POP - Provas pré - transfusionais

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AGÊNCIA TRANSFUSIONAL - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER Rua Luis Philippe Pereira Leite, S/N – Jardim Alvorada CEP – 78048-902 Fone: 3615-7391 TITULO: Provas pré-transfusionais Versão atual: 06 Código: PPT 6 paginação: 1 de 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO NAS PROVAS PRÉ - TRANSFUSIONAIS

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO

    NAS PROVAS PR - TRANSFUSIONAIS

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    Elaborado: Hildenete Monteiro Fortes Assinatura: Data da Elaborao: 02.02.2003 Aprovado e liberado por: Hildenete Monteiro Fortes Data da implantao: 10 de fevereiro de 2003 Data da reviso: 12/10/2011 Revisada por: Hildenete Monteiro Fortes Marcia Beatriz Cattini Melo Periodicidade da Reviso: anual Tempo de arquivo: 05 anos Setor: Imunohematologia da Agncia Transfusional do HUJM Cdigo do documento: PPT 06 Nmero da verso atual: 06 Nmero total de Pginas: 39 Nmero de cpias - distribuio: 02 Original para a direo arquivo; Setor de Imunohematologia da Agncia Transfusional. ESTE UM DOCUMENTO CONTROLADO No deve ser copiado ou distribudo sem a autorizao da chefia da Agncia Transfusional do HUJM.

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    I - OBJETIVO: Liberao de hemocomponentes com qualidade para transfuso aos pacientes internados ou no ambulatrio do HUJM, aps realizao de provas pr-transfusionais na Agncia Transfusional de acordo com a PORTARIA No1353 de 13 de junho de 2011. II - PRINCPIO: Determinar o Grupo ABO: Sistema ABO o mais importante para a prtica transfusional. A tipagem sangnea direta pesquisa a presena de antgenos ABO nas hemcias teste e a reversa seus anticorpos correspondentes utilizando hemcias conhecidas A1 e B. Nunca liberar uma unidade de sangue para transfuso at que a discrepncia entre tipagem direta e reversa tenha sido resolvida. Determinar o Fator Rh: O antgeno D (Rh) considerado o mais imunognico e o mais importante na transfuso. Na determinao do tipo Rho (D), obrigatrio o uso do soro anti-D e do controle Rh (do mesmo fabricante e marca do soro Anti-D em uso, este ltimo pela possibilidade da presena de auto-anticorpos e / ou protenas sricas anormais. Pesquisar Anticorpos Irregulares: Visa detectar anticorpos irregulares clinicamente significantes no soro/plasma do receptor, consiste em testar o soro do receptor com hemcias de triagem conhecidas. importante que se utilize SEMPRE um autocontrole nas mesmas fases e temperaturas em que foram utilizadas as hemcias de triagem. Realizar Prova de compatibilidade: Exceto para as solicitaes de extrema urgncia realizada antes da transfuso de sangue total ou de hemcias, verifica a compatibilidade ABO e /ou presena de anticorpos no receptor (soro) contra antgenos (hemcias) do doador que se encontra no tubo coletor da bolsa a ser transfundida. desnecessria a realizao de prova de compatibilidade antes da transfuso de plasma, crioprecipitado e concentrado de plaquetas. Retipificar Grupo ABO/Rh dos doadores: Em todos os hemocomponentes com hemcias a serem cruzados. Realizar de uma amostra do tubo coletor da bolsa de sangue a retipagem ABO enquanto que a retipagem do Fator Rh s precisa ser feita em bolsas de sangue Rh negativas.

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    Realizar em todas as provas antiglobulina que deram resultados negativos um controle de hemcias sensibilizadas com IgG Controle de Coombs, para evitar resultados falsos negativos. Segurana Transfusional: Toda transfuso sangunea ou componente sanguneo dever ser prescrita por um mdico de acordo com a PORTARIA No1353 de 13 de junho de 2011. Seleo de Hemocomponentes para transfuso e as provas de compatibilidade so baseadas na resoluo da diretoria colegiada PORTARIA No1353 de 13 de junho de 2011. Quaisquer sintomas ou sinais ocorridos durante a transfuso devem ser considerados como sugestivos de possvel reao transfusional, devendo ser investigado para tal utilizando a FIT ficha de investigao transfusional anexo. III - APLICAO CLNICA: Atendimento com qualidade de todas as solicitaes de transfuso de hemocomponentes aos pacientes internados ou atendidos no ambulatrio do Hospital Universitrio Jlio Mller. FLUXOGRAMA na rotina transfusional: Receber requisio de transfuso devidamente preenchida e assinada pelo

    mdico solicitante. Nunca esquecer de anotar hora recebimento. Conferir os dados da requisio da transfuso (APAC) se no estiverem

    corretamente preenchidos, devolver ao portador. Caso a requisio de transfuso esteja corretamente preenchida, verificar se o

    paciente j cadastrado no Servio de Hemoterapia Ficha transfusional ou no computador.

    Colher amostra de sangue do receptor se for a primeira vez que tomar sangue no hospital, em casos de j ter recebido transfuso colher nova amostra aps 72 horas da realizao da transfuso.

    A identificao dos tubos para coleta das amostras deve ser com nome do receptor, registro, Clnica, data coleta, assinatura de quem colheu.

    Caso o paciente j tenha a classificao ABO/Rh anterior fazer a comparao com o resultado atual, realizar tambm pesquisa de anticorpos.

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    Ambas as classificaes esto conformes? IGUAIS? Se NO colher nova

    amostra. Se SIM selecionar o hemocomponente a ser transfundido. Retipar o hemocomponente (com HEMCIAS), se NO houver concordncia na

    classificao anotar o resultado e pegar nova bolsa para realizar a reclassificao. Comunicar ao responsvel pelo setor que tomar as providncias cabveis.

    Se a retipagem confere, realizar a PROVA DE COMPATIBILIDADE (PC) e a PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES DO PACIENTE (PAI).

    PC compatvel e PAI negativo anotar o resultado, identificar e liberar a bolsa para transfuso.

    PC Incompatvel anotar o resultado, selecionar outra bolsa e repetir o PAI. PAI positivo, anotar o resultado e ENVIAR AMOSTRA para o MT-Hemocentro

    para identificao de anticorpos e provas de compatibilidade at encontrar sangue compatvel com o receptor para realizar a transfuso.

    Quando os resultados das provas pr-transfusionais demonstrarem que no h sangue compatvel para o receptor o Servio de Hemoterapia deve comunicar este fato ao mdico solicitante.

    Provas pr-transfusionais de rotina: Determinao do grupo ABO, do fator Rh e a pesquisa de anticorpos irregulares

    no sangue do receptor. Retipagem ABO de todas as bolsas de sangue e Rh da bolsa de sangue tipada

    como Rh negativo (CASO NO TENHA SIDO AINDA REALIZADA). Realizao de uma prova de compatibilidade entre as hemcias do doador e o

    soro do receptor. 1. Exames no sangue do RECEPTOR adulto e crianas com mais de 4 meses de idade: ROTINA Classificaes dos sistemas ABO e Rh, pesquisa de anticorpos irregulares, Coombs direto e prova de compatibilidade na rotina sero realizadas pelos mtodos em tubo ou Gel.

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    Classificao em tubo dos sistemas ABO e Rh

    Prova de hemcias = Direta Prova de soro = Reversa Determinao do Fator Rh (D), caso negativo realizar tcnica de excluso de D-fraco. Pesquisa de Anticorpos Irregulares clinicamente significantes

    Tcnicas: Salina/ Albumina /AGH ou Gel Prova de Compatibilidade em Tubo

    Tcnicas: Salina/albumina/AGH ou Gel 2. Repetio de exames no sangue do DOADOR: Quando for realizar transfuso de sangue total ou concentrado de hemcias realizar: Retipagem do grupo ABO Retipagem do fator Rh em bolsas de sangue rotuladas de Rh Negativo 3. Provas de compatibilidade Realizar quando for usar componentes sangneos que contenha hemcias. Utilizam-se hemcias do tubo coletor da bolsa a ser transfundida e o soro do

    receptor. Inspecionar o aspecto do sangue antes de realizar a prova de compatibilidade. Caso haja qualquer discrepncia nas provas pr-transfusionais, chamar profissional responsvel pelo setor para esclarecimento. IV. AMOSTRAS: Hemcias / soro do receptor e Hemcias do doador O tcnico do servio de Hemoterapia dever colher s amostras 1. Identificar os tubos de hemlise da amostra do receptor no momento da coleta

    com nome completo, registro, data da coleta, nome do coletor. 2. Colher em tubo de hemlise 12x75 mm com EDTA - de 04 ml de sangue (ABO,

    Rh, CRh= controle de Rh e Coombs direto) Se tcnica em GEL / TUBO

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    3. Colher em tubo de hemlise seco 12x75 mm - 5 ml de sangue sem anticoagulante

    para realizao de PAI e prova de compatibilidade Se tcnica em TUBO. 4. As amostras devem ser devidamente transportadas em caixas trmicas. 5. As amostras hemolisadas ou lipmicas devem ser desprezadas. 6. Armazenar os soros do receptor e amostra do sangue da bolsa transfundida por

    03 dias na geladeira entre 4 +/- 2o C. OBSERVAO: Em paciente peditrico colher apenas um tubo sem anticoagulante com 03 ml de

    sangue. Quando necessrio enviar amostras para o MT-HEMOCENTRO estas devero ser

    colhidas com e sem anticoagulante. V. MATERIAIS: Mtodo em Tubo 1. Centrfuga sorolgica de mesa 2. Estante de metal porta tubos 3. Banho Maria 37C 4. Micropipetas 50 l e 100 l 5. Tubos de ensaio 10 x 75 mm. Mtodo em Gel 1. Centrfuga para cartes 2. Incubadora para cartes 37C 3. Micropipetas de 10, 25, 50 e 100 l 4. Cartes em gel. Reagentes para mtodo em Gel 1. Diluente 1 (Bromelina) 2. Diluente 2 (LISS) 3. Cartes de gel ID-ABD, ID-ABO/Rh, ID-confirmao D (Rh), ID-Liss/Coombs.

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    VI. REAGENTES: Soro mono ou policlonais anti A, anti B, anti A,B. Caso seja utilizado anti-soros

    MONOCLONAIS, a utilizao do soro anti A,B no necessria. Soro anti D albuminoso (Rh), mono ou policlonais Soro anti gama globulina = Coombs = Monoespecfico. Soro poliespecfico = Anti Humano. Controle de Rh, da mesma procedncia do soro anti D. Hemcias conhecidas de grupo A1 e B em suspenso salina 3 5%. Hemcias comerciais para triagem de anticorpos. Hemcias teste suspenso LISS Controle de Coombs - Hemcias controle, cobertas por anticorpos IgG. Soluo fisiolgica. Diluente 2 LISS VII. PROCEDIMENTOS: MTODO EM TUBO - PREPARAR SUSPENSO HEMCIAS: Receptor Doador

    Identificar um tubo de hemlise 12x75 mm com letra R Receptor Identificar um tubo de hemlise 12x75mm com letra D Doador Lavar hemcias do Doador e Receptor 1. Colocar nos respectivos tubos de hemlise - 200 ul de concentrado de hemcias

    do Doador e Receptor (1 min / 3400 rpm) 2. Colocar soro fisiolgico em cada tubo 3. Centrifugar a 3400 rpm por 1 minuto 4. Desprezar o sobrenadante e repetir mais 02 vezes os itens 02 e 03. Hemcias suspensa em SALINA 3 a 5% 1. Identificar 02 tubos de hemlise 12x75 doador e receptor 2. Colocar - 1000 ul Salina soro fisiolgico (salina 3. Colocar - 75 ul Hemcias do Doador no tubo D 4. Colocar - 75 l Hemcias do Receptor no tubo R

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    SEPARAO DO SORO RECEPTOR Centrifugar o tubo sem anticoagulante 3 min / 3400 rpm. Separar o soro do receptor em um tubo de hemlise j identificado. Doador: Hemcias suspensa Salina Receptor: Hemcias suspensa Salina Soro Procedimento tcnico para: CLASSIFICAO SANGUNEA ABO/Rh O sistema ABO primeiro sistema de grupo sangneo descoberto, o nico onde anticorpos estaro certamente presentes no soro de indivduos que no possuam o(s) antgeno(s) correspondente(s). o sistema mais importante para a prtica transfusional. A classificao direta pesquisa a presena dos antgenos ABO nas hemcias testes, enquanto a reversa pesquisa seus anticorpos correspondentes no soro, utilizando hemcias comerciais (hemcias de triagem conhecidas). 1. Identificar os tubos de hemlise 12 x 75 mm com caneta de retroprojetor

    2. Colocar tubos de A-CR Anti soro / controle / soro do receptor 50 ul Soro Anti A no tubo A 50 ul Soro Anti B no tubo B 50 ul Soro Anti A,B no tubo AB 50 ul Soro Anti Rh (D) no tubo Rh

    A B AB Rh CR HA HB

    DIRETA REVERSA

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    50 ul Controle Rh no tubo CR - Controle de Rh 100 ul Soro teste (Receptor) nos tubos de HA e HB 3. Colocar hemcias conhecidas e do receptor 50 ul hemcias A1 no tubo HA 50 ul hemcias B no tubo HB 50 ul Suspenso Hemcias do Receptor nos tubos de A a CR 4. Homogeneizar bem os tubos

    1. Colocar para centrifugar a 3400 rpm por 15 segundos ou 1000 rpm por 1 minuto 2. Ressuspender o boto de hemcias formado agitando levemente 3. Ler para aglutinao e hemlise, usando auxiliar tico. 4. Anotar os resultados em cruzes ou escore de acordo com a graduao apropriada

    MTODO EM GEL Tipagem ABD/ABD (monoclonal) DIRETA dois pacientes por carto Carto ID-Dia Clon Conf.ABD/ABD Diluente Diluente 2 (LISS) Amostra Hemcias (sedimento) Suspenso 500 ul de Diluente 2 + 25 ul de hemcias (sedimento) Tcnica* -- (Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto) 1. Preparar a estao de trabalho colocando nos respectivos furos os tubos das

    amostras bem centrifugadas ao lado de um tubo j contendo 500ul de diluente 2 (LISS) em direo a um carto de DiaClon ABD/ABD.

    2. Identificar, de cima para baixo, os cartes em relao aos respectivos tubos de

    amostras.

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    3. Comeando da amostra do primeiro paciente, pipetar exatamente 25 ul de

    hemcias (sedimento) nos tubos contendo 500ul de diluente 2 liberando a ponteira dentro do tubo de suspenso e passando segunda amostra e assim sucessivamente.

    4. Abrir os cartes devidamente identificados e pipetar 12,5 ul, desta suspenso de hemcias acima, nos micro tubos A,B,D/A,B,D (dois pacientes por carto).

    5. Centrifugar e Ler. Tipagem REVERSA (Prova de Simonin) em carto de gel neutro Carto ID-NaCI/Cinza./AF Hemcias ID-DiaCell A1,B Amostras Soro ou Plasma Tcnica -- (Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto). 1. Prepara a estao de trabalho colocando os tubos das amostras bem

    centrifugadas em direo a um carto ID-NaCI/Enz./AF e, na parte superior da estao, identificar e colocar dois tubos contendo uma quantidade de hemcias A1 e B (do ID-DiaCell a1 B).

    2. Identificar os cartes em relao aos respectivos tubos de amostras dividindo e isolando dois micros tubos para cada prova reversa, identificando como A1 e B cada micro tubo e no corpo do carto o nome do respectivo paciente.

    3. Abrir os cartes e pipetar 50 ul de todas as hemcias A1 e B nos respectivos micros tubos de cada carto devidamente identificados.

    4. Pipetar 50 ul do plasma ou soro sobre as hemcias A1 e B, descartando a ponteira.

    5. Centrifugar e Ler. Tipagem Rh (Enzimtica com soro Policlonal de origem Humana) Carto ID-Anti-D (Humano)

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    Diluente ID-Diluente 1 (Bromelina) Amostra Hemcias (sedimento) Suspenso 500 ul de Diluente 1 + 25 ul de hemcias (sedimento) Tcnica* -- (Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto) 1. Preparar a estao de trabalho colocando nos respectivos tubos das amostras

    bem centrifugadas ao lado de um tubo contendo 500ul de ID-Diluente 1 (bromelina) em direo a um carto ID-Anti-D.

    2. Identificar os cartes em relao aos respectivos tubos de amostras. 3. Pipetar 25 ul de hemcias (sedimento) nos tubos contendo 500ul de ID-diluente 1 4. Incubar 10 minutos a T.A. 5. Abrir os cartes e pipetar 12,5 ul dessa suspenso de hemcias nos micro tubos

    respectivamente identificados. 6. Centrifugar e Ler Obs.: Para se realizar concomitantemente o controle do teste, pipetar 12,5 ul da mesma suspenso no carto NaCl/Enz/AF (Neutro) juntamente com prova.

    INTERPRETAO: DIRETA REVERSA

    Reagentes / Grupo ABO

    Soro Anti-A

    Soro Anti-B

    Soro Anti-AB

    Hemcias A1

    Hemcias B

    A + - + - + B - + + + - AB + + + - - O - - - + +

    As reaes esperadas para testes positivos so 3+ e 4+. A presena de aglutinao nos tubos de hemcias teste e presena de hemlise

    nos tubos de soro teste indicam reaes positivas. Hemcias suspensas, aps leitura do boto de hemcias, correspondem a

    resultado negativo. Discrepncias entre a classificao direta e reversa devem ser resolvidas antes

    da interpretao do grupo sanguneo da amostra teste. No devero ser

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    liberados antes da realizao de testes adicionais necessrios, incluindo-se testes com lecitinas anti-A1 e anti-H.

    Qualquer discrepncia entre a tipagem DIRETA e REVERSA dever ser resolvida pelo responsvel tcnico do servio que ser informado imediatamente. Rh Positivo e Rh Negativo O termo Rh positivo e Rh negativo, refere-se presena (Rh positivo) ou ausncia (Rh negativo) na membrana da hemcia do antgeno D, que , aps os antgenos A e B, o mais importante em transfuso de sangue. O anticorpo anti-D no esta normalmente presente no soro/plasma dos pacientes Rh negativos. Seu desenvolvimento depende de uma exposio prvia ao antgeno. 80 % das pessoas Rh negativo que recebem pelo menos uma transfuso Rh positivo, podero desenvolver o anticorpo anti-D. O antgeno muito imunognico determinando que grande parte das pessoas expostas ao antgeno desenvolva o anticorpo. Os mecanismos comuns de imunizao so gestaes e/ou transfuso anterior. Outros antgenos do sistema Rh tem tambm importncia clnica, entre eles C (grande) e c (pequeno), E (grande) e e (pequeno). A combinao dos 05 principais antgenos do sistema Rh, avaliando-se a partir da nomenclatura de Fisher e Race oferecem ferramentas para a resoluo de problemas dirios. INTERPRETAO para tipagem Rh e Pesquisa de D-fraco: 1. Quando a prova para tipagem do fator Rh(D) ou a prova para D-fraco resultar

    POSITIVOS a tipagem ser considerada Fator Rh positivo. 2. Quando a prova para tipagem do fator Rh(D) ou a prova para D-fraco resultar

    NEGATIVOS a tipagem ser considerada NEGATIVA, ou seja, Fator Rh negativo.

    3. Para que a tipagem do fator Rh possa ser considerado como vlido o resultado do controle de Rh sempre NEGATIVO.

    4. Caso o controle de Rh (tubo CR) seja POSITIVO no considerar o seu Rh e proceder da seguinte maneira:

    Considerar INVLIDA a tipagem Rh. Utilizar antissoro anti-D da classe IgM. Chamar o responsvel para resolver o caso.

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    Se houver URGNCIA considere o paciente como Rh negativo e fizer a prova de compatibilidade com sangue Rh negativo.

    5. Todos os resultados Rh Negativo fazer a pesquisa de D-fraco Procedimento tcnico para PESQUISA de D-fraco em TUBO: 1. Pegar os 02 tubos de hemlise identificados Rh e CR que deram negativos 2. Incubar os 02 tubos - Rh e CR em Banho Maria a 37C durante 15 minutos 3. Retirar os tubos do BM e centrifuga-los a 3400 rpm por 15 segundos 4. Fazer a leitura para presena ou ausncia de aglutinao 5. Quando negativo realizar a lavagem 03 x com soro fisiolgico 6. Desprezar o sobrenadante e secar bem os tubos 7. Adicionar soro de Coombs (Anti IgG) 100 ul, homogeneizar bem os tubos 8. Centrifugar a 3400 rpm por 15 segundos 9. Fazer a leitura 10. Se houver ausncia de aglutinao nos 02 tubos: Pingar Controle de Coombs 50 ul cada tubo Homogeneizar, centrifugar a 3400 rpm por 15 segundos e fazer a leitura Para que o teste seja validado os tubos devem dar positivos, caso contrrio

    reiniciar todos os procedimentos. Interpretao: Se o tubo Rh der positivo com o tubo CR negativo voc tem um paciente D fraco

    positivo, ou seja, Rh negativo D-fraco positivo, ideal usar sangue Rh negativo, principalmente para crianas e mulheres em idade frtil.

    Se o tubo Rh der negativo o paciente D fraco negativo e s poder receber

    sangue Rh negativo. D fraco A caracterstica de reagir de modo atpico com anti-D apresentada por algumas clulas foi descrita por Stratton, em 1946, como sendo tais clulas portadoras do fentipo Dfraco. De acordo com a descrio original, esse fentipo no reagia ao mtodo de aglutinao direta, mas podiam ser expressos com o uso da tcnica de AGH indireto. (Coombs Indireto). Atualmente sabemos que a diferena entre D+ e Dfraco quantitativa, no qualitativa. A maioria dos soros monoclonais utilizados regularmente nas rotinas, so capazes de detectar a maioria das amostras que foram at ento classificadas como Dfraco.

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    D Parcial As hemcias que ao serem testadas com antisoros monoclonal apresentar resultados negativos para o antgeno D, ou seja, Rh negativo devero ser testadas novamente utilizando-se reagentes de origem humana, policlonais para determinao da possibilidade de tratar-se de um D categoria. Sabe-se que a presena de epitopos de um antgeno D parcial capaz de determinar a formao de um anticorpo correspondente. Os D parciais, fentipos raros de antgeno D positivos, foram divididos em categorias numeradas de I a VII. As categorias III, IV e V, em face de algumas outras evidncias sorolgicas foram subdivididas. RECOMENDAES:

    1. Utilizar um antissoro monoclonal que detecta o antgeno D parcial categoria VI (DVI- ou IgG) e um antissoro que no detecta o antgeno D parcial categoria VI (DVI- ou Ig M), quando houver discrepncia nos resultados entre os dois antissoros utilizados deve-se investigar a presena de D fraco e D parcial na amostra.

    2. Em pacientes RhD-negativo recomenda-se a pesquisa de antgeno C e E PESQUISA ANTICORPOS Irregulares: PRINCPIO: Anticorpos ditos irregulares so aqueles formados por imunizao devido a transfuses, gestao ou ingesto constante de material imunognico, sendo de classe IgG ou IgM. Em teste pr-transfusionais, alm da determinao ABO e Rh obrigatria tambm a realizao da pesquisa de anticorpos irregulares em receptores de hemocomponentes (R.D.C No 343 de 13/12/02). um teste de triagem onde em casos de pesquisa positiva, deve-se identificar a classe e especificidade do anticorpo responsvel, para a seleo de sangue compatvel, antgeno negativo para a transfuso. O teste emprega um KIT contendo no mnimo duas suspenses de hemcias O (hemcias de triagem), as quais possuem a maioria dos antgenos estudados em rotina de banco de sangue. Havendo presena de anticorpos irregulares no soro a ser testado, estes reagiro com os antgenos correspondentes, presentes nas hemcias de triagem.

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    Anticorpos da classe IgM so normalmente detectados em meio salino e temperatura ambiente, enquanto que anticorpos da classe IgG so detectados atravs da utilizao do soro antiglobulina humana aps a incubao a 37C. Quanto s enzimas proteolticas, sabe-se que modificam os antgenos presentes na membrana eritrocitria, podendo retir-los ou torn-los aglutinveis em suspenses salinas. Os antgenos sensveis ao enzimtica so os dos sistemas MNS Duffy Xga os anticorpos cuja reatividade aumentada pela ao de enzimas so os dos sistemas Rh, Kidd, Lewis e P. A ao enzimtica inclui ainda modificaes nas propriedades fsicas da suspenso de hemcias, podendo causar auto-aglutinao sem presena de processos auto-imunes. As tcnicas enzimticas podem ser associadas ao soro anti-gama globulina humana (soro anti IgG) e podem ser utilizadas em tcnicas de 1 ou 2 estgios. Na primeira adiciona-se a enzima diretamente a mistura soro + hemcias, sendo mais bem indicada para testes de triagem enquanto que no segundo procedimento as hemcias so previamente tratadas com enzimas e depois misturadas ao soro teste, sendo melhor indicado para identificao de anticorpos. As principais enzimas utilizadas em testes imunohematolgicos so: BROMELINA (abacaxi), PAPAINA (mamo), TRIPSINA (estmago de porco) e FICINA (ficus). As alquotas de soluo enzimticas devem ser mantidas em freezer, devendo-se desprez-las aps o descongelamento e utilizao. No utilizaremos as tcnicas enzimticas. Procedimento tcnico em TUBO para pesquisa de ANTICORPOS IRREGULARES: SALINA / ALBUMINA / A.G.H. Identificar 2 Tubos

    1. Soro do receptor colocar 100 ul em cada tubo 2. Hemcias triagem I Pingar 50 ul no tubo I 3. Hemcias de triagem II Pingar 50 ul no tubo II 4. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos ou 1000 rpm por 1 minuto

    I II

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    5. Ressuspender o boto de hemcias formado agitando levemente 6. Ler para aglutinao e hemlise, usando um auxiliar tico. Interpretar 7. Anotar os resultados em cruzes ou escore de acordo com a graduao

    apropriada CASO os tubos I e II sejam:

    A. Negativo REALIZAR A SEGUINTE Tcnica 1. Albumina Bovina 22% acrescentar 100 ul cada tubo 2. Incubar em Banho-maria 37C por perodo variando entre 15 minutos e 1 hora

    de acordo com a orientao do fabricante. 3. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos, ler e anotar os resultados. 4. Lavar 03 vezes com soro fisiolgico, desprezar o sobrenadante e secar os tubos. 5. Soro Anti Humano (Poli especfico) acrescentar 100 ul em cada tubo 6. Homogeneizar e centrifugar 3400 rpm por 15 segundos, ler e anotar os

    resultados. 7. POSITIVO = presena de anticorpos irregulares encaminharem amostra ao MT

    HEMOCENTRO para identificao de anticorpos e comunicar ao responsvel pelo Servio.

    8. NEGATIVO = Ausncia de anticorpos irregulares neste caso: 9. Acrescentar Controle Coombs 1 gota em cada tubo, 10. Homogeneizar e centrifugar os tubos a 3400 rpm por 15 segundos e ler,

    resultar POSITIVO aps usar o controle de Coombs para poder validar o teste, se for negativo refazer todo o teste desde o inicio usar soro poli especfico de outro lote e o mesmo.

    B. Positivo:

    II

    I II

    I

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    1. Colocar no Banho Maria - Soro do receptor por 15 minutos 2. Identificar 02 tubos de hemlise I e II deixar no BM por 15 minutos 3. Soro receptor aquecido previamente - acrescentar 100 ul em cada tubo 4. Hemcias I acrescentar 50 ul no tubo I 5. Hemcias II acrescentar 50 ul no tubo II 6. Incubar Banho Maria a (37C) durante 1 hora 7. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos, ler e anotar os resultados. 8. Lavar 03 vezes com soro fisiolgico (salina) 9. Soro Poli especfico = anti globulina Humana (AGH) - acrescentar 100 ul cada

    tubo 10. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos, ler e anotar os resultados. 11. Positivo = presena de anticorpos irregulares na amostra do receptor

    Encaminhar para o MT-HEMOCENTRO para identificao de anticorpos 12. Negativo = ausncia de anticorpos irregulares neste caso: Acrescentar Controle Coombs 1 gota em cada tubo Homogeneizar e centrifugar os tubos a 3400 rpm por 15 segundos e ler,

    resultar POSITIVO aps usar o controle de Coombs para poder validar o teste, se for negativo refazer todo o teste desde o inicio usar soro poli especfico de outro lote e o mesmo.

    INTERPRETAO: Ausncia de aglutinao em todas as etapas do teste indica ausncia de

    anticorpos irregulares contra antgenos presentes nas hemcias de triagem. Presena de aglutinao em fase de anti-gamaglobulina humana indica presena

    de anticorpos da classe IgG, os quais geralmente possuem importncia clinica, devendo-se selecionar sangue antgeno-negativo para a transfuso.

    No caso de pesquisa positiva, realizar a identificao do(s) anticorpo(s). Os mtodos enzimticos no devero ser utilizados como nica tcnica de triagem de anticorpos, por exclurem anticorpos, cujos antgenos correspondentes foram destrudos pelas enzimas utilizadas.

    Pesquisa de Anticorpos Irregulares (teste de Coombs Indireto) - GEL Carto ID-LISS/Coombs

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    Hemcias Clulas I e II do ID-DiaCell I+II Amostra do receptor Soro ou Plasma bem centrifugado Tcnica -- (Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto). 1. Preparar a estao de trabalho colocando os tubos das amostras bem

    centrifugadas em direo aos cartes LISS/Coombs. 2. Identificar dois ID-Tubos como I e II e colocar uma quantidade de clulas do

    ID-DiaCell I+II respectivamente. 3. Isolar e Identificar dois micros tubos no carto como I e II e o nome do

    paciente logo abaixo. 4. Pipetar 50ul das clulas do ID-DiaCell I+II nos micro tubos devidamente

    identificados. 5. Pipetar 25ul do soro ou plasma sobre as clulas j pipetadas. 6. Incubar por 10 minutos a 37C no ID-Incubadora. 7. Centrifugar 1000 rpm durante 10 minutos e Ler.

    PROVA DE COMPATIBILIDADE = PROVA CRUZADA:

    PROCEDIMENTO EM GEL Carto ID-LISS/Coombs Diluente Diluente 2 (LISS) para suspenso das hemcias do doador Amostra Doador: Sangue da Cnula da bolsa ou sangue total bem centrifugado. Paciente: Plasma ou soro. Suspenso 1000ul de Diluente 2 (LISS Modificado) + 10 a 12,5 ul de hemcias (sedimento) Tcnica (Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto.)

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    1. Preparar a estao de trabalho colocando da esquerda para a direita: Os tubos das amostras bem centrifugadas dos pacientes (separados soro ou

    plasma) Seguida das cnulas das bolsas (no interior de um tubo) Seguida de um ID-Tubo com 1000ul de ID-Diluente 2 Em direo a um carto ID-LISS/Coombs. 2. Identificar os cartes e relao aos respectivos de amostras isolando, com uma

    caneta, um ou mais micro tubos e sob ele o n da (s) bolsa (s) do (s) doador (es) e no corpo do carto o nome do paciente, imediatamente abaixo dos respectivos micros tubos.

    3. Sangrar as cnulas nos tubos, desprezando-as, e pipetar 10 a 12,5 ul das hemcias no ID-Tubo contendo p ID-Diluente 2 (LISS Modificado) e homogeneizar.

    4. Abrir os cartes e pipetar 50 ul da suspenso descrita acima no(s) respectivos micros tubo(s) do carto ID-LISS /Coombs, devidamente identificado(s)

    5. Em seguida pipetar 25ul de plasma ou soro sobre as respectivas hemcias. 6. Incubar os cartes por 10 minutos a 37C no ID-incubadora. 7. Centrifugar e Ler Interpretao Compatibilidade ABO e Rho (D) confirmada: os micro tubos A-B-D apresentam

    reaes claramente positivas ou negativas. Compatibilidade ABO e Rho (D) no confirmada: presena de dupla populao de

    hemcias num mesmo micro tubo. Compatibilidade Receptor-Doador: reaes negativas nos testes enzimticos e

    de Coombs. Incompatibilidade Receptor-Doador: reaes positivas (fortes ou fracas) nos

    teste enzimtico e/ou de Coombs. Autocontrole positivo: verificar presena de auto-anticorpo no receptor. Procedimento Tcnico em TUBO: SALINA/ALBUMINA/AGH 1. Lavar 200 ul de hemcias do doador 03 vezes com soro fisiolgico 2. Preparar a suspenso de hemcias do doador a 3-5% (Salina) 3. Suspenso Hemcias 1 ml soro fisiolgico + 75 ul hemcias do doador

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    4. Identificar os tubos 120 x 100 mm

    5. Acrescentar em cada tubo 100 ul de soro receptor. 6. Acrescentar no tubo A 100 ul Albumina Bovina 22% 7. Acrescentar 50 ul suspenso hemcias doador (Salina) nos tubos S e A 8. Homogeneizar Centrifugar 3400 rpm 15 segundos e ler 9. Incubar o tubo A em banho-maria a 37C por 15 minutos 10. Homogeneizar o tubo, centrifugar a 3400 rpm por 15 segundo e fazer a leitura. 11. Lavar os tubos 03 vezes com soro fisiolgico, centrifugar a 3400 rpm por 45

    segundos, desprezar o sobrenadante, secar dos tubos. 12. Pingar soro antiglobulina humana poli especifico 100 ul no tubo A

    homogeneizar 13. Centrifugar 3400 rpm por 15 segundos e ler 14. Se negativo (= prova cruzada compatvel) pingar 50 ul Controle de Coombs em

    cada tubo, centrifugar e ler, para validar o teste tem que dar positivo, caso contrrio refazer os testes.

    15. Se positivo indica incompatibilidade, essa bolsa de sangue no pode ser usada, chamar o responsvel para esclarecer o caso.

    PROVA

    ATENO NOS CASOS DE EMERGENCIA O SANGUE OU HEMOCOMPONENTE PODERA SER LIBERADO APENAS NA FASE SALINA, mas as provas devem ser terminadas.

    COMPATVEL - Ausncia Aglutinao em todos os tubos INCOMPATVEL - Presena de Aglutinao em qualquer tubo ou fase (Chamar responsvel para resolver o caso) Chamar responsvel

    S

    A

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    PROVA DE COMPATIBILIDADE ESQUEMTICA: 1. Salina / Albumina / AGH 100 ul de soro receptor em cada tubo 100 ul de Albumina Bovina 22% tubo A 50 ul hemcias suspensa salina doador Tubo S e A centrifugar 3400 rpm 15 segundos e ler Incubar o tubo A - BM 15 minutos Centrifugar e ler Lavar tubo A 3x Salina Soro Poliespecfico - 100 ul Centrifugar e ler Controle Coombs - 1 gota Centrifugar, ler e anotar

    AUTOPROVA

    - Suspenso de hemcias doador e receptor - Colocar Banho Maria - Soro do receptor - Identificar tubo S1 e Au

    Soro receptor - 2 gotas cada tubo Suspenso de hemcias doador - 1 gota no tubo S1

    Suspenso de hemcias Receptor - 1 gota no tubo Au Banho-maria 37C durante 1 hora Centrifugar, ler e anotar Lavar 3X Salina Soro Poli especfico - 2 gotas Centrifugar, ler e anotar Negativo - Controle Coombs - 1 gota Centrifugar e ler

    S A

    S1

    Au

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    INTERPRETAO: 1. Compatibilidade Receptor-Doador: reaes negativas nos testes de Coombs. 2. Incompatibilidade Receptor-Doador: reaes positivas (fortes ou fracas) em

    qualquer fase dos testes. 3. Autocontrole positivo: verificar presena de auto-anticorpo no receptor. INCOMPATIBILIDADES

    FASE SALINA IMEDIATA: Esta fase revela anticorpos frios de natureza IgM em geral (Anti-A, Anti-B, Anti-A,B, Anti-M, Anti-I, Anti-P, Anti Le ) Conduta: 1. Retipar o ABO 2. Fazer painel frio no soro do receptor, incluindo controle autlogo

    (AUTOPROVA). 3. Se o PAI no soro do receptor foi negativa: Erro na tipagem ABO Anti-A1 no soro de subgrupo A2 ou A2B Hemcias poliaglutinveis. FASE ALBUMINA IMEDIATA Nesta fase alguns anticorpos de natureza IgG j podem ser revelados. Detecta a presena de anticorpos para o sistema Rh e ocasionalmente anti-Kell e anti-Fya. TESTE DE ANTIGLOBULINA DIRETA (T.A.D.) = COOMBS DIRETO OBJETIVO: Pesquisar sensibilizao in vivo atravs de transfuso e gestao. PRINCPIO: utilizado para demonstrar a presena de hemcias recobertas por anticorpos in vivo, principalmente IgG e C3d. AMOSTRAS: 05 ml de sangue com anticoagulante MATERIAIS:

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    Centrfuga sorolgica de mesa. Estante de metal, porta tubos. Pipeta automtica 50 ul, 100 ul e 1000 ul. Tubos de ensaio 10 x 75 mm. Negatoscpio para leitura. REAGENTES: Soro anti-gama globulina humana poli especfico (soro anti-humano). Soro anti-gama globulina humana mono especfico (soro anti-IgG). O uso deste

    reagente importante na diferenciao do tipo de globulinas presentes na superfcie das hemcias a serem testadas

    Hemcias a serem testadas lavadas por no mnimo 03 vezes com soluo fisiolgica e preparadas em suspenso de 3-5%.

    Reagente comercial de hemcias controle, recobertas por anticorpos IgG. PROCEDIMENTO (mtodo tubo) 1. Usar Hemcias colhidas com EDTA, lavar 3x, fazer suspenso Hemcias a 35%. 2. Identificar 02 tubos 12 x 75 mm

    3. Cada tubo colocar 50 ul suspenso hemcias lavadas e suspensas (3-5%) lavar mais 1x, decantar bem a ltima lavagem.

    4. Pingar 100 ul soro mono especfico no tubo CM. 5. Pingar 100 ul soro poli especfico no tubo CP. 6. Homogeneizar, Centrifugar 15 segundos 3400 rpm. 7. Observar presena ou ausncia de aglutinao. 8. Se der Positivo em qualquer tubo chamar o responsvel para resolver o caso. 9. Em caso de ausncia de aglutinao, incubar os tubos em temperatura ambiente

    15 minutos, a fim de se observar presena de reao por frao de complemento.

    10. Centrifugar 15 segundos 3400 rpm.

    CM CP

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    11. Fazer leitura. Nunca eliminar qualquer uma das leituras. 12. Se der Negativo pingar em cada tubo 50 ul Controle de Coombs. 13. Leitura com reao de 3 a 4 + aps a centrifugao 15 segundos 3400 rpm. Obs.: tem 12, caso tenha dado Negativo aps colocar o controle de Coombs, refazer os testes com os mesmos soros e usando novos soros mono e poliespecfico. Coombs Direto em TUBO Identificar os tubos 12 x 75 mm. Preparar Suspenso Hemcias 3-5%.

    Suspenso Hemcias - 50 ul cada tubo Lavar 3x Salina Coombs (mono especfico) - 100 ul tubo CM Anti Humano (poliespecfico) - 100 ul tubo CP Se Negativo incubar TA 15 min. Centrifugar e ler Homogeneizar, centrifugar, ler e anotar os resultados Se negativo - Controle Coombs 50 ul cada tubo Centrifugar e ler

    Esta ltima etapa permite avaliar: Se as hemcias testes foram corretamente lavadas, caso contrrio haver

    neutralizao dos anticorpos do reagente AGH pelas globulinas residuais presentes no soro do paciente, que no foram totalmente retiradas com a lavagem das hemcias, apresentando resultado falso-negativo, devendo-se assim repetir a pesquisa.

    Se o soro AGH que est sendo utilizada esta funcionando. Repetir a pesquisa caso no se observe aglutinao, utilizando um frasco novo de AGH.

    Interpretao

    CM CP

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    Hemcias testes em suspenso e hemcias controle relativas indicam resultado negativo.

    Caso no seja observada aglutinao no tubo de hemcias controle devem-se desconsiderar os resultados do T.A.D. e realizar-se um novo procedimento.

    Em amostras com T.A.D. positivo, devero ser realizados testes adicionais, incluindo-se eluio e pesquisa de fraes de complementos e IgA. No devero ser liberados resultados antes da concluso de toda a pesquisa.

    PROCEDIMENTO (mtodo gel) Teste de Coombs Direto com Gel Carto ID-LISS/Coombs Amostra Sangue Total ou Sangue de Cordo, bem centrifugado Diluente Diluente 2 (LISS) Suspenso 1000ul de Diluente 2(LISS) + 10 a 12,5 ul de hemcias (sedimento) Tcnica ( Resumo prtico, no substituir pelas instrues de uso contidas na caixa do produto.) Preparar a estao de trabalho de acrlico colocando nos tubos das amostras bem centrifugadas em direo a um tubo contendo 1000ul de ID-Diluente 2(LISS) em direo ao carto ID-LISS/Coombs. Identificar os cartes isolando um micro tubo e identificando sob este o nome do paciente e as iniciais CD. Pipetar 10 a 12,5 ul de hemcias (sedimento) em 1000ul do diluente 2 (LISS) dos tubos laterais s amostras.

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    Abrir os cartes, devidamente identificados e pipetar 50ul da suspenso acima nos respectivos micros tubos. Centrifugar e Ler Obs.: No necessria a Incubao. Interpretao: Reao Positiva: Presena de anticorpos Presena de alo-anticorpos em casos de Doena Hemoltica do Recm-Nascido (D.H.R.N.) ou Reaes Hemolticas Ps-Transfusionais.

    VIII. SELEO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSO/ PROVA PR-TRANSFUSIONAIS

    Baseada na Resoluo da Diretoria Colegiada No1353 de 13 de junho de 2011. O sangue total e concentrado de hemcias deve ser ABO compatveis. Desde que compatveis, pode ser utilizado sangue total e concentrados de hemcias heterogrupos nos sistema ABO. Os receptores Rh(D) positivo podem receber sangue total ou hemcias Rh(D) positivo ou Rh(D) negativo. Os receptores Rh(D) negativo devem receber sangue total ou hemcias Rh(D) negativo, exceto em circunstncias justificadas e desde que no apresentem sensibilizao prvia. Plasma dos indivduos AB isento de anticorpos dirigidos contra antgenos ABO, este pode ser transfundido para qualquer grupo ABO. As transfuses de plasma devem ser ABO compatveis com as hemcias do receptor, ou seja, devem ser transfundidos com o mesmo grupo sanguneo do receptor isogrupos. desnecessria a realizao de prova de compatibilidade antes da transfuso de plasma, Crioprecipitado e concentrados de plaquetas.

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    As transfuses de Crioprecipitado em crianas devem ser isogrupo ou ABO compatveis. Em recm-nascidos, o plasma contido nos concentrados de plaquetas dever ser ABO compatvel com as hemcias do receptor. obrigatria a realizao da Prova de compatibilidade maior entre as hemcias obtidas do tubo coletor da bolsa do doador e o soro do receptor, sempre que for realizar transfuso de hemocomponentes que contenha HEMCIAS. Casos de transfuso de extrema urgncia se no houver amostra de sangue do receptor no servio ou se no houver tempo para tipa,-lo recomendvel o uso de sangue O Negativo. No havendo este tipo de sangue em estoque no servio, poder ser usado sangue O Positivo, sobretudo em pacientes do sexo masculino ou em pacientes de qualquer sexo com mais de 45 anos de idade. NOS CASOS DE EMERGENCIA O SANGUE TOTAL OU CONCENTRADO DE HEMCIAS PODERA SER LIBERADO SEM PROVA DE COMPATIBILIDADE desde que o quadro clnico justifique a urgncia e ou emergncia e o mdico responsvel faa a solicitao da transfuso no formulrio apropriado, afirmando que conhece o risco e concorda com o procedimento. As provas pr-transfusionais devem ser realizadas at o final mesmo que a transfuso j tenha sido completada. Se a deteco de anticorpos irregulares for NEGATIVA e no existirem antecedentes da presena de tais anticorpos, s necessria a realizao da FASE SALINA da prova de compatibilidade, para evidenciar eventual incompatibilidade ABO. Quando os resultados das provas pr-transfusionais demonstrarem que no h sangue compatvel para o receptor, o tcnico do servio de Hemoterapia deve comunicar este fato ao mdico solicitante da transfuso e em conjunto com este, realizar uma avaliao clnica do paciente. Caso seja feita a opo de se transfundir sangue incompatvel, esta deciso deve ser justificada por escrito, em termo que deve ser assinado pelo Hemoterapeuta, pelo mdico-assistente do paciente e, quando possvel, pelo prprio paciente ou por seu responsvel legal. O mdico do servio de Hemoterapia pode suspender uma transfuso, quando consider-la desnecessria. Estes casos devero ser discutidos no Comit Transfusional da Instituio.

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    Casos de EXSANGUINEOTRANSFUSO em recm-nascidos devem ser utilizados sangue, colhido a menos de 05 dias, caso no haja disponibilidade, poder ser utilizado sangue colhido a mais de 5 dias; desde que haja autorizao por escrito do mdico-assistente e do mdico do Servio de Hemoterapia. obrigatrio o uso de plasma compatvel com as hemcias do paciente. Nos casos de incompatibilidade pelo sistema Rh ou por outros sistemas, as hemcias devem ser compatveis com o SORO DA ME e serem desprovidas do (s) antgeno(s) contra o (s) qual (is) a me est imunizada. Casos de Transfuso Intra-Uterina devem ser usados concentrados de Hemcias do grupo O, e que sejam compatveis com os anticorpos maternos. Devem ser utilizados componentes desleucocitados (ou anti-CMV no reagentes) e irradiados. IX - CONSIDERAES ESPECIAIS: Plasma Fresco dever ser descongelado a 37oC em dispositivo devidamente validado. Uma vez completado o descongelamento, deve ser transfundido em no mximo 24 horas, se armazenado a 4 +/- 2oC, e aps 6 horas se armazenado a 22 +/- 2oC. Crioprecipitado dever ser descongelado 37oC uma vez completado o descongelamento, deve ser transfundido dentro de no mximo, 6 horas. Concentrado de Plaquetas para receptores Rh negativo, do sexo feminino e com menos de 45 anos de idade, se as plaquetas transfundidas forem Rh positivo, deve-se realizar uma pesquisa de anticorpos irregulares pr-transfusional na receptora. Se esta no possuir anti-D, deve ser recomendada a administrao de anti-D (200 a 300 uG) por via intravenosa ou subcutnea, at 72 horas aps a transfuso. Nas transfuses subseqentes, deve ser repetida a pesquisa de anti-D; se este no for detectado, deve-se repetir a dose de imunoglobulina anti-D. Os componentes plaquetrios devem ser transfundidos, no mximo, at 24 horas aps sarem do agitador contnuo de plaquetas. Os componentes plaquetrios, no caso de preparo de pools em capela de fluxo laminar tipo II, podem ser utilizados, desde que mantidos em agitao contnua a temperatura adequada at 6 horas aps seu preparo.

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    Os crioprecipitados e as plaquetas podem ser misturados em pool. Quando existirem hemcias visveis no pool qualquer anticorpo anti-eritrocitrio presente no plasma do receptor exigir que as hemcias transfundidas sejam desprovidas do (s) antgeno (s) correspondente (s). Antes da transfuso, os componentes eritrocitrios s podem permanecer temperatura ambiente por, no mximo, 30 minutos. Se este tempo for atingido, o componente deve ser recolocado imediatamente no refrigerador. Caso isso no seja feito, o componente deve ser descartado. BANHO-MARIA So utilizados para o descongelamento de: Crioprecipitado, plasma fresco, NUNCA imergir as bolsas diretamente na gua do banho-maria, envolver as bolsas em embalagem plstica hermtica ou manter a abertura da embalagem fora do banho. O Banho-Maria deve ter a temperatura rigorosamente controlada entre 37 +/- 2C. A amostra da bolsa de sangue que foi transfundida e a amostra do receptor devem ser conservadas a 4+/- 2 C pelo menos durante 03 dias aps a transfuso. TRANSPORTE de sangue e ou hemocomponentes deve ser feita em caixas trmicas, com temperaturas adequadas para a manuteno das suas caractersticas. INSPEO do sangue a transfundir Avaliar a cor do sangue, a integridade do sistema, a presena de hemlise ou de cogulos, data de validade e o seu rtulo que se no contiver as informaes necessrias, o hemocomponente no deve ser liberado. X. RESPONSABILIDADES: Dos colaboradores que executam as atividades neste setor. Mdico assistente e responsvel tcnico do servio de hemoterapia Bioqumico. Enfermeiros Tcnico de laboratrio. Auxiliar de laboratrio e de enfermagem XI. COMENTRIOS

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    Este manual foi elaborado, implantado e revisado para ser seguido por todos os profissionais envolvidos, padronizando todas as atividades desenvolvidas nestes setores. XII. NORMAS DE SEGURANA Os profissionais da rea de sade que manipulam materiais biolgicos devem obedecer aos procedimentos bsicos de biossegurana tambm devero estar fazendo a segurana do meio ambiente. GERAIS: 1. Descartar algodo dentro do descarpack. 2. No jogar material biolgico na pia. 3. Fazer desinfeco concorrente no trmino de cada perodo e desinfeco

    terminal mensalmente. 4. Lixo comum acondicionar em sacos escuros 5. Lixo infectante acondicionar em sacos brancos leitoso 6. Em caso de derramamento de material biolgico, despeje hipoclorito de sdio

    1% e deixe agir por 20 minutos, limpar com papel toalha e descarta-lo em recipiente apropriado.

    7. Todo material cortante, perfurante ou perfuro-cortante tais como agulhas e seringas, devem ser lacrados e enviados ao expurgo. No despreze estes materiais em outros cestos de lixo.

    8. Caso ocorra algum ferimento durante seu trabalho, procure imediatamente o servio mdico dos funcionrios para comunicar a ocorrncia e receber orientao.

    9. As bolsas de hemocomponentes no devem ser colocadas diretamente nas latas ou depsitos de lixo;

    10. Toda bolsa de sangue e hemocomponentes a ser descartada deve ser submetida a algum mtodo que elimine a infectividade de patgenos eventualmente presentes;

    11. Depois de inativados as bolsas devem ser acondicionadas em sacos plsticos destinados a resduos biolgicos;

    12. permitido o transporte de bolsas para serem incineradas em outros locais desde que, sejam transportados em recipientes rgidos, lacrados, identificados e em veculos apropriados;

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    13. Os demais materiais que devero ser desprezados tais como frascos de soros, seringas e equipos que no contenham sangue devem ser colocados em outro cesto de lixo.

    INDIVIDUAIS: 1. Lavar as mos antes e aps qualquer procedimento. 2. O papel utilizado para enxugar as mos aps a lavagem pode ser usado para

    fechar a torneira, evitando uma eventual "recontaminao". 3. Troque as luvas imediatamente caso elas se contaminem com material biolgico

    ou apresentem sinais de perfurao ou rompimento; 4. Ao remover as luvas inverta-as completamente, evitando, que sua poro

    exterior entre em contato com qualquer superfcie; 5. Quando estiver utilizando luvas evitar tocar superfcies limpas, tais como

    telefones, mesas ou maanetas de portas; 6. Ao manipular o paciente utilize uma nova luva desprezando a anterior em local

    adequado. 7. Utilizar os equipamentos de proteo individual. 8. Trajar vestimentas totalmente brancas ou aventais longos brancos de mangas

    compridas, caso estejam trajando roupas que no sejam brancas; 9. Troque o avental sempre que estiver sujo e/ou contaminado. 10. Evitar sentar nas macas ou nas camas dos pacientes, sentar no cho, sentar nas

    mesas ou nos balces existentes no ambulatrio; 11. proibido comer, beber, fumar, cortar as unhas, passar cosmtico ou colocar

    lentes de contato no setor; 12. Cabelos longos devem ser presos. XIII. TREINAMENTO - Objetivo o aprimoramento contnuo Ser dado treinamento a todos os colaboradores da Agncia Transfusional do HUJM, antes da implantao deste manual de procedimentos revisado, so responsabilidades dos colaboradores participarem dos treinamentos e implant-los na prtica. A reciclagem ser feita anualmente ou quando novos colaboradores sejam admitidos. XIV. FORMULRIOS/DOCUMENTOS RELACIONADOS Pop de Solicitao de Transfuso

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    Pop de reaes transfusionais Pop de coleta de sangue Formulrio de solicitao de transfuso APAC Formulrio de Solicitao de transfuso de Extrema Urgncia XV. CONTROLE DE REGISTRO Deve-se ter registrado: Data, nmero de ordem, nome completo do receptor, nmero do receptor no hospital, Grupo Sanguneo ABO/Rh, pesquisa de anticorpos irregulares, hemocomponente com nmero, volume, grupo ABO/Rh, resultados exames sorolgicos e imunohematolgicos do doador e sua origem, retipagem das bolsas, presena de anticorpos irregulares clinicamente significantes e dificuldades de tipificao sangunea. XVI. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: 1. Tcnicas imunohematolgicas Pr-Sangue - Hemocentro So Paulo 2. Manuais Tcnicos Ambulatrio Transfusional Pr-Sangue 3. Padronizao Laboratrio de Compatibilidade UNICAMP 4. Biotest s/a indstria e comrcio. triacel reagente de glbulos vermelhos

    humanos (bula). mdico resp. Dr. Jacob Rosenblit CRM 4313. 5. Manual de procedimentos operacionais padro. Fundao Pr-Sangue, So Paulo

    SP. 6. Marcelli. a. et alli. Techniques en Imuno-hmatologie. mdecine-sciences.

    flamarion. 1981. 7. Lima, Callado Santos. Curso de imunohematologia. Faculdade de Medicina de

    Botucatu. UNESP. 1992. 8. Technical Manual, American Association of Blood Banks 12 th edition, 1996. 9. Conselho Federal de Enfermagem - Resoluo COFEN N 200 de 15 de Abril

    de 1997 10. ABO Revista de MEDICINA Transfusional, Nmero 12 Dezembro de 2002 11. Ministrio da Sade PORTARIA N 1353, 13 de Junho 2011.

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    REPRESENTAO ESQUEMTICA DAS REAES

    Legenda

    Partculas do Gel

    Anticorpos (anti B)

    Hemcias (grupo A)

    Y Y Y

    Y

    YYY Y

    Y YY Y

    YYY Y Y

    Y

    YYY Y

    Y YY Y

    YYY Y Y

    Y

    YYY Y

    Y YY Y

    YYY Y Y

    Antes Durante a Centrifugao

    Aps

    Reao Negativa

    Y

    YYY Y

    Y YY Y

    YYY Y Y

    Antes Centrifugao Aps

    Reao Positiva

    Legenda

    Partculas do Gel

    Anticorpos (anti B)

    Hemcias (grupo B)

    Agregados

    Y Y Y

    Y Y Y

    Y

    YYY Y

    Y YY Y

    YYY Y Y

    Y Y Y Y Y

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    Antes Aps a Pr-Incubao

    Aps a Centrifugao

    Teste de Coombs (Sem Lavagens)

    Legenda

    Partculas do Gel

    Hemcias

    Anticorpos

    Agregados

    Coombs Y Y Y

    X X

    Y

    Y

    YY

    YY Y

    X X

    X Y

    YY

    YX X

    Diferentes Padres de Reao

    POSITIVO NEGATIVO

    Y Y

    Y YY

    Y Y Y

    4 +

    Y Y

    Y Y

    Y YY

    Y Y Y

    3 +

    ^^^^

    ^^^^ ^^^^

    ^^^^ ^^^^ ^^^^ Y

    Y

    YY Y

    Y YYY

    Y Y Y

    2 +

    Y Y YY

    Y

    Y

    Y YY

    YY Y

    1 +

    Y Y YY

    Y

    Y

    Y

    -

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    ANEXO I

    REPRESENTAO ESQUEMTICA DAS REAES

    Diferentes Padres de Reao

    D DU Baixo Grau

    dd DU Alto Grau

    ^^^^

    ^^^^ ^^^^

    ^^^^ ^^^^ ^^^^

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    PADRES DE LEITURA DAS REAES

    Todas as hemcias sedimentadas formando um boto no fundo.

    Reaes Negativas

    Hemcias parcialmente sedimentadas, dispersas na parte inferior do gel (25%).

    Reaes Fracas e

    Hemcias dispersas na parte inferior do gel (75%).

    Reaes 1 +

    Maior parte das hemcias sedimentadas, pequena quantidade dispersa no gel acima das sedmentadas.

    Hemcias dispersas na parte inferior do gel (50%).

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    ANEXO II

    PADRES DE LEITURA DAS REAES

    Hemcias dispersas na parte superior do gel (75%).

    Reaes 2 +

    Hemcias dispersas no gel (100%).

    Hemcias na superfcie e penetrando fortemente o gel.

    Reaes 3 +

    Hemcias dispersas na parte superior do gel (50%).

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    ANEXO II

    PADRES DE LEITURA DAS REAES

    Hemcias formando uma linha compacta na superfcie do gel.

    Reaes 4 +

    Linha compacta com hemcias penetrando ligeira-mente o gel.

    Reao 4 + e hem-cias sedimentadas no fundo do micro-tubo, significando dupla populao nas fenotipagens eritrocitrias.

    Duplas Populaes

    Reaes 3 + e 1 + e hemcias sedimen-tadas no fundo do microtubo. Ocorrem em pesquisa de anticorpos e no devem ser consideradas como dupla populao.