenção.

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2.1. DADOS DO ESTABELECIMENTO

1- Instituição: Escola Municipal Professora Marcelina Bispo da Silva

2- Endereço: Rua Direta de Itaipu , s/n.

3- Código INEP: 29175887

4- Bairro Monte-Gordo

5- Município Camaçari

6- CEP

7- CNPJ: 01970218000131

8- Telefone: (071) 36742820

9- Nível de Ensino: Ensino Fundamental de 1ª ao 5º ano.

10- Entidade Mantenedora Prefeitura Municipal de Camaçari

11- Endereço: Rua Francisco Drumonnd S/N Centro – Camaçari - BA

12- Telefone: (071)3621-6666

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Tabela 1: Dados do Estabelecimento. 2.1.1. EQUIPE GESTORA

DIREÇÃO Claudia Regina Nascimento Torres

VICE-DIREÇÃO Rosemeire da Cruz Borges

COORDENAÇÃO Tereza Cristina Mendes Prado

SECRETÁRIO João Pinho Neto

2.1.2. CORPO DOCENTE

Ana Cristina Oliveira dos Santos Efetiva, Professor Especial I

Daniela Ferreira de Jesus Efetiva, Professor Especial I

Diana Cardoso da Silva Efetiva, Professor II

Doralice Costa Amorim Santos Efetiva, Professor I

Else Eli Varjão Santos Reis Efetiva, Professor I

Luciene Efetiva, Professor Especial I

Marinalva Guedes de Almeida Efetiva, Professor I

Maria Aparecida O. de Santana Reda, Professor Educação Infantil

Milena Franco do Bonfim Efetiva, Professor Especial I

Roberta Santos Cravo Efetiva, Professor Especial I

Valdenique Assis de Brito Efetivo, Professor II

Valdenice Nunes Gonçalves Efetiva, Professor Especial I

Vanessa Hora da Rocha Efetiva, Professor I

2.1.3. CORPO ADMINISTRATIVO

Albertina Correia dos Santos ACMV, Serviços Gerais

Ângela Alves Oliveira Silva Efetiva, Merendeira

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Carmélia Alves de J. Damasceno ACMV, Serviços Gerais

Carlos André Carvalho Alves Efetivo, Porteiro

Eládio dos Reis Ramos Efetivo, Vigilante, Aposentando em:19/05/15

Eliana Ma. dos Santos Ribeiro ACMV, Serviços Gerais

Eliana do E. S. Barbosa ACMV, Serviços Gerais

José Carlos Coutinho Efetivo, Vigilante

Manoel de Souza Alves Efetivo, Vigilante

Maria do Carmo dos Santos Efetiva, Merendeira

2.2. HISTÓRICO

A construção da Escola Municipal Profª Marcelina Bispo da Silva, foi iniciada

em 1988, na gestão do Prefeito Luís Caetano, sendo concluída e inaugurada

em 18 de maio de 1990, na gestão do Prefeito José Eudoro Reis Tude.

Inicialmente foi denominada Escola Municipal de Itaipu por situar-se no bairro

do mesmo nome. Hoje, sua atual denominação, presta uma homenagem a uma

professora que se empenhou muito para que nesta localidade fosse construída

uma unidade escolar, que atendesse as crianças carentes desta comunidade.

Esta mudança ocorreu, em 26 de maio de 1999, após seu falecimento, devido

à solicitação da comunidade local em consonância com a Lei Nº 433/99.

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO

A elaboração desse projeto surgiu da necessidade de se organizar um conjunto

de princípios orientadores que direcionem a ação pedagógica de nossa

instituição. Esse trabalho é resultado da reflexão e da troca de experiências,

tendo como base a visão do grupo de educadores desta instituição, o qual,

acredita que educação se faz com respeito e transparência.

O Projeto Político-Pedagógico Participativo da Escola Municipal Marcelina

Bispo da Silva é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a

enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada,

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consciente, científica e participativa, ressignificando suas finalidades e

objetivos.

A corporeidade do projeto acontece na interação entre os sujeitos: professores,

coordenação, diretoria da Escola, pais e funcionários que são as pessoas que

dão vida à escola. Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com

uma idéia, com uma prática libertadora, transformadora.

Para que essa prática transformadora se concretize e preciso compreender que

não basta apenas qualificar o aluno proporcionando-lhe conhecimentos que o

mundo hoje exige. Será preciso então fornecê-lo, ferramentas necessárias para

conhecer o seu mundo, para depois atuar, tornando-se protagonista do

processo de mudança de sua realidade.

Diante disso, propomos uma escola capaz de prepará-los para a vida e para a

aquisição de valores e hábitos indispensáveis à cidadania.

A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,

estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do

grupo. Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina é

fundamental para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar

decisões sobre a metodologia do ensino, sobre os conteúdos programáticos e

avaliação. Caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso.

4. MARCO SITUACIONAL 4.1. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE

A Escola Municipal Professora Marcelina Bispo da Silva é um estabelecimento

constituído de Ensino Fundamental I, está localizado em um bairro com muitas

dificuldades, onde a maioria das famílias sofre as conseqüências de uma

sociedade injusta que não oferece as condições mínimas para se viver com

qualidade.

Os alunos atendidos são oriundos do Bairro de Itaipu e suas adjacências:

Cascalheira, Rua do Ouro, Ingazeira.

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Em relação às condições socioeconômicas e culturais podemos afirmar que

maioria das famílias é de baixa renda, sobrevivendo de serviços informais que

não geram uma renda fixa ou a garantia dos direitos trabalhistas como Carteira

de Trabalho assinada.

Outro dado que demonstra a renda desta comunidade é o número considerável

de famílias atendidas por programas sociais, relatados na ficha de matrícula

como: Bolsa Família entre outros.

Faz-se importante também observar o baixo nível de escolaridade das famílias

da comunidade escolar, que apresenta um grande número de analfabetos,

os quais conseguem, ainda com certa dificuldade, assinarem o próprio nome.

A maioria possui apenas o Ensino Fundamental incompleto. Poucos possuem o

nível médio ou superior.

A religião praticada pela maioria da comunidade escolar é a Católica

observando- se também grande número de Evangélicos.

De acordo com a realidade brasileira na qual a Escola Municipal professora

Marcelina Bispo da Silva está inserida verificam-se, dentre as já citadas, outras

características sociais que refletem no processo de ensino e aprendizagem.

Exemplifica-se aí a violência, a desigualdade social, a individualidade, os

valores distorcidos, dentre outros...

“A verdade é que o brasileiro acordou para uma realidade que faz parte, hoje,

do dia- a –dia. A violência urbana não tem como única causa a pobreza e a

miséria que se abateram sobre a grande maioria da população...; mas é, com

toda certeza, filha legítima dessa situação.” (PIRES, p.9, 1995).

A violência quando se manifesta no âmbito escolar é denominada como

indisciplina, e pode ser de alunos com relação a outros alunos e de alunos com

relação ao corpo docente. Nos dois casos, sabe-se que o aluno está refletindo,

em parte, a sua realidade, a sua situação de vida.

Quanto à desigualdade social, que se torna cada vez mais evidente e visível, a

escola está inserida num meio social que tem esta característica e atende, em

sua maioria, alunos que sofrem com esta desigualdade. Sendo assim, tem uma

importante tarefa de conscientização, para que os indivíduos não sejam

manipulados e percebam as contradições desta sociedade. Pois, assim

sendo, existem maiores chances de superação desta realidade.

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Por vivermos em uma sociedade capitalista, até mesmo o trabalho escolar,

muitas vezes, se flagra aderindo a conceitos e métodos que tem traços

capitalistas, por isso é indispensável pensar constantemente na prática que se

adota na escola para as mínimas ações, principalmente no que diz respeito ao

individualismo que acaba sendo norteador de algumas ações ou discursos

dentro da escola, e não é este valor que devemos fortalecer em nosso meio e

sim o que julgamos humanizador.

“..utópico não é o irrealizável; a utopia não é o idealismo, é a dialetização dos atos de denunciar e anunciar, o ato de denunciar a estrutura desumanizante e de anunciar a estrutura humanizante. Por esta razão a utopia é também um compromisso histórico.” (FREIRE, p.16, 1979)

No que diz respeito ao município, esta instituição tem grande importância,

sendo que o número de alunos atendidos nas diferentes séries é significativo e

ela está situada em um ponto estratégico para atendimento de alunos da

periferia. Evidenciamos que aqui também há plena conscientização por parte

de todos os envolvidos no processo educacional quanto a importância que tem

o estudo na vida desses alunos, sendo que através do ensino existe também a

busca pela ascensão social.

A nível municipal a escola é classificada como de médio porte e tem grande

importância, devido ao alunado que atende e a educação que se desenvolve

em seu contexto. Sendo que a preocupação da instituição é a educação

pública de qualidade para todos, garantindo assim a formação de cidadãos

conscientes de seu papel, na transformação desta sociedade injusta e

desigual.

Pois, como diria Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a

sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

4.2. NOSSOS LIMITES E POSSIBILIDADES

Ciente do nosso compromisso em oferecer uma educação de qualidade

verificou que em alguns aspectos esta instituição precisa de aperfeiçoamento e

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mudanças, tendo em vista que estamos em processo constante de

modernização e atualização.

Sabendo que esta melhora dependerá de um movimento coletivo para se

concretizar, diversas reuniões foram realizadas com os diferentes segmentos

da comunidade escolar e muitas idéias e sugestões foram surgindo, as quais,

de acordo com as possibilidades, já estão sendo colocadas em prática visando

a atender os anseios da comunidade e estando dispostos a ser mais atuantes.

Citamos a seguir alguns dos problemas enfrentados por este estabelecimento

conforme levantamento realizado.

Em relação aos educandos percebemos a multiplicação de atitudes

socialmente inusitadas e inconvenientes tais como: o descompromisso com o

outro; a falta de motivação para qualquer tipo de atividade; a ausência de

perspectiva para si mesmo; a indisponibilidade para qualquer reflexão; a

sexualidade banalizada; a violência em suas diversas manifestações; dentre

outros aspectos que geram insucessos nos estudos levando os alunos à

evasão ou repetência que, no período noturno é bastante acentuada.

Diante desses fatos os professores têm se sentido “impotentes” em sua função

fundamental: a de ensinar.

Outra preocupação evidente em nossa comunidade é em relação ao espaço

físico, pois este não atende a demanda que aumenta a cada ano.

Alguns problemas que temos enfrentado no dia a dia, tais como: o número

insuficiente de banheiros, tanto para funcionários quanto para alunos; o espaço

destinado à biblioteca que não comporta todo o acervo literário existente,

sendo necessários alguns improvisos; não temos sala de direção; não temos

sala de coordenação pedagógica; não temos uma quadra de esportes

adequada o que causa transtornos freqüentemente com os objetivos propostos

pelos professores em seus planejamentos; algumas salas de aula foram

improvisadas e não estão adequadas ao número de alunos.

4.3. ÍNDICADORES ESCOLARES

INDICADORES 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO EJA II EJAII

APROVAÇÃO 90% 94,87% 52,33% 95,41% 81,63% 0% 2%

REPROVAÇÃO ------ ----- 40,18% 0,91% 13,36% 20% 17%

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ABANDONO 5,26% ----- 5,60% 0,91% ---- 70% 85%

TRANSFERÊNCIAS 7,89% 5,12% 1,86% 2,75% ---- 0% 0%

INDICES GERAIS 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Tabela 2: Indicadores Escolares Fonte: Secretaria da Escola- dez/2013

INDICADORES 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO EJA II EJAII

APROVAÇÃO 96% 91,2% 74,4% 97% 94% 4% 0%

REPROVAÇÃO ---- 1,2% 21,9% 3% 6% 11% 17%

ABANDONO 4% 3,8% 2,2% ---- ---- 85% 83%

TRANSFERÊNCIAS ---- 3,8% 1,5% ---- ---- 0% 0%

INDICES GERAIS 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Tabela 3: Indicadores Escolares Fonte: Secretaria da Escola- dez/2014

4.4. RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE São dois os principais objetivos da parceria escola-família: o primeiro, propiciar

o conhecimento da história de nosso aluno, da história do seu contexto familiar,

os costumes e os valores culturais de sua família. Esse conhecimento favorece

e complementa o trabalho realizado na escola, já que nos permite compreender

o movimento e o envolvimento de nosso aluno na relação com o grupo e o

conhecimento. O segundo objetivo é propiciar o conhecimento dos pais e

responsáveis sobre a proposta pedagógica que está sendo desenvolvida, para

que possam participar e discutir suas idéias com a equipe.

Como temos firmado o compromisso com uma educação democrática,

transformadora e cidadã, o conhecimento, o relacionamento transparente e a

participação das famílias dos educandos na vida da escola precisa ser um

aspecto fundamental em nossa proposta pedagógica.

Segundo Paro (1992, p. 39):

Se concebermos a comunidade – para cujos interesses

a educação escolar deve-se voltar como real substrato

de um processo de democratização das relações na

escola, parece-me absurda a proposição de uma

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gestão democrática que não supunha a comunidade

como sua parte integrante.

Neste sentido, compreendemos a parceria escola-comunidade na sua imensão

histórico social, respeitando os modos de agir e pensar dos pais, valorizando

seus costumes, tradições, valores e cultura mas, simultaneamente,

expressando com clareza nossas metas, atitudes, visão de mundo, valores e

prioridades educacionais.

Entretanto, é preciso pontuar que essa forma de conceber o papel das famílias

esbarra, muitas vezes, em dificuldades oriundas tanto da maneira com que os

pais e profissionais se percebem, de suas expectativas, como ainda das

condições objetivas do cotidiano.

O ideal seria que houvesse participação efetiva dos pais nas decisões tomadas

no interior da escola, até mesmo as mais simples, mas algumas vezes por

comodismo ou por falta de abertura da escola as instâncias colegiadas tornam-

se órgãos de caráter consultivo ao invés de deliberativo.

Por este motivo, constantemente a escola realiza palestras direcionadas as

famílias que fazem parte da comunidade onde está inserida. As mesmas

também são convidadas a participar ou mesmo organizar festividades com o

objetivo de integração entre família e escola. Também são realizadas reuniões

de acompanhamento bimestrais, onde os professores, direção e equipe

pedagógica ficam a disposição para atendimento aos pais que tiverem

interesse em acompanhar o rendimento escolar de seu filho.

Acreditamos, portanto, que a conscientização para a participação deve partir

da escola que poderá formar / ensinar os indivíduos para que exerçam sua

cidadania de fato, conhecendo e entendendo a realidade social onde estão

inseridos e atuando sobre ela.

Portanto, faz-se necessária a mobilização do corpo docente, da direção e

equipe pedagógica para motivar os pais a se tornarem mais participativos,

mesmo que sejam necessárias parcerias com outros profissionais para que

esta motivação aconteça.

4.5. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

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Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96, em

seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os dia letivos e

horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional e,

sobre a hora-atividade, o artigo 67 diz que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização os profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público [...] VI- período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

Em fevereiro de 2015 a Secretaria Municipal de Educação – SEDUC,

atendendo a Lei Federal 11.738, de 16 de julho de 2008, § 4º Na composição

da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da

carga horária para o desempenho das atividades de interação com os

educandos.

Com isto a sala de aula passou ater 02 a 03 professores para atender a Lei

supracitada. Esta forma de organização de hora-atividade permite maior troca

de experiências e conseqüentemente crescimento para o professor em sua

prática diária.

A hora-atividade constitui-se num momento muito significativo para o professor,

onde ele pode estar preparando ou corrigindo atividades, pesquisando novas

metodologias de ensino, trocando experiências com professores da mesma

área, ou de outras áreas, discutindo e analisando referenciais teóricos

importantes à sua prática, junto a coordenação pedagógica, direção escolar,

esclarecendo possíveis dúvidas, sugerindo mudanças, atendendo a

solicitações e contribuindo para a qualidade do ensino com sua criatividade e

inovação relacionados a prática educativa e desenvolvimento de projetos

educativos.

Alguns professores também utilizam à hora-atividade para auxiliar alunos com

dificuldades de aprendizagem. Existe também a possibilidade do atendimento

aos pais interessados em saber da vida escolar do filho, ou quando o próprio

professor julgar necessário e conveniente chamar os pais de alunos com

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defasagem ou dificuldades de aprendizagem ou ainda com problemas de

comportamento, nesta hora em que estará “disponível” para conversar junto

com os demais profissionais da escola tornando assim mais significativa a

solução dos problemas quando esta parte da decisão da maioria dos

interessados.

O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem

executadas na hora-atividade dos professores são de responsabilidade do

conjunto de professores que vão desempenhar suas ações, sob a orientação,

supervisão e acompanhamento da coordenação pedagógica ou do gestor da

escola e, por isto, devem vir acompanhados de um processo de reflexão sobre

as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

4.6. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca (...) É na inconclusão do ser, que se sabe como tal, que se funda a educação como processo permanente. (FREIRE, Paulo- 1996)

Percebe-se na escola uma grande preocupação com a formação inicial e

continuada de todos os profissionais envolvidos no processo educacional, pois

se sabe que as mudanças de concepções e métodos educacionais são

constantes, e é absolutamente inquestionável o fato de que os profissionais

precisam estar constantemente atualizando-se.

Salientamos a palavra profissional, pois hoje se reconhece que a educação não

acontece apenas no espaço da sala de aula e, educador não é apenas o

professor, mas todos aqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos no

processo educacional.

Justificando-se no fato de que o ser humano aprende através da interação com

o outro em todos os momentos ou situações que estiver presente. Segundo

CUNHA, “... é fundamental muito estudo para dominar a matéria e a cultura

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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva

mais ampla (...) domínio do conteúdo, a capacidade de interpretá-lo e localizá-

lo histórica e socialmente...” (1994. p127).

O autor ressalta também a importância de valores como, por exemplo, a

honestidade no trato do conhecimento, o respeito a pessoa humana e a

capacidade de relacionamento que está atrelado a formação do professor.

Vivemos numa sociedade em constante evolução, onde o grande volume de

informações veiculadas nos mais diversos meios de comunicação e instituições

sociais requer um cidadão que seja capaz de ler, organizar, compreender e

transmitir tais informações, sendo a escola, em especial os professores,

responsáveis para com a formação do cidadão no que se refere aos

processamentos e a utilização desse amontoado de informações.

Diante disso, nós educadores sentimos a necessidade de se inserir nesse

“mundo de informações”, através da busca ao saber, de novas metodologias de

ensino e aprendizagem, de trocas de experiências com professores da mesma

área e também de outras áreas.

Esta instituição, conhecedora dos anseios dos profissionais que aqui atuam e

preocupada em ter um corpo docente plenamente capacitado e atualizado, é

consciente que a capacitação deve ser constante. Por isso propõe como um

momento de encontro e troca de experiências as Reuniões Pedagógicas,

previstas em calendário escolar, onde estarão reunidos todos os professores

das diversas áreas do conhecimento; podendo ainda ser realizadas nessas

reuniões palestras e debates, com temas a serem definidos previamente pelos

próprios professores e funcionários.

De modo a viabilizar a formação continuada de todos os profissionais em

exercício nas Escolas Municipais, também a mantenedora organiza no início do

ano letivo e no segundo semestre letivo as Semanas Pedagógicas, conforme o

previsto em calendário escolar, onde são discutidas com toda a comunidade as

necessidades e possibilidades de cada instituição a partir de alguns

referenciais teóricos definidos previamente. Assim, cada instituição estabelece,

a partir das discussões realizadas no grupo, as metas para o próximo período

letivo, pois entendemos que professores, coordenação pedagógica, alunos,

pais e comunidade não só fazem parte de um mesmo ambiente cultural, como

também constroem este espaço devendo haver a integração entre toda a

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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva

comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico que define a

identidade da escola e o papel de cada um na construção do P.P.P.

Salientamos ainda que a rede pública estadual de ensino da Bahia tem um

amplo programa de formação continuada, sob as formas centralizadas e

descentralizadas, presenciais e a distância, por meio de cursos, simpósios,

seminário, grupo de estudos, com a utilização de diferentes recursos

tecnológicos e com apoio de materiais impressos, usa de mídias como WEB,

Plataforma Paulo Freire, Portal da Educação, Pacto Nacional, Pacto da

Alfabetização na Idade Certa – PNAIC etc.

Além das ações voltadas à produção de conteúdos utilizando as mídias web a

Coordenação Municipal Pedagógica vêm desenvolvendo junto às escolas um

trabalho voltado para o uso de tecnologia que, além de oferecer assessoria

operacional e instrumental para a utilização dos equipamentos, promove e

incentiva a análise e a discussão com os educadores da rede pública acerca da

inserção das tecnologias no universo educacional, contribuindo assim com a

melhoria da qualidade da Educação Básica no Município de Camaçari.

Se a formação prévia adequada é imprescindível à competência profissional

daqueles que atuam na educação, a formação continuada é essencial para o

seu crescimento constante como profissionais como cidadãos e como pessoas.

Assim, a formação continuada constitui um dos aspectos fundamentais da

valorização dos profissionais da educação aos quais é assegurado “progressão

funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho”

seguindo assim o que é determinado na LDB em seu Artigo 67, inciso IV.

4.7. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

A Escola Municipal Professora Marcelina Bispo da Silva fica em área plana,

apresenta uma arquitetura sólida, reformada por duas vezes, possuindo uma

boa infra-estrutura, com boas condições sanitárias. Ocupa atualmente um

espaço físico cedido pelo município, sendo este constituído três pavilhões

distribuídos:

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Escola Municipal Profa .Marcelina Bispo da Silva

09 salas amplas e arejadas;

01 cantina;

01 pequeno pátio;

01 sala de professores;

01 secretaria escolar;

01 laboratório de informática;

01 sala para o armazenamento dos alimentos utilizados no preparo da

merenda dos alunos;

01 sala para armazenamento de materiais;

03 banheiros, sendo um para uso exclusivos de funcionários, 02

banheiros exclusivos para uso de alunos 01 feminino e um masculino;

No que diz respeito ao quadro de funcionários, a Escola Municipal Professora

Marcelina Bispo da Silva conta atualmente com:

01 Porteiro 40 horas atendendo ao diurno;

03 Vigilantes que se revezam através de escala para atender ao período noturno;

04 funcionários de serviços gerais;

02 merendeiras;

01 Secretario Escolar;

13 (treze) professores atuando nos seus três turnos de funcionamento no Ensino Fundamental I e EJA;

01 Coordenador Pedagógico com 40 horas;

01 Vice Diretor com 40 horas;

01 Diretor com 40 horas.

Atendemos atualmente aproximadamente 436 alunos. Destes, 440 freqüentam

a primeira fase do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), distribuídos nos turno

matutino e vespertino e 41 alunos do EJA no turno noturno. As turmas estão

divididas conforme tabela abaixo:

MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

1º ANO A - 22 1º ANO B e C - 41

EJA II 23 2º ANO A e B - 44 2º ANO C – 25

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3º ANO A e B - 56 3º ANO C, D e E - 76

EJA III 18 4º ANO A - 27 4º ANO B - 27

5º ANO A e B - 50 5º ANO C e D - 45

Tabela 3: Distribuição de turno, turma e quantidade de alunos.

Seguindo as normas da L.D.B, Art. 34. A jornada escolar no ensino

fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala

de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na

escola. Sendo assim, as aulas terão duração 40 minutos de hora/ aula, que

somados na Matriz Curricular, deverão totalizar 800 (oitocentas) horas relógio,

a serem distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de efetivo

trabalho escolar.

Para se fazer cumprir a legislação organizamos o horário das aulas da seguinte

forma:

TURNO AULAS HORÁRIO

MANHÃ

1ª aula 2ª aula 3ª aula

INTERVALO 4ª aula 5ª aula

08h00min às 08h45min 08h45min às 09h30min 09h30min às 10h15min 10h15min às 10h30min 10h30min às 11h15min 11h15min às 12h00min

TARDE

1ª aula 2ª aula 3ª aula

INTERVALO 4ª aula 5ª aula

13h00min às 13h45min 13h45min às 14h40min 14h40min às 15h30min 15h30min às 15h45min 15h45min às 16h35min 16h35min às 17h25min

NOITE

1ª aula 2ª aula 3ª aula 4ª aula 5ª aula

18h50min às 19h30min 19h30min às 20h10min 20h10min às 20h50min 20h50min às 21h30min 21h30min às 22h10min

Tabela 4: Divisão por turno.

4.8. A RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE OS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA E OS DISCENTES

Como a educação é determinada pela estrutura social vigente, conforme afirma

Saviani (1993), as formas de relacionamento entre professores e alunos varia

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de acordo com as concepções de ensino. Sabe-se que ao longo da História da

Educação foram diversas as concepções e tendências que nortearam o

trabalho e a função das escolas, e por conseqüência, dos profissionais que

nela atuam. Assim, podemos concluir que a estrutura social define, mesmo que

indiretamente, as relações entre professores e alunos.

Pensando na diversidade que atendemos hoje nas escolas, ou seja, a escola é

um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem trabalhados.

Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas vozes, as

singularidades de cada aluno sejam respeitadas.

A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os discentes

têm como característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores

como equipe administrativa e pedagógica têm como objetivo a formação do

aluno na sua totalidade, o professor se não deve preocupar somente com o

conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo

processo de construção da cidadania do aluno.

O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da

aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa

relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos

tentando levá-los à autorrealização. Ao mesmo tempo que por parte do aluno

torna-se indispensável a disciplina e capacidade de seguir algumas regras

básicas de convivência.

A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas

sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve

ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de

construção de conhecimento.

Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um

indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar

também, o que o aluno já sabe sua bagagem cultural e intelectual, para a

construção da aprendizagem.

O conceito da afetividade também perpassa o ambiente escolar uma vez que

alguns pensadores a consideram um requisito para a aprendizagem, na teoria

de Henri Wallon, por exemplo, encontramos subsídios importantes no que diz

respeito à dimensão afetiva do ser humano e como ela é significativa na

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construção da pessoa e do conhecimento. Para esse teórico, a afetividade e a

inteligência são inseparáveis, uma vez que uma complementa a outra.

Nesse sentido, acredita-se que uma das tarefas das equipes pedagógicas de

qualquer escola, é a criação de estratégias eficazes, no sentido de promover

uma formação continuada, a qual possibilite uma relação pedagógica

significativa e responsável entre professores e alunos, garantindo a todos a

melhoria no processo ensino aprendizagem. O pedagogo assume um papel

importante ao estar sugerindo e direcionando um trabalho pedagógico que leve

em consideração a afetividade e o respeito às diferenças.

5. MARCO CONCEITUAL 5.1. O PROJETO POLÍTICO SOCIAL

O Projeto Político Pedagógico do nosso estabelecimento define-se como uma

ação coletiva, constituindo a expressão da autonomia da escola. Nesse

Sentido, tomamos por base a realidade social, cultural e econômica do nosso

educando, visando à formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo.

Para que isso ocorra, o Projeto Político Pedagógico deve ter objetivos e metas

claras para atingir uma globalidade no seu contexto social e ser

permanentemente objeto de reflexão e discussão em todo o ambiente escolar.

Diante deste prisma a direção, professores, funcionários, conselho escolar, e

comunidade em geral, deverão ter clareza que o estabelecimento transcende a

mera função de ensinar conteúdos, e deverão ser norteadores para uma escola

pública de qualidade, visando o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que

pretendem formar.

A escola deverá ter no centro das discussões a inovação, investigação e

autonomia que permitindo a construção de sua identidade e exercendo seu

direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e a

participação, transformando-se num instrumento de libertação para todos.

É preciso revigorar o engajamento dos jovens no contingente de pessoas

envolvidas na busca do crescimento próprio, do país e do mundo. Portanto, o

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educador deve possibilitar ao aluno a compreensão da realidade cultural, social

e política, a fim de que se torne capaz de participar do processo de construção

da sociedade – com perspectivas de um falar real, e não apenas científico. É

preciso que surja um novo espaço para os saberes de cada um.

Se o exercício da cidadania se coloca como missão primordial para a educação

escolar deve-se entender que a liberdade compreende a formação do homem

social, participativo, responsável, político e produtivo. É a formação do homem

capaz de estabelecer relações para além do individualismo e do seu egoísmo,

e que compreende que seu conhecimento técnico, profissional, científico e

intelectual só tem valor se socialmente necessário.

O educando se desenvolve à medida que torna propriamente sua, a

experiência vivida não basta apenas que ele reproduza as informações, é

preciso que ele as compreenda, manipule-as e as possa utilizar de modo

flexível, transferível, multilateral.

Se desejarmos exercitar uma prática docente crítica, importa levar em conta

objetivos políticos dessa prática, assim como princípios científicos e

metodológicos que traduzam coerentemente a visão política que se tenha.

Portanto, para se exercitar a atividade de planejar torna-se necessária a posse

de conhecimentos específicos, que possibilitem a melhor decisão sobre o que

se pretende fazer e sobre o modo de atingir aquilo que se pretende.

O ato de planejar, através do Projeto Político Pedagógico, exige de nós um

conhecimento seguro sobre o que fazer com a educação, quais seus valores e

significados, devendo portanto, ser um ato coletivo, baseado no método da

ação – reflexão – ação para só assim poder chegar a uma avaliação crítica do

trabalho realizado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos

convertendo-os em ação consciente, crítica e democrática capaz de

transformar não somente a realidade, mas também os sujeitos nela inseridos.

5.2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Esta Unidade Escolar tem como proposta um currículo que retome a totalidade

e a práxis como elementos constitutivos da formação humana.

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A compreensão de currículo para uma escola transformadora deve ser de que

este não é neutro nem deve se encontrar para além das discussões dos

profissionais da educação e da sociedade.

O currículo é uma prática social e marca de forma definitiva o percurso

formativo dos educandos na nossa sociedade, sendo também um terreno de

disputas pela hegemonia, pois é desta discussão que se encaminham os

projetos educativos de uma sociedade.

5.3. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Para compreendermos o sentido da escola, sua função social e a natureza do

trabalho educativo, precisamos antes entender em que tipo de sociedade

estamos inseridos.

Sempre que se exige a mudança da escola, a própria sociedade está em

transição e precisa de outro tipo de educação. No mundo contemporâneo de

intensa urbanização, as alterações são muito mais velozes do que nas

comunidades tradicionais. Mesmo assim, não há sociedade estática: em maior

ou menor grau, todas mudam, estabelecendo uma dinâmica que resulta do

embate entre tradição e ruptura, herança e renovação.

A transformação produzida pelo homem pode ser caracterizada como um ato

de liberdade, entendendo-se liberdade não como alguma coisa que é dada ao

homem, mas como resultado da sua capacidade de compreender o mundo,

projetar mudanças e realizar projetos.

5.4. CONCEPÇÃO DE HOMEM

Percebe-se de maneira cada vez mais evidente a necessidade de tornar

coletiva a “idéia” do homem atual ao qual a escola pretende se dedicar

enquanto instituição formadora / educativa.

Torna-se importante o reconhecimento da busca humana constante

pelo aperfeiçoamento, pois o homem caracteriza-se pela insaciabilidade e é

portanto insatisfeito permanentemente. Através desta busca surgem suas

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principais virtudes: a capacidade de tomar decisões e mudar, a capacidade de

avaliar sua situação e a capacidade de permanecer na busca pelo que anseia.

Do ponto de vista antropológico é o homem como um ser de práxis, ou seja,

um ser com características fundamentais, que o distinguem dos demais seres

da natureza. Nesse sentido, pode se dizer que o homem:

é um ser consciente- é sujeito

sabe-se inacabado- é um ser em busca

é solidário- um ser de relações

é histórico- tem consciência de ter um passado e de possuir um futuro.

Existe, portanto, uma realidade social inegável onde cada indivíduo

tem fundamental papel, acumulando e transmitindo experiências que vão

preenchendo os espaços geográficos e históricos de sua existência, tornando-

o um ser histórico-crítico- social, o qual convém a escola desenvolver, visando

a competência e a criticidade, bem como, a participação ativa e consciente,

capaz de gerar mudanças significativas para construir uma nova realidade.

5.5. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A educação, para além de sua configuração como processo de

desenvolvimento individual ou de mera relação interpessoal, insere-se no

conjunto das relações sociais, econômicas, políticas, culturais que caracterizam

uma sociedade.

Assim como o ser humano, também a educação é um acontecimento sempre

em transformação, seus objetivos e conteúdos variam ao longo da história e

são determinados conforme o desdobramento concreto das relações sociais,

das formas econômicas da produção, das lutas sociais.

A educação considera a interação de todos os aspectos da pessoa humana

com a sociedade na qual está inserida. São múltiplos os conceitos

estabelecidos sobre a educação, mas necessariamente, um conceito de

educação considera o homem e a sociedade. Daí decorre os questionamentos:

- Que tipo de homem desejamos obter com o produto do nosso trabalho?

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- Que tipo de sociedade interage com este homem que pretendemos formar?

Nesta Instituição de Ensino Fundamental I, pretendemos através das atividades

educativas, se abrir para relações mais amplas entre o indivíduo e o meio

humano, social, físico, ecológico, cultural e econômico, diversificando assim as

formas de atuação, possibilitando maior interação entre esta instituição e a

comunidade onde está inserida, pois compreendemos a educação como um

processo que se baseia na reflexão sobre a realidade e, ao mesmo tempo,

assimila suas necessidades e a critica em suas inconsistências, agindo no

sentido de entendê-la em muitos aspectos

5.6. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Por muito tempo a Pedagogia focou o processo de ensinar, no professor,

supondo que, como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino,

então, ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios

métodos e o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano.

Hoje se sabe que é necessário ressignificar a unidade entre aprendizagem e

ensino , uma vez que um não se realiza sem o outro.

Segundo FREIRE (1997):

Ensinar inexiste sem aprender e vice – versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar... Aprender precedeu ensinar ou em outras palavras, ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender.

Daí a importância de conhecermos e refletirmos sobre o real significado do

ensino e da aprendizagem que não se resumem apenas ao espaço da escola,

mas estão presentes em diversos ambientes e situações como: em casa, na

rua, no trabalho, no lazer, em contato com os produtos da tecnologia e no

contato com a natureza.

Cada situação pode ser uma situação de ensino e aprendizagem, que consiste

em ser capaz de indagar, pesquisar, procurar alternativas, experimentar,

analisar, dialogar, compreender, ter uma atitude indagadora perante tudo o que

se relaciona com a educação.

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5.7. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Qualquer atividade que se exerça necessita, para alcançar o sucesso, ser bem

planejada e avaliada criticamente, garantindo assim os seus resultados. De

pouco adiantará iniciar e executar um trabalho, se não houver preocupação em

avaliá-lo.

Com isso, pretendemos assumir a avaliação como instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo

em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que este possa avançar

no seu processo de aprendizagem.

A avaliação deve ser emancipadora que implica em garantir o acesso ao

conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo o processo de

apropriação do saber.

Segundo as Orientações da Secretaria de Educação do Município de

Camaçari/2008: A avaliação da aprendizagem deve ser elemento integrante

da ação pedagógica, uma vez que tem por finalidade direcionar a tomada de

decisões no aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, deste

modo, faz-se necessário apresentar algumas características, que devem

compor o processo avaliativo:

ser contínua - o processo avaliativo deverá ocorrer rotineiramente, e não

num único momento, com vistas a uma ação reflexiva crítica, onde

redimensione as ações pedagógicas, os objetivos propostos e os

conteúdos abordados;

ser democrática - é imprescindível que o educando seja informado sobre

os critérios estabelecidos, os objetivos que deverão ser alcançados, os

instrumentos a serem utilizados, assim como, quais ações serão

desencadeadas após os resultados obtidos;

ser diagnóstica - deve promover a aprendizagem, pois, é através deste

elemento que será identificado quais conhecimentos deverão ser

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retomados e, ainda, quais práticas pedagógicas deverão ser

redimensionadas;

ser formativa - a aprendizagem ocorrerá a partir dos progressos obtidos

pelos educandos, ou seja, o educando reestruturará seu conhecimento,

considerando as atividades propostas, as estratégias utilizadas, e a

interpretação que sentem sobre o erro, uma vez que este deverá ser

compreendido como manifestação de um processo em construção;

ser reguladora da aprendizagem - este elemento deverá proporcionar

ações de intervenções didáticas pertinentes às necessidades dos

educandos, e, ainda, compartilhar a responsabilidade sobre a

aprendizagem, uma vez que docente e educando são agentes desse

processo;

Portanto, a prática pedagógica e a avaliação são atividades que convergem na

mesma direção, isto é, têm o mesmo objetivo: assegurar momentos de efetiva

aprendizagem.

Assim programar práticas em que os educandos participem ativamente do

processo avaliativo, promoverá uma educação democrática e participativa,

entretanto, a avaliação deverá ter, também, um caráter abrangente, onde todos

os envolvidos – docente, educando, direção e coordenação pedagógica –

deverão ser igualmente avaliados.

5.8. CONCEPÇÃO DE CULTURA

Podemos considerar que, de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o

que o homem faz, seja material ou espiritual, seja pensamento ou ação.

A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem

relações entre si e com a natureza: como constroem abrigos para se proteger

das intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se

alimentam, casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se

comportam diante da morte.

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O contato do homem com a natureza, com outros homens e consigo mesmo é

intermediado pelos símbolos, isto é, signos – arbitrários e convencionais - por

meio dos quais o homem representa o mundo. Portanto, ao criar um sistema de

representações aceitas por todo o grupo social, os homens se comunicam de

forma cada vez mais elaborada.

Nesse sentido pode-se dizer que a cultura é o conjunto de símbolos elaborados

por um povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de

simbolizar, as culturas são múltiplas e variadas.

5.9. CONCEPÇÃO DE ESCOLA

O fato de a família encaminhar seus filhos à escola, não a exime de sua função

principal de educadora. Antes a amplia. Através da escola, a família participa

mais ampla e extensamente, não só nos problemas de seus próprios filhos,

mas também nos dos outros.

Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da escola.

Entretanto, todos eles estão de acordo em que seja necessário que haja

alguma forma de educação sistemática.

Com isso, acreditamos e vemos a escola como uma possibilidade de

participação, socialização, desenvolvimento, integração, aquisição e

aprofundamento do conhecimento nos diversos ramos do saber humano, bem

como a preparação de novos membros para viver e se integrar na comunidade,

para enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais humana.

Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os

educandos podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais

íntimos e mais legítimos, tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida,

a partir de aprendizagens significativas.

Nossa escola pretende representar uma espécie de “consciência ativa” da

própria comunidade, para alertá – la quanto aos seus valores, problemas e

possibilidades, preparando seus elementos para que sejam membros

renovadores e criativos nessa mesma sociedade. Tal atuação lhe dará mais

força e consistência, porque os cidadãos assumirão com muito maior convicção

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e empenho os objetivos de sua comunidade, que se identificam com os

objetivos das pessoas integrantes da sociedade.

5.10. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Quando falamos em conhecimento, estamos designando o ato de conhecer

como uma relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o

objeto conhecido, mas podemos também estar nos referindo ao produto, ao

resultado desse ato, ou seja, ao saber adquirido e acumulado pelo homem.

O conhecimento humano não ocorre individualmente. Ele acontece no social

gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,

tendo sempre uma intencionalidade. Ele também adquire diferentes formas:

senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes

concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o

mundo e sobre o próprio conhecimento.

5.11. CONCEPÇÃO DE CIDADÃO E DE CIDADANIA

O exercício da cidadania exige o acesso de todos à totalidade dos recursos

culturais relevantes para a intervenção e participação responsável na vida

social. Para que a escola atenda esses objetivos, torna-se necessário uma

proposta educacional que expresse a busca da qualidade da formação a ser

oferecida a todos os estudantes. A escola mais do que nunca é um espaço

social privilegiado de construção de conhecimentos, significados éticos

necessários e constitutivos das ações de cidadania, que de acordo com

MARTINS, 2000 “... envolve um processo ideológico de formação de

consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos

de direitos e deveres.” Assim sendo, exercemos nossa cidadania através de

lutas contra as discriminações e contra as opressões e tratamentos desiguais.

5.12. GESTÃO DEMOCRÁTICA

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A gestão democrática, se efetiva com a consciência pedagógica sobre o

administrativo, demonstrada pela participação dos integrantes da escola bem

como a da comunidade visando a divisão de responsabilidades através do

exercício da cidadania.

Desenvolver uma cultura de participação e comprometimento supõe um

redimensionamento dos papéis tradicionalmente executados e a utilização

efetiva de órgãos colegiados existentes na escola. Do ponto de vista da direção

espera-se o exercício efetivo da liderança enquanto elemento integrador e

catalisador dos esforços do grupo.

5.13. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um colegiado constituído, de acordo com as normas

estabelecidas pela SEDUC, por Representantes dos pais, por representantes

dos alunos e por representantes de outros segmentos representativos da

escola e da sociedade.

O Conselho Escolar terá natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer para o

âmbito da escola, diretrizes e critérios relativos a sua ação, organização,

funcionamento e relacionamento com a comunidade, compatíveis com

orientações e diretrizes, participando e se responsabilizando social e

coletivamente pela implementação e deliberações.

As atribuições do Conselho Escolar definem-se em função das condições reais

da escola, da organização do próprio Conselho Escolar e das competências

dos profissionais em exercício na unidade escolar.

Portanto constitui-se em desafio para a escola trazer o conselho escolar com

mais freqüência para o seu espaço, envolvendo-o mais diretamente

nas atividades desenvolvidas, informando e conscientizando da importância

de sua participação.

5.14. CONSELHO DE CLASSE

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O Conselho de Classe tem a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação

do processo ensino e aprendizagem. Através das informações referentes

aos alunos serão discutidas no Conselho de Classe, algumas alternativas

possíveis de serem aplicadas aos alunos com defasagem na aprendizagem ou

ainda com problemas que impeçam o bom rendimento dos mesmos.

De acordo com as orientações da Secretaria de Educação do Município de

Camaçari – SEDUC, através da Coordenadoria Técnica e Pedagógica o

Conselho de classe tem como atribuições analisar as informações sobre

conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e praticas avaliativas,

bem como propor formas diferenciadas de ensino, estabelecendo mecanismos

de recuperação concomitantes ao processo de aprendizagem.

Durante o Conselho de Classe será realizada uma ata descritiva na qual serão

registrados: um parecer da turma, relação de alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem e defasagem de conteúdos, as linhas de ações

relativas a tais dificuldades, o número de faltas quando considerável e em

alguns casos o comportamento, quando intervir no processo ensino

aprendizagem.

A partir das discussões realizadas no Conselho de Classe os professores terão

a oportunidade de realizar uma autocrítica, buscando alternativas de ações

metodológicas, que levem a realização dos objetivos primeiros de sua atuação

enquanto docente. Será possível também a idealização de adaptações

curriculares para alunos com maiores dificuldades ou até avaliados no contexto

escolar.

Durante o Conselho de Classe as relações interpessoais são favorecidas bem

como a comunicação entre professores, alunos e gestores, pois é um

momento de debate coletivo onde se tornam significativas as trocas de

experiências entre os professores que poderão propor ações que para

determinados alunos deram resultado positivo em determinado momento e/ou

situação.

5.15. CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE

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Segundo as orientações prévias para organização do conselho de classe da

SEDUC / 2012, devem-se ter os seguintes critérios:

1. Analisar o Mapa de Desempenho;

2. Criar uma lista com o nome dos alunos que apresentam baixo

desempenho;

3. Elaborar orientações para a realização em sala de aula de atividades

de leitura e escrita;

4. Reunir os alunos e os pais/responsáveis que estão no conselho de

classe a fim de informá-los sobre sua situação neste momento;

5. Reunir coordenador, diretor, vice diretor, para discutir e elaborar

pauta para o conselho de classe, pensando nos pontos a serem

analisados.

O conselho de classe deverá levar em consideração na avaliação do aluno:

Análise do histórico escolar para verificar se o aluno foi aprovado

em conselhos anteriores e/ou se são multirrepetentes;

Um elevado índice de faltas não justificadas durante o ano letivo –

75%;

Ausencia de nota (FV – faltou verificação) em mais duas unidades

sem justificativa legal;

Participação do aluno nos trabalhos de classe, o cumprimento das

tarefas, pontualidade e assiduidade, interação e capacidade de

dialogo com os professores e colegas.

5.16. DIVERSIDADE CULTURAL E INCLUSÃO No espaço democrático como é o ambiente escolar é necessário respeitar a

diversidade, pois cada pessoa é um ser único e as mudanças de atitude por si

só não promovem a transformação. São necessárias uma rede de apoio ao

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aluno, aos profissionais e a família, principalmente o comprometimento da

comunidade escolar.

A escola deve optar por uma inclusão responsável para assim enfrentar este

desafio – o da inclusão escolar – repensando e reestruturando as políticas e

estratégias educacionais de maneira a não só criar oportunidade efetivando o

acesso para os educandos com necessidades educacionais especiais, mas

garantindo condições indispensáveis para que possam não apenas estar na

escola, mas sim, aprender.

Diante disso, compreendemos a inclusão educacional não apenas como a

presença física, acessibilidade arquitetônica ou a matrícula, por isso

necessitamos de uma rede de ajuda e apoio aos educandos, educadores e

familiares. Essa rede de apoio precisa ser implantada e implementada com

profissionais nas diversas áreas, o que ainda não é realidade em nossas

escolas e tem dificultado o trabalho dos professores que não possuem

formação específica para compreender e adotar atitudes inclusivas.

5.17. O FUNCIONÁRIO E SUA ATUAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR

Os funcionários da escola participaram de várias reuniões com o objetivo de

atualizar o PPP bem como refletir sobre as questões legais e históricas que

sustentam a sua atividade.

Diante disso o grupo de docentes surgiram com questões referentes ao seu

papel dentro da instituição como um educador não docente, participando da

implementação do PPP e da gestão democrática, visando com que os objetivos

a que a escola se propõe sejam alcançados.

Os professores enquanto educadores atuam na transmissão de valores, zelo e

respeito, através, principalmente, de exemplos. Sendo assim, tem participação

ativa na formação do cidadão, consciente dos seus direitos e deveres.

Os profissionais da educação, alguns funcionários de escola, vêm buscando

aperfeiçoar- se continuamente em sua função, com vista no plano de carreira,

pois os princípios e garantias estão pautados na valorização do funcionário,

buscando reconhecimento da carreira, qualidade da educação, gestão

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democrática, vencimento digno, resultando também em melhoria da qualidade

de vida.

A efetivação da gestão democrática só se realizará com a participação de toda

a comunidade escolar, abrindo-se assim, espaço para o debate e a troca de

experiências, no sentido de melhorar o ambiente de trabalho, tornando-o mais

construtivo e respeitoso.

O primeiro passo para a tomada de consciência e participação no PPP é o seu

pleno conhecimento por parte de toda a comunidade escolar. A partir daí, todos

tem condições de opinar e avaliar o seu conteúdo, bem como agregar

conhecimentos úteis para o aprimoramento do mesmo.

O PPP precisa necessariamente ter a cara da escola e contemplar toda a sua

comunidade, dedicando a todos sua devida importância, sem minimizar a

relevância dos papéis dos seus componentes. A partir deste ponto fica mais

fácil saber que rumo tomar e trilhar uma caminhada rumo ao sentido central e

objetivo maior da escola, que é o bom desenvolvimento do processo de ensino-

aprendizagem, todos juntos, por um objetivo comum.

A segunda ação é a interação entre direção, equipe pedagógica, professores e

funcionários, através do trabalho em equipe, da interação entre todos e da

quebra de velhos paradigmas e modelos culturais, onde cada um está de um

lado, com separações distintas, passando para um novo modelo, todos

reunidos, lutando pela mesma causa, empunhando a mesma bandeira e

falando a mesma linguagem, defendo os interesses coletivos e deixando de

lado a individualidade.

6. MARCO OPERACIONAL

6.1. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA

Nossa Unidade Escolar vem procurando melhorar o desenvolvimento de sua

atuação como instituição educacional tendo como principal meta o ensino-

aprendizagem efetivo, para isto muitas conquistas e avanços notam-se no

histórico de nossa instituição, baseados em princípios sólidos de

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democratização do ensino e priorização da aprendizagem. Persistem alguns

problemas de ordem estrutural que esperamos ainda resolver, temos para isto

um planejamento de ações, visando mudanças significativas a serem

alcançadas.

Um dos maiores desafios que tínhamos referia-se a pouca ou quase nula

participação dos pais na vida escolar de nossos alunos, e notoriamente houve

uma reversão deste quadro, contamos hoje com uma maior presença de pais e

responsáveis em reuniões propostas pela direção ao longo do ano, os

profissionais se sentem motivados a buscar parceria com as famílias, já que a

resposta tornou-se positiva.

Buscaremos ainda a maior participação do Conselho Escolar, que não

contempla o esperado, e que poderia estar respaldando muitas das ações de

enfrentamento que ocorrem na escola no dia a dia, participando inclusive do

Conselho de Classe. Portanto necessitamos de uma participação e atuação de

pais e comunidade, representados pelos órgãos colegiados, mais presente.

6.2. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

6.2.1. OBJETIVOS GERAIS;

Visando construir um projeto pedagógico que atenda as necessidades desta

comunidade escolar, temos como objetivos gerais:

Propiciar o desenvolvimento integral do educando, assegurando a

formação indispensável ao serviço da cidadania;

Oferecer educação escolar gratuitamente com características e

modalidades adequadas as necessidades do educando;

Assegurar a permanência dos alunos na escola;

Recuperar a aprendizagem do aluno no processo, sem deixar acumular

deficiências.

Propiciar ao educando o desenvolvimento das capacidades nos

aspectos físicos, psicológico, intelectual e social;

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Oportunizar ao aluno condições de vivencia harmônica, onde estabeleça

vínculos afetivos com adultos e crianças;

Ampliar as relações sociais fazendo com que as crianças articulem seus

interesses com os demais, respeitando a diversidade;

Envolver todos os funcionários da escola no processo de

desenvolvimento da aprendizagem do aluno;

Administrar seu pessoal, seus recursos materiais e financeiros;

Elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Assegurar o cumprimento dos dias letivos;

Fortalecer o envolvimento dos pais no processo escolar;

Promover cursos de capacitação para os professores;

6.3. GESTÃO Há uma constante preocupação com o tipo de gestão que tem se efetivado na

escola, pois procuramos uma maior participação dos órgãos colegiados, o que

sugere maior caracterização da Gestão Democrática que deve acontecer no

ambiente escolar.

A escola, ao construir seu Plano de Ação, deve definir ações a serem

realizadas em curto prazo e organizá-lo coletivamente, já que a gestão

democrática implica uma tomada de decisão coletiva nas ações de natureza

imediata, proporcionando condições didáticas pedagógicas para a realização e

concretização do Projeto Político Pedagógico.

Como afirma Ferreira (2004, p. 1241) gestão significa tomada de decisões,

organização, direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma

organização a atingir seus objetivos, cumprir suas responsabilidades.

6.4. AÇÕES DE ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS, A VIOLÊNCIA E

A INDISCIPLINA NA ESCOLA

Ronda Escolar

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A Ronda Escolar é a alternativa inteligente que a PMBA encontrou para

assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os

problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas esses que se

faziam presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e que em

uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na segurança dos

alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.

O trabalho realizado pela Ronda Escolar é muito importante para nossa escola,

pois temos problemas referentes às:

- Instalações Físicas Inadequadas: O acesso às dependências da escola é fácil

e possível a qualquer um a qualquer momento do período de aula.

- Arena de conflitos interpessoais e intergrupais: A escola por ser o centro das

aglomerações e das movimentações de pessoas nos horários de aula na

comunidade passa a ser arena de muitos conflitos, principalmente aqueles que

para se solucionarem ou mesmo se fortalecerem necessitam de opiniões

externas. E o maior palco tornou-se o ambiente escolar. Alguns conflitos

iniciados na comunidade acabam por interferir no ambiente escolar.

6.5. PROGRAMAS QUE A ESCOLA PARTICIPA

6.5.1. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007

e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do

Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a

organização curricular na perspectiva da Educação Integral.

As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito

Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em

curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de

acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos

humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde;

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comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza

e educação econômica.

6.5.2. PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE

CERTA (PNAIC)

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, é um compromisso

formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e

municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os

oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. Aos oito anos de

idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema

de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem

poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam

conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio

de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

6.5.3. PACTO COM MUNICIPIOS PELA ALFABETIZAÇÃO

(PACTO)

Pacto com Municípios pela Alfabetização é uma parceria do Estado com

municípios baianos, em regime de colaboração, para melhorar a educação

básica nas escolas públicas estaduais e municipais da Bahia. O principal

objetivo desse programa é promover a alfabetização de todas as crianças até

os oito anos de idade, primeiro compromisso do Programa Estadual Todos pela

Escola.

6.5.4. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE)

Plano de assistência técnica e financeira do Governo Federal através do

ministério da Educação. O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola)

é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu

trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir

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os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um

ambiente em constante mudança.

É considerado um processo de planejamento estratégico desenvolvido pela

escola para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

O PDE-Escola constitui um esforço disciplinado da escola para produzir

decisões e ações fundamentais que moldam e guiam o que ela é, o que faz e

por que assim o faz, com um foco no futuro.

6.5.5. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE)

O PDDE é parte do conjunto de ações governamentais implementadas com o

intuito de propiciar a elevação da qualidade do ensino e sua universalização,

de modo que toda criança tenha acesso e possa permanecer em uma escola

dotada de recursos didático-pedagógicos e humanos bem preparados, com

vistas à promoção da eqüidade de oportunidades educacionais, como meio de

redução das desigualdades sociais e de consolidação da cidadania.

A concepção de uma escola que ofereça ensino de qualidade é

responsabilidade de todos ― governos e sociedade. E, é neste contexto, que

se insere o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Por um lado,

provendo, supletivamente, meios para aquisição dos recursos didático

pedagógicos, equipamentos, reparos e conservação do prédio da unidade de

ensino. Por outro, reforçando a autogestão escolar e a participação social,

mediante descentralização decisória e funcional do emprego do dinheiro.

7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Proposta Pedagógica Curricular é a expressão de uma determinada

concepção de educação e de sociedade, pensada filosófica, histórica e

culturalmente as quais já foram citadas anteriormente.

A Proposta Curricular deste estabelecimento foi construída coletivamente pelos

professores das turmas e mediada pela coordenação pedagógica e equipe

pedagógica da Seduc, os quais lançam mão dos fundamentos curriculares

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historicamente produzidos para proceder a esta seleção de conteúdos e

métodos com sua respectiva intencionalidade.

Levando em conta a melhoria de atendimento aos alunos que estudam em

todos os períodos, este estabelecimento de ensino, após consulta à

comunidade escolar, estudos subsidiados pela Coordenação Técnica

Pedagógica da Seduc e da eminente necessidade de enfrentamento da evasão

e repetência, o município optou em ofertar o ensino em sua organização em

Blocos de Conhecimento.

Ao assumir esta proposta acreditamos que a nossa perspectiva e a da

Secretaria de Educação é o sucesso do aluno em relação à aprendizagem e

sua consequente aprovação o que será proporcionado pelo menor número de

disciplinas e maior número de aulas para cada disciplina do bloco, que garante

um maior contato do professor com os alunos exigindo do mesmo maior

dinamicidade quanto as metodologias de ensino na realização das aulas.

A Grade Curricular estará dividida conforme o projeto do município desde que

amparada pelo CNE- Resolução nº. 01 de 05/07/2000 (Institui as diretrizes

curriculares para Ensino Fundamental I e II, EJA); pelo CEE Resolução n° 138

de 20/11/2001 (estabelece diretrizes para educação básica. na modalidade de

EJA no Sistema de Ensino do Estado da Bahia); e pelo CME- Resolução nº.

004 de 09706/2004, bem como as leis federais vigentes LDB nº. 9.394/96,lei

10.639 e a Constituição Federal.

7.1. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

De acordo com as Orientações Curriculares da Secretaria de Educação do

Município de Camaçari, a disciplina Ciências Naturais é uma área de estudo

que busca dar respostas aos fenômenos ocorridos. É determinada por relações

históricas, políticas e culturais e que está em constante transformação, pois

novas descobertas são feitas através do desenvolvimento tecnológico

associado ao avanço cultural dos povos.

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Possui grande importância na formação crítica do aluno, mantendo-o a par da

atual situação ambiental e contribuindo com uma melhor orientação no

trabalho, pois aumenta os significados das experiências vividas.

A área é fundamental para a construção da cidadania dos alunos, pois é

responsável pela ampliação das interpretações pessoais tanto para aspectos

individuais como coletivos. Aspectos estes que condicionam a saúde, as ações

e a reprodução humanas sobre as transformações do planeta e,

principalmente, do lugar onde vivem.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Compreender a ciência como processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,

econômica, política e cultural.

Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, com

relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente.

CONTEÚDOS CURRICULARES DO 1º AO 5º ANO

1º ANO

OBJETIVO GERAL Aprender procedimentos simples de observação apropriando-se de informações que possibilitem a diversidade de idéias e a compreensão da natureza como um todo dinâmico.

Unidade I – SER HUMANO

Percepção da dimensão biológica e cultural. Sexualidade, sensualidade, características morfológicas e externas, fases da vida. Higiene, saúde e prevenção de acidentes. Alimentação: importância, tipos, obesidade e desnutrição, racionalização e desperdício.

Unidade II – INTERAÇÃO SER HUMANO E AMBIENTE

Água - Água da nossa comunidade, importância e conservação

Ar - Da nossa região, quem e o que causa a poluição

Solo - Tipos de solos da nossa comunidade e ocupação do solo

Conservação do Meio Ambiente - Resíduos sólidos

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Unidade III – SERES VIVOS

Vegetais - Tipos - Tamanhos - Como se alimentam, a quem servem de alimento - Importância na medicina - Na indústria e no comércio

Animais - Tipos (domésticos e silvestres) - Tamanhos - Alimentação - Hábitat - Estruturas locomotoras e conservação - Importância na medicina - Na indústria e no comércio

2º ANO

OBJETIVO GERAL Compreender as transformações que ocorrem no mundo natural e cultural, percebendo o ser humano como parte integrante e agente de transformações do contexto onde vive.

Unidade I – SER HUMANO

Sistema Sensorial - Órgãos, funções e cuidados

Higiene e saúde

- Higiene pessoal - Cuidados com: o corpo, os alimentos e o ambiente

Alimentação - Origem, necessidades e conservação

Unidade II – AMBIENTE: ELEMENTOS ABIÓTICOS

Água, Ar e Solo - Características básicas, estados físicos e importância

Conservação do Meio Ambiente - Como o ser humano transforma a natureza - Como cuidar do ambiente da nossa casa, da escola, do município.

Unidade III – SERES VIVOS

Diversidade dos seres vivos

Ciclo vital

Vegetais - Funções, importância e classificação em comestíveis e não-comestíveis

Animais - Vertebrados, invertebrados, características morfológicas externas, extinção e formas de preservação

Unidade IV – INTERACÃO: SER HUMANO E AMBIENTE

Interdependência dos seres vivos entre si e com o ambiente

- Solo, ar e água

As necessidades humanas - Condições de sobrevivência

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3º ANO

OBJETIVO GERAL Compreender as relações entre conhecimento científico e cotidiano, como forma de ser e de estar no mundo natural e cultural.

Unidade I – SER HUMANO

Sistema locomotor - Ossos e músculos - Funções básicas

Sexualidade e Sensualidade - Interação: mãe, pai, filho; homem, mulher, etc

Ciclo de vida

Alimentação - Origem - Necessidade - Conservação

Agravos à Saúde - Doenças comuns na infância

Vacinas

Unidade II - AMBIENTE: ELEMENTOS ABIÓTICOS

Água, Ar e Solo - Produção de alimentos, energia, luz e calor - Aspectos econômicos, sociais e culturais

Unidade III – SERES VIVOS

Animais - Vertebrados e invertebrados – principais classes e representantes.

Vegetais - Superiores e inferiores – principais classes e representantes

Relações de interdependência entre diversas formas de vida e os elementos Abióticos

Unidade IV – INTERAÇÃO: SER HUMANO E AMBIENTE

Utilização dos recursos naturais renováveis e não renováveis

Distribuição de terras produtivas

Aquecimento global

Queimadas, erosão, assoreamento, desmatamento.

4º ANO

OBJETIVO GERAL Interpretar e compreender o mundo para atuar como cidadão utilizando conhecimentos de natureza física e tecnológica tendo em vista a construção de uma sociedade sustentável.

Unidade I – SER HUMANO

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Doenças adquiridas na infância e pré-adolescência

- Principais características - Veículos de transmissão - Profilaxia

Sistema Respiratório e Digestório - Órgãos - Mecanismo de funcionamento

Alimentação - Classificação - Origem - Função

Saúde e bem-estar

Unidade II – AMBIENTE: ELEMENTOS ABIÓTICOS

Água, ar e solo da região do Vale do Itapocú

- Fidentificação - Características - Conservação

Influência do Sol sobre os elementos do meio

Unidade III – SERES VIVOS

Fauna e Flora da região do Vale do Itapocú

- Identificação dos principais representantes - Características gerais - Conservação - Preservação

Espécies animais e vegetais em extinção

Unidade IV – INTERACÃO: SER HUMANO E AMBIENTE

Sistematização da cadeia alimentar como interação do meio biótico e abiótico (relações entre os seres vivos)

Saúde Ambiental (contaminantes ambientais)

5º ANO

OBJETIVO GERAL Compreender a ciência como um instrumento capaz de promover a transformação da realidade e forma de entender o mundo, buscando a melhoria da qualidade de vida individual e social.

Unidade I – INTERAÇÃO SER HUMANO E MEIO AMBIENTE

Sistema Solar - Importância do Sol para vida do/no planeta Terra - Sol como fonte de luz e calor. Planetas, satélites e estrelas. Movimentos da Terra - Luz da Lua - Fases da Lua

Energia e trabalho humano - Tipos de energia

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- Como o ser humano construiu seus instrumentos de trabalho - O que é energia - Como e onde é utilizada - Como reduzir gastos

Unidade II - SER HUMANO

Células e Tecidos - Características básicas - Compreensão da relação entre célula, tecido, órgão, sistema, organismo.

Órgãos e Sistemas - Circulatório - Excretor - Nervoso - Sensorial - Reprodutor

Adolescência - Sexualidade e sensualidade, gravidez, drogas lícitas e ilícitas

Puberdade - Características naturais e culturais marcantes

Doenças Sexualmente Transmissíveis - Conceitos básicos, prevenção

7.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

“Geografia é uma área do conhecimento comprometida em tornar o

mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de

transformações". (PCN-GEOGRAFIA, 1998, p.26)

Pensando na validade dessa disciplina para o Ensino Fundamental,

pode-se afirmar que também através da Geografia os alunos aprendem a ler e

a interpretar o mundo, a compreender de forma mais ampla a realidade em que

vivem, a conhecer e respeitar o espaço dos outros, abrindo possibilidades para

que interfiram de maneira mais consciente, crítica e responsável na

transformação de um mundo com relações mais justas e solidárias. Sendo

assim, a geografia tem um papel significativo na formação de um aluno

cidadão. (PCN-GEOGRAFIA, 1998).

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Os objetivos do 1º ao 5º ano

A Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental tem como objetivo

principal propiciar aos alunos aprender a pensar o espaço, em especial, o

espaço vivido, percebido e concebido em sua cotidianidade.

Para que esse aprendizado se concretize, a criança precisa saber

analisar os fenômenos espaciais nas escalas local e regional, reconhecer o

espaço como produto das relações dinâmicas entre a sociedade e a natureza e

ter noções sobre a linguagem cartográfica.

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1º ANO

TEMAS CONTEÚDOS

A criança: seu corpo e sua relação com o espaço de vivência

- Orientações topológicas (em frente, atrás, em cima...) e projetivas (direita, esquerda) - Escalas comparando ordens de grandeza (maior que, menor que)

As relações familiares

- A família - Organização familiar e suas relações

Lugares de vivência

- Organização da sala de aula e suas relações - O espaço físico da escola - Localizando lugares e objetos no espaço escolar - As funções na escola - Regras de convivência

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2º ANO

TEMAS CONTEÚDOS

A criança: seu corpo e sua relação com o espaço de vivência

- Orientações topológicas (em frente, atrás, em cima...) e projetivas (direita, esquerda) - Escalas comparando ordens de grandeza (maior que, menor que).

Obs: O esquema corporal é a base cognitiva sobre a qual se delineia a exploração do espaço perpassando por todas as turmas dos anos iniciais.

Espaços de vivência

- Importância da moradia - Tipos de moradia - A organização do espaço da escola - Profissionais da escola e suas funções

Localizando os espaços de vivência

- Elementos da rua onde moro - Endereços - Localização da escola - O bairro em que a escola se insere.

O lugar e as suas transformações

- Relações de vizinhança - O tempo como fator de organização espacial - Mudanças e permanências na paisagem (estações do ano).

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3º ANO

TEMAS CONTEÚDOS

O lugar onde moramos e suas transformações

- A moradia (a residência inserida no espaço do bairro) - O bairro - A infra-estrutura do bairro (As ruas e os serviços públicos) - Localização espacial dos elementos da paisagem cotidiana

A divisão do espaço urbano de Jaraguá do Sul

- A divisão espacial da cidade - Os bairros limítrofes à escola - A representação do espaço do bairro

Os elementos naturais presentes na paisagem do bairro

- Relevo - Vegetação - Hidrografia - O meio ambiente

O bairro e as atividades humanas

- Espaços públicos (parques, praças, hospitais, clubes, etc.) - Propriedades particulares (comércio, indústria)

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4º ANO

TEMAS CONTEÚDOS

O município de Jaraguá do Sul e sua organização espacial

- A paisagem do município: a cidade - A paisagem do município: o campo - Sociedade e cultura - As atividades produtivas - A infra-estrutura em transporte, comunicação e saneamento básico - Associações e entidades existentes no município

O território de Jaraguá do Sul no Estado de SC

- Orientação e localização - Divisão político-administrativa do Estado - Limites do Município - A representação do espaço do município

Os elementos naturais presentes na paisagem do município no contexto do estado de SC.

- Relevo - Hidrografia - Vegetação - Clima - O meio ambiente

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5º ANO

TEMAS CONTEÚDOS

O Estado de Santa Catarina no espaço nacional e mundial

- A localização do estado no espaço brasileiro

- Os limites estaduais - A infra-estrutura presente no estado (transportes e comunicação)

Regionalização do Estado de Santa Catarina

- As paisagens naturais do estado (vegetação, clima...) - As atividades econômicas - Sociedade e cultura catarinense - As regiões de Santa Catarina e suas características.

Indicadores socioeconômicos de Santa Catarina

- Saúde - Educação - Renda

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7.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

Entende-se que a escola deve ser um espaço de formação e informação, no

qual todos os processos do ensino e da aprendizagem devem favorecer ao

aluno um melhor entendimento sobre as questões sociais, culturais, políticas,

econômicas e aquelas relacionadas às mais diversas ordens do conhecimento.

Dessa forma, é possível que se concretize a pressuposição de L. S. Vigostky

(1984, p. 139) de que: “A boa aprendizagem é somente aquela que precede o

desenvolvimento do sujeito”, possibilitando-lhe conhecimentos que o envolvam

em universos culturais mais amplos, sendo, portanto, determinante o papel e a

função da escola na vida dos sujeitos.

“... o professor é o principal responsável pela criação das situações de trocas,

de estímulo na construção de relações entre o estudado e o vivido, de

integração com outras áreas de conhecimento, de possibilidade de acesso dos

alunos a novas informações, de confrontos de opiniões, de apoio ao estudante

na recriação de suas explicações e de transformação de suas concepções

históricas”. (PCN – HISTÓRIA, p.40, 1998)

OBJETIVOS

O ensino de História atende à necessidade de desenvolver competências

intelectuais e vivenciais no alunado, estimulando sua formação como cidadãos

conscientes de que precisam (e capazes de) construir valores,

comportamentos e atitudes que os levem a compreender melhor suas

realidades, e nelas intervir quando necessário.

Os objetivos mais específicos consistem em:

- identificar o próprio grupo de convívio com outros tempos, espaços e relações

que se estabelecem entre o aluno e a família, a escola, a comunidade, o

município, o Estado e o País e o mundo;

- reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

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- compreender as características da sociedade atual, identificando as relações

sociais, religiosas, culturais e econômicas, os regimes políticos e as questões

ambientais, comparando-as com as características de outros tempos, espaços

e lugares;

- construir uma idéia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo;

- localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo critérios de

anterioridade, posterioridade e simultaneidade;

- questionar a realidade atual, identificando os principais problemas e

apresentando propostas de solução, considerando seus próprios limites e

possibilidades;

- valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar as diferenças entre as pessoas,

os grupos e os povos, considerando-as um elemento importante da vida

democrática;

- desenvolver atitudes de solidariedade e compromisso socioambiental,

valorizando a justiça e os direitos e deveres fundamentais do ser humano para

o exercício da cidadania;

- valorizar, praticar e difundir a paz como forma de solução dos conflitos;

- desenvolver a competência leitora, aprendendo a observar, interpretar e emitir

opiniões sobre diferentes gêneros discursivos, contínuos ou descontínuos.

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CONTEÚDOS DO 1º AO 5º ANO

2º ANO

A Criança e a História

-Significado do nome da criança -O registro da história da criança (certidão de nascimento, carteira de vacinas...) -A história de vida da criança (linha do tempo)

A Criança e a Família

-A história da família da criança -Conviver em família (componentes, respeito, cotidiano familiar) -Árvore genealógica (pais, irmãos, avós) -Cotidiano familiar (trabalho e lazer)

A Criança e a Escola

-A convivência na Escola -A organização da rotina escolar -Identificação dos membros da Escola e suas funções -Diversidade no contexto Escolar -A história do nome da escola

A Criança e o Brincar

-Brincadeiras de crianças: ontem e hoje -Brincadeiras de outros tempos (memória e história) -Variações na forma de brincar (um mesmo jogo/ brincadeira) -Direitos das crianças, segundo o ECA

1º ANO

A Criança e a História

- História do nome da criança -A história de vida da criança (linha do tempo) -Auto-retrato -Modos de ser e viver das crianças no presente e no passado -Diversidade no contexto da sala de aula -Singularidades próprias da criança e sua relação com outras crianças

A Criança e o Brincar

-Memória e história das brincadeiras das crianças -Brincadeiras preferidas -Evolução do brinquedo ao longo do tempo

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3º ANO

Família - Família (espaço social) - Estrutura familiar (diversidade) - Árvore genealógica - Origem e cultura das famílias

Escola - Escola (instituição social) - História da Escola e sua relação com o presente e o futuro - História do patrono/patronesse - Símbolos da escola (bandeira, hino, logomarca...) - Pessoas que integram a escola - Direitos e deveres dos membros da comunidade escolar

Bairro

- História do Bairro no contexto municipal - Deslocamentos populacionais locais no passado e no presente (migração e imigração); - Manifestações culturais - Organização do trabalho local (indústria, comércio, prestação de serviços) - Diversidade no contexto comunitário

4º ANO

Origem do Município e seu progresso

- População indígena e situação atual - Chegada do fundador e dos primeiros colonizadores - Memória, História e Influência das diversas etnias existentes no Município (indígenas, afro-descendentes e europeus) - Origem dos migrantes e sua contribuição para o município - Transformações da economia para o progresso do município (indústria, comércio, agricultura e prestação de serviços)

Modo de vida dos primeiros habitantes - Saúde, Educação, Lazer, Esporte e Cultura - Lugares de memória (espaços históricos significativos no município) - Produção artística e cultural do Município (ontem e hoje)

Organização Político-Administrativa do Município - Emancipação política do município - Relação de poder entre o seu Município e demais esferas político-administrativas em diferentes tempos - Formas de organização do Município (ontem e hoje) - Os Três Poderes com destaque para a esfera municipal: função do prefeito e vereador

Símbolos Municipais - Hino, Bandeira e Brasão

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5º ANO

Processo de colonização no Brasil e em Santa

Catarina

- Primeiros colonizadores - Capitanias Hereditárias com destaque para a Capitania de Sant’Ana - Primeiras povoações de Santa Catarina

Povos que formaram Santa Catarina e sua

Cultura

- Indígenas - Europeus - Africanos

A conquista do planalto catarinense - Tropeirismo - Pecuária - Agricultura

As revoluções em Santa Catarina

- Revolução Farroupilha - Revolução Federalista (destacar participação de Jaraguá do Sul) - Questão do Contestado (limites e Guerra Santa)

Economia do Estado

- Setor primário: avicultura, suinocultura, erva-mate, madeira, mineração. - Setor secundário: moveleiro, cerâmico, têxtil, metal-mecânico, informática. - Setor Terciário: turismo, prestação de serviços, lazer, comércio.

Símbolos Nacionais e Estaduais - Hino, Brasão e Selo

Organização política e administrativa do estado - Relação de poder entre o seu estado e a esfera nacional

- Os Três Poderes com destaque para a esfera estadual e federal

Cultura de Santa Catarina - Manifestações culturais atuais de Santa Catarina (construídas a partir das contribuições de

todos os grupos étnicos)

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7.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA

PORTUGUESA .

ORAL: A área de Língua Portuguesa permeia todas as demais áreas de

conhecimento, pois é o principal componente de qualquer estudo ou situação

para acesso à informação, dando suporte as diferentes expressões orais,

escritas, organização das idéias e representações da cultura e dos saberes de

cada pessoa.

A LINGUAGEM

O uso da Língua Portuguesa abrange o desenvolvimento da oralidade, ao

exercício da leitura e escrita e organização mental com apoio da memória. Para

tanto, as estratégias didáticas devem proporcionar situações comunicativas

que façam uso dos recursos lingüísticos diversos e adequados a cada tipo de

situação, favorecendo a compreensão de domínio dos recursos básicos da

representação alfabética, da ortografia, pontuação e adequação a função social

da leitura e escrita.

Sabemos que a linguagem oral é o recurso lingüístico primordial a todos os

serem humanos, pois é através da comunicação oral que nos desenvolvemos e

interagimos com o mundo e por onde se dá o processo de aprendizagem da

leitura e escrita.

O professor deve acolher as diversas formas de expressão dos alunos, uma

vez que estes trazem uma forte bagagem cultural que se expressa no

vocabulário regional, sotaques, modismos e variações lingüísticas que

caracterizam a linguagem oral. Portanto, é preciso lembrar que a linguagem

oral possui uma natureza mais flexível que a escrita pois são decorrentes de

um contexto e “enraizamento” sociocultural.

A LINGUAGEM ESCRITA:

Alguns alunos chegam à sala de aula já trazem vários conhecimentos prévios

sobre a escrita e cabe ao professor criar situações para valorizar os que eles

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sabem e propor situações de aprendizagem até que os mesmos alcancem a

autonomia necessária para ler, compreender e fazer inferências sobre a

escrita.

Para que o trabalho com a linguagem escrita, assim como para a oral, possa

ser utilizados diferentes portadores textuais que fazem parte do cotidiano dos

alunos, folhetos de propagandas, jornais, cartas, receitas, cartazes e outros

portadores textuais que possibilitem ler e escrever textos variados.

É importante ressaltar que o objetivo central no ensino da Língua Portuguesa é

formar bons leitores e produtores de textos. Portanto, é preciso utilizar

atividades que envolvam uma análise mais ampla da linguagem e seus

códigos, oportunizando desde a compreensão de que para cada fonema existe

uma determinada grafia até a expressão adequada para cada intenção

comunicativa.

OBJETIVOS DIDÁTICOS PARA LINGUA PORTUGUESA:

Reconhecer e utilizar a grafia das letras de forma cursiva, maiúscula,

minúscula e de forma;

Relacionar fonema/grafia

Distinguir letras, silabas, palavras e textos;

Identificar sinais de pontuação mais usuais (.,?!:..)

Utilizar espaçamentos adequados em textos;

Reconhecer a funcionalidade da escrita;

Usar a ortografia adequada nos encontros vocálicos, consonantais e

dígrafos;

Ler com coerência e inferir sobre a leitura;

Comunicar-se com clareza de idéias por escrito;

Reconhecer diferentes tipologias textuais e suas funcionalidades;

Ter autonomia para produzir textos pessoais (ex. autobiogafia).

ESFERAS SOCIAIS E GÊNEROS DISCURSIVOS - 1o AO 5o ANO

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ESFERA GÊNERO 1º ano 2º ano 3° ano 4° ano 5° ano

LITERATURA

História em quadrinhos

quququadrinhosquadrinhos

* * * X *

Fábulas *

Poemas * * * X X

Parlendas X X X

Quadrinhas/Desafios * * * * X

Adivinhas X X X

Trava-línguas * * X * *

Clássicos X X X X X

Piadas

* X

Contos * * * * *

Mitos e lendas * * * * *

Canções * * * * *

IMPRENSA

Notícias * *

Entrevistas * * * * *

Manchetes X X X X X

Carta ao leitor X *

Quadrinhos/tiras * * * * *

Charge *

JURÍDICO

Certidão de nascimento * * X

Identidade (RG) * * X

Regras de jogo * * * * *

Regimento * * *

Regulamento * * * * *

CORRESPON-

DÊNCIA

Carta X *

Bilhete X X X * *

Diário X *

Cartões * * * * *

Convite (formal e informal) * * * X *

PUBLICIDADE

Cartaz X X X

Anúncio X

Slogan X *

Folheto * X X

Classificados * * X

INOVAÇÕES

TECNOLÓGI-CAS

Editores de textos e de Web * * * * *

Apresentação de slides * * * * *

Planilhas de Cálculo * * * * *

UTILITÁRIOS

Placas de identificação X * * * *

Registros na agenda * * * * *

Folhetos informativos * *

Roteiros * * *

Alfabeto X X * * *

DIVULGAÇÃO

Projetos de pesquisa X X X X X

Relatórios * * * * *

Tabelas * * * * *

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CIENTÍFICA Gráficos * * * * X

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PLANO DA LÍNGUA-SISTEMA – DO 1º AO 5º ANO

1º ANO

GÊNERO ESTRATÉGIA/CONTEÚDO

Nomes - Exposição do nome dos alunos na sala - Identificação do próprio nome entre os dos colegas - Escrita do primeiro nome - Discriminação visual: análise de letras iniciais, número de letras - Discriminação auditiva: identificação de nomes que começam ou terminam com a mesma sílaba, descoberta de rimas para os nomes. - Registro coletivo da história do nome de cada criança

- Utilização de crachás

Alfabeto - Traçado de letras em caixa alta - Associação entre som e traçado das letras

- Exposição do alfabeto em ordem alfabética

Parlendas

- Memorização e recitação de parlendas - Leitura coletiva - Discriminação visual: destaque das palavras que se repetem - Dramatização de parlendas

- Registro escrito coletivo das parlendas recitadas

Adivinhas

- Identificação dos diferentes significados de uma palavra (polissemia) - Leitura coletiva e compartilhada - Registro escrito coletivo - Memorização de adivinhas - Tentativas individuais de escrita das palavras mais significativas

Rótulos

- Discriminação visual:agrupamento de rótulos observando a letra inicial e o número de letras da marca do produto - Cópia das marcas de produto dos rótulos - Leitura incidental

Clássicos

- Leitura compartilhada de histórias infantis - Tentativas individuais de escrita de palavras significativas das histórias (título, personagens, locais...) - Interpretação oral, plástica e cênica das histórias - Registro escrito coletivo das histórias ouvidas

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- Organização de lista com nomes das histórias

Bilhete

- Leitura coletiva e compartilhada - Registro coletivo de bilhetes - Identificação das palavras mais significativas dos bilhetes - Interpretação oral e plástica de bilhetes

Quadrinhos / tiras

- Análise da linguagem extraverbal das tirinhas - Leitura compartilhada - Registro coletivo da história de tirinhas sem texto - Organização coletiva de listas com nomes de personagens e títulos de histórias

Placas de identificação

- Exposição do nome dos objetos da sala - Leitura incidental do nome dos objetos - Criação de legendas para identificar atividades do dia-a-dia da sala de aula - Exploração das placas existentes na escola e próximas a ela - Análise de símbolos, emblemas, logotipos, logomarcas.

Poema

- Rima - Verso - Estrofe

Obs: além destes gêneros textuais, outros poderão ser explorados, observando interesse dos alunos e situações do dia-a-dia.

2º ANO

GÊNERO ESTRATÉGIA/CONTEÚDO

Utilitário (crachá) - Organização de lista com o nome dos alunos em ordem alfabética - Identificação do próprio nome e dos colegas - Escrita do nome completo - Discriminação visual: análise de letras iniciais, número de letras, letras iguais em nomes diferentes... - Discriminação auditiva: agrupamento de nomes com o mesmo número de sílabas, com sílabas finais ou iniciais iguais, criação de rimas para os nomes - Registro coletivo do significado do nome de cada criança - Confecção de crachás

- Exposição do nome dos objetos da sala

Alfabeto - Traçado das letras de imprensa maiúscula – caixa alta - e de imprensa minúscula - Exposição das diferentes formas de grafar as letras (cursiva, script, maiúscula, minúscula)

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- Identificação das letras do alfabeto(som e traçado) - Organização e exposição do alfabeto em ordem alfabética - História da escrita - Análise do valor sonoro das letras, de acordo com sua posição na palavra

Parlendas

- Memorização, recitação, e adaptação de parlendas - Leitura coletiva e individual - Discriminação visual: destaque das palavras que se repetem e preenchimento dos versos com as palavras ausentes - Tentativas de escrita individual das parlendas recitadas - Dramatização de parlendas - Identificação da pontuação (ponto final, vírgula e ponto de interrogação)

Adivinhas

- Identificação dos diferentes significados de uma palavra (polissemia) - Leitura individual e coletiva - Identificação e uso do ponto de interrogação - Interpretação de adivinhas através de desenho - Tentativas de escrita individual das adivinhas estudadas

Rótulos

- Discriminação visual: agrupamento de rótulos observando a letra inicial, o número de letras ou sílabas, os recursos visuais e os tipos de letra das marcas do produto - Transcrição das marcas dos produtos para letra script maiúscula - Organização de listas com rótulos em ordem alfabética

Clássico

- Leitura compartilhada de histórias infantis - Identificação de parágrafos e sinais de pontuação (ponto final, vírgula, ponto de exclamação, ponto de interrogação e travessão) - Interpretação oral, cênica e escrita das histórias - Reescrita das histórias ouvidas, coletiva e individualmente - Reestruturação das histórias escritas pelos alunos

Bilhete

- Leitura coletiva e individual - Análise da estrutura textual e da função do bilhete - Escrita individual e troca de bilhetes - Uso da pontuação adequada (ponto final, vírgula, dois pontos, ponto de interrogação e de exclamação) - Interpretação oral e escrita de bilhetes

Quadrinhos / tiras

- Análise das informações extraverbais das tirinhas - Leitura compartilhada e individual - Escrita coletiva e individual da história de tirinhas sem texto - Registro coletivo e individual de listas com nomes de personagens e títulos de histórias

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Manchete

- Leitura compartilhada e individual - Interpretação oral e escrita das manchetes - Escrita coletiva da notícia a partir da manchete

Poema

- Rima - Verso - Estrofe

Obs: além destes gêneros textuais, outros poderão ser explorados, observando interesse dos alunos e situações do dia-a-dia.

3º ANO

GÊNERO CONTEÚDO

Parlendas

- Seqüência de idéias - Ortografia oficial

Adivinhas

- Polissemia - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências) - Ortografia oficial

Trava-línguas

- Fluência verbal - Ortografia oficial

Clássicos (contos)

- Elementos de coesão e coerência (idéias de adversidade, dubiedade, adição, alternância, conformidade, ...) - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e reticências, travessão) - Paragrafação - Uso da letra maiúscula e minúscula - Antônimos - Verbetes (uso do dicionário) - Diferentes formas de grafar as letras (cursiva, script, maiúscula e minúscula) - Ortografia oficial

Manchete - Uso da letra maiúscula e minúscula - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Certidão de nascimento e carteira de identidade

- Uso da letra maiúscula e minúscula - Adequação de nomes próprios em Português à língua materna - Ordem alfabética - Verbetes (uso do dicionário)

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- Ortografia oficial

Bilhete

- Adequação linguística - Estrutura - Verbetes (uso do dicionário) - Abreviatura de horas - Ortografia oficial

Utilitário (Crachá)

- Ordem alfabética - Emprego de letra maiúscula e minúscula - Diferentes formas de grafar as letras (cursiva e script) - Ortografia oficial

Acróstico

- Sinônimos - Coerência textual - Ortografia oficial

Cartaz

- Adequação do uso da língua - Síntese - Uso adequado das diferentes formas de grafar as letras (cursiva e script) - Verbetes (uso do dicionário) - Estrutura - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Poema

- Rima - Verso - Estrofe - Ortografia oficial

Obs: além destes gêneros textuais, outros poderão ser explorados, observando interesse dos alunos e situações do dia-a-dia.

4º ANO

GÊNERO CONTEÚDO

História em quadrinhos

- Onomatopéias - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências) - Discurso direto e indireto - Tipos de balão - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

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Poema

- Rima - Verso - Estrofe - Ortografia oficial

Clássicos

- Polissemia - Ambigüidade - Elementos de coesão e coerência (idéias de adversidade, dubiedade, adição, alternância, conformidade, ...) - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e reticências, travessão) - Paragrafação - Uso da letra maiúscula e minúscula - Sinônimos e antônimos - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Manchete e Lead

- Uso da letra maiúscula e minúscula - Tipos de frases (intencionalidade da frase / discurso) - Uso do presente do indicativo (presente histórico) - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Carta do leitor

- Elementos de coesão e coerência (idéias de adversidade, dubiedade, adição, alternância, conformidade, ...) - Argumentação - Ampliação de vocabulário - Pontuação (ponto final) - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial

Carta pessoal

- Língua formal e informal - Vocativo / formas de tratamento - Paragrafação - Pontuação - Verbetes (uso do dicionário) - Estrutura - Ortografia oficial

- Adequação linguística - Estrutura - Verbetes (uso do dicionário)

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Diário

- Abreviatura de horas - Paragrafação - Pontuação - Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Convites

- Adequação linguística - Estrutura - Verbetes (uso do dicionário) - Abreviatura de horas - Pontuação - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Cartaz

- Adequação do uso da língua - Uso adequado das diferentes formas de grafar as letras (cursiva e script) - Verbetes (uso do dicionário) - Estética / organização - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Slogan

- Tipos de frases (intencionalidade da frase / discurso) - Polissemia - Verbetes (uso do dicionário) - Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Ortografia oficial

Folheto

- Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Tabela como informação adicional do texto escrito

- Leitura e análise de dados e informações - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Obs: além destes gêneros textuais, outros poderão ser explorados, observando interesse dos alunos e situações do dia-a-dia.

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5º ANO

GÊNERO CONTEÚDO

Poema

- Rima - Verso - Estrofe - Ortografia oficial

Quadrinhas e desafios

- Rima - Verso - Seqüência de idéias - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências) - Polissemia - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial

Piadas

- Polissemia - Ambigüidade - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e reticências, travessão) - Elementos de coesão e coerência (idéias de adversidade, dubiedade, adição, alternância, conformidade, ...) - Uso dos porquês - Uso da letra maiúscula e minúscula - Paragrafação - Ortografia oficial - Sufixo (idéia de qualificação)

Clássicos

- Polissemia - Ambigüidade - Elementos de coesão e coerência (idéias de adversidade, dubiedade, adição, alternância, conformidade, ...) - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e reticências, travessão) - Paragrafação - Uso da letra maiúscula e minúscula - Sinônimos e antônimos - Protagonista e antagonista - Verbetes (uso do dicionário) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

- Uso da letra maiúscula e minúscula - Tipos de frases (intencionalidade da frase / discurso) - Verbetes (uso do dicionário)

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Manchete e Lead - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Cartaz

- Adequação do uso da língua - Síntese - Uso adequado das diferentes formas de grafar as letras (cursiva e script) - Verbetes (uso do dicionário) - Estrutura - Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Anúncio

- Adequação de linguagem - Polissemia - Ambigüidade - Pontuação (vírgula, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e reticências, travessão) - Tipos de frase - Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Folheto

- Abreviaturas de pesos e medidas - Concordância nominal (noções básicas de plural e singular, masculino e feminino) - Concordância verbal (noções básicas de flexão de número e pessoa) - Verbetes (uso do dicionário - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Classificados

- Adequação de linguagem - Abreviaturas usuais - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Gráfico como informação adicional do texto escrito

- Leitura e análise de dados e informações - Ortografia oficial - Coerência entre o texto verbal e a imagem

Obs: além destes gêneros textuais, outros poderão ser explorados, observando interesse dos alunos e situações do dia-a-dia.

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7.5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

A Matemática como ciência engloba varias relações e coerências com as

demais áreas do conhecimento. Ela se faz presente nas situações de

Comunicação e Expressão, nas Ciências exatas e naturais como base para

resolução de problemas com a utilização de raciocínios cada vez mais

elaborados com vistas ao exercício cognitivo para estruturação do pensamento.

Estes conhecimentos matemáticos precisam ser orientados de forma a que os

alunos construam as noções formais das operações, visto que em sua grande

maioria já apresentam saberes “informais” sobre cálculos e utilizam estratégias

de aproximação e outros procedimentos de contagem com coerência, mas não

dominam as representações simbólicas convencionais da matemática.

Neste área do conhecimento o professor de precisa interagir com a “fala

matemática” do aluno para compreender o processo do raciocínio e levar o

educando a expor seus pontos de vista, descrevendo a resolução de

problemas de forma investigativa e estimulando a produção dos registros e

representações simbólicas presentes nestas operações.

Para uma abordagem significativa da matemática na vida do aluno é preciso

que as situações apresentadas estejam vinculadas as suas necessidades do

cotidiano, promovendo a leitura e interpretação das questões, formulação de

hipóteses e procedimentos necessários para resolução e não o exercício

mecânico de aplicação de regras e conceitos isolados da matemática.

OBJETIVOS DIDÁTICOS PARA MATEMÁTICA:

Reconhecer a importância dos números no cotidiano;

Quantificar números de diferentes ordens numéricas;

Construir estratégias para resolução de problemas;

Ordenar números naturais;

Ler e escrever números;

Interpretar gráficos e dados;

Empregar corretamente termos da unidade ao milhar;

Compor e decompor números naturais;

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Identificar valor posicional dos números;

Resolver situações envolvendo porcentagem;

Analisar e resolver diferentes situações-problema;

Efetuar cálculos utilizando as quatro operações básicas (adição,

subtração, divisão, multiplicação);

Utilizar o cálculo mental como hipótese e conferir de forma escrita o

resultado;

Estabelecer relações entre a matemática e demais áreas de

conhecimento;

Organizar dados informativos em forma de tabela e gráfico;

Ter noção de lucro e prejuízo em situações de compra;

Interpretar e reproduzir informações em forma de frações;

Utilizar as terminologias das operações matemáticas (dividendo,

quociente, produto).

Objetivos específicos

1o e 2o ano - Oportunizar a exploração de uma variedade de formas de

expressão dos conteúdos matemáticos, não apenas numéricos, para que se

obtenha uma aprendizagem significativa em matemática considerando os

diversos modos de perceber a realidade.

3o, 4o e 5o ano - Apresentar conceitos e procedimentos matemáticos, úteis ao

desenvolvimento integral do aluno, o levando-o a compreender e interpretar de

forma crítica sua realidade.

- Oportunizar ao aluno o desenvolvimento do pensamento lógico e

investigativo, relacionando ideias, descobrindo regularidades e padrões,

estimulando sua curiosidade e criatividade na busca de solução de problemas.

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CONTEÚDO - 1º ANO

CAMPOS CONTEÚDOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

NUMÉRICOS

Construção do número de zero a dez

- Ampliar seu conhecimento prévio sobre utilização social dos números. - Construir o significado do número natural e perceber sua função social. - Representar a quantificação numérica e gráfica das quantidades. - Compreender a conservação, classificação, seriação e inclusão. - Ordenar os números (antecessor e sucessor, ordem crescente e decrescente).

Adição e subtração

- Resolver situações problema envolvendo ações de juntar (reunir), agrupar e acrescentar. - Resolver situações problema envolvendo ações de retirar, comparar ou completar.

GEOMÉTRICOS

Espaço/tempo/forma

- Perceber e conhecer o esquema corporal, lateralidade, localização espacial. - Compreender o mundo que o cerca (indivíduos, objetos, espaços) estático ou em movimento. - Observar, manipular e registrar formas dos objetos (diferenças e semelhanças). - Identificar formas geométricas planas (quadrado, círculo, triângulo e retângulo).

Grandezas e suas medidas

- Representar e comparar diferentes situações envolvendo: tamanho, distâncias, tempo, capacidade, posição, massa e comprimento.

ESTASTÍSTICO Gráficos e tabelas

- Analisar e organizar os dados, interpretando-os e registrando-os de diferentes maneiras.

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CONTEÚDO - 2º ANO

CAMPOS CONTEÚDOS OBJ ETIVOS

NUMÉRICOS

Construção dos números

- Compreender a conservação, classificação, seriação e inclusão.

Sistema de numeração: estudo e formação do número até 99 (Gradativamente)

- Identificar o conjunto dos números naturais, sua importância e seu significado a partir de seus diferentes usos no contexto social. - Conhecer e explorar a evolução histórica dos números (hindu-arábicos e romanos) e as contagens por marcas. - Interpretar e produzir escritas numéricas até 99 (gradativamente). - Construir números romanos até XII (12). - Ler e escrever os números ordinais até o 10º. - Ordenar os números (antecessor e sucessor, ordem crescente e decrescente). - Reconhecer números pares e ímpares utilizando as seqüências de 2 em 2. - Compor e decompor os números em unidades e dezenas, dúzia e meia dúzia.

Adição simples

e com

agrupamento

- Resolver situações problema envolvendo ações de juntar (reunir), agrupar e acrescentar. - Reconhecer operações de adição. - Realizar adições simples e com agrupamento (unidade e dezena).

Subtração

simples e com

agrupamento

- Resolver situações problema envolvendo ações de retirar, comparar ou completar. - Reconhecer a subtração como operação inversa da adição. - Resolver subtrações simples e com agrupamento. - Fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados com fatos básicos (um só algarismo)

Problemas

envolvendo

adição e

subtração

- Resolver problemas envolvendo situações do dia-a-dia com adição e subtração

- Desenvolver o pensamento matemático, aplicando as propriedades e memorizando fatos básicos.

- Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no espaço

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GEOMÉTRICOS

Espaço/tempo/f

orma

- Compreender a seqüência temporal (ontem, hoje, amanhã) ligada ao calendário da semana, mês/meses

- Diferenciar o antes, durante, depois, agora, duração, sucessão e marcação do tempo

- Expor as medidas de tempo, hora exata e meia hora.

Formas

Geométricas

- Observar a natureza, o espaço físico da sala de aula e os arredores em busca de formas geométricas - Coletar, explorar e classificar os sólidos geométricos através de tentativas de movimentá-los (rolando) para que

percebam as superfícies planas e não-planas.

Grandezas e

medidas

- Reconhecer medidas mensuráveis, como: comprimento, massa, capacidade e elaborar estratégias. pessoais de

medidas.

- Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não.

- Estimar resultados e expressá-los por meio de representação não necessariamente convencional.

ALGÉBRICOS Resolução de

problemas

- Calcular o número desconhecido a partir de uma situação-problema do contexto e/ou proposta pelo professor (uso do quadradinho) gradativamente.

ESTATÍSTICOS Levantamento

de informações

e dados

- Comparar valores (sistema monetário, peso, medidas, idade, quantidade e outros). - Interpretar gráficos de barra.

3º ANO

CAMPOS CONTEÚDOS OBJETIVOS

Construção dos números - Compreender a conservação, classificação, seriação e inclusão.

- Expor diferentes maneiras de construir os números usando material concreto.

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NUMÉRICOS

Sistema de numeração - Compreender a evolução histórica dos números, as contagens por marcas e outros sistemas de numeração

(noção), como romano e hindu-arábico e outros.

Estudo e formação do

número até 999

(Gradativamente)

- Interpretar e produzir escritas numéricas até 999 (gradativamente). - Conhecer e organizar as ordens que formam o número (unidades, dezenas).

- Identificar o valor posicional: valor absoluto e relativo.

- Ler e escrever os numerais.

- Ordenar os números em antecessor e sucessor, crescente e decrescente, pares e ímpares.

- Compor e decompor os números em unidades e dezenas, dúzia e meia dúzia.

Adição simples e com

agrupamento

- Resolver situações problema envolvendo ações de juntar (reunir), agrupar e acrescentar. - Resolver adições simples e com agrupamento (unidade, dezena e centena) - Exercitar o cálculo mental (fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados com fatos básicos) - Conhecer a terminologia, conceitos e sinais da adição.

Subtração simples e com

agrupamento

- Resolver situações problema envolvendo ações de retirar, comparar ou completar. - Perceber subtração como operação inversa da adição - Resolver subtrações simples e com agrupamento - Exercitar o cálculo mental (fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados com fatos básicos) - Conhecer a terminologia, conceitos e sinais da subtração.

Problemas envolvendo

adição e subtração

- Resolver problemas envolvendo situações do dia-a-dia com adição e subtração

- Desenvolver o pensamento matemático, aplicando as propriedades e memorizando fatos básicos.

- Resolver situações problema envolvendo a repetição de grupos com a mesma quantidade.

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Multiplicação - Conhecer a terminologia, conceitos e sinais da multiplicação.

- Resolver situações-problema envolvendo o dobro e o triplo.

- Identificar, organizar e memorizar os fatos básicos.

Divisão

- Elaborar problemas envolvendo as idéias da divisão: medida e partilha

- Conhecer a terminologia, conceitos e sinais.

- Perceber divisão como operação inversa da multiplicação

Sistema monetário

brasileiro

- Conhecer o sistema monetário brasileiro

- Resolver situações-problema envolvendo o sistema monetário brasileiro.

GEOMÉTRICOS

Espaço/tempo/forma

- Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no espaço

- Perceber a localização espacial e noções topológicas (dentro, fora, vizinhança, fronteira, atrás, na frente, à

direita, à esquerda, em cima, embaixo, no meio etc)

- Diferenciar dia e noite, antes, durante e depois, agora, duração, sucessão e marcação do tempo, divisão do

tempo, seqüência temporal, instrumentos de medida do tempo, etc.

Formas geométricas

- Buscar formas geométricas através da observação da natureza, dos ornamentos (faixas, rosetas, mosaicos),

do espaço físico da sala de aula e dos arredores.

- Identificar, explorar e classificar os sólidos geométricos através de tentativas de movimentá-los (rolando)

para que percebam as superfícies planas e não-planas.

- Contornar os sólidos e identificar as figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo e círculo).

-Planificar as caixas, observando as diferenças entre figuras geométricas planas e espaciais.

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Grandezas e medidas

- Reconhecer medidas mensuráveis (comprimento, massa e capacidade) e elaborar estratégias pessoais de

medidas.

- Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não.

- Estimar resultados e expressá-los por meio de representação não necessariamente convencional

CAMPOS

ALGÉBRICOS

Resolução de problemas

- Calcular o número desconhecido a partir de uma situação problema do contexto e/ou proposta pelo professor (uso do quadradinho) gradativamente. - Utilizar operação inversa na resolução dos problemas propostos pelo professor.

CAMPOS

ESTATÍSTICOS

Levantamento de

informações e dados

- Construir e interpretar tabelas e gráficos.

- Organizar e expor informações em gráficos e tabelas.

4º ANO

CAMPOS CONTEÚDOS OBJETIVOS

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NUMÉRICOS

Sistema de numeração: estudo e formação do número até 9999 (Gradativamente)

- Relembrar a evolução histórica dos números e a origem do sistema de numeração décima. - Conhecer os números romanos e sua aplicabilidade. - Interpretar e produzir escritas numéricas até 9999 (gradativamente). - Conhecer e organizar as ordens e classes que formam os números (unidade, dezena, centena e milhar). - Ordenar os números (sucessor, antecessor, crescente, decrescente, maior e menor). - Identificar o valor posicional, valor absoluto e relativo do numeral. - Reconhecer os números ordinais e suas funções

Adição e subtração simples e com agrupamento

- Resolver situações problema envolvendo ações de juntar (reunir), agrupar e acrescentar (adição) e ações de retirar, comparar ou completar (subtração). - Conceituar adição e subtração paralelamente. - Demonstrar na prática adição e subtração como operações inversas. - Apropriar-se da técnica de adição e subtração (algoritmo) - Resolver adição e subtração simples e com agrupamento (decomposição das ordens). - Utilizar o cálculo da prova real. - Criar situações-problema envolvendo adição e subtração. - Resolução de problema, envolvendo expressões numéricas e a utilização dos parênteses como sinal de associação. - Conceituar subtração como operação inversa da adição. - Realizar subtrações simples e com agrupamento. - Exercitar o cálculo mental (fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados com fatos básicos).

- Conhecer a terminologia, conceitos e sinais da adição e subtração. - Desenvolver o pensamento matemático, aplicando as propriedades e memorizando fatos básicos.

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Problemas envolvendo adição e subtração

- Resolver problemas envolvendo situações do dia-a-dia com adição e subtração

Multiplicação

- Resolver problemas envolvendo a repetição de grupos com a mesma quantidade - Identificar a terminologia, conceitos e sinais da multiplicação. - Construir, organizar e memorizar os fatos básicos da multiplicação (tabuada) - Identificar a regra da multiplicação por 10. - Calcular o dobro, o triplo, o quádruplo... de um número. - Resolver multiplicação com reagrupamento e sem reagrupamento (decomposição). - Aplicar a prova real. - Elaborar e resolver situações problemas envolvendo multiplicações - Resolver expressões numéricas.

Divisão

-Compreender a ação de repartir, separar, (medida – partilha), partindo de situações-problema. -Conceituar divisão como operação inversa da multiplicação. -Fazer divisões com um algarismo. -Construir o significado da divisão por 10. -Aplicar a prova real. -Conhecer a terminologia, conceitos e sinais. -Resolver situações problemas envolvendo multiplicação e divisão.

Fração

-Identificar fração ordinária (inteiro, unidade fracionária, metade, terça - parte...) de quantidades contínuas (barra de chocolate, padrões de medidas) e de quantidades discretas ( alunos, fichas...)

Sistema monetário brasileiro -Identificar décimos, centésimos do sistema monetário. -Resolver situações-problema envolvendo sistema monetário brasileiro.

Grandezas e medidas

-Conhecer os instrumentos de medidas de capacidade, comprimento, massa e tempo. -Conhecer as unidades-padrão de medidas de tempo, capacidade, comprimento e massa e seus símbolos (os mais utilizados) -Expor os conhecimentos sobre as medidas de tempo (segundo, minuto, hora, dia, semana, mês e ano). -Resolver problemas envolvendo medidas.

CAMPOS GEOMÉTRICOS

Formas geométricas

- Classificar os sólidos geométricos (poliedros e corpos redondos) e figuras planas (polígonos e círculos) - Caracterizar a diferença entre figura plana e espacial (planificação de caixas) - Identificar e contornar o número de faces, arestas e vértices dos sólidos.

CAMPOS Resolução de problemas - Calcular o número desconhecido a partir de uma situação-problema do contexto e ou proposta pelo

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ALGÉBRICOS

professor (uso do x). - Utilizar operação inversa para desenvolver os cálculos.

CAMPOS ESTATÍSTICOS

Levantamento de informações e dados

- Interpretar e construir tabelas e gráficos. - Organizar e expor informações em gráficos e tabelas.

CONTEÚDOS - 5º ANO

CAMPOS CONTEÚDOS OBJETIVOS

NUMÉRICOS

Sistema de numeração

- Conhecer a evolução histórica dos números e a origem do sistema de numeração decimal. - Conhecer a história dos números romanos, egípcios, mesopotâmicos maias, chineses, hindu-arábico,...). - Identificar os números romanos e ordinais até 100 (curiosidades e informações).

Estudo e formação do número até...

- Diferenciar número e numeral. - Compor e decompor números naturais até centena de milhão. - Ler e escrever números naturais cuja representação tenha no máximo 3 classes. - Identificar valor absoluto e valor relativo de um numeral.

Adição e subtração simples e com agrupamentos

- Revisar os termos e conceitos da adição e subtração - Efetuar com compreensão, adição e subtração de números naturais como operação inversa. - Reconhecer e aplicar as propriedades estruturais da adição e da subtração. - Compreender e calcular o valor de uma expressão numérica envolvendo adição e subtração - Resolver adição e subtração simples e com agrupamento (decomposição das ordens) - Utilizar o cálculo da prova real - Criar situações-problema envolvendo adição e subtração

Problemas envolvendo adição e subtração

- Resolver problemas, envolvendo expressões numéricas e a utilização dos parênteses e colchetes como sinal de associação. - Desenvolver o pensamento matemático, aplicando as propriedades e memorizando fatos básicos.

Multiplicação

- Associar a multiplicação a situações que representam adição de parcelas iguais. - Construir e usar as tabuadas da multiplicação. - Identificar terminologia, conceitos e sinais da multiplicação. - Construir, organizar e memorizar os fatos básicos da multiplicação.

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NUMÉRICOS

- Aplicar a prova real. - Elaborar e resolver situações-problema envolvendo multiplicações. - Escrever os múltiplos de um número natural. - Determinar o menor múltiplo comum de dois ou mais números naturais pela interseção dos conjuntos dos múltiplos. - Resolver expressões numéricas.

Divisão

- Conhecer os termos e conceitos da divisão. - Reconhecer e aplicar as propriedades da divisão. - Efetuar divisões em que o divisor possui 1 ou 2 algarismos (exatas e não-exatas). - Construir de maneira significativa a divisão por 10, 100. - Realizar a divisão como operação inversa da multiplicação e vice-versa. - Conhecer os divisores de um número. - Conhecer e compreender os números primos. - Resolver expressões numéricas envolvendo as quatro operações e os sinais de associação. - Resolver problemas.

Adição, subtração, multiplicação, divisão de números decimais

- Efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões de números decimais.

Porcentagem

- Compreender diferentes procedimentos para o cálculo de porcentagem. - Identificar porcentagem como uma parte de cem unidades.

Sistema monetário brasileiro

- Reconhecer o sistema monetário brasileiro e aplicá-lo em atividades diversas, como operações decimais, porcentagem e frações. - Resolver situações-problema envolvendo o sistema monetário brasileiro.

Frações e números decimais

- Ler, interpretar e escrever frações. - Identificar os tipos de frações. - Reconhecer números mistos. - Comparar frações (com denominadores iguais ou diferentes) através de representação gráfica (desenhos). - Identificar frações equivalentes. - Simplificar frações. - Resolver operações com frações (Adição, Subtração – em frações simples). - Resolver situações-problema envolvendo frações simples e de uso diário. - Transformar números fracionários em notações decimais (com até 2 casas). -Representar números fracionários em notação decimal e vice-versa. - Comparar frações e notação decimal.

-Identificar as medidas de comprimento, massa, capacidade e tempo.

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GEOMÉTRICOS

Grandezas e medidas

- Fixar as medidas-padrão (metro, litro, e quilograma), seus múltiplos e submúltiplos mais utilizados no dia-a-dia. - Transformar unidades de medidas - Conceituar e demonstrar perímetro, área e volume. - Resolver situações-problema envolvendo medidas.

Formas geométricas

- Reconhecer e diferenciar sólidos geométricos: esfera, cone, cilindro, pirâmide, cubo, prisma e paralelepípedo. - Classificar polígonos de acordo com o número de lados. - Caracterizar a diferença entre figura plana e espacial (planificação de caixas) - Identificar o número de faces, arestas e vértices dos sólidos.

ALGÉBRICOS

Resolução de problemas

- Calcular o número desconhecido a partir de uma situação-problema do contexto e ou proposta pelo professor (uso do x) - Utilizar operação inversa para desenvolver cálculos.

ESTATÍSTICOS

Levantamento de informações e dados

- Interpretar e construir tabelas e gráficos - Expor conhecimentos de estatística e probabilidade. - Relacionar situações da vida cotidiana com os conceitos de código de barras, telefone, código postal, correio eletrônico.

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7.6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES

A arte é cognição, comunicação e expressão, portanto necessita ser conhecida

e compreendida por crianças, jovens e adultos, como linguagem visual, musical

e cênica que desperta a emoção, a imaginação, a sensibilidade e o

pensamento crítico-reflexivo. Ela reflete diferentes culturas, transcende o tempo

como expressão humana e traz consigo os conhecimentos artísticos, históricos,

culturais e sociais dos povos e serve como importante meio de comunicação da

sociedade.

Sendo fundamental para o desenvolvimento integral do aluno, pois propicia o

contato com os diferentes códigos culturais; a escola tem o papel significativo

de oportunizar-lhe esse contato. Segundo Ana Mae Barbosa (1991, p. 33) a

escola deve ser o lugar em que se pode: “(...) exercer o princípio democrático

de acesso à informação e formação estética de todas as classes sociais,

propiciando-se na multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos

culturais de diferentes grupos”.

O ensino de arte numa concepção contemporânea oportuniza aos alunos

experiências estéticas envolvendo a contextualização, a produção artística e

sua leitura e apreciação. Através da apreciação e da decodificação da arte é

possível educar os sentidos, pois “(...) na linguagem da arte há criação,

construção e invenção”. (MARTINS; PICOSQUE; GUERA, 1998, p.54).

A escola é o lugar onde se pode conhecer, produzir e dialogar com a obra

artística, abrindo novas possibilidades de diálogo com o mundo. Segundo

Martins; Picosque; Guerra (1998, p. 13): “A arte é importante na escola,

principalmente porque é importante fora dela. Pode ser um conhecimento

construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da

humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber, (...)”.

A escola deve, portanto, envolver os alunos num universo de descobertas que

amplie e enriqueça o conhecimento, despertando assim novos olhares,

aguçando o gosto pela arte e tornando-a cada vez mais próxima desse

contexto.

OBJETIVO GERAL

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Compreender a arte como conhecimento, expressão, comunicação e

representação artística de diferentes culturas e épocas, vivenciando as

linguagens artísticas (visual, musical e cênica), a fim de desenvolver a

educação artística/estética mediante diálogo, reflexão e crítica, estudando a

arte popular e erudita - local, estadual, nacional e internacional - com propostas

contemporâneas de ensino, articuladas às demais áreas do conhecimento.

CONTEÚDOS

Ementa de Artes do 1o ao 5o ano

Elementos da visualidade. Exercícios de proporção e percepção sensorial com

experimentação de diversos materiais. Linguagens das artes visuais. Leitura de

imagens de arte, da mídia e objetos do cotidiano. Produção artística no

bidimensional e tridimensional. História em quadrinhos. Contextualização

histórica, artística, cultural e social da arte (Brasileira,Latino-Americana e

Européia). Artistas locais, regionais, nacionais e internacionais (populares e

eruditos). Visitas a exposições de arte e ateliês de artistas. Diálogo com outras

áreas de conhecimento.

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1º ANO 2º ANO 3º ANO

Artes Visuais Artes Visuais Artes Visuais

Elementos da Visualidade:

- Cor (noções de cores primárias e secundárias) - Linha (articulação das partes com o todo) - Textura (noção de áspero e liso) - Forma (silhueta, claro, escuro, figura e fundo e figura geométrica) - Plano (noções de espaço, ritmo e direção)

Elementos da Visualidade - Cor (noções de cores primárias e secundárias) - Linha (articulação das partes com o todo) - Textura (noção de áspero e liso) - Forma (silhueta, claro, escuro, figura e fundo e figura geométrica) - Plano (noções de espaço, ritmo e direção)

História em Quadrinhos - Balões - Onomatopéias - Personagens - Artistas e escritores - Recursos gráficos

Contextualização: Histórica, artística e cultural

utilizando materiais pedagógicos como: jogos,

brincadeiras, quadro vivo, entre outros.

- Artistas camaçarienses, brasileiros e internacionais (populares e eruditos).

Contextualização - Contextualização histórica, artística e cultural utilizando materiais pedagógicos como: jogos, livros infantis de história da arte, brincadeiras, quadro vivo, entre outros

Contextualização - Arte Rupestre (sambaquis) - Cerâmica artística e utilitária

Visita a Exposições de Arte

- Monitoradas, a museus e espaços culturais para o

contato com a obra original (galerias e Fundação

Cultural)

- Ateliês de artistas

Visitas a Exposições de Arte - Monitoradas, a museus e espaços culturais para o contato com a obra original (galerias e Fundação Cultural) - Ateliês de artistas

Visitas a Exposições de Arte - Monitoradas em museus e espaços culturais para o contato com a obra original (galerias e Fundação Cultural) - Ateliês de artista

Diálogo com outras Áreas de Conhecimento

- Atividades e/ou projetos interdisciplinares com

demais áreas de conhecimento trabalhadas neste

ano.

Diálogo com outras Áreas de Conhecimento - Atividades e/ou projetos interdisciplinares com as demais áreas de conhecimento trabalhadas neste ano.

Diálogo com outras Áreas de Conhecimento - Atividades e/ou projetos interdisciplinares com as demais áreas de conhecimento trabalhadas nesse ano.

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4º ANO 5º ANO

Artes Visuais Artes Visuais

Leitura de Imagem - História em quadrinhos de jornais e revistas - Fotografias de família - Arquitetura do bairro e da cidade - Leitura estética da cidade (cores, formas, cheiros, sons) - Obras de artistas brasileiros e internacionais (populares e eruditos)

Leitura de Imagem - Desenho, pintura em diferentes suportes (papel, papelão, madeira, cerâmica, entre outros) - Fotografia analógica e digital - Documentação fotográfica (ênfase na arquitetura) - Recorte e colagem, maquete com materiais convencionais e não-convencionais

Contextualização - Coleções, acervos e museus - Artistas, escritores e poetas brasileiros e internacionais (populares e eruditos)

Contextualização - Arte rupestre, catarinense, brasileira e internacional - Cerâmica Indígena - Artesanato cerâmico no Brasil - Linha do tempo da Arte no Brasil (século XX e XXI) - Arquitetura - Fotografia analógica

Visitas a Exposições de Arte - Monitoradas em museus e espaços culturais para o contato com a obra original (galerias e Fundação Cultural) - Visitas em ateliês de artistas - Passeio de olhares pela escola, bairro e cidade para análise e documentação fotográfica da estética da cidade

Visitas a Exposições de Arte - Monitoradas em exposições de museus e espaços culturais para o contato com a obra original (galerias e Fundação Cultural) - Ateliês de artistas - A comunidade para fotografar bairro, centro da cidade

Diálogo com outras Áreas de Conhecimento - Atividades e/ou projetos interdisciplinares com as áreas de conhecimento trabalhadas nesse ano

Diálogo com outras Áreas de Conhecimento - Atividades e/ou projetos interdisciplinares com demais áreas de conhecimento trabalhadas nesse ano.

Produção Artística - Desenho, histórias em quadrinhos - Gravura (monotipia com carimbos, molde vazado, estêncil) - Exercícios com intertexto e citação de obras de arte

Produção Artística - Desenho, histórias em quadrinhos - Gravura (monotipia com carimbos, molde vazado, estêncil) - Exercícios com intertexto e citação de obras de arte

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8. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A avaliação do presente projeto seguirá uma perspectiva transformadora de

uma escola democrática capaz de favorecer não só o acesso às camadas

populares, mas sim, sua permanência na escola; visa a formação do aluno

como cidadão crítico, participativo e autônomo, cuja apropriação significativa e

crítica do conhecimento, constitui o objetivo do processo ensino-aprendizagem.

Reconhece aluno e o professor como sujeitos socioculturais dotados de

identidade própria, com gênero, raça, classe social, visões de mundo e padrões

socioculturais próprios a serem levados em consideração através das práticas

docentes e avaliativas tendo em vista uma apropriação efetiva e significativa do

conhecimento.

O presente Projeto será avaliado em seu dia-a-dia na escola observando-se os

pressupostos que o embasam e os elementos facilitadores, bem como as

dificuldades a serem superadas em nossa comunidade, seu potencial, os

pontos fortes e fracos. Através deste, visamos a integração entre escola e

comunidade fazendo uma análise realista da missão da escola, do perfil do

cidadão, da aprendizagem, dos conteúdos da metodologia, dos recursos

didáticos, da organização curricular e da avaliação, considerando-se sempre a

igualdade, a sensibilidade e a identidade.

Portanto, o Projeto Político Pedagógico desenvolvido pelos integrantes desta

instituição não é algo pronto e acabado mas será sempre avaliado, repensado,

redimensionado e realimentado no que for necessário, assim, seu objetivo se

concretizará com sucesso.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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