Políticas públicas de saneamento no Brasil e seus efeitos ...Políticas públicas de saneamento no...
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Políticas públicas de saneamento no
Brasil e seus efeitos no cumprimento dos
ODM
Léo Heller
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, UFMG
Utopia realizável?
• Na Utopia, as leis são pouco numerosas; a administração
distribui indistintamente seus benefícios por todas as classes
de cidadãos. O mérito é ali recompensado; e, ao mesmo
tempo, a riqueza nacional é tão igualmente distribuída que
cada um goza abundantemente de todas as comodidades da
vida.
(More, Thomas. A Utopia. 1518)
2
Estrutura
Notas sobre os ODM
Hipótese 1
A política de saneamento no
Brasil tem sido excludente
Hipótese 2
A exclusão não é aleatória:
afeta fortemente pobres e
minorias
Corolário
A exclusão é reprodutora da
inequidade
Necessidade de remoção
dos obstáculos a políticas
inclusivas
3
4
Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio relacionados ao abastecimento
de água e ao esgotamento sanitário
(ODM 7, Meta 7c)
“Reduzir pela metade, até 2015, a
proporção de pessoas sem acesso
sustentável à água potável e ao
esgotamento sanitário seguros"
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
As metas
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
5
O padrão tecnológico
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
6
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Conceito de déficit em saneamento básico
População queusa o serviço
coletivo
População total
População com oferta de
serviço coletivo
Pop. que recebe serviço com qualidade (Atendimento
adequado)
Pop. que recebe serviço com qualidade
inadequada (Atendimento
precário)
Pop. que tem solução sanitária
adequada (Atendimento
adequado)
Pop. que tem solução sanitária precária
(Atendimento precário)
População que usa solução
sanitária individual
Pop. que não usa o serviço
coletivo
Pop. sem solução sanitária
(Sem atendimento)
População sem oferta de
serviço coletivo
COMPONENTEATENDIMENTO ADEQUADO
DÉFICITAtendimento precário Sem atendimento
(x 1.000 hab) % ( 1.000 hab) % (1.000 hab) %
Abastecimento de água 118.616(1) 62,4 62.699 33,0 8.638(2) 4,5
Esgotamento sanitário 88.930(3) 46,8 83.797 44,1 17.226 9,1
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
8
As estatísticas
Argumentos
Hipótese 1. A política de saneamento no Brasil tem sido
excludente
Hipótese 2. A exclusão não é aleatória: afeta fortemente
pobres e minorias
Corolário. A exclusão é reprodutora da inequidade
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
9
Exclusão estrutural
http://ucatlas.ucsc.edu/health/under_5/under_5.html
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
10
Exclusão estrutural
http://ucatlas.ucsc.edu/income/rtioppp.html
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
11
Exclusão estrutural
http://www.sitesatlas.com/Thematic-Maps/Gini-index-(distribution-of-family-income).html
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
12
12/20
Desigualdade estrutural
13/20Dados do RDH 2009
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
13
Exclusão intrínseca ao setor
Abastecimento de águahttp://www.wssinfo.org/datamining/maps.html
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
14
Exclusão intrínseca ao setor
Esgotamento sanitáriohttp://www.wssinfo.org/datamining/maps.html
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
15
SISTEMA CANTAREIRA
Inequidade intrínseca ao
setor
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
16
17
Abastecimento de água da água da Região Metropolitana de São Paulo – 1995
Fonte: Tsutiya (2004)
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
18
19
Superfície de captação
CalhaTubulação
Cisterna
20
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
21
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
22
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
23
Proporção de distritos com
racionamento de água. 2000.
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
24
Desigualdades regionais
Fonte: IBGE, 2009 – PNAD 2008
Déficit de canalização interna de água em domicílios, segundo Brasil e
macrorregiões, e percentual por macrorregião, 2008
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
25
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Desigualdades regionais
26
Desigualdades regionais
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
27
Desigualdades regionais
Minas Gerais
Municípios/Regiões
de Planejamento
Esgotamento Sanitário
Carência - 2000
28
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Sobrecarências esgotamento
sanitário MG
Região de Planejamento ISC 1991 ISC 2000Norte 3,11 5,07Jequitinhonha/Mucuri 2,89 4,07Noroeste 2,59 3,73Rio Doce 2,00 2,60Centro-Oeste 1,52 1,67Mata 1,52 1,93Alto Paranaíba 1,41 1,47
Sul 1,30 1,67
Central 1,30 1,67Triângulo 1,00 1,00
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
29
Argumentos
Hipótese 1. A política de saneamento no Brasil tem sido
excludente
Hipótese 2. A exclusão não é aleatória: afeta fortemente
pobres e minorias
Corolário. A exclusão é reprodutora da inequidade
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
30
HDR 2006
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
31
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
32
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
33
As assimetrias brasileiras
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
abastecimento de agua esgotos
Mais de 200000
50.000 - 200.000
20.000 - 50.000
5.000 - 20.000
Ate 5.000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
abastecimento de agua esgotos
IDH alto IDH medio IDH baixo
34
Tamanho da cidade (hab.) IDH municipal
Co
be
rtu
ra (
%)
Co
be
rtu
ra (
%)
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
As assimetrias brasileiras
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
abastecimento de agua esgotos
Municipal (administr. direta)
Municipal (autarquia)
Companhia estadual
Federal
Privado
35
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
<1 1 a 2 2 a 3 3 a 5 5 a 10 10 a 20 > 20
Renda média mensal domiciliar (SM)
Cob
ertu
ra (
%)
Água
Esgoto
Co
be
rtu
ra (
%)
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Fonte: PNAD 2008 (IBGE, 2009)
Situação do abastecimento de água no Brasil por faixa de rendimento per capita mensal domiciliar e por anos de estudo, 2008
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
36
Minas GeraisPercentual de Carência em Abastecimento de Água por
Classe de Taxa de Mortalidade Infantil
34,028,8
13,116,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
45 a 55 35 a 45 25 a 35 10 a 25
Mortalidade Infantil (por mil)
(%)
Minas GeraisPercentual de Carência em Esgoto - Instalação Sanit ária
por Classe de Taxa de Mortalidade Infantil
57,5
22,5
33,3
52,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
45 a 55 35 a 45 25 a 35 10 a 25
Mortalidade Infantil (por mil)
(%)
Minas GeraisPercentual de Carência em Destino do Lixopor Classe de Taxa de Mortalidade Infantil
40,8
21,3
14,4
54,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
45 a 55 35 a 45 25 a 35 10 a 25
Mortalidade Infantil (por mil)
(%)
37
38
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Argumentos
Hipótese 1. A política de saneamento no Brasil tem sido
excludente
Hipótese 2. A exclusão não é aleatória: afeta fortemente
pobres e minorias
Corolário. A exclusão é reprodutora da inequidade
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
39
ODM y temas de salud ambiental.
ODM Tema de salud ambiental Erradicar pobreza y hambre � mejor ambiente: personas saludables, capaces de
mejorar viviendas y romper ciclo pobreza/salud-enfermidad;
� mejores condiciones de saneamiento ambiental: menos parasitosis y diarrea infantil � menos desnutrición.
Universalizar educación primaria � < enfermedades: > frecuencia a la escuela; � instalaciones sanitarias en la escuela: >
frecuencia de chicas.
Equidad de genero y fortalecimiento de la mujer
� menor carga de enfermedades ambientalmente determinadas: > beneficio para mujeres!
� mejores condiciones de saneamiento ambiental: mayor disponibilidad de la mujer para la vida productiva � > valorización.
Reducir mortalidad infantil
Importante efecto de menor contaminación atmosférica intradomiciliaria, mejor suministro de agua, disposición de excretas, manejo de residuos sólidos, manejo das aguas pluviales y control de vectores.
Combatir HIV/SIDA, malaria y otras enfermedades
Acciones de salud ambiental para prevención de la malaria, p.ej.
Sostenibilidad ambiental
� reducir en 50% hasta 2015 la proporción de personas sin acceso sostenible al agua segura;
� reducir en 50% hasta 2015 la proporción de personas sin acceso a disposición de excretas.
40
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Transição do risco à saúde
Tradicional
Risco
Moderno
Estágio de desenvolvimento no tempo
41
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Impactos na saúde
42
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Efeitos de intervenções e
programas
(Moraes et al., 2002) (Azevedo, 2003)
Prevalência de
diarréia em
crianças de até
três anos
Pré-intervenção
9,2 (9,0–9,5)
dias/criança.ano
Pós-intervenção
7,3 (7,0–7,5)
dias/criança.ano
Redução
21% (18-25)
43
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
44
45
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
46
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
47
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Avanços no
conhecimento
(Hutton e Haller, 2004)
Relações custo-benefício (populações projetadas até 2.015)
48
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Argumentos
Hipótese 1. A política de saneamento no Brasil tem sido
excludente
Hipótese 2. A exclusão não é aleatória: afeta fortemente
pobres e minorias
Corolário. A exclusão é reprodutora da inequidade
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
49
Necessidade de remoção
dos obstáculos a políticas
inclusivas
Altos índices de perdas na distribuição
Fonte: SNIS, 2009
Região Índice de perdas na distribuição (%)
2003 2004 2005 2006 2007 Centro-Oeste 36,74 38,43 39,30 38,96 37,12 Norte 50,82 56,35 54,67 49,03 52,17 Nordeste 49,50 50,59 49,60 47,85 50,62 Sudeste 42,34 42,54 42,78 43,67 42,57 Sul 41,98 43,04 42,00 41,03 37,93 BRASIL 43,82 45,05 44,81 44,25 43,96
Do volume total de água distribuído no País em 2007:
44% não foram consumidos
Prejuízos financeiros
Desperdício de energia
Necessidade de enfrentar ineficiências
50
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Solanes e Delacámara (2010)
51
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Necessidade de enfrentar
“ineficiências”
Resolução A/RES/64/292, da Assembleia Geral das Nações Unidas (28/07/2010)•apoiada por 122 nações, com 41 abstenções e nenhum voto contrário•forte suporte da diplomacia brasileira
acesso à água limpa e segura e ao esgotamento
sanitário adequado é um direito humano, essencial
para o pleno gozo da vida e de outros direitos
humanos
Altos índices de perdas na distribuiçãoMercantilização x direito humano
Necessidade de qualificar prestação de serviços
52
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de planejar, lidando com a incerteza
53
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de planejar, lidando com a incerteza
54
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de planejar, estrategicamente
55
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Monitoramento, avaliação e revisão do Plansab
“São 5 as dimensões de monitoramento e avaliação do Plansab a serem sistemática e criteriosamente consideradas”
1) CENÁRIO
2) METAS
3) INDICADORES AUXILIARES: capacitação de gestores, de prestadores e de conselheiros de órgãos colegiados com atuação no setor; indicadores de natureza operacional e gerencial, de monitoramento, de resultado e de impacto para os componentes do saneamento.
4) MACRODIRETRIZES E ESTRATÉGIAS
5) PROGRAMAS
Altos índices de perdas na distribuição
Regulação e controle social
• Captura do regulador?
• Efetividade das instâncias de controle
social
• Controle social x participação?
56
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
A maioria faz parte do
governo. Como eles são
maioria eles sobem a água da
forma que eles querem
porque somos a minoria. Lá é
por votação. A aprovação da
água depende do conselho.
Só sobe com a aprovação do
conselho e a maioria do
conselho ela trabalha no
município [RCO].
Participação e controle
social
57
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
A percepção da população
“Eu prefiro comprar água mineral prá tomar. Ué, porque você já não pode
comprar água mineral prá fazer outras coisas, fazer comida, que seria o
correto, né? Aí, se você comprar pelo menos prá você tomar, já ajuda, né?
Porque se você for comparar uma água mineral, ela é diferente da água
da [...], que vem da rua. Ah, sei lá! Parece que ela é mais... Gostosa, a
água mineral.”
“A água que a gente comprar é bem melhor! Especial, eles falam, né? Eu
não sei! Ela tem um gosto diferente”;
“Eu uso a água encanada só prá uso doméstico mesmo, entendeu?”;
“Se a da [...] fosse mais limpa, né? Uma água menos poluída, a gente
poderia estar usando a da [...], também!”
58
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de qualificar investimentos
59
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
Investimento (R$ ou %PIB) / algum componente ou total de
investimentos / investimentos federais ou investimentos totiais
Tempo
Medidas estruturantes
Medidas estruturais
Total
IIIReversão
IVEstabilização
IIInercial
IHistórico
UNIVERSALIZAÇÃO
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de políticas mais eficientes
60
Nº PROGRAMA Minis-tério
AÇÕES2004 2005 2006 2007 2008 2009
1 Proágua Infra-estrutura MI 42 44 34 58 56 412 Serviços Urbanos de Água e Esgoto MC 22 21 20 27 31 20
3 Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido - CONVIVER MI 26 27 20 6 -- --
4 Resíduos Sólidos Urbanos MMA 12 14 10 13 14 115 Drenagem Urbana Sustentável MI 4 7 10 10 15 206 Saneamento Rural MS 4 10 8 7 7 87 Integração de Bacias Hidrográficas MI 7 3 2 10 11 9
8 Urbanização, Reg. Fundiária e Integração de Assentamentos Precários MC 4 5 5 6 12 4
9 Pró-Municípios - Pequeno Porte MC 2 1 1 1 28 --
10 Revitalização de Bacias Hid. em Situação de Vulnerabilidade e Deg. Ambiental MMA 1 2 2 7 5 5
11 Habitação de Interesse Social MS 3 3 3 3 2 212 Gestão da Política de Desenvolvimento Urbano MC 2 2 3 3 4 213 Prevenção e Preparação para Emergências MI 5 3 2 1 3 1
14 Promoção da Sustentabilidade de Espaços Sub-regionais - PROMESO MI 12 -- -- -- -- --
15 Fortalecimento da Gestão Urbana MC 1 -- -- 2 3 216 Calha Norte MDSCF 1 1 1 1 1 117 Desenvolvimento Sustentável de Projetos de Assentamento MDA 1 1 1 1 1 118 Conservação, Uso Racional e Qualidade das Águas MMA 2 1 2 -- -- --19 Acesso à Alimentação MDSCF 1 1 1 1 120 Pró-Municípios – Médio Porte MC 1 1 1 1 -- --21 Vigilância Ambiental em Saúde MS 1 1 1 -- -- --22 Gestão da Política de Integração Nacional MI 1 1 1 -- --23 Desenvolvimento Sustentável do Pantanal MMA 1 1 -- -- -- --24 Morar Melhor MC 1 -- -- -- -- --25 PROBACIAS - Conservação de Bacias Hidrográficas MMA -- -- -- 1 -- --26 Produção de Material Bélico MD -- -- -- -- 1 --
TOTAL 156 150 128 160 195 127
Altos índices de perdas na distribuição
Necessidade de políticas mais eficientes
61
PROGRAMA AÇÕES
Programa 1: Saneamento básico integrado
Possíveis ações em:
�Áreas metropolitanas; municípios de médio ou pequeno porte
�Favelas e ocupações espontâneas; áreas de risco e sujeitas a inundações; áreas indutoras do desenvolvimento turístico; bacias hidrográficas críticas
Programa 2: Saneamento rural
Possíveis ações para:
�População rural
�Povos indígenas
�Quilombolas
�Reservas extrativistas
Programa 3: Saneamento estruturante
�Ações estruturantes de apoio à gestão
�Ações estruturantes de apoio à prestação de serviços
�Ações estruturantes de capacitação e assistência técnica
�Desenvolvimento científico e tecnológico
Necessidade de relações
interssetoriais
......
RECURSOS RECURSOS HHÍÍDRICOSDRICOS
DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO REGIONALREGIONAL
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO URBANOURBANO
SASAÚÚDEDE
AMBIENTEAMBIENTE
SANEAMENTOSANEAMENTO
62
ODM
Exclusão
Não
aleatória
Repro-
dução
Políticas
inclusivas
René Descartes (1596-1650)
• Jamais acolher alguma coisa como verdadeira se eu não a conhecesse evidentemente como tal; nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
• Dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quanto possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
Blaise Pascal (1623-1662)
• Sendo todas as coisas causa e conseqüência, assistidas e assistentes, mediatas e imediatas, e todas se conservando por um laço natural e imperceptível que une as coisas mais distantes e mais diferentes, eu afirmo ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer, particularmente, as partes.
63
Necessidade de visão sistêmica