PPC_T7_FG_Aula_1A (1)
-
Upload
elenfrancis -
Category
Documents
-
view
59 -
download
1
Transcript of PPC_T7_FG_Aula_1A (1)
![Page 2: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/2.jpg)
Farmacognosia - Aula I
�Objetivos�Definições�Derivados de Drogas Vegetais�Análise Fitoquímica
Preparação do Material VegetalPreparação do Material VegetalMétodos de ExtraçãoAnálise PreliminarFracionamento, Isolamento e purificação de substânciasElucidação Estrutural
�Monografia Farmacopéica�Biossíntese Vegetal�Óleos fixos x Óleos essenciais
![Page 3: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/3.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Em 1815 Seydler criou o termo farmacognosia em seu trabalho Analecta
Pharmacognostica.
Etimologicamente vem das palavras gregas:Pharmakon = que significa droga, medicamento, venenoGnosis = que significa conhecimento.Gnosis = que significa conhecimento.
Farmacognosia Antigamente - ciência que estudava as matérias de origem natural, usadas no tratamento de enfermidades.
Hoje em dia - exclusividade às matérias de origem vegetal e animal.
![Page 4: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/4.jpg)
Farmacognosia - Aula I
•Objetivos – Avaliação da qualidade das drogas,através da identificação e verificação da sua pureza, bemcomo da integridade química; descoberta de novas drogas oumelhoramento da qualidade das atualmente existentes.
•Análise Fitoquímica → Conhecer os constituintes químicos de•Análise Fitoquímica → Conhecer os constituintes químicos deespécies vegetais ou avaliar a sua presença.
•Análise Fitoquímica Preliminar → Não se conhece a química daespécie → Busca- se conhecer as classes químicas presentes.
•Investigação Biodirigida → As classes químicas deinteresse biológico são conhecidas → Investigação
direcionada.
![Page 5: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/5.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Apenas os medicamentos fitoterápicos industrializados para uso humano são registrados na ANVISA. Para o registro de medicamentos fitoterápicos, existe regulamentação específica desde 1967, a Portaria 22, que foi seguida pela Portaria 06, publicada em 1995, RDC 17, publicada em 2000, a RDC 48, publicada em 16
Regulamentação
06, publicada em 1995, RDC 17, publicada em 2000, a RDC 48, publicada em 16 de março de 2004 e a norma vigente RDC 14/2010, publicada em 05 de abril de 2010.
Como forma de aperfeiçoar o marco regulatório, inserido no contexto da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a legislação sanitária brasileira que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos foi recentemente atualizada, sendo publicada na forma de Resolução de RDC nº. 14/2010, permitindo o acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico, e possibilitando a ampliação do acesso da população aos medicamentos.
![Page 6: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/6.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Plantas medicinais e drogas vegetais notificadasO comércio de plantas medicinais é regulamentado no país através da Lei no. 5.991/73, que determina, no Art. 7º, que “A dispensação de plantas medicinais é privativa das farmácias e
ervanarias, observados o acondicionamento adequado e a classificação botânica.” Esse artigo não foi ainda regulamentado, deixando em aberto os requisitos de qualidade para plantas medicinais, como também sua segurança e eficácia. Plantas medicinais não podem ser comercializadas como medicamentos, não podendo alegar indicações terapêuticas em suas embalagens.
Nesse sentido, a ANVISA publicou recentemente a RDC 10/2010 com o objetivo de regulamentar a notificação de drogas vegetais, as quais poderão ter alegações terapêuticas padronizadas baseadas no uso tradicional. A norma traz uma lista de 66 espécies vegetais que foram selecionadas com base no uso tradicional. Para cada espécie foram padronizadas indicações terapêuticas, forma de uso, quantidade a ser ingerida e os cuidados e restrições a serem observados no seu uso. Esses produtos não se enquadraram como medicamentos e terão, em breve, um Guia para boas práticas de fabricação específicas, ainda a ser publicado pela ANVISA.
![Page 7: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/7.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Plantas medicinais e drogas vegetais notificadas
Essa proposta de resolução vem preencher as demandas da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Decreto 5813/06, e da Política de Prática Integrativas e Complementares no SUS, Portaria GM/MS 971/06.
A RDC 10/10 foi elaborada com base na normativa Alemã para os “Chás A RDC 10/10 foi elaborada com base na normativa Alemã para os “Chás Medicinais”, seguindo os requisitos de qualidades citados naquela legislação.
Também foi determinado o limite máximo de carga bacteriana, fúngica e de aflatoxinas que pode estar presente nesses produtos, conforme determina a OMS.
Outros controles preconizados são da quantidade de outros contaminantes, tais como metais pesados, partes não permitidas da própria planta, outras plantas medicinais, etc.
![Page 8: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/8.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Plantas medicinais e drogas vegetais notificadas
As drogas vegetais industrializadas e notificadas na ANVISA, conforme essanorma, são destinadas ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sintomáticodas doenças, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na forma de drogavegetal para o preparo de infusões, decocções e macerações.
Cápsula, tintura, comprimido, extrato, xarope, entre outras formas farmacêuticas,não se enquadram nessa categoria, ou seja, drogas vegetais não podem serconfundidas com medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantasmedicinais, porém elaborados de forma diferenciada: enquanto as drogasvegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaçosmenores) e utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentosfitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na formafinal de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes). A forma de uso, se infusão,decocção ou maceração, como também o tempo de uso das drogas vegetais foideterminado na RDC 10/10.
![Page 9: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/9.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Derivados de Drogas Vegetais
Extrato → Preparações líquidas, sólidas ou semi-sólidasobtidas pela extração de drogas vegetais, frescas ou secas, por meio de
líquido extrator adequado, seguida de sua evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão previamente estabelecido.
Tinturas→ Preparações alcoólicas ou hidroalcoólicas resultantes da extração de drogas vegetais ou da diluição dos respectivos extratos. São classificadas em simples ou compostas, conforme preparadas com uma ou mais matérias- primas
Segundo a FARMACOPÉIA BRASILEIRA IV
10mL de tintura devem corresponder aoscomponentes solúveis de 1g de droga seca, ou seja, solução à 10%.
![Page 10: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/10.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Composição químicaPrincípios amargos: Cinarina(0,5% é um diester do ácido quínico 1,3-O-dicafeilquínico), presente nas folhas, galhos e raízes (menos nos capítulos florais).
Outros princípios amargos são as lactonas sesquiterpênicas, características da família Asteraceae, cinaropicrina,
COMPOSIÇÃO DA ALCACHOFRA COMPOSTA VITAMED:
Cada comprimido revestido de Alcachofra Composta Vitamed contém:Asteraceae, cinaropicrina,
cinaratriol, cinarolido, etc.Composta Vitamed contém:
Extrato seco Cynara scolymus L. ....................................200 mgExtrato seco Peumus boldus
Mol.......................................50 mgExcipiente (amido de milho, lactose, fosfato bicálcico, dióxido de silício, estearato de magnésio, eudragit E, dióxido de titânio, talco, polietilenoglicol, corante azulnº 2, corante amarelo nº 5) qs.............................1 comprimido
![Page 11: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/11.jpg)
Farmacognosia - Aula I
MaterialVegetal
Coleta→ Preparação de exsicatas para identificação botânica.
Material fresco→Pode ser indispensável para a detecção de algumas substâncias específicas, evitando a presença de metabólitosespecíficas, evitando a presença de metabólitosde fenecimento do vegetal. Deve ser processado imediatamente ou conservado a baixas temperaturas até a análise.
Material seco → Estabilidade química / Interrupção de processos metabólicos que ocorrem mesmo após a coleta •Inativação enzimática.•Ausência de crescimento microbiano.• Secagem, liofilização ou estabilização.
![Page 12: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/12.jpg)
Farmacognosia - Aula I
TEOR DE UMIDADE EM ÓRGÃOS VEGETAIS
Órgão vegetal
Umidade no órgão fresco
Umidade permitida na droga
Casca 50 a 55 % 8 a 14 %
Erva 50 a 90 % 12 a 15 %
Folha 60 a 98 % 8 a 14 %
Flor 60 a 95 % 8 a 15 %
Fruto 15 a 95 % 8 a 15 %
Raiz 50 a 85 % 8 a 14 %
Rizoma 50 a 85 % 12 a 16 %
Semente 10 a 15 % 12 a 13 %
% DE ÁGUA NECESSÁRIA PARA AÇÃO DE AGENTES DELETÉRIOS
Agentes % de umidade
Bactérias 40 a 45
Enzimas 20 a 25
Fungos 15 a 20
![Page 13: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/13.jpg)
Farmacognosia - Aula ISecagem
Retirada de água evita reações de hidrólise e crescimento de microorganismos. Redução do volume da droga facilitando sua conservação:
Estufa sem circulação de ar→ Entre 35 e 40°CEstufa sem circulação de ar→ Entre 35 e 40°C
Ao ar livre→ Exige vigilância para garantir uniformidade durante processo; deve ser realizada à sombra; o local de secagem deve ser protegido de insetos ou contaminantes ambientais.
Desvantagem: Processo lento que podefacilitar a decomposição de substâncias por ação enzimática.
Liofilização → Melhor processo / Maior custo
![Page 14: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/14.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Liofilização (Freeze Dryer)
Secagem do material congelado pelo processo de sublimação, ou seja, a água no estado sólido é convertida diretamente em vapor de água, sem passar pelo estado líquido.passar pelo estado líquido.
Transferência de calor e de massa: O calor é transferido até à frente de sublimação (fronteira entre produto seco e produto congelado) através da camada seca, da camada congelada ou de ambas. O vapor de água é transferido desde a frente de sublimação, através pressãodo produto seco, até à superfície e retirado através do vácuo.
![Page 15: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/15.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Estabilização
Desnaturação protéica de enzimas através da destruição das estruturas quaternária e terciária → Ação de agentes desidratantes (solventes), aquecimento ou irradiação.
Aquecimento→ Acima de 70°C a maior parte das enzimas são inativadas. O ideal é usar entre 80 e 90°C por curto espaço de tempo, 15 a 30 minutos.Desvantagem: Degradação térmica.Desvantagem: Degradação térmica.
Solventes→ Imersão do material vegetal em etanol em ebulição ou uso de equipamentos de estabilização por passagem do vapor entre os materiais.Desvantagem: Extração de princípios ativos.
Irradiação → Radiação ultravioleta.Desvantagem: Baixo poder de penetração → Exposição demorada
![Page 16: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/16.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Extração
Obtenção da solução extrativa:
Fatores que influenciam na extração:
Estado de divisão das drogasAgitaçãoAgitaçãoTemperatura
influencia na solubilidade destruir os princípios ativos termolábeis,promover reações de hidrólise ,racemização, descarboxilação ácido mecônico no pão do ópio
Natureza do solvente - polaridade
![Page 17: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/17.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes Fixos
Extração sólido-líquido → Retirada de substâncias ou fração ativa presente na droga vegetal, da forma mais seletiva e completa possível
A Frio: Maceração, Percolação e TurboextraçãoA Frio: Maceração, Percolação e Turboextração
A Quente:Com sistemas Aberto: Digestão/Infusão/Decocção
Fechados: Sob refluxo e com aparelho de Soxhlet
![Page 18: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/18.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes Fixos
A FrioMaceração
Desvantagem:Desvantagem:Depende
permeabilidade solvente/droga solubilidade a friosaturação do solvente
![Page 19: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/19.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Percolação ou lixivigação
Desvantagem:
permeabilidade solvente
Droga solubilidade a frio
gasto de muito solvente.
Vantagem:
Não há a saturação do solvente.
Strychnos nux-vomica
![Page 20: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/20.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Turbo-extração
simultânea redução do tamanho da partícula =↑ forças de cisalhamento.
redução drástica do tamanho da partícula e =rápida dissolução substâncias ativas.=rápida dissolução substâncias ativas.
Desvantagens:
difícil filtração
geração de calor
limitação técnica quando se trata de materiais de elevada dureza (caules, sementes e raízes).
![Page 21: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/21.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes Fixos
A Quente
Com sistemas Abertos:Com sistemas Abertos:
Digestão
Infusão
Decocção
![Page 22: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/22.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes Fixos
A Quente
Com sistemas Fechados:
Extração sob refluxo
Extração com aparelho de Soxhlet
![Page 23: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/23.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes voláteis
A frio: Enfleurage, Prensagem, Solventes
A Quente: Hidrodestilação ou ClevengerFluido supercrítico
![Page 24: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/24.jpg)
Farmacognosia - Aula IMétodos de Extração Constituintes voláteis
ENFLEURAGE
![Page 25: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/25.jpg)
Farmacognosia - Aula I
O Enfleurage foi gradualmente substituído por processos industriais mais produtivos, baratos e de melhor rendimento (hidrodestilação).
Atualmente algumas empresas, em parceria Atualmente algumas empresas, em parceria com universidades, modernizou-a,substituindo a gordura animal pela de origem vegetal e instalou um espaço exclusivo em seu parque industrial, destinado exclusivamente à obtenção do óleo essencial, a exemplo do que faziam os antigos perfumistas.
![Page 26: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/26.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Prensagemusado para obter óleo essencial de frutos cítricos como bergamota, laranja, limão e grapefruit. grapefruit.
Extração com solventesTécnica para obter maior rendimento ou produtos que não podem ser obtidos por nenhum outro processo.
As plantas são imersas no solvente adequado (acetona ou qualquer outro solvente apolar)
Neste caso, os óleos obtidos geralmente não são usados em aromaterapia, pois geralmente contêm vestígios do solvente.
![Page 27: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/27.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Hidrodestilação
APARELHO DE CLEVENGER
![Page 28: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/28.jpg)
Farmacognosia - Aula I
![Page 29: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/29.jpg)
Farmacognosia - Aula I
O Perfume - Patrick Süskind
![Page 30: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/30.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Extração com fluído supercrítico
melhor método pois permite recuperar os aromas naturais de vários tipos e não somente óleo volátil.
Método de escolha em escala industrial → Alto custo
Vantagem a não existência de traços do solvente no produto extraído.
Solvente CO2 → Tc = 31ºC e Pc = 73 bar.
Mantém a temperatura constante e varia a pressão.
Obtenção do extrato puro, isento de solvente, livre de oxidação (sistema sem O2) e sem danos térmicos.
![Page 31: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/31.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Extração com fluído supercrítico
![Page 32: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/32.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Análise Fitoquímica Preliminar
EXTRATOCaracterização das classes de PN
Reações de cor/precipitação
Reações de coloração e precipitação que visam denunciar a presença das que visam denunciar a presença das principais classes químicas.
Reações de caracterização diretamente no extrato bruto → Pode ocorrer um falso resultado.
O fracionamento do extrato e a realização dos testes com as frações obtidas possibilita reações mais nítidas.
Vantagens → Rapidez; emprego de pouca quantidade de material vegetal
![Page 33: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/33.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Exemplos de Caracterização de Classes
de Metabólitos Especiais
![Page 34: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/34.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
O processo de fracionamento pode ser monitorado por ensaios direcionados para a avaliação da atividade biológica ou por cromatografia
CCF, CLAE-EM ou CLAE- RMNCCF, CLAE-EM ou CLAE- RMN
Partição por solventes → Separação dos componentes do extrato bruto(mistura complexa) segundo a polaridade.
As substâncias podem ser obtidas puras durante os processos de fracionamento ou, necessitar de purificações posteriores
Recristalização, destilação fracionada.
CLAE
![Page 35: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/35.jpg)
Farmacognosia - Aula IAnálise CG cocaina e metabólitos majoritários
1.Ecgonina metil ester
2.Ecgonina
3.Cocaina
4.Cocaetileno
5.Benzoilecgonina
![Page 36: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/36.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
EM
![Page 37: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/37.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
Métodos cromatográficos→ Separação e isolamento das substâncias.→ Identificação e análise de misturas e de substâncias isoladas (cromatografia analítica)
Tipos cromatográficos:
- Adsorção- Partição- Troca iônica- Exclusão molecular
![Page 38: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/38.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
Técnica → CCF (cromatografia de camada fina)
![Page 39: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/39.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Formas mais abundantes de
Cannabinoides
THC, delta 9-tetrahydrocannabinol
CBD, cannabidiol
CBC, cannabichromeno
CBG, cannabigerol
![Page 40: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/40.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
CCF (cromatografia de camada fina) ou TLC (thin layer chromatography)
Eluente: Hexano/éter(8:2)
Revelador: Fast Blue Salt/KOH
![Page 41: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/41.jpg)
Farmacognosia - Aula I
![Page 42: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/42.jpg)
Farmacognosia - Aula I
CG/EMCLAE/UV
![Page 43: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/43.jpg)
Farmacognosia - Aula I
CG DIFERENTES PARTES
C.sativa
![Page 44: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/44.jpg)
Farmacognosia - Aula I
QUIMIOTIPOS
![Page 45: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/45.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fracionamento, Isolamento e Purificação de Substâncias
CG CCFCLAE
![Page 46: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/46.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Elucidação Estrutural
Espectroscopia no ultravioleta (UV);
Espectroscopia no infravermelho (IV);
Espectrometria de massas (EM);Espectrometria de massas (EM);
Ressonância magnética Nuclear (RMN1H e 13C);
Cristalografia por raios X;
CLAE e CG (co-injeção com padrões);
Ponto de fusão;
Índice de refração.
![Page 47: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/47.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Isolamento e Purificação de substâncias extraídas de Piper lhotzkyanum C.DC.
Davyson Moreira, 2000
![Page 48: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/48.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Estabelecimento dos Parâmetros da Qualidade
FARMACOPÉIA BRASILEIRA
Métodos Farmacopéicos → Não são os únicos existentes nem os mais avançados, mas são os métodos oficiais nos quais são baseados as decisões em caso de dúvida ou litígio.em caso de dúvida ou litígio.
Critérios para inclusão de plantas medicinais:
- Existência de estudos toxicológicos – Toxidade aguda, sub-aguda e crônica.- Existência de estudos comprovando atividade farmacológica.- Identificação de substâncias marcadoras.
Garantia da autenticidade e pureza da amostra vegetal
![Page 49: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/49.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Monografia Farmacopéica
1.Nome botânico com referência aos autores2.Descrição da droga3.Nomes populares4.Caracteres organolépticos5.Descrição morfológica
Macro e microscópica da droga vegetal; Macro e microscópica da droga vegetal; Microscópica do pó
6.IdentificaçãoEnsaios químicos; Cromatografia em camada fina
(ccf)7.Ensaios de pureza
Matéria estranha; Determinação de umidade; Determinação de cinzas8.Determinação quantitativa de substâncias marcadoras
Titulometria; Espectrofotometria; HPLC9.Embalagem e armazenamento
Minutes
0 10 20 30 40m
AU
0
50
100
150
200
mA
U
0
50
100
150
200
1.06
1.41
2.41
3.61
5.21
7.05
7.94
9.67
11.57
12.51
14.41
15.30
17.03
18.61
20.53
22.73
24.23 25.39
26.73
29.30
34.26
36.26
36.47
36.73
37.00
39.23
2: 334 nm, 4 nmChica_031105ACV2_DF_Chica_311005
Retention Time
![Page 50: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/50.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Identificação Através de Constituintes Químicos
Rhamnus purshiana DC. (Rhamnaceae)
Identificação → Umedecer corte transversal da casca com hidróxido de amônio 6M. Desenvolve-se cor avermelhada.
Misturar 0,1g da droga pulverizada com 10 mL de água fervente e agitar Misturar 0,1g da droga pulverizada com 10 mL de água fervente e agitar durante 5 minutos. Resfriar, filtrar e diluir o filtrado com 10 mL de água e 10 mL de NH4OH 6M.Desenvolve-se cor alaranjada.
Empregar CCF → Solução amostra: Aquecer 0,5g da droga pulverizada com 50 mL de etanol por 30 minutos. Filtrar e evaporar até a secura em banho-maria. Rediluir em 2 mL de etanol.Solução referência: Dissolver 20 mg de aloína em 10 mL de álcool 70%.
![Page 51: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/51.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Identificação Através de Constituintes Químicos
Rhamnus purshiana
Bandas com fluorescência azul de Rf 0,35-0,75 ou vermelho-alaranjado entre a zona da 0,75 ou vermelho-alaranjado entre a zona da aloína e dos cascarosídeos →Adulteração com Rhamnus frangula
Eluente: AcOEt:MeOH:H2O (100:17:13) ; Revelador: NP/PEG em UV 365nmManchas: Rf 0,1 - 0,15 = Cascarosídeos A + B (amarelos) ; Rf 0,2 - 0,25= Cascarosídeos C + DRf 0,5 = Aloína A e B ; Rf 0,6 = Desoxialoína ; Frente do Solvente = Agliconas emodina, Aloe- emodina, crisofanol ; T1 = Aloína A (Rf 0,5) e Aloinosídeo A (Rf 0,45)
![Page 52: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/52.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Identificação Através de Constituintes Químicos
Cinchona succirubra Pavon & Klotzsch (Rubiaceae)
Parte usada → Casca
Identificação → 0,5 g em tubo de ensaio. Aquecer e Identificação → 0,5 g em tubo de ensaio. Aquecer e visualizar aparecimento de vapores vermelho-púrpura que se condensam na parede superior do tubo.
Extração seletiva para alcalóides de 5g da droga, adição de reagente de Mayer (iodo-mercurato de potássio), dando forte turvação
![Page 53: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/53.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Identificação Através de ConstituintesQuímicos
Cinchona succirubra Pavon & Klotzsch (Rubiaceae)
Perfil cromatográfico de quina
Sistema: CHCl3/Dietilamina (9:1) Detecção: H2SO4/Mistura
![Page 54: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/54.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Metabolismo primário:-os vegetais não armazenam ATP como forma de energia, através de reação químicas com consumo de carbono = carboidratos armazenado, ↑ O2
-Metabolismo secundário:Importância do Metabolismo secundário para o Vegetal
Comunicação com o meio ambientepolinização síntese de subst. com odor síntese de subst. com cor
Proteção contra predadoresDefesa mecânica
espinhosacúleos espessamento de folhas
Defesa química: alcaloides, taninos
![Page 55: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/55.jpg)
Farmacognosia - Aula I
![Page 56: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/56.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Óleos Fixos – Lipídeos
Óleo de Rícino: Extraído da semente madura (45 a 55% de óleo fixo) de Ricinus communis Linné (Euphorbiaceæ).
Óleo de Amêndoas: Óleo fixo extraído por Óleo de Amêndoas: Óleo fixo extraído por compressão das amêndoas (45 a 50%)de diversas variedades de Prunus amygdalus Batsch (Rosaceæ).
Óleo Pérsico: Óleo de caroço de damasco e óleo de pêssego é obtido por expressão dos caroços de variedades de Prunus armeniaca Linné, e Prunus pérsica Siebold Zuccarini (Rosaceæ).
Óleo de Linhaça: Extraído dassementes maduras e dessecadas deLinum usitatissimum Linné (Linaceæ).
![Page 57: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/57.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
ÁCIDOS GRAXOS
2 Principais funções:
Reserva energética: vegetais (sementes)
e animais (tecido adiposo e fígado)
![Page 58: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/58.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
ÁCIDOS GRAXOS
2 Principais funções:
Revestimento foliar: para evitar perda de H2O
Biossíntese de Icosanóides (prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos)
Constituição da Membrana celular: fosfolipídeosConstituição da Membrana celular: fosfolipídeos
![Page 59: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/59.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
ÁCIDOS GRAXOS
2 Principais formas de Ácidos Graxos encontradas na Natureza:
Óleos fixos�geralmente geralmente líquidos
Gorduras�geralmente semi-sólidos ou sólidos
Cêras� ésteres de ácidos graxos com álcoois graxos de cadeia longa
![Page 60: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/60.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
ÁCIDOS GRAXOS
2 Características dos Ácidos Graxos mais comuns:
Acíclicos, saturados ou não, monocarboxilados, cadeia normale número par de carbonos.
![Page 61: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/61.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
Representação dos ácidos graxos.
14:0 mirístico,
16:1 (9c) palmitoleíco,
18:2 (9c:12c) linoleico
20:4 (5c,8c,11c,14c) Araquidônico
![Page 62: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/62.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
Síntese de ácidos graxos a partir de Acetil-CoA.
2 moléculas de Acetil-CoA se unem formando uma molécula de Malonil-CoA, com a descarboxilação de uma das moléculas do Acetil-CoA.
O O O2 BIOTINA
SCoA OH SCoA
Acetil CoA
2
Malonil CoA
BIOTINA
![Page 63: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/63.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
![Page 64: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/64.jpg)
A via do Acetato: Ácidos graxos e Policetídeos
![Page 65: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/65.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Métodos de Extração Constituintes voláteis
A ISO (International Standard Organization) define óleos voláteis (conhecidos também como óleos essenciais, óleos etéreos ou essências) como sendo os produtos obtidos de partes de plantas por meio da destilação por arraste de vapor d’água, bem como os produtos obtidos por prensagem dos pericarpos de frutos cítricos.
Os óleos essenciais são misturas complexas de substâncias voláteis (monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanóides), lipofílicas, geralmente odoríferas e líquidas.
Aroma agradável e intenso da maioria dos óleos voláteis, sendo por isso, também chamados de essências
São ainda solúveis em solventes orgânicos apolares, como o éter, recebendo, por isso o nome de óleos etéreos ou, em latim, aetheroleum.
![Page 66: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/66.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Óleos Essenciais
MONOTERPENOS
FENILPROPANÓIDES
SESQUITERPENOS
![Page 67: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/67.jpg)
Farmacognosia - Aula I
![Page 68: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/68.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fenilpropanóides
![Page 69: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/69.jpg)
Farmacognosia - Aula I
Fenilpropanóides
São substâncias C6-C3 originados da via biossintética do ácido chiquímico.
Miristicina: Presente em Myristica fragans Houttuyn (Myristicaceæ), conhecida como noz-moscada. O óleo contém cerca de 12% de miristicina, trata-se de um aromatizante e apresenta propriedades miristicina, trata-se de um aromatizante e apresenta propriedades carminativas.
Cinamaldeído ou aldeído cinâmico: Encontrado em Cinnamomum loureirii Ness, C. zeylanicum Ness, C. cássia (Ness) Ness (Louraceæ). O óleo essencial de canela, também conhecido como óleo de cássia, contém de 80 a 95% desse fenilpropanóide.
Eugenol: Pode ser obtido de Syzygium aromathicum (Sprengel) ,(E. Caryophyllata Thumberg) (Myrtaceæ), popularmente conhecida como cravo da índia. O óleo essencial contém de 70 a 95% de eugenol.
![Page 70: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/70.jpg)
VIA DO MEVALONATO: BIOSSÍNTESE DE TERPENOS E ESTERÓIDES
Os terpenos formam uma grande classe deprodutos naturais derivados de unidadesisoprênicas (C5).
Unidade isoprênica
Isoprêno
![Page 71: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/71.jpg)
OPP OPP
Ácido Mevalônico
Pirofosfato de Isopentenila IPP
Pirofosfato de Dimetilalila DMAPP
C10IPP
Monoterpenose Iridóides C10
Hemiterpenos C5
C15
C20
C25
C30
C40
IPP
IPP
2X
2X
Sesquiterpenos C15
Diterpenos C20
Sesterterpenos C25
Triterpenos C30Esteróides C18-C30
Tetraterpenos e Carotenóides C40
![Page 72: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/72.jpg)
geraniol
farnesol
geranilgeraniol
esqualeno
fitoeno
mentol bisaboleno taxadieno
![Page 73: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/73.jpg)
HEMITERPENOS (C5)
São as moléculas de Pirofosfato de isopentenila(IPP) e de Pirofosfato de Dimetilalila (DMAPP).
OPP OPP
Pirofosfato de Isopentenila IPP
Pirofosfato de Dimetilalila DMAPP
![Page 74: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/74.jpg)
SÍNTESE DO ÁCIDO MEVALÔNICO E DOS HEMITERPENOS
![Page 75: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/75.jpg)
FORMAÇÃO DOS ESQUELETOS C10
Pirofosfato de Geranila
(GPP)
![Page 76: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/76.jpg)
REAÇÕES DE ISOMERIZAÇÃO NA FORMAÇÃO DE MONOTERPENOS
![Page 77: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/77.jpg)
![Page 78: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/78.jpg)
Erva doce Cânfora
Thuya
![Page 79: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/79.jpg)
MECANISMO DA CICLIZAÇÃO DOS MONOTERPENOS ACÍCLICOS
![Page 80: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/80.jpg)
MONOTERPENOS AROMÁTICOS
![Page 81: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/81.jpg)
Principais Plantas com Óleos Essenciais de origem Terpênica
![Page 82: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/82.jpg)
![Page 83: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/84.jpg)
![Page 85: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/85.jpg)
MONOTERPENOS IRREGULARES C10 (PIRETRÓIDES E IRIDÓIDES)
Os piretróides são uma
importante classe de monoterpenos
irregulares. Presentes em flores de
Chrysanthemum cinerariaefolium (= Tanacetum
cinerarifolium). Conhecidos por seu grande
poder inseticida. As flores podem conterpoder inseticida. As flores podem conter
de 0,7 a 2 % de piretróides o que
representa entre 25- 50% do extrato. Um
extrato típico contém Piretrina I (35%),
Piretrina II (32%), Cinerina I (10%),
Cinerina II (14%), Jasmolina I (5%) e
Jasmolina II (4%).
Ex: cravo-de-defunto
![Page 86: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/86.jpg)
![Page 87: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/87.jpg)
IRIDÓIDES
São monoterpenos que normalmente apresentam em seuesqueleto um anel ciclopentano ligado a um anel heterocíclico de seismembros com o oxigênio.
GENCIANAVALERIANA
![Page 88: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/88.jpg)
![Page 89: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/89.jpg)
Valeriana � As raízes de Valeriana officinalis são secas a umatemperatura máxima de 40 °C.As preparações de Valeriana são muito usadas para tensão nervosa,ansiedade e insônia. Era muito usada na época da 1ª. Guerra Mundial.Seus constituintes ativos são conhecidos como valepotriatos, que sãoiridóides com um epóxido na sua molécula, sendo o principal o valtrato.
![Page 90: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/90.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
Pirofosfato de geranila (GPP)
Cátion alílico
Ao adicionarmos uma moléculade Pirofosfato de Isopentenila aoPirofosfato de geranila obtemoso Pirofosfato de Farnesila (FPP).
Pirofosfato de farnesila (FPP)
![Page 91: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/91.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
![Page 92: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/92.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
Pirofosfato de nerolidila
A ciclização do FPP pode ocorrer de várias maneirasdiferentes via precursor E,E-FPP ou E,Z-FPP.
![Page 93: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/93.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
![Page 94: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/94.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
Os sesquiterpenos são menos voláteis que osmonoterpenos.
O α-Bisabolol e os óxidos do bisabolol são osresponsáveis pelo odor característico de flores dacamomila alemã (Matricaria recutita) Asteraceae.
![Page 95: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/95.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)O γ-bisaboleno junto com o β-felandreno e o Zingibereno são osresponsáveis pelo aroma do Gengibre(Zingiber officinale) Zingiberaceae.
![Page 96: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/96.jpg)
SESQUITERPENOS (C15) As lactonas sesquiterpênicas são muitoconhecidas por sua atividade biológica,normalmente tóxica. É o caso daelefantopina (Elephantopus elatus)Asteraceae, com atividade citotóxica.
Ou alergias de pele causadas porsubstâncias como a partenina(Parthenium hysterophorus) Asteraceae. Apartenina pode alquilar de forma
elefantopina partenina
irreversível enzimas responsáveis peladivisão celular, sendo então citotóxica.
Elephantopus elatusParthenium hysterophorus
![Page 97: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/97.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
A α-santonina foi identificada como oprincipal componente antihelmíntico emespécies de Artemisia (Asteraceae).
A tapsigargina promove tumores e é umpotente ativador de células envolvidas noprocesso inflamatório.
αααα-santonina
tapsigarginaThapsia garganica
Artemisia sp.
![Page 98: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/98.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
A matricina presente na camomila alemãdegrada com o calor formando ocamazuleno, que confere cor azulada aoóleo essencial de camomila.
matricinacamazuleno
![Page 99: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/99.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
O α-cadineno é muito importanteeconomicamente, é encontrado emeconomicamente, é encontrado emespécies de (Juniperus communis)Cupressaceae, que é usado parafazer o Gin.O esqueleto do α-cadineno é pontode partida para a biossíntese devários derivados da Artemisina,sendo um importante antimalárico.Normalmente proveniente deArtemisia annua.
αααα-cadineno
![Page 100: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/100.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
artemisina
![Page 101: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/101.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
![Page 102: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/102.jpg)
SESQUITERPENOS (C15) O humuleno é encontrado no lúpulo(Humulus lupulus) Cannabinaceae e oβ-cariofileno é muito comum em váriasplantas aromáticas como o cravo daíndia (Syzigium aromaticum) Myrtaceaee a canela (Cinnamomum zeylanicum)Lauraceae.
Humulus lupulus
HUMULENO
β-cariofileno
![Page 103: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/103.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
Gossipol é encontrado nas flores imaturas do algodoeiro(Gossypium spp) Malvaceae. É um exemplo de sesquiterpenoaromático. Foi descoberto ao se estudar casos de infertilidade anormalem comunidades rurais chinesas que usavam óleo da semente dealgodão na sua dieta. O Gossipol atua como contraceptivo masculino,pois altera a maturação do espermatozóide, sua motilidade e inativaenzimas no sêmen necessárias na fecundação.
Muitas pesquisas mostraram que os efeitos são reversíveisassim que cessar a administração do gossipol. Sabe-se que o (-)-assim que cessar a administração do gossipol. Sabe-se que o (-)-gossipol é farmacologicamente ativo e o (+)-gossipol é o responsávelpelos efeitos tóxicos que podem ser a infertilidade.
Gossypium spp.
![Page 104: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/104.jpg)
SESQUITERPENOS (C15)
gossipol
![Page 105: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/105.jpg)
DITERPENOS (C20)
Ao adicionarmos uma moléculade Pirofosfato de Isopentenilaao Pirofosfato de farnesilaobtemos o Pirofosfato deGeranilgeranila (GGPP).
Pirofosfato de farnesila (FPP)
Cátion alílico
Pirofosfato de geranilgeranila (GGPP)
![Page 106: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/106.jpg)
DITERPENOS (C20)
Um dos mais simples e maisimportante diterpenos é o fitol (formareduzida de geranilgeraniol), queconstitui a cadeia lateral das clorofilas,por exemplo, clorofila a.
fitol
![Page 107: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/107.jpg)
DITERPENOS (C20)
Reações de ciclização do GGPP mediada pela formação docarbocátion mais rearranjos do tipo Wagner-Meerwein permitirá queestruturas variadas de diterpenos sejam formadas.
Paclitaxel(taxol)
Paclitaxel(taxol)
TaxadienoTaxus baccata
![Page 108: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/108.jpg)
DITERPENOS (C20)
TAXOL (Paclitaxel) é uma droga usada no tratamento docâncer é extraído das cascas de (Taxus brevifolia) Taxaceae. Umaplanta adulta demora 100 anos para chegar a maturidade e produzir ostaxanos. Há a necessidade de 3 árvores de 100 anos de idade para seextrair 1 grama do material.
É usado clinicamente para o tratamento de câncer de ovário eestá em testes clínicos para o câncer de seios metastático. Ainda tempotencial para câncer de pulmão, cabeça e pescoço. Age como anti-mitótico ao se complexar com os microtúbulos. Diferente de alcalóidesmitótico ao se complexar com os microtúbulos. Diferente de alcalóidescomo a vincristina e lignanas como a podofilotoxina que agem secomplexando com a tubulina.
Paclitaxel(taxol)
Taxus brevifolia
![Page 109: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/109.jpg)
DITERPENOS (C20)
Ent-caureno
esteviosídeo
O ent-caureno é precursor do Esteviosídeo produzido pela Estévia(Stevia rebaudiana – família Asteraceae). O Esteveosídeo tem poder adoçanteentre 100 a 300 vezes maior que a sacarose, sendo usado comercialmentecomo adoçante.
esteviol
![Page 110: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/110.jpg)
DITERPENOS (C20)
ginkgolideo bilobalideo
![Page 111: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/111.jpg)
DITERPENOS (C20)
O Ginkgo biloba é um membro primitivo dosgimnospermas e o único sobrevivente da famíliaGinkgoaceae, sendo todas as outras espécies encontradascomo fósseis. Originário da China se manteve viva por sermuito usada como ornamental. Extratos padronizados sãousados contra doenças vasculares cerebrais e no tratamentode doenças degenerativas do SNC que causam a perda dememória e de controle de motilidade. Seus princípios ativossão diterpenos e flavonóides.
![Page 112: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/112.jpg)
DITERPENOS (C20)
A forskolina ou colforsina foi obtida em um screening complantas indianas extraídas de raízes de Coleus forskohlii Labitaceaetem como atividade diminuir a pressão sanguínea e possuipropriedades cardioativas. A forskolina estimula a adenilato ciclase e émuito usada para testes farmacológicos com enzimas e indicada notratamento do glaucoma, falha congestiva do coração e asmabrônquica.
forskolina
Coleus forskohlii
![Page 113: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/113.jpg)
TRITERPENOS (C30)
Ao contrário dos mono, sesqui e diterpernos, o esqualeno(triterpeno mais simples) é formado a partir da dimerização de duasunidades de Pirofosfato de Farnesila (FPP).
Formação do esqualeno e Formação do óxido de esqualeno
O
Esqualeno
Óxido de Esqualeno
![Page 114: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/114.jpg)
TRITERPENOS (C30)OPP
OPP
OPPH
H
H
OPP
+
+
+
Já forma isolados mais de 4000 triterpenos naturais até hoje com mais de 40 tipos de esqueletos diferentes.
Eles podem ser divididos em 2 classes principais: os tetracíclicos e
H
H
H
H H
+
+
Esqualeno
NADPH
classes principais: os tetracíclicos e os pentacíclicos
![Page 115: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/115.jpg)
CICLIZAÇÃO DO ÓXIDO DE ESQUALENO
Óxido de Esqualeno
Cátion Protosterila
![Page 116: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/116.jpg)
CICLIZAÇÃO DO ÓXIDO DE ESQUALENO
Óxido de Esqualeno
Cátion Protosterila
![Page 117: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/117.jpg)
O
H+
OH
H
HH
+
Cátion Protosterila
![Page 118: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/118.jpg)
OH
H
HH
+
Cátion Protosterila
Formação do Lanosterol:
OH
OH
H
H
Lanosterol
![Page 119: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/119.jpg)
Formação do Cicloartenol:
OH
H
HH
H
+
Cátion Protosterila
OH
H
H
Cicloartenol
![Page 120: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/120.jpg)
Formação da Cucurbitacina E:
CH3
OH
H
HH
HH
H
H
H
H
+
Cátion ProtosterilaCátion protosterila
H
CH3
OH
H
AcO
H
CH3
O
H
OH
H OH
Cucurbitacina ECucurbitacina E
As curcubitacinas são substâncias que possuem sabor amargo, servindo de defesa contra insetos herbívoros. São substâncias citotóxicas encontrado em espécies da família Curcubitaceae (pepino, melão, abóbora).
![Page 121: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/121.jpg)
BIOSSÍNTESE DE TRITERPENOS PENTACÍCLICOS
![Page 122: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/122.jpg)
BIOSSÍNTESE DE TRITERPENOS
PENTACÍCLICOS
damarenodióisOs triterpenos pentacíclicos podem ser do tipo
α-amirina (ciclohexano - 1 metila em C20 e 1 em C19),
β-amirina (ciclohexano - 2 metilas em C20) e
lupeol (anel ciclopentano).
O lupeol é comum no tremoços (Lupinus)
Lupeol
β-amirina αααα-amirinataraxasterol
O lupeol é comum no tremoços (Lupinus)
Os damarenodióis são comuns no ginseng (Panax)
O taraxasterol no dente-de-leão (Taraxatum)
![Page 123: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/123.jpg)
ESTERÓIDES
Nos estágios finais da biossíntese podem ser retiradas pequenos fragmentos de carbono para produzir moléculas com menos de 30C, como por ex. os esteróides.Definição:São triterpenos modificados contendo 4 anéis e sem as metilas em C4 e C14.Esteróide é qualquer composto que contenha núcleo pentanoperifanantreno sem as metilas em C4 e C14.Nomenclatura:A nomenclatura química dos esteróides baseia-se em seu esqueleto carbônico fundamental com átomos de carbono em cadeias laterais adjacentes.fundamental com átomos de carbono em cadeias laterais adjacentes.
![Page 124: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/124.jpg)
ESTERÓIDES
Colesterol
2222 É o principal esterol animal; constituinte de membranas celulares.
2222 Quando depositado nas paredes das artérias, junto com ésteres de colesterol e outros lipídeos, causa aterosclerose e aumento do risco de trombose e ataque cardíaco.
2222 Lovastatina ⇒ droga anticolesterolêmica que atua 2222 Lovastatina ⇒ droga anticolesterolêmica que atua na inibição da Via do Mevalonato.
![Page 125: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/125.jpg)
ESTERÓIDES
Os esteróides tem uma vasta gama de aplicações terapêuticas.Funcionam como:
-Cardiotônicos (ex. digoxina)- precursores de vitamina D- agentes anti-inflamatórios (ex. corticosteróides)- agentes anabolizantes (androgênios)
![Page 126: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/126.jpg)
SAPONINAS
São glicosídeos de Esteróides ou Terpenos Policíclicos. Esse tipo de estrutura, que possui uma parte com característica lipofílica (triterpeno ou esteróide) e outra parte hidrofílica (açucares), determina a propriedade de redução da tensão superficial da água s suas ações detergentes e emulsificantes.
Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) droga : raízes e rizomas. Glicirriza em grego significa raiz doce. doce.
A saponina predominante é a glicirrizina.
Tem atividade anti-inflamatória, antiviral (contra o vírus do HIV) e já foi usada na cicatrização de úlceras.
Hoje em dia é usado como edulcorante.
Ácido glicirrético
![Page 127: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/127.jpg)
SAPONINASGinseng (Panax ginseng)
droga: raízes.
É considerado uma planta adaptógena ou agentes antiestresse
( Fármacos que aumentam a resistência não-específica do organismo ‘as influências externas como infecções e o estresse
![Page 128: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/128.jpg)
SAPONINAS
Calêndula (Calendula officinalis L.)
droga: flores.
As saponinas estão presentes em até6 %. Para os extratos de flores foramrelatadas ações bactericida,fungistática, virucida e tricomonicida.
Tem também ação cicatrizante eimunoestimulantes (devido aosimunoestimulantes (devido aospolissacarídeos).
![Page 129: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/129.jpg)
SAPONINASCentelha (Centella asiatica L.)
droga: toda a planta.
Vem sendo utilizada em preparações magistrais e em cosméticos, preconizada como cicatrizante, em queimaduras e quelóides
e para o tratamento de insufiência venosa crônica e lipodistrofia.
Tem sido relatados casos de Tem sido relatados casos de dermatites
![Page 130: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/130.jpg)
SAPONINAS
Quilaia (Quillaja saponaria Molina)
droga: cascas.
Tem sido descritas atividadeshipocolesterêmica, imunopotenciadorapara vacinas antirábicas orais,imunoestimuladora pelas vias oral eintradérmica, imunomoduladoea,
adjuvante em vacinas antiparasitárias paramalária e tripanossomíasemalária e tripanossomíase
e estimuladora da absorção deantibióticos e peptídeos por via nasal eocular em ratos
![Page 131: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/131.jpg)
GLICOSÍDEOS CARDIOATIVOS
São esteróides presentes na natureza caracterizados pela sua alta especificidade e poderosa que ação que exercem no músculo cardíaco
![Page 132: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/132.jpg)
Robert A. Newman1; Peiying Yang; Alison D. Pawlus
and Keith I. Block. Cardiac Glycosides as Novel Cancer Therapeutic Agents. Molecular Interventions, v. 8, Issue 1,2008.
![Page 133: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/133.jpg)
GLICOSÍDEOS CARDIOATIVOS
![Page 134: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/134.jpg)
TETRATERPENOS (C40)
São formados a partir de duas moléculas de Pirofosfato de Geranilgeranila.
![Page 135: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/135.jpg)
TETRATERPENOS (C40)
![Page 136: PPC_T7_FG_Aula_1A (1)](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042608/55cf98b0550346d033991dbd/html5/thumbnails/136.jpg)
TETRATERPENOS (C40)