Pop Da Central de Material e Estereliza__o 2012
-
Upload
rafaela-garcia -
Category
Documents
-
view
217 -
download
2
Transcript of Pop Da Central de Material e Estereliza__o 2012
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Concentração de Hipoclorito de Sódio e suas indicações segundo o Ministério da Saúde
Superfície Ppm Tempo %
Superfície limpa 250 15 min 0, 025
Superfície
contaminada
10, 000 15 min 1
Lactários/Sala de
Nutrição Enteral
200 60 min 0,02
Desinfecção de
artigos de
inaloterapia e
oxigenoterapia não
metálicos
200 60 min, dispensa
enxágue.
0,02 a 0,5
Desinfecção de
artigos semicríticos
10.000 30 min 1
O Hipoclorito de Sódio a 1% e água sanitária (5,25% de NaOCl) para
transformar em ppm deve ser multiplicado por 10.000.
1% de Hipoclorito de Sódio corresponde a 10.000 ppm (partes por milhão).
Fórmula: ppm desejado X volume desejado = volume para diluição Concentração de hipoclorito X 10.000 ppm
Exemplo: desejo 5.000 ml (5 L) de solução de hipoclorito com 250 ppm com água
sanitária de concentração de 5,25%
Temos: 250 ppm X 5.000 = 125.000 = 23 ml da solução concentrada
5,25% X 10.000 ppm 52.500 por 5 Litros de água
Concentrações calculadas com hipoclorito de sódio a 1%.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
QUADRO DE DILUIÇÃO COM HIPOCLORITO A 1%
200 ppm – 0,02% 250 ppm – 0,025% 10.000 ppm 1%
Volume Quantidade de
hipoclorito 1%
Quantidade de
hipoclorito 1%
Quantidade de
hipoclorito 1%
5.000 ml 100 ml 125 ml 5.000 ml
10.000 ml 200 ml 250 ml 10.000 ml
20.000 ml 400 ml 500 ml 20.000 ml
QUADRO DE DILUIÇÃO COM HIPOCLORITO A 5,25% (ÁGUA SANITÁRIA DE USO DOMICILIAR) %
200 ppm – 0,02% 250 ppm – 0,025% 10.000 ppm 1%
Volume Quantidade de
hipoclorito 5,25%
Quantidade de
hipoclorito 5,25%
Quantidade de
hipoclorito 5,25%
5.000 ml 19 ml 23 ml 1.000 ml
10.000 ml 38 ml 46 ml 2.000 ml
20.000 ml 76 ml 92 ml 4.000 ml
ORGANIZAÇÃO DO RISCO BIOLÓGICO
1. Recolher para limpeza: nebulizadores, aspiradores, borrachas.
2. Realizar uma vez por semana a desinfecção de almotolias e fazer a reposição
das soluções;
3. Recolher e enviar à central de material, cubas, bandejas e instrumentais para
preparo e processamento.
4. Acionar o profissional da limpeza sempre que necessário.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
ROTINAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL HOSPITALAR DE USOFREQUENTE
REALIZAR A DESINFECÇÃO DAS COMADRES; PATINHOS E BACIAS (APÓS O USO):
Utilizar o tanque usado pelo pessoal responsável pela limpeza para lavar
material;
Lavar com água e sabão com pano ou esponja destinada a este fim, usando
luvas (sempre) e escova quando necessário. Retirar todos os resíduos.
Imergir na solução de hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos.
Deixar secar sobre pano limpo e seco (manter como cota no setor 1 toalha
para este fim).
Embalar com papel grau cirúrgico e manter guardado no armário do SPA.
ROTINA PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS
NEBULIZADORES, UMIDIFICADORES, ALMOTOLIAS
Limpeza prévia dos artigos:
a) Colocar no desincrostante por 30min, caso tenha resíduos de secreção,
sangue e outros componentes orgânicos.
b) Utilizar água e sabão com o pano ou esponja destinada a esse fim.
c) Enxaguar abundantemente.
d) Secar com pano limpo e seco.
e) Imergir completamente o artigo, evitando formação de bolhas, em solução de
hipoclorito a 0,5% por 60min.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Observar e respeitar o tempo de exposição indicado da solução, que deve ser trocada de 12h em 12h, mantendo o recipiente tampado.
Os artigos submetidos até a concentração de 0,02% a 0,5%de hipoclorito não necessitam de enxágüe.
f) Enxaguar em abundância os artigos, para eliminar os resíduos do produto
utilizado.
g) Secar os artigos utilizando pano limpo e seco (manter como cota do setor três
toalhas de rosto para este fim).
h) Acondicionar o artigo em recipiente ou invólucro adequado, fechado.
i) Datar e assinar quem realizou o processo.
j) Estocar o material em área separada, limpa, livre de poeiras, em armários
fechados,
É proibida a estocagem próximo à pias, água ou tubos de drenagem. Obs.: nebulizadores e umidificadores deverão sofrer este processo
sempre após o uso. Trocar látex do umidificador de oxigênio entre um paciente e outro. Usar água destilada estéril nos umidificadores, trocando a cada 24h ou
quando estiver abaixo do nível.k) Proceder à desinfecção de almotolias a cada 7dias.
l) Colocar a quantidade de solução nas almotolias suficiente apenas para uso
semanal.
m) Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.
n) Trocar máscara e acessórios a cada nebulização.
As máscaras de nebulização podem receber desinfecção, após a limpeza com água e sabão, usando hipoclorito de sódio.
RESPIRADORES E ASPIRADORES
É indicado o uso de Hipoclorito de Sódio na concentração de 0,5% e tempo de
contato de 60 minutos para material de inaloterapia e oxigenoterapia.
Soltar todas as conexões.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Fazer a limpeza prévia dos artigos com água e sabão. Utilizar pano ou
esponja para este fim.
Secar os artigos com toalha de rosto limpa destinada para este fim.
Imergir o artigo em solução de Hipoclorito de Sódio na concentração de 0,5%
e tempo de contato de 60 minutos Preenchendo as tubulações e reentrâncias,
evitando formação de bolhas de ar.
OS ARTIGOS DEVEM FICAR TOTALMENTE SUBMERSOS NO MEIO LÍQUIDO
utilizar EPI;
Imergir o artigo na solução adequada
Observar e respeitar o tempo de exposição ao produto e validade do mesmo.
preencher o interior das tubulações e reentrâncias com auxílio de seringa, se
necessário, evitando a formação de bolhas de ar;
Enxaguar artigos submetidos, inclusive o interior das tubulações com água
esterilizada e técnica asséptica. Recomendam-se múltiplos enxágües para
eliminar os resíduos do produto utilizado. Usar todo conteúdo do recipiente de
água estéril, de uma só vez. Evitar recipientes para múltiplo uso.
Secar externamente os artigos, com técnica asséptica e compressa estéril.
Acondicionar o artigo em invólucro adequado ou recipiente limpo, seco e
fechado,
Datar e assinar quem realizou o procedimento.
Observação:
Desprezar as soluções esgotadas de Hipoclorito de Sódio de acordo com o
fabricante.
Observar aspecto da solução quanto à presença de depósitos e alteração da
coloração (nesses casos desprezar a solução independente do dia de troca).
Trocar os recipientes coletores de aspiração a vácuo quando atingirem 2/3 de
sua capacidade ou regularmente de 24 em 24h, mantendo-os secos até início
de seu uso.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Não usar o mesmo sistema de aspiração para pacientes diferentes.
Imergir as borrachas em solução desincrostante, retirar, lavar em água
corrente, deixar secar e encaminhar à esterilização.
Os aspiradores e borrachas bem como os umidificadores devem ficar
protegidos até o início de seu uso. Pode-se usar saco plástico (branco
leitoso), desprezar o látex de aspiradores após o uso.
LARINGOSCÓPIOS E LÂMINAS
Retirar as pilhas.
Soltar a lâmina do cabo do laringoscópio.
Lâmina e cabo
Retirar a lâmpada.
Lavar com água e sabão.
Friccionar o cabo e a lâmina com álcool a 70% por três aplicações.
Não enxaguar.
Secagem espontânea, com tempo de exposição de 10 minutos.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBÚ1- Separar o material
- EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de auto proteção);
- 01 esponja macia;
- Solução de água e detergente neutro e detergente enzimático;
- Panos limpos e secos;
2- Desmontar o ambú (retirar a máscara e conexões);
3- Limpar a bolsa ventilatória externamente com pano úmido e sabão. Evitar
penetração de água no interior da bolsa;
4- Lavar a máscara e conexões com água e sabão;
5- Enxaguar em água corrente e secar;
6- Imergir a máscara e conexões em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos;
7- Retirar da solução de hipoclorito e enxaguar em água corrente;
8- Secar com compressa e luva estéril, embalar em papel grau cirúrgico e selar.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Observação:A desinfecção com hipoclorito é necessária somente em presença de matéria
orgânica.
Válvulas, fluxômetros e termômetros:
Limpar com água e sabão.
Friccionar o produto com álcool a 70% na superfície do artigo, em três
aplicações.
Secagem espontânea, com tempo de exposição de 10 minutos.
Colocar o artigo para o uso.
Desinfecção e esterilização dos otoscópiosA desinfecção será de alto nível. Primeiro será feita a limpeza do material com
água e sabão e em seguida a desinfecção através da imersão hipoclorito de sódio
1% por 60 minutos, é necessário enxágüe com água estéril, compressa e luva
Limpeza do dispensário de medicamentos e material hospitalarA limpeza é igual para qualquer local, ou seja, onde houver presença de matéria
orgânica ou, no seu caso, produtos químicos, fazer a desinfecção e lavar todo o
local com água e detergente. Atenção para o uso dos EPIs. Os desinfetantes
utilizados são aqueles indicados pela Portaria 15/88 e deverão ser padronizados
pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, independente de ser o serviço
terceirizado ou público.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE LUVAS DE AUTOPROTEÇÃOÉ a limpeza e desinfecção das luvas de autoproteção após o uso e/ou término do
trabalho.
1- Separar o material:
-EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de procedimento)
Luvas de autoproteção;
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Solução de água e sabão detergente neutro;
Hipoclorito de sódio a 1%;
Bacia plástica;
Recipiente com tampa;
Esponja macia;
Pano limpo e seco.
2- Lavar com água e detergente a parte externa das luvas antes de serem retiradas
das mãos;
3- Enxaguar com as mãos enluvadas em água corrente e secar com pano limpo;
4- Retirar as luvas pelo avesso (parte interna) e proceder à limpeza com pano
umedecido em água e detergente;
5- Remover o detergente com pano úmido e secar as luvas;
6- Verificar presença de furos e desprezá-las quando necessário;
7- Imergir as luvas em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos;
8- Retirar as luvas da solução;
9- Enxaguar em água corrente;
10 - Colocar para escorrer o excesso de água;
11- Secar com pano limpo e seco;
12- Entalcar a parte interna;
13- Identificar os pares conforme o tamanho (P-M-G);
14- Guardar em local próprio, protegidas em saco plástico.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVENTAL DE AUTOPROTEÇÃOÉ a limpeza e desinfecção do avental de autoproteção, após o término do trabalho.
1 - Separar o material:
EPI (avental impermeável, touca, luvas, máscara e óculos)
Capote ou avental impermeável;
Solução detergente;
Pano limpo e seco;
Álcool a 70%;
Esponja ou escova macia de limpeza
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
2 - Esfregar o avental por inteiro com esponja ou escova umedecida em solução
detergente;
3- Remover a solução detergente do avental com pano úmido;
4- Após a secagem aplicar na superfície externa e interna do avental álcool a 70%,
com pano limpo, friccionando por 30 seg. até secar. Repetir o processo 03 vezes.
5- Guardar em local próprio;
6- Manter a área limpa e organizada.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÓCULOS DE ACRÍLICOÉ a limpeza e desinfecção dos óculos de acrílico após o uso e/ou término do
trabalho.
1- Separar o material:
EPI (avental impermeável, máscara, touca e luvas de autoproteção);
Óculos de acrílico;
Solução de água e detergente;
Hipoclorito de sódio a 0,5 por 30 minutos;
Esponja macia de limpeza;
Recipiente com tampa;
Bacia plástica ou balde;
02 compressas ou panos limpos e secos.
2- Colocar os óculos de acrílico dentro da bacia contendo a solução detergente;
3- Esfregar os óculos com uma esponja macia;
4- Enxaguar os óculos em água corrente;
5- Secar os óculos com a compressa;
6- Imergir os óculos na solução de hipoclorito de sódio a 1%, tampar e deixar 30
minutos;
7- Usar luvas para retirar os óculos da solução de hipoclorito, enxaguar e secar com
água, luva e compressa;
8- Desprezar a solução de hipoclorito;
9- Guardar os óculos em recipiente tampado;
10 - Manter a área limpa e organizada.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-Lei 94.406, 08 de junho de 1987. Regulamenta a Lei 7.498, de 25
de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras
providências. Disponível em: <
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=131186>. Acesso
em: 24 NOV. 2005.
BRASIL. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do
exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em:
<http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=130309>.
Acesso em: 24 NOV. 2005.
BRASIL. Resolução - RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006. Publicado no D.O.U. de
14/8/2006. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2006/re/2606_06re.htm.
Acessado em 01 de junho de 2010.
BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Instituto Nacional de
Assistência da Previdência Social. Manual de normas e procedimentos de
enfermagem hospitalar. Rio de Janeiro: O Ministério, 1982.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação
Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. – Brasília: Ministério da
Saúde, 20001.
MINAS GERAIS. Manual de Normas e Rotinas Técnicas Central Distrital de Material Esterilizado SMSA/PBH. Disponível em http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/esterilizacao.pdf. Acessado em 08/06/2010.
MORAES, MARCO ANTONIO N. Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem. Rio
de Janeiro: Hospital Central Aristarcho Pessoa, 2005.
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3ª POLICLÍNICA-NITERÓI
Takachi Moriya, Jose Luiz Pimenta Módena- ASSEPSIA E ANTISSEPSIA:
TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Ribeirão Preto, Simpósio: FUNDAMENTOS EM
CLÍNICA CIRÚRGICA - 1ª Parte - Capítulo III, Ribeirão Preto. Revisado em 12 de
março de 2009,
http://www.saude.mt.gov.br/portal/controleinfeccoes/documento/ANEXOS/
processamento-artigos.pdf
http://www.saude.rj.gov.br/servicos-vigiliancia-em-saude/vigilancia-em-saude-
vigilancia-epidemiologica-e-ambiental/2169-vigilncia-hospitalar?start=5