Porto Liberal

38
DOIS IRMÃOS DESAVINDOS

Transcript of Porto Liberal

Page 1: Porto Liberal

DOIS IRMÃOS DESAVINDOS

Page 2: Porto Liberal

Lembro bem o dia em fugi para o

Brasil com a a minha família.

Page 3: Porto Liberal

Nesse mesmo ano de 1807, os Franceses invadiram Portugal. 14. 000 soldados ocuparam o Porto.

Page 4: Porto Liberal

Os franceses roubaram as riquezas

das casas particulares, das igrejas e

instituições públicas, semeando o

pânico por todo o lado.

Page 5: Porto Liberal

Os ingleses ajudam os portugueses a combater os franceses

Page 6: Porto Liberal

Em 1808, as tropas francesas comandadas por Soult invadiram o Porto.

Page 7: Porto Liberal

Os portuenses precipitam-se para a ponte das barcas que cede, dando origem a muitas mortes.

Page 8: Porto Liberal
Page 9: Porto Liberal

Contra a excessiva dureza do general Beresford, nasce, no Porto, o Sinédrio.

Page 10: Porto Liberal

As populações aspiram à expulsão dos ingleses o regresso do meu pai

Page 11: Porto Liberal

Os cidadãos liberais queriam que o poder estivesse dividido. Faz-se uma Constituição - que reúne as leis fundamentais do país. É a Constituição de 1822.

Page 12: Porto Liberal

Poder executivoPoder Legislativo

CONSTITUIÇÃO 1822

Poder Judicial

Assembleia faz Leis Rei manda cumprirTribunais julgam quem não cumpre

Page 13: Porto Liberal

Os cidadãos mais ricos passam a poder votar

Page 14: Porto Liberal

Eu e minha mãe, a rainha D. Carlota Joaquina, não concordei com a Constituição. Os poderes devem pertencer todos ao rei.

Page 15: Porto Liberal

O povo cantava:D. Miguel chegou à barraSua mãe lhe deu a mão:

Anda cá, meu querido filhoNão queiras Constituição.

Page 16: Porto Liberal

Rei chegou!Rei chegou!Em Belém

Desembarcou

Venha cá, ó sor malhado,

Sente-se nesta cadeira,

Diga: Viva D. Miguel,

Se não parto-lhe a caveira

Page 17: Porto Liberal

O Rei chegouO Rei chegoue o papel não assinoue o papel não assinouFora patifeFora patifeFora malhadoFora malhadoFora caipira,Fora caipira,Desavergonhado.Desavergonhado.

Page 18: Porto Liberal

Para espalhar a fome

Uma moda se inventou,

Quanto mais a fome aperta

Mais se canta o Rei chegou!

Page 19: Porto Liberal

Rei chegou Rei chegou

e em Belém desembarcou(…) e aos coices começou,

porque palha não achou

Page 20: Porto Liberal

D. Miguel chegou à barra,Voltou costas à nação,

Rogando pragas malditas À nova Constituição.

Page 21: Porto Liberal

O Porto revolta-se contra o absolutismo de D. Miguel. Em 1828, chegam à cidade, muitos exilados liberais.

Page 22: Porto Liberal

A 8 de junho de 1832, desembarco na praia de Pampelido com 7500 soldados.

Page 23: Porto Liberal
Page 24: Porto Liberal

No dia 9, entrámos no Porto, onde a população nos recebeu receosa da repressão absolutista.

Page 25: Porto Liberal

Alguns cantavam:

Viva, viva, viva.

A Pedro imortalFiel gratidão :

Amor e respeitoÀ Constituição

Page 26: Porto Liberal

Instalei-me no Palácio dos Carrancas e tentei animar a cidade contra a fome, o frio e as doenças

Page 27: Porto Liberal

A pouco e pouco fui recebendo manifestações de afeto:

Ao Porto enlaçadaEm doce uniãoVila Nova juraA Constituição

Page 28: Porto Liberal

Enquanto um só LusoDer culto à razãoEterna há-de ser

A Constituição

Page 29: Porto Liberal

Dos filhos da PátriaConstante brasão.

Será defenderA Constituição

Page 30: Porto Liberal

Em julho de 1833, meu irmão manda retirar as tropas.

O povo canta:

Ai, JesusLá vai o Covelo,Ponto tão lindoÉ pena perdê-lo.

Page 31: Porto Liberal

Ai, Ai, Ai!

Adeus corcundinhasD. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Page 32: Porto Liberal

Ai, JesusLá vai o Covelo, Ponto tão lindoÉ pena perdê-lo

Page 33: Porto Liberal

Ai, Ai, AI!

Adeus corcundinhasD. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Page 35: Porto Liberal

Ai, Ai, Ai!Adeus corcundinhas

D. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Carta Topográfica das Linhas do Porto de Luz Soriano

Page 36: Porto Liberal

Minha filha, D. Maria, ficaria a governar Portugal obedecendo à Carta Constitucional.

Eu dei o meu coração ao Porto, como prova de gratidão pela sua lealdade.

Page 37: Porto Liberal

Monumento evocativo das guerras penínsulares – Boavista - Porto

Page 38: Porto Liberal

Fontes:• paginas.fe.up.pt/porto-l/is/lavraliberal.html • www.portoXXI.com • www.360portugal.com/Distritos.QTVR/ • www.pbase.com/jandrade/image/6702249 • purl.pt/11772 • portoinstantaneo.blogspot.com/2006_02_01_portoinstantaneo_archive.html • dedonogatilho.blogspot.com/2006 • A. Carmo Reis, História de Portugal em BD, ed. ASA• David Martelo, Cerco do Porto, Prefácio• José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. ASA• 1808-1927 – 120 anos de História Militar do Porto, LAMMP, 2002• http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/o-cerco-do-porto-1832-1833-i.html

- 2011