PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Elaboradores: Vander Calmon Tosta Mônica Maria Pereira Tognella Luiz Fernando Duboc da Silva Elaine Della Giustina Soares SÃO MATEUS 2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Elaboradores:

Vander Calmon Tosta

Mônica Maria Pereira Tognella

Luiz Fernando Duboc da Silva

Elaine Della Giustina Soares

SÃO MATEUS

2010

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Sumário

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 1

2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 2

3 HISTÓRICO ........................................................................................................................ 16

4 PRINCÍPIOS NORTEADORES........................................................................................ 19

4.1 Princípios administrativos ........................................................................................... 19

4.2 Princípios pedagógicos ................................................................................................. 19

5 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 20

6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ...................................................................... 21

7 FORMA DE INGRESSO.................................................................................................... 22

8 ORGANIZAÇÃO DO CURSO E MATRIZ CURRICULAR ......................................... 22

8.1 Organização do curso ................................................................................................... 23

8.1.1 Linhas norteadoras da matriz curricular ........................................................... 24

8.1.2 Matriz curricular................................................................................................... 25

8.1.3 Ementas das disciplinas de Natureza Cultural Científicas, Específicas e

Pedagógicas. ......................................................................................................................... 30

8.1.4 Disciplinas optativas: ............................................................................................ 75

8.2 Distribuição de carga horária das atividades complementares ................................ 82

8.3 TCC ................................................................................................................................ 84

8.4 Estágio Supervisionado ................................................................................................ 85

9 INFRAESTRUTURA DE ENSINO ................................................................................... 86

9.1 Salas de aula .................................................................................................................. 86

9.2 Laboratório de ensino prático ..................................................................................... 86

10 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO........................................................................ 87

10.1 Avaliação dos inscritos no vestibular ...................................................................... 87

10.2 Avaliação da Pró-Reitoria de Graduação ............................................................... 87

10.3 Avaliação ENADE ..................................................................................................... 87

10.4 Avaliação CPACs ...................................................................................................... 87

10.5 Avaliação das disciplinas .......................................................................................... 88

10.6 Avaliação ensino-aprendizagem em cada disciplina .............................................. 88

11 INCLUSÃO DE LIBRAS ................................................................................................... 89

12 ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO................................................................ 89

12.1 Linhas de pesquisa e extensão .................................................................................. 89

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1 APRESENTAÇÃO

O presente documento trata do Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências

Biológicas do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES), modalidade

Licenciatura, elaborado em conformidade com a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional – LDBEN) e com as normas dela decorrentes, emanadas pelo

Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação na forma de Pareceres e

Resoluções. Dentre as normas reguladoras da LDBEN estão o Parecer CNE/CES

1.301/2001 e a Resolução CNE/CES 7/2002 (que estabelecem as Diretrizes Curriculares

para os Cursos de Ciências Biológicas), os Pareceres CNE/CP 9/2001, CNE/CP 027/2001,

CNE/CP 028/2001 e as Resoluções CNE/CP 1/2002, CNE/CP 2/2002 (que balizam e

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da

Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena). Além

disso, este PPC já segue a orientação de carga horária mínima de 3200 horas sugerida

na “Carta de Brasília: pela garantia da qualidade das Licenciaturas em Ciências

Biológicas do Brasil”, definida no Encontro Nacional do Sistema CFBio/CRBios, realizado

entre os dias 16 e 18 de setembro de 2010, em Brasília.

Essas normas que regem a formação de professores para a educação básica

estabelecem a competência como concepção nuclear na orientação do curso, a

coerência entre a formação oferecida e o que se espera do professor (simetria

invertida), a aprendizagem como processo de construção do conhecimento, a pesquisa

com foco no processo ensino-aprendizagem e a avaliação integrada ao processo de

formação. Considera também a obrigatoriedade do projeto pedagógico de cada curso

de tal modo a contemplar os conteúdos como meio e suporte para a constituição das

competências.

Em atendimento à essas normas e diretrizes, este projeto pedagógico apresenta-

se como o documento definidor dos princípios acadêmicos, filosóficos, políticos, técnicos

e pedagógicos que orientam a organização curricular do Curso de Ciências Biológicas do

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CEUNES, modalidade licenciatura, previsto no Projeto REUNI da Universidade Federal

do Espírito Santo (UFES), que foi aprovado pelo seu Conselho Universitário e pactuado

com a SESU/MEC, sendo um resultado da adesão da UFES ao Programa de Apoio a

Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI instituído

pelo Decreto No 6.096, de 24 de abril de 2007.

A criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do CEUNES será

baseada nos cinco eixos básicos determinados no Parecer CNE/CES 1.301/2001:

Biologia Celular, Biologia Molecular e Evolução; Diversidade Biológica; Ecologia;

Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra e Fundamentos Filosóficos e Sociais. O

curso terá sempre como norte a melhoria dos indicadores de eficiência do ensino

superior público da região Norte capixaba, possibilitando à comunidade o acesso ao

ensino superior gratuito. Especificamente, o curso fornecerá uma oportunidade de

formação docente de qualidade, que possibilitará aos futuros egressos suprir as

deficiências regionais atuais em atender ao desenvolvimento humano, quanto ao

princípio da educação, desenvolvendo, de forma pedagogicamente consistente, o

ensino-aprendizagem dentro dos eixos estabelecidos pelos eixos básicos estabelecidos

no Parecer CNE/CES 1.301/2001, bem como a extensão destes eixos na educação em

saúde e na educação ambiental.

2 JUSTIFICATIVA

A Comissão Especial de Reestruturação e Expansão do CEUNES buscou através

de um estudo aprofundado, quanto ao caráter econômico, social e da educação, as

justificativas para a criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas noturno, a

ser criado no CEUNES, em atendimento ao Decreto Nº. 6.096 de 24 de abril de 2007.

Nós da Comissão de Especialistas do curso de Ciências Biológicas apresentamos estas

justificativas, em três etapas, respondendo as perguntas abaixo.

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Por que um curso de licenciatura?

O levantamento da demanda de estudantes que serão beneficiados com o

processo de expansão do CEUNES e a criação dos cursos de licenciatura foi realizado a

partir de dados referentes à região de maior abrangência do CEUNES (Região Norte

Capixaba), que foi dividida em quatro microrregiões com base na existência de quatro

superintendências de educação, uma vez que este estudo é voltado para o

melhoramento educacional do Norte capixaba, sendo que as superintendências são:

SRE de São Mateus; SRE de Linhares; SRE de Barra de São Francisco; e SRE de Nova

Venécia.

A SRE de São Mateus é responsável pelos municípios de São Mateus, Jaguaré,

Conceição da Barra e Pedro Canário. A SRE de Linhares responde pelos municípios de

Linhares, Sooretama e Rio Bananal. Já a SRE de Barra de São Francisco compreende os

municípios de Barra de São Francisco, Água Doce do Norte, Águia Branca, Ecoporanga

e Mantenópolis. Por fim, a SRE de Nova Venécia é responsável pelos municípios de

Nova Venécia, Boa Esperança, Montanha, Mucurici, Ponto Belo, Pinheiros, São Gabriel

da Palha, Vila Pavão e Vila Valério. Desta forma, a região Norte capixaba ficou definida

conforme figura 1 a seguir.

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Figura 1: Microrregiões do Norte Capixaba (segundo suas SRE). Fonte: Elaborado por Éder Aguillar com base no mapa geopolítico do Espírito Santo (2007).

Primeiramente, realizou-se uma análise sobre a situação do ensino fundamental

(número de escolas, matrículas, professores, etc.), posteriormente concretizou-se feito

igual ao exposto sobre o ensino médio. E, em um último estudo sobre a região, foi

abordada a questão da evasão escolar.

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Com relação ao ensino fundamental, os dados referentes remetem ao ano de

2005 e tem como fonte, estudos do IBGE. De acordo com os dados na região existem

815 escolas de nível fundamental, 577 de âmbito municipal, 205 estaduais e 29

particulares. Estes dados revelam que apesar de se ter uma intenção por parte do

Estado em delimitar a ação estadual apenas em relação ao ensino médio, ficando o

ensino fundamental a cargo dos municípios, ainda existe considerável ação do governo

estadual na educação fundamental da região, visto que 25% das escolas de ensino

fundamental estão em poder do estado. A tabela 1 mostra detalhadamente a

distribuição de escolas do ensino fundamental entre os municípios do Norte capixaba.

Tabela 1. Número de Escolas no Norte Capixaba em 2005.

Cidades/SRE municipal estadual federal particular Total Água Doce do Norte 16 3 0 0 19 Águia Branca 11 2 0 0 13 Barra de São Francisco 45 18 0 2 65 Ecoporanga 28 8 0 1 37 Mantenópolis 39 3 0 0 42 SRE-Barra de São Fco. 139 34 0 3 176 Linhares 29 69 0 8 106 Rio Bananal 46 1 0 1 48 Sooretama 4 10 0 0 14 SRE-Linhares 79 80 0 6 165 Boa Esperança 15 3 0 0 18 Montanha 9 7 0 2 18 Mucurici 5 1 0 0 6 Nova Venécia 80 7 0 3 90 Ponto Belo 5 1 0 0 6 Pinheiros 21 5 0 3 29 São Gabriel da Palha 24 24 0 3 51 Vila Pavão 34 1 0 0 35 Vila Valério 22 15 0 0 37 SRE-Nova Venécia 215 64 0 11 290 Conceição da Barra 21 5 0 1 27 Jaguaré 33 3 0 1 37 Pedro Canário 6 8 0 2 16 São Mateus 84 11 0 9 104 SRE -São Mateus 144 27 0 9 184 Total Geral 577 205 0 29 815

Fonte: IBGE (2007)

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Com relação ao número de professores do ensino fundamental no Norte do

estado, de acordo com dados da SEDU (2007) existem 5.885 professores atuando no

ensino fundamental, como pode ser observado na tabela 2.

Tabela 2. Formação Docente do Ensino Fundamental

Cidades/SER Ensino

Fundamental

Ensino

Médio Licenciatura

Superior

S/Lic. Total

Água Doce do

Norte 4 78 36 0 118

Águia Branca 0 36 60 7 103 Barra de São

Francisco 19 211 153 20 403

Ecoporanga 0 136 75 10 221 Mantenópolis 0 86 54 13 153 SRE-Barra de

São Francisco 23 547 378 50 998

Linhares 2 178 785 73 1.038 Rio Bananal 0 43 103 2 148 Sooretama 0 116 100 9 225 SRE-Linhares 2 337 988 84 1.411 Boa Esperança 0 63 83 4 150 Montanha 0 88 80 20 188 Mucurici 0 20 37 3 60 Nova Venécia 0 160 330 32 522 Pinheiros 0 94 94 9 197 Ponto Belo 0 28 28 0 56 São Gabriel da

Palha 0 42 169 7 218

Vila Pavão 0 53 55 3 111 Vila Valério 0 45 66 5 116 SRE-Nova

Venécia 0 593 942 83 1.618

Conceição da Barra 1 228 123 13 365 Jaguaré 0 120 120 3 243 Pedro Canário 0 136 62 8 206 São Mateus 9 273 702 60 1.044 SRE-São Mateus 10 757 1.007 84 1.858 Total Geral 35 2.234 3.315 301 5.885

Fonte: SEDU (2007)

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Por meio da tabela 2 nota-se que apenas 56,33% dos professores que atuam no

ensino fundamental têm qualificação para fazê-lo, ou seja, são habilitados em

licenciatura. Dos restantes 43,67% de professores, 86,92% não têm nem nível

superior, havendo professores que só tem diploma de nível fundamental.

A baixa qualificação dos profissionais atuantes no setor pode ser considerada

talvez com a principal razão para o baixo desempenho das escolas do Norte capixaba

no IDEB e, possivelmente, uma das explicações para a taxa de evasão escolar existente

na região.

Com relação ao último IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)

feito em 2005, a região apresentou um índice de 3,78 na primeira, que corresponde o

ensino fundamental até a 4ª série, ficando acima da média do estado que foi de 3,70,

porém abaixo da média nacional que foi de 3,80. Na segunda fase que corresponde ao

ensino de 5ª a 8ª série, a nota foi de 3,54, superando as notas médias do Espírito

Santo e do Brasil que foram ambas 3,50. A tabela 3 descreve o IDEB de cada cidade da

região Norte do estado.

Tabela 3. IDEB da Região Norte Capixaba.

Cidades/SRE 1ª fase 2ª fase Água Doce do Norte 3,5 Águia Branca 4 3,5 Barra de São Francisco 3,7 3,3 Ecoporanga 3,7 Mantenópolis 3,8 3,3 SRE -Barra de São Francisco 3,7 3,4 Linhares 4,00 4 Rio Bananal 4,4 3,7 Sooretama 3,9 2,9 SRE-Linhares 4,1 3,5 Boa Esperança 3,1 3,7 Montanha 3,6 4,1 Mucurici 2,9 2,6 Nova Venécia 4,1 4,2 Pinheiros 3,8 3,5 Ponto Belo 3,3 São Gabriel da Palha 3,8 3,7

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Vila Pavão 4,2 4,4 Vila Valério 4,2 SRE -Nova Venécia 3,6 3,8 Conceição da Barra 3,4 4 Jaguaré 3,9 Pedro Canário 3,5 2,5 São Mateus 3,9 3,9 SRE -São Mateus 3,7 3,5 Média da Região 3,8 3,5

Fonte: INEP (2007)

Com relação aos dados da tabela 3, pode-se inferir que o ensino fundamental até

a 4ª série está em melhor situação que o ensino de 5ª a 8ª séries.

Com relação à evasão escolar no ensino fundamental (5ª a 8ª séries) que há na

região de atuação do CEUNES, os últimos dados precisos são relatados no ano-base de

2000 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Estes dados mostram que a

taxa de evasão na região é maior que no Espírito Santo e no Brasil, pois a região

apresentou uma taxa média de 6,62 enquanto que a evasão escolar no estado é de 6,5

e no País é de 5,48. A tabela 4 caracteriza detalhadamente a taxa de evasão de cada

cidade do Norte.

Tabela 4. Taxa de Evasão em 2000.

Cidades/SRE Taxa Água Doce do Norte 4,83 Águia Branca 5,82 Barra de São Francisco 6,83 Ecoporanga 5,23 Mantenópolis 7,12 SER - Barra de São Francisco 5,97 Linhares 5,73 Rio Bananal 6,81 Sooretama 11,29 SER - Linhares 7,94 Boa Esperança 4,65 Montanha 3,00 Mucurici 4,96 Nova Venécia 4,11 Pinheiros 3,56 Ponto Belo 2,40

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São Gabriel da Palha 9,06 Vila Pavão 7,83 Vila Valério 15,07 SRE - Nova Venécia 6,07 Conceição da Barra 2,30 Jaguaré 9,53 Pedro Canário 8,07 São Mateus 6,12 SRE - São Mateus 6,51 Total Geral 6,62

Fonte: IPEA (2007)

Ao observar a tabela 4, deve-se dar atenção ao fato de que a SRE de Linhares,

que é a Superintendência mais desenvolvida do Norte do estado, apresentou maior

evasão escolar dentre todas, sendo Sooretama a responsável direta por este resultado.

Esta apresenta o segundo maior índice de evasão da região Norte (11,29%) elevando à

média, ficando abaixo apenas da cidade de Vila Valério que apresenta 15,07%.

Com relação ao ensino médio, segundo pesquisa do IBGE em 2005, existem 67

escolas de nível médio na região Norte capixaba, sendo 58,2% da rede estadual, 32,8%

da rede particular e 9% municipal. A tabela 5 apresenta a distribuição das escolas no

Norte capixaba por cidade e rede de ensino.

Tabela 5. Números de Escolas de Ensino Médio no Norte Capixaba (em 2005)

Cidades/SRE Municipal Estadual Federal Particular Total Água Doce do Norte 0 3 0 0 3 Águia Branca 0 1 0 0 1 Barra de São Francisco 1 2 0 1 4 Ecoporanga 0 2 0 1 3 Mantenópolis 0 1 0 0 1 SER - Barra São Francisco

1 9 0 2 12

Linhares 0 5 0 5 10 Rio Bananal 0 1 0 0 1 Sooretama 0 1 0 0 1 SER - Linhares 0 7 0 4 11 Boa Esperança 0 2 0 1 3 Montanha 0 1 0 2 3 Mucurici 1 1 0 0 2 Nova Venécia 3 2 0 1 6

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Ponto Belo 0 1 0 0 1 Pinheiros 0 2 0 2 4 São Gabriel da Palha 0 2 0 2 4 Vila Pavão 0 1 0 0 1 Vila Valério 0 1 0 0 1 SRE – Nova Venécia

4 13 0 8 25

Conceição da Barra 0 2 0 0 2 Jaguaré 0 1 0 2 3 Pedro Canário 0 2 0 1 3 São Mateus 0 5 0 6 11 SRE – São Mateus

0 10 0 8 19

Total Geral 5 39 0 22 67

Fonte: IBGE (2007)

A primeira observação a ser feita com relação à tabela supracitada, é que apesar

de o ensino médio na atualidade ser de responsabilidade dos estados, ainda existe

ocorrência na região de escolas municipais de ensino médio. Outro fator que merece

referência é o fato de que para um total de 815 escolas de ensino fundamental, só

existem 67 escolas de ensino médio, menos de 10%. Isso significa que para uma

relação de 133,32 matriculados no ensino fundamental por escola, existe uma relação

de 408,82 matriculados no ensino médio por escola, considerando um total de 27.391

alunos matriculados no ensino médio em 2006.

Para as funções docentes tem-se um total de 1433 professores atuando no

ensino médio, o que dá uma relação de 21,38 professores por escola, relação mais

confortável do que o ensino fundamental que é de 7,22 professores por escola. Outra

comparação relevante, é que no ensino fundamental existe uma relação de 18,46

alunos por professor, enquanto que no ensino médio essa relação é de 19,11 alunos

por professor. A tabela 6 descreve a formação dos docentes envolvidos na área da

educação no nível médio na área de atuação do CEUNES.

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Tabela 6. Formação Docente no Ensino Médio (em 2006).

Cidades/SRE Ensino Médio Licenciatura Sup. S/ Licenciatura Total Água Doce do Norte 14 20 0 34 Águia Branca 1 1 15 17 Barra de São Francisco 14 62 15 91 Ecoporanga 20 38 9 67 Mantenópolis 7 17 8 32 SER - Barra São Francisco

56 138 47 241

Linhares 10 202 45 257 Rio Bananal 6 29 0 35 Sooretama 7 25 6 38 SRE - Linhares 23 256 51 330 Boa Esperança 12 24 5 41 Montanha 18 29 7 54 Mucurici 2 15 3 20 Nova Venécia 10 99 13 122 Pinheiros 8 26 12 46 Ponto Belo 2 15 3 20 São Gabriel da Palha 7 53 10 70 Vila Pavão 6 13 0 19 Vila Valério 3 20 0 23 SRE - Nova Venécia 68 294 53 415 Conceição da Barra 22 33 8 63 Jaguaré 11 29 15 55 Pedro Canário 19 30 9 58 São Mateus 28 193 50 271 SRE - São Mateus 80 285 82 447 Total Geral 227 973 233 1433

Fonte: SEDU (2007)

Os dados da tabela acima apontam que 67,9% dos professores de nível médio

são licenciados, isso mostra que 32,1% desses professores são alunos em potencial dos

cursos do CEUNES. Estes dados apontam que os professores de ensino médio são,

teoricamente, mais bem qualificados que os de ensino fundamental, enquanto que

56,33% dos professores que atuam no ensino fundamental são licenciados, no ensino

médio são 67,9%.

A partir de todos os dados que foram expostos aqui, é conveniente que se

questione um ponto. Todos os dados expostos revelam que o ensino médio tem melhor

estrutura, com professores mais qualificados, relação professor/escola, com a relação

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professor/aluno praticamente a mesma. Deste modo, como é que o resultado do IDEB

é melhor que o resultado do ENEM, uma vez que na segunda fase do IDEB o resultado

da região superou o resultado do estado do Espírito Santo e do Brasil, e no ENEM a

região ficou abaixo da média estadual e nacional? A resposta dessa pergunta pode

estar no fato de que no nível médio, o ensino tem um nível de complexidade maior, e

estes professores podem apresentar uma formação distinta daquela que eles exercem,

dificultando os processos de ensino/aprendizado.

Cientes de todas essas lacunas na formação e, principalmente, na capacitação

dos professores da região Norte capixaba, entendemos que há necessidade de

implantação de cursos de licenciatura para atender a demanda do ensino médio e

também a qualificação desses professores já formados com a concretização de um

curso de pós-graduação em Educação.

Por que um curso noturno?

Os cursos existentes no CEUNES funcionam em período integral, onde as

atividades didáticas são realizadas exclusivamente nos períodos matutino e vespertino.

Não há oferta de vagas atuais ou previstas para serem oferecidas no período noturno,

deixando ociosa uma infra-estrutura de ensino neste turno.

Os cursos já em andamento não foram programados para serem oferecidos em

turno noturno, uma vez que o número de professores contratados para desenvolver o

projeto CEUNES no Norte capixaba, não permite esse tipo de flexibilidade. Os cálculos

realizados pela Comissão responsável pelo Plano de Expansão e Consolidação da

Interiorização estabeleceram uma relação de um professor para 20 estudantes

matriculados, deixando, desta forma, de atender a uma demanda de vagas para o

período noturno e dificultando o ingresso de estudantes potenciais, mas que não

apresentam condições financeiras de estudar sem haver necessidade de trabalhar para

sua subsistência. A princípio, as propostas do processo de interiorização eram de

corrigir a distorção que havia na distribuição geográfica dos cursos da UFES; atender a

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demanda crescente da região observada nos indicadores do ensino médio; intensificar o

intercâmbio técnico e científico e expandi-lo para além da Grande Vitória, além de fixar

a população jovem nas suas regiões de origem.

O antigo Pólo Universitário oferecia somente dois cursos noturnos, com 80 vagas

iniciais e 320 potenciais, cujo processo seletivo deixou de ser realizado com a

implantação do CEUNES em 2006. Apesar da interiorização da UFES já estar sendo

contemplada há mais de 30 anos, a forma com que foi inicialmente elaborada não

garantiu sua efetivação no norte capixaba ao longo de uma década.

Desta forma, o projeto de interiorização que determinou o CEUNES, buscou

contemplar essa deficiência, mas por outro lado, deixou uma lacuna que é a demanda

de vagas no período noturno para atender e capacitar uma parte da população que já

se encontra no mercado de trabalho. Isso vem sendo insistentemente cobrado por

parte da população, por meio da Associação de Egressos do Pólo Universitário e por

diversos setores da sociedade do Norte capixaba.

Com a implantação do CEUNES, houve um incremento de vagas anuais na ordem

de 286 % em relação à oferta estabelecida pelo Pólo nos últimos anos e de 279% nas

matrículas potenciais, considerando a projeção de 1950 estudantes após cinco anos de

sua implantação. Mas, todas elas, oferecidas em cursos caracterizados como integrais e

cujas disciplinas são oferecidas no período matutino e vespertino.

Dados obtidos no processo de interiorização da UFES mostram que na região

Norte capixaba há uma carência de vagas no ensino superior, uma vez que somente

3% da população de 18 a 24 anos encontravam-se freqüentando o terceiro grau. Esse

levantamento estatístico concluiu que nenhum município do Norte capixaba se

aproximava da média do Estado no que se referia ao número de jovens de 18 a 24

anos matriculados no ensino superior.

Atualmente, o levantamento realizado com base nas informações das

Superintências Regionais de Educação localizadas no Norte capixaba mostra que, em

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2006, 5482 estudantes concluíram o ensino médio. As 450 vagas anuais oferecidas pelo

CEUNES tornam-se insuficientes para atender a demanda.

Essa escassez de vagas no ensino superior se reflete no rendimento salarial da

população do Norte capixaba, o que pode ser visualizado por meio da última pesquisa

feita pelo IBGE em nível municipal (2001) que são apresentados na tabela 7.

Tabela 7. Rendimento mensal da população com mais de 10 anos em 2001, com referência ao salário-mínimo (SM).

Cidades/SRE Sem

renda Até 1 SM

1 a 2 SM

2 a 3 SM

3 a 5 SM

5 a 10 SM

10 a 20 SM

Acima de 20

SM Total

Água Doce do Norte

4.770 3.317 1.218 375 332 250 87 35 10.384

Águia Branca 3.547 1.863 1.116 358 516 285 81 51 7.817

Barra de São

Francisco

12.255 8.866 4.808 1.487 1.686 934 413 228 30.677

Ecoporanga 8.751 6.161 2.397 665 674 507 177 101 19.433

Mantenópolis 4.028 2.977 1.663 350 410 269 101 71 9.869

SRE-Barra de São Fco.

33.351 23.184 11.202 3.235 3.618 2.245 859 486 78.180

Linhares 35.654 16.864 17.625 6.167 6.097 4.352 1.902 1.071 89.732

Rio Bananal 5.438 3.380 1.956 922 830 503 210 122 13.361

Sooretama 5.804 3.125 3.190 818 507 448 95 93 14.080

SRE-Linhares 46.896 23.369 22.771 7.907 7.434 5.303 2.207 1.286 117.173

Boa Esperança 4.837 3.165 1.713 464 302 272 137 53 10.943

Montanha 5.885 4.445 1.776 620 471 445 259 175 14.076

Mucurici 2.183 1.611 549 192 64 83 42 5 4.729

Nova Venécia 13.780 8.979 5.282 2.045 1.878 1.521 706 427 34.618

Pinheiros 7.192 5.375 2.755 730 579 478 153 103 17.365

Ponto Belo 2.131 2.053 505 169 115 99 22 29 5.123

São Gabriel da Palha

7.629 4.908 4.866 1.666 1.205 1.064 395 207 21.940

Vila Pavão 3.049 1.672 937 490 357 193 42 8 6.748

Vila Valério 5.454 2.139 1.831 701 449 368 195 89 11.226

SRE-Nova Venécia

52.140 34.347 20.214 7.077 5.420 4.523 1.951 1.096 126.768

Conceição da Barra

9.103 5.904 2.881 950 668 606 323 117 20.552

Jaguaré 6.597 3.311 3.274 671 665 517 187 160 15.382

Pedro Canário 7.887 4.605 2.289 844 809 497 172 58 17.161

São Mateus 30.595 14.763 11.513 4.282 4.437 3.532 1.544 824 71.490

SRE -São Mateus

54.182 28.583 19.957 6.747 6.579 5.152 2.226 1.159 124.585

Total 186.569 109.483 74.144 24.966 23.051 17.223 7.243 4.027 446.706

Fonte: IBGE (2001)

Page 17: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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15

Como pode ser observado na tabela 7, e refletindo características nacionais e

estaduais, grande parte da mão-de-obra da região é mal remunerada, prova disso é

que mais da metade da população com mais de 10 anos de idade recebe nenhum ou

até um salário mínimo. Isso se explica em parte pelo fato de que grande maioria dessa

mão-de-obra é empregada na agropecuária, sendo não-qualificada e,

consequentemente, mal remunerada. Assim, optou-se por implantar os cursos de

licenciatura no período noturno para permitir que os estudantes continuassem como

mão-de-obra ativa no mercado de trabalho, diminuindo o ônus financeiro familiar.

Entende-se que a presente proposta busca favorecer as classes sociais menos

privilegiadas em dois aspectos: (i) possibilitando o ingresso de seus integrantes ao

ensino superior de qualidade e (ii) permitindo a formação capacitada de docentes para

melhorar os índices de aproveitamento do ensino público básico.

Porque um curso de Ciências Biológicas?

O Parecer CNE/CES 1.301/2001 diz em seu texto que o profissional formado em

Ciências Biológicas deve: “portar-se como educador, consciente de seu papel na

formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental” . Dentro desta

perspectiva o presente Projeto tem como um de seus principais objetivos suprir a

carência de profissionais graduados em Biologia na modalidade licenciatura, aplicando-

se um modelo inovador baseado na utilização de novas tecnologias de aprendizagem, o

que vem determinar uma ampliação das ações educacionais realizadas pela UFES e

alcançar um maior número de alunos em formação.

Para que se possa atingir esse maior número de alunos, auxiliando na fixação de

profissionais em suas regiões de origem, o curso de Ciências Biológicas modalidade

licenciatura deverá suprir as lacunas hoje existentes de profissionais educadores em

Biologia nos diversos municípios do norte do Estado e até de outros Estados da

Federação que estão no raio de ação do CEUNES.

Page 18: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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16

Estes profissionais terão um papel de suma importância na educação do norte do

Espírito Santo, principalmente do ponto de vista da educação ambiental, devido a duas

características peculiares que lhe farão um profissional único com uma formação

diferenciada: 1) este profissional será formado no âmbito de uma região onde se

encontra uma megabiodiversidade, muitas vezes intocadas, mantidas em várias

unidades de conservação como o Reserva Biológica de Sooretama, o Parque Estadual

de Itaúnas, entre outros; 2) este profissional contará com o intercâmbio com o curso de

bacheralado em Ciências Biológicas com ênfase em Ecologia e Recursos Naturais, já

existente no CEUNES, que proporcionará ao mesmo um leque maior em sua formação

sob uma perspectiva ecológica.

3 HISTÓRICO

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) foi fundada em 05 de maio de

1954 e tornou-se uma instituição federal de ensino por meio da Lei Nº. 3.868 de 30 de

janeiro de 1961.

Em 1975, a Escola Superior de Agronomia do Espírito Santo (ESAES) tornou-se

uma unidade da Universidade Federal determinado pelo Decreto Estadual 752-N de 04

de dezembro de 1975 sendo denominado nesta ocasião de Centro Agropecuário. A

partir de 2001, passou a ser denominado de Centro de Ciências Agrárias (CCA) sendo

também contemplado no Plano de Expansão e Consolidação da Interiorização Presencial

da UFES.

O Plano de Expansão e Consolidação da Interiorização Presencial da UFES foi

elaborado para atender o Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino

Superior do Ministério da Educação, sendo aprovado na Sessão Extraordinária do

Conselho Universitário (CUn) ocorrida no dia 08 de novembro de 2005. Esse ato do CUn

foi oficializado pela Resolução Nº. 43/2005. A estratégia do Plano de Expansão e

Consolidação da Interiorização Presencial da UFES foi a elaboração de dois projetos. O

primeiro envolvia a criação de um novo Centro Universitário no Norte Capixaba (São

Page 19: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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17

Mateus), sendo o segundo projeto destinado à ampliação do número de vagas e cursos

existentes no CCA.

O Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES) foi criado com objetivo

de elaborar uma base permanente de ensino público superior no interior do Estado. O

intuito é corrigir o desequilíbrio causado pela centralização do ensino público superior

principalmente nos campi de Goiabeiras e Maruípe, ambos localizados na capital do

Estado. A região Sul do estado contava com uma unidade de ensino superior desde

1969, o atual Centro de Ciências Agrárias, ficando a população da região Norte carente

de acesso ao ensino superior.

Esse aspecto era parcialmente atendido com a implantação da antiga

Coordenação Universitária do Norte do Espírito Santo em São Mateus no ano de 1991

com oferecimento de 40 vagas para cada um dos seguintes cursos: Educação Física,

Matemática, Ciências Biológicas, Pedagogia, Pedagogia MST e Letras. Entretanto, os

cursos estabelecidos não contavam com um corpo docente fixo na região, o que

dificultou sua efetivação.

Com isso o processo de expansão foi planejado para possuir sede própria,

preparada para o desenvolvimento das bases que sustentam uma instituição de ensino

superior: ensino, pesquisa e extensão. Para implantar esse processo abriram-se vagas

para a contratação de 105 novos professores, 74 técnicos cuja efetivação ocorre ao

longo dos anos de 2006, 2007 e 2008. O recurso orçamentário final previsto foi da

ordem de R$ 32.147.000,00.

O Centro Universitário Norte do Espírito Santo contempla nove cursos de

bacharelados iniciados em 2006 no processo de expansão e interiorização das

universidades federais. Encontram-se dividido em dois departamentos: Engenharia e

Ciências Exatas (DECE); e de Ciências da Saúde, Biológicas e Agrárias (DCSBA).

O DCSBA tem sob sua responsabilidade o curso de Bacharelado em Ciências

Biológicas, ênfase em Ecologia e Recursos Naturais. Atualmente, com a possibilidade de

expansão da grade de cursos oferecidos pelo CEUNES por meio do REUNI, estão sendo

Page 20: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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18

propostos cinco novos cursos, sendo que quatro deles direcionados às licenciaturas e

durante o período noturno. A Portaria do CEUNES Nº. 008 de 02 de maio de 2007

propõe que esses novos cursos de licenciatura sejam desenvolvidos nas áreas de

Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química, ciente das necessidades nacionais de

formação de docentes com essas habilitações.

A possibilidade de implantar novamente a licenciatura em Ciências Biológicas vai

de encontro aos anseios da sociedade no norte capixaba. Durante os primórdios da

UFES no norte do Estado, o curso de licenciatura em Ciências Biológicas era um dos

realizados, entretanto, as dificuldades de implantação e sustentação daquele processo

de interiorização proposto pela UFES, não permitiu seu pleno desenvolvimento.

Em 24 de junho de 2008, por meio da portaria Nº 010 da direção do CEUNES,

fica estabelecida a Comissão Especial para a Elaboração dos Projetos Pedagógicos do

CEUNES. Ficando no encargo dos Professores Drs. Mônica Maria Pereira Tognella De

Rosa e Vander Calmon Tosta, a elaboração do projeto pedagógico do curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas.

Esses professores, após elaboração da matriz curricular do curso, apresentaram-

na ao colegiado do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas para apreciação e

sugestões. Buscou-se desenvolver uma correlação entre a matriz curricular do curso de

bacharelado de forma que houvesse um aproveitamento adequado da infra-estrutura e

dos profissionais docentes e técnicos contratados anteriormente para atender o

bacharelado. Partiu-se do pressuposto que a uniformidade de perfis entre os dois

cursos somente iria fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão no norte capixaba.

A proposta apresentada pelo CEUNES ao REUNI, envolve não somente as

licenciaturas, mas também a criação do Departamento de Educação onde ficará

vinculado o curso de Pós-Graduação em Educação.

Page 21: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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19

4 PRINCÍPIOS NORTEADORES

4.1 PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

O curso de Graduação em Ciências Biológicas modalidade licenciatura ofertado

pela Universidade Federal do Espírito Santo está vinculado pedagógica e

administrativamente ao Centro Universitário Norte do Espírito Santo, que por sua vez,

segue os ordenamentos administrativos definidos pelas instâncias deliberativas da

UFES.

Anualmente serão disponibilizadas 50 (cinquenta) vagas, no turno noturno,

destinadas ao Curso de Ciências Biológicas, modalidade Licenciatura. As vagas

originadas de desligamentos, compulsórios ou voluntários, serão disponibilizadas,

anualmente, para reopção de curso e, em processos seletivos públicos, para

transferência facultativa, novo curso superior e complementação de estudos em nova

modalidade, na forma estabelecida e regulamentada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão da UFES.

4.2 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

O curso de Graduação em Ciências Biológicas modalidade licenciatura terá como

norte o Parecer CNE/CES 1.301/2001 que determina as diretrizes curriculares para o

curso de Ciências Biológicas e Resolução CNE/CP 2 que determina a distribuição de

cargas horárias do curso de licenciatura .

Norteado pela regulamentação supracitada o curso será distribuído em dez linhas

norteadoras principais: 1- natureza científico-cultural, dimensão Biologia Celular,

Biologia Molecular e Evolução; 2- natureza científico-cultural, dimensão Diversidade

Biológica; 3- natureza científico-cultural, dimensão Ecologia; 4- natureza cientítico-

cultural interagindo evolução, diversidade biológica e ecologia; 5- natureza científico-

cultural, dimensão Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra; 6- natureza científico-

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20

cultural, dimensão Pedagógica; 7- Prática como Componente Curricular; 8- Estágio

Supervisionado; 9- Trabalho de Conclusão de Curso; 10 – Atividades Complementares.

5 OBJETIVOS

O curso de Graduação em Ciências Biológicas modalidade licenciatura do

CEUNES terá como objetivo principal formar professores para o ensino fundamental e

médio diferenciados. Diferenciados no sentido de serem mais que professores

educadores ambientais. Educadores engajados com a comunidade na qual vivem,

participando ativamente depois de formados como agentes dinamizadores da

construção da formação de cidadãos éticos, responsáveis e capazes de pensar e realizar

um modelo de desenvolvimento sustentável para a região norte do Espírito Santo.

Como objetivos específicos pode-se citar:

Oportunizar sólida formação científica e técnica na área de ensino de Ciências Biológicas;

Desenvolver atitude investigativa de modo a despertar nos alunos a busca

constante de atualização, acompanhando a rápida evolução científica na área;

Oportunizar instrumentais teóricos e conceituais que capacitem os alunos a planejar e desenvolver projetos de pesquisa e extensão na área de ensino de Ciências Biológicas;

Desenvolver e enfatizar atividades práticas e vivências educacionais nos vários ambientes de educação de nível médio, participando do planejamento,

elaboração e implementação de atividades de ensino;

Elaborar e/ou adaptar materiais didáticos apropriados ao ensino de Ciências Biológicas;

Enfatizar a formação cultural e humanística, com ênfase nos valores éticos gerais e profissionais;

Incentivar a apresentação e publicação dos resultados científicos nas distintas

formas de expressão.

Page 23: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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21

6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Na implantação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do CEUNES

pretende-se que após a conclusão da graduação, o profissional apresente domínios dos

conhecimentos pertinentes ao ensino em Ciências e Biologia e também um perfil que

possibilite empregar esse conhecimento específico com adequação pedagógica.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, atendendo aos Planos

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio onde se determina as

competências e habilidades do profissional docente, define que ao concluir a graduação

o egresso terá capacidade em:

1) Atuar na pesquisa básica ou aplicada nas áreas de Ciências Biológicas e na Educação; e

2) Agir na construção de conhecimento em diferentes níveis escolares pautando pela ética e compromisso pela qualidade de vida da sociedade.

O licenciado em Ciências Biológicas deverá ser:

Generalista, crítico, ético e solidário;

Detentor de adequada fundamentação teórica, com base para ação competente do exercício da docência;

Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade no ensino de Ciências e Biologia;

Consciente da necessidade de empreender a formação continuada e da

responsabilidade de buscar uma sociedade sustentável; e

Apto a atuar multi e interdisciplinarmente.

O licenciado em Ciências Biológicas deverá apresentar as seguintes habilidades e

competências:

Capacidade de integrar e articular conhecimento em processo permanente de

interdisciplinaridade;

Colaborar na contextualização do curriculum de acordo com o projeto pedagógico implantado pelas unidades de ensino;

Possibilitar ao discente o desenvolvimento de habilidades necessárias para a compreensão do papel do homem na natureza.

Page 24: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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22

7 FORMA DE INGRESSO

A forma de ingresso se dará pela nota obtida pelos candidatos no Exame

Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Serão habilitados, respeitando-se as exclusões eventualmente ocorridas, os

candidatos classificados segundo a ordem decrescente dos pontos obtidos, até o limite

de 50 vagas do curso.

8 ORGANIZAÇÃO DO CURSO E MATRIZ CURRICULAR

Segundo o Parecer CNE/CES 1.301/2001 que determina as diretrizes curriculares

para o curso de Ciências Biológicas, todo curso deve contar com cinco dimensões

principais: 1) Biologia Celular, Biologia Molecular e Evolução; 2) Diversidade Biológica;

3) Ecologia; 4) Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra e 5) Fundamentos

Filosóficos e Sociais.

Já a Resolução CNE/CP 2, de 19 de Fevereiro de 2002, diz em seu texto:

“Art. 1º -A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural;

IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.”

Estas duas normativas sendo os princípios norteadores do ponto de vista

pedagógico servirão de base para a construção da organização do curso, bem como da

organização curricular.

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23

8.1 ORGANIZAÇÃO DO CURSO

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas será desenvolvido por meio do

ensino presencial, com as seguintes características (tabela 2).

Tabela 2: Regime de atuação do Curso de Ciências Biológicas.

DESCRIÇÃO Regime escolar: Semestralidade

Tempo de Duração: Mínimo: 9 semestres (4,5 anos). Máximo: 15 semestres (7,5 anos).

Turno de Funcionamento: Noturno.

Número de vagas: 50 (cinqüenta) vagas anuais com um único ingresso.

Dimensão das Turmas: Teóricas: 50 (cinqüenta) alunos. Práticas: Número máximo por turma – 25 (vinte e cinco)

alunos. Estágio Supervisionado: 20 (vinte) alunos por professor.

Trabalho de Conclusão de

Curso:

05 (cinco) alunos por professor.

Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos cada.

Calendário escolar: 200 (duzentos) dias letivos distribuídos em 2 (dois) períodos regulares.

Carga horária total: 3155 horas.

Carga horária para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural específicas;

1.515 horas.

Carga horária para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural pedagógicas;

480 horas

Carga horária para TCC 120 horas

Carga horária para prática

como componente curricular

420 horas

Carga horária para estágio supervisionado

420 horas

Carga horária para atividades complementares

200 horas

Carga horária obrigatória: 3.035 horas.

Carga horária optativa: 120 horas.

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8.1.1 Linhas norteadoras da matriz curricular

Seguindo as normativas ditadas pelo Parecer CNE/CES 1.301/2001 e pela

Resolução CNE/CP 2/2002 estruturamos a organização curricular em dez linhas

norteadoras dividido da seguinte forma:

1. Natureza científico-cultural, dimensão Biologia Celular, Biologia

Molecular e Evolução – (NCCBCGE)

1515

2. Natureza científico-cultural, dimensão Diversidade Biológica (NCCDB)

3. Natureza científico-cultural, dimensão Ecologia (NCCE)

4. Natureza cientítico-cultural interagindo evolução, diversidade biológica e ecologia (NCCI)

5. Natureza científico-cultural, dimensão Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra (NCCEX)

6. Natureza científico-cultural, dimensão Pedagógica (NCCP) 480

7. Prática como Componente Curricular (PCC) 420

8. Estágio Supervisionado (ES) 420

9. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 120

10. Atividades Complementares (AC) 200

TOTAL 3155

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8.1.2 Matriz curricular

1°PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Psicologia da Educação (NCCP)

- 60 4 0 0 4

Ecologia I (NCCE)

- 60 4 0 0 4

Cálculo (NCCEX) - 60 4 0 0 4

Biologia Celular (NCCBCGE)

- 60 2 0 2 3

Química Orgânica (NCCEX)

- 60 4 0 0 4

Total CH 300 15

2° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito

Carga

Horária t e l Créditos

Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação (NCCP)

-

60 4 0 0 4

Geologia (NCCEX) - 45 3 0 0 3

Bioquímica (NCCBCGE)

Biologia Celular

45 1 0 2 2

Biologia Estrutural e do Desenvolvimento (NCCBCGE)

Biologia Celular

60 2 0 2 3

Física (NCCEX) Cálculo 45 3 0 0 3

Total CH 255 14

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3° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Política e Organização da Educação Básica (NCCP)

- 60 4 0 0 4

Elementos de Sistemática e Biogeografia

(NCCI)

- 45 3 0 0 3

Microbiologia

(NCCDB)

Biologia

Celular 45 1 0 2 2

Zoologia I (NCCDB)

Biologia Celular

60 2 0 2 3

Sistemática de Criptógamos (NCCDB)

Biologia Celular

60 2 0 2 3

Total CH 270 15

4° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Didática (NCCP)

Fundamentos Históricos e

Filosóficos da Educação

60 4 0 0 4

Biologia Molecular (NCCBCGE)

- 45 1 0 2 2

Bioestatística (NCCEX)

- 45 3 0 0 3

Zoologia II (NCCBCGE)

Zoologia I 60 2 0 2 3

Sistemática de Fanerógamos (NCCBCGE)

Sistemática de Criptógamos

60 2 0 2 3

Total CH 270 15

Page 29: PPC Licencitura em Ciências Biológicas

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27

5° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Currículo e Formação Docente (NCCP)

- 60 4 0 0 4

Genética (NCCBCGE)

Biologia Molecular e Bioestatística

60 4 0 0 4

Anatomia Vegetal (NCCI)

Sistemática de Criptógamos e Sistemática de

Fanerógamos

60 2 0 2 3

Zoologia III (NCCDB)

Zoologia II 60 2 0 2 3

Educação Ambiental (NCCP)

Psicologia da Educação e Didática

60 4 0 0 4

Total CH 300 18

6° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Educação e Inclusão (NCCP)

- 60 4 0 0 4

Evolução (NCCBCGE)

Genética 60 4 0 0 4

Zoologia IV (NCCDB)

Zoologia III 60 2 0 2 3

Fisiologia Vegetal (NCCI)

Anatomia Vegetal

60 2 0 2 3

Ecologia II (NCCE)

Ecologia I,

Zoologia IV e Sistemática de Fanerógamos

60 4 0 0 4

Estágio Supervisionado Diurno I (ES)

Psicologia da Educação e Didática

90 0 6 0 3

Total CH 390 21

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7° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Libras (NCCP) 60 4 0 0 4

Instrumentação para o Ensino de Biologia I (PCC)

Didática 90 4 0 2 5

Anatomia Animal (NCCI)

Zoologia IV 60 2 0 2 3

Estágio Supervisionado Diurno II (ES)

Estágio Supervisionado I

90 0 6 0 3

Optativa I (NCCE)

60 2 0 2 3

Total CH 360 18

8° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito H t e l Créditos

Fisiologia Animal (NCCI)

Anatomia Animal

60 2 0 2 3

Pesquisa, Extensão e Prática Pedagógica em Educação Ambiental (PCC)

Educação Ambiental e Instrumentação para o ensino de Biologia I

120 0 8 0 4

Trabalho de Conclusão de

Curso I (TCC)

- 60 4 0 0 4

Estágio

Supervisionado Diurno III (ES)

Estágio

Supervisionado II

120 0 8 0 4

Optativa II (NCCE)

- 60 2 0 2 3

Total CH 420 18

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9° PERÍODO

Código Disciplina Pré/co

Requisito Carga

Horária t e l Créditos

Instrumentação para o Ensino de Biologia II (PCC)

Didática 90 4 0 2 5

Pesquisa, Extensão e Prática Pedagógica em

Laboratórios de Ensino de Ciências Biológicas (PCC)

Instrumentação para o ensino de

Biologia II

120 0 8 0 4

Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) (TCC)

- 60 4 0 0 4

Estágio

Supervisionado Diurno IV (ES)

Estágio

Supervisionado III

120 0 8 0 4

Total CH 390 17

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30

8.1.3 Ementas das disciplinas de Natureza Cultural Científicas, Específicas e Pedagógicas.

1° PERÍODO

Código:

Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Introdução à Psicologia da Educação. Introdução à Psicologia do desenvolvimento. Criança. Características e problemas gerais; O adolescente. Introdução à psicologia da aprendizagem.

Bibliografia de referência: 1- DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo, McGrawHill. 1983. 2- ELKIND, D. Desenvolvimento e educação da criança: aplicação em sala de

aula. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 1976.

3- FLAVELL, J. A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo, Pioneira. 1975

4- GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica". Petrópolis, Vozes. 1987.

5- PENTEADO, W. M. A. Psicologia e ensino. São Paulo, Papelivros. 1980. 6- PFROMM NETTO, S. Psicologia da aprendizagem e do ensino. São Paulo,

Papelivros. 1987.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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31

Código:

Disciplina: ECOLOGIA I

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: O âmbito da ecologia. Ecossistemas: histórico, conceitos, o ambiente físico (luz,

temperatura, água, salinidade, solo), fatores limitantes, transferência de energia e biomassa. Ciclos biogeoquímicos. Biociclos e biomas. Recursos naturais e meio ambiente. Poluição e desequilíbrios ecológicos. Novas tecnologias e seus riscos ambientais.

Bibliografia de referência: 1- MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona, Omega. 1974. 2- ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara. 1983. 3- ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. 5ª.ed. Lisboa, Calouste Gulbenkian.

1997.

4- RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 1996.

5- COLINVAUX, P. Ecology 2. Hoboken, John Wiley & Sons. 1993.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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32

Código:

Disciplina: CÁLCULO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivação. Funções

Transcedentes - trigonométricas, logarítmicas, exponenciais e hiperbólicas. Regra de L´Hôspital. Aplicações da derivada - traço de gráficos, máximos e mínimos de funções e movimento retilíneo. Integral indefinida. Integral definida e o Teorema Fundamental de Cálculo.

Bibliografia de referência: 1- ÁVILA, G. Introdução ao Cálculo. Rio de Janeiro, Editora LCT. 2006. 2- ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. 7ª. ed. Rio de Janeiro, Editora

LTC. 2003. 3- HOFFMAN, L. D. Cálculo (um curso moderno e suas aplicações). Rio de

Janeiro, Editora LTC. 4- GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. Rio de Janeiro, Editora LTC. 2005. 5- LARSON, R. Cálculo com aplicações. Rio de Janeiro, Editora LTC.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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33

Código:

Disciplina: BIOLOGIA CELULAR

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Diversidade e Organização Celular. Técnicas de estudo das células. Constituição

bioquímica da célula. Compartimentalização Celular. Tráfego de biomoléculas. Energética Celular. Citoesqueleto. Ciclo Celular. Divisão Celular.

Bibliografia de referência: 1- ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 4ª. ed. Porto Alegre, Artmed. 2004. 2- ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular – uma introdução à biologia

molecular da célula. 2ª ed. universitária. Porto Alegre, Artmed. 2002. 3- DE ROBERTIS, E. D. P. & DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia celular e

Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1985. 4- JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8ª. ed. Rio de

Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. 5- CARVALHO, H. F e RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula. 2ª ed. São Paulo, Manole.

2007.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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34

Código:

Disciplina: QUÍMICA ORGÂNICA

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Introdução à Química Orgânica. O Átomo de Carbono. Principais funções orgânicas-

Nomenclatura, Propriedades físico-químicas e reacionais. Estereoquímica.

Bibliografia de referência:

1- ALLINGER, N. L., CAVA, M. P., JONGH, D. G., LEBEL, N. A. & STEVENS, C. L. Química orgânica, 2 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois. 1978.

2- BARBOSA, L. C. A. Química orgânica. Uma introdução para as ciências agrárias e biológicas. Viçosa, UFV. 1998.

3- RICHEY, J. R. & HERMAN, G. Química orgânica. Rio de Janeiro, Prentice Hall do Brasil, 1986.

4- RUSSEL, J. B. Química geral 2ª ed. São Paulo, Makron Books do Brasil Editora

Ltda. 1994. 5- MANO, E. B. & SEABRA, A. P. Práticas de química orgânica 3ª ed. São Paulo,

Edgard Blücher. 1987.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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35

2° PERÍODO

Código:

Disciplina: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Especificidade e intercomplementaridade entre fundamentos histórico-filosóficos da educação com a política e o cotidiano de saberes e fazeres na educação. Correntes do pensamento e tendências da prática pedagógica no Brasil, em sua relação com “paradigmas” filosóficos e a história recente do Brasil.

Bibliografia de referência: 1- ALVES, N. & GARCIA, R. L. O sentido da escola. Rio de Janeiro, DP&A. 2001. 2- APPLE M. Educação e poder. Porto Alegre, Artes Médicas. 1989. 3- BARROS, M. E. B. Psicologia: questões contemporâneas. Vitória, EDUFES.

1999. 4- BRANDÃO, Z. A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo, Cortez. 1997. 5- GENTILI, P. A. & SILVA, T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação:

visões críticas. Petrópolis, Vozes. 1995. 6- SEVERINO, E. A filosofia contemporânea. Lisboa, Edições 70. 1987. 7- SEVERINO, A. J. Filosofia contemporânea no Brasil. São Paulo, Cortez. 1997.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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36

Código:

Disciplina: GEOLOGIA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 03

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Estrutura e constituição da Terra. Conceito de mineral e rocha. Geologia Estrutural -

falhas e dobras. Teoria da Tectônica de Placas. Processos endógenos - plutonismo e metamorfismo - e exógenos - vulcanismo, intemperismo e sedimentação. Tempo Geológico. Evolução da crosta terrestre - geologia histórica. Solos.

Bibliografia de referência: 1- AMARAL, S. Geologia geral 14ª ed. São Paulo, Nacional. 2001. 2- BROWN, G. C., HAWKESWORTH, C. J. & WILSON, R. C. L. Understanding the

Earth – a new synthesis. Cambridge: Cambridge University Press. 1992. 3- TEIXEIRA, W., TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD, T. R. & TAIOLI, F. Decifrando a

terra. São Paulo, Oficina de Textos. 2003.

4- POOT, J. M. & CARLSON, R. J. Historical geology – interpretations and applications. 5º ed. Upper Saddle River, Prentice Hall. 1998.

5- LEINZ, V. & AMARAL, S. E. Geologia geral 14ª. ed. São Paulo, Nacional. 2003.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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37

Código:

Disciplina: BIOQUÍMICA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 01

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 02

Ementa: Fundamentos da Bioquímica. Composição e estrutura das biomoléculas. Evolução pré-

biótica. Estrutura e catálise dos aminoácidos e peptídeos. Estrutura tridimensional das proteínas. Enzimas. Lipídios. Carboidratos. Princípios de Bioenergética. Glicólise. Oxidação dos ácidos graxos. Oxidação dos aminoácidos e produção da uréia. Biossíntese dos carboidratos. Biossíntese dos lipídios. Biossíntese dos aminoácidos, nucleotídeos e moléculas relacionadas.

Bibliografia de referência: 1- LEHNINGER, A. L., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios da bioquímica. 4ª ed.

São Paulo, Sarvier. 2005. 2- NELSON, K. Y. Princípios de bioquímica 3ª. ed. Sarvier. 2002.

3- STRYER, L. Bioquímica. 5ª ed. Guanabara Koogan. 2004. 4- CAMPBELL, M. K. & FARRELL, S. O. Bioquímica. São Paulo, Thomson. 2007. 5- ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre, Artmed. 2004.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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38

Código:

Disciplina: BIOLOGIA ESTRUTURAL E DO DESENVOLVIMENTO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Estudo da estrutura tecidal e dos processos do desenvolvimento, incluindo aspectos

morfológicos, bem como os mecanismos celulares e moleculares. Estes processos serão abordados no contexto da Histologia e da Embriogênese em diferentes organismos vertebrados e invertebrados, de forma a promover uma ampla compreensão dos eventos que ocorrem no desenvolvimento animal, da fecundação à formação do organismo completo.

Bibliografia de referência: 1- JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan. 2008. 2- MOORE, K. L. Embriologia básica. 7 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.

2008. 3- WOLPERT, L. Princípios de biologia do desenvolvimento. 3 ed. Porto Alegre,

Artmed. 2008. 4- GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 5 ed. Ribeirão Preto, FUNPEC.

2004. 5- GARCIA, S. M. L. Embriologia. 2 ed. Porto Alegre, Artmed. 2001.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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39

Código:

Disciplina: FÍSICA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 03

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Dimensões e vetores. Energia. Fenômenos ondulatórios. Noções de óptica. Fluidos em

sistemas biológicos. Física da radiação.

Bibliografia de referência:

1- YOUNG, H. D. & FREEDMAN, R. A. Física I, II, III e IV. Porto Alegre, Ed. Addison/Wesley.

2- HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de física - mecânica. vol. 1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora.

3- HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de física - gravitação, ondas e termodinâmica. vol. 2. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora.

4- HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de física - eletromagnetismo. vol. 3. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora.

5- HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de física – óptica e física moderna. vol. 4. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora.

6- RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de física - mecânica. vol. 1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora. 2006

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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40

3° PERÍODO

Código:

Disciplina: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: A configuração histórica do Estado Brasileiro. A função social da educação e definição da política educacional. Estado e planejamento educacional: centralização/descentralização, público/privado e quantidade/qualidade. Organização, financiamento, gestão e avaliação da Educação Básica. Política de formação de professores no Brasil. Política Educacional no Espírito Santo.

Bibliografia de referência:

1- AZEVEDO, J. M. L. A educação como política pública. Campinas, Autores Associados. 1997.

2- BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. 4. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1995.

3- BRZEZINSKI, I. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo, Cortez. 1998.

4- CURY, C. R. J. Os conselhos de educação e a gestão dos sistemas. In: Gestão da

educação: impasses, perspectivas e compromissos 2ª ed. FERREIRA, N. S. C. & AGUIAR, M. A. S. São Paulo, Cortez. 2001.

5- DOURADO, L. F. & PARO, V. H. Políticas públicas e educação básica. São Paulo, Xamã. 2001.

6- FERREIRA, N. S. C. & AGUIAR, M. A. S. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3ª. ed. São Paulo, Cortez. 2001.

7- OLIVEIRA, R. P. O financiamento da educação. In: Gestão, financiamento e direito à educação. São Paulo, Xamã. 2001.

8- PERONI, V. Política educacional e papel do Estado no Brasil dos anos 1990. São Paulo, Xamã. 2003.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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41

Código:

Disciplina: ELEMENTOS DE SISTEMÁTICA E BIOGEOGRAFIA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 03

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Histórico da sistemática. Princípios de Taxonomia. Escolas da sistemática. Homologia e grupos

naturais. Especiação, anagênese e cladogênese. Interpretação e aplicação das informações

filogenéticas. Histórico da Biogeografia. Noções de climatologia. História da Terra e deriva

continental. Biogeografia Histórica. Biogeografia Ecológica.

Bibliografia de referência: 1- AMORIM, D. S. Fundamentos de sistemática filogenética. 2ª ed. Ribeirão

Preto, Holos. 1997.

2- BROWN, J. H. & LOMOLINO, M. V. Biogeografia 2° ed. Sunderland, Sinauer Associations. 1998.

3- CRISCI, J. V., KATINAS, L. & POSADAS, P. Historical biogeography: an introduction. Cambridge, Harvard University Press. 2003.

4- LIPSCOMB, D. L. Basics of cladistics analysis. 1998. Disponível na Internet no seguinte endereço http://www.gwu.edu/~clade/faculty/lipscomb/cladistics.pdf

5- FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva 2ª ed. Ribeirão Preto, Funpec. 1992

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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42

Código:

Disciplina: MICROBIOLOGIA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 01

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 02

Ementa: FUNGOS: Introdução à micologia: conceito, histórico e importância; morfologia dos

sistemas vegetativos e reprodutivos; reprodução assexuada e sexuada; filogenia dos Fungi; BACTÉRIAS: morfologia e estrutura celular; morfologia e coloração de Gram; filogenia dos archea, filogenia dos eubactéria, metabolismo, nutrição e crescimento; VÍRUS: Introdução à virologia; Características estruturais; filogenia; Mecanismo de ação patogênica; Multiplicação viral .

Bibliografia de referência: 1- ALEXOPOULOS, C. J., MIMS, C. W. & BLACKWELL, M. Introductory mycology.

New York, John Wiley & Sons. 1996. 2- BLACK, J. G. Microbiologia – fundamentos e perspectivas. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan. 2002. 3- BROCK, T. D., MADIGAN, M. T., MARTINGO, J. M. & PARKER, J. Biology of

Microorganisms. New Jersey, Prentice Hall. 1994. 4- BROOKS, G. F., BUTEL, J. S. & MORSE, S. A. Jawetz, Melnick & Adelberg

microbiologia médica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2000, 5- FINEGOLD, S. M. & MARTIN W. J. Diagnóstico microbiológico. São Paulo,

Panamericana. 1989.

6- GERHARDT, P., MURRAY, R. G. E., WOOS, W. A. & KRIEG, N. R. Methods for General and Molecular Bacteriology. Washington, ASM. 1994.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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43

Código:

Disciplina: SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMOS

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Caracteres macro e micromorfológicos - níveis de organização. Sistemas reprodutivos.

Ciclo de vida. Correlações morfofisiológicas e morfoecológicas. Caracterização dos grupos de algas, fungos e briófitas. Importância econômica de algas, fungos, briófitas e Pteridófitas.

Bibliografia de referência: 1- BOLD, C. Reino vegetal. São Paulo, EPU/EDUSP. 1970. 2- JOLY, A. B. Botânica: Introdução a Taxonomia Vegetal. São Paulo, Nacional,

1998. 3- JOLY, A. B. Gêneros de algas marinhas da costa atlântica latino americana.

São Paulo, BSP/EDUSP. 1967.

4- LEE, R. E. Phycology. 2nd. ed. Cambridge, Cambridge University Press. 1989. 5- LOBBAN, C. S. & Harrison, P. J. Seaweed ecology and physiology. Cambridge,

Cambridge University Press. 1994. 6- RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & CURTIS, H. Biologia vegetal. 2ª ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Dois. 1976. 7- VAN DEN HOEK, C., MANN, D. G. & JAHNS, H. M. Algae: an introduction to

phycology. Cambridge, Cambridge University Press. 1995.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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44

Código:

Disciplina: ZOOLOGIA I

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Origem, diversidade e Filogenia de Metazoa. Origem evolutiva, diversidade, plano

básico dos protozoários, Porifera, Cnidaria, Plathyhelminthes, Mollusca, Cycloneuralia e filos oligodiversos.

Bibliografia de referência: 1- BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 4ª ed. São Paulo, Roca. 1984. 2- BRUSCA, R. C & BRUSCA G.J. Invertebrates 2ª ed. Sunderland, Sinauer. 2003. 3- RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados 6ª ed. São Paulo,

Roca.2005. 4- STORER, T. I., USINGER, R. L., STEBBINS, R. C. & NYBAKKEN, J. W. Zoologia

geral. 6ª ed. São Paulo, Editora Nacional. 2002.

5- HICKMAN J. R., CLEVELAND P., LARSON, A. & ROBERTS, L. S. Princípios integrados de zoologia 11ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2004.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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45

4° PERÍODO

Código:

Disciplina: DIDÁTICA

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 4

Ementa: Educação: concepções atuais. Componentes do processo de ensino e de aprendizagem: planejamento, objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Relação professor-aluno.

Bibliografia de referência: 1- ANDRÉ, M. E. D. A. & OLIVEIRA, M. R. N. S. Alternativas do ensino de didática.

Campinas, Papirus. 1997. 2- LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social

dos conteúdos. São Paulo, Loyola. 1993.

3- MASSETO, M. Didática: o aluno como centro. São Paulo, FTD. 1997. 4- VASCONCELLOS, C. S. Disciplina: construção da disciplina consciente e

interativa em sala de aula e na escola. São Paulo, Libertad. 1995. 5- FAZENDA, I. C. A. Um desafio para a didática: experiências, vivências,

pesquisas. 2ª ed. São Paulo, Loyola. 1991.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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46

Código:

Disciplina: BIOLOGIA MOLECULAR

Carga Horária Total Teoria: 15

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 01

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 02

Ementa: Estrutura dos ácidos nucléicos. Organização gênica em procariotos e eucariotos. Replicação do DNA. Mutação. Transcrição. Processamentos pós

transcricionais. Síntese de Proteínas. Regulação gênica em procariotos e eucariotos. Biotecnologia e suas ferramentas.

Bibliografia de referência: 1- LEWIN, B. Genes VII. Porto Alegre, Artmed. 2001. 2- GRIFFITHS A. J. F., WESSLER, S. R., LEWONTIN, R. C., GELBART, W., SUZUKI, D.

T. & MILLER, J. H. Introdução a genética 8ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006.

3- ZAHA, A. Biologia molecular básica 3ª ed. Porto Alegre, Mercado Aberto. 2003. 4- ALBERTS, B. Biologia molecular da célula 4ª ed. Porto Alegre, Artmed. 2004.

5- LEHNINGER, A. L., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios da bioquímica 4ª ed. São Paulo, Sarvier. 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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47

Código:

Disciplina: BIOESTATÍSTICA

Carga Horária Total Teoria: 45

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 03

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Estatística Paramétrica - medidas de tendência central para uma amostra e de

dispersão. Noções de probabilidade. Distribuição binomial e normal. Erro amostral. Testes de hipóteses. Correlação. Regressão linear. Análise de variância (ANOVA). Estatística não paramétrica. Testes para uma ou mais amostras. Índices - constância, freqüência, similaridade, riqueza de espécies, de diversidade e de igualdade ou equitabilidade.

Bibliografia de referência: 1- BERQUÓ, E. S., SOUZA, J. M. P. & GOTLIEB, S. L. D. Bioestatística. 2ª ed. São

Paulo, Editora Pedagógica e Universitária Ltda. 1981. 2- BUNCHAFT, G. & KELLNER, R. O. Estatística sem mistérios. Vol. I. Petrópólis,

Editora Vozes. 1998. 3- BUNCHAFT, G. & KELLNER, R. O. Estatística sem mistérios. Vol. II. Petrópólis,

Editora Vozes. 1998. 4- BUNCHAFT, G. & KELLNER, R. O. Estatística sem mistérios. Vol. III. Petrópólis,

Editora Vozes. 1998. 5- CENTENO, A. J. Curso de estatística aplicada à biologia. 2º ed. Goiânia,

Editora da UFG. 1999.

6- VIEIRA, S. Introdução à bioestatística 3ª ed. Rio de Janeiro, Campus. 1998. 7- ZAR, J. H. Biostatistical analysis 3ª ed. New Jersey, Prentice Hall. 1996.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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48

Código:

Disciplina: SISTEMÁTICA DE FANERÓGAMOS

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Sistemática: conceitos, processos e princípios. Sistemas de classificação. Nomenclatura.

Introdução às plantas vasculares. Gimnospermas e Angiospermas: características dos principais táxons e importância econômica. Ciclos de vida.

Bibliografia de referência: 1- BARROSO, G. M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Viçosa: UFV. 1991. 2- JOLY, A. B. Botânica: introdução a taxonomia vegetal. São Paulo, Nacional.

1998. 3- LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas do Brasil. Nova Odessa, Instituto Plantarum. 2002. 4- MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K. Five kingdons – an illustrated guide to the

phyla of life on Earth 3rd ed. New York, W. H. Freeman & Company. 1998. 5- RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & CURTIS, H. Biologia vegetal. 2ª ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Dois. 1976. 6- SCHULTZ, A. Introdução a botânica sistemática 6ª ed. Porto Alegre, Sagra.

1991. 7- SOUZA, V. C. & LORENZI, H. Botânica sistemática. Guia ilustrado para

identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em

APG II. Nova Odessa, Plantarum. 2005.

Programa:

A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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49

Código:

Disciplina: ZOOLOGIA II

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Origem evolutiva, diversidade, plano básico de Annelida sensu lato, Lophophorata e

Panarthropoda. Relações filogenéticas alternativas em Eumetazoa.

Bibliografia de referência:

6- BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 4ª ed. São Paulo, Roca. 1984. 7- BRUSCA, R. C & BRUSCA G.J. Invertebrates 2ª ed. Sunderland, Sinauer. 2003. 8- RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados 6ª ed. São Paulo,

Roca.2005. 9- STORER, T. I., USINGER, R. L., STEBBINS, R. C. & NYBAKKEN, J. W. Zoologia

geral. 6ª ed. São Paulo, Editora Nacional. 2002. 10- HICKMAN J. R., CLEVELAND P., LARSON, A. & ROBERTS, L. S. Princípios

integrados de zoologia 11ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2004.

Programa:

A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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50

5° PERÍODO

Código:

Disciplina: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: A evolução histórica e teórica da Educação Ambiental. Complexidade ambiental. Princípios e estratégias de educação ambiental. A Educação Ambiental como eixo do Desenvolvimento Sustentável. Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. Linhas de atuação: Cultura e valores ambientais.

Bibliografia de referência: 1- DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia. 1994. 2- GRÜN, M. Ética e educação ambiental. Campinas, Papirus. 1996.

3- LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo, Cortez. 2004.

4- LUTZENBERGER, J. Fim do futuro? Manifesto ecológico brasileiro 5ª ed. Porto Alegre, Movimento. 1999.

5- PEDRINI, A. O contrato social da ciência: unindo saberes na educação ambiental. Petrópolis, Vozes. 2002.

6- POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, Lei federal Nº 9795 de

27/04/1999. 7- REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo, Brasiliense. 1994. 8- RUSCHEINSKY, A. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre,

Artmed. 2002.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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51

Código:

Disciplina: CURRÍCULO E FORMAÇÃO DOCENTE

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Fundamentos do currículo. Principais enfoques curriculares. Acompanhamento e análise de um currículo. Formação para a docência.

Bibliografia de referência: 1- BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais. Rio de Janeiro, DP&A. 2000. 2- PERRENOUD, P. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto, Porto

Editora. 1995.

3- SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre, ARTMED. 2000.

4- SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte, Autêntica. 2000.

5- MOREIRA, A. F. Curriculo: questões atuais. Campinas, Papirus. 1997.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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52

Código:

Disciplina: GENÉTICA

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: As leis básicas da Genética. Herança e ambiente. Interações genéticas. Determinação

gênica do sexo e herança ligada ao sexo. Ligação. Recombinação e mapeamento genético. Noções de herança quantitativa e citoplasmática. Os genes nas populações. Freqüências gênicas e genotípicas. O equilíbrio de Hardy-Weinberg. Fatores que alteram o equilíbrio de Hardy-Weinberg.

Bibliografia de referência: 1- GRIFFITHS A. J. F., WESSLER, S. R., LEWONTIN, R. C., GELBART, W., SUZUKI, D.

T. & MILLER, J. H. Introdução a genética 8ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006.

2- SNUSTAD, D. P., SIMMONS, M. J. & JENKINS, J. B. Principles of genetics. New,

York, John Wiley & Sons. 1997. 3- FERREIRA , M. E. & GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores

moleculares em análise genética 3ª ed. Brasília, Embrapa-Cenargen. 1998. 4- HARTL, D. L. & CLARK, A. G. Principles of Population Genetics. 3rd ed.

Sunderland, Sinauer Associates. 1997. 5- GARDNER, E. Genética. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2004.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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53

Código:

Disciplina: ZOOLOGIA III

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Biologia geral dos grupos de vertebrados, sob o enfoque evolutivo. Estudo comparativo

e funcional dos grandes sistemas do corpo entre os grupos de vertebrados. Metazoários bilaterais celomados deuterostômios: Echinodermata e Hemichordata. Metazoários Chordatos: Agnatha, Acanthodi, Placodermi, Chondrichtyes, Ostheichtyes e Amphibia.

Bibliografia de referência: 1- BENTON, M. J. Paleontologia dos vertebrados. 3ª. ed. São Paulo, Atheneu.

2008. 2- STORER, T. I., USINGER, R. L., STEBBINS, R. C. & NYBAKKEN, J. W. Zoologia

geral. 6a ed. São Paulo, Editora Nacional. 2002. 3- HOFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L.

B. Chordata: Manual para um curso prático. São Paulo, Edusp. 1995. 4- ORR, R. T. Biologia dos vertebrados 5ª ed. São Paulo, Roca. 1988. 5- POUGH, F. H., HEISER, B. J. & McFARLAND, W. N. A vida dos vertebrados 4ª ed.

São Paulo, Atheneu. 1999.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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54

Código:

Disciplina: ANATOMIA VEGETAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Organização tecidual morfológica dos vegetais sob uma perspectiva evolutiva.

Bibliografia de referência: 1- CUTTER, E. G. Anatomia vegetal. Parte I - células e tecidos. 2a ed. São Paulo,

Roca. 1986. 2- CUTTER, E. G. Anatomia vegetal. Parte II - órgãos. 2a ed. São Paulo, Roca.

1986. 3- ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo, Edgard Blucher.

1976. 4- FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9a ed.

São Paulo, Editora Nobel. 1999.

5- FERRI, M. G., MENEZES, N. L. & MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo, Editora Nobel. 1992.

6- MAUSETH, J. D. Plant anatomy. Califórnia, Benjamin/Cummings Publishing Company. 1988.

7- RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & CURTIS, H. Biologia vegetal. 2a ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois. 1976.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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55

6° PERÍODO

Código:

Disciplina: ECOLOGIA II

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Organizações de comunidades. Sucessão ecológica. Conceito de nicho. Influência da competição, predação e perturbação na estrutura de comunidades. Biogeografia de ilhas. Complexidade e estabilidade de comunidades. Padrões de diversidade. Conservação de comunidades.

Bibliografia de referência: 1- COLINVAUX, P. Ecology 2. New York, John Wiley & Sons. 1993. 2- GEVERTZ, R. Em Busca do Conhecimento Ecológico: Uma Introdução à

Metodologia. São Paulo, Edgard Blücher. 1983.

3- MARGALEF, R. ECOLOGIA. Barcelona, Omega. 1974. 4- ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara. 1983. 5- ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia 5ª ed. Lisboa, Fundação Calouste

Gulbenkian. 1997. 6- ODUM, H. T. & ODUM E. C. Hombre y Naturaleza: Bases Ecologicas. Barcelona,

Omega. 1981. 7- BEGON, T. H. Fundamentos em Ecologia 2ª ed. Porto Alegre, Artmed. 2008.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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56

Código:

Disciplina: EDUCAÇÃO E INCLUSÃO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Diferentes abordagens sobre educação e diversidade. Perspectivas histórico-culturais e

psicossociais. Legislação e políticas públicas em educação especial no Brasil e no Espírito Santo; os sujeitos da educação. O cotidiano educacional, o contexto escolar, a diversidade e a escola inclusiva.

Bibliografia de referência: 1- ANDRÉ, M. E. D. A. Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas,

Papirus. 1999. 2- ALCUDIA, R. Atenção à diversidade. Porto Alegre, Artmed. 2002. 3- AQUINO, J. G. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e

práticas. 2. ed. São Paulo, Summus Editorial. 1998.

4- MARASCHIN, C., FREITAS, L. B. L. & CARVALHO, D. C. Psicologia e Educação: multiversos sentidos, olhares e experiências. Porto Alegre, UFRGS. 2003.

5- PALHARES, M. S. & MARINS, S. Escola inclusiva. São Carlos, EDUFSCar. 2002.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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57

Código:

Disciplina: EVOLUÇÃO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Padrões e processos evolutivos; estimativas da variabilidade gênica; genética de

populações; fontes de variabilidade genética: mutação, seleção natural, deriva gênica; migração, variação geográfica; espécies e especiação; adaptação; reconstrução filogenética, taxas de divergência e relógio molécular; macroevolução.

Bibliografia de referência: 1- GRIFFITHS A. J. F., WESSLER, S. R., LEWONTIN, R. C., GELBART, W., SUZUKI, D.

T. & MILLER, J. H. Introdução a genética 8ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2006.

2- HARTL, D. L. & CLARK, A. G. Principles of Population Genetics. 3rd ed., Sunderland, Sinauer Associates. 1997.

3- RIDLEY, M. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre, Artmed. 2005. 4- FREEMAN, S & HERRON, J. Análise Evolutiva. 4ª ed. Porto Alegre, Artmed. 2009. 5- FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto, Soc. Bras. de Genética. 1992.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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58

Código:

Disciplina: ZOOLOGIA IV

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Biologia geral dos grupos de vertebrados, sob o enfoque evolutivo. Estudo comparativo

e funcional dos grandes sistemas do corpo entre os grupos de vertebrados. Metazoários Cordados: Reptilia, Aves e Mammalia.

Bibliografia de referência: 1- BENTON, M. J. Paleontologia dos vertebrados. 3ª. ed. São Paulo, Atheneu.

2008. 2- STORER, T. I., USINGER, R. L., STEBBINS, R. C. & NYBAKKEN, J. W. Zoologia

geral. 6a ed. São Paulo, Editora Nacional. 2002. 3- HOFLING, E., OLIVEIRA, A. M. S., RODRIGUES, M. T., TRAJANO, E. & ROCHA, P. L.

B. Chordata: Manual para um curso prático. São Paulo, Edusp. 1995.

4- ORR, R. T. Biologia dos vertebrados 5ª ed. São Paulo, Roca. 1988. 5- POUGH, F. H., HEISER, B. J. & McFARLAND, W. N. A vida dos vertebrados 4ª ed.

São Paulo, Atheneu. 1999.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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59

Código:

Disciplina: FISIOLOGIA VEGETAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Metabolismo em plantas: integração metabólica na célula vegetal. Absorção e

transporte de água. Absorção iônica e nutrição vegetal. Metabolismo de nitrogênio. Fotossíntese e fotorrespiração. Crescimento e desenvolvimento: reguladores de crescimento. Fisiologia da semente. Fotomorfogênese. Floração e frutificação

Bibliografia de referência: 1- FERRI, M., ANDRADE, M. A. B. & LAMBERTI, A. Botânica: fisiologia - curso

experimental. 2a ed. São Paulo, Edições Melhoramentos. 1977. 2- HALL, D. O., RAO, K. K. Fotossíntese. São Paulo, EPU/EDUSP. 1980. 3- LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos, RiMa Artes e Textos, 2000. 4- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 3a ed. São Paulo, Ed. Savier. 1986.

5- RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & CURTIS, H. Biologia vegetal. 2a ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois. 1976.

6- STREET, H. E. & OPIK, H. Fisiologia das angiospermas: crescimento e desenvolvimento. São Paulo, Polígono/EDUSP. 1974.

7- TAIZ, L. & ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3. ed. Porto Alegre, Artmed. 2004.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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60

Código:

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIURNO I

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 90

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 06

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Orientações básicas sobre o estágio supervisionado no ensino fundamental e médio;

fundamentação teórica sobre estágio supervisionado no ensino fundamental e médio; estudo da realidade político-educacional no município e em escolas de ensino fundamental e médio; caracterização da Unidade Escolar Receptora; levantamento de situações-problema e prioridades a ser trabalhadas; registro formal de todo o processo (elaboração de relatório).

Bibliografia de referência: 1- PAQUAY, L. Formando professores profissionais. quais estratégias? Quais

competências? 2ª. ed. Porto Alegre, Artmed. 2001 2- PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo, Cortez. 2006.

3- BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. 6. ed. São Paulo, Cortez. 2009. 4- FAZENDA, I. C. A. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas,

Papirus. 1991. 5- BIANCHI, A. C. M., ALVARENGA, M. & BIANCHI, R. Orientação para estágio em

licenciatura. São Paulo, Thomson. 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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61

7° PERÍODO

Código:

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA I

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 01

Créditos: 05

Ementa: Metodologias possíveis para a organização e realização de aulas de campo. Instrumentação teórico prática para reconhecimento e classificação da diversidade ambiental em aulas de campo. Aulas de Campo como instrumental para a conservação da biodiversidade.

Bibliografia de referência: 1-FAZENDA, I.C. (org). Encontros e desencontros da didática e prática de ensino. São Paulo, Cortez, 1990. 2-HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de

trabalho. São Paulo, Artmed, 1998. 3-KRASILCHIK, M. A prática de ensino de Biologia. São Paulo, Edusp, 2004. 4-BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo, Atica, 2002. 5-HERNANDEZ, F. Transgressão e mudanças na educação: os projetos de trabalho. São Paulo, Artmed, 1998. 6-WEISSMANN, H. (org.). Didática das Ciências Naturais: contribuição e reflexões. Porto Alegre, Artmed:1998.

7- Sociedade Brasileira para o Ensino de Biologia. Revista Brasileira de Ensino de Biologia.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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62

Código:

Disciplina: ANATOMIA ANIMAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Planos de secção e eixos. Variação anatômica. Perspectiva evolutiva dos seguintes

sistemas corpóreos animais: Sistema epidérmico. Sistema circulatório. Sistema digestivo. Sistema respiratório. Sistema urinário. Sistema endócrino. Sistema reprodutor. Sistema sensorial. Sistema nervoso.

Bibliografia de referência: 1- KENT, G. C. & MILLER, L. Comparative Anatomy of the Vertebrates. USA Wm. C. Brown Publishers, 1997. 2- BARNES, R. S. K., CALOW, P. & OLIVE, P. J. W. Os Invertebrados, uma nova síntese. São Paulo, Ateneu, 1995. 3- POUGH, F. H., HEISER, B. J. & MCFARLANd, W. N. A vida dos vertebrados. São

Paulo, Atheneu, 1999. 4- HILDEBRAND, M. Análise e Estrutura dos Vertebrados. São Paulo, Ateneu, 1995. 5- HICKMAN, JR., Cleveland, P.; LARSON, A.; ROBERTS, L. S. Princípios integrados de zoologiaRio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. 6- COLBERT, E. H. & MORALES, M.. Evolution of the vertebrates: a history of the backboned animals through time. New York, Wiley-Liss, 1991.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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63

Código:

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIURNO II

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 90

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 06

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Análise do Regimento Escolar no ensino fundamental e médio; análise da Proposta

Pedagógica no ensino fundamental e médio; análise do Plano de Gestão ou Anexos do Plano de Gestão no ensino fundamental e médio; elaboração de projeto a ser desenvolvido na Unidade Escolar de ensino fundamental e médio; observação em ambientes de ensino-aprendizagem; registro formal de todo processo (elaboração de relatório).

Bibliografia de referência: 1- PAQUAY, L., ALTET, M., CHARLIER, E. & PERRENOUD, Ph. Formando professores profissionais. quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre, Artmed, 2001

2- PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo, Cortez. 2006. 3- BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. São Paulo, Cortez, 2009. 4- FAZENDA, I. C. A. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. 5- BIANCHI, A. C. M., ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo, Thomson, 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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64

Código:

Disciplina: LIBRAS

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Ensino, aplicação e difusão da Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação

objetiva e utilização corrente das comunidades surdas do Brasil; Trajetória histórica da Língua Brasileira de Sinais - Libras; a Libras como fator de inclusão social da pessoa surda; a Libras no contexto legal e educacional.; o ensino das Libras; Introduzir o ouvinte à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a modalidade diferenciada para a comunicação (gestual-visual). Criar oportunidades para a prática de LIBRAS e ampliar conhecimento dos aspectos da cultura do mundo surdo.

Bibliografia de referência: 1- FELIPE, T. LIBRAS em contexto: curso básico. Brasília: MEC, 2001. 2- FERREIRA- BRITO, L. Por Uma Gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro,

Tempo Brasileiro, 1995. 3- PERLIN, G. Identidades Surdas. In Skliar (ed) A Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, Editora Mediação, 1998. 4- PERLIN, G. O lugar da cultura surda. In THOMA, A. S. & LOPES, M; C. (orgs). A Invenção da Surdez. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004. 5- QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos. Porto Alegre, Artmed, 2004.

6- QUADROS. R. M. Educação de surdos a aquisição da linguagem. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999. 7- SKLIAR, C. A Surdez. Porto Alegre, Mediação, 1998. 8- SKLIAR, C. Educação e Exclusão: Abordagens sócio- Antropológicas. Porto Alegre, Mediação, 1999. 9- STUMPF. M. R. Transcrições de língua de Sinais Brasileira em signwriting., In LODI, A. C. B. (Org). Letramento e minorias. Porto Alegre, Mediação, 2002.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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65

Código:

Disciplina: OPTATIVA I

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: De acordo com a disciplina a ser oferecida/cursada, segundo tópico 8.1.4.

Bibliografia de referência: De acordo com a disciplina a ser oferecida/cursada, segundo tópico 8.1.4.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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66

8° PERÍODO

Código:

Disciplina: FISIOLOGIA ANIMAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Respiração. Pigmentos respiratórios. Metabolismo energético. Circulação. Digestão, absorção e tomada de alimento. Osmorregulação e excreção. Evolução e filogênese do sistema nervoso. Sistema sensorial e motor de invertebrados e vertebrados. Endocrinologia comparada.

Bibliografia de referência: 1- RANDALL, D., BURGGREN, W. & FRENCH, K. Fisiologia Animal - Mecanismos e Adaptações. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. 2- SCHMIDT-NIELSEN,K. Fisiologia Animal. Adaptação e Meio Ambiente. São

Paulo, Santos, 2002. 3- WITHERS, P.C. Comparative Animal Physiology. Forth Worth, Saunders College Publishing, 1992. 4- MOYES, C.D. & SCHULTE, P. M. Principles of Animal Physiology. San Francisco, Pearson Education, 2008. 5- PROSSER, C.L. Comparative Animal Physiology - Environmental and Metabolic Animal Physiology. New York, Willey – Liss, 1991.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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67

Código:

Disciplina: PESQUISA, EXTENSÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 120

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 08

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Produzir saberes e práticas sobre os diferentes espaços educativos a partir de conceitos

e linguagens próprias das metodologias de pesquisa, com ênfase nas várias etapas que caracterizam os processos de investigação científica e assumindo como referência o meio ambientepara a educação.

Bibliografia de referência: 1- BRANDÃO, C. R. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos: escritos para conhecer, pensar e praticar o Município Educador Sustentável. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. 2- CONTRERAS DOMINGO, J. A autonomia de professores. São Paulo, Cortez, 2002. 3-RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis, Vozes,

2009. 4- STONE, M. K. & BARLOW, Z. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo, Cultrix, 2006. 5- LOUREIRO, C. F. B., LAYRARGUES, P. P. & CASTRO, R. S. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo, Cortez, 2008. 6- FERREIRA, A. A. C., BRASIL Ministério do Meio Ambiente . PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (BRASIL) (Colab.). Programa Municípios Educadores

Sustentáveis. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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68

Código:

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Metodologia científica, segundo tópico 8.3

Bibliografia de referência: 1- LAKATOS, E. M. & MARCONI, M.A. Técnicas de pesquisa: planejamento e

execução de pesquisas ; amostragens e técnicas de pesquisa. Elaboração, análise e interpretação dos dados. São Paulo, Atlas, 2008. 2- LAKATOS, E.M. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo, Atlas, 2001. 3- BEVERIDGE, W. I. B. Sementes da Descoberta Ciêntífica. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1981.

4- LOSSE, J. Introdução histórica a filosofia da Ciência. Belo Horizonte, Itatiaia. 1979. 5- POPPER, K. A lógica da Pesquisa Científica. São Paulo, Cultrix, 1998. 6. SILVA, R., CERVO, M. L. & BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo, Prentice Hall, 2007.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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69

Código:

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIURNO III

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 120

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 08

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Implementação do projeto desenvolvido; avaliação do projeto desenvolvido; observação

em ambientes de ensino-aprendizagem no ensino fundamental e médio; análise de estratégias e materiais didáticos no ensino fundamental e médio; registro formal de todo o processo (elaboração de relatório).

Bibliografia de referência: 1- PAQUAY, L., ALTET, M., CHARLIER, E. & PERRENOUD, Ph. Formando professores profissionais. quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre, Artmed, 2001 2- PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo, Cortez. 2006. 3- BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. São Paulo, Cortez, 2009.

4- FAZENDA, I. C. A. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. 5- BIANCHI, A. C. M., ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo, Thomson, 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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70

Código:

Disciplina: OPTATIVA II

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: De acordo com a disciplina a ser oferecida/cursada, segundo tópico 8.1.4.

Bibliografia de referência: De acordo com a disciplina a ser oferecida/cursada, segundo tópico 8.1.4.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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71

9º PERÍODO

Código:

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA II

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 01

Créditos: 05

Ementa:

Metodologias possíveis para a organização e realização de aulas de laboratório. Instrumentação teórico prática para reconhecimento e classificação da diversidade ambiental em aulas de laboratório. Práticas laboratoriais como instrumental para a conservação da biodiversidade.

Bibliografia de referência: 1-FAZENDA, I.C. Encontros e desencontros da didática e prática de ensino. São Paulo, Cortez, 1990. 2-HERNANDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. São Paulo, Artmed, 1998.

3-KRASILCHIK, M. A prática de ensino de Biologia. São Paulo, Edusp, 2004. 4-BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo, Ática, 2002. 5-HERNANDEZ, F. Transgressão e mudanças na educação: os projetos de trabalho. São Paulo, Artmed, 1998. 6-WEISSMANN, H. Didática das Ciências Naturais: contribuição e reflexões. Porto Alegre, Artmed, 1998. 7-Revista Brasileira de Ensino de Biologia – Sociedade Brasileira para o Ensino de

Biologia.

Programa:

A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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72

Código:

Disciplina:PESQUISA, EXTENSÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA EM LABORATÓRIOS DE ENSINO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 120

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 08

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Produzir saberes e práticas sobre os diferentes espaços educativos a partir de conceitos

e linguagens próprias das metodologias de pesquisa, com ênfase nas várias etapas que caracterizam os processos de investigação científica e assumindo como referência o ambiente de laboratório para o ensino de Ciências Biológicas.

Bibliografia de referência: 1- BRANDÃO, C. R. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos: escritos para conhecer, pensar e praticar o Município Educador Sustentável. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. 2- CONTRERAS DOMINGO, J. A autonomia de professores. São Paulo, Cortez, 2002. 3- KRASILCHIK, M. Pratica de ensino, de biologia. São Paulo, Harbra, 1986.

4- SONCINI, M. I. & CASTILHO JR, M. Biologia. São Paulo, Cortez, 1991. 5- CARVALHO, H F. & RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula. Barueri, Manole, 2007. 6- MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na terra. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001. 7- BROWER, J. E., ZAR, J. H., ENDE, C. N. V. Field and laboratory methods for general ecology. Boston, WCB, McGraw-Hill, 1998.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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73

Código:

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Metodologia científica, segundo tópico 8.3

Bibliografia de referência: 1- LAKATOS, E. M. & MARCONI, M.A. Técnicas de pesquisa: planejamento e

execução de pesquisas ; amostragens e técnicas de pesquisa. Elaboração, análise e interpretação dos dados. São Paulo, Atlas, 2008. 2- LAKATOS, E.M. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo, Atlas, 2001. 3- BEVERIDGE, W. I. B. Sementes da Descoberta Ciêntífica. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1981.

4- LOSSE, J. Introdução histórica a filosofia da Ciência. Belo Horizonte, Itatiaia. 1979. 5- POPPER, K. A lógica da Pesquisa Científica. São Paulo, Cultrix, 1998. 6. SILVA, R., CERVO, M. L. & BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo, Prentice Hall, 2007.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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74

Código:

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIURNO IV

Carga Horária Total Teoria: 00

Exercício: 120

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 00

Exercício: 08

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Implementação do projeto desenvolvido; avaliação do projeto desenvolvido;

conservação em ambientes de ensino-aprendizagem no ensino fundamental e médio; regência no ensino fundamental e médio; registro formal de todo o processo (elaboração de relatório).

Bibliografia de referência: 1- PAQUAY, L., ALTET, M., CHARLIER, E. & PERRENOUD, Ph. Formando professores profissionais. quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre, Artmed, 2001 2- PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo, Cortez, 2006. 3- BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. São Paulo, Cortez, 2009.

4- FAZENDA, I. C. A. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, Papirus, 1991. 5- BIANCHI, A. C. M., ALVARENGA, M., BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo, Thomson, 2005.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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75

8.1.4 Disciplinas optativas:

Código:

Disciplina: ECOSSISTEMA MANGUEZAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 30

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 02

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa:

A dinâmica do ecossistema manguezal: definição, histórico, visão organicista e individualista. Fisiologia do sal. Fluxo de energia e ciclo de matéria no manguezal. Ação antrópica no fluxo de energia e ciclo de matéria. Principais comunidades aquáticas e terrestres ocorrentes no manguezal.

Bibliografia de referência: 1- CINTRON, G. & SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Introduccion a la ecologia delmanglar. Montevideo, UNESCO/ROSTLAC. 1983. 2- DAWES, C.J. Marine botany. New York, John Wiley & Sons. 1981. 3- HAMILTON, L.S. & SNEDAKER, S.C. Handbook for mangrove area

management. Honolulu, United Nations Environment Programme and East West Center, Environmental and Policy Institute. 1984. 4- HOGARTH, P.J. The biology of mangroves. Oxford, Oxford University, 1999. 5- LACERDA, L. D. Manguezais - floresta a beira-mar. Ciênc. Hoje, 3(13): 63-70. 1984. 6- LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos, Rima. 2000. 7- LUGO, A.E., SNEDAKER, S.C. The ecology of mangroves. Annual Review of Ecology and Systematics, 5:36-64. 1974

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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76

Código:

Disciplina: BIOECOLOGIA DE INVERTEBRADOS AQUÁTICOS

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Ciclo de vida e ecologia. Adaptações morfo-fisiológicas. Distribuição vertical e

horizontal. Aspectos tróficos. Densidade e biomassa em função dos parâmetros ambientais. Metodologia de amostragem e tratamento do material em laboratório

Bibliografia de referência: 1-BARNES, R. S. K., CALOW, P., GOLDING, D. W., OLIVE, P. J. W. & SCHLENZ, E. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo, Atheneu, 1995. 2- RIBEIRO-COSTA, C. S. & ROCHA, R. M. Invertebrados: manual de aulas práticas. Série manuais práticos em biologia – 3. Ribeirão Preto, Holos, 2003. 3- BRUSCA, R. C & BRUSCA, G. J. Invertebrates. Massachuts, Sinauer, 2003. 4- RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. São Paulo, Rocca,

2005. 5- STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C., & NYBAKKEN, J. W. Zoologia geral. São Paulo, Nacional, 2002. 6- VILLEE, C. A.; WALKER, W. F. & BARNES, R. D. Zoologia geral. Rio de Janeiro, Interamericana. 1985.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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77

Código:

Disciplina: ECOSSISTEMA RESTINGA

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 30

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 02

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: A dinâmica do ecossistema restinga: definição, histórico, visão organicista e

individualista. Fluxo de energia e ciclo de matéria nas restingas. Ação antrópica no fluxo de energia e ciclo de matéria. Principais comunidades aquáticas e terrestres ocorrentes nas restingas, com ênfase nas restingas do Espírito Santo.

Bibliografia de referência: 1- ESTEVES. F. A. Ecologia de Restingas e Lagoas Costeiras. Macaé, Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé, 2000. 2- DAWES, C. J. Marine botany. New York, John Wiley & Sons, 1981 3- ROCHA, C. F. D. da, ESTEVES, F. A; SCARANO, F. R. Pesquisas de longa duração na restinga de Jurubatiba: ecologia, história natural e conservação. São

Carlos, Rima, 2004. 4- SAMPAIO, D. Árvores da restinga: guia ilustrado para identificação das espécies da Ilha do Cardoso. São Paulo, Neotrópica, 2005. 5- LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos, Rima. 2000.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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78

Código:

Disciplina: BIOECOLOGIA DE VERTEBRADOS AQUÁTICOS

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 00

Laboratório: 30

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 00

Laboratório: 02

Créditos: 03

Ementa: Distribuição geográfica e características bióticas e abióticas do meio, alimentação,

território e territorialidade, dominância e agressão, estratégias de caça e de fuga, ritmo biológico, formas de acasalamento e reprodução, cuidados parentais, percepção e cognição das principais ordens.

Bibliografia de referência: 1- ORR, R. T. Biologia dos vertebrados. São Paulo, Rocca, 1986. 2- POUGH, F. H. A vida dos vertebrados. São Paulo, Atheneu, 1993. 3- VILLEE, C. A., WALKER, W. F., BARNES, R. D. Zoologia geral. Rio de Janeiro, Interamericana. 1985. 4- BEGON, M., TOWNSEND, C. R. & HARPER, J. L. Ecology - From individuals to

ecosystems, Malden, Blackwell Publishing. 2006. 5- SUTHERLAND, W. J. Ecological Census Techniques. A Handbook. Cambridge, Cambridge University Press, 1996.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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79

Código:

Disciplina: ECOSSISTEMA MATA ATLÂNTICA

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 30

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 02

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: A Mata Atlântica: principais características climáticas da região; principais características

edáficas da região; evolução dos ecossistemas e o conceito de Domínio Atlântico; o mosaico de fisionomias atuais e suas principais espécies; unidades de conservação da região; principais impactos e atividades que degradam o ecossistema; alternativas para o desenvolvimento sustentável da região.

Bibliografia de referência: 1- GALVÃO, A. P. M., MEDEIROS, A. C. S. A restauração da Mata Atlântica.

EMBRAPA. 2002. 2- RICHARDS, P. W. The Tropical Rain Forest. 2. ed., John Wiley & Sons. 1998. 3- TONHASCA Jr, A. Ecologia e história natural da Mata Atlântica. Rio de Janeiro,

Interciência, 2005. 4- GARAY, I., RIZZINI, C. M. A Floresta Atlântica de Tabuleiros: diversidade

funcional da cobertura arbórea. Petrópolis, Vozes, 2004. 5- PÔRTO, K.C., ALMEIDA-CORTEZ, J. S. de, TABARELLI, M. BRASIL Secretaria de

Biodiversidade e Florestas. Diversidade biológica e conservação da floresta atlântica ao norte do Rio São Francisco. Brasília, Ministério do Meio Ambiente 2006.

6- 5- SIMÕES, L. L.;LINO, CLAYTON, F. Sustentável Mata Atlântica: a exploração de seus recursos florestais. São Paulo, Ed. Senac, 2003.

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80

Código:

Disciplina: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

Carga Horária Total Teoria: 30

Exercício: 30

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 02

Exercício: 02

Laboratório: 00

Créditos: 03

Ementa: Conceito de impacto ambiental. Estratégias para o gerenciamento dos ecossistemas

naturais e artificiais. Planificação ambiental; elaboração do EIA-RIMA. Legislação ambiental.

Bibliografia de referência: 1- FERNANDES, P. V. Impacto Ambiental. São Paulo, Ed. Revista dos Tribunais. 2005. 2- BEGON, M., TOWNSEND, C. R. & HARPER, J. L. Ecology - From individuals to

ecosystems. Malden, Blackwell Publishing. 2006. 3- HAUER, F. R. & LAMBERTI, G. A. Methods in Stream Ecology. San Diego,

Academic Press. 1996. 4- SÁNCHES, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 5- SUTHERLAND, W. J. Ecological Census Techniques. A Handbook. Cambridge, Cambridge University Press. 1996.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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81

Código:

Disciplina: BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO

Carga Horária Total Teoria: 60

Exercício: 00

Laboratório: 00

Horas aula /Semana Teoria: 04

Exercício: 00

Laboratório: 00

Créditos: 04

Ementa: Análise crítica dos paradigmas da Biologia da Conservação, com ênfase para suafundamentação teórica, seu contexto cultural e histórico, e sua aplicação

naconservaçãoin situ de espécies, comunidades e ecossistemas.

Bibliografia de referência:

1- BRASIL. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. 5. ed. Brasília, MMA. 2004.

2- MENEZES, L. F. T., PIRES, F. R. & PEREIRA, O. J. Ecossistemas costeiros do Espírito Santo: conservação e restauração. Vitória, EDUFES. 2007.

3- MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da

biodiversidade brasileira. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Florestas. 1 CD-ROM. 2003.

4- PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina, Editora Planta. 2001.

5- BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sumário executivo: avaliação e ações prioritárias para conservação da biodiversidade das zonas costeiras e marinha. Brasília, Ministério do Meio Ambiente / Secretaria de Biodiversidade e

Florestas. 2002. 6- PÔRTO, K. C., ALMEIDA-CORTEZ, J. S. & TABARELLI, M. Diversidade biológica e

conservação da floresta atlântica ao norte do Rio São Francisco. Brasília, Ministério do Meio Ambiente. 2006.

Programa: A ser elaborado pelo Departamento responsável pela disciplina.

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82

8.2 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, previstas em lei, deverão integrar 200 horas de

acordo com a regulamentação proposta para os cursos de graduação do CEUNES.

Como atividades complementares serão estimuladas a participação dos

acadêmicos em atividades de pesquisa, ensino e extensão como forma de ampliar a

multi e interdisciplinaridade, buscando a formação de um profissional com uma visão

atual do estudo e ensino da Ciência Biológica. Desta forma, haverá estímulo para a

participação de eventos de cunho tecnológico, de ensino e científico de âmbito regional,

estadual e nacional. Além disso, será recomendada a participação discente, de forma

voluntária ou não, em projetos de ensino, de pesquisa e de extensão, monitoria,

iniciação científica, estágios extracurriculares, projetos sociais, módulos temáticos,

seminários, simpósios, congressos, conferências, reuniões técnicas e outros eventos

ligados a área de Biologia e do ensino.

Buscando a transversalidade no perfil do profissional, dentro das atividades

complementares, serão consideradas também as disciplinas realizadas em outros cursos

desde compreendam o perfil proposto no projeto pedagógico.

CATEGORIA DA ATIVIDADE

TIPOS DE ATIVIDADE

CARGA

HORÁRIA

Atividades de Ensino

Participação e aprovação em disciplinas de outros cursos da UFES não previstas no currículo do curso de Ciências Biológicas (como disciplinas obrigatórias ou optativas), mas relacionadas à área de formação.

50 horas por

disciplina

Realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da UFES (com carga horária mínima de 4h semanais).

20 horas por curso

por semestre

Aprovação em exames de proficiência em língua estrangeira. 50 horas por exame

Participação no programa de monitoria regimentalmente estabelecido na UFES.

50 horas por

semestre

Atuação como docente em cursos de Ciências Biológicas destinados ao Ensino Fundamental ou Médio (incluindo cursos voluntários).

50 horas por

semestre

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Participação como ouvinte em seminários, aulas inaugurais, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais ou internacionais

relacionados à área de Ensino de Ciências Biológicas.

15 horas

por evento

Participação como ouvinte em defesas de trabalhos de conclusão de

curso de graduação, de dissertação de mestrado ou de tese de doutorado, relacionados à área de Ensino de Ciências Biológicas.

10 horas

por evento (máximo de 2 eventos por dia)

Atuação como “apoio acadêmico” em eventos promovidos pela UFES ou por outras instituições, que estejam ligados diretamente à área de formação.

10 horas por evento

Participação em cursos de curta duração, minicursos ou oficinas de atualização relacionados à área de Ensino de Ciências Biológicas.

20 horas por evento

Realização de estágios extracurriculares relacionados à área de Ensino de Ciências Biológicas.

50 horas por

semestre

CATEGORIA DA

ATIVIDADE

TIPOS DE ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA

Atividades de

pesquisa

Participação em projetos de pesquisa institucionalizados na UFES (incluindo Iniciação Científica).

100 horas por projeto por ano

Participação como ouvinte em seminários, aulas inaugurais, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais ou internacionais relacionados à área de Ciências Biológicas.

10 horas por evento

Publicação de trabalhos em periódicos regionais ou nacionais da área de Ciências Biológicas.

50 horas por trabalho

Publicação de trabalhos em periódicos internacionais da área de Ciências Biológicas ou Ensino de Ciências Biológicas.

100 horas por trabalho

Participação da comissão organizadora de seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais ou internacionais na área de Ciências Biológicas ou Ensino de

Ciências Biológicas.

40 horas por participação

Apresentação de trabalho em seminários, semanas, simpósios,

congressos, colóquios e encontros regionais ou nacionais relacionados à área de Ciências Biológicas ou Ensino de Ciências Biológicas.

30 horas por trabalho

Apresentação de trabalho em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios e encontros internacionais relacionados à área de Ciências Biológicas ou Ensino de Ciências Biológicas.

40 horas por trabalho

Participação em projetos de extensão institucionalizados na UFES. 50 horas por projeto por ano

Apresentação de trabalho em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios e encontros regionais ou nacionais de extensão.

20 horas por trabalho

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Atividades de Extensão

Apresentação de trabalho em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios e encontros internacionais de extensão.

30 horas por trabalho

Participação como ouvinte em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios e encontros regionais ou nacionais de

extensão.

10 horas por evento

Participação da comissão organizadora de seminários, semanas,

simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais ou internacionais de extensão.

40 horas por participação

Participação em ações de extensão (educativas, artísticas e culturais) de intervenção social, inclusive voluntariado, de curta duração, pertinentes à área de formação.

20 horas por semestre

Participação em cursos de curta duração, minicursos ou oficinas de atualização pertinentes à área de formação, promovidos pela UFES ou por outras IES.

20 horas por semestre

Participação como conselheiro em Câmaras e Conselhos da UFES (com presença comprovada em no mínimo 75% das reuniões em cada semestre letivo).

5 horas por semestre

Participação como representante de Órgãos de Representação Estudantil em Câmaras e Conselhos da UFES (com presença comprovada em no mínimo 75% das reuniões em cada semestre letivo).

5 horas por semestre

8.3 TCC

Nos dois últimos semestres letivos, o acadêmico que tiver cumprido mais de 70

% dos requisitos do curso estará apto a matricular-se na disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC).

A disciplina de TCC I constará na ementa a metodologia de ensino necessária

para a elaboração da monografia, bem como a elaboração do projeto de pesquisa. Para

a disciplina de TCC II o período será utilizado para a realização do projeto, bem como,

da parte escrita da monografia.

Preferencialmente, a monografia deverá versar sobre questões do processo de

ensino-aprendizagem em Ciências Biológicas. Entretanto, caberá ao Colegiado do curso

definir as regras para a elaboração do trabalho de conclusão de curso.

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8.4 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A atividade de estágio supervisionado é de caráter obrigatório para a formação

de qualquer profissional, devendo o mesmo estar vinculado ao curso como uma

atividade curricular e ato educativo.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena (RESOLUÇÃO CNE-

CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002), estabelecem que o estágio curricular

supervisionado, a ser realizado em escola de educação básica, deve ser desenvolvido a

partir da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora

e a escola campo de estágio. Esta legislação preconiza que é necessário realizar no

mínimo 400 horas de estágio supervisionado para complementar a formação do

acadêmico (PARECER CNE/CES 109/2002 - HOMOLOGADO).

O estágio supervisionado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas será

realizado durante quatro semestres, preferencialmente após o quinto período, onde

serão cumpridas no máximo 120 horas por semestre, distribuídas ao longo dos turnos

matutino e vespertino. Haverá possibilidade, no caso do acadêmico não ter

disponibilidade de realizá-los no período diurno, em desenvolver o estágio

supervisionado alternando disciplinas e horário de estágio durante o período noturno.

Entretanto, o acadêmico não poderá ultrapassar o tempo máximo de integralização dos

créditos para fazer jus ao diploma de graduação.

Duzentas horas do estágio supervisionado deverão ser desenvolvidas no ensino

fundamental e as demais, no ensino médio. Para o controle e aferição do processo de

ensino-aprendizagem obtido pelo acadêmico durante o período de estágio será

constituído pelo Colegiado do Curso uma Comissão de Professores responsáveis por

pelo menos 20 acadêmicos.

O Colegiado do Curso de Licenciatura, uma vez implantado, ficará responsável

pela regulamentação do processo de avaliação do estágio.

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9 INFRAESTRUTURA DE ENSINO

9.1 SALAS DE AULA

O Curso deverá contar entre 4 (quatro) a 8 (oito) salas para a realização das

aulas teóricas com espaço físico mínimo de 65 m². As salas de aula irão conter cada

uma delas os seguintes equipamentos (tabela 3), além das condições adequadas em

termos de iluminação e ventilação.

Tabela 3: Descrição do material permanente para cada sala de ensino teórico.

Equipamento Descrição Quantidade Ar condicionado 01

Cadeira Cadeira ergométrica estofada sem apoio para escrita

01

Cadeiras Cadeiras ergométricas estofadas com apoio para escrita de pessoas destras.

45

Cadeiras Cadeiras ergométricas estofadas com apoio para escrita de pessoas canhotas.

10

Cortina

CPU para integrar ao datashow

01

Datashow 01

Mesa Mesa de escritório 01

Quadro branco 01

9.2 LABORATÓRIO DE ENSINO PRÁTICO

O Curso deverá contar com os seguintes laboratórios: Zoologia, Botânica,

Biologia Celular e Histologia, Microbiologia, Física, Computação, Anatomia, Genética e

Bioquímica - que serão partilhados com os demais cursos do CEUNES para a realização

das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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10 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

10.1 AVALIAÇÃO DOS INSCRITOS NO VESTIBULAR

O processo de seleção dos candidatos será realizado através da nota do ENEM,

conforme descrito anteriormente.

10.2 AVALIAÇÃO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de graduação (PROGRAD) avalia todos os discentes por meio de

um questionário proposto aos ingressantes no ato da matrícula e de um questionário

dos alunos finalistas no ato de solicitação da colação de grau. Com os resultados

estatísticos são formulados relatórios com o perfil dos ingressantes e egressos de cada

curso de graduação.

10.3 AVALIAÇÃO ENADE

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é um dos

procedimentos de avaliação do Sistema de Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES). O ENADE verifica o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos

programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação,

suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do

conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito

específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do

conhecimento.

10.4 AVALIAÇÃO CPACS

De acordo com RESOLUÇÃO CUn Nº 14/2004 – CONSUNI, A Comissão Própria de

Avaliação de Curso (CPACs) que é presidida pelo coordenador de cada curso de

graduação, conforme artigo 6°, cada Curso de Graduação da UFES deverá ter uma

CPAC com a atribuição de promover e efetivar a avaliação interna do curso, assegurada

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a participação, sob a forma de representação, dos segmentos da Comunidade

Universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a

maioria absoluta de um dos segmentos, com atuação autônoma em relação a conselhos

e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.

10.5 AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS

A avaliação das disciplinas do curso deverá ser realizada através de um

questionário aplicado as turmas no final de cada semestre.

10.6 AVALIAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM EM CADA DISCIPLINA

Os procedimentos de avaliação de ensino-aprendizagem adotados pelos docentes

são normatizados pelo Regimento geral da UFES nos seus artigos 104 e 105 e pelas

Resoluções nº25/86 e nº56/92. Deve-se garantir uma diversidade de formas de

avaliação que permitam o treinamento amplo dos discentes e o desenvolvimento de

atividades cognitivas adequadas às diferentes áreas do conhecimento. Os programas

das disciplinas devem ser atualizados semestralmente e garantem um processo

transparente de avaliação, onde os estudantes têm previamente todas as informações

sobre os procedimentos e critérios de avaliação, o que viabiliza uma preparação plena

do estudante, contribuindo para uma aprendizagem significativa e inviabilizando o uso

distorcido da avaliação como um instrumento de punição. Tomando como base as

atividades normalizadas pela instituição, os docentes procuram nesses processos de

avaliação não apenas tratar de questões de conteúdo da área, mas também procuram

desenvolver habilidades e atitudes profissionais. No caso de habilidades de

manipulação, para aperfeiçoamento da capacidade psicomotora, é priorizado em várias

disciplinas o uso de atividades práticas como critério de avaliação, sendo propiciada a

simulação de sua atuação profissional e o estímulo à criatividade e iniciativa dos

estudantes na busca por soluções. A condução de várias formas de avaliação está

permeada por estratégias que estimule a construção de atitude profissional consistente

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e ética, estimulando o compromisso com prazos, o trabalho em equipe, a capacidade de

pesquisar, elaborar e formular opinião própria.

11 INCLUSÃO DE LIBRAS

A Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, Art. 1º, Parágrafo único estabelece que:

“Art. 1º. É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.”

Apesar da indefinição pela IFE dos responsáveis por ministrar estes conteúdos o

currículo apresentado prevê o cumprimento do mandamento legal com a inclusão de

conteúdos específicos para este fim, apresentando a disciplina que visa a cumpri-los.

A definição de conteúdo e de responsáveis por ministrá-los implicará na

automática adequação da proposta apresentada neste projeto.

12 ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO

12.1 LINHAS DE PESQUISA E EXTENSÃO

Tendo em vista o perfil do egresso há necessidade do estabelecimento e

fortalecimento, principalmente, das seguintes linhas de pesquisa e extensão no ensino

de Ciências Biológicas durante o processo de implantação do curso de licenciatura no

CEUNES.

Educação em ensino fundamental;

Ecologia vegetal;

Ecologia animal;

Educação ambiental;

Genética;

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Os campos de ação acadêmicos deverão, em sua maioria, utilizar ferramentas da

informática, permitindo assim que cada aluno tenha acesso direto com o professor e/ou

monitor. Os recursos disponibilizados, pela internet, permitirão um conhecimento prévio

do conteúdo programático de cada CAA, do período em que ele estiver cursando,

poderá ainda haver debates via internet, bem como entrega de relatórios e pesquisas e

posterior discussão dos assuntos abordados em cada tema.

Buscando cumprir a determinação do INEP sobre as Leis de Diretrizes e Bases da

Educação Superior e a fim de garantir a qualidade do ensino oferecido pelos cursos de

graduação do CEUNES da UFES, deverão ser utilizados critérios de avaliação dos cursos

desde a inscrição no vestibular até a formatura.