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    APOSTILA DE CENTRAISAUTOMOTIVAS

    SUMRIO

    Unidade de Comando ........................................................................... 03Solda ..................................................................................................... 04Processador .......................................................................................... 10Placa Envernizada ................................................................................ 12Mapeamento ......................................................................................... 16Ignio Interna e Externa ..................................................................... 21Diagrama Interno da Central ................................................................. 23Diodos de Proteo contra Inverso ..................................................... 28Filtros de Radio Freqncia .................................................................. 30Resistores ............................................................................................. 30Reparos de Centrais ............................................................................. 32Seleo do Sistema de Rotao ........................................................... 33Rastreamento ....................................................................................... 35

    Observaes Finais .............................................................................. 38

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    PROPOSTA DO TREINAMENTO

    Temos a proposta com este treinamento, dar o START para os alunos a fim deque executem reparao de mdulos de injeo eletrnica da linha automotiva.

    Para isto o treinando contar com aulas dinmica e prtica ministrada por instrutoraltamente qualificado apoiado a equipamentos propcios e de material didtico defcil entendimento.

    - Controlar, eletronicamente, o instante de ignio (avano de iginio)

    - Controlar o fluxo de ar de acordo com o regime de rotao atravs do sensor a fimde permitir o funcionamento regular do motor quando variam os parmetrosambientais e as cagas aplicadas.

    .-Registrar atravs da execuo de programas os eventuais defeitos defuncionamento dos diversos sensores registrados na memria RAM e

    substituir os sinais errados ou ausentes por valores gravados na central de modo agarantir o funcionamento do motor, mesmo em condies de emergncia.

    -Fornecer atravs da tomada de diagnstico ao RASTHER, os dados relativos adefeitos de funcionamento obtidos e memorizados.

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    S O L DAAprender a soldar uma coisa muito importante para ns . esta uma ferramentaessencial no nosso trabalho. Devemos ter sempre em vista que quanto maisaprimorarmos

    Considerada uma solda fcil de fazer, geralmente, no nosso trabalho removemos amemria dip e substitumos por outra.

    Ferramentas que sero utilizadas. Sugador de solda, soldador, e um produto solventepara remover os resduos.

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    O ferro de soldar indicado para esta tarefa o ferro de solda comum de 30watts, o queutilizamos o HIKARI 30 WATTS .

    Procedimento :

    1) adicionar um pouco de solda a solda existente (misturar), isto nos permite remover asolda velha com maior facilidade e eficincia.

    2) aquecer e sugar a solda velha at que toda ela seja removida.

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    3) Terminado o processo de remoo da solda velha, com uma pequena esptula,alavancamos a memria, com cuidado at remov-la da placa,

    lembramos que sempre necessria verificao dos resduos de solda.

    Esta a nossa primeira tarefa, aps aprendermos este passo, estaremos aptos aseguirmos em nosso treinamento.

    Solda tipo 2: neste caso refere-se ao prximo grau de dificuldade, para fazermos a soldatipo 2 ou seja a PLCC (figura abaixo)

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    Para esta tarefa vamos precisar de uma ferramenta chamada ESTAO de retrabalhoSMD, tambm conhecida como estao de ar quente (mostrada a seguir).

    Esta uma ferramenta importantssima para ns, ela composta de dois botes deregulagem: AIR e HEARTER (ar e aquecimento).

    A utilizao desta estao de ar quente, no obrigatria, porm a ferramenta maiseficiente para que tenhamos sucesso na solda tipo2;

    para este trabalho devemos regular a temperatura em torno de 4 a 5, conformedemonstra a descrio do aparelho.

    Esta regulagem pode variar um pouco de fabricante para fabricante. Contudo devemossaber que a temperatura excessiva far com que a

    placa seja destruda (queimada). Uma coisa muito importante tambm que, se aregulagem do ar estiver muito aberta, assim que a solda fundir,

    os componentes que estiverem prximos ao componente removido podem se desprenderda placa, dificultando a sua recolocao, causando-nos um grande problema.

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    Agora que j conhecemos um pouco a ferramenta de retrabalho SMD, vamos utiliz-lapara remover a memria PLCC.

    Observamos na figura que a distncia entre o bico de ar quente e a memria que serremovida zero, ou seja, o bico de ar

    quente trabalha colado na memria, isto feito para diminuir ao mximo o tempo deaquecimento, pois calor demais poderia danificar a placa.

    Com movimentos circulares e constantes impedimos que o calor seja aplicado apenas aum ponto, e com isso um gradiente de temperatura ideal

    no aquecimento da memria, impedindo que esta possa ser danificada pelo calor (assetas indicam estes movimentos).

    Na figura acima notamos a presena da pasta de solda e resduos da solda antiga.

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    Aps a memria ser removida, passamos para o trabalho de limpeza e remoo dosresduos da solda (velha),

    sem este procedimento seria muito difcil para ns repor a memria com sucesso. Isto feito com o fluxo de solda,

    aplicado na regio dos PADS (ps onde a memria soldada a placa), e com o sugador.Toda a solda deve ser removida

    para que a nova memria a se instalada no fique gangorrando na placa,para aremoo da pasta velha (goma) utilizado o lcool isopropilico.

    10Observe a figura abaixo e veja o certo e o errado:

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    MEMORIA ENQUADRADA CERTO- PODEMOS SOLDAR.

    PROCESSADOR

    Na prxima etapa, soldaremos os processadores. Maiores sim, por isso mais trabalhos,

    porm no apresentam maioresproblemas para serem soldados. Soldar um processador um aperfeioamento da

    memria PLCC. O processador s maior,

    apresentando contudo a mesma distncia entre as pernas. Ele est enquadrado nasolda nvel 2.

    Para que possamos ter o mximo sucesso nesta etapa, vamos repetir os procedimentosusados com a memria PLCC:

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    Como podemos notar que na figura a seguir temos dois processadores para o nossoestudo, com um diferencial esquerda

    mostramos que existem componentes prximos ao processador, que podem sedesprender no momento de remoo do processador,

    e a direita no, com isso podemos dizer que este est CLEAN.ou seja pode seremovido sem esta preocupao.

    A sequncia de operaes a seguinte:

    1) soprador bem rente a pea a ser removida.

    2) Pouco ar se este estiver prximo de componentes pequenos.

    3) Trabalhar com a ponta do soprador de maneira circular, evitando aquecer um s

    ponto.

    4) Limpar o processador a ser reposto antes de coloc-lo na placa.

    5) Limpar a placa, aplicando fluxo e sugador nos PADS.

    6) Enquadrar corretamente a nova pea.

    7) Soldar 1 ou 2 pernas para conferir o enquadramento.

    8) Soldar cada lado.

    9) Conferir com o multmetro em BEEP, se alguma solda fechou dois pinos.

    10) Testar .

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    Placa envernizada (DELCO-MULTEC 700)

    Nesta placa a presena do verniz, dificulta o nosso trabalho, acrescentando assim

    bagagem adquirida, treinamos as mos para conduzir com eficincia o ferro de solda, etudo que foi visto e feito nos ajudou

    de varias formas. Agora cabe a ns darmos o ultimo passo para que tudo isso se encaixee a solda nvel 3 esse passo,

    pois ela nos traz um nvel maior de dificuldade, isto porque a distncia entre os terminaisdo componente a ser soldado menor.

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    Nas figuras abaixo veremos exemplos de componentes nvel 3 .

    Quando for necessria a substituio de um componente como estes, usaremos oconhecimento j adquirido nos exerccios anteriores,

    no entanto a eles somaremos mais alguns conhecimentos teis para garantir o sucessode nossa tarefa. Este tipo de componente,

    faz dissipao na placa (passa o calor gerado nele para a trilha que fica na placa), por

    isso no possvel apenas aquec-lo e remov-lo,.para remove-lo necessrio aquecermos a placa primeiro, pelas costas, com a estaode ar quente, impedindo que o mesmo seja resfriado pela placa,ento aquecemos porcima e sacamos o componente.

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    Conforme mostrado nas figuras a seguir, observando que por cima temos dois ou maispontos de fixao, destacados como solda de fixao do componente.

    Este ponto chave na remoo e na reinstalao do novo chip, por que ele absorvegrande quantidade de calor, tornando difcil soldar ou remove-lo,

    para que possamos executar essa solda com perfeio vamos observar a seguintesequncia.

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    1) Soprar o componente a ser removido pelas costas at aquece-lo..

    2) Soprar pela frente nas pernas e na solda de fixao, empurrando levemente

    com o bico do soprador para testar se o componente j est solto.

    3) Assim que o componente soltar, remov-lo com uma pina.

    4) Preparar a superfcie para receber o novo componente.

    5) Aplicar o fluxo de solda com esptula.

    6) Soldar o novo componente, testando o funcionamento do mesmo na

    sequncia. IMPORTANTE: O uso da lupa para este tipo de solda indispensvel, poismesmo tendo uma viso perfeita,

    os detalhes nesse tamanho de componentes, como um respingo de solda, uma sujeira,ou mesmo dois pinos soldados juntos, no seriam visveis a OLHO NU. Por isso usamosa lupa para diminuirmos a chance de erro.

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    Trs modelos de lupa podem ser usados: O primeiro a lupa comum de mo, neste

    caso ela usada apenas para verificao da solda, ou seja para conferir se est tudo

    certo.

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    Tambm bastante comuns as lupas de mesa como a mostrada na figura abaixo.

    As lupas de mesas sem duvida o melhor modelo, elas tem iluminao fluorescente, noprendem as mos e nem a cabea. Porm a sua escolha fica a critrio de cadaprofissional.

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    MapeamentoEste um recurso muitssimo importante no nosso trabalho, atravs do mapeamentointerno da central de injeo, vamos aprender

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    a reconhecer os componentes que fazem parte dos diversos sistemas internos daunidade eletrnica, para viabilizar o mapeamento,

    precisamos de um multmetro com BEEP, a unidade a ser mapeada, um fio GARRA-GARRA (para facilitar) e o diagrama eltrico (em anexo) do sistema em questo.

    Vamos tomar como exemplo o sistema BOSCH M1.5.4 utilizado no VECTRA 8v e 16v. A

    figura abaixo mostra como proceder, com o multmetro em beep conectamoso cabo garra-garra no pino 1 da central eletrnica, e com a outra ponteira do multmetroachamos dentro da central o componente a que est ligado.

    Feito isto anotamos para utilizar futuramente tambm.

    Os principais pontos a serem mapeados so :

    1) Sistema de ignio.

    2) Eletro injetores (bicos).

    3) Regulador de tenso de 5v.

    4) Rel da bomba.

    5) Rel de ventoinha (1 ou 2 conforme o sistema).

    6) Memria EPROM (identificar).

    7) Sistema de atuador de marcha - lenta.

    8) Sistema de entrada para o sensor de rotaes.

    Estes so os principais, porm nada impede de detalharmos mais o mapa interno dacentral eletrnica, tudo que fizermos neste sentido vai nos

    ajudar a entender melhor o sistema eletrnico, e conseqentemente a executar o reparotambm.

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    Cada um deve fazer as anotaes que julgar necessrias, completando seu banco dedados com o mximo de informao. Uma coisa porm no

    devemos fazer, procurarmos informaes prontas sem saber de onde elas saram.

    O mapeamento um procedimento simples o deve ser praticado todos os dias no iniciodo trabalho para que estas informaes comecem a fazer

    parte do nosso dia a dia.

    Abaixo mostramos um mapa do sistema M1.5.4.

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    A seguir propomos a vocs fazerem os 4 mapas bsicos do nosso estudo, para quepossamos assim, melhorar o nosso entendimento

    dessa tarefa to importante que o mapeamento interno da central eletrnica.

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    Vamos mapear ento os sistemas M1.5.4, AVP, AVB, MP9.0, delco IEFI-6, e magnetimarelli FIRE 59FB.

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    IGNIO INTERNA E EXTERNAO assunto a seguir sobre sistemas de ignio,.para que o nosso entendimento sejamais consistente e amplo, visto que vamos encontrar os dois sistemas

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    de ignio entre os diversos sistemas eletrnicos estudados, vamos separar e entenderos sistemas de ignio a seguir.

    1) sistemas de ignio interna: quando o driver da ignio se encontra dentro dacentral eletrnica da injeo (neste caso temos acesso ao driver).

    2) sistema de ignio externa: : quando o driver da ignio se encontra fora dacentral eletrnica da injeo (neste caso no temos acesso ao driver).

    importante saber, que o pulso que sai da central (pulso positivo e fraco), tem afuno apenas de sincronizar o AVANO do sistema de ignio.

    Porm se esse sinal no estiver presente a bobina no funcionar. Para efeito deteste, este pulso s pode ser monitorado com LED, pois no tem potnciasuficiente para acionar a bobina.

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    Diagrama interno da centralO reparo dos mdulos eletrnicos de injeo fruto puramente de especulaesfeitas a partir do seu funcionamento, por isso comeamos

    nosso estudo pelo funcionamento interno e externo de um sistema de injeoeletrnica.

    cristal de freqncia diferente da original, pois isso faria com que o sistemaperdesse o correto funcionamento de tempo (timing).

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    A memria RAM armazena os dados durante o tempo em que o motor estfuncionando (dados instantneos).

    A eprom armazena dois tipos de informaes que destacamos entre outros: arotina de funcionamento do sistema e os dados de calibrao,

    a rotina faz a central funcionar, dizendo a cada instante o que o processador devefazer (nestes dados no podemos mexer ).

    Na calibrao podemos mexer, contudo necessrio um programa interpretadordo tipo ECM (italiano), CPWIN (traduzido no Brasil).

    Estes programas transformam as tabelas da memria da central para a formaGRFICA. A mudana desses parmetros fazem com que a central

    de injeo altere os valores de tempo de injeo e avano j pr ajustados nafabrica, estas mudanas devem ser feitas somente se tivermos

    orientaes especificas para a alterao desses parmetros, caso contrriopodemos descalibrar o sistema, e corremos o risco de deixarmos o

    motor fora de ponto ou at mesmo de no mais funcionar.

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    A CPU ideal aquela que nos d acesso a eprom e a eeprom, contudo os sistemasmais modernos j cortaram a alegria da moada,

    restringindo o acesso a estas memrias pois quando temos acesso a eprom

    podemos mudar o mapa da injeo e quando temos acessoa eeprom podemos decodificar o sistema ou resetar e mesmo mudar a central do

    carro (sistema FIRE por ex.).

    Modelo bsico de central (parte interna)

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    Vamos agora separar os diversos componentes internos da central, a comear pelaCPU (unidade de processamento central),

    vamos observar as figuras abaixo que mostram diferentes lay-outs de CPU.

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    1) sistema Marelli G7 (1994 em diante), CPU considerada antiga (projeto).

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    2) CPU sem Mem. RAM, sistema AVB. mais moderna que a central anterior.

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    3) CPU do Sistema FIRE, super moderna que tem EPROM e RAM interna.

    DRIVERS (em GERAL) : So componentes comuns que encontramos no

    mercado, contudo com outros nomes.

    O primeiro deles em importncia o transistor de ignio.

    No desenho a seguir veremos como funcionam :

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    Vemos por nossa experincia que dois tipos de transistores foram usados emcentrais de injeo os transistores

    bipolares de juno e os transistores FET, estes por serem os mais modernos

    acabaram por dominar a preferncia do fabricante e so hoje os mais usados.

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    Outros DriversUma categoria muito importante de driver o multidriver, sendo nada mais que umaglomerado de transistores

    fechados numa s caixa, eles tem o aspecto abaixo.

    SMD assim so chamados por serem componentes montados sobre a superfcie daplaca e as pernas no passam

    de um lado para o outro para serem soldados.

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    DIODOS DE PROTEO CONTRA INVERSOEm geral os diodos so componentes que permitem a passagem somente em umadireo.

    Nas placas de centrais vamos encontrar com freqncia o diodo contra inverso depolaridade.

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    Como o nome j diz, ele tem a funo de impedir que danos maiores aconteamcaso a polaridade da bateria seja invertida

    (o que em qualquer sistema eletrnico mortal). Notamos ainda que eles estosempre entre a alimentao positiva e negativa.

    Nas fotos abaixo vemos alguns exemplos.

    SISTEMA FIC FORD EEC-IV

    SISTEMA BOSCH M1.5.4 VECTRA 8V E 16V.

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    E assim por diante, se procurarmos em outros sistemas vamos encontrar os diodos deproteo contra inverso de polaridade em vrios sistemas,

    contudo isso no uma regra para todas as centrais. Muitos sistemas nem sepreocupam com esse pequeno detalhe, simplesmente no tem proteo

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    alguma para esta situao, nestes casos no veremos este diodo.

    Outra situao tambm relativa a este diodo quando temos ele no formato quadrado(diodo SMD), conforme a foto abaixo.

    SISTEMA BOSCH M2.10.4 MAREA 2.0 20V.

    SISTEMA IAW 1G7 DO PALIO 1.0 (PLACA NOVA)

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    FILTROS DE RADIO FREQUNCIAOs filtros de radio freqncia so muito comum em todas as centrais de injeoeletrnica os filtros capacitivos de RF (radio freqncia) parecem

    uma barreira que fica em geral prximo ao conector de ligao do chicote eltrico, comomostrado na figura abaixo.

    Note que esses capacitores no tem nada escrito no corpo, ou seja valores que possam

    identificar sua capacitncia, a nica forma de avaliar um destes,

    seria remov-los da placa e medir com um capacmetro.

    Esta operao contudo no necessria pois muito difcil estes componentesapresentarem problemas. Fica aqui entretanto uma dica, caso com o

    multmetro no BEEP, um destes capacitores vierem a entrar em curto, isto sim seria umproblema e neste caso ele teria que ser removido e substitudo.

    RESISTORESAbaixo mostramos alguns exemplos de resistores numa placa de injeo eletrnica.

    Os resistores devem ser medidos com o multmetro em resistncia, levando emconsiderao que os resistores esto distribudos em diversas faixas de valores.

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    Veja a tabela abaixo:

    corrente no danifique algum circuito.

    Podemos consertar central conectada ao

    o reparo. Contudo devemos observar que em algumas situaes um driver de bico quetravou em curto pode nos render um calo hidrulico no motor.

    Outra questo a facilidade de manusearmos a central presa ao chicote. Um curtocircuito provocado pela dificuldade de segurarmos a placa pode ser fatal,

    muitas vezes podemos consertar a central a la McGiver, e muitas vezes fazemos isso,pela experincia que acumulamos. Nada contra, se for o caso, faa

    o que for preciso. O mtodo que vamos usar neste curso com auxilio do simulador,mtodo bastante confortvel, pois nos d mais viso do que estamos

    fazendo. O simulador funciona como uma aproximao do que acontece no carro, como ter um monza, um corsa, um omega e assim por diante, na nossa

    bancada. Entretanto o equipamento simulador tem suas limitaes e no pode serconsiderado absoluto como sistema de diagnose e teste.

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    Temos na figura abaixo o simulador que vamos usar no curso de reparo de centrais, elenos dar uma viso completa deste mtodo.

    Chave em marcha o comando que inicializa o sistema. Nesta condiodevemos ter alimentao nos circuitos internos da central (memria,processador, etc.) e a central entral em stand-by. Contudo esse no ainda o comando que faz a central entrar em funcionamento e sim ocomando de rotao. O comando +15 ou chave em marcha, para umaboa parte dos sistemas faz a bomba de combustvel acionar, temporizare desligar em seguida, esperando somente a entrada do sinal de rotaopara ser acionada novamente.

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    Seleo do sistema de rotaoOs sistemas de rotao basicamente se dividem em 3 categorias para o mercadonacional.

    1) Fnica 60-2 dentes: usado pela FIAT e CHEVROLET, tambm chamada de rodafnica, funciona atravs de um sensor magntico acoplado

    a uma roda dentada.

    2) Fnica de 36-1 dentes : usado pela FORD, tambm gerado por um sensormagntico acoplado a roda dentada.

    3) HALL que usado nos carros com distribuidor, composto por um sensor de efeitoHall acoplado a uma roda Janelada de 04 posies .

    O mais correto , sempre que ligar uma central ao simulador, observar qual o sistema deinjeo que corresponde, para que possamos selecionar o cabo

    corretamente bem como colocar a chave de rotao na posio correta, seja ela Hall,fonica 60-2, ou fnica 36-1.

    A figura abaixo mostra como usar a seletora de rotaes do sistema simulador .

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    TABELA

    SISTEMA DE INJEO rotao usada

    Multec 700 (monza efi) HALL

    CORSA , S10 , OMEGA 2.2 fnica 60-2

    FIAT G7 (TODAS) fnica 60-2

    FIAT 1G7 (PALIO MULTIPONTO,MONOPONTO-SP75) fnica 60-2

    TIPO ie fnica 60-2

    VW - MP9.0 1AVI, 1AVS, GOLF MONOPONTO HALL

    VW IAVB E 1AVP HALL

    GM MOTRONIC: M151, M152, M154, MAREA fnica 60-2

    PALIO 16V , BERLINGO fnica 60-2PASSAT ALEMO fnica 60-2

    ASTRA M155 fnica 60-2

    EEC 4, FIESTA IMPORT.E 4.9i 60 PINOS HALL

    EEC5 60 PINOS ESCORT, FIESTA fnica 36-1

    EEC5 104 PINOS fnica 36-1

    RENAULT SIRIUS 32 fnica 60-2RENAULT FENIX 5 fnica 60-2

    4BV, 4LV, 4AVP_flex fnica 60-2

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    A tabela acima nos mostra a maioria dos sistemas que iremos trabalhar, lembramosporm que no diagrama eltrico de cada sistema, o sistema de rotao sempre estdestacado, podemos assim retirar essa informao do prprio diagrama eltrico.

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    RastreamentoComo rastrear uma central na bancada :

    Ferramenta importante no nosso estudo ser o SCANER . O sistema usado na sala de

    aula configurado para conexo direta com o sistema Tecnomotor .

    O Rasther nos possibilitar o teste de diversos pontos internos na central, com eletemos acesso a leitura feita pelo processador do sistema de injeo, podendo detectar

    somar, para ajudar, no para confundir e nos tirar do caminho certo.

    3) Devemos conhecer o sistema no que diz respeito ao cdigo de falhas, ou seja cadasistema pode ter alguns cdigos remanescente da prpria simulao.

    importante conhecermos esses cdigos.

    4) Simulao de sonda lambda (demonstrao). Avaliar a leitura no scaner bem como

    o fato do sistema ter aquecimento da resistncia da sonda diretamente no massa ou pelacentral (avaliar transistor que chaveia negativo para a sonda).

    5) Testar leitura do sensor MAP . 6) Testar leitura de TPS.7) Testar leitura de temperatura da gua . 8) Testar a leitura de temperatura do ar.

    36Cada um dos botes abaixo mostrados fazem parte do simulador, com eles

    podemos fazer a alterao dos parmetros da injeo eletrnica e no scaner j

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    conferirmos a leitura da central diretamente do processador.

    Na seqncia temos os botes de controle de temperatura do ar (ACT), gua(ECT),sensor de posio da borboleta(TPS) e massa de ar (MAP).

    Cada boto muda o respectivo valor de leitura do sensor escolhido.

    Temos tambm a velocidade da simulao (RPM), controle til em alguns casos at paradriblar o imobilizador, visto que em alguns sistemas tipo

    AVP, 4AVP, Passat alemo (SIEMENS), 4BV o imobilizador s est ativado acima deum certo RPM, ficando em baixas rotaes, totalmente liberado

    (travando assim que subimos o RPM).

    Os LEDS a seguir identificam :

    Ventoinha de arrefecimento na velocidade 1 e 2 .

    Luz de avarias da injeo.

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    paralelo com os

    este usado para monitorar um sinal importante na injeo que o massa dos sensores.Este sinal um prolongamento do massa geral do sistema

    ( chamado de massa eletrnico), serve para aproximar o mximo a leitura do sensorpara a central. Para ns um ponto frgil da central eletrnica, e grande causa de defeitos.

    Temos tambm no simulador os leds que monitoram o rel do sistema de injeo (ECU),a bomba de combustvel (BOMBA) e o canal de diagnose

    . Estes servem para que possamos controlar o estado de ativao destes importantessinais.

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  • 7/25/2019 POSTILA DE CENTRAL AUTOMOTIVAS

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    O controle BICO-OFF, serve para proteger o sistema de atuadores do simulador.Quando uma determinada central prender 1, 2 ou mesmo os quatro bicos abertos, nopodemos deixar que no simulador,

    a central prenda o bico sempre aberto, pois isso acarretaria a perda do atuador interno dosimulador (isso acontece no carro tambm).

    Para que esta situao possa ser contornada, quando perceber que o simuladorsinaliza pelo led

    (sempre aceso) driver curto, desligar a chave BICO-OFF se for

    pode nos ajudar tambm.

    3) O teste em bancada (simulador) deve compreender o teste de sensores e atuadores.

    sensores testamos pelo rastreador eatuadores pelo prprio simulado,.em alguns casos se faz necessrio com o rastreadorpedirmos o teste de atuadores para nos certificarque determinado recurso est funcionando na central (ventoinha por ex.).