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GOVERNO DO PARAN
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO
SUPERINTENDNCIA DA EDUCAODEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
COLETNEA DE TEXTOS: LNGUA PORTUGUESA
SALA DE APOIO APRENDIZAGEM
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Depsito legal na Fundao Biblioteca Nacional, conforme Decreto Federal n.1825/1907, de 20de dezembro de 1907.
permitida a reproduo total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
Catalogao no Centro de Documentao e Informao Tcnica da SEED - Pr.
Paran. Secretaria de Estado da Educao. Superintendncia de Educao. Departamentode Ensino Fundamental.
Coletnea de textos: lngua portuguesa, sala de apoio aprendizagem / Paran. Secretariade Estado da Educao. Superintendncia da Educao. Departamento de EnsinoFundamental. - Curitiba: SEED - Pr., 2005. - 65p.
1. Leitura. 2. Lngua Portuguesa. 3. Ortografia. 4. Gramtica. I. Rocha, Dirlei Terezinha da.II. Duarte, Denise Schirlo. III. Porto, Mrcia Flamia. IV. Sala de Apoio Aprendizagem. V. Cadernodo professor. VI Ttulo.
CDU 373.31:806.90 (816 2)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAOSUPERINTENDNCIA DA EDUCAODepartamento de Ensino FundamentalAvenida gua Verde 2140
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NRE Apucarana
Tema: Meios de Comunicao
Afife Maria dos Santos M. Fontanini
Ktia Regina Martins Bilotti
Madalena StryzakowskyMaria Ivete dos Santos Luz de Paulo
Sueli Lucia Beletato
Zlia Souza Santos Vaz
NRE Ivaipor
Tema: Diversidade Lingstica
Cleusa Borges dos Santos
Georgette Vanessa J. Carneiro Chaves
Iracema Kalinke Pereira
Maely Barbosa
Rosemary Emiliano Backes
Zilda Boesso Prado
NRE Foz do Iguau
Tema: Turismo
Eronildes P. Miranda
Maria Albertina de Souza Santos
Maria Amlia Rodrigues de Lima
Maria da Conceio Marques carvalho
Maria das Dores Gomes
Marlene Warken
NRE Toledo
Tema: Aventuras
Alice Maria BohnenCarmeluci Segantini
Lucila Garicoix Recalcatti
Maria Helena Garicoix
Marlene Marques
Salete Sinhori
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Tema: Quelnios
Mrcia Flamia Porto
Maria Otlia Wandressen
NRE Cascavel
Tema: Pipas
Ana Lcia Toledo Fischer da Silva
Edna Anita Lopes Soares
Jucimara A. R. da Luz Piekazevicz
Jussara Terezinha Henn
Silvana Gadonski
NRE Maring
Tema: Meio Ambiente
Edna Maria Capelari
Glaciany S. G. Occhi
Inesa Nahomi Matsuzawa
Leonor V. M. R. Martinez
Lusa S. O. Polidrio
Midori Shima
Neusely Percio
Solange Botion Neri
Taz de Farias Lara
Tnia Maria F. Martins
NRE Ponta Grossa
Tema: Animais
Jeanine Sabedotti Breda Capri
Rira de Cssia CapriRita de Cssia Soares Lopes
Sandra Mara Capri
NRE Paranava
Tema: Adolescente
Colaboradores
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GOVERNO DO PARANRoberto Requio
Governador
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO
Mauricio Requio de Mello e Silva
Secretrio
DIRETOR GERAL
Ricardo Fernandes Bezerra
SUPERINTENDENTE DA EDUCAOYvelise Freitas de Souza Arco-Verde
CHEFE DO DEPARTAMENTO
DE ENSINO FUNDAMENTAL
Ftima Ikiko Yokohama
COORDENAO PEDAGGICA
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Lilian Ianke Leite
ORGANIZADORESDirlei Terezinha da Rocha
Denise Schirlo Duarte
Marcia Flamia Porto
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Estimado aluno
Ler, escrever e calcular so operaes de raciocnio
muito importantes para todos ns. Elas permitem que
a aventura humana e as incertezas que a envolvem
sejam compreendidas em sua complexidade, preparando-
nos, quando praticadas conscientemente, para enfrentar
problemas e buscar alternativas para super-los.
As Orientaes Pedaggicas sugeridas neste Caderno
foram elaboradas para favorecer a inteligncia de nossos
alunos, numa demonstrao clara de que possvel
organizar coletivamente conhecimentos fundamentais
que garantam as oportunidades de desenvolvimentoescolar para todas as crianas paranaenses. Esse esforo
comprometido de nossos professores com a qualidade
do ensino e da aprendizagem nas Salas de Apoio
Aprendizagem, o rigor metodolgico com que pensaram
cada tpico do Caderno e o cuidado com a sua
apresentao grfica do provas do entusiasmo desse
ofcio.
Nosso desejo ver as atividades da Sala de Apoio
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APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO
Caro Aluno
Este Caderno, que ora entregamos a voc, aluno daSala de Apoio Aprendizagem, a comprovao dacapacidade criativa de professores do EnsinoFundamental da Rede Pblica do Paran. Essa coletneade textos, faz parte de um caderno com orientaes
que foi idealizado, durante vrias etapas, num ricoprocesso de produo coletiva, coordenado peloDepartamento de Ensino Fundamental e pelos NcleosRegionais de Educao ao longo dos ltimos dois anos.
Seu objetivo proporcionar aos alunos a leitura de
textos diversificados que, somado ao material entregueao seu professor e outros existentes na escola, possacontribuir para seu aprendizado na Sala de Apoio Aprendizagem.
Temos certeza de que este material no s pela
qualidade de seu acabamento editorial, masprincipalmente pela originalidade de sua produo irauxili-lo a superar dificuldades de leitura, escrita.
E com isso estar tambm contribuindo para que
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Caro aluno
Voc tem em suas mos uma coletnea de
textos que fazem parte de um caderno com
orientaes pedaggicas.So diferentes textos (poticos, informativos,
narrativos, charges, cartuns, pinturas, fbulas,
publicitrios, mapas, entre outros) que abordam
vrias temticas. Esses textos foram retirados de
revistas, jornais, livros, sites da internet, etc.Pretendemos que este material contribua, nos
momentos de discusso e leitura, abrindo seus
horizontes, incentivando a pesquisa e a busca
contnua de informaes significativas para sua
vida e para o prosseguimento de seus estudos.
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SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO
UNIDADE 01
Tartarugas ............................................................ 10
UNIDADE 02
Pipa....................................................................... 21
UNIDADE 03
Meio ambiente ....................................................... 30
UNIDADE 04
Animais.................................................................. 33
UNIDADE 05
Adolescncia.......................................................... 37
UNIDADE 06
Vida urbana ........................................................... 43
UNIDADE 07
Meios de comunicao ........................................... 46
UNIDADE 08
Diversidade lingustica............................................ 49
UNIDADE 09
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Quelnios
Quais as diferenas entre tartarugas, cgados e jabutis?
A tartaruga um animal aqutico. Existem tartarugas de gua salgada e de
gua doce. As que vivem em gua doce so semi-aquticas, pois tambm vivem
em terra. Os membros das tartarugas transformaram-se em nadadeiras, para
facilitar seus movimentos na gua.Esses quelnios geralmente tm um metro de comprimento e pesam cerca
de 200 quilogramas. Mas h exemplares de at 2,5 metros e 800 quilogramas.
As tartarugas comem frutas e sementes. S comem carne quando no
encontram esses alimentos. A carne das tartarugas muito saborosa e apreciada
no mundo inteiro.Os cgados vivem em gua doce ou em terra . Seus membros tm cinco
dedos terminados em unhas. So menores que as tartarugas, pois medem entre
15 e 30 centmetros. Alimentam-se de peixes e, em cativeiro, aceitam pedaos
de carne e minhocas.
Os jabutis so terrestres. Vivem na mata, sob as rvores, mas gostam debanhos demorados. Sabem nadar, mas no mergulham como as tartarugas e os
cgados.
Medem entre 35 e 40 centmetros, mas alguns chegam at a 70 centmetros
d i
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A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A
me foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele
bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmao
da me, o garoto ps-se a chorar ainda com mais fora. A me a princpio ficou
penalizada, mas logo comeou a ficar aborrecida com o choro do menino.
Cuidado, seno voc acorda seu pai. Mas o menino no se conformava. Pegoua tartaruga no colo e ps-se a acariciar-lhe o casco duro. A me disse que
comprava outra, mas ele respondeu que no queria, queria aquela, viva! A me
lhe prometeu um carrinho, um velocpede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre
menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu
animalzinho de estimao.Afinal, com tanto choro, o pai acordou l dentro, e veio, estremunhado,
ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A me disse: Est
a assim h meia hora, chorando que nem maluco. No sei mais o que fao. J
lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito. O pai examinou a situao
e props:
Olha, Henriquinho. Se a tartaruga est morta no adianta mesmo voc
chorar. Deixa ela a e vem c com o pai. O garoto deps cuidadosamente a
tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mo. O pai sentou-se na poltrona,
botou o garoto no colo e disse: Eu sei que voc sente muito a morte da
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Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal,
enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o
dia que ela morreu. Isso que um funeral! Vamos fazer isso? O garotinho estava
com outra cara. Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente l no
cu, no vai? Olha, eu vou apanhar ela. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia,
ouviu um grito no quintal. Papai, papai, vem c, ela est viva! O pai correu pro
quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo,
normalmente. Que bom, hein? disse Ela est viva! No vamos ter que fazer
o funeral! Vamos sim, papai disse o menino ansioso, pegando uma pedra
bem grande Eu mato ela.
Moral: O importante no a morte, o que ela nos tira.
FERNANDES, Millr. Fbulas fabulosas. 11 ed. Nrdica, [s.d.] p.100-101.
Millr Fernandes: um dos nossos escritores mais criativos. Jornalista,trabalhou em A Cigarra, O Cruzeiro,Tribuna da Imprensa, Correio da Manh,
Pasquim, etc. Em tudo que escreve est sempre presente o humor. Por vezessutil, ou escrachado, surreal, original, anrquico... Mas sempre o humor
Conhecendo mais sobre as tartarugas
Tambm chamada de aruan, ela
Tartaruga-verde (Chelonia mydas)
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a principal vtima dos pescadores: sua bela carapaa com placas negrassobrepostas sobre um fundo amarelo, vendida para indstrias de pentes ebijuterias. De tamanho mdio, ela tem entre 78 e 90 centmetros de comprimentoe pesa at 150 quilos. Desova no Oceano ndico e na parte ocidental do Pacfico.No Brasil, ela geralmente pe seus ovos no litoral baiano.
Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata)
a espcie mais numerosa noBrasil, desovando em quase todo o
litoral. No Esprito Santo recebe o nomeindgena careba. A adulta mede mais de1 metro de comprimento e chega a pesar180 quilos. Seu nome merecido: possuimandbulas grandes e fortes,semelhantes a um bico de pssaro,adaptadas para quebrar qualquer tipo deconcha. Afinal, mariscos so seu pratopredileto.
Lepidochelys olivacea
Cabeuda (Caretta caretta)
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Quantos anos vive uma tartaruga?A tartaruga vive entre 80 e 100 anos. H registros de uma tartaruga da
espcie Terrapene carolina que sobreviveu at os 135 anos, nos EstadosUnidos, fora do cativeiro. As tartarugas esto entre os animais de vida maislonga e o nico animal hoje que vive mais que o homem. Um fato curioso que
A tartaruga pode viver mais de 100 anos
Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea)
Ela pode alcanar 2 metrosde comprimento e 800 quilos.
Possui uma carapaa de gomosflexveis, semelhantes borracha. Sua gordura cobiada para impermea-bilizarbarcos e servir de combustvelpara lampari-nas. Grande
mergulhadora, hoje a tartaruga-de-couro rara em todo o mundo. A maioria desova na Guiana Francesa. NoBrasil, neste ano, foram registradas trs tartarugas, no Esprito Santo.
SUPERINTERESSANTE, So Paulo:n 6, jun.1991
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o mais fcil de encontrar.Suas patas so parecidas com
as do elefante, vive no seco ecome apenas duas vezes porsemana (no inverno, s uma vezem dez dias). Alimenta-se deverdura, frutas carne ou peixemodo. Tambm precisa de uma
tigelinha de gua.
O pescoo do cgado to comprido que ele no consegue encolh-lo.Quando est com medo, dobra-o e coloca-o de lado, com a cabea por baixo dacarapaa. H quemdiga que ele tem
cabea de cobra. Ocgado vive na gua eprecisa de um lugaronde possa nadar e deuma praiazinha seca,
Cgado
Jabuti
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A tartaruga, tigre dgua outartaruga japonesa (na verdade no temnada de japonesa) do Rio Grande doSul. Aqutica, precisa de lugar paranadar e de areia seca, porque respira are no gua. O tigre dgua verde-amarelo, sua pata uma nadadeira.
O desenho da parte de baixo docasco sempre nico. No h duas
tartarugas iguais.O jabuti, o cgado e a tartaruga tm sangue frio. Por isso, no inverno,
bom aquec-los com lmpadas.
O Estado de S. Paulo, Estadinho, 9 dez.1990. adapt.
Tartaruga
Tartaruga - risco de extino
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O projeto tartarugas marinhas fixou uma base entre a Baa do Sueste e a
Praia do Leo, principal local de desova das tartarugas em todo o arquiplago.
A linha de trabalho segue o verificado em outros postos: conscientizao da
populao local quanto necessidade de preservar os ovos e no-captura dosindivduos adultos; pesquisas relativas aos hbitos das espcies; envolvimento
do ex-pescador na preservao das tartarugas.
Na praia do Leo e do Sancho ocorre a desova da tartaruga aruan. A
partir de novembro, quando se inicia o perodo de reproduo, podem ser
observadas junto superfcie. De dezembro a maio ocorre a desova e a incubaodemora 50 dias. noite as tartarugas aproveitam a escurido e a queda na
temperatura e iniciam a jornada pela areia onde depositam seus ovos.
A tartaruga de pente, ameaada de extino, no desova nesta regio.
Indivduos desta espcie podem ser encontrados nas guas do arquiplago, pois
o utilizam como local de crescimento e alimentao.
Ao contrrio do verificado na Praia do Forte, os ninhos no so removidospara reas cercadas. Os locais das desovas so sinalizados e identificados por
um basto, permanecendo intocados at a ecloso dos ovos quando ento ocorre
o trabalho de verificao e contagem. Constantemente os responsveis
percorrem as praias procurando novos ninhos e verificando as ecloses que,
invariavelmente, ocorrem durante a noite.Levantamentos estatsticos demonstram que o nmero de desovas/ano tem
aumentado. Isto ocorre exclusivamente pela reduo na captura de tartarugas j
adultas e no pelo retorno de crias protegidas pelo TAMAR que ainda no
atingiram a idade de procriao
Projeto Tamar
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Todas as informaes coletadas pela equipetcnica so repassadas para um banco de dadoscentral, onde os nmeros so analisados. No primeiroano de proteo dos ninhos com cooperao dos
pescadores, ainda na dcada de 80 foi contabilizado onascimento de dois mil filhotes. S na ltima temporadade desova, que terminou em maro deste ano, forammais de 300 mil novas tartarugas do mar. At hoje, oTamar liberou 3,5 milhes de tartarugas que nasceramsob sua proteo. Atualmente, o projeto conta com 21
estaes de pesquisa espalhadas pelo litoral brasileiro,desde o Cear at So Paulo.Por enquanto, ainda difcil monitorar o
crescimento populacional dessas espcies. Osprimeiros filhotes ajudados pelo Tamar, no incio dadcada de 80, ainda no se tornaram adultos. Em mdia,a maturidade sexual das tartarugas marinhas s chegapor volta dos 30 anos. Assim, ainda vai demorar para oscientistas perceberem um aumento sensvel no nmerode ninhos nas praias.
Apesar do esforo do Tamar, e de dezenas deoutras entidades com objetivos parecidos espalhadaspelo mundo, as tartarugas-de-pente, de couro e oliva
continuaram criticamente ameaadas de extino. Atartaruga-verde e a cabeuda tambm correm perigo,apesar de o risco ser menor. Resta torcer para que oesforo de tantos cientistas e pescadores sejarecompensado por uma vitria da tartaruga no final da
Os nmeros do Tamar
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SecretariadeEstadoda
EducaodoParan/Depar
tamentodeEnsinoFundamental
unid de 01unid de 01unidade 01unidade 01unid de 01
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Secretariad
eEstadodaEducaodoParan/DepartamentodeEnsinoFundamental
Disponvelemw
ww.tamar.org.br/t_hist.htm
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A pipa e a flor
... Era uma vez um pipa.O menino que a fez estavaalegre, e imaginou que a pipa tambmestaria. Por isso fez nela uma cararisonha, colando tiras de papel deseda vermelho: dois olhos, um nariz,uma boca...
, pipa boa: levinha, travessa,subia alto...
Gostava de brincar com operigo, vivia zombando dos fios e dosgalhos das rvores.
Mas aconteceu um dia, ela estava comeando a subir, correndo de um
lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, l no quintal, uma flor. Ela jtinha encontrado muitas flores. S que desta vez seus olhos e os olhos da flor seencontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. No, no era a beleza da flor. Jvira outras, mais belas. Eram os olhos...
A pipa ficou enfeitiada. No mais queria ser pipa. S queria ser uma coisa:fazer o que florzinha quisesse. Ah! Ela era to maravilhosa. Que felicidade sepudesse ficar de mos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deuum puxo repentino na linha, ela arrebentou, e a pipa foi cair, devagarinho, aolado da flor.
E deu a linha para ela segurar.Ela segurou forte.
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Tinha raiva de ver a felicidade da pipa, longe dela...Tinha raiva quando via as pipas l em cima, tagarelando entre si. E ela flor,
sozinha, deixada de fora.- Se a pipa me amasse de verdade no poderia estar feliz l em cima,
longe de mim. Ficaria o tempo todo comigo...E a inveja juntou-se ao cime.Inveja ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros tm, e
ns no.Cime a dor que d quando a gente imagina a felicidade do outro, sem
que a gente esteja com ele.E a flor comeou a ficar malvada.Ficava emburrada quando a pipa chegava.Exigia explicao de tudo.E a pipa comeou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor
sofrer.E a flor foi, aos poucos encurtando a linhaE a pipa no conseguia mais voar.Via, ali do baixinho, de sobre o quintal (esta era toda a distncia que a flor
lhe permitia voar) as outras pipas, l de cima... E sua boca foi ficando triste. Epercebeu que j no gostava da flor, como no incio...
... A pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamenteque nos abraos da flor. Porque aqueles eram abraos que amarravam. E assim,
num dia de grande ventania, e se valendo de uma distrao da flor, arrebentou alinha, e foi em busca de uma outra mo que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas...
ALVES, Rubem. A pipa e a flor. So Paulo: Loyola, 2004. p.12-24.
Pipa
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O menino maluquinho
A pipa queo menino maluquinho soltavaera a mais maluca de todasrabeava l no curodopiava adoidado
caa de ponta-cabeadava tranco e cabeadae sua linha cortavamais que o afiado cerol.E a pipaquem fazia
era mesmo o menininhopois ele havia aprendidoa amarrar linha e taquaraa colar papel de sedae a fazer com polvilhoo grude para colar
a pipa triangularcomo o papailhe ensinarado jeito que haviaaprendido
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DEFEITO: a pipa sobe com muita dificuldade.
CAUSA: provavelmente pesada demais ou tem resistncia excessivadevido ao ngulo quase perpendicular ao vento.SOLUO: diminuir a rabiola e verificar se o estirante central no est muitocurto ou esperar ter mais vento.
Pipas...Origem...Informaes...
A pipa de empinar existe na China desde pelo menos uns 400 anos antes
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homem era um crnio, tanto que bolou vrias outras coisas utilssimas, como o
parafuso e a roldana. E sua pipa, que entrou para a histria com o nome de a
pomba de Tarento, ele no construiu para brincar, mas para pescar no mar!
Alis, no Extremo Oriente, pipa tambm no era brinquedo de moleque,
no. Era coisa de gente grande, que as soltava por motivos serissimos, como,por exemplo, atrair os favores dos espritos do cu. Para ter certeza de que eles
ouviriam mesmo seus chamados, chegavam a colocar nas pipas uns apitos e
cordas que soavam com o vento. s vezes, com medo de que aqueles sons no
bastassem, acrescentavam uma poro de velas, que faziam as pipas parecer
enormes lanternas voadoras. Assim, no havia esprito que no as enxergasse!Os chineses utilizavam-nas tambm na guerra: soltavam pipas decoradas
na forma de monstros, em geral drages, para apavorar o inimigo. Os romanos
devem ter copiado essa idia deles, quando das suas guerras contra os imprios
orientais, porque tambm passaram a usar pipas em forma de drago, chamadas
justamente Draco, para assustar o inimigo. E, para o drago ficar ainda maisassustador, acendiam neles espcies de buchas.
No sculo XVIII, o grande filsofo e cientista americano Benjamin Franklin
utilizou a pipa em seus estudos sobre a eletricidade. Empinando sua pipa nas
nuvens negras de um dia de tempestade, no ano de 1752, provou que o raio era
uma descarga eltrica. Da inventou o pra-raios.Mais tarde as pipas desempenharam um papel importante num dos maiores
inventos do homem: a aviao. Um ingls radicado na Austrlia, Laurence
Hargrave inventou uma poro de tipos de papagaios com os quais pretendia
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estabelecer pela primeira vez uma comunicao telegrfica entre a Inglaterra e
a costa do Canad.
BRANDO, Eduardo. O empinador de estrela. So Paulo: Martins Fontes, 2003. p.5-6.
Evite reas com fios eltricos,a pipa pode encostar num caboeltrico e, se sua linha estivermolhada ou enrolada num objeto demetal (uma lata, por exemplo), elase transforma num excelente
condutor de eletricidade.Cuidado com pessoas queesto a sua frente.
O cerol e o vidro utilizadospara envenenar pipas, s vezes,causam graves acidentes, por seupoder cortante, por isso o uso do cerol proibido.
Cuidado com a travessia de ruas onde passam veculos, podeacontecer algum acidente.
Siga todas essas medidas de segurana e divirta-se!!!
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Materiais: Varetas de qualquer tipo, sendo: 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura.
2 de 32cm de comprimento e 2mm de espessura. Tesoura Papel de seda Cola branca Linha 10 Corrente
Monte sua pipaPipa de Combate ou Maranho
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Uma regra prtica para regular o estirante consiste em pendur-lo e regularde modo que a superfcie D forme um ngulo de aproximadamente 30, comose v na ilustrao anterior.Esta regulagem aproximada, pois a definitiva serfeita no momento de empinar. Estique a linha at chegar a um ponto que estejaa dois dedos de distncia (3 cm) da extremidade vertical e horizontal e d umn, fazendo o ngulo do estirante. A linha para empinar deve ser amarrada neste
ngulo
02. Passe a linha em todas aspontas da armao.
05. Em cada extremidade ddois cortes e pode preparar acola, logo ser usada.
01. Amarre as varetas menoresna maior...
04. Corte o papel um poucomaior que a armao, essamargem servir para a colagem
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08. Passe a cola sobre amargem e vire-a para dentro,aderindo bem.
10. Em seguida s colocar oestirante (cabestro) e arabiola.
07. Antes de colar, porm,dobre as margens e veja seesto bem ajustadas linha. Odente do papel pode ficar soltoou colado.
09. Envergue a 1 das varetase d uma volta com a linhasuperior sobre a extremidadeda vareta.
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Pssaros, plantas e animais que sempre habitaramnossas florestas esto sendo extintos ou isolados empequenas manchas de verde, cercadas de cidade portodos os lados.Nosso oxignio tambm est indo embora.
um adeus invisvel, mas sensvel. Sem rvores,nossas fontes esto secando, silenciosas vtimas daeroso provocada pelo desmatamento. Voc podeajudar a reverter esse quadro atravs do site
www.click.com.br, um programa dereflorestamento indito no pas.
Voc d um click e umamuda de rvore nativa da
Mata Atlntica plantadaem seu nome. Facilmente,gratuitamente. D umclick e plante uma rvore
agora mesmo.Antes que a
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Eu via o pr-do-sol e meu lado criana entendia que o sol era uma pipaque estava sendo recolhida do cu por algum que havia brincado o dia inteiro.
Minha imaginao permitiu que eu fosse uma gaivota e tentasse
acompanhar o espetculo, de cima. Ento, me senti de asas abertas, desafiandoo vento e ganhando altura.
Quando escureceu de vez fui coruja e pela primeira vez pude ver naescurido. De manh, eu, andorinha em vos rasantes, passei a centmetros deprdios, antenas, telhados...
Uma chuva me surpreendeu e, encharcado, mergulhei no oceano. Fui
golfinho, polvo, fiz parte de cardumes, pesquisei as profundezas do mar, descobricavernas, montanhas. Desafiei meus limites como baleia e fiquei encalhado napraia.
Sendo tartaruga me libertei da areia e fui lentamente caminhando em direo mata, tomei banho de sol como crocodilo, fui ganhando patas geis, corposflexveis. Fui leopardo, tigre, antlope. Acho que tive o pescoo mais comprido
do mundo, depois brinquei com a minha tromba, pensei em me ver no espelho efiz muitas macaquices.
Dancei nos desertos como avestruz e, porque a sede bateu, fui camelo eme saciei no meu prprio reservatrio.
Dei sustos, quando fui hipoptamo, brinquei bastante como foca, vivi bonsmomentos como rinoceronte e fico emocionado quando me recordo da minha
vida de chinchila nas montanhas do Peru e do Chile.Migrei como cegonha, vi Deus nos nascimentos.O frio e o cansao fizeram de mim um urso sonolento se preparando para
hibernar.
Um sonho ecolgico
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Pobre de mim se tivessem me visto como chinchila, como leopardo, comoirracional. Corri srios riscos de ser enjaulado, engaiolado, castrado,embalsamado. Como cegonha, eu estaria migrando para o fim.
Por segurana fui me levantando como ser humano e meu lado realista medisse: muito cuidado com os homens!
LEITE, Joo Justino Filho.
Quando olhei a terra ardendoQual fogueira de So JooEu perguntei a Deus do cu, aiPor que tamanha judiao
Hoje, longe muitas lguas
Numa triste solidoEspero a chuva cair de novoPra mim voltar pro meu serto
Que braseiro, que fornaiaNem um p de prantaoPor farta dgua, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazo...
LUIZ GONZAGA: Asa Branca. In: __O melhor de Gonzaga. [ s.l]: BMG, p1996. 1CD
Asa Branca
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Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar
uma pea na outra, serviu sopa num prato raso.
Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema,
mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pde tomar uma gota.
O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. Araposa fingiu que estava preocupada e perguntou se a sopa no estava
do gosto da cegonha, mas a cegonha no disse nada. Quando foi
embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia
questo de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou a raposa se sentou lambendo os beios de
fome, curiosa para ver as delcias que a outra ia servir. O jantar veio
para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia
beber sem o menor problema. A raposa, amoladssima, s teve uma
sada: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da
jarra. Ela aprendeu muito bem a lio. Enquanto ia andando para casa,
faminta, pensava: No posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal,
A raposa e a cegonha
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H muito, muito tempo, existiu um boi imponente. Um dia,o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo
todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de
inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou
os amigos:
Olhem s o tamanho do sujeito! At que ele elegante,
mas grande coisa: se eu quisesse tambm era.
Dizendo isso, o sapo comeou a estufar a barriga e em
pouco tempo j estava com o dobro do seu tamanho normal.
J estou grande que nem ele? perguntou aos outrossapos.
No, ainda est longe! responderam os amigos.
O sapo estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.
No disseram de novo os outros sapos - e melhor
voc parar com isso porque seno vai acabar se machucando.
Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele
continuou se estufando, estufando, estufando, at estourar.
O sapo e o boi
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Marimbondo furibundoVai mordendo meio mundoCuidado com o marimbondo
Que esse bicho morde fundo! Eta bicho danado!MarimbondoDe chocolateSaia daquiSem me morder
Seno eu douUma pauladaBem na cabeaDe voc.
Eta bicho danado!Marimbondo... nem te ligo!Voou e veio me espiarBem na minha cara...
Eta bicho danado!
A aaaaaaabelha-mestraE aaaaaaas abelhinhasEsto tooooooodas prontinhasPra iiiiiiir para a festa.Num zune que zuneL vo pro jardimBrincar com a cravina
O marimbondo
As abelhas
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Abelhas e marimbondos podem causartranstornos aos seres humanos.
Muita dor e inchao o que sente uma pessoa quando picada por abelhasou marimbondos.. Este incmodo passa aps algumas horas e no se sofre
maiores conseqncias, desde que o ataque no tenha sido feito por um grande
nmero de insetos.
Porm, se a vtima atingida por vrias picadas pode at morrer. H tambm
casos em que, depois de ser picada, a pessoa desenvolve hipersensibilidade.
Quando isto acontece, h reaes como prostrao e choque anafiltico quepodem levar essa pessoa hipersensivel, morte, atravs de complicaes
respiratrias.
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Adolescer
Adolescer coisa to complicada que a prpria palavra vemde doer, de adoecer. Exagero dos romanos, que criaram no seu latima palavra adolescentiacom essa ambigidade? Nem tanto. Toda a
literatura sobre o tema (que s nos ltimos 50 anos deve pesartoneladas) converge em certas questes, destacadas pela psicologia,pela sociologia e por todas as outras cincias que estudam ocomportamento humano.
Questes sobre a transio, a aventura de cada descoberta, odesabrochar da sexualidade, as mudanas corporais e o imenso saltointelecto com o acmulo de informaes sobre o mundo que marcaessa etapa.
Mas questes tambm sobre as responsabilidades crescentese a luta pela autonomia, os conflitos domsticos e entre geraes, osconflitos com o outro e consigo mesmo.
E isso no tudo: a insero nas regras do jogo do mundo adulto(e a inevitvel contestao a essas regras) vem acompanhada pelaperda das facilidades da infncia e a perplexidade diante da vidaque se entreabre, com suas promessas de delcias e ameaas.
Da a chamada crise da adolescncia, cheia de inseguranas ede espinhas na cara.
Por tudo isso, os adolescentes costumam se sentirincompreendidos pelos mais velhos (na maior parte das vezes, diga-se de passagem, com toda razo) e adotam comportamentoslegtimos no interior da turma, onde cada passo compartilhado e aconfiana incondicional
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Chega uma hora na vidaEm que tudo o que mais quero poder ficar sozinho.
Sozinho para pensar.Sozinho para entender.Sozinho para sonhar.Sozinho para tentarme encontrar ou me perder.
ndia no tem filho no mato?Elefante no morre sozinho?
Por que serQue eu no possoFicar quieto no meu canto?
Vou pendurar um cartazBem em cima da minha cama:
SILNCIO!
Aviso
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s vezes nem eu mesmoSei quem sou.s vezes soumeu queridinho,
s vezes soumoleque malcriado.
Para mimTem vezes que eu sou rei,Heri voador,Caubi lutador,Jogador campeo.
s vezes sou pulga,Sou mosca tambm,Que voa e se escondeDe medo e vergonha.
s vezes eu sou Hrcules,Sanso vencedor, peito de ao,goleador!Mas o que importa o que pensam de mim?Eu sou quem sou,
Identidade
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Era uma vez uma garota chamada Lilibel.E para comear a rimar, eu vou dizerQue ela tinha olhos cor de mel.Desenhar bem, pintar sem deixar vazar,Cantar sem desafinar nada disso ela fazia.Seu horror eram as aulas de geometria.Diziam que sua letra era umgarrancho sem fim.s vezes, tinha nota vermelha no boletim.Era uma menina comportada.Alguns diziam que era muito calada.
Tinha medo de gua, dos meninose do professor de matemtica.Adorava a professora de portugus;Uma senhora muito simptica.Lilibel achava que era feia,muito branca e baixinha.
Na hora do recreio, se no viessem cham-laPara brincar, ela ficava sozinha.Aparelho nos dentes foi obrigada a usar.Sorria amarelo prateado quando lhePerguntavam como faria para beijar.Havia um garoto, o Guto, que ela achava lindo.
Mas, ele no lhe dava bola, estivesse indo ou vindo.O sonho de Lilibel era ser uma garota linda de doer.Dia e noite ela perguntava: Quando isso vai acontecer?O tempo passou e as coisas comearam a mudar que Lilibel descobriu que todo mundo na classe
Lilibel
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Pedro Angeli um dos mais
ANGELI, Pedro. Pais e teens. So Paulo: n. 02, nov, dez. jan.1997.
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eida-Pixote
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Em So Paulo, o incio da industrializao provocou o surgimento de bairrosoperrios, habitados por imigrantes e escravos que,libertos, iam morar em
habitaes coletivas, como as casas de cmodos, e em vilas operrias. As casasde cmodos eram casares antigos, cujos quartos eram alugados para famliasde baixa renda; o banheiro, a cozinha e a rea de lavanderia eram coletivos e ascondies de higiene, precrias. A vida era melhor nas casas das vilas operrias,construdas junto s indstrias. Elas geralmente tinham dois ou trs quartos, sala,cozinha, latrina, quintal e lavanderia. Como no havia casas para todos, os
trabalhadores eram escolhidos de acordo com seu comportamento; aqueles queno se comportavam de acordo com as expectativas do patro, jamais ocupavamuma casa da vila.
Mas a vida dos brasileiros passou mesmo por uma grande modificaorecentemente At a dcada de 1960 a maior parte da populao morava no
Histria da moradia
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tambm, o relacionamento de cada sociedade com o significado que elasatribuem ao lar. Mas exatamente a diversidade que torna interessante a histriadas moradias e os pequenos detalhes que fazem, de cada lugar, um lar diferentedo outro.
Mas existem, tambm, semelhanas e isso explica por que, nos dias dehoje, um brasileiro, nascido em um grande centro urbano, possa se sentir
vontade chegando em uma grande cidade alem, por exemplo. primeira vista,os prdios e seus apartamentos sero muito parecidos. Os hotis, ento, seroiguais tendo at a mesma programao de televiso, j que as emissoras de TVa cabo reproduzem programas do mundo todo. Mas a sensao de se sentirem casa tende a no durar muito. Quanto mais tempo a pessoa passar em umpas que no seu, mais ela ir notar os detalhes diferentes, seja nos mveis, nadisposio dos cmodos ou nos hbitos domsticos. Tudo isso mostra que,apesar das semelhanas, trata-se de uma sociedade diferente. por isso que ahistria das moradias pode nos ajudar a refletir a respeito de nossa prpriahistria.
GRINBERG, Keila. Histria da moradia. Revista Cincia para as crianas hoje, So Paulo, n.118,2001.
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeirasMulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar.
U h i d
unidade 07unidade 07unidade 07unidade 07unidade 07 meios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicao
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EstadodaEducaodoParan/DepartamentodeEnsino
Fundamental
www.danspears.com
Vermeer.Moalendoumaca
rtadiantedajanelaaberta,1659.
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Apesar da concorrncia (internet, celular), a carta continua
firme e forte. Basta uma folha de papel, selo, caneta e envelope
para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo,
fique por dentro das fofocas registradas por um amigo em So
Paulo, dois dias depois. Adoro receber cartas, fico superansiosa para descobrir o que est escrito, conta Lvia Maria,
de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo que no escreve
nenhuma cartinha. As ltimas foram para a Anglica e para
um dos programa do Gugu.
Isabela, de 9 anos, lembra que, quando morava emCuritiba, no Paran, trocava correspondncia com sua amiga
Raquel, que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. Eu ficava
sabendo das novidades e no gastava dinheiro com
telefonemas. J Amanda, de 10 anos, tambm gosta de
receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. Atualmenteestou conversando com meu primo que est nos Estados
Unidos via computador, j que a mensagem chega mais rpido
Saudade de escrever
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comunicao Uma carta
Coloquei uma cartaNuma velha garrafaMais uma cartaDe solidoColoquei uma cartaUm pedido da almaSalvem meu corao
Essas areias que me sujam os psEsse meu cho mais uma vezH muitas luas nessa ilha to sSer que ao menos um navioEu vou ver e alguma civilizao
E cada dia sobe mais a mar...
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O apelido foi instantneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo j estavasendo chamado de Gacho. Porque era gacho. Recm-chegado do RioGrande do Sul, com um sotaque carregado.
A, Gacho! Fala, Gacho!Perguntaram para a professora por que o Gacho falava diferente. A
professora explicou que cada regio tinha seu idioma, mas que as diferenasno eram to grandes assim. Afinal, todos falavam portugus. Variava a pronncia,mas a lngua era uma s. E os alunos no achavam formidvel que num pas do
tamanho do Brasil todos falassem a mesma lngua, s com pequenas variaes? Mas o Gacho fala tu! disse o gordo Jorge, que era quem maisimplicava com o novato.
E fala certo disse a professora. Pode-se dizer tu e pode-se dizervoc. Os dois esto certos. Os dois so portugus.
O gordo Jorge fez cara de quem no se entregara.Um dia, o Gacho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que
acontecera. O pai atravessou a sinaleira e pechou. O qu ? O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.A professora sorriu. Depois achou que no era caso para sorrir. Afinal, o
pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele
momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaos de sinaleirasendo retirados do seu corpo.
O que foi que ele disse, tia? quis saber o gordo Jorge. Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
Pechada
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Sinaleira, obviamente, era sinal, semforo. Auto era automvel, carro.Mas pechar o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra?S muitos dias depois a professora descobriu que pechar vinha do espanhol equeria dizer bater com o peito, e at l teve que se esforar para convencer ogordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que j ganharaoutro apelido. Pechada.
A, Pechada! Fala, Pechada!
VERSSIMO, Luis Fernando. Pechada. Revista Nova Escola. So Paulo, maio 2001
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Quem quer ser imediatamente identificado no Rio como paulistano fala em
semfaro. Ou farol, como vulgarmente se diz em So Paulo. L, a designao
que prevalece sinal luminoso.
E as diferenas esto longe de ficar nisso.
Aqui, um simples encanador convocado quando se trata de reparar
vazamento ou infiltrao; j no Rio, o profissional chamado nada menos que
um grandiloqente bombeiro. Os zeladoresde edifcio, como c os denominamos,
l so os porteiros. No Rio no h manobristasde automvel, pois no balnerio
os que exercem essas funes s portas dos restaurantes, teatros, hotis e afins
so chamados de manobreiros. Pivete a traduo carioca dos nossos
trombadinhas. J os nossos guardadores, l so carinhosamente alcunhados
de flanelinhas. E com relao ao prprio estacionamento na rua junto caladacomo se diz aqui, ou ao passeio, como se prefere no Rio a manobra feita da
mesma maneira, mas l se estaciona junto ao composto meio-fio, ao passo que
aqui alinhamos o veculo a uma prosaica guia.
E em caso de trombada, com danos lataria? Em So Paulo, o jeito
procura um funileiro, ao passo que no balnerio o procurado deve ser um
lanterneiro, ainda que um e outro nada tenham a ver com a fabricao de funis
ou de lanternas.
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turismo Terra das cataratas,
Turistas de todo o mundoQuerem te conhecer,Suas belezas so tantasQue os que te conhecemJamais esquecem.
Parque das AvesCom tantos tipos de pssarosAndorinhas, pardais,Os pombos andam em casaisO urubu grandalhoE o que dizer do gavio?
O Marco das Trs FronteirasQue divide trs pases,Todos eles desiguaisMas que lutamPelos mesmos ideais.Tem tambm a hidreltricaQue no fica atrsAntes era Sete QuedasE hoje, quanta energia nostraz! a maior do mundo
Marco das Trs FronteirasObelisco que estabelece o limite territorial entreBrasil, Paraguai e Argentina.
Foz do Iguau
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Os ndios, que em remotos tempos habitaram a regio de confluncia dosrios Paran e Iguau, recorreram fantasia para explicar a formao dasCataratas e produziram uma lenda transmitida pela tradio oral e registrada
por historiadores. Com algumas variantes, essa lenda traz o seguinte enredo:Os ndios caigangues, que habitavam as margens do rio Iguau, acreditavam
que o mundo era governado por MBoy, o deus Serpente, filho de Tup.O cacique da tribo, Ignobi, tinha uma bela filha chamada Naipi. Devido a
sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus MBoy, passando a viver somentepara seu culto. Havia, porm, entre os caigangues, um jovem guerreiro chamadoTarob, que ao ver Naipi, por ela se apaixonara.
No dia em que foi anunciada a festa de consagrao da bela ndia, enquantoo cacique e o paj bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e osguerreiros danavam, Tarob fugiu com Naipi, em uma canoa, que seguiu rioabaixo, arrastada pela correnteza.
Quando MBoy soube da fuga, ficou furioso. Penetrou, ento nas entranhasda terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, que formou umacatarata gigantesca.
Envolvidos pelas guas dessa imensa cachoeira, os fugitivos caram degrande altura.
Naipi transformou-se em uma rocha abaixo da cachoeira, perpetuamente
fustigada pelas guas revoltas e Tarob foi convertido em uma palmeira e acha-se entrada de uma gruta onde o monstro vingativo vigia eternamente, as suasduas vtimas.
Em outra verso da lenda das Cataratas, Naipi foi convertida em uma rocha
A lenda das Cataratas
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A lenda das cataratas de todo Brasil
(Alunos do 3 Ano do Colgio Estadual Bartolomeu Mitre Foz do Iguau PR)
Grande inventoTemos para comemorarS pode ser a ItaipuQue veio para mudarA cidade de Foz do Iguau.
ITAIPU
A histria de Tarob e Naipi, das Cataratas do Iguau, j foilida e representada, contada e cantada em verso e prosa. Mas...
Quantas Naipis e Tarobs existem neste Brasil imenso?
Inmeros...Tarobs e Naipis nordestinos proibidos de serem felizes,
submetem-se aos deuses do coronelismo para no morrerem defome e sede. Transformam-se em cinzas e pedras sem emoo.
Tarobs e Naipis do Sul tch que, em obedincia ao paiturro, tornam-se em plantao de mate para o chimarro.
Em Gois tambm temos Naipis e Tarobs que, mesmo antesde nascerem, foram comprometidos aos primos subjugados aodinheiro. Tornam-se ento, pedras e coqueiros da opresso.
E como num conto de fadas... So felizes. No para sempre, claro.
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A palavra ITAIPU originria da lngua tupi-guarani e significa
pedra que canta.Numa diviso simplificada, a histria de Foz do Iguau tem dois
perodos: antes e depois de Itaipu. Terminou a era da evoluo lenta
e penosa, com surtos de progressos esparsos, e deu-se o ingresso a
uma nova era de abrupta e profunda transformao.
Em 1975, as obras de Itaipu foram iniciadas. Em novembro de
1992, a barragem estava erguida.Para dar uma idia do impacto que teve Itaipu sobre Foz do
Iguau, basta considerar que, quando a obra foi iniciada, o municpio
contava com pouco mais de 30 mil habitantes e que, quando da
concluso da obra, contava com perto de 200 mil habitantes.
A ITAIPU do sculo XXI projeta-se como uma das principaisalternativas para incrementar o TURISMO de Foz do Iguau o 4
destino turstico brasileiro mais visitado por estrangeiros em 2001,
segundo fontes da EMBRATUR.
A usina entra numa nova etapa de sua histria com a ampliao
de suas potencialidades tursticas. a maior hidreltrica em operao
no planeta, um atrativo turstico por si mesma. O complexo tursticoinclui o REFGIO BIOLGICO BELA VISTA, o ECOMUSEU, o
PARQUE DA PIRACEMA e a ILUMINAO MONUMENTAL DA
BARRAGEM
Itaipu
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Vira-lata saiu de So Jos dos Pinhais para visitar garoto no HC.
A histria de amizade entre um cachorro vira-lata e um menino de cincoanos com leucemia comoveu funcionrios e visitantes do Hospital de Clnicas,da Universidade Federal do Paran, em Curitiba. O menino Orl Paes Machado,
que completa 5 anos hoje e que h um ms tem a doena, teve uma febre alta noltimo sbado e saiu de sua residncia, no Jardim Ip, em So Jos dos Pinhais,
rumo ao hospital onde est internado. Ontem, porm, ele recebeu uma visita
especial e inesperada: a de seu cachorro de estimao.De acordo com a me do garoto, Clarinda Jesus Paes Machado, durante a
noite de domingo, o menino afirmou ter escutado o latido de seu cachorro,chamado Coiote. Na hora, ela achou que era uma fantasia de criana. Na manh
do dia seguinte, porm, ela foi at a portaria do hospital e viu cachorro deitadona porta. Levei um susto. Nem acreditava que era ele, mas quando o chamei eleveio correndo em minha direo, conta Clarinda.
Desde domingo, o animal est em frente ao hospital recebendo o tratamentodos funcionrios e da prpria me do garoto. Apesar do carinho e da boa vontade
dos voluntrios, o cachorro no quer se alimentar e fica a maior parte do tempodeitado. Sabendo que seu animal de estimao, que o acompanha h cinco
anos, estava do lado de fora do hospital, o garoto afirmou estar ansioso para v-lo. Comovidos com a histria de Orl e Coiote, os funcionrios do HC levaramontem o menino at a frente do hospital para ver o cachorro. O encontro, que
durou cerca de 20 minutos, foi marcado por muita emoo de ambas as partes.
Encontro entre co e paciente emociona hospital
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Noite escura, sem cu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava
tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia,
com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe o fundo. Podia ver sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao
comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro,seguiam o corpo e a cabea. Com o seu movimento verde fosforescente
iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mosagarradas na borda, estava completamente paralisado por to impressionante
espetculo belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos ea respirao, o seu caminho sob a superfcie. Manobrou e voltou-se de novo, e,mesmo maravilhado com o que via, no tive a menor dvida: voei para dentro,
fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mosno teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o
barco, que ficou atravessado sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.Indescritvel sensao, servir de brinquedo para um mamfero com pelo
menos vinte vezes o peso do meu mundinho. Sentia em cada nervo a sua fora.
Ouvia o barulho das bolhas passando pelo costado. Difcil acreditar que um diaeu passaria por isto.
Enquanto dentro tudo se inclinava com o desproporcional carinho da amiga
l fora, no tirava da cabea a imagem de seu corpo iluminado de ardentia. Foium encontro de meia hora: e, quando ela me deixou, estava to tenso que, sem
perceber, adormeci com as mos ainda segurando o teto.Meia-noite. Outro golpe no leme. Barulho de lixa. Mais um golpe. Impossvel!
Cem dias entre cu e mar
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No dia seguinte fui ao trabalho com o rosto amassado de uma noite maldormida. Tinha a sensao de estar arrastando um petroleiro os remos pesavam
toneladas. Desanimador domingo sem sol. No pude nem mesmo calcular aposio.
O cu estava totalmente encoberto. O vento diminura, mas as ondascontinuavam desencontradas. Quase esqueci que completava a sexta semanano mar.
KLINK, Amyr. Cem dias entre cu e mar. 32.ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.p.109-110.
AMYR KLINK (So Paulo, SP, 1955). Tornou-se manchete no mundo inteiro:
o primeiro homem a atravessar, num barco a remo, o Atlntico Sul. Sozinho,partiu da Nambia (frica) e cem dias depois chegava a uma praia de Salvador(BA). Sete mil quilmetros de mar, mistrios e emoes indescritveis, Amry Klink
narrou sua extraordinria aventura no livro Cem Dias Entre Cu e Mar.
Eu, minha me, meu pai, minha irm (Su) e meu cachorro (Dogman) fomos
fazer camping. Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava
na hora de a gente conhecer a natureza de perto, j que eu, a minha irm (Su) e
o meu cachorro (Dogman) nascemos em apartamento, e, at os 5 anos de idade,
sempre que via um passarinho numa rvore, eu gritava aquele fugiu! e corriapara avisar um guarda: mas eu acho que meu pai decidiu fazer camping depois
que viu o preo dos hotis, apesar da minha me avisar que, na primeira vez
b l l i d i h i (S )
Minhas frias
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bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando serque no tem cobra?, e o meu pai perdeu a pacincia e disse entra no carro e
vamos embora, porque ns ainda nem tnhamos sado da garagem do edifcio.
Na estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou, e ns atrasamos, e
quando chegamos no local do camping j era noite, e o meu pai disse este
parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da gua, e decidimosdeixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo; s
que no conseguimos dormir porque o meu cachorro (Dogman) passou a noite
inteira querendo sair do carro, mas a minha me no deixava abrirem a porta,
com medo de cobra; e no dia seguinte a cara feia de um homem nos espiando
pela janela, porque ns tnhamos estacionado o carro no quintal da casa dele, ea gua que meu pai viu era a piscina dele e tivemos que sair correndo. No fim
conseguimos um bom lugar para armar a barraca, perto de um rio. Levamos
dois dias para armar a barraca, porque a minha me tinha usado o manual de
instrues para limpar umas porcarias que o meu cachorro (Dogman) fez dentro
do carro, mas ficou bem legal, mesmo que o zper da porta no funcionasse epara entrar ou sair da barraca a gente tivesse que desmanchar tudo e depois
armar de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que ns pescamos
j saiu da gua quase cozinhando, mas no deu para comer, e o melhor de tudo
que choveu muito, e a gua do rio subiu, e ns voltamos pra casa flutuando, o
que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada: quer dizer que no fimtudo deu certo.
VERSSIMO L i F d O i t i S P l i 1995 17 18 ( P
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Art.1. O Trnsito de qualquer natureza nas vias terrestres doterritrio nacional, abertas circulao, rege-se pelo Cdigo deTrnsito Brasileiro.
1. Considera-se trnsito a utilizao das vias por pessoas,veculos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou no,para fins de circulao, parada, estacionamento e operao de cargao desca ga
O Trnsito
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GERINGONA ATRAI CURIOSOS
Em 1893, na cidade de So Paulo, que na poca contavacom 200 mil habitantes, em plena Rua Direita, o povopra para ver, entre assustados e encantados, um carro
aberto com rodas de borracha. Era um automvel a vaporcom caldeira, fornalha e chamin, levando doispassageiros. O dono do desengonado veculo eraHenrique Santos Dumont, irmo do Pai da Aviao comum Daimler ingls, de patente alem.
Histria do automvel no Brasil. Portal nacional:http: www.portalnacional.com.br
CURIOSIDADE
Qual foi o primeiro carro do
Brasil?Foi um Daimler a vapor trazidopor Henrique Santos Dumont,irmo de Alberto, em 1893.
www.novomeio.com.br. Acesso 23/8/05
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Artigo 58 do Cdigo de Trnsito Brasileiro
Nas vias urbanas e nas rurais de pista
Frases de pra-choques dos caminhes: COSTURAR PARA MODISTA: PERMANEA NA SUA FAIXA.
NAS CURVAS DA VIDA, ENTRE DEVAGAR.
70 ME PASSAR PASSE 100 ATRAPALHAR.
SE VOC DORMIR NA DIREO, SEUS PARENTES SEROACORDADOS.
NAS LONGAS ESTRADAS MORO E, S VEZES, CHORO.
S O RIO NO VOLTA ATRS.
TOQUINHO; MUTINHO. A bicicleta. So Paulo: Nacional, 1.ed. Mundo da Criana.
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O uso mais freqente da bicicleta fezaumentar os acidentes com ciclistas. Segundoas estatsticas, 80% envolvem menores de 18anos.
O Cdigo de Trnsito Brasileiro classifica abicicleta como um veculo de propulso humanae seu condutor como ciclista.
Determina deveres, obrigaes e proibiesque so as mesmas impostas aos demaiscondutores, para trafegar nas vias pblicas. O ciclista desmontadoempurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos edeveres.
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO PARAN. Programa aprendendo e vivendo. 26.ed.Curitiba, 2005.
A HISTRIA DA BICICLETA
A histria da bicicleta comea nosculo 18. Em 1790, o conde Sivrac,da Frana, inventou o Celerfero parente mais antigo da bicicleta. EsseCelerfero parecia mais patinete: tinhaduas rodas, ligadas por um pedao de
madeira. A pessoa colocava um p namadeira e com o outro dava impulsopara o veculo andar. Quer dizer, no
tinha muita graa.
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Mas nem todo mundo achou a inveno uma m idia. Algunscontinuaram tentando aperfeioar a idia do baro e, em 1858, ofrancs Ernest Michal inventou um novo modelo, com duas rodastraseiras, ao invs de uma, e pedais na roda da frente. Mas, comoas anteriores, era toda de madeira e pesava mais de 45 quilos. Aspessoas no gostaram muito da idia. Um novo modelo s apareceuem 1870. Esse tinha duas rodas e pneus de borracha. Mas a grandediferena era que cada roda tinha um tamanho. A traseira era bempequena, e a da frente era enorme, em alguns casos chegava a terat 1,5 metro de dimetro. Como vocs podem imaginar, os ciclistasviviam caindo com esse modelo. Apesar disso, as bicicletascomeavam a fazer sucesso e cada vez mais havia pessoas querendoexperimentar as bicicletas e cada vez mais elas foram sendo
aperfeioadas.Finalmente, quinze anos depois, apareceu a bicicleta com duas
rodas do mesmo tamanho, e a roda traseira ligada aos pedais poruma corrente, como at hoje. Quem ficou na histria mesmo nofoi seu inventor, mas o comerciante ingls J. K. Starley, que passoua vender esse modelo de bicicleta com muito sucesso. A partir da,
foram inventadas as bicicletas com marcha, as bicicletas paracrianas menores, com trs rodas, bicicletas para carregar cargas,etc. Atualmente existem at bicicletas eltricas e, ao que tudoindica, a mquina de correr do baro Drais vai continuar dandomuito o que falar.
A HISTRIA da bicicleta. Folha de So Paulo, n. 1177, 23 mar.1986.
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ou a florque beija o beija-flor?
o beija-florque beija a flor
Mistrio de amor
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Ilustrao:NeuciMartins
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Uma histria de outro jeito
Era uma vez um beija-florque se apaixonou por uma violeta.No era uma violeta maior nem mais bonita do que as outras,mas tinha um jeitinho irresistvel de se inclinar sobre a hastede se mostrar, meio se escondendo, por entre as folhas.E o beija-flor, que beijava todas as flores,s se encantava do perfume e da corda violeta preferida.
Enquanto isso a violeta, beijada por outros beija-flores,s conhecia de cor a cor de cada uma das penas,o rudo das asas, o toque manso do bicode seu beija-flor preferido...
ROMERO, Fernanda saraiva. Uma histria de outro jeito. So Paulo: Brasil, 1989. p.1-3
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Parntesis das murmuraes
(Murmurava a Vaca no ouvido do Papagaio: Onde j se viu uma coisaigual? Uma andorinha, da raa voltil das andorinhas, namorando com um gato,da raa dos felinos? Onde j se viu? E o papagaio murmurava no ouvido daVaca Mocha: Onde j se viu, Padre Nosso Que Estais no Cu, uma andorinha
andar pelos cantos escondidas com um gato? Ave Maria Cheia de Graa, andamdizendo, eu no acredito, eu no acredito, Creio em Deus Padre, mas pode ser,mas pode ser, Salve Rainha, Me de Misericrdia, que ele anda querendo casarcom ela. Deus me Livre e Guarde, ora se est querendo, ora se, Amm. E oPombo dizia Pomba, numa murmurao: Onde j se viu uma andorinha, lindaandorinha, s voltas com um gato? Tem uma lei, uma velha lei, pombo com pomba,pato com pata, pssaro com pssaro, co com cadela e gato com gata. Onde jse viu uma andorinha noivando com um gato? E a Pomba murmurava ao Pombo,num cochicho: o fim do mundo, os tempos so outros, perdeu-se o respeitoa todas as leis. Murmurava o Cachorro no ouvido da Cadela: Pobre Andorinha,passeia com o Gato, mal sabe ela que ele deseja apenas um dia almo-la. A
Cadela respondia, balanando a cabea: O Gato ruim, s quer almoar apobre Andorinha. E o Pato dizia Pata Pepita: Reprovo o desairoso procederdessa tonta Andorinha. perigoso, imoral e feio. Conversa com o Gato como seele no fosse um gato. Logo com o Gato Malhado, criminoso nato, lombrosiano.E a Pata Pepita assim respondia ao Pato Pernstico: Pata com pato, pombacom pombo, cadela com co, galinha com galo, andorinha com ave, gata com
gato. E as rvores murmuravam, ao passar do Vento: Andorinha no pode, nopode casar, com gato casar! E em coro cantavam: pecado mortal! O pai daAndorinha ouviu os rumores, a me da Andorinha os rumores ouviu. O pai daAndorinha disse zangado me da Andorinha: Nossa filha vai mal, nossa filha
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anexosanexosanexosanexosanexos
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