Potassio
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POTÁSSIO
- nutriente essencial para as plantas
- nutriente primário (como N e P)
- As plantas cultivadas contêm aproximadamente a
mesma quantidade de K e N, e mais K do que P
- muitas culturas de alta produtividade têm o teor de K
excedendo o teor de N
Potássio absorvido por algumas culturas comuns a um
certo nível de produção
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POTÁSSIO na PLANTA
- absorção pelas plantas na forma de K+
- não forma compostos orgânicos nas plantas ( ≠ do que ocorre para N, P e S) - função principal: parece estar ligada ao metabolismo
o K é vital para a fotossíntese (em teor deficiente de K há diminuição da fotossíntese e aumento da respiração das plantas e a conseqüência é a diminuição do suprimento de carboidratos para as plantas)
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Outras funções do potássio: . essencial na síntese protéica . importante na decomposição dos carboidratos (energia para o crescimento das plantas) . ajuda a controlar o balanço iônico . importante na translocação de Fe . ajuda as plantas na resistência contra doenças . importante para a formação dos frutos . melhora a tolerância ao frio . está envolvido na ativação de mais de 60 sistemas enzimáticos (regulação das taxas das principais reações metabólicas nas plantas)
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Importância do K para o crescimento das plantas:
SUA INFLUÊNCIA NA EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA
Abertura e fechamento dos estômatos são controlados
pela [K] nas células que circundam os estômatos
falta de K: estômatos se abrem apenas parcialmente e se
fecham mais lentamente (maior estresse causado pela seca)
Teor adequado de K aumentando a produção de milho e
protegendo contra condições anormais de umidade
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K pode reforçar a resistência das culturas de inverno aos
danos causados pelo frio ou congelamento
Efeito do K na diminuição do dano causado pelo frio em
plantas de colza
O K aumenta a produção de forragens e controla certas doenças
porque aumenta a tolerância das plantas ao inverno
permite o estabelecimento rápido das culturas na primavera, aumentando seu vigor e possibilitando crescimento normal durante toda a estação
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Importância do K na resistência a doenças
Efeito da aplicação de K sobre a intensidade de incidência de Cercospora klkuchll (crestamento foliar) em plantas de soja
avaliações no sexto e sétimo anos do estudo (observa-se efeito do K devido a seu efeito residual solo)
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o uso adequado de K pode reduzir os danos por doenças e pragas nas culturas
Influência de doses de K na incidência de pragas e doenças e na
produção de pimenta
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A adubação deve ser feita com uso balanceado do N e do K doses adequadas ou maiores de N aumento na produção (plantas mais verdes, melhoria no teor de proteína) como o efeito do K não é tão visível como o do N seu uso é, em geral, negligenciado
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Aumento na produção e redução da infecção de manchas foliares na grama bermuda, devido ao K
(evidência da importância do balanço ou equilíbrio de N e P com K na produção de forragem)
maiores doses de N devem ser balanceadas com K e outros nutrientes
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Efeito da interação do nitrogênio e do potássio na produção do arroz inundado
sem K: aumento da dose de nitrogênio de 60 kg/ha para 120 kg/ha reduziu a produção de arroz
+ K: produção e eficiência no uso de N aumentaram
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POTÁSSIO NO SOLO Solos em geral: 20.000 kg/ha K, ou mais apenas uma pequena % do K está disponível para as plantas durante a estação de crescimento
– provavelmente menos de 2% – Formas de K no solo: - não disponível
- lentamente disponível - disponível
Equilíbrio das formas de no K no solo:
K+
(trocável) K+
(solução)
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Dinâmica entre as várias formas de potássio no solo (não disponível, lentamente disponível e prontamente disponível)
fixação de K: muito comum em regiões em que predominam argilas expansivas (pouco comum no Brasil)
grande maioria dos solos brasileiros (Latossolos) não apresentam fixação de K
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MOVIMENTO do K no SOLO
Geralmente por difusão (movimento lento, a curtas distâncias, através de filmes de água que circundam as partículas do solo)
- as condições de seca diminuem este movimento - altos níveis de K no solo o aceleram este movimento
Movimento por difusão do potássio para as raízes das plantas
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FERTILIZANTES POTÁSSICOS
com aplicação de fertilizante potássico ao solo o K é solubilizado ficando na forma iônica (K
+)
K+ (originado dos fertilizantes) no solo
- retido na forma trocável (superfícies das argilas e matéria orgânica do solo) - pode ser substituído nos pontos de troca por outro cátion
- pode permanecer na solução do solo
- pode ser imediatamente absorvido pelas raízes
- pode ser lixiviado (solos muito arenosos e solos orgânicos)
(a matéria orgânica atrai fracamente o K+)
- pode ser ''fixado'' ou convertido em forma não disponível (ou lentamente disponível) (o K fixado é lentamente disponível)
a fixação de K em alguns solos explica porque a análise de solo pode, às vezes, não refletir as adições do K do fertilizante nos resultados da análise de solo (o K fixado não é extraído nas análises)
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nos fertilizantes comerciais, estercos, e resíduos das culturas, o K após dissolução (forma iônica) é a mesma para independente da fonte
K+
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ABSORÇÃO de K PELAS PLANTAS há uma relação direta entre a diminuição do K determinado na análise de solo e a menor absorção de K pelas raízes Fatores que interferem na absorção de K: - Aeração do solo absorção de K é mais afetada por má drenagem do que a maioria dos outros nutrientes
sistemas de plantio direto ou cultivo mínimo e compactação limitam a absorção de potássio e aumentam os problemas de deficiência, principalmente por causa da aeração reduzida e do pouco crescimento radicular
- Fixação - CTC - Temperatura do solo - Umidade do solo
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Métodos de aplicação de fertilizantes de K
- a lanço sem incorporação - a lanço com incorporação - localização direta com a semente (em faixas, incluindo várias combinações de distâncias abaixo e ao lado das sementes) - localização profunda ou com facão - localização em camalhões ou em covas - faixas superficiais - aplicação na água de irrigação (fertirrigação) - combinação dos métodos acima.
perdas consideráveis de K (e também de outros cátions) por lixiviação podem ocorrer em solos muito arenosos, com baixo teor de matéria orgânica e sujeitos a índices pluviométricos elevados (necessidade de cuidados extras no manejo para a manutenção do nutriente no processo produtivo, com o passar dos anos)
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métodos de aplicação (variações entre três) (1) aplicação em faixa (2) camalhão ou cova:
deve ser feita ao lado do sistema radicular da planta camalhão: camada de solo mobilizado, construído com o objetivo de
ficar em um plano mais elevado que o nível do terreno
(3) a lanço com incorporação na camada arável.
- camalhão/cova ou faixa/linha o nutriente é concentrado: proporciona crescimento inicial rápido (importante para as plantas jovens, c/ sistema radicular limitado)
excesso de fertilizante muito perto da semente ou plântula pode reduzir a germinação e/ causar injúrias às raízes (altas conc. salinas)
- linha deve ser abaixo e ao lado da semente - a lanço antes do plantio pode ser o mais conveniente para se aplicar grandes quantidades de K (e de outros nutrientes) (em solos que podem ''fixar'' o K ou reter grandes q
tdes nas formas
indisponíveis há redução na imediata eficiência da aplicação a lanço)
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combinação das aplicações em linha e a lanço (geralmente a melhor maneira de se aplicar fertilizantes) propicia o nutriente para uso imediato e uma reserva dele para ser utilizada durante toda a estação de crescimento
- para a maioria das culturas anuais (incluindo grãos e legumes) fertilizantes potássicos devem ser aplicados no plantio ou no transplantio
- solos com grande potencial de perdas por lixiviação: aplicações parceladas são recomendadas.
- culturas perenes, como as árvores frutíferas: aplicar com base nas características e exigências da cultura
plantas cítricas: aplicar o fertilizante potássico 3 vezes ao ano -antes do florescimento (para aumentar o "pegamento" das flores) -no estádio de crescimento dos frutos (para seu melhor desenvolvimento) -na colheita (para maior resistência das plantas a invernos rigorosos
e para desenvolvimento de primórdios florais para a próxima safra)
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FONTES DE FERTILIZANTES POTÁSSICOS K elementar, em reservas naturais, não é encontrado em estado puro devido à sua alta reatividade química Depósitos naturais K
(1) leitos de sais sólidos abaixo da superfície da crosta terrestre (2) salmouras de lagos ou mares em extinção
O K pode ser extraído de um grande número de minerais (silvinita, silvita e langbeinita são os mais importantes)
Silvinita: KCI e NaCI (20-30% de K2O) Silvita: KCI (63% de K2O) Langbeinita: K2SO4 e MgSO4 (23% de K2O)
Kainita: (19% K; 9 a 10% Mg; 13% S) cloreto de potássio + sulfato de magnésio KCI: (solúvel em água e contém 60-62% de K2O) (+ 90% do K vendido nos EUA e Canadá) fertilizante é disponível em cinco tamanhos de partículas: (1) branco solúvel (ideal para líquidos claros); (2) "standard" especial; (3) "standard"; (4) "coarse" (grosso); (5) granular (adequada para mistura de produtos)
K2SO4: (50% K2O e 18% S) (teor de Cl < 2,5%)
(usado em culturas sensíveis ao cloro, como o fumo, e também para fornecer enxofre) (pode ser usado quando acúmulo de Cl- é problema)
K2S04.2MgSO4: (22% de K2O, 11% Mg, 22% S) (mineral langbeinita) KN03: 44% de K2O e 13% de N (amplamente usado em aplicações foliares em fruteiras, legumes e algodão)
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Principais fertilizantes contendo potássio.
FONTES DE POTÁSSIO NO MUNDO As maiores reservas conhecidas de potássio no mundo estão na América do Norte (Estados Unidos Canadá) Fora da América do Norte: França, Alemanha, Itália, Espanha,Inglaterra, Israel, Jordânia, Rússia, Bielorússia, Ucrânia, China e Brasil Israel, Jordânia e China: produção principalmente de salmoura, os outros depósitos são explorados em minas subterrâneas Produção brasileira em 1996: 240.000 toneladas de K2O (12% do consumo interno)