POTENCIAL -...

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Foto acima: Atriplex Rafael Dantas dos Santos' Lúcio Carlos Gonçalves- André Luis Alves Neves" Luiz Gustavo Ribeiro Pereira' l-Médico Veterinário, D.Se., Pesquisador da Embrapa Semiárido; e-mail: [email protected] 2-Engenheiro Agrônomo, D.Se.,Professor Adjunto da UFMG; e-maillueioeg@vetufmgbr 3-Médieo Veterinário, M.Se, Analista da Embrapa Gado de Leite; e-rnail: andreneves@embrapabr 4-Médieo Veterinário, D.Se., Pesquisador da Embrapa Gado de Leite; e-mail: [email protected] 98 A salinização é um fenôme- no crescente em todo o mundo, principalmente em re- giões áridas e semiáridas, de- corrente de condições climáti- cas e da antropização, sendo que no Nordeste brasileiro os solos afetados por sais ocu- pam uma área de aproxi- madamente 9,1 milhões de hectares (BRASILEIRO,2009). ASPECTOS GERAIS DA SALINIDADE As principais fontes naturais de sais no solo são o intemperismo mineral, a precipitação atmos- férica e os sais fósseis (aqueles remanescentes dos ambientes marinhos e lacustres). Os sais também podem ser adiciona- dos aos solos por meio de ati- vidades humanas, incluindo o uso de águas de irrigação, pro- cessos de potabilização e resí- Solos salinizados são aqueles que contêm sais solúveis em quantidade suficiente para pre- judicar o crescimento das plan- tas (RENGASAMY, 2006). Desse modo, tem se buscado estudar a capacidade de utilização de plantas adaptadas à ambientes salinos, plantas halófitas como al- ternativa de convivência com este problema. A inserção destas plan- tas nos sistemas produtivos visa incorporar os solos salinizados ao processo de produção agrícola e gerar novas possibilidades para compor dietas para ruminantes.

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Foto acima: Atriplex

Rafael Dantas dos Santos'Lúcio Carlos Gonçalves-André Luis Alves Neves"Luiz Gustavo Ribeiro Pereira'

l-Médico Veterinário, D.Se., Pesquisador da EmbrapaSemiárido; e-mail: [email protected]

2-Engenheiro Agrônomo, D.Se.,Professor Adjunto daUFMG; e-maillueioeg@vetufmgbr

3-Médieo Veterinário, M.Se, Analista da EmbrapaGado de Leite; e-rnail: andreneves@embrapabr

4-Médieo Veterinário, D.Se., Pesquisador da EmbrapaGado de Leite; e-mail: [email protected]

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Asalinização é um fenôme-no crescente em todo o

mundo, principalmente em re-giões áridas e semiáridas, de-corrente de condições climáti-cas e da antropização, sendoque no Nordeste brasileiro ossolos afetados por sais ocu-pam uma área de aproxi-madamente 9,1 milhões dehectares (BRASILEIRO,2009).

ASPECTOS GERAISDA SALINIDADE

As principais fontes naturais desais no solo são o intemperismomineral, a precipitação atmos-férica e os sais fósseis (aquelesremanescentes dos ambientesmarinhos e lacustres). Os saistambém podem ser adiciona-dos aos solos por meio de ati-vidades humanas, incluindo ouso de águas de irrigação, pro-cessos de potabilização e resí-

Solos salinizados são aquelesque contêm sais solúveis emquantidade suficiente para pre-judicar o crescimento das plan-tas (RENGASAMY, 2006). Dessemodo, tem se buscado estudara capacidade de utilização deplantas adaptadas à ambientessalinos, plantas halófitas como al-ternativa de convivência com esteproblema. A inserção destas plan-tas nos sistemas produtivos visaincorporar os solos salinizados aoprocesso de produção agrícola egerar novas possibilidades paracompor dietas para ruminantes.

duos de atividades industriaise aquícolas (FERNANDES etaI., 2010).

Convencionou-se utilizar o va-lor de condutividade elétrica(CE) de quatro deciSiemens pormetro (dS/m), para extratos depasta saturada do solo, comoa linha divisória entre solos sa-linos e solos não salinos. Entre-tanto, pode-se observar redu-ções no rendimento de culturasem solos cujo extrato de satu-ração apresenta CE entre doise quatro dS/m (FERNANDES etal.,2010).

Os sais solúveis mais encontradosem solos salinizados consistem,normalmente, de várias proporçõesde cátions Ca2+, Mg2+, Na+, dosânions CI-,SOt, HC03-e, às vezes,de K+, COt e N03- (FERNANDESet aI., 2010). Embora os sais des-tes íons ocorram em proporções

QUADRO 1

variáveis, os pesquisadores sãounânimes em afirmar que o cloretodesódio-NaCI predominana maioriadas vezes (SULTANA et aI., 2009).As plantas halófitas desenvolvem--se naturalmente em ambientescom elevadas concentraçõessalinas (tipicamente Na+ e 0-),que podem variar de 4,5 a14,0 dS/m (WILLADINO; CAMARA,2005).

POTENCIALFORRAGEIROE VALORNUTRICIONAL

Na última década diversos pro-gramas de melhoramento ge-nético, em todo o mundo, in-corporaram forrageiras halófitas(arbustivas e gramíneas) em

FORRAGEIRAS HALÓFITAS - NOMES COMUNS

__ --'-F""'or;.;..;rageirasHalófitas Citadas no ArtigoPlantas do gênero Atriplex (Atriplex lentiformis, Atriplex nummularia, Atriplexhalimus, Atriplex canescens e Atriplex barclayana)

Sporobolus virginicus

Leptochloa fusca

Arthrocnemon glaucum

Haloxylon salicornicum

Kochia indica

Suaeda fruticosa

Tamarix aphy/la

Thyme/aea hirsuta

Aeluropus lagopoides

Paspalum paspalodes

Paspalidium geminatum

Zygophy/lum album

Oistichlis spicata

Fonte: Autores

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suas pesquisas e obtiveram êxitoem selecionar espécies com ca-racterísticas interessantes como:moderada a alta biomassa, teo-res de proteína bruta moderadose a capacidade de sobreviver auma vasta gama de condiçõesambientais, incluindo alta salini-dade (GLENN et aI., 2009).

Para melhor acompanhamento, épossível conferir os nomes pelosquais as halófitas citadas no decor-rer do texto são mais comumenteconhecidas (Quadro 1).

EIShaer (2004)afirmou que espécieshalófitas arbustivas apresentam altopotencial forrageiro, dada as suasobservações com as espécies Atri-plex lentiformis, Atriplex nummulariae Atriplex halimus que apresenta-ram rendimento de matéria secade 12,4; 9,9 e 8,6 Vha/ano, respec-tivamente, quando submetidas aCE de 20,0 dS/m.

Nomes Comunstodas são conhecidas apenascomo "erva-sal"

"grama costeira" ou"grama de areia"

"kallar grass" ou "grama sal"

"salicornia" ou "erva cali"

"salicornia"

"bassia"

"seablite" ou "suaeda"

"athel" ou "tamargueira athel"

"mithnane"

"mamoncillo"

"grama nó"

"Ranic grass egipcio"

"alcaparra branca"

"grama do litoral" ou "grama dodeserto"

Dentre as gramíneas halófitas des-tacam-se com maior produção debiomassa as espécies Sporobolusvirginicus (11,2 tMS/haJano) e Lep-tochloa fusca (8,4 tMS/haJano) (AH-MAD, 2010). No México, O'Leary eGlenn (1994)avaliarama produtivida-de de algumas forrageiras halófitasem condições extremas, utilizandoágua de irrigação altamente salina(52,0dS/m - água do mar)e observa-ram produtividades de matéria seca(MS)de 17,9; 17,3; 17,2; 10,3 e 8,6 Vha/ano para Atriplex lentiformis, BatismaritJ!71a,Atnplex canescens, Atriplexnummularia e Atriplex barclayana, res-pectivamente.

No Brasil, a forrageira halófi-ta mais estudada e utilizada naalimentação de ruminantes é aerva-sal (Atriplex nummularia),devido a sua fácil propagação,capacidade fitoextratora de sais,produtividade e valor nutricional(PORTO et al., 2006).

Barroso et al. (2006) avaliaram aprodutividade da erva-sal culti-vada sob irrigação de quatro vo-lumes (75, 150, 225 e 300 litros/

semana/planta) de efluentes decriação de tilápia, com salinidadede 8,3 dS/m e observaram produ-tividades que variaram de 7,5 a11,4 tMS/ha/ano. Ressalta-se quenesse estudo a participação per-centual de material forrageiro foide 82,7% (folhas 51,0% e caules31,7%) e material lenhoso (nãoforrageiro) de 17,3%.

Variações na palatabilidade, pro-dutividade, composição química,e valor nutritivo das diversas ha-lófitas foram relatados na litera-tura. Estas variações dependemde fatores climáticos, como tem-peratura, umidade, precipitaçãoe intensidade luminosa, assimcomo da espécie forrageira etambém de práticas de manejo(EL SHAER, 2010).

EI Shaer e Zahran (2002) avaliaramdiversas espécies de forrageirashalófitas (Arthrocnemon glaucum,Atnplex so., Haloxylon salicornicum,Kochia indica, Leptochloa fusca,Suaeda fruticosa, Sporobolusvirginicus, Tamarix aphy/la e Thy-melaea hirsuta) e obtiveram valo-

res de 21,7 até 42,6 para as por-centagens de MS.

Esses mesmos autores observa-ram que estas plantas apresenta-ram uma ampla variação quantoao teor de proteína bruta, variandode 3,4% (Arthrocnemon glaucum) a15,1% da MS (Atriplex leucoclada),mas em geral, a maioria, destasespécies de plantas, atingiu te-ores de proteína bruta satisfató-rios para uma adequada fermen-tação ruminal.

Ressalta-se que aproximadamen-te 50% do nitrogênio da erva-sal énão protéico (NNP) e está asso-ciado a nitratos, betaína e prolina,não sendo aproveitado em sua to-talidade pelos micro-organismosruminais (PEARCE et al., 2010).

O teor de extrato etéreo das for-rageiras halófitas pode apresen-tar ampla variação (1,3 a 6,1%da MS) em decorrência da espé-cie e do manejo utilizado (GIHADet al., 2003). Benjamin et al.(2002) observaram que as forra-geiras halófitas são pobres emenergia, apresentando valoresde energia líquida entre 2,5 e 4,0MJ/kg de MS e energia metabo-lizável entre 5,0 e 8,0 MJ/kg deMS, o que corresponde a 0,25 -0,40 kg NDT/kg de MS.

A maioria das forrageiras haló-fitas apresenta elevados teoresde matéria mineral (MM), varian-do de 10 a 35% da MS, princi-palmente Na, CI, K, Ca e sílica(ABD EL-RAHMAN, 2008). Nor-man et ai. (2008) encontraramvalores de 7,0; 6,7; 52,5; 24,1 e

Atriplex

73,3 g/kg de Ca, Mg, Na, K eCI, respectivamente, na massaseca de folhas e caule de Atriplexnummularia. No entanto, Souza etaI. (2011) avaliaram a capacidadefitoextratora da Atriplex nummulariae observaram, nas folhas, va-Iares de 5,2; 6,1; 124,7; 19,3 e149,4 g/kg de Ca, Mg, Na, K e CI,respectivamente.

De uma maneira geral as halófi-tas possuem alta concentraçãode fibra, o que reduz a digesti-bilidade da maioria dos <nutrien-tes (ABD EL-RAHMAN, 2008).Moinuddin et aI. (2012) avalia-ram quatro forrageiras halófitas(Aeluropus lagopoides, Sporobolustremulus, Paspalum paspalodes ePaspalidium geminatum) e obser-varam variação nos teores deFDN (55,3 a 69,0%), FDA (24,3a 34,6%) e lignina (1,6 a 10,7%).Esses autores concluíram que

o aumento dos teores de FDAe lignina tem efeito direto naredução da digestibilidade damatéria seca destas halófitas.

A digestibilidade da matériaseca de forrageiras halófi-tas pode variar bastante emdecorrência da espécie daplanta, estádio fenológico efatores edafoclimáticos, po-dendo variar de 70% nas me-lhores condições até 40% emcircunstâncias desfavoráveis(FAHMY; IBRAHIM, 2005). Acorrelação entre a redução dadigestibilidade da MS com oaumento da maturidade foi ob-servado por Khan et aI. (2007)que apresentaram os valoresde 59,2; 54,2 e 46,6% de di-gestibilidade da MS para asidades de 180, 210 e 240 dias,em plantas adultas de Atriplexcanescens.

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FORRAGEIRASHALÓFITAS NAALIMENTAÇÃODE RUMINANTES

Plantas halófitas têm sido utiliza-das, em várias regiões áridas esemiáridas do mundo, como umrecurso forrageiro importante, nacomplementação de dietas pararuminantes. O pastejo de áreas es-trategicamente reservadas para se-rem utilizadas no período mais críti-co do ano, tem sido a sua principalforma de utilização. Nesse sentidoYoussef et aI. (2003) avaliaram o de-sempenho de cabritos em área na-turalmente ocupada por halófitas(Tamarix mannifera, Halocnemumstrobilacum e Zygophy/lum album)e relataram ganhos de peso quevariaram de 80 a 90 g/dia, vaia-res considerados aceitáveis pelosautores, uma vez que as halófitaseram volumosos exclusivos.

As forrageiras halófitas podem,ainda, ser utilizadas na forma defeno ou silagem, sempre em con-sórcio com outro tipo de volumoso,de forma que se possa neutralizaro efeito do excesso de sal da mes-ma e não comprometer o consu-mo. AI-Shorepy e Alhadrami (2008)avaliaram teores de inclusão (0,0;33,3; 66,7 e 100%) de feno deDisDch/is spicata em substituiçãoao feno de capim-rhodes, emdietas para cabritos, com relaçãovolumoso: concentrado de 40:60,e observaram maior consumo deMS (610 9 de MS/dia) para o tra-tamento com 100% de Distichlisspicata. No entanto, esses autores

não verificaram diferença entre ostratamentos para ganho de pesodiário, que teve valor médio de81,3 g/dia.

No Egito, carneiros com peso vivomédio de 40,0 kg, alimentados comdietas contendo 30% de Atriplexhalimus consumiram em torno de1,44 kgMS/dia, ou seja, 432 g deAtriplex/animal e não apresentaramdiminuição no consumo ou rumina-ção (SHEHATA;MOKHTAR,2005).

No Brasil, a erva-sal (Atriplexnummularia) normalmente é asso-ciada a volumosos como palmaou forragens conservadas. Alveset ai. (2007) avaliaram o consumoe digestibilidade aparente dos nu-trientes em dietas, para caprinos eovinos, contendo 50% de feno deerva-sal e 50% de palma forragei-ra. Em caprinos verificou-se o con-sumo de MS, MM e coeficientes

de digestibilidade da MS de 49,8g/kgPV075,9,0 g/kgPV075e 78,3%,respectivamente. No entanto, paraos ovinos os valores observadosforam de 77,4 g/kgPVO.75,15,4 g/kgPV075e 59,4% para os consu-mos de MS, MM e coeficientes dedigestibilidade da MS, respectiva-mente. Esses autores concluíramque a dieta composta por feno deerva-sal e palma forrageira apre-sentou baixos teores protéicos eenergéticos, evidenciando a ne-cessidade de combinação comoutros ingredientes.

A necessidade de associação daerva-sal com outros volumosostambém foi evidenciada por Soutoet ai. (2005), que estudaram teorescrescentes de feno de erva-sal nadieta de cordeiros em crescimen-to e relataram que o consumo deMS foi menor (992 g/animal/dia)no maior teor de feno de erva-sal

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(83,7%) indicando que seu ele-vado teor de sódio pode limitar oconsumo pelos animais e que aassociação se faz necessária.

Moreno et ai. (2011) avaliaramteores crescentes de feno deerva-sal (30, 40, 50 e 60%), nadieta de ovinos e observaramredução do consumo de sal mi-neral (6,7; 5,5; 3,7 e 3,2 g/dia)à medida que houve inclusãode feno de erva-sal na dieta,demonstrando redução da ne-cessidade de ingestão diária desal mineral comercial em ovinos.Embora este fato possa contri-buir com a redução de gastoscom compra de suplemento mi-neral, é importante ressaltar queo fornecimento do suplemen-to deve ser mantido para quenão haja deficiência de outroselementos, especialmente osmicrominerais.

CONSIDERAÇÕESFINAIS

As plantas halófitas constituem--se em recurso forrageiro estra-tégico para utilização em áreassalinizadas. Torna-se importan-te fortalecer o seu papel comorecurso alimentar em sistemasde produção de agricultura bio-salina. A sua potencial idadecomo alternativa alimentar pararuminantes deve ser estuda-da e explorada, principalmentepara pequenos ruminantes cria-dos em terras salinas e/ou emregiões áridas e semiáridas. X

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