Portfólio Renato
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Idade: 23
Contatos: (91) 8179-3262 / 8729-5585E-mail: [email protected]
Softwares: Adobe Photoshop Adobe Indesign Adobe Illustrator Adobe Aftet Effects Cinema 4D Sony Vegas Corel Draw
Experiência profissional:Suporte técnico (colégio Impacto)Designer Gráfico (O Renovo Jornal Expresso)Designer Gráfico (Gráfica e editora Mega Mestre)Diagramador (O Liberal)
Portfólio
Fotomontagem.Trabalhos Pessoais.
Programação visual: Culto RosaCliente: Igreja do evangelho quadrangular
Cartões de visita e convites.
Cartazes, banners e Faixadas.
Livro DidáticoFísicaCliente: Colégio Impacto
Fic
ha 6
Fic
ha 7
Fic
ha 8
Fic
ha 9
Frente 4
Frente 3
Frente 2
Frente 1Lançamento oblíquo
2
Espelhos esféricos
8
Associação mista deresistores
18
Força elétrica
26
Movimento circular uniforme (MCU)
3
Refração da luz
10
Geradores elétricos
20
Campo elétrico
28
Leis de Newton
4
Refração da luz - II
12
Receptoreselétricos
22
Potencial elétrico
30
Forças particulares
6
Lentes esféricas
16
Leis de Kirchhoff
24
Condutores em equilíbrio elétrostatico
32
n Física
n Física
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13
12
Ficha: 08
Frente: 02
4.1. refração Atmosférica
Exemplo 1:
♦ À medida que a altitude diminui, o ar atmosférico torna-se mais con-
centrado; com isso, sua densidade aumenta e, consequentemente, seu
índice de refração também aumenta. Logo, a luz emitida por uma es-
trela sofrerá refração ao penetrar na atmosfera terrestre. Com isso, um
observador na superfície do planeta vê a estrela numa posição aparen-
te, e', mais elevada do que a posição real, e.
Num mesmo meio material, o índice de refração
é mínimo para a luz vermelha e máximo para a luz
violeta (nve < nvi). Logo, pela equação do índice de
refração , a luz de maior velocidade é a
luz vermelha e a de menor velocidade é a luz violeta
(vve > vvi). Assim, a luz vermelha é a que menos desvia
da direção original, pois é a que menos se aproxima
da normal, e a luz violeta é a que mais desvia, pois
é a que mais se aproxima da normal (caracteriza o
Fenômeno da Dispersão Luminosa). As cores inter-
mediárias sofrem desvios intermediários.
A luz é desviada de 180º.
Reflexão totais nas faces aB e aC
a
C
B
i
i
prismas de
reflexão total.
3. dECoMPoSIção dA LuZ BrAnCA
(dISPErSão LuMInoSA)
vc
n↑
=↓
4. FEnÔMEnoS ÓPtICoS.
Vermelha
N
i
Ar
Vidro
Alaranjada
Amarela
Verde
Azul
Anil
Violeta
Vermelha
Luz Branca
Alaranjada
AmarelaVerdeAzulAnilVioleta
e'
e
Considere um prisma de vidro colocado no ar
e um raio de luz monocromática que o atravessa,
conforme é mostrado na figura.
Por geometria plana, temos:
Ângulo de refringência (a)
Desvio angular total (∆)
Verifica-se que para o desvio angular mínimo
( ∆mín), temos
i1= i2 = i e r1 = r2 = r. Logo: e
AtEnção: prisma de reflexão total.
Lembrando-se que o raio no interior do pris-
ma está no meio mais refringente e que o ângulo
limite (L) para o par de meios ar-vidro é aproxi-
madamente: sen L = = 0,666, portanto
L ≅ 42º. Logo, para ângulos incidentes maiores
que 42º (i > 42º) ocorre a reflexão total (i > L).
Nas figuras seguintes, tem-se, i = 45º (i > 42º)
no interior do prisma, o que ocasiona a reflexão
total da luz ao penetrar perpendicularmente no
prisma.
é um conjunto de três meios homogêneos e transparentes separados
por duas superfícies planas não-paralelas, que são as faces do prisma.
ReFRaÇÃODa Luz II
Considere uma lâmina de vidro de faces paralelas, de espessura (e),
colocada no ar. Um raio de luz monocromática incide obliquamente
sobre uma das faces da lâmina. Ao atravessá-la, emerge da outra face,
sofrendo um desvio lateral (d), dado por:
Obs: Quanto maior a espessura (e) da
lâmina, maior será o desvio lateral (d).
1. LÂMInA dE FACES PArALELAS
e
R'
R
ar
ar
Vidro
drr
i
d = e. sen(i − r)
cos r
nar 1
nvidro 1,5
Trajetória da luz ao atraves-
sar uma lâmina de vidro de
faces paralelas imersas no ar:
os raios incidente e emergente
são paralelos.
A imagem do objeto é virtual e está mais
próxima da lâmina de faces paralelas.
Devido ao desvio da luz, o objeto apa-
rentemente está quebrado.
2. PrISMA
A = r1 + r2
A = 2. r
∆ = i1 + i2 - A
∆mín = 2i - A
aresta
Seçãoprincipal
a
2
1 1
a
a
∆1
n1
n2
n1∆
∆2
r1r2i1
i2
a
c
B
A luz è desviada de 90º.
Reflexão total na face BC
i
Obs: Num prisma, o fenômeno da dispersão da luz branca é mais
acentuado.
n Física
n Física
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23
22
Ficha: 08
Frente: 03
Da potência recebida pelo receptor, PR, uma parcela cor-
respondente à potência útil, PU, e a restante é dissipada na
resistência interna, PD, na forma de calor.
Logo:
Potência recebida pelo receptor (PR):
Potência útil do receptor (PU):
Potência dissipada na resistência interna (PD):
OBS: impendido o eixo do motor de girar, a potência
útil será nula (PU = 0) e a potência recebida pelo receptor
será totalmente dissipada na sua resistência interna, pro-
duzindo um superaquecimento.
PR = PU + PD
4. PotÊnCIAS ELÉtrICAS no rECEPtor
Potência elétrica
dissipada (PD)
Potência elétrica
útil (PU)
Potência elétrica
Recebida (PR)
PR = PU + PD PR = i . U
PU = i . E’
PD = r’ . i2
PR = PD
é a equação que determina a ddp U recebida pelo re-
ceptor.Da ddp recebida pelo receptor, U, uma parcela corres-
pondente à fcem, e’, e a restante cai na resistência interna,
r’.i, dissipando-se na forma de calor. Logo:
é todo aparelho que transforma energia elétrica em ou-
tra modalidade de energia, que não seja exclusivamente
térmica.
Como exemplo de receptor elétrico, podemos citar o
motor elétrico usado no ventilador, liquidificador, furadei-
ra, espremedor, batedeira, que transforma energia elétrica
em energia mecânica de rotação do eixo. Durante a recar-
ga, uma bateria de celular ou de automóvel também é um re-
ceptor elétrico, pois transforma energia elétrica em energia
química, é a chamada bateria reversível.
1. rECEPtor ELÉtrICo:
♦ e’ ( ou ε’ ) : força contra-
-eletromotriz (fcem).
♦ -É a ddp útil do receptor-
♦ r’: resistência interna do re-
ceptor.♦ i: corrente recebida pelo re-
ceptor.♦ U: ddp recebida pelo recep-
tor.
Receptores
eLÉTRiCOS
2. rEPrESEntAção E ELEMEntoS dE uM rECEPtor
3. EQuAção do rECEPtor:
OBS1: A corrente sai do polo positivo do gerador e
entra no polo positivo do receptor.
OBS2: Para o receptor funcionar, a fem do gerador deve
ser maior que a fcem do receptor (e > e’).
Motor ELÉtrICo
EnErGIA MECÂnICA
EnErGIA ELÉtrICA
U = E’ + r’ . i
Os receptores elétricos são muito co-
muns no nosso dia-a-dia. Definem-se re-
ceptores elétricos como qualquer dispo-
sitivo que transforma energia elétrica em
energia não-elétrica que não seja exclusi-
vamente em energia térmica, pois os dispo-
sitivos que transformam e energia elétrica
totalmente em energia térmica são defini-
dos como resistores.
Um bom exemplo de receptor elétrico é
o motor elétrico, como ventiladores, liqui-
dificadores e batedeiras. Quando recebem
energia elétrica, esses motores a transfor-
mam em energia mecânica que pode ser
observada no giro desses aparelhos.
VEntILAdorES, LIQuIdIFICAdorES E BAtEdEIrAS
n Física
n Física
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33
32
Frente: 04Ficha: 09
Para que um condutor em equilíbrio eletrostático tenha o
mesmo potencial elétrico, em todos os seus pontos, é neces-
sário que a concentração de cargas elétricas seja maior nas
regiões de menores raios de curvatura.
O intenso campo elétrico na vizinhança da ponta provoca
a ionização do ar. Os íons, de mesmo sinal que a ponta, são
repelidos por ela, provocando o vento elétrico.
OBS: O poder das pontas é a base para a construção de
pára-raios, que são constituídos de uma haste metálica ter-
minada em pontas e ligada, por fios condutores, a barras
metálicas encravadas no solo. O pára-raios é um condutor
neutro e ficará eletrizado devido à indução eletrostática
das nuvens sobre ele.
A nuvem do tipo cúmulo-nimbo, responsável pelas
descargas elétricas, é geralmente eletrizada negativamen-
te na parte inferior e positivamente na superior.
3. PodEr dAS PontAS
4. ForMAção dE rAIoS, rELÂMPAGoS E troVÕES
VentoElétrico
Essa nuvem induz cargas positivas no solo, que estabe-
lece um campo elétrico intenso entre a nuvem e o solo. Se
esse campo for muito intenso, o ar passa de isolante para
condutor, possibilitando que alguns elétrons comecem a se
mover da nuvem para o solo, a descarga líder.
Quando a descarga líder está próxima do solo, outra
descarga, denominada descarga de conexão (íons positi-
vos), parte do solo e caminha ao encontro da descarga líder.
A partir do instante do encontro, estabelece-se a descarga
principal. Nessa descarga, cargas negativas dirigem-se para
o solo e positivas, para a nuvem. A descarga principal é
muito intensa e apresenta grande luminosidade.
Depois do primeiro raio, outros raios costumam ocorrer,
aproveitando o mesmo caminho aberto pelo primeiro. Ocor-
rem de forma tão rápida que parecem ser um único raio.
O raio é o movimento ordenado de cargas elétricas,
portanto invisível. O relâmpago é a emissão de luz, devido
à ionização do ar. O trovão é a emissão de som, devido à
rápida expansão do ar aquecido.
Condutores em equilíbrioeLÉTROSTÁTiCOé aquele em que ocorre um movimento desordenado de elé-
trons livres no seu interior ou na sua superfície. Como não existe movimento orde-nado de elétrons, não existe cam-po elétrico no interior do condu-tor nem ddp entre os pontos a, B e C.
Logo, no interior e na superfície do condutor em equilíbrio
eletrostático, o potencial elétrico é o mesmo.
ex1: Se a peneira abaixo for de plástico, o corpo C atrai os
pedacinhos de papel. Porém, se for metálica, os papéis
não são atraídos pelo corpo C, pois a peneira metálica é
uma blindagem eletrostática.
ex2: Gaiola de Faraday (blinda-
gem eletrostática)“Penetrei no interior do cubo e ali permaneci sem nenhum dano. Usando velas acesas, eletrôme-tros e todos os demais instrumen-tos de verificação de fenômenos elétricos, não constatei a menor influência sobre eles... embora durante todo o tempo o exterior do cubo estivesse altamente car-regado e grandes faíscas e eflú-vios elétricos saltassem de todos os pontos da superfície externa”.
1. Condutor EM EQuILÍBrIo ELEtroStÁtICo:
A •B •
e-
UAB = U
BC = UCA = 0
Eint. = 0
e
VA = V
B = VC
Num condutor em equilíbrio, as cargas em excesso, po-
sitivas ou negativas, distribuem-se sempre na sua superfície
externa devido à repulsão entre elas.ex1:
ex3:
ex2:
2. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS
B
A (neutro)
B
atenção: Considere um condutor B no interior de um con-
dutor oco a. Aproximando-se um corpo C eletrizado, ve-
rifica-se que ocorre indução eletrostática em a, mas não
em B. Dizemos, então, que o condutor a constitui, uma
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA.
B
AC
Pedacinhos de papel Peneira
Placa isolante
C
Suporte Isolante
Fio Condutor
GeradorEletrostático
Gaiola Metálica
Livro DidáticoHistóriaCliente: Colégio Impacto
Fic
ha 1
Fic
ha 2
Fic
ha 3
Fic
ha 4
Fic
ha 5
Frente 4Frente 3
Frente 2Frente 1GréciaCidade-Estado
2
História dos povos
indígenais I
18
Revolução
Inglesa
30
A história
do Brasil
42
GrécaEsparta
4
História dos povos
indígenais II
20
O Iluminismo e o Século
Das Luzes
34
Abolicionismo
44
GrécaAtenas I
8
A conquista da
américa I
22
Independência das
Treze Colônias
36Belle époque
50GrécaAtenas II
12
A conquista da
américa - II
24
Revolução
Industrial
38
Proclamação da
república
46
GrécaReligiosidade, mentalidade
e imaginário
16
Economia e sociedade
açucareira
28
Movimentos de
contestação
54A Revolução
Francesa I.
40
2
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n HISTÓRIA • Ensino Médio • Frente: • Aula:
GRÉCIA Cidade-Estado
Frente Ficha
01 01
I - NOÇÕES PRELIMINARES
1.1 A IDEIA DE “MUNDO GREGO”
Abaixo, o Partenon, templo localizado na Acrópole de Atenas e de-
dicado a deusa Atena.
Ao longo da sua história, os gregos antigos Jamais conheceram a
centralização política, sua forma de organização eram as Cidades-Esta-
dos, caracterizadas pela manutenção da autonomia administrativa e le-
gislativa. Cada uma dessas cidades possuía o seu próprio sistema de go-
verno regido por leis que só teriam valor nas áreas dominadas pela polis.
Embora não existisse unidade política, o Mundo Grego apresentava
uma outra forma de identidade, percebida na vida cotidiana: a língua, as
praticas religiosas, as características étnicas e inúmeros de seus elemen-
tos culturais poderiam aparecer, com algumas variações, em todas as
cidades que compunham esta admirável civilização.
1.2 O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
É praticamente um consenso entre os helenistas que a sociedade
grega representa, em verdade, o berço da civilização ocidental, tama-
nha a sua influência nos diversos níveis percebidos da vida material
do homem contemporâneo. No campo das ideias, a produção filo-
sófica dos gregos constitui a fonte onde beberam todas as principais
ciências de hoje (Matemática, Física, Anatomia, História, Arquitetura,
Química e etc.), as artes formaram uma escola denominada de classi-
cismo que com uma produção teatral, arquitetônica e literária vastíssi-
ma seria o inspiração primeira dos autores renascentistas, praticamen-
te dois mil anos mais tarde.
1.3 O PROBLEMA COM A TERRA
Uma das questões que mais dificultaram a vida dos habitantes da
Grécia Antiga foi certamente o problema com a terra. Cerca de 80% do
território é composto por cadeias de montanhas, sendo a menor parte
composta por planícies de solo pedregoso e, portanto pouco fértil. Tal
situação fará com que os gregos muito cedo partam em busca de ou-
tras terras fora do seu espaço de origem, colonizando diversos pontos
do mar Egeu e do Mediterrâneo, mantendo deste modo, um contato
com diversos dos povos da antiguidade (fator que contribuiria subs-
tancialmente para seu desenvolvimento cultural). A questão da terra
também resultaria na eclosão de vários conflitos de ordem interna e
externa pelo uso da mesma, observação que verificaremos com maior
detalhes ao longo desta apostila
II – ORIGENS DA CIVILIZAÇÃO GREGA
2.1 A CIVILIZAÇÃO CRETO-MICÊNICA
As origens do Mundo Grego remontam os tempos da Civili-
zação Cretense, uma fascinante sociedade desenvolvida a partir
da Ilha de Creta - a maior ilha do Mar Egeu - por volta do ano
2000 a.C. Os cretenses possuíam uma grande habilidade para a
navegação e para o comércio, tendo estabelecido contatos com a
Mesopotâmia e o Egito, dentre outras sociedades da antiguidade
oriental, tal experiência influenciou bastante no aprimoramento
das artes em geral na Ilha, outra de suas grandes características.
Até o século XV a.C., os cretenses exerceram uma completa
hegemonia na região do Mar Egeu, construindo um sistema de sa-
neamento complexo e um património cultural bastante apreciável,
contudo, no que diz respeito a defesa ou a capacidade bélica de
Creta, estas seria insuficientes, tornando-se vulnerável a invasão de
inimigos exteriores, como ocorreria nos séculos seguintes.
2.2 AS MIGRAÇÕES DOS INDO-EUROPEUS
Grupos nómades oriundos das regiões centrais da Europa ini-
ciaram sucessivas levas migratórias rumo à Península Balcânica,
contribuindo para a colonização da área e fundando algumas das
mais importantes cidades do que mais tarde seria chamado de
Grécia. Vejamos os principais grupos indo-europeus:
A Grécia se localiza no continente Europeu, sendo a
um só tempo continental, peninsular(Peloponeso)
e insular(Ilhas diversas).
A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE GREGA.
3
n HISTÓRIA • Ensino Médio • Frente: • Aula:
www.portalimpacto.com.br
• AQUEUS: Estes são reconhecidamente considerados o pri-
meiro dos grupos indo-europeus a chegar na região balcâni-
co, em algumas obras chegamos a ver a utilização deste nome
como sinónimo de gregos, foram os responsáveis pela fundação
da cidade de Micenas, de onde estabeleceram um intercâmbio
com os cretenses e assimilaram boa parte de suas características
e valores. Era o apogeu da Civilização Creto-Micênica.
• JÔNIOS E EÓLIOS: Estes dois grupos chegaram por volta de
1700 a.C., foram responsáveis pela colonização de grande parte
do litoral do Mar Egeu chegando até a Ásia Menor. Dentre os fei-
tos atribuídos a eles, merecem destaque à fundação de Atenas
pelos primeiros e a fundação de Tebas pêlos últimos.
• DÓRIOS: Estes foram os migrantes que causaram as mais
expressivas transformações para o período. De natureza guerrei-
ra e dominando perfeitamente as técnicas de metalurgia, o que
lhes permitia possuir armas de ferro, os dórios impuseram sua
vontade aos cretenses provocando a 1a Diaspora.
1° DIASPORA: Diante da inquestionável superioridade militar
dos dórios, ocorreu uma fuga em massa dos habitantes das regi-
ões dominadas, partindo para os mais diversos pontos da região
do Mar Egeu. A diaspora ou dispersão causaria uma regressão na
produção intelectual dos cretenses.
III – O PERÍODO HOMÉRICO
Os quatrocentos anos que se
seguiram à chegada dos dórios (de
1200 a 800 a.C. aproximadamente) per-
manecem bastante obscuros para nós,
devido à escassez de fontes escritas. O
que existe sobre a época são os poemas
épicos a "Ilíada" e a "Odisseia" escritos
por Homero, provavelmente no século
VIII a.C., baseado em poesias e cantos
transmitidos oralmente pêlos "aedos"
(poetas e declamadores ambulantes),
entremeando lendas e ocorrências
históricas relacionadas com as guerras
entre os dórios e os aqueus.
Os poemas homéricos referem-se
aos acontecimentos relacionados à destruição da sociedade micê-
nica, como as guerras de Tebas e de Tróia. Relatam as açoes dos
heróis gregos, com a ajuda de seus deuses. De sua leitura, percebe-
-se que a sociedade da época era formada por reis (basileus) e no-
bres, senhores de terras e rebanhos. Os nobres organizavam-se em
famílias extensas - os genói - em que os membros eram unidos por
laços de parentesco consanguíneo e/ou religioso.
O "genos" era o núcleo humano em torno do qual se es-
truturava o "oikos", unidade económica que compreendia terras,
casas, ferramentas, armas e gado, dos quais dependia a sobrevivên-
cia do grupo. O trabalho no "oikos" - pastoreio, agricultura de cereais,
legumes e frutas, produção de óleo e vinho, fiação e tecelagem – era
realizado pêlos membros do "genos" e pêlos escravos, obtidos através
de pilhagens e saques; tanto quanto possível, o "oikos" procurava ser
auto-suficiente.
A principal ocupação dos nobres, chefes dos "oikos", era a guerra
praticada contra os vizinhos ou inimigos externos. As lutas se restrin-
giam ao combate individual entre os guerreiros, pesadamente arma-
dos. O objetivo das guerras era essencialmente a aquisição de escra-
vos e de metais que o "oikos" não produzia.
Além dos reis e dos nobres, existiam trabalhadores livres - de-
miurgos - ferreiros, carpinteiros, videntes e médicos, que pres-
tavam serviços aos nobres e ocasionalmente participavam de suas
assembleias, como ouvintes, sem direito a tomar decisões. Abaixo dos
demiurgos, havia os tethas, homens sem posses e sem especialização,
que vagavam de um lado para outro em troca de algum alimento ou
roupa.
Na imagem acima,
desenho da Acrópole
(do grego ἀκρόπολις,
composto de ἄκρος, "ex-
tremo, alto", e πόλις, "cidade") é a
parte da pólis construída nas partes
mais altas do relevo da região. A posição
tem tanto valor simbólico, elevar e enobrecer os valores humanos,
como estratégico, pois dali podia ser melhor defendida.
Por volta do século VIII a.C., em algumas regiões do território grego
dos Balcãs, da Ásia Menor e das ilhas do Mar Egeu, já havia um grande
número de comunidades dominadas por grupos de famílias aristocrá-
ticas proprietárias das melhores terras, que justificavam seu poder pela
autoridade que lhes provinha dos antepassados, muitas vezes um "herói"
famoso do passado, ou mesmo até um deus. A figura do rei desaparece-
ra, substituída por magistrados eleitos e por conselhos de nobres.
Aos poucos o pequeno povoado tornou-se regra, com a popula-
ção reunindo-se em volta das antigas fortificações micênicas, onde logo
surgiam uma praça para o mercado e um ou dois templos. Esboçava-
-se assim a forma de vida tradicional dos gregos - a "polis" - que iria se
expandir de forma original durante os séculos seguintes. Cada Pólis ou
Cidade-Estado Clássica tinha sua própria forma de governo, seus instru-
mentos de de peso e medida, calendários e moedas particulares. Porém
mantinha certos laços culturais, como o idioma, a religião e a prática de
certas modaidades esportivas, com as demais.
O advento do Estado na Grécia representou o surgimento da fase
mais esplendorosa do mundo clássico, pois a polis representaria o es-
paço de afirmação do cidadão grego, onde a produção filosófica e li-
terária ganharia sua maior expressão, onde as tragédias e as comédias
seriam encenadas nos teatros monumentais construídos ao ar livre por
arquitetos de um brilhantismo invejável e, ainda, um espaço de discus-
sões políticas em que a retórica seria um instrumento fundamental para
a persuasão nos embates inflamados. Entretanto, esta visão corresponde
aos interesses de uma minoria da população, que constituía um governo
de poucos, para a maioria a polis representou a exclusão social e a mar-
ginalizaçâo política.
IV – A FORMAÇÃO DA PÓLIS OU
A CIDADE ESTADO GREGA
3
n HISTÓRIA • Ensino Médio • Frente: • Aula:
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• AQUEUS: Estes são reconhecidamente considerados o pri-
meiro dos grupos indo-europeus a chegar na região balcâni-
co, em algumas obras chegamos a ver a utilização deste nome
como sinónimo de gregos, foram os responsáveis pela fundação
da cidade de Micenas, de onde estabeleceram um intercâmbio
com os cretenses e assimilaram boa parte de suas características
e valores. Era o apogeu da Civilização Creto-Micênica.
• JÔNIOS E EÓLIOS: Estes dois grupos chegaram por volta de
1700 a.C., foram responsáveis pela colonização de grande parte
do litoral do Mar Egeu chegando até a Ásia Menor. Dentre os fei-
tos atribuídos a eles, merecem destaque à fundação de Atenas
pelos primeiros e a fundação de Tebas pêlos últimos.
• DÓRIOS: Estes foram os migrantes que causaram as mais
expressivas transformações para o período. De natureza guerrei-
ra e dominando perfeitamente as técnicas de metalurgia, o que
lhes permitia possuir armas de ferro, os dórios impuseram sua
vontade aos cretenses provocando a 1a Diaspora.
1° DIASPORA: Diante da inquestionável superioridade militar
dos dórios, ocorreu uma fuga em massa dos habitantes das regi-
ões dominadas, partindo para os mais diversos pontos da região
do Mar Egeu. A diaspora ou dispersão causaria uma regressão na
produção intelectual dos cretenses.
III – O PERÍODO HOMÉRICO
Os quatrocentos anos que se
seguiram à chegada dos dórios (de
1200 a 800 a.C. aproximadamente) per-
manecem bastante obscuros para nós,
devido à escassez de fontes escritas. O
que existe sobre a época são os poemas
épicos a "Ilíada" e a "Odisseia" escritos
por Homero, provavelmente no século
VIII a.C., baseado em poesias e cantos
transmitidos oralmente pêlos "aedos"
(poetas e declamadores ambulantes),
entremeando lendas e ocorrências
históricas relacionadas com as guerras
entre os dórios e os aqueus.
Os poemas homéricos referem-se
aos acontecimentos relacionados à destruição da sociedade micê-
nica, como as guerras de Tebas e de Tróia. Relatam as açoes dos
heróis gregos, com a ajuda de seus deuses. De sua leitura, percebe-
-se que a sociedade da época era formada por reis (basileus) e no-
bres, senhores de terras e rebanhos. Os nobres organizavam-se em
famílias extensas - os genói - em que os membros eram unidos por
laços de parentesco consanguíneo e/ou religioso.
O "genos" era o núcleo humano em torno do qual se es-
truturava o "oikos", unidade económica que compreendia terras,
casas, ferramentas, armas e gado, dos quais dependia a sobrevivên-
cia do grupo. O trabalho no "oikos" - pastoreio, agricultura de cereais,
legumes e frutas, produção de óleo e vinho, fiação e tecelagem – era
realizado pêlos membros do "genos" e pêlos escravos, obtidos através
de pilhagens e saques; tanto quanto possível, o "oikos" procurava ser
auto-suficiente.
A principal ocupação dos nobres, chefes dos "oikos", era a guerra
praticada contra os vizinhos ou inimigos externos. As lutas se restrin-
giam ao combate individual entre os guerreiros, pesadamente arma-
dos. O objetivo das guerras era essencialmente a aquisição de escra-
vos e de metais que o "oikos" não produzia.
Além dos reis e dos nobres, existiam trabalhadores livres - de-
miurgos - ferreiros, carpinteiros, videntes e médicos, que pres-
tavam serviços aos nobres e ocasionalmente participavam de suas
assembleias, como ouvintes, sem direito a tomar decisões. Abaixo dos
demiurgos, havia os tethas, homens sem posses e sem especialização,
que vagavam de um lado para outro em troca de algum alimento ou
roupa.
Na imagem acima,
desenho da Acrópole
(do grego ἀκρόπολις,
composto de ἄκρος, "ex-
tremo, alto", e πόλις, "cidade") é a
parte da pólis construída nas partes
mais altas do relevo da região. A posição
tem tanto valor simbólico, elevar e enobrecer os valores humanos,
como estratégico, pois dali podia ser melhor defendida.
Por volta do século VIII a.C., em algumas regiões do território grego
dos Balcãs, da Ásia Menor e das ilhas do Mar Egeu, já havia um grande
número de comunidades dominadas por grupos de famílias aristocrá-
ticas proprietárias das melhores terras, que justificavam seu poder pela
autoridade que lhes provinha dos antepassados, muitas vezes um "herói"
famoso do passado, ou mesmo até um deus. A figura do rei desaparece-
ra, substituída por magistrados eleitos e por conselhos de nobres.
Aos poucos o pequeno povoado tornou-se regra, com a popula-
ção reunindo-se em volta das antigas fortificações micênicas, onde logo
surgiam uma praça para o mercado e um ou dois templos. Esboçava-
-se assim a forma de vida tradicional dos gregos - a "polis" - que iria se
expandir de forma original durante os séculos seguintes. Cada Pólis ou
Cidade-Estado Clássica tinha sua própria forma de governo, seus instru-
mentos de de peso e medida, calendários e moedas particulares. Porém
mantinha certos laços culturais, como o idioma, a religião e a prática de
certas modaidades esportivas, com as demais.
O advento do Estado na Grécia representou o surgimento da fase
mais esplendorosa do mundo clássico, pois a polis representaria o es-
paço de afirmação do cidadão grego, onde a produção filosófica e li-
terária ganharia sua maior expressão, onde as tragédias e as comédias
seriam encenadas nos teatros monumentais construídos ao ar livre por
arquitetos de um brilhantismo invejável e, ainda, um espaço de discus-
sões políticas em que a retórica seria um instrumento fundamental para
a persuasão nos embates inflamados. Entretanto, esta visão corresponde
aos interesses de uma minoria da população, que constituía um governo
de poucos, para a maioria a polis representou a exclusão social e a mar-
ginalizaçâo política.
IV – A FORMAÇÃO DA PÓLIS OU
A CIDADE ESTADO GREGA
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9- A DEMOCRACIA GREGA E A DEMOCRACIA MODERNA:
É importante observar a diferença básica entre a demo-
cracia que surgiu a séculos a.C. no mundo grego e a demo-
cracia dos tempos modernos, pois a democracia ateniense
era bem diferente da nossa, principalmente se tratando de
como ela era realizada, pois os gregos possuíam uma de-
mocracia direta, ou seja, os cidadãos iam para a Assembléia,
em que qualquer um deles poderia propor leis e todos ti-
nham o direito de falar para defender ou atacar uma pro-
posta.Hoje possuímos uma a chamada democracia representa-
tiva, pois nossos cidadãos votam para escolher seus repre-
sentantes e são estes que propõe, discutem e votam as leis.
“Nossa constituição é chamada de demo-
cracia por que o poder está nas mão não de
uma minoria, mas de todo o povo.
Quando se trata de resolver questões
privadas, todos somos iguais perante a lei,
quando se trata de colocar uma pessoa
diante de outra em posição de respon-
sabilidade publica, o que vale não é
o fato de pertencer a determinada
classe, mas a competencia real que o
homem possui.”
Desta forma percebemos que o processo de
configuração do estado democratico ateniense
foi lento e gradual envolvendo multiplos confli-
tos sociais que acabaram contribuindo para que a
participação politica se extendesse aos atenienses
desprovidos de poder economico e origem nobre,
entretanto, nunca podemos esquecer que a demo-
cracia ateniense encontrava-se restrita a minoria
da população, pois tratou-se de uma democracia
escravista, onde o trabalho do escravo foi de suma
importancia para a formação do cidadão.
VAMOS VER O QUE DIZ O PROPRIO PÉRICLES:
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“É na relação indissociável entre política e guerra que encon-
tramos o ideal hoplítico. Os critérios censitários de participação
política, estabelecidos por Sólon, tinham por base justamente a
capacidade dos atenienses de custearem o próprio armamento.
Foi na falange hoplítica que nasceu o espírito público, já que os
soldados lutavam em grupo, de forma coesa, e não mais enquan-
to indivíduos, como nos tempos homéricos. É a revolução ho-
plítica que promove a democratização da função guerreira e o
enfraquecimento das distinções sociais. A transformação da ativi-
dade guerreira em prerrogativa do cidadão em Atenas restringiu
a contribuição militar da aristocracia ao serviço pessoal, relegan-
do à nobre cavalaria um papel diminuto, e não permitindo que
ganhassem capital simbólico ao lutar com seus dependentes. Isto
ocorreu enquanto expressão do poder da classe hoplita. Parale-
lamente, o “feito heróico” desaparece. O sucesso na guerra não
é mais resultado da ação de um indivíduo excepcional, divina-
mente inspirado. Ao invés disso, a vitória é celebrada em honra
da cidade, como expressão da comunidade cívicai. A derrota, por
sua vez, é cantada por ocasião das orações fúnebres, em que os
mortos em guerra são homenageados, sendo momento privile-
giado de reafirmação da identidade da cidade e da philía entre
os homens.
Uma questão teórica central para o nosso estudo é a da na-
turalidade da guerra para os gregos. A guerra é um fato natural,
acerca do qual nada pode ser feito. É a partir desta localização
da guerra no reino da physis que a ética aristocrática construirá
a hierarquia, ao dividir os homens entre os que comandam e os
que são comandados. O desempenho na guerra desvela a natu-
reza das coisas, ao diferenciar o vitorioso livre do derrotado es-
cravo. Sobressai, assim, dos tempos homéricos ao período clássi-
co, uma identidade entre guerra e cativeiro. Enquanto resultado
da guerra, o cativeiro é justo.
Xenofonte nos oferece uma radicalização da concepção gre-
ga de que à dinâmica interna da personalidade correspondem
as relações sociais exteriores. Em suas obras, o comando militar
é justificado pela moral, atribuindo ao sucesso militar o autodo-
mínio, a coragem e a dureza. A guerra surge como teste da natu-
reza interior dos combatentes, atualizando-a. O sucesso legitima
o governo e a hierarquia social. Por conta disso, faz da derrota a
legitimidade da escravidão, considerada justa por ter sido avalia-
do o caráter do escravizado.”
10-GUERRA E IDEAL DE CIDADANIA NA POLIS DO SÉDULO IV, A FUNÇÃO SOCIAL DA GUERRA PARA OS GREGOS
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GRÉCIAReligiosidade, mentalidade
e imaginário
Frente Ficha 01
05
I- MITO E RELIGIÃO."Quem sabe dizer e fazer o que é agradável aos deuses, com
preces e sacrifícios, (...) traz a salvação à família e à cidade."
Platão (Pf.Euthphr. 14b)
Na imagem ao lado, Zeus,
senhor dos céus e deus gre-
go supremo. A religião gre-
ga, ao contrário do que se
imagina, não é a mesma
coisa que Mitologia grega.
A “mitologia” reúne histó-
rias que podem envolver
ou não fenômenos sobre-naturais (“divinos”); a “re-ligião” abrange todas as
formas de comportamen-
to com os quais os homens
procuram se relacionar com
a divindade.
Os antigos gregos não utilizavam nenhuma palavra pare-
cida com o termo “religião”, de uso corrente entre nós; para
eles, o que importava era a , “piedade”, ou seja, o
respeito e a reverência aos deuses. Tudo era da alçada dos
deuses e deles não se esperava nenhum favor especial pois,
a exemplo dos homens, eles agiam de acordo com o que
recebiam.Um dos mais antigos testemunhos desse relacionamento
simples e direto entre adoradores e adorados é a inscrição
gravada pelo tebano Mantiklos por volta de 700 a.c em uma
estatueta: “Mantiklos me oferece a Apolo do arco de prata;
agora tu, Febo, dá-me em troca algo prazeroso”.
Havia práticas religiosas públicas, como o culto aos deu-
ses do Olimpo e aos heróis em diversos templos e santuários,
e festivais religiosos de diversos tipos realizados periodica-
mente pelas poléis. Não havia textos sagrados, nem regras
fixas, nem sacerdotes profissionais; eram os oráculos que au-
xiliavam os homens a entender os desígnios dos deuses.
O Monte Olimpo (grego: Όλυμπος; também transliterado
como monte Ólimpos, e em mapas modernos, Óros Ólimbos) é
a mais alta montanha da Grécia, com 2.919 metros ou 9.576 pés.
Na mitologia grega, o Monte Olimpo é a morada dos Doze Deu-
ses do Olimpo(A lista varia um pouco, mas a mais aceita incluía
Zeus, Hera, Deméter, Poseídon, Afrodite, Atena, Ares, Hefestos,
Apolo, Ártemis, Hermes e Dionisio. Havia também um décimo-
-terceiro deus de igual nível, Hades, que não vivia no Olimpo e
sim em seu reino, o mundo subterrâneo), os principais deuses do
panteão grego. Os gregos pensavam nisto como uma mansão de
cristais onde os mesmos deuses - como Zeus - habitava. Sabe-se
também, na mitologia grega, que, quando Gaia deu origem aos
Titãs, eles fizeram das montanhas gregas, inclusive as do Monte
Olimpo, seus tronos, pois eram tão grandes que mal cabiam na
crosta terrestre.II – CARACTERÍSTICAS.
2.1- POLITEÍSMO.Os gregos depositavam suas crenças em um panteão de di-
vindades conhecido como "Os Deuses do Olimpo". Segundo a
tradição no topo do Monte de mesmo nome haveria um palácio
invisível aos olhos dos mortais, onde habitavam as entidades res-
ponsáveis pelos mais diversos segmentos da vida cotídiana. De
acordo com esta cosmogonia.
DIVINDADE
ATRIBUIÇÕES
ZEUS
Senhor dos deuses do Olimpo.
HERA
Esposa de Zeus; Protetora ao casamento.
POSEIDONIrmão de Zeus; Senhor dos mares
HADES
Irmão de Zeus: Senhor do reino dos mortos.
ATENA
Filha de Zeus; Deusa da sobedoria.
AFRODITEFilho de Zeus; Deusa do amor e da beleza.
APOLO
Deus da luz.
ARTÊMISDeusa da caça.
HERMESMensageiro dos deuses.
DIONISIODeus do vinho e do teatro.
2.2 ANTROPOMORFISMO.É possível perceber que os deuses gregos apresentavam
um comportamento recheado de atitudes características dos
mortais, tais como inveja, ciúmes, desejo sexual e vaidade.
Deste modo a religião grega não teria conhecido o maniqueís-
mo cristão, não havendo, portanto uma separação entre o bem
e o mal, a mesma divindade poderia ser boa ou ruim.
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III – CULTOS E CERIMÔNIAS.
3.1- OS SACRIFÍCIOS.Pensava-se que os deuses interferiam diretamente nos assun-
tos humanos e que era necessário aplacá-los através de sacrifí-
cios. A Asclépio, deus da Medicina, por exemplo, era costume
sacrificar um galo. Os sacerdotes que auxiliavam os fiéis em suas
preces e sacrifícios não constituíam o que hoje chamaríamos de
“clero': considerados servos do deus, administravam seus tem-
plos e santuários, e na comunidade eram tratados como simples
cidadãos.
3.2 – JOGOS OLIMPICOS.Festivais religiosos eram celebrados regularmente, para
que toda a comunidade pudesse honrar o deus da cida-
de. As famosas Olimpíadas, por exemplo, eram festivais da
cidade de Olímpia em honra a Zeus e aconteciam a cada
quatro anos. Além das cerimônias religiosas de praxe, havia
também concursos de poesia, competições atléticas e cor-
ridas de carro.
3.3 – ORÁCULOS.Era possível, ocasionalmente, conhecer os desígnios di-
vinos através da arte divinatória. Os adivinhos interpretavam
geralmente o vôo das aves, o aspecto das entranhas dos ani-
mais sacrificados e os sonhos. Havia também os oráculos, em
que um determinado deus respondia a perguntas de seus fi-
éis através de um intermediário (sacerdote), tomado por um
ouêxtase ou loucura divina. O oráculo mas famoso da Grécia
era o de Apolo, localizado na cidade de Delfos. No quador a
seguir veremos um trecho da tragédia "Édipo Rei" em que se
fala sobre o santuário:Édipo: "(...) às escondidas de meus pais, viajei para Delphos
a fim de consultar o oráculo. Febo depediu-me sem me hon-
rar com uma resposta atinente ao motivo de minha viagem.
Em troca, vaticinou infortúnio, desgraças coisas terriveis: que
estava escrito que eu deveria casar com minha própria mãe,
mostrar aos homens uma prole insuportável de ser, por últi-
mo, que eu haviade ser o assassino de meu pai (...)”
Sófocles. “Édipo Rei”. RJ: Difel, 2000. p. 83
As ruínas do Oráculo de Delfos.
3.4 – CULTO DOMÉSTICO.Na vida privada era praticado o culto aos mortos. Após a
morte, todos iam para o mesmo lugar, o Hades; mas, para isso,
era essencial que todos os ritos fúnebres fossem escrupulosa-
mente cumpridos.Havia ainda os cultos de mistérios, em que os fiéis recebiam
ensinamentos relacionados com a vida após a morte; os dois
mais importantes, os Mistérios Eleusinos e o Orfismo, foram fa-
mosos durante toda a Antiguidade. Esses cultos eram chamados
de mistérios porque suas doutrinas e rituais podiam ser revela-
dos somente aos iniciados, que juravam mante-los em segredo.
PRÁTICAS, VALORES, COSTUMES, MANIFESTAÇÕES CULTU-
RAIS, RELIGIOSIDADE E DEVOÇÃO NA CIVILIZAÇÃO GREGA.
“Existem milhares de maravilhas, mas nenhuma tão maravi-
lhosa quanto o homem”
Sófocles
Na imagem ao lado, reconstrução da cidade de Olímpia na An-
tiguidade, sede dos famososm,, Jogos Olímpicos grego. Entre as mo-
dalidades esportivas presentes podemos citar as corridas, os saltos, o
arremesso de disco e as lutas corporais. Além do esporte havia tam-
bém competições musicais e poéticas. Os atletas que participavam
das competições eram respeitados pelos gregos em geral. O prêmio
para os vencedores era apenas uma coroa feita com ramos de oli-
veira colhidos num bosque consagrado a Zeus. Mas a sua glória era
imensa. As cidades recepcionavam os vitoriosos com festas e home-
nagens. Poetas, como Píndaro, faziam poemas em sua homenagem,
e o governo erguia-lhes estátuas.
Aplicações no Caderno de Exercícios
Livro DidáticoCapasCliente: Colégio Impacto
Livro DidáticoCapasCliente: Ideal, CEO e Unidos
Artes 3D
http://vimeo.com/26297470
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