POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1146 • Quinzenário à sexta-feira • 24 de Julho de 2015 • Preço 1,40 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB José Apolinário lidera lista do PS às legislativas deste ano São Brás de Alportel: Feira da Serra promete três dias de aromas inesquecíveis a partir de hoje D.R. Câmara ‘espera’ variante em Agosto FARO Facarte abre portas na Conceição de Tavira FEIRA > ÚLTIMA Sons do Atlântico na Senhora da Rocha LAGOA > 18 D.R. > 11 D.R. D.R. > 4 PUB CA PORTUGUESES NO MUNDO Veja anúncio pág. 7 Aeroporto celebra 50 anos com obras na aerogare > O PS/Algarve adiantou-se e já são conhecidos os rostos que vão disputar as próximas elei- ções legislativas. Com José Apo- linário à cabeça, o PS remete João Soares para Lisboa e deixa de fora Miguel Freitas. António Eusébio é o número dois p. 17 DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 SAÚDE & BEM ESTAR 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22 D.R. > 2 e 3

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 24/07) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > José Apolinário lidera lista do PS às legislativas > Aeroporto celebra 50 anos com obras na aerogare > Feira da Serra abre hoje as portas > Facarte anima Conceição de Tavira em Agosto > Sons do Atlântico invadem Senhora da Rocha > Câmara de Faro espera variante em Agosto • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 3 de Julho: o indispensável sobre o Algarve

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1146 • Quinzenário à sexta-feira • 24 de Julho de 2015 • Preço € 1,40

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

José Apolinário lidera lista do PSàs legislativas deste ano

São Brás de Alportel:

Feira da Serra promete três dias de aromas inesquecíveis a partir de hoje

d.r.

Câmara ‘espera’ variante em Agosto

FARO

Facarte abre portas na Conceição de Tavira

FEIRA

> ÚLTIMA

Sons do Atlântico na Senhora da Rocha

LAGOA

> 18

d.r.

> 11

d.r. d.r.

> 4

PUB

CA PORTUGUESES NO MUNDO

Veja anúncio pág. 7

Aeroporto celebra 50 anos com obras na aerogare

> O PS/Algarve adiantou-se e já são conhecidos os rostos que vão disputar as próximas elei-ções legislativas. Com José Apo-linário à cabeça, o PS remete João Soares para Lisboa e deixa de fora Miguel Freitas. António Eusébio é o número dois p. 17

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 SAÚDE & BEM ESTAR 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22

d.r.

> 2 e 3

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Aeroporto de Faro celebra 50 anos com promessas de investimentoANA - Aeroportos de Portugal avança com modernização da aerogare num investimento de 32,8 milhões de euros, tendo em vista permitir operar oito milhões de passageiros/ano

Ô Imagem 3D da nova aerogare do Aeroporto de Faro

2 | 24 de Julho de 2015

50 ANOS DEPOIS DE JULHO DE 1965, o Aeroporto Inter-nacional de Faro movimenta nos dias de hoje mais de seis milhões de passageiros/ano (valor atingido em 2014).

Uma façanha só possível graças a uma capacidade de processamento de 24 voos e 2.400 passageiros por hora, mas que já não responde aos desafios de futuro do sector da aviação, em franco cres-cimento internacional, e do turismo, também ele em ex-pansão, naquele que é por excelência o aeroporto tur-rístico do país.

ANA VAI AMPLIAR AEROGARE ATÉ MARÇO DE 2017 Exactamente por isso a ANA - Aeroportos de Portugal (ANA), detida pela francesa Vinci desde a privatização em Dezembro de 2012, vai investir 32,8 mi-lhões de euros na moderniza-ção da aerogare da infra-es-trura aeroportuária algarvia.

Segundo a empresa, as obras de remodelação e am-

pliação da aerogare estarão terminadas em Março de 2017 e permitirão à princi-pal porta de entrada da re-gião em termos turísticos processar 30 voos (partidas e chegadas) e três mil passagei-ros por hora, criando espaço para que anualmente o aero-porto possa responder a uma

demanda de oito milhões de passageiros.

MOTA ENGIL ASSUME OBRA QUE CRIA DÚVIDAS QUANTO À OPE-RACIONALIDADE DO AERPORTO As obras na aerogare do aero-porto, que tem actualmente uma área de 68.500 metros quadrados e que será au-

mentanda através do avanço da estrutura para norte (em direcção aos parques de es-tacionamento), ficam a cargo da Mota Engil, como resulta-do do contrato assinado em Faro no passado dia 11 de Ju-lho, a data de aniversário do aeroporto.

Mas a obra ainda não avan-

çou e já gera algumas ques-tões quanto à operacionali-dade do aeroporto durante o processo de renovação.

Isto mesmo disseram ao POSTAL dois trabalhadores aeroportuários ligados à área de processamento de passa-geiros que questionam como será gerido o decurso dos tra-balhos que, dizem, “decerto vão abranger também perío-dos de época alta - o denomi-nado Verão IATA - do tráfego aeroportuário em Faro”.

Os mesmos trabalhadores - que preferem o anonima-to na sequência das diversas questões laborais que têm afectado o aeroporto de Faro recentemente - realçam que “as obras ao arrancarem em

Setembro irão começar ain-da durante o tempo forte no aeroporto”.

A este desafio a ANA pro-mete responder com o des-fazamento horário dos tra-balhos face aos períodos de maior afluência de pas-sageiros.

OBRAS PRETENDEM RESPONDER ÀS NECESSIDADES DAS 41 COM-PANHIAS AÉREAS QUE OPERAM EM FARO Na mira da ANA com as obras que se vão realizar está acompanhar o crescimento do fluxo de passageiros e o perfil destes e na grande maioria oriundos de voos low-cost.

Responder às necessidades das cerca de 40 companhias aéreas a operar no aeroporto é

Ô Hoje:

24 voos / hora2.400 passageiros / hora

Ô Março 2017:

30 voos / hora3.000 passageiros / hora

Capacidade do aeroporto: o antes e o depois das obras:

fotos: d.r.

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destaque

24 de Julho de 2015 | 3

Aeroporto de Faro:50 anos a servir o Algarve

Textos: Ricardo Claro

O aeroporto em números

Ô Mais de 6 milhões de passageiros por ano

Ô 68, 5 mil m2 de terminal

Ô 17 mil m2 de área internacional

Ô 60 balcões de check in

Ô 22 estacionamentos para aviões

Ô 2 pistas (2.490 metros)

Ô Ligações directas regula-res a 62 aeroportos

um desafio que se impõe tenha resposta numa estrutura aero-portuária que liga anualmente em voos regulares directos Faro a 62 aeroportos internacionais.

PROJECTO DE OBRAS JÁ TEVE DI-VERSAS VERSÕES Com as obras prestes a arrancar, o projecto de remodelação do Aeropor-

to de Faro já assumiu diversas versões.

Exemplo disso são a ima-gem apresentda pela ANA na assinatura do contrato de empreitada recentemente em Faro (imagem da página

anterior) e aquela que cons-tava da apresentação inicial do projecto global de remo-delação do aeroporto (ima-gem abaixo).

Menos futurista é certo, a nova versão do projecto não deixa ainda antever como será feita a ligação ferrovi-ária prevista pelo Governo para unir Faro e o aeropor-to no quadro dos projectos prioritários identificados pelo Governo para as redes de transporte e comunicação.

Neste capítulo muito está para se decidir, com a RE-FER, empresa responsável pela infra-estrutura ferrovi-ária nacional [actualmente

integrada na Infra-estruturas de Portugal], a deixar saber apenas que as obras terão iní-cio em 2017 e termo durante 2021.

A ligação ferooviária ao aeroporto de Faro foi con-

firmada recentemente como projecto prioritário na área das infra-estruturas pelo se-cretário de Estado das Infra--estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro.

AEROPORTO DE FARO

50 anos com momentos para recordar A 11 DE JULHO DE 1965 Améri-co Tomaz, então Presidente da República de um país ainda sob a ditadura de Salazar, inaugurava em Faro o aeroporto, uma obra com um custo superior a 100 mil contos, uma fortuna então, numa cerimónia que fez aterrar na pista um Lockheed Super Constelation da TAP com as entidades oficiais, acompanhado por um outro avião do Estado a fim de trazer de Lisboa à capital do Algarve uma comitiva de peso.

Financiado com verbas do Governo alemão o aeroporto ini-ciou a recepção de voos regulares apenas dois dias depois, com a TAP a assegurar as ligações entre a capital e a região.

Só no primeiro ano de opera-ção o aeroporto acolheu mais de 58 mil passageiros quando ainda estava longe o boom turístico do Algarve.

Aprovado em 1945, o aeropor-to só começou a operar 20 anos depois de início da projecção e é hoje uma infra-estrutura impres-cindível ao Algarve e ao país.

APENAS UM ACIDENTE DE RELE-VO Em 50 anos de operação aero-portuária o aeroporto teve apenas um acidente grave.

Há 23 anos, nas primeiras ho-ras da manhã de 23 de Dezembro de 1992, um acidente com um DC-10 atingia na sua maioria ci-dadãos holandeses, que viajavam a bordo do voo MP495, entre os aeroportos de Amesterdão e Faro.

Às 8.33 horas da manhã o apa-relho, operado pela companhia aérea Martinair, partia-se em dois na pista do Aeroporto de

Faro e incendiava-se, depois de uma aterragem feita com mau tempo e pouca visibilidade ter determinado a quebra do trem de aterragem direito do avião.

Ao todo 56 vítimas mortais, 106 feridos graves e muitas de-zenas de feridos ligeiros foram o saldo trágico daquele que é um dos acidentes mais graves de aviação da história em Portugal.

Dos 340 ocupantes do avião, 13 tripulantes e 327 passageiros, que aterraram em Faro, 284 so-breviveram ao acidente.

Dados de estudos realizados sobre este acidente revelam que o socorro ao aparelho aci-dentado foi efectuado com es-casso um minuto sobre a hora da tragédia pelos serviços de emergência do aeroporto e que os primeiros meios de so-corro externos, dos Bombeiros Municipais de Faro, chegaram ao local cerca de 20 minutos de-

pois, seguem-se ambulâncias e bombeiros de quase todas as corporações de bombeiros do Algarve.

Entre as 9 e as 10 horas da ma-nhã de 23 de Dezembro de 1992, o Hospital de Faro recebe todos os feridos do acidente, sendo que apenas 37 são transferidos para unidades de saúde de Lisboa em helicópteros Puma e aviões Avio-car da Força Aérea Portuguesa.

O Hospital de São José recebe 15 feridos, Santa Maria 11, São Francisco Xavier oito e Egas Mo-niz três vítimas, na larga maio-ria dos casos trata-se de doentes com queimaduras de elevada gravidade.

De acordo com os dados de um estudo académico a que o POSTAL teve acesso, nenhuma vítima faleceu durante o trans-porte dos doentes ou durante a sua permanência nos hospitais nacionais.

Ô Imagem inicialmente apresentada como antevisão da nova aerogare

Ô Viatura presidencial na inauguração do Aeroporto de Faro

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em foco

Ô Obra permitirá retirar do centro de Faro cerca de 20 mil carros por dia

4 | 24 de Julho de 2015

Câmara de Faro espera abertura da variante em AgostoObra promete facilitar trânsito dentro da cidade e nos percursos de atravessamento do concelho entre Loulé e Olhão

Ricardo Claro / [email protected]

DEPOIS DE TEREM ENTRADO EM FUNCIONAMENTO as no-vas alterações de trânsito en-tre Faro e Olhão no âmbito da construção da Variante Norte à cidade, a autarquia farense, li-derada por Rogério Bacalhau, acredita que o troço principal da obra entre em operação durante o mês de Agosto.

Em declarações à Lusa o autar-ca disse, na passada terça-feira, que espera que o troço principal da Variante Norte da cidade seja aberto no próximo mês, num processo que será “faseado”.

“Acho que aquilo vai abrir fa-seadamente, o que faz sentido. Tiveram de fechar uma parte porque não é possível construir com as pessoas a passar. Vamos ver se até ao mês que vem o tro-ço principal abre, embora depois possam ficar ainda algumas si-tuações para resolver”, afirmou à Lusa o autarca.

Rogério Bacalhau recordou que houve obstáculos detecta-dos já recentemente, como “uma conduta de água muito grande, muita cablagem”, quer eléctrica quer telefónica, ou seja, “há um conjunto de situações que à me-dida que vão aparecendo têm de ser ultrapassadas”.

CIRCULAÇÃO CONDICIONADA NÃO TEM AFECTADO O TRÁFEGO A situação de circulação condi-cionada a uma única faixa de rodagem em cada sentido no acesso a Faro, actualmente a fun-cionar na ligação Faro / Olhão, não tem afectado de forma subs-tancial o trânsito, para além do que já era normal, mesmo em hora de ponta.

Neste momento o trânsito que se fazia entre a rotunda da Ave-nida Cidade Hayward, à saída da cidade, e o troço da EN 125 Faro / Olhão, através da estrada que atravessa a zona do Rio Seco, faz--se através do início do troço da variante.

Este corte da estrada do Rio Seco deve-se às obras de acaba-mento do viaduto que futura-mente permitirá a ligação entre Faro e a zona do Areal Gordo na estrada para Pechão.

Quem circula entre Faro e Olhão, depois de contornar a rotunda da Avenida Cidade Hayward, é obrigado a virar à esquerda na EN 528 até uma primeira rotunda onde deverá seguir para a direita subindo até à rotunda aérea sobre a varian-te. Aqui deverá descer à direita para o troço inicial da variante e seguir em frente para reentrar na EN 125 para Olhão.

No sentido contrário (Olhão / Faro), o trânsito oriundo da EN 125 entra na variante, sendo des-viado à direita para subir para a rotunda aérea sobre a variante.

Contornada parcialmente esta rotunda, um desvio para a direi-ta permite descer até à rotunda em frente à entrada da pista de atletismo.

Contornada esta segunda ro-tunda, a saída à direita permite ao trânsito oriundo de Olhão contornar o perímetro da pista de atletismo e aceder, finalmen-te, à rotunda da Avenida Cidade Hayward à entrada de Faro.

Estas alterações ao trânsito de-vem manter-se até à abertura da Variante Norte a Faro e permiti-rão concluir os segmentos da va-riante que ainda faltam terminar de pavimentar.

A rotunda aérea sobre a va-riante cuja utilização se iniciou agora integra, em conjunto com a rotunda junto à entrada da pis-ta de atletismo, o futuro nó de Faro Nascente da Variante Norte.

TRÊS ACESSOS A FARO E MENOS TEMPO DE PERCURSO NO ATRA-VESSAMENTO DA CIDADE Uma vez concluída a Variante Nor-te incluirá três acessos (nós) a Faro. O acesso poente (actual

nó do aeroporto) em direc-ção ao Forum Algarve, o aceso norte (actual acesso do troço já existente da variante à Estrada de São Brás) e o aceso nascen-te, que permitirá a entrada na cidade em direcção à rotunda do hospital.

A Variante Norte à cidade - entre o nó do aeroporto da EN 125 e a ligação à EN Faro / Olhão na zona do Rio Seco - terá uma extensão aproximada de 5,2 quilómetros (2,7 quilómetros entre o nó do aeroporto e a EN 2 para São Brás de Alportel [já em funcionamento] e 2,5 quiló-metros entre a EN 2 e a ligação à EN 125 Faro /Olhão).

Apesar da distância a percor-rer na nova variante ser quase a mesma que a que se percorre actualmente no atravessamento de Faro nos movimentos pendu-lares entre as direcções Loulé e Olhão, a verdade é que cruzar a cidade pode ser difícil em parti-cular em horas de ponta.

Quatro rotundas e dois cru-zamentos semaforizados encar-regam-se das dificuldades, en-quanto que na nova variante o trânsito far-se-á em duas faixas de rodagem em cada sentido sem quaisquer cruzamentos ou rotundas e num perfil de estra-da nacional.

A obra permitirá, prevê-se, retirar do centro de Faro uma média de 20 mil carros por dia, reduzindo filas de trânsito e en-garrafamentos.

A obra da Variante Norte a Faro arrancou em 2009 com um orçamento de 17 milhões de eu-ros, mas foi suspensa em 2011, assim como toda a empreitada de requalificação da EN 125, por dificuldades financeiras do con-sórcio construtor.

d.r.

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PAULA VALENTIMNOTÁRIA

Extracto para publicaçãoNos termos do artigo 100º, n.ºs. 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO:

Que, no dia dez de julho de dois mil e quinze, a folhas 127 do Livro de notas 189, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, Paula Cristina Lopes Barata, NIF 188.851.143, divorciada, natural de São Jorge de Arroios, Lisboa, residente na rua Fer-nando Pires de Lima, nº. 8, Quinta do Torneiro, Paço de Arcos, Oeiras, declarou:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano sito em Ar-roteia, freguesia da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, correspondente a terreno para construção urbana, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Luciana dos Santos Vitorino e outros, do sul com domínio público marítimo e do nascente com José Sabino Andrade, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número cento e setenta e dois, da extinta freguesia da Luz, ainda como prédio rústico, inscrito na matriz sob o artigo 2.970, freguesia da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, que proveio do artigo 2.648 da extinta freguesia da Luz, com registo de aquisição a favor de Hans Peter Lindgreen, conforme inscrição correspondente à apresentação nove de catorze de março de mil novecentos e oitenta e seis, com o valor patrimonial tributário de € 5.309,39, que lhe atribui.

Que este prédio urbano veio à sua posse, no estado de divorciada, já como talhão de terreno para construção, cujo anterior artigo rústico desconhece, por volta do ano de mil novecentos e noventa, em dia e mês que não pode precisar, por compra verbal feita ao referido Hans Peter Lindgreen.

Que este contrato nunca foi reduzido a escritura pública em virtude de o dito Hans Peter Lindgreen ter viajado para as Filipinas, e nunca mais ter regressado a Portugal, sendo que, entretanto, a justificante perdeu o contacto com o mesmo.

Que, assim, se encontra impossibilitada de efectuar o registo de aquisição deste prédio a seu favor porque não possui título para o registo, mas desde aquela data em que se operou a tra-dição material do prédio, passou a suportar os seus encargos, a tratar do mesmo, a verificar os marcos, colocou vedação e plantou árvores, manteve-o limpo, agindo com a convicção de ser proprietária daquele imóvel, e como tal sempre por todos foi reputada.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o supra identificado prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte e quatro anos, pelo que a propriedade do mesmo foi por ela adquirida por usucapião.

Está conforme o original.

Cartório Notarial em Loulé, a cargo da notária Paula Cristina Baptista Valentim, dez de julho de dois mil e quinze.

A Colaboradora com autorização concedida, nos termos do art. 8.º do Decreto-Lei nº 26/2004 de 04 de Fevereiro, na redacção que lhe foi dada pelo DL 15/2011 de 25 de Janeiro de 2011, em 02 de julho de 2015, publicada no sítio da ordem dos notários.

Ana Margarida Bento Pires

(nº. de inscrição na Ordem dos Notários 103/5)

Conta registada sob o nº. PB01642/2015

Emitida fatura/recibo

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia quinze de Julho de dois mil e quinze, a folhas sessenta e um, do livro de notas para escrituras di-versas número cento e setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, a) LISBELA TEIXEIRA MADEIRA, NIF 129.890.898, viúva, natural da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, residente em Barranco da Nora, Caixa Postal 141-B, Santo Estêvão, Tavira e b) CECILIA MARIA MADEIRA RAMOS FERNANDES, NIF 176.368.876 e marido HÉLDER DOS SANTOS VALENTE FERNANDES, NIF 121.083.063, ambos naturais da freguesia de Santiago, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Renato Mansinho da Graça, número 18, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donas e legítimas possuidoras do prédio rústico, composto por terra de cultura e alfarrobeiras, sito em Barranco, União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 3.614; descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número dois mil cento e vinte e nove, de quatro de Fevereiro de dois mil e quinze, onde se mostra registada a aquisição a seu favor, pela apresentação dois mil quinhentos e quarenta e oito, de quatro de Fevereiro de dois mil e quinze. Que o referido prédio foi adquirido pelo dissolvido casal da primeira outorgante da alínea a), com Elvino Estanislau Correia Ramos, no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública feita a Ludovina do Carmo Palma Santos e marido Joaquim José dos Santos, residentes que foram em Tavira, na Rua Dr. Parreira, número oitenta e sete. Que por óbito do marido da justificante da alínea a), o prédio foi registado na competente Conservatória, por pertencer à herança indi-visa entretanto aberta. Que o prédio, no Serviço de Finanças de Tavira, se encontra inscrito em nome de Rosa do Carmo, residente que foi em Barranco da Nora, Santo Estêvão, Tavira, pessoa totalmente desconhecida para os ora justificantes.

Que ao pretender inscrever na matriz o prédio em nome de Elvino Estanislau Correia Ramos – Cabeça de Casal na Herança de, a sua pretensão foi negada em virtude do mesmo prédio não se encontrar inscrito na matriz em nome do seu falecido marido, pelo que são forçados a fazer a presente justificação para inscrever o prédio na matriz em nome da herança. Que desde o ano de mil novecentos e oitenta e nove, a justificante da alínea a) e seu falecido marido, possuíram o prédio em nome próprio, cultivando a terra e colhendo os frutos, posse que exerceram com ânimo de quem exerce direito próprio, de forma ininterrupta e sem violência, de boa fé, à vista de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo por isso uma posse contínua, pacifica e pública, pelo que adquiriram o referido prédio por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 15 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAo1149/2015 Factura nº. 01155

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

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faro

Ô Maioria das telas deve estar colocada até final do Verão

Baixa de Faro já tem telas de sombreamentoProjecto deve estar concluído em Abril de 2016

A ASSOCIAÇÃO MULTISSECTO-RIAL ACRAL, em colaboração com a Câmara de Faro, deu início à colocação das telas de sombreamento que irão cobrir 11 ruas pedonais do centro da cidade, são elas a Rua da Ma-rinha, Rua Ivens, Rua Tenente Valadim, Rua Dom Francisco Gomes, Rua de Santo Antó-nio, Rua 1º de Dezembro, Rua Rebelo da Silva, Rua Vasco da Gama, Rua Baptista Lopes, Tra-vessa da Mota e Rua Conselhei-ro Bivar.

A primeira fase está já em andamento e, segundo Vic-tor Guerreiro, presidente da ACRAL, “o feedback tem sido bastante positivo. A co-locação das telas tem sido largamente elogiada por empresários, consumidores e turistas que visitam este es-paço. A ACRAL congratula-se que após vários anos de in-tenções se tenha finalmente posto em prática um pro-jecto que entendemos vital para a Baixa de Faro. Com esta colocação a Baixa de Faro passará a ser um espaço mais agradável e apetecível para residentes e turistas”.

Este projecto é financia-do através do PO Algarve 21 e deve estar concluído em Abril de 2016 mas espera-se

que a grande maioria das telas esteja colocada até ao final do Verão.

Victor Guerreiro afir-mou ainda que “a ACRAL irá continuar a defender os interesses dos empresários da região contra todas as ameaças emergentes” e ape-lou para que as autarquias estejam mais atentas ao co-mércio local, “o papel das autarquias é fundamental

na revitalização do comér-cio local e acções como esta são fundamentais para a sobrevivência deste impor-tante sector da economia regional”.

P a r a o p r e s i d e n t e d a ACRAL, o caso do projecto IKEA é um exemplo do que não deve ser feito, “é nos-so entendimento que a di-mensão deste projecto, cer-ca de 40 hectares, irá criar

uma nova centralidade na região, afectando de forma transversal toda a economia regional. Não podemos ficar de braços cruzados enquan-to o futuro da nossa região é posto em causa de forma tão negligente pelos órgãos decisores. Preocupa-nos o fu-turo do comércio local mas preocupa-nos acima de tudo o futuro da economia regio-nal no seu todo”.

d.r.

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VENDA DE EDIFÍCIO PÚBLICO PODE AJUDAR A REVITALIZAR A ZONA HISTÓRICA DA CIDADE

Magistério Primário de Faro rende 1,7 milhõesO ANTIGO MAGISTÉRIO PRI-MÁRIO de Faro foi recente-mente arrematado em hasta pública por 1,7 milhões de euros, disse o presidente do município, sublinhando que o edifício pode ajudar a revitali-zar a zona histórica da cidade.

“O objectivo principal é ter a economia a funcionar, é ter ali um equipamento que

possa trazer pessoas, possa revitalizar aquela zona”, ex-plicou à Lusa o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.

O edifício que outrora aco-lhia a formação de professo-res primários no Algarve, en-cerrado há mais de 30 anos, foi alvo de quatro hastas pú-blicas desde 2010 e foi agora a

leilão com o valor base de um milhão de euros. Teve três li-citadores e foi adquirido pelo empresário João Rodrigues.

“Vender por 1,7 milhões de euros é muito positivo para nós, é evidente que isso pode melhorar substancialmente a nossa intervenção no concelho”, admitiu Rogério Bacalhau.

Para o imóvel, os edifícios

anexos e áreas não edifica-das da propriedade – que totalizam aproximadamente 5.300 metros quadrados, no coração da zona histórica da capital algarvia – já foi pen-sado um hotel de charme, mas Rogério Bacalhau disse que cabe aos novos proprie-tários delinear o seu futuro.

Lusa

24 de Julho de 2015 | 5

Cartório Notarial em TaviraNotário

Bruno Torres Marcos

Extrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezasseis de Ju-lho de dois mil e quinze, exarada a folhas catorze e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

JOÃO PEDRO MARTINS GAGO DE BRITO, NIF 185013368, natural da freguesia de Tavira (Santiago), concelho de Tavira, solteiro, maior, residente no sítio do Marco, caixa postal 728, 8800-164 Tavira, declara que é dono e legítimo possuidor, com ex-clusão de outrem, do prédio urbano composto por edifício de rés-do-chão com duas unidades susceptíveis de utilização independente, destinado a comércio, sito na Rua 1.º de Maio, números 28 e 30, na aldeia e freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número sete mil setecentos e oitenta e dois, da referida freguesia, inscrito na matriz sob o artigo 2954, com o valor patrimonial tributário de 19.859,70 €, e atribuído de igual valor para efeitos deste acto;

- Que este prédio encontra-se registado na citada Conservatória a favor de seu pri-mo, em segundo grau, João José dos Reis Peleja, com a natureza de bem próprio, casado com Filomena Maria Pinto Leal Santos Peleja, conforme apresentação quatro mil duzentos e sessenta e quatro, do dia doze de Maio de dois mil e quinze. Porém, este prédio, com a indicada composição e área, chegou à sua posse em data impre-cisa do ano de mil novecentos e noventa e quatro, por doação meramente verbal feita pela sua bisavó, Maria Josefa, no estado de casada, já falecida, residente que foi na Rua 1.º de Maio, n.º 59, em Santa Catarina da Fonte do Bispo.

Que, assim sendo, não tem título suficiente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, impossibilitado de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do mesmo a seu favor.

Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser o único titular do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, tem-no possuído – nomeadamente explorando-o, dando de arrendamento, recebendo as respectivas rendas, tendo chegado a fazer obras de reparação e con-servação e suportando os respectivos encargos, designadamente fiscais pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO.

Tavira, 16 de Julho de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/1557

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

Cartório Notarial em TaviraNotário

Bruno Torres Marcos

Extrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notaria-do que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezasseis de Julho de dois mil e quinze, exarada a folhas dezasseis e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

MARIA EDUARDA DOS REIS MARTINS DE BRITO, NIF 129406481, viúva, natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, onde reside na Rua 1.º de Maio, n.º 59, declara que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto por edifício de dois pisos, com logradouro, destinado a comércio e habitação, sito na Rua 1.º de Maio, número 32 e actualmente também com o número 34, na aldeia e freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número seis mil novecentos e setenta e seis, da referida freguesia, inscrito na m atriz predial urbana sob o artigo 27, com o valor patrimonial tributário de 43.002,43 €, e atribuído de igual valor para efeitos deste acto.

- Que este prédio encontra-se registado na citada Conservatória a favor de seu primo João José dos Reis Peleja, com a natureza de bem próprio, casado com Filomena Maria Pinto Leal Santos Peleja, conforme apresentação dois mil cento e cinquenta e quatro, do dia vinte e oito de Setembro de dois mil e doze;

- Porém, este prédio, com a indicada composição e área, chegou à sua posse em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e quatro, por doação meramente verbal feita pela sua avó, Maria Josefa, no estado de casada, já falecida, residente que foi na referida Rua 1.º de Maio, n.º 59, em Santa Catarina da Fonte do Bispo. - Que, assim sendo, não tem título suficiente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, im-possibilitada de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do mesmo a seu favor.

- Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífi-ca, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencida de ser a única titular do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, tem-no possuído – nome-adamente explorando-o, dando-o de arrendamento, recebendo as respectivas rendas, tendo chegado a fazer obras de reparação e conservação e suportando os respectivos encargos, designadamente fiscais – pelo que, tendo em consideração as referidas carac-terísticas de tal posse, adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO.

Tavira, 16 de Julho de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/1558

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

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portimão

Ô O conceito street food está a ganhar adeptos em todo o país

6 | 24 de Julho de 2015

Street Food Festival chega a PortimãoFestivais de street food tentam mostrar tradição e charme na confecção de comida de rua

O STREET FOOD FESTIVAL che-gou a Portimão esta quinta-fei-ra, naquele que é o primeiro festival organizado no Algarve pela Associação de Street Food Portugal.

Assim, até ao próximo dia 2 de Agosto será possí-vel conhecer diversas mar-cas de Street Food que dia-riamente, entre as 18 e a 1 hora, realizam as fantasias gastronómicas de todos os presentes em pleno centro da cidade, na Alameda da Praça da República.

Do tradicional cachorro quente à sandes de leitão,

pizza em cone, wraps ou caipirinhas, vários são os pitéus e iguarias que serão servidos neste festival, num ambiente descontraído, sempre acompanhados por um dj de serviço.

O Street Food é um concei-to que está cada vez mais em voga na Europa, que tem sido muito bem recebido em Por-tugal e encontra-se em forte expansão, a confirmar-se pela sucessão de festivais que já se realizaram e se encontram agendados pelo país.

Segundo a organização, “este festival pretende afir-

mar-se como uma cultura de Street Food ‘made in Por-tugal’, agregando valor cul-tural, social, turístico e eco-nómico, democratizando e tornando acessível a gastro-nomia de Street Food, atra-vés de uma oferta com um formato urbano, acessível, sustentável, variado, em que as questões da qualidade e segurança alimentar são uma prioridade, evitando compa-rações com os conceitos do passado”.

PERTO DE 20 EXPOSITORES Com cerca de 20 expositores,

no Street Food Festival em Portimão poderá encontrar as marcas Rock N’Doll Caffe, Copenhagen Lab, Dolce Ge-lato, Kono Pizza, Vespa Gour-met, Fiesta Mexicana, Caipijo-cas, Legend, Ginja D’Óbidos, Iogurteria do Bairro, Frua, Walkamole, Tachadinha XXL, Vai à Fava, Mister Pig, Chur-raria Carlitos, Vegetal Real e 100% Saboroso.

O Street Food Festival Por-timão é um conceito e orga-nização da Street Food Portu-gal - associação de defesa do sector, e conta com o apoio do Município de Portimão.

d.r.

Parque insuflável promete diversão na praia do Cabeço pág. 8

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vila real castro marim

alcoutim

Ô O Banho Santo é um dos momentos altos da programação

Mais de uma centena de propostas para o Verão em Vila RealPrograma de animação aposta na diversidade de eventos

MAIS DE UMA CENTENA DE EVENTOS vão dinamizar Vila Real de Santo António duran-te os meses de Julho, Agosto e Setembro. A agenda “Verão VRSA” 2015 integra música, te-atro, cinema, desporto, merca-dos tradicionais e étnicos, não deixando de fora as tradições locais.

A programação é preparada pela autarquia vila-realense, pela empresa municipal SGU e pelas juntas de freguesia e integra um cartaz de anima-ção específico para o Centro Histórico de Vila Real de San-to António.

Até ao passado domingo, os sons, cheiros, cores e tradições do Mediterrâneo regressaram à vila histórica de Cacela Ve-lha, em mais uma edição das “Noites d’Encanto”.

Semanalmente, os Micro Concertos irão também ani-mar o Centro Histórico de Vila Real ao início da noite. Até ao final de Agosto, e sempre à sexta-feira, um conjunto de músicos irá criar pólos de ani-mação nas esplanadas e zonas pedonais.

ARTES PERFORMATIVAS Os sá-bados ficam reservados para as artes performativas, com peque-nos espectáculos nas ruas de Vila Real e Monte Gordo pela mão do grupo “Te-atrito”

Já o “Jazz no Jardim” promete trazer muito groove à zona ribei-rinha de Vila Real. Sempre aos domingos, o Jardim da Avenida da República, junto à marina, irá receber a boa disposição das ses-sões de chill out e jazz, num am-biente informal, sob o magnífico cenário do Rio Guadiana.

As quartas-feiras ficam reser-vadas para sessões de cinema ao ar livre, na zona ribeirinha de Vila Real e em Monte Gordo, com uma selecção dos melhores filmes da actualidade.

Nesta área, regressa mais uma edição do ciclo “Cinema sob as Estrelas em Cacela Velha”, nos dias 25 de Agosto e 1 de Setem-bro. Também a vila histórica de Cacela Velha irá receber o Ciclo Clássica em Cacela, com um con-junto de concertos no antigo ce-mitério e na igreja.

Na dança o Manta Beach vol-ta à Praia da Manta Rota com o melhor cartaz da noite algarvia,

até ao dia 29 de Agosto.

FESTIVAL ‘ETINARTE’ DARÁ COR À MARGINAL DE MONTE GOR-DO Da música de dança para os sons do mundo, o Festival “Etinarte” dará cor à Marginal de Monte Gordo, de 20 a 23 de Agosto, com uma selecção de músicas e artesanato dos qua-tro cantos do mundo.

O artesanato tradicional marca igualmente presença nas localidades de Monte Gor-do (terças), Vila Real (quintas) e Manta Rota (sextas) com as tradicionais mostras.

No desporto, regressa nova edição da Corrida da Baía de Monte Gordo, com um mag-nífico percurso de dez quiló-metros junto à linha de costa, bem como o Mundialito Co-lor, a corrida mais colorida e divertida de sempre.

Os mais novos não foram esquecidos, tendo sido pre-parado um programa de ani-mação de praia e actividades de sensibilização ambiental em todas as zonas balneares do concelho.

Em Setembro, será ainda

tempo de Cacela Velha acolher a iniciativa “Poesia na Rua”, ac-tividade que promete dar cor e arte aos recantos desta vila com vista privilegiada sobre a Ria Formosa.

As festas e romarias são outro dos pontos altos do Verão em Vila Real com as tradicionais fes-tas de São João da Degola, com o banho santo, bem como as ro-marias de Monte Gordo, de Vila Real e de Cacela Velha.

d.r.

Feiras temáticas animam baixa de Tavira pág. 9

24 de Julho de 2015 | 7

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vila real ı castro marim ı alcoutim

8 | 24 de Julho de 2015

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NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia dezassete de Julho de dois mil e quinze, a folhas sessenta e sete, do livro de notas para escrituras di-versas número cento e setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, MARCELINO FELICIO DE JESUS, NIF 136.517.714, natural da freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira e mulher VITALINA MARIA ROSA, NIF 136.517.706, natural da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, casa-dos sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no sitio do Morgadinho, Amaro Gonçalves, Caixa Postal 682-T, Luz, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por edi-fício térreo com quatro divisões e quintal, destinado a habitação, com a superfície coberta de cinquenta e seis metros quadrados e a superfície descoberta de trinta e três virgula vinte metros quadrados, que confronta do norte com caminho, do sul com Maria Raquel Delgado Martins, do nascente com Jean Pascol Soares e outros e do poente com Marcelino Felício de Jesus, sito em Arroio, União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 1.171 (anterior 1.314 da extinta freguesia de Luz), não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira.

Que adquiriram o prédio em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta e dois, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a João Viegas e mulher Rosa da Conceição, residentes que foram em Quelfes, Olhão.

Que desde esse ano possuem o prédio em nome próprio, usufruindo do mesmo, fazendo obras de beneficiação e reparação necessárias, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conheci-mento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o prédio por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 17 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº.PA01164/2015 Factura nº. 01171.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia quinze de Julho de dois mil e quinze, a folhas cinquenta e nove, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavra-da uma escritura de justificação, na qual, MANUEL JOAQUIM MARTINS VIE-GAS, NIF 129.074.403, solteiro, maior, natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, freguesia onde reside, em Alquevinho, declarou: Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto por terra de cultura, sobreiros laranjeiras e vinha, com a área de seis mil quinhentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte e poente com ribeira, do sul com José Viegas e do nascente com José Rodrigues, sito em Malhada do Nobre, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 2.987, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira.

Que adquiriu o prédio em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta e nove, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a José Inácio e mulher Maria Júlia, residentes que foram no dito sitio de Malhada do Nobre.

Que desde esse ano possui o prédio em nome próprio, usufruindo do mes-mo, cultivando a terra, tratando das árvores e recolhendo os frutos, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e osten-sivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriu o prédio por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 15 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO1147/2015 Factura nº. 01154

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015

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Parque insuflável promete diversão na Praia do CabeçoIniciativa vai fazer as delícias dos veraneantes até 15 de setembro

Ô Parque tem capacidade para 70 pessoas

d.r.

A PRAIA DO CABEÇO, em Cas-tro Marim, tem uma nova e grande atracção. Às exce-lentes condições naturais desta praia, reconhecidas pelos galardões “Qualidade de Ouro”, “Bandeira Azul” e “Bandeira Praia Acessível”, junta-se agora um parque aquático insuflável.

“Com capacidade para 70 pessoas, o parque aquático insu-flável da Praia do Cabeço conta com cerca de 800 m2, 25 módu-los insufláveis e a possibilidade de experimentar 15 actividades diferenciadas a bordo”, explica a autarquia castromarinense em nota de imprensa.

“Com o objectivo de assegu-rar uma utilização confortá-vel e livre de perigos, o parque conta com três nadadores-sal-vadores a assegurar a vigilân-cia permanente dentro e no acesso ao parque, e ainda com uma torre de vigia e corredor de acesso, para além da obri-gatoriedade do uso de coletes salva-vidas”, acrescenta.

A Câmara de Castro Ma-rim, numa colaboração com a Aquafun Water Parks, irá garantir vouchers oferta a to-das as famílias residentes em Castro Marim, em condições que serão posteriormente di-vulgadas.

O parque está situado jun-to ao Apoio Recreativo da UB4 Nascente da Praia do Ca-beço, frente ao apoio balne-ar “Sombra e Água Fresca”, e estará a funcionar até dia 15 de Setembro.

AUTARQUIA VÊ NA INICIATIVA VALORIZAÇÃO DA OFERTA TU-RÍSTICA “Esta é uma iniciati-va que vem valorizar as nos-sas praias, nomeadamente a do Cabeço e posteriormente Altura. Com a conquista dos galardões Bandeira Azul e Bandeira Praia Acessível, marcas distintivas de qua-lidade, e iniciativas como a actuação informal da Banda Musical Castromarinense nos areais e a colocação de

desfibrilhadores automá-ticos externos, que iremos agora colocar para acudir a eventuais paragens cardía-cas, aumentamos a compe-

titividade das nossas praias em larga escala”, adiantou o presidente da Câmara de Castro Marim, Francisco Amaral.

CULTURA & SABER

Estudantes de Alcoutim experimentam vida universitáriaA CÂMARA DE ALCOUTIM PRO-PORCIONOU recentemente a 19 estudantes do concelho a oportunidade de usufruírem de uma semana passada em ambiente universitário. A inicia-tiva decorreu de 29 de Junho a 3 de Julho, na Universidade do Algarve, e de 5 a 12 de Julho, na Universidade do Porto, e insere--se no âmbito dos protocolos de colaboração estabelecidos com estas duas instituições de ensino superior.

Os referidos protocolos vi-sam a participação de jovens estudantes do ensino básico e secundário em cursos de Verão das duas universidades no sen-tido de fomentar o gosto pelo conhecimento em diversas áre-as, a familiarização com o am-biente universitário e contribuir para a escolha de um percurso vocacional.

Ao desenvolver esta iniciati-va, a autarquia alcouteneja está “empenhada em apostar em estratégias que reduzam o alto índice de abandono escolar e in-centivem o ingresso no ensino superior”.

Os participantes dos cursos de Verão tiveram a oportuni-dade de contactar com diversas

áreas de ensino e investigação, que vão da Saúde ao Direito, passando pela Arquitectura e pelas Letras, e de desenvolver pequenos projectos como tra-balho laboratorial, aplicação prática de conteúdos teóricos, visitas de estudo, trabalho de campo e participar em grupos de discussão.

A participação neste progra-ma proporcionou ainda aos 19 jovens alcoutenejos varia-díssimos momentos de diver-timento e convívio através da participação em jogos e activi-dades de grupo, com os demais estudantes oriundos de todo o país, concedendo-lhes ainda a oportunidade de conhecerem e explorarem de um modo activo as cidades que os acolheram.

Ô Jovens nos cursos de Verão

d.r.

A Junta de Freguesia de Vila Nova de Cacela felicita o jornal POSTAL do ALGARVE

pelo seu 28º. Aniversário, desejando que a sua difícil tarefa de informar com rigor e

imparcialidade continue a ter, por parte dos seus leitores, a melhor receptividade.

O presidente da Junta,José Roberto

Page 9: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

tavira

Ô A Rua do Cais acolhe até Setembro feiras para todos os gostos

Feiras temáticas animam baixaVisitantes podem adquirir grande variedade de produtos

A RUA DO CAIS, em Tavira, acolhe até Setembro diferen-tes feiras: do Livro, dos Ofícios, de Antiguidades e Velharias, de Stocks e, pela terceira vez, a Feira da Dieta Mediterrânica.

Assim, até 5 de Agosto, en-tre as 20 e as 00.30 horas, es-tão representadas na XXI Feira do Livro as principais editoras portuguesas.

De 7 a 16 de Agosto, entre as 19 e as 00.30, decorre a XIII Feira dos Ofícios, numa orga-nização da Associação de Ar-tes e Sabores de Tavira (ASTA), a qual conta com o apoio da Câmara de Tavira. Este acon-tecimento constitui uma oportunidade para apreciar o diversificado artesanato da região, assim como os ofícios tradicionais e o trabalho “ao vivo” que fazem parte do pa-trimónio cultural do Algarve.

A XIII Feira de Antiguidades e Velharias tem lugar, entre 18 e 26 de Agosto, das 19 às 00 horas, e conta com a presença de diversos antiquários. Esta mostra tem como objectivo apresentar e comercializar peças para coleccionadores

ou simples interessados.A sétima edição da Feira de

Stocks de Tavira decorre de 28 a 31 de Agosto, entre as 19 e as 00.30 horas. Esta iniciati-va, co-financiada pelo PO Al-garve 21 no âmbito do QREN apoiado pelo Fundo Europeu

de Desenvolvimento Regional, é promovida pela Associação da Baixa de Tavira com a par-ticipação de comerciantes lo-cais. Os visitantes terão, desta forma, a oportunidade de ad-quirir produtos resultantes de stocks das mais diversas mar-

cas, a preços acessíveis.Tavira, enquanto comuni-

dade representativa da Dieta Mediterrânica como Patri-mónio Cultural Imaterial da Humanidade, promove, de 3 a 6 de Setembro, no centro da cidade, a III Feira da Dieta

Mediterrânica.Trata-se de uma iniciativa

conjunta entre a Câmara de Tavira, o Turismo do Algarve, a CCDR Algarve, a Universidade do Algarve, a Direcção Regio-

nal de Agricultura e Pescas do Algarve, a Direcção Regional de Cultura do Algarve, a Esco-la de Hotelaria e Turismo de VRSA, a TaviraVerde EM, a EM-PET e a Associação IN LOCO.

d.r.

PARQUE DO PALÁCIO DA GALERIA É PALCO DE GRANDES CONCERTOS

Maestro Rui Massena abriu ciclo de espectáculosO CICLO DE CONCERTOS NO PARQUE DO PALÁCIO DA GA-LERIA teve início no passado sábado com Rui Massena.

Conhecida figura do pano-rama cultural nacional, Rui Massena ajudou a transformar Guimarães 2012 – Capital Eu-ropeia da Cultura num caso de sucesso. O mesmo aconteceu com a Orquestra Clássica da Madeira, onde foi maestro e director artístico, durante 12 anos.

Fora do país, destaca-se a sua presença em muitos con-certos, bem como o facto de ter sido maestro convidado principal da Orquestra Sin-fónica de Roma (entre 2009 – 2011) e o primeiro maestro

português a dirigir a mítica sala Carnegie Hall, em Nova Iorque.

A nível nacional embarcou de corpo e alma no projecto Expensive Soul Symphonic Experience, um espectáculo

onde uma orquestra clássica encontrou espaço ao lado do moderno hip hop dos Expensi-ve Soul e que rendeu um DVD de sucesso (o mais vendido em Portugal em 2012).

Rui Massena prepara-se,

agora, para um novo desafio: trocar a batuta pelas teclas de um piano, os recursos da orquestra pela sua própria vi-são enquanto compositor. Um palco, um piano e um homem. Uma história, vários prémios e um percurso artístico singular. Tudo conjugado num espectá-culo único.

O “Verão em Tavira” recebe, ainda, no mesmo local, Ana Moura (29 de Julho), Clã (6 de Agosto) e Pedro Abrunhosa e Comité Caviar (21 de Agosto).

Cada bilhete custa 18 euros e pode ser adquirido na recep-ção da Câmara de Tavira, no stand de informação na Praça da República e na bilheteira online.

24 de Julho de 2015 | 9

Comarca de FaroTavira – Inst. Local – Sec. Comp. Gen. – J1

Palácio da Justiça – Rua Dr. Silvestre Falcão, 10 – 8800-412 Tavira

Telef: 281 320 970 Fax: 281 093 519 Mail: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 214/15.9T8TVRInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 97968455Data: 15-07-2015Requerente: Ministério Público TaviraRequerido: Catarina Isabel Ventura Nascimento

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Catarina Isabel Ventura Nascimento, com residência em domicílio: Praça Frederico Chagas Nº. 2 – R/c Drtº, 8800-000 Tavira, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juíza de Direito,

Dra. Teresa Mendes Lopes

O Oficial de Justiça,

Joan Santos Gonçalves de Sousa

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

Em meu nome pessoal e da Freguesia que represento

felicito o Jornal POSTAL

pelo seu 28º aniversário, desejando que continue a divulgar e informar

todos aqueles que são amantes da escrita.

O presidente da União de Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira

Ângelo Filipe Silva Pereira

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Ô Rui Massena trocou a batuta pelas teclas de um piano

d.r.

Feira da Serra regressa hoje e imperdível a São Brás pág. 11

Page 10: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

olhão

Ô Autarquia reforça apoio social na educação

10 | 24 de Julho de 2015

Câmara de Olhão passa a oferecer livros escolaresMedida vai custar cerca de 110 mil euros à autarquia

A PARTIR DO PRÓXIMO ANO LECTIVO, todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico que frequentam as escolas do con-celho de Olhão terão acesso gratuito aos manuais escola-res e cadernos de actividades.

A iniciativa é da Câmara de Olhão, liderada pelo autarca socialista António Miguel Pina, prevendo o executivo “gastar cerca de 110 mil euros com esta medida que surge como mais uma das iniciati-vas da autarquia na promo-ção do acesso à educação e à igualdade de oportunidades”.

Assumindo o seu papel de parceiro na comunidade edu-cativa, a câmara olhanense “tem vindo ao longo dos úl-

timos anos a realizar impor-tantes investimentos na pro-moção do acesso à educação pré-escolar, na melhoria das condições dos estabelecimen-tos de ensino e no apoio aos alunos do 1º ciclo do ensino básico, através de medidas de acção social escolar que visam a compensação social e edu-cativa dos alunos economi-camente mais carenciados”, explica em nota de imprensa enviada à nossa redacção.

“Considerando que o inves-timento na educação é uma prioridade, move-nos a von-tade e a responsabilidade de promover a democratização do ensino, garantindo o di-reito a uma justa e efectiva

igualdade de oportunidades ao acesso e sucesso escolares, principalmente nos níveis mais precoces de escolarida-de, onde deve ser assegurado um ensino universal, obriga-tório e gratuito, de acordo com o plasmado na nossa Constituição”, refere o presi-dente da autarquia, António Miguel Pina.

É com base nestes pres-supostos, “aprovados por unanimidade pelo executivo municipal que, a partir do próximo ano lectivo, todos os alunos do 1º ciclo do en-sino básico do concelho terão acesso gratuito aos manuais escolares e respectivos cader-nos de actividades”, conclui.

d.r.

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Cartório Notarial em Tavira Notário

Bruno Filipe Torres MarcosExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do arti-go 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em catorze de Julho de dois mil e quinze, exarada a folhas cento e quarenta e quatro e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e três – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A: MA-NUEL SEBASTIÃO GONÇALVES, NIF 105534200, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO ROSA CUSTÓDIO GONÇALVES, NIF 174817690, naturais, ele da freguesia de Vaqueiros, conce-lho de Alcoutim e ela da freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Dr. Manuel Trindade, n.º 7, 2.º Direito, 8800-417 Tavira, declararam que são donos e legíti-mos possuidores, com exclusão de outrem dos prédios rús-ticos a seguir identificados, sitos na União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira:

Verba um: - Um prédio rústico no sítio do Corgo do Carvão, que consta de terra de cultura, pastagem e arvoredo, a confrontar de Norte com Manuel António, Nascente com Joaquim António Custódio, Sul com João Gonçalves e Poente com Jacinto Cos-ta, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 20722 (anteriormente artigo 19880 – Santa Maria), com o valor tributável de oitenta e quatro euros e setenta e dois cêntimos, igual ao atribuído;

Verba dois: - Um prédio rústico no sítio do Corgo do Carvão, que consta de terra de cultura e arvoredo, a confrontar de Nor-te com Rosa Maria, Nascente com Ribeiro, Sul com Joaquim José Gonçalves e Poente com Manuel Domingos, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 20721 (anteriormente artigo 19879 – Santa Maria), com o valor tributável de noventa e seis euros e vinte e nove cêntimos, igual ao atribuído;

Verba três: - Um prédio rústico no sítio dos Corguinhos, que consta de terra de cultura, pastagem e arvoredo, a confron-tar de Norte com Manuel Francisco, Nascente e Sul com João Gonçalves e Poente com Maria Rita, com a área de novecentos metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 20809 (anteriormente artigo 19967 – Santa Maria), com o va-lor tributável de vinte e sete euros e vinte e seis cêntimos, igual ao atribuído; __ Verba quatro: - Um prédio rústico no sítio dos Corguinhos, que consta de terra de cultura e arvoredo, a confrontar de Norte com Manuel João, Nascente com Manuel Dias, Sul com Henrique Faustino e Poente com António Domin-gos, com a área de mil e noventa metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 20808 (anteriormente artigo

19966 – Santa Maria), com o valor tributável de catorze euros e quarenta cêntimos, igual ao atribuído;

Verba cinco: - Um prédio rústico no sítio do Chaboucão, que consta de terra de cultura e arvoredo, a confrontar de Norte, Sul e Poente com Manuel Francisco e Nascente com Adelino Felicio, com a área de mil e cem metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 20666 (anteriormente artigo 19824 – Santa Maria), com o valor tributável de sessenta e um euros e oitenta e três cêntimos, igual ao atribuído.

- Todos os prédios não se encontram descritos na Conservató-ria do Registo Predial de Tavira.

- Que esses prédios, com a indicada composição e área, vieram à sua posse, já no estado de casados entre si, do seguinte modo:

A) o da verba um em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Joaquim José Gonçalves, já falecido, viú-vo, com a última residência habitual em Alta Mora, Castro Marim;

B) o da verba dois em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel António, já falecido, viúvo, com a última residência habitual em Pego dos Negros, Castro Marim;

C) o da verba três em data imprecisa do ano de mil novecen-tos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Dias, já falecido, viúvo, com a última residência habitual em Cintados, Tavira (Santa Maria);

D) os das verbas quatro e cinco, por partilha meramente ver-bal, no ano de mil novecentos e noventa e dois, em data que não podem precisar, e nunca reduzida a escritura pública, fei-ta por óbito dos pais da justificante mulher, Maria Rita, que também usava e era conhecida por Maria Rita Rosa e marido António Custódio, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram em Valinhos, Tavira (Santa Maria).

- não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo dos prédios em seu nome. - Que, assim, justificam os referidos imóveis, porquanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimen-to de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respetivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – semeando a terra, tratando das culturas, colhendo os respetivos frutos, amanhando e limpando a terra, tratando das árvores, e deles retirando os respetivos rendimentos – pelo que, tendo em con-sideração as referidas características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por USUCAPIÃO, o que invocam. Tavira, 14 de Julho de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/1532

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

Loulé propõe um Verão criativo pág. 12

NOTÁRIA

Ângela Maria Guerreiro Relvas

CertificadoCertifico, para efeitos de publicação, nos termos do dis-posto no artigo cem, número um do Código do Notariado, que em quatro de Junho do ano de dois mil e quinze, foi exarada neste Cartório Notarial em Olhão, na Rua Miguel Torga, Bloco Norte, loja um – B, no Livro número cento e vinte e dois – A de notas para escrituras diversas, de folhas dezoito a folhas vinte, escritura de Justificação, na qual compareceram:

Daniel Martins Gonçalves Cavaco, natural de Fran-ça e mulher, Célia Maria Corvo Fernandes de Jesus Cavaco, natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua 1º. de Maio, número 19, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bis-po, concelho de Tavira, contribuintes fiscais números: 161 462 880 e 114 434 590, portadores dos Cartões de Cidadão números 09519188 7ZZ3 válido até 26.10.2019 e 07394215 4ZZ7 válido até 29.06.2019, emitidos pela República Portuguesa.

E declarou o outorgante marido: Que é dono e legí-timo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:

1 – Rústico sito em Serro de Leiria, freguesia de Santa Catarina da fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto de cultura com alfarrobeiras e amendoeiras, com a área de quatro mil novecentos e oitenta metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 779, em nome de Silvéria dos Reis Miguel, com o valor patrimonial tri-butário, igual ao atribuído, de 291,58€, confrontando a Norte com ribeiro, a sul com Jõao G. Agostinho e outro, a nascente com Manuel Fernandes de Jesus e a poente com Maria do Rosário Rita, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Tavira.

2 – Rústico sito em Serro de Leiria, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, com-posto de cultura com oliveiras e alfarrobeiras, com a área de onze mil novecentos e oitenta metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 777, em nome de Silvéria dos Reis Miguel, com o valor patrimonial tri-butário, igual ao atribuído, de 611,83€, confrontando a Norte com ribeiro, a sul com Manuel António Martins, a nascente com José B. Gonçalves Pereira e a poente com Manuel Fernandes de Jesus, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Tavira.

Que o justificante marido adquiriu os referidos prédios, em data que não sabe precisar, do ano de mil novecen-tos e oitenta e quatro, no estado de solteiro, maior, por doação, meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, de Silvéria dos Reis Miguel, viúva, residente que foi na Rua Primeiro de Maio, número 13, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira.

Que desde aquela data, portanto há mais de vinte anos, possui os ditos prédios em nome próprio, sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o seu início, posse que exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pública, pacífica e contínua, tratando das terras e das árvores, apanhando os seus frutos, pagando as respectivas contribuições e impostos, pelo que os ad-quiriu por usucapião, não podendo provar pelos meios normais o seu direito.

Declarou a outorgante mulher:

Que presta a seu marido o necessário consentimento para a plena validade deste acto.

Está conforme o original.

Cartório Notarial em Olhão, a Cargo da Notária Ângela Maria Guerreiro Relvas, aos quatro de Junho do ano dois mil e quinze.

A Notária,

Ângela Maria Guerreiro Relvas

Conta registada sob o nº. 574/2015

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

Page 11: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

Feira da Serra regressa hoje e imperdível a São Brás de AlportelO mais importante certame serrano do Algarve volta a ser palco da excelência na tradição

Ricardo [email protected]

DIZ-SE QUE “NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS”, mas no caso da Feira da Serra em São Brás de Alportel são já 24 edições de excelência da mais importante feira serrana da região.

A voz do povo diz muitas ve-zes que “melhor é impossível”, mas as gentes de São Brás pro-vam inequivocamente há 24 edições que o melhor é sempre mostrado em cada ano.

Casa-se este ano o dia de aber-tura da Feira da Serra com o nú-mero de feiras realizadas e assim a 24ª edição do evento abre por-tas hoje, dia 24, e vai durar até domingo.

Cantava a grande Amália que “Cheira bem, cheira a Lisboa”,

mas por terras algarvias, nestes dias de festa são-brasense, pro-va-se nesta edição da feira que “Cheira bem, cheira a serra”, com as convidadas especiais do certame - as ervas de aromáticas ou de cheiro - a perfumarem de mil aromas o ar, num desfile de tradição aos molhos.

Viçosas ou secas as ervas aro-máticas fazem jus à melhor tra-dição serrana, personificando a força das gentes da serra e o en-canto perene dos saberes ances-trais das terras altas do Algarve.

COMER, VER, EXPERIMENTAR, OUVIR E DANÇAR Mas a feira da serra é muito mais do que tra-dição, é bom garfo e boa pinga, na melhor mostra do que os se-gredos algarvios inculcados nas terras duras da serrania podem

reservar aos convivas. É boa música e muita dança

e, este ano, conta no palco com Diogo Piçarra, hoje pelas 23 horas, Rita Guerra, no sábado às 22.45, e Quim Barreiros, no encerramento, pelas 23 horas de domingo.

Espaço ainda para o São Brás Fashion, que mostra a moda quando forem 21.30 horas de sábado, para a actu-ação no domingo de Veredas da Memória, à mesma hora, e para os tradicionais bailari-cos que fecham com chave de ouro e muita animação o cer-tame em cada dia desta 24ª edição.

Saberes e sabores, artes e ofícios, delícias de doçaria e bebidas dignas de Baco são algumas das propostas que

pode encontrar nesta edição da Feira da Serra, sempre en-quadradas pelo bem-receber

das gentes são-brasenses no que de melhor o Algarve tem para mostrar em termos de

hospitalidade, deixando um sorriso em cada canto e um sabor de alma a amor à primei-ra vista únicos na região.

Imperdível, sempre renova-da, encantadora e de golpe ar-rebatador, a Feira da Serra está de volta nuns fugazes três dias, mas promete deixar memórias inesqueciveís deste outro Algarve para tantos desconhecido.

Afinal como dizia Pessoa, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” e por ter-ras de São Brás a alma é imen-sa, arte única forjada numa comunidade que, uma vez mais, mostra como “a união faz a força”, numa verdadei-ra exibição de engenho e arte para que esta seja mais uma Feira da Serra para mais tarde recordar.

são brás loulé

24 de Julho de 2015 | 11

Ô Rita Guerra interpreta grandes temas da sua carreira no sábado

d.r.

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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO

CIRCULAR – CONVOCATÓRIA

Prezado irmão/a

De acordo com as disposições do Compromisso desta Santa Casa da Misericórdia, con-voca-se o prezado irmão/a para a reunião extraordinária da Assembleia Geral da mesma Instituição, a realizar no salão do Antigo Lar desta Misericórdia – Rua Dr. José Fernandes Mascarenhas, nº.2 – Moncarapacho, pelas 18.30 horas do dia 31 (Sexta - Feira) do corrente mês (Julho), com o ponto único.

PONTO ÚNICO

APRECIAÇÃO, DISCUSSÃO E DELIBERAÇÃO SOBRE A ALTERAÇÃO DO COMPROMISSO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO COM BASE NO PROJETO DE REVISÃO NOS TERMOS DO DECRETO-LEI Nº 172-A/2014, DE 14 DE NOVEMBRO, DIPLOMA QUE ALTERA O ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDA-RIEDADE SOCIAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI Nº119/83, DE 25 DE FEVEREIRO, E RESPETIVAS ALTERAÇÕES, AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA FICAM OBRIGADAS A ADEQUAR OS SEUS COMPROMISSOS AO NOVO NORMATIVO ATÉ DIA 16 DE NOVEM-BRO DE 2015, SOB PENA DE PERDEREM A QUALIFICAÇÃO COMO IPSS.

Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos irmãos com direito a voto, a Assembleia Geral reúne 1 (uma) hora depois, com qualquer número de presenças. Nos termos do n.º 5 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º172-A/2014, de 14 de novembro, a de-liberação da assembleia Geral é tomada por maioria simples dos votos, sem contar as abstenções, vencendo no caso de haver várias propostas, aquela que tiver a seu favor maior número de votos.

Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, 16 de Julho de 2015

Pel’A Mesa da Assembleia Geral

O Presidente

Manuel Silo Graça Caetano

POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRA

Edital nº 33/2015 Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que de acordo com o artigo 53º. do Regulamento dos Cemitérios do Concelho de Tavira, encontram-se na condição de abando-nados os seguintes jazigos municipais:

Grupo T: nº. 6;

Grupo U: nºs 7, 18, 20, 21, 30, 34, 40, 42 e 45;

Grupo V: nºs 25, 27, 32 e 38;

Grupo X: nº 34;

Grupo Z: nºs 35 e 45.

Para constar, se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.

Paços do Concelho, em 4 de junho de 2015

O Presidente da Câmara Municipal,

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia três de Julho de dois mil e quinze, a folhas vinte e oito, do livro de notas para escrituras diver-sas número cento e setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, MARIA MANUELA MARTINS DIAS RODRIGUES NETO, NIF 194.854.531, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e marido JORGE MANUEL GUERREIRO NETO RODRIGUES, NIF 188.136.770, natural da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no sitio da Azinhosa, Cachopo, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto por terra de cultura e pastagem, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Manuel Teixeira Pereira, do sul com caminho, do nascente com Francisco Valente e do poente com Manuel Teixeira, sito em Cerca Val Pereiro, Azinhosa, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 12.924. Que adquiriram o prédio em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e três, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Maria Custódia, no estado de viúva de Mário Francisco, já falecida, residente que foi em Moncarapacho, Olhão. Que desde esse ano possuem o prédio em nome próprio, usufruindo do mesmo, cultivando e amanhando a terra, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conheci-mento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o prédio por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 03 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO1058/2015 Factura nº. 01065

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

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Page 12: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

são brás ı loulé

Loulé propõe um Verão criativoTuristas podem experimentar a cultura local

Ô Pintura de azulejos é uma das técnicas que se pode aprender

d.r.

DURANTE OS MESES DE VE-RÃO vão realizar-se diversos workshops temáticos dirigidos ao turista que visita o concelho de Loulé, inseridos no projecto Loulé Criativo Turismo. Numa época em que Portugal vai a ba-nhos, conjugar sol, praia e cria-tividade pode ser uma alternati-va interessante para as famílias,

grupos de amigos ou indivíduos mais aventureiros que queiram experimentar a cultura local.

Aprender a preparar sopas frias, recriar platibandas em pai-néis decorativos ou fazer figuras em pasta de amêndoa são algu-mas das propostas que Loulé apresenta aos turistas que vêm de férias ao Algarve.

Ainda em Julho, os interes-sados podem aprender a arte da cestaria em cana ou entrar numa viagem fotográfica para trabalhar as técnicas de fotogra-fia enquanto se visita a Zona His-tórica de Loulé.

Aos sábados, o “11 da Villa”, um “gastropub” em pleno cas-co antigo da cidade, convida a aprender a confeccionar petis-cos, tibornas, sopas frias e sala-das mediterrânicas.

Em Agosto, desafia-se a recriar as tradicionais platibandas algar-vias com argamassas e tintas ar-tesanais num painel decorativo, tendo o turista a oportunidade de levar para casa um bocadinho deste património singular. Ain-da durante o mês de Agosto, os participantes nestas actividades poderão fazer trabalhos na roda do oleiro ou aprender a confec-cionar os tão algarvios “doces finos” (figuras preparadas com pasta de amêndoa colorida).

TURISTAS APRENDEM A MOLDAR AZULEJOS À MÃO Em Setembro, os turistas que integrem este projecto terão a oportunida-de de moldar à mão azulejos, aprender as técnicas de cria-ção de pintura de padrões sobre o azulejo e a projectar neles as suas próprias figuras e geometrias.

Na página da internet www.loulecriativo.pt os interessados podem encontrar informação sobre toda a programação e

inscrever-se nas actividades.Loulé Criativo Turismo é uma

iniciativa da Câmara de Loulé que reúne a oferta organizada por vários agentes locais. Os workshops, experiências e mini-cursos propostos permitem ao visitante participar activamente na cultura, tradições e modo de vida dos residentes, em interac-ção com as gentes e o carácter singular deste lugar.

Loulé é a primeira cidade a tornar-se membro da Creative Tourism Network – a Rede In-ternacional de Turismo Criati-vo. A autarquia considera “que esta é uma oportunidade para

surgirem novas actividades e novos empreendedores que in-corporem a cadeia económica do turismo, que contribuam para manter e inovar as tra-dições, festejar a identidade e criar um ecossistema favorável à criatividade”.

A vertente Turismo Criativo integra o projecto Loulé Criati-vo, uma aposta na valorização da identidade deste território. Apoia a formação, a inovação e a actividade de artesãos e profis-sionais do sector criativo.

Mais informações disponíveis em www.loulecriativo.pt ou [email protected].

12 | 24 de Julho de 2015

Feira do Presunto abre portas em Monchique pág. 14

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BOMBEIROS

Loulé reforça frota de combate a incêndios

A CÂMARA DE LOULÉ ADQUIRIU um veículo florestal de com-bate a fogos que vai reforçar a frota municipal.

A viatura, de características modernas, está dotada de um depósito com 2.500 litros de água e tem capacidade para seis elementos.

Segundo avança a câmara louletana em nota de im-prensa, “uma das caracterís-ticas mais importantes des-te veículo é o facto de estar equipado com um sistema de segurança contra incêndio sprinkler, ou seja, contém um reservatório ligado ao tanque de água o que permitirá criar uma cortina de água, caso a viatura fique presa no fogo, evitando que o veículo fique danificado pelas chamas”.

Os Bombeiros Municipais de Loulé dispõem de um quartel sede em Loulé e dois destacamentos: um em Quar-teira e outro em Almancil.

Este veículo irá servir não só o concelho de Loulé mas toda a região algarvia. Foi co--financiado pelo PO Algarve 21 e teve um custo de cerca de 122 mil euros.

Esta nova aquisição irá jun-tar-se à frota de veículos de combate a incêndios flores-tais dos Bombeiros Munici-pais de Loulé que, actualmen-te, conta com seis viaturas, uma delas um veículo espe-cial de combate.

O Executivo da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago),

bem como todos os seus funcionários, felicita o jornal POSTAL do ALGARVE

pelo seu 28º. aniversário e congratula-se pela vossa existência.

Bem Hajam!

O Presidente da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)

José Mateus Domingos Costa

Page 13: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

24 de Julho de 2015 | 13

Catamarã Ocean Spirit reforça aposta no turismo náutico Nova embarcação vai dedicar-se à observação de golfinhos

d.r.

Ô Catamarã custou 1,5 milhões de euros

albufeira

O CATAMARÃ OCEAN SPIRIT, que foi no passado sábado inaugurado em Albufeira, vai iniciar em breve a sua activida-de na observação de golfinhos e corporiza a estratégia do Go-verno na aplicação de fundos comunitários, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.

Manuel Castro de Almeida esteve na cerimónia de inaugu-ração da embarcação e afirmou que o investimento da empresa Dolphins Driven no catamarã “é um belo exemplo de como se aplicam bem fundos europeus” e está de acordo com a estratégia do Governo para atribuição de fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) até 2020.

A cerimónia decorreu na ma-rina de Albufeira, onde se reali-zou um ‘cocktail’ e foram feitos os discursos oficiais dos gover-nantes e do responsável da em-presa proprietária do catamarã, antes de a embarcação fazer a viagem até Portimão para per-mitir conhecer o investimento de 1,5 milhões de euros, que tem por objectivo levar 30 mil turis-

tas por ano a observar golfinhos. Mário Blanco, da Dolphins

Driven, explicou que a empresa aposta assim numa actividade “importante ao nível do Am-biente” e “ao nível do Turismo, sobretudo do turismo náutico”, que disse estar “em franco cres-cimento, apesar da crise”.

“É com empresas mais compe-titivas que podemos criar mais emprego e melhorar os salários daqueles que já estão emprega-dos. E por isso os fundos vão ago-ra, neste novo ciclo, reorientar as prioridades mais para o lado da economia, da criação de riqueza, da criação de emprego”, afirmou

o secretário de Estado em decla-rações à Lusa.

APOIOS COMUNITÁRIOS CANA-LIZADOS PARA A COMPETITI-VIDADE DA ECONOMIA Castro Almeida, que tutela a gestão dos fundos comunitários, as-segurou que agora “já não vão ser as obras, os equipamentos e as infra-estruturas” a ter apoio comunitário, que passa a ser canalizado “a todo o gás para a competitividade da economia” e para o apoio a “projectos empre-sariais inovadores, que criem va-lor acrescentado e gerem riqueza e emprego”.

A mesma fonte considerou que a “valorização dos recursos locais é o caminho certo para um país mais competitivo” e é neces-sário agora haver “empresários que queiram arriscar, inovar e empreender”.

“Neste caso concreto, temos belas praias, belo mar, um ex-celente clima aqui no Algarve e temos agora esta iniciativa em-presarial de valorizar um recurso local, que é o dos golfinhos aqui relativamente perto da costa. O

Algarve é uma excelente estância de praia, mas fica ainda mais va-lorizado se, para além de tudo o que já tem, ainda tiver a possibi-lidade de levar milhares e milha-res de pessoas a ver golfinhos”, disse o governante.

O projecto vai ainda permitir uma colaboração entre a empre-sa e a Universidade do Algarve, disse Mário Blanco, que no âmbito desta parceria vai criar condições para que os visitan-tes vejam e ouçam os golfinhos,

através da instalação de equipa-mentos para esse efeito na em-barcação.

O presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, consi-derou que esta aposta na obser-vação de golfinhos é importante para a região porque diversifica mais a oferta turística e permite aos visitantes ir além do habi-tual sol e praia e ter actividades que vão além da época alta do verão.

Lusa

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“DOAR E EDUCAR”

Campanha de recolha de manuais escolaresA CÂMARA DE ALBUFEIRA está a levar a cabo, pelo quinto ano consecutivo, a iniciativa “Doar e Educar”, uma campanha de recolha de manuais escolares usados, criada com o objecti-vo de promover a reutilização dos livros e a racionalização das despesas das famílias.

Quem possuir manuais es-colares em bom estado de con-servação e actualizados, com edições posteriores a 2011, pode fazer a sua doação na Biblioteca Municipal Lídia Jor-ge, de terça a sexta-feira, entre as 9.30 e as 19, e à segunda e sábado, das 10 às 17.30 horas.

Por sua vez, os interessados em requisitar manuais de-vem efectuar a sua inscrição, presencialmente, no balcão de atendimento da Bibliote-ca e entregar a listagem dos manuais pretendidos a partir do próximo dia 1 de Setem-bro. “Como condição prévia, o educando deve ser leitor da Biblioteca Lídia Jorge e o en-carregado de educação terá que assinar um termo de res-ponsabilidade que garanta o bom estado de conservação dos manuais e a sua devolu-ção. Apenas são emprestados manuais que existam no fun-

do documental, consoante as doações que forem realiza-das”, esclarece a autarquia de Albufeira.

De forma a promover uma justa distribuição dos manu-ais escolares, a Biblioteca Mu-nicipal Lídia Jorge reserva-se no direito de dar prioridade às famílias carenciadas do concelho.

Já sabe, o sucesso desta cam-panha depende de si e da sua boa vontade. Assim, “vá até à Biblioteca Municipal e entre-gue os manuais escolares de que já não precisa!”, apela a autarquia.

Vila do Bispo ganha prémio nacional Município do Ano pág. 15

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lagoa silves monchique

Ô Ana Malhoa anima a feira no domingo, pelas 22 horas

14 | 24 de Julho de 2015

Monchique promove Feira do PresuntoCertame abre hoje as portas ao público pela 18ª vez

Ricardo [email protected]

É HOJE ÀS 18 HORAS que a 18ª Feira do Presunto abre as portas ao público em Monchique, na-quela que é mais uma mostra da qualidade e excelência dos produtos serranos do barlaven-to algarvio, em particular dos presuntos e enchidos da serra mais alta da região.

Até ao próximo domingo to-dos estão convidados pelo mu-nicípio local, liderado por Rui André, a visitar a vila de Mon-chique e a descobrir os encan-tos naturais e paisagísticos, ao

mesmo tempo que se deliciam com a mestria da arte do fumei-ro, centenária naquele concelho.

A feira tem local marcado para o Parque de São Sebastião e promete, de acordo com a au-tarquia, “dar a conhecer o genuí-no e exclusivo presunto tradicio-nal da Serra de Monchique. Para além deste ícone gastronómico, o artesanato tem também uma forte presença, havendo ainda stands dedicados à doçaria, pão e outros produtos”.

ANIMAÇÃO NÃO FALTA “Irmãos Verdade”, no sábado pelas 22 horas; e Ana Malhoa e Índia

Malhoa, no domingo à mesma hora; são as estrelas convidadas para encher o palco do certame em dois concertos cujos ritmos prometem pôr todos a dar um pezinho de dança na melhor tra-dição serrana.

Na inauguração do evento actuam o Grupo Coral e Ins-trumental da Academia Sénior de Monchique e Eulália e Vânia Nunes.

Esta é mais uma iniciativa or-ganizada pela autarquia mon-chiquense, que se propõe dina-mizar a economia local através de uma maior visibilidade dada a produtos e produtores locais.

A Câmara de Monchique, atra-vés do seu autarca, tem assumi-do como um dos eixos funda-mentais de actuação a aposta na economia tradicional e nas pro-duções típicas do concelho como forma de criar meios sustentáveis para os agentes económicos do concelho maximizarem os resul-tados do seu trabalho.

Um posicionamento que favorece ao mesmo tempo a salvaguarda das tradições e do património dos saberes locais e que garante a geração de rique-za, cujo valor acrescentado fica no concelho.

A entrada na feira é gratuita.

d.r.

Arte Doce começa hoje em Lagos pág. 16

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Câmara Municipal de TaviraEDITAL Nº 39 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 07 de julho de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 140/2015/CM, referente a atribuição de apoio à APTAV - Associação de Armadores e Pescadores de Tavira;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 141/2015/CM, referente a atribuição de apoio a diversas associações culturais do concelho de Tavira;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 142/2015/CM, referente a atribuição de apoio à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tavira;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 143/2015/CM, referente a atribuição de apoio à Associação Cultural e Recreativa da Luz de Tavira - Projeto “Música nos Lares”;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 144/2015/CM, referente a atribuição de apoio para aquisição de equi-pamento - Centro Social de Santo Estêvão;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 145/2015/CM, referente a atribuição de apoio à Associação de Animação Infantil e Apoio Comunitário da Freguesia de Cachopo;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 146/2015/CM, referente a atribuição de apoio ao Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia e redução de taxas;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 147/2015/CM, referente ao Rancho Folclórico de Tavira - Redução de taxas municipais - Ano de 2015;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 148/2015/CM, referente a alteração à tabela de preços;

10. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 149/2015/CM, referente ao 1-CPce/15 - Concurso Público para a concessão de exploração de estabelecimentos existentes no Parque de Campismo da Ilha de Tavira - retificação da proposta n.º 106/2015/CM e aprovação do relatório final;

11. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 150/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços para a elaboração do projeto de execução para a construção da Ponte sobre o Rio Gilão;

12. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 151/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para a celebração de contrato de aquisição de serviços de educação na área da música e da dança - Atividades de animação e de apoio à família;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 07 de julho do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

Page 15: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

Vila do Bispo ganha prémio nacional Município do AnoFestival de Observação de Aves de Sagres dá vitória ao concelho liderado por Adelino Soares

d.r.

Ô Adelino Soares, presidente da Câmara de Vila do Bispo (à direita na foto), numa das actividades realizadas no âmbito do Festival de Observação de Aves e Actividades de Natureza de Sagres

lagos vila do bispo

aljezur

EDUCAÇÃO

Aljezur oferece manuais escolares a alunos do primeiro ciclo

José Apolinário lidera lista do PS às legislativas pág. 17

24 de Julho de 2015 | 15

O MUNICÍPIO DE ALJEZUR, lide-rado pelo autarca José Amare-linho, vai oferecer no próximo ano lectivo os manuais do 1.º ci-clo do ensino básico a todos os alunos das escolas do concelho.

Esta é uma iniciativa inseri-da no compromisso assumido com as famílias do concelho de Aljezur, refere a autarquia, que também iniciou, no âmbi-to do Conselho Municipal de

Educação, a discussão com a comunidade educativa da ex-tensão do apoio de oferta dos manuais escolares aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos de ensino básico.

No Conselho Municipal de Educação foi ainda solicitado aos parceiros da comunidade educa-tiva os seus contributos na análi-se do Prémio de Mérito Escolar, atribuído pelo município aos

dois melhores alunos de cada ano curricular desde o 5.º até ao 9.º ano de escolaridade, com vis-ta à sua eventual reformulação e extensão também aos alunos que terminam o 1.º ciclo.

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d.r.

Ô José Amarelinho

Ricardo [email protected]

VILA DO BISPO VENCEU o pré-mio nacional Município do Ano Portugal 2015. A con-quista do galardão foi alcan-çada com o projecto Festival de Observação de Aves e Acti-vidades de Natureza de Sagres, escolhido entre 36 projectos/municípios nomeados a nível nacional, seleccionados de en-tre 80 candidaturas.

A vitória nacional significou também a vitória a nível regio-nal com o Festival de Observa-ção de Aves e Actividades de Natureza de Sagres a destacar--se face aos restantes três pro-jectos/municípios algarvios nomeados: Circuito Histórico--Cultural e Ambiental de Aljezur / Aljezur; Programa “Casas sem Fogo” / Monchique; e AGARRA - Agência de Combate à Crise / Vila Real de Santo António.

Para Adelino Soares, que lançou o festival no seu pri-meiro mandato à frente da autarquia, este prémio é o re-conhecimento de um projecto estruturante para o concelho, que aproveita os recursos na-turais de Vila do Bispo, fomen-tando o turismo num nicho es-pecífico, a observação de aves, e com um elevado potencial”.

O Festival de Observação de Aves e Actividades de Nature-za de Sagres vai este ano para a sua sexta edição, que decor-rerá no início de Outubro, e o presidente da Câmara de Vila do Bispo, em declarações ao

POSTAL, realça que “esta apos-ta está cada vez mais consoli-dada, sendo já uma referên-cia a nível nacional, que traz ao conselho turistas em cada vez mais elevado número, re-forçando o sector turístico e a economia locais e combaten-do a sazonalidade, dada a épo-ca do ano em que se realiza”.

Foi o autarca vilabispense quem em Braga recebeu os prémios - regional e nacional - atribuídos pela Plataforma UM-Cidades, sediada na Uni-versidade do Minho.

Em declarações à Lusa, o presidente do júri, o vice-rei-tor da Universidade do Minho, José Mendes, afirmou que a

organização está “satisfeitíssi-ma” com esta segunda edição do prémio, destacando que este ano foram 80 os municí-pios a apresentar candidaturas.

“Há excelência do poder lo-cal por todo o país porque há projectos de muita qualidade e que hoje são muito orienta-dos para realidades mais ima-teriais. Longe vão os tempos em que os autarcas se afirma-vam pelas obras e pelas infra--estruturas”, destacou.

Na opinião de José Mendes, “há uma capacidade de rein-venção do poder local e da forma de exercício do poder local que é muito interessante” e a qualidade das candidaturas

apresentadas comprova isso mesmo.

TURISMO DO ALGARVE REAL-ÇA FESTIVAL COMO “PROJECTO DE EXCELÊNCIA” Para o presi-dente da Região de Turismo do Algarve (RTA), o Festi-val de Observação de Aves e Actividades de Natureza de Sagres é “um projecto de excelência, que potencia a preservação do património natural algarvio e que atrai um número cada vez maior de visitantes ao município e à região”.

Desidério Silva endere-çou à autarquia de Vila do Bispo congratulações pelo

prémio alcançado e fez saber, em nota de imprensa, que o festival de birdwatching - apoiado pela RTA e orga-nizado pela Câmara de Vila do Bispo em parceria com a Associação Almargem e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves - constitui “o reconhecimento da crescen-te diversificação da oferta do destino ao nível do birdwa-

tching, em particular, e do crescente potencial de pro-moção e venda do produto Turismo de Natureza”.

A edição deste ano de-corre entre os dias 1 e 4 de Outubro e as actividades e programação, bem como toda a informação sobre o evento, podem já ser consul-tadas no sítio on-line www.birdwatchingsagres.com.

O presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte

do Bispo felicita toda a equipa do POSTAL do ALGARVE pelo seu 28º aniversário.

O presidenteCarlos de Sousa

Page 16: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

ZZZ pág. ##lagos ı vila do bispo ı aljezur

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo

Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia quinze de Julho de dois mil e

quinze, a folhas sessenta e três, do livro de notas para escrituras diversas número cento e

setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, MÁRIO

DE JESUS DOMINGOS, NIF 175.177.554, solteiro, maior, natural da freguesia de Conceição,

concelho de Tavira, residente no sitio da Almiranta, Caixa Postal 1.797 – C, Tavira, declarou:

Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios rústicos,

todos sitos na União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, concelho de

Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

VERBA UM: Prédio sito no Barranco da Cheirosa, composto por terra de cultura, arvoredo

e vinha, a confrontar do norte com António Gonçalves, Fernando Pereira e outros, do sul

com Maria Carmo, Manuel Gonçalves e outros, do nascente com Maria do Carmo e António

Gonçalves e do poente com Maria Carmo e outros, inscrito na matriz sob o artigo 6.125

(anterior artigo 6.032 da extinta freguesia da Conceição), com a área de cinquenta e nove

mil duzentos e quarenta e seis metros quadrados.

VERBA DOIS: Prédio sito em Soalheira, composto por terra de pastagem, a confrontar de nor-

te com Custódio Viegas Pereira, do sul com Marcelino Neto, do nascente com José Domingues

e do poente com Manuel Joaquim, inscrito na matriz sob o artigo 6.136 (anterior artigo 6.043

da extinta freguesia da Conceição), com a área de sete mil e duzentos metros quadrados.

VERBA TRÊS: Prédio sito em Soalheira, composto por terra de pastagem, a confrontar de

norte com Manuel Domingo e Manuel Gonçalves, do sul com Manuel Custódio e Manuel

Pereira, do nascente com José Pereira e João Gonçalves e do poente com Manuel Pereira,

inscrito na matriz sob o artigo 6.144 (anterior artigo 6.051 da extinta freguesia da Conceição),

com a área de doze mil quatrocentos e oitenta e nove metros quadrados.

VERBA QUATRO: Prédio sito em Soalheiras, composto por terra de cultura e arvoredo, a

confrontar de norte e sul com Manuel Custódio, de nascente com Manuel Pereira e do poente

com José Pereira e outros, inscrito na matriz sob o artigo 6.167, (anterior artigo 6.074 da

extinta freguesia da Conceição), com a área de quatro mil trezentos e dez metros quadrados.

VERBA CINCO: Prédio sito em Palheirinhos – Frente do Monte da Cheirosa, composto por

terra de cultura e arvoredo, a confrontar de norte com José Custódio Gonçalves, de sul com

Geoffrey Brown, de nascente com António Gonçalves e de poente com Manuel Gonçalves,

inscrito na matriz sob o artigo 6.181 (anterior artigo 6.088 da extinta freguesia da Conceição),

com a área de mil duzentos e vinte e seis metros quadrados.

Que adquiriu os prédios em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta e nove,

por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Gonçalves e mulher

Serafina Maria, residentes que foram em Monte da Cheirosa, Conceição, Tavira. Que desde

esse ano possui os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, cultivando a terra,

tratando das árvores e recolhendo os frutos, pagando contribuições e impostos devidos,

sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exer-

ceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por

isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriu os prédios por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 15 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO1154/2015 Factura nº. 01161

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015)

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_______________________________________________________________________________ASSINATURA IDÊNTICA À CONSTANTE NA FICHA DO BANCO DO TITULAR DA CONTA.

16 | 24 de Julho de 2015

Arte Doce começa hoje em LagosFeira de doçaria já vai na 28ª ediçãoRicardo [email protected]

TEM INÍCIO HOJE a Feira Con-curso Arte Doce, que durará até domingo, dia 26, naquela que é a 28ª edição do certame que anima todos os Verões a cidade de Lagos.

Agendada para o Pavilhão Municipal de Lagos e com en-trada gratuita, o mote da feira este ano é “Lagos: memórias da cidade” e, uma vez mais, promete levar milhares de pessoas à cidade dos Desco-brimentos, para se deliciarem com as obrasprimas da doça-ria regional.

ESPECTÁCULOS EM DESTAQUE A reforçar a justificação para uma visita à Arte Doce, o car-taz de animação do evento conta com nomes de peso do panorama musical nacional. José Cid actua hoje pelas 22 horas, enquanto os The Black Mamba encerram os espectá-culos no domingo à mesma hora.

Pelo meio fica a actuação da banda Pulso, uma revelação da música local, prevista para as 22 horas de sábado.

Poesia, animação, teatro, des-porto e muito mais integram ainda o programa da festa maior dos doces algarvios, numa pro-gramação detalhada que a au-tarquia disponibiliza no seu sí-tio on-line em www.cm-lagos.pt.

ARTESANATO E PETISCOS MAR-CAM PRESENÇA Como sempre, nem só de doces e gulodices se faz a Arte Doce. Pelo espaço da mostra de doçaria brilham também os artesãos e o artesa-nato da região e destacam-se os comes e bebes com muitos dos petiscos regionais a darem água na boca aos visitantes.

Tudo à espera de quem não se faz rogado aos prazeres do açúcar, entre as 18 e as 24 ho-ras dos três dias de feira.

CONCURSO DE DOÇARIA A 28ª edição da Arte Doce é organi-zada pela Câmara de Lagos e

conta com os apoios das jun-tas de freguesia do concelho, da empresa municipal Lagos--em-Forma e do Turismo do Algarve e, de acordo com a autarquia, não esquece a sua vertente de concurso.

Para a Câmara de Lagos, a Arte Doce “tem procurado, des-de 1987, contribuir para a pre-servação de uma das tradições mais genuínas e apreciadas na região - a doçaria, sobretudo à base de amêndoa e figo, algo para que contribui a vertente de concurso do certame”.

A Câmara recorda que este ano “Lagos: memórias da ci-

dade” foi o tema obrigatório, o que permitirá às doceiras participantes pôr a imagina-ção e a memória à prova.

“Nesta edição, e para que Lagos seja cada vez mais uma aventura de descoberta destas memórias e deste importante património imaterial, preten-demos contribuir para a pre-servação desta memória co-lectiva e para a valorização da identidade local e de aspectos que podem estar ligados a uma lembrança pessoal, um lugar de infância ou a uma ac-tividade tradicional”, refere a autarquia lacobrigense.

d.r.

Ô As doceiras participantes no concurso vão pôr a imaginação e a memória à prova

Page 17: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

região

24 de Julho de 2015 | 17

José Apolinário lidera lista do PS às legislativasPS/Algarve já tem os nomes que vão a votos para o Parlamento

d.r.

Extractos bancários

“Há alguma regularidade no envio de extractos bancários?”

A DECO responde...

Desde 1 de Julho que os ban-cos passaram a ser obrigado-sa a enviar extractos com informação sobre o contrato de crédito durante o período de vigência do empréstimo. Por defeito, a informação é prestada em formato digital, a não ser que o consumidor indique que pretende que tal ocorra em papel. Por norma, o envio será mensal, a menos que não tenham existido movimentos nesse período. No entanto, deve ser sempre enviado, pelo menos, um extracto anual.No caso de cartões de crédi-to deverá incluir o plafond, o saldo em dívida no extrac-to presente e anterior, a taxa anual nominal (TAN), a des-crição dos movimentos, a identificação e o montante dos juros, comissões e des-pesas, os pagamentos efec-tuados, a opção de pagamen-to escolhida e as restantes disponíveis, o montante e a data limite de pagamento. No crédito pessoal e automó-vel, o documento deve dis-criminar o capital em dívida e já pago, o número, a data de vencimento e o montante da prestação e a TAN e os en-cargos associados. Nas situ-ações em que o consumidor não consegue pagar ou em que o faz antecipadamente, as instituições ficam obriga-das a prestar informação adicional através do extrac-to ou de um documento autónomo.O envio destes extractos re-força a transparência entre bancos e clientes. A norma-lização da informação, com modelos idênticos entre ban-cos, permitiria a leitura des-tes documentos com maior facilidade. Deveria ser refe-rido que o envio da informa-ção não representa mais um encargo. Assim, foi dada margem de manobra para que instituições encontrem uma forma de sobrecarregar os clientes com mais custos. As nossas reservas consti-tuem alertas para o Banco de Portugal, que deverá ficar muito atento à forma como esta obrigação é executada pelos bancos.

Consultóriodo Consumidor

Ô José Apolinário encabeça lista de deputados do PS pelo Algarve

Ricardo [email protected]

JOSÉ APOLINÁRIO, actual pre-

sidente da Assembleia Muni-cipal de Faro e da Docapesca, é o cabeça-de-lista do PS às eleições legislativas. A decisão

foi tomada no início de Julho pela estrutura nacional do par-tido e aprovada no início des-ta semana pela Federação do Algarve da estrutura socialista.

Trata-se de um cabeça-de--lista algarvio (natural de Olhão), ao contrário do que sucedeu nas últimas eleições para o Parlamento em que o líder dos candidatos pelo cír-culo do Algarve foi João Soa-res, e de um verdadeiro peso pesado do PS na região.

Deputado à Assembleia da República nas VI, VIII, IX e X legislaturas, respectivamente entre 1991/1995, 1999/2002, 2002/2005 e 2005/2009, José Apolinário foi ainda secretá-rio de Estado das Pescas, depu-tado ao Parlamento Europeu, presidente da Câmara de Faro e presidente da Federação do Algarve do PS.

ANTÓNIO EUSÉBIO É NÚMERO DOIS O número dois da lis-ta para as legislativas, cuja data será anunciada pelo Presidente da República já depois do fecho desta edição do POSTAL, é António Eusé-bio, actual líder dos socialis-tas algarvios e ex-presidente da Câmara de São Brás de Alportel.

Uma das figuras de proa do partido da rosa no Algarve, An-tónio Eusébio é o actual pri-meiro secretário da Comunida-de Intermunicipal do Algarve e um nome capaz de granjear votos transversalmente.

Em terceiro lugar surge Jamila Madeira, experiente e reconhecida ex-deputada à Assembleia da República e um nome fortemente asso-ciado às camadas mais jovens do partido, com Luís Graça a seguir-se-lhe em quarto lugar, levando para a luta eleitoral experiência na área da comu-nicação e na política enquan-to vereador da Câmara de

Faro e presidente da Comissão Política Concelhia do PS/Faro.

Entre os potencialmen-te elegíveis - recorde-se que o Algarve elege no máximo nove deputados à Assembleia da República - estão, ainda, em quinto lugar, Fernando Anastácio (conhecido advo-gado, vice-presidente da Re-gião de Turismo do Algarve e vereador da Câmara de Albu-feira) e Ana Passos (presiden-te do Departamento Federa-tivo das Mulheres Socialistas do Algarve).

A estes somam-se em séti-mo lugar José Pedro Cardo-so (presidente da Juventude Socialista do Algarve e secre-tário nacional da Juventude Socialista), Josélia Gonçal-ves (membro da Assembleia Municipal de São Brás de Alportel) no oitavo posto e, finalmente Paulo Morgado, actual coordenador do Cen-tro de Saúde de Lagos.

OS NÃO ELEGÍVEIS Quem tem decerto impossibilitado à partida o assento na Assem-

bleia da República são os no-mes que se seguem na lista do PS/Algarve.

Em décimo lugar encontra--se João Pedro Rodrigues, actual vereador do executivo PS que lidera a Câmara de Ta-vira. Seguem-se Célia Brito, que desempenha a presidên-cia da Junta de Freguesia de Castro Marim, Anabela Si-mão, vereadora da autarquia de Lagoa, Ricardo Cipriano, que é director-geral do Cas-tro Marim Golfe & Country Club, e, por último, Maria Cabral, actual presidente da Orquestra do Algarve, que entra na lista na qualidade de independente.

Muita embora não possam sair eleitos directamente do sufrágio, nada garante que estes candidatos não possam vir a sentar-se em São Bento, uma vez que, durante as le-gislaturas muitos são os lu-gares que vagam pelas mais diversas situações, provocan-do a subida ao Parlamento de candidatos colocados em lu-gares não elegíveis das listas.

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NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia vinte e dois de Julho de dois mil e quinze, a folhas oitenta e um, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e sete – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, JOSÉ DE JESUS RODRIGUES, NIF 141.213.345, natural da freguesia de Conceição, concelho de Tavira e mu-lher MARIA DE JESUS RODRIGUES, NIF 152.963.235, natural da freguesia de Azinhal, concelho de Castro Marim, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Carrapateira, Caixa Postal 409-Z, Conceição, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na União das Freguesias de Con-ceição e Cabanas de Tavira, concelho de Tavira (extinta freguesia de Con-ceição) e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

a) Prédio composto por cultura, no sitio de Corte António Martins, a confrontar do norte e poente com Florinda Romeira, do sul com Adriano e do nascente com limite da freguesia, com a área de noventa metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 961 (anterior artigo 914;

b) Prédio composto por cultura, no dito sitio de Corte António Martins, a con-frontar do norte com Maria Faustina, do sul com António Nascimento, do nas-cente com limite de freguesia e do poente com herdeiros de Manuel Fernandes, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 957 (anterior artigo 912);

c) Prédio composto por cultura, no referido sitio de Carrapateira, a confrontar do norte com Luciano Jesus Rodrigues, do sul com Florentino Jesus Fernan-des, do nascente com limite da freguesia e do poente com Desidério Fernan-des, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 1.281 (anterior artigo 1.154);

d) Prédio composto por pastagem, no sitio da Nora, a confrontar do norte e nascente com Francisco Viegas de Jesus, do sul com Francisco António e do poente com José Francisco Fernandes e outro, com a área de mil metros qua-drados, inscrito na matriz sob o artigo 1.164 (anterior artigo 1.036).

Que adquiriram os prédios por doação verbal e não titulada por escritura pú-blica, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta pelos pais do justificante marido, José Rodrigues e Maria Rita, casados que foram sob o re-gime da comunhão geral de bens, residentes no dito sitio da Carrapateira, não dispondo os justificantes de título formalmente válido que comprove tal doação.

Que desde esse ano possuem os prédios em nome próprio, cuidando e culti-vando a terra, fazendo as respectivas sementeiras, colhendo os frutos, pagan-do os impostos e contribuições devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usu-capião.

Vai conforme o original. Tavira, em 22 de Julho de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO 1192/2015Factura nº. 01199

(POSTAL do ALGARVE, nº 1146, de 24 de Julho de 2015

Page 18: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

região

18 | 24 de Julho de 2015

Sons do Atlântico invadem Senhora da RochaFestival de música anima fim-de-semana de 13 a 15 de Agosto em Lagoa

Ô O fadista Camané sobe ao palco no último dia do festival

Ricardo [email protected]

PELA NONA VEZ as sonoridades do Festival Sons do Atlântico prometem levar multidões a terras de Lagoa, desta vez tendo como palco a Senhora da Rocha. Três dias de muita festa e muita música é o que promete mais este festival or-ganizado pela autarquia local.

Na calha para subir ao palco de todos os talentos estão Am-paro Sanchez (Espanha), Ca-mané e Marafona (Portugal), Chico Trujillo (Chile), Dino D’Santiago (Portugal/Cabo Verde) e Paulo Flores (Angola).

Sonoridades do luso fado à cumbia, passando pelo ritmo da coladera e pelo registo do semba prometem animar as hostes num misto de notas mu-sicais cuja abertura está a cargo de Dino D’Santiago, vencedor dos Cabo Verde Music Awards em 2014, nas categorias de Me-lhor Batuku/Kola Sanjon e de Melhor Álbum Acústico.

O fecho da mostra de músi-ca, que cruza culturas, estilos e identidades musicais, atra-vessando continentes e forta-lecendo o conhecimento e a divulgação cultural, estará a cargo de Camané, que celebra actualmente 20 anos de dedi-

cação ao portuguesíssimo fado.Razões mais do que sobe-

jas para rumar a terras de La-gos no início de Agosto e dar de ouvir à alma sons destas e de outras paragens, daqui e d’além mar num verdadeiro fazer o gosto ao espírito.

Os bilhetes estão à venda na ticketline, no Auditório Muni-cipal de Lagoa e no local, no dia e hora dos concertos. A programação pode ser con-sultada em pormenor no sítio on-line da autarquia lagoense e o convite fica lançado, deixe--se levar pelo som em noites inebriantes de delícia rítmica e musical.

d.r.

OBRAS DE MELHORAMENTO DEVEM ESTAR CONCLUÍDAS ATÉ FINAL DO MÊS

Portos de Faro e Portimão alvos de investimento de 2,8 milhõesAs obras de melhoramento

dos portos de Faro e Portimão, sob a responsabilidade da APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, decorrem a bom ritmo, devendo ficar con-cluídas até ao final do corrente mês de Julho.

Em Portimão, terminou a reabilitação do cais Ro-Ro e as obras de reabilitação do cais flutuante Bartolomeu Dias encontram-se em fase final de conclusão. Decorre igualmen-te a requalificação dos espaços afectos aos passageiros do Edi-fício da Gare Marítima daquele porto.

Em Faro, procedem-se aos trabalhos de reparação do caminho de rolamento dos guindastes, encontrando-se a área de jurisdição do porto a ser alvo de ordenamento e requalificação.

Segundo informa a Admi-nistração dos Portos de Sines e do Algarve, “a modernização dos sistemas de informação e comunicação em ambos os portos foi igualmente uma das preocupações da Autori-dade Portuária, encontrando--se praticamente terminada a implementação do sistema de controlo de acessos, enquan-to se procede à melhoria das condições operacionais e de

segurança dos Datacenters, bem como a instalação da so-lução de integração de comu-nicações rádio VHF e evolução dos activos da rede informáti-ca, com migração das firewalls (TMG)”.

A segurança e protecção nos portos de Faro e Portimão se-rão reforçadas com “a exten-são do Sistema de Supervisão Portuária (SSP) e do VTS Por-tuário (AIS), o que permitirá uma cobertura vídeo das vá-rias áreas dos cais e a melhoria das operações e do controlo

de tráfego marítimo nas áreas molhadas. Em Portimão serão ainda instalados um scanner no terminal de passageiros e novas defensas pneumáticas”, acrescenta a administração dos portos.

De salientar ainda “a me-lhoria dos serviços de apoio técnico, segurança e fiscali-zação de obras portuárias e a disponibilização de Veículos Polivalentes de Intervenção para os dois portos”.

Estas intervenções inte-gram duas operações de-

signadas ‘Aumento opera-cionalidade e segurança do Porto de Faro’ e ‘Aumento operacionalidade e seguran-ça do Porto de Portimão’ que totalizam, respectivamente, um investimento previsto de 1,2 milhões de euros e 1,6 milhões de euros, apoiados por uma comparticipação co-munitária de 480 mil e 700 mil de euros, proveniente do Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER) através do Programa Opera-cional ALGARVE 21.

Ô Segurança e protecção portuárias são áreas que estão a ser reforçadas

d.r.

pub

O presidente da União das freguesias de Moncarapacho e Fuseta felicita

a direcção e toda a equipa do POSTAL do ALGARVE

pelo excelente trabalho informativo que tem vindo a desenvolver sobre a Região, fazendo

votos de muito sucesso para o futuro

O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta

Manuel Carlos Teodoro de Sousa

visite-nos em www.postal.pt

Page 19: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

saúde & bem-estar

24 de Julho 2015 | 19

d.r.

Ô A Residência Sol & Mar tem 58 quartos privativos, todos com vista para os jardins

Residência Sol & Mar, um espaço pensado para uma vida em pleno Unidade residencial em Tavira oferece respostas sob medida para a terceira idade e reabilitação

QUANDO SE PENSA EM VIVER EM PLENO os anos de ouro de uma vida ou quando se procu-ra um programa de reabilita-ção depois de um qualquer percalço de saúde, a resposta em termos de infra-estrutu-ras é, muitas vezes, difícil de encontrar. Procuramos um espaço pensado para a vida e para o bem-estar ou para a saúde e recuperação, e dese-nhado de acordo com as ex-pectativas de quem quer o melhor para si e para os seus, mas nem sempre a solução se apresenta fácil e adequada.

Com os olhos postos na oferta de uma resposta pen-sada caso a caso, moderna e de qualidade, assente num conjunto de valências cria-do para dar cobertura às mais variadas necessidades e tendo como horizonte a qualidade e a plenitude de vida dos seus residentes, a Residência Sol & Mar, situ-ada no Sítio do Carapeto, a apenas alguns quilómetros de Tavira, criou um conceito capaz de se adequar às diver-sas necessidades daqueles

que procuram um espaço de referência para viver ou recuperar.

A residência Sol & Mar, com 58 quartos adaptados e várias áreas comuns, a que se juntam, consultórios mé-dicos, ginásio e piscina, tudo numa área coberta de 4.800 metros quadrados, foi pen-sada para satisfazer as ne-cessidades de cada um dos residentes.

UMA VIDA PARA SER VIVIDA A idade não impede a vida de ser vivida em pleno, apenas deve significar uma forma diferente de encarar cada dia, e a recu-peração de um qualquer pro-blema de saúde deve ser feita num espaço onde a felicidade, a simpatia e os cuidados pos-sam significar uma solução de futuro, pensada para a re-cuperação funcional de cada pessoa, na medida das suas capacidades e possibilidades.

Para tanto, a aposta em res-postas integradas que aliam o bem-estar aos cuidados e as-sistência de qualidade é a so-lução proposta pela residência

Sol & Mar, que com os seus 58 alojamentos, todos com vis-ta para os jardins, equipados com WCs privativos e todas as exigências de acessibilidade e segurança, garante espaços amplos arejados e luminosos, desenhados para dias felizes.

A residência foi pensada ao pormenor para garantir a residentes de longa ou cur-ta duração, a qualidade e os cuidados de que necessitam, num ambiente familiar onde a aposta está num acompanha-mento integrado que garanta a cada utilizador uma resposta personalizada.

Instalações que permitem à Residência Sol & Mar dar apoio a residentes permanen-tes ou temporários nos seus processos de reabilitação ou recuperação de doenças sú-bitas ou crónicas, AVCs, de-pressões e doenças oncológi-cas, entre outras, tendo como objectivo devolver a alegria e a qualidade de vida a quem mais precisa.

A unidade residencial dis-põe de programas adapta-dos à realidade individual de

pub

cada residente, desenvolvidos por uma equipa multidisci-plinar altamente qualificada, que integra médico, enfermei-ros, psicólogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, hidroterapeu-tas, dietistas, técnicos de esté-tica e massagem, técnicos de animação e desporto, entre outros, aliados a um serviço residencial disponível 24 ho-ras por dia.

UMA RESPOSTA PARA CADA CASO A Residência Sol & Mar disponibiliza, para aqueles que pretendam transformar a resi-dência no seu lar, um conjunto de serviços capaz de assegurar a todos uma estadia activa e fe-liz, mantendo a sua vida social, a interligação à comunidade, os seus laços familiares e a sua alegria de viver.

A qualidade de vida dos resi-dentes é a primeira preocupa-

ção da Residência Sol & Mar, por isso, uma visita às suas instalações é tudo o que pre-cisará para perceber porque é que escolher um espaço assim é apostar numa vida melhor. Porque há uma resposta para cada caso particular conheça o que a Residência Sol & Mar pode fazer por si e pelos seus em cada situação, afinal aqui a aposta está na plenitude de viver!

Page 20: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

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José Maceta José Maceta José Maceta Vieira Vieira Vieira Vieira

Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro Lacobrigense Silva

Pinto Avenida Martins Chagas Pinto Avenida Martins

Hygia Hygia Hygia Moderna Moderna Moderna Moderna

Olhanense Ria Nobre Brito Rocha Pacheco Olhanense

Amparo Arade Rio Central P. Mourinha Moderna Carvalho

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

Algarve - Algarve - - - -

Dias Neves S. Brás S. Brás S. Brás Dias Neves S. Brás Dias Neves

- Cruz Portugal João de Deus - Guerreiro - João de Deus

Sousa Montepio Montepio Mª Aboim Central Felix Sousa

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Page 21: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

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SÃO PEDRO - FAROSÉ E SÃO PEDRO - FARO

ELISEU CABECEIRA MARTINS DE SOUSA

23-02-1951 / 01-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA DE LURDES RAMOS ASSIS

08-06-1928 / 03-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

24 de Julho de 2015 | 21

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VILA NOVA DE CACELA - V. R. STO ANTÓNIOCONCEIÇÃO E CABANAS DE TAVIRA

CATARINA DE SOUSA VAZ

09-05-1929 / 02-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

BRINCHES - SERPASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

JOÃO DOS REIS MARTINS02-05-1943 / 12-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

CONCEIÇÃO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

JOSÉ JOAQUIM DA CRUZ

03-01-1924 / 13-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

SERAFINA DOMINGAS RODRIGUES 05-07-1926 / 16 -07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTO ESTÊVÃO - TAVIRALUZ DE TAVIRA E SANTO ESTÊVÃO – TAVIRA

MARIA ALINE MARTINS19-04-1935 / 20-07-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa

durante 9 dias, pedindo 3 desejos,1 de negócios

e 2 impossíveis ao 9º dia publique este

aviso,cumprir-se-á mesmo que não acredite. J.S.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa

durante 9 dias, pedindo 3 desejos,1 de negócios

e 2 impossíveis ao 9º dia publique este

aviso,cumprir-se-á mesmo que não acredite. C.R.

Page 22: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##

22 | 24 de Julho de 2014

opiniãoSo

be &

des

ce

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – O Paulo pode ser timido, mas não é insensivel aquela amizade. � B – O Paulo pode ser tímido, mas não é insensível àquela amizade. � C – O Paulo pode ser timido, mas não é insensível aquela amizade. � D – O Paulo pode ser tímido, mas não é insensível aquela amizade.

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388)Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:8.956 exemplares

E-mail da redacção:

[email protected]

� A – A abudancia e a carencia são realidades do mundo contemporâneo. ; B – A abundância e a carência são realidades do mundo contemporâneo. � C – A abundancia e a carencia são realidades do mundo contemporâneo. � D – A abundância e a carência são realidades do mundo contemporaneo.

- Ensinei-te bem! - excla-mou ele perante uma atitude minha.

Sorri embevecida com o elogio. Creio que, nessa altu-ra, não sabia ainda que a gra-tidão orgulhosa do discípulo pode ficar muito aquém do sentimento de realização do mestre.

É fácil perceber que todos podemos ser discípulos du-rante toda a nossa existência, desde que prestemos atenção. O que talvez muitos não se apercebam é que também so-mos mestres... do princípio ao fim da vida. Um recém-nasci-do, por exemplo, é um incons-ciente mestre de amor; ensina, sem saber, à mãe, milhões de lições por segundo.

A cada momento somos (ou temos a obrigação de ser) mestres em relação a uns e discípulos de outros. É esta a mais natural lei do crescimen-to humano.

A verdade é que todos nascemos mestres e, na ca-minhada de construção da nossa mestria, nunca nos devemos esquecer de ser, também, discípulos.

De mestres a discípulos

Vamos fazer um jornal - re-feriu o Miguel, enquanto o sol beijava o Atlântico, naquele fim de tarde que arrefecia, na passada semana.

Do areal que os separava dos beijos meigos e enrolados que o sol pousava na praia, já o vendedor de bolas de Berlim se tinha retirado, restando, a passear, o profissional bronze-ado a meia dúzia de “tarzans” de tanga justa, poses atléticas ensaiadas e olhares libidinosos com que indiscriminadamente fulminavam as últimas “bifas” antes destas recolherem as to-alhas, esteiras, “ambresolai-res” e os inseparáveis pocket--books… havia ainda o bailado simulado e rosnado de vigor contagiante de um grupo de cachorros que se atropelavam de prazer alegre e nómada.

Como era de harmonia, quietude, lonjuras recupe-radas, euforia e veloz aquele tempo de mais de uma dú-zia de imperiais e do terceiro Mallboro que se acabava de encetar.

Tinham passado trinta anos. Um grupo de ex-alunos do Co-légio “La Salle” tinha marcado um almoço/convívio para os arredores de Abrantes e, em-

bora por questões diversas, ti-nham lamentado sinceramen-te não terem estado presentes, tal facto não os impediu de ac-tualizarem contactos… às ve-zes é preciso um dia qualquer para os outros para ser o nosso dia, como todos os outros dias são sempre o dia de alguém.

Eram eles o Miguel, o Pe-dro e o João… Entre os anos de Lisboa, um no Técnico, ou-tro em Direito e o último em Letras… com contactos cada vez mais esporádicos tinham os caminhos, encruzilhadas, amores, solicitações e geogra-fias profissionais diversas afas-tado fisicamente a memória de cumplicidade, sonho, tertúlia, manifestos e malandrices di-versas deixado nos três uma memória de estátua, cumpli-cidade e respeito.

Tinham sonhado o Portu-gal dos nossos Igrejos avôs, mais justo, solidário e sim-plesmente feliz… Mas o tem-po desfigurou-lhes o sonho e ares bafientos substituíram o aroma inicial do perfumado jardim democrático… empur-rados por um desassossego de alma abraçaram com elegân-cia as respostas mais arriscadas para as “ocorrências”, interio-rizando a espuma do tempo, esgrimindo argumentos de amanhã, nas ressacas de on-tens, ignorando barricadas e deixando para outros a çaça aos gambusinos.

Numa cave do Técnico o Mi-guel tinha o seu Olimpo, um gabinete exíguo atulhado de tubos, provetas, balões, doss-siers, entre muitos objetos cati-

vos destes “sótãos experimen-tais”, agasalhados de um mofo que só ele conseguia inalar de forma perfumada e lumino-sa… vinte anos de pesquisas e seis doutoramentos depois deram-lhe a responsabilidade de coordenar a cadeira de quí-mica inorgânica, que há dois anos abandora depois de mor-te por overdose da sua única filha…

O João, príncipe, de educa-ção aristocrática, mantinha o anel de brasão que sempre lhe conhecemos, de calções de banho comprados num chinês da marginal de Quar-teira e uma tshirt de um bar gay de Bancoque… vinte e ou-tros tantos tufões e monções passados no Sudoeste Ásia-tico, entre bolsas do Vatica-no, Sorbone, Gulbenkiam… investigando as influências, simbioses e originalidades destas cruzadas existenciais…

O Pedro, o sedutor e porta--voz do desassossego dessas décadas longínquas, aparecia neste encontro de brilho num olhar sem mágoa, ilusões ou outro qualquer tipo de revolta ou sonho a propor… tinha es-tado sem ficar em muitos luga-res físicos, políticos e técnicos, achava, perante a liberdade su-mária, que cada um apresen-tava, uma oportunidade para já crescidotes brincarem aos pequeninos, solenes e “prós-peros” desafios deste país blo-queado, atrasado, arrastando--se em inveja e mediocridade.

Finalmente, o Luís, filho do Pedro que ainda nenhum dos outros conhecia, free-lancer re-

pórter de imagem que depois de pousar as muletas pôs todos envolvidos em curiosidade, sin-cera faternidade e motivo para mais uma rodada… depois de cinco semanas num hospital no Iraque, com três filhos em dois continentes, apressado, pede a conta (imperiais a dois euros é por certo fruto da lei-tura gratuita do “Correio da Manhã” e de outro tabloide em inglês)... saem em direção a outro restaurante, param no paredão, Luís senta-se, acende um “scholl diploma”, como lhe chamava Frank Zappa, acrescentando: é boa erva ja-maicana…

No meio de gargalhadas, neste tempo dos outros e de cabides de fato de homem, Miguel sugere: e se fizéssemos um jornal?...

Sim. Não tem nada de complicado. Tem de ter uma trindade obrigatória: superfi-cialidade, leviandade e parcia-lidade. Como fontes o coman-do distrital da PSP, arranja-se um analista tipo professor Marcelo para quem a atitude do senhor presidente é justifi-cável, como o seria se dissesse o seu contrário, mesmo assim, uma leitura mista teria igual elevação e um professor Bam-bo com sotaque francês da Guiné Equatorial.

E com uma CRF de reser-va em balão aquecido e uns “punch” que o Luís tirara da sua “charuteira” de cabedal… era altura de outro scholl di-ploma que isto não está para “pojama people”.

Agnus Dei.

25ª hora

Nova aerogare para o Aeroporto

Prevista para Março de 2017 a nova aero-gare do Aeroporto Internacional de Faro permitirá acolher oito milhões de passa-geiros por ano. As obras arrancam já em Setembro deste ano (Ler págs. 2 e 3).

Comboios ainda longe do aeroportoNão há bela sem senão e no anúncio da re-novação da aerogare do aeroporto nada a acrescentar sobre a chegada dos comboios àquela infra-estrutura, prevista apenas para 2021 (Ler págs. 2 e 3).

Adelino Nogueira VazAssociação Raiz Ana Amorim Dias - Escritora

[email protected]

Page 23: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

opinião

Mandado construir em 1795 por D. Maria I, o Quartel da Atalaia (QA) em Tavira está en-quanto Unidade Militar a chegar, inexoravelmente, ao fim dos seus dias.

Após séculos de intensa utili-zação, este Estabelecimento tem vindo progressivamente a perder utilidade para o fim a que fora destinado.

Ultimamente as suas instala-ções têm sido conservadas mer-cê dos cuidados das reduzidas guarnições que para ali têm sido destacadas, o que tem evitado a sua degradação.

Nesta última década os seus Comandantes vêm, para além deste louvável trabalho de con-servação, desenvolvendo uma inteligente política de abertura ao público, acolhendo iniciativas de natureza Socio/ Cultural, dan-do uma nova vida a esta histórica Unidade.

A elevada qualidade arqui-

tectónica, a sua monumentali-dade, exemplar único do estilo pombalino, o seu significado na história das instalações militares portuguesas levaram o IGESPAR a classificar em 11 de Maio de 2011 o Quartel da Atalaia como Monumento de Interesse Públi-co (MIP).

Chegados a este ponto e ten-do como adquirido, nomeada-mente por declarações recentes de altas patentes militares*, a au-sência de interesse militar do QA coloca-se a melindrosa questão de saber qual o melhor rumo a dar a esta rara jóia.

A recente transferência do Regimento de Infantaria 1 ali sediado para Beja constituiu a passagem da sua “certidão de óbito” como instalações de in-teresse militar, colocando defi-nitivamente na ordem do dia a procura do seu novo destino.

E posto que o QA seja patri-mónio do Estado ao serviço de uma entidade governamental (Ministério da Defesa) tal não pode impedir que a cidade onde foi edificado tenha uma decisi-va palavra a dar quanto ao seu futuro, como tem ocorrido em outras cidades (ex: Setubal) em idêntica situação.

A elevada dimensão e a alta qualidade do edificado, a lo-calização privilegiada na zona histórica da Cidade exigem que o destino a dar ao QA seja con-

sentâneo com a sua classificação como MIP.

Insistir na sua sobrevivência como instalação militar é um lamentável erro.

As atitudes saudosistas que se começam a manifestar não podem justificar que seja man-tida artificialmente em estado de coma uma valiosa estrutura que a evolução da organização e da estratégia militar veio a conside-rar obsoleta.

O prolongamento da ago-nia do QA como equipamento militar ou a sua utilização resi-dual para o combate a fogos ou proteção civil constituiria um deplorável desperdício econó-mico e social.

Assim, quanto mais rápido ve-nha a ser encontrado um novo e melhor destino para o QA me-nor será o prejuízo para o erário público e para Tavira.

E porque ninguém é dono da verdade urge abrir uma am-pla discussão pública sobre este tema.

O nosso contributo para tal debate é desde já dado através destas linhas.

Em época de crise em que a orientação do Governo tem sido a de privatizar, alienar, entregar aos “competentes “interesses privados tudo quanto possa ser convertido em vil metal have-rá que estar prevenido para o aparecimento de oportunistas,

nacionais ou estrangeiros, que utilizando conhecidas estraté-gias e influências pretenderão apropriar-se deste apetecível equipamento.

Face ao poder dos interesses instalados só um amplo movi-mento de opinião poderá evitar que o QA vá parar a mãos erra-das.

Basta de “travestir” monumen-tos nacionais em Pousadas e Ho-téis de “charme” para o gozo de minorias privilegiadas.

Quando os meios destinados ao Ensino e à Cultura são cada vez mais escassos mais premente se torna que os poucos bens que nos restam sejam recuperados e valorizados, orientando-os para tais fins.

Assim, a proposta que se im-põe consiste na reconversão do QA num equipamento destina-do à instalação de um Centro Cultural no qual coexistisse uma área orientada para formação e ensino com outra de natureza museológica orientada para a divulgação das artes visuais e performativas.

Considerando a elevada di-mensão do QA e tendo presente a necessidade de garantir meios de sustentação económica deste projecto haveria que encontrar espaço para exercício em regime de concessão de actividades de cariz comercial, (ex: restauração, residência, lojas, galeria).

Acresce ainda que um Centro Cultural desta natureza, localiza-do num território de grande vo-cação turística, iria seguramente ser procurado por jovens nacio-nais e estrangeiros e responder a um declarada necessidade de oferta cultural para a cada vez mais exigente população que nos visita.

A existência de colecções particulares e outros espólios no Algarve dão a garantia de poder em regime de depósito sustentar tal espaço expositivo sem necessidade de um acres-cido esforço financeiro.

Estamos convictos que esta proposta tem viabilida-de económica e é de interesse nacional.

Como vimos há muito de-fendendo publicamente, Tavi-ra tem condições únicas, dada a sua história, o seu rico patrimó-nio edificado e humano para se afirmar como um centro privi-legiado da Cultura do Algarve.

Acresce que está amplamen-te demonstrado que a indústria da Cultura é para além de sus-tentável altamente rentável. Di-remos mesmo que sendo uma actividade não poluente poderá acrescentar mais valor à Cidade que alguns parques industriais em longa gestação.

A carência ao sul do Tejo de um Centro Cultural que se equipare a Serralves é uma tris-

te evidência. Os projectos que têm sido anunciados, nomea-damente o da recuperação da antiga Fábrica de Cerveja em Faro para um Museu de Arte Contemporânea, nunca vinga-ram seguramente por falta de vontade política e/ou de meios materiais.

A qualidade da edificação e o razoável estado de conservação do QA permitem uma reconver-são a custo e a prazo razoável, tendo em atenção a envergadu-ra do projecto.

O recurso a fundos comuni-tários afigura-se viável, tendo em vista a natureza e finalidade des-te equipamento.

O Centro Cultural da Atalaia (CCA) poderia ter como suporte jurídico uma entidade público/privada a constituir, que ga-rantisse a sua independência e sustentabilidade económica, de forma a não ficar à mercê das flutuações eleitorais e ou da ge-nerosidade alheia.

Esperando ter provocado alguns bons espíritos para um debate frutuoso.

Ficamos a aguardar a adesão de todos aqueles que se preocu-pam, desinteressadamente, pelo bem público e disponíveis para apoiar este estimulante projecto.

* “Algarve arrisca-se a ficar sem presença militar”, página 3 do Pos-

tal do Algarve de 24.10.2014

O Quartel da Atalaia, que futuro?

José Delgado MartinsPresidente da Direcção da Casadas Artes de Tavira

O significado dos sonhos sem-pre deu muito que falar...

A sabedoria popular sugere al-gumas explicações para os mais comuns, mas serão estas explica-ções válidas?

Afinal por que é que o sonho é importante?

Muitas pessoas afirmam que o tempo gasto a dormir é des-perdiçado e considera os seus sonhos sem sentido. Além dis-

so, quando se pensa ou fala sobre a nossa vida, temos prin-cipalmente em mente a vigília, quer dizer, referimo-nos às coi-sas que fazemos acordados. As oito horas que a maioria de nós passa a dormir não contam. Só nos lembramos delas depois de um pesadelo ou de um sonho surpreendente em que continu-amos a pensar durante o dia. Há também a ideia generalizada de que os génios da humanidade não dormiram muito. Ai sim? Sabiam que Einstein quando descobriu a teoria da relatividade dormia umas dez horas por dia?

Contrariando esses pensa-mentos dominantes a filósofa María Zambrano afirma que o sono é o primordial, a vigília só acontece depois. Esta é, certa-mente, uma viragem radical do

ponto de vista! Mas parece que neste aspecto a neurociência se-gue a filosofia.

Vejamos o que diz o profes-sor Alan Hobson da Harvard Medical School: “Em vez de ser o seguidor de vigília, o sonho é, de facto, o progenitor do acor-dar. O sono vem em primeiro lugar e o despertar vem em segundo lugar. Esta é uma mu-dança muito radical de ênfase.

(...) Temo-nos interessado quase exclusivamente na for-ma como a noite segue o dia, e temos ignorado que a noite pode antecipar o dia”.

A pergunta que agora se co-loca é: como podemos utilizar os sonhos na prática filosófica?

No Consultório Filosófico realizo Análise Fenomeno-lógica de Sonhos, tenho em

conta a forma do sonho, em vez de atender simplesmente aos conteúdos nele expressos, como fazem outras aborda-gens, a psicanalítica entre elas.

Como sabemos, muitas vezes as pessoas pensam de uma forma, sentem de outra diferente e agem de um modo totalmente distinto. Isto gera confusão, desarmonia e muito sofrimento. Porque os sonhos estão para além do controle da mente, eles são uma mara-vilhosa fonte de informação para a Consulta Filosófica, eles vão directamente ao ponto!

É habitual que um cliente entre na consulta sem uma percepção válida da sua situa-ção. Além disso, uma pessoa elo-quente e inteligente consegue produzir imagens muito per-

suasivas, que podem enganá-lo ainda mais e bloquear qualquer solução saudável para os seus problemas. O consultor filosó-fico a que deve atender?

Sempre que este for o caso, os sonhos - por estarem fora do controlo da consciência - po-dem funcionar como um ata-lho para elucidar onde é que o problema realmente se encon-tra. É possível poupar assim bastante tempo, tanto para o consultor como para o cliente.

Além disso, os sonhos tam-bém podem indicar aos clien-tes o estado mental em que se encontram a respeito de seu problema, por exemplo:

• se e onde se está “encalha-do” (sonho obstáculo);

• se o problema está em pe-rigo de tornar patológico (so-

nho obsessivo);• se se está a aproximar de

uma solução (sonho de ore-xis);

• ou identificar o interrup-tor que irá induzir mudanças positivas na vida do cliente (sonhos monoeideticos).

Os sonhos são uma área fas-cinante de estudo e a Análise Fenomenológica do Sonho tornou-se uma ferramenta muito útil na minha prática filosófica!

* http://cfilosofico.blogspot.ptMarcação de Consultas:

ArtlabosRua Dr. Renato Mansinho da

Graça, Lote 1 - Tavira281 098 099 / www.artlabos.pt

[email protected]://cfilosofico.blospot.pt

Para que servem os sonhos?

Maria João Neves Ph.D*

CONSULTÓRIO FILOSÓFICO

24 de Julho 2015 | 23

Page 24: POSTAL 1146 - 24 JUL 2015

últimaFacarte e Festa dos Pescadores animam Conceição e Cabanas de TaviraAgosto traz um verdadeiro dois em um de festa e animação entre a serra e o mar no concelho de Tavira

Ô A Romana sobe ao palco da FACARTE no dia 1 de Agosto

Tiragem desta edição:8.956 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

7 de Agosto

AS MELHORES TRADIÇÕES DO CONCELHO, a agricultura, a caça e o artesanato são este ano, uma vez mais, os motes da FACARTE, que abre ao pú-blico a 31 de Julho na Con-ceição de Tavira.

Até dia 2 de Agosto na lo-calidade tavirense que une a serra e o barrocal sobem ao palco da FACARTE Romana, Edna Pimenta e os Feijão com Massa e Domingos Ca-etano, razões de sobra para tirar o pé do chão e exibir os dotes de dança.

De resto, a feira mostra as tradições e a sabedoria das gentes do Algarve num cru-zamento entre o moderno e o secular, com muito que provar, beber, cheirar e ou-tras tantas propostas para

aproveitar.Já na Festa dos Pescadores,

que ocupa Cabanas de Tavi-ra entre 13 e 16 de Agosto, a

música e a animação são rai-nhas em dias de lazer junto à Ria Formosa com os olhos postos na costa da região.

Quanto a djs, para fechar as noites de celebração da padroeira local, Nossa Se-nhora do Mar, brilham no placo enquadrado pelo es-pelho de água dj Kcell, dj Fábio Palma e dj PetSleev, que prometem levar ao ru-bro a marginal de Cabanas.

No palco principal brilham sucessivamente Daniel Ke-mish, Jorge Nice, Domingos Caetano e Belito Campos.

Animação em quantidade bastante, música a condizer e o fresco da maresia são por estes dias propostas irrecu-sáveis para quem está por terras do Algarve.

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INSCRIÇÕES ATÉ 4 DE SETEMBRO

Universidade do Algarve anuncia mestrado em TurismoA UNIVERSIDADE DO ALGARVE vai ter na sua oferta formativa um novo mestrado em Turis-mo, que irá ser oferecido já no próximo ano lectivo, 2015/2016, pela Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (ESGHT). As candidaturas, que já estão a de-correr, podem ser efectuadas até ao dia 4 de Setembro.

Orientado para o desenvolvi-mento pessoal e profissional dos seus estudantes, este mestrado pretende, essencialmente, desen-volver competências científicas e técnicas nos domínios do turis-mo, potenciar competências no domínio de técnicas de gestão de actividades turísticas, preparar os estudantes para a resolução cria-tiva de problemas, capacitando os mestrandos para o exercício de funções de gestão de topo.

Relativamente às saídas profis-

sionais, o mestrado em Turismo permite aos seus diplomados o exercício de funções em orga-nismos públicos ou privados, tanto a nível nacional como in-ternacional. A possibilidade de escolha de uma área de especia-lização proporciona, assim, a pre-paração científica e técnica para o exercício da profissão em áreas e serviços mais direccionados para a actividade turística, numa abor-dagem de marketing, associada à gestão cultural ou de operações turísticas ou ainda na área da ges-tão das infra-estruturas turísticas.

Sendo o Turismo a actividade económica e social que regista maior potencial de crescimento nos próximos anos, este novo mestrado vem completar a for-mação inicial de renome, na área do Turismo, que é ofere-cida pela UAlg.