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Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – Jardim Coopagro – 3277-5314.
Toledo – Paraná [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Toledo/PR
2014
“... o caminho que leva à consciência crítica supõem a passagem da experiência
cotidiana ao conhecimento científico e a métodos de pensamento que propiciem
sólidos conhecimento da matéria e sua aplicação teórica e prática na vida.”
José Carlos Libâneo (1991)
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas sim a direção
para a qual nos movemos.”
Oliver Wendell Holmes
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SUMÁRIO
1.1 Histórico da Instituição ............................................................................................................................... 10
1.2 Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte” ....................................................................................................... 13
1.3 Condições físicas e materiais ...................................................................................................................... 15
1. 4 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar ............................................................................. 17
1.4.1 Sala de Recursos Multifuncionais ....................................................................................................... 17 1.4.2 Atividades Complementares em Contraturno Permanentes .............................................................. 18
1.5 - Organização Da Entidade Escolar ............................................................................................................. 19
1.6 - Quadro de Profissionais ............................................................................................................................ 20
1.5.1 Direção ................................................................................................................................................ 20 1.5.2 Equipe Técnico Pedagógica ................................................................................................................. 20 1.5.3 Corpo Docente .................................................................................................................................... 20 1.5.4 Agentes de Execução ......................................................................................................................... 22 1.5.5 Agentes de Apoio ................................................................................................................................ 22 1.5.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ....................................................................................... 22
1.6 Objetivos Gerais da escola .......................................................................................................................... 23
2.1 Caracterização do município de Toledo ....................................................................................................... 26
2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro .............................................................................................. 27
2.3 Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar. ........................................................ 28
2.4 Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar .......................................................................... 30
2.4.1 Perfil de Aluno ..................................................................................................................................... 30 2.4.1.1 Relações de trabalho na escola ................................................................................................... 32
2.4.2 Perfil de Professor/Professor Pedagogo .............................................................................................. 32 2.4.3 Perfil de Funcionário ........................................................................................................................... 33
3.1 Filosofia da Escola ...................................................................................................................................... 34
3.2 Concepções ................................................................................................................................................. 35
3.2.1 Concepção de Homem ........................................................................................................................ 35 3.2.2 Concepção de Sociedade .................................................................................................................... 35 3.2.3 Concepção de Educação...................................................................................................................... 35 3.2.4 Concepção de Escola ........................................................................................................................... 36 3.2.5 Concepção de Professor ...................................................................................................................... 36 3.2.6 Concepção de Aluno ........................................................................................................................... 37 3.2.7 Concepção de Funcionário .................................................................................................................. 37 3.2.8 Concepção de Inclusão ....................................................................................................................... 37 3.2.9 Concepção de Avaliação ...................................................................................................................... 38 3.2.10 Concepção de Recuperação de Estudos ............................................................................................ 39 3.2.11 Concepção de Currículo .................................................................................................................... 39 3.2.12 Concepção de Letramento e Alfabetização ....................................................................................... 40
3.3 Princípios Didático Pedagógicos ................................................................................................................. 41
3.4 Gestão Democrática e Colegiada da Escola ................................................................................................ 42
3.4.1 Princípios da Gestão Colegiada ........................................................................................................... 42 3.4.2 Liberdade e Autonomia ...................................................................................................................... 43
3.4.2.1 Administrativa ............................................................................................................................. 43 3.4.2.2 Pedagógica .................................................................................................................................. 44 3.4.2.3 Financeira .................................................................................................................................... 44
5
3.4.2.4 Jurídica ....................................................................................................................................... 44
3.5 Instrumentos de Ação Colegiada ............................................................................................................... 45
3.5.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 45 3.5.2 Conselho de Classe .............................................................................................................................. 47 3.5.3 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 47 3.5.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF ............................................................................. 48 3.5.5 Conselho de Líderes de Turmas........................................................................................................... 48
3.6 – Diversidade .............................................................................................................................................. 48
3.6.1 Diversidade étnico-cultural ................................................................................................................ 48 3.6.2 Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................................................ 49
3.6.2.1 Educação Ambiental .................................................................................................................... 49 3.6.2.2 Educação Fiscal ........................................................................................................................... 50 3.6.2.3 Enfrentamento à Violência nas Escolas ....................................................................................... 50 3.6.2.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ................................................................ 50 3.6.2.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ........................................................................................ 51 3.6.2.6 Sexualidade ................................................................................................................................. 51 3.6.2.7 Educação em Direitos Humanos .................................................................................................. 51 3.6.2.8 História do Paraná ....................................................................................................................... 52 3.6.2.9 Música ......................................................................................................................................... 52 3.6.2.10 Direito das Crianças e Adolescentes .......................................................................................... 52
3.7 Estágio Não obrigatório ............................................................................................................................ 53
3.8 Estrutura Curricular .................................................................................................................................... 65
3.8.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares .................................................................................. 65 3.8.2 O Ensino Médio ................................................................................................................................. 67 3.8.3 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para os Anos Finais ................. 69 3.8.4 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o Ensino Médio ............... 69 3.8.5 Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI ..................................................................................... 70
3.8.5.1 Acompanhamento Pedagógico ................................................................................................... 70 3.8.5. 2 Leitura e Letramento .................................................................................................................. 72 3.8.5.3 Iniciação cientifica e pesquisa .................................................................................................... 72 3.8.5.4 Cultura corporal .......................................................................................................................... 73 3.8.5.5 Participação estudantil ............................................................................................................... 74
3.9 Processo de Avaliação ................................................................................................................................ 75
3.9.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola .................................................................................... 77 3.9.1.1 Avaliação .................................................................................................................................... 77 3.9.1.2 Recuperação de estudos ........................................................................................................... 78 3.9.1.3 Adaptações ................................................................................................................................. 80 3.9.1.4 Classificação e Reclassificação ................................................................................................... 81 3.9.1.5 Promoção .................................................................................................................................... 82 3.9.1.6 Aproveitamento de Estudos ........................................................................................................ 83 3.9.1.7 Regime de Progressão Parcial...................................................................................................... 84
4.1 Plano de ação da escola ............................................................................................................................. 84
4.1.1 Direção ............................................................................................................................................... 84 4.1.2 Equipe Pedagógica ............................................................................................................................. 85 4.1.3 Corpo Docente ................................................................................................................................... 88 4.1.4 Equipe Administrativa ........................................................................................................................ 89 4.1.5 Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando .................................. 89
4.2 Plano de ação das instâncias colegiadas ................................................................................................... 90
4.2.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 90 4.2.2 Conselho de Classe ............................................................................................................................. 91
4.2.2.1 Ações ......................................................................................................................................... 92 4.2.3 Grêmio Estudantil .............................................................................................................................. 93
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4.2.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...................................................................................... 93 4.2.4.1 Fontes de recursos da APMF ...................................................................................................... 94
4.3 Formação Continuada ................................................................................................................................ 94
4.4 Hora Atividade ........................................................................................................................................... 95
4.5 Avaliação Institucional ............................................................................................................................... 97
A avaliação será elaborada anualmente com base nos elementos da qualidade da escola, nas seguintes dimensões: .............................................................................................................................................. 97
4.6 Complementação da Carga Horária .......................................................................................................... 97
4.7 Avaliação do PPP ........................................................................................................................................ 98
5.1 Educação Integral em Jornada Ampliada ................................................................................................... 98
5.1.2 Atividades Permanentes ..................................................................................................................... 99 5.1.2.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Cultura e Arte (Música/Canto Coral) .............................................................................................................................. 99 Para a escola: Criação de um espaço cultural para o desenvolvimento artístico dos alunos. .............. 101 Para a Comunidade: Ocupação dos alunos no contraturno e formação de uma juventude comprometida com a comunidade. ...................................................................................................... 101 5.1.2.2 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Aprofundamento da Aprendizagem (Língua Portuguesa) ..................................................................... 101 5.1.2.3 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno –Aprofundamento da Aprendizagem (Matemática) ............................................................................................................ 105 5.1.2.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Meio Ambiente (Educação Para a Sustentabilidade) ...................................................................................................... 108 5.1.2.5 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno –Esporte e Lazer(Esportes/Voleibol) ....................................................................................................................... 110 ................................................................................................................................................... 110
5.1.3 Atividades Periódicas ....................................................................................................................... 114 5.1.3.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno Periódica - Tecnologia da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias – Jornal Escolar ......................................... 114 5.1.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal ............................................................... 121
5.1.4.1 Proposta Pedagógica das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal ................ 121 Para a comunidade: Estreitamento do vínculo entre a comunidade escolar e a escola, Viabilizar aos alunos a assimilação de novos saberes, habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade, sociabilidade e a elaboração de novos conhecimentos. Maior comprometimento com os estudos e com as questões que envolvem a comunidade escolar (atitude responsável/crítica). ............................................................ 124
5.1.5 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM) ................................................................. 125 5.1.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa e Matemática ................................................ 126
5.1.6.1 Conteúdos ................................................................................................................................. 127
5.2 Projetos Integrados ao PPP ...................................................................................................................... 127
5.2.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte ..................................................................... 127 5.2.2 Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro ................................................................. 129 5.2.3 Olimpíada de Matemática - OBMEP ................................................................................................. 130 5.2.4 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte .................................................................. 130 5.2.5 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA ............................................................. 135 5.2.6 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos................................................ 135 5.2.7 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá ........................................................................ 136 5.2.8 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil nas Escolas ....................................................................... 136
7.1 Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar .................................................................................................. 143
7.2 Matriz Curricular ....................................................................................................................................... 144
7.3 Calendário Escolar para 2014 ................................................................................................................... 145
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8
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A consolidação da Educação Básica como direito de todos os cidadãos é um
objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Além de
garantir as condições de acesso e permanência do educando, é preciso construir um
projeto político pedagógico comprometido com as múltiplas necessidades sociais e
culturais da população.
A construção do Projeto Político Pedagógico exigiu profundas reflexões e
claras definições dos caminhos a serem empreendidos por todos os envolvidos no
processo educativo. Seu processo aglutinou convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e cientifico, construindo assim um
compromisso coletivo. Foi concebido com base nas expectativas de professores,
equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais, pais, alunos e comunidade
escolar.
O Projeto Político Pedagógico é uma conquista das escolas públicas, sendo
um princípio constitucional, que abrange as dimensões administrativa, pedagógica e
financeira. Sua construção requer a participação do coletivo, numa gestão
democrática, comprometido com interesses e anseios da comunidade escolar.
Priorizando o educando, como sujeito de sua própria formação, propondo a
singularidade no lugar da padronização, a autonomia no lugar da dependência, o
coletivo e a participação no lugar da privacidade do trabalho pedagógico, a gestão
democrática ao invés do autoritarismo, o investir na qualidade de todos, levou-nos a
elaborar o presente Projeto Político Pedagógico, contemplando os seguintes
aspectos:
1 – Identificação e organização do espaço escolar;
2 – Realidade sócio cultural da Instituição
3 - Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição
4 – Plano de ação da instituição
5 – Projetos Integrados
6 – Referências Bibliográficas
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1- IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
Identificação da Instituição
Nome: Colégio Estadual Novo Horizonte
Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 Jardim Coopagro – Toledo – CEP
Modalidade: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ /SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO / NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
Ato de Autorização de Funcionamento:
Resolução – 542/1993 12/02/1993
Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso do Ensino Fundamental:
Resolução – 222/1995 30/01/1995
Reconhecimento do Ensino Médio:
Resolução – 3120/1998 31/08/1998
Turnos de funcionamento
matutino – vespertino - noturno
1.1 Histórico da Instituição O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado
através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º
222/95 de 30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento
no prédio da Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco
Nogueira, 460 - Jardim Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a
funcionar na Rua Pacífico Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro.
Tendo em vista a necessidade de uma escola que possibilitasse a
continuidade dos estudos aos alunos que concluíssem a 4ª série, a comunidade do
bairro, através da Associação de Moradores conseguiu a autorização do NRE para o
funcionamento de duas turmas de 5ª série como extensão da Escola Estadual Dario
10
Velozzo – Ensino de 1º grau, em 02 salas cedidas pela Escola Municipal Carlos
Friedrich, no ano de 1992. A luta da comunidade continuou para que fosse
conseguida uma escola própria para o bairro, pois como extensão os problemas
apresentados eram muitos, desde o deslocamento dos professores que na época
atendiam as duas escolas como o funcionamento da secretaria. Foi criada então a
Escola Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º grau através do Decreto n° 543/93
de 12/02/1993 que iniciou as suas atividades com três turmas no período matutino e
três no período noturno, perfazendo o total de 202 alunos matriculados no ano de
1993, em salas ainda cedidas pelo Município.
O nome da escola foi escolhido pela própria comunidade que, após várias
reuniões optou por aquele que traduzia melhor o valor do estudo para as pessoas e
sua importância na vida das crianças e dos jovens da comunidade.
A cedência do prédio foi realizada através de decreto n º 34 de 25/04/1997,
assinado pelo Senhor Prefeito Municipal Derli Antonio Donin, com o término do prazo
em 31/12/2000. Embora seja uma escola nova, já ocupou lugar de destaque dentre
as Escolas Estaduais do Município. Em 1994 destacou–se a nível de Paraná quando
apresentou no Seminário de Inovações Pedagógicas em Curitiba, o Projeto “Abrindo
Novos Horizontes”, cujo objetivo era trabalhar a cesta básica e situações vivenciadas
pelo aluno fora da Escola para, a partir daí, trabalhar os conteúdos de maneira
interdisciplinar na sala de aula.
Em 1996, participou do Projeto Gestão de Mudanças com outras 07 Escolas
do Núcleo Regional de Educação de Toledo. Neste mesmo ano conseguiu ótima
avaliação no programa Prêmio de Excelência das Escolas do Paraná, obtendo a
pontuação 537 em seu desempenho (a maior pontuação foi 900). Também em 1996
foram realizadas diversas reuniões com todos os professores e funcionários para
fazer o plano de ação para 96/97, onde todos puderam apresentar sugestões para
melhorar o funcionamento da Escola.
A partir de 1998, foi autorizado o funcionamento do então 2º Grau e o
Estabelecimento passou a ser o Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º e
2º graus. Com a Deliberação 003/ 98 – CEE e a Resolução 3.120/ 98 – SEED, a
nomenclatura passou a ser: “Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino
Fundamental e Médio”.
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No ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio Diurno Matutino, e o Colégio
matriculou 680 nos três turnos. Devido ao aumento populacional do bairro, foi
impregnada uma luta da comunidade para a construção de uma sede própria, o que
se concretizou no segundo semestre de 2001. Com isso a escola hoje dispõe de 12
salas de aulas, biblioteca, Laboratório de Ciências, de Informática, Sala de
Recursos Multifuncionais, quadra esportiva coberta, que possibilitam condições
físicas para o desenvolvimento da aprendizagem.
O Colégio possui desde 1996 uma APMF – Associação de Pais e Mestres e
um Conselho Escolar constituídos legalmente e atuando sempre que necessário
para garantir uma gestão compartilhada. Graças ao excelente desempenho da
APMF – Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, ao quadro de
Funcionários, e dos profissionais da Educação que atuam conosco conseguimos
uma gestão compartilhada, favorecendo toda a comunidade escolar.
Continuamos inovando, buscando e aprimorando parcerias com APMF,
Conselho Escolar, Pais e Comunidade, buscando melhores opções para realizar as
ações que nos propomos e desempenhar da melhor maneira possível a nossa
tarefa: ENSINAR PARA A CIDADANIA.
O estabelecimento no ano de 2013 foi selecionado para participar do Plano de
Atendimento Descentralizado - PAD. O objetivo do PAD é contribuir para que os
alunos tenham uma melhora na leitura, interpretação de textos e resolução de
problemas que são a base para todas as disciplinas presentes nos currículos
escolares.
O atendimento busca também a diminuição das taxas de abandono,
reprovação, aprovação por conselho. Além dos dois Grupos de Articulação, a
proposta envolverá também professores, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários e a comunidade escolar na discussão
das ações para ter um sucesso maior na obtenção dos resultados esperados.
O Plano de Ações Descentralizadas se dará por meio de acompanhamento
periódico nos estabelecimentos de ensino estaduais. Para realizar este
acompanhamento a SEED contará com um Grupo de Articulação e
Acompanhamento Estadual e Grupos de Articulação Regionais constituídos por
assessores técnico-pedagógicos dos Núcleos Regionais de Educação - NRE.
12
1.2 Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”
Embora não notamos, nossas emoções constantemente nos oferecem
informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem
determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida.
Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da
realidade: o racional e o emocional.
O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos
mais habituados a utilizar.
Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais
podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é:
Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é
analítico, apreendendo parte a parte.
Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma
realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste
pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais.
Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade
causou determinada emoção.
Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a
compreensão racional de uma realidade.
A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional.
Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são
mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais
diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura,
etc.
Entendemos que a arte no sentido amplo deve favorecer a descoberta de
novas fronteiras do conhecimento, integrar competências e habilidades requeridas
dentro do processo produtivo, na qual a junção da criatividade, autonomia e
capacidade de solucionar problemas serão cada vez mais importantes agregando
também os ideais do humanismo, e da diversidade, visando ajudar cada indivíduo a
desenvolver todo seu potencial e tornar–se um Ser Humano completo.
O colégio se propõe a oferecer também a arte através da música, teatro,
resgate de raízes através do folclore e da dança como manifestação cultural de um
povo, aliados ao trabalho interdisciplinar envolvendo a ética da identidade e a
13
política da igualdade. Com a arte e o esporte, além de proporcionar a busca da
identidade, também devem servir como caminho de combate à violência, através de
uma vida saudável e harmoniosa entre as pessoas da comunidade.
Assim sendo, podemos afirmar que os educadores percebem que a plena
realização do homem não depende apenas de sua capacidade intelectual, mas de
um conjunto de fatores integrados - que levam a um melhor relacionamento com o
mundo.
Por isso, as atividades esportivas e artísticas, por muito tempo isoladas do
contexto pedagógico, retomam seu valor na escola moderna.
Também entendemos que cada vez mais os esportes vem transformando as
escolas no Brasil. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de
incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a
importância do esporte na educação.
Os esportes influem positivamente na saúde das crianças e jovens e
exercem importante papel formativo e sociabilizador. O Colégio Estadual Novo
Horizonte enfatiza o aspecto educacional dos esportes. Seus alunos participam de
diversos jogos e /ou campeonatos coletivos como futebol masculino e feminino,
além de atividades individuais como atletismo e xadrez. Destacamos que a partir do
ano de 2005, a Prefeitura Municipal entregou a comunidade do Jardim Coopagro o
Centro Esportivo Adenir José Massolla, local este que quando não ocupado com
atividades para a comunidade é cedido para nossa escola.
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento
integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,
expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as
competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de
desenvolvimento individual e social.
Porém sabemos que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se
integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das
individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática
social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de
novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos
educandos envolvidos nas diferentes situações.
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Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações,
estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração
social.
1.3 Condições físicas e materiais
Até outubro de 2001, a escola funcionava conjugada com a Escola Municipal
Carlos Friedrich. A partir desta data passou a funcionar no prédio próprio com todas
as condições físicas necessárias. A escola recebeu todos os equipamentos de
unidade nova.
Em 2012, foram construídas duas salas de aulas, utilizadas como Biblioteca e
Sala Multiuso, o que possibilitou a ampliação de duas salas de aulas, incluindo ainda
uma Sala de Recursos Multifuncional.
Secretaria 36m²
Sala de Direção 12 m²
Sala da Equipe Ped. 24,5 m²
Área Coberta 120 m²
Salas de aula (12 salas) 49 m²
Laboratório de Informática 72 m²
Laboratório de Ciências 72 m²
*Sala Multiuso 73 m²
Biblioteca 73 m²
Cozinha 73 m²
Quadra de esportes na medida padrão, coberta e fechada. Sendo a grande
luta da comunidade escolar é construir vestiários e um palco para apresentações.
Com a ampliação em 2012, a Sala Multiuso do estabelecimento passou a ser
específica. Já ocorreu a necessidade de utilização do Laboratório de Ciências como
sala de aula, situação agora superada. A partir isso, fica evidente que o Colégio
Estadual Novo Horizonte necessita ainda da construção de salas específicas para e
arte/educação física. O pátio da escola passou por melhorias na iluminação em
2013.
15
1. 4 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar
O Colégio Estadual Novo Horizonte funciona em três turnos: Matutino,
Vespertino e Noturno, em 2014 com 30 (trinta) turmas regulares, duas turmas de
atividades complementares em contraturno permanentes, uma periódica, duas de
Atendimento Educacional Especializado - Sala de Recursos Multifuncional, uma de
Aula Especializada em Treinamento Esportivo, duas de Celem, duas de Projeto de
Apoio a Aprendizagem (PAA) em Língua Portuguesa e Matemática, assim
distribuídas:1
Curso Série Turno Total de
Turmas Total de Matrículas
ENSINO
FUNDAMENTAL 6º Manhã 2 57
6º Tarde 4 96
7º Manhã 3 88
7º Tarde 4 87
8º Manhã 2 67
8º Tarde 2 44
9º Manhã 1 33
9º Tarde 1 19
9º Noturno 1 30
ENSINO MÉDIO 1ª Manhã 2 65
1ª Noite 2 67
2ª Manhã 1 34
2ª Noite 2 56
3ª Manhã 1 17
3ª Noite 2 62
1 Momento referencial 27/02/2014
16
TOTAL 30 822
1.4.1 Sala de Recursos Multifuncionais
Nosso estabelecimento possui Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I que
é um serviço de apoio complementar especializado, que funciona em período
contrário àquele em que o aluno está matriculado, de natureza pedagógica ofertado
à alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,
transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos,
matriculados na Rede Pública de Ensino (Instrução 016/11).
Sala de Recursos TURMAS PERIODO
4 Matutino
Total de alunos atendidos 9
Sala de Recursos TURMAS PERIODO
4 Vespertino
Total de alunos atendidos 7
1.4.2 Atividades Complementares em Contraturno Permanentes
O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao
Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada. São turmas de Atividades
Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes, uma periódica e uma
atividade especializada em treinamento esportivo - futsal. São atividades educativas,
integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes
(conjunto de 05 atividades) são as ofertadas em duas turmas para alunos dos sextos
anos, com três horas/aulas diárias nos cinco dias letivos da semana inseridos no
Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares
(CELEPAR/SEED) e registro no SERE e CENSO.
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As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão
organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática,
Aprofundamento da Aprendizagem em Língua Portuguesa, Cultura e Arte (Música,
Canto Coral), Esporte e Lazer (Esportes/Voleibol) e Meio Ambiente – Educação para
a Sustentabilidade.
Elas são divididas em Atividades Permanentes e Atividades Periódicas.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO PERMANENTES
Alunos TURMAS PERIODO
25 1 Matutino
28 1 Vespertino
ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO PERIODICAS
Alunos TURMAS PERIODO
17 1 Vespertino
CELEM - ESPANHOL
Alunos TURMAS PERIODO
39 2 Intermediário
AULAS ESPECIALIZADAS EM TREINAMENTO ESPORTIVO - FUTSAL
Alunos TURMAS PERIODO
21 1 Intermediário
PROJETO DE APOIO A APRENDIZAGEM- PAA – Língua Portuguesa
Alunos TURMAS PERIODO
20 1 Matutino
20 1 Vespertino
PROJETO DE APOIO A APRENDIZAGEM- PAA – Matemática
Alunos TURMAS PERIODO
20 1 Matutino
18
20 1 Vespertino
1.5 - Organização Da Entidade Escolar
O colégio organiza o trabalho curricular por ano, sendo 6° ano ao 9ª ano no
Ensino Fundamental, 1ª a 3ª série no Ensino Médio. O tempo é composto por 200
dias letivos e distribuídos em 800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias e
vinte e cinco semanais. Dos dias letivos o aluno terá que comparecer em pelo
menos 75% deles. O colégio funciona e atende a sua comunidade escolar nos
períodos manhã, tarde e noite, conforme tabelas abaixo:
Horário de funcionamento do estabelecimento
PERÍODO HORÁRIOS Matutino 07 h30min – 11 h 50min Vespertino 13 h15min – 17 h 35min Noturno 19 h – 23h10min
As normas de convivência são baseadas na valorização do ser humano e
na crença de que as dificuldades e conflitos serão superados na medida em que
acreditarmos no potencial do ser humano e no poder da educação.
Portanto, o tratamento dispensado à comunidade escolar (alunos, pais e
professores) é aquele que pressupõe amizade, diálogo e compreensão, através de
técnicas de mediação. A partir do reconhecimento das diferenças entre as pessoas,
fruto do processo de socialização e desenvolvimento individual, a Instituição Escolar
irá potencializar as capacidades, ajustando sua maneira de conduzir o processo
educativo.
Para auxiliar a Direção existem os Órgãos Colegiados, APMF, Equipe
Pedagógica e Conselho Escolar, que atuam no sentido de garantir uma gestão
compartilhada e participativa.
1.6 - Quadro de Profissionais
1.5.1 Direção Direção Sadi Nunes da Rosa
Diretor Auxiliar Augusto César Bresolin
19
1.5.2 Equipe Técnico Pedagógica
Nome do Funcionário Função/
Nilce de Avila Equipe pedagógica
Elisa Splitter Equipe pedagógica
Juliana Menegat Hemkemeier Equipe pedagógica – afastada para PDE
Leonita Locatelli Equipe pedagógica
Rozilene Maria Moraes Equipe pedagógica – Cedida ao NRE
1.5.3 Corpo Docente
O Corpo Docente do Colégio Estadual Novo Horizonte é composto por
professores, habilitados em cursos de graduação, atuando nas disciplinas
especificas de habilitação:
Professor Disciplina - 2014
Augusto Cesar Bresolin Física
Adriana Regina Perez Rech Matemática/PDE
Andreia Bamberg Vieira Matemática
Angela de Fátima Martins Língua Portuguesa
Angela Maria Calça Língua Portuguesa
Carlito Giacobbo Filosofia
Caroline Ten Caten Biologia
Carlos Eduardo Gottems Matemática
Carlos Juscimar de Souza Arte
Caroline Ten Caten Biologia
Catarina Rinaldi Mariussi Geografia
Cleunice Dias de Morais Geografia
Delezir Luiza Rocha Ensino Religioso
Diego Delbosco Gallian Física
Dirce Tatiani Riedel Donel Quimica
Danielle dos Santos Felisberto Lagni Química
Florisvaldo Pereira Sobrinho Matemática
Islaine Fatima de Almeida Educação para Sustentabilidade
20
José Odécio Langer Geografia
Juliana Alves Nogueira Língua Portuguesa
Juliana de Lima Silva Português
Keli Adriana Vidarenko da Rosa Celem-Espanhol
Lazara da Silva Francescon Língua Portuguesa e Língua Inglesa
Leila Werkhauser Educação Física
Lucia de Lima Braga Matemática/Sala de Apoio
Margarete Lucia Tusset de Oliveira Educação Física
Maria Leonida Miliorini Educação Física
Maria Lúcia Tenório Geografia
Marilene Galdino Camillo Língua Inglesa
Marilene Mortari História
Marines Aparecida Canzi Língua Portuguesa
Marisa de Fátima Borges Sala de Recurso
Marlene Marques História/ Filosofia / Sociologia
Marlene Sestren Vieira Língua Portuguesa
Neuci da Silva Alves Língua Portuguesa
Milene Brandão Pereira Sociologia
Nilton Sérgio Rech Língua Portuguesa
Norimar Pedro Gatto Biologia
Rosali Pegorini Ciências
Regiane Perez Geografia
Roselei Rosa Aprofundamento da Aprendizagem
Sandra Aparecida do Nascimento Filosofia
Sélia Maria Mattes Finkler Ciências
Selma Dall Oca Maldonado Matemática
Silvana Aparecida Galdino Sanches História
Silvana Aparecida Marques História
Solange Maria Justen História
Thais Kich Fogaça Geografia
Valmir Kovalski História
Valeria Terezinha Belaver Arte
Vilma Rubio Fanegas Arte
Walter Jurgen Isernhagen Educação Física
Zenaide Gomes Bilhar Língua Portuguesa / Inglês
21
1.5.4 Agentes de Execução
Nome do Funcionário Função/2014
Anna Carolina Alessandra Catarina Alves de Oliveira
Cat. Func.-Apoio/Tec Administ
Elizete Mirian Michaelsen Secretário/escola
Geovana Aparecida Dias Agente de leitura
Iliana Elisabete Tonial Cat. Func.-Apoio/Tec Administrativo
Luciano Mendes Padilha Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Marcilene Aparecida Dos Santos Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Maria Cristina Martins Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Vanilda Souza e Silva Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
1.5.5 Agentes de Apoio
Nome do Funcionário
Função/2014
Dirce Augusta Coitinho Auxiliar serviços gerais
Izolete Maria Costodio CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Maria Fatima Sorbara CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Maria Sonia De Siqueira CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Elisa Maria Bilibio CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Santina Aparecida Cruz Araujo CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Tereza Elizabeth Momesso CAT Func- auxiliar Serviços gerais
Maria Ivanir Xavier da Cunha
Sirlene Aparecida dos Santos
CAT Func- auxiliar Serviços gerais
CAT Func – Auxiliar Operacional
1.5.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Dados da APMF
CNPJ: 01.116.875/0001-16
Nome: APMF - NOVO HORIZONTE, COL. EST
22
Dados do Dirigente
Nome: Vera Alice Ribeiro Mascarello Cargo: PRESIDENTE
Documentos Apresentados
CNPJ: Sim Data da Emissão: 10/03/2014
Declaração 3 Autoridades: Sim Ata de Eleição: Sim
Lei da Utilidade Pública: Sim Estatuto: Sim
RAIS: Sim
Cert. Neg. INSS número: 0001682013 - 14021875 Validade: 15/06/2014
Cert. Lib. TC Cód. Controle: 8297.YVIZ 4731 Validade: 13/04/2014
Dados do Mandato
Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es)
Data Início Mandato: 30/04/2014
Data Fim Mandato: 30/04/2016
1.6 Objetivos Gerais da escola
Considerando os aspectos legais da LDB Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9394/96 é um dever da família e do Estado.
A educação básica, segundo o artigo 12 tem por finalidade a incumbência de
elaborar e executar a sua proposta pedagógica onde os docentes deverão participar
dessa elaboração, o artigo 22 da LDB “desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo
ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades especificas incluem-se a
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, levando em conta as
características sociais, culturais e cognitivas do ser humano.
Para que isso se torne possível o PPP precisa garantir e traçar alguns
objetivos como:
♦ Melhorar a qualidade de ensino, inovando e implementando a
prática pedagógica.
23
♦ Buscar meios para superar a evasão e a repetência.
♦ Buscar meios, técnicas e recursos que se adaptem à realidade de
nosso aluno.
♦ Facilitar o acesso ao saber elaborado de forma crítica, dinâmica e
particular.
♦ Propiciar meios para desenvolver a cidadania.
♦ Oferecer condições para desenvolver a capacidade de
aprendizagem, visando à formação de valores e atitudes e domínios de
conhecimentos.
♦ Organizar atividades que busquem integrar família, escola e
comunidade.
♦ Propor atividades projetos com a finalidade de trabalhar temas
específicos que envolvam aspirações e dificuldades dos pais na educação
dos filhos.
♦ Promover a análise do processo ensino/aprendizagem
considerando diferentes perspectivas da sociedade, da escola, do aluno e
da família.
♦ Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
24
2 REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO
O Brasil ao longo dos tempos vem sofrendo grandes mudanças,
conquistando espaço mundial, avançando no campo tecnológico, ocupando lugar de
destaque na economia, política nas comunicações, muito embora não consiga
avançar no tocante a educação e à redução da miséria e a fome. Neste contexto, o
país ainda ocupa as últimas colocações no índice de desenvolvimento humano, o
que mostra uma grande falta de compromisso dos dirigentes com a educação em
todos os setores, federais, estaduais e municipais. O que vale dizer que muito ainda
é preciso fazer para que nossa sociedade alcance uma melhor posição em nível
mundial nos mais variados campos do conhecimento.
Considerando que, os avanços e os retrocessos de uma sociedade
dependem muito da forma com que se valoriza ou não a educação, pode-se dizer
que o Brasil ainda precisa de muitas mudanças neste campo, ou seja, só se pode
esperar que a sociedade avance se a educação for tomada como prioridade na
busca da retomada do crescimento social.
Partindo do exposto acima, procuramos localizar a escola e seu papel dentro
desta sociedade, mesmo sabendo que seu espaço é limitado, ainda assim
acreditamos que só através dela se pode esperar que um dia esta sociedade se
humanize, conforme Paulo Freire afirma “ a escola não pode tudo, mas alguma coisa
ela pode”.
Nesta perspectiva é preciso que se acredite e se invista neste pouco que a
escola pode, para poder sonhar com um mundo mais humano, pois se acreditamos
na escola, não podemos deixar de nos indignar diante da situação de descaso em
que se encontra, como o próprio Rubens Alves afirma “feliz do homem que ainda
tem a capacidade de duvidar e de se indignar diante de algumas coisas”, pois é na
indignação que busca a saída para os mais variados impasses da vida.
Neste sentido, não é possível estar no mundo sem fazer parte dele, esta é, a
escola, que está presente em nós de forma tão intenso, que não é possível passar
despercebido, já que seu papel é de fundamental importância.
Ao longo da história a escola ocupou vários espaços na sociedade desde
repassadora de saber já construído por outros, seletivo, de mantenedora do poder
vigente, de excludente, alavanca para o poder e de tantas outras funções, que quase
deixou de lado sua verdadeira função que é transmitir a todos o conhecimento
25
elaborado, para que se possa ter um mundo melhor, menos desigual. É claro que a
escola sozinha não dará conta das mudanças que hoje se fazem necessárias, mas
sem estas, a sociedade fica sem alternativa já que, a escola ainda é o melhor
caminho para o desenvolvimento da sociedade. Pois sendo esta, um lugar de
reflexão e, que é na reflexão que se procura saída para os problemas, então, a
escola ainda é o melhor lugar para transformar a situação social do país.
2.1 Caracterização do município de Toledo
A cidade de Toledo, localiza-se na região oeste, próximo de Cascavel,
formando com este município um eixo de desenvolvimento ligado ao
agronegócio,impulsionado pelo seu solo fértil e plano, que faz concentrar
cooperativas e outras empresas do ramo, tornando-o um dos maiores produtores de
grãos do estado. Sua população é de 119.313 habitantes, conforme o Censo de
2010.A distância rodoviária até a capital do estado é de 540 km.
Toledo está situado numa região de colonização recente, e recebeu seus
primeiros moradores em 1946, colonos oriundos da cidade gaúcha de São Marcos,
na época interior de Caxias do Sul, para o então Território Federal do Iguaçu. Em
1951 o município foi emancipado de Foz do Iguaçu pela Lei nº 790, sancionada pelo
governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Neto.
. Toledo surgiu quando a Industrial Madereira e Colonizadora Rio Paraná S/A -
MARIPÁ, começou a explorar uma área de terra adquirida dos ingleses, denominada
Fazenda Britânia.O desenvolvimento de Toledo se deu de uma forma acelerada,
inicialmente em torno da economia das comunidades agrícolas, o que emprestou à
sociedade um forte espírito gregário. Na década de 1960 para 1970 a modernização
agrícola imprimiu novas relações no campo e a especialização favoreceu a
monocultura e a concentração de propriedade, ocasionando o êxodo rural e a
acelerada urbanização.
Toledo começou a ganhar destaque no cenário nacional com a sua Festa
Nacional do Porco Assado no Rolete, hoje com mais de 33 anos de existência e
conhecida internacionalmente. O prato é tão popular, que a cidade Toledo no
contexto nacional é conhecida como a "Cidade do Porco no Rolete". Deste prato
26
surgiram mais 17 (dezessete) diferentes Festas Populares, consolidando o seu título
de Pólo Gastronômico.
Toledo conta também com um moderníssimo Teatro Municipal, considerado
o segundo do Estado, com capacidade para 1.021 lugares e com uma das
melhores acústicas do país. Toledo possui seis campi de cinco instituições, das
quais duas públicas, uma federal tecnológica e outra estadual multicampi, além de
quatro extensões com 40 cursos de graduação, diversos de PÓS Graduação e
Mestrado e oito mil acadêmicos: UTFPR, Unioeste, Unipar, Fasul e PUC.
2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro
O Jardim Coopagro é um dos bairros mais populosos da cidade. Situa-se a
Oeste da Sede do Município. Possui várias atividades socioeconômicas, que
contribuem para o desenvolvimento e sua autossuficiência.
No campo religioso há um grande número de igrejas, resultando numa
diversidade de crenças. Percebe-se, porém, a predominância da religião católica e a
existência da Paróquia São Francisco de Assis.
No setor educacional, o bairro possui dois Centros Municipais de Educação
Infantil (CMEI Vó Tarcila e CMEI Constantina Henkel), sendo que cada
estabelecimento atende em média oitenta crianças na faixa etária de 4 meses a 3
anos. Existem duas escolas – Escola Municipal Carlos Friedrich e Escola Municipal
Engenheiro Waldir Luis Becker que atendem alunos do Pré Escolar ao 5º ano (séries
iniciais). Além disso, existe a atuação de uma instituição denominada DORCAS, que
desenvolve atividades no período de contra turno escolar como danças, teatros,
recreações, auxílio nas tarefas de casa.
Muito próximo a escola existe um Restaurante Popular, freqüentando por
vários moradores do bairro, onde é servido almoço de ótima qualidade pelo preço de
R$ 1,50 a refeição; uma unidade de CERTI (Centro de Revitalização da Terceira
Idade), uma unidade do CRAS (Centro de Referencia em Assistência Social) e um
Centro da Juventude. Defronte ao nosso estabelecimento existe o Ginásio Municipal
Adenir José Massolla, onde são desenvolvidas modalidades esportivas como Vôlei,
Capoeira, Futebol de Salão atividades que são sempre supervisionadas por um
técnico esportivo da Secretaria Municipal de Esportes.
27
Na data de 09 de abril de 2012 foi inaugurado o Cento da Juventude
“Mariana Luiza Von Borstel” que conta com um amplo espaço esportivo, de lazer e
área para atividades, como cursos profissionalizantes e oficinas de arte, busca-se
acolhimento ao jovem, dando oportunidade que nestas estruturas para que ele
busque qualidade de vida através de todas as ações.
O Centro da Juventude do Jardim Coopagro segue o modelo padrão do
Estado, com salas de multiuso, auditório, quadra de esportes coberta e piscina. No
local estão programadas diversas atividades esportivas, recreativas, artísticas,
cursos de música, teatro e dança, além de oficinas de formação, funcionando em
parceria com o Colégio Novo Horizonte para as atividades de contraturno.
2.3 Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar.
O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio, situa-se
no bairro Jardim Coopagro, sendo esse um dos mais populosos da cidade de
Toledo.
O Colégio reúne educando oriundos de classes sociais variadas,
predominando a classe baixa.
A dinâmica familiar de nossos alunos se apresenta bastante variada, alguns
com uma família regularmente constituída, outros vivendo com avós, tias, irmãos,
irmãs, padrinhos. Essa organização familiar fragmentada traz para a escola uma
série de conflitos tais como: a deficiência ou carência de valores, relações sociais e
de convivência, importantes para a aprendizagem.
As ocupações profissionais exercidas pelos pais de nossos educandos são:
pedreiro, policial, entregador, viajante, guarda, catador de papel, técnico em
eletrônica, motorista, agricultor, carpinteiro, lenheiro, bombeiro, ensacador, soldador,
operador de máquinas, vendedor, chacareiro, comerciante, pintor, açougueiro,
caminhoneiro, metalúrgico, fiscal de ônibus, mecânico, encanadores, operadores de
máquinas, auxiliares de produção na empresa Prati Donaduzzi e/ou Fiasul.
Além disso, destacamos a necessidade do trabalho da esposa/mãe na
complementação do orçamento doméstico. Estas mulheres trabalham como
faxineiras, babás, costureiras, vendedoras, professoras, auxiliares de produção,
enfermeiras, doceiras, auxiliares administrativas.
28
As famílias têm em média três filhos, embora tenham famílias com 10 (dez),
8 (oito), 7 (sete) e 6 ( seis) filhos. Residem no Jardim Coopagro e imediações: como
Jardim Fachinni e Jardim das Orquídeas.
O grau de instrução da maioria dos pais é o ensino fundamental incompleto.
Encontramos vários casos de analfabetismo, como também pais com nível médio e
superior.
Alguns alunos mesmo sendo menor de idade trabalham como aprendizes,
auxiliando na renda familiar. Outros contam com o apoio apenas da Bolsa-Família.
A religião que predomina é a católica. A renda familiar da maioria dos pais é
em média de 1,5 salários mínimos, sendo encontrados muitos casos de desemprego
ou subemprego. A grande maioria mora em casa própria, embora modesta, possui
água encanada, coleta de lixo e energia elétrica e dispõe dos seguintes
eletrodomésticos: TV, rádio, máquina de lavar, geladeira, telefone celular. Poucas
famílias possuem carro ou, são sócios de clubes/agremiações e alguns participam
de atividades de grupos no bairro. Os que participam o fazem através de: Grupos de
Oração, Coral, Catequese, Associação de Moradores. Todos os alunos dizem que
tem um grande número de amigos. Os esportes preferidos e praticados são: Futebol,
Futsal.
As informações acima mostram a necessidade da criação e ampliação dos
espaços culturais e esportivos. Sendo a escola neste contexto, um espaço
viabilizador de momentos culturais tais como: festivais, semana cultural, concursos,
festas juninas entre outros.
Quanto ao aspecto cultural ressalta–se que boa parte dos alunos diz não
gostar de ler, poucos lêem jornais e revistas, poucos lembram o nome de um livro
lido e percebe–se que os livros são somente os exigidos pelo professor e o único
lugar que conseguem ter contato com esse material impresso é na escola. Os
programas de rádio mais ouvidos são os musicais das rádios FM (pelos jovens) e
AM (pelos adultos).
A maioria das famílias possuem telefone celular para comunicação e boa
parte tem acesso a internet e redes sociais.
Observa-se que, que a comunidade do Jardim Coopagro visualiza
perspectivas em relação a escola como:
• Que as famílias participem com maior ênfase nas atividades promovidas pela
escola;
29
• Policiamento nas saídas do período de aula;
• Cursos Profissionalizantes que exigirá a construção de um novo
estabelecimento para abrigar as turmas de Ensino Médio;
• Melhorias na quadra esportiva.
2.4 Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar
2.4.1 Perfil de Aluno
Em condições ideais, a faixa etária de alunos de 6ª a 9º ano do Ensino
Fundamental seria de 11 a 14 anos e do Ensino Médio entre 15 a 17 anos. No
entanto em função da acentuada defasagem entre séries e idades, estas séries são
freqüentadas também por alunos mais velhos com idades muito diferenciadas,
sobretudo no ensino noturno.
Assim sendo a faixa etária de nossos educandos é de 10 (dez) a 16
(dezesseis) anos para o período diurno e de 14 (catorze) a 32 anos para o
período noturno. No ano de 2013, o estabelecimento estabeleceu como meta em
seu plano de ação a redução da distorção idade série, desta forma aderimos ao
Plano Personalizado de Atendimento PPA de acordo com Instrução 08/2012
SUED/SEED.
O Plano Personalizado de Atendimento (PPA) propôs em 2013 a corrigir a
distorção idade/série por meio de estudos independentes para alunos matriculados,
que frequentaram o ensino fundamental e médio, com defasagem de dois ou mais
anos na série em que estuda.
O Plano de Atendimento Individualizado / Distorção/Idade/Série oferece
condições para que o aluno avance em sua trajetória escolar, buscando, assim,
contribuir para a reversão do quadro de repetência e evasão escolar, para que esse
ensino cumpra sua função social, visando recuperar a confiança perdida dos alunos
em sua capacidade de aprender.
Esse processo acabou contemplado um número de 56 alunos que
avançaram de série estando mais adequada a sua faixa etária. No entanto, a
maioria daqueles que avançaram para o oitavo ano, ficaram retidos na série no final
30
de 2013, em vista que não demonstrarem interesse na aprendizagem durante este
ano letivo.
IDEB – Colégio Estadual Novo Horizonte
ANO LETIVO IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
2005 3,5 -
2007 4,6 3,5
2009 4,3 3,7
2011 4,2 3,9
2013 - 4,3
2015 4,7
2017 5,5
2019 5,2
2021 5,5
Observando os resultados do IDEB, podemos afirmar que há efetivação da
aprendizagem, contudo, trabalha-se para que ocorra um índice menor de reprovação
e consequentemente a melhoria da aprendizagem.
A preocupação maior conforme os dados estatísticos é com o abandono
escolar no Ensino Noturno, devido ao número de alunos que trabalham, pois não
conseguem conciliar o trabalho com o estudo. Além disso, percebe-se que além do
trabalho outros fatores fazem com que esses alunos abandonem a escola entre eles
podemos citar a gravidez na adolescência, fatores pedagógicos assim não
conseguem acompanhar os estudos e acabam desistindo.
A equipe pedagógica tem acompanhado, com a grande ajuda dos
professores, a frequência dos alunos. Nos casos onde se verifica que o aluno tem
faltado, sem justificativa, a equipe entra em contato com o aluno, com os pais ou
responsáveis, por intermédio de bilhetes, ligações telefônicas. Nos casos em que o
aluno continua faltando ou afirma que irá desistir o caso é encaminhado o relatório
BUSCA ATIVA ao Núcleo Regional de Educação.
Sabemos que refletir sobre os alunos é ir além de características etárias: é
preciso considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem
as múltiplas experiências, as diferenças individuais.
31
Portanto cabe a escola considerar estes aspectos, já que nossos alunos são
jovens e vivenciam um momento importante na elaboração de projetos de inserção
social.
2.4.1.1 Relações de trabalho na escola
É necessário assegurar a importância e o desenvolvimento dos papéis
de todos os funcionários deste Colégio. São todos essenciais para concretização
dos objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico.
2.4.2 Perfil de Professor/Professor Pedagogo
O Colégio Estadual Novo Horizonte conta com a colaboração de 82
docentes para o desenvolvimento de suas atividades, todos estes professores
possuem licenciaturas relativas a disciplina que ministram, a grande maioria
possuem nível de especialista e alguns ainda a titulação de mestrado. O
estabelecimento possui dez professores concluintes do Programa PDE. Quanto ao
Professor Pedagogo, o estabelecimento dispõe de cinco Pedagogas, todas
possuindo a graduação em Pedagogia mais especializações.
Diante de tantas mudanças que vem acontecendo na sociedade, de tanto
descaso com o ser humano, o professor ainda se mantém de um modo geral com
uma atuação dinâmica, democrática e principalmente sensível às diferenças
econômicas, sociais.
Assim como, trabalha buscando sempre a qualidade da educação, com vistas
à formação do educando, possibilitando aos mesmos a conquista de sua cidadania e
a participação na construção da sociedade, ou seja, os professores acreditam que a
educação ainda é o caminho da humanização do homem, como já dizia Paulo Freire
“A escola não pode tudo mas alguma coisa ela pode”. “Quem ensina aprende ao
ensinar, quem apreende ensina ao aprender”.
E com esta visão de escola e cidadão é que nossos professores desenvolvem
um trabalho diferenciado respeitando as diferenças dos alunos, tanto no âmbito
social como cultural.
32
Os professores são responsáveis pela mediação do conhecimento científico
e histórico social, eles dominam os fundamentos explicativos dos objetos de
conhecimento e da prática pedagógica, viabilizando métodos e estratégias mais
pertinentes para o processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo procedimentos
que viabilizem a apropriação destes conhecimentos.
O pedagogo responde pela mediação, organização, integração e articulação
do trabalho pedagógico. Portanto, dará suporte teórico-metodológico ao trabalho
docente com relação aos aspectos da prática pedagógica que ocorre neste Colégio.
A Equipe pedagógica garantirá a efetivação do Projeto Político Pedagógico para que
cumpra sua função política pedagógica e social.
2.4.3 Perfil de Funcionário
No Colégio Estadual Novo Horizonte, contamos com um total de 19
funcionários, assim organizados:
FUNÇÃO Nº de Funcionários
Agentes de Execução 9
Agentes de Apoio 10
Estes servidores não trabalham em uma organização, cujo objetivo esteja
ligado diretamente a sua função, assim sendo existe uma variedade de papéis a
serem exercidos. O que os une é o fato de trabalharem em uma mesma
organização, uma instituição voltada para o ensino, sendo todos educadores.
Os Agentes Educacionais do Colégio Estadual Novo Horizonte atuam
considerando as interações pessoais e profissionais, desenvolvendo suas atividades
de forma a participar das ações educacionais conjuntamente com professores,
equipe pedagógica e comunidade. Convergindo esforços coordenados de todos para
a realização das ações pedagógicas, que é o cerne da escola, contribuindo assim
com a efetivação da gestão democrática da escola pública.
O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual
do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional
II.
33
O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas pela Lei 123 de 09 de
Setembro de 2008, e poderá realizar sua qualificação profissional em uma das
seguintes áreas de concentração:
I – Manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente;
II – Alimentação escolar;
III – Interação com o educando.
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino
fundamental completo, sendo que os nove funcionários deste estabelecimento de
ensino possuem a referida escolarização, sendo que cinco apresentam ensino
médio completo e 1 curso superior completo. Além disso, destes funcionários cinco
cursaram ou estão cursando a Capacitação Profuncionário.
O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas por lei e poderá
realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de
concentração:
I – Administração escolar;
II – Operação de multimeios escolares.
III - Agente de Leitura
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio
completo, porém dos oito funcionários que compõe este segmento, seis possuem
curso superior e dois estão cursando este nível de ensino. Destaca-se que sete
funcionários já cursaram a capacitação Profuncionário.
A Direção incentiva a participação da qualificação profissional, visando à
valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, com base
no levantamento prévio das necessidades do Estabelecimento, e de acordo com o
processo de capacitação (Semana Pedagógica, Profuncionário).
Há que se destacar que toda autonomia dos Agentes Educacionais esta
vinculada à concepção da educação pública de qualidade – aquela que expressa as
necessidades daqueles que dependem da educação escolar como via de acesso
aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos. Neste
sentido, o trabalho dos agentes educacionais esta inserido no Projeto Político
Pedagógico expressando como este segmento deve se organizar em torno da
intencionalidade da escola pública.
34
3 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
3.1 Filosofia da Escola
Para atender a demanda da escola pública no sentido de promover a
cidadania, faz-se necessário partir do aluno, sua vida, seus interesses, seus
problemas, suas necessidades e seu universo cultural. A escola deverá cumprir o
seu papel, acreditando no educando que apresenta diferentes possibilidades de
transformar a realidade, preparando-o assim, para assumir responsabilidades na
sociedade, no trabalho.
3.2 Concepções
3.2.1 Concepção de Homem
Para responder as demandas do Terceiro Milênio que necessita de um
Homem crítico, participativo, transformador, inovador que detenha o conhecimento
cientificamente mas com formação humanística elaborado, pela humanidade, que
possa atuar produtivamente no mercado de trabalho, que tenha condições para
progredir e evoluir enquanto ser humano nos estudos e que saiba exercer de forma
consciente a sua cidadania na participação política e social.
3.2.2 Concepção de Sociedade
A sociedade moderna se defronta com inúmeros problemas, descobertas e
progressos científicos e tecnológicos, aliados a crise de identidade, de trabalho e de
valores. Impõem-se novas formas de organização e participação na vida social e
econômica da comunidade. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu
foco de atenção da valorização do capital material para o capital intelectual. Isto
exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidade que são possíveis
de serem desenvolvidas com maior grau de escolaridade formal. Neste ambiente
marcado pelo processo de mundialização cultural e globalização econômica vive o
nosso educando, que deverá estar consciente da necessidade de buscar uma
35
sociedade integrada em que o ser humano deverá ser a razão principal da vida
social.
3.2.3 Concepção de Educação
Educação é um processo dinâmico que é construído pelo educando ao longo
de sua vida familiar, escolar e social e que se dá através de diversas situações e
momentos.
A função da Educação Escolar constitui-se em desenvolvimento intencional e
sistemático, planejado e continuado, diferenciando-se de outros processos
educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia
e no lazer.
Entendemos Educação, como sendo a garantia das aprendizagens essenciais
para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar
com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na
qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicas.
3.2.4 Concepção de Escola
As questões sócio-político-ideológicas vêm exigindo uma revisão do papel da
instituição escolar. Busca-se a construção da cidadania, através do desenvolvimento
da capacidade crítica e auto-crítica, de um maior e melhor conhecimento relacional,
do abandono do modelo fragmentado de ensino, que assim como não se relaciona
com a vida, tampouco é utilizado por ela. .
A consciência, no entanto, é um fator de mudança social e a escola pode e
deve contribuir para o desenvolvimento da mesma. Enquanto instituição social, o
trabalho escolar é orientado para o tipo de cidadão que a sociedade deseja formar.
Entendemos que a instituição escolar não poderá servir para a produção de
indivíduos submissos, ou preocupar-se apenas com a transmissão de
conhecimentos. Mais do que nunca, a escola de hoje deverá estar voltada para a
formação de alunos, numa meta de torná-los livres, autônomos, numa íntima relação
entre desenvolvimento intelectual, afetivo e social.
36
3.2.5 Concepção de Professor
A função do professor está mudando, tendo em vista, a mudança da
revolução industrial, para a tecnologia e informação. Assim sendo, reforça-se a
necessidade de um educador-problematizador, um organizador da aprendizagem,
muito mais do que um simples transmissor de conhecimentos.
Trata-se de um avanço filosófico profundo e qualitativo, pois o docente
assume um papel dirigente, e sua formação social e política deve ser ampliadas,
para que ele possa se transformar em uma liderança, exercendo a cidadania, e
formando para a cidadania. Ele precisa acolher a informação, despertar no aluno o
desejo de aprender e construir o novo sentido do mundo.
3.2.6 Concepção de Aluno
Para responder às necessidades desta nova sociedade, devemos trabalhar
para que os alunos se tornem críticos, participativos, transformadores a fim de que
eles construam seu próprio conhecimento baseado nos valores humanos e
científicos produzidos ao longo da historia e assim, evoluindo nos estudos, eles
sejam capazes de atuarem no mercado de trabalho exercendo de maneira
consciente a sua cidadania, contribuindo para a transformação da sociedade da qual
ele faz parte.
3.2.7 Concepção de Funcionário
Os funcionários da escola precisam estar comprometidos com esta, a partir
do momento que eles estão inseridos na mesma, para tanto eles devem exercer
suas funções tendo sempre em mente que está ligado indiretamente com o objetivo
maior de escola existir, que é a educação.
Neste sentido, os funcionários atuam também como agentes participativos do
processo ensino-aprendizagem, já que educam em todas as ações desenvolvidas na
escola.
3.2.8 Concepção de Inclusão
37
A história da humanidade nos mostra a tendência do “ser” em busca do
crescimento e da adaptação em relação ao “mundo” e ao “outro”, um espaço onde
ele possa se confirmar em sua existência e estabelecer a segurança que necessita
“a inclusão”.
A partir de 1990, quando da promulgação da Declaração Mundial sobre
Educação para Todos, tem-se assistido o crescimento, na literatura educacional,
sobre a inclusão em educação a ponto tal que ela tem se tornado bandeira de luta e
motivo de reformas de plataformas educacionais em variados países.
No entanto, ainda se verifica que existem muitas confusões a respeito do que
seja a inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de um
movimento mais amplo a favor da constituição de uma escola democrática e justa,
que garanta acesso e permanência dos alunos em uma escola de qualidade, ora ela
é vista como restrita a discussões sobre a integração de certos grupos em especial
no sistema regular de ensino, como por exemplo é o caso dos portadores de
deficiência.
Em nosso estabelecimento de ensino entendemos que a Inclusão em
educação é uma questão de direito, e neste sentido ela se aplica a qualquer
indivíduo ou grupo de cidadãos que estejam vivendo processos excludentes, ou em
risco de os viverem.
Além disso, inclusão deve ser entendida como uma possibilidade que se abre
para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos
com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para
enfrentar as inovações principalmente dos sistemas educacionais e aos professores
em geral.
3.2.9 Concepção de Avaliação
Atualmente a avaliação tem sido vista de uma forma diferente, passando a
envolver o desempenho do aluno, do professor e de todo o contexto escolar. Além
disso, não pretende somente aferir o domínio do conteúdo, mas verificar o
desenvolvimento da capacidade dos educandos, ou seja, avaliamos para conhecer
não apenas os progressos dos nossos alunos, mas também para refletir sobre as
estratégias de trabalho em sala de aula.
38
O processo avaliativo parte da relação professor-aluno que assume caráter
dialógico, no processo ensino-aprendizagem. Assim sendo propicia o respeito
mútuo, a cooperação, o trabalho individual e em grupo e a autoconfiança, levando
em consideração valores ético, morais, estéticos e humanos associados aos
conteúdos qualitativos e quantitativos.
Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa
prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a
promoção moral e intelectual dos alunos.
O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador
de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir
refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da
melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a
observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas, tornando-se
evidente o compromisso do professor e da escola em conhecer e respeitar as
diferenças.
3.2.10 Concepção de Recuperação de Estudos
A recuperação de conteúdos deve acontecer de forma permanente e
concomitante ao período letivo visando a garantia da aprendizagem do aluno e do
padrão de qualidade do ensino. Ela visa reavaliar a metodologia do professor e
recuperar o conteúdo para todos os alunos, dando ênfase especial para os que não
atingirem os objetivos. O professor trabalha os conteúdos com uma estratégia
diferenciada da anterior e revê sua forma de avaliação, visto que o aluno recuperou
o conteúdo podendo melhorar o rendimento escolar em uma reavaliação.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e específicos e, obrigatória ao professor,
com a anotação no Registro de Classe.
A mesma dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino
- aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, integrando-se à avaliação no
final do bimestre como mais um componente do aproveitamento escolar, conforme
dispõe o Regimento Escolar.
39
3.2.11 Concepção de Currículo
Currículo é uma construção social dos conhecimentos historicamente
produzidos e as formas de assimilá-los. Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos como a de que o currículo não é um instrumento
neutro e isto implica numa análise interpretativa e crítica das culturas popular e
dominante; portanto não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é
historicamente situado e culturalmente determinado.
Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características específicas:
ele é um instrumento organizador, é através dele que se materializa a ação
educativa. Ele envolve intenções e práticas colocadas em ação para concretizar as
decisões tomadas. Como intenção, torna-se um conjunto de escolhas tendo
justificativas de acordo com entendimentos e interesses políticos, científicos e
pedagógicos. Sendo assim o currículo gera efeitos, deixa marcas. O planejamento, a
implementação e a avaliação devem ser uma tarefa e uma preocupação constante
em superar o existente e buscar o novo.
Por isso, coletivamente devemos ter condições de decidir o que se considera
significativo para que os alunos aprendam, compreendam o mundo e tentem mudá-
lo. Ampliando seu saber, o estudante constrói capacidades e aptidões sociais,
afetivas e cognitivas e isso só acontece através de um currículo vivo e dinâmico.
3.2.12 Concepção de Letramento e Alfabetização
Pesquisadores e estudiosos de uma maneira geral comprovam que a Leitura
e escrita são instrumentos básicos para ingresso e participação na sociedade letrada
em que vivemos. São ferramentas para compreensão e a realização da
comunicação do homem na sociedade. É a chave para apropriação dos saberes já
conquistados pela humanidade.
Por meio da alfabetização, o homem se torna um ser global, simbólico,
social, um cidadão inserido na civilização moderna com o domínio dos símbolos da
comunicação humana. Mas, afinal o que alfabetização?
A partir das investigações de Piaget, Emília ferreiro e Vygostsky, sobre o
funcionamento do pensamento da criança quando está aprendendo a ler e escrever,
40
e qual é a interação que a criança estabelece com o mundo e as pessoas para
chegar ao conhecimento, é que hoje o educador tem condições de perceber
claramente o processo de apropriação do conhecimento, especificamente como
ocorre o processo de reconstrução do código linguístico.
Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a
aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação:
codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas
em sons; aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos como o
lápis, caneta, borracha, régua, cadernos e livros, aprendizagem correta destes
suportes e a direção da escrita que é de cima para baixo, da esquerda para direita.
Essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas
para seu uso é chamada de ALFABETIZAÇÃO.
A alfabetização é um longo processo em que o aprendiz observa,
estabelece relações, organiza e interioriza conceitos, dúvidas, reelabora até chegar
ao código alfabético usado pelo adulto, ou seja, criança apresenta fases/ níveis de
desenvolvimento quanto a construção do pensamento em relação à linguagem
escrita.
Apropriar-se do conhecimento, escrever e ler envolve um processo contínuo
de construção e reconstrução do código linguístico, porém não é o único passaporte
para participar da cultura letrada.
Para isso é preciso desenvolver habilidades que possibilite a escrita de
diferentes gêneros e tipos de textos, utilizando diferentes suportes. Ler bem, não só
decodificar, mas interpretar extrapolar conceitos, estabelecer relação de novos
conhecimentos, escrever de maneira adequada em diferentes situações
considerando seus interlocutores e os objetivos do texto.
Ser letrado significa conhecer a linguagem para fazer uso nas diferentes
situações cotidianas em que se exige. Significa ler tudo o que existe no ambiente,
interpretando e utilizando os recursos da linguagem para expressar: sentimentos,
conhecimentos científicos, para aprender um procedimento se divertir e divertir,
relatar, comunicar, registrar a cultura dos povos, participar de textos plástico, cênicos
e musicais, imergir em um mundo imaginário, seduzir ou induzir para divertir-se,
orienta-se e informar.
Este desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é
que se chama de LETRAMENTO, é produzir textos para sua vida, para poder
41
desenvolver e exercer a sua cidadania ter autonomia na construção de seu próprio
conhecimento e fazer uso deste criar e recriar.
3.3 Princípios Didático Pedagógicos
Os Princípios Didático-Pedagógicos de nossa instituição escolar baseiam-se:
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
• Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
• Gratuidade de Ensino;
• Valorização dos profissionais de ensino;
• Gestão Democrática e colegiada da escola;
• Garantia de uma educação básica unitária de qualidade.
• Valorização da Experiência Extra – Escolar;
• Vinculação entre Educação Escolar, práticas sociais e trabalho;
3.4 Gestão Democrática e Colegiada da Escola
3.4.1 Princípios da Gestão Colegiada
Com o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Novo
Horizonte busca-se redimensionar e organizar o trabalho pedagógico de cada
segmento da escola, que compreende: a direção, a equipe pedagógica, os docentes,
funcionários, alunos, bem como as instâncias colegiadas: Conselho Escolar (CE),
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.
O trabalho é desenvolvido priorizando as seguintes ações:
• Agilizar a prática administrativo-pedagógica com qualidade;
• Ampliar e conservar o acervo e serviços bibliográficos prestados à comunidade
interna e externa da escola;
• Avaliar os instrumentos utilizados na avaliação dos docentes;
42
• Conscientizar os estudantes sobre a importância de um bom relacionamento;
• Democratização do processo de planejamento;
• Envolver os diversos segmentos no acompanhamento do projeto político
pedagógico;
• Envolver os estudantes e pais no cumprimento do PPP;
• Envolver todos os funcionários nas atividades globais da escola;
• Estabelecer a participação ativa dos professores na Semana Pedagógica a fim
de cumprir as DCEs do Estado do Paraná;
• Estabelecer troca de experiências de sala de aula em reunião de Coordenação
Pedagógica;
• Fazer reuniões bimestrais para acompanhamento das atividades;
• Fortalecer o Conselho Escolar;
• Melhorar a qualidade do ensino;
• Promover atividades extra-classe coletivas;
• Realizar encontros com todos os segmentos do colégio a fim de melhorar o
relacionamento humano entre direção e os elementos formadores da
comunidade escolar.
3.4.2 Liberdade e Autonomia
A autonomia da escola é importante para o delineamento de sua identidade.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. A escola
deverá ter liberdade, autonomia administrativa, pedagógica, financeira e jurídica,
porém observa-se que isto não ocorre na prática cotidiana.
3.4.2.1 Administrativa
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Envolve inclusive a possibilidade de adequar sua
estrutura organizacional a realidade a ao momento histórico vivido. Refere-se a
organização da escola e nela destaca-se o estilo da gestão, a direção como
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas.
43
Além disso, a autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola
garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente
verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição de
conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a
formulação, a aprovação e a implantação do plano de gestão escolar.
3.4.2.2 Pedagógica
A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório
referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios
de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e
convênios de cooperação técnica, bem como, na liberdade de ensino e pesquisa.
Está estritamente ligada a identidade, a função social, a avaliação e ainda aos
resultados, é, portanto, a essência do PPP.
3.4.2.3 Financeira
Essa autonomia refere-se a existência de recursos financeiros capazes de
das a instituição educativa, condições de funcionamento efetivo. Pode ser total ou
parcial. A autonomia financeira, compreende as habilidades para elaborar e executar
seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo a escola planejar e
executar suas atividades independente de outras fontes de receita com fins
específicos.
3.4.2.4 Jurídica
A autonomia jurídica diz respeito da possibilidade de a escola elaborar suas
próprias normas e orientações escolares, mesmo estando vinculado a legislação dos
órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se no sentido de não se
transformar numa instância burocrática, para que não descaracterize seu papel de
proporcionar aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes
permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio
político.
Ou seja, respeitada a legislação vigente a escola possui autonomia para
elaborar o seu regimento.
44
Assim sendo, a estrutura organizacional do Colégio Estadual Novo Horizonte
tem a seguinte composição:
I - CONSELHO ESCOLAR
II - EQUIPE DA DIREÇÃO
a) Direção
b) Direção Auxiliar
III - EQUIPE PEDAGÓGICA
a) Equipe Técnico Pedagógica
b) Corpo Docente
c) Conselho de Classe
d) Biblioteca
IV - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
a) Equipe de Execução
b) Equipe de Apoio
V - ÓRGÂOS COMPLEMENTARES
a) Associação de Pais, Mestres e Funcionários
b) Grêmio Estudantil
c) Conselho de Líderes de Turmas
3.5 Instrumentos de Ação Colegiada
3.5.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico do Colégio,
critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
política educacional traçadas pela SEED (Secretaria de Estado da Educação).
45
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, é regido por Estatuto
próprio, devidamente aprovado e pelas normas estabelecidas pela SEED e será
constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da Equipe Pedagógica;
c) Representante da Equipe de Execução - Agente II;
d) Representante da Equipe de Apoio – Agente I;
e) Representantes dos Professores;
f) Representantes dos alunos / Conselho de Líderes;
g) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados;
h) Representante do Grêmio Estudantil;
I) Representante da sociedade entidades organizadas.
Só podem participar do Conselho Escolar, representantes dos segmentos
sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
O número de representante da escola deverá ser igual ao número dos
demais representantes (pais, alunos e segmentos organizados da sociedade),
obedecendo ao critério de paridade.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos membros organizados da sociedade a paridade se confirmará
com igual número de professores.
No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,
devendo entretanto manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
O Mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidente com o Diretor.
46
Os representantes das categorias que foram indicadas por seus pares, terão
seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de
Ensino, a Chefia do Núcleo Regional de Educação, para homologação dos nomes
dos Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem os representantes das categorias terão qualquer vínculo
empregatício com o Estado.
No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste
Regimento e nos Estatutos o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas
atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
3.5.2 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, numa dimensão diagnostica e
contínua, tendo por objetivo acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor - aluno garantindo o aperfeiçoamento do processo de
avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos e os procedimentos
adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Técnico Pedagógica
e por todos os professores que atuam numa mesma classe, podendo ser estendido
a participação de representantes dos alunos.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência
de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os Membros
convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
47
3.5.3 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é formado por alunos do Ensino Fundamental e Médio,
regido por Estatuto próprio com a definição e suas atribuições, finalidades e
objetivos.
Para concorrer a diretoria do Grêmio Estudantil o aluno deverá estar
regularmente matriculado no Colégio com aproveitamento escolar e freqüência
satisfatória.
3.5.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF
É uma Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à
escola. Funciona como órgão de representação dos pais, professores e funcionários,
na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem fins lucrativos. A APMF é formada
por um número de sócios ilimitado das seguintes categorias: efetivos (pais, mestres
e funcionários), colaboradores (ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-
funcionários e membros da comunidade) e honorários (indicados por integrantes
efetivos).
3.5.5 Conselho de Líderes de Turmas
Conselho formado por líderes de turmas, eleitos em cada turma, ouvido com
freqüência sobre as ações realizadas na escola e, que levam à Direção e ao
Conselho Escolar os assuntos a serem discutidos, de interesse do corpo discente.
3.6 – Diversidade
3.6.1 Diversidade étnico-cultural
Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer
o significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo
sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a
escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação
48
entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito,
oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de
discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural
promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e
construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela
valorização das diferenças culturais. Em nosso estabelecimento de ensino
entendemos como de fundamental importância no trabalho com a Diversidade
Cultural:
• Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno;
• Criar diferentes ambientes de aprendizagem;
• Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada
um;
• Diversificar o material didático;
• Acompanhar a aprendizagem de cada estudante;
• Trocar informações e opiniões com outros professores;
Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se
considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno
dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as
diferenças enriquecendo assim a ação educativa.
3.6.2 Desafios Educacionais Contemporâneos
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes resultado das contradições da sociedade capitalista, outras
vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na
sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão
presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e
educadores.
Os principais desafios educacionais contemporâneos que demandam
abordagens pedagógicas no cumprimento da função social da escola pública são:
49
3.6.2.1 Educação Ambiental
A abordagem pedagógica da Educação Ambiental desenvolve num processo
permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações
entre o homem e mio biofísico, bem como para os problemas relacionados a esses
fatores.
3.6.2.2 Educação Fiscal
A proposta pedagógica sobre a Educação Fiscal visa despertar a consciência
dos estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e
do controle social do Estado democrático.
3.6.2.3 Enfrentamento à Violência nas Escolas
Ao desenvolver estudos relativos a esta temática, o objetivo é propiciar um
entendimento mais amplo sobre a questão da violência, compreendendo as diversas
realidades em que se apresenta, visando o desenvolvimento da cultura da paz em
oposição à cultura da violência.
3.6.2.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
A abordagem pedagógica sobre esta demanda objetiva promover o
reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população paranaense,
assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas,
européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado em
todas as disciplinas, assegurando igualdade de condições, respeito e valorização da
cultura do outro, sendo também trabalhado a cultura indígena, a européia, latino
americana e a asiática na construção da cultura brasileira. Compreendendo que a
sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais
50
distintos, que possuem cultura e história próprias, e igualmente valiosas e que em
conjunto constroem, na nação brasileira, sua história.
Cabe a escola conduzir o educando ao conhecimento sistematizado e a
valorização da história construída ao longo dos anos dos povos africanos, indígenas,
asiáticos, latino-americanos europeus e da cultura afro-brasileira na construção
histórica e cultural brasileira.
Em nosso estabelecimento, conforme orientações da Seed (Secretaria de
Estado da Educação), encontra-se organizada a equipe multidisciplinar, ressaltando-
se que esta equipe já desenvolveu trabalhos significativos na temática. Cabe à
Equipe Multidisciplinar “orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, ao longo de período letivo” (Res. Nº 3399/2010-
GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e indígena volte sua atenção para os
aspectos positivos da história e da cultura de seu povo, da contribuição para o país e
para a humanidade.
O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de Ação
elaborado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e atuais
solidificando os conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os
conhecimentos científicos.
3.6.2.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
No Projeto Político Pedagógico do colégio a abordagem pedagógica proposta
para esta temática é no sentido de que os profissionais da educação junto aos
alunos realizem uma abordagem fundamentada em resultados de pesquisa,
desprovida de valores e crenças pessoais, visando o conhecimento dos efeitos e a
prevenção ao uso indevido de drogas.
3.6.2.6 Sexualidade
A sexualidade é entendida como uma construção social, histórica e cultural.
Sendo assim, precisa ser discutida na escola, pois essa se constitui em espaço
51
privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional
contemporâneo.
3.6.2.7 Educação em Direitos Humanos
A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua
essência, a busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito
e fomento maior da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar,
quer seja por meio de atividades extra curriculares, quer seja por meio de recortes
de conteúdos disciplinares, devem visar a implementação do Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos no espaço escolar.
3.6.2.8 História do Paraná
A Lei nº 13381 de 19/12/2001 torna obrigatórios, no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do
Paraná, objetivando a formação dos cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado. Os conteúdos integram a parte diversificada, no
currículo, em mais de uma série e distribuídos em outras matérias, baseada em
bibliografia especializada. Devem também ser abordados os símbolos do Estado
como, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná.
3.6.2.9 Música
O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada,
de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que
trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e
formas culturais presentes na diversidade da textura social. Através da Lei nº
11.769/2008, torna-se obrigatório o ensino da música nas escolas de educação
básica, para o Ensino Fundamental e Médio. O Colégio Novo Horizonte já realiza
atividades relacionadas ao ensino da música através do Festival de Dança, atividade
de jornada ampliada – contraturno escolar, no Macrocampo Cultura e Arte como
“Canto e Coral”, além de integrar o conteúdo da disciplina de Arte.
52
3.6.2.10 Direito das Crianças e Adolescentes
Para fazer valer o artigo 227, foi promulgada em 1990 o Estatuto da Criança e
do Adolescente. Os direitos das crianças e dos adolescentes, bem como as
obrigações da família, da sociedade e do governo para com eles estão
descritos nessa Lei. O essencial é que o ECA estabelece que a criança e o
adolescente são prioridade no Estado brasileiro e que devem receber todos os
cuidados referentes à sua proteção e desenvolvimento. Veja o que diz esse artigo do
Estatuto de Criança e do Adolescente:
Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
Assim, como instituição de educação, a escola além de promover garantia
dos direitos, trabalha com conteúdos em varias disciplinas que visam informas aos
alunos os direitos e também os deveres estabelecidos no ECA.
3.7 Estágio Não obrigatório
Em conformidade com a Lei nº 11.788/08, a Deliberação 02/2009 do CEE e a
instrução 006/10, que trata das normas e orienta para a organização e a realização
de Estágio obrigatório e não obrigatório dos estudantes do Ensino Médio.
Entendendo o estágio, conforme consta em seu Art. 1º do Capítulo I – Lei nº
11.788/08, como ato educativo escolar supervisionado e no Parecer nº 02/09 que
dispõe sobre o Estágio de estudantes e dá providências para normatização do
estágio a ser implementado no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, concebendo
este como “atividade curricular e Ato Educativo intencional da escola”, devendo ser
desenvolvido no ambiente de trabalho produtivo dos educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de Ensino Médio. Sendo este
obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da
53
etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso e descrito no
Plano de estágio.
O Estágio Curricular não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à
formação acadêmico e/ou profissional realizada por opção do educando e ainda que
tenha por objetivo a preparação para o trabalho, deve articular-se para a formação
da pessoa humana, com a valorização para o mundo do trabalho, voltado para uma
educação comprometida com a formação humana, que entende o homem como ser
concreto, social e histórico e que não está a serviço de interesses de grupos
privilegiados, da elite, e sim na busca da emancipação dos filhos da classe
trabalhadora, num processo dialético, preocupada com o desenvolvimento humano e
na busca de uma sociedade com desejo de mudança social e mudança da ideologia
imposta, assim consequentemente na garantia de uma sociedade mais justa e
igualitária.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a
conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de
conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a
formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas que
favoreçam a aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
Estágio Não Obrigatório
Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio
Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314.
Toledo – Paraná. Email [email protected]
1. Identificação da Instituição de Ensino
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino
Fundamental e Ensino Médio
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
54
Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 – Santa Clara I – Jardim Coopagro
Município: Toledo
NRE: Toledo
2. Identificação do curso Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400
3. Nome do Professor Orientador de estágio Professor Pedagogo: Leonita Locatelli 4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da
Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:
1 a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
2 a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
55
3 a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
4 o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças
e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
5 a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
6 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio • Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
• Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
• Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
• Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este
fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.
8. Distribuição da Carga Horária A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
sem ônus a ela.
A jornada de estágio não poderá ultrapassar:
56
• Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, para estudantes do Ensino
Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos:
• A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
• Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
• Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em
que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
• As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino
como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta
Curricular.
9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular.
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
57
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações
reais de vida e trabalho.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica
e moral;
- perigosas, insalubres e penosas.
Deverão ser observadas as atividades de:
♦ atividades de integração social;
♦ o uso das novas tecnologias;
♦ produção de textos;
♦ aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
♦ aperfeiçoamento da oralidade;
♦ compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
10. Atribuições da Mantenedora/Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino Fundamental e Ensino Médio O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico, e descritos no Plano de
Estágio.
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação da professora pedagoga,
a qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
58
A pedagoga responsável pelo estágio deverá aferir, mediante relatório, as
condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Convênio;
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente de
estágio;
a) nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio será
necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;
4. Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu
representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as
condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
• Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do NRE,
juntamente com o Projeto Político-Pedagógico – ou em separado;
São atribuições das instituições de ensino:
I. Indicar o pedagogo como responsável pelo acompanhamento e avaliação das
instituições do estágio;
5. celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18
anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade
contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se
idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;
11. Atribuições do Pedagogo responsável Compete ao pedagogo orientador:
• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
59
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização;
os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades,
em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período.
• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes.
• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório.
• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.
• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete
o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do
Termo de Compromisso.
• Respeitar legislação vigente.
• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação
técnica e Termo de Compromisso;
• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionalmente do estágio;
• Orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- as normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
60
- aos direitos e deveres do estagiário.
12. Atribuições do /instituição que concede o Estágio A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com
serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades
educativas especiais.
• A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
• Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
• Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em que
o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
• Ao estagiário aplicasse a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio.
A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para
eventual fiscalização.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
61
• Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
• Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
• A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
• Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no
que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;
• Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio.
• Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas,
dos períodos e da avaliação de desempenho;
• Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
• Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
• Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
• Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;
• Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;
• A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver;
O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer
obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação
trabalhista e previdenciária.
62
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I. de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;
II. de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III. de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de
estagiários.
Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados
a ceda um deles.
13. Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
1. Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
2. Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição
de ensino;
3. Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
4. Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
5. Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
6. Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
• A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
• A concordância da instituição de ensino;
7. A concordância da parte concedente;
8. O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos
demais compromissos escolares;
63
9. A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
10. Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
11. Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,
sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
Cabe ao estagiário:
• Conhecer a organização da Unidade Concedente;
• Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
• Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
• Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
• Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado
com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
• Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
• Ter postura e ética profissional;
• Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder pelos danos pessoais e materiais causados.
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas pelo pedagogo responsável ;
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
64
2 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do
Estágio na Instituição, procurando seguir o plano estabelecido pelo Aluno e pelo
Professor Orientador.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação
do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,
documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de
integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento
das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.
15. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um
processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à
proposta.
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio
está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio,
faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o
desempenho escolar do aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da
Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da
legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação
imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de
ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e
aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
65
16. Observações Gerais
• É compulsório o recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação
acordada, bem como auxílio-transporte.
• A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
3.8 Estrutura Curricular
3.8.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares
O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela
Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com
caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.
Em 2006, o Ensino Fundamental novamente no Brasil tornou-se foco de
discussões, com a ampliação para 9 (nove) anos, assegurando o aumento dos anos
de escolarização obrigatória para a população brasileira, possibilitando a inclusão de
um número maior de crianças no Sistema Educacional.
A opção por incluir este um ano a mais de escolarização no início do Ensino
Fundamental, segundo o Ministério da Educação, não é uma novidade, pois grande
parte dos países da América Latina já possuía, há décadas, um Ensino Fundamental
e Médio com duração de doze anos, entre eles: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, El
Salvador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.
Essa ação visa resgatar as crianças e incluí-las nas escolas, aumentando a
média de anos de escolarização e o maior tempo da criança dentro do espaço
escolar. Assim sendo o PARECER CEE/CEB N.º 407/11 apresenta as justificativas
para a Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, 6º ao 9º
ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
O Ensino Fundamental compõem juntamente com a Educação Infantil e o
Ensino Médio, o que a Lei Federal nº 9394, de 1996 – nova LDB – nomeia como
Educação Básica e que por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir nos trabalhos e estudos posteriores”.
66
De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como mais básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de valores e atitudes;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Para o Ensino Fundamental optou-se pelas Áreas do Conhecimento assim
distribuídas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e a Parte
Diversificada.
No ensino fundamental – anos finais - a Base Nacional Comum das Matrizes
Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte,
Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática,
em todas as séries, e da disciplina de Ensino Religioso nos 6º e 7º anos.
Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá estar especificada uma
Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, definida pela comunidade escolar,
observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características da
comunidade atendida. No caso do Colégio Estadual Novo Horizonte optou-se por
Língua Inglesa.
3.8.2 O Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é
orientado por princípios e finalidades nos termos das diretrizes curriculares nacionais
da RESOLUÇÃO No 2, DE 30 DE JANEIRO 2012 e das diretrizes do Estado do
67
Paraná, que preveem:
• I - formação integral do estudante;
• II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,
respectivamente;
• III - educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;
• IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;
• V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se
a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo,
bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
• VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-
profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da
contextualização;
• VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade
concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos
processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes;
• VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da
ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do
desenvolvimento curricular.
• § 1o O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de
transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e
como mediação no processo de produção da sua existência.
• § 2o A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos
sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da
compreensão e transformação da natureza e da sociedade.
• § 3o A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em
força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção,
marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser
produzida.
• § 4o A cultura é conceituada como o processo de produção de
expressões materiais, símbolos, representações e significados que
correspondem a valores éticos, políticos e estéticos que orientam as normas
de conduta de uma sociedade.
68
No ano de 2010, tornou-se obrigatório o ensino de Filosofia e de Sociologia
nos três anos do Ensino Médio, fazendo desta forma, parte integrante na matriz
curricular do Ensino Médio contemplado a Lei nº 11.684/08, Lei esta que tem o
intuito de contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico.
A Lei n° 13.381/2001 também torna obrigatório no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual de Ensino de conteúdos na disciplina História do
Paraná, deliberando no Art. 1º que o objetivo é formar cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado. Além disso, trata no Art. 1°
inciso § 1º. que “A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte
diversificada, no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos
em outras matérias, baseada em bibliografia” .
3.8.3 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para os Anos Finais
A transição do Ensino Fundamental – Anos Iniciais para o Ensino
Fundamental – Anos Finais, costuma gerar ansiedade e incerteza.
Os professores, equipe pedagógica, direção, agentes educacionais devem
ser incentivados a elaborar estratégias que auxiliem a adaptação dos alunos às
novas demandas. Desenvolver ações educacionais com os alunos e sua família para
fortalecer o convívio entre todos. Essas ações educacionais irão ajudá-los a
compreender a mudança do ciclo como um passo para uma etapa mais complexa da
escolaridade.
As reuniões de pais e toda a comunicação realizada com eles são
importantes ferramentas para informar sobre eventuais mudanças na rotina dos
estudantes e orientá-los no sentido de ajudar crianças e jovens a enfrentar os novos
desafios pedagógicos e pessoais que terão pela frente.
É fundamental criar diferentes estratégias que auxiliem todos os alunos a
superar desafios enfrentados ao longo da escolaridade e, ao mesmo tempo,
trabalhar para que essas exigências se tornem cada vez mais complexas.
69
3.8.4 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o Ensino Médio
Na transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino Médio,
também são desenvolvidas ações educacionais auxiliando-os a compreender a
mudança de ciclo. No Ensino Médio deve-se priorizar a formação – intelectual e
emocional do aluno, principalmente para que ele enfrente com segurança, os
desafios da vida.
A escola deve ainda, nesta última fase da educação básica, proporcionar aos
nossos alunos, situações e propostas pedagógicas, em sala de aula, que favoreçam
o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com a próxima etapa que
virá: uma graduação e inserir-se no mercado de trabalho, preparando-os a enfrentar
os obstáculos sem medo e com determinação.
3.8.5 Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI
Para o biênio 2014/2015, a escola aderiu ao Programa Ensino Médio
Inovador – Proemi para o Ensino Médio Noturno. Instituído pela Portaria no. 971, de
09/10/2009, visa, de acordo com o Documento Orientador, “fomentar propostas
curriculares inovadoras na escola, disponibilizando apoio técnico e financeiro,
consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e que
atenda às demandas da sociedade contemporânea.”2
O Projeto de Redesenho Curricular (PRC) definido pelo coletivo da escola
atende aos Macrocampos de Acompanhamento Pedagógico, com atividades nos
terceiros anos; Leitura e Letramento, em todas as séries; Iniciação Científica e
Pesquisa, nos primeiros anos; Expressão Corporal e Participação Estudantil nos
segundos anos.
3.8.5.1 Acompanhamento Pedagógico
2 Ministerio da Educaçao. Programa Ensino Medio Inovador. Documento Orientador. Disponivel em
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1250.
70
A educação não pode ter como objetivo apenas transmissão de informações
para o aluno. Deve garantir-lhe autonomia de pensamento, capacidade de tomar
iniciativa e de desenvolver o pensamento crítico, para viver em sociedade em
constante e acelerado processo de crescimento e transformação.
Os professores de Matemática sempre observam, que a maioria dos alunos
apresentam dificuldades em geometria, comparando com outros temas. O que se
observa é que as dificuldades se destacam no processo dedutivo. Pretende-se nesta
proposta que os alunos progridam através de uma sequência de níveis de
compreensão de conceitos enquanto eles aprendem geometria. O desenvolvimento
dos conteúdos se apoiará, num banco de imagens, simuladores virtuais e em
questionamentos, a partir de situações problema, que possam ter significado para a
maioria dos alunos.
Essas Atividades os alunos deverão resolvê-las sozinhos, em duplas ou em
grupos, visando a construção gradual dos conceitos propostos, obtendo suas
conclusões, expondo suas idéias, confrontando-as com as de seus colegas e
desenvolvendo a capacidade de argumentação. O uso de instrumentos de desenho
geométrico, para construção de figuras e o desenvolvimento de aulas dinâmicas e
interativas aos alunos, propiciará um trabalho pedagógico vinculado aos recursos
tecnológicos, visando elucidar conceitos de maneira contextualizadora e a melhoria
do ensino aprendizagem.
Conhecer e utilizar as posições relativas entre planos, entre retas, entre
retas e planos; Identificar ângulos entre reta e plano; Identificar sólido geométrico
como figura tridimensional e classificar os sólidos em poliedros e corpos redondos.
Identificar um poliedro e seus elementos. Classificar poliedros em prismas, pirâmides
e outros. Identificar propriedades de prismas e pirâmides. Identificar poliedros
convexos e não convexos.
Identificar e construir diferentes representações de sólidos geométricos,
inclusive suas planificações. Relacionar conhecimentos de geometria plana com
geometria de sólidos geométricos
Desenvolver aulas dinâmicas e interativas aos alunos propiciando o trabalho
pedagógico vinculado aos recursos pedagógico, visando elucidar conceitos de
maneira contextualizadora e concreta à aprendizagem dos alunos. Calcular área e
perímetro de figuras planas. Resolver problemas que envolvam cálculos de área de
71
superfície e volumes de figuras tridimensionais. Calcular distâncias inacessíveis
usando relações trigonométricas.
Ações
Compor um banco de imagens contendo formas para explorar o estudo da
geometria espacial, no cálculo de área e volume por meio de composição e
decomposição dos sólidos, e construção de gráficos de funções, para análise em
2D, 3D.
Explorar no cotidiano do aluno geometria euclidiana e não-euclidiana.
Construção dos sólidos geométricos, compreendendo o conhecimento
tecnológico como resultado de uma construção humana em um processo histórico
cultural.
Resolução de problemas que auxiliam no desenvolvimento da
argumentação, propiciando um espaço para que estes justifiquem/ expliquem suas
resoluções, explorando a análise de intervenção na realidade.
3.8.5. 2 Leitura e Letramento
3.8..2.1 Objetivos
Aprimorar a leitura, escrita e oralidade dos alunos através das diferentes
esferas discursivas e gêneros jornalísticos, despertando o senso crítico e reflexão da
linguagem no meio em que o aluno está inserido.
3.8.5.2.2 Ações
Sondagem da realidade social do educando com análise do discurso, nível
da leitura escrita em locais de manifestação da linguagem do aluno, oralidade X
tecnologias da informação, a escrita e as redes sociais.
Trabalho com textos jornalísticos na sala de aula, com ênfase na diferença
entre textos informativos/narrativos, dissertativos/opinativos, confronto com noticias
do mesmo assunto em outras mídias, como Internet, rádio, TV, etc.
72
Projeto de leitura destinando um tempo de quinze minutos para leitura para
todos os integrantes da comunidade escolar.
Visitas a órgãos de comunicação (radio, jornal,TV),conhecendo processo de
produção da informação, iscando informações sobre a produção de jornal na escola
e criação de rádio escola.
Exposição de trabalhos produzidos em sala de aula, peças teatrais a partir
das leituras produzidas, produção de noticias da escola e comunidade e publicação
no jornal da escola (impresso e virtual) na rádio escolar.
3.8.5.3 Iniciação cientifica e pesquisa
3.8.5.3.1 Objetivos
Integração dos conteúdos básicos da Geografia, Biologia e Matemática,
promovendo um ambiente sustentável na escola e oportunizando aos alunos,
através da pesquisa, teoria e da prática, a produção e socialização do conhecimento
enquanto ciência.
3.8.5.3.2 Ações
Discussão de temas relacionadas a sustentabilidade, pesquisa do consumo
de água pelos alunos em casa e na escola, levando-se em conta o consumo antes e
posterior à utilização de água da chuva, mediante a realização de reparos no
sistema de calhas.
Visita ao Laboratório de Geologia da Unioeste, Construção de Minhocário
(utilização de sobras da merenda escolar e grama cortada) para produção de
húmus.
Ajardinamento: utilização do espaço escolar para o plantio de flores e
árvores, além de adaptação do pátio escolar, promovendo o bem estar do aluno.
Na fase final, análise dos dados da pesquisa, produção de textos
informativos sobre mudanças ocorridas na escola, divulgação nas mídias da escola
e da cidade, entrevistas com alunos participantes.
73
3.8.5.4 Cultura corporal
3.8.5.4.1 Objetivos
Estimular os alunos ao desenvolvimento da cultura corporal através de
atividades dinâmicas na Educação Física e da prática da dança, possibilitando a
pesquisa e a representação das expressões culturais das etnias regionais,
principalmente relacionada à dança.
3.8.5.4.2 Ações
Identificação mediante pesquisa das etnias envolvidas na colonização do
Oeste do Paraná, seus costumes, ritmos dançantes, vestes, comidas, etc., com a
participação dos alunos.
Paralelo ao trabalho de pesquisa, o desenvolvimento da prática da cultura
física na escola, mediante atividades esportivas variadas, com ênfase para a dança.
Visitas com os alunos a museus da região, a centros culturais e grupos
folclóricos, conhecendo as danças típicas, bem como trazer grupos para
apresentações na escola e na comunidade, promovendo o intercâmbio cultural.
As ações anteriormente nominadas culminarão em uma feira de
demonstração da cultura regional na escola com Festival/Mostra de Danças típicas
da região, apresentadas pelos alunos.
3.8.5.5 Participação estudantil
3.8.5.5.1 Objetivos
Instrumentalizar os estudantes para que atuem frente ao grêmio estudantil,
desenvolvendo o senso crítico e a cidadania.
Conhecimento e reflexões sobre as ações políticas e seu papel na escola.
Mobilização do jovem para uma participação política efetiva na escola
visando refletir sobre as práticas existentes e adoção de mecanismos de superação.
74
3.8.5.5.2 Ações
Mobilização para o estudo da política e da participação enquanto prática
social, sem doutrinação, dogmatismo, e niilismo feita através de filmes, imagens ,
músicas, Charges, reportagens, documentários, artigos que tratem de temas da
política no Brasil.
Pesquisa da Historia do Grêmio estudantil e o contexto atual do movimento
estudantil, resgate da história da União Toledana dos Estudantes - UTES, visitas ao
Poder Legislativo para apurar os mecanismos de participação popular na elaboração
das leis.
Mobilização dos estudantes para reestruturação do Grêmio Estudantil da
Escola, incentivando a participação ativa nos órgãos de gestão escolar, renovação
do estatuto, eleição e definição de ações na escola e no entorno com a participação
dos alunos.
Mobilização dos alunos para divulgação da pesquisa sobre o movimento
estudantil na cidade e lançamento da rádio e jornal escolar, com programação
estabelecida pelo Grêmio Estudantil.
3.9 Processo de Avaliação
A avaliação, como processo contínuo e dinâmico não pode estar centralizada
aprovação e/ou na reprovação do aluno, nem tão pouco ser excludente ou seletiva.
Deve antes, priorizar a aprendizagem o desenvolvimento, a capacidade de reflexão,
criticidade e problematização da realidade.
A avaliação nunca será uma atividade neutra: mas sim um processo dinâmico,
coletivo em que se privilegia a reflexão pedagógica avaliativa a respeito dos
impasses, das diferenças e ritmos de aprendizagem que marcam ou determinam o
progresso do aluno.
É primordial que o professor veja o aluno como produto do conhecimento, que
lhe possibilite ler a realidade e estabelecer comparações, para que haja um avanço
deste, que conseqüentemente levará o professor a uma nova postura de reflexão.
Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo
avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou
75
atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora
façam parte desse processo.
Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez
que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve
ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é
um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.
A avaliação será um constante diagnóstico da realidade escolar, do currículo o
aluno, dos professores com a finalidade de superar preconceitos, aumentando-se o
interesse e a participação, a responsabilidade e a criatividade.
Nem sempre conhecemos o “ponto de partida” do conhecimento
aluno/professor, nem mesmo a localização formal de tempo e espaço dos envolvidos
no processo avaliativo. Isto nos leva a uma prática distinta da necessária e ainda
sem motivação, pois os indivíduos não se sentirão sujeitos do processo de
desenvolvimento escolar.
Desta forma é primordial levarmos estas teorias para a prática, ou seja,
precisamos melhorar a qualidade de ensino e da Escola, reduzir a repetência,
diminuir a taxa de evasão e repetência, estimular o estudo no qual se obtém o
crescimento intelectual, conhecer o significado dos conceitos e compreender a
escola como “ importante para o crescimento social, político, cultural e econômico”.
Na recuperação não se busca um “pronto socorro” e sim um crescimento
constante, participativo e planejado.
As responsabilidades de avaliação devem ser divididas entre os sujeitos do
processo avaliativo definido:
- O que aprender?
- Qual o objetivo?
- Por quê?
- Como?
- Quais os critérios para correção?
- Como realizar tarefas e trabalhos?
- Qual a importância das avaliações, frente às outras alternativas de aferições?
Os professores precisam de constantes momentos de reflexão e de atualização.
Com a hora atividade, professor pode recuperar e orientar as dificuldades
encontradas, melhorando a qualidade e diminuindo repetência.
76
A Escola precisa de um quadro docente efetivo ( QPM), onde o professor saiba
em que escola trabalhará nos próximos anos, pois dessa maneira todo seu
empenho e projetos de trabalho terão uma continuidade e poderá traçar metas a
curto, médio e longo prazo, acompanhando os alunos em todas as séries.
Os alunos precisam de um acompanhamento individualizado, pois não
podemos considerá–los todos com a mesma capacidade de produção e raciocínio. O
ideal seria que o número de educandos reduzidos em cada sala, evitando assim a
evasão por desânimo, falta de orientação e incentivo, entre outros. Para tanto é
necessário que se valorize e que se invista mais em pequenos projetos das escolas
que tem como principal objetivo, formar grandes homens.
É preciso avaliar as diferentes realidades educacionais e as diversas
possibilidades de mudança da estrutura escolar e neste contexto a nossa escola
começa a fazer a sua parte.
Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o
que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias
maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levando-
se em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que
influenciam na sua forma de aprender.
É necessário que o professor conheça as características do grupo como um
todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social e, a partir daí, organize
condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento, dentro
de seus aspectos de flexibilidade, e suas estratégias de ensino, pois aprender é
construir significados e ensinar é oportunizar esta construção.
O Colégio Novo Horizonte participa das avaliações externas desenvolvidas
pela Secretaria de Estado da Educação através do Sistema de Avaliação da
Educação Básica do Paraná - SAEP e pelo Governo Federal através do SAEB E
PROVA BRASIL, que auxiliam na composição do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica-IDEB.
Após o envio do resultado para o colégio, este é divulgado à comunidade
escolar com análise dos índices da aprendizagem. Com os professores esta mesma
análise é realizada em Reuniões Pedagógicas, reavaliando a prática pedagógica e
o processo de aprendizagem dos alunos, definindo-se metas ou ações para
melhorar a cada ano os resultados destas avaliações externas.
77
3.9.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola
3.9.1.1 Avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar é regida pela Deliberação 007/99 do
Conselho Estadual do Paraná e pelo Artigo 24 da Lei 9.394/96.
- A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem.
- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem.
- Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
- A avaliação deverá ser permanente, cumulativa e concomitante ao periodo letivo.
- Na avaliação os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos.
- A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, devendo o
instrumento apresentar critérios claros como valor de cada questão e critérios de
correção.
- O registro de notas será feito numa escala de 0,0 a 10,0.
- O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória de 7,0 (sete
vírgula zero) pontos resultantes de no mínimo duas avaliações
(preferencialmente com questões objetivas e subjetivas) e de 3,0 (três vírgula
zero) pontos de atividades diversificadas (relacionadas a conteúdos curriculares),
totalizando 10,0 (dez vírgula zero) pontos. Ressalte-se que assiduidade e
comportamento não são consideradas atividades diversificadas para efeito de
critério de avaliação. A média bimestral final do aluno para efeito de registro
escolar, será a nota obtida nas avaliações (Peso 7,0) e atividades diversificadas
(Peso 3,0), somada com a nota obtida na recuperação (Peso 10,0) e dividida por
2 (dois), mantendo-se a maior média alcançada. Fórmula: MB= NA+ NR=NF/2 .
- Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Livro de Registro
de Classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de
sua vida escolar, devendo os instrumentos estarem legendados e identificados no
campo destinado a conteúdos e/ou anotações.
78
- O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte
fórmula: MA= 1º B + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 60
4
- Para fins de promoção a média é 60.
3.9.1.2 Recuperação de estudos
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.32 e 33)
O professor, no processo de ensino-aprendizagem, ao diagnosticar
defasagens na compreensão dos conteúdos deve realizar a recuperação seguindo
os seguintes critérios:
• A Recuperação de Conteúdos será planejada e imediata, constituindo-se num
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as
dificuldades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e
concomitante ao período letivo, com atividades significativas e
procedimentos didático-metodológicos, quando diagnosticadas as
dificuldades de aprendizagem.
• Na recuperação de conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e
específicos da disciplina de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de
Trabalho Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de
Conteúdos no Livro de Registro de Classe.
• A recuperação não recupera os instrumentos e sim os conteúdos, sendo tais
instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico para auto
regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma
79
contínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e
procedimentos didático-metodológicos diversificados, sempre que
diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem. Na recuperação de
conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e específicos da
disciplina, de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de Trabalho
Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de
Conteúdos, no Livro de Registro de Classe.
• A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem no período letivo.
• Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de
sua vida escolar;
• A avaliação referente aos conteúdos curriculares, objeto de recuperação
contínua e concomitante ao longo do bimestre, representando a integralidade
do sistema de avaliação bimestral (inclusive das atividades diversificadas),
será realizada e anotada no Livro Registro de Classe, após apurada a média
do bimestre, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar.
• A recuperação de estudos é direito subjetivo dos educandos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, cuja
renúncia à sua realização pelo deverá ser devidamente registrada pelo
professor e, havendo fundado risco de reprovação, comunicar a equipe
pedagógica.
• A recuperação contínua e processual bem como a reavaliação poderão
assumir várias formas, como prova questões objetivas e subjetivas e
atividades diversificadas, como trabalhos individuais, seminários, pesquisas,
produção textual, etc., sempre relacionadas aos conteúdos curriculares não
apreendidos pelos alunos.
80
3.9.1.3 Adaptações
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos
far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter
cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos
será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do
processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão
registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
3.9.1.4 Classificação e Reclassificação
3.9.1.4.1 Do Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou
informais, podendo ser realizada:
I - Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anual
nesta instituição;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série/ano, compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
81
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para
efetivar o processo;
II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
3.9.1.4.2 Do Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano, sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o aluno à série/ano compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano do nível da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado pelo aluno experiência e desempenho, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Esta instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano, deverá notificar o setor competente do NRE, via ofício, para que este
proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das
normas que o fundamentam. Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis,
poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
82
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do
processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do
aluno.
3.9.1.5 Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão,
para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, e Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe
os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que
demonstrem condições de dar continuidade de estudos séries/anos seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina. Para efeito de cálculo da média anual, do ensino
Fundamental anos iniciais, finais e Ensino Médio, é aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual = 1º bim.+ 2º bim.+3º bim.+ 4º bim= /4.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos
pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema
informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
83
3.9.1.6 Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita
no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas
semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as
disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na
organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já
concluídas com êxito.
Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos
trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará
cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de
avaliação estabelecido no regimento escolar.
3.9.1.7 Regime de Progressão Parcial
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-
las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Esta instituição de
ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. As
transferências recebidas de alunos com dependência em até 3 ( três) disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
4 PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO
4.1 Plano de ação da escola
4.1.1 Direção
84
• Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar; convocar
e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos
casos de empate nas decisões ocorridas em Assembleia;
• Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas
da administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
• Encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações,
aprovadas pelo Conselho Escolar;
• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; enviando ao
NRE, para homologação.
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergências;
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e
turmas e a composição das classes;
• Propor à secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretária
de Estado da Educação;
• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretária de Estado da Educação.
• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
• Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração Estadual de ensino;
• Articular o processo de entrosamento: família, escola, comunidade;
85
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao conselho Escolar
e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros
eventos;
• Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à
especificidade de sua função.
• Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.
Ao Diretor Auxiliar, compete substituir o Diretor em seus impedimentos.
Principalmente no que se refere a auxiliar a Direção em todas as atribuições
referentes à função,na ausência do diretor assumir esta função na gestão da Escola
e ainda auxiliar no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da Escola.
4.1.2 Equipe Pedagógica
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico e do plano de ação da escola;
• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,
a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das diretrizes curriculares
Nacionais do CNE;
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração
de propostas de intervenção na realidade da escola;
• Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
• Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
• Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;
• Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-
pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
86
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
• Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da
escola;
• Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola
pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
• Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa;
• Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o
projeto Político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e
as políticas educacionais da SEED;
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;
• Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos;
• Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo
de professores da escola;
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
• Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover
ações para sua efetivação;
• Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
• Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo
de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente
se efetive;
87
• Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola
e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção
decorrentes desse processo;
• Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar,
de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir
a aprendizagem de todos os alunos;
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
• Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
• Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso
ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
• Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos ascategorias e classes sociais;
• Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
4.1.3 Corpo Docente
Dentre as funções do corpo docente estão:
• elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado
da Educação;.
• desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno e sua integração ao meio escolar e social;
88
• proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
• promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
• assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
• estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
• participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e
executá-los em sala de aula;
• proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
• participar das atividades promovidas na escola, jogos, gincanas, noites culturais,
festas.
• Cumprir as horas – atividades na escola;
• Colaborar na integração Família X Escola X Comunidade;
4.1.4 Equipe Administrativa
A Equipe Administrativa é composta por profissionais, agentes educacionais II,
que atuam na Secretaria, responsáveis pela organização burocrática de toda a
documentação escolar, isto é, por todos os procedimentos inerentes ao registro
escolar: registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e processo
escolar individual, organização e manutenção do arquivo ativo e inativo. São
incumbidos de diligenciar a correspondência do estabelecimento, pela guarda e
expedição de toda a documentação escolar, atendimento ao público, bem como
serviços auxiliares relativos à área patrimonial do estabelecimento.
Também é composta pelos funcionários lotados no espaço da Biblioteca, aos
quais cabe: prestar apoio pedagógico aos professores e alunos quando necessário;
incentivar os alunos à freqüentarem a biblioteca de forma ordeira e respeitosa;
89
incentivar os alunos à tornarem-se sócios do acervo, auxiliando no cuidado e
manuseio dos livros e periódicos; imputar-lhe a responsabilidade de retirada e
devolução de livros em data correta. integrar corpo discente, docente, funcionários e
comunidade com ações que divulgação do aspecto cultural na escola; tornar o
ambiente agradável e acolhedor.
Integram ainda a equipe administrativa os agentes educacionais que
trabalham especificamente no laboratório de informática e auxiliando os professores
quanto aos equipamentos. Estes buscam auxiliar ao corpo discente e docente no
que se refere ao manuseio de materiais e equipamentos instalados neste setor, zelar
pela conservação e manutenção do ambiente como um todo.
4.1.5 Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de
Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar
e Interação com o Educando
Competem aos agentes educacionais I os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar. São responsáveis
pelo zelo do ambiente físico e de suas instalações, preservando o patrimônio
escolar; realizando a limpeza, a organização e a preservação do ambiente escolar
em todas as suas dependências. São responsáveis pela seleção dos alimentos e
preparo da merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene, além de
zelar, com esmero, pelo ambiente de preparo alimentar. Auxiliar na locomoção dos
alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros
facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação
durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar nos serviços correlatos à sua função,
participando das diversas atividades escolares; cumprir integralmente seu horário de
trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; participar de
eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde
que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; coletar lixo de
todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino,
conforme exigências sanitárias; participar da avaliação institucional, conforme
90
orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
4.2 Plano de ação das instâncias colegiadas
4.2.1 Conselho Escolar
• analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
• acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
• analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,
e aprovar se for o caso;
• apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos
por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino, respeitando o ECA;
• apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade
Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao
cumprimento do Regimento Escolar;
• apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de Recursos
Financeiros;
• emitir parecer sobre desligamento de um ou mais Membros do Conselho
Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento, encaminhando-o ao órgão competente;
• aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;
• deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
91
4.2.2 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um mecanismo constituído para assegurar que o
julgamento do desempenho do aluno se efetive de forma conjunta e cooperativa
entre profissionais da escola. No entanto, esse processo só ganhará sentido se
houver um consenso entre os profissionais.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
Além disso, cabe ao Conselho de Classe analisar as informações sobre
conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processo de avaliação
que obtém o rendimento escolar, propor medidas que viabilizem um melhor
aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração
e relacionamento com os alunos na classe.
Após o Conselho de Classe, os alunos que se apresentem com dificuldades
acentuadas na aprendizagem, devem ser encaminhados à uma avaliação
pedagógica na Sala de Recursos Multifuncional. Além disso, sempre que se fizer
necessário, sendo os alunos de 6º ano a 7º ano quando apresentarem dificuldades
em Língua Portuguesa e Matemática, poderá haver encaminhamentos a Sala de
Apoio à Aprendizagem.
4.2.2.1 Ações
4.2.2.1.1 Processo do Pré-Conselho de Classe
Direção, equipe pedagógica e docentes percebem a organização de dados
como de fundamental importância para um Conselho de Classe. Desta forma cada
professor recebe uma ficha diagnóstica a qual deve ser preenchida informando as
dificuldades e avanços destes alunos durante o bimestre. Cabe a equipe pedagógica
organizar esses dados e utilizá-los para futuros encaminhamentos (entrega de
boletins,orientações a pais/alunos, diagnóstico da turma).
Além disso, é importante ressaltar que momento de Conselho de Classe é
preparado pela equipe pedagógica com antecedência uma planilha (por turma) com
92
dados dos encaminhamentos pedagógicos realizados durante o bimestre, existe
uma preocupação com a comunicação a todos os docentes dos encaminhamentos
de alunos a Sala de Recursos Multifuncional, Salas de Apoio, Busca Ativa, bem
como, alunos reprovados e/ou aprovados por Conselho de Classe em anos
anteriores, buscando-se assim um olhar diferenciado quanto a estes alunos, fazendo
as intervenções adequadas. Nestas planilhas são registrados as sugestões e
encaminhamentos para o bimestre posterior. Nesta forma de organização, o
Conselho de Classe foca no processo ensino aprendizagem.
4.2.3 Grêmio Estudantil
• Congregar o corpo discente da escola;
• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;
• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
• Realizar intercâmbios e colaborações de caráter cultural, educacional, cívico,
desportivo e social com entidades côngeneres;
• Desenvolver a democracia dentro do ambiente escolar, respeitando as liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade ou
religião.
4.2.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
• Discutir, colaborar sobre as ações de assistência ao educando, para o
aprimoramento do ensino e integração da família-escola-comunidade;
• Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional,
visando sempre à realidade dessa mesma comunidade;
• Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à
escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva
dos planos curriculares;
• Promover o entrosamento entre pais, alunos e membros da comunidade,
através de atividades educacionais, culturais, sociais e esportivas;
93
• Contribuir para a conservação das instalações e equipamentos do
estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade e tendo em
vista o benefício dos educandos;
• Contribuir para a elaboração e implementação da Proposta Pedagógica da
escola, acompanhando os resultados obtidos e contribuindo para sua
melhoria.
É através da APMF que a gestão de recursos financeiros pode se tornar um
processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da
associação que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois
a aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em Assembléia
geral.
4.2.4.1 Fontes de recursos da APMF
a) Contribuições voluntárias dos sócios;
b) Auxílios e subvenções de órgãos públicos;
c) Doações de pessoas físicas e jurídicas;
d) Campanhas e promoções;
e) Convênios e parcerias;
f) Prestação de serviços.
Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do
ensino e no atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em
consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
4.3 Formação Continuada
Aprender é característica única do ser humano, posto que (re) constrói dia
a dia o seu espaço e o seu tempo. Quanto mais se vivenciar a realidade mais estará
consumado o processo de aprendizagem, isto é, de apreensão dos fatos, processos
e/ou fenômenos que permeiam as nossas especialidades e temporalidades. A
aprendizagem é o ato ou processo contínuo que promove no indivíduo vários tipos
de habilidades, dentre elas, citam se: habilidade sensório-motora, associação
mental, conceitos e, sobretudo, habilidades em resolver problemas.
94
Se faz necessário que os nossos professores se atualizarem aprimorando
seus conhecimentos, através de muitas leituras, reuniões pedagógicas, estudos na
hora atividade, parceria com IES, grupos de estudos, cursos de atualização, cursos
de especialização, PDE, GTR, TV Paulo Freire, estudo dos livros da biblioteca do
professor, eventos promovidos pela SEED - NRE e outros para que assim possam
saber pensar, aprender para melhor intervir e inovar junto aos alunos. Assim se
constitui um quadro de profissionais melhores preparados em conhecimentos e
conteúdos para conduzirem uma educação de maior qualidade e competência sendo
capaz de acompanhar os avanços da tecnologia e as exigências do mercado de
trabalho atual.
O mesmo encaminhamento se faz aos demais profissionais do
estabelecimento de ensino, dentro de suas funções. Tanto os diretores, pedagogos,
agentes educacionais professores, devem buscar aprimoramento através da
formação continuada.
Assim sendo, a Capacitação Continuada no Colégio Estadual Novo
Horizonte tem como objetivo oportunizar, a todos os envolvidos no processo
educativo, a possibilidade de aperfeiçoamento e discussão.
4.4 Hora Atividade
A hora atividade constitui o tempo reservado aos professores em
exercício de docência voltado para estudos, planejamento e avaliação, incluído na
carga de trabalho (LDBN 9394/96). Portanto esse momento deve possibilitar ao
docente refletir acerca da sua prática, planejar ações de intervenção com base no
diagnóstico da realidade escolar, participar de formação continuada e atender e
estreitar laços com a comunidade escolar, contribuindo com a melhoria da qualidade
do processo educativo.
Partindo do pressuposto da necessidade de se garantir que esse espaço
seja efetivamente voltado à melhoria do processo educacional, a Secretaria de
Estado da Educação encaminhou aos Núcleos Regionais de Educação no final de
2011, a proposta de implementação da hora atividade concentrada por disciplina,
que tem como objetivos possibilitar:
95
• aos pares da disciplina que atuam no mesmo estabelecimento/turno um momento
semanal de discussão sobre os encaminhamentos teórico-metodológicos que
embasam a prática pedagógica do ensino da disciplina;
• às equipes pedagógicas uma maior integração com os professores, bem como
uma melhor organização pedagógica da hora atividade;
• a análise, discussão e implementação do Projeto Político Pedagógico e da
Proposta Pedagógica Curricular;
• a análise, discussão e implementação das Diretrizes Curriculares Estaduais
Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual;
• a oferta de formação continuada em horário de trabalho, sem prejuízo pedagógico
aos alunos;
Através do Ofício Circular nº 72/2013, o NRE de Toledo, orienta que os
estabelecimentos de Ensino devem organizar a hora atividade do professor seguindo
a tabela abaixo da Hora Atividade Concentrada3:
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Matemática Biologia Arte História Língua Portuguesa
Física Ciências Educação Física Geografia LEM Química Ensino Religioso Filosofia Sociologia
O Colégio Novo Horizonte, organiza a hora atividade dos professores conforme a
orientação acima, mas também, de acordo com as possibilidades de horário dos
professores que atuam em mais de uma escola.
3 Obs: Seguindo o rodízio proposto anualmente, as disciplinas contempladas com hora-atividade em um determinado dia da semana no ano letivo, no ano seguinte, devem retroceder um dia na semana. Por exemplo, 2013 as disciplinas de Física e Matemática fizeram hora-atividade na terça-feira, no ano de 2014, farão hora-atividade na segunda-feira. Tal organização justifica-se para não incorrer que a hora-atividade das mesmas disciplinas coincida com feriados nos mesmos dias da semana, em anos subsequentes.
96
4.5 Avaliação Institucional
A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela
instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de
Estado da Educação. A avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
da Escola no ano subseqüente.
A avaliação será elaborada anualmente com base nos elementos da qualidade da escola, nas seguintes dimensões:
1 – Órgãos Colegiados de Gestão;
2 – Profissionais da Educação;
3 – Condições Físicas e Materiais;
4 – Prática Pedagógica
5 – Ambiente Educativo
6 – Acompanhamento e Avaliação dos Índices Educacionais
4.6 Complementação da Carga Horária
De acordo com a Deliberação nº 02/2000 – CEE/PR, art. 2º e art. 3º, dispõem
para o Sistema Estadual de Ensino, a Formação Continuada e Reuniões
Pedagógicas em função do trabalho Pedagógico e do aperfeiçoamento dos
docentes. Estas atividades não são horas letivas, pois não contam com a presença
física dos alunos. Ao inserir no planejamento anual e no calendário escolar, estas
atividades contemplam cinco por cento (5%) do total de dias letivos, ou seja, dez
(10) dias do decorrer do ano.
Desta forma, é necessária a complementação da carga horária para o
cumprimento dos dias letivos previstos em lei. A complementação da carga horária
previstas para os alunos deve ser realizada com atividades de cunho pedagógico e a
efetiva participação dos alunos e professores. Sendo assim, o Colégio Novo
Horizonte desenvolve a complementação da carga horária através das seguintes
atividades:
97
• Comemoração do Dia das Mães: atividade realizada com apresentações artísticas
dos alunos e professores, bingo e coquetel, com a carga horária de 4 (quatro) horas.
• Festival de Dança: apresentações de danças dos alunos e também dos
professores, com a presença dos pais prestigiando o evento, com carga horária de 4
(quatro) horas.
• Festa Junina: Apresentações Artísticas, bingo, comidas típicas, com a participação
da comunidade escolar. Carga horária prevista de 6 (seis) horas.
4.7 Avaliação do PPP
Se considerarmos o Projeto Político-Pedagógico um compromisso definido
coletivamente, também coletivamente iremos avaliá-lo. Há uma consciência de que o
projeto é flexível o que gera a possibilidade de mudanças do proposto durante a
caminhada escolar. Essa avaliação será feita pelos órgãos colegiados, direção,
funcionários e equipe pedagógica bimestralmente, e/ou quando se fizer necessário,
através de Reuniões Pedagógicas e Hora Atividade.
5. PROJETOS INTEGRADOS
5.1 Educação Integral em Jornada Ampliada
O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao Programa
de Educação Integral em Jornada Ampliada. Sãos duas turmas de Atividades
Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes, uma Periódica e uma
Atividade Especializada em Treinamento Esportivo - Futsal. São atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
Elas são divididas em Atividades Permanentes e Atividades Periódicas.
5.1.2 Atividades Permanentes
As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes
(conjunto de 05 atividades) são as ofertadas em duas turmas para alunos dos sextos
98
anos, com três horas/aulas diárias nos cinco dias letivos da semana, inseridas no
Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares
(CELEPAR/SEED) e registro no SERE e CENSO.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão
organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática,
Aprofundamento da Aprendizagem em Língua Portuguesa, Cultura e Arte (Música,
Canto Coral), Esporte e Lazer (Esportes/Voleibol) e Meio Ambiente – Educação para
a Sustentabilidade.
5.1.2.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
– Cultura e Arte (Música/Canto Coral)
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Cultura e Arte
Música/Canto Coral
TURNO
ENSINO
Matutino e vespertino
CONTEÚDO
Percepção auditiva, ritmo, memória musical;
Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o
silêncio)
Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade
e ritmo)
Funcionamento dos instrumentos musicais
Usos e funções da Música produzida em diferentes
épocas e por sociedades distintas;
Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante
da variedade de manifestações musicais do Brasil e do
mundo;
Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o
silêncio)
Prática de técnicas de violão;
OBJETIVO Observando o interesse constante dos estudantes em
99
aprender algo novo, bem como a necessidade de
atividades que estimulem a cultura dentro e fora da
escola, e tendo disponíveis violões que pode ser
considerado um dos instrumentos musicais mais
populares entre os brasileiros, o objetivo desta proposta
é :
despertar e incentivar a produção artística e musical da
comunidade;
criar oportunidades de cultura e lazer para os
estudantes, diminuindo seu tempo ocioso;
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Demonstrar aos alunos a importância do som, do ritmo,
bem como saber apreciá-los de forma prazerosa e
espontânea.
Através de várias atividades, com diversos ritmos,
descobrir as aptidões musicais existentes na escola,
mostrando aos educandos que podemos por meio da
música, através do manuseio de vários instrumentos
musicais.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados mediante observação do
esforço e desenvolvimento nas atividades e nos
resultados, como em futuras apresentações na escola
e na comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Possibilitar ao aluno uma melhor
compreensão do mundo e sua identidade cultural pela
diversidade musical existente; Que os alunos possam
estar mais voltados à arte musical e que tenham
desenvolvido múltiplas experiências sensoriais,
perceptivas e expressivas, favorecendo assim o seu
desenvolvimento.
Para a escola: Criação de um espaço cultural para o desenvolvimento artístico dos alunos.
Para a Comunidade: Ocupação dos alunos no contraturno e formação de uma juventude comprometida com a comunidade.
100
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica. Arte. 2008
ARROYO, M. Culturas Juvenis – Música e Escola: O
que a literatura problematiza. In: XVI Congresso da
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em
Música (ANPPOM), 2006, Brasília. Disponível em:
http://www.anppom.com.br/anais.
BRUNIS, V. Música e Cidadania: o papel da música
para o desenvolvimento intelectual, emocional e moral
do indivíduo. Disponível em:
http://www.virtu.ufjf.br/artigo%202a24.pdf.
CASTILHO, E. G. O ensino de música no contexto
escolar. Revista Online Bibl. Prof. Joel Martins,
Campinas, v.2, n.2, p.181-192, fev. 2001. Disponível
em:
http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=348&l
ayout=abstract&locale=tr&locale=e.
HELLER, A. A.. Ritmo, motricidade e expressão: o
tempo vivido na música. 176 f. Dissertação (Programa
de Pós-graduação em Educação) – Centro de Ciências
da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis. Disponível em:
http://www.tede.ufsc.br/teses/PEED0424.pdf.
PARECER DO NRE
5.1.2.2 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
– Aprofundamento da Aprendizagem (Língua Portuguesa)
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Aprofundamento da Aprendizagem – Língua
Portuguesa
TURNO Matutino/Vespertino
101
ENSINO
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como
prática social
- CONTEÚDOS BÁSICOS: Gênero da esfera de
circulação artístico-literário: poesia; e o gênero da
esfera de circulação cotidiana: música e
contos,crônicas,narrativas de suspense, terror, entre
outros.
-CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Para as práticas
discursivas da oralidade, leitura e escrita serão
considerados: a intencionalidade, a situacionalidade, os
interlocutores, a relativa estabilidade do gênero, o
estilo, o conteúdo temático, a estrutura composicional, a
intertextualidade, a literariedade do texto, a linguagem
figurada.
OBJETIVO
Promover a melhoria da qualidade da aprendizagem
dos alunos no que se refere às práticas da oralidade, da
leitura e da escrita.
• Oportunizar o aumento da capacidade e do gosto
pela leitura, além da interpretação e redação de textos
nas tipologias trabalhadas.
• Promover o processo de elaboração de textos a
partir de recursos fundamentais à sua construção;
• Praticar a auto-correção dos textos elaborados, a
fim de adequá-los ao gênero proposto para a prática da
escrita;
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Serão desenvolvidas atividades como: debates, relatos,
participações em palestras, conteúdos que não
distanciem a leitura da escrita, reconstituição de texto e
vocabulário, produção de textos relacionados datas
comemorativas, Oralidade a partir do uso de diferentes
gêneros textuais em suportes diferentes,sendo; jornal,
revistas, livros e congêneres, que possam despertar o
102
interesse por ouvir, interpretar e manifestar sentidos,
ideias, experiências e opiniões; exemplo: contos de
terror, suspense, contos africanos, histórias em
quadrinhos com mudança de gênero, transformando
conto em poema e poema em conto. Serão
proporcionado situações práticas de leituras, realizadas
individualmente, em voz alta, silenciosa relacionando
com outros textos, histórias pessoais,confecção de um
diário íntimo pessoal.
AVALIAÇÃO
Deve funcionar como instrumento que possibilite ao
professor analisar criticamente sua prática educativa;
por outro lado, deve funcionar como instrumento que
funcione ao aluno a possibilidade de saber sobre seus
avanços, dificuldades e possibilidades.
Ocorrera durante todo processo de ensino
aprendizagem.
O professor construirá formas de registros
qualitativamente diferentes dos que tem sido utilizados
tradicionalmente pela escola, para obter informações
relevantes para a organização da ação pedagógica.
Critérios de avaliação: trabalho de pesquisa, exposição
escrita e oral, exercícios do dia a dia, produção de texto
escrito e oral, leitura.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o aluno desenvolva habilidades na
oralidade, leitura e escrita, que consiga melhorar seu
desempenho no processo ensino-aprendizagem,
despertando maior interesse pela disciplina de Língua
Portuguesa, manifestando sentimentos, experiências,
idéias, opiniões, definindo suas preferências e
melhorando o seu desempenho escolar como um
todo.Para a Escola:
Espera-se que alunos mais comprometidos, envolvidos
com o seu processo de ensino-aprendizagem, possam
103
melhorar os índices da escola, tanto nas avaliações
internas quanto externas.Para a comunidade:
Espera-se que alunos mais comprometidos, envolvidos
com o seu processo de ensino-aprendizagem, possam
melhorar os índices da escola, tanto nas avaliações
internas quanto externas.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do
Paraná. Sequência didática: uma proposta para o
ensino
da Língua Portuguesa nas séries iniciais.
[Organizadora:Terezinha da Conceição Costa-Hübes e
Carmen Teresinha Baumgärtner]. Cascavel: Assoeste,
2007b. [Caderno Pedagógico 02].
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: educação física.
Brasília: MEC, 1998. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf>.
Acesso em: 20 mar.2012
PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Texto:
Programas de Projetos – _______Programa de
Atividade Complementar Curricular em Contraturno.
Disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/co
nteudo/conteudo. php?conteudo=210 > . Acesso em 23
mar.2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa.
2008.
PARECER DO NRE
104
5.1.2.3 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
–Aprofundamento da Aprendizagem (Matemática)
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Aprofundamento da Aprendizagem - Matemática
TURNO
ENSINO
Matutino e Vespertino
CONTEÚDO
História da matemática e composição do
sistema de numeração decimal;
Números Naturais;
Operações fundamentais ( Adição, Subtração,
multiplicação e Divisão)
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
Geometrias;
Gráfico e Informação;
População e amostra.
Dados, tabelas e gráficos;
Frações;
Números decimais;
Porcentagem.
OBJETIVO
Oportunizar aos alunos um espaço no contraturno para
o desenvolvimento de habilidades como observação,
análise, levantamento de hipóteses, busca de
suposições, reflexão, tomada de decisão,
argumentação e organização do raciocínio lógico que
auxiliem de forma significativa na aplicação, fixação,
aprendizagem e ensino dos conceitos matemáticos por
intermédio de jogos, utilização e construção de
materiais manipuláveis, promovendo melhoria na
105
qualidade do conhecimento, possibilitando
conhecimento significativo para melhorar sua condição
social.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Nessa proposta serão selecionados materiais
pedagógicos para: história e composição do sistema
numérico, jogos de construção do conhecimento das
operações fundamentais, jogos estratégicos, materiais
manipuláveis, material dourado, blocos lógicos, uso de
ferramentas midiáticas, internet, análise de problemas,
jornais, encarte, gráficos, tabelas solicitar momentos de
discussões, debates, sugerindo aos discentes a
socialização de fatos matemáticos do seu cotidiano na
comunidade para a escola, adequando a realidade
socioeconômicas/educacionais considerando o contexto
de nossa comunidade escolar.
Serão Utilizados os recursos de - Livro Didático,
Paradidático, Calculadora, Quadro, Jogos, Ábaco,
Blocos Lógicos, Material Dourado, Tv-multimídia,
Computador portátil, Data Show, Internet, Laboratório
de Informática, Jogos de Tabuleiros, Cartas.
Para apresentar a matemática como conhecimento
dinâmico e podendo ser construído e pensado de
diferentes maneiras. O professor deverá demostrar
interesse, ter domínio sobre as aulas, estabelecer
vínculo com seus alunos respeitando conhecimento
prévio e sua experiência adquirida, motivando-os por
meio da valorização dos acertos e auxiliando na medida
em que “aprendam a aprender”.
AVALIAÇÃO
Ao aluno ingresso no programa atividade pedagógica
de complementação curricular, no macrocampo
aprofundamento da aprendizagem no conteúdo
matemático será avaliado continuamente através da
observação do professor no que se referente ao
106
desenvolvimento, participação, pontualidade,
assiduidade, interesse, registros, envolvimento e
crescimento no processo ensino aprendizagem, avanço
na capacidade de expressão da linguagem matemática
e manipulação de materiais pedagógicos realizado no
desenvolvimento das atividades.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Promover uma Melhoria da qualidade de
ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas realizadas na escola a fim de
atender às necessidades socioeducativas dos alunos.
Melhor compreensão e aprendizagem da matemática
através do desenvolvimento do pensamento lógico, o
que possam melhorar seus rendimentos em sala de
aula e ter maior interesse para o ensino aprendizagem.
Para a escola:
Melhoria da aprendizagem, respeito as regras,
interação social e avanço gradativo do IDEB.
Para a sociedade:
Interação social e respeito as regras.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BORIN, Júlia. Jogos e Resoluções de Problemas: uma
estratégia para as aulas de matemática. IME – USP:
1996.
CARRAHER, Terezinha Nunes. Na vida dez, na escola
zero. São Paulo, Cortez, 1990
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática da
Teoria à Prática. Campinas – SP: Papirus, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBICA DE
EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ,
Curitiba: 2008.
LORENZATO, S. Laboratório de ensino da matemática
e materiais manipuláveis. In: LORENZATO, S. (org.). O
Laboratório de Ensino da Matemática na formação de
professores. São Paulo. Autores Associados. 2006.
107
PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Texto:
Programas de Projetos – _______Programa de
Atividade Complementar Curricular em Contraturno.
Disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/co
nteudo/conteudo. php?conteudo=210 > . Acesso em 23
mar.2012.
POLYA, G. A arte de resolver problemas, São Paulo,
Interciência, 1978
RICCETTI, Vanessa Pugliese. Jogos em grupo para
educação infantil. Revista Educação Matemática, nº 11,
ano 8, s/d.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A matemática na
Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na
prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
PARECER DO NRE
5.1.2.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
– Meio Ambiente (Educação Para a Sustentabilidade)
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Aprofundamento da Aprendizagem - Meio
Ambiente/ Educação para Sustentabilidade.
TURNO
ENSINO
Matutino e vespertino
CONTEÚDO
Conteúdo estruturante: Dimensão socioambiental
do espaço geográfico.
Conteúdo básico: Formação e transformação das
paisagens naturais e culturais; a formação.
localização, e utilização dos recursos naturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e produção.
108
Conceito de sustentabilidade
A sustentabilidade e o planeta: ameaças naturais
Reciclagem, uso racional da água e da energia; a
distribuição da água nos continentes e sua
utilização.
Relação homem e natureza;
Construção de referenciais ambientais;
Transformação efetiva de nossa percepção e
nossas relações com a natureza e fontes
alternativas de energia.
OBJETIVO
Provocar reflexões e reconstrução de valores no
que diz respeito ao relacionamento do homem com
a natureza;
Conduzir os alunos a uma percepção de seu papel
e de sua responsabilidade pelas gerações
presentes e futuras, sensibilizando-os a atuarem de
forma mais ética na construção de uma sociedade
sustentável.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
O trabalho se dará através da utilização: Charge,
produção de maquetes, vídeos, trabalhos
individuais e em grupo, Debates, pesquisas, visitas
técnicas, aulas práticas de campo, cartazes e
exposições, palestras.
Serão utilizados, internet, revistas, jornais, mapas,
Atlas, e livros de pesquisa em geral.
AVALIAÇÃO
A investigação da aprendizagem significativa na
Proposta de Educação para a Sustentabilidade,
será realizado por meio de problematizações
envolvendo relações conceituais, interdisciplinares
ou contextuais, ou mesmo a partir da utilização de
jogos educativos, assim como formulações de
tabelas e relatórios dos itens trabalhados, entre
outras possibilidades, como o uso de recursos
109
instrucionais que representara a maneira de como
o estudante irá solucionar os problemas propostos
e as relações estabelecidas diante dessas
problematizações.
RESULTADOS ESPERADOS
Formação de alunos conscientes sobre a
necessidade de se preservar e cuidar do meio
ambiente escolar e em casa. capazes de terem
atitudes ecologicamente corretas.Criação de
espaços sustentáveis, com readequação da escola
para o uso racional da água, energia, Classificação
e destinação do lixo, entre outros.Formação de
cidadãos com consciência crítica que saibam
cuidar e preservar o meio ambiente local, dando
exemplo para os demais membros da comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNESCO, 2055-2912. Década da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável.
GRANDISOLI, E. Educação para a
sustentabilidade. Envolverde, 2011. Disponível em
<http://envolverde.com.br/educacao/sociedade-
educacao/educacao-para-a-sustentabilidade/>
Acesso em 03 abril 2012.
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: uma tentativa
de definição.Disponivel em
<http://leonardoboff.wordpress.com/2012/01/15/sus
tentabilidade-tentativa-de-definicao/>
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo:
Petrópolis, 2000.
GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade.
São Paulo, Instituto Paulo Freire, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Ciências e geografia.2008.
PARECER DO NRE
110
5.1.2.5 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno
–Esporte e Lazer(Esportes/Voleibol)
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Esporte e Lazer
Esportes/Voleibol
TURNO
ENSINO
Matutino e vespertino
CONTEÚDO
Contextualização histórica dos esportes no Brasil,
os esportes no contexto social e esportivo,
fundamentação básica e específica, sistemas
táticos ofensivos e defensivos, processos
pedagógicos na elaboração das atividades práticas,
atividades individualizados e em grupo, jogos
recreativos, cooperativos e pré-desportivos, regras
das modalidades, Jogos cooperativos, regras de
voleibol.
OBJETIVO
O Brasil será o centro das atenções no que se
refere ao esporte, já que ocorrem vários eventos
esportivos a nível mundial como:Copa das
Confederações, Copa do Mundo e Olímpiadas,a
partir disto a presente proposta tem os seguintes
objetivos:
- Evidenciar o Brasil como centro das atenções no
cenário esportivo mundial;
- Promover a melhoria da qualidade do ensino por
meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas em Contraturno, na
escola ou no território em que ela está situada, a
fim de atender às necessidades socioeducacionais
dos alunos.
- Ofertar atividades complementares ao currículo
escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico
da Escola, respondendo às demandas
111
educacionais e aos anseios da comunidade.
- Possibilitar maior integração entre alunos, escola
e comunidade, democratizando o acesso ao
conhecimento e aos bens culturais.
- Promover o desenvolvimento físico, mental e
social dos alunos através de atividades que
envolvam esportes.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Participarão das atividades propostas alunos do 6º
ano do período vespertino no contraturno de suas
atividades escolares. As atividades serão
desenvolvidas através de aulas teóricas
incentivando estudos e pesquisas e através de
aulas práticas buscando o entendimento e a
aquisição do domínio motor para a efetivação da
dinâmica de jogo das diversas modalidades
esportivas, enfatizando a modalidade de voleibol.
Serão utilizadas estratégias pedagógicas
motivantes, diversificadas e desafiadoras visando
manter o interesse e a atenção dos educandos.
Todas as atividades serão abordadas de forma
recreativa visando incentivar e obter a participação
efetiva do grupo. As atividades serão
constantemente recriadas e modificadas pelos
alunos, desenvolvendo dessa forma a autonomia, o
respeito e auto confiança. Serão estimulados
durante as atividades ao respeito mútuo, a
interação social e a convivência harmônica de
todos os envolvidos no processo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, processual,
cumulativa e contínua, observando a participação,
responsabilidade, comprometimento e interação
social entre todos os envolvidos no processo
educacional.
112
RESULTADOS ESPERADOS
Através de práticas esportivas saudáveis
proporcionar a apropriação de conhecimentos
teóricos e práticos das modalidades, aquisição de
hábitos saudáveis, melhoria no rendimento escolar,
elevação da autoestima e comprometimento nas
ações realizadas no cotidiano escolar. Aumentar a
permanência do aluno na escola, diminuir o
desinteresse nas ações do cotidiano escolar,
evasão, abandono, desistência e repetência
escolar, proporcionar momentos de prática
esportiva orientada forma saudável e prazerosa.
Construir um pensamento de valorização da
unidade escolar como a responsável na
coordenação, controle e execução das atividades
propostas, promovendo uma maior integração entre
corpo docente e discente. Representar a escola em
apresentações ou eventos esportivos. Proporcionar
momentos de interação entre escola e comunidade
através de atividades esportivas, preenchendo o
tempo ocioso dos educandos e afastando-os da
violência, de vícios e da marginalidade, reforçando
a aplicação dos valores morais, éticos e sociais na
transformação cidadã de cada um dos indivíduos
preparando-os para um melhor convívio com a
comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem
social. Porto Alegre: Magister, 1992.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: educação física.
Brasília: MEC, 1998. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
>. Acesso em: 20 mar. 2012.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino
113
da educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
José Roberto Borsari - Voleibol aprendizagem e
treinamento
LEANDRO, M. R. Educação física no Brasil: uma
história política. 69f. Monografia
(Licenciatura em Educação Física) - Curso de
Educação Física, Centro Universitário
UniFMU, São Paulo, 2002.
PARANA. Secretaria de Estado da Educação.
Texto: Programas de Projetos – _______Programa
de Atividade Complementar Curricular em
Contraturno. Disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/module
s/conteudo/conteudo. php?conteudo=210 > .
Acesso em 23 mar. 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Educação Física. 2008
Y.P Surov E. O.N - Voleibol iniciação volume I e II -
Editora SPRINT
PARECER DO NRE
5.1.3 Atividades Periódicas
A atividade periódica de Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso
de Mídias – Jornal Escolar é destinada a alunos do Ensino Médio.
O programa consiste em atividades integradas ao Currículo Escolar, que
oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento
do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,
bem como para as necessidades socioeducacionais.
114
A atividade é ofertada em 4 (quatro) horas distribuídas na semana, para
alunos do Ensino Médio. O projeto é responsável pela disseminação da informação
na escola mediante a publicação do jornal “Curtindo a Escola”, editado
bimestralmente, além de fomentar o uso das tecnologias da informação.
5.1.3.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em
Contraturno Periódica - Tecnologia da Informação, da Comunicação e Uso de
Mídias – Jornal Escolar
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Tecnologia da Informação, Comunicação e Uso
de Mídias - Jornal Escolar.
TURNO
ENSINO
Vespertino
CONTEÚDO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
O discurso como prática social;
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gênero da esfera de circulação artístico-literária:
Autobiografia, Biografias, Histórias em Quadrinhos
e poemas;
Gênero da esfera de circulação cotidiana: piadas,
adivinhas, convite e relato de experiências vividas;
Gênero da esfera de circulação imprensa; Agenda
Cultural, Artigo de Opinião, Caricatura, Carta ao
Leito, Carta do Leitor, Cartum, Charge, Crônica
Jornalística, Editorial, Entrevista (oral e
escrita),Fotos,Horóscopo,Infográfico, Manchete,
Notícia, Reportagens, Sinopses de Filmes,Tiras.
Gênero da esfera de circulação Escolar; Texto
Argumentativo, Texto de Opinião ;
Gênero da esfera de circulação Midiática:
Entrevista, Blog e Sites;
Gêneros da esfera jornalística; notícia,
115
reportagem, editorial.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Para as práticas discursivas da oralidade, leitura e
escrita serão considerados: a intencionalidade, a
situacionalidade, os interlocutores, a relativa
estabilidade do gênero, o estilo, o conteúdo
temático, a estrutura composicional, a
intertextualidade, a literariedade do texto, a
linguagem figurada. Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito, etc.; Produção
textual, revisão ortográfica.
OBJETIVO
Proporcionar o uso educativo da tecnologia da
informação e da comunicação na mídia impressa,
para os alunos do Ensino Médio. Com a criação
de um veículo de comunicação, o Jornal escolar,
por meio do qual a escola possa divulgar a
produção dos alunos e toda ação educativa.
Contribuindo para o desenvolvimento da leitura
crítica, produção escrita, estimulando a
criatividade e a interação com a comunidade toda
a escolar.
Utilização de software educacional, recursos de
informática e conhecimentos básicos de
tecnologia da informação no desenvolvimento de
projetos educativos e culturais, em comunicação
com a rede mundial de computadores.
Promover ainda a cultura participativa por meio de
ambientes de relacionamento em rede que
facilitam a expressão artística linguística e o
engajamento sóciocultural, fomentando a criação e
o compartilhamento com o novo modelo de
116
produção colaborativa.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Primeiro momento é o reconhecimento e
apropriação dos gêneros textuais através da
leitura de textos jornalísticos e dos gêneros e suas
esferas de circulação;
Em seguida estimular a leitura e o contato com os
diversos gêneros usados por periódicos.
Estabelecer uma distinção e estrutura entre os
textos de cada um destes gêneros; Formule
questionamentos que possibilitem inferências a
partir de pistas textuais; Encaminhamento de
discussões e reflexões sobre: tema finalidade,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e Ideologia;Contextualize a
produção: suporte/fonte, interlocutores,
finalidade;Utilize textos verbais diversos que
dialoguem com não verbais, como gráficos e fotos;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos
sobre texto;Instigue o entendimento/reflexão das
palavras em sentido figurado;Incentive a
percepção dos recursos utilizados para determinar
causa e consequência entre as partes e elementos
do texto;
Na escrita; Será Planejado a produção textual a
partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
intenções, contexto de produção do gênero;
Proporcione o uso adequado de palavras e
expressões para estabelecer a referência
textual;Conduza a utilização adequada dos
conectivos; Estimule a ampliação de leituras sobre
o tema e o gênero proposto;Acompanhe a
produção do texto;Instigue o uso de palavras e/ou
117
expressões no sentido conotativo;
Estimule produções que suscitem o
reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero; Incentive a utilização de recursos de
causa e consequência entre as partes e elementos
do texto;Encaminhe a reescrita textual: revisão
dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo
de opinião, observar se há uma questão problema,
se apresenta defesa de argumentos, se a
linguagem está apropriada, se há continuidade
temática, etc.)
AVALIAÇÃO
A avaliação é um dos elementos essenciais do
processo ensino-aprendizagem é imprescindível
que a avaliação em Língua Portuguesa seja um
processo de aprendizagem contínuo e dê
prioridade à qualidade e ao desempenho, desta
forma a avaliação deverá ter caráter diagnóstico,
contínuo e processual, prevalecendo os critérios
qualitativos sobre os quantitativos. Será realizada
a partir da observação, do interesse, da
mobilização, da participação e exposição dos
trabalhos realizados pelos alunos.
Na oralidade espera-se que alunos a
expressarem suas ideias com segurança e
fluência. O trabalho com os gêneros orais, visa ao
aprimoramento linguístico, bem como a
argumentação, desta forma as atividades orais
proposta neste projeto da prioridade à qualidade e
no desempenho do onde o aluno refletirá tanto a
partir da sua fala quanto da fala do outro, sobre: o
conteúdo temático do texto ora, os elementos
composicionais, formais e estruturais dos diversos
118
gêneros usados em diferentes esferas sociais; a
unidade de sentido do texto oral; os argumentos
utilizados; o papel do locutor e do interlocutor na
prática da oralidade. Será assim avaliado em
função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura serão avaliadas, as estratégias
que os estudantes empregam para a
compreensão do gênero estudado. É importante
avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos
prévios; se compreende o significado das palavras
desconhecidas a partir do contexto; se faz
inferências corretas; se reconhece o gênero e o
suporte textual. Tendo em vista o multiletramento,
também é preciso avaliar a capacidade de se
colocar diante do texto, seja ele oral, escrito,
gráficos, infográficos, imagens.
Na escrita será avaliada durante todo o processo
de produção verificando as adequações realizadas
no texto escrito avaliando seus aspectos
discursivo e textuais, verificando: a adequação à
proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem
está de acordo com o contexto.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que alunos mais comprometidos,
envolvidos com o seu processo de ensino-
aprendizagem, possam melhorar os índices da
escola, tanto nas avaliações internas quanto
externas. Considerando que através deste projeto
a escola proporciona uma aprendizagem
significativa, diversificada e interdisciplinar para
os alunos, bem como uma formação crítica,
incentivando a cooperação e a divulgação das
informações institucionais e educativas a toda
119
comunidade escolar. Espera-se que, a
manutenção e monitoramento destes alunos no
contraturno da escola promova ampliação da
cidadania, com redução do analfabetismo
funcional, bem como se espera que esta atividade
seja uma oportunidade a mais de melhorar a
capacidade reflexiva e responsiva dos alunos na
sua atuação na sociedade. A comunidade ainda
poderá contar com um veiculo de informação das
ações educativas desenvolvidas na escola. E a
melhoria da qualidade do ensino. Espera-se que o
aluno desenvolva habilidades na oralidade, leitura
e escrita, que consiga melhorar seu desempenho
no processo ensino-aprendizagem: Possibilitar ao
aluno o desenvolvimento do senso crítico dos
alunos, capacidade argumentativa e o resgate da
auto-estima, além de despertar a habilidade como
o pesquisar, produzir, criticar, interpretar, discernir
e corrigir, manifestando sentimentos, experiências,
idéias, opiniões, definindo suas preferências e
melhorando o seu desempenho escolar como um
todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REINET, Célestin. O Jornal Escolar. Lisboa:
Editorial Estampa, 1974.
GERALDI, JW( org) O texto na sla de aula: Leitura
&produção. Cascavel: Assoeste,1984.
BALTAR, M. Competência discursiva e gêneros
textuais. Uma experiência com o jornal de sala de
aula. Caxias do Sul, RS Edcuc ,2004.
PARANA. Secretaria de Estado da Educação.
Texto: Programas de Projetos – _______Programa
de Atividade Complementar Curricular em
Contraturno. Disponível em:
120
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modul
es/conteudo/conteudo. php?conteudo=210 > .
Acesso em 23 mar.2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Portuguesa. 2008.
PARECER DO NRE
5.1.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal
Desde setembro de 2013, a escola desenvolve projeto de aulas
especializadas de treinamento esportivo em futsal, para alunos do Ensino
Fundamental. As aulas são ministradas no horário intermediário (17h30 às 19h10) no
ginásio Adenir Massola, do Município de Toledo.
Segundo a Instrução 001/2013/SEED/SUED, a atividade reúne no mínimo
20 e no máximo 25 anos, do Ensino Fundamental, na modalidade futsal, visando a
descoberta de talentos esportivos e representação da escola nas competições
escolares oficiais.
5.1.4.1 Proposta Pedagógica das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo –
Futsal
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Aulas Especializadas Futsal
TURNO
ENSINO
Intermediário
121
CONTEÚDO
Fase 1 - Iniciação do Treinamento Desportivo,
Conceito do Treinamento Desportivo, Identificação
das qualidades inerentes ao Futsal, Fundamentos
Básicos do futsal: passe, recepção e domínio,
condução de bola, drible, finta, chute, marcação,
cabeceio, antecipação, bloqueio e deslocamento,
FASE 2 - Preparação: Física, técnico-tática,
preparação psicológica, preparação médica,
preparação complementar, planejamento do
Treinamento, elementos da técnica individual do
goleiro (empunhadura, defesa alta e baixa,
reposição, lançamento e saída de gol);
FASE 3 - Preparação técnico-tática, fundamentos
de controle de bola, passe, chute, recepção, drible,
fintas, e movimentos individuais de goleiro, tática
defensiva: marcação individual, marcação pôr zona
e marcação mista, tática ofensiva: sistema 2 x 2 , 3
x 1 , 1 x 3 , 1 x 2 x 2 , 4 em linha e rodízios,
Formas de treinamento: técnico-tático, rodízio,
fracionado, controlando o número de toques na
bola, em três equipes, marcação, desmarcação,
jogos reduzidos, coletivo.
OBJETIVO
Possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual
de Ensino o acesso à prática esportiva na
modalidade de Futebol de Salão (Futsal), visando o
pleno desenvolvimento de suas habilidades
específicas, de acordo com sua idade.
Promover a descoberta e desenvolvimento de
talentos esportivos no âmbito da escola.
Possibilitar a formação de equipes competitivas
para a participação nos Jogos Escolares do Paraná
e outros eventos similares.
As aulas serão organizadas para que os alunos se
122
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
desenvolvam de diversas formas, através de
atividades coletivas, individuais, que possibilitam
aos alunos o desenvolvimento de habilidades
específicas para a prática do Futsal. As atividades
serão organizadas segundo um princípio de
complexidade crescente:
Fase I – Fundamentos Básicos do Futsal.
Fase II – Aperfeiçoamentos dos aspectos técnicos
e táticos.
Fase III – Aprofundamentos dos aspectos técnicos
e táticos.
Além disso, serão realizadas diversas atividades
como: amistosos, torneios, festivais internos,
participação em eventos promovidos pela prefeitura
ou outras entidades e participação nos Jogos
Escolares do Paraná.
Todo o trabalho será organizado na perspectiva da
utilização do Esporte como termo educativo,
visando o desenvolvimento da autonomia, da
cooperação, da participação social, da afirmação
de valores e princípios democráticos.
O planejamento das aulas se dará de acordo com
as habilidades dos alunos, o professor não deve
levar em consideração apenas os aspectos físicos,
mas também sociais e pedagógicos que estarão
envolvidos nesta atividade.
Através dos jogos os alunos serão levados a
trabalhar com a estratégia, aprendendo a antecipar
uma situação, a cooperar na defesa e no ataque,
aprendendo que o sucesso depende da
cooperação e também do mais fraco elo do grupo.
Os alunos precisam continuamente de técnicas
cada vez mais aprimoradas, e, por certo, as aulas
123
deverão acompanhar este nível de exigência.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados conforme a sua
evolução nos treinamentos, conforme a força
explosiva, agilidade, flexibilidade, alongamento,
equilíbrio estático e dinâmico, resistência muscular
localizada e psicomotora, velocidade de reação,
velocidade de deslocamento, coordenação
psicomotora, percepção espaço temporal, ritmo e
descontração diferencial parcial ou total. Além
disso, terão acompanhamento no aprimoramento
técnico, tático, físico e psicológico dos
participantes. Será avaliada também sua
capacidade de cooperação e espírito competitivo,
acompanhando-se a evolução do treinamento
realizado com os resultados técnicos em
competições escolares de âmbito estadual,
municipal e outros.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Oportunizar espaço que possibilite
aos alunos melhoria das condições de saúde, além
de estimular um maior número de jovens
praticantes de atividades esportivas.
Despertar o censo do uso adequado do tempo
ocioso do estudante, com atitudes e práticas
direcionadas a um estilo de vida saudável.
Para a escola: Comprometimento dos participantes
em melhorar seus resultados e rendimento escolar.
Integração dos participantes com alunos de outras
escolas.
Que os alunos tenham preparo para participar dos
Jogos Escolares, além disso, que eles melhorem
seu desempenho escolar no que se refere à
concentração, raciocínio, autonomia, coordenação
motora, resistência física, ampliando a qualidade
124
de vida e o desenvolvimento social. Transformar a
escola num espaço de manifestação esportiva.
Possibilitar a valorização das habilidades
individuais e do senso de compromisso com o
coletivo.
Para a comunidade: Estreitamento do vínculo entre
a comunidade escolar e a escola, Viabilizar aos
alunos a assimilação de novos saberes,
habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade,
sociabilidade e a elaboração de novos
conhecimentos. Maior comprometimento com os
estudos e com as questões que envolvem a
comunidade escolar (atitude responsável/crítica).
Representação da escola em competições
esportivas oficiais; Abertura de espaço para os
alunos desenvolverem atividades que despertem a
cooperação, a autonomia, o aprendizado através
de estratégias, a vivência da participação de uma
equipe, bem como a participação de viagens para
competição. Valorização da escola como espaço
alternativo de esporte e desenvolvimento social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem
Social. Porto Alegre-RS Brasil: Magister, 1992.
MACHADO, A.A. Psicologia do Esporte: temas
emergentes I. São Paulo: Ápice, 1997.
SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do
lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre:
Edições EST, 1996.
COSTA, Claiton Frazzon. Futsal Aprenda a Ensinar.
Florianópolis: Visual Books, 2007.
PARECER DO NRE
125
5.1.5 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM)
Dando continuidade a proposta da SEED, oferta-se o Curso de Língua
Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino Fundamental e
Médio, funcionários e comunidade, como ensino extra-curricular e plurilinguista de
LEM. É realizado no contraturno, em sala de aula adequada, visando o
desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores sociais, a
aquisição de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta parte
integrante da comunidade.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira constitua um espaço para que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
engaje discursivamente.
A proposta curricular obedecerá os critérios estabelecidos na
regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEMs.
Inicialmente é ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos
matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e
professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10%
das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.). E também para a
comunidade desde que se obedeça um total de 20%.
A carga horária é de 320 horas/aula e 480 horas/aula, organizada em 4 e 6
semestres de 80 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula,
distribuídas em 2 dias letivos; As turmas são formadas com um mínimo de 15 e
máximo de 30 alunos.
A equipe pedagógica e administrativa prestará assessoramento aos
professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das
turmas, bem como na organização e documentação dos alunos.
As atividades do CELEM serão integradas às demais atividades do
estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e
administrativas, de acordo com as normas e resolução nº 3977/2006 de 24.08.2006.
Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores
percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua
materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas
novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir
126
sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de
entendimento do mundo.
5.1.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa e Matemática
O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino
Fundamental.
Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no
contraturno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades
referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em turmas de
no máximo 20 (vinte) alunos.
5.1.6.1 Conteúdos
• Matemática - Números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e
tratamento de informação
• Língua Portuguesa - Discurso como prática social: Leitura, Oralidade,
Escrita
A avaliação dos alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem deve fornecer
subsídios para que o professor elabore novas estratégias com o objetivo de superar
as defasagens/dificuldades apresentadas pelo aluno.
Quando estas forem sanadas, o aluno será dispensado do programa,
continuando a estudar Matemática e/ou Língua Portuguesa apenas na turma regular,
disponibilizando sua vaga para outros alunos.
5.2 Projetos Integrados ao PPP
5.2.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte
127
A experiência estética, os fazeres artísticos têm feito parte da construção
cotidiana de vida desde os primeiros passos dados pelo homem na construção de
cultura, quando começou a cantar, dançar, deixar marcas gráficas, nos desenhos
pinturas nas cavernas e outros espaços.
Por essa razão, podemos afirmar que a importância da Arte na formação de
crianças, jovens e adultos, está ligada à função indispensável que a arte ocupa na
vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna
um dos fatores essenciais de humanização (Ferraz & Fusari, 1993:16). A importância
do exercício da expressão artística não está apenas no desenvolvimento da
criatividade que ela promove, ou no aprimoramento das formas de percepção por
parte das pessoas: a Arte é relevante enquanto objeto de conhecimento que amplia
a compreensão do homem a respeito de si mesmo e de sua interação com o mundo
no qual vive.
A Arte e a Educação têm estado indiscutivelmente ligadas ao longo da
história da humanidade, de muitas maneiras e segundo diferentes concepções, de
acordo com o contexto sociocultural.
O conhecimento a ser construído no ensino da Arte Educação está
organizado em torno de três eixos: a produção artística, a apreciação artística e a
contextualização histórico-cultural dos diferentes fazeres em Arte, que são
explicados assim:
• Produzir refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção,
representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito
do fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de
produzir realiza-se por meio da experimentação e uso das linguagens
artísticas.
• Apreciar refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção,
decodificação, interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado.A
ação de apreciar abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas,
a produção histórico-social em sua diversidade, a identificação de qualidades
estéticas e significados artísticos no cotidiano, nas mídias, na indústria
cultural, nas práticas populares, no meio ambiente.
• Contextualizar é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos
colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência
de múltiplas culturas e subjetividades.
128
(Brasil, 1998:50)
Desse modo, entende-se que cumpre à escola assegurar aos seus alunos a
efetiva construção de conhecimento em Arte, o que significa mais do que a mera
reprodução de formas, ou execução de técnicas muitas vezes destituídas de
qualquer dimensão estética efetiva. Significa oportunizar aos alunos o domínio dos
elementos das diversas linguagens, de modo que possam expressar-se com
autonomia por meio delas, e, ao mesmo tempo, possam apreciar diferentes fazeres
artísticos, reconhecendo seu valor estético e compreendendo suas relações com o
tempo, a história e o ambiente em que foram produzidos.
Diante desta concepção de Arte Educação, o Colégio Estadual Novo
Horizonte, realiza anualmente no mês de setembro realiza o Festival de Arte, que
compreende a exposição de trabalhos artísticos, apresentações de teatro, poesia,
danças, interpretação de músicas a comunidade escolar é convidada assistir a
produção dos alunos.
O Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte é um importante
trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a
formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da
personalidade do individuo, saem ter como preocupação única e principal a
formação de artistas.
Observa-se que o Festival de Artes, através de seu trabalho criador,
proporciona ao aluno utilizar e aperfeiçoar processos que desenvolvam a percepção,
a imaginação, a observação, o raciocínio, capacidades estas que influem na
aprendizagem.
Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das
tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e
contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação
única e mais importante à formação de artistas.
No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que
desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle
gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação
ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza
pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se.
129
Tais atividades acontecem próximo ao final do segundo semestre letivo e
constitui movimento de complementação de carga horária para compensar os 10
dia letivos usados para ações de formação continuada.
5.2.2 Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro
Realizada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social –
promove concurso de produção de textos – poemas, memórias literárias, crônicas, e
artigos de opinião, elaborados por alunos, de escolas públicas de todo o país. Os
professores recebem as informações e propõem a participação.
5.2.3 Olimpíada de Matemática - OBMEP
É um projeto que vem criando um ambiente estimulante entre alunos e
professores de todo o país. Voltada para a escola pública, seus estudantes e
professores, a OBMEP, tem o compromisso de mostrar a importância da Matemática
para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.
Os alunos participantes são divididos em 3(três) níveis, de acordo com o
grau de escolaridade, conforme regulamento próprio.
5.2.4 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte
Na criança a dança aparece muito cedo, logo que ela domina a marcha e
assim também percebemos que ela se perde cedo, seja por vergonha, repressão ou
ate mesmo por falta de estímulos de profissionais que muitas vezes deixam de
trabalhar esse conteúdo por pensarem que não sabem ou por acharem difíceis de
serem ensinados. Com o Festival de danças do Colégio Estadual Novo Horizonte
pretende-se libertar os movimentos e trabalhar as expressões, porém atentos aos
cuidados com o tipo de música que se vai trabalhar dentro da escola.
Assim o Festival de Danças pretende despertar o interesse dos alunos e
130
professores para as aulas de dança na escola. Todo ser humano precisa de
experiências de comunicação criativa e interpretativa por meio de movimentos. A
experiência da dança integrada as experiências de aprendizagem da criança
oferecerá opções para esse tipo de expressão.
O aluno necessita ter a “sensação” de alegria e movimentar-se alegremente;
retratar esse humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos
motivados pela emoção podem transmitir expressões francas e diretas de
sentimentos reprimidos, através de uma experiência de dança totalmente
desenvolvida.
III FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE.
Regulamento Geral
TEMA:
Coordenação Geral: Equipe Pedagógica,Direção e Direção Auxiliar
Comissão Organizadora:
Todos os professores estarão envolvidos com o Festival de Danças. Os
professores de Educação Física, Arte e/ou professor regente da turma serão
responsáveis pela coordenação, apoio pedagógico e incentivo de sua turma para
participação no FESTIVAL DE DANÇAS.
ENSINO FUNDAMENTAL
MÉDIO
4 O tema (selecionado pela Comissão Organizadora após consulta aos alunos)
será distribuído aos grupos mediante sorteio com a presença da comunidade
escolar;
- Cabe aos professores apoiar, ajudar, dar sugestões e condições para que haja o
preparo adequado da apresentação artística ligada ao tema proposto elaborando ou
criando a coreografia;
- No caso de Educação Física e Arte, o valor da nota do 3º Bimestre levar-se-á em
consideração o envolvimento, a participação, a organização dos alunos envolvidos
131
na apresentação dança.
- Uma das notas do 4º bimestre nas referidas disciplinas, levará em consideração
a apresentação realizada no dia do festival;
- Para quem participar do festival será concedido, na média, de cada disciplina de
0,0 a 1,0 pontos
- Todos os professores e Funcionários estão convocados para o evento. A não
participação no dia do festival deverá ser justificada por escrito e com antecedência.
- Terminada a apresentação, o professor responsável pela turma levará os alunos
para os lugares reservados para eles, desta forma poderão assistir as demais
apresentações;
- Para os alunos que não irão participar do festival de dança, será cobrado
trabalhos avaliativas nas disciplinas de Arte e Educação Física ( estas atividades
ficam a critério do professor)
DOS ALUNOS:
A inscrição da turma DEVERÁ SER REALIZADA até a data estipulada no
Calendário da escola, informando nome da Turma, dos alunos participantes e
número da chamada e Professores responsáveis;
♦ Após as inscrições os responsáveis pelos alunos participantes serão convocados
para uma reunião com a Coordenação Geral, para assinatura do Termo de
Compromisso.
OBS - somente será permitida a participação dos alunos, cujos responsáveis
assinarem o termo de compromisso.
6. Podem participar do festival, alunos devidamente matriculados neste
estabelecimento no Ensino Fundamental e Médio.
7. Não será permitido a junção de turmas.
8. É permitido somente um grupo por turma.
1º – O Festival de Dança do Colégio Estadual Novo Horizonte acontecerá no dia
(__/__/____) a partir das (___) horas no Teatro Municipal de Toledo.
132
2º – Os ensaios acontecerão na escola sob a orientação dos professores de
Educação Física e Artes. O ensaio geral acontecerá no Teatro Municipal com data e
horário a ser definido;
3º – O (a) aluno (a) deverá adquirir seu figurino que deverá ser pago na biblioteca
até a data máxima informada no regulamento;
3.1 – Cada turma, mediante autorização por escrito da direção, com a liderança de
um adulto (pais, professor, etc.), poderá buscar patrocínio em até duas empresas do
bairro ou de fora, para auxiliar no pagamento do figurino;
3.2 A empresa que patrocinar com valor mínimo, a ser estabelecido, terá seu
nome/logo/vídeo mostrado no sistema multimidia durante o evento.
4º – Não será permitida a desistência ou a devolução do dinheiro após o início dos
ensaios.
5º - Não será permitido convidar alunos de outra turma, caso não haja mínimo de
integrantes para a dança.
6º - Os ensaios acontecerão no período das aulas de Educação Física e Arte;
7º - O grupo é livre em sua manifestação artística, porém são vedadas
músicas\gestos que insinuem ou façam apologia à violência, ao sexo, às drogas,
palavras de baixo calão que causem constrangimento;
8º - Todas as músicas deverão estar coerentes com o ritmo e tema musical proposto;
9º - O figurino fica a critério do grupo, com apoio dos professores responsáveis.
10º - Os figurinos são de responsabilidade dos professores regentes e/ou
responsáveis pela turma, que deverão agendar com a costureira escolhida a tiragem
das medidas e outros encaminhamentos necessários
11º - O valor deve ser pago na Biblioteca;
12º - Gravação das músicas deverá ser de responsabilidade dos grupos, mas caso
tenham dificuldades, procurem os funcionários da Escola junto ao Laboratório de
Informática para ajudarem na gravação.
13º - Entregar pendrive com a musica e se possível o trailler do filme na
coordenação do colégio para Anna e Luciano.
14º - Somente será permitida a apresentação dos grupos em que os elementos
estejam todos trajados. Havendo elementos não trajados o grupo deverá optar em
não apresentar ou apresentar-se sem o componente.
133
CRITÉRIOS:
• O tempo para apresentação será no mínimo de 3 minutos e máximo de 7 min.
A equipe não terá obrigatoriedade de cumprir o tempo máximo, porém, caso
ultrapasse estará sob pena de desclassificação;
• As categorias serão assim definidas:
- Ensino Fundamental;
- Ensino Médio
Os jurados serão definidos pela Coordenação Geral, sendo que nenhum terá vinculo
com o colégio.
As notas serão atribuídas da seguinte maneira: Coreografia-30, Sincronia -25,
Músicas, Tema e Mensagem-25, Figurino-20.
• Contagem de votos: sob a responsabilidade dos professores indicados pela
Comissão.
ATENÇÃO:
• O participante deverá trazer para os camarins, apenas o estritamente
necessário para sua maquiagem e vestimenta, em sacolas ou bolsas que estejam
identificadas com seu nome completo, série e turma, para evitar transtornos com
materiais desnecessários ou a perda de objetos, pois o colégio não se
responsabilizará pelo extravio de qualquer material;
• Aconselha-se a conferir o material a ser usado, antes de adentrar ao local do
evento, pois não serão permitidas saídas dos alunos;
• O grupo é responsável por fazer a maquiagem e comparecer pronto, evitando
atrasos.
• Não será permitida a presença de alunos que não fazem parte do grupo que
irá se apresentar, bem como as pessoas estranhas e/ou convidadas pelas equipes,
nas ante-salas da apresentação; solicita-se, ainda, a compreensão dos pais ou
acompanhantes dos alunos, para que permaneçam na platéia, evitando um número
excessivo de pessoas nos camarins, por questão de segurança e melhor andamento
das atividades;
• Após as apresentações, os grupos poderão retornar aos camarins para pegar
134
seus pertences, e seguir instruções dos regentes sobre o local que deverão
permanecer na plateia.
• As equipes que transitarem, após as apresentações, nas ante-salas e/ou
camarins, ou mesmo na plateia, PODERÃO SER ADVERTIDAS COM A PERDA DE
10 PONTOS sobre a nota dos jurados. Serão designados dois PROFESSORES para
este controle com uma planilha de todas as turmas e participarão da soma dos
pontos. A entrada para a platéia somente poderá ser feita com a presença do
professor responsável pela turma.
• Os grupos que causarem qualquer transtorno dentro, ou nas proximidades, do
local do evento, terão a equipe desclassificada, mesmo após a divulgação dos
resultados.
• Desentendimento entre os componentes do grupo acarretará perda na
pontuação e na nota, e até mesmo a exclusão do grupo no Festival;
• As equipes que descumprirem este regulamento, poderão ser desclassificadas
do FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE.
• A forma de premiação será definida pela comissão e direção e informada
posteriormente.
• As atividades realizadas fora do período letivo regular serão compensadas como
carga horária letiva de reposição das horas letivas utilizadas para a formação
continuada.
5.2.5 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA
A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional
de Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Saúdde, Ecoclube,
Cidadão Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e
grupos de convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de
informação em prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como
outros assuntos de acordo com o interesse da comunidade escolar.
5.2.6 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos
135
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artísticas,
literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico,
o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do
pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir
suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura, onde a Associação de Senhoras
e Rotaryanos fornecem a escola s uma “mala” contendo livros de histórias infantis,
selecionados a partir de indicativos de qualidade, considerando a faixa etária do
estudante e diferentes gêneros e um “instrumentos” (cadernos, apostilas) de
registro, onde terão que registrar e recontar a história lida; usando escrita,
colagem,dobraduras, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
5.2.7 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá
Este projeto começou em 2005, com circuito de palestras sobre a situação
da água no planeta, objetivando a sensibilização dos alunos e comunidade para o
uso racional da mesma.
Nos anos seguintes, o projeto cresceu em atividades e importância, já que
se expandiu para além dos muros do Colégio. Em uma visita à Sanga, um grupo de
alunos e professores elaborou um projeto para adoção da mesma, que foi
apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente.
A partir daí, várias atividades foram realizadas na localidade da Sanga Cerro
Corá, tais como:Concurso de Maquetes, passeatas com panfletagem e mutirão de
limpeza e análise da água , realizada pelo IAP.
Neste período, a Comunidade Aprendente Cerro Corá participou de todas as
atividades promovidas pelos órgãos ambientais de Toledo, (dia mundial da água, dia
da árvore), pois o Colégio prima pela participação ativa dos alunos e a sua formação
cidadã, comprometida com os problemas sociais e ambientais e na busca de
superação dos mesmos. No mês de maio de 2011 este projeto recebeu
Manifestação de Voto de Aplauso da Câmara Municipal de Toledo.
Neste ano, em parceria com a Campanha da Fraternidade das igrejas cristãs,
realizamos uma caminhada para sensibilizar e denunciar a situação de descaso que
há em relação às nascentes aqui em nosso município, já que o local está sendo
utilizado como local de depósito de sólidos pela comunidade.
136
Em 2013, foram retiradas do local 15 toneladas de lixo.
5.2.8 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil nas Escolas
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da
Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa
população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um
grande contingente da população civil do Estado do Paraná
O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola visa verificar a
adequação das unidades escolares às normas legais do Corpo de Bombeiros quanto
à prevenção de incêndios e pânico, consiste na adequação das escolas estaduais,
por meio de placas de sinalização, luz de emergência e extintores de incêndio, bem
como a formação de brigadas escolares em todas as escolas estaduais
A Brigada Escolar trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de
exercícios simulados, previstos no Calendário Escolar, na segunda quarta-
feira do mês de março e na segunda quarta-feira do mês de agosto -
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
137
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
Os cinco integrantes das Brigadas serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EAD, com carga-horária de
60 horas. Três dentre os cinco servidores que participaram do módulo EAD, à
escolha do Diretor da escola, participarão da modalidade PRESENCIAL, com carga
horária de 16 horas.
138
139
6. REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição Federal,1998. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: MEC, 1996. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem, Porto Alegre: 2000. CÓCCO, Maria Fernades, Didática de Alfabetização:decifrar o mundo: Alfabetização e sociocontrutivismo – São Paulo: FDT, 1996 ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF,1990. GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1990. GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Mec.1996. LIBÄNEO, J. C. Democratização da escola pública. “A pedagogia crítico social dos conteúdos”. Loyola, SP.1995. LIBÂNEO, J. C. O professor e a leitura crítica. O ato pedagógico em questão: O que é preciso saber. A didática e as tendências pedagógicas. In: Curso de extensão: temas sobre a organização do trabalho escolar. UFPR,1991. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: normas para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Curitiba: CEE, 2003. PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba. SEED,1989. SAVIANI, D. Escola e democracia. Cortez/Autores Associados, SP.1984.
140
VEIGA, I. P. A. . Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2004. VEIGA, I. P. A. . Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva.. In: Ilma Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 40ª ed. Campinas - SP, 1999, v. , p. 11-52. VEIGA, I. P. A. . Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: Veiga, I.P.A.; Fonseca, M.. (Org.). As dimensões do Projeto político-pedagógico. 1 ed. Campinas/SP, 2001, v. , p. 45-66. DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS: www.seed.pr.gov.br/.../602_ Texto_da_Prof._Regina_oficina.doc GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010.
141
7. ANEXOS
142
7.1 Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar
143
7.2 Matriz Curricular
144
7.3 Calendário Escolar para 2014