Polo e Parque de Alta Tecnologia: o Mito de Campinas

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Livro analisa a política pública de Pólos e Parques de Alta TecnologiaRogério Bezerra da Silva, maio de 2010.Pólos e Parques de Alta Tecnologia se constituem numa das principais ações a serem implementadas pela Política de Ciência e Tecnologia brasileira. Muitos trabalhos têm sido publicados a respeito deles. Porém, poucos desses trabalhos analisam os resultados dos Pólos e Parques de Alta Tecnologia passados trinta anos do início de suas implantações no País.Elaboradas desde o final dos anos de 1970, as políticas públicas voltadas à implantação de Pólos e Parques de Alta Tecnologia no Brasil tentavam emular naquelas localidades com algum potencial de C&T instalado a experiência do Silicon Valley norte-americano.Uma das localidades foi Campinas, a 100 Km da cidade de São Paulo, que já em 1981 publicou sua primeira lei municipal voltada à implantação do Pólo e Parque de Alta Tecnologia de Campinas (o PATC).Passados quase trinta anos, o problema público da debilidade da interação entre o potencial de C&T local e o desenvolvimento econômico, que era o que se pretendia solucionar com a implantação do PATC, vem se mantendo. É isso o que o livro “Pólo e Parque de Alta Tecnologia: o Mito de Campinas” (Editora RG), de autoria de Rogério Bezerra da Silva, Mestre e Doutorando em Política Científica e Tecnológica pela UNICAMP, pretende mostrar.Lançado em abril de 2010, o livro, nas suas 145 páginas, analisa o processo de elaboração da política do PATC. Nele se constata que o PATC corresponde a uma política simbólica, pois ela foi formulada sem que as condições necessárias para sua implementação estivessem presentes na realidade brasileira e, invariavelmente, na de Campinas.