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Poluição do Ar, Fontes,
Monitoramento, Controle,
Divulgação
CETESB
Seminário de Pesquisa I – Trabalho, Saúde e Ambiente
FUNDACENTRO – MT
SETEMBRO-2017
QUÍM. JESUINO ROMANOSetor de Amostragem e Análise do Ar – EQQA CETESB
INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA QUE SE
REFLETE NO BEM ESTAR DO CIDADÃO
CONJUNTO DE FATORES INDIVIDUAIS COMO:
- QUALIDADE DA ÁGUA
- DOS ALIMENTOS
- DO AR
- DO ENSINO PÚBLICO
- DE MORADIA
- DO TRANSPORTE PÚBLICO
- DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLUIÇÃO DO AR – HISTÓRIA DE S.P.
1. CICPAA (1965) - Comissão Intermunicipal de
Controle da Poluição das Águas e do Ar - Bancada
pelos municípios ABCDM;
2. SUSAM (1971) - Superintendência de
Saneamento Ambiental - Autarquia da Secretaria
de Saúde do Estado que assumiu o acervo da
extinta CICPAA;
3. CETESB (1975) - Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental - Incorpora as atividades
da extinta SUSAM.
4. CETESB (2009?) – Cia Ambiental do Estado de.
S.P.
1965 - Início das medições de taxa de SO2,
poeira sedimentável e corrosividade - Região
ABCDM - 45 estações fixas - CICPAA;
1973 - Início das medições de concentração de
SO2 e Poeira em Suspensão - SUSAM;
1981 - Início das medições automáticas de
concentração dos poluentes: SO2, NO2, O3, CO
e MP10 e parâmetros meteorológicos na RMSP
e Cubatão - Total de 25 estações - CETESB;
2000 - Início das medições automáticas em
cidades do interior - CETESB.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E REGULAMENTAÇÕES
DA QUALIDADE DO AR
PORTARIA (Federal) 231 de 27/0476 – estabelece os padrões de qualidade
do ar e os métodos de referência para PTS, SO2, CO e oxidantes
fotoquímicos
DECRETO (Estadual) n° 8468 de 08/09/76 – regulamenta a Lei Estadual n°
997. Estabelece para os poluentes PTS, SO2, CO e oxidantes fotoquímicos
os respectivos métodos de referência e suas descrições. Estabelece o
Plano de Emergência para os Episódios Críticos de Poluição do Ar
(Atenção, Alerta e Emergência) e a previsão meteorológica para os
episódios críticos
RESOLUÇÃO CONAMA (Federal) n° 03 de 28/06/90 – estabelece os
padrões primários e secundários para os poluentes PTS, FUMAÇA, MP10,
CO, SO2, NO2 e O3, os métodos de referência e os níveis de qualidade do
ar para elaboração do Plano de Emergência para Episódios Críticos de
Poluição do Ar
DECRETO (Estadual) Nº 59113 de 23/04/2013 – estabelece novos valores
para os padrões. Inclusão do parâmetro MP2,5 . Fornece também as
providências correlatas
A SOLUÇÃO O PROBLEMA
CONTROLE LEGAL FONTES
METEOROLOGIA
E TOPOGRAFIA
QUALIDADE DO
AR EXISTENTE
EFEITOS
QUALIDADE DO
AR DESEJADA
TÉCNICAS DE CONTROLE
CONSIDERAÇÕES
ECONÔMICO-SOCIAIS
FONTES DE POLUIÇÃO DO AR
Emissões Relativas de Poluentes por Tipo de Fonte - RMSP
Obs: As emissões de HC provenientes do abastecimento dos veículos nos postos de combustível foram incorporadas nos veículos
leves.
FROTA CIRCULANTE NO ESTADO DE SP 2014
EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES NA RMSP
TOPOGRAFIA E
METEOROLOGIA
DISPERSÃO
CO - Concentrações médias mensais
2006 a 2010 - RMSP
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Médias 1,2 1,4 1,4 1,5 1,9 2,4 2,6 2,2 1,8 1,3 1,2 1,2
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
CO
(pp
m)
REDES DE MONITORAMENTOQUALIDADE DO AR
REDES DE MONITORAMENTO
TIPOS
MANUAL E PASSIVA
AUTOMÁTICA
Levantamento de tendências
Informações a médio prazo (médias anuais)
Possibilita ações emergenciaisInformações a curto prazo(médias horárias)
Redes de Monitoramento
AutomáticaPoluentes:
• SO2
• MP10
• MP2,5
• O3
• NO/NOx/NO2
• CO
Parâmetros
Meteorológicos:
• DV, V.V.
• Temperatura
• Umidade
• Pressão
• Radiação (UV eTotal)
Manual Passiva• Parámetros - rotina
• MP2,5 SO2 , Pb , F
• SO2
• MP10
• Fumaça
• PTS
• Chumbo
Outros parâmetros não regulamentados
• MP: metais/ânions/ C.O/C.E
• Compostos orgânicos voláteis
• Compostos de enxofre reduzido
• Teor de enxofre nos combustíveis
• Amônia, Fluoretos
-TAXA DE SO2 Kg/km2/30dias
-TAXA DE PS kg/km2/30dias
-ÍNDICE DE CORROSÃO
AMOSTRADOR PASSIVO
ESTAÇÃO DE MONITORAMENTO
PADRÕES QUALIDADE DO AR - ESTADO DE SÃO PAULO – Dec.Est. Nº 59.113/2013
Valor MP10
24hµg/m
³
MP10
anualµg/m³
MP2,524h
µg/m³
MP2,5
anualµg/m³
O3
8hµg/m³
NO2
Anualµg/m³
NO2
1hµg/m³
SO2
24hµg/m³
SO2
anualµg/m³
CO8h
ppm
Conama03/90 150 50
160 (1h)
100 320 365 80 9
MI - 1 120 40 60 20 140 60 260 60 409
MI - 2 100 35 50 17 130 50 240 40 309
MI - 3 75 30 37 15 120 45 220 30 20 9
Padrão Final= OMS
50 20 25 10 100 40 200 20 - 9
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
PROGRAMAS DE REDUÇÃO
DA EMISSÃO DAS FONTES
•Restrição de novos empreendimentos
de qualquer porte em regiões saturadas
restrição à atividade econômica
desestímulo para investimentos em
tecnologias ambientais atuais
SITUAÇÃO ANTERIOR AO DECRETO 50753
DECRETO ESTADUAL Nº 59.113/2013
• Novos padrões de qualidade do ar
• Plano de Emergência para episódios críticos
• Regras para gestão da qualidade do ar
- Classificação das regiões
- Planos de controle das fontes
• PRINCIPAIS POLUENTES
Principais Poluentes Atmosféricos Utilizados como indicadores de qualidade do ar,
adotados universalmente, escolhidos em razão da frequência de ocorrência e de seus efeitos
adversos
• Material Particulado (MP)
• Monóxido de Carbono (CO)
• Dióxido de Enxofre (SO2)
• Dióxido de Nitrogênio (NO2)
• Ozônio (O3)
• MATERIAL PARTICULADO
29
Poluentes atmosféricos
São José do Rio Preto
São Paulo - Cerqueira César
Fino
(< 2,5 µm)
Grosso
(entre 2,5 e 10 µm)
AMOSTRAS DE MP DE DIFERENTES F. DE TAMANHOS
MP2,5 - Modelo ReceptorC.César - 1997
RUA = poeira ressuspensaCOMBIO = combustão de biomassaVEIC = veículosCARSEC = carbono secundárioSULSEC = sulfato secundárioNITSEC = nitrato secundário
ozônio
MP2,5 - Evolução das concentrações médias anuais RMSP
0
5
10
15
20
25
30
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
MP
2,5
(µg
/m3)
Cerqueira César (M) Cid.Universitária USP-IPEN (A) Congonhas (A)
Ibirapuera (A) Ibirapuera (M) Marg.Tietê-Pte.Remédios (A)
Grajaú-Parelheiros (A) Pinheiros (A) Pinheiros (M)
São Bernardo do Campo-Centro (A) São Caetano do Sul (M)
FaseResolução
CONAMAPeríodo
CO
(g/km)
HC
(g/km)
NMHC
(g/km)
NOx
(g/km)
HCO
(g/km)
(1)
MP
(g/km)
(2)
Evaporativa
(g/teste)
(1)
CO-Marcha
Lenta
(% vol) (3)
L1 18/86 1989-1991 24,0 2,10 n.a. 2,0 n.a. n.a. 6,0 3,0
L2 18/86 1992 - 1996 12,0 1,20 n.a. 1,4 0,15 n.a. 6,0 2,5
15/95 1997-2004 6,0
315/02 mai/2003 2,0
2005 (40%) 0,25 (3)
2006 (70%) ou
2007(100%) 0,60 (2)
315/02 2009 - 2013 2,0
415/09 2012 (1) 1,5/2,0 (5)
2013 (2) n.a. n.a. 0,025 n.a. n.a.
2014 (6)
2015
NOTAS:
n.a. = não se aplica
(1) Apenas para veículos do ciclo Otto, exceto a GNV
(2) Apenas para veículos do ciclo diesel
(3) Para veículos do ciclo Otto
(4) Apenas para veículos a GNV
(5) Limites de 2,0 caso procedimento câmara de volume variável
(6) Apenas para os novos lançamentos de veículos do ciclo Otto
APÊNDICE AI - Limites máximos de emissão para veículos leves
L3 2,0 0,30 n.a. 0,6 0,03 0,05 0,5
0,05 2,0 0,5
L5 (3) 2,0 0,30 (4) 0,050,12 (3)
ou 0,25 (2)0,02 0,05
L4 315/02 2,0 0,30 (4) 0,16 0,03
0,2
0,5
L6 415/09 1,3 0,05 0,080,30 (4) 0,02 n.a. 1,5/2,0 (5)
LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO PARA VEÍCULOS LEVES
GANHOS COM O PROCONVEPrograma de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores
36
Ganhos com o PROCONVE
Redução de:
• 97% CO;
• 95% HC;
• 87% NOx;
• 92% Aldeídos;
• 87% Evaporativa.
Índice de Desconformidade da Frota Circulante -
Veículos Diesel
QUALIDADE DO AR
CO - Tendência – Média das Máximas Concentrações porEstação - (Média de 8h)
Concentração média anual de partículas inaláveis (MP10) µg/m3
MP10 – Número de Ultrapassagens do Padrão Diário (1998-2005)
MP2,5 – Evolução das concentrações
médias anuais
(RMSP, Baixada Santista e Interior )
O3 – EVOLUÇÃO DO Nº DE DIAS COM ULTRAPASSAGENS DO PQAR ESTADUAL – RMSP
(2007-2016)
Base: Todas as estações
O3 – Classificação do número de dias com
ultrapassagens do padrão estadual e do
Nível de Atenção – RMSP - 2016(RMSP, Baixada Santista e Interior)
O3 – EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS MÓVEIS -
4º maior valor diário (máximas de 8 horas) -
RMSP
MP2,5 – MÁXIMAS DIÁRIAS– 2016(RMSP, Baixada Santista e Interior)
MP2,5 – EVOLUÇÃO DAS CONC. - MÉDIAS DIÁRIAS
(RMSP, Baixada Santista e Interior )
O3 – Nº DE DIAS COM ULTRAPASSAGENS DO PQAr
E NÍVEL DE ATENÇÃO – RMSP - 2016(RMSP, Baixada Santista e Interior)
O3 – Nº DE DIAS COM ULTRAPASSAGENS
DO PQAr e NÍVEL DE ATENÇÃO
(Interior – 2016)
QUALIDADE DO AR E
COMUNICAÇÃO
FORMAS DE DIVULGAÇÃO À
POPULAÇÃO
QUALIDADE DO AR E EFEITOS À SAÚDE
Toda a população pode apresentar sérios riscos de
manifestações de doenças respiratórias e
cardiovasculares. Aumento de mortes prematuras em
pessoas de grupos sensíveis.
N5 – Péssima >200
Toda a população pode apresentar sintomas como tosse
seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas
de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com
doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar
efeitos mais sérios na saúde.
N4 – Muito Ruim 121-200
Toda a população pode apresentar agravamento dos
sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz
e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante.
Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis
(crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e
cardíacas).
Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas
com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar
sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em
geral, não é afetada.
N3 – Ruim 81-120
N2 – Moderada 41-80
Qualidade Índice Efeitos
N1 - Boa 0 - 40
OBRIGADO
MP10 – EVOLUÇÃO DAS CONC. MÉDIAS ANUAIS –
BAIXADA SANTISTA
MP10 – EVOLUÇÃO DAS CONC. MÉDIAS ANUAIS
RMSP
Fumaça I – EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS -
RMSP
Principais medidas de controle:
Industrial
• Melhoria dos processos de combustão (treinamento para operadores de caldeira)
• Instalação de equipamentos de controle
• Interiorização com transferência de indústrias para o interior do Estado
Veicular
• Fiscalização com escala Ringelmann (máx.2) e obrigatoriedade de manutenção
• Inauguração de linhas de metrô
• Substituição por E.E. dos processos de combustão
• Uso de gás natural
FUMAÇA II – EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS
NA RMSP
Principais medidas de controle:
Industrial
• Melhoria dos processos de combustão (treinamento para operadores de caldeira)
• Instalação de equipamentos de controle
• Interiorização com transferência de indústrias para o interior do Estado
Veicular
• Fiscalização com escala Ringelmann (máx.2) e obrigatoriedade de manutenção
• Inauguração de linhas de metrô
• Substituição por E.E. dos processos de combustão
• Uso de gás natural
MP10 –CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS
RMSP - 2016