PÔR DO SOL - MARAVILHA DE DEUS
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escribavaldemir -
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Hermes, Deus da Cibercoisa
Entenda a Congregao Crist Volume II, por: Escriba Valdemir
FINALIDADE DESTA OBRAOs materiais literrios do autor no tm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro so unicamente para cobrir despesas com produo, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfao consiste em contribuir para o bem da educao, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o nico Deus Todo-Poderoso.
AUTORIZAO
O livro pode ser reproduzido e distribudo por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prvia autorizao do autor. Todos os meus livros so de domnio pblico.
Foto: meu sobrinho Rodrigo
AUTOR: Escriba de Cristo licenciado em Cincias Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos; Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formao Tcnica em Polcia Judiciria pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epstolas Paulinas e Manuscritos da Idade Mdia. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministrio do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministrio de intercesso. No tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convvio social.
CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/https://www.facebook.com/escribade.cristo
Dados Internacionais da Catalogao na Publicao (CIP) CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL
-CGC 66.504.093/0001-08
INTRODUO
A hora que os anjos param para adorar.
As fotos mais lindas do pr do sol no mundo. Esta a proposta deste livro, mostrar a beleza do por do sol em todas as naes do planeta Terra. Um dos momentos mais sublimes do dia exatamente a hora em que o sol se pe e lentamente a noite toma conta. Infelizmente vivemos uma poca em que as pessoas esto ocupadas demais para ver o espetculo que Deus nos garante gratuitamente quase todos os dias, falo quase todos os dias porque algumas vezes e em alguns lugares nem sempre d para ver o pr do sol com tanta regularidade, devido os dias chuvosos e nublados.
Dentro de escritrios, lojas, shopping, fbrica, ou trancadas em casa, as pessoas deixam de visualizar o quadro do pr do sol. Quero convocar as pessoas ao verem e lerem este livro que procurem desocupar-se por alguns minutos no momento do pr do sol para fazer uma orao a Deus de agradecimento. O livro apcrifo Testamento de Abrao fala que o momento do pr do sol a hora em que os anjos adoram a Deus. Obviamente que o pr do sol ocorre em instantes diferentes em cada parte do mundo, mas acredito que os anjos que esto na faixa do planeta que est ocorrendo o pr do sol, param e louvam a Deus. Faz alguns anos que senti a atrao de parar o que fazia para orar no momento do pr do sol e vinha fazendo esta prtica sem conhecer o texto apcrifo citado, de maneira que fiquei espantado com a coincidncia. Muitas vezes convoco as pessoas em minha volta para orarmos nestes instantes, minha me, esposa e minhas filhas muitas vezes oraram comigo, especialmente no stio, porque na vida rural, o ritmo da vida outro. Muitas vezes na cidade o lado do apartamento ou da casa que a pessoa mora no d para v o pr do sol. Outros trabalham o dia todo sob luz artificial e nem viu a hora do pr do sol.
Pr do sol (tambm chamado de sol-pr, anoitecer, entardecer ou ocaso) o momento em que o Sol se oculta no horizonte na direo oeste, sendo o incio da noite. Pode ser considerado como um processo inverso do nascer do Sol, que quando o sol aparece no horizonte na direo leste, iniciando o dia. Este acontecimento verifica-se todos os dias em todas as regies compreendidas entre o Crculo Polar rtico e o Crculo Polar Antrtico. Ao perodo do dia em que ocorre o pr do sol, d-se o nome de "ocaso". Ele surge graas ao movimento de rotao da Terra, no qual o sol aparenta se mover em torno do nosso planeta atravessando o cu de leste a oeste, o que ocorre graas nossa observao se dar em um ponto no inercial.
Cor e brilho
O pr do sol , normalmente, mais brilhante do que o nascer do sol, pois a matiz de vermelho e laranja so mais vibrantes. A atmosfera responde de diversas formas exposio da luz solar. Em particular, no final do dia, a atmosfera tende a reter uma quantidade maior de partculas em suspenso do que no incio do dia. Durante o dia, o sol aquece a superfcie terrestre, diminuindo assim a umidade do ar e aumentando a velocidade e a turbulncia dos ventos, o que acaba por levantar a poeira para o ar. Contudo, as diferenas entre o nascer do sol e o pr do Sol, em alguns casos, tambm dependem das peculiaridades geogrficas do local de onde o evento esta sendo observado. Um bom exemplo a observao em uma praia onde o sol nasa no oceano e se ponha no continente. Como a luz do sol sofre um desvio gerado pela atmosfera, o sol ainda pode ser visto depois de j estar atrs do horizonte fsico. Este efeito tambm se manifesta durante o nascer do sol. Outra curiosidade gerada pela distoro da luz solar pela atmosfera que o sol tambm aparenta ser maior no horizonte, uma iluso de tica similar a que ocorre com a Lua.
Durao
A durao do pr do sol varia com relao ao perodo do ano e com a latitude da regio na qual o evento esta sendo observado. Mudanas na durao so geralmente ocasionadas pela inclinao e pelo movimento do planeta em sua rbita. Por exemplo, no hemisfrio norte, o pr do Sol mais precoce no ocorre durante o solstcio de inverno, no final de dezembro, mas sim durante o incio de dezembro. Outro exemplo o mais tardio pr do sol, que, em vez de ocorrer em torno de 21 de junho, surge no incio de julho. O mesmo fenmeno tambm ocorre no hemisfrio sul, com exceo das datas, que so trocadas. Durante uma ou duas semanas, durante ambos os solstcios, tanto o pr quanto o nascer do sol, ocorrem ligeiramente mais tarde ou mais cedo a cada dia, uma das caractersticas da troca de estaes. Este fenmeno ocorre at em regies equatoriais, onde a troca das estaes dificilmente notada. (1)
Por que o Sol muda de cor durante o dia?
A luz solar no amarela nem vermelha, branca. O branco resulta da soma das sete cores do arco-ris o violeta, o azul, o anil, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. Ns enxergamos o Sol com tonalidades diferentes, ao longo de um dia, porque a atmosfera filtra os seus raios, separando as cores. A nossa percepo do Sol muda por causa das irregularidades na camada de ar que envolve a Terra e pela distncia que a luz percorre na atmosfera, explica o fsico Henrique Fleming, da Universidade de So Paulo. Existem partculas de poeira, poluio e gotculas dgua infiltradas entre as molculas de gs que compem a atmosfera. Quando o Sol est alto, as cores formadas por ondas de maior amplitude contornam essas partculas e as molculas. Mas as menores (o violeta, o azul e o anil) no conseguem se desviar e trombam, espalhando-se. Com isso, tingem o cu de azul e o Sol fica amarelo, que a soma das cores restantes: o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. medida que o Sol vai se pondo, seus raios tm que atravessar um pedao maior da atmosfera, colidindo com mais obstculos. Afinal, no crepsculo, at as ondas longas, laranja e vermelho, acabam trombando e se desviando, avermelhando gradativamente o horizonte (embora o resto do cu continue azul). A vermelha a ltima onda de luz que consegue cruzar a atmosfera e nos atingir, por isso o astro-rei fica vermelho no pr-do-sol. Por fim, o cu fica preto com a ausncia de luz: no chega mais nenhuma cor e nem se v mais nenhum espalhamento, pois o Sol est abaixo do horizonte. (2)
Viajemos pelo mundo acompanhando o pr do sol de diversos ponto de vista. um espetculo que devemos apreciar sempre. Agradea a Deus pelo dom da viso e poder enxergar a glria de Deus manifesta no sol..
Sindey na Austrlia
Sol se pondo no centro financeiro. A Ponte da Baa de Sydney (Sydney Harbour Bridge em ingls), sobre a Baa de Sydney, liga o centro financeiro de Sydney (Central Business District) com a costa norte, residencial e comercial. Concluda em 1932, demorou 8 anos a ser construda, onde o engenheiro responsvel foi John Jacob Crew Bradfield. O comprimento total do tabuleiro principal so 1 149m. O arco que suporta o tabuleiro, tem um comprimento de 503m e um peso de 39 000 toneladas. O ponto mais alto do arco est 134m acima do nvel do mar. (7)
Nova York
Por do sol ao lado da esttua da liberdade. Ela um monumento inaugurado em 28 de outubro de 1886, na Ilha da Liberdade, na entrada do Porto de Nova Iorque. O Monumento comemora o centenrio da assinatura da Declarao da Independncia dos Estados Unidos e um gesto de amizade da Frana para com os Estados Unidos. Foi projetada e construda pelo escultor alsaciano Frdric Auguste Bartholdi (1834-1904), que se baseou no Colosso de Rodes para edific-la.
Paris, FranaPr do sol em Paris, com a Torre Eiffel em primeiro plano. Ela foi inaugurada no dia 31 de maro de 1889, sendo a maior construo humana do mundo na poca, com 324 metros de altura e peso superior a 10 mil toneladas. O ttulo de estrutura mais alta do mundo s foi perdido pela torre 41 anos depois, quando foi inaugurado, em Nova York, o arranha-ceu Chrysler Building. (8)
Assuno, Paraguai.
Pr do sol, vista do palcio de los Lopez. Foi construdo no sculo XIX por ordem de Francisco Solano Lopez para sua residncia, mas ele no chegou a habita-la. Concludo em 1892, foi convertido na sede do governo.
Marrocos, deserto do sahara.
O Deserto do Saara localiza-se ao norte do continente africano e suas imensas extenses ultrapassam as fronteiras de muitos pases como : Argelia, Egito, Marrocos, Tunsia entre outros. Para alcanar o Saara a partir do Marrocos existe a possibilidade de ir cidade de Marrakesh. So cerca de 10 horas de viagem por estradas sinuosas e com poucas paradas. Mas pode demorar at 2 dias.
Oslo Noruega.
Prximo ao polo norte, Oslo tem um pr do Oslo abenoado pela aurora boreal. Foto tirada na rea porturia que foi recentemente revitalizada.
Lisboa, Portugal
Vista da rea porturia.
Vista de Malecon em Lima no Peru.
Israel, a eterna Jerusalm.
Viso em primeiro plano da muralha da cidade e logo atrs o domo da Rocha dourado. Uma imagem de propores bblicas.
E.U.A. Cidade de Hollywood
Cidade conhecida mundialmente por ser a capital do cinema e das grande produes. Pr do sol com o cu limpo.
Inglaterra Londres
Rio Tamisa no final do dia da grande metrpole europeia.
Itlia Roma
Com vista ao Coliseu, o pr do sol na imperial cidade de Roma e o ltimos raios solares na fachada do coliseu.
Egito Cairo. Em primeiro plano o pico de uma mesquita.
Antarctida, no polo sul. Entardecer na imensido do gelo.
Brasil Amazonas. Este pr do sol tinge o cu e as guas como se fosse uma mesma coisa.
E.U.A. Alaska. Os efeitos da luz solar no gelo esplndido.
Dinamarca Copenhagem. O pr do sol passa uma sensao de paz como nesta foto na Dinamarca, com a gua parada parecendo um espelho refletindo o cu.
Jordnia Costa do Mar Morto.
Argentina Buenos Aires. Na linha do horizonte tanto a lua quanto o sol parecerem crescer em comparao quando est no meio do firmamento.
Chile Puerto Varas. Nesta imagem a linha do horizonte que separa o cu e o mar desaparece. A cor dourada prevalece.
Rssia - Moscou
Nepal Himalaia. Viso do pr do sol na mais alta montanha do mundo..
China. Pr-do-sol perto da praia de tiananmen em Pequim.
Guatemala pr do sol-sobre o vulco de San Pedro no lago Atitlan.
Republica Tcheca Por do sol em Praga. O castelo um complexo arquitetnico tem rea equivalente a sete campos de futebol e possui diversos ptios, jardins e ruas. No Jardim Real fica a Casa do Jogo da Bola; o Palcio de Vero e a antiga Escola de Equitao. O Velho Palcio Real uma construo do sculo 12, enquanto a Catedral de So Vito guarda dezenas de relquias
Equador Quito. O Parque Itchimbia fica no alto de uma colina com 2.910m de altitude, onde possvel ter uma vista de 360 da cidade. um timo lugar pra voc tirar fotos panormicas. Alm de pistas para caminhada e espaos floridos e gramados, o parque conta com o Centro Cultural Itchimbia.
Uruguai Montevideo praia de Rambla. Nesta imagem a linha do horizonte ficou bem definida separando o mar do cu.
Brasil Rio de Janeiro Imagem em que aparece o Cristo Redentor e o po-de-acar e no infinito, o soberano sol.
Arbia Saudita - capital Riyadh_e a grande torre. Skyline_New Kingdom Tower.
Brasil Cidade de Santos. Este pr do sol j comtemplei vrias vezes, pois faz mais de trinta anos que moro na regio.
Coreia do Sul Capital Seul.
Rssia Pr do sol sobre um lago gelado na Sibria.
Nas praias do mundo.
Japo Tquio. Um das maiores cidades do mundo.
Canad Toronto. Pr do sol nublado. Infelizmente nem sempre tem espetculo. A Torre CN, localizada em Toronto, Ontario, Canad uma torre turstica e de comunicaes que tem 553,33 metros de altura, sendo a terceira maior torre do mundo.
Turquia Cu roxo e o sol vermelho por trs das torres das mesquitas do um toque especial nesta gravura do pr do sol.
Mxico Cidade do Mxico. Pr do sol esplendoroso sobre a grande cidade do Mxico.
Alemanha Berlim. Vista sobre o rio Spree em Berlim.
Brasil, Santa Catarina, Bombinha.
Brasil, Braslia, Praa dos Trs Poderes.
Brasil, Minas Gerais, Ouro Preto. Cidade histrica com construes da poca do colonialismo.
Inglaterra, manipulao grfica mostrando a cada seis minutos o pr do sol.
Finlndia um pais gelado boa parte do ano, situado no norte da Europa.
USA, So Francisco, no lugar chamado Fim do Mundo. O mar tambm ficou tingido de vermelho
TASMNIA, Honeymoon Bay. Continente australiano.
Grcia, Ilha de Santorini.
PR DO SOL NAS NUVENS
interessante sabermos que o cu muda de cor no final da tarde porque Deus estabeleceu leis no seu cdigo de fsica que rege os fenmenos de movimento, fora e luz do universo. Acima das nuvens o pr do sol tambm espetacular.
PR DO SOL EXTRATERRESTREEstao Espacial Internacional
Planeta Martes, viso do pr do sol. Cu azulado.
O planeta Vnus passando pelo sol, visto da Terra.
Pr do sol em Pluto.
ANIMAIS NO PR DO SOL
Os amantes da natureza e da criao de Deus, no perdem a oportunidade de admirar um pr do sol em que um animal aparea em primeiro plano na foto.
frica, zebras marchando no pr do sol.
Lobo uivando na hora do pr do sol.
Girafas
Rinoceronte no pr do sol no Parque dos Animais Selvagens em Kragga Kamma.
Babunos.
Elefante.
Antlope.
Cisne
Cavalo.
Golfinho no fim da tarde.
Leo caa tanto de dia quanto a noite.
Co contemplando o pr do sol.
Aves no final da tarde, param suas atividades e vo dormir nas suas respectivas rvores predeterminada que escolheram para dormir.
Cegonha-de-bico-amarelo.
Gato
Urso polar
Canguru
HUMANOS E O PR DO SOL
MULHERES
Fotos de mulheres em primeiro plano no pr do sol so sempre usadas em trabalhos grficos. A beleza feminina junto a beleza natural do pr do sol combinam. No precisa ser imagens sensuais, apenas romnticas.
CRIANAS
As crianas so personagens angelicais do subconsciente humano, assim, juntando imagens de crianas e do pr do sol, h algo de divino.
HOMENS
Silhueta de homem em contraste com o pr do sol transmite algo de divino, como se o prprio Deus se manifestasse entre ns.
CASAIS
Casais abraados contemplando o pr do sol transmite uma ideia de harmonia e unidade.
FENMENOS DURANTE O PR DO SOL
Milhares de estorninhos criam padres incrveis em reas do Reino Unido pouco antes do pr do sol durante o meio do inverno.
Um fenmeno no cu raro e espetacular incrvel apareceu durante o por do sol ao longo da costa em Point Pedro, na Cornualha, Reino Unido em 17 de Maro, de 2016. Ian Warne estava caminhando ao longo da costa da Cornualha e tirou vrias fotos do pr do sol. Ele no notou nada at que ele chegou em casa e transferiu as fotos para o computador e viu que o sol tinha ASAS -. Parecendo um Anjo, Especialistas dizem que o fenmeno 'asas de anjo' to raro que no h nenhum nome oficial para ele.
Formato de asas de anjo no pr do sol.
PR DO SOL NA BBLIA
Deste ponto do livro em diante passemos agora a analisar os eventos bblicos que ocorreram no momento do pr do sol. Considerando que um momento ritualstico muito importante, posto que no pr do sol, os seres vivos diurnos iro descansar e os seres vivos noturnos iro ficar ativos para comer, caar, acasalar, se relacionarem socialmente etc. fato que durante o dia brilha a luz e a noite se manifesta criaturas malignas da noite. No mundo inteiro pessoas preferem consumir drogas, praticarem adultrios, roubar e furtar, porque foras malignas da noite entram em ao. O pr do sol um divisor das atividades no planeta terra.
DIA COMEA NO PR DO SOL
5 E Deus chamou luz Dia; e s trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manh, o dia primeiro. (Gnesis 1.5)
Houve tarde e manh, o primeiro dia. Para os hebreus, o dia comeava s 18 horas, o que justifica o fraseado dessa expresso. Os atenienses tambm computavam seus dias de um pr-do-sol ao outro, o que igualmente ocorria entre outros povos antigos, como algumas tribos germnicas e os antigos druidas das ilhas britnicas. Os romanos iniciavam o dia meia-noite. A inteno do autor do Gnesis , como bvio, fazer seu primeiro dia ser um perodo de vinte e quatro horas, apesar da ausncia do sol. Orfeu fazia a noite dar incio a todas as coisas (Plnio, Hist. Nat. 1.2), mas o autor sagrado atribui isso luz de Deus. (5)
DEUS VISITAVA ADO NO PR DO SOL
8 E ouviram a voz de Jav Deus, que passeava no jardim pela virao do dia; e esconderam-se Ado e sua mulher da presena do Jav Deus, entre as rvores do jardim. (Gnesis 3.8)
Esta passagem bblica para mim bastante reveladora, parece que fica claro que Deus costumava no final da tarde aparecer fisicamente para o casal e compartilhar uma comunho pessoal com os primeiros humanos. Mas o texto acima revela o dia fatdico em que Ado e Eva pecaram e pela primeira vez quando o homem escutou a voz de Deus em vez de correr aos seus braos, correu para longe de Deus, para se esconder, porque o pecado afasta o homem de Deus.
O comentrio bblico traz o seguinte comentrio nesta passagem: O homem e a mulher estavam familiarizados com a voz do SENHOR Deus, como se deduz pela comunho freqeente com o Criador. A virao do dia expresso idiomtica para aludir noite, pois no Oriente Prximo sopra um vento fresco sobre a terra ao pr-do-sol. Desta vez, o casal no estava preparado para encontrar-se com Deus. A expresso a presena caracteristicamente vvida em hebraico. No uma influncia vaga e indefinvel, mas uma confrontao direta, bem definida e pessoal. O casal culpado escondeu-se, mas de nada adiantou. (3)
ALIANA COM ABRAO
12 E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abro; e eis que grande espanto e grande escurido caiu sobre ele. [...] 17 E sucedeu que, posto o sol, houve escurido, e eis um forno de fumaa, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez Jav uma aliana com Abro, (Gnesis 5.17-18)
Logo aps o pr do sol Deus manifestou-se de forma sobrenatural para Abrao fazendo com este uma aliana. ao pr do sol. O rito continuou por diversas horas. Abrao continuava espantando as aves de rapina. Ele estava fazendo a parte que lhe cabia. Desceram trevas sobre a cena. Abrao foi tomado por um sono profundo (divinamente provocado), porque no estava ocorrendo algum incidente comum. Ele haveria de entrar na noite escura da alma, uma experincia por muitas vezes anunciada pelos msticos. E ento, em meio a seu profundo sono, houve um terror, que foram justamente as grandes trevas que caram sobre Abrao, e o poder lhe sobreveio. Nada havia de natural naquelas trevas. No apenas que a noite sucedera ao dia. Antes, foram pesadas trevas espirituais. possvel que isso tipificasse, tal como o ataque das aves de rapina, os ataques fsicos e espirituais que Israel haveria de sofrer Israel haveria de passar por muitos ataques de trevas e de terror. Tudo isso faz-nos lembrar da prpria noite escura de alma pela qual passou o Senhor Jesus. (5)
CELEBRAO DA PSCOA
xodo 12.6-17
No dcimo quarto dia, o cordeiro seria morto tarde (6, lit., entre as tardes). Podia significar entre o pr-do-sol e o cair da noite ou entre o declnio do sol e o pr-do- sol. Lange acreditava que era no comeo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais.4 Moffatt traduz: Todo membro da comunidade de Israel matar o cordeiro entre o pr-do-sol e o cair da noite. O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, nos batentes dos lados e de cima das portas das casas (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de trelia que ficava em cima da porta.6 Os israelitas comeriam a carne noite, depois de t-la assada ao fogo
PENHORA DE COBERTOR
xodo 22.26-27
Eles no devem tomar em penhor a roupa de cama (como, por exemplo, o cobertor) de um homem pobre. Mas, se o fizerem, devem devolv-la antes do pr do sol, w. 26,27. Aqueles que se deitam com maciez e calor devem levar em considerao os alojamentos duros e frios de muitas pessoas pobres, no fazendo nada que piore o que j ruim, ou que acrescente aflio queles que j so aflitos. (4)
PSCOA
3 No dia catorze deste ms, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. (Nmeros 9.3)
O elemento tempo aqui repetido. A festa devia ser observada no dcimo quarto dia do ms de abibe, de um fim de tarde ao fim da tarde do dia seguinte. Ver xo. 12.6 quanto a essa expresso. O judasmo posterior, porm, entendia o tempo entre o que chamaramos de 15 s 18 horas, ou seja, o crepsculo, aquele tempo entre o pr-do-sol e o escurecimento da noite. A pscoa havia sido instituda em meio a um conjunto de ritos, os quais tinham de ser observados risca. O artigo descreve detalhadamente a questo. No ser nem dia nem noite, mas haver luz tarde (Zac. 14.7). Ver o captulo 12 de xodo quanto aos ritos originais que foram institudos. A observncia subsequente estava sujeita s mesmas regras. Cf. Lev. 17 e Deu. 16. (5)
LEI DE HIGINE
Todo o captulo 15 de Levtico versa sobre a Lei de higiene nos rituais cerimoniais. A Impureza Cerimonial causada por Fluxos, 15.1-33
Este captulo trata das emisses dos rgos genitais e a consequente impureza. A palavra carne (2) usada eufemicamente para se referir aos rgos sexuais. O texto examina quatro categorias: as emisses anormais (patolgicas) dos homens (2-15); as emisses sexuais normais dos homens (16-18); o fluxo menstrual normal das mulheres (19-24); e os fluxos sanguneos anormais das mulheres (25-30). [3]
1 FALOU mais o Jav a Moiss e a Aro dizendo:
2 Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne, ser imundo por causa do seu fluxo.
3 Esta, pois, ser a sua imundcia, por causa do seu fluxo; se a sua carne vasa o seu fluxo ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta a sua imundcia.
4 Toda a cama, em que se deitar o que tiver fluxo, ser imunda; e toda a coisa, sobre o que se assentar, ser imunda.
5 E qualquer que tocar a sua cama, lavar as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
6 E aquele que se assentar sobre aquilo em que se assentou o que tem o fluxo, lavar as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
7 E aquele que tocar a carne do que tem o fluxo, lavar as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
8 Quando tambm o que tem o fluxo cuspir sobre um limpo, ento lavar este as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
9 Tambm toda a sela, em que cavalgar o que tem o fluxo, ser imunda.
10 E qualquer que tocar em alguma coisa que esteve debaixo dele, ser imundo at tarde; e aquele que a levar, lavar as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
11 Tambm todo aquele em quem tocar o que tem o fluxo, sem haver lavado as suas mos com gua, lavar as suas roupas, e se banhar em gua, e ser imundo at tarde.
12 E o vaso de barro, que tocar o que tem o fluxo, ser quebrado; porm, todo o vaso de madeira ser lavado com gua.
13 Quando, pois, o que tem o fluxo, estiver limpo do seu fluxo, contar-se-o sete dias para a sua purificao, e lavar as suas roupas, e banhar a sua carne em guas correntes; e ser limpo.
14 E ao oitavo dia tomar duas rolas ou dois pombinhos, e vir perante o Jav, porta da tenda da congregao e os dar ao sacerdote;
15 E o sacerdote oferecer um para expiao do pecado, e o outro para holocausto; e assim o sacerdote far por ele expiao do seu fluxo perante o Jav.
16 Tambm o homem, quando sair dele o smen da cpula, toda a sua carne banhar com gua, e ser imundo at tarde.
17 Tambm toda a roupa, e toda a pele em que houver smen da cpula se lavar com gua, e ser imundo at tarde.
18 E tambm se um homem se deitar com a mulher e tiver emisso de smen, ambos se banharo com gua, e sero imundos at tarde.
19 Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estar sete dias na sua separao, e qualquer que a tocar, ser imundo at tarde.
20 E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua separao, ser imundo; e tudo sobre o que se assentar, ser imundo.
21 E qualquer que tocar na sua cama, lavar as suas vestes, e se banhar com gua, e ser imundo at tarde.
22 E qualquer que tocar alguma coisa, sobre o que ela se tiver assentado, lavar as suas vestes, e se banhar com gua, e ser imundo at tarde.
23 Se tambm tocar alguma coisa que estiver sobre a cama ou sobre aquilo em que ela se assentou, ser imundo at tarde.
24 E se, com efeito, qualquer homem se deitar com ela, e a sua imundcia estiver sobre ele, imundo ser por sete dias; tambm toda a cama, sobre que se deitar, ser imunda.
25 Tambm a mulher, quando tiver o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separao, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separao, todos os dias do fluxo da sua imundcia ser imunda, como nos dias da sua separao.
26 Toda a cama, sobre que se deitar todos os dias do seu fluxo, ser-lhe- como a cama da sua separao; e toda a coisa, sobre que se assentar, ser imunda, conforme a imundcia da sua separao.
27 E qualquer que a tocar ser imundo; portanto lavar as suas vestes, e se banhar com gua, e ser imundo at tarde.
28 Porm quando for limpa do seu fluxo, ento se contaro sete dias, e depois ser limpa.
29 E ao oitavo dia tomar duas rolas, ou dois pombinhos, e os trar ao sacerdote, porta da tenda da congregao.
30 Ento o sacerdote oferecer um para expiao do pecado, e o outro para holocausto; e o sacerdote far por ela expiao do fluxo da sua imundcia perante o SENHOR.
31 Assim separareis os filhos de Israel das suas imundcias, para que no morram nas suas imundcias, contaminando o meu tabernculo, que est no meio deles.
32 Esta a lei daquele que tem o fluxo, e daquele de quem sai o smen da cpula, e que fica por eles imundo;
33 Como tambm da mulher enferma na sua separao, e daquele que padece do seu fluxo, seja homem ou mulher, e do homem que se deita com mulher imunda.
O PR DO SOL E A PURIFICAO
"E havendo-se o sol j posto, ento ser limpo, e depois comer das coisas santas; porque este o seu po." (Levtico 22 : 7)
Nas leis cerimoniais do Antigo Testamento era necessrio que o sol se posse no horizonte para que fosse declarado limpo o impuro. Alguns desgnios de Deus de certa forma esto relacionados com o pr do sol.
CAMINHO DO PR DO SOL
29 E ser que, quando Jav teu Deus te introduzir na terra, a que vais para possu-la, ento pronunciars a bno sobre o monte Gerizim, e a maldio sobre o monte Ebal. 30 Porventura no esto eles alm do Jordo, junto ao caminho do pr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina defronte de Gilgal, junto aos carvalhais de Mor? (Deuteronmio 11.29-30)
Os marinheiros e os viajantes na antiguidade usavam os corpos celestes como parmetros e balizas para se localizarem e para se guiarem. Virtualmente o sol nasce e se pe em determinados pontos geogrficos do ponto de vista do observador. O homem da cidade mais alienado das coisas da natureza, mas o homem do campo mais antenado com relao ao caminho do sol no firmamento. Alm do Jordo. Ou seja, a Transjordnia. O sol se punha naquela direo, para quem estava do lado oposto do Jordo. E ao desaparecer atrs do horizonte, o sol desaparecia entre os dois montes em questo. Defronte de Gilgal. Essas palavras so obscuras, tendo causado problemas para os intrpretes. Uma frase difcil de entender, visto que imediatamente pensamos sobre a Gilgal que ficava prxima de Jeric (Jos. 4.19). Este lado, porm, longe demais dos montes Ebal e Gerizim para que a frase faa sentido claro.
PSCOA NO PR DO SOL
Seno no lugar que escolher Jav teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificars a pscoa tarde, ao pr do sol, ao tempo determinado da tua sada do Egito. (Deuteronmio 16.6)
tarde, ao pr do sol. Ou seja, entre as duas tardes. Em outras palavras, o animal era sacrificado antes do pr do sol, mas a prpria festa era noturna. O Targum de Jonathan diz: ... e tardinha, por ocasio do pr do sol, comereis do mesmo at o meio da noite. Ver xo. 12.6 quanto ao trecho paralelo. O sacrifcio, em um sentido bem real, marca o comeo da sada dos filhos de Israel do Egito, embora a ordem do Fara quanto sada tenha sido dada no momento mesmo em que a redeno comeou. (5)
PR DO SOL RESPEITO AOS MORTOS
"E ao rei de Ai enforcou num madeiro, at tarde; e ao pr do sol ordenou Josu que o seu corpo fosse tirado do madeiro; e o lanaram porta da cidade, e levantaram sobre ele um grande monto de pedras, at o dia de hoje." (Josu 8 : 29)
No sabemos toda a amplitude de tudo que est relacionado com o morto e o pr do sol, mas vemos que a vida da terra regida fisicamente e espiritualmente com relao ao sol. O sol se pondo outras foras entram em cena.
Ao rei de Ai. Ao rei-general de Ai estava reservada uma morte vergonhosa. No somos informados sobre como ele foi morto; mas o mais provvel que ele tenha sido assassinado espada. Ato continuo, seu cadver foi pendurado em uma rvore, para ser sujeitado ao ridiculo. como se o cadver transmitisse esta mensagem: Eis o que acontece ao homem que se ope a Israel". Ver os trechos de Jos. 10.26 e Deu. 21.22 quanto a essa prtica antiga. A lei de Deuteronmio 21.23 proibia que um cadver ficasse exposto para alm do fim do dia, o que, entre os judeus, dava-se s 18 horas, de acordo com o costume moderno. Mas isso representava uma lei posterior. provvel que, originalmente, um cadver ficasse exposto at apodrecer (ver II Sam. 21.9). No caso presente, o corpo do rei de Ai foi tirado da rvore antes do cair da noite, sendo lanado ao que fora a entrada de Ai, e sepultado sob uma pilha de pedras, formando assim mais um memorial de pedras. A Septuaginta diz aqui em uma cova", mas por certo essa uma informao incorreta. O autor sagrado tinha conhecimento da pilha de pedras, e talvez at a tenha visto. Cf. os outros memoriais feitos de pilhas de pedras, em Jos. 4.3,9 e 7.26. Cada incidente memorvel era assim assinalado, a fim de perpetuar o acontecido para as geraes seguintes. Ver Jos. 4.6,21. Essa forma de sepultamento era outra maldio, uma sequela apropriada ao fato de o individuo ter sido pendurado em uma rvore" (Ellicott, in loc.). Entre os romanos, a rvore onde um criminoso fosse enforcado era chamada de arbor infeliz, ou lignum infeiix, isto , rvore ou lenho infeliz. (5)
O SOL PAROU
12 Ento Josu falou a Jav, no dia em que Jav deu os amorreus nas mos dos filhos de Israel, e disse na presena dos israelitas: Sol, detm-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom.13 E o sol se deteve, e a lua parou, at que o povo se vingou de seus inimigos. Isto no est escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do cu, e no se apressou a pr-se, quase um dia inteiro. (Josu 10.12-13)
Russell Grigg escreveu um artigo o qual reproduzo abaixo, uma vez que representa o meu pensamento. A questo-chave em qualquer discusso sobre o significado de difceis passagens bblicas : o que o autor quis transmitir? Josu registra em grande detalhe a ocupao de Cana por Israel e a distribuio da terra entre as tribos, em torno de 1400 a.C., ento o autor est obviamente escrevendo um relato histrico do que ocorreu. A ocasio do dia longo foi durante uma batalha entre os exrcitos aliados de cinco reis amorreus e o exrcito de Israel, no comeo da luta. Com a ajuda de Deus, os israelitas estavam vencendo a batalha e precisaram de mais tempo neste dia para completar a vitria.
Parece que foi ao meio-dia ou depois (hebraico: sol no meio do cu). E o autor est nos contando que o sol no procedeu seu rumo por um perodo de quase um dia inteiro, o que muitos comentaristas dizem ser um perodo de aproximadamente 24 horas, ao invs de somente um perodo de 12 horas (nascer e pr do sol).
Muitas culturas tm lendas que parecem ser baseadas neste evento. Por exemplo, h um mito grego do filho de Apolo, Phaethon, que interrompeu o curso do sol por um dia. Uma vez que Josu captulo 10 histrico, culturas do lado oposto do mundo teriam lendas sobre um dia longo. De fato, na Nova Zelndia o povo Maori tem um mito sobre como seu heri Maui retardou a velocidade do sol antes dele nascer, enquanto os Anais Mexicanos de Cuauhtitlan (a histria do imprio de Culhuacan e Mxico) registra uma noite que continuou por um perodo prolongado.
Note que os amorreus eram adoradores do sol e da lua. Essas divindades terem sido foradas a obedecer o Deus de Israel deve ter sido uma experincia devastadora para os amorreus, e esta bem pode ter sido a razo por qu Deus realizou este particular milagre naquele tempo, i.e. prximo ao comeo da ocupao da terra de Cana pelos israelitas.
Geocentrismo e a linguagem da aparncia.
O comando de Josu para o sol se deter no apoia o geocentrismo, i. e., a ideia de que o sol se move ao redor da Terra. A Bblia usa a linguagem da aparncia e da observao. Hoje as pessoas fazem exatamente a mesma coisa. Por exemplo, cientistas que preparam as previses do tempo para TV anunciam as horas do nascer do sol e do pr do sol. De fato, a meno de que a lua tambm se deteve parecem ambos confirmar a origem divina do relato e do fato de que a Terra quem se move. Como tudo o que Josu precisou foi luz solar extra, e muitos antigos acreditavam que o sol se movia, e no a Terra, um autor humano de um evento fictcio teria precisado se referir somente ao sol parando.
A NASA e o dia perdido.
Um rumor que aparece de tempos em tempos que cientistas usando computadores na NASA para checar as posies planetrias descobriram que um dia foi perdido na histria. Essa histria um mito urbano. A suposta pesquisa parece nunca ter sido publicadano de se admirar, porque para fazer tal clculo seria preciso conhecer as posies dos planetas antes de qualquer dia perdido, e depois tambm. Isso impossvel.
Consideraes similares aplicam-se ao livro Joshuas Long Day [O Dia Longo de Josu], escrito em 1980 por Charles Totten, pretendendo provar que um dia foi perdido, sem reproduzir os seus clculos. Tais clculos podem mostrar somente onde o sol e a lua teriam estado a qualquer momento no passado (baseados em suas posies atuais, assumindo que os padres de movimento no mudaram), no onde eles estavam realmente.
O que realmente aconteceu?
As respostas sugeridas podem ser divididas em trs categorias principais:
Muitas formas de refrao (curva) da luz do sol e da lua. De acordo com esta perspectiva, Deus miraculosamente causou a continuao da luz do sol e da lua em Cana por quase um dia inteiro. Este ponto de vista se apoia em:
Foi de luz que Josu precisou, no de uma desacelerao da Terra.
Deus prometeu a No que enquanto o mundo existir dia e noite no cessaro (Gnesis 8:22). Isto seria visto significando que Deus prometeu que a Terra no pararia a rotao em seu eixo at o fim da histria humana. (Contudo, no pareceria prevenir uma temporria reduo na velocidade da rotao da Terra).
Alguma forma de refrao da luz parece ter sido o que aconteceu no reino de Ezequias quando a sombra no relgio de sol de Acaz regrediu dez graus (2 Reis 20:11)um evento que parece ter ocorrido somente na terra da Palestina (2 Crnicas 32:31).
Uma oscilao na direo do eixo de rotao da Terra.
Isso envolve uma precesso do eixo da Terra, oscilando lentamente traando assim um strajetria plana ou circular no cu. De igual modo um evento poderia ter feito parecer a um observador que o sol e a lua estavam parados, mas necessrio no ter envolvido qualquer diminuio na velocidade de rotao da Terra.
Uma sugesto foi que isso foi causado pelas rbitas da Terra e Marte aproximando-se nessa data. Um problema que esses autores postularam uma rbita para Marte diferente da atual, e no h prova de que isso tenha acontecido. Outras sugestes tm includo impactos de asterides na Terra.
Uma diminuio na velocidade de rotao da Terra.
De acordo com este ponto de vista, Deus causou a diminuio da velocidade da rotao da Terra de maneira que ela fez uma volta completa em quase 48 horas ao invs de 24. Simultaneamente Deus impediu os efeitos cataclsmicos que teriam naturalmente ocorrido, tais como monstruosas ondas martimas. Muitas pessoas tm objetado a isso na errnea suposio de que, se a Terra desacelerasse, pessoas e objetos soltos voariam para fora, para o espao. De fato, a aparente fora centrfuga (tendendo a lanar coisas para fora da Terra) somente um-trs centsimos da fora gravitacional. Se a Terra parasse de girar (quer subitamente ou no), essa fora externa cessaria e ns na verdade seramos segurados mais firmemente pela gravidade.
A Terra no equador se move a aproximadamente 1.600 km/h (1.000 mph). A velocidade necessria para escapar da gravidade terrestre prxima de 40.000 km/h (25.000 mph). Se a Terra girasse rpido assim, ns teramos todos sido lanados no espao de qualquer modo, indiferentemente se a Terra parasse subitamente ou no!
E sobre a cintica das pessoas e objetos viajando a 1.600 km/h na Terra? Resposta: Um carro viajando a 100 km/h pode ser parado confortavelmente para os ocupantes em uns poucos segundos; algo viajando a 1.600 km/h poderia ser confortavelmente parado para os passageiros em uns poucos minutos.
Essa descrio imaginria precisa somente deduzir que Deus desacelerou a rotao da atmosfera, oceanos, e a Terra simultaneamente para prevenir um efeito onda-martima, e qualquer calor gerado dentro da Terra devido frico das camadas lquidas do centro da Terra ainda em movimento. E depois que o longo dia terminou, todo o processo precisaria ser iniciado novamente.
Certamente no impossvel para Deus fazer tudo isso, apesar de representar uma maior interrupo da ordem natural das coisas com respeito Terra criada por Deus em Gnesis 1.
O Cristianismo uma religio de milagresdos atos criativos de Deus de Gnesis 1 aos maravilhosos eventos de Apocalipse 22. A Bblia no nos conta como qualquer dessas coisas acontecem, mas sim que Deus quis que elas acontecessem e assim foi. Ele pode usar (intensificando) muitas leis naturais existentes (como no Dilvio de No), ou toda a participao da natureza pode ser excluda (como na Ressurreio). Frequentemente os efeitos milagrosos existem na interveno providencial dos eventos naturais (como na abertura que Deus fez no Mar Vermelho por um vento forte que soprou toda a noitexodo 14:21).
Milagres apoiam-se em testemunhos, no em anlises cientficas. Conquanto seja interessante especular como Deus pode ter operado qualquer milagre bblico particular, incluindo o dia longo de Josu, no fim das contas aqueles que afirmam ser discpulos de Jesus Cristo (que autenticou o registro divino da Bblia) devem aceita-los, pela f. (6)
PR DO SOL E A SEGURANA
3 E disse-lhes: No se abram as portas de Jerusalm at que o sol aquea, e enquanto os que assistirem ali permanecerem, fechem as portas, e vs trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalm, cada um na sua guarda, e cada um diante da sua casa. (Neemias 7.3)
Por medida de segurana as cidades muradas da antiguidade mantinham as portas fechadas depois do pr do sol e s abriam de manh, mas no perodo de Neemias este horrio foi ainda mais encurtado, evitando ataques na parte da manh.
E lhes disse: No se abram as portas de Jerusalm at que o sol aquea. Os inimigos continuavam espreita. Eles no desistiriam de tentar perturbar a boa ordem, principalmente porque agora as portas estavam terminadas. Portanto, Neemias teve de limitar o acesso a Jerusalm. Os portes da cidade s deveriam ser abertos durante o dia, apenas quando o sol se aquecesse. Neemias no queria assaltos cedo pela manh'. E ento as portas seriam fechadas ao pr-do- sol (provavelmente nenhum horrio especfico foi determinado). Os porteiros tinham a incumbncia de cuidar dos portes, os quais provavelmente eram fechados tranca. Portanto, nenhum descuido seria tolerado. Ento vigias noturnos montariam guarda na cidade a noite inteira. Haveria vigias a intervalos, cada qual guardando a poro das muralhas que ficava defronte de sua prpria casa, para efeito de maior convenincia. Cf. essa declarao com Nee. 3.10,23,28,29. A edificao das muralhas se processara sob a mesma convenincia, isto , o operrios trabalhavam cada qual diante de suas prprias residncias. Foi assim que muitos reparadores das muralhas se tornaram tambm guardas das muralhas. No Oriente, o costume era abrir os portes de uma cidade ao nascer-do-sol e fech-los ao pr do sol. Ningum era admitido na cidade antes ou depois dessas horas. Neemias, para efeito de maior segurana, diminuiu o tempo do dia em que os portes da cidade estariam abertos. (5)
PR DO SOL DA SEXTA
19 Sucedeu, pois, que, dando j sombra nas portas de Jerusalm antes do sbado, ordenei que as portas fossem fechadas; e mandei que no as abrissem at passado o sbado; e pus s portas alguns de meus servos, para que nenhuma carga entrasse no dia de sbado. (Neemias 13.19)
Deus fez uma aliana com o povo judeu, mandando-os guardar o sbado. Com o reformador espiritual Neemias, ele ordenou que as portas de Jerusalm fossem fechadas ao pr do sol da sexta e s abrissem depois do sbado.
A ORAO NO PR DO SOL
10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalm), e trs vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graas diante do seu Deus, como tambm antes costumava fazer.
Daniel nos deixou um modelo de orao com horrios fixos. Cada um deve fixar seus horrios de encontros com Deus. O mais significativo para mim no pr do sol. a orao do agradecimento pelo dia que passou. a orao do descanso de um dia de labuta. a hora do encerramento de um ciclo da vida, para entrar no outro. O pr do sol no imaginrio humano a hora da morte. o apagar das luzes desta vida. Amm.
Adorao verdadeira orao regular
Daniel no permitia que nada atrapalhasse a regularidade de seu tempo de orao. Em Daniel 6 lemos que os altos funcionrios inimigos dos judeus tentaram preparar uma armadilha para Daniel e impedi-lo de orar (v.7). Ns tambm precisamos ter conscincia de que o inimigo de Deus far de tudo para nos afastar da orao. Mas Daniel reagiu a isso com mais orao: Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalm, trs vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graas, diante do seu Deus, como costumava fazer (v. 10).
O que esse versculo nos mostra sobre Daniel?
Ele no se deixou demover da orao (persistncia).
Ele orava tanto em comunho quanto sozinho.
Ele tinha um local fixo para orar, no quarto superior da sua casa (veja Dn 2.17).
Ele tinha janelas abertas (direcionamento constante, comunho ininterrupta).
Ele tinha uma direo para sua orao (Jerusalm, onde estava o altar; uma indicao para Jesus).
Ele orava regularmente, trs vezes ao dia, como sempre havia feito.
E ele no descuidava do agradecimento.
PR DO SOL DEPOIS A ESCURIDO
15 Assim como o olho do adltero aguarda o crepsculo, dizendo: No me ver olho nenhum; e oculta o rosto, (J 24.15)
Os homens bons esperam o entardecer para buscar a Deus e muitos vo aos cultos da igreja para adorar. Os mpios esperam o entardecer para pecar, se embebedarem ou adulterarem.
PR DO SOL OS IMPIOS AGUARDAM
9 No crepsculo, tarde do dia, na tenebrosa noite e na escurido. 10 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astcia de corao. (Provrbios 7.9-10)
Muito esperam a noite chegar, logo aps o pr do sol para executar seus intentos malignos. Uns para encontros pecaminosos, outros para roubarem e furtarem, outras ainda para consumirem drogas. O crepsculo produz na mente humana expectativas, novas atividades, descanso, caadas noturnas. Os bons iro fazer coisas boas, os maus iro atrs de prostitutas.
PR DO SOL INCIO DAS VIGLIAS
19 Levanta-te, clama de noite no princpio das vigias; derrama o teu corao como guas diante da presena do Senhor; levanta a ele as tuas mos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome entrada de todas as ruas. (Lamentaes 2.19)
As Viglias. Nos tempos do Antigo Testamento, a noite era dividida em trs viglias. A primeira ia do pr-do-sol s 22:00 horas (Lam. 2:19); a segunda viglia ia das 22:00 horas s 2:00 horas da madrugada (Ju. 7:19); e a terceira viglia (tambm chamada viglia matutina) ia das 2:00 horas da madrugada ao raiar do sol (Exo. 14:24; I Sam. 11:11). J o Novo Testamento fala em quatro viglias, de acordo com o costume romano (ver Mat. 14:25; Mar. 6:48; 13:35: Luc. 12:38). Essas quatro viglias comeavam, respectivamente, s 18:00, s 21:00, s 24:00 e as 3:00 horas.
PR DO SOL E A CHUVA
54 E dizia tambm multido: Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: L vem chuva, e assim sucede.
Para qualquer dos povos que ocupava a regio da Palestina, a designao oeste, ou ocidente, revestia-se de uma trplice significao, a saber: 1. Essa era a direo, na rosa dos ventos, onde o sol se punha. Por esse motivo, a palavra hebraica mabo, traduziada por oeste ou ocidente, mais literalmente significa pr do sol. Isso corresponde ao termo grego dusm. Ver Mat. 8:11; 24:27; Luc. 12:54; 13:29 e Apo. 21:13. 2. Essa era a direo para onde ficava o mar Mediterrneo. Por isso, o termo hebraico yam, mar, tambm tinha o sentido de oeste. 3. Em consequncia disso, era tambm dessa direo que vinham os ventos que traziam as nuvens cmulos, carregadas de vapor dgua, que condensando-se davam a chuva. Lemos em Lucas 12:54: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece... que as nuvens que vinham dali prenunciavam chuva; cf. a experincia de Elias, no monte Carmelo, segundo se v em I Reis 18:44: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mo de um homem. (5)
PR DO SOL E A SIMBOLOGIA
"Do lado do levante tinha trs portas, do lado do norte, trs portas, do lado do sul, trs portas, do lado do poente, trs portas." (Apocalipse 21 : 13)
Simbolismos. O sol surge no horizonte e transmite vida. Portanto, a prpria vida simbolizada pelo oriente. O oriente tambm simboliza a sabedoria. Ali tiveram incio todas as principais religies do mundo. O sul, por sua vez, simboliza o calor e as paixes terrenas. O ocidente, ou ocaso, simboliza o fim de alguma coisa, bem como o fim de todas as coisas, a morte. Tambm pode indicar declnio e desintegrao. Porm, tambm pode significar renascimento, visto que, aps o pr do sol (o fim de alguma coisa), segue-se necessariamente um nascer de sol (um novo comeo). O norte simboliza as trevas e o desconhecido. Os quatro pontos cardeais, juntos, simbolizam as faculdades da mente: o intelecto, as emoes, intuio e as sensaes.
REFERNCIAS
(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B4r_do_sol(2) http://super.abril.com.br/ciencia/o-sol-muda-de-cor-por-causa-da-atmosfera
(3) Comentrio Bblico Beacon, Volume I, CPAD.
(4) Comentrio Bblico de Matthew Henry, volume I, pag 316, CPAD.
(5) Champlin, Russel Norman, Antigo Testamento interpretado versculo por versculo, CPAD.
(6) http://creation.com/joshuas-long-day-portuguese(7) https://pt.wikipedia.org/wiki/(8) https://noticias.terra.com.br/mundo/europa/torre-eiffelLIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:
CINCIASBiologia, O mito da Evoluo
Baleias, maravilhas de Deus
Formigas, maravilhas de Deus
Pr do sol, maravilha de Deus
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Parapsicologia Bblica
O Fim do Mundo
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Guia de Estudo Bblico
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Apocalipse comentado
Entenda a CCB Volume I
Entenda a CCB Volume II
Jav, o Deus da Bblia - Como fundar uma Igreja
O Diabo est ao seu lado
Os quatro livros biogrficos de JesusHISTRIAIntroduo a Arqueologia
Histria Eclesistica de Eusbio de Cesaria
Histria do Universo comentada
O que Igreja Catlica Romana?
O anjo de quatro patasHAGIOGRAFIAVida de Anto com comentrios
Clemente de RomaPOLTICAMemorial criminoso do PT Volume I
Memorial criminoso do PT Volume II
PT X Cristianismo
Todos os telefones do presidente Lula
Os amigos de LulaDIREITOEscrivo de Polcia cargo tcnico cientfico
Cdigo Hamurabi e a Lei de Moiss
O instituto divino da Pena de MorteTICABebida alcolica no pecado
Como se vestem os santos EM OUTROS IDIOMASArchologie Biblique (Francs)
Juicio Final (Espanhol)
Biology, the myth of Evolution (Ingls)
The Four-legged Angel (Ingls)
Last Judgment (ingls)
Indossare il velo (Italiano) (Japons)SOLICITAO AOS LEITORES: Se voc encontrar erros gramaticais ou se voc fala outro idioma e puder colaborar traduzindo esta obra, em qualquer dos casos entre em contato com o autor pelo facebook.
M543 Escriba de Cristo, 1969 Pr do sol, maravilha
de Deus
Itabaiana/SE,
Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2016
96 p. ; 21 cm
ISBN-13: 978-1539336969
ISBN-10: 1539336964
Pr do sol 2. Fsica 3. ptica
3. Bblia 4. Geografia 5. Meteorologia I - Titulo
CDD 530 / 535 / 910
CDU 53 / 91 / 535