Portugal em Destaque - Edição 5

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AÇORES

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MUNICÍPIODE

GUIMARÃESPAG 4

MUNICÍPIO DO PORTOPAG 37

Portugal continua a ser motivo de orgulho, até porque é também sinónimo de sucesso, inovação, mestria e empenho. Perante tal, temos como nossa missão continuar a ser trazer até si o que de melhor se faz por cá, aquilo que realmente merece Destaque. De norte a sul de Portugal, desta feita com uma passagem pelo arquipélago dos Açores, esta primeira edição de 2016 da sua revista Portugal em Destaque continua a retratar exemplos de triunfo, que têm vingado no mundo empresarial apesar de todas as con-trariedades que, por vezes, têm atravessado. Continuamos a transportar o galardão de excelência em todas as áreas que versamos. Percorra um Portugal através das nossas páginas. Boas leituras.

A direção editorial

Diana Ferreira

EDITORIALA DESTACAR UM PAÍS DE MÉRITO

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SAL | EDIÇÃO DE JANEIRO

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entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.

ÍND

ICE

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GUIMARÃESO BERÇO DE PORTUGAL

Guimarães apresenta-se hoje como uma das mais importantes cidades histó-ricas de Portugal, sendo o seu centro histórico considerado Património Cul-tural da Humanidade, o que a torna decisivamente um dos maiores marcos turísticos da região norte. Note-se que ao entrar nesta cidade, as suas ruas e monumentos respiram his-tória e encantam quem a visita, a aliança entre o seu percurso e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo, assegura um local de eleição para os demais turistas. Nomeada como a Capital Europeia da Cultura em 2012, fatores que levaram Guimarães a ser eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península Ibérica. Em 2013, foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED). Guimarães é ainda muitas vezes chamada como a “Cidade Berço”, devido ao facto de ali ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Por-tucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade, e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de Junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade.

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MALHAS DE QUALIDADE E INOVAÇÃOLíder no fabrico de malhas cir-culares, a Vilartex, localizada em Corvite – Guimarães, faz hoje parte das mil maiores empresas portuguesas, tendo como core business a produção e comerciali-zação de malhas para vestuário.

Foi em 1978 que o fundador Carlos Pinto e um sócio deram vida à empresa que hoje se denomina por Vilartex. Na altura ainda a trabalhar num Banco, o atual administrador conta-nos que abandonou o trabalho para gerir a empresa e no início começou num discreto salão com apenas dois teares. Atualmente com uma área total de 30.000m2, com 82 teares cir-culares, a empresa tem capacidade para produzir 30 toneladas de malha por dia. Carlos Pinto comanda hoje o ‘barco’ com os seus três filhos, que dão uma alavancagem ao negócio com a sua garra e o seu know-how. Equipa perfeita na gestão e dinâmica que faz com que a Vilartex se afirme numa posição consolidada no mercado. O percurso desta firma ditou-se promissor, tendo sempre um crescimento gradual, conta presentemente com 115 colabora-dores, devidamente especializados, que são uma peça essencial para sucesso da mesma. À medida que os anos foram passando, a Vilartex foi evoluin-do no que diz respeito aos equipamentos de produção, nomea-damente os teares, e daí nasceu também a necessidade de criar mais um armazém novo destinado exclusivamente ao armaze-namento de fios. E porque o tempo é precioso, esta empresa vimaranense tem

VILARTEX

CARLOS PINTO

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apostado nos últimos anos nos mercados internacionais, sendo que toda a sua “produção é direcionada diretamente e indiretamente para a exportação” explica o fundador. Ora, se por um lado a Vi-lartex vende o seu produto a confeções que por sua vez expor-tam, por outro está cada vez mais a exportar diretamente para países europeus “achamos que isso é importante e fazemos questão de marcar presença em todas as Feiras internacionais do setor têxtil como a London Textile Fair, Munich Fabric Start, Milano Única e Première Vision” revela Carlos Pinto, tendo inclusive criado um departamento específico para dirigir esta área.Numa área onde o rigor é quem mais comanda e que exige ‘tudo para ontem’ é de ressaltar a dimensão, a quantidade e a quali-dade da presença portuguesa nas Feiras de renome, onde estão presentes os grandes ‘players’ do mercado o que, por sua vez, traduz a importância que o setor têxtil português tem no pano-rama mundial.Importa ainda referir que na Vilartex encontramos todo o tipo de malhas, e de acordo com o administrador Carlos Pinto, o se-gredo está em saber qual a finalidade da mesma, sejam malhas destinadas a vestidos, saias, casacos, camisolas, “vamos às Feiras têxteis mundiais, levamos as nossas melhores coleções e as marcas encomendam a malha que pretendem” clarifica. Neste contexto, torna-se fundamental que a Vilartex se modernize em termos de fios e malhas que vão surgindo no mercado. É a partir daqui que os administradores conseguem ganhar mais escala.Ainda sobre esta matéria, é importante frisar que a Vilartex tem capacidade para produzir todo o tipo de malhas e suas varian-tes: Jersey, Rib, Interlock, Felpas, Duplas Face, Neoprene, Riscas, Riscadores, Piquet, Jacquard, Rib Jacquard, entre outras. Neste sentido, na área produtiva os teares circulares vão desde o jogo 6 ao jogo 36.

Garantia de qualidadeNão é por acaso que todos os anos a Vilartex define grandes in-vestimentos para as máquinas de produção, umas inovadoras, outras para substituir antigas, que acabam por garantir mais eficácia em termos de tecnologia e produção. Esta é a forma que Carlos Pinto encontra para manter a empresa sempre na vanguarda “o que é preciso é estarmos sempre atentos aos merca-dos porque hoje temos uma série de exigências acrescidas” realça o nosso interlocutor. Exigências essas que passam pela obrigato-riedade de certificações no que concerne ao ambiente, à quali-dade, à higiene e segurança no trabalho, aos próprios fios, entre outras. Neste aspeto, a Vilartex orgulha-se de ser uma empresa altamente certificada.“Hoje as empresas têm custos adicionais que antigamente não exis-tiam, com uma consequência: as margens são cada vez mais curtas” salienta Carlos Pinto, que sublinha o facto de que os empresários inseridos na confeção têxtil não têm a vida facilitada.Ressalve-se que a Vilartex também detém uma marca registada intitulada de Skin4You – em português literal «uma pele para si». Assim, a Skin4You é a marca que se direciona para as malhas técnicas que conferem performance e mais conforto ao consu-midor na prática diária de desporto.

Rapidez de trabalhoHoje em dia, é sabido que não há prazos neste ramo de ativida-de, sendo que quando chega uma encomenda esta tem que estar pronta quase em tempo record. Outro aspeto relevante a men-cionar é que a Vilartex funciona muito com amostras, “porque a maior parte dos clientes solicita amostras, e isso exige da nossa parte um esforço redobrado e obriga a uma dinâmica muito forte em ter-mos produtivos” enfatiza Carlos Pinto.

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Na ótica do nosso entrevistado, quem está à frente de uma em-presa têxtil, tem obrigatoriamente de estar constantemente dis-ponível para trabalhar em horários que fogem à regra normal de trabalho. Mas por detrás da qualidade e rapidez no trabalho de produção, está uma equipa de 115 colaboradores que Carlos Pinto descreve como “fabulosa”, estando distribuída nas áreas de venda, planea-mento, exportação, laboratório, armazém de fios, armazém de malhas, motoristas, “e que para mim é uma equipa competente e dedicada a 100 por cento, porque aqui as pessoas têm que ser em-penhadas” ressalva o fundador.Neste inigualável percurso, os profissionais que vestem a cami-sola da Vilartex foram adquirindo todo o manancial de conhe-cimentos e experiências que faz da empresa um referencial no setor onde intervem.A par disso, o investimento na inovação dos produtos, serviços e gestão de negócios pode resultar em ganhos elevados na renta-bilidade de uma empresa. O crescimento significativo nos lucros só acontecerá com a apresentação de produtos e serviços novos e interessantes aos clientes. Estes estão sempre abertos a produtos novos, úteis e com boa apresentação estando dispostos a pagar preços mais elevados por estes.

Desafios da têxtilNa ótica do administrador criou-se um mito de que as fábricas têxteis são algo assombroso e hoje em dia é muito difícil encon-trar costureiras para vir trabalhar “para além disso, considero que há escassez de cursos de formação na área têxtil e isso dificulta ainda mais arranjarmos mão-de-obra” esclarece Carlos Pinto, afirman-do que era interessante aliar a formação à prática, ou que se es-tabelecesse uma espécie de intercâmbio entre universidades e

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empresas. Importa salientar que a indústria Têxtil e de Vestuário é uma das mais importantes indústrias para a economia portuguesa.Hoje representa 10 por cento do total das Exportações portugue-sas, 19 por cento do Emprego da Indústria Transformadora, 8 por cento do Volume de Negócios da Indústria Transformadora e 8% da Produção da Indústria Transformadora.Portugal tem cerca de 6 mil sociedades laborando em todos os sub-setores da indústria têxtil e do vestuário, algumas das quais são unidades verticais, embora na sua maioria sejam pequenas e médias empresas, todas bem conhecidas pela sua flexibilidade e resposta rápida, know-how e inovação. Localizam-se maiorita-riamente no Norte de Portugal (Porto, Braga, Guimarães, Fafe, Barcelos e Famalicão), mas também se encontram algumas em Covilhã (Leste de Portugal) dedicadas aos produtos de lã.

Bons ventos para o negócioNeste ramo, de fabrico de malhas, a Vilartex é uma das maiores empresas em volume de vendas. Fazendo um balanço, Carlos Pinto refere que em 2015 as pre-visões superaram as expectativas não só quanto ao crescimento em termos de vendas, como nos investimentos que incluíram novas instalações, máquinas, viaturas, sistemas informáticos mais eficazes e também na área ambiental, nomeadamente, em painéis solares. Espera-se, nas palavras do administrador, que em 2016 a Vilar-tex consiga potenciar a sua área de exportação e as Feiras in-ternacionais, “temos uma carteira de bons clientes e para este ano contamos manter o mesmo nível de vendas que o ano passado, que rondou os 27 milhões, e também andamos a planear mais investi-mento em teares que permitam maior capacidade de resposta” su-blinha Carlos Pinto. De resto, afirma que estarão atentos às ten-dências e às tecnologias inerentes ao setor das malhas.

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Em Guimarães, a DIPE mediação imobiliária nasceu com a missão de prestar um serviço de excelência no mercado imobi-liário.Com uma equipa de profissionais altamente qualificados oriun-dos de diversas áreas, desde a Arquitetura, Design de Interiores, Avaliação, Gestão à Comunicação e Marketing, e com uma pro-funda experiência de mais de 20 anos no mercado imobiliário. Todo este ‘know-how’ permite prestar um serviço altamen-te personalizado e transversal acompanhando e orientando o cliente através de cada etapa, desenvolvendo soluções de forma transparente e segura e oferecendo um serviço de consultoria que se prolonga para além da conclusão do negócio. “Temos um profundo conhecimento do mercado imobiliário, e a mais completa informação sobre financiamentos, disponibilizan-do aos nossos clientes todas as vantagens conseguidas através de parcerias com várias instituições bancárias e financeiras, tendo em carteira imóveis aos melhores preços e com as melhores condições de financiamento sempre com o total acompanhamento e orientação dos nossos profissionais”.

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Luís Macedo, engenheiro e sócio da Eduardo Costa & Irmão, Lda, labora nesta empresa desde 2008 e refere que “Não somos só uma empresa, somos um grupo de empresas” e quando apostaram na promoção imobiliária, principalmente de moradias, “o negócio começou a expandir”. Com o crescimento da Eduardo Costa & Irmão, já se desenvolve-ram também algumas áreas dentro da própria empresa. No co-meço “era só construção pura e dura e hoje já conseguimos contro-lar todo o processo, desde a construção, projetos e gestão de todos os processos dentro da própria empresa”. Luís Macedo acrescenta ainda que “este é então o caminho que pretendemos seguir”. A Eduardo Costa & Irmão é a empresa mãe, e o objetivo desta empresa é o desenvolvimento de projetos e a sua construção. Depois dentro deste grupo existe a Imotaipas Sociedade de Cons-truções Lda, JEM Empreendimentos Imobiliários Lda, a Mosaico Urbano Imobiliária Lda, a Sociponte e a Expertdimension, sendo que, “o que muda são as sociedades, pois há sempre sócios em co-mum”. Estas empresas referem-se todas a promoção imobiliária, compra, venda e também transformação de imóveis. Luís Macedo expôs ainda como é gerido todo o procedimento feito pela Eduardo Costa & Irmão, enunciando que, “como em qualquer outro negócio tentamos sempre que o cliente seja servido da melhor forma, apresentando soluções e acompanhado o processo desde a aquisição de um terreno, até a emissão da licença de utili-zação e devidas participações às entidades, finanças e registo”. A grande vantagem que a Eduardo Costa & Irmão tem, “é que ao controlarmos todo o processo não podem haver derrapagens, uma vez que todos os erros e omissões de projeto terão que ser assumi-dos em orçamento e construção, apesar de o processo de construção

Eduardo Costa & Irmão, Lda, é uma empresa familiar, criada em 2000 por Eduardo da Silva Costa e João da Silva Costa, dois irmãos, que estiveram emigrados no Mónaco, onde ainda tem família, com ligações ao setor da construção civil. Entretanto, regressaram a Portugal e começaram a fazer algumas pequenas obras, desenvolvendo em simultâneo alguns negócios imobiliários.

EDUARDO COSTA & IRMÃO, LDA

INOVAÇÃO E RIGOR NA VANGUARDA DO SETOR DA CONSTRUÇÃO

ser longo, (uma moradia leva aproximadamente dois anos), deve ser controlado desde a aquisição do terreno ”, sendo que o que contri-bui para essa capacidade é o know-how desta empresa referente ao nível de construção, trabalhando sobretudo com uma carteira de clientes da gama média-alta. Moradias unifamiliares e pavil-hões para empresas constituem 60 por cento do trabalho desta empresa, sendo que o objetivo principal é o de fidelizar o clien-te, “respondendo a todo o tipo de solicitações. Temos equipamento para sermos autónomos e rápidos na resposta”. Luís Macedo refere ainda que: “a promoção imobiliária deu-nos uma abertura para li-darmos com vários gabinetes de arquitetos, porque, enquanto pro-motores imobiliários somos clientes conhecendo então qual a visão de cada um e fazemos parcerias com eles de acordo com o projeto que o cliente deseja”. O método do Eduardo Costa & Irmão é perso-nalizado em relação às necessidades de cada cliente. Guimarães é a zona de maior concentração de mercado e, para além disso, esta empresa de construção possui investimentos na Póvoa de Varzim, “porque achamos que é um mercado de qualidade e poderá, também, trazer novos clientes”. Quanto ao futuro, Luís Macedo revela que “a empresa pretende otimizar os processos desenvolvidos. Consideramos que a estratégia adotada é a que melhor serve a forma como encaramos este negó-cio.” A Eduardo Costa e Irmão quer ainda consolidar a estratégia que montou ao longo destes 15 anos de presença no mercado e, a longo prazo, “apesar de algumas ligações com investidores que estão a desenvolver trabalhos noutros mercados, consideramos que a curto prazo a empresa desenvolverá trabalhos no mercados ante-riormente referidos, quanto ao futuro, logo analisaremos…”, finaliza Luís Macedo.

LUÍS MACEDO

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Inicialmente, a Lemar dedicava-se à produção de tecido para as ex-colónias portuguesas em África. Três décadas depois, em 1969 e pela mão de Américo Salgado Araújo, pai de Manuela Araújo, a Lemar levou a cabo uma reestruturação, adquirindo os primeiros teares a jato de água no país e focada para a produção de tecidos para vestuário.Hoje é a sua filha Manuela Araújo que por sua vez tem dois filhos – Armindo Araújo e Alfredo Araújo, representando já a quarta geração, que lideram a empresa, com um espírito de ino-vação e criatividade.Laborando com teares de água e ar, a Lemar garante a sua qua-lidade usando apenas fios certificados na vasta gama de tecidos que produz, em várias composições: tecidos tingidos e com fios tintos, riscas, estampados, vichys, estruturados, thermo cola-gens, acabamentos especiais direcionados para variados fins: desporto ativo, banho e casual, tecidos técnicos para polícia, exército, motas, vestuário de trabalho e uniformes, sacos e ma-las, tecidos especiais para carrinhos e cadeiras de bébé.

A Lemar é uma empresa têxtil portuguesa com quase 80 anos, fundada em 1939 em Guimarães (área têxtil no norte de Portugal) por Leandro Magalhães de Araújo, avô da atual CEO, Manuela Araújo.

LEMAR

SÍMBOLO DA TÊXTIL MUNDIALMENTE

A sua capacidade destina-se essencialmente a mercados exter-nos – quase toda a Europa, Norte de África, Extremos Oriente, USA, trabalhando com marcas de renome como: Vilebrequin, Louis Vuitton, Façonnable, Hugo Boss, Lora Piana, La Perla, Be-netton, Chicco, Harmont & Blaine, John Lewis, Orlebar Brown, Zara.Para a promoção dos tecidos, a Lemar apresenta as suas coleções primavera/verão e outono/inverno nas seguintes feiras têxteis: Maredimoda (Cannes – França); Premiere Vision Preview New York (EUA); London Textile Fair (Reino Unido); Munich Fabric Start (Alemanha); Milano Unica, (Itália); Premiere Vision Istam-bul (Turquia), Jitac European Textile Fair (Japão); Intertextile Shanghai Apparel (China); A+A Dusseldorf (Alemanha); Mod-tissimo (Portugal). A Lemar é certificada com Okotex Standard 100 Class I e II e também para uso de Coolmax, Cordura, Lycra, Tactel e Supplex (by Invista); Meryl (by Nylstar); Breeze, Heat, Bodyfresh, Ecocare, Aquarius (by Nilit).

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EMPRESA DE SUCESSO NA ÁREA DA FABRICAÇÃO DE TÊXTEISA Olga, Ferreira & Martins, Lda foi criada em 1998 em Pevidem, uma vila que corresponde territorialmente à freguesia de São Jorge de Selho, no município de Guimarães, meio ano depois destes dois sócios se terem tornado parceiros maritalmente.

OLGA, FERREIRA & MARTINS, LDA

Tanto Olga Ferreira como João Martins já estavam ligados ao ramo dos têxteis lar pois Olga Ferreira “já tinha sido costureira e eu já percebia de confeção de tecidos” indica João Martins. Sendo que os dois elementos da gerência se decidiram aventurar no mercado da fabricação de artigos têxteis enquanto empresários.No primeiro ano de existência da empresa, a Olga, Ferreira & Martins, Lda só utilizava uma “máquina de corta e cose e uma má-quina de ponto corrido” e só tinham duas funcionárias a tempo inteiro. A empresa inicialmente tinha somente uma área coberta de 40 m2 e a partir de 1999 “quando a empresa começou a crescer”, a Olga, Ferreira & Martins, Lda “passou para um salão de 90m2 e aí já aumentamos o número de colaboradores para sete funcionários”.Em 2001, ano em que se deu o “boom” para a Olga, Ferreira & Martins, Lda, os dois sócios investiram em novas máquinas e a empresa cresceu para um espaço de 300 m2 com 16 funcionários na integra e mantiveram-se neste espaço até 2011, mas em 2009 decidiram investir num espaço de 1000 m2 já com 30 funcio-nários e cerca de 90 máquinas, espaço este, que futuramente receberá um aumento entre os 500 a 1000 m2, ampliando con-sequentemente o número total de funcionários desta casa.

Aposta na formação Olga Ferreira e João Martins apostam muito na formação dos seus funcionários, sendo que cada vez que recebem uma máqui-na nova, Olga Ferreira é a primeira a testar e a “aprender como é que esta funciona para que depois dê a formação aos seus colabo-radores”, sendo este um dos fatores que distingue esta empresa, pois os dois empresários colocam-se sempre “na linha da frente” querendo estar sempre a par de todos os processos que compõem o bom funcionamento desta empresa de confeção.João Martins e Olga Ferreira investem também em novas ma-quinarias para que todos os artigos confecionados nesta empre-

sa tenham cada vez mais qualidade. É de referir também que esta empresa investe nestas tecnologias sempre com capitais próprios, não precisando de usufruir de ajudas do Estado. “Tenho a tecnologia mais avançada que existe a nível de confeção, andamos sempre a par com as novidades da atualidade para estarmos cada vez mais presentes no mercado e sermos sempre mais competitivos”, salienta João Martins.

Balanço “extremamente positivo”Segundo João Martins, o balanço que faz destes 17 anos de pre-sença no mercado tem sido “extremamente positivo”, cumprindo sempre estes quatro requisitos: “o profissionalismo, o prazo de en-trega, a qualidade e a apresentação de inovação em todos os artigos confecionados”.A gama de têxteis lar confecionada nesta empresa vai desde o “produto mais simples ao mais complexo”, fabricando roupa de banho, roupa de mesa, roupa de cama, colchas e mantas acol-choadas. A Olga, Ferreira & Martins, Lda é muito rigorosa no trabalho que faz e na apresentação do artigo ao cliente final, es-tando a qualidade das confeções sempre à altura da exigência e satisfação do cliente.Desde que a empresa recebe a encomenda, que é a peça à unida-de que já vem cortada de origem, a encomenda sai desta empre-sa ajustada, confecionada e embalada, ficando já pronta a entrar nos contentores e seguir viagem até ao seu destino final. “As en-comendas chegam-nos em rolo, peça a peça, e sai pronta a enviar ao cliente”, referem os sócios Olga Ferreira e João Martins.

JOÃO MARTINS E OLGA FERREIRA

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Próximos passosO futuro da Olga, Ferreira & Martins, Lda, perspetiva-se que seja risonho, tendo em linha de conta que irão aumentar as suas ins-talações e o número de colaboradores. No entanto, Olga Ferreira continua a frisar que “esperam ainda angariar mais clientes” e que a empresa que “ergueram do nada, continue a crescer sempre sus-tentadamente”, finaliza João Martins.

“Trabalhamos para uma das melhores empresas do mundo têxtil que é a Lameirinho, crescemos muito graças a eles e também possuímos um certificado de cliente da Lameirinho” e maior parte dos artigos confecionados na Olga, Ferreira & Martins, Lda são para essa empresa de renome. Importa ainda referir que a Lameirinho vende nos cinco con-tinentes, fazendo uma aposta intensa no design e na inovação, tendo uma capacidade produtiva de cerca de 12,5 milhões de peças anuais atualmente.Os valores desta empresa assentam na integridade, qualidade, excelência, inovação, design, confiança e confidencialidade.

JOÃO MARTINS E OLGA FERREIRA

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CRESCEMOS CONSOANTE AS NECESSIDADES DO CLIENTEDirecionada para a área têxtil, a Borpedros marca presença em Guimarães desde 2002, momento em que o seu proprietário, Pedro Teixeira, após longos anos de formação e experiência na área, conseguiu fazer vencer este anseio de criar uma empresa por conta própria. “Após duas tentativas falhadas, surgiu esta terceira em que fiquei com uma antiga empresa com apenas duas máquinas e três funcionários, o bastante para iniciar-me no negócio e para conseguir alguma evolução nos primeiros tempos que são sempre os mais difíceis”.

BORPEDROS

Costuma-se dizer que à terceira é de vez e assim foi. A Borpe-dros desde 2002 que se aprimorou na área dos bordados, onde tentou sempre dar resposta às diversas necessidades dos seus clientes e que por isso, a pouco e pouco conseguiu colocar ao dis-por do cliente toda a diversificação nesta área. De bordado com cordão, passando pela lantejoula até à ponte laser ou laser, nesta empresa vimaranense pode encontrar uma variedade imensa e apenas necessita de deixar a sua encomenda nas mãos destes campeões. Campeões sim, pois estes entendidos já andaram na corrida ao título nos emblemas que os jogadores dos três grandes clubes nacionais carregaram ao peito, e desta feita, tornaram-se na única empresa do ramo licenciada para o fornecimento de bordados. “Trabalhamos o merchandising do FC Porto, Sporting CP e SL Benfica para os quais fazíamos os emblemas e para o clube da Invicta também fomos responsáveis por uma coleção de roupa de bebé, t-shirts de senhora e criança mas como temos uma empresa di-recionada para encomendas para trabalhar em série e com números elevados, colocamos esta área um pouco de lado pois eram encomen-das de cerca de uma centena e assim certamente não daríamos a mel-hor resposta a este serviço”, explicou o proprietário da Borpedros. A forte aposta na sublimação, transferes e confeçãoHá 13 anos não era de prever o enorme sucesso dos dias de hoje, muito menos o avançar da tecnologia no setor que permitia fazer um trabalho mais rigoroso, ágil e célere. Pedro Teixeira, alérgico à estagnação, depois de implementar os mais diversos tipos de bordados passou para os transferes/apliques e atual-mente executa trabalhos de aplicação de pedras e transferes nos mais variados tecidos. Os transferes de impressão e corte siste-ma são muito utilizados na área da publicidade, pois para uma impressão urgente de pequenas quantidades com um número PEDRO TEIXEIRA

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elevado de cores, este sistema evita a abertura dos quadros ne-cessários na estamparia tradicional. Nesta empresa também é possível colocar transferes de cristais e tachas que trazem uma mais valia à peça. As novas tecnologias têm sido uma constante e esta é a verda-deira prova de que parar é morrer, pois o proprietário da Bor-pedros refere que é graças à constante inovação que a empresa “conseguiu manter-se firme nos anos de maior crise”. Desengane-se quem achava que este desafio de estar na linha da frente tinha ficado por aqui. Construir um espaço inteiramente dedicado à confeção foi o passo seguinte e aqui encontram-se todo o tipo de artigos sportswear, homewear, streetwear e fas-hionwear para homem, senhora e criança. Preparados para as mais diversas construções, composições e matérias primas a Borpedros tem também aqui as mais diversas e avançadas téc-nicas de acabamentos e disponibiliza apoio e esclarecimento de dúvidas ao seu cliente desde o momento em que existe uma pri-meira abordagem até o pós venda. Desta feita, a parada subiu e no ano passado, entre um novo pavilhão e maquinaria, o investimento foi de 800 mil euros na área da sublimação. “Começamos a nossa aposta na sublimação há quatro anos, momento em que a concorrência era praticamente nula mas com a minha ida a feiras internacionais percebi quais as neces-sidades do mercado. Nesse momento adquiri uma máquina que pro-duzia 30 metros quadrados/hora e atualmente estamos a trabalhar com maquinaria que produz 150 metros quadrados/hora, tendo em conta que a concorrência também anda atenta às novas tecnologias e também tem feito apostas nesta área”, explica Pedro Teixeira. Implementada numa área com mais de 1800 metros quadrados, a Borpedros garante que respeita a concorrência e que esta com-petição também é responsável pelo seus progresso. “A conco-rrência é interessante. Obriga-nos a andar para a frente, a procurar novos mercados, a incrementar mais qualidade, a sermos céleres na

produção e a tentarmos fazer tudo isto com os custos mais reduzi-dos”, diz o proprietário. Os clientes estrangeiros representam uma pequena fatia, cerca de 15 por cento, mas os nacionais são todos exportadores, logo a empresa de Guimarães vai além fronteiras e espalha a sua qua-lidade por países como Espanha, Polonia, França, Alemanha e Inglaterra para marcas bem conhecidas do grande público como é o caso da Inditex ou Mango. Debatendo-se acerca da questão qualidade preço e o que pre-valece, Pedro Teixeira, não tem dúvidas que trabalha para um público muito exigente que sobrepõe a qualidade ao preço e cla-rifica que “em Portugal prevalece a qualidade, a perfeição. Somos testados ao máximo, temos um encargo que são as certificações in-ternas das empresas com as quais trabalhamos. São-nos atribuídas elevadas exigências de qualidade, analisam as substancias tóxicas, o controlo é deveres rigoroso e tudo isto até me faz questionar se a concorrência, por vezes, não será desleal sendo que adquirem ou-tro tipo de materiais de países como é o caso de Marrocos, Turquia, Bangladesh, onde não tenho a certeza se existirá este rigor”.No seguimento da sua política empreendedora, a Borpedros ga-rante que não é fácil estar constantemente a investir mas que estão sempre atentos ao feedback dos que os rodeiam, percebem as necessidades e que “crescemos consoante as necessidades do cliente”. Com 35 funcionários a vestir a camisola da empresa, esta empre-sa nortenha onde o produto já sai pronto a 80% da maquinaria, não desconsidera a possibilidade de vir a admitir mais colabora-dores no futuro se a conjetura assim o permitir e desvenda que já estão em estudo duas novas técnicas nas áreas da impressão ou da estampagem, que tal como todo o historial da empresa, se iniciarão consoante as necessidades do seu público-alvo.

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DA FAMÍLIA PARA O MUNDO Abílio Almeida de Sousa, a trabalhar no têxtil desde os 13 anos de idade, foi o responsável pelo nascimento da FORLAR, no concelho de Guimarães há mais de 25 anos, altura em que talvez a força de vontade fosse o maior indicador em como esta empresa iria chegar à idade adulta cheia de saúde.

FORLAR

Nos primeiros anos, começaram a ser produzidos artigos para o lar para exportação, algo típico nesta zona, contudo, sempre atento às necessidades do mercado, no início da década de 90, o proprietário decidiu apostar em especializar-se no segmento têxtil de hotelaria.Há onze anos, Adriana Sousa seguiu as pisadas do seu pai, ini-cialmente para a realização de um estágio na sua área de estudos - comunicação e marketing, mas acabou por se render e ficar apaixonada por esta empresa que conta com 30 colaboradores e que funciona como uma verdadeira equipa. “Desde sempre admirei a forma como o meu pai se dedicava a este projeto, a esta empresa, e ganhei consciência dos sacrifícios necessários em prol de um trabalho em equipa e do crescimento da empresa. Equipa essa à qual quando é requisitado um esforço maior, estão sempre prontos”, explica Adriana Sousa, orgulhosa dos que têm caminhado ao seu lado rumo ao sucesso desta instituição.Esta têxtil vimaranense produz toda a linha de cama, banho e mesa para hotelaria, restauração e spas, sendo que, têm trabal-hado para vários segmentos como lavandarias industriais, bares, discotecas, ginásios, casas de misericórdia e residências seniores. Tem a particularidade de personalizar os artigos com os logo-tipos dos clientes através de bordados, Jacquard, entre outros.Associada à hotelaria está um tratamento mais intensivo dos artigos, devido a um maior número de lavagens e em condições mais agressivas, consciente da particularidade deste setor, a FORLAR nunca descura dos “imensos cuidados no controle de ma-téria-prima, nos acabamentos, bem como na confeção dos artigos. Existe uma necessidade de uma qualidade e cuidado especial para os artigos que se destinam ao uso da hotelaria e restauração. O cliente é também um comprador exigente e informado”, explica Adriana Sousa.A fidelizar clientes desde a abertura de portas, quem contacta com a FORLAR não a troca. “Temos clientes que já nos confiden-ciaram que a concorrência lhes foi bater à porta, e até com preços mais acessíveis, mas que disseram que não nos trocavam”, conscien-te da concorrência agressiva, e que há sempre quem apresen-te preços baixos, “apostamos num acompanhamento profissional e personalizado para todos os que nos contactam, conscientes da responsabilidade do produto que estamos a vender e do serviço que

estamos a prestar”.Se acredita que a crise não afetou esta casa, desengane-se. “Tal como qualquer outra empresa, a crise fez-nos frente mas fomos sempre muito cautelosos nas nossas contas, éramos uma empresa saudável, tínhamos bons clientes, não podíamos deixar que um fator externo, um fator da nossa economia acabasse com o nosso proje-to”, esclarece Adriana Sousa que acredita que o facto de muitas outras empresas terem fechado também favoreceu a FORLAR.

Produção NacionalCom um reconhecimento monstruoso, nomeadamente no mer-cado nacional, esta empresa nortenha foi pioneira nos têxteis para hotelaria. “Concentramos a nossa confeção dento de portas, certificamo-nos de toda a qualidade dos nossos produtos, somos exímios no que toca ao apoio ao cliente. Ao contrário de alguma concorrência que importa artigos previamente confecionados e que apenas são detentoras de um armazém e de escritórios que tratam do envio dos produtos, nós acarretamos com todos os custos inerentes ao que é ter uma estrutura produtiva e colaboradores permanentes”, frisa a responsável desta empresa que tem uma quantidade resi-dual de reclamações.

Preço vs qualidade Fruto do rigor, empenho, audácia e pesquisa acerca daquelas que seriam as grandes necessidades dos clientes, a faturação da FORLAR cresceu em 40 por cento nos últimos dois anos, muito devido à forte aposta no mercado espanhol onde a procura de uma elevada qualidade do produto prevalece.Se em Portugal a crise e a própria mentalidade nacional suge-re a que não só os particulares como as empresas, neste caso mais concreto, a hotelaria, busque um preço mais apelativo, e este fator ainda seja predominante no ato da compra, a vizinha

EQUIPA FORLAR

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Espanha surpreende e tem hotéis de luxo a encomendar toda uma gama de artigos em linho. A gerência desta empresa que salienta “apostamos muito na criação de uma coleção de linhos, algo ao qual fugíamos no passado, pois os preços saiam do orçamentos dos hotéis nacionais com os quais maioritariamente trabalhávamos. Em Portugal não há mercado para estes produtos com preços tão elevados. Felizmente, em Espanha há uma procura muito elevada e uma grande valorização do linho, bem como de artigos em 100 por cento algodão de elevada qualidade. Especializamo-nos e refinamos as nossas gamas de artigo premium e conseguimos vender produtos com preços superiores com valor acrescentado através de persona-lizações, o que também acaba por estar associado ao aumento da nossa faturação. Apostando neste segmento e gama alta de artigos, acabamos por destronar alguma concorrência, pois não é fácil tra-balhar esta linha apenas importando artigos já acabados provenien-tes da Ásia”.

Estagnar não é opçãoDesvendamos um pouco daquilo que a FORLAR pretende para os próximos tempos e foi-nos segredado que se planeia a criação de mais um piso na área produtiva, para que seja dada uma res-posta ainda mais célere e para que o serviço ainda seja melhor do que o excelente que tem vindo a ser praticado até aos dias de hoje. Da mesma forma, melhorar estruturas socias dos trabalha-dores para melhor bem-estar dos mesmos.

EQUIPA FORLAR

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VENHA CONHECER ESTE LOCAL DE SONHO

A experiência de mais de 30 anos na organização de casa-mentos, bem como, na área da restauração levaram Isabel Marques a construir o Hotel Vila Marita, um espaço acol-hedor onde se realizam vários tipos de eventos. Mais tarde, a nossa entrevistada decidiu adquirir e restaurar todo o espaço circundante. Assim, neste momento, para além da quinta, fazem parte do grupo

Vila Marita, o hotel, com o mesmo nome e ainda um serviço de take-away.O balanço, segundo nos conta Isabel Marques, “é extremamente positivo, pois sempre tive imensa procura”, que se deve, essencial-mente, à constante atualização da decoração, reestruturação dos espaços e de todos os pormenores intrínsecos à organização de eventos que, de ano para ano, estão em constante mutação, pro-curando sempre surpreender quem nos procura.

Serviços prestadosA Quinta Vila Marita, especializada na organização de matri-mónios, conta com uma equipa de colaboradores especializa-dos em hotelaria e resturação. Neste espaço é possível verificar a fusão entre a tradição e a modernidade, proporcionando aos

A Quinta Vila Marita está a funcionar há 15 anos, en-contrando-se no coração do Minho, entre os concelhos de Braga e Guimarães, mais precisamente na freguesia de Santa Maria do Souto, proporcionando aos seus vi-sitantes uma experiência única, sobretudo, pela bela paisagem. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com Isabel Marques, responsável pela Quinta Vila Marita.

QUINTA VILA MARITA

seus clientes e visitantes, um dia agradável, coincidente com as emoções e momentos inesquecíveis vividos e proporcionados por este cenário idílico. Isabel Marques revela que são muitos os eventos organizados na Quinta Vila Marita, “também é possível realizar, neste espaço, festas de batizado, comunhões, congressos, entre outros” e indica que “a equipa, composta por 10 a 30 pessoas, dependendo da época do ano, está preparada para receber os seus clientes com muita sim-patia”, refere. Os seus colaboradores estão divididos em áreas distintas, desde a cozinha, decoração, protocolo e serviço de sala. Nos quadros de pessoal conta, igualmente, com um conceituado chef de cozinha, sendo que, todos os eventos realizados na Quinta Vila Marita são preparados e executados por profissionais de excelência, trabal-hando ainda em regime de exclusividade com catering próprio, garantindo assim toda a qualidade gastronómica.

Ambiente agradável e acolhedorA Quinta Vila Marita conta com um espaço de 50 mil metros quadrados, com uma beleza natural única. O interior é formado por muitos espaços verdes com jardins, cascatas de água, lagos e ainda uma grande diversidade de plantas e flores, onde a tran-quilidade está aliada à beleza e comodidade, tudo isto, em perfei-ta harmonia com o cenário em redor.Graças à sua dimensão, “a Quinta Vila Marita permite receber qual-quer tipo de evento, onde o conforto e a simpatia se encontram em perfeita harmonia com a natureza”, tendo ao seu dispor três salões. O salão principal é um espaço amplo que está indicado para re-ceber até cerca de 500 pessoas e os outros dois salões têm capa-cidade para receber cerca de 70 cada um.Tudo isto conjugado permite que a Quinta Vila Marita seja um espaço de referência “propício à realização de momentos inesque-cíveis na vida de quem aqui organiza e usufruiu dos nossos eventos”, destaca a proprietária.No futuro, Isabel Marques deseja continuar a “realizar eventos inesquecíveis, de qualidade, indo de encontro ao que o cliente preten-de e idealiza”, conclui.

ISABEL MARQUES

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A VESTIR A SUA MESA DESDE 1911…

Em retrospetiva, o balanço realizado é muito positivo. A aposta no crescimento é feita de uma forma sustentada “graças sempre também ao esforço dos administradores em todas as gerações”, de investir constantemente em novas tecnologias, em automatis-mos, não obstante o facto de criar condições que permitam gerar o bem-estar para os 120 colaboradores desta empresa de cute-laria.O seu core business é a produção de talheres de mesa, sendo atualmente a maior empresa a da área com produção na Euro-pa, pois a maioria das marcas europeias optaram por deslocar as suas unidades fabris para os países asiáticos, essencialmente pelo incomparavelmente baixo custo da mão-de-obra. É de forma orgulhosa que Maria José Marques afirma que “a Herdmar é a fábrica de cutelaria mais antiga de Portugal”.

Do aço à conceção do talher“Compramos o aço, a matéria-prima dos nossos talheres, na Comu-nidade Europeia e, compramo-lo em barra redonda para produzir as facas. De seguida a barra é cortada na dimensão necessária a cada modelo, espessura e tamanho, sendo posteriormente estam-pada usando prensas com mil toneladas para esmagar/prensar o aço para dar a forma da faca, algumas são temperadas para que se possa fazer a lâmina e levar o desenho, depois para finalizar todo este processo, os talheres são polidos”. Os garfos e colheres têm um processo de fabrico idêntico, mas em vez de uma barra re-donda, adquirimos uma chapa plana que se compra em bobines com uma tonelada que depois, com tesouras próprias, “cortamos, estampamos e prensamos numa máquina própria que depois lhes dá a forma e o desenho que pretendemos e seguidamente tomamos

É Maria José Marques (atual CEO), que juntamente com os seus irmãos traça desde 1996 o rumo da Herdmar. A marca estampada nos talheres atualmente presente às mesas de mais de 65 países, deriva da junção “Herdei-ros Marques” e acarreta já um grande património his-tórico. Nos quadros da empresa laboram já os bisnetos do fundador – Manoel Marques, membros da quarta geração que vê em si depositada confiança para dar continuidade ao projecto iniciado em 1911 “por um ho-mem que não limitava o olhar ao seu campo de visão”.

HERDMAR

conta dos contornos, como polir e amaciar, cobrimos a superfície e lavamos os talheres”. Sintetizando, para conceber a faca é preciso o dobro das operações que leva para produzir um garfo ou uma colher.

“Investimos imenso em inovação” A CEO salienta ainda que “nos últimos anos fomos aumentando a qualidade dos nossos produtos, uma vez que é praticamente im-possível competir com os preços asiáticos”, o que por sua vez fez com que a Herdmar repensasse o seu posicionamento, e definis-se um novo target, “Apresentando produtos diferenciados para um segmento de qualidade medio-alto a alto”. Refira-se que a Herdmar foi pioneira na produção de talheres com cor, como o preto, cobre ou até mesmo violeta, através da aplicação de uma camada de titânio, bem como na aplicação de cristais Swarovski, opções estas que lhes conferem uma panóplia enorme de opções. Em consonância com um dos valores defendidos, a inovação, estão atualmente a ser ultimados os detalhes de um projecto para apresentar em janeiro de 2016 em Paris, que consiste na produção de talheres com cabo de cortiça, com cabo de POM (re-sina), e ainda num ‘novo’ acabamento que vem dar um toque ‘vintage’ aos atuais produtos. Este tipo de postura, permite à Herdmar competir com as marcas mais prestigiadas do seu setor, levando o nome de Portugal além-fronteiras sendo mesmo re-conhecida “pelo seu espirito arrojado e diferenciação que acrescenta nos mercados onde se insere”.As ideias, essas são essencialmente recolhidas, através do feed-back que têm nas feiras em que participam, na observação das tendências do Tableware, na troca de ideias com os retalhistas, distribuidores, clientes, de forma a “tentar superar as expectativas do seu público-alvo e tornar o seu produto num desejo para além da sua óbvia necessidade.”

O FuturoA Herdmar “pretende ser cada vez mais uma referência mundial no fabrico de cutelaria, contribuindo fortemente para o desenvolvi-mento e diferenciação do setor”, refere Maria José Marques. Caracterizados por uma forte absorção cultural, depositam em todo o seu trabalho o know-how adquirido em mais de cem anos de experiência na produção de cutelaria de mesa, sempre focados “na inovação, no design e na qualidade” que são no fun-do as linhas orientadoras que unem o passado ao futuro desta bem-sucedida empresa familiar.

Mª JOSÉ MARQUES E A NOVA GERAÇÃO HERDMAR

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SOLUÇÕES PARA A SUA MESA A Jomafe é uma empresa familiar fundada em 1976, por José Maria Ferreira. Curiosamente, Jomafe tem que ver com a junção do nome do fundador, sendo que José Maria Ferreira também dá nome à sociedade S.A. e à própria marca.

JOMAFE

A Jomafe, segundo nos conta o diretor geral e filho do fundador, José Manuel Ferreira, “surgiu no âmbito da distribuição de cutela-rias de mesa”, sendo as Caldas das Taipas, o principal centro cu-teleiro do país.Entretanto, com a evolução da empresa, dos tempos, com a en-trada de novas pessoas na sociedade, e depois com toda uma equipa que suporta o desenvolvimento desta empresa, “fomos di-versificando a nossa oferta, não nos ficando só nos talheres de mesa, aumentando o nosso leque de ofertas para soluções integradas de mesa e de cozinha”. Numa primeira fase, a Jomafe começou por trabalhar com so-luções de mesa, cutelarias de mesa e ao fim de algum tempo, “co-meçamos a apresentar soluções integradas de mesa e cozinha”. As soluções de mesa apresentadas estão relacionadas com a mesa e com a refeição, incluindo tanto os talheres como, por exemplo, alguns acessórios de servir, suportes de talheres e de guardana-pos, passando também pelos saca-rolhas e quebra-nozes “essen-cialmente em metal, aço e alumínio e, com o decorrer dos tempos, fomos alargando a nossa gama de produtos”, até porque a marca passou a ter uma certa notoriedade e os próprios clientes tam-bém foram solicitando outros produtos relacionados com a mesa. Já os produtos de cozinha vão desde panelas, frigideiras, assa-deiras, entre outros. Numa primeira fase, a empresa laborou com marcas de produtores europeus, hoje o foco da empresa é essencialmente os produtos de marca Jomafe. Esta empresa familiar realiza o desenvolvimento do produto, a avaliação de mercado, onde são observadas as necessidades do consumidor, fazem a adaptação e desenvolvimento, seguidamente, procedem à produção destes produtos. José Manuel Ferreira refere que “trabalhamos com marca própria, mas também trabalhamos com outras marcas conceituadas que o mercado nos pede, como por exemplo, a Lock & Lock, que são caixas para guardar alimentos”. A Lock & Lock é líder mundial de hermé-ticos para alimentos, é uma empresa sul-coreana e em Portugal ainda não é bastante conhecida como outras marcas mas “para lá caminha”, salienta o diretor geral. A Jomafe realiza uma parceria e faz a distribuição dos produtos da Lock & Lock para o mercado ibérico.

JOSÉ MANUEL FERREIRA

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“Fazemos o desenvolvimento do produto, identificamos que tipo de produto é que vamos lançar para o mercado, com base na experiên-cia que temos neste setor”, sendo que a Jomafe tem noção do que o mercado procura e das adaptações que são necessárias fazer nos produtos já existentes. José Manuel Ferreira menciona que: “É uma evolução constante e, no fundo, o que aqui está é um trabalho constante de marketing, que consiste em avaliar as necessidades de mercado, avaliar o produto correto que devemos colocar dentro da nossa marca e qual o posicionamento de preço mais indicado para os canais que nós distribuímos.” Dentro deste âmbito, a missão da Jomafe é procurar e desenvolver produtos que satisfaçam as ne-cessidades dos seus consumidores.Os produtos da Jomafe têm a estética, a funcionalidade e têm a qualidade dentro de um preço justo, “value for Money”, “daí que temos tido um crescimento constante de vendas ao nível dos anos, graças à inovação dos nossos produtos, ao produto em si e também graças à equipa que integra a empresa”, expõe José Manuel Ferrei-ra. A Jomafe, como foi dito anteriormente, é uma empresa familiar com uma estrutura muito simples e polivalente, com um depar-tamento administrativo, um comercial, um de design, onde to-dos os produtos são pensados e onde toda a comunicação é feita internamente, e um outro de logística. “Trabalhamos tanto no mercado nacional como no estrangeiro, sen-do que os principais países para os quais exportamos são Espanha, Inglaterra, Marrocos e Brasil, embora a exportação, no nosso caso, não tenha um peso significativo”, revela o diretor geral. A Jomafe pretende primeiro consolidar o mercado nacional, para que, gra-dualmente, possa conquistar outros mercados além-fronteiras. O público-alvo desta empresa está segmentado para ‘massmar-ket’ e retalho especializado, sendo que todas as cadeias comer-

ciais a operar em Portugal são clientes da Jomafe. Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais exigentes em relação aos produtos utilizados na cozinha. Na verdade, “o design dos tal-heres funciona muito por tendências, tal como acontece, por exem-plo, com a roupa”, clarifica José Manuel Ferreira. Neste momento, a tendência mais revivalista está em voga, porque os gravados e os tons em dourado estão a voltar aos talheres. José Manuel Ferreira aponta: “apresentamos as coleções conforme a procura de mercado e também coleções, que no nosso entendimento, influen-ciam o mercado”. Todos os anos são lançados novos produtos e, como tal, a Jomafe tem uma série de coleções já previstas para 2016. Em termos de modelo de negócio, “pretendemos continuar com o modelo até ago-ra utilizado, mas está nos nossos planos uma abordagem ao mercado online”, passando por perceber como é que a empresa pode ter aí uma presença significativa. O que se pretende é um projeto que passará por uma aproximação aos grandes operadores online. Quanto ao seu espaço físico, neste momento, a Jomafe opera em quatro armazéns, “mas queremos centralizá-los num só espaço”, fi-naliza o diretor geral.

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QUALIDADE, CREDIBILIDADE E RIGORCom três décadas de história e um percurso de sucesso, a Peviconta é uma empresa vocacionada para a pres-tação de serviços na área da contabilidade e da con-sultoria fiscal. Credibilidade, competência e dedicação são as grandes chaves do sucesso desta organização empresarial sediada no concelho de Guimarães.

PEVICONTA

LUCIANO BALTAR

A Peviconta nasceu em setembro de 1985 pelas mãos de Luciano Baltar, um empresário carismático e dinâmico que tem pautado a sua actividade profissional por uma grande visão estratégica, a par de um grande sentido de responsabilidade e uma grande paixão pela área técnica na qual a sua empresa gravita. Fruto de um vasto know-how e décadas de experiência, Luciano Baltar conseguiu que esta empresa se mantivesse no topo, assumin-do-se como uma referência. Valorizando o passado, vivendo o presente e pensando no futu-ro, a Peviconta adopta uma filosofia vanguardista, tendo como linhas orientadoras para a prossecução dos seus objectivos, a simplificação da criação de conhecimento e a criação e disponi-bilização de soluções de qualidade. Para que todas as páginas da história da empresa fossem valorizadas, Luciano Baltar evocou o passado e contou à Portugal em Destaque o vasto e rico percurso da empresa que hoje lidera. “A Peviconta nasce em 1985, altura em que se dá a primeira grande reforma fiscal e em que surge o IVA”, conta o empresário, lembrando que, nessa altura, frequentava o 12º ano do curso de Técnico de Contabilidade, por isso cedo percebeu que “esta área teria grande potencial e seria uma grande oportunidade de negócio”, porque muitos pequenos empresários iriam necessitar de recorrer aos serviços de TOC em regime de outsourcing. E se em boa hora o pensou, em boa hora o fez, Lu-ciano Baltar criou o seu próprio gabinete de contabilidade. A evolução registada ultrapassou todas as expectativas, levando a que passados apenas três anos a Peviconta precisou de mudar para um escritório maior, uma vez que o número de clientes foi crescendo substancialmente, revela o empresário. A satisfação plena das necessidades dos seus clientes é o objecti-vo primordial da Peviconta, para isso, conta com uma estrutura

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altamente especializada e formada, composta por 21 colaborado-res e dois elementos da administração. “Fomos crescendo e as empresas foram aparecendo, porque o pas-sa a palavra ia revelando que o nosso gabinete prestava um ser-viço exemplar, de muita qualidade, profissionalismo e honestidade”, salienta Luciano Baltar, acrescentando que a qualidade é uma opção estratégica que, desde o início da sua actividade, tem aju-dado a consolidar todos os processos e a estrutura organizacio-nal, funcionando como catalisador para que a Peviconta conti-nue a evoluir e a proporcionar satisfação a todos os seus clientes, colaboradores e parceiros. Luciano Baltar destacou a importância da formação, até porque nos últimos anos as alterações no sector têm sido constantes. “Pelo menos, sempre que sai um Orçamento de Estado, há mu-danças. É uma área à qual temos que estar sempre atentos. Todos os dias, lemos o Diário da República para percebermos se as alterações se aplicam às entidades nossas clientes”, clarifica o ‘timoneiro’ da Peviconta.

Um serviço profissional e de qualidadeA Peviconta disponibiliza aos seus clientes um vasto leque de serviços, entre os quais, o processamento da contabilidade, IRC e IRS, processamento de salários, e toda a legislação laboral. Na esfera da consultoria fiscal, a empresa tem a seu cargo a verifi-cação de obrigações fiscais e parafiscais, a consultoria específica (controlo interno e procedimentos contabilísticos) e a compilação de informação financeira histórica. A Peviconta presta serviços a inúmeras empresas, a maioria das quais localizadas no concelho de Guimarães, no entanto, a qua-lidade dos serviços da empresa já são reconhecidos fora de fron-teiras, desde o Porto a Lousada, Vila Nova de Famalicão, Peni-che, ou Vilamoura. As actividades desenvolvidas pelos clientes da Peviconta são variadas abrangendo a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços.

Marca PevicontaA mediação de seguros é outra das áreas de intervenção de Lu-ciano Baltar, que desde cedo se dedicou esta actividade. Com a denominação Peviconta Seguros, a empresa mantém uma pos-tura de contínua preparação dos seus quadros, por forma a co-rresponder com excelência às expectativas dos seus clientes. Do-tada de uma equipa de excelentes profissionais, esta empresa de mediação de seguros procura estar sempre à frente da sua con-corrência, demonstrando total disponibilidade para com os seus clientes. Em breve, a marca Peviconta terá uma nova vertente, neste caso a Medicina e Segurança no Trabalho, constituindo a Peviconta Saúde, bem como a Peviconta Jurídica, que terá a seu cargo todas as questões jurídicas. Estes são exemplos notórios da política de expansão e diversificação do leque de serviços pres-tados pela Peviconta. O grande objectivo de Luciano Baltar é a criação de uma loja empresarial sob a égide da marca Peviconta, na qual os clientes tenham acesso ainda mais a uma panóplia de serviços num mesmo local, bem como a criação de um cartão de cliente Peviconta que permita cada vez mais uma maior fideli-zação dos seus clientes.

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EXCELÊNCIA NORTENHAAo abrir portas em 1988, o restaurante Pirâmide do Egito apresentou-se com a melhor gastronomia portuguesa. Hoje, a tradição ainda é o que era. Fomos conhecer o proprietário de um dos restaurantes mais afamados do concelho de Guimarães. O Pirâmide do Egito tem conquistado os clientes por se manter fiel à essência da gastronomia portuguesa. O empresário Moisés do Egito abriu as portas do seu restaurante à revista Portugal em Destaque.

PIRÂMIDE DO EGITO

É na cidade onde nasceu Portugal, Guimarães, que há mais de duas décadas, nasceu um restaurante que prometia ao concelho a melhor cozinha do país. Por detrás do nome escolhido está o gerente, Moisés do Egito, que desde o início se entregou a este estabelecimento. Acredita que o segredo do seu negócio tem por base manter as raízes da gastronomia tradicional. Na cozinha, todos os produtos são confecionados com o intuito de priveli-giar o seu sabor natural, “tudo é feito como se fazia antigamente, mantendo a essência e a qualidade”, explica o nosso entrevistado. Quem conhece este restaurante não tem dúvidas em associar a sua ementa ao nosso país, em especial à região minhota. No Pirâmide do Egito é colocado à mesa dos fiéis clientes o melhor da gastronomia portuguesa há 28 anos.Situado em Moreira de Cónegos, está rodeado pela indústria têxtil, e é maioritariamente com empresários desta que Moisés do Egito conta diariamente nas suas mesas. Ao longo dos anos, este estabelecimento viu passar várias crises económicas nesta indústria, o que, por vezes, fez com que se senti-se uma baixa no comércio local. Hoje em dia, o gerente pensa que a fase que a indústria atravessa é positiva, e acredita que vai poder continuar a contar com a presença assídua destes empresários, afirmando que “nunca o concelho de Guimarães esteve tão bem como está ago-ra. Há muitos postos de trabalho disponíveis, as empresas estão a crescer”, refere.Atualmente, esta casa apresenta três salas de refeição com capa-cidade para cerca de 120 pessoas. Para se adaptar ao crescimento do negócio e ao gosto dos clientes, o estabelecimento foi mudan-do a sua decoração ao longo dos anos, nunca deixando de parte o seu estilo rústico. É nas fotografias colocadas logo à entrada que percebemos que a qualidade também se mede pelos clien-tes, desde famosos jogadores de futebol, como Eusébio, políticos,

JORGE COM O PAI MOISÉS DO EGITO

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músicos ou apresentadores de televisão, são várias as persona-lidades que passaram pelo restaurante, nos últimos 28 anos, e que deixam a promessa de voltar. Aqui, podemos encontrar um ambiente quente e acolhedor em cada uma das salas, repleto de histórias espalhadas pelas paredes, e sentir o conforto á medida que nos dirigimos à mesa.Relativamente ao serviço, Moisés do Egito conta atualmente com a colaboração de oito pessoas, dentro e fora das salas, que sabem sempre o que de melhor dar aos seus clientes. Dentro des-ta equipa, encontra-se Jorge, um dos seus três filhos, que ganhou ao longo do tempo um interesse pela área da restauração, e des-de cedo se instruiu na mesma, começando por tirar um curso de Cozinha e Pastelaria e de seguida Gestão Hoteleira, acrescentan-do assim novidades sem descurar a essência da cozinha tradicio-nal portuguesa.Para dar seguimento aos pratos que apresenta, à disposição dos clientes está a carta de vinhos, onde se encontram 260 referên-cias vínicas a nível nacional. Para além desta, o restaurante con-ta também com uma carta de gins sempre disponível.Quando interrogado sobre o que desejava para 2016 e para o fu-turo, Moisés do Egito afirma que “deseja ser melhor”. O Pirâmide do Egito é o exemplo de uma gestão eficiente assente na expe-riência do empresário Moisés do Egito, que com esta expressão de humildade, apesar de todo o êxito conquistado continua a querer evoluir, deixando assim, este exemplo a quem já segue os seus passos.

JORGE COM O PAI MOISÉS DO EGITO

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VILA NOVA DE FAMALICÃO, SANTO TIRSO EPAÇOS DE FERREIRACIDADES ALTAMENTE

INDUSTRIALIZADAS

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DA FAMÍLIA PARA O MUNDO!

Reconhecida com o prémio PME Líder três vezes (2012, 2014 e 2015), este ano a empresa receberá também o prémio de PME Excelência. Hoje, com quarenta colaboradores, muitos deles com mais de 25 anos de casa e já com os seus descendentes a trabalhar nesta empresa, a Marjomotex II realiza vários tipos de trabalhos, entre eles: na vertical, onde o cliente cede uma fotografia e é realizada a modelagem, são procurados os tecidos mais adequados para fazer face às necessidades dos clientes, estudam-se os melho-res acessórios a serem colocados, são realizadas as lavagens bem como todos os acabamentos, e está pronto a ser vendido, ou en-tão, é possível optar apenas pelo corte e confeção das peças, algo que acontece com alguma frequência no mercado luso.A prestar serviços para Portugal e além-fronteiras, Mónica não tem dúvidas que a ligação com fornecedores e clientes, para além de muito profissional, é fantástica devido ao excelente trabalho desde sempre realizado pela Marjomotex. Os prazos são escru-pulosamente cumpridos, a qualidade indiscutível, os preços su-per competitivos e a transparência no negócio é extraordinária. Quem conhece esta empresa famalicense não a troca e não pres-cinde de espalhar aos bons ventos a qualidade exímia dos seus trabalhos. “O nosso cliente é muito exigente e procura, para além de bons ser-viços e profissionais, preços muito competitivos. É preciso uma ele-vada gestão para fazer frente à concorrência mas com rigor tudo se consegue” não hesita Mónica Afonso, a manager da Majomotex.Desengane-se se está a pensar que tudo é um mar de rosas, pois a crise também afetou esta empresa no norte, mas é nos momentos de maior aflição que saem os grandes negócios, e as-sim prosseguiu esta empresa nortenha, ainda mais forte, mas deixando para trás a marca própria que exigia alguns serviços extra e preocupações alargadas para a parte comercial, de mar-keting e de estudo do mercado. Está curioso para saber que produtos confeciona esta empresa têxtil? Pois bem, se é um eterno apaixonado por denim, fique sa-bendo que a ganga é um ex-libris desta companhia onde as calças e os blusões são detentores do reinado. Abertos a qualquer outro tipo de encomendas, a especialização está debruçada sobre as calças em qualquer matéria-prima, o que exigiu uma forte apos-ta em maquinaria. “A especialização obriga-nos a ter mais espaço,

Conhecida há cerca de 38 anos, a têxtil Marjomotex é famalicense e foi criada pelos pais da nossa entrevis-tada Mónica Afonso, que mais tarde ficou à frente des-te negócio com o seu irmão, pessoa que afirma ter sido “um grande responsável pelo sucesso desta empresa” e que após o seu falecimento deu conta do recado, sem nunca baixar os braços, vingou, cresceu e promete não ficar por aqui.

MARJOMOTEX

é inegável que estamos em crescimento. Tivemos de adquirir mais máquinas para podermos produzir calças nos mais diversos tecidos e este nosso ajuste é positivo, pois estando debruçados num só tipo de artigo, conseguimos oferecer ao cliente maior qualidade e uma ra-pidez incontestável”, explica a manager. Com um mercado que quer tudo para ontem, que só encomen-da quando estão a vender, a Marjomotex faz expedições direta-mente para as lojas onde os produtos chegam fresquinhos ou … quentinhos às mãos dos clientes, pronto a fazer alguém mais feliz com um novo modelito.Crescer é a palavra que define as perspetivas de futuro desta organização famalicense que pretende mudar para umas insta-lações maiores onde possam colocar toda a maquinaria na sua melhor disposição e para dar asas a novos sonhos, novos proje-tos para Portugal e além-fronteiras onde o que é nacional prova ser realmente bom com a crescente procura do mercado luso, após terem sido abandonados por alguns países, mas que agora é visível que a qualidade ainda é imperatriz. Recorrendo a um projeto de internacionalização ao abrigo da medida apoio Portugal 2020, a Marjomotex vai estar presente em algumas das mais conceituadas Feiras Internacionais do se-tor nos próximos tempos e irá recrutar colaboradores especiali-zados para se juntarem à equipa que atualmente decide, junta-mente com a manager, o rumo da empresa.

EQUIPA MARJOMOTEX

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Adquirida pela família Teles de Meneses há cerca de 60 anos, o arranque e expansão deste espaço tem grande quota de res-ponsabilidade no empenho e dedicação da filha do proprietário – Tabita La Greca Teles de Meneses. Para além dos fantásticos espaços exteriores, os hóspedes desta quinta do norte de Portu-gal podem ainda contar com piscina exterior de água salgada e aquecida. E mesmo que não fique alojado neste espaço, os seus colaboradores estão sempre de braços abertos, prontos a rece-bê-lo nem que seja para apenas desfrutar do serviço de bar. Tendo em conta todo o rigor, acolhimento e eficácia dos seus serviços, a Quinta Vista Alegre dedica grande parte dos seus serviços à realização de eventos, nomeadamente casamentos, comunhões, baptizados, eventos empresariais, festas de aniver-sário bem como outro tipo de comemorações. Para estes momen-tos a quinta possui duas salas: a D. Maria com 429 m2 e 400 lugares sentados e a sala D. António com 270 m2 e 100 lugares sentados.Como é do conhecimento de todos, o turismo tem-se vindo a tornar numa marca do nosso país, nomeadamente do Porto e arredores. Neste caso específico, o turismo empresarial ou de ne-gócios têm um peso significativo nas reservas que enchem este hotel durante todo o ano. Comerciais ou empresários que viajam em negócios, colocam este espaço como o eleito, e sempre aten-tos às necessidades de quem faz com que esta quinta continue a crescer, foi criado o Cartão-Empresa que disponibiliza descontos especiais para estes hospedes. Nos últimos tempos, a contrariar a ideia de que os estrangeiros optam sempre por uma estadia nas grandes metrópoles, eviden-ciou-se um crescimento considerável de clientes de nacionalida-de estrangeira, nomeadamente holandeses, alemães, franceses, espanhóis e americanos, clientes que já se fidelizaram e que che-gam a pernoitar neste espaço mais do que uma vez por ano. Se ainda não é um dos privilegiados que pode contemplar com uma paisagem inexplicável, um atendimento muito prestável e um conforto impensável tem onze quartos, uma suite, três quar-tos executivos e sete standart a chamar por si.

A Quinta Vista Alegre (QVA), uma referência em Frea-munde, Paços de Ferreira, a 15 minutos do aeroporto Francisco Sá Carneiro, funciona como hotel desde Maio de 1999. Dado o seu relevante valor arquitectó-nico e a escassez de unidades hoteleiras locais à data, Teles de Menezes considerou uma ótima oportunidade para transformar a habitação da família, numa unida-de hoteleira de elevada qualidade, que alia o requinte a um ambiente familiar e acolhedor. A confirmar a ex-celência desde espaço, foi-lhes atribuída a classificação de Imóvel como monumento de Interesse Municipal a 25 de novembro de 2013.

QUINTA DA VISTA ALEGRE

A ARTE DE SABER ACOLHER

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Os responsáveis por este espaço indicam sempre os restaurantes mais próximos da QVA, e que vão ao encontro das preferências do hóspede. Caso seja preferência do cliente ficar pelo hotel, é possível optar pelos restaurantes com entrega ao domicilio.Sempre com olhos postos no futuro, está a ser criado um hos-tel de luxo no interior da propriedade, projetado pelo filho do proprietário, Arquiteto António La Greca Teles de Meneses, que estará finalizado em meados de 2016. Assenta na reconstrução de uma antiga habitação localizada na propriedade, preservan-do o máximo de elementos possíveis, aliando o tradicional dos materiais existentes ao moderno do design e conforto. Ficará igualmente disponível equipamentos de fitness no exterior, bem como um circuito de arvorismo, composto por diferentes tipos de obstáculos, como escadas, pontes suspensas, tirolesas, slides, entre outras, por forma a incentivar o desporto e o lazer. Para finalizar, vai ser criada uma tasca gourmet, por forma a dar a conhecer aos hóspedes as iguarias típicas das tradicionais tascas portuguesas, acompanhadas de bons vinhos e outras bebidas. Um espaço acolhedor, tradicional e com conforto.A médio prazo, este espaço de requinte pretende ainda proceder à construção de um lar de terceira idade de luxo, uma homena-gem ao seu avó do proprietário, que como tal, terá o seu nome “Dom Ernesto”.

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Com áreas de intervenção altamente diferenciadas, houve desde cedo uma preocupação acrescida: aliá-las. Como? No espaço físi-co desta empresa instauraram coworking e escritórios virtuais por forma a dinamizarem parceiros. Neste espaço, no coração de Famalicão, encontram-se a trabalhar especialistas das mais diversas áreas de negócio que acabam por realizar Networking para o desenvolvimento de cada negócio. Na área da estética os cuidados são imensos, o tratamento é dig-no de príncipes e princesas e os produtos de elevada qualidade. De que está à espera para se deixar cuidar por excelentes profis-sionais, altamente formados que não abrem mão de o mimar do início ao fim dos tratamentos. Quer tratar do rosto ou do corpo? Dos dois? Então este é o local ideal. “Todas as pessoas que nos procuram têm necessidades individuais, específicas e muitas das vezes é necessário entrar um pouco pela psicologia para os conse-guirmos conhecer melhor, e desta forma, ir exatamente ao encontro das verdadeiras necessidades dos nossos clientes”, explicam os res-ponsáveis que, de uma forma dedicada e muito personalizada, acompanham os clientes deste espaço desde o momento em que entram até que finalizam os seus tratamentos. Com toda esta experiência indiscutível também é possível en-contrar nesta diversidade de negócios bem sucedidos, um es-paço inteiramente dedicado à formação. Da estética aos recursos humanos, passando pelo coaching e viajando à engenharia e aos recursos humanso, são imensos os cursos que pode frequentar na SP Consulting de Famalicão.“Sabemos as necessidades de quem está prestes a abrir um negócio, de quem os opera e de quem pouco ou nenhum tempo tem para tra-tar de imprevistos, de momentos menos recorrentes, e assim, conse-guimos oferecer um leque de serviços que visam colmatar as falhas nas mais diversas empresas”, referem os impulsionadores deste negócio que até tem, imagine-se, serviço de motorista profissio-nal se precisar de ir buscar alguém ao aeroporto. E hotel é pre-ciso reservar? Deixe isso a cargo da SP Consulting e livre-se de qualquer tipo de preocupações. As vantagens de alugar um dos espaços físicos desta empresa, para além das irrefutáveis como poder lidar com pessoas de áreas de negócio que podem vir a complementar a sua, de não ter responsabilidades na procura de espaço, não ter de pagar rendas com todas as responsabilidades que lhe vêm acrescidas

Famalicão é detentora de um projeto completamente inovador que pela procura e resultados que tem obtido já justificou a sua necessidade. Espaço de Coworking, Estética, Construção, Gestão de Recursos Humanos, Assessoria Jurídica e Formação de mãos dadas num projeto que juntou profissionais com uma larga expe-riência nacional e internacional destas três áreas. “Atin-gimos uma maturidade tal que decidimos que estava na hora de ir para a frente com um projeto nosso que re-fletisse toda a experiência que obtivemos durante anos e anos de trabalho e onde fosse possível dar, a quem nos procurasse, respostas eficazes e escolhas com critérios”, explicam os líderes da SP Consulting.

SP CONSULTING

UM NEGÓCIO, MIL RESPOSTAS

SILVÍA PINTO E JOSÉ ROSINHA

entre outros custos associados se alugasse um outro espaço. Transparência, compromisso, critério e disponibilidade são pa-lavras de ordem aquando existe um aperto de mão e aqui pode ter a certeza que o seu negócio nunca se fecha apenas porque procedeu ao pagamento. Não. Na SP Consulting terá sempre um parceiro para a vida. Questionados pela nossa revista acerca dos projetos futuros os responsáveis não hesitaram em mencionar que os planos pas-sam por “desenvolver esta atividade para que as pessoas perce-bam o que estamos a criar e oferecer por forma a alavancar e dinamizar negócios em prol do crescimento e rentabilidade em-presarial, numa primeira fase a Norte de Portugal, seguindo-se o restante país e Europa.

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AMOR E DEDICAÇÃOPELOS AMIGOS DE QUATRO PATAS

Relembrando o passado, a atual diretora clínica Elena Moreno, conta à revista Portugal em Destaque que a clínica nasceu em 1998 por dois fundadores. Elena Moreno entrou como colabora-dora mas em pouco tempo, dada a sua experiência como veteri-nária, foi convidada para tomar conta da clínica. O início confessa ter sido desafiante, mas sempre teve como prioridade dar o melhor que podia de si no tratamento dos ani-mais e, consequentemente, satisfazer os seus clientes. Hoje re-corda: “Estabeleci algumas parcerias que me pudessem dar apoio nos tratamentos que precisava mas o essencial para o sucesso foi dedicação a 100 por cento”. Passados 15 anos, esta filosofia ditou um crescimento que gerou sustentabilidade até aos dias de hoje. Em julho deste ano foi a altura certa para a administradora recrutar a veterinária Carla Almeida, de forma a conferir o melhor funcionamento da sua clínica. “É sempre bom trocarmos impressões, partilhar conheci-mentos com outros profissionais e, desta forma, acabamos por ofe-recer um serviço mais equilibrado e com maior qualidade” esclarece.Atualmente, a Clínica Veterinária do Ave dispõe de serviços como oftalmologia, ortopedia, ecografia, radiologia, cirurgia de tecidos moles, análises, entre outros. Cães e gatos são os animais domésticos que a clínica trata, com urgências 24horas por dia, prestando também serviço domiciliário quando assim se justifi-ca. “Costumo dizer que para exercer esta atividade é preciso gostar muito do que se faz, porque exige muito de nós”, afirma a diretora clínica.

Tendo como foco fazer mais e melhor pela saúde dos animais de estimação, a Clínica Veterinária do Ave, sediada em Santo Tirso, presta um serviço veteri-nário de excelência, assim como confere aos donos a informação precisa sobre os cuidados a ter com os seus tão estimados companheiros.

CLÍNICA VETERINÁRIA DO AVE

CARLA ALMEIDA E ELENA MORENO

De acordo com Elena Moreno, o perfil do veterinário é distinto dos demais profissionais ligados à saúde: é ter uma sensibilidade acrescida na capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida, únicas e sinceras. É adivinhar olhares e perceber as emoções dos animais, sendo que “o agradecimento do animal é aquilo que mais me motiva, e depois ao ver a alegria e satisfação do dono sinto-me realizada”, confessa. Relativamente às doenças mais frequentes dos cães e gatos, a doutora indica doenças intestinais, constipações, doenças a nível geriátrico, gastroenterites, e salienta que muitas vezes algumas estão relacionadas com a falta de vacinas. “Infelizmente desde que se instalou a crise, assistimos a um maior número de doenças ligadas à falta de vacina, porque as pessoas facilitam”.Das várias matérias do mundo veterinário, Elena Moreno enfa-tiza a importância das desparasitações dos cães e gatos e, nesse sentido, alerta e relembra sempre os seus clientes para levarem o seu animal à desparasitação.Outros dos cuidados que referem nas consultas, incidem sobre a higiene oral, a limpeza de ouvidos e os cuidados com o pelo do animal.Sobre a alimentação, as veterinárias revelam que recomendam sempre que os donos deem ração aos seus cães e gatos, isto por-que, conforme explicam, a comida caseira não é completa para o animal, sendo crucial que estes tenham uma alimentação equi-librada com as devidas vitaminas, proteínas e hidratos de carbo-no, e desta forma prevenirem futuras doenças.Relativamente aos valores que definem a clínica, a nossa inter-locutora enfatiza: honestidade, trabalho a 100 por cento e qua-lidade no serviço. Este ano a recente novidade centra-se no investimento de uma máquina laboral que é um digitalizador de raio X, que segundo Elena Moreno tem inúmeras mais-valias: pela maior rapidez e eficácia no resultado, permite uma menor exposição à radiação e “permite que a radiografia saia perfeita, com um diagnóstico muito mais preciso” conclui, completando que se sente otimista quanto ao futuro da sua Clínica.

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AQUILO QUE PARECE IMPOSSÍVEL, PARA NÓS

É UM DESAFIOÉ este o lema da Petratex, uma empresa nacional (sediada em Paços de Ferreira) que desenvolve a sua atividade em áreas distintas, com uma gama de produtos que incidem

sobre os mercados-alvo da Moda, Desporto e Alta-tecno-logia, e que ditam hoje uma posição de liderança na indús-

tria têxtil.

PETRATEX

Em entrevista à revista Portugal em Destaque, o CEO da empresa, Sérgio Neto, explica-nos quais os valores que estiveram na origem do atual sucesso.Hoje torna-se evidente o apurado know-how de gestão que a Petratex possui dentro de portas. A par disso, é notável a impressio-nante aposta no capital humano, em que os colaboradores são as verdadeiras estrelas aos olhos da direção. Remontando um pouco à história, Sérgio Neto começa por contar como tudo nasceu. A empresa foi fundada em 1989, estando ape-nas vocacionada para o produto de camisaria e blusas de senhora. Entretanto, já no ano de 2000, o mercado sofreu algumas crises, e grande parte dos clientes da Petratex deslocaram-se para a Ásia. “A partir daí tivemos que reformular a estratégia de produtos e inovar, tentando procurar sempre uma solução para cada dificuldade” explica Sérgio Neto.O plano-chave foi inovar os processos existentes, melhorar em termos de organização, de forma a garantir mais capacidade, bem como dar formações específicas aos trabalhadores e desenvolver produtos completamente diferentes do que o mercado teria. Daí nasceu a necessidade de desenvolver um tipo de construção de costuras que mais ninguém tivesse, o que originou uma grande aposta na vertente técnica “tivemos muita procura nesta área porque era onde tínhamos mais características de funcionalidade das peças” salienta Sérgio Neto. Consequentemente, as marcas de performance de alta competição internacionais contactaram a Petratex para confecionar produtos com essas costuras inovadoras. Prova desse sucesso foi o fabrico dos fatos de banho da Speedo utilizados por Michael Phelps nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde o nadador conquistou oito medalhas de ouro.Mas, embora a empresa seja reconhecida pela excelência do seu produto técnico, hoje em dia esta área não representa mais que 20%, o resto centraliza-se na alta-costura e moda. Neste último campo, importa salientar que a Petratex trabalha com marcas internacio-nais de renome, destinadas a uma classe média-alta.Atualmente mais reconhecida pelo desenvolvimento do que propriamente pela parte produtiva, o administrador assegura “temos clientes que nos procuram para ajuda-los a criar soluções na área do desenvolvimento e, consequentemente, a criar produtos completamente inovadores”.Relativamente à principal estratégia que retrata a Petratex, o nosso interlocutor faz questão de evidenciar que esta se foca em criar e desenvolver o que mais ninguém faz. E para isso, a empresa veste-se de todas as tecnologias existentes no universo têxtil, estando constantemente empenhada em criar novas tecnologias de suporte. Posto isto, a Petratex, para além da vanguarda na indústria têxtil, pretende ser um centro de excelência no desenvolvimento têxtil.Neste contexto, Sérgio Neto destaca: “O nosso foco e a nossa missão é inovar. Atualmente estamos em todos os continentes, exportamos para países com potencial no mundo têxtil e somos reconhecidos pela qualidade e criatividade das nossas peças” esclarece.

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“O foco da petratex são as pessoas”Atualmente com um total de 657 colaboradores a Petratex sobrevaloriza, mais do que outra coisa, o capital humano “queremos que a empresa seja um objetivo de vida, onde as pessoas possam crescer profissionalmente” reforça Sérgio Neto, completando que motivação é ter vontade, e para ter vontade é preciso que acreditem num projeto que lhes vai trazer retorno. E aqui surge uma importante área que é a Formação, algo essencial aos olhos do administrador que confirma ser crucial para o desenvolvimento dos seus colaborado-res. Nesta ótica, Sérgio Neto indica que a valorização, a formação e a evolução são três vertentes que caracterizam a missão da empresa.Um bom exemplo disto é o facto de estar a implementar em cada máquina de costura um IPAD, de forma conferir uma maior co-municação entre as costureiras, permitindo que as mesmas tenham acesso a determinadas informações em tempo real, ao mesmo tempo que também concede uma maior aproximação para com os clientes, permitindo-lhes ter acesso ao ponto de situação das suas encomendas. E nas palavras do administrador através deste sistema pode-se “pegar na distância, reduzi-la e colocar as pessoas numa plataforma onde todos podem comunicar” enfatiza.Para além da valorização social e empresarial, há um outro aspeto, de extrema importância, que incide sobre a área ambiental. “Te-mos biomassa, painéis solares, e o que pretendemos neste momento é ter dentro da empresa uma linha verde, isto é, conseguir uma produção sem CO2, com base nas energias alternativas” completa. Novidades para 2016Uma vez que neste momento a Petratex não tem capacidade de resposta às crescentes solicitações que recebe, Sérgio Neto avança que já estão a aumentar as atuais instalações por duas razões: “primeiro porque temos uma carteira de negócio que justifica o investi-mento e depois porque precisamos de desenvolver mais e dar suporte à nossa área criativa, estabelecendo uma área de apoio que nos tornará mais autónomos”.Para 2016, a inovação será uma constante que para o nosso interlocutor está intimamente ligada aos produtos, processos, e até à própria gestão da empresa.

“É importante termos quadros qualificados e produtos com valor acrescentado”.

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O FUTURO PASSA PELA GERIATRIAA RMV - Produtos Hospitalares é uma empresa re-cente no mercado em Paços de Ferreira. Desde março 2007 que representa conceituadas marcas internacio-nais de equipamentos médico-hospitalares nas diver-sas especialidades da área da saúde. Desde a sua fun-dação, tem vindo a trabalhar no sentido de satisfazer as necessidades dos clientes e pacientes, privilegiando sempre a parceria com o cliente e garantindo assim o seu crescimento no mercado nacional.

RMV - PRODUTOS HOSPITALARES

A RMV, apoiada por uma equipa de profissionais qualificados, tem-se empenhado na comercialização e serviço de produtos hospitalares no mercado, através da estreita colaboração com conceituados fabricantes internacionais. Manuel Mesquita, fundador da RMV, trabalha na área desde 1995, mas é em 2007, em plena crise no país, que decide criar a sua própria empresa. A estratégia passou por procurar mercados internacionais. “Cabo Verde foi o nosso primeiro mercado, depois fomos para Angola e agora estamos em Moçambique e já com um grande projeto para a Guiné-Bissau. Foram estes países que ajuda-ram na sustentabilidade e crescimento da empresa”, começa por nos explicar Manuel Mesquita.Por sua vez, em Portugal, a RMV trabalha com os maiores gru-pos hospitalares do norte onde estão bem implementados e po-sicionados.Considerando que, em Portugal, o futuro passa pela geriatria, é nesse sentido que a RMV está a caminhar. “Estamos a internacio-nalizar-nos cada vez mais e estamos a dar início a um grande projeto na área da geriatria, que para mim é o futuro da saúde em Portugal. Estamos a apostar nesta área e estamos a fechar um grande acordo em Espanha dentro desta área, que acredito que será bastante positi-vo para a empresa no próximo ano”, avança o administrador.A par dos produtos hospitalares e da geriatria, a RMV já está a caminhar e a apostar noutra vertente: a reciclagem de equipa-mento hospitalares.“Renovamos e recuperamos todo o tipo de estofos de equipamen-tos hospitalares, geriátricos e administrativos. Também pintamos

as devidas estruturas de suporte”, afirma Manuel Mesquita. “Uma das coisas que estamos a fazer nos hospitais é renovar, ou seja, se tiverem cadeiras velhas ou em mau estado, reciclamos. Pegamos no velho, transformamo-lo em novo, conseguindo, assim, ganhos que podem chegar aos 70 por cento, e tornando-se mais barato para a própria instituição. Não há muitos anos, os clientes optavam pelo material descartável, hoje em dia apostam no material reutilizável”, acrescenta.

O futuro da RMVSegundo Manuel Mesquita, o sucesso da empresa passa pelos nichos de mercado e pelas grandes parcerias e é esse o caminho que a empresa quer seguir, pois o objetivo da RMV é crescer cada vez mais e ter uma grande expressão a nível internacional.“A empresa, desde 2007, cresceu todos os anos cerca de 10 a 12 por cento e apesar de o mercado africano ter decrescido este ano, nós estamos a crescer no mercado interno onde nos começamos a po-sicionar melhor e com outras alternativas de mercado, no caso de Espanha que já representa alguma percentagem daquilo que vende-mos, já que é um país que está a crescer e se readaptou mais rapida-mente do que Portugal. Na área da geriatria queremos crescer ainda mais e acredito que no próximo ano cheguemos aos 20 por cento de faturação a nível de mobiliário geriátrico”, adianta, o administrador da RMV.A representar grandes marcas de produtos hospitalares, a RMV pretende estar na vanguarda do desenvolvimento de novos pro-dutos para os lançar no mercado, bem como abrir a sua própria

EQUIPA RMV

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EQUIPA RMV

loja no Luxemburgo, um local estratégico e bastante avançado no setor da saúde.

A importância da relação humana “O trabalho em equipa é o nosso lema, espírito de equipa. O bem-es-tar dos meus colaboradores é a minha maior preocupação”, afirma Manuel Mesquita.Com 23 trabalhadores, a RMV privilegia o fator humano con-seguindo incutir nos seus colaboradores o gosto de vestir a ca-misola da empresa. Assim, Manuel Mesquita promove, sempre que possível, meetings em diversos locais para proporcionar aos seus funcionários momentos de descontração e de convívio fora do ambiente de trabalho. Promove, igualmente, jantares em que os familiares dos seus colaboradores também participam. “A par-te humana é para mim um dos fatores de sucesso mais importante. Nesta empresa não há diferenciação, somos todos iguais, licencia-dos ou não. O segredo do sucesso da minha empresa são as pessoas, a minha equipa”, realça Manuel Mesquita, que começou com a RMV a trabalhar no piso debaixo da casa da sua sogra, conse-guindo mais tarde as suas próprias instalações.A vertente social é outra área que a RMV quer desenvolver e seguir, em parceria com a ação social da Câmara Municipal. Pre-tende, com a colaboração de todos os seus funcionários, prestar um serviço social através da ajuda na reabilitação ou remode-lação de estruturas de casas de famílias carenciadas.

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A trabalhar para um mercado diverso desde as empresas de me-cânica de precisão, bicicletas, motas, automóveis até à indústria da madeira, focam-se no revestimento das peças “que os outros não querem ou não têm meios para o fazer”. O seu trabalho consis-te na anodização, um revestimento por imersão em um ‘banho’, das peças de alumínio para evitar a oxidação. A Anodfarbe pri-ma pela diversidade de cores que disponibiliza ao cliente para o acabamento destas peças, ficando com um aspeto muito mais atrativo. Tiago Gonçalves e Carla Almeida são os dois jovens inovadores e empreendedores que estão por detrás da criação da Anodfarbe.Tudo começou quando Tiago Gonçalves viu a empresa onde trabalhava fechar portas e, então, começou a pensar e a prepa-rar-se para criar a sua própria empresa. Inicialmente trabalha-va na garagem da casa dos pais para algumas empresas, mas a qualidade do seu trabalho levou ao crescimento do número de clientes e, consequentemente, à necessidade de um espaço maior e com todas as condições necessárias para este tipo de trabalho. Mudou-se, assim, para um pavilhão na zona industrial de Santo Tirso, em 2011, formando-se, então, a empresa Anodfabre.Carla Almeida, esposa e sócia, juntou-se a Tiago Gonçalves nes-ta aventura devido, igualmente, à precaridade do seu trabalho. Trabalhava na indústria do têxtil, mas cada vez mais o trabalho nessa área estava a diminuir. “Antes de virmos para aqui a min-ha esposa não tinha um emprego estável e eu necessitava de uma pessoa cá de confiança. Juntámos o útil ao agradável. Eu fiquei en-carregue da parte da produção e a minha esposa da parte financei-ra. É uma área diferente, visto que a minha formação é na área da mecânica e ela na área do têxtil, mas vamos apostar fortemente na nossa empresa.”No primeiro ano dedicaram-se inteiramente à remodelação e equipamento do espaço, sendo 2012 o início oficial da empresa. Passados poucos meses admitem um novo colaborador e no ano

ANODFARBE – REVESTIMENTOS DE SUPERFÍCIES METÁLICAS, LDA.

No mercado desde 2011, a Anodfarbe tem vindo a crescer e a consolidar-se no mercado nacional no que diz respeito à prestação de serviços no tratamento e revestimento de superfícies metá-licas.

CARLA ALMEIDA E TIAGO GONÇALVES

EMPRESA COLMATA ESCASSEZ NO MERCADO NACIONAL

seguinte criam um laboratório contratando um engenheiro para os ajudar no processo dos ‘banhos’ das peças e nas análises, com a finalidade de haver um maior controlo de qualidade do produ-to final. Com uma equipa constituída por quatro pessoas pensam já num quinto elemento para ajudar na área da produção, isto porque de ano para ano o número de clientes e de faturação têm vindo a aumentar.Quanto à estratégia, essa é muito simples: a satisfação do cliente. “O cliente fica sempre satisfeito e tem a garantia que é feito um bom trabalho e isso vai-se sabendo e comunicado a outros clientes que acabam por vir à procura do nosso serviço. Foi assim que consegui-mos crescer”, explica-nos, satisfeito, Tiago.Quando começaram a atividade sabiam de antemão que as em-presas portuguesas recorriam a outros países para o revestimen-to e acabamento das peças, pelo que a Anodfarbe veio colmatar essa escassez no mercado nacional.E se, em 2012, trabalhavam só dentro do país, agora trabalham para empresas espanholas, o que representa 20 por cento da fa-turação, e prevê-se alargar o trabalho para França.Para o futuro, têm como grande objetivo a certificação da em-presa, mas para já pretendem consolidar primeiro a empresa e só depois pensar em mais. Apostar em mais equipamentos e meios para aumentar a capacidade de produção já que estão a ficar um pouco limitados devido à solicitação de serviços, não conseguin-do, por vezes, corresponder a todos os pedidos. A certeza é uma: investir fortemente na Anodfarbe para que continue a crescer e se imponha no mercado.

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MATOSINHOSE PORTOUNIDOS PELO MAR E PELOS SABORES

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VIAJAR COM A CERTEZA DE QUE, ALI, VAI SER FELIZ!“Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser”, já dizia a poetisa Cecília Meireles, e é assim mesmo que Cláudia San-tos, proprietária da agência de viagens Vintage Tour, caracteriza este universo.

AGÊNCIA VINTAGE TOUR

Em entrevista à revista Portugal em Destaque a gerente eluci-da-nos de alguns aspetos que considera cruciais para obter su-cesso e crescimento na Vintage Tour, agência que está sediada em Lavra, Matosinhos.Primordialmente, Cláudia Santos faz questão de desmistificar a mentalidade de que só as grandes agências de viagens é que oferecem os melhores preços “é um mito que as pessoas criaram e que dificulta o nosso trabalho, é preciso que saibam que as agências pequenas têm as mesmas ofertas porque é tudo tabelado” realça, acrescentado que na Vintage Tour o cliente que chega não é ape-nas «mais um», mas sim um cliente que vai ser tratado com a máxima atenção, podendo usufruir de um serviço personalizado que acaba por fazer toda a diferença.Mas a Vintage Tour não é apenas uma agência que trata uni-camente de viagens, uma vez que presta também serviços que no que concerne a vistos, excursões, cruzeiros, rent-a-car, e da logística de todos os transportes que o cliente precisar.Com o lema “exemplo de qualidade e garantia… tudo é possível” a Vintage Tour rege-se por planos de viagem completos, com tudo incluído “o cliente quando chega pode ter a certeza que nós tratare-mos de tudo sem que se precise de preocupar com nada” reforça a nossa interlocutora.Há apenas um ano no mercado, a Vintage Tour já vai bem lança-da ao comando da jovem Cláudia Santos, que inicialmente nem tinha experiência em turismo mas que decidiu vestir a camisola,

CLÁUDIA SANTOS

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estando de momento a terminar a sua formação em Técnica de Turismo. Neste contexto afirma que “o desafio é aliciante, apela-tivo, e aqui tenho sempre a vontade de querer fazer sempre mais e melhor” confessa, garantindo que com ela trabalha uma equipa profissional e experiente que assegura um serviço de excelência. De acordo com a nossa interlocutora um projeto de uma viagem está sempre aliado ao gosto de cada cliente. Nesse sentido, sa-lienta a importância de perceber as vontades de cada qual, de

forma a poder oferecer a viagem dos seus sonhos. “Indicamos os hotéis mais confortáveis, onde se pode comer melhor, onde têm mais lugares para visitar, e tudo o que queiram saber acerca de determi-nado país ou cidade”. Com uma equipa profissional no mercado, a Vintage Tour trabalha atualmente com os principais operadores Turísticos Nacionais e Internacionais. Para além disso, a melhor qualidade ao melhor preço é um valor que define esta agência que conta com consultores especializa-dos para ajudarem o cliente nos diversos destinos que melhor se enquadrem nas suas preferências.Sobre o tipo de cliente mais frequente, Cláudia Santos indica que as famílias são quem mais procuram viagens, ainda que as em-presas são um potencial mercado que a gerente pretende atingir brevemente. Os destinos mais procurados continuam a ser os mais quentes, os chamados “paradísicos”, que estão quase sempre relacionados com ditas “viagens de sonho”.

Balanço do anoSegundo Cláudia Santos, 2015 foi um ano de muito investimento em comunicação, publicidade e marketing que se ditou, igual-mente, positivo em termos de crescimento. “Tive que alterar toda a imagem da agência de forma a torná-la mais atrativa” afirma, sa-lientando que agora é só preciso conquistar uma posição sólida no mercado.Para o futuro Cláudia Santos garante que pretende continuar a fazer da Vintage Tour uma referência nas agências de viagem e conquistar clientes “a fim de permitir que as pessoas possam, uma vez na vida, fazer aquela viagem que sonhavam” e relembra que o mundo é redondo, e que por vezes é preciso de sair do “quadrado” em que vivemos. Concluindo, proporcionar um bom serviço, satisfazer e superar as expectativas dos seus clientes, é o grande objetivo da jovem gerente Cláudia Santos que espera que as experiências compar-tilhadas no percurso, sejam a alavanca para alcançar a alegria de chegar ao destino projetado.

“A minha grande missão é dar a conhecer a minha empresa e quebrar o estigma de que as ditas agências pequenas não têm serviços qualidade-preço como as agências de renome, logo que-remos contrariar esse facto, estaremos ao vosso inteiro dispor para comprovarem isso mesmo e claro que, para viajar basta existir”

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O REAL PROJETO DE UMA VIDA SONHADA!

Foi no entanto no verão de 2014 que tudo se conjuga/proporcio-na e o avanço é dado com a vontade de uma vida, “quando senti que tudo tinha para oferecer, que esse era o meu momento, quando senti que só quem luta e acredita de dentro para fora, consegue che-gar para além do seu próprio desejo.”Com o apoio incondicional da sua equipa, sempre afável, profis-sional, tecnicamente qualificada e sobretudo feliz no seu desem-penho, algo que se pressente e que envolve todo o ambiente que preenche a esteticamente elegante atmosfera da sua agência de viagens, abraçaram com os clientes que a acompanham desde há longa data, esta viagem por este mundo que tanto ama e a que se dedica. Na bagagem, levava toda a experiência, toda a essência, toda a vontade de um sorrir partilhado e experienciado. “Desde o iní-cio, contamos com um movimento crescente de negócios, regular e constante, dedicamo-nos à conquista de uma cidade que abraçamos desde o primeiro momento, Matosinhos. Nesse sentido o nosso prin-cipal propósito era conquista-la, assim como ao tecido empresarial mais próximo. Privilegiamos a relação institucional/comercial com algumas associações da região, idealizamos programas para Feiras e outras deslocações, entre as quais missões comerciais/empresariais em conjunto com as empresas que trabalham com mercados exter-nos”.O core business desta agência de viagens é 60 por cento em-presarial e 40 por cento lazer, mas Fátima Brízio gostaria de alargar o conceito de diversificação, porque a Fátima Cardoso Brízio Travel Agency é especialista na organização de viagens com valor acrescentado. “Somos uma equipa multifacetada, com

E… porque o sonho comanda a vida, Fátima C. Brízio que trabalha na área do turismo há 25 anos, transpor-tava consigo, desde que se conhece, aquilo que sempre foi, somado ao que foi vivenciando, bem como o que a vida lhe proporcionou, um caminhar que consigo leva sem perder a ilusão intrínseca de uma vontade real, do grande estado de amor que nutre pela partilha dos seus conhecimentos, transpondo-se em cada uma das viagens que desenha para todos os que na sua empresa confiam.

FÁTIMA CARDOSO BRÍZIO

muitos anos de experiência, emprega quatro colaboradores a tempo inteiro e associa uma equipa suplementar de freelancers, atentos aos mercados”. A Fátima Cardoso Brízio Travel Agency está muito focada na venda dos seus próprios programas, querendo alcançar um pú-blico distinto nas preferências/destinos, muitas vezes, “porque lhes damos a conhecer o mundo com uma vertente mais cultural e isso para nós é muito importante”, refere a gerente deste espaço. No verão, esta agência de viagens fez uma divulgação na sua área, através de um panfleto criativo e apelativo, que posterior-mente distribuíram e afixaram em locais chave, com o objetivo de levar informação ao público em geral e às famílias. “Tivemos sempre uma grande preocupação para com as Famílias, desde os locais mais sugestivos para viajarem, relação preço/ qualidade e proximidade. Percebemos que apesar de sermos uma empresa re-cente, tivemos com a nossa postura profissional, uma boa aceitação. Agora, que sabem quem somos e como trabalhamos trazem consigo outras famílias, porque se sentiram numa casa, que era a sua casa. A absoluta satisfação dos nossos clientes, é nossa prioridade”, salienta Fátima Brízio. O que distingue esta agência é o fato de anteciparem as neces-sidades/desejos dos seus clientes. “São inúmeros os detalhes ne-cessários a ter em conta na realização de cada viagem, idealizamos, planeamos, acompanhamos e concretizamos, com pormenor cada uma”. O seu vasto conhecimento aliando a sólidos parceiros Nacionais e Internacionais nos diversos setores garantem a ex-celência do serviço. “Com cada uma das viagens que ajudamos a concretizar, realiza-se um sonho”, refere Fátima Brízio e, “porque colocamos o nosso coração em tudo o que fazemos, o sorriso de cada cliente é para nós o maior presente” Vejo o negócio do turismo, como uma oportunidade e experiência única, de se voar com cada um dos passageiros”. Nesta fase, a Fátima Cardoso Brízio Travel Agency, quer sobre-tudo desenvolver e consolidar o seu negócio em Matosinhos, “te-mos uma cidade extraordinária, com imensa qualidade de vida, so-bretudo Famílias felizes a viver aqui”, relata a agente, “a cada nova conquista, sensibiliza-nos o enorme acolhimento demonstrado”.Para o próximo ano irão também apresentar programas próprios aos seus clientes, já com três ou quatro destinos delineados. Manter o seu ritmo de vendas, continuar com os negócios em Angola, Brasil, Itália, e o Sri Lanka, bem como cativar novos clientes, abraçar novos projetos ligados ao turismo diversifican-do localizações.Este é o pulsar de um coração aberto ao que o mundo pode ofere-cer, a cada dia, um novo despertar, para a concretização de mais um sonho.

FÁTIMA CARDOSO BRÍZIO

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A IMOBILIÁRIA FORTEMENTE DIRECIONADA PARA O CLIENTE

O dono da empresa diz-se auto didata no ramo da imobiliária. Aprendeu a arte à medida que foi trabalhando no ramo com-plementando tudo o que aprendeu com várias formações, uma delas foi o curso de Avaliação de Imóveis, o que lhe confere o di-reito de exercer o trabalho de Perito Avaliador, de modo a poder prestar um melhor apoio e serviço aos seus clientes.A Imoleça é uma empresa que trabalha essencialmente o con-celho de Matosinhos, mais propriamente o mercado local, como as zonas de Leça da Palmeira, Lavra e Matosinhos e na zona do Porto, na área da baixa da cidade “zona histórica”, onde emprega dez pessoas. Marca mais terrena e presencial, trabalha com uma maior vocação para o cliente. Na empresa preferem trabalhar com aquilo que sabem que será vendável num curto espaço de tempo do que ter um vasto catálogo de imóveis que não serão rentáveis, para isso avaliam sempre os seus imóveis, oferecendo uma avaliação ao cliente proprietário, vindo essa a ser essencial para definir se angariam determinado produto ou não. A em-presa presta diversos serviços como a venda e arrendamento de imóveis e ainda a Gestão de Património com a Garantia de Ren-das. A Gestão de Património com Garantia de Rendas pretende assegurar os investidores ou donos de imóveis que queiram tor-nar-se senhorios, com vista a que não haja receios e oscilações

Paulo Rodrigues, é dono da Imoleça Imobiliária em Leça da Palmeira e diz que é comercial desde que se lembra. O pai era dono de uma empresa de vestuário e, de certa maneira, passou-lhe o desejo de trabalhar na área do comércio e das vendas. Está na área da imobiliária há cerca de dez anos, tendo começado a trabalhar através de um amigo, acabando mais tarde a trabalhar com uma equipa de doze pessoas. No momento em que sur-giu a oportunidade de abrir um franchise da marca do amigo, Paulo Rodrigues decidiu mudar de rumo e abrir a sua própria marca, inicialmente na alçada de uma multinacional e agora, desde há um ano e meio, funcio-nando como independente com a marca Imoleça.

IMOLEÇA

PAULO RODRIGUES

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na rentabilidade, para isso possuem a Solução de Renda Garanti-da no caso do incumprimento do pagamento da renda por parte do arrendatário de modo a que o senhorio seja indemnizado até 6 meses de rendas e não seja prejudicado monetariamente.A Imoleça divide a angariação do imóvel em três partes: começa por conhecer o cliente e o imóvel, solicita elementos do imóvel, nomeadamente a caderneta predial para ter acesso às suas ca-racterísticas, áreas e passa à avaliação fundamentada do imóvel. Depois do acordo da mediação mobiliária entre o comercial e o cliente, a empresa passa a um plano de marketing minucioso e ajustado a cada cliente e a todo o processo que irá despoletar a venda num espaço de seis meses – tempo em que a empresa considera que um imóvel é vendável. Paulo Rodrigues conta que em 2014/15 a oferta era muito maior que a procura o que impulsionou o trabalho com investidores e com o programa de Gestão de Património e Garantia de Ren-das. Comentou também que neste momento comprar casa acaba por ficar menos dispendioso do que alugar e com rápidas contas exemplificou que realmente a compra de imóveis está a crescer neste momento.

Planos para o futuroO rácio de faturação de 2015 da Imoleça foi o melhor, de acordo com o proprietário e para o ano de 2016 o objetivo é duplicar as receitas da empresa. Paulo Rodrigues contou também que acre-dita que “o mercado imobiliário está bom e está para durar” e que pode afirmar com toda a segurança que vai cumprir o seu obje-tivo para o novo ano.Em 2016 Paulo Rodrigues vai apostar numa sucursal no Por-to, a Imoporto, localizada na Avenida dos Aliados. Vai também mudar a localização da Imoleça em fevereiro para uma loja com melhores acessos e condições, para a avenida principal da cida-de, Avenida Doutor Fernando Aroso. A Imoleça espera um 2016 bastante favorável e com um grande crescimento para a empresa e para os seus trabalhadores, estan-do também previsto o aumento da equipa comercial, para mel-hor servir os seus clientes.

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PASTELARIA DE CONFEÇÃO EXÍMIA E NEGÓCIO FAMILIAR

Localizada em Matosinhos na Avenida Serpa Pinto, esta paste-laria tem uma enorme reputação por toda a zona norte especial-mente pelo Grande Porto. Maria Teresa, um dos donos, conta que a ideia de abrir a Torta de Noz surgiu através de uma brin-cadeira em casa da sogra por causa de um bolo de aniversário. Explicou também que, depois disso, a torta de noz foi ganhando nome numa altura em que as únicas sobremesas que se faziam nos restaurantes no Porto eram o toucinho do céu e o pudim. Os pedidos começaram a surgir e deram aso a abrir a loja de Mato-sinhos.Atualmente a Torta de Noz é conhecida a nível nacional e in-ternacional. Maria Teresa afirmou que são muitos os emigran-tes que ainda visitam a Torta de Noz quando vêm de férias ou mesmo quando estão apenas a visitar. Deu alguns exemplos de clientes regulares que levam sempre os mesmos bolos, tartes e tortas para o estrangeiro quando estão em Portugal.A pastelaria é um negócio de família e já vai na quarta geração. Neste momento empregam vinte pessoas no total e muitos dos seus trabalhadores estão lá desde muito novos. Mantêm-se muito tradicionais e fiéis àquilo pelo que a Torta de

A Torta de Noz Casa Mãe abriu a 25 Janeiro de 1969 completando assim este ano o seu quadragésimo sé-timo aniversário

TORTA DE NOZ

MARIA TERESA

Noz é conhecida. Foram aprimorando a receita da tão conhecida massa de pão de ló – a especialidade da casa - mas não fazem grandes alterações ao catálogo de doces preferindo manter-se com aquilo que conhecem e que sabem que os clientes gostam. A Torta de Noz não é uma marca franchisada apesar de ter al-gumas lojas com o mesmo nome no norte do país. Maria Teresa explicou que por demanda popular acabaram por decidir auto-rizar a abertura de algumas lojas com o nome da Torta de Noz com uma gerência diferente que teriam como fábrica a da loja de Matosinhos. Neste momento para além da pastelaria de Ma-tosinhos existem pastelarias Torta de Noz no Porto, em Leça da Palmeira e na Póvoa do Varzim.

O futuro da Torta de NozEm relação a 2016, Maria Teresa falou que o principal objetivo é expandir a marca. Tencionam reabrir a loja de Vila Nova de Gaia perto da Piscina Municipal e talvez abrir na cidade de Vila Nova de Famalicão sempre com a mesma qualidade que desde há quase cinquenta anos habituaram os clientes.

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REALIZAMOS OS VOSSOS SONHOS

É no número 381 da Rua Álvaro Castelões, em Matosinhos, que existe desde o dia 21 de dezembro de 2014 a confeitaria e pada-ria Bombom Charme. O negócio de família é liderado por duas mulheres, mãe e filha, uma história inspiradora, adocicada e de grande empenho e trabalho. Estivémos à conversa com uma das proprietárias, Ana Patrícia Sousa que revela que o estabe-lecimento surgiu, porque tanto ela como a mãe, Anabela Sousa, pretendiam “ter fabrico próprio de pastelaria e padaria e decidimos abrir este espaço. Todos os produtos que vendemos são fabricados por nós e são todos de grande qualidade”, revela a nossa entrevis-tada. Importa destacar o bolo rei, típico da época natalícia, mas para todo o ano há o pão de ló. Logo ao entrar no estabeleci-mento os olhos perdem-se tal é o bom aspeto de todos os bo-los e iguarias apresentadas na montra. Um espaço harmonioso onde a qualidade, o bom gosto e a simpatia andam de mãos da-das, sempre em busca do melhor para o cliente. Questionámos como foi feita a escolha do nome, Ana Patrícia Sousa conta que “queríamos um nome que fosse sonante e diferente, do que há, atual-mente, em Matosinhos, gostávamos que as pessoas identificassem logo. Pensámos em começar a construir a marca, o logotipo então eu sugeri Bombom Charme, o nome foi-nos agradando cada vez mais e ficou. Hoje em dia, em Matosinhos, é conhecida como Bombom. Temos apenas um ano e estamos a crescer, isto é, como se fosse um bebé, agora posso dizer que já tem dentes”, revela sorrindo a nos-sa entrevistada. A Bombom Charme tem 11 funcionários e está aberta das sete às oito da noite, para além dos doces e salgados servem também almoços. Neste momento, fornecem já muitos estabelecimentos de Matosinhos que às “sete da manhã estão à nossa porta. Fazemos serviços de cathering, casamentos, batizados, comunhões, bolos de aniversário. Os clientes podem sonhar que nos realizamos. Por exemplo, temos boas sugestões para o Dia dos Namorados, que se aproxima”, explica a proprietária Ana Patrícia

Na Bombom Charme é possível saborear o que de melhor se faz no mundo dos doces, mas os salgados também não são esquecidos. Visitámos a Bombom Charme e temos boas sugestões para os nossos lei-tores.

CONFEITARIA BOMBOM CHARME

ANABELA SOUSA E ANA PATRÍCIA SOUSA

Sousa. No que diz respeito aos projetos de futuro, a nossa entre-vistada revela que pretendem registar a marca e alguns produ-tos. Queremos também continuar a criar novos produtos, como aliás vamos fazendo todos os dias”, explica, no dia em que a Por-tugal em Destaque esteve na Bombom Charme tinha sido criado um bolo só de limão. A Bombom Charme é sinónimo de simpatia e de momentos deliciosos de fazer crescer água na boca.

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LEVAR A BAIRRADA ATÉ AO PORTO

Quando começou a frequentar mais regularmente a cidade do Porto, Augusto Sousa apercebeu-se que apesar de existirem vários locais gastronómicos na cidade a oferta deste tipo de pra-to era escassa.Contando já com um restaurante na Mealhada o negócio pare-ceu-lhe sustentado e então pôr mãos à obra estava decidido. É na rua Dr. Manuel Rodrigues de Sousa que começa a nascer um espaço pensado em si e com a projeção de crescer cada vez mais.Take-Away é o fundamento deste projeto por se tratar do facto das sandes de leitão se proporcionar a isso mesmo. Além disso, também existe a possibilidade de se ir buscar e levar para casa e de uma forma rápida poder ter uma refeição feita. Dez anos já passaram desde que o leitão se instalou em Matosin-hos para deliciar todas as pessoas que agora fazem menos quiló-metros para saboreá-lo.Para conseguirem chegar e satisfazer todos os fãs deste prato o restaurante está aberto de terça a domingo com o horário das 10:30 às 15 horas e retomam das 18:30 às 22 horas. Pioneiros em rissóis de leitão, a ideia parece ter pegado moda e expandido rapidamente. Mas o que talvez não se saiba é que nasceu em frente ao mar no Prazeres da Bairrada.“Bom Vinho, Boa Mesa” é um ditado que se aplica devido ao facto de nesta casa se poder oferecer um vinho de excelência, de uma confeção própria, e especialmente pensada para o acompanha-mento deste manjar – Quinta da Mata Fidalga.Diariamente para além desta especialidade os clientes podem contar com a variedade de peixe e carne, que assim lhes permite sair satisfeitos mediante as vontades. E por outro lado é uma

Prazeres da Bairrada é um restaurante situado em Matosinhos e como o próprio nome indica a sua es-pecialidade é o leitão, que chega todos os dias direta-mente da Mealhada. Augusto Sousa, o proprietário, decidiu abrir portas há aproximadamente dez anos.

PRAZERES DA BAIRRADA

AUGUSTO SOUSA

forma de se conseguir chegar até aquelas pessoas que eventual-mente não são tão adeptas deste prato, mas por diversas razões acompanham os familiares, amigos ou conhecidos.Acreditando que a qualidade do serviço, da comida e o bom am-biente que se cria são o segredo para o sucesso, disto não querem abrir mão. No entanto Augusto Sousa ambiciona poder ver o seu projeto implementado noutros locias. Este salto ainda não se deu porque como refere tem de ser uma decisão muito ponderada porque “...quando se abre um negócio é para ter futuro e não para fechar pas-sado pouco tempo”. Mas apesar de toda a situação do país, que se atravessa neste momento, a vontade de intervir não o consegue deixar sossegado. Com isto passo a passo começa a sonhar cada vez mais com o estabelecimento seguinte. Porto continuará a ser o destino. “Crescidos na melhor tradição, os nossos leitões coloriram-se e vie-ram até à cidade, para que você possa ter o Prazer de saborear o melhor leitão da Bairrada, em sua casa...AQUI!” este é o lema desta casa e a melhor forma de chegar até si.Assim que lhe seja possível não perca a oportunidade de visitar este espaço que está diariamente à sua espera.

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REQUINTE, QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO

“Não hesitamos em apostar nesta localização porque acreditamos que Matosinhos é a sala de jantar do Porto e um case study ao nível europeu”, refere Nuno Gomes, sócio gerente deste restaurante que também tem Adelaide Miranda, a chef de cozinha, na linha da frente deste projeto que deu os seus primeiros passos apos-tando num conceito que fugia ao tradicional desta zona - um menu com petiscos tipicamente portugueses. “Ainda não tínha-mos condições para fazer frente aos restaurantes especializados em peixe, então apresentamos pratinhos de alheira escangalhada, ro-jões, pataniscas, moelas, bifanas entre outros que têm vindo a fazer as delícias dos nossos clientes”, refere o sócio deste espaço que era um outsider nesta rua e que tentou ser diferenciador de várias formas, sendo que começou a introduzir paulatinamente diver-sos pratos de peixe. Em entrevista à revista Portugal em Destaque, Nuno Gomes não escondeu que o percurso deste espaço sofreu altos e baixos, confirmando o panorama nacional, e que apesar da crise ter re-bentado em setembro do ano da inauguração do espaço (2008) foram os anos seguintes os mais preocupantes deste local onde baixar os braços nunca foi opção e reorganizar é palavra de or-dem. “Pensei em todas as pessoas que sempre nos acompanharam, que sempre estiveram do nosso lado, e também, não podíamos de-fraudar as expetativas da nossa equipa. Tentamos reinventar, ser criativos e dinamizar. Todas as semanas tentamos mudar algo, nem que seja a posição das mesas”, diz o sócio gerente que não permite que o restaurante caia na monotonia.Detentores de uma atmosfera com uma decoração requintada, cuidada e acolhedora, o Palato Restaurante qualifica-se como um “espaço camaleónico” pois consegue dar resposta às várias necessidades e vontades dos clientes. De almoços executivos a jantares românticos ou de grupo, este restaurante tem uma ex-

Localizado no coração de Matosinhos, o Palato Res-taurante nasceu em 2008, na Rua Heróis de França, 487, com vontade de marcar a diferença naquela que é considerada a rua do peixe.

PALATO RESTAURANTE

NUNO GOMES

trema facilidade em alterar alguns aspetos decorativos a fim de criar alguma privacidade, conforto e à vontade aos seus clientes. Com um olhar atento sob a possível descida do IVA na restau-ração, o proprietário deste espaço afirma ser como São Tomé “ver para crer” mas refere que se tal acontecer, esse dinheiro extra será para “criar um fundo de maneio, tratar da manutenção, investir na esplanada e nos fogareiros”.A Câmara Municipal de Matosinhos tem andado de mãos dadas com os comerciantes e com esperança que esta aliança entre o turismo, o lazer e a gastronomia seja para continuar, Nuno Go-mes bate palmas à iniciativa Matosinhos World’s Best Fish que certamente dará uma grande projeção quer nacional quer inter-nacional. Inquirido acerca das pisadas dadas e do caminho a seguir, Nuno Gomes refere que “as expetativas são boas, infelizmente não ali-cerçadas ao consumidor português e a grande esperança é que com o terminal de cruzeiros aqui à nossa frente, talvez com as chegadas e partidas dos cruzeiros e com uma abertura do espaço à cidade e à população talvez venhamos a ter um negócio mais pujante”. Na linha da frente deste restaurante, Nuno Gomes não gosta de criar ilusões e salienta que “não sonhamos crescer com mais uni-dades, pelo menos por agora, mas penso em crescer para os andares de cima. A criação de um pequeno hotel de charme seria um projeto a longo prazo que poderá ser exequível mas para já estamos focados em consolidar o projeto existente”. Em jeito de despedida, todos os membros deste espaço esperam que os seus clientes “continuem a confiar o seu palato ao Palato Restaurante”.

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A VARIEDADE DOS NOSSOS PRATOS É O QUE NOS DISTINGUE

Diversidade de pratos e qualidade no atendimento personali-zadoAs especialidades são diversas e fogem ao inconfundíveis pratos de peixe fresco típicos da gastronomia matosinhense, caracteri-zando-se por bons pratos da cozinha regional portuguesa.Espaço simples, com ambiente familiar e serviço simpático, é assim que Silvério Sousa começa por definir o seu restaurante. Há cerca de três anos remodelou as instalações do restaurante, estando mais moderno mas mantendo as mesmas característi-cas e onde existe uma parede com pinturas da apanha da espiga, o que dá identidade ao espaço.“O Milho Rei abriu portas em 1997. As nossas especialidades são várias mas destaco as tripas à moda do Porto, o bacalhau na brasa, o cabrito, entre outros. Para além disso temos pratos de peixe, como iscas, carapau ou robalo, acompanhados com arroz de tomate ou feijão, que são uma delícia”, refere o empresário.Natural de Mondim de Basto, mudou-se para Matosinhos em 1965, com o objetivo de criar um restaurante diferente dos que já existiam na zona, que maioritariemente serviam pratos de peixe. O balanço que faz é bastante positivo, tendo alguns clien-tes fiéis que o visitam há vários anos.“Temos trabalhado bem, dia a dia. Temos clientes diariamente, al-guns que vêm cá há vários anos e que nos procuram pela variedade dos nossos prtos”, realça Silvério Sousa.No Milho Rei, como o próprio destaca, trabalham nove pessoas sendo que no seu espaço tem capacidade para cerca de 80 pes-soas.O nome do restaurante “Milho Rei”, como explica Silvério Sousa, surgiu porque em Mondim de Basto, de onde é natural, existem

O Restaurante Milho Rei, situado na Rua Heróis de França em pleno coração da cidade de Matosinhos, surgiu em 1997 pelas mãos de Silvério Sousa, pro-prietário deste espaço.

RESTAURANTE MILHO-REI

SILVÉRIO SOUSA

muitas espigas de milho e quando se sediou em Matosinhos que-ria que o seu restaurante tivesseo nome ligado à minha terra. “Além disso, é um nome que fica”, menciona.

Uma nova realidade e perspetivas de futuroHoje em dia, a oferta a nível da restauração é completamente diferente do que quando abriu portas há quase 20 anos.“Existem muitos mais restaurantes agora do que quando abri o Mil-ho Rei. Hoje, quase porta sim, porta sim, existe um restaurante. Te-mos aqui o terminal de Matosinhos, os barcos chegam aqui mas o que acontece é que as pessoas que embarcam vão para o Porto, onde também existem bons restaurantes e que começam a aparecer cada vez mais, não ficando na cidade”, explica o proprietário.O futuro, na perspetiva de Silvério Sousa, deverá passar por captar mais pessoas para conhecerem a cidade e a gastronomia de Matosinhos e por manter igualmente a qualidade e diferen-ciação que marcam o serviço que disponibiliza e os pratos que confeciona no seu espaço.“Queremos continuar o bom trabalho e continuar a receber as pes-soas da mesma forma que temos feito até aqui. 2015 foi um bom ano e se 2016 fosse igual, já ficaríamos satisfeitos. Queremos igualmente continuar a diferenciar-nos pela diversidade de pratos que temos e isso é o mais importante”, finaliza o empresário.

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A BOA GASTRONOMIA ENCONTRA-SE AQUI!

Desde 2005 que estes dois jovens têm-se dedicado de corpo e alma à evolução desta casa realizando para isso algumas trans-formações. Estando já bem visíveis, tanto no seu exterior como no interior, o toque moderno e o requinte e sofisticação existen-tes neste restaurante, bem moldado à imagem e espírito inova-dor de Nuno e Helena.Situado em linha de mar com vista para a praia de Leça da Pal-meira, o Restaurante “O Alves” é desde há muito tempo uma referência gastronómica e ponto de passagem obrigatório nesta bonita cidade.Trata-se de um espaço moderno, cómodo e acolhedor onde se pode saborear o melhor da cozinha portuguesa com um toque refinado e especial de sabores de terra e mar.Na extensa carta ainda constam os pratos típicos dos primeiros anos de vida deste restaurante, os famosos filetes de pescada ou de tamboril que podem ser acompanhados com arroz malandro, as lulas à Setubalense e a carne à Alentejana. Actualmente as espetadas de lulas e gambas, a cataplana de tamboril e gambas, a Posta de Vitela e o Rosbife à “Inglesa” são os pratos mais solicita-dos pela clientela já fidelizada.“Nesta casa primamos sem dúvida alguma pela hospitalidade, pelo prazer de receber, pela atenção a todos os detalhes, pelo diálogo en-tre o cliente e quem presta o serviço de forma a perceber aquilo que é o fundamental em cada caso particular. Penso que desta forma con-seguimos com que o cliente sinta que tudo é feito por ele e para ele”,

“O Alves”, fundado em 1977, inaugurou-se pelas mãos dos pais e tios do atual proprietário Nuno Brito, que atualmente juntamente com a sua esposa Helena Sousa gerem este emblemático restaurante de Leça da Palmeira.

RESTAURANTE O ALVES

NUNO BRITO E HELENA SOUSA

refere Nuno Brito. Acrecenta também que “sempre foi imprescin-dível escolher bem as pessoas que colaboram diariamente comnosco, e que elas interiorizassem a nossa forma de trabalhar, pois são elas que nos ajudam e a quem devemos todo o sucesso ao longo destes anos”.Helena Sousa finaliza “Temos por principal objectivo manter a qualidade e o bom atendimento existentes”.

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Depois de se conhecerem e trabalharem juntas numa outra em-presa, fundaram a STT a 17 de setembro de 1997 com o objetivo de garantir a satisfação total do cliente e assegurar a qualidade dos trabalhos de tradução e o rigoroso cumprimento dos prazos solicitados. Francisca e Isabel começaram sozinhas nesta atividade da tra-dução, mas rapidamente constituíram a sua equipa que hoje con-ta com seis colaboradoras internas, entre as quais tradutoras e gestoras de projetos, e um vasto leque de freelancers especializa-dos que dominam diferentes línguas, permitindo, assim, que esta empresa responda a um maior número de trabalhos de diversos países. Internamente, os trabalhos que predominam são em in-glês, francês ou espanhol.Desde o primeiro contacto com o cliente até à entrega do trabal-ho é assegurada a qualidade do mesmo. Trabalham para o mer-cado interno e externo, mas é o mercado externo que tem mais peso, representando cerca de 95% da faturação da STT. Lá fora trabalham essencialmente com gabinetes de tradução, enquanto que em Portugal os clientes vão desde sociedades de advogados, passando por empresas de publicidade, companhias de seguros, tribunais até empresas de equipamento médico e eletrodomésti-cos. “Traduzimos muitos manuais técnicos e documentos jurídicos, de tudo um pouco e de diferentes setores, o que torna o nosso trabal-

SOCIEDADE DE TRADUÇÕES E TEXTOS, LDA

Francisca Ramirez e Isabel Ribeiro Silva são duas amigas que, em parceria, decidiram criar a STT – Sociedade de Traduções e Textos, Lda. Trata-se de uma empresa fornecedora de ser-viços de tradução e interpretação com várias combinações linguísticas, sedeada em Matosin-hos.

FRANCISCA RAMIREZ E ISABEL RIBEIRO SILVA

“É UM MERCADO COMPLEXO MAS DESAFIANTE”

ho diversificado. Estamos sempre a aprender”, contaram Francisca e Isabel à equipa da Portugal em Destaque.Com um volume de trabalho muito grande, já tentaram expan-dir o seu trabalho para outros ramos, nomeadamente o ramo da legendagem. Mas contam que é um nicho muito difícil de entrar pelo que para já vão manter o trabalho na base de traduções de textos e algumas legendagens de DVD.Para Francisca e Isabel, atualmente, no estado em que está o país, qualquer empresa enfrenta desafios, pelo que também elas já sentiram dificuldades a nível de faturação. “Raro foi o cliente que não pediu que baixássemos as tarifas e, no início, adotámos essa estratégia para nos adaptarmos ao mercado e conseguirmos crescer. Tivemos de reajustar”. Com um crescimento da empresa equilibrado, consideram ter um balanço positivo da empresa, “fomos crescendo aos poucos e achamos que é o melhor, um passo de cada vez”, explicam as pro-prietárias da STT.A pensar já em projetos futuros, têm como prioridade a certi-ficação da empresa e a sua consolidação, pois “num mercado em que existem muitas empresas de tradução e muitos freelancers, os passos têm de ser pensados”.Consideram que o setor da tradução não é um trabalho fácil, pois não se trata apenas de traduzir textos, “não é só traduzir, mas sim ver o contexto em que o texto se insere, do que se está a falar. Mes-mo quando os nossos clientes nos enviam três frases para traduzir, pedimos que enviem o contexto para não falharmos na tradução. E, em tradução, não há tempo, tem tudo de ser feito para ontem. Não é fácil, implica trabalhar fora de horas, com prazos apertados, e mui-ta exigência por parte dos nossos clientes”, explicam as sócias, que acrescentam “é um mercado complexo, mas desafiante”.Quanto à divulgação do seu trabalho, este passa essencialmen-te pelo “passa a palavra”, pois apostam fortemente na qualidade dos serviços prestados e na satisfação total dos clientes. “As pes-soas, quando gostam de um trabalho e da maneira como são trata-das, mantêm-se. Quando criámos a nossa empresa fizemos imensos contactos, foi um trabalho árduo para angariar clientes. Quem nos respondeu, gostou e ficou até hoje connosco”, concluem satisfeitas Francisca e Isabel.

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QUANDO O SEU ESTÔMAGO DESPERTA!

Localizado na Rua Gonçalves Cristóvão, no Porto, o Big Ben é um restaurante que junta os melhores sabores de Portugal e do Brasil. É desta ligação da gastronomia entre “países irmãos” que se constrói o sucesso deste restaurante, que foi reaberto depois do atual proprietário, ter sido funcionário desta casa durante 14 anos, começando a trabalhar no Big Ben desde os seus 12 anos. De referir que o Big Ben era, antes de ser reaberto por Carlos Ferreira, gerido pelo grupo Madureira’s. Carlos Ferreira deci-diu pois recuperar a essência por que era conhecido o Big Ben antigamente, sendo que este restaurante se encontra aberto 23 horas por dia. A reabertura do restaurante Big Ben concretizou-se no dia 9 de maio de 2014. Nascido da vontade de divulgar as tradições gas-tronómicas de Portugal e do Brasil, visto que a esposa de Carlos Ferreira é de nacionalidade brasileira, optou-se por incluir nos seus menus um pouco da boa gastronomia brasiliense. Deste renascimento do Big Ben, resultou um espaço onde se po-dem degustar os aperitivos, pratos e sobremesas mais represen-tativas destes dois países. O forte é claramente a francesinha, um prato tipicamente portuense e amplamente difundindo em todo o mundo, sendo que desde a reabertura deste restaurante, a francesinha é feita como há 50 anos atrás, visto que Carlos Fe-

É no coração da cidade do Porto que encontramos o restaurante Big Ben, um restaurante que tem apos-tado, desde há largos anos, em proporcionar aos seus fiéis clientes, uma experiência singular entre a boa mesa e o convívio entre todos. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com atual proprietário, Carlos Ferreira e com a sua sócia e esposa, Kesia du Vanel, por forma a conhecer melhor o conceito cria-do para este local.

RESTAURANTE BIG BEN

KESIA DU VANEL E CARLOS FERREIRA

rreira recuperou “o molho, o cheiro e o sabor característicos desta casa”, no menu, há também espaço para experimentar a posta à mirandesa e o bacalhau à lagareiro, servindo também ao longo do dia, vários doces e salgados e ainda, as típicas tapas.“A preocupação está mesmo em manter a origem dos pratos, pelo que a seleção foi feita pela própria história dos pratos mais tradi-cionais”. Para além disso, é de louvar a preocupação para com a qualidade dos produtos usados, que se encontram à mostra nas instalações e à venda também. “O Big Ben, não é só um restaurante, quem vem aqui percebe que esta é uma casa acolhedora, assemelhando-se quase a um clube pri-vado”, salienta Carlos Ferreira. O horário de abertura é de segun-da-feira a sábado, das oito da manhã às sete da manhã, estando somente encerrados durante uma hora. O Big Ben possui uma lotação para 90 lugares na sua sala, recebendo no seu restauran-te clientes de todas as idades.O sonho de Carlos Ferreira é o de que “o Big Ben continue a cres-cer, servindo bem o nosso cliente. Pretendemos manter o bom nome deste restaurante e queremos dar continuidade à marca Big Ben, apostando na abertura de novos restaurantes”, finaliza.

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MUITO MAIS DO QUE UMA CLÍNICA, UMA CASAProcura um espaço onde a saúde, o bem-estar e a estética andam de mãos dadas? Permita-se descobrir a CROEF, situada em pleno coração do Porto, onde encontra um Centro de Reabilitação Oral e Estética Fa-cial, que desde 1975 tem um trabalho multidisciplinar e dedicado que pretende dar resposta às mais diversas necessidades de quem os procura.

CROEF

Rui Pulido, diretor clínico e responsável pelo nascimento deste espaço foi o primeiro médico a trazer implantologia para Por-tugal, esteve na linha da frente da utilização de plasma rico em factores de crescimento em circuito fechado e em tratamento ambulatório para os mais diversos tratamentos, e continua de olhos postos em tudo o que sejam progressos significativos na medicina para poder oferecer o melhor aos que recorrem à CRO-EF - que apelida carinhosamente de “o meu bebé”.Muito à custa da audácia de Rui Pulido, que viajou pela Europa e América em busca dos melhores tratamentos e das inovações mais credíveis, esta clínica da invicta utiliza as tecnologias mais recentes e oferece aos seus pacientes um serviço dentário de excelente qualidade com uma taxa de sucesso muito elevada. “Primamos sempre pelo bem estar de quem nos procura, tentamos oferecer as melhores soluções sempre tendo em conta aquilo que o cliente realmente necessita. Nem sempre o que o que ambicionam é o melhor para a saúde, daí que a nossa equipa alerte sempre para as vantagens e desvantagens de cada uma dos tratamentos que temos para lhes apresentar” explica Ana Paula Pulido. Que não hesita em afirmar que o lema desta clínica é “a saúde em primeiro lugar”. Procura implantologia, prostodontia, periodontologia, ortodon-tia,odontopediatria, dentisteria, endodontia ou estética den-tária? Na CROEF encontra todas as especialidades da dentária, e após conseguir o sorriso que tanto ambiciona, é só tratar do seu rosto com pequenos apontamentos que farão com que encare as adversidades do dia a dia com uma imagem com a qual se iden-tifica. Quem evoca os serviços da CROEF, passa desde então por uma avaliação inicial, que pretende perceber exatamente quais são as verdadeiras necessidades dos clientes, mas também, os seus sonhos – algo que nem sempre é uníssono – assim são-lhe ex-postos os diversos tratamentos disponíveis e aconselhados os mais adequados com a pretensão que o cliente saia dessa aborda-

RUI PULIDO

gem inicial com uma ideia completamente esclarecedora do que serão as próximas fases, tendo em conta que “não se fazem mila-gres e todos nós somos bonitos à nossa maneira, apenas temos de nos aceitar, tentar mudar algumas características menos positivas e acentuar aquilo que nos favorece”, acrescenta Ana Paula Pulido.Devido a um acne mais acentuado, umas manchas próprias da idade ou uma ruga que insistiu em aparecer, as mulheres são as que mais procuram os tratamentos de estética, e por isso as apostas nesta área são uma constante. No passado mês de Dezembro, esta clínica que opera na sala seis do terceiro andar da Rua São João de Brito, Porto, teve um dia dedicado a várias mulheres de todas as gerações que juntou estética, jóias, conver-sa, e claro, muitas gargalhadas à mistura, da qual fizeram parte a conhecida relações públicas Cláudia Jacques, Marta Cyrne Car-valho, a blogger do Sabonete Cor-de-Rosa e Sofia Tregueira que teve em exposição vários dos seus artigos de joalharia de autor. Neste encontro, as várias gerações do sexo feminino trocaram impressões, foi possível terem um contacto e fazerem a compra dos diversos artigos de joalharia que fizeram as delícias de todas, e ainda se debateram sobre os tratamentos futuros em que iriam apostar. Para quem está a preparar o seu casamento, não pode deixar de visitar este espaço que tem packs apropriados para cada noi-va, que prometem deixá-la com o look com que sempre sonhou e fazer com que se sinta como uma princesa naquele que será certamente um dos dias mais especiais da sua vida. “Desde bran-queamentos dentários a mesoterapias, passando por uma simples limpeza de pele, na CROEF as nossas clientes, que acabam por ser nossas amigas, são tratadas com todo o rigor, mimo e dedicação para que os resultados finais se assemelhem o mais possível ao desejado. Este acompanhamento do casamento pode ser ainda mais perso-nalizado pois damos todas as informações e acompanhamento às nossas noivas nas mais diversas áreas, inclusive é possível perso-

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nalizar peças antigas que tenham lá em casa, como uma aliança, ou outra que queiram transformar e personalizar para utilizar no dia da boda”, clarifica Ana Paula Pulido sempre a tentar que demonstra ser tal como o seu marido, uma eterna dedicada a dar as melho-res soluções a todos os que recorrem aos seus serviços.Questionados acerca dos projetos para o futuro, o voluntariado parece ser a mais forte aposta. “Chegou o momento de nos juntar-mos a causas nobres. É inadmissível que num país tão evoluído ainda não haja prevenção suficiente junto das crianças. Temos jovens com cerca de 25 anos que nos aparecem com graves problemas dentários e que acabam por desabafar ter outros problemas gravíssimos de saúde causados por uma má higiene oral enquanto crianças. Posto isto, sem prejudicar os nossos clientes, pretendemos dedicar alguns dias a ir junto das crianças para lhes explicar quais os procedimentos devidos na higiene oral, bem como a importância de uma boa saúde oral” confidenciou-nos Ana Paula Pulido que pretende que este acompanhamento também seja feito junto dos idosos que “tem todo o direito de poder comer sem qualquer constrangimento e que oferecerem-lhes um cheque dentista não é nada tendo em conta que andaram uma vida inteira a descontar para poder ter uma velhice tranquila e onde lhes deveriam ser dedicados os mais diversos cui-dados”.A Portugal em Destaque tentou levantar um pouco mais a corti-na para tentar perceber quais os projetos que se avizinham e po-demos assegurar-lhe que se tem medo de agulhas, encontrarão a solução ideal para si. Aliada a um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra, a CROEF vai iniciar a utilização de seringas sem ter de ser picado. Curioso? Aguardamos ansiosos os próximos passos desta clínica de sucesso.

ANA PAULA PULIDO

EQUIPA CROEF

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VILA DO CONDE E PÓVOA DE VARZIMA VIDA ENTRE A TERRA E O MAR

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VILA DO CONDE E PÓVOA DE VARZIMA VIDA ENTRE A TERRA E O MAR

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“SEI CONCRETIZAR SONHOS COM CONFIANÇA E ISSO REALIZA-ME!”

Conforto, elegância, sofisticação e bom gosto são os pilares das Damas de Xangai, uma empresa de design de interior que já está no mercado há 15 anos, na Póvoa de Varzim. Com um estilo muito próprio, Paula Nobre é

o rosto e a alma da empresa. Apesar do improviso ser sua característica, os seus olhos espelham a sua enorme paixão pela decoração. Março de 2016 é o mês previsto para a empresa ressurgir num novo espaço,

na mesma cidade.

DAMAS DE XANGAI

Tudo começou por um gosto pessoal que tem pelo interiorismo e, 15 anos passaram. A vontade era rumar a Paris para tirar um curso de estilismo. Incentivada pela mãe a permanecer em Portugal e a prosseguir estudos superiores, aceitou o desafio frequentando o curso de Literatura, mas não se sentia realizada. “Por muito que gostasse de literatura, o gosto pendia para a cor, o tecido, a textura, a criati-vidade”, revelou. “Resolvi abrir uma empresa, como já ia tendo ami-gos que me pediam ajuda, passei a ser consultora e a trabalhar no terreno fazendo projectos na sua totalidade ou parciais, consoante as necessidades e a carteira do cliente.” Para Paula Nobre, a ligação que estabelece com o cliente é única e íntima. A exigência é o seu elemento diferenciador da concorrência. “Sou muito exigente comigo própria. Não descansamos enquanto a obra não está concluída e perfeita. Nas montagens vivo muito aque-le momento, tem de ser perfeito ao milímetro. Tenho muito respeito pelo património dos meus clientes”, aponta.O volume de trabalho é contínuo durante o ano. Já tem trabal-hos agendados para 2016 e está certa que novos trabalhos sur-girão. “Tenho bastante estabilidade a nível comercial. Sei concretizar sonhos com confiança e isso realiza-me!”Trabalha com marcas estrangeiras e tem uma forte ligação a França. Hermès é das mais conceituadas. “É uma marca que está nas capitais do mundo inteiro e acreditaram em mim, entregando-me a marca. Trabalho com França, Itália e Portugal, desenhando e mandando fazer às nossas grandes fábricas. Dispomos de costura própria. Somos profissionais em tudo o que fazemos. Em Lisboa, a nossa qualidade/preço é notável. Poucos têm a nossa dedicação e profissionalismo.”

As Damas de Xangai destinam-se sobretudo ao mercado nacio-nal, incluindo as ilhas e, a nível externo, ao mercado europeu. Apesar do reconhecido potencial para expansão da internacio-nalização assegura que não a põe de parte, mas para já, é feliz com “as suas famílias”. Na sua génese, os seus clientes são pessoas que trabalharam muito para possuírem o que têm. Nestes perfis, enquadram-se os clientes que “não têm tempo”, conferindo-lhe total liberdade para criar. As idades variam entre os 30 e os 70 anos. “O que me prende e me faz sentir tão feliz nesta área do interiorismo é o facto de ser moda e isso ser algo inato. Rapidamente concluo um projecto. O mesmo consiste no bom gosto, numa boa noção de pro-porções e na leitura da personalidade da pessoa que temos à nossa frente, para que haja um equilíbrio que leve à perfeição. Cada obra que termino é um filho que deixo, porque é uma criação minha.” Os laços que cria com os seus clientes mantêm-se ao longo de ge-rações e a relação comercial nunca se esgota no fim de cada obra. A origem do nome Damas de Xangai deve-se ao gosto pessoal de Paula Nobre pela literatura oriental, onde se destaca o romance de Sherwood King: “A Dama de Shangai”. Curiosamente, quan-do abriu a empresa adquiriu um quadro com várias Damas de Xangai, do qual se desfez em virtude do pedido de um cliente especial. No entanto, passados 15 anos, considera que as Damas de Xangai são cada mulher que passou pela empresa. “São gran-des mulheres”.Com a abertura da nova loja na Póvoa de Varzim abre-se um novo ciclo na empresa. “Serão as Damas de Xangai amadureci-das…”, concluiu.

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UMA CASA DE PRESTÍGIO NO SETOR DA RESTAURAÇÃOFoi na Póvoa de Varzim que a equipa da revista Por-tugal em Destaque esteve à conversa com António Nu-nes, o rosto do grupo Bodegão (empresa que assenta numa estrutura familiar que conta com Paulo Nunes e Alexandra Nunes), para ficar a conhecer a história de sucesso desta empresa que pretende tornar-se numa marca nacional de renome.

RESTAURANTE BODEGÃO

Empresa competitiva e atual são os conceitos que caracterizam e classificam o grupo Bodegão. Mas as suas origens já remontam a 1992 com a abertura do café cervejaria e snack bar ‘O Nosso Café’, na Póvoa de Varzim. É em 1994, com a criação da sala D. António, no ‘Nosso Café’, que surge o conceito Bodegão com de-coração diferente do habitual e que prima pelos seus pratos de comida regional tipicamente portuguesa. Mais tarde, em 2000, nasce o primeiro restaurante Bodegão de raiz na Póvoa de Var-zim.António Nunes é a pessoa que está por detrás deste grupo de sucesso que conta hoje já com 17 restaurantes abertos, isto porque correspondendo às tendências do mercado. Em 2003 o grupo lança-se no desafio pioneiro de levar a comida tradicional para os centros comerciais, abrindo assim o primeiro Bodegão em Viana do Castelo, seguindo-se 2006 no Arrábida Shopping, 2007 em São João da Madeira, 2008 no Mar Shopping, 2010 em Braga, 2011 Guimarães, 2013 Norte Shopping, 2014 Lisboa, 2015 Gaia Shopping. Aqui é possível encontrar-se toda uma varieda-de de pratos tradicionais à velocidade do fast food, apresentados na linha de self-service introduzida pelo grupo, bem como uma lista recheada de deliciosos pratos como o arroz de pato, o arroz de tamboril, a posta à bodegão, entre outros. Com uma emen-ta tipicamente tradicional o Bodegão disponibiliza diariamente sete pratos diferentes numa linha de self-service.“De 2006 até 2010 conseguimos abrir um restaurante de 8 em 8 meses. Foi um enorme desafio que teve sucesso imediato. Hoje te-mos 17 lojas, mas já estão mais dois projetos em fase de abertura até abril. Conseguimos consolidar o nosso negócio e o objetivo é tornar o Bodegão numa marca nacional”, afirma o empresário António Nunes.

ProjetosO grupo Bodegão expandiu-se pelo Norte de Portugal com o

mesmo conceito, mas sempre com a visão de adaptar-se à comi-da típica de cada zona, bem como inovando e renovando-se para acompanhar as tendências do mercado.“Orgulho-me de dizer que temos na nossa equipa um chef com estre-la Michelin, Chefe Vitor Matos, que dá assessoria à nossa empresa, lidera as nossas ementas e as nossas fichas técnicas”, adianta Antó-nio Nunes.Depois desta ‘aventura’, da marca estar consolidada e terem um músculo financeiro, dimensão e capacidade para fazer mais, o grupo Bodegão avançou para um novo projeto: uma central de compras sediada na Póvoa de Varzim. “Uma mais-valia para o nosso negócio porque, assim, temos um maior controlo da qualidade dos produtos que vão para as nossas lojas, para além da baixa signi-ficativa a nível de preços”, esclarece o empresário.

O NOSSO CAFÉ - O PRIMEIRO RESTAURANTE DO GRUPO

BODEGÃO GAIA SHOPPING

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A empregar cerca de 240 pessoas e a caminhar a passos largos para se tornarem numa marca nacional, António Nunes afirma que sentiram muitas dificuldades ao longo de todo o seu camin-ho a nível de licenciamentos e legalizações industriais. “Passa-mos por muitas dificuldades devido a questões burocráticas e finan-ceiras. A lei não nos protege. Aquando do aumento do iva tivemos que reestruturar a nossa equipa (dispensámos cerca de 40 colabora-dores) para assegurarmos a sobrevivência da empresa. Foram tem-pos muito duros e difíceis. Nessa altura foi muito importante o facto da empresa ter uma estrutura familiar”. Por outro lado, António Nunes considera que a restauração em Portugal está bastante profissionalizada e controlada, “temos boa cozinha, grande varie-dade e a preços acessíveis. As escolas de hotelaria estão a formar bons profissionais, estão a fazer um bom trabalho. Temos pessoas bastantes qualificadas e versáteis”, explica.

O futuroCom projetos para 2017 na cidade de Lisboa, o grupo Bodegão quer continuar a apostar na qualidade dos seus produtos e na re-lação qualidade-preço. Pretende, igualmente, investir em coisas diferentes e destacarem-se dos demais, mantendo a qualidade da sua marca e a confiança dos seus clientes.Com um restaurante já em Lisboa, António Nunes explica que tiveram de reaprender e analisar os gostos dos clientes para se adaptarem e consolidarem o seu conceito lá. “Era um passo natu-ral e necessário. Não faria sentido não estarmos em Lisboa querendo nós ser uma marca nacional”, avança.A par deste objetivos, o grupo Bodegão adquiriu um espaço na Póvoa de Varzim para abrir em fevereiro próximo com um con-ceito diferente: cozinha de autor.

ANTONELLI - PÓVOA DE VARZIM

BODEGÃO - PÓVOA DE VARZIM

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OS MELHORES PETISCOS À BEIRA MARVai fazer seis anos em março de 2016 desde que a Taskinha abriu as suas portas, na rua Tenente Veiga Leal - Póvoa de Varzim. A ideia surgiu do casal Victor Neves e Manuela Neto que, sem qualquer experiência na área da restauração, achou que estava na altura de abrir uma casa destinada única e exclusivamente aos típicos petiscos portugueses. Sem mais demoras, o casal aliou as suas habilidades para dar balanço ao negócio: Manuela Neto tirou proveito da sua aptidão culinária e dos seus saborosos petiscos caseiros que já eram apreciados, e Victor Neves ficou encarregue da gestão do estabelecimento.

A TASKINHA

“A nossa grande aposta foi implementar uma boa ementa de petis-cos, que vai desde as pataniscas, ao polvo em molho verde, às moelas, à orelha de porco, ameijoa e todo o tipo de petiscos tradicionalmente portugueses” explica Victor Neves acrescentando que, posterior-mente, dado o crescente número de clientes, decidiram também apostar em pratos alternativos aos petiscos. Nesse sentido, foi implementado um prato do dia para que todos os clientes pos-sam também desfrutar de outros sabores da casa.Relativamente ao movimento da Taskinha, Victor Neves não deixa de salientar a importância de estar geograficamente a 100 metros da Marina, algo que atrai muitos clientes estrangeiros, “na maior parte das vezes os estrangeiros que vêm cá pela primeira vez são recomendados por outros turistas que já cá passaram, sendo algo que nos motiva e satisfaz bastante” salienta.E apesar da cidade da Póvoa de Varzim viver muito do verão e do turismo, o nosso interlocutor realça que, ao contrário do que acontece noutros estabelecimentos, A Taskinha vive maio-ritariamente de clientes portugueses e poveiros, não estando por isso dependente do bom tempo para alavancar o seu negócio.

Uma das características diferenciadoras desta casa incide sobre aquela que foi a ‘culpada’ da sua abertura: Matilde, a filha mais nova do casal, com 6 anos de idade que já é a referência da Tas-kinha, uma vez que cativa, conversa e anima os clientes, propor-cionando um ambiente familiar “as pessoas perguntam por ela e é muito bom porque sentimos que dá vida ao espaço” confessa o pai, afirmando que isso torna o espaço ainda mais especial.Face a todas as dificuldades iniciais, Victor Neves destaca tam-bém que foi essencial criar uma “habituação aos petiscos” que, até então, não existia. Hoje em dia, o movimento da casa é bastan-te interessante, chegando a encher toda a sala com grupos que fazem reservas, principalmente ao fim de semana. Questionado sobre o balanço que faz destes seis anos, Victor Ne-ves afirma que desde que a Taskinha abriu portas, sempre teve um crescimento sustentado, e justifica: “os nossos pratos são sem-pre feitos na hora e há clientes que dizem que até na batata se sente a frescura”. Deste modo, para além da qualidade alimentar que é fundamental para o sucesso de uma casa ligada à restauração, o casal também se empenha no melhoramento contínuo do es-paço e na implementação de algumas sugestões dos clientes.Estando o novo ano ainda a começar, a proprietária da Taskinha, Manuela Neto, espera que este se traduza num cenário ainda melhor, com a certeza de que a qualidade estará em todos os pe-tiscos e pratos que servirem. “Até ao dia de hoje, com a crescente procura que temos tido, só podemos sentir satisfação e bem-estar pelo nosso trabalho, por isso iremos continuar com a mesma filoso-fia” conclui.

MANUELA NETO, MATILDE (A MASCOTE) E VICTOR NEVES

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UMA IMAGEM CUIDADA É FUNDAMENTAL

Como nasce a AMG – Clínica de Emagrecimento & Nutrição?As clinicas AMG apareceram há cerca de 15 anos na Póvoa de Varzim e, há quatro anos abrimos no Porto outra clínica. As Clí-nicas AMG surgem no culminar da formação obtida nesta vasta área e a necessidade de colocar ao dispor de todas as pessoas que procuram os nossos conhecimentos, assim como a experiência na Estética Médica e tratamentos de obesidade.

Fale-nos um pouco de si e da sua formação académica.Desde de criança que queria ser médica, e com o apoio da min-ha família esse desejo concretizou-se. Obtive a minha formação base na FMUP. A área da medicina estética, obesidade e envel-hecimento sempre me fascinou e, entre a Faculdade de Medi-cina de Coimbra e Faculdade de Palma de Maiorca (Espanha), tenho concretizado a minha formação complementar.

Como descreveria a clínica a potenciais pacientes? Qual o lema por que regem a vossa atividade?As Clinicas AMG posicionaram-se no mercado como uma re-ferência na área da medicina estética e emagrecimento, sendo reconhecidas pela excelência nos serviços e pelo seu alto padrão técnico, características fundamentais para ter pacientes satisfei-tos. Procuramos ouvir os pacientes para adequar as soluções às suas necessidades, criar vínculos e estabelecer uma relação de confiança longa e duradoura. Não é por uma questão de preço, atendimento, localização ou o que ouviu falar de nós, mas sim todo o conjunto.

Quais os serviços que oferecem aos vossos pacientes?As Clínicas AMG são Clínicas de Estética Médica e dedicam-se à prestação dos mais modernos tratamentos de Medicina Estéti-ca. Distribuem-se por: consultas de Nutrição Clinica, Obesidade Infantil, tratamentos de rosto e corpo com a mais recente tecno-

A Portugal em Destaque esteve à conversa com Anabe-la Gomes, gerente das Clínicas AMG - Clínicas de ema-grecimento e nutrição que estão especialmente orienta-das para tratamentos de medicina estética e desenvolve a sua atividade sempre no sentido de promover a saú-de e o bem-estar das pessoas que as procuram.

AMG

ANABELA GOMES

logia na área médico-estética, para perda de gordura localizada, flacidez, celulite, assim como estética em geral.

Quais os valores que querem transmitir a quem vos visita dia-riamente? Nas Clinicas AMG queremos construir relações interpessoais em todos os níveis. Qualquer paciente deve sair sentindo-se melhor do que quando entrou. As pacientes que nos procuram, não procuram sessão de tratamentos, elas querem solucionar problemas. Os valores que orientam as nossas clinicas são a éti-ca, o profissionalismo, a inovação, o respeito, o perfecionismo e o equilíbrio.

Quais as características físicas do espaço?Somos uma microempresa, que funciona por agendamento, num horário alargado. São instalações com qualidade, conforto e segurança, equipamentos e materiais de última tecnologia pro-porcionando atendimento personalizado e diferenciado.

Sente que hoje, mais do que nunca, a população se preocupa com a sua imagem? Nos dias que correm, ter uma imagem cuidada é fundamental. As pessoas não buscam o corpo perfeito e sim, estarem satisfei-tas e com sua auto-estima elevada, isso é bem-estar. O mundo da estética está em constante mutação, hoje, está dominado por técnicas não-invasivas. Os últimos avanços tecnológicos não in-cidem apenas sobre novos equipamentos e aparelhos, mas mel-horar técnicas e sistemas de tratamentos estéticos que já exis-tem é outra das prioridades.

De que forma é que esta clínica se distingue de outras clínicas?Nós surpreendemos os nossos pacientes! Somos uma marca viva que respira e inspira pessoas.Nós tratamos as pessoas como pessoas únicas. Estamos um passo a frente no mercado, o nosso trabalho precisa de ser dinâmico, acompanhar as novidades do mercado e trazer novas soluções. A nossa reputação é feita e de-fendida pelos nossos pacientes, funcionários e parceiros. O que falam das Clinicas AMG é o que vivem nas Clinicas AMG.

Por onde passa o futuro das Clinicas AMG?No futuro queremos ser referência no mercado da medicina es-tética e crescer com ética e transparência.

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40 ANOS DE EXPANSÃO E SUCESSOA Fricon foi fundada em 1976 por Artur Azevedo e tem sede em Touguinha, Vila do Conde. A empresa foi pioneira em Portugal no segmento de frios doméstico e comercial. Presente em todo o mundo, atualmente, a empresa tem três unidades fabris, duas em Portugal e uma no Brasil.

FRICON

O mercado internacional é o principal destino dos equipamen-tos produzidos pela Frigocon – Indústria de Frio e Congelação S.A - Grupo Fricon. Portugal é importante, na medida em que a história e o sucesso da empresa passaram pela afirmação e pelas parcerias estabelecidas no mercado nacional. Isabel Azevedo, fil-ha do fundador e administradora da empresa revela que “eu e o meu irmão, Rui Azevedo, fomos incorporados nesta sociedade, ain-da jovens. Dado que somos uma empresa de cariz familiar e segunda geração de Artur Azevedo integramos a sociedade como accionistas e com participação na gestão, tendo-nos preparado para os desafios do futuro. A Fricon no início começou a fabricar os produtos da linha doméstica – congeladores e desde cedo começou a exportar. Na década de 80 passámos a produzir frigoríficos, o que nos valeu a liderança do mercado nacional durante um bom tempo, depois com a abertura do mercado a nível mundial, redirecionámos o nosso negó-cio para o frio comercial”. Nesta altura, as parcerias estabelecidas com grandes grupos como a Nestlé, a Unicer, a Jerónimo Mar-tins e a Unilever, “abriram as portas para o crescimento da Fricon

HÉRCULES ZURITA COM ISABEL AZEVEDO JUNTO À FOTO DO FUNDADOR ARTUR AZEVEDO

e à expansão para mais de 50 países”. Isabel Azevedo explica que “devido a estas parcerias, a partir de 1985, passámos a exportar para mais países onde a Tailândia, na altura, foi um dos nossos principais mercados. Em 1995, abrimos a fábrica no Brasil onde está, desde a fundação, o meu irmão Rui Azevedo. Naquele país, o sucesso reside no mercado das bebidas e gelados. Tudo o que é produzido no Brasil é unicamente para consumo no mercado interno”, revela a adminis-tradora da Fricon, Isabel Azevedo. Ao longo dos anos, a empresa procurou responder às necessidades do mercado e, por isso mes-mo, foi-se redimensionando e alterando a produção dos equipa-mentos produzidos. Hércules Zurita, assessor de administração, revela que “começámos com o mercado doméstico, depois houve uma evolução para os gelados e congelados, posteriormente, passá-mos para as bebidas e consolidámos com um setor chave de ativi-dade, que nós identificámos como nicho de mercado, que é o setor do retalho alimentar. Estes quatro segmentos são trabalhados pela Fricon onde o principal é o retalho alimentar em que empresas como a Jerónimo Martins e outros grandes grupos nacionais e internacio-nais operam, dando-nos uma grande cobertura de mercado”, frisan-do que “a exportação representa 85 por cento do nosso volume de negócios. O principal mercado é a Polónia e Colômbia com a Jeró-nimo Martins e Brasil, sendo os EUA, América Central e Ásia mer-cados em desenvolvimento”. Atualmente, a Fricon emprega cerca de 200 trabalhadores em Portugal e 700 no Brasil, distinguin-do-se das restantes empresas do mercado pela inovação, com a criação de um novo laboratório onde são testados os produtos. A diferenciação da Fricon passa pela “flexibilidade e capacidade em apresentar equipamentos inovadores, antecipando as necessidades do cliente. O recurso às últimas tecnologias, proporcionando assim consumos de energia reduzidos, o respeito pelo meio ambiente, uti-lizando gases ecológicos e materiais recicláveis, mantendo sempre uma altíssima competitividade e sobretudo a aposta pela qualidade de excelência dos nossos equipamentos”, destaca a nossa entrevis-

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tada. Com 40 anos de existência, a Fricon é já considerada uma das empresas mais conceituadas do ramo a nível mundial. O su-cesso deve-se também a toda a equipa a quem Isabel Azevedo diz “reconhecer o valor e importância das pessoas que trabalham aqui há muitos anos, sem eles não era possível, os parceiros locais e nacionais também são uma mais-valia, todos juntos conseguimos ultrapassar os obstáculos”, destaca. Hércules Zurita, assessor da administração reforça que a conjugação de um “bom maestro com uma boa orquestra”, acrescentando que “em Touguinha, temos 200 bons guerreiros que travam duras batalhas, com respeito por todos os parceiros que trabalham connosco”. Questionados sobre as perspetivas de futuro os nossos interlocutores revelam que passa pela “preocupação em desenvolver novos produtos, anteci-pando as necessidades de mercado, através da aposta na inovação. Há uma grande preocupação ecológica, da produção por meios que poupem o ambiente. O futuro passa ainda pela contínua aposta na modernização, pela constante inovação dos nossos produtos, pelo recurso a matérias-primas inovadoras, pela formação continuada dos nossos colaboradores, pela expansão internacional e claro, pela procura contínua da qualidade”, conclui.

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CONFIANÇA É A PALAVRA DE ORDEM

Os primórdios da Servimotor remontam a 1986, fundada pelas mãos de Manuel Joaquim Alves Carvalho, pai de Jorge Carvalho que iniciou a sua atividade numa pequena oficina de automó-veis.Como oficina de reparação e manutenção, em 2006 dão um grande passo mudando de instalações e tornando-se numa ofici-na Bosch Car Service. Esta mudança, que exigiu um grande investimento a nível das

A Servimotor distingue-se pela competência e pelo seu serviço de qualidade, oferecendo soluções adequadas às necessidades de cada cliente, bem como um acon-selhamento individual e profissional, oferecendo um serviço personalizado e próximo dos seus clientes. Os funcionários da Servimotor esforçam-se por dar o seu melhor e satisfazer as necessidades dos seus clientes. Em conversa com a equipa da revista Portugal em Destaque Jorge Carvalho explica o percurso de sucesso desta oficina de reparação e manutenção.

SERVIMOTOR

instalações e aquisição de equipamentos para conseguirem ter uma capacidade de resposta maior, foi, nas palavras de Jorge Carvalho, uma grande aposta. “É uma marca que nos traz con-fiança, prestígio e notoriedade. Mas que exigiu de nós uma enorme adaptação e competências para corresponder às exigências do mer-cado”, avança o dirigente cujo objetivo é estarem sempre na van-guarda e atualizados a nível de produtos e de serviços de acordo com os parâmetros de qualidade Bosch.O Bosch Car Service é um conceito completo de manutenção e reparação automóvel multimarca, assente em três áreas fun-damentais de atuação: produto, know-how e orientação para o cliente.Com dois mercados distintos, o mercado dos automóveis ligei-ros e o mercado dos veiculos pesados, é no setor dos ligeiros que melhor se encaixa o seu conceito de bosch car service.A par deste serviço, a Servimotor presta, ainda, assistência a má-quinas de movimentação de contentores “ É uma área em fran-ca expansão e que tem um interesse muito significativo para nós”, adianta Jorge Carvalho.A conseguir consolidar o seu negócio e a aumentar o seu volume de faturação de ano para ano, o principal objetivo desta oficina é a satisfação dos seus clientes, “ pois o cliente está sempre em pri-meiro lugar” pelo que todos os seus colaboradores têm formação e conhecimento adequados para prestar um serviço de qualidade aos seus clientes já que esta é a principal prioridade da empre-sa. Com um número significativo de clientes fidelizados a Ser-vimotor consegue diferenciar-se pela rapidez na prestação dos serviços, pela confiança que os clientes depositam nos colabora-dores quando entregam o seu carro e pela relação preço-quali-dade. “Prestamos um conjunto de serviços que solucionem qualquer problema, esclarecemos sempre os nossos clientes nas suas dúvidas e questões para irmos ao encontro das suas necessidades, bem como tentamos sempre que os nossos preços sejam justos e adequados. Queremos que eles deixem o seu carro nas nossas mãos com total confiança”, explica o dirigente. Clareza, transparência e ouvir o que o cliente tem para dizer é a filosofia da Servimotor. “Somos criteriosos e seletivos até na escolha dos produtos que usamos nos automóveis”, afirma Jorge Carvalho.A pensar sempre no bem-estar dos seus clientes, a Servimotor tem já em curso um sistema de fidelização que consiste na adesão ao ‘Cartão Cliente’ da oficina que traz inúmeras vantagens, no-meadamente em descontos e promoções. “Queremos consolidar a nossa marca, continuar a trabalhar para servir mais e melhor os nossos clientes”, conclui Jorge Carvalho.

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AÇORESUM PARAÍSO A VISITAR

Na última década e meia, os Açores têm-se tornado numa referência no turismo de Na-tureza e isso só foi possível através da conjugação de esforços entre entidades públicas e entidades privadas, como afirma o titular da pasta do Turismo. Ao longo destes anos foi desenvolvido um trabalho conjunto entre entidades públicas e privadas, de construção dos Açores como um verdadeiro destino turístico. Os Açores já são um destino de re-ferência.A nível internacional esse reconhecimento já é uma realidade e tem-se materializado através dos vários prémios que distinguem os Açores como um destino de excelência.O arquipélago foi considerado como o destino mais sustentável da lista dos 100 destinos mais sustentáveis do mundo e a única região do mundo que ostenta o galardão de Quality Coast platina. A Natureza, no seu estado mais puro, é o principal motivo que leva milha-res de pessoas a visitar a região.Os Açores caracterizam-se por um destino diferente, com uma natureza única e por uma matriz de natureza em que a sua mais-valia está nos aspetos diferenciadores que cada ilha tem para oferecer.Entrevista a Vítor Fraga, Secretário Regional do Turismo e Transportes do Governo dos Açores

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SÃO MIGUELSEDE | Rua dos Manaias, 53 - 57 (Largo de Sto. André)

9500 - 084 PONTA DELGADA • S. Miguel • AçoresTelef. +351 296 205 340 / 6 • Fax +351 296 287 146

FILIAL | Avenida Liberdade • 9680 - 101 VILA FRANCA DO CAMPOTelef. +351 296 581 115 • Fax +351 296 581 116

AEROPORTO | Telef. +351 296 684 632 • Fax +351 296 684 630

PORTAS DO MAR | Telef. +351 296 281 248

STA. MARIAAeroporto de Santa Maria | 9580 VILA DO PORTO • Telef. +351 296 886 530

TERCEIRARua de São Pedro, 71 | 9700 - 187 ANGRA DO HEROÍSMO • Telef. +351 295 218 800

Aeroporto das Lajes | 9760 PRAIA DA VITÓRIA • Telef. +351 295 515 800

SÃO JORGERua Dr. Manuel Arriaga, s/n | 9800 - 549 VELAS • Telef. +351 295 432 800

Aeroporto de São Jorge | 9800 QUEIMADA - VELAS• Telef. +351 295 412 800

PICORua Carlos Dabney, 20 | 9950 - 327 MADALENA • Telef. +351 292 629 900

Aeroporto do Pico | 9950 - 011 MADALENA • Telef. +351 292 629 800

FLORESRua do Aeroporto | 9970 SANTA CRUZ DAS FLORES • Telef. +351 292 542 278

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RESTAURAÇÃO DE EXCELÊNCIA NOS AÇORES

Pratos saborosos acompanhados por um bom vinho

Marlene Soares é a proprietária deste espaço e o seu pai, Fer-nando Soares fala-nos um pouco sobre o conceito que sempre quiseram implementar no Saca-Rolhas.“O nosso conceito foi pensado há muito tempo porque a minha filha sempre quis um espaço pequeno e não uma casa maior para além da que temos. Achamos que é muito mais acolhedor e as pessoas gos-tam”.O nome Saca-Rolhas, como nos revela, foi escolhido pela empre-sária e por uma pessoa de família, nome peculiar mas que define na perfeição o espaço.A ideia passou sempre por apostar num mercado de cozinha di-ferente, regional dos Açores e regional portuguesa e os produtos que utilizam na confeção dos pratos são maioritariamente aço-rianos, apesar de também utilizam alguns produtos do continen-te. Em termos de carta de vinhos, a oferta é bastante diversifica-da apostamos sobretudo nos vinhos brancos e nos tintos, desde o Alentejo ao Douro.“Em termos de pratos a nossa aposta recai essencialmente pelo peixe, a carne maturada e o marisco. Temos um prato de peixe muito famoso que é a bacoeira, que é bacalhau com polvo misturado com alho da ilha Graciosa e em termos de carne temos o naco de carne maturada, também muito saboroso”, sugere, Fernando Soares.Questionado sobre a possibilidade de abrir mais espaço com este conceito, mostra-se bastante relutante.“Expandir é difícil com um conceito igual porque são as pessoas que dão identidade à casa e quando temos que estar em mais que uma,

É na Rua da Corujeira, em Relva, Ponta Delgada que en-contramos a Taberna Saca-Rolhas. Ali, deparamo-nos com um espaço acolhedor, com capacidade para cer-ca de 50 pessoas, comida saborosa de peixe ou carne, bons vinhos de toda a qualidade e um atendimento personalizado durante toda a refeição. As garrafas de vinho e fotografias a preto e branco decoram o espaço, tornando-o bastante simplista e ideal para um bom convívio familiar ou entre amigos.

TABERNA SACA-ROLHAS

EQUIPA DO SACA-ROLHAS

perde-se isso. O que nos distingue é o atendimento personalizado e cuidado”.

Turismo crescente, uma mais valia para a restauraçãoCom a liberalização do espaço aéreo por parte das companhias low-cost, admite que cada vez mais turistas visitam o Saca-Rol-has, tendo uma média de crescimento de cerca de 70% no último ano. Na sua perspetiva, o turismo de massas que cada vez mais chega aos Açores é sem dúvida uma mais valia para vários se-tores de atividade da ilha, principalmente para a restauração e hotelaria.“Considero que o turismo é muito importante para o poder económi-co e turístico dos Açores em termos de hotelaria, restauração, com-panhias rent-a-ar, por exemplo, porque deram e continuam a dar um grande impulso para o desenvolvimento da ilha”, refere, acres-centando que é fulcral os empresários açorianos se conseguirem adaptar a esta nova realidade.Para além dos novos clientes que visitam o seu espaço, destaca também aqueles que o visitam frequentemente, pessoas da ilha e clientes há vários anos.

FuturoSendo um balanço positivo aquele que faz desde que abriram portas até aos dias de hoje, o futuro passará por continuar o bom trabalho, a apostar num atendimento personalizado e distinto a cada cliente e em promover da melhor forma, através dos seus pratos, os bons produtos do arquipélago dos Açores.“Estamos satisfeitos e o nosso objetivo passa por continuar a rece-ber as pessoas da melhor forma. O crescimento já esta feito, é pre-ciso manter a qualidade e a expetativa do que temos atualmente.”, finaliza.

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NA VANGUAR-DA DE ESPECIALIDADES DISTINTAS

O começo

A CAL inicialmente começou por reunir três especialidades que não é fácil verem-se reunidas num projeto comum: a Reuma-tologia, a Ortopedia e a Fisiatria, e por isso é designada como a clínica do aparelho locomotor. “O trajeto tem sido muito gratifi-cante, na medida em que foi uma reunião feliz entre colegas de es-pecialidades diferentes que partilham uma ideia de colaboração, de poder intervir de forma interdisciplinar, integrada, num conjunto de problemas relativamente afins”, explica Guilherme Figueiredo.Partindo de uma estrutura modesta, foi em 1992 que esta socie-dade se formou e deu início à sua atividade.

Excelência é o objetivo“Cerca de um ano depois, em 1993, instalámos, no que também fo-mos pioneiros na região, a técnica, inovadora em Portugal, da Den-sitometria Óssea Bifotonica a Rx (DEXA), dedicada ao diagnóstico da osteoporose. O 5°aparelho de Portugal, logo depois de Lisboa, Porto e Coimbra”. Posteriormente, no início do novo século, am-pliam as instalações da clínica, implementando novos serviços e alargando o âmbito da sua intervenção. “Ampliámos francamen-te o espaço da fisioterapia, criamos novas técnicas de reabilitação e tratamentos e atraímos mais um sócio - um cardiologista -, porque essa área era extremamente relevante para complementar as que já existiam em duas vertentes fundamentais: uma, preventiva, no âm-bito da medicina desportiva e da avaliação do risco cardiovascular global dos indivíduos de meia idade e idoso; a outra, na intervenção clínico-terapêutica da patologia cardiovascular, tão importante e prevalente nos Acores. Desenvolvemos técnicas de eletrofisiologia do esforço e monitorização cardíaca, e a ecografia de alta resolução nas vertentes cardíaca e músculo-esquelética. Com equipamentos de topo”, destaca Guilherme Figueiredo. Há três anos, a CAL um novo projeto apoiado pelo programa SIDER instalaram uma Res-sonância Magnética dedicada ao aparelho músculo-esquelético, numa opção convicta e coerente com o conceito e objeto de in-tervenção da clínica. “É o único aparelho em Portugal, até hoje, que faz ressonância magnética com o paciente em “carga”, ou seja, com as pessoas a poderem ser colocadas para exame, também, de pé. O que tem importância decisiva na avaliação de certas patologias”. Recentemente, adquiriram um aparelho de TAC de 3ª geração,

A CAL- Clínica do Aparelho Locomotor, sediada em Ponta Delgada, nasceu de um conceito inovador em Portugal. Guilherme Figueiredo, um dos seus fundado-res, apresenta-nos esta empresa, referência na região nas áreas em que atua.

CLÍNICA DO APARELHO LOCOMOTOR

GUILHERME FIGUEIREDO

de 160 cortes, que se coloca entre os mais modernos do país e, claramente, o mais avançado da RAA. “Processa todo o trabalho que todos os outros TACs comuns fazem e, sobretudo, faz aquilo que a maior parte dos outros não fazem. E com muito menor radiação aplicada sobre os pacientes. Com este aparelho de TAC, também ele apoiado por fundos da CE (Competir+), queremos sobretudo dife-renciar e privilegiar a doença coronária e dos vasos sanguíneos”, frisa. A CAL disponibiliza consultas especializadas de Reumato-logia, Ortopedia, Fisiatria e Reabilitação, Cardiologia, M. Interna, C. Vascular, Psicologia e Nutrição, e conta ainda com a prestação de vários médicos de Radiologia, na vertente muito afirmativa e relevante, do diagnóstico por imagem, sendo estas as áreas do seu core business.

O futuro“Manter os nossos mais de 30 colaboradores. Reforçar o carácter interdisciplinar das especialidades que nos compõem, com desenvol-vimentos futuros nas áreas da reabilitação cardíaca e do tratamento minimamente invasivo da patologia dolorosa do raquis (coluna) e da dor neuropatica”, finaliza Guilherme Figueiredo.

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O SABOR DOS AÇORES NUMA GARRAFA

“O nosso trabalho remonta a 1980, data em que regressei dos Estados Unidos da América, onde fui emigrante trabalhador. Trouxe comigo na bagagem novas ideias, sempre com o objetivo de criar produtos de qualidade e inovadores. Assim nasceu, a marca Mulher de Capote. Confesso que uma das razões por termos iniciado com esta marca foi porque a minha avó usava o famoso capote, um traje tradicional dos Açores, e foi sem dúvida uma das principais motivações para o desenvolvimento desta marca que preserva e revive as tradições açorianas.” Começa por nos explicar Eduardo Ferreira, fundador e proprietário desta fábrica de licores.“Na nossa fábrica temos um lema: A aualidade! Só produzimos pro-dutos de qualidade. Aliás, qualidade aliada a um bom preço e a uma boa apresentação, são sem dúvida os pilares da nossa empresa. E, sim é possível!”, explica o empresário.Começando a fabricação dos seus licores do zero, com apenas quatro barris, os seus produtos rapidamente ganharam destaque e a empresa foi crescendo gradualmente, sempre passo-a-passo, pois Eduardo Ferreira refere que só assim conseguiu vingar no mercado.“O nosso método de trabalho é assente na formação, acompanha-mento dos nossos colaboradores e inovação. Começamos por pro-duzir aguardente e Licor de Maracujá, hoje temos dezenas de produ-tos, incluindo o novo Licor de Arroz Doce, que tem sido um enorme sucesso. Somos pioneiros no ramo das bebidas alcoólicas.”Quando o tema é a instabilidade financeira que se instalou no país, o empresário revela que na Fábrica de Licores Eduardo Fe-rreira & Filhos Lda a crise fica à porta. A estabilidade financeira do negócio está hoje garantida graças a um passado de muito trabalho; face à aposta na modernização de toda a nossa área de produção da fábrica; graças à nossa capa-cidade de inovar constantemente o e fruto de um aproveitamen-to sustentado de todos os recursos.Como tal, ao olhar para dentro de portas o gerente fá-lo com or-gulho no império que desenvolveu, e por isso não se ressente da verdadeira crise que está instalada no país. “Fomos procurando um pouco mais, mas sempre com os pés na terra. Surgiram apoios comunitários e nós aproveitamo-los, todos eles (apoios) estão inves-tidos nesta fábrica. Estamos numa situação de crise, mas estamos

Surgiu em 1993, mas com experiência acumulada des-de 1936, e com apenas 23 anos de existência, hoje é uma das maiores indústrias a nível nacional no fabrico e co-mercialização de bebidas alcoólicas. Falamos da Fábri-ca de Licores Eduardo Ferreira & Filhos Lda, empresa com origem na Região Autónoma dos Açores. Marcas como: Ezequiel, Mulher de Capote e Queen of the Is-lands são algumas das mais conhecidas desta empresa.

EDUARDO FERREIRA & FILHOS

desfrutando de todos os anos de trabalho aqui investidos; hoje temos uma capacidade de resposta muito maior do que há uns anos.” E as distinções são muitas quando o espírito de sacrifício e tra-balho árduo são palavras de ordem.“Em 2015, o Governo Regional foi muito generoso connosco e foi-nos entregue uma medalha de mérito industrial e por parte da Câma-ra Municipal de Ribeira Grande recebemos igualmente uma medalha de ouro de mérito industrial, entre outras que fomos recebendo ao longo dos anos”.Hoje em dia, investem em tecnologia de ponta apesar de alguns produtos têm que ser desenvolvidos por via artesanal, porque só assim conseguem atingir a qualidade pretendida.Mas, na perspetiva de Eduardo Ferreira a qualidade das máte-rias-primas açorianas são, sem dúvida, um fator diferenciador nos seus licores. Acrescenta que os produtos açorianos devem e têm que ser mais bem aproveitados.“Nós temos o melhor leite do mundo, que usamos no nosso Licor Queen of The Islands, e é isso que o torna especial. Queremos tam-bém incentivar os Ribeiragrandenses a produzir cana-de-açúcar e contamos apenas com o apoio técnico do Governo dos Açores para isso. Toda essa cana será comprada pela Fábrica de Licores e iremos transformá-la em rum, porque temos mercado para isso e conheci-mento de gerações passadas em que os Açorianos já foram referên-cias mundiais. Vamos criar um rum de primeira qualidade. Temos um ótimo Governo, que apoia muito a indústria, mas tem que incutir a vontade de inovar, de ir mais além, nas gerações mias novas. O céu é o limite”, frisa o empresário açoriano.

Produtos açorianos também no continenteCom o objetivo de posicionar a fábrica de licores no mercado

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nacional, surge a ideia de abrir lojas em Lisboa para venda de produtos açorianos.“Para nós é bastante interessante e gratificante dizer que os nossos produtos se encontram fora dos Açores, nomeadamente em Lis-boa, onde já temos três lojas. São elas o ‘Espaço Açores’, ‘Mercearia Açores’ e’ Loja Açores’, duas na baixa lisboeta e uma outra na zona de Picoas (Saldanha). Entretanto também criamos uma plataforma online em www.merceariadosacores.pt que permite às pessoas com-prarem os nossos licores de norte a sul do país. Esta foi a forma que achamos melhor para conseguir abastecer o consumidor final con-tinental”, explica Carolina Ferreira, responsável pelas três lojas e filha de Eduardo Ferreira.Para além dos licores existem também nestes espaços todo o tipo de produtos açorianos, tentando ter o melhor que se produz nos Açores, como licores, queijos, iogurtes, carne, enchidos, vinho, artesanato, entre outros produtos. “As nossas lojas em Lisboa têm sucesso, porque as pessoas são re-cebidas de forma diferente, com um atendimento personalizado. O saber receber e a humildade é essencial e isso nós temos”, finaliza Eduardo Ferreira.

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O CHÁ MAIS ANTIGO DA EUROPA

130 anos de história

“Existimos desde 1863 quando na ilha ainda existia o ciclo da laran-ja que mais tarde devido a uma doença extingiu-se. Os agricultores da ilha tiveram que pensar numa nova forma de subsistência, numa nova cultura das nossas terras e lembraram-se na plantação de chá. Foram feitas várias experiências, trouxeram dois chineses que lhes ensinaram todos os procedimentos, funcionou e existiam cerca de 16 fábricas de chá em São Miguel”, começa por nos contar Sara Mota, membro da quinta geração da Fábrica Gorreana.Como a plantação de chá acarreta custos muito elevados o seu bisavô construiu uma hidroelétrica, o que reduziu significativa-mente as despesas da fábrica.“As fábricas que não optaram por este tipo de investimento, fecha-ram portas. Podemos dizer que este decisão visionária por parte do meu bisavô nos ajudou bastante ao longo destes anos”, acrescenta Madalena Mota, uma das proprietárias do Chá Gorreana.

Aposta na qualidade e no turismoNeste momento a fábrica apenas produz chá verde e preto mas Sara Mota revela que existe um projeto para a junção de ambos, sempre com produtos regionais.“Estamos a trabalhar neste projeto, porque temos que estar sempre a evoluir e acompanhar os tempos. A nossa produção é pequena e te-mos que nos seguir pela nossa qualidade. Sabemos que esse é o nosso ponto forte para nos conseguirmos diferenciar. Nos processos de produção, apenas utilizamos adubo fertilizante porque de resto não utilizamos pesticídas nem herbicídas. Estamos a trabalhar na certi-ficação biológica porque queremos que os nossos chás continuem o mais naturais possível”.

A Fábrica de Chá Gorreana funciona ininterrupta-mente desde 1883 e é um marco de referência incon-tornável na economia e no turismo do arquipélago dos Açores. Sendo uma das duas únicas e a mais antiga fá-brica de chá na Europa, hoje é um ponto de paragem obrigatório para que visita a ilha.

CHÁS GORREANASARA E MADALENA MOTA

Considerado um ponto de interesse turístico, aqui os visitantes têm a hipótese de percorrer as diversas secções de transfor-mação das folhas e saboreá-lo numa sala com vista panorâmica.“O meu avô sempre teve o cuidado de ter a nossa fábrica aberta ao público, mesmo quando ainda não se falava em turismo nos Açores. Cada vez mais as pessoas querem ver os nossos métodos de pro-dução, as nossas máquinas antigas e hoje somos um ponto turístico na região”, refere Madalena Mota que acredita que a liberalização do espaço aéreo por parte das companhias low-cost foi decisivo nesta questão.“Anteriormente recebiamos muitos alemães, ingleses e hoje em dia recebemos espanhóis e portugueses, fruto dos preços mais acessí-veis pelas companhias low-cost que hoje operam na ilha”, acrescen-ta.De março a outubro quem visita a Fábrica Gorreana tem a opor-tunidade de entrar no século XX, na revolução industrial, e ver os nseus métodos de produção tal e qual como na época.“Queremos manter sempre a tradição mas sempre adaptados à reali-dade do mercado e às exigências dos nossos clientes. Evoluímos nas nossas máquinas, nomeadamente de empacotamento em saquetas, porque a forma como o chá é feito é ortodoxa e é sempre o mesmo processo. É mais caro mas é a nossa forma de estar no mercado”, revela Madalena Mota.O futuro da Fábrica Gorreana na perspetiva as nossas entrevis-tadas passa pelo aumento das vendas em França e Alemanha, mercados de maior escala em termos de exportação.“O melhor chá do mundo é aquele que nos remete à memória da nos-sa infância, aquele que bebemos desde sempre e o povo alemão já nos conhece há muitos anos daí quererem muito o nosso produto”, concluem.

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ANANÁS DOS AÇORES - DESDE SEMPRE COROADO

Uma história secularA presença do fruto rei em São Miguel remonta aos séculos XVII e XVIII quando os portugueses descobriram o ananás no Brasil e trouxeram-no para os Açores. Só a partir do século XIX o ana-nás passa a ser encarado enquanto produto com potencial para a economia açoriana e a necessidade de encontrar um substituto para a laranja, proveniente de pomares de citrinos, afetados pela doença da gomose, foi a causa da procura de um novo produto que preenchesse a lacuna deixada por esse fruto no circuito co-mercial de exportação.Só em 1864 é construída a primeira estufa de dimensão indus-trial com capacidade para 800 plantas e é neste ano que se dá a primeira exportação de ananás para Inglaterra. Em 1996, é regis-tada e protegida a Denominação de Origem Ananás dos Açores, São Miguel.

2 anos a crescerO ananás dos Açores/São Miguel é produzido em estufas de vi-dro, utilizando técnicas de cultivo tradicionais e só ao fim de um período de dois anos, se obtém um ananás com aroma e sabor distintos pela sua qualidade.“Todo o processo, desde a plantação à colheita é complexo e é com-posto por três fases: fase I consiste no Abrolhamento, que demora de quatro a seis meses, a fase II é a Planta Disposta, entre seis a oito meses e por fim, a fase III, Planta Definitiva , num espaço de tempo entre os 12 a 15 meses”.Para além de ananás, a Profrutos comercializa banana regional, bem como, em menor expressão, maracujá, anona e pera aba-cate.

InovaçãoTentando responder às novas exigências e tendências de consu-mo, a Profrutos tem presente a procura constante pela qualidade

Constituída em 1972 por 35 associados, a Profrutos tem como principal atividade a comercialização de ananás dos Açores e nasceu da necessidade de criar um organismo que estivesse mais próximo do produ-tor. Rui Pacheco, um dos responsáveis por esta em-presa, revela-nos que um dos principais objetivos da Profrutos passa por promover o ananás açoriano nos mercados locais, regionais, nacionais e internacionais e que este seja reconhecido e apreciado pelo consumidor, quer enquanto alimento que contribui para a saúde em geral, quer enquanto produto de referência da Região Autónoma dos Açores.

PROFRUTOS

e inovação.Sendo um produto único, o ananás dos Açores pode desmultipli-car-se em vários produtos, também eles diferenciados, e a Pro-frutos criou o «mais Ananás», um projeto resultante em novos produtos distintivos.“Não podemos ficar parados e o nosso objetivo é estar sempre em constante evolução. Para isso, a parceria com diversas entidades de referência é essencial. A Santini, marca de gelados conhecida a nível nacional e internacional, produz o seu gelado de ananás com os nos-sos produtos e já colaboramos com a cadeia MacDonalds, no Sundae Ananás Açores, São Miguel, que foi um enorme sucesso”, descreve Rui Pacheco.

Desafios de futuroA perspectiva da Profrutos passa por continuar o bom trabal-ho realizado até então, regido sempre com valores fortes como a inovação, qualidade e cooperação.“A Profrutos tem cerca de 18 produtores desenvolvendo uma área de cinco hectares de produção certificada como biológica e/ou em modo de conversão. No total a produção deverá rondar as duas mil estufas, ocupando cerca de 50ha, distribuídas por cerca de 260 pro-dutores sendo que a Profrutos ocupa 1100 estufas cultivadas por 140 produtores associados. Queremos continuar a dar a conhecer este produto da melhor forma possível porque é uma referência da nossa ilha pois é impossível dissociar o ananás dos Açores desta Re-gião. Produzimos cerca de quinhentas toneladas de ananás por ano, sendo que 50 por cento se destina para o Natal, e manter a nossa capacidade de produção é essencial”, finaliza Rui Pacheco.

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O PARAÍSO DAS ÁGUAS TERMAISA Poça da Dona Beija, situada no Vale das Furnas em São Mi-guel é hoje uma referência de paragem obrigatória para quem visita os Açores. Como surge a ideia de criar este espaço termal associado ao lazer e bem-estar?A Poça da Dona Beija, também conhecida por “Poça da Juventu-de” ou “Poça do Paraíso”, faz parte de um conjunto de nascentes férreas e quentes, com temperaturas médias de 39ºC, associadas aos fenómenos de vulcanismo secundário bem evidentes na Cal-deira do Vulcão das Furnas. O espaço é uma dádiva da natureza dos Açores. As suas caracte-rísticas naturais apresentaram-se ideais para desenvolver uma oferta de bem-estar, num ambiente tranquilo e imaculado. Em outubro de 2010, após a obtenção da concessão do espaço termal, no âmbito de um concurso lançado pela Junta de Fre-guesia de Furnas, foi constituída a empresa Criações Naturais, Lda. com o intuito de explorar a Poça da Dona Beija.

Estas piscinas resultam da enorme atividade vulcânica que se verifica no arquipélago açoriano. Em que medida estas águas férreas, que rondam os 39ºC , são uma mais valia em termos de saúde para quem as visita?A Poça da D. Beija é conhecida pelas suas indicações terapêuti-cas, pois integra piscinas termais, de águas férreas, com tempe-raturas médias que rondam os 39ºC. Refira-se que o Instituto de Hidrologia de Lisboa classifica águas termais como aquelas cuja temperatura se regista entre os 35º e os 40ºC.O termalismo é praticado especialmente no tratamento de doenças reumáticas e metabólicas, problemas respiratórios, di-gestivos, músculo-esqueléticos, afeções circulatórias, problemas urinários e de pele. Tudo isto aliado a um espaço envolto por na-tureza, que favorece uma experiência holística de regeneração física, mental e espiritual.

Uma pequena gruta com sete metros de comprimento e três de largura é um dos pontos mais procurados pelos turistas que vi-sitam a região. Desde que iniciaram atividade verificam cada vez mais procura pelo vosso espaço?A nascente natural de água quente encontra-se uma dentro da referida gruta. De salientar que esta fornece três piscinas com temperaturas diferentes, uma zona para molhar os pés ou o cor-po e ainda a parte da ribeira, que alberga uma comporta removí-vel, proporcionando uma mistura de água quente e fria.Atualmente, a zona da nascente apresenta uma função exclusi-vamente didática/pedagógica e explicativa, não sendo possível tomar banho na mesma. No entanto, todos os outros locais en-contram-se à disposição dos turistas/clientes, para que possam desfrutar de um excelente banho, numa localização privilegiada.Neste sentido, tendo em conta a significativa evolução do setor do turismo nos últimos anos, tem-se verificado uma interessan-te e crescente procura pela Poça da Dona Beija, essencialmente, por parte de estrangeiros.

POÇA DA DONA BEIJAA conservação do espaço natural que envolve a Poça da Dona Beija é uma das vossas principais preocupações?Sim, a conservação do espaço natural que envolve a Poça da Dona Beija é uma das principais e constantes preocupações da empresa Criações Naturais, Lda.A empresa garante a manutenção/limpeza e conservação de todo espaço, quer seja das piscinas e infraestruturas comple-mentares, como da natureza envolvente, para que a Poça da Dona Beija seja sempre uma atração de excelência.

Em termos de liberalização do espaço aéreo por parte das com-panhias low-cost, considera que foi uma mais-valia no fluxo de turistas nos Açores?Sem qualquer dúvida, a liberalização do espaço aéreo apresen-tou-se como uma mais-valia no fluxo de turistas nos Açores.Concretamente, sendo a Poça da Dona Beija uma das maiores atrações turísticas da ilha de São Miguel, com a liberalização do espaço aéreo, verifica-se que a procura pelo espaço termal tem apresentado um crescimento superior ao existente no passado, por inúmeros turistas nacionais e internacionais.

Relativamente a perspetivas futuras, quais são os projetos deli-neados a curto, médio prazo para a vossa empresa?A empresa pretende divulgar ao máximo o projeto implementa-do, muito recentemente, de requalificação da Poça da Dona Bei-ja, bem como continuar a trabalhar para manter uma elevada satisfação por parte dos turistas/clientes que visitam o espaço termal, proporcionando-lhes uma experiência inesquecível.Assim, este espaço termal pode, certamente, ser considerado como um impulsor do contínuo crescimento pela procura de ex-periências e sensações únicas que o destino Açores oferece.

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70 ANOS DELIDERANÇAEm entrevista à Revista Portugal em Destaque, Ga-briela Silva, apresenta-nos a Avlis, empresa que admi-nistra e faz um balanço dos 70 anos de existência e dos desafios de futuro desta empresa que é uma referência no arquipélago dos Açores.

AVLIS

A Avlis, situada em pleno coração de Ponta Delgada, é hoje uma referência no setor em que atua. Como e quando surge esta em-presa?A Sociedade de Representações Avlis, Lda. iniciou a sua ativida-de em 1945 no centro histórico de Ponta Delgada e no ramo da comercialização de produtos alimentares.Estava-se então no rescaldo da Segunda Grande Guerra mundial e a carência de bens alimentares que na altura se fazia sentir entre nós perspetivava uma área de negócios com grande rele-vância social e económica.A empresa foi fundada inicialmente por três sócios, cujos des-cendentes de dois deles ainda fazem parte da sociedade, e foi crescendo como empresa de cariz familiar. Em 1952 a Avlis ob-teve a representação para São Miguel e Santa Maria das Tintas Dyrup produzidas na altura em Portugal pela Fábrica de Tintas Sacavém que agora se encontra integrada na Multinacional PPG Industries. Iniciou-se assim uma nova fase da empresa, desta vez mais vocacionada para a comercialização da distribuição de tintas e acessórios que se tem mantido até aos nossos dias como a sua atividade predominante.Paralelamente, embora com menor expressão temos procurado crescer na área da decoração e utilidades com uma loja vocacio-nada para este ramo de negócio.

Quais os produtos e serviços que disponibilizam no vosso es-paço?Dispomos atualmente de quatro espaços de venda, três no cen-tro histórico de Ponta Delgada e um nos arredores, mais concre-tamente na zona comercial dos Valados. Somos representantes das Tintas Dyrup, da Marca Ceys que inclui silicones colas e outros acessórios; da Casa Cesar Santos na comercialização de sementes e bolbos e finalmente da empresa Hevea que comer-cializa calçado para a indústria e agricultura da marca Dunlop. Um dos espaços no centro histórico é dedicado a artigos de deco-ração utilidades e desporto.

Festejaram este ano 70 anos de existência, qual o balanço que faz desde que a Avlis iniciou a atividade até aos dias de hoje?Nestes 70 anos de história da empresa felizmente temos conse-guido resistir e prosperar apesar das muitas adversidades quer do ponto de vista da estrutura da empresa quer pelas convulsões

socioeconómicas que tem acontecido ao longo de décadas no país e na Região Autónoma dos Açores. Apesar disso temos aumentado a dimensão da empresa e man-tido os padrões de qualidade.

Quantos colaboradores tem a empresa e em que áreas geográ-ficas atua?Neste momento somos 22 colaboradores que desenvolvem a sua atividade principal na ilha de São Miguel e ocasionalmente na Ilha de Santa Maria. Muitos deles trabalham na empresa desde longa data. Esta estabilidade laboral garante-nos a qualidade dos nossos serviços.

Representam várias marcas de referência deste setor. Conside-ra que este facto é uma mais-valia na hora de decisão por parte do consumidor final?Sem dúvida, porque são marcas de muito prestígio e os clientes procuram-nos justamente por isso, mas também porque temos sabido manter uma relação personalizada e de confiança com os nossos clientes, cumprindo o padrão de bem servir, não só diretamente mas também através do nossos revendedores com os quias mantemos uma relação de proximidade na assistência e distribuição dos nossos produtos.

Relativamente a perspetivas futuras, quais são os projetos deli-neados a curto, medio prazo para a Avlis?O principal desafio da Avlis num futuro próximo é aumentar a sua cota de mercado principalmente no ramo das tintas e simi-lares, através da melhoria dos nossos serviços e infraestruturas. Continuando assim a merecer a fidelização e confianças dos nos-sos clientes e revendedores.

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POTENCIAR JOVENS PARA A VIDA ATIVA

Em entrevista à Revista Portugal em Destaque, Mário Jorge Car-valho, presidente da direção, fala-nos sobre as atividades desen-volvidas nesta associação no sentido de potenciar estes jovens para a vida ativa e social e sobre os projetos delineados para o futuro.

Potenciar a inclusão socialÉ na Rua do Contador, em Ponta Delgada, que encontramos a Associação Seara do Trigo. Fundada em 2001 na sequência da extinção da antiga Escola de Educação Especial dos Açores, foi criada para satisfazer as necessidades dos jovens que na altura frequentavam essa escola. “Somos um centro de atividade ocupa-cionais, que acolhe os jovens das 8 às 18 horas. Os objetivos do tra-balho que aqui desenvolvemos passam por potencializar, desenvol-ver e manter o perfil biopsicossocial de cada jovem, no respeito pela sua autodeterminação, individualização e inclusão pessoal e social, mantendo-os ativos, interessados, ocupados e úteis.”, começa por nos contar Mário Jorge Carvalho.Para tal, são desenvolvidas várias atividades, como hortoflori-cultura, ateliês de reciclagem, de estimulação propriamente dita, natação, educação física, entre outras, oferecendo assim uma vasta gama de atividades de ocupação ao longo do dia.“Estas intervenções têm como objetivo inserir e estimular os jovens socialmente e são muito importantes para o desenvolvimento pes-soal de cada um deles. Nesse sentido, realizamos também várias visitas fora do âmbito do nosso espaço físico para que eles tomem contato com a vida quotidiana porque muitos deles não têm essa possibilidade. Temos também uma parceria com a Solidaried’Arte, que permite realizar espetáculos de teatro e música”. Recentemente, conta o líder desta associação, foi inaugurado um lar residencial para os jovens com dificuldades familiares e não só, poderem ter um sítio para residir, depois de terem passado o dia na associação ou em outra qualquer, e que os acolhe o resto da sua vida.

Acompanhamento especializadoPara um acompanhamento mais cuidado e específico, a Asso-ciação Seara do Trigo, possui uma psicóloga, um professor de música, de educação física e de área agrícola, uma especialista em psicomotricidade, uma técnica de serviço social, tendo no to-tal 35 colaboradores.Os jovens são maioritariamente de Ponta Delgada e o mais velho tem 58 anos de idade, como nos indica Mário Jorge Carvalho. O bom trabalho implementado pelos seus colaboradores é para si

A Associação Seara do Trigo é uma instituição particu-lar de solidariedade social que presta serviços terapêu-ticos, pedagógicos e assistenciais a cerca de 70 jovens, maiores de 16 anos com deficiência mental do concelho de Ponta Delgada.

ASSOCIAÇÃO SEARA DO TRIGO

MÁRIO JORGE CARVALHO

um fator determinante para o sucesso destes jovens.“Os colaboradores da nossa associação desenvolvem um trabalho muito importante e gratificante. Às vezes com muitas dificuldades devido à problemática que eles muitas vezes evidenciam, mas tentam sempre dar o melhor de si e os jovens têm de facto evoluído com as atividades desenvolvidas”, revela, orgulhoso.

Projetos para o futuroO principal projeto, previsto para 2016, passa por construir no-vas instalações dentro do perímetro da associação, criando as-sim um centro de atividades ocupacionais novo, de raíz porque o edifício onde se encontra de momento é antigo e não é apropria-do para os jovens e para as suas limitações.“Está previsto para o ano o projeto de um novo edifício para facilitar a deslocação dos jovens nas nossas instalações. Será muito impor-tante pois assim podemos potenciar ainda mais as suas capacida-des”, finaliza.

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ONDE SABE BEM RESPIRAR…

Em entrevista à revista Portugal em Destaque, José Leal, presi-dente da Junta de Freguesia de São Pedro, descreve-nos a sua te-rra e fala-nos sobre os grandes desafios que se impõem no senti-do de potenciar a vários níveis esta freguesia cheia de encantos.

Desenvolvimento social e cultural “Possuímos a maior oferta hoteleira do arquipélago açoriano e to-dos os graus de ensino centram-se em São Pedro, desde o jardim de infância até ao ensino superior pois a Universidade dos Açores está sediada na nossa freguesia. Os cruzeiros com destino à ilha também é aqui que ficam atracados, nas Portas do Mar. Assim, em termos de educação e em termos turísticos, São Pedro é a freguesia principal de Ponta Delgada e uma referência da ilha”, começa por nos contar o autarca quando questionado sobre a evolução significativa que a sua freguesia tem espelhado nos últimos anos.Relativamente aos principais desafios que enfrenta atualmente, é perentório na resposta.“Temos desafios típicos de uma freguesia urbana, na gestão corren-te de qualquer freguesia. Essencialmente consistem na mudança de mentalidades, no despertar de uma maior consciência cívica, na re-solução de problemas da nossa sociedade pois assim ajudamos quem necessita a todos os níveis como de toxicodependência, educacio-nais, sociais”.Também a questão da segurança e policiamento é uma das prio-ridades de José Leal, que acredita que São Pedro é hoje uma fre-guesia mais segura apesar de ser necessário fazer ainda mais. A cultura, revela o autarca será igualmente uma das grandes apostas de do seu mandato.“Queremos apostar na cultura pois achamos que ainda não esta devidamente implementada na nossa área. Desenvolvemos todos os primeiros domingos de cada mês uma feira de antiguidades que tem sempre bastante adesão por parte de todos e é nesse sentido que que-

Com cerca de oito mil habitantes, a Freguesia de São Pedro em Ponta Delgada é a segunda maior freguesia em termos populacionais dos Açores e é caracterizada pelo seu elevado desenvolvimento comercial, educacio-nal e turístico.

JUNTA DE FREGUESIA DE S.PEDRO

MARINA

remos continuar a trabalhar”.

Turismo crescente na regiãoPrincipalmente no último ano, o turismo tem sido uma das gran-des apostas da economia açoriana e neste sentido São Pedro esta na vanguarda em várias áreas e José Leal considera que este é uma mais valia para os Açores, aliado a uma boa gestão da natu-reza que caracteriza a ilha.“O turismo no arquipélago é sem dúvida uma mais valia para a fre-guesia e é pena que este desenvolvimento não tenha aparecido mais cedo pois é essencial para a nossa população e economia. Na minha perspetiva, conseguimos perfeitamente conciliar o turismo relativo de massas com a preservação da natureza característica dos Açores pois ainda existe uma certa seletividade no público que nos visita”, frisa.Em termos de pontos turísticos de visita obrigatória na fregue-sia, o autarca enaltece o Parque Urbano de Ponta Delgada, a Er-mida da Mãe de Deus, as Portas do Mar, as Estufas de Ananás, entre outros e destaca também a rede de transportes funcional da freguesia, que muito orgulha José Leal.“Em São Pedro temos o Parque Urbano de Ponta Delgada e em ter-mos de espaço verdes estamos bem servidos mas não podemos estar satisfeitos com o que temos e queremos sempre mais. A nossa rede de transportes também é algo que nos podemos orgulhar, o minibus satisfaz parte da nossa freguesia e cerca de seis mil habitantes são servidos por esta rede, e foi uma conquista nossa juntamente com a Câmara Municipal de Ponta Delgada que deste sempre se mostrou disponível e sensível a esta necessidade”.O futuro desta freguesia passa por continuar a crescer exponen-cialmente a nível habitacional, turístico, tendo assim uma gran-de margem de crescimento em diversas áreas.

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