POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO ANATOMIA … …Ken Bontrager. Ken nos deixou em 17 de janeiro de 2014....

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John P. Lampignano Leslie E. Kendrick POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO e ANATOMIA ASSOCIADA TRATADO de Bontrager TRADUÇÃO DA 9 a EDIÇÃO

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John P. LampignanoLeslie E. Kendrick

POSICIONAMENTORADIOGRÁFICO eANATOMIA ASSOCIADA

TRATADO de

Bontrager

TRADUÇÃO DA 9a EDIÇÃO

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TRATADO de

Bontrager

POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO e ANATOMIA ASSOCIADA

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Bontrager

TRATADO de

POSICIONAMENTO

RADIOGRÁFICO e ANATOMIA ASSOCIADA NONA EDIÇÃO

John P. Lampignano, MEd, RT(R)(TC)

Leslie E. Kendrick, MS, RT(R)(TC)(MR)

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© 2019 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-9082-0 ISBN versão eletrônica: 978-85-352-9083-7

BONTRAGER’S TEXTBOOK OF RADIOGRAPHIC POSITIONING AND RELATED ANATOMY,9 th EDITION

Copyright © 2018 by Elsevier, Inc. All rights reserved. Previous edition copyrighted 2014. Previous edition copyrighted 2010, 2005, 2001, 1997, 1993, 1987, 1982.

This translation of Bontrager’s Textbook of Radiographic Positioning and Related Anatomy,9 th Edition, by John P. Lampig-nano and Leslie E. Kendrick was undertaken by Elsevier Editora Ltda. and is published by arrangement with Elsevier Inc.

Esta tradução Bontrager’s Textbook of Radiographic Positioning and Related Anatomy, 9 th Edition, de John P. Lampignano e Leslie E. Kendrick foi produzida por Elsevier Editora Ltda. e publicada em conjunto com Elsevier Inc. ISBN: 978-0-323-39966-1

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NOTA Esta tradução foi produzida por Elsevier Brasil Ltda. sob sua exclusiva responsabilidade. Médicos e pesquisadores devem sempre fundamentar-se em sua experiência e no próprio conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos nesta publicação. Devido ao rápido avanço nas ciências médicas, particularmente, os diagnósticos e a posologia de medicamentos precisam ser verifi cados de maneira independente. Para todos os efeitos legais, a Editora, os autores, os editores ou colaboradores relacionados a esta tradução não assumem responsabilidade por qualquer dano/ou prejuízo causado a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade pelo produto, negligência ou outros, ou advindos de qualquer uso ou aplicação de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no conteúdo aqui publicado.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

L234t

9. ed.

Lampignano, John P. Tratado de posicionamento radiográfi co e anatomia associada / John P. Lampignano, Leslie E. Kendrick; [tradução Douglas Arthur O. Futuro ...[et al]]. - 9. ed. -Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. 848 p. : il. ; 28 cm.

Tradução de: Bontrager’s radiographic positioning anatomy Apêndice Inclui bibliografi a e índice ISBN 978-85-352-9082-0

1. Radiologia médica. 2. Diagnóstico por imagem. 3. Radiologia. I. Kendrick, Leslie E. . II. Futuro, Douglas Arthur O. III. Título.

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Agradecimentos e Dedicatória John P. Lampignano

Primeiramente, devo agradecer às contribuições de estudantes e docentes de radiologia de todos os Estados Unidos e várias partes do mundo. Conversamos com frequência quando me mandam suas opiniões sobre o livro e os materiais auxiliares. Estas pessoas nos deram novas ideias e perspectivas para o livro e sugestões de como melhorá-lo. Agradeço especialmente a Michele L. Gray-Murphy e aos seus alunos de Allen College por seu feedback constante sobre o livro e os materiais auxiliares.

Os docentes do departamento de Diagnóstico por Imagem e Terapia de GateWay são incríveis modelos para seus alunos e para a profi ssão. Mary J. Carrillo, Jeanne Dial, Nicolle M. Hightower, Julia Jacobs, Bradley D. Johnson e Nancy Johnson contribuíram muito para este livro, fornecendo imagens e atuando como revisores e consultores. Sou imensamente grato a Jerry Olson, por me ensinar a radiografar mais de 40 anos atrás. Sua sabedoria e grandes ideias ainda me acompanham. Também agradeço muito a Mark Barry, por ser um grande amigo e incrível técnico. Além disso, agradeço a Terry L. Gaberdiel, meu grande amigo, cujo falecimento deixou um vazio na vida de sua família e seus companheiros. Semper fi delis.

Os autores que colaboraram nesta nona edição fi zeram um traba-lho sensacional ao pesquisar e escrever os diversos capítulos. Sou muito grato a todos por fazerem com que esta edição realmente refl ita as atuais práticas da imaginologia médica. Agradeço muito a Andrew Woodward e Bradley D. Johnson. Andrew redesenhou os Capítulos 1 e 18 desta edição, foi consultor em todos os conceitos de imagens digitais, e forneceu muitas radiografi as e imagens. Brad refez o Capítulo 15, tornando-o mais atual e relevante. Brad e seus alunos nos ajudaram a obter muitas das novas imagens desta edição. Christopher Wertz, da Idaho State University, também foi importantís-simo na obtenção de novas imagens para esta edição.

A nona edição é a primeira sem a excelência e a liderança de Ken Bontrager. Ken nos deixou em 17 de janeiro de 2014. Em homenagem a sua dedicação ao trabalho e à profi ssão, este livro sempre será chamado de Bontrager Tratado de Posicionamento Radiográfi co e Anatomia Associada .

Ken Bontrager, com o auxílio e o apoio de sua família, dedicou-se a este livro e a outros meios didáticos de tecnologia radiológica por mais de 48 anos. A dedicação deles a este texto e aos materiais auxiliares foi total; para eles, isto sempre foi mais do que um projeto. Sua infl uência na prática do diagnóstico por imagem foi profunda, principalmente para nossos alunos. Como autor principal, esforço-me para manter os mesmos padrões estabelecidos por Bontrager — um verdadeiro pioneiro da profi ssão. Espero que os profi ssionais da nossa área nunca se esqueçam de Ken Bontrager e de suas contribuições.

Leslie Kendrick formalmente passou a ser coautora da nona edição. Leslie é uma escritora determinada, detalhista e incrível. Ela assumiu essa grande empreitada ao mesmo tempo em que manti-nha suas responsabilidades no programa da Boise State University e cuidava de sua família. Não é possível saber o caráter de um escritor até testá-lo por longas horas, prazos apertados e sacrifícios pessoais. Leslie tem a personalidade e o coração de um escritor. É um privilégio trabalhar com ela.

Foram feitas mais de 250 fotografi as para a nona edição. Isso não seria possível sem os talentos especiais de Keith Alstrin, da Alstrin Photography. Sua fotografi a, imaginação e criatividade estão gravadas em toda esta edição.

Muito obrigado a Ed Schultes Jr. da BioMedia Communications. Ed preparou as sessões fotográfi cas, os modelos e as locações.

Meu agradecimento a Gateway Community College e Mary J. Carrillo, por permitirem o uso de suas salas de radiografi a para as sessões fotográfi cas. Agradeço também a nossos parceiros comerciais que forneceram muitas das novas fotografi as e imagens.

Nossa gratidão a Angela Bosovski, Ariella Bosovski, Mary J. Carrillo, Karina Delgado, Allen Hentley, Bradley D. Johnson, Deborah Lampig-nano, Alberto Sanchez e Amy Serna, que foram modelos para esta edição. Eles foram muito profi ssionais e extremamente pacientes durante as longas sessões fotográfi cas.

É uma honra ter Sonya Seigafuse como nossa Executive Content Strategist. Sonya foi nossa líder em toda a nona edição, desde sua concepção. Sonya nos ajudou a navegar por águas difíceis, sempre com palavras gentis e um sorriso.

Nossa Senior Content Development Specialist, Tina Kaemmerer, foi simplesmente incrível. Ela é perfeccionista e nos desafi ou a fazer o melhor de uma maneira adorável. Seu apoio foi constante, profi s-sional e sempre positivo.

Mary Stueck é a Senior de Project Manager que nos orientou durante a fase de produção. Não poderíamos ter feito esta edição sem seus conhecimentos.

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vi AGRADECIMENTOS E DEDICATÓRIA

Mais importante, agradeço à Elsevier Editora por nos permitir con-tinuar a ser parte desta referência maravilhosa pelos últimos 44 anos.

Por fi m, agradeço à minha família por seu contínuo apoio. Minha esposa Deborah, fi lho Daniel, fi lha Molly e neta Tatum. Tenho muito orgulho por Daniel e Molly terem ingressado na profi ssão médica. Ambos são excelentes profi ssionais e entendem a importância de tratar seus pacientes com dignidade e compaixão. Eles sempre foram importantes para mim, embora eu não expresse isso como deveria. Minha verdadeira inspiração é minha neta, Tatum, que me faz sorrir todos os dias. Que pessoa linda e gentil ela se tornou. Quando as coisas fi cam difíceis e sufocantes, preciso apenas ver uma fotografi a dela ou passar alguns minutos com ela para me sentir

renovado. Tatum sempre terá meu coração. Finalmente, agradeço a Buddy, o cão maravilhoso, por sentar no escritório (ok… dormir) enquanto escrevo. Bishop, o cão de Daniel, foi um herói para todos que ele encontrou em seus muitos anos de missões de busca e resgate.

Deborah está a meu lado há mais de 39 anos. Ela é a âncora gentil que dá estabilidade à nossa família e nos encoraja a ter sucesso em nossas empreitadas profi ssionais e pessoais. Minha vida mudou muito, para melhor, desde que a conheci. Atender às demandas desta nova edição não seria possível sem seu amor e apoio. Dedico esta edição à minha família.

JPL

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Agradecimentos e Dedicatória Leslie E. Kendrick

John Lampignano agradeceu, de maneira eloquente, a muitas pes-soas importantíssimas da imaginologia médica e do mundo editorial. Sinceramente faço minhas as suas palavras e também reconheço que esta nona edição foi criada pelas mentes e mãos de muitos. Fazer parte do reino do diagnóstico por imagem, com tantos profi ssionais incríveis, é uma tremenda honra. Não apenas temos dedicação e compaixão inabaláveis por nossos pacientes, mas também com-partilhamos muito respeito como profi ssionais de saúde e amigos. Aproveito esta oportunidade para contribuir para a profi ssão como coautora deste livro e dos materiais auxiliares com extrema gratidão pela confi ança em minhas habilidades.

Sou muito grata a Darlene Travis, O. Scott Staley, Duane McCrorie ( in memoriam ) e Lorrie Kelley pela educação de alta qualidade que recebi na Boise State University. Vocês compartilharam livremente seus vastos conhecimentos e excelência nas ciências radiológicas.

Muito obrigada por alimentarem minha paixão e determinação pelo eterno aprendizado. Um agradecimento especial para Joie Burns por seu contínuo apoio como uma fonte valiosíssima de conhecimento e por sua amizade e orientação. Vocês todos são pilares desta área. É realmente uma honra ter sido sua aluna e, agora, ser sua colega.

Agradeço também a minha querida família por sua enorme paciência. Meus três fi lhos menores, Atticus, Aubrie e Livia, aguen-taram muitas horas de mamãe lendo e escrevendo para fazer esta nona edição. Muito obrigada por serem tão gentis e compreensivos. Também agradeço a meu incrível marido, Travis, por reconhecer a honra de minha participação neste projeto e apoiar meu desejo insaciável por perfeição. Palavras não podem expressar o orgulho que sinto ao pensar em minha família: sete lindos fi lhos — todos talentosos, gentis e amorosos: CJ, Ren, Robyn, Kade, Atticus, Aubrie e Livia; quatro lindos netos, todos maravilhosos e adoráveis: Fox, Killian, Kellen e Charlotte; um marido incrível que me ama de forma incondicional e completa minha vida. Não há palavras para expressar nem mesmo uma gota da alegria que me dão. Muito obrigada por compartilharem tanto de si.

Por fi m, agradeço a John Lampignano por confi ar a coautoria a mim. A honra de participar deste projeto é algo que nunca imaginei, mas aceitei com humildade e respeito. Quando conheci John, fi quei impressionada com seu profi ssionalismo e equilíbrio. Ser sua cole-ga hoje é um enorme privilégio. Trabalharei duro para atender aos padrões determinados por Kenneth Bontrager, e, agora, por John em seu tratado e materiais auxiliares. Continuarei a reconhecer o valor da colaboração com profi ssionais de todos os Estados Unidos e do mundo para assegurar a qualidade e a precisão. Encorajo a comuni-cação com todos os leitores destes materiais sobre como melhorar e atender melhor às necessidades dos usuários. Nosso objetivo é ser um recurso valioso para educadores, estudantes e radiologistas.

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Revisão Científi ca e Tradução

VÂNIA REGINA DE SOUZA ALBUQUERQUE Especialista em Radiologia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) Especialista em Ultrassonografi a pela Associação Médica Brasileira (AMB) Médica da Rede Labs Dor Médica da Clínica Life Imagem Médica do Hospital Mario Kröeff Médica do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro

TRADUÇÃO

Douglas Arthur O. Futuro Médico Ortopedista

Fabiana Pinzetta Graduada em Administração de Empresas pela Universidade de Passo Fundo Diploma em Tradução pela University of Westminster – Londres Membro e Tradutora Certifi cada do Chartered Institute of Linguists

Flor de Letras Editorial Empresa de Serviços Editoriais

Laura Chabrol Haas Biomédica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho Tradutor/Intérprete pela Universidade Estácio de Sá e Brasillis Idiomas Certifi cate of Profi ciency in English, University of Michigan, Ann Arbor, Michigan, USA

Renata Scavone Médica Veterinária Formada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo Doutora em Imunologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo

Tatiana Robaina Doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mestre em Patologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Especialista em Estomatologia (UFRJ) Cirurgiã-dentista (Universidade Federal de Pelotas [UFPel])

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Colaboradores

Joie Burns , MS, RT(R)(S), RDMS, RVT

Diagnostic Medical Sonography Program Director

Radiologic Sciences Boise State University Boise, Idaho, Estados Unidos

Mary J. Carrillo , MBA/HCM, RT(R)(M), CDT

Medical Radiography Program Director Health Sciences GateWay Community College Phoenix, Arizona; Mammographer SimonMed Imaging Mesa, Arizona, Estados Unidos

Jeanne Dial , MEd, CNMT, RSO

Nuclear Medicine Technology Program Director

Health Sciences GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Cheryl DuBose , EdD, RT(R)(MR)(CT) (QM)

CT/MRI Program Director Arkansas State University Jonesboro, Arkansas, Estados Unidos

Frank Goerner , PhD, DABR

Medical Physicist Medical Physics The Queens Medical Center Honolulu, Hawaii, Estados Unidos

Michele L. Gray-Murphy , BSRS, RT(R) (M)(ARRT)

Associate of Science in Radiography Program Faculty

Allen College–UnityPoint Health Waterloo, Iowa, Estados Unidos

Kelli Welch Haynes , MSRS, RT(R)

Program Director and Associate Professor Allied Health Northwestern State University Shreveport, Louisiana, Estados Unidos

Chad Hensley , MEd, RT(R)(MR)

Clinical Coordinator Radiography University of Nevada–Las Vegas Las Vegas, Nevada, Estados Unidos

Nicolle M. Hightower , MEd, RT(R)(VI)

Diagnostic Medical Imaging Faculty and Clinical Coordinator

Health Sciences GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Julia Jacobs , MBA, RT(R)(T)

Program Director Radiation Therapy GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Bradley D. Johnson , MEd, RT(R) (ARRT)

Faculty Medical Radiography GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Nancy Johnson , MEd, RT(R)(CV)(CT) (QM)(ARRT), FASRT

Dean of Professional and Technical Education

GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Derek Lee , BS, CNMT, PET

Lead Nuclear Medicine Technologist Nuclear Medicine & PET/CT Phoenix VA Medical Center Phoenix, Arizona; Adjunct Faculty Nuclear Medicine Technology Program GateWay Community College Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Beth L. Vealé , BSRS, MEd, PhD, RT(R) (QM)

Professor Radiologic Sciences Midwestern State University Wichita Falls, Texas, Estados Unidos

Patti Ward , PhD, RT(R)

Professor Program Director, Radiologic Technology Colorado Mesa University Grand Junction, Colorado, Estados

Unidos

Christopher I. Wertz , MSRS, RT(R)

Program Director, Assistant Professor Radiographic Science Idaho State University Pocatello, Idaho, Estados Unidos

Andrew Woodward , MA, RT(R)(CT) (QM)

Assistant Professor Radiologic Sciences University of North Carolina at Chapel Hill Chapel Hill, North Carolina, Estados

Unidos

Capítulo 20

Capítulo 20

Capítulo 20

Capítulo 20

Capítulo 1

Capítulo 11

Capítulo 3

Capítulo 16

Capítulo 17

Capítulo 20

Capítulos 15 e 19

Capítulos 2 e 4

Capítulo 20

Capítulo 7

Capítulos 8 e 9

Capítulo 6

Capítulos 1 e 18

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Colaboradores das Edições Anteriores

Barry T. Anthony , RT(R) Englewood, Colorado, Estados Unidos

Patrick Apfel , MEd, RT(R) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos

April Apple , RT(R) Durham, North Carolina, Estados Unidos

Alex Backus , MS, RT(R) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Daniel J. Bandy , MS, CNMT Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Kristi Blackhurst , BS, RT(R)(MR) Gilbert, Arizona, Estados Unidos

Karen Brown , RT(R) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Claudia Calandrino , MPA, RT(R) Los Angeles, California, Estados Unidos

Timothy C. Chapman , RT(R)(CT) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Donna Davis , MEd, RT(R)(CV) Little Rock, Arkansas, Estados Unidos

Nancy L. Dickerson , RT(R)(M) Rochester, Minnesota, Estados Unidos

Eugene D. Frank , MA, RT(R), FASRT, FAERS Rochester, Minnesota, Estados Unidos

Richard Geise , PhD, FACR, FAAPM Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos

Cecilie Godderidge , BS, RT(R) Boston, Massachusetts, Estados Unidos

Jeannean Hall-Rollins , MRC, BS, RT(R)(CV) Jonesboro, Arkansas, Estados Unidos

Jessie R. Harris , RT(R) Los Angeles, California, Estados Unidos

W.R. Hedrick , PhD, FACR Canton, Ohio, Estados Unidos

Dan L. Hobbs , MSRS, RT(R)(CT)(MR) Pocatello, Idaho, Estados Unidos

Brenda K. Hoopingarner , MS, RT(R) (CT) Hays, Kansas, Estados Unidos

Jenny A. Kellstrom , MEd, RT(R) Klamath Falls, Oregon, Estados Unidos

Leslie E. Kendrick , MS, RT(R)(CT)(MR) Boise, Idaho, Estados Unidos

Molly E. Lampignano , CNMT, PET Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Linda S. Lingar , MEd, RT(R)(M) Little Rock, Arkansas, Estados Unidos

James D. Lipcamon , RT(R) Torrance, California, Estados Unidos

Kathy M. Martensen , BS, RT(R) Iowa City, Iowa, Estados Unidos

Cindy Murphy , BHSc, RT(R), ACR Halifax, Nova Scotia, Canadá

Kathleen Murphy , MBA, RDMS, RT(R) Apache Junction, Arizona, Estados Unidos

Manjusha Namjoshi , BS, RDMS, RT(R) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Sandra J. Nauman , RT(R)(M) Austin, Minnesota, Estados Unidos

Joseph Popovitch , RT(R), ACR, DHSA Halifax, Nova Scotia, Canadá

E. Russel Ritenour , PhD Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos

Bette Schans , PhD, RT(R) Grand Junction, Colorado, Estados Unidos

Mindy S. Shapiro , RT(R)(CT) Tucson, Arizona, Estados Unidos

Katrina Lynn Steinsultz , BS, RT(R)(M) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Marianne Tortorici , EdD, RT(R) San Diego, California, Estados Unidos

Renee F. Tossell , PhD, RT(R)(M)(CV) Phoenix, Arizona, Estados Unidos

Beth L. Vealé , BSRS, MEd, PhD, RT(R) (QM) Wichita Falls, Texas, Estados Unidos

Patti Ward , PhD, RT(R) Grand Junction, Colorado, Estados

Unidos

Charles R. Wilson , PhD, FAAPM, FACR Milwaukee, Wisconsin, Estados Unidos

Donna L. Wright , EdD, RT(R) Wichita Falls, Texas, Estados Unidos

Linda Wright , MHSA, RT(R) Denver, Colorado, Estados Unidos

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Revisores

Alberto Bello, MEd, RT(R)(CV) Director of Medical Imaging Danville Area Community

College Danville, Illinois, Estados Unidos

Britni Hardy, MHA, RSO, RT(R) Radiologic Technology Program

Director Lake Superior College Duluth, Minnesota, Estados Unidos

Joel Hicks, EdD, RT(R) Associate Professor Northwestern State University School of Allied Health Shreveport, Louisiana, Estados Unidos

Veronica C. Manning, EdS, RT(R)(M) Assistant Professor/Clinical Coordinator Medical Imaging & Radiation Sciences Arkansas State University Jonesboro, Arkansas, Estados Unidos

Quentin T. Moore, MPH, RT(R)(T) (QM) Program Director Bachelor of Science in Medical Imaging

and Associate of Science in Radiologic Technology

Mercy College of Ohio Toledo, Ohio, Estados Unidos

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Prefácio

Finalidade e Objetivo da Nona Edição A nona edição do Bontrager Tratado de Posicionamento Radiográ-fi co e Anatomia Associada é uma referência em volume único que oferece ao estudante os conhecimentos essenciais sobre o posicio-namento radiográfi co. O posicionamento continua a ser uma das variáveis mais importantes na radiologia médica sob responsabilidade apenas do técnico. O posicionamento adequado mostra corretamente a anatomia e a patologia, permitindo que o radiologista e demais médicos realizem diagnósticos precisos. Em muitos aspectos, a saúde e o bem-estar do paciente estão nas mãos do técnico. Os autores e colaboradores tinham este objetivo em mente ao fazerem as revisões para a nona edição. Cada posição e procedimento foram cuidadosa-mente avaliados para oferecerem as informações mais precisas para alunos e técnicos. Nossos objetivos eram a precisão, a linguagem fácil de acompanhar e a observação das práticas atuais a fi m de reduzir a dose para pacientes e técnicos. Nossa intenção era continuar este formato no Bontrager Exercícios sobre o Tratado de Posicionamento Radiográfi co e Anatomia Associada e no Bontrager Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfi co .

Esperamos ter atingido estes objetivos. Continuamos abertos a seu feedback e sugestões para que este livro e seus materiais auxiliares sejam recursos ainda mais precisos e valiosos.

Metodologia Aplicamos o princípio de apresentar as informações de simples a complexas, de conhecidas a desconhecidas, e ilustrar estes conceitos com diagramas e imagens. Os capítulos são dispostos de modo a primeiramente descreverem os procedimentos radiográfi cos mais básicos e, depois, os mais complexos. Este método também é utilizado no Bontrager Exercícios e no Bontrager Manual .

Novidades da Última Edição • O Capítulo 1, Terminologia, Posicionamento e Princípios da

Imaginologia , contém exemplos de terminologia, princípios bási-cos, sistemas de imagens analógicas e digitais, grades, e fatores de qualidade radiográfi ca e proteção contra a radiação que formam uma fonte central de tais princípios e conceitos. As informações sobre os conceitos radiográfi cos analógicos e digitais foram atua-lizadas e refl etem as práticas contemporâneas. O capítulo sobre proteção contra a radiação foi editado para destacar iniciativas norte-americanas, como ImageGently ® e ImageWisely ® . Uma característica importante é o uso de longitudinal e transversal para descrever o alinhamento do receptor de imagem, eliminando outros termos desta edição.

• O Capítulo 15, Radiografi a de Trauma, Móvel e Cirúrgica , foi extensamente revisto para enfocar os principais conceitos sobre a radiografi a móvel, de trauma e cirúrgica. Ao fazer isso, mantivemos conceitos importantes e eliminamos procedimentos que não são mais realizados.

• O Capítulo 16, Radiografi a Pediátrica , foi atualizado para refl etir as melhores práticas para redução de dose em pacientes jovens. Os

princípios da iniciativa ImageGently ® são enfatizados neste capítulo e no Capítulo 1.

• O Capítulo 17, Angiografi a e Procedimentos Intervencionistas , tem nova arte e novas fotografi as para ilustrar os procedimentos e dispositivos angiográfi cos atualmente encontrados na prática clínica.

• O Capítulo 18, Tomografi a Computadorizada , foi revisto para refl etir a mais nova tecnologia. Novos procedimentos e a atual tecnologia de TC foram adicionados a este capítulo.

• A nona edição segue cuidadosamente os procedimentos e concei-tos de posicionamento exigidos pelas Especifi cações de Conteúdo para o Exame Radiográfi co do American Registry of Radiologic Technologists (ARRT).

• Mais de 250 fotografi as de posicionamento foram substituídas na nona edição. Uma perspectiva diferente foi usada nestas fotos, que agora mostram closes do modelo de posicionamento para que os estudantes e técnicos possam visualizar melhor as referências de posição, os pontos de centralização do raio central (RC) e a colimação. Esperamos que isso facilite a arte do posicionamento para os alunos que começam a aprendê-la.

• Novas imagens foram adicionadas em toda a nona edição. Subs-tituímos muitas imagens em fi lme analógico por versões digitais. Diversas empresas de equipamentos de imagem gentilmente permitiram o uso de suas imagens nesta edição.

• As imagens digitais continuam a ser enfatizadas nesta nona edi-ção. A terminologia, os fatores técnicos, a centralização da peça e as faixas de kV são descritas com foco primário nos sistemas digitais.

• As faixas de kV foram revistas por especialistas da área para asse-gurar sua consistência à prática atual e a obtenção das imagens mais diagnósticas com redução da dose para o paciente.

• A terminologia de posicionamento é a mesma no Bontrager Tra-tado, no Bontrager Exercícios e no Bontrager Manual. Os nomes das incidências são os formalmente reconhecidos na profi ssão. Todas as incidências estão nas Especifi cações de Conteúdo em Radiografi a do ARRT.

• Vinte capítulos. A nona edição continua a apresentar 20 capítulos . Para manter o tamanho e o número de páginas razoáveis, preserva-mos esta edição na mesma proporção que a anterior. O corpo de conhecimento da imaginologia médica continua a crescer de forma exponencial. Esta edição traz os conceitos mais importantes em anatomia e posicionamento radiográfi co com o mesmo tamanho e peso das versões anteriores.

• Os autores e colaboradores acreditam que as mudanças e os aperfeiçoamentos da nova edição aumentam o aprendizado e refl etem a prática clínica contemporânea.

Publicações Auxiliares BONTRAGER EXERCÍCIOS A nova edição do Bontrager Exercícios sobre o Tratado de Posicio-namento Radiográfi co e Anatomia Associada contém novos exercí-cios didáticos e questões de autoavaliação, além de perguntas mais voltadas para a prática e novas perguntas sobre a imaginologia digital.

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xiv PREFÁCIO

Todas as questões foram revistas por uma equipe de educadores e estudantes para assegurar a precisão do conteúdo e das respostas.

BONTRAGER MANUAL A nona edição revista do Bontrager Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfi co , também de autoria de John Lampig-

nano e Leslie Kendrick, é agora disponibilizada pela Elsevier como um dos componentes auxiliares, juntamente com os cadernos de exercícios dos alunos e a coleção de imagens eletrônicas, formando um recurso atualizado e completo sobre o posicionamento radiográfi co para estudantes.

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Como Usar as Páginas de Posicionamento

1 As BARRAS DE TÍTULO DA INCIDÊNCIA descrevem a posição/incidência específi ca a ser radiografada, incluindo o nome correto da posição, se houver.

2 A seção INDICAÇÕES CLÍNICAS resume as condições ou patologias que podem ser demonstradas pelo exame e/ou incidência. Esta pequena revisão ajuda o técnico a entender o objetivo do exame e quais estruturas ou tecidos devem ser demonstrados com maior clareza.

3 Os QUADROS DE RESUMO DA INCIDÊNCIA listam todas as incidências específi cas de rotina ou especiais mais comumente realizadas naquela parte do corpo.

4 A seção FATORES TÉCNICOS traz o tamanho do receptor de imagem (RI) recomendado para um adulto mediano; a colocação do RI longitudinal ou transversal em relação ao paciente; a grade, caso necessária; e a faixa de kV para sistemas analógicos e digitais. A DFR (distância fonte-receptor de imagem) mínima é listada.

5 Os ÍCONES DE RECEPTOR DE IMAGEM mostram o tamanho relativo (cm) e a orientação (longitudinal ou transversal) do RI, o tamanho relativo do campo de coli-mação, a localização dos marcadores direito e esquerdo e a localização recomendada da célula de CAE (se usada).

6 A seção PROTEÇÃO RADIOLÓGICA descreve os equipamen-tos de proteção que devem ser usados naquela incidência.

7 A seção POSIÇÃO DO PACIENTE indica a posição geral do corpo exigida pela incidência.

8 A seção POSIÇÃO DA PARTE traz uma descrição clara, passo a passo, de como a parte do corpo deve ser posi-cionada em relação ao RI e/ou à superfície da mesa. O ícone de RC é incluído em todas as incidências em que o RC é de importância primária, para lembrar ao técnico de prestar atenção especial a ele durante o processo de posicionamento para aquela incidência.

9 A seção RAIO CENTRAL (RC) descreve a localização precisa do RC em relação ao RI e à parte do corpo.

10 A seção COLIMAÇÃO RECOMENDADA descreve a colimação do campo de raios X recomendada para aquela incidência.

11 A seção RESPIRAÇÃO lista como deve ser a respiração naquela incidência.

12 Os quadros CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO descrevem a avaliação/análise que deve ser realizada em cada imagem radiográfi ca processada. Esta análise é dividida em três categorias principais: (1) anatomia demonstrada, (2) posição e (3) exposição.

192 CAPÍTULO 5 ÚMERO E CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR

INCIDÊNCIA AP — ROTAÇÃO INTERNA: OMBRO (SEM TRAUMATISMO)

PERFIL DA REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO

ADVERTÊNCIA: Não tentar rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação (veja rotina de traumatismo).

Indicações Clínicas • Fraturas e luxações da região proximal e

cíngulo do membro superior. • Depósitos de cálcio nos músculos,

tendões ou estruturas das bursas. • Condições degenerativas, incluindo

osteoporose e osteoartrite.

Fatores Técnicos • DFR mínima — 102 cm. • Tamanho do RI — 24 × 30 cm, paisagem

(ou retrato para demonstrar a face proximal do úmero).

• Grade. • Analógico — faixa de 70 a 75 kV. • Sistemas digitais — faixa de 80 ± 5 kV.

Proteção Proteger tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.

Posicionamento do Paciente Radiografar o paciente em pé ou decúbito dorsal. (A posição ereta geralmente é menos dolorosa para o paciente, se a condição dele permitir.) Rodar levemente o corpo para o lado afetado, se necessário, para colocar o ombro em contato com o RI ou a mesa de exames ( Fig. 5.43 ).

Posição da Parte • Posicionar o paciente de forma que a articulação do ombro esteja

centralizada com o centro do RI. • Abduzir levemente o braço estendido; rodar internamente o braço

(pronar a mão) até que os epicôndilos da região distal do úmero estejam perpendiculares ao RI.

RC • RC perpendicular ao RI, direcionado 2,5 cm abaixo do processo

coracoide (veja Nota anterior).

Colimação Recomendada Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.

Respiração Suspender a respiração durante a exposição.

Critérios de Avaliação Anatomia Demonstrada : • Vista lateral da região proximal do úmero e dos dois terços laterais da clavícula e região superior da escápula, incluindo a relação da cabeça umeral com a cavidade glenoidal ( Figs. 5.44 e 5.45 ). Posicionamento : • Uma rotação interna completa é evidenciada pela identifi cação do tubérculo menor em perfi l total no aspecto medial da cabeça umeral. • O contorno do tubérculo maior deve ser visualizado sobre a cabeça umeral. • Colimação na área de interesse. Exposição : • Densidade (brilho) e contraste adequados, sem artefatos de movimento, mostram o trabeculado ósseo nítido e bem defi nido e detalhes das partes moles, o que torna possível a identifi cação de calcifi cações.

Ombro (sem Traumatismo)

ROTINA

• AP rotação externa (AP)

• AP rotação interna (perfi l)

30

24

E

Fig. 5.43 Rotação interna — lateral.

Fig. 5.44 Rotação interna — lateral.

Acrômio

Regiãoproximaldo úmero

Processocoracoide

Tubérculomaior

Articulaçãoescapulo-umeral

Tubérculomenor

Fig. 5.45 Rotação interna — lateral.

5

13 As FOTOGRAFIAS DE POSICIONAMENTO mostram o paciente e a parte corretamente posicionados em relação ao RC e ao RI.

14 As IMAGENS RADIOGRÁFICAS mostram exemplos da imagem radiográfi ca corretamente posicionada e exposta da incidência apresentada.

15 As IMAGENS COM IDENTIFICAÇÃO DA ANATOMIA mostram a anatomia específi ca que deve ser demonstrada na imagem radiográfi ca apresentada. Na maioria dos casos, a imagem com identifi cação da anatomia refl ete a imagem radiográfi ca da mesma página.

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Sumário

1 Terminologia, Posicionamento e Princípios da Imaginologia 1

2 Tórax 71

3 Abdome 105

4 Membro Superior 127

5 Úmero e Cíngulo do Membro Superior 177

6 Membro Inferior 211

7 Fêmur e Cíngulo do Membro Inferior 263

8 Coluna Cervical e Torácica 291

9 Coluna Lombar, Sacro e Cóccix 325

10 Caixa Torácica — Esterno e Costelas 355

11 Crânio, Ossos Faciais e Seios Paranasais 375

12 Trato Biliar e Sistema Gastrintestinal Superior 445

13 Sistema Gastrintestinal Inferior 487

14 Sistema Urinário e Punção Venosa 525

15 Radiografi a de Trauma, Móvel e Cirúrgica 563

16 Radiografi a Pediátrica 615

17 Angiografi a e Procedimentos Intervencionistas 649

18 Tomografi a Computadorizada 683

19 Procedimentos Radiográfi cos Especiais 711

20 Modalidades Diagnósticas e Terapêuticas 731

APÊNDICE A Respostas: Radiografi as para Análise 787

APÊNDICE B Incidências Especiais e de Rotina 793

Referências 797

Fontes Adicionais 800

Índice 801

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105

Anatomia Radiográfi ca , 106

Radiografi a Abdominal , 106 Sistemas de Órgãos Abdominais , 106 Sistema Urinário , 108 Cavidade Abdominal , 110 Quadrantes e Regiões , 112

Posicionamento Radiográfi co , 114

Preparo do Paciente , 114 Considerações Gerais sobre o Posicionamento , 114 Instruções Respiratórias , 114 Marcadores de Imagem , 114 Proteção contra a Radiação , 114 Fatores de Exposição , 114 Considerações Especiais em Relação ao Paciente , 115

Considerações sobre Radiologia Digital , 116 Modalidades Alternativas , 116 Indicações Clínicas 116

Incidências de Rotina e Especiais do Abdome , 117

AP — Supino , 118 PA — Prona , 120 Decúbito Lateral (AP) , 121 AP — Ereto , 122 Decúbito Dorsal , 123 Perfi l , 124 Série do Abdome Agudo , 125

Radiografi as para Análise , 126

SUMÁRIO

Abdome COLABORAÇÃO DE Kelli Welch Haynes , MSRS, RT(R)

COLABORADORES DAS EDIÇÕES ANTERIORES Dan L. Hobbs , MSRS, RT(R)(CT)(MR) , John P. Lampignano , MEd, RT(R)(CT) , Kathy M. Martensen , BS, RT(R) , Barry T. Anthony , RT(R)

3 C A P Í T U L O

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106 CAPÍTULO 3 ABDOME

ANATOMIA RADIOGRÁFICA

Radiografi a Abdominal Este capítulo aborda a anatomia e o posicionamento para o exame de imagem do abdome. A imagem mais comum é uma anteroposterior (AP) do abdome em decúbito dorsal, também chamado de RUB ( r ins, u reteres e b exiga) em função das regiões visualizadas. Essas radiografi as são feitas sem a utilização de meios de contraste. As radiografi as do abdome (RUB) são normalmente realizadas antes de exames abdominais fl uoroscópicos com o uso de meios de contraste para descartar certas patologias.

SÉRIES RADIOGRÁFICAS DO ABDOME AGUDO Condições abdominais tais como obstrução do intestino, perfurações envolvendo ar intraperitoneal (ar encontrado fora do trato diges-tório), excesso de líquido no abdome (ascite) ou uma possível massa intra-abdominal podem desencadear certos estados agudos ou de emergência. Estes casos demandam o que é geralmente conhecido como uma “rotina do abdome agudo”, em que são realizadas radio-grafi as abdominais em posições diferentes, podendo demonstrar níveis de ar-líquido, ar livre, ou ambos, dentro da cavidade abdominal.

A radiografi a abdominal requer uma compreensão da anatomia e da relação entre os órgãos e estruturas dentro da cavidade abdo-minopélvica.

MÚSCULOS ABDOMINAIS Muitos músculos estão associados à cavidade abdominopélvica, sen-do os hemidiafragmas direito e esquerdo e o psoas maior direito e esquerdo os mais importantes na radiografi a abdominal.

O diafragma é um músculo em forma de guarda-chuva que separa a cavidade abdominal da cavidade torácica. O diafragma deve estar perfeitamente imóvel durante a radiografi a, seja do abdome ou do tórax. O movimento diafragmático do paciente pode ser interrompido por meio de instruções apropriadas de respiração.

Os dois músculos psoas maior estão posicionados em ambos os lados da coluna vertebral lombar. Em um paciente de pequeno ou médio porte, as bordas laterais desses dois músculos devem ser ligei-ramente visíveis em uma imagem abdominal de diagnóstico, quando usados os fatores de exposição corretos (veja as setas , Figs. 3.1 e 3.2 ).

Sistemas de Órgãos Abdominais Os diversos sistemas de órgãos encontrados na cavidade abdomino-pélvica são brevemente apresentados neste capítulo. Cada sistema é descrito detalhadamente em capítulos subsequentes, os quais são dedicados a sistemas específi cos.

SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório , juntamente com os seus órgãos acessórios, o fígado , a vesícula biliar e o pâncreas , preenche a maior parte da cavidade abdominal.

Os seis órgãos do sistema digestório são: 1. Cavidade oral 2. Faringe 3. Esôfago 4. Estômago 5. Intestino delgado 6. Intestino grosso

Cavidade Oral, Faringe e Esôfago A cavidade oral (boca) e a faringe (orofaringe e laringofaringe) são comuns aos sistemas respiratório e digestório, como mostra a ilus-tração na Figura 2.4 ( Cap. 2 ). O esôfago está localizado no mediastino da cavidade torácica.

Estômago e Intestinos Delgado e Grosso Os três órgãos digestivos na cavidade abdominal são o estômago e os intestinos delgado e grosso ( Fig. 3.3 ).

POSIÇÃOSUPINA

Fig. 3.1 AP abdominal (RUB). As setas indicam os músculos psoas.

Psoasmaiordireito

Psoas maioresquerdo

Diafragma

Fig. 3.2 Músculos abdominais.

1. Cavidadeoral

(ou bucal)

2. Faringe3. Esôfago

4. Estômago

(Fígado) (Baço)

(Pâncreas)

5. Intestino delgado

6. Intestino grosso

Direito Esquerdo

Fig. 3.3 Trato digestório.

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ABDOME CAPÍTULO 3 107

Estômago O estômago é o primeiro órgão do sistema digestório que está inteiramente localizado dentro da cavidade abdominal. Ele é um reservatório expansível para permitir a passagem de alimento e líquidos. O tamanho e a forma do estômago variam conforme o volume de seu conteúdo e o hábito corporal (biotipo).

Gastro é uma forma comum, que se refere ao estômago (em grego, a palavra gaster significa “estômago”). O termo sistema ou trato gastrintestinal (GI) descreve todo o sistema digestório, começando com o estômago e continuando através dos intestinos delgado e grosso.

Intestino Delgado O intestino delgado parte do estômago como uma estrutura longa e convoluta, parecendo um tubo de aproximadamente 4,5 a 5,5 metros de comprimento. As Figuras 3.4 e 3.5 mostram as três partes do intestino delgado, que são: duodeno (A) ; jejuno (B) ; íleo (C) .

Duodeno (A) A primeira porção do intestino delgado, o duodeno, é a mais curta, porém a mais larga em diâmetro dentre os três segmentos. Ele tem aproximadamente 25 cm de comprimento. Quando preen-chido com o meio de contraste, o duodeno se parece com a letra C. A porção proximal do duodeno é denominada bulbo duodenal ou ampola . Tem uma forma peculiar que é geralmente vista nos estudos do trato gastrintestinal (GI) superior com o uso do bário. Os dutos do fígado, da vesícula biliar e do pâncreas drenam para o duodeno a fi m de auxiliar nas funções digestivas.

Jejuno e íleo ( B e C ) O restante do intestino delgado encontra-se na porção central e inferior do abdome. Os primeiros dois quintos que seguem do duodeno são chamados de jejuno , e os três quintos distais são chamados de íleo . O orifício (válvula) entre o íleo distal e a porção do ceco do intestino grosso é a válvula ileocecal .

Radiografia do Estômago e do Intestino Delgado Em uma radiografi a abdominal, num adulto saudável, é raro ver ar preenchendo todo o estômago ou o intestino delgado. Esta imagem mostra o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso proximal porque estes foram preenchidos com o sulfato de bário radiopaco ( Fig. 3.5 ). Observe que o bulbo duodenal e as alças convolutas e longas das três porções especifi cadas do intestino delgado estão localizados no centro ou na área inferior do abdome.

Intestino Grosso O sexto e último órgão do sistema digestório é o intestino grosso, que começa no quadrante inferior direito, no nível da válvula ileocecal, na junção com o intestino delgado. A porção do intestino grosso abaixo da válvula ileocecal é uma área de conformação similar à de um saco, e é chamada de ceco . O apêndice (apêndice vermiforme) é unido à região posteromedial do ceco ( Fig. 3.6 ).

A porção vertical do intestino grosso localizada acima do ceco, o colo ascendente , junta-se ao colo transverso na altura da fl exura cólica direita. O colo transverso junta-se ao colo descendente na altura da fl exura cólica esquerda . Os nomes secundários alternati-vos para as duas fl exuras cólicas são hepática (direita) e esplênica (esquerda) , com base em sua proximidade com o fígado e o baço, respectivamente.

O colo descendente continua como colo sigmoide, em forma de “S”, no abdome inferior esquerdo. O reto representa os 15 cm fi nais do intestino grosso. Ele termina no ânus , o músculo esfíncter na abertura terminal do intestino grosso.

Como pode ser visto nas ilustrações sobre os hábitos corporais, a forma e a localização do intestino grosso podem variar muito, com o colo transverso situado na parte superior do abdome do biotipo hiperestênico e abaixo num biotipo de abdome hipostênico e astênico ( Caps. 12 e 13 ).

4. Estômago

5. Intestino delgado:

Bulbo duodenal

A. Duodeno

C. Íleo (3/5)

B. Jejuno (2/5)

Fig. 3.4 Estômago e intestino delgado.

B

Estômago

Bulboduodenal

A

C

Regiãoda válvula

ileocecal

Fig. 3.5 Radiografi a do estômago e do intestino delgado.

Fígado

Baço6. Intestino grosso:

Direito Esquerdo

Colo transverso

Flexura cólicadireita (hepática)

Flexuracólicaesquerda(esplênica)

Colo ascendenteColodescendenteVálvula ileocecal

Ceco

Apêndice(vermiforme)

Colo sigmoide

Reto

Ânus

Fig. 3.6 Intestino grosso.

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108 CAPÍTULO 3 ABDOME

BAÇO O baço é a parte do sistema linfático que pertence ao sistema circu-latório, juntamente com os vasos sanguíneos e o coração. É um órgão abdominal importante que ocupa um espaço posterior, à esquerda do estômago no quadrante superior esquerdo, conforme demons-trado na Figura 3.7 .

O baço pode ser discretamente visualizado em radiografi as abdo-minais, em particular se o órgão é volumoso. É um órgão frágil, que às vezes é dilacerado durante um traumatismo na região inferior esquerda da caixa torácica posterior.

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO O pâncreas, o fígado e a vesícula biliar são os três órgãos acessórios da digestão que também estão situados na cavidade abdominal. Os órgãos acessórios da digestão encontram-se fora do trato digestório, mas auxiliam na digestão por meio dos materiais por eles secretados para o interior do trato digestório.

Pâncreas O pâncreas, que não é visto em uma radiografi a abdominal, é uma glândula alongada que está localizada na região posterior ao estôma-go e perto da parede abdominal posterior, entre o duodeno e o baço. O seu comprimento médio é de aproximadamente 12,5 cm. A sua cabeça encontra-se encaixada na alça em “C” do duodeno, e o corpo e a cauda deste órgão estendem-se em direção ao abdome superior esquerdo. Essa relação entre o duodeno e a cabeça do pâncreas é, por vezes, descrita como o “romance do abdome”.

O pâncreas é parte do sistema endócrino (interno) de secreção e do sistema exócrino (externo) de secreção. A porção endócrina do pâncreas produz determinados hormônios essenciais, tais como a insulina, que ajudam no controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Como parte de suas funções exócrinas, o pâncreas produz grande quantidade (1 e 1/2 quartos * [1.500 mL] por dia) de sucos digestivos, necessários para a digestão, que se deslocam para o duo-deno através do duto pancreático principal (de Wirsung).

Fígado O fígado é o maior órgão sólido do corpo, ocupando a maior parte do quadrante superior direito . O fígado tem inúmeras funções, uma delas é a produção da bile, que auxilia na emulsifi cação (quebra) das gorduras.

Vesícula Biliar A vesícula biliar é um saco em forma de pera, situado posterior e infe-riormente ao fígado. Se a bile produzida no fígado não for necessária na ocasião para a emulsifi cação da gordura, ela é armazenada e concentrada na vesícula biliar para uso futuro. A vesícula biliar se contrai e libera a bile armazenada quando estimulada por um hormônio apropriado (colecis-toquinina). Na maioria dos casos, não é possível visualizar a vesícula biliar utilizando técnicas radiográfi cas convencionais, sem meios de contraste. Isso ocorrre porque a vesícula e os dutos biliares têm contraste semelhan-te ao dos tecidos abdominais moles circundantes. A anatomia da vesícula e dos dutos biliares é descrita com maiores detalhes no Capítulo 12 .

Colelitíase Colelitíase é a presença de cálculos na vesícula biliar. 1 Esses cálculos consistem em colesterol ou em um pigmento compos-to por sais biliares, fosfato e carbonato. Os cálculos de colesterol acometem predominantemente as pessoas nos Estados Unidos (75%), enquanto os cálculos de pigmento são mais comuns na Ásia.

Somente cerca de 20% dos cálculos biliares contêm cálcio sufi -ciente para permitir a visualização em uma imagem radiográfi ca do abdome. A maioria dos cálculos é radiolucente (não visível na radio-grafi a). 2 As modalidades alternativas de exame de imagem, como a ultrassonografi a diagnóstica, são mais adequadas para detectar a presença e a localização de cálculos radiolucentes.

IMAGENS SECCIONAIS EM TC As imagens de tomografi a computadorizada através dos vários níveis do abdome demonstram uma relação anatômica dos órgãos do trato digestório e de seus órgãos acessórios, assim como o baço.

A Figura 3.8 mostra em plano axial a porção superior do abdome na altura de T10 ou T11 (10 a ou 11 a vértebra torácica), logo abaixo do diafragma. Observe o tamanho proporcionalmente maior do fígado nesta altura do abdome superior direito, e a visão transversal através do estômago, adjacente ao lobo esquerdo do fígado. O baço pode ser visto na região posterior ao estômago, no abdome superior esquerdo.

A Figura 3.9 é uma imagem abaixo da Figura 3.8 , atravessando o abdome superior, aproximadamente na altura de L2 (2 a vértebra lombar). O pâncreas é visto na posição adjacente à alça posterior do duodeno, a parte distal do estômago . Observe o nível de ar-líquido no estômago, bem como a grande quantidade da mistura de de bário denso (branco) na porção posterior do estômago. A região escura e cheia de ar no estômago está no topo (na parte frontal), indicando que o paciente estava deitado em posição de supino na ocasião da tomografi a computadorizada.

Sistema Urinário Outro sistema abdominal muito importante é o urinário. Embora este seja introduzido neste capítulo, ele será explorado em detalhes no Capítulo 14 .

O sistema urinário é composto de ( Fig. 3.10 ): • Dois rins • Dois ureteres 3

Fígado

Vesícula biliar

Pâncreas

Baço

Direito Esquerdo

Fig. 3.7 Baço e órgãos acessórios da digestão – pâncreas, fígado e vesícula biliar.

A

R L

P

Estômago(com sulfatode bário)

Intestinogrosso

Fígado

Aorta abdominal(presença de calcificação)

T10/T11

Baço

Fig. 3.8 Imagem da TC do abdome superior (na altura de T10 ou T11).

* Nota da Revisão Científi ca: Quarto , também chamado de quarto de galão , representa uma unidade de medida de líquidos, em que 1 quarto equivale a 1,14 litro na Inglaterra e a 0,95 litro nos Estados Unidos.

3

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ABDOME CAPÍTULO 3 109

• Uma bexiga • Uma uretra 4

Cada rim drena para a bexiga através de seu próprio ureter . A bexiga, que está situada acima e atrás da sínfi se púbica, armazena a urina. Sob controle voluntário, a urina armazenada sai pela uretra . As duas glându-las suprarrenais (adrenais) do sistema endócrino estão localizadas na porção anterossuperior de cada rim. Os rins apresentam forma de feijão e estão localizados em ambos os lados da coluna vertebral lombar. O rim direito situa-se geralmente um pouco abaixo do rim esquerdo devido à presença do fígado, que é mais volumoso, deste lado.

Os materiais residuais e o excesso de água são eliminados do sangue pelos rins e transportados através dos ureteres para a bexiga.

UROGRAFIA EXCRETORA OU INTRAVENOSA Em geral, os rins não são nitidamente visualizados em uma imagem abdominal em função da cápsula de gordura que os envolve. O exame com meio de contraste ilustrado na Figura 3.11 representa uma uro-grafi a excretora ou intravenosa (UIV) que é um exame do sistema urinário utilizando um meio de contraste intravenoso.

Durante o exame, os órgãos ocos deste sistema são visualizados com o uso do meio de contraste que foi fi ltrado pelos rins, a partir do fl uxo sanguíneo. Os órgãos identifi cados são o rim esquerdo (A), o ureter proximal esquerdo (B), o ureter distal esquerdo (C), antes de lançarem-se na bexiga (D), e o rim direito (E).

NOTA : o termo pielografi a intravenosa (PIV) foi usado muitas vezes no pas-sado para descrever este exame. Entretanto, não é o termo correto para este tipo de procedimento Ambos os termos, urografi a excretora (UE) e urografi a intravenosa (UIV), são atuais e corretos.

IMAGEM SECCIONAL A imagem seccional da TC ( Fig. 3.12 ) pode, a princípio, parecer con-fusa devido às inúmeras estruturas pequenas e de forma irregular que são visualizadas. Entretanto, ao estudar as relações entre essas estruturas e imaginar uma fi na ”fatia“ no nível de L2-L3 dos desenhos ( Fig. 3.10 ), e na página anterior ( Fig. 3.7 ), é possível utilizar a imagem para identifi car as posições anatômicas e as relações das estruturas anteriormente apresentadas (veja a Fig. 3.12 ). A. Porção inferior do lobo hepático direito B. Colo ascendente C. Rim direito D. Ureter direito E. Psoas maior direito F. Vértebra L2-L3 G. Rim esquerdo H. Ureter esquerdo I. Colo descendente J. Alças do intestino delgado (jejuno)

Dois dos principais vasos sanguíneos do abdome também são vistos, classifi cados como K e L . K representa a aorta abdominal, de maior calibre, e L representa a veia cava inferior.

LRJejuno

Colodescendente

Rimesquerdo

Aorta abdominalDuodeno

Músculo psoasdireito

Corpovertebral – L2

Veiacava

inferior

Coloascendente

Rimdireito

Fígado

Fig. 3.9 Imagem da TC abdominal mostrando fígado, vesícula biliar, pâncreas e vasos principais (aorta e veia cava inferior) .

Ureter

Bexiga

Uretra

Rim

Glândulassuprarrenais(adrenais)

Direito Esquerdo

Fig. 3.10 Sistema urinário.

A

E

R

B

C

D

Fig. 3.11 Urografi a intravenosa (UIV). A, Rim esquerdo. B, Ureter médio esquerdo. C, Ureter distal esquerdo. D, Bexiga. E, Região da glândula suprarrenal.

I

J

H

G

L K

A

B

C

D E F

LR

Fig. 3.12 Imagem por TC abdominal, na altura média dos rins e ureteres proximais. Veja texto para identifi car as indicações.

3

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