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UFSC Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina Procedimento Operacional Padrão (POP) Divisão de Nutrição e Dietética POP nº 01 - DND/HU Atendimento de Nutrição no Alojamento Conjunto Versão 01 Próxima revisão: Elaborado por: Ana Claudia Berenhauser Data da criação: Junho 2014 Revisado por: Ana Claudia Berenhauser Data da revisão: Setembro 2015 Aprovado por: Ana Claudia Berenhauser Data da aprovação: Setembro 2015 Local de guarda do documento: Divisão de Nutrição e Dietética do HU/UFSC Responsável pelo POP e pela atualização: Ana Claudia Berenhauser Objetivo: Avaliação e orientação nutricional de pacientes internadas no Alojamento Conjunto Setor: Alojamento Conjunto da Maternidade Agente: nutricionista ETAPAS DO PROCEDIMENTO: páginas 01 / Conferir o censo diário das pacientes internadas e atualizar o mapa de dietas. Verificar a necessidade de dieta especial ou jejum para exames e/ou encaminhamento de pacientes de alto risco gestacional para o Centro Obstétrico. Verificar o tipo e horário de parto realizado no prontuário e a dieta prescrita. Repassar as alterações do mapa de dietas para a copeira de plantão do dia. Supervisionar a distribuição de alimentos nos horários em que as refeições são servidas. Supervisionar e orientar as copeiras sobre as condutas relativas à: isolamento respiratório, isolamento de contato, isolamento protetor, bem como horário das refeições de acordo com o esquema de aferição de glicemia capilar. Conversar com a enfermeira da unidade sobre as intercorrências relacionadas à Nutrição. Quando necessário, discutir o caso dos pacientes com a equipe multiprofissional. Realizar visita às pacientes diariamente, a fim de obter informações sobre eliminações, aceitação da dieta hospitalar e adequação da mesma de acordo com as preferências e/ou intolerâncias alimentares individuais. Durante a visita, verificar se há alimentos e/ou bebidas nos quartos e orientar as pacientes e/ou acompanhantes com relação à restrição da entrada de alimentos e bebidas no hospital, devido ao alto risco de contaminação, proliferação de infecção hospitalar por insetos e falta de equipamentos para a conservação destes produtos. Verificar a necessidade de administração de suplementos, com especial enfoque a gestantes de alto risco, bem como a aceitação dos mesmos. Observar, durante a visita, intercorrências de pacientes com dieta enteral (distensão abdominal, náusea, vômito, diarréia, constipação, obstrução ou retirada da sonda, jejum para exames ou cirurgias, alteração física da fórmula usada, etc). Conferir horário e velocidade de infusão das dietas enterais. Informar ao lactário as alterações necessárias de suplementos e dietas enterais. Aplicar o histórico clínico nutricional para atendimento de gestantes de alto risco (ANEXO 1) na primeira internação da paciente. Verificar exames laboratoriais relacionados à nutrição. Avaliar as gestantes de alto risco internadas no Alojamento Conjunto de acordo com orientações do Ministério da Saúde/SISVAN (BRASIL, 2004) 2 (Conforme Manual em ANEXO III). Calcular as necessidades energéticas/nutricionais das gestantes de alto risco de acordo com FAO/OMS (1985), conforme patologia apresentada (Conforme Manula em ANEXO III). Acompanhar a evolução das pacientes, fazendo registros através de SOAPs 5 , quando necessário (ANEXO II). Orientar as pacientes para alta hospitalar, de acordo com as orientações alimentares para o período pós parto (puérperas, ANEXO IV) ou orientações-padrão do HU (para gestantes de alto risco). Elaboração de Mapa de Dietas. 1. MATERIAL E MÉTODOS UTILIZADOS ANEXO I - HISTÓRICO CLÍNICO NUTRICIONAL GESTANTE I. DADOS GERAIS Nome_______________________________________ Idade______ Naturalidade__________________________ Procedência_______________________________________ Escolaridade____________ Profissão_____________________________ Estado civil_________________ Profissão do cônjuge___________________________ Residentes na casa________________ Casa própria S N Luz S N Água encanada: S N Fuma S N Quanto_______________________ Bebe S N Frequência ________ Atividade física S N Qual__________________ Freqüência_____________ Causa da internação/ consulta_________________________ Internações anteriores_____ Motivo____________________________ Antecedentes familiares de doenças__________________________________________________________________________________ Uso de medicamentos S N Quais________________________________________________________________________________ Hábitos intestinais ___________________________________ Hábitos urinários ____________________________________________ II. DADOS GESTACIONAIS Faz pré-natal S N Nº consultas_______ Local_________________________________ Idade menarca _________ DUM _____________ Primípara Multípara Nº Gestações________________ Nº abortos____________ DPP:_____________ Gestações anteriores: Filhos Idade Idade Ganho peso Tipo de Peso ao Comprimento Complicações Tempo nº 1 nº 3 nº 4 Tem conhecimento sobre os benefícios da amamentação ? S N Pretende amamentar? S N Por que? _______________________________________________________________________________ III. HISTÓRIA ALIMENTAR Alteração de apetite recente S N __________ Náuseas _______________ Vômitos ________________ Pirose _______________ Intolerâncias:___________________________________________ Preferências:_____________________________________________ Consumo de: Líquidos____________________ Açúcar______________________ Fibras_____________________ Sal______________ Adoçante________________ Óleo___________________ Banha____________________ Uso de dieta especial:_____________________________________________________________________________________________ IV. DIA ALIMENTAR: Vide verso V. ANÁLISE DIETÉTICA: ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ VI. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: Idade gestacional: ____________ (DUM) ___________ (USG) Altura:______ ( m²) Peso atual: ____________ P. pré-gest.:_________ IMC prévio:_______ PT : _______________ P ideal para IG:_________ Ganho de peso:__________________ Sinais clínicos: ___________________________________________________________________________________________________ Dados bioquímicos:________________________________________________________________________________________________ DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL: _________________________________________________________________________________ GEB:________________ GET:___________________ Necessidade prot. ______________ VII. CONDUTA DIETOTERÁPICA: _________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________ Nutricionista DATA _____/_____/_____ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO HISTÓRICO CLÍNICO NUTRICIONAL - GESTANTE

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UFSCHospital Universitário

Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina

Procedimento Operacional Padrão (POP)Divisão de Nutrição e Dietética POP nº 01 - DND/HU

Atendimento de Nutrição no Alojamento Conjunto Versão 01 Próxima revisão:

Elaborado por: Ana Claudia Berenhauser Data da criação: Junho 2014Revisado por: Ana Claudia Berenhauser Data da revisão: Setembro 2015Aprovado por: Ana Claudia Berenhauser Data da aprovação: Setembro 2015Local de guarda do documento: Divisão de Nutrição e Dietética do HU/UFSCResponsável pelo POP e pela atualização: Ana Claudia BerenhauserObjetivo: Avaliação e orientação nutricional de pacientes internadas no Alojamento ConjuntoSetor: Alojamento Conjunto da Maternidade Agente: nutricionistaETAPAS DO PROCEDIMENTO: páginas 01 /

⁃ Conferir o censo diário das pacientes internadas e atualizar o mapa de dietas.⁃ Verificar a necessidade de dieta especial ou jejum para exames e/ou encaminhamento de pacientes de alto risco gestacional para o Centro Obstétrico.⁃ Verificar o tipo e horário de parto realizado no prontuário e a dieta prescrita.⁃ Repassar as alterações do mapa de dietas para a copeira de plantão do dia.⁃ Supervisionar a distribuição de alimentos nos horários em que as refeições são servidas.⁃ Supervisionar e orientar as copeiras sobre as condutas relativas à: isolamento respiratório, isolamento de contato, isolamento protetor, bem como horário das refeições de acordo com o esquema de aferição de glicemia capilar. ⁃ Conversar com a enfermeira da unidade sobre as intercorrências relacionadas à Nutrição. Quando necessário, discutir o caso dos pacientes com a equipe multiprofissional.⁃ Realizar visita às pacientes diariamente, a fim de obter informações sobre eliminações, aceitação da dieta hospitalar e adequação da mesma de acordo com as preferências e/ou intolerâncias alimentares individuais.⁃ Durante a visita, verificar se há alimentos e/ou bebidas nos quartos e orientar as pacientes e/ou acompanhantes com relação à restrição da entrada de alimentos e bebidas no hospital, devido ao alto risco de contaminação,

proliferação de infecção hospitalar por insetos e falta de equipamentos para a conservação destes produtos.⁃ Verificar a necessidade de administração de suplementos, com especial enfoque a gestantes de alto risco, bem como a aceitação dos mesmos. ⁃ Observar, durante a visita, intercorrências de pacientes com dieta enteral (distensão abdominal, náusea, vômito, diarréia, constipação, obstrução ou retirada da sonda, jejum para exames ou cirurgias, alteração física da fórmula

usada, etc). Conferir horário e velocidade de infusão das dietas enterais. ⁃ Informar ao lactário as alterações necessárias de suplementos e dietas enterais.⁃ Aplicar o histórico clínico nutricional para atendimento de gestantes de alto risco (ANEXO 1) na primeira internação da paciente. ⁃ Verificar exames laboratoriais relacionados à nutrição.

⁃ Avaliar as gestantes de alto risco internadas no Alojamento Conjunto de acordo com orientações do Ministério da Saúde/SISVAN (BRASIL, 2004)2 (Conforme Manual em ANEXO III). ⁃ Calcular as necessidades energéticas/nutricionais das gestantes de alto risco de acordo com FAO/OMS (1985), conforme patologia apresentada (Conforme Manula em ANEXO III).

⁃ Acompanhar a evolução das pacientes, fazendo registros através de SOAPs5, quando necessário (ANEXO II).⁃ Orientar as pacientes para alta hospitalar, de acordo com as orientações alimentares para o período pós parto (puérperas, ANEXO IV) ou orientações-padrão do HU (para gestantes de alto risco).⁃ Elaboração de Mapa de Dietas.

1. MATERIAL E MÉTODOS UTILIZADOS

ANEXO I - HISTÓRICO CLÍNICO NUTRICIONAL GESTANTE

I. DADOS GERAIS Nome_______________________________________ Idade______ Naturalidade__________________________ Procedência_______________________________________ Escolaridade____________ Profissão_____________________________ Estado civil_________________ Profissão do cônjuge___________________________ Residentes na casa________________ Casa própria S � N � Luz S � N � Água encanada: S � N � Fuma S � N � Quanto_______________________ Bebe S � N � Frequência ________ Atividade física S � N � Qual__________________ Freqüência_____________ Causa da internação/ consulta_________________________ Internações anteriores_____ Motivo____________________________ Antecedentes familiares de doenças__________________________________________________________________________________ Uso de medicamentos S � N � Quais________________________________________________________________________________ Hábitos intestinais ___________________________________ Hábitos urinários ____________________________________________ II. DADOS GESTACIONAIS Faz pré-natal S � N � Nº consultas_______ Local_________________________________ Idade menarca _________ DUM _____________ Primípara � Multípara � Nº Gestações________________ Nº abortos____________ DPP:_____________ Gestações anteriores: Filhos Idade

materna Idade gestacional

Ganho peso gestacional

Tipo de parto

Peso ao nascer

Comprimento ao nascer

Complicações Tempo amamentação

nº 1 nº 2 nº 3 nº 4 Tem conhecimento sobre os benefícios da amamentação ? S � N � Pretende amamentar? S � N � Por que? _______________________________________________________________________________ III. HISTÓRIA ALIMENTAR Alteração de apetite recente S � N �__________ Náuseas �_______________ Vômitos �________________ Pirose �_______________ Intolerâncias:___________________________________________ Preferências:_____________________________________________ Consumo de: Líquidos____________________ Açúcar______________________ Fibras_____________________

Sal______________ Adoçante________________ Óleo___________________ Banha____________________ Uso de dieta especial:_____________________________________________________________________________________________ IV. DIA ALIMENTAR: Vide verso V. ANÁLISE DIETÉTICA: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ VI. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: Idade gestacional: ____________ (DUM) ___________ (USG) Altura:______ ( m²) Peso atual: ____________ P. pré-gest.:_________ IMC prévio:_______ PT : _______________ P ideal para IG:_________ Ganho de peso:__________________ Sinais clínicos: ___________________________________________________________________________________________________ Dados bioquímicos:________________________________________________________________________________________________ DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL: _________________________________________________________________________________ GEB:________________ GET:___________________ Necessidade prot. ______________ VII. CONDUTA DIETOTERÁPICA: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________

Nutricionista DATA _____/_____/_____

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO HISTÓRICO CLÍNICO NUTRICIONAL - GESTANTE

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HORÁRIO / REFEIÇÃO

ALIMENTO

MEDIDAS CASEIRAS

OBSERVAÇÕES:

ANEXO II - NOTAS DE EVOLUÇÃO NA FORMA DE SOAP

Notas de evolução clínica claras e bem organizadas fazem parte da elaboração de uma boa história clínica, continuada ao longo do tempo de ocorrência de um problema de saúde. A estrutura das notas de evolução é formada por quatro partes, conhecidas resumidamente como “SOAP” – que corresponde a um acrômio (originalmente em inglês) para “Subjetivo”, “Objetivo”, “Avaliação” e “Plano” –, detalhadas a seguir:

SOAP

“Subjetivo”

Nessa parte são anotadas as informações recolhidas na entrevista clínica sobre o motivo da consulta ou o problema de saúde em questão. Inclui as impressões subjetivas do profissional de saúde e as expressadas pela pessoa que está sendo cuidada.

“Objetivo”Nessa parte são registrados os dados do exame físico (peso, altura, circunferências e outros) e os exames complementares, incluindo os laboratoriais disponíveis.

“Avaliação”

Após a coleta e o registro organizado dos dados e informações subjetivas (S) e objetivas (O), o profissional de saúde faz uma avaliação (A) mais precisa em relação ao problema, queixa ou necessidade de saúde, definindo-o e denominando-o. Nessa parte pode-se utilizar, se for o caso, algum sistema de classificação de problemas clínicos.

“Plano”

A parte final da nota de evolução SOAP é o plano (P) de cuidados ou condutas que serão tomados em relação ao problema ou necessidade avaliada. De maneira geral, podem existir quatro tipos principais de planos:1) Planos Diagnósticos: nos quais se planejam as provas diagnósticas necessárias para elucidação do problema, se for o caso;2) Planos Terapêuticos: nos quais se registram as indicações terapêuticas planejadas para a resolução ou manejo do problema da pessoa: dietas, mudanças de hábitos, entre outras;3) Planos de Seguimento: nos quais se expõem as estratégias de seguimento longitudinal e continuado da pessoa e do problema em questão;4) Planos de Educação em Saúde:nos quais se registram brevemente as informações e orientações apresentadas e negociadas com a pessoa, em relação ao problema em questão.

ANEXO - III

MANUAL DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE GESTANTES - AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DA GESTANTE

⁃ A avaliação antropométrica da gestante de alto risco inclui os seguintes passos: 1. Cálculo do IMC pré gestacional a partir do peso anterior à gestação ou primeiro peso da gestação (até 14 semanas)

- O IMC deve ser calculado conforme a fórmula de Quetelet (1870):

IMC = Peso (kg) ÷ (altura em metros)2

(Quételet, A. Antropométrie ou mesure des différentes facultés de l'homme. Bruxelles, C. Muquardt, 1870.)

2. Classificação do estado nutricional pré gestacional

6,69$1

9,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

69,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

6,6

9,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

,69$1

9,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

9$1

669,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

6

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FONTE: (BRASIL, 2004)2

3. Cálculo do peso ideal não grávida

Peso ideal não grávida = a2 x 21

4. Estimativa de ganho de peso gestacional segundo IMC inicial

Ganho de peso (Kg) recomendado durante a gestação segundo estado nutricional inicial:

6,69$1

3$57(�,,

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FONTE: (BRASIL, 2004)2

OBS: em caso de gestação gemelar, o IOM recomenda que o ganho de peso deve atingir 0,75 Kg por semana, a partir do segundo trimestre, resultando em 16,0 a 20,0 Kg de ganho de peso (total).

5. Cálculo do IMC segundo período gestacional, a partir do peso atual da gestante.

OBS:

- O peso da paciente deverá ser aferido em balança de plataforma calibrada, com precisão de 0,1kg, disponível na unidade

- O peso deve ser aferido com a paciente usando roupas leves e sem calçados, devendo posicionar-se em pé e no centro da balança.

- A estatura da paciente deverá ser aferida utilizando-se régua antropométrica fixada na balança, com variação de 0,1cm.

6. Classificação do estado nutricional segundo IMC por semana gestacional:

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VA

NSIS

VA

NV

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NU

TR

ICIO

NA

L

SIS

VA

NSIS

VA

NSIS

VA

NV

IGIL

ÂN

CIA

ALIM

EN

TA

R E

NU

TR

ICIO

NA

L

SIS

VA

N

26

Quadro 1: Avaliação do estado nutricional da gestante segundo Índice

de Massa Corporal - IMC por semana gestacional.

Semana

gestacional

Baixo peso

(BP) IMC ≤

Adequado (A)

IMC entre

Sobrepeso (S)

IMC entre

Obesidade (O)

IMC ≥

FONTE: (BRASIL, 2004)2

7. Inserção dos dados de IMC no gráfico de acompanhamento nutricional.

Gráfico de acompanhamento nutricional de gestante

6,69$1

9,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

69,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

6,6

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,69$1

9,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

9$1

669,*,/Ç1&,$�$/,0(17$5�(�1875,&,21$/

6

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FONTE: (BRASIL, 2004)2

CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS E NUTRICIONAIS

1. Cálculo das necessidades energéticas da gestante segundo o período gestacional em que se encontra. A  es%ma%va  de  gasto  energé%co  gestacional  segue  recomendação  da  FAO/OMS  (1985)3 através  da  seguinte  equação:  GET  =  TMB  x  FA  (fator  de  a%vidade  Ksica)

Tabela 1. Cálculo de taxa de metabolismo basal, segundo idade materna.Idade TMB ou GEB (kcal/dia)10-18 anos 12,2 x P (kg) + 74610-30 anos 14,7 x P (kg) + 49630-60 anos 8,7x P (kg) + 829

FAO/OMS  (1985)3

Tabela 2. Fator de atividade física por atividade.Natureza da atividade Fator de atividade físicaLeve 1,56Moderada 1,64Intensa 1,82

FAO/OMS  (1985)3

2. Cálculo das necessidades de proteínas- A OMS (1998) recomenda um adicional de 1,2 g no primeiro trimestre, 6,1g no segundo e 10,7g no terceiro, ou uma média de 6 g adicionais por dia durante toda a gestação.

Estes valores devem ser acrescidos às necessidades diárias estipuladas para a dieta típica brasileira que fica em torno de 0,91g/Kg/dia (Accioly,20021).

Ou seja:

0,91 g X Peso (pré-gestacional) + 6 g (adicional)

3. Ingestão  diária  de  outros  nutrientes  recomendada  para  mulheres  adultas  e  gestantes  

de  acorod  com  as  DRIs  (IOM, 2001)4

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Ingestão)diária)recomendada)para)mulheres)adultas)e)gestantes)(DRI´s))

) Mulheres)adultas)(19)a)50)anos)) Gestantes)

Vitamina)A)(µg)) 700) 770)

Vitamina)D)(mg))) 5) 5)

Vitamina)E)(mg)) 15) 15)

Vitamina)C)(mg)) 75) 85)

Tiamina)(mg)) 1,1) 1,4)

Riboflavina)(mg)) 1,1) 1,4)

Niacina)(mg)) 14) 18)

Vitamina)B6)(mg)) 1,3) 1,9)

Vitamina)B12)(mg)) 2,4) 2,6)

Folato)(µg)) 400) 600)

Cálcio)(mg)) 1000) 1000)

Fósforo)(mg)) 700) 700)

Ferro)(mg)) 18) 27)

Zinco)(mg)) 8) 11)

Iodo)(mg)) 150) 220)

Selênio)(mg)) 55) 60)

)

)(IOM, 2001)4  

ANEXO IV - ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA O PERÍODO DE GESTAÇÃO E LACTAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002.2. BRASIL. Vigilância alimentar e nutricional - SISVAN: orientações básicas para coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 122 p.3. FAO (Food and Agriculture Organization)/WHO (World Health Organization)/UNU (United Nations University). Energy and Protein Requirements. WHO Technical Report Series 724, Geneva: WHO. 1985.4. Institute of Medicine (IOM). Dietary Reference Intakes (DRI). The Essencial Guide to Nutrient Requirements. The National Academy Press. Washington. 2001.5. Demarzo MMP, Oliveira CA, Gonçalves DA.Prática clínica na Estratégia Saúde da Família − organização e registro. Disponível em http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade15m/unidade15m.pdf. Acesso em 18 de setembro de 2015.