PONTOS CRÍTICOS EM PREPARAÇÕES À BASE DE CARNE … · AGRADECIMENTOS - À Fundação de Amparo...

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  • MARYLAND MIGUEL

    PONTOS CRTICOS EM PREPARAES

    BASE DE CARNE DE FRANGO,

    NAS LANCHONETES DO "CAMPUS" DE UMA UNIVERSIDADE

    ORIENTADOR: Prof. Dr. Donald Wilson

    SO PAULO

    - 1995-

  • DEDICATRIA

    Aos meus pais:

    Antonio e Elisa

  • AGRADECIMENTOS

    - Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo - FAPESP -

    que possibilitou, mediante "Auxilio" a realizao deste trabalho.

    -Ao Prof.Dr. Donald Wilson, pela orientao, estimulo e dedicao

    ao longo da minha vida estudantil e profissional.

    - Ao Dr. neo Alves da Silva Jr., pela assessoria e estimulo

    constantes.

    - s Nutricionistas Alessandra Bonavigo, Mi ti e Massuda e Takako

    Wakamatsu pela colaborao na colheita e tabulao dos dados.

    - Regina Rodrigues pela colaborao na elaborao dos formulrios

    e fluxogramas.

    - Bibliotecria Angela Maria Belloni Cuenca, pela reviso das

    referncias bibliogrficas.

    - Adolpho Levy de Oliveira, pela colaborao na elaborao dos

    fluxogramas.

    - s Profas. J:gnez Salas Martins e Maria Jos Roncada, pelo apoio

    e .incentivo.

    - Aos Colegas, Tcnicos e Funcionrios Administrativos do

    Departamento de Nutrio pelo apoio e incentivo.

    - todos os que direta ou indiretamente

    realizao deste trabalho.

    contribuiram para

  • NDJ:CE

    RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i SUMMARY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .iii

    1. INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 .1. GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2. ESPECFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3. MATERIAL E MTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1. AMOSTRA . . . . . . . . . . . . . 3.2. DEFINIO DOS TERMOS E COMPONENTES DO SISTEMA

    ANLISE DOS PERIGOS EM PONTOS CRTICOS DE CONTROLE DE

    3.2.1.

    3.2.2.

    .3.2.3.

    3.2.4.

    3.2.5.

    3.2.6.

    SISTEMA DE ANLISE CRTICOS DE CONTROLE

    DOS PERIGOS EM PONTOS

    PERIGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . GRAVIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RISCO .......................................... PONTOS CRTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PONTO CRTICO DE CONTROLE (PCC) . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.6.1. ESCOLHA DOS PONTOS CRTICOS DE

    CONTROLE (PCC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.6.2. CRITRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.6.3. MONITORAMENTO

    3.2.6.3.1. CONDIES NECESSRIAS O MONITORAMENTO ...

    PARA

    3.3. PROCEDIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3.1. 1~ ETAPA - LEVANTAMENTO DAS CONDIES DAS

    INSTALAES ......... . . . . . . . . . . . .

    1

    13

    13

    13

    14

    14

    15

    15

    16

    17

    20

    20

    25

    27

    29

    45

    46

    49

    49

  • 3.3.2. 2a ETAPA - ACOMPANHAMENTO DE TR~S PREPARAES BASE DE CARNE DE FRANGO EM CADA UMA DAS LANCHONETES/RESTAURANTES E ELABORAO DOS RESPECTIVOS FLUXOGRAMAS PARA IDENTIFICAO DOS PONTOS CRTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . 5O

    4 RESULTADOS . . 52

    4.1. LEVANTAMENTO DAS CONDIES DAS INSTALAES NAS 23 LANCHONETES/RESTAURANTES DO "CAMPUS" DE UMA UNIVERSIDADE - 1994 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

    4.2. FLUXOGRAMAS E IDENTIFICAO DOS PONTOS CRTICOS EM TR~S PREPARAES BASE DE CARNE DE FRANGO EM CADA UMA DAS 23 LANCHONETES/RESTAURANTES DO "CAMPUS" DE UMA UNIVERSIDADE - 1994 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

    5. COMENTRIOS E CONCLUSOES ................ 138

    6. CONSIDERAES FINAIS ...................... 14 6

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................ 151

    8. ANEXOS .................... 156

    ANEXO 1 ---> "FICHA DE INSPEO DE ESTABELECIMENTOS NA REA DE ALIMENTOS" DA SECRETARIA DE ESTADO DA SADE DE SO PAULO.

    ANEXO 2 ---> "FICHA DE INSPEO PARA COZINHAS" DA CENTRAL DE DIAGNSTICOS LABORATORIAIS.

    CDL -

    ANEXO 3 ---> FICHA DE INSPEO UTILIZADA PARA REALIZAO DO TRABALHO.

    ANEXO 4 ---> FORMULRIO DE PREPARAO UTILIZADO PARA REALIZAO DO TRABALHO.

    ANEXO 5 ---> HIGIENIZAO DE VEGETAIS DE FOLHA (RESULTADOS).

  • i

    RESUMO

    o presente trabalho teve como objetivo identificar os pontos

    criticas e ,estabelecer os pontos criticas de controle em

    preparaes base de carne de frango, nas lanchonetes/restaurantes

    do "CAMPUS" de uma Universidade.

    Em cada uma das 23 unidades foram analisadas trs preparaes

    base de carne de frango as quais representam a grande preferncia

    dos consumidores.

    A pesquisa foi dividida em duas etapas:

    - Levantamento das instalaes.

    Acompanhamento das preparaes e elaborao dos respectivos

    fluxogramas para identificao dos pontos criticos.

    Os dados foram colhidos com auxilio de "Ficha de Inspeo"

    preparada para o trabalho em questo, termmetros digitais de

    penetrao,

    determinao

    higienizao.

    termmetros quimicos,

    de concentrao de

    cronmetros e

    cloro em

    reagente

    solues

    para

    para

    Constatou-se que, a maioria das instalaes foi projetada para

    funcionar apenas como lanchonete sendo que, os servios de

  • i i

    restaurante so realizados de forma precria. Este fato associado

    ao despreparo dos manipuladores de alimentos, resulta num

    comprometimento srio manipulao e proteo dos alimentos e,

    conseqentemente sanidade dos mesmos.

  • iii

    SUMMARY

    The present paper intends to identify critica! points and critica!

    control points in preparations of chicken meat in luncheonettes and

    restaurants of a University campus.

    In each of the twenty-three uni ts three such preparations were

    analyzed; the preparations represented the major preference of

    consumers.

    The study was divided in two phases:

    - Study of equipments.

    - Follow-up of preparations and elaboration of flow diagrams for

    identification of critica! points.

    Data were collected with the aid of an inspections form especially

    prepared for the study, penetration digital reading thermometers,

    chemical thermometers, chronometer and reagent to stablish the

    chlorine concentration in sanitizing solutions.

    The data showed that instalations of all establishments were

    originally planned for luncheonettes and were being used as

    restaurants under precarious conditions. This fact plus the lack of

    training of food handlers resulted in the serious jeopardizing of

    I Ser~l : ~ . ~~ G o O" Jc '' Do :urnentao j

  • i v

    food handling; thus protection of food was jeopardized as well as

    its sanity.

  • 1

    1. INTRODUO

    "Os microrganismos foram observados e descritos pela primeira

    vez por Leeuwenhoek em 1683, muito embora tenha sido em 1837 que

    Pasteur associou pela primeira vez as bactrias com a alterao

    dos alimentos. A demonstrao de que as enfermidades poderiam

    ser transmitidas por alimentos se realizou, tambm, no sculo

    XIX. Assim, a maioria dos problemas histricos do homem

    relacionados com alterao de alimentos e transmisso de

    enfermidades foram tratados com desconhecimento dos agentes

    responsveis 1119

    As antigas normas sobre alimentos so resumidas em uma

    publicao da FAO/OMS10 , que segue as pegadas do desenvolvimento

    do controle dos alimentos atravs da Histria Antiga, a Idade

    Mdia e a Revoluo Industrial at os sculos XIX e XX. Tambm

    segue o desenvolvimento de controle dos alimentos nas naes em

    desenvolvimento e revisa as implicaes internacionais.

    Os produtos de origem animal e vegetal apresentam ao serem

    colhidos ou sacrificados, uma variedade enorme de microrganismos

    no seu interior ou na sua superficie. A quantidade e tipo de

    microrganismos que constituem essa contaminao primria,

    variam com os mtodos de produo e de sacrificio ou colheita,

    com a regio geogrfica e com as propriedades intrinsecas do

    produto.

  • 2

    Os microrganismos para se multiplicarem necessitam de

    nutrientes, gua e condies adequadas de temperatura e pH. As

    propriedades inerentes dos alimentos relacionadas atividade de

    gua (AW), pH e temperatura, de um modo geral determinam quais

    microrganismos dentre os muitos existentes inicialmente podem

    constituir a "flora de alterao".

    Com adequada aplicao dos fatores pH, AW e temperatura,

    consegue-se tambm aumentar a vida til dos alimentos, como por

    exemplo: inativao de microrganismos atravs do aquecimento por

    tempo suficiente; eliminao de gua dos alimentos impedindo

    assim o crescimento microbiano, atravs da desidratao ou

    adio de solutos; reduo do pH atravs de fermentao ou

    adio direta de cido. Essas prticas, j eram utilizadas na

    antiguidade, para conservar para poca de escassez, os alimentos

    obtidos em pocas de ambundncia, muito embora fossem

    desconhecidas as razes por que se obtinha exi to com esses

    processos19

    Durante a produo, processamento, transporte, armazenamento e

    distribuio, qualquer alimento ou bebida pode estar ou se

    tornar contaminado comjpor substncias txicas ou microrganismos

    patognicos. A ingesto de um produto contaminado que contm

    quantidades suficientes de substncias txicas ou microrganismos

    patognicos ser causa de uma Enfermidade Transmitida por

    Alimentos (ETA). Alm disso, certos vegetais so intrinsecamente

    txicos e os animais podem sofrer intoxicaes por alimentos que

  • 3

    as vezes metabolizam ou, ser infestados por paras i tos. As

    Enfermidades Transmitidas por Alimentos compreendem vrias

    sindromes que resultam da ingesto de tais alimentos e

    classificam-se em:

    - Intoxicaes causadas por ingesto de alimentos que contm

    compostos quimicos venenosos ou toxinas produzidas por

    microrganismos.

    - Infeces nas quais as bactrias responsveis produzem

    enterotoxinas (toxinas que afetam a transferncia de gua,

    glicose e eletrlitos) durante sua colonizao e multiplicao

    no conduto intestinal.

    - Infeces causadas quando os microrganismos invadem e se

    multiplicam na mucosa intestinal e outros tecidos. As

    manifestaes vo desde ligeiro mal estar at reaes graves

    e, inclusive, a morte19

    Segundo a OMs25 , "as ETA tm tambm considervel impacto

    scio-econmico: podem incapacitar para o trabalho; a atividade

    produtiva pode ser afetada durante o processo de recuperao; os

    portadores podem contaminar involuntariamente alimentos ou

    infectar outras pessoas. Recentemente descobriu-se que algumas

    enfermidades diarricas originam seqelas aparentemente no

    relacionadas com as mesmas - por exemplo: artrites, problemas

  • 4

    cardiacos, alergias frente a certos alimentos. Alm disso,

    episdios repetidos de ETA podem iniciar ou intensificar um

    estado de desnutrio".

    Para Tood23 24 , Archer & Kvenberg1 , "as principais fontes de

    perdas econmicas so: a alterao microbiana entre a produo

    ou captura e o consumo, e os custos associados com as

    enfermidades transmitidas por alimentos. Raras vezes so

    quantificados os custos reais da alterao, embora sejam

    considerveis e adicionados ao custo final do produto. Os custos

    reais associados com as enfermidades transmitidas por alimentos

    tampouco so quantificados habitualmente, devido a que poucos

    casos so declarados oficialmente, com exceo dos surtos

    importantes, onde as conseqncias so amplamente estudadas. Nos

    ltimos anos tem se levado a cabo srios intentos para calcular

    com certa exatido os custos totais das Enfermidades

    Transmitidas por Alimentos (ETA), sendo que a maioria dos

    investigadores consideram esses custos muito elevados, variando

    de centenas de libras esterlinas, nos casos em que no so

    necessrios tratamento hospitalar, at centenas de milhares de

    libras esterlinas, nos casos de tratamentos hospitalares e

    recuperao prolongados".

    Qualquer empresa ou estabelecimento implicado em uma Enfermidade

    Transmitida por Alimentos pode ter conseqncias econmicas

    desastrosas19

  • 5

    No Brasil os servios dos quais temos conhecimento e que esto

    mais empenhados no desenvolvimento da vigilncia epidemiolgica

    das Enfermidades Transmitidas por Alimentos so:

    - centro de saneamento e Vigilncia sanitria, centro de

    Epidemiologia do Paran, Fundao Caetano Munhoz da Rocha,

    Secretaria de Estado da Sade do Estado do Paran.

    - seo Tcnica de controle de Doenas Veiculadas por Alimentos,

    Departamento de Vigilncia e Controle sanitrio "VISA",

    Secretaria Municipal de Abastecimento, Prefeitura do Municpio

    de So Paulo.

    De acordo com o Centro de Saneamento e Vigilncia Sanitria12 ,

    no periodo de 1978 a 1988 foram confirmados 275 surtos de ETA no

    Estado do Paran, principalmente de gastroenterites. Em virtude

    do estgio de.desenvolvimento da vigilncia epidemiolgica e da

    conscientizao da populao paranaense na ocasio, quanto ao

    problema, estima-se que este total tenha representado de 1 a 10%

    do nmero real de episdios.

    Com o percentual de 53,1% de doentes (13.640) entre as pessoas

    entrevistadas (25.652) - que corresponde a 53,1% do total de

    expostos (48.282) das quais se conseguiu informao

    epidemiolgica, projeta-se um nmero total de doentes nos surtos

    investigados, na ordem de 20.000 pessoas, aproximadamente. Se

  • 6

    for levado em conta que estes casos representam de 1 a 10% do

    nmero real, pode-se estimar em 200.000 a 2.000.000 o nmero de

    casos de ETA, no periodo de 1978 a 1988, no Estado do Paran.

    Foi observado, em relao ao local de ocorrncia, que alimentos

    preparados em nivel domiciliar foram responsveis por 41,5% das

    doenas, mui to embora as falhas que determinaram as

    contaminaes possam ter ocorrido na produo, industrializao

    ou comercializao. Contudo, os locais que preparam ejou servem

    alimentao para coletividades tais como refeitrios de

    indstrias, restaurantes e outros, ainda so responsveis pela

    maioria dos surtos notificados.

    Com referncia aos alimentos que com mais freqncia.aparecem

    relacionados surtos de toxi-infeces alimentares destacam-se

    o queijo (terceiro lugar entre os alimentos incriminados, com 23

    surtos registrados) e a maionese, preparao de alto risco e a

    principal veiculadora de salmonelas (segundo lugar entre os

    alimentos incriminados).

    o primeiro alimento mais incriminado nos surtos do Estado do

    Paran foi a carne bovina, veiculando clostridios

    estafilococos e vrios gneros de enterobactrias. Entre os

    agentes etiolgicos mais freqentes nas investigaes realizadas

    pelo Centro de Saneamento e Vigilncia Sanitria esto o

    staphylococcus aureus e o Clostridium perfringens que

  • 7

    representam 50% do total dos casos confirmados. Seguem-se, em

    importncia, o Bacillus cereus, a E. coli e a Salmonella sp ..

    Quanto aos fatores associados que contribuiram para os surtos,

    constatou-se que o despreparo dos manipuladores de alimentos em

    aspectos relacionados aos pontos criticos de contaminao,

    sobrevivncia e multiplicao dos microrganismos em alimentos,

    foi a principal causa dos surtos. Constatou-se tambm que, as

    ms prticas de conservao dos alimentos em altas e baixas

    temperaturas estavam presentes em quase 50% dos episdios,

    enfatizando a necessidade de um aprimoramento de atividades de

    inspeo e educao sanitria voltadas, especificamente, aos

    pontos criticos em estabelecimentos responsveis pela

    alimentao de coletividades e domicilios12

    Segundo dados do VISA* foram investigados 461 surtos de ETA no

    periodo 1990-1994, nmero considerado baixo em relao ao

    montante de estabelecimentos comerciais e outros locais que

    servem refeies no Municipio de So Paulo. Pelas condies

    inadequadas de conservao e manipulao dos alimentos nesses

    locais visitados, supe-se que inmeros surtos devam ocorrer

    diariamente na cidade e os consumidores no notificam os rgos

    competentes. Apesar disso percebe-se que, ano a ano, est

    havendo um aumento nas notificaes, sendo que o maior nmero de

    * Dados no publicados do "VISA" - Seo Tcnica de Controle de Doenas Veiculadas por Alimentos do Departamento de Vigilncia e Controle Sanitrio -Secretaria Municipal de Abastecimento - Prefeitura do Municipio de So Paulo - 1992 e 1995.

  • 8

    surtos tem se relacionado estabelecimentos comerciais:

    restaurantes, bares e lanchonetes.

    S em 1992, em 76 surtos investigados, 5.423 pessoas adoeceram

    sendo que 1.352 necessitaram de tratamento hospitalar. De acordo

    com os tipos de alimentos envolvidos e o agente causal dos

    surtos, os principais alimentos incriminados nestes quatro anos

    foram os de origem animal (carnes bovina, suina, de aves e

    pescados; lei te e derivados) , seguidos por pratos base de

    massas e produtos de confeitaria.

    Os agentes causais

    Staphylococcus aureus,

    cereus.

    isolados em

    Clostridium

    maior nmero

    perfringens e

    foram:

    Bacillus

    Os fatores que contriburam para a ocorrncia destes surtos

    foram semelhantes aos observados no Paran: conservao

    deficiente antes e aps o preparo do alimento, contaminao

    pelos manipuladores, matria prima contaminada e tratamento

    trmico inadequado, entre outros.

    Para Camargo 7 , tradicionalmente, um programa de proteo de

    alimentos conta com trs tipos de atividades: vigilncia

    epidemiolgica, inspeo de locais onde se servem alimentos e

    educao sanitria, alm do apoio laboratorial. Em todas elas o

    desenvolvimento das aes ainda destitudo de resolutividade

  • 9

    ou objetividade. Assim, em grande parte das investigaes de

    surtos de Enfermidades Transmitidas por Alimentos, no se tem

    utilizado o - Sistema de Anlise dos Perigos em Pontos Criticas

    de Controle (APPCC) - para o elemento causador (histrico do

    alimento), ou seja, no se tem identificado os pontos criticas

    que contribuem para os surtos, por no estarem sob controle.

    Este fato de fundamental importncia, uma vez que a

    generalizao de seu conhecimento e controle por parte de

    outros locais de preparao e distribuio de alimentos ou,

    do prprio onde ocorreu o surto, evitariam ocorrncias

    similares.

    A atividade de inspeo de locais quase sempre tem sido feita

    com o intuito de cumprir a legislao, muitas vezes inadequada,

    sendoque as exigncias feitas aos proprietrios sejam sobre

    instalaes e equipamentos, no se enfocando pontos criticas de

    controle. Os critrios seguidos pelos inspetores tm sido

    pessoais ou subjetivos, que infelizmente no so revestidos de

    objetividade, isto , falta de discriminao entre requisitos

    importantes e no importantes, o que pode resultar em

    exigncias desnecessrias mas de alto custo, sem reduzir o

    risco. Por outro lado, determinados requisitos que so

    criticas podem deixar de ser considerados ou, ento, serem

    subestimados. Resulta disso, a perpetuao dos perigos, com

    impacto de inspeo praticamente nulo inocuidade dos

    alimentos7

  • 10

    o exposto acima pode ser confirmado pelos dados j citados do

    "VISA", os quais mostram que em mais de 20% dos 101 surtos

    investigados no Municipio de So Paulo em 1994, no se conseguiu

    determinar os alimentos incriminados, em 51% os agentes causais

    implicados e, em 38,6% os fatores que contribuiram para a

    ocorrncia destes surtos.

    Segundo Bryan5 , a experincia tem mostrado que certas

    facilidades como: gua corrente potvel, adequado sistema de

    encanamento, sanitrios e lavabos acessiveis e, sistema

    funcional de deposio de esgoto, so essenciais para prevenir

    a contaminao e melhorar a higiene pessoal em estabelecimentos

    que processam alimentos. Nos paises em desenvolvimento tem-se

    constatado a necessidade de melhorar as condies fisicas desses

    estabelecimentos, embora, seja mais importante garantir a

    segurana das operaes de processamento, muitas das quais podem

    levar a proliferao de microrganismos.

    Inspees para segurana dos alimentos deveriam focalizar

    durante o processamento:

    a) possiveis fontes de contaminao s quais os alimentos esto

    expostos;

    b) formas de contaminao;

    c) efeito do processo no nivel de contaminao;

    d) probabilidade do microrganismo sobreviver ao processo;

  • 11

    e) chances das bactrias ou bolores multiplicarem-se durante

    processamento ou estocagem.

    A vigilncia deveria enfatizar operaes, muito mais do que

    condies fisicas uma vez que, a segurana do alimento

    depende do controle das operaes desde o recebimento dos

    ingredientes at a distribuio, venda ou ingesto do produto

    processado.

    "O sistema APPCC um sistema que garante a segurana dos

    alimentos atravs da combinao de diversas prticas, em

    particular a vigilncia de doenas, a vigilncia de alimentos,

    a vigilncia de operaes e educao. um programa de ao

    orientada para identificar e reduzir o problema das ETA".

    sabido que o Brasil tem executado poucas atividades de

    proteo de alimentos. A maioria dos Estados sequer possui

    programas, conservando ainda a prtica de atender a reclamaes

    e efetuar visitas de inspeo em estabelecimentos alimentares,

    de maneira totalmente ineficiente, por no haver diretrizes

    tcnico-cientificas, nem pessoal qualificado para tal funo.

    um alto custo que no representa retorno algum sade da

    populao 7

    As perspectivas de mudana deste quadro agora so promissoras,

    uma vez que j esta em vigor a Portaria n2 1428 do Ministrio da

    Sade15 , que dispe sobre as tcnicas:

    e Documentao Sctvlo de Biblioteca O~ pU8LICA

    - ~nc nF SJ\ 1t .. -

  • 12

    - HACCP - Hazard Analisis Critica! Control Point - OMS (WH0) 5

    - Normas Tcnicas "Codex Alimentarius" - FAoll.

    - Manual de Boas Prticas de Fabricao para Indstria de

    Alimentos - SBCTA22

    Se forem alcanados os objetivos deste regulamento tcnico,

    quant6 ao estabelecimento de orientaes necessrias que

    permitam a execuo de atividades de inspeo sanitria,. de

    forma a avaliar as prticas para obteno de padres de

    identidade e qualidade de produtos e servios na rea de

    alimentos, com vistas sade da populao, provavelmente ser

    diminuida a ocorrncia de surtos de doenas veiculadas por

    alimentos, com o controle dos pontos criticos elementares na

    produo, armazenamento, transporte, distribuio,

    comercializao e consumo de alimentos. Assim, de acordo com

    Camargo7 : "A divulgao de controle de pontos criticos

    poder tambm causar impacto nas gastroenterites de origem

    domiciliar, corroborando para a diminuio da sua

    morbimortalidade, que ocupa os primeiros lugares no Brasil, sob

    forma endmica, atingindo principalmente a infncia".

  • 13

    2. OBJETIVOS

    2.1. GERAL

    Determinar os pontos cri ticos em preparaes base de

    carne de frango, nas lanchonetes do "CAMPUS" de uma

    Universidade.

    2.2. ESPECFICOS

    2.2.1. Identificar as situaes, durante as preparaes

    base de carne de frango nas lanchonetes do "CAMPUS" ,

    nas quais existem riscos dos alimentos estarem ou

    se tornarem contaminados (pontos crticos).

    2.2.2. Estabelecer um mtodo de controle preventivo para

    eliminar, prevenir ou minimizar um perigo ou vrios

    perigos de contaminao dos alimentos, durante as

    preparaes base de carne de frango (pontos

    crticos de controle).

    2.2.3. Estabelecer critrios de segurana para cada ponto

    critico de controle determinado, nas preparaes

    base de carne de frango.

    2.2.4. Sugerir um programa educativo para os

    administradores das lanchonetes, baseado nos' pontos

    crticos identificados nas unidades estudadas.

  • 14

    3. MATERIAL E MTODOS

    Considerando o aprecivel nmero de estabelecimentos que

    preparam e servem alimentos no "CAMPUS" e, o grande nmero de

    usurios, surgiu a idia do desenvolvimento deste projeto: -

    Pontos criticos em preparaes base de carne de frango, nas

    lanchonetes do "CAMPUS" de uma Universidade - cuja realizao

    foi autorizada pelos rgos competentes.

    3.1. AMOSTRA

    Segundo a relao que foi fornecida pelo rgo responsvel,

    existem no referido "CAMPUS", 23 lanchonetes, que so

    administradas por firmas concessionrias ou pelos centros

    acadmicos das Unidades. Essas lanchonetes esto sob a

    responsabilidade de uma Coordenadoria, a qual exerce

    fiscalizao relativa sobre as mesmas. Com exceo de duas,

    as lanchonetes funcionam tambm como restaurante,

    apresentando diferentes tipos de servios: prato do dia,

    pratos rpidos, a "la carte", "self service", "refeio por

    kilo", "bandejo", "monte seu prprio cardpio". os

    cardpios so bem variados e o nmero de itens servidos em

    algumas unidades superior a 30, alm dos diversos tipos

    de lanches (sanduches, salgadinhos, doces).

    o nmero de refeies servidas varivel, atingindo mais

    de 700 em determinadas lanchonetes.

  • 15

    O trabalho foi realizado com preparaes base de carne de

    frango, que representam a grande preferncia dos

    consumidores tanto da rea de restaurantes quanto da rea

    de lanchonetes, segundo informaes dos concessionrios.

    Como eram variadas essas preparaes (frango frito, assado,

    empanado, ensopado, risoto, tortas, coxinha, recheio para

    sanduches, etc), tivemos oportunidade de acompanhar a

    manipulao dos alimentos nas suas diferentes formas:

    matria prima, pr-preparado, cozido (inclusive sobras e

    aproveitamentos) e nas diversas etapas do processamento,

    desde a estocagem at a distribuio.

    3.2. DEFINIO DOS TERMOS E COMPONENTES DO SISTEMA DE ANLISE DOS PERIGOS EM PONTOS CRTICOS DE CONTROLE

    3.2.1. SISTEMA DE ANLISE DOS PERIGOS EM PONTOS CRTICOS DE CONTROLE

    Decorrente de investigaes epidemiolgicas realizadas at

    hoje em todo mundo, foi possivel diagnosticar uma srie de

    agentes etiolgicos fisicos, quimicos e biolgicos de

    toxinfeces alimentares que consistem nos perigos aos

    quais estamos expostos quando ingerimos alimentos. Devem

    ser avaliados a gravidade destes perigos e os riscos de

    causarem doenas. Determinar as situaes nas quais estes

    perigos podem estar presentes corresponde aos pontos

    crticos; instituir um mtodo de controle, consiste nos

  • 16

    pontos criticos de controle (PCC). Para cada PCC deve-se

    estabelecer critrios de segurana monitorando, ou seja,

    avaliando e medindo atravs de instrumentos, todos os

    critrios estabelecidos, corrigindo-se o processo sempre

    que esses critrios no forem preenchidos21 .

    Assim, no Sistema "APPCC" a anlise dos perigos a

    identificao de ingredientes suscetveis, reas

    suscetveis no processamento de alimentos, ou,

    ingredientes, pessoal de controle, etc, dos quais podemos

    identificar pontos criticos que devem ser monitorados para

    garantir a segurana do produto3

    3 2 2 PERIGOS,S,9, 13,17,21,25

    - Contaminao inaceitvel de origem:

    Biolgica: bactrias infecciosas ou toxignicas,

    virus, fungos, paras i tas, cogumelos, peixes, portadores

    ou produtores de substncias txicas ao homem ou

    animal

    Quimica: pesticidas, produtos de limpeza, antibiticos,

    metais pesados, aditivos (sulfitos, glutamato

    monosdico, etc).

  • 17

    . Fisica: fragmentos de metal, vidro, pedra, lasca de

    madeira.

    Sobrevivncia

    alimentos.

    de microrganismos

    Multiplicao de microrganismos

    persistncia de suas toxinas.

    ou

    nos

    parasitas nos

    alimentos ou

    So muitas as situaes que podem provocar a ocorrncia dos

    perigos durante a preparao dos alimentos. As

    conseqncias clinicas ou as deterioraes dos alimentos

    decorrentes de tcnicas inadequadas de preparo, existem,

    porque antes disso, ocorre a contaminao seja por

    microrganismos patognicos ou deteriorantes, ou por agentes

    fisicos ou quimicos. Muitas destas contaminaes podem

    estar presentes na prpria matria prima utilizada no

    preparo dos cardpios, como podem ocorrer durante o

    processamento.

    3. 2. 3. GRAVIDADE4 ' 5 ' 6 ' 13 , 17

    Gravidade a amplitude de um perigo ou o grau de

    conseqncias que pode resultar quando existe um perigo. As

    trs categorias de doenas causadas pela gravidade do

    perigo so: doenas que provocam risco de vida, doenas

  • 18

    graves ou crnicas e doenas moderadas ou brandas. A

    maioria dos agentes causa uma variedade de doenas que

    incluem desde uma colonizao assintomtica at a doena

    grave ou morte. Alguns agentes podem estar presentes em

    mais de uma categoria. Os perigos podem ser responsveis

    tambm por alteraes nos alimentos, causando a

    deteriorao e situaes no estticas. Para orientao

    geral, os seguintes agentes so classificados em mais de

    uma das seguintes categorias de doenas:

    - Doenas que trazem risco de vida incluem aquelas causadas

    por Clostridium botulinum, Salmonella typhy, Listeria

    monocytogenes (para fetos, crianas pequenas ou pessoas

    com imunossupresso), Vibrio cholerae, Vibrio vulnificus,

    paralisia e amnsia provocadas por intoxicao atravs da

    ingesto de moluscos.

    - Doenas graves ou crnicas incluem entre outras aquelas

    causadas por Brucella, campylobacter, Escherichia coli

    patognica, Salmonella, Shigella, Streptococcus do tipo

    A, Vibrio parabaemolyticus, Yersinia enterocolitica,

    vrus da hepatite A, micotoxinas, toxina ciguatera e

    tetramina.

    - As doenas moderadas incluem aquelas causadas por

    Bacillus spp., C. perfringens, L. monocytogenes (em

    adultos anteriormente sadios), staphylococcus aureus,

    virus semelhantes ao Norwalk, a maioria dos p~rasitas,

  • 19

    intoxicao diarrica por moluscos, substncias

    semelhantes histamina e a maioria dos metais pesados

    que provocam doenas agudas brandas.

    Como alteraes temos:

    Deteriorao que consiste na aparncia, odor, textura e

    sabor anormais de um alimento. Inclui a viscosidade

    produzida pelo crescimento bacteriano e a presena de

    fungos nos alimentos.

    Situaes no estticas que referem-se quelas que

    ofendem os valores estticos. No causam doena nem

    deteriorao, mas as situaes so repugnantes ou

    percebidas como desagradveis de acordo com valores

    culturais.

    A gravidade varia com a dose e os individuas. Os grupos

    mais suscetiveis aos perigos microbiolgicos, que adultos

    sadios incluem: mulheres grvidas, crianas pequenas,

    pessoas com imunossupresso (pessoas com cncer, com AIDS

    por exemplo), pessoas hospitalizadas e idosos. Assim sendo,

    nestas pessoas a doena ir resultar em maior gravidade. o

    tempo e o local podem determinar que agentes individuis

    passem para categorias diferentes.

    Como os usuarios das lanchonetes do "CAMPUS" (populao de

    expostos) so adultos presumivelmente sadios, a gravidade

    no ser considerada neste trabalho.

  • 20

    3. 2 4. RISC04 I 5 I 20

    a probabilidade estimada da ocorrncia do perigo ou da

    ocorrncia seqencial de vrios perigos. os riscos de

    ocorrncia dos perigos variam de acordo com as condies de

    operacionalizao e os tipos de alimentos que esto sendo

    processados.

    3.2.5. PONTOS CRTICOS4,5,20,21

    Pontos crticos so todos os locais ou situaes onde podem

    estar presentes os perigos, ou uma srie de perigos. No

    estudo epidemiolgico dos surtos de toxinfeco alimentar,

    geralmente os pontos crticos observados esto associados

    com os fatores que contribuem para surtos, podendo ser

    assim relacionados:

    a) Fatores significativos que contribuem para a contaminao dos alimentos

    Matria prima inicialmente contaminada (produtos

    crus):

    carnes e aves cruas: coliformes totais, coliformes

    fecais, Escherichia coli patognica, Salmonella sp.,

    Clostridium perfringens, Yersinia enterocoli tica,

    Listeria monocitogenes, campylobacter sp.,

  • 21

    Staphylococcus aureus

    suna .

    e Cisticerco em carne

    . peixes e frutos do mar crus: coliformes totais,

    coliformes fecais, Escherichia coli patognica,

    Vibrio parahaemolyticus, Vibrio vulnificus, Vibrio

    cholerae e Clostridium botulinum .

    ovos: coliformes totais, coliformes fecais,

    Escherichia coli patognica e Salmonella sp

    . leite: coliformes totais, coliformes fecais,

    Escherichia coli patognica, Staphylococcus aureus,

    Listeria monocytogenes, Brucella sp. e Mycobacterium

    bovis.

    hortalias: coliformes fecais, Escherichia coli

    patognica, Salmonella sp., Bacillus cereus,

    Clostridium perfringens, Vibrio cholerae, Aeromonas

    hydrophila, bolores, leveduras, cistos de

    protozorios e ovos de helmintos.

    frutas: bolores,

    coliformes fecais,

    Bacillus cereus,

    leveduras,

    Escherichia

    Clostridium

    Pseudomonas aeruginosa.

    coliformes totais,

    coli patognica,

    perfringens e

  • 22

    . ervas e condimentos: Bacillus cereus, Clostridium

    perfringens, Escherichia coli patognica,

    coliformes totais, coliformes fecais, bolores e

    leveduras.

    arroz, feijo e gros: Bacillus cereus e

    Clostridium perfringens.

    - Pessoas infectadas (com: Staphylococcus aureus na

    regio orofaringea, Salmonella sp. ou Shigella sp. no

    intestino, Virus da Hepatite A na fase de incubao,

    ou, com leses cutneas), que manipulam alimentos que

    no sero cozidos, ou cujo processo trmico seja

    inadequado.

    Contaminao cruzada entre alimentos de origem animal

    ou vegetal, com alimentos cozidos ou outros gneros de

    alimentos, atravs das mos, panos, equipamentos e

    utensilios.

    - Limpeza e desinfeco inadequada dos equipamentos,

    utensilios de preparao e bancadas.

    Obteno de alimentos de fontes no seguras (leite

    cru, mariscos, produtos com ovos crus, cogumelos

    silvestres, conservas caseiras).

  • 23

    - Alimentos comidos crus ou misturados com alimentos

    cozidos (leite, ostras, peixes e ovos).

    - Recipientes feitos de metais pesados utilizados para

    estocar alimentos de alta acidez, ocorrendo migrao

    de substncias txicas para os alimentos.

    - Defeito nas bainhas ou ruptura nas latas ou embalagens

    dos alimentos, provocando a penetrao de

    microrganismos.

    - Adio intencional de substncias (glutamato

    monosdico, nitrito, sulfito, metanol) em

    concentraes txicas.

    - Substncias venenosas (pesticidas, produtos de limpeza

    e sais) contaminando alimentos como resultado de

    descuido, acidentes,

    confundindo essas

    alimentares.

    armazenamento

    substncias com

    imprprio, ou

    ingredientes

    - Contaminao durante o armazenamento (exposio ao

    escoamento ou inundao por esgoto no estoque).

    Esgoto, lodo ou estrume no tratado, utilizado como

    adubo para vegetais (hortalias).

  • 24

    b) Fatores significativos que influem na sobrevivncia .dos microrganismos ou na persistncia das toxinas

    - Tempo ou temperatura (ou ambos) inadequados durante a

    coco (cozimento ou processos de aquecimento).

    - Tempo ou temperatura (ou ambos) inadequados durante o

    reaquecimento de alimentos previamente cozidos ou

    assados.

    - Acidificao ou fermentao inadequada ou lenta de

    alimentos industrializados ou falta de culturas

    (microrganismos iniciadores de fermentao).

    c) Fatores significativos que influem no crescimento dos microrganismos

    - Refrigerao inadequada dos alimentos devido a:

    a) armazenar em grandes quantidades na refrigerao;

    b) colocar coberturas nos recipientes com alimentos

    quentes, na refrigerao; c) empilhar os recipientes

    (monoblocos) na refrigerao, sem circulao de ar.

    - Manter alimentos por 5 a 6 horas em condies de

    temperatura ou outras, que sejam favorveis

    reproduo de microrganismos patognicos, entre a

    preparao e o consumo.

  • 25

    - Misturar alimentos cozidos refrigerados com molho

    quente (ou vice-versa) , mantendo a temperatura interna

    entre 22oC e sooc.

    - Manuteno inadequada dos alimentos em temperaturas

    elevadas, mesmo assim insuficientes para evitar a

    reproduo microbiana.

    - Preservao inadequada em concentraes insuficientes

    de sais de cura, ou exposio por curto tempo durante

    o processo de cura.

    - Elevada atividade aquosa (AW) ou alimentos midos.

    3.2.6. PONTO CRTICO DE CONTROLE (PCC) 4' 6

    Um ponto critico de controle uma prtica, procedimento,

    processo ou localizao (operao) no qual uma medida

    preventiva ou de controle pode ser posta em prtica com a

    finalidade de eliminar, prevenir ou minimizar um perigo ou

    diversos perigos. Deste modo, existem diferentes tipos de

    pontos criticos de controle devido natureza do controle

    exercido. Eles iro eliminar, prevenir ou minimizar o

    perigo. Algums vezes, os pontos criticos de controle so

    denominados PCCl, em que os perigos so eliminados ou

    prevenidos e PCC2, em que os perigos so apenas

  • 26

    minimizados, reduzidos ou retardados. Isso no quer dizer,

    no entanto, que o PCC2 seja menos importante que o PCCl.

    Para esclarecer os conceitos de pontos criticos de

    controle, eles so identificados como PCCe, PCCp e PCCr.

    PCCe uma operao em que os perigos so eliminados e no

    haver outros problemas nesse ponto do processamento.

    outros perigos, entretanto, podero ser introduzidos em

    etapas posteriores do processamento. Exemplo:

    pasteurizao.

    PCCp uma operao em que os perigos so evitados,

    mas no necessariamente eliminados. o crescimento de

    um patgeno bacteriano pode, por exemplo, ser evitado

    pelo congelamento, mas o organismo no eliminado. Aps

    o descongelamento, o perigo ainda existe e poder

    ser intensificado se o produto descongelado for

    mantido em temperaturas favorveis ao crescimento

    bacteriano.

    PCCr uma em que os perigos so

    significativamente reduzidos, minimizados ou retardados,

    mas no eliminados e nem mesmo prevenidos. Exemplos

    seriam a manipulao de alimentos com utensilios

    desinfetados e no com as mos, e a refrigerao de

    alimentos pereciveis.

  • 27

    Essas definies indicam que o controle de perigos em um

    ponto critico varia de absoluto a parcial.

    3.2.6.1. ESCOLHA DOS PONTOS CRTICOS DE CONTROLE (PCC) 5 , 20

    A escolha do PCC depende, principalmente, do tipo de

    preparao e da matria prima utilizada. Para cada etapa da

    preparao deve-se instituir um controle (PCC) e

    estabelecer critrios para conferir segurana ao processo.

    Contudo, pode-se desenvolver mtodos que constituem os

    pontos criticos de controle, utilizando-se fatores que

    eliminam ou limitam o metabolismo dos microrganismos

    patognicos, atravs de critrios estabelecidos. Portanto,

    para aumentar a segurana durante a preparao, deve-se

    instituir tantos pontos criticos de controle quanto

    necessrios, podendo-se utilizar alguns entre os seguintes

    fatores:

    Tempo: de manipulao, coco, resfriamento,

    refrigerao, congelamento, espera e distribuio.

    Temperatura: de manipulao, coco, resfriamento,

    refrigerao, congelamento, espera e distribuio.

    - pH: acidez do alimento pronto limitando o metabolismo

    microbiano, ou adicionando cido actico em maioneses,

  • molhos, embutidos, e

    28

    cido fosfrico em bebidas no

    alcolicas, alm de cidos produz idos durante a

    fermentao de azeitonas, pepinos em conserva, queijos,

    iogurtes, etc.

    - AW: alimento com baixa atividade aquosa (gua livre ou

    umidade) dificultando a reproduo dos microrganismos

    patognicos, como o leite condensado (0,80), leite em p

    (0,60), frutas secas (0,60), etc.

    - o2 : manuteno do alimento em anaerobiose (alimentos

    embalados no esterilizados) para evitar a oxidao e a

    reproduo de bactrias aerbias e fungos; porm, deve-se

    manter em refrigerao abaixo de 4 , O o C, para evitar a

    reproduo de bactrias anaerbias.

    Aditivos intencionais: sais de cura (nitritos e nitratos)

    para preservao das carnes em conservas, sul f i tos em

    embutidos, benzoato para queijos e suco de frutas, etc.

    - Irradiaes: utilizadas para alimentos crus (matria

    prima), tempros e especiarias, para reduzir a quantidade

    de microrganismos contaminantes.

    Alguns desses fatores citados s podem ser utilizados

    em alimentos industrializados, porque dependem de

  • 29

    tcnicas para quantificar a dosagem correta segundo os

    padres aprovados para que no causem danos sade do

    consumidor.

    Neste trabalho foram utilizados os fatores: tempo e

    temperatura.

    3.2.6.2. CRITRIOS4,5,21

    So limites especificas de

    tempo ou temperatura) , quimica

    actico) ou biolgica

    microbiolgica).

    natureza

    (como sal

    (como

    fisica

    ou

    (como

    cido

    sensorial ou

    os valores estabelecidos para cada tipo de controle

    so, na realidade, os objetivos finais da metodologia

    estabelecida como ponto cri ti co de controle. Se os

    valores estabelecidos como critrios

    as

    o

    a

    condies

    mtodo se

    cada tipo

    higinico-sanitrias no

    para assegurar

    forem atingidos,

    torna ineficaz

    de alimento

    existindo.

    e

    ou

    os riscos

    preparao

    inerentes

    continuam

    Os critrios precisam ser especificados para cada ponto

    critico de controle.

  • 30

    Podemos dividir os critrios de segurana em:

    critrios tcnicos2 2 1

    - Transporte e recebimento:

    . Durante o transporte, os alimentos devem ficar

    protegidos da poeira e de outros elementos poluidores.

    . Os veculos destinados ao transporte de alimentos

    aquecidos devem ser projetados de modo a mantei os

    alimentos a uma temperatura de pelo menos 60oC.

    Os veculos destinados ao transporte de alimentos

    cozidos e refrigerados devem ser apropriados para essa

    finalidade. Precisam ser projetados para manter a

    temperatura dos alimentos j refrigerados, e no para

    esfri-los. A temperatura dos alimentos cozidos e

    refrigerados deve ser mantida a 4oC, mas pode subir at

    7oC por um curto espao de tempo, durante o transporte.

    . Os veculos destinados ao transporte de alimentos

    cozidos e congelados tambm devem ser apropriados para

    essa atividade. A temperatura dos alimentos cozidos e

    congelados deve ser mantida a -18oC ou menos, mas pode

    ser elevada at -12oC por um curto perodo, durante o

    transporte.

  • 31

    Carnes (bovinas, suinas, aves, pescados, etc) devem ser

    entregues acondicionadas em monoblocos ou caixas de

    papelo lacradas, embaladas em sacos plsticos ou

    vcuo, inclusive os salgados e defumados. Devem

    obedecer as seguintes temperaturas:

    carnes bovinas, suinas, aves pescados frios e embutidos industrializados congelados

    at 6oC at OoC at soe

    -18oC

    OBS: Os produtos carneos e pescados salgados, curados ou defumados podem ser transportados em temperatura ambiente

    . Deve-se, ainda, observar a existncia da fiscalizao

    do rgo de Inspeo sanitria Oficial.

    . A origem da matria prima deve ser conhecida,

    proveniente de fornecedores autorizados. Deve possuir

    embalagens com explicaes nos rtulos e ser

    devidamente registrada no Ministrio da Sade e ou

    Ministrio da Agricultura. Nas matrias primas

    pereciveis deve-se observar as caracteristicas

    sensoriais.

    - Descongelamento:

    . Os produtos congelados em especial as verduras e

    legumes congelados, podem ser . cozidos sem que sejam

    submetidos ao descongelamento. No entanto, os grandes

  • 32

    pedaos de carne ou grandes carcassas de aves, quase

    sempre exigem o descongelamento antes do cozimento.

    Quando o descongelamento realizado na forma de

    operao separada do cozimento, deve ser realizado

    apenas em:

    a) um refrigerador ou cmara especifica para o

    descongelamento que.mantenha uma temperatura de 4oC

    ou menos; ou

    b) gua potvel corrente, mantida a uma temperatura no

    superior a 21oC, durante um periodo no superior a

    quatro horas; ou

    c) forno de microondas comercial, apenas quando o

    alimento destina-se a ser imediatamente transferido

    para unidades convencionais de cozimento, como parte

    de um processo continuo de cozimento, ou quando todo

    o processo de cozimento, sem interrupes, ocorrer

    no forno de microondas.

    critrios de higiene

    - Higienizao de vegetais21 :

    "Mtodo recomendado para os alimentos que necessitam de

    lavagem e desinfeco (verduras, legumes e frutas)

  • 33

    principalmente aqueles que aps manipulao, sero

    ingeridos crus".

    OBS: No recomendado para carnes, aves e pescados.

    1) Preparar um local prprio para higienizao dos

    vegetais (pias, cubas, panelas, etc), fazendo

    desinfeco destes locais segundo as recomendaes

    para higiene ambiental.

    2) Lavar os vegetais folhosos folha-a-folha e os legumes

    e frutas um a um, retirando as partes estragadas e a

    matria orgnica.

    3) Colocar em imerso em gua clorada (cloro orgnico ou

    inorgnico), utilizando concentraes entre 100 e 200

    ppm (mg/1) por 15 minutos.

    4) Escorrer os residuos se possivel eliminando o.

    sobrenadante.

    5) Exaguar ou imergir em gua, ou em vinagre a 2% por 15

    minutos.

    6) Escorrer os residuos se possivel eliminando o

    sobrenadante.

    OBS: Vinagre a 2%: 2 litros de vinagre para 100 litros de gua.

    \

    So.rvko d~ El b iot'lc. ~ Doc~mentao ' FACU" :J A'cf D-'. S AUDE f'UIIliCA

    UNIVERSI~APE D E SO PAUlO

  • 34

    - Higienizao das mos e tcnicas de manipulao2 , 14 :

    Higienizao das mos:

    Os funcionrios devem higienizar as mos adotando as

    tcnicas adequadas no que se refere a freqncia e

    procedimentos.

    Freqncia recomendada para lavar as mos:

    . quando chegar ao trabalho;

    depois de utilizar os sanitrios;

    . depois de tossir, espirrar ou assoar o nariz;

    depois de usar esfreges, panos e materiais de limpeza;

    . depois de fumar;

    . depois de recolher o lixo e residuos;

    depois de tocar em sacarias,

    alimentos no higienizados;

    depois de pegar em dinheiro;

    . depois de tocar nos sapatos;

    caixas, garrafas e

    depois de qualquer interrupo (em particular, ao

    lidar com alimentos crusfcozidos);

    . antes de manipular alimentos;

    . antes de iniciar um novo servio;

    . antes de tocar em utensilios higienizados;

    . antes de tocar em alimentos j preparados;

  • 35

    . toda vez que mudar de atividade;

    . cada vez que as mos estiverem sujas.

    Procedimentos para higienizao e antissepsia em operaes separadas:

    . Lavar bem as mos com gua e sabo, utilizando sabo

    liquido em saboneteiras dosadoras, demorando pelo

    menos 15 segundos com as mos ensaboadas, enxaguando

    em gua corrente, de preferncia utilizando gua

    quente .

    . Pode-se utilizar escova para unhas, escovando bem todos

    os dedos. Porm, se a escova no for bem enxaguada

    e no permanecer imersa em soluo antissptica,

    poder ser um veiculo de contaminao entre os

    manipuladores.

    Habituar-se a lavar as mos em gua e sabo

    freqentemente

    . Fazer a seguinte antissepsia: aps a higienizao-das

    mos com gua e sabo, enxugar com papel toalha branco

    no reciclvel ou ar quente, em seguida colocar sobre

    as mos antisspticos adequados, utilizando

    saboneteiras dosadoras especificas para esta finalidade

    e secar as mos ao ar.

  • 36

    . Notas importantes:

    1) No fazer antissepsia por imerso das mos, e no

    utilizar antisspticos sem ter lavado as mos com

    gua e sabo.

    2) Produtos recomendados:

    . lcool iodado 0,1% (50 ml de soluo ou tintura

    iodo a 2% em 1 litro de lcool 96o);

    . lcool iodado 0,1% glicerinado (50 ml de soluo

    ou tintura iodo a 2% em 1 litro de lcool 96o mais

    20 ml de glicerina);

    . lcool 70% (350 ml de gua, se possvel destilada,

    em 1 litro de lcool 96o).

    Procedimentos para higienizao e antissepsia em uma nica operao:

    Utilizar sabes antisspticos. Neste caso, as mos

    devem ficar ensaboadas no mnimo por 1 minuto .

    . Notas importantes:

    1) o uso de luvas no elimina a necessidade de lavar as

    mos.

  • 37

    2) Os produtos antisspticos constituintes dos sabes

    devem estar de acordo com a legislao vigente.

    Tcnicas de manipulao:

    Os hbitos de quem trabalha com alimentos so mui to

    importantes. Por tratar-se de assunto altamente

    individual, requer ateno especial no sentido de fazer

    com que todos os funcionrios adquiram hbitos

    apropriados de asseio, no permitindo nas reas de

    estoque, preparao e servios:

    . falar sobre os alimentos;

    . fumar;

    . cuspir;

    . pentear-se;

    . coar-se;

    assoar o nariz;

    circular sem uniforme;

    . espirrar ou tossir sobre os alimentos;

    . por os dedos no nariz, boca ou orelha;

    . passar as mos nos cabelos;

    servir-se de panos de pratos, de copa, guardanapos ou

    aventais para enxugar as mos;

    experimentar a comida nas mos;

    . fazer uso de utensilios sujos para mexer ejou servir

    alimentos;

  • 38

    provar alimentos em talheres e devolv-los panela sem

    prvia higienizao;

    sair do local de trabalho com o uniforme da empresa;

    . mascar goma, palito, fsforos ou similares;

    . manipular dinheiro.

    - Higiene ambiental e higienizao das superficies de

    contato2 , 21

    Utensilios e peas de equipamentos (mtodo fisico) :

    . lavar com gua e sabo;

    . enxaguar bem em gua corrente;

    . imerso em gua fervente por 15 minutos

    No sendo possivel a desinfeco pelo calor, proceder ao

    Mtodo Quimico, recomendado pela OMS Organizao

    Mundial da Sade, que consiste na utilizao do cloro

    (orgnico ou inorgnico), por reunir :ondies adequadas

    como agente bactericida e fungicida e ser de baixa

    toxidade nas concentraes recomendadas.

    Utensilios, peas de equipamentos, bancadas, pisos, paredes, cmaras e ralos (mtodo quimico):

    . lavar com gua e sabo;

    enxaguar bem em gua corrente de preferncia quente;

  • 39

    . imergir ou banhar por 2 minutos em gua clorada a 200-

    250 ppm.

    . Secar ao ar, em local adequado evitando a

    recontaminao .

    A higiene (limpeza e desinfeco) poder ser realizada

    em apenas uma operao, utlizando produtos que possuam

    detergente e cloro em sua formulao. Aps a aplicao

    do produto, deixar agir por no mnimo 10 minutos, em

    seguida enxaguar em gua corrente

    . Importante:

    1) Impedir a presena de animais domsticos nos

    locais de trabalho.

    2) Seguir um programa de desinsetizao e

    desratizao peridico, orientado por empresas que

    tenham seus produtos registrados no Ministrio da

    Sade (Portaria S.N.V.S. n2 10 de 08.03.85).

    Decreto n2 7.206 - 2 de Dezembro de 197518 :

    Dispe sobre Normas Tcnicas Especiais Relativas

    Higienizao dos Utenslios e Recipientes "dos

    Estabelecimentos onde se Consumam Alimentos:

  • Artigo 12

    40

    Para efeito destas Normas Tcnicas

    Especiais, consideram-se utensilios ou recipientes os

    objetos que entrem em contato com alimentos nos locais

    e estabelecimentos em que tais alimentos venham a ser

    consumidos.

    Artigo 2 2 - Os utensilios e recipientes devero ser

    submetidos, aps cada uso, a todas as fases de

    higienizao previstas nestas Normas Tcnicas

    Especiais, ou inutilizados quando isto no seja

    possivel.

    Pargrafo 12 - Somente ser permitida a reutilizao

    desses utensilios e recipientes quando no sofram

    alteraes pela higienizao, tanto na sua forma quanto

    na sua composio quimica.

    Pargrago 22 Quanto preferidos, utensilios e

    recipientes descartveis devero ser acondicionados e

    manuseados de modo a impedir quaisquer possibilidades

    de contaminao proveniente do ambiente ou de pessoas.

    Artigo 32 - A higenizao pode ser realizada por

    processo manual ou mecnico e compreende as fases de

    remoo dos residuos, enxaguadura, desinfeco e

    secagem.

  • Artigo 42 A remoo dos residuos

    feita por raspagem, quando necessria,

    41

    dever ser

    seguida de

    lavagem com gua aquecida, no minimo a 44oC, sabo ou

    detergente.

    Artigo 52 - A enxaguadura dever ser feita em

    gua corrente at a remoo total do sabo ou

    detergente.

    Artigo 62 - A desinfeco dever ser feita por:

    I - imerso, durante dois minutos, em gua aquecida

    a uma temperatura no inferior a 77oC; ou

    II - imerso, durante um minuto, em gua aquecida a

    uma temperatura no inferior a 82oC; ou

    III - imerso em soluo de composto inorgnico de

    cloro, com concentrao inicial, em cloro ativo,

    no inferior a 100 miligramas por litro. Esta

    soluo dever ser substituida quando .sua

    concentrao se tornar, pelo uso, igual ou

    inferior a 50 miligramas por litro.

    Pargrafo nico - Sero admitidos outros processos de

    comprovada eficcia a critrio do rgo competente da

  • 42

    Coordenadoria de Sade da comunidade da Secretaria de

    Estado da Sade.

    Artigo 72 - A secagem poder ser feita:

    I - naturalmente, em escorredores de material

    resistente e impermevel;

    II - com toalha de papel absorvente, sendo vedada a

    sua reutilizao:

    III - em estufa;

    IV - com ar quente;

    Artigo 8 2 - Aps a higienizao,

    recipientes devero ser guardados

    de uso exclusivo para este

    os utensilios e

    em local limpo,

    fim, de fcil

    limpeza e protegidos contra a poeira, insetos e

    roedores.

    Artigo 92 - Sero considerados infratores e sujeitos s

    penalidades previstas no inciso II do artigo 12 do

    Decreto-Lei nQ 211 de 30 de maro de 1970, aqueles que

    contrariarem o disposto nestas Normas Tcnicas

  • 90 74 70 70 65

    63 60

    10 a 55 42 35 26 22 21 12 10

    at 10 8

    at 8 at 6 at 4

    o -18 -40

    critrios de temperatura21

    -Critrios de temperatura em graus Celcius (oC):

    gua do banho-maria e lavadoras de loua adequado para eliminar formas vegetativas temperatura de reaquecimento adequado para eliminar Salmonellas transporte de alimentos quentes e temperatura de pass through ou estufa para espera na distribuio mnimo para iniciar a coco distribuio de alimentos quentes ocorre reproduo microbiana perigosa gua para lavagem das mos ideal para o crescimento bacteriano temperatura ideal da cozinha ideal para o crescimento de fungos gua para descongelamento forado de alimentos ideal para salas climatizadas distribuio de alimentos refrigerados ou resfriados refrigerao de hortifruti e transporte de alimentos resfriados temperatura do balco refrigerado para distribuio refrigerao de frios e laticnios transporte de alimentos refrigerados refrigerao de carnes e descongelamento congelamento da gua congelamento de alimentos crus e prontos alimentos supergelados

    critrios de tempos,21

    43

    Alimentos durante a manipulao, entre o pr-preparo e o

    preparo final fora da refrigerao, no mximo 1 hora e 30

    minutos; cubas com alimentos abaixo de 60oC deve

    permanecer apenas 60 minutos na distribuio; carnes

    cruas ou cozidas devem permanecer na refrigerao a 4oC

    apenas 48 horas. O tempo necesrio para uma refrigerao

    segura, depende da coco inicial, podendo ser seguido o

    seguinte esquema:

  • 44

    a) Coco a 80oC no interior do alimento por 5 minutos,

    em seguida resfriamento at atingir 55oC, a partir dai

    deve atingir 4,0oC em 4 horas; ou

    b) Coco a 74oC no interior do alimento por 5 minutos,

    em seguida resfriamento at atingir 55oC, a partir dai

    deve atingir 4,0oC em 3 horas; ou

    c) Coco abaixo de 74oC at 65oC no interior do alimento

    por 10 minutos, em seguida resfriamento at 55oC, deve

    atingir 4,0oC em 2 horas.

    - Para reaquecer carnes ou pratos a base de carnes, estes

    devero ficar a uma temperatura de 70oC, no minimo 2

    minutos (segundo a OMS, citado por Silva Jr. 21 , pg. 59).

    - Frangos frescos resfriados16 :

    -

    . 5o c at 7 dias

    . 2oC at 14 dias

    . O o C at 21 dias

    . -2oC at 38 dias

    Frangos congelados16 :

    . -2ooc a carne se conserva at 24 meses sem alteraes

    organolpticas perceptiveis; risco de queimaduras por

    congelamento partir dos 18 meses.

  • 45

    -30oC a carne se conserva at 21 meses sem alteraes

    organolpticas perceptiveis; risco de queimaduraspor

    congelamento partir dos 12 meses.

    3.2.6.3. MONITORAMENT04,5,13,14,17,20,21

    a checagem dos procedimentos no processamento ou

    manipulao durante cada ponto critico de controle, para

    observar se os critrios estabelecidos esto sendo

    atingidos. o monitoramento deve ser acompanhado por:

    - Observao das prticas de manipulao e procedimentos de

    limpeza, para comprovar se os mtodos estabelecidos esto

    sendo realizados.

    - Medio de tempos, temperaturas, concentrao do

    detergente e do desinfetante, condies dos recipientes

    e das embalagens.

    - Colheita e anlise das amostras de alimentos.

    o monitoramento difere das outras etapas, porque implica na

    realizao de medidas e avaliaes que comprovem, atravs

    de dados laboratoriais ou instrumentais, que os crit~ios

    estabelecidos para cada ponto critico de controle esto

    sendo preenchidos, tornando eficazes os procedimentos

  • 46

    escolhidos. Isso envolve observaes sistemticas, medindo

    e registrando todos os fatores significativos para a

    preveno ou controle dos perigos.

    Estes acompanhamentos podem ser detalhados em:

    - Avaliao sensorial (propriedades organolpticas):

    deteco de alteraes de odor, cor, sabor, textura,

    viscosidade, etc.

    - Avaliaes fisicas: Medio do pH, dos tempos durante o

    processamento e manipulao e das temperaturas de coco,

    refrigerao e congelamento.

    - Avaliaes quimicas: dosagem de cloro na gua,

    concentrao dos desinfetantes, dos antispticos, de sal

    e de acar, da porcentagem cida e do AW dos alimen~os.

    - Testes fisico-quimicos: H2s {gs sulfidrico), amnia,

    rancidez, nitritos, etc.

    3.2.6.3.1. CONDIES NECESSRIAS PARA O MONITORAMENTO

    Utilizao de:

    - Relgio ou

    manipulao

    cronmetro: para

    e determinar o

    marcar os tempos

    tempo de exposio

    de

    dos

  • .47

    alimentos temperatura ambiente, durante o pr-preparo,

    preparo final e distribuio, alm dos tempos de

    coco, reaquecimento, resfriamento, refrigerao e

    congelamento.

    - Termmetro quimico (mercrio) : para avaliao da

    temperatura ambiente, cmaras frigorficas, geladeiras,

    gua do banho-maria, alimentos na distribuio, etc.

    - Termmetro quimico ou eletrnico de petrao: para

    controle interno dos alimentos, monitorando a

    temperatura de coco, resfriamento, refrigerao,

    congelamento, descongelamento, distribuio e transporte

    de alimentos.

    -Medidor de PH (PHMETRO): aparelho com eletrdo de

    penetrao para medir o pH interno dos alimentos crus ou

    prontos.

    - Medidor de atividade aquosa (higrmetro) : aparelho para

    medir a gua livre (AW - atividade aquosa) dos alimentos

    prontos ou industrializados.

    - Soluo de iodo: para avaliar a quantidade de resduos

    orgnicos em utenslios e monitorar o grau de higiene

    aps a lavagem dos pratos e louas.

  • 48

    - Colheita de amostras de alimentos: manter potes de vidro

    desinfetados ou sacos plsticos prprios para colheit~ de

    alimentos crus, semi-preparados ou prontos, num volume

    no inferior a 100 g alm de frascos de vidro ou sacos

    plsticos esterilizados para colheita de gua, sucos e

    refrescos, num volume no inferior a 100 ml.

    Registro de dados em formulrios e grficos:

    importante registrar todas as medidas realizadas para

    monitorar os processos de controle dos pontos criticos,

    atravs de formulrios ou grficos, alm das anlises

    microbiolgicas e fisico-quimicas, para posteriormente

    fazer um controle estatistico do processo.

    - Ao corretiva:

    So aes imediatas e especificas a serem tomadas, sempre

    que os critrios no esto sendo preenchidos.

    - Verificao:

    o uso de testes suplementares ou reviso dos registros

    do monitoramento para determinar se o mtodo APPCC -

    Anlise dos Perigos em Pontos Criticos de Controle est

    funcionando como planejado e garantir que o monitoramento

    esteja sendo efetivo e eficiente.

  • 49

    - Fluxograma:

    a seqncia de preparaes dos alimentos, expressa em

    forma de simbolos grficos (legendas), onde so colocados

    as etapas de preparao, perigos, medidas de controle,

    monitoramento, critrios e tipo de PCC.

    3.3. PROCEDIMENTOS

    De posse de uma autorizao fornecida pela Coordenadoria

    responsvel pelas lanchonetes, visitamos as 23 unidades,

    explicando o trabalho que pretendiamos desenvolver,

    solicitando colaborao.

    o levantamento de dados foi realizado por trs

    nutricionistas, uma aluna do 42 ano do Curso de Nutrio e

    um auxiliar de pesquisa.

    o trabalho foi dividido em duas etapas:

    3.3.1. 1& ETAPA INSTALAES:

    LEVANTAMENTO DAS CONDIES DAS

    partir da "Ficha de Inspeo de Estabelecimentos na rea

    de Alimentos" da Secretaria de Estado da Sade - So Paulo

    (Anexo 1) e baseado na "Ficha de Inspeo para Cozinhas"

    elaborado por Silva Jr. (comunicao pessoal) da Central de

  • 50

    Diagnsticos Laboratoriais (Anexo 2), elaborou-se a "Ficha

    de Inspeo" para a pesquisa em questo (Anexo 3).

    3.3.2. 21 ETAPA- ACOMPANHAMENTO DE TRS PREPARAES BASE DE CARNE DE FRANGO LANCHONETES/RESTAURANTES RESPECTIVOS FLUXOGRAMAS PONTOS CRTICOS

    EM E

    PARA

    CADA UMA ELABORAO

    IDENTIFICAO

    DAS DOS DOS

    As preparaes acompanhadas corresponderam s preferncias

    dos consumidores de cada unidade.

    Para facilitar o trabalho nesta 2a Etapa, elaborou-se o

    "Formulrio de Preparao" (Anexo 4).

    Os dados foram obtidos com auxilio de:

    - Termmetros digitais: Modelo TDPK (faixa de medio -sooc

    1200oC) e Modelo Digithermo (faixa de medio

    -lOoC llOoC) medio da temperatura interna e

    externa dos alimentos, temperatura de freezers,

    geladeiras, estufas e gua de banho maria de balces

    trmicos.

    - Termmetros quimicos de escala interna: escala -30oC

    sooc e escala -lOoC 210oC - medio de temperatura de

    freezers, geladeiras, estufas e gua de banho maria de

    balces trmicos.

  • 51

    Cronmetros: medio de tempo durante a preparao e

    distribuio dos alimentos.

    - Reagente em gotas: medio da concentrao de cloro livre

    na gua de higienizao de vegetais.

  • 52

    4 RESULTADOS

    4.1. LEVANTAMENTO DAS CONDIES DAS INSTALAES NAS 23 LANCHONETES/RESTAURANTES DO "CAMPUS" DE UMA UNIVERSIDADE -1994

  • 53

    -QUADRO .l

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - INFORMAES GERAIS -

    I N F O R M A ~ S G E R A I S

    UNIDADE N M~IO DE REFEIES

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    - = no h NS = no sabe

    21

    22

    23

    ALMOO

    100

    120-210

    -70

    400-500

    -700

    100

    25

    135

    150-200

    300

    530-700

    60*

    610

    100-150

    80-100

    50-200

    70

    180

    2-3

    30-35

    30*

    * Nmero de refeies do dia. ** Sopa.

    JANTAR

    -80

    --12

    ------10

    40-50**

    ---20

    ------

    LANCHES SALGADOS

    - -NS 60

    100-120 100-120

    NS NS

    NS 300

    100 190-200

    400 300

    100 100

    100120 300

    NS 200

    90 80

    270 380

    500 600-700

    200 120

    6 15

    75 250

    80-100 500-600

    70 150-200

    100 200

    NS 400

    15 47

    20-30 190

    160 200

    IIORARIO DE FUNCIONAMENTO

    2 A 6 SBADOS DOUNGOS

    815 - -7-22 7-13 -7-21:30 8-18 8-16

    10-22 12-22 -7-22 - -7-19 - -

    6:30-21:30 8-14 -7:30-21 - -7:30-18 - -

    7-21:30 9-15 915***

    718 - -822:30 812 -7-23 712 -922 - -720 - -7-21 714 -

    7-21:30 - -721 - -

    7:30-21:30 - -822 - -818 - -7-18 - -

    8:30-22 - -

    ***A partir de dezembro/94 o campus foi fechado para o pblico aos domingos.

    N DE FUNCIONARIOS

    EMPREGADOS DONOS

    2 2

    14 2

    10 3

    6 1

    22 3

    4 2

    39 :s

    8 2

    6 2

    12 2

    15 3

    10 2

    38 3

    9 2

    2 1

    8 2

    15 3

    7 3

    8 3

    8 4

    3 1 .

    4 1

    5 3

  • ;

    l '

    QUADRO 2

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - MATRIA PRIMA E ESTOQUE -

    U 111 I D A D E S

    MATRIA PRIMA E ESTOQUE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    CONTROLE ATRAVS DE VISITA TC N s N s s N N N N N N N N s N N s N N NICA

    RECEBIMENTO ANLISE SENSORIAL s N s s N N s s s s s s s N s N s s s

    ARI!AZENAMENTO N 2 DE REAS 2 2 1 3 2 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 1 2 2 .

    ALIMENTOS NO PERECVEIS SEPARA N s N N s N N N s N N N s N N N N N N* DOS POR GRUPOS

    SACARIAS SOBRE ESTRADO . s . . s . . N . . N . N s . - N N .

    I SACARIAS SEPARADAS DA PAREDE . N . . N . . N . . N . N N - . N N .

    ' NO LOCAL EXISTE ENTUL HO N s N N N s s N N N N N N N s N N N N*

    MATERIAL TXICO N N N N N s s N N N N N N s s N s N N*

    MATERIAL DE LIMPEZA SEPARADO s s s N s s N s s N s s s s N s N s S* DOS ALI HENTOS

    VENTILAO ADEQUADA s s N N N N N N s N N s N N N N N N N*

    JANELAS COM TELA MI LI MTRICA N N N N s N s N N N N N N N N N N N N*

    PORTA COM RODAP DE PROTEO N N N N N N N N N N N N N N N N N N N* WITRA RATOS

    ARMAZENAMENTO DE FARINHAS EM N s N N N - N N N N N N N N - N N s N* ~BONAS DE PLSTICO

    IDENTIFICAO NOS PRODUTOS N N N N s N N N N N N N N N N N N N N*

    :sim =no = no h

    Matria prima armazenada na cozinha, sendo estas condies consideradas.

    54

    20 21 22 23

    N s N N

    s s s s

    2 1 - 1

    N N N* N

    . . - .

    . . . .

    N N N* N

    N . S* N

    s . N'* N

    N N S* N

    N N S* N

    N N N'* N

    N . N* N

    s N N* N

  • QUADRO 3

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - MATRIA PRIMA (PERCENTUAIS) -

    SIM NO N.A. SIM* NO* MATRIA PRIMA E ESTOQUE (%) (%) (%) (%) (%)

    CONTROLE ATRAVS DE VISITA TC- 26 74 o - -NICA

    RECEBIMENTO - ANLISE SENSORIAL 78 22 o - -ARMAZENAMENTO - N2 DE REAS - - - - -ALIMENTOS NO PERECVEIS SEPARA- 17 74 o - 9* DOS POR GRUPOS

    SACARIAS SOBRE ESTRADO 13 22 65 - -SACARIAS SEPARADAS DA PAREDE o 35 65 - -NO LOCAL EXISTE ENTULHO 17 74 o - 9* MATERIAL TXICO 22 66 4 4* 4*

    MATERIAL DE LIMPEZA SEPARADO 61 27 4 4* 4* DOS ALIMENTOS

    VENTILAO ADEQUADA 18 74 o 4* 4*

    JANELAS COM TELA MILIMTRICA 9 83 o 4* 4*

    PORTA COM RODAP DE PROTEO o 91 o - 9* CONTRA RATOS

    ARMAZENAMENTO DE FARINHAS EM 9 69 13 - 9* BOMBONAS DE PLSTICO

    IDENTIFICAO NOS PRODUTOS 9 82 o - 9*

    55

    * Matria prima armazenada na cozinha sendo estas as condies consideradas.

    N.A. = no se aplica.

  • QUADRO 4

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - EDIFICAES -

    U N I D A D E S

    EDIFICAES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    ISO ANTI DERRAPANTE N N N N N N N N N N N N N N N s N N N

    'ISO COM GUA ESTAGNADA N N N N N N N N N N N N s N N N N N N

    ORRO BEM CONSERVADO N N N s N s s s s N N s s s s - N s N 'INTURA EM CORES CLARAS s s s s s s s s s s N s s s s s s s s

    1AREDES COM REVESTIMENTO LISO s s s s s s s s s s s s s N s s s s s

    IELAS MI LIMTR I CAS N N N N s N N N N N N N N N N N N N N

    lQRTAS COM MOLA N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    PORTAS BEM VEDADAS N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    lll-'IINAO ADEQUADA s N s s N s s s s N s s s N s s s s N

    EXAUSTO ADEQUADA s N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    ~NTILAO ADEQUADA s N N N N N s N s N s s N N s s s s N

    PIAS EM Ni)tERO SUFICIENTE s N s N N N s N s N N N N N N N s N N

    PIAS UT I LI ZAOAS SEM CRUZAMENTO s N N N N N s N s N N s N s N s s s N DE ATIVIDADES

    PIAS COM SIFO s s N s s s s s s N s s s s s s s s s

    BANCADA COM TAMPO CONSERVADO s s s s N N s N s N N N N N s s N N N

    iruA QUENTE PARA HIGIENIZAO N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    LAVAT~IOS EM REAS DE MANIPULA- N N N N N N N N N N N N N N N N N N N ' Jo

    PUTELEIRAS BEM CONSERVADAS s N s s s N s s s N N s N s s N s s N

    IREA PARA RECEPO DE MERCADOR I AS N N N N N s N N N N N N N N N N s N N

    IREA PARA PR HIGIENE N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    IREA PARA PREPARO DE CARNES N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    IREA PARA HORT I FRUT I N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

    iREA PARA CONFEITARIA N N N N N N s N N N N N N N N N N N N

    ilU PARA HIGIENE DOS UTENSLIOS N N N N N N s N N N N N N N N N s N N E EQUIPAMENTOS

    IREA CIRCUNDANTE COH MATO N N N s s N N N N s - N N N s - s s s iREA CIRCUNDANTE COH ENTULHO N N N N N s N N N N - N N N s - s N s iREA CIRCUNDANTE COH GUA ESTAG - N N N N N N N N N N N N N N s N N N N liDA

    iREA CIRCUNDANTE COH ANIMA I S DO- s s s s s N s N s s N s s s N N s N N iSllCOS

    iREA CIRCUNDANTE COM PTEO PAVI - s s s s s s s s s s - N s s s - s N s IIIADO

    iREA CIRCUNDANTE COH LIXO OIS - s N N N N N N N s N N s s N N N s s s IOSTO ADEQUADAMENTE

    sim no

    56

    20 21 22 23

    N s N N

    N N N N

    - s - s

    s N s N

    s N N s

    s N s N

    N - N N

    N - N N

    N N s N

    N - N N

    N s s N

    N N N N

    N N N N

    s s N N

    N s N N

    N N N N

    N N N N

    s - N -s - N N

    N - N N

    N - N N

    N - N N N - N N N N N N

    N - s -

    s - s s

    N N N N

    N N s s

    s - N -

    s N N N

  • QUADRO 5

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - EDIFICAES (PERCENTUAIS) -

    SIM NO EDIFICAES (%) (%)

    PISO ANTIDERRAPANTE 9 91

    PISO COM GUA ESTAGNADA 4 96

    FORRO BEM CONSERVADO 52 35

    PINTURA EM CORES CLARAS 87 13

    P~DES COM REVESTIMENTO LISO 87 13

    TELAS MILIMTRICAS 13 87

    PORTAS COM MOLA o 96

    PORTAS BEM VEDADAS o 96

    ILUMINAO ADEQUADA 65 35

    EXAUSTO ADEQUADA 4 92

    VENTILAO ADEQUADA 48 52

    PIAS EM NMERO SUFICIENTE 22 78

    PIAS UTILIZADAS SEM CRUZAMENTO DE ATIVIDADES 35 65

    PIAS COM SIFO 83 17

    BANCADA COM TAMPO CONSERVADO 39 61

    AGUA QUENTE PARA HIGIENIZAO o 100

    ~VATRIOS EM REAS DE MANIPULAO o 100

    PRATELEIRAS BEM CONSERVADAS 56 35

    REA PARA RECEPO DE MERCADORIAS 13 83

    REA PARA PR HIGIENE o 96

    REA PARA PREPARO DE CARNES o 96

    AAEA PARA HORTIFRUTI o 96

    AAEA PARA CONFEITARIA 4 92

    AAEA PARA HIGIENE DOS UTENSLIOS E EQUIPAMENTOS 9 91

    AAEA CIRCUNDANTE COM MATO 35 48

    AAEA CIRCUNDANTE COM ENTULHO 30 57

    AAEA CIRCUNDANTE COM GUA ESTAGNADA 4 96

    REA CIRCUNDANTE COM ANIMAIS DOMSTICOS 61 39

    REA CIRCUNDANTE COM PTEO PAVIMENTADO 70 13

    REA CIRCUNDANTE COM LIXO DISPOSTO ADEQUADAMENTE 35 65

    N.A. = no se aolica.

    N.A. (%)

    o

    o

    13

    o

    o

    o

    4

    4

    o

    4

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    9

    4

    4

    4

    4

    4

    o

    17

    13

    o

    o

    17

    o

  • QUADRO 6

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - SANITRIOS E VESTIRIOS -

    SANITRIOS E VESTIRIOS

    ~UNICANDO-SE COM o LOCAL DE TRABALHO

    1 PARA CADA 20 EMPREGADOS

    AMBOS OS SEXOS

    BEM CONSERVADOS

    LAVATRIO COM SABONETE LIQUIDO

    LAVATRIO COM ESCOVA PARA UNHAS

    TOALHA DE PAPEL

    AR QUENTE PARA SECAR AS MOS

    GUA QUENTE PARA LAVAR AS MOS

    CHUVEIRO COM GUA QUENTE

    ARMRIOS - INDIVI DUAIS

    sim : no

    1

    s

    s

    N

    s

    N

    N

    N

    N

    N

    N

    s

    2 3 4 5 6 7

    N N s s s N

    s s s s N s

    s N s s N s

    N s N N N N

    N s N N N N

    N N N N N N

    N s N s N N

    N N N N N N

    N N N N N N

    N s s N N s

    s s N s N N

    U 11 I D A D E S

    8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    s s s N N (1) N N (1) s (1) (1)

    s s s N s (1) s s (1) s (1) ( 1)

    N s N N s (2) s s (2) s (2) (2)

    N s N N N (2) N s (2) N (2) (3)

    N N N N N (1) N N (2) N (1) (3)

    N N N N N (1) N N ( 1) N (1) (3)

    s N N N N (2) N N (2) N ( 1) (3)

    N N N N N (1) N N ( 1) N (1) (3)

    N N N N N (1) N N ( 1) N (1) (3)

    N s s s N (1) N N (1) s (1) (3)

    N s N s N (1) N N ( 1) s (1) (3)

    se

    20 21 22 23

    s (1) ( 1) (1)

    s (1) ( 1) (1)

    s (2) (2) (2)

    N (2) (2) (1)

    N (1) (2) (1)

    N (1) ( 1) (1)

    N (2) (2) (1)

    N ( 1) ( 1) (1)

    N ( 1) (1) ( 1)

    N (1) (1) (1)

    s ( 1) (1) (1)

    I)= No: funcion rios utilizam sanitrios e vestirios da Faculdade ou Instituto ao qual pertence a Lanchonete/Restaurante, sendo estas as cond ies consideradas_

    !) =Sim: funcion rios utilizam sanitrios e vestirios da Faculdade ou Instituto ao qual pertence a Lanchonete/Restaurante, sendo estas as cond ies consideradas_

    I)= funcionrios utilizam sanitrios e vestirios da Faculdade ou Instituto ao qual pertence a Lanchonete/Restaurante (estavam trancados - no tivemos acesso).

  • QUADRO 7

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA 11 FICHA DE INSPEO": - SANITRIOS E VESTIRIOS (PERCENTUAIS)

    SIM HO H.A.* SIM* HO* SANITRIOS E VESTIRIOS (%) (%) (%) (%) (%)

    COMUNICANDO-SE COM o LOCAL DE 40 30 30 o 100 TRABALHO

    1 PARA CADA 20 EMPREGADOS 61 9 30 o 100

    AMBOS OS SEXOS 44 26 30 100 o

    BEM CONSERVADOS 18 52 30 72 14

    LAVATRIO COM SABONETE LQUIDO 4 66 30 29 57

    LAVATRIO COM ESCOVA PARA UNHAS o 70 30 o 86

    TOALHA DE PAPEL 13 57 30 57 29

    AR QUENTE PARA SECAR AS MOS o 70 30 o 86

    GUA QUENTE PARA LAVAR AS MOS o 70 30 o 86

    CHUVEIRO COM GUA QUENTE 30 40 30 o 86

    ARMRIOS - INDIVIDUAIS 35 35 30 o 86

    N.A. = no se aplica.

    59

    * Funcionrios utilizam ao qual pertence a consideradas.

    sanitrios e vestirios da Lanchonete/Restaurante, sendo

    Faculdade ou Instituto estas as condies

  • QUADRO 8

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - SANEAMENTO

    SANEAMENTO

    GUA DE REDE PBLICA

    EHCANAMENTO BEM CONSERVADO

    AHLISE DE GUA A CADA 6 MESES

    ESGOTO LIGADO A REDE PBLICA

    RALOS SUFICIENTES

    LIXO EH RECIPIENTES DE FCIL liMPEZA

    liXO DISPOSTO EM LOCAL ADEQUADO

    SEPARAO DO LIXO ORGANICO DO INORGNIC:O

    HAHTM PROGRAMA DE CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES

    DESINSET I ZAO/DESRAT I ZAO COM PERIODICIDADE

    :sim : no ' no h prejooi cado

    1 2 3

    s s s

    N N s

    N N N

    s s s

    s s N

    s s s

    s N s

    N N N

    s s s

    s s s

    U N I D A D E S

    4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

    s s s s s s s s s s

    N s N s N s N N N N

    N N N N N N N N N N

    s s s s s s s s s s

    s N N s s N s N s N

    s s s s s s s N s s

    N N N s s s s N s N

    N N N s N N N N s N

    N s s s s s s s s s

    N s s s s s s s s s

    Realizado pela Faculdade ou lnsti tuto ao qual pertence a Lanchonete/Restaurante.

    14 15 16 17 18 19

    s s s s s s

    s N s s N N

    N N N N s N

    s s s s s s

    s s - N N s s N s N s s

    s N s s s s

    N N N s N N

    s S* s N s s

    s S* s N s s

    20 21 22

    s s s

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    N N N

    s s s

    s - N N s s

    s s N

    s N N

    S* p s

    S* N s

  • QUADRO 9

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - SANEAMENTO (PERCENTUAIS) -

    SIM NO N.A. SIM* SANEAMENTO (%) (%) (%) (%)

    GUA DE REDE PBLICA 100 o o -ENCANAMENTO BEM CONSERVADO 35 65 o -

    ANLISE DE GUA A CADA 6 MESES 4 96 o -

    ESGOTO LIGADO REDE PBLICA 100 o o -RALOS SUFICIENTES 52 39 9 - .

    LIXO EM RECIPIENTES DE FCIL 83 17 o -LIMPEZA

    LIXO DISPOSTO EM LOCAL ADEQUADO 61 39 o -

    SEPARAO DO LIXO ORGNICO DO 17 83 o -INORGNICO

    MANTM PROGRAMA DE CONTROLE DE 78 9 4 9* INSETOS E ROEDORES

    DESINSE.TI ZAO /DESRATIZAO COM 78 13 o 9* PERIODICIDADE

    N.A. =no se apl ica.

    *Realizado pela Faculdade ou Instituto ao qual pertence a Lanchonete/Restaurante.

    61

  • QUADRO 10

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - UTENSLIOS E EQUIPAMENTOS -

    UTENSILIDS E EQUIPAMENTO

    DE MESA LAVAGEM POR MQUINA

    KQ\JINA ATINGE 90oC

    DE PREPARAO SUFICIENTE

    DE PREPARAO SEM CROSTAS

    TBUAS PARA CARNES DE HADE IRA

    PLACAS DE POLIPROPILENO P/CARNES

    EQUIPAMENTOS BEM CONSERVADOS

    E!l.llPAio\ENTOS COM MANUTENO CONS IAJITE

    VITRINE ESTUFA SEM AQUECIMENTO

    VITRINE REFRIGERADA SEM REFR I GE !AO

    i: sim 1 no no h

    1 2 3

    N s N

    . N .

    s s s

    s N s

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    4 5 6 7 8 9

    N s N N N N

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    N s N N N s

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    N N N N N N

    N N N N N .

    U N I D A D E S

    10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    N N N N N N N N N N

    - . - - . . - - - -N N s s s N s s s s

    N s s s N s s s s s

    s s s s s s s s s s

    N N N N N N N s s N

    s s s N s s s N s N

    s N s N s N s N s s

    N N N N N N N N N N

    s s N s N s N N s N

    62

    20 21 22 23

    N N N N

    - - . -s s s s

    s s N N

    s s s s

    N s N N

    N N N N

    N N N N

    N N N N

    N s N .

  • QUADRO 11

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - UTENSLIOS E EQUIPAMENTOS (PERCENTUAIS) -

    SIM NO N.A. UTENSLIOS E EQUIPAMENTOS (%) (%) (%)

    DE MESA - LAVAGEM POR MQUINA 9 91 o

    MQUINA ATINGE 90oC o 9 91

    DE PREPARAO - SUFICIENTE 83 17 o

    DE PREPARAO - SEM CROSTAS 61 39 o

    TBUAS PARA CARNES DE MADEIRA 100 o o

    PLACAS DE POLIPROPILENO P/CARNES 26 74 o

    EQUIPAMENTOS BEM CONSERVADOS 43 57 o

    EQUIPAMENTOS COM MANUTENO CONS- 48 52 o TANTE

    VITRINE ESTUFA SEM AQUECIMENTO o 96 4

    VITRINE REFRIGERADA SEM REFRIGE- 26 61 13 RAO

    N.A. = no se aplica.

    63

  • QUADRO 12

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - REA DE DISTRIBUIO DE ALIMENTOS -

    ARfA DE DISTRIBUIO DE ALIMENTOS

    HOBILIRIO BEM CONSERVADO

    MOBILIRIO SUFICIENTE

    BEBEDOORO LI HPO

    BEBEDOORO COM GUA DE REDE

    ALIMENTOS PROTEGI DOS NA REA DISTRIBUIO

    ALIMENTOS PROTEGI DOS NA REA PREPARO

    S: sim N: no

    ~ : no h

    DE

    DE

    1 2

    s s

    s s

    - -- -N s

    N s

    3' 4 5 6 7 8

    s s s s s s

    s s N s s s

    - - - - - -- - - - - -- - N - N -

    N N N s N N

    U N I D A D E S

    9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    s s s s s s s s s s s

    s s s s N s s s s s s

    - - - - - - s - - - -- - - - - - s - - - -- N N s N - - s - N -

    s N N N N s N N N N N

    64

    20 21 22 23

    s s s s

    s s s s

    s - - -s - - -N - N -

    N s s s

  • 65

    QUADRO 13

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - REA DE DISTRIBUIO DE ALIMENTOS (PERCENTUAIS) - .

    SIM NO N.A. REA DE DISTRIBUIO DE ALIMENTOS (%) (%) (%)

    MOBILIRIO BEM CONSERVADO 100 o o

    MOBILIRIO SUFICIENTE 91 9 o

    BEBEDOURO LIMPO 9 o 91

    BEBEDOURO COM GUA DE REDE 9 o 91

    ALIMENTOS PROTEGIDOS NA REA DE 13 39 48 DISTRIBUIO

    ALIMENTOS PROTEGIDOS NA REA DE 30 70 o PREPARO

    N.A. = no se aplica.

  • QUADRO 14

    DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO": - PESSOAL -

    U 11 I D A D E S

    PE~L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

    RllfAS EM BOM ESTADO DE CONSER- N s s s s s s s s s N s s s N s s s N VAlo

    UTILIZAO DE AVENTAIS FECHADOS N s N (1) s s s s N s ( 1) N s N N s s (1) N lll MACACES

    SAPATOS FECHADOS s s s s s s s s N s N s s s N s s s s

    OORROS COBRINDO TODO O CABE LO N s N N s N N N s N N N N N N N N N N

    li I FORMES LI HPOS N s s s N N s N s N N s s N N N s s N

    BOA APRESENTAO N s N s N N s N s N N s s N N N s s N

    ASSE IO CORPORAL s s N s s s s N s s s s s s s s s s N

    llios LIMPAS* s s s s s N s N s s s s (2) s s s s s s

    IlHAS CURTAS SEM ESMALTE s s s s s N N N N s N s s s N s s s s

    JQ(INOS s N s N N s s s s s s N s s s N N s N

    lAVAM AS MOS ANTES DE MANIPULAR s p s p s N N N s N N N p N N s s N s ALIMENTOS

    lAVAM AS MOS DEPOIS DO USO DE p p p p s p p s s p p s p p p p s p p S.IIIITRIOS

    lAVAM AS MOS DEPOIS DE MANIPU s p s p p p p p p p N p p p p p p p p lAR DINHEIRO

    lAVAM AS MOS DEPOIS DE FUMAR N p s N N p p N p p s s p p p p p p p

    !fiRRAM SOBRE ALIMENTOS N N p N p N N p N N p p N p N p N p N

    ,IOSSEN SOBRE ALI MENTOS N N p N p N N p N N p p N p N p N p N

    i alSPEM SOBRE ALI MENTOS N N p N p N N p N N p p N p N p N p N

    ESTADO DE SAl.OE CONTROLADO N s s s s N s s s N N s s s N N s N s

    liECES CUT ANEAS p p p N p N p p p N N p p N p p N p p

    IIFECOES RESPI RATRIAS p p p N p p p p p N p p p N p p p p p

    IIFECES GASTROI NTEST I NA I S p p p N p p p p p N p p p N p p p p p

    IEAl.IZAlo DE EXAMES DE SA>E N s s (3) s N s (3) (3) N N s s (3) N N (3) (4) (3) IBlHCDS

    ,III 1 nio 1 prejudicado

    .los li~s - aspecto visual. ) jaleco para homens e avental para rrulheres. p lwas descartveis. ~ lpei\IIS os exames exigi dos peLa Coordenador i a (exame mdico e abreugrafia). ) lpei\IIS "coprocul tura" una vez por ano.

    66

    20 21 22 23

    s s N N

    N (1) N s

    s N s s

    N N N N

    N s N N

    N s N N

    N s s N

    N s s N

    s N N s

    s s s N

    N s s N

    p p p p

    p s N s

    p p p p

    p N N p

    p N N p

    p N N p

    N s N N

    p N p p

    p N p p

    p N p p

    N (3) N N

  • QUADRO 15 DADOS OBTIDOS ATRAVS DA APLICAO DA "FICHA DE INSPEO":

    - PESSOAL (PERCENTUAIS) -

    SIM PESSOAL (%}

    ROUPAS EM BOM ESTADO DE CONSER- 74 V AO

    UTILIZAO DE AVENTAIS FECHADOS 61* OU MACACES

    SAPATOS FECHADOS 83

    GORROS COBRINDO TODO O CABELO 13

    UNIFORMES LIMPOS 43

    BOA APRESENTAO 39

    ASSEIO CORPORAL 78

    MOS LIMPAS (1) 78

    UNHAS CURTAS SEM ESMALTE 65

    ADORNOS 65

    LAVAM AS MOS ANTES DE MANIPULAR 39 ALIMENTOS

    LAVAM AS MOS DEPOIS DO USO DE 22 SANITRIOS

    LAVAM AS MOS DEPOIS DE MANIPU- 17 LAR DINHEIRO

    LAVAM AS MOS DEPOIS DE FUMAR 13

    ESPIRRAM SOBRE ALIMENTOS o

    TOSSEM SOBRE ALIMENTOS o

    COSPEM SOBRE ALIMENTOS o

    ESTADO DE SADE CONTROLADO 57

    AFECES CUTNEAS o

    INFECES RESPIRATRIAS o

    INFECES GASTRO-INTESTINAIS o

    REALIZAO DE EXAMES DE SADE 61*** PERIDICOS

    * 28% jaleco para homens e avental para mulheres. ** Luvas descartveis.

    NO N.A. (%) (%)

    26 o

    39 o

    17 o

    87 o

    57 o

    61 o

    22 o

    18 7**

    35 o

    35 o

    48 13

    o 78

    9 74

    17 70

    57 43

    57 43

    57 43

    43 o

    30 70

    17 83

    17 83

    39 o

    *** 50% realiza apenas os exames exigidos pela Coordenadoria; 7% realiza apenas "coprocultura" uma vez por ano . . - - .

  • 68

    4.2. FLUXOGRAMAS* E IDENTIFICAO DOS PONTOS CRTICOS EM TRS PREPARAES BASE DE CARNE DE FRANGO EM CADA UMA DAS 23 LANCHONETES/RESTAURANTES DO "CAMPUS" DE UMA UNIVERSIDADE -1994

    *Fonte: Bryan45; Silva Jr. 21

  • 69

    LEGENDA I

    D Etapas da preparao ou manipulao. ~ Direo do fluxo.

    & Ingrediente cru inicialmente contaminado.

    Contaminao por superficies de contato (Equipamentos e utenslios).

    \J Contaminao por manipuladores.

    & Outros contaminantes (ar, temperos, condimentos). X Destruio dos contaminantes.

    o Sobrevivncia dos contaminan