Portugal no séc. XIII 5ºA Amadeo

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Trabalho realizado por: David Santos nº 5 5ºA João Silva nº12 5ºA Beatriz Cunha nº2 5ºA João Lopes nº 11 5ºA

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Trabalho realizado por:

David Santos nº 5 5ºA

João Silva nº12 5ºA

Beatriz Cunha nº2 5ºA

João Lopes nº 11 5ºA

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Atividades Económicas 1. A agricultura

2. O comércio interno

3. O comércio externo

4. O sal e a pesca

Grupos sociais1. A nobreza

2. O clero

3. O povo

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Atividades EconómicasA agricultura

No século XIII, a grande maioria da população trabalhava na

agricultura. Apesar disso, a maior parte dos terrenos não estavam

cultivados, sendo ocupados por pântanos, pastos para o gado ou

florestas, onde iam buscar a madeira e a lenha ou caçar.

A agricultura produzia muitíssimo menos que atualmente. As

sementes eram de má qualidade; não havia fertilizantes, a não ser o

estrume dos animais; todo o trabalho agrícola era feito sem qualquer

máquina, só com a força de trabalho dos homens e dos animais.

Juntamente com o trabalho da terra, os camponeses criavam gado

(pecuária), não só para terem mais alimentos, mas também para

aproveitarem a força dos animais e o seu estrume para fertilizar a terra.

Apesar de ser a agricultura a principal atividade, Portugal não produzia

tudo o que precisava. Só quando a guerra acabou, permitindo que os

homens fossem trabalhar para os campos e as colheitas não fossem

incendiadas, é que o nosso país passou a produzir produtos agrícolas

em quantidade suficiente.

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O comércio interno

Dentro do país os produtos eram levados de umas regiões para

outras pelo almocreve ,comerciante ambulante que transportava os

produtos com o auxílio de burros e de mulas.

O almocreve fazia esse transporte em duas direções:

litoral/interior, levando peixe e sal; quando voltava, no sentido

interior/litoral, trazia carne e cereais. O almocreve tinha ainda o

papel de mensageiro, já que levava notícias e mensagens para

terras vizinhas. Comércio interno era também a feira e o mercado,

formas de comércio fixo porque se faziam sempre no mesmo local.

Os mercados eram locais, normalmente no centro da aldeia, onde

semanalmente se juntavam os vizinhos daquela zona para trocarem

os seus produtos.

As feiras desenvolveram-se principalmente a partir do fim da

guerra contra os mouros, já que só a partir dessa data houve

produtos em abundância para trocar. Normalmente eram anuais,

atraíam gente de muito longe para comprar e vender produtos.

Para desenvolver o comércio, os reis davam proteção e dispensa

de pagar impostos aos comerciantes que ali iam vender. Neste caso

dizia-se que era uma feira franca.

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O comércio externo

Como viste, Portugal desenvolveu-se muito com o fim

da guerra contra os mouros. O país está em paz e, por

isso, os campos vão produzir mais.

Com a agricultura em desenvolvimento há mais

produtos para trocar e o comércio, mesmo com outros

países (comércio externo), vai crescer a olhos vistos.

O comércio desenvolveu-se principalmente nas

cidades (porque havia mais gente para comprar e

vender) e junto ao mar (onde chegavam e partiam os

barcos carregados de produtos para trocar com outros

países).

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Grupos SociaisNo século XIII os portugueses estavam divididos em

grupos sociais, com deveres e direitos diferentes. Esses

grupos eram o clero, a nobreza e o povo, sendo os dois

primeiros grupos privilegiados.

A NOBREZA

A nobreza era o grupo dos guerreiros, a quem competia a defesa

do território e ajudar o rei a fazer novas conquistas aos

árabes, recebendo terras como recompensa. Quanto mais terras e

gente tivesse às suas ordens, mais rico e poderoso era o nobre.

Nessas terras trabalhava o povo que, por isso, pagava impostos aos

nobres, mas estes não pagavam impostos nenhuns ao rei. Além disso,

o povo tinha que lhes obedecer, porque o nobre administrava a justiça

nas suas terras.

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Quando não havia guerra, os nobres divertiam-se nos seus

castelos, sempre a pensar na preparação para as batalhas.

Caçavam, animais como o urso, o veado ou o javali.

A falcoaria, caça com o auxílio de aves de rapina, era

praticada para capturar espécies mais pequenas, como

coelhos, patos ou perdizes.

Faziam torneios ou justas, combates entre si para saberem

qual deles era o melhor guerreiro. Mesmo quando os nobres

ocupavam o seu tempo a jogar xadrez estavam a preparar-se

para a guerra porque este é um jogo de estratégia, inspirado

no campo de batalha da Idade Média.

Outro dos divertimentos da nobreza era ouvir cantigas de

amor ou de amigo e as de escárnio e maldizer, cantadas

pelos trovadores. Algumas destas cantigas foram escritas pelo

próprio rei D. Dinis, um dos nossos primeiros poetas.

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O CLEROA principal função deste grupo era a religião.

Para além dessa função desempenhava outras tarefas, como

o ensino, já que era o único grupo social, com excepção de uns

quantos nobres, que sabia ler e escrever.

Copiar livros à mão, por vezes exemplares únicos, era um trabalho

demorado e minucioso feito pelos monges copistas.

O clero também fazia a guerra, através das Ordens religiosas –

militares como os Templários. Assim, tal como a nobreza, também eles

recebiam do rei muitas terras como recompensa da ajuda militar.

Outro dos seus afazeres, era cuidar dos doentes e dar assistência

aos peregrinos.

Neste tempo de grande fé e de guerras por causa da religião, o poder

da igreja era imenso, repara que Portugal só foi oficialmente

independente depois de o Papa dar o seu acordo.

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O POVO

O povo era o grupo mais numeroso da sociedade (cerca de

90%), mas também o mais pobre, extremamente pobre.

Na sua esmagadora maioria, o povo trabalhava na

agricultura, mas quase nunca as terras eram suas. Por isso,

pagava pesadas rendas e impostos ao dono da terra, fosse ele o

rei ou um senhor do clero ou da nobreza.

O camponês, que era completamente analfabeto, servia de

soldado em caso de guerra e devia obediência, além do rei, ao

senhor das terras onde trabalhava.

Com o correr dos tempos foi aumentando o número

de concelhos, aí a situação do povo era diferente.

Esperamos que tenham gostado do nosso

trabalho.

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