POLIMORFISMO CIANOGÊNICO EM TREVO BRANCO · cos para as plantas sobre vários aspectos, entre os...

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1. 3[4 5 :PÀTC 1985 2 Ei- 1314 5a 33 ISSN 0102 - 3101 DEZEMBRO/1985 POLIMORFISMO CIANOGÊNICO EM TREVO BRANCO ( Trifolium repens L. ) Polimorfismo cianogênio em 1985 FL-13145a 0IIl 43427-2 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA - MA Ø Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu5ria - EMBRAPA Centro NoCiondi de Pesquiso de CÕC0 - CNPcb

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1. 3[4 5 :PÀTC 1985

2 Ei- 1314 5a

33

ISSN 0102 - 3101

DEZEMBRO/1985

POLIMORFISMO CIANOGÊNICO EM TREVO BRANCO

( Trifolium repens L. )

Polimorfismo cianogênio em

1985 FL-13145a

0IIl 43427-2

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA - MA

Ø Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu5ria - EMBRAPA Centro NoCiondi de Pesquiso de CÕC0 - CNPcb

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DOCUMENTOS ISSN - 0102 - 3101 NUMERO 03 DEZEMBRO - 1985

POLIMOR[ISMO CIANOGÊNICO EM IREVO BRANCO

(Trifotiuru repetis t_.)

WiIsoo tienezes Arago

MINJSTÉRIp DA RCRICL)CtuRA - MA

Q Enpiesa Brasileira c F\scpisa Pçrcpnária - EMBRMPA Centro Nacional de Pesquisa de Coco - CNPCo

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Série Documentos Pecidbs désta pubiicao devem ser encaminhados a:

C0LT0: Com.tta de PubUcaçes o CNPCO

ENOEREÇO Av. Be1ra44sr 3250' -; Praia 13 de Julho Caixa Pstaj 44 - Tel. (079) 224-7111 CE?. 49000 - Aracaju - Sergipe.

Tiragem: 500 exemplares.

Arago, Wilson Menezes Pallmorf'ismo cianogênico em trevo branco

(Trifolium repens L.). Aracaju, EMBRAPA/CNPCo, 1985.

28p. (EMBRAPA - CNPCO. Documentos, 3)

1. Trifolium repens L. - Polimorfismo cianogênico 2. Planta leguminosa - Toxidez 3. Ruminante - Intoxi caço. 1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Coco, Aracaju,Se. II Título. III Série.

CDD. 633.3

e EMBRAPA

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SUMÁRIO

Pág.

1.Introdução 05

2.Mecanismo de Herança do 6cido Cianogênico 06

3. Identificaço dos F'enótipos de Trevq Branco 08

4.Determinaço do Acido Cianídrico ...............09

5.Cianogênese e Intoxicaço de Ruminantes ........12

6.Ciariogênese e Seletividade de Trevo Branco por

Herbívoro.....................................13

7.Clanogênese, Persistência e Produtividade do

TrevoBranco ..................................17

8.Cianogêriese e Características Morfo e fisioló

gicas de Trevo Branco .........................20

9.Refez'ências ....................................26

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POLIMORFISMO CIANOGÊNICO EM TREVO BRANCO

(Trifolium repens L.)

Wilson Menezes Aragão 1

INTRODUÇÃO

O trevo branco, importante leguminosa forrageira PA ra formação de pastagens consorciadas em regiões tempera das e subtropicais do mundo, é polimórfica para o ter cianogênico.

A cianogênese consiste na liberação de ácido cianí drico que ocorre quando as folhas das espécies cianogênT cas são danificadas (DAWSON, 1941).

Inicialmente a cianogênese em trevo branco atraiu a atenção de muitos pesquisadores, pela simples razão de que o ácido cianídrico poderia apresentar efeitos tóxi cos em bovinos e ovinos em pastejo. Posteriormente foi observado que algumas características como seletiv idade por herbívoros, tolerância à seca, produtividade e carac terísticas morfológicas e fisiológicas do trevo branco estavam associadas às suas propriedades cianogênicas.

Este trabalho objetiva dar informações gerais sobre a cianogênese em trevo branco.

1 EngQ Agro., M.Sc., Pesquisadoi do CNPCo

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MECANISMO DE UERANÇA DO ÁCIDO CIANÍDRICO

Os primeiros relatos sobre a cianogênese êm trevo branco ocorreram no início do século XX. O fator determi nante desse caráter é a constituição genética da planta.

o mecanismo de herança para a cianogênese em trevo branco é determinado por dois pares independentes dos gens - Ac-Li- (CORKILL, 1940 e 1942 e ATW000 & SULLIVAN, 1943).

A produção de ácido cianídrico depende primariamen-te da presença dos glicosídios linamarina e lotaustrali na e de duas enzimas independentes. A partir de precurso res originados do metabolismo das proteínas, uma enzima que é controlada pelo gen Ac dominante e não cianogênicq produz os glicosídios, a enzima linamarase que é contro lada pelo gen Li dominante e cianogênico provoca a hi drólise dos glicosídeos, formando ácido cianídrico (CORKILL, 1952). Dessa forma, segundo (CÜRKILL, 1940),as plantas de trevo branco são classificadas em quatro fenÓ tipos distintos com relação ao caráter cianogênico:

Fenótipo Li-Ao- : apresentam os glicosídeos e as enzimas - plantas cianogê nicas;

Fenótipo liliAc- : apresentam apenas os glicosí deos - plantas não cianogêni cas;

Fenótipo Li-acac : apresentam apenas as enzimas - plantas não cianogênicas;

Fenótipo liliacac não apresentam nem os glico- sídios nem as enzimas - plan tas não cianogênicas.

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A reaço para formaçk do ácido cianídrico é sumarl

zada da seguinte forma (HUCUES, 1969).

CH 3 R

OH OH OH R CH 2OH o oi? (1)

HOH+H.4X( (2 ON H

C / R

O + HON

II o

Linamarina R = CH3 Lotaustralina R = 0 2H5

A reação 1 é catalizada pela enzima linamarase, en

Quanto a 2 é espontanea uma vez que os compostos roma

dos são instáveis (000P, 1940, citado por HUCUES, 1969). A proporção de linamarina para lotaustralina é de

26% : 74% e 50% 50% (BUTLER, 1965 citado por HUCUES 1969).

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W.

IDENTIFICAÇÃO DOS FENÓTIPOS DE TREVO BRANCO

Os fenótipos de trevo branco são facilmente identi ficados pelo teste do picrato alcalino, originalmente descrito por GUI6NRD e modificado por CORKILL, 1940:

a)cinco ou mais folhas jovens e uma gota de tolue no são colocados em cada um de três tubos testes;

b)Em um dos tubos se adicionam duas gotas de uma solução contendo 0,5% de linamarase; no segundo tubo também duas gotas de outra solução com 0,5% de glicosídio e no terceiro não se adiciona nem enzima nem o glicosídio;

c)Os tubos são agitados para uma distribuição unI forme dos reagentes sobre as folhas;

d)Coloca-se a tira do papel de picrato (1 x 10 cm) dentro de cada tubo, ficando uma das extremidades presa entre a rolha de borracha e a parede do tu bo;

e)Os tubos são levados a um incubidor a 37°C, por um período de 18 a 24 horas;

f)A cor apresentada pelo papel de picrato é gradua da numa escala arbitrária de O a 6. Quando não há liberação de ácido cianídrico o papel perma nece amarelo. A mudança de cor do amarelo para o marron-escuro é proporcional à quantidade de áci do cianídrico liberado (MERVILLE et ali]., citado por CORKILL, 1942).

Feito o teste, os grupos são identificados da se guinte maneira:

a) Presença e/ou ausência da enzima - quando se adi cionou o glicosídio, e houve ou não.a formação de ácido ciariídrico;

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No

b)Presença e/ou.ausência do glicosídio - quando se adicionou a enzima e ocorreu ou não a formação do ácido cianídrico;

c)Presença da enzima e do glicosídio - quando no tubo que não foi adicionado esses reagentes ocor rer a formação de ácido cianídrico;

d)A ausência da enzima e do glicosídio - quando nos três tubos testes não houver a formação de cido cianídrico.

DETERMINAÇÃO DO Acuo CIANÍDRICO

O método empregado para determinação do ácido cianí drico em trevo branco é o estabelecido por BQYD et alli (1938) e modificado por SULLIVAN(1939).

Os procedimentos são os seguintes:

a)Amostras de 10 g de folíolos verdes são coloca das em frascos de destilação e adicionados 300 ml de água destilada e 5 ml de clorofórmio;

b)Durante o processo de destilação, o material des tilado contendo ácido cianídrico é recolhido em frascos com 10 ml de hidróxido de potássio a 1%, deixando-se destilar aproximadamente 60 ml;

c)0 volume do destilado mais hidróxido de potássio a 1% é completado ao volume de 100 ml em balão volumétrico, pela adição de água destilada;

d)Uma alícota de 5 ml é então retirada e adicion! dos 5 ml de solução alcalina de picrato: a mistu ra é submetida a banho maria em água em ebulição, durante 5 minutos, para desenvolvimento da cor, que varia do amarelo ao marron-escuro dependendo da quantidade de ácido cianídr[co;

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e) A amostra, logo após, é deixada resfriar à tempe ratura ambiente e transferida a um tubo de ensa io para a leitura no colorímetro, da percentagem de transmissão, ao comprimento de onda de 520 mu.

ti A quantidade de ácido cianídrico em ppm é estima da pela comparação dos resultados com uma curvi padrão estabelecida conforme o método W SULLIVAN (1939) descrito a seguir:

1)Dissolvem-se 1015 gramas de KCN a 95% em um li tro de água destilada para dar uma solução con tendo 0,4 mg de ácido cianídrico/ml;

2)Colocam-se em tubos testes alícotas de ácido cia nídrico variando de 0,01 a 0,20 mg;

3)Acrescentam-se 5 ml de solução de picrato alcali. no (preparação de solução de picrato alcalino - dissolvem-se 25 gramas de Na 2 CO, e 5 gramas de á cido picrico em um litro de água destilada), em cada tubo completando o volume para 10 ml com á gua destilada;

4)A mistura é submetida a banho maria em água em bulição, durante 5 minutos, para desenvolvimento da cor e em seguida é deixada a resfriar à tempLe ratura ambiente;

5)Para a construção da curva padrão (figura 1), le vam-se os tubos ao colorímetro para leitura di percentagem de transmissão, no comprimento de on da de 520 mu.

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ppm

Figura 1. Curva Padro para estirnativadaprodução

de F-ICN (520 m 1)

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CIANOGÊNESE E INTOXICAÇÃO DE RUMINANTES

A cianogênese em trevo branco. inicialmente. atraiu a atenção de muitos pesquisadores, pela simples razão de que o ácido cianídrico poderia apresentar efeitos toxi cos em bovinos e ovinos em pastejo. Em algumas espécies cianogênicas há o perigo de intoxicação, quando as pian tas são consumidas em quantidades suficientes pelos rumi nantes ou então, quando possuem elevados teores de ácidU cianídrico. Em trevo branco, entretanto, nenhuma evidên cia de toxicidade tem sido relatada (CIBSON & HOLLOWELL, 1966).

CORKILL (1952) testou com carneiros durante 21 me ses um "stand" puro de uma linhagem de trevo branco com teor de ácido cianídrico mais alto que a linhagem certi ficada da Nova Zelândia - de teor já considerado alto - e não observou nenhum efeito deletério nos animais. COOP & BLAKLEY citado por DADA? (1955), consideraram que uma pastagem com 60% de trevo branco seria fatal para os ani mais se o teor de ácido cianídrico do trevo branco fosse de 0,09%. Como o teor de ácido cianídrico determinado na linhagem obtida por CORKILL (1952) foi de 0,035%, repre sentando apenas 113 da dose considerada letal, dá uma margem de segurança muito grande para que os animais pos sam se alimentar em pastagens de trevo branco sem serem envenenados. CLARKE citado por CORKILL (1952) concluiu do seu experimento de pastejo, que não houve efeito da linhagem de trevo branco com alto teor de glicosídio so bre a produção das ovelhas após 04 anos confinadas nas pastagens.

Apesar de não ter sido observado nenhum efeito le tal, foi determinado em outros trabalhos que o ácido cia nídrico provocou distúrbios gastro-intestinais, quando os animais ou órgãos isolados desses animais foram ali mentados de trevo branco cianogênico. Pesquisadores, e tudando o efeito do ácido cianhdrico sobre intestino isa lado de coelhos, concluíram que o suco das folhas de tre vo branco causou a inibição da musculatura lisa EVANS

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EVANS, 1948) e dos movimentos peristálticos (FERCOSONci tado por CORKILL, 1952). EVANS & EVANS (1948), empregan do em outro trabalho carneiros vivos, além de terem con firmado os resultados acima, determinaram também que hou ve uma paralisação do movimento ruminal. Consideraram que o agente inibidor foi o ácido cianídrico e sugerem que esse pode ser um fator de contribuição ao timpanismo dos ruminantes.

CIANOGÊNESE E SELETIVIDADE DE

TREVO BRANCO POR HERBÍVORO

Em 1930, ROBINSON citado por HUGUES (1969), discu tiu a importância fisiológica dos compostos cianogêni cos para as plantas sobre vários aspectos, entre os quais, que eles servem como substâncias protetoras das plantas contra animais herbívoros. Mais recentemente .JONES, também citado por HUCUES (1969), enfatizou a im portância da cianogênese como um mecanismo de defesa das plantas contra a depredação por certas espécies de animais. -

CORKILL (1952) desenvovleu uma linhagem de trevo branco - 0,035% de ácido cianidrico - com 49 a 82% mais alta em ácido cianídrico do que as linhagens certifica das da Nova Zelândia. Em um ensaio de palatabilidad observou o comportamento de ovelhas quanto à preferên cia, incluindo esta linhagem altamente cianogênica, uma linhagem certificada da Nova Zelândia e uma linhagem não cianogênica. Durante o período experimental de 14 meses, não constatou nenhuma preferência das ovelhas pr alguma das linhagens. Entretanto, verificou que coelhos que tiveram ocasionalmente acesso às parcelas do trevo branco, mostraram uma distinta preferência por plantas sem glicosídios. PAIM et alli (1978) confirmaram esse resultado, em ensaio conduzido na Estação Experimental Agronômica da UFRCS, com quarenta progênies de trevo branco originadas de blocos de policruzamento envolven do os quatro possíveis fenótipos para a presença e/ou

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ausência de glicosídios associados à produção de ácido cianídrico e duas cultivares procedentes do Uruguaia. Esses autores obtiveram uma correlação negativa (Pc 0,01, r =-0,58) entre a produção de ácido cianídrico e o ata que de lebres (figura 2) que clandestinamente tiveram a cesso à área experimental. A intensidade de ataque va riou de O a 100. (tabela 1).

CORKILL (1952) também verificou em seu trabalho que as folhas das plantas não cianogênicas eram freqüentemen te danificadas por moluscos (Aqriolimax sp) quando estas plantas se encontravam cercadas por plantas com alto ta or de ácido cianídrico. Concluiu que é possível que o es tabelecimento de linhagens de trevo branco não cianogêni co numa pastagem possa ser severamentê retardado, quandE existirem moluscos em grandes quantidades.

O papel dos moluscos na manutenção do polimorfismo cianogênico em trevo branco foi bem estudado no trabalho de CRAWFORD - SIDEBOTHAM (1972). Nesse trabalho, folhas de trevo branco cianogênico e não cianogênico foram colo cadas à dispósição de 13 espécies de moluscos. A estima tiva da quantidade de folhas consumidas foi obtida pelo peso seco das fezes produzidas pelos animais. Os resulta dos suportaram a hipótese de que os animais exercem sei! tividade sobre o trevo branco não cianogênico e que o ca ráter cianogênico atua como um mecanismo de defesa con tra os pequenos herbívoros. ANCSEESING & ANOSEESINO 09735 e ANGSEESING (1974) - usando câmara com controle de ali mentação - também obtiveram os mesmos resultados acima.

Já MILLER et alli (1975), em três experimentos com trevo branco sem controle de alimentação por pequenos herbívoros, concluíram que outro fator que não a seleti vidade por plantas não cianogênicas deve ser responsável pela alta freqüência de plantas cianogênicas de trevo branco em climas quentes.

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T8Ei - - Ataque por lebres expresso em percentagem média de desfolhamento das cultivares e progênles de trevo branco, trifolitin repens L.

Progênies ou Intensidade de Cenátipos dos

cultivares ataque (%)* clones criginais

74-778 O a VI 0.a 8ayvcn4 (1 a 74 - fel 17 ab 74-763 17 ab 74 - 770 33 abc

- 771 33 abc F'i Ii) 33 bC 14 - 7/4 53 abc 74-779 33 abc 74- 786 33 abe 74- 788 33 abc 74 - 791 33 abc 720c-5 73 abc 720c-6 33 abc 74 - 772 50 abcd 74 - 776 50 abcd 74 - 777 50 abcd 74 - 782 50 abcd 74 - 785 50 abcd 74 - 787 50 abcd 74-789 50 abcd 719c - 5 50 abcd 719c - 7 50 abcd 74 - 769 50 abcd 74-760 50 abcd 74 -793 67 bcd

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CIANOGÊNESE, PERSISTÊNCIA E PRODUTIVIDADE

DO TREVO BRANCO

A presença do cianoglicosídio e da enzima está asso dada com a adaptação fisiológica do trevo branco em clT mas quentes (DADAY, 1955 citado por CIBSON et ali!, 1972L

A quantidade de ácido cianídrico nas folhas do tre vo branco varia com: o estágio de maturidade da planta (CIBSON & HOLLOWELL, 1966), idade da folha (WILLIAMS, ci tado por HUCUES, 1969), altitude (DADAY, 1954a, 1954b), estação do ano (ASKEW, citado por HUCUES, 1969) e o su primento de água no solo, (FOULDS & CRIME, 1972).

As freqüências de plantas cianogênicas e não dano gênicas em populações de trevo branco em diversas altitu des, foram estudadas por DADAY, (1954a, 1954b e 1954c). Os resultados obtidos evidenciaram uma contínua diminui ção dos alelos dominantes partindo da região medíterrl nea até o Nordeste Europeu e das baixas para as altas ai titudes, com uma variação de 100 para 0% (tabela 2). Cor relação significativa foi obtida entre a freqüência dos alelos dominantes e a temperatura média do mês de janei ro. Para cada decréscimo 1QF(-16,1°C) na temperatura m dia do mês de janeiro, resultava uma redução de 4,23% ni freqüência dos glicosídios e 3,15% na freqüência da enzi ma linamarase. Tabela 2. Freqüência (%) de quatro fenótipos em popula

ções de Trif'olium repens L. provenientes de dT ferentes altitudes.

Altitude N de Localidades PrL! Aôii r,M nrli

em metro plantas

Lausanne 580 70,65 15,22 10,87 3,26 184 Matens 700 28,00 53,00 2,00 17,00 100 Fjesch 1070 10,91 40,00 6,36 42,73 110 Alpage de crausey 1400 1,11 12,22 4,45 82,22 90 Kreuz 1700 0,00 8,51 7,45 84,04 94 Oross Ciocner 1950 0,00 0,00 4,04 95,96 99

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íL2

Já a freqüência de plantas cianogênicas versus nO cianogênicas em diferentes condições de umidade do solo foi estudada per FOULDS & CRIME (1972). Esses autores con cluíram que: em condições de seca severa, o fenótipo do minante excedeu ao fenótipo recessivo; já sob seca mode rada, esses fenátipos no diferiram estatísticamente en tre si; em condições de umidade, o fenótipo recessivo foi superior do dominante. Concluíram, ainda, que as plan tas nianogênias apresentaram baixa capacidade reproduti va tm todos os tratamentos e o efeito ct3 deficiência de umidade inibiu completamente o florescimento dos fenóti pos no cianogênicos.

Na Nova Zelândia os tipos agronômicos de trevo bran co mais produtivos esto associados aos maiores teores de ácido cianídrico. Por isso, nos programas de melhora mentosde frrageiras daquele país, o trevo branco ciano gênico tem maior importância do que o trevo branco no cianogênico.

DOAK (1933), em análises quantitativas de ácido cia nídrico, obteve correlação significativa entre a produ ço de ácido cianídrico e alta produtividade e persistên cia do trevo branco. CORKILL (1952), determinando a dife rença em produtividade entre plantas de trevo branco com e sem enzima e com e sem glicosídio, evidenciou uma pra dução média superior das plantas com enzima (tabela 3) e muito superior das plantas com glicosídio, (tabela 4) sendo estas diferenças, inclusive, altamente significati vas em relação às das plantas sem glicosídios.

Tabela 3. Peso verde médio (g) por planta em dois cortes de plantas com e sem enzima.

Variedades

com enzima sem enzima

peso verde médio •g 605,? 577,3

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Tabela 4. Peso verde total e produção média por plantas em sete cortes de quatro linhagens de trevo branco.

Linhagens Total Produção (9)

Media/Planta

Glicosídio livre 38,998 185,7 Pedigree 35,843 170,7 Linhagem natural 25,456 121,1 certificada Linhagem não 11,061 52,7 certificada

PAIM (1976), testando 38 progênies de trevo branco em consorciação com gramíneas, não encontrou diferenças significativas na produção de matéria seca entre as pro gênies das plantas com e sem ácido cianídrico, apesar das cianogênicas apresentarem uma produção ligeiramente superior às das plantas não cianoênicas.

Já ATWOOD & SULLIVAN (1943) encontraram correlação negativa e não significativa (r = - 0,035) entre a pra dução de ácido cianídrico e o vigor das plantas de tre vo brancu. Esses autores acham que não parece provável que a simples presença dos glicosídios e das enzimas in fluenciem a produção e persistência do trevo branco. Po de parecer mais provável que as primeiras plantas intro duzidas na Nova Zelândia foram homozigotas para o cara ter cianogênico e que as mutações nestas plantas, cau sando a falta de enzimas ou glicosídios, foram raras. ARAG0 (1978), testando 12 progênies de plantas cianogê nicas e não cianogênicas e duas cultivares de trevo branco consorciadas com gramíneas, também obteve corre lação negativa não significativa - r = - 0,21 no esperi mento com azevem e r = - 0,22 no experimento com pensã cola - entre a produção de ácido cianídrico e o númer6 de estolões vivos.

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CIANOCÊNESI E CARACTERÍSTICAS MORFO

FISIOLÓGICAS DE TREVO BRANCO

Os tipos de trevo branco cianogênico e não cianogê nico da Nova Zelândia se diferenciam com relação a diver sas características. Os cianogênicos são persistentes7 altamente produtivos, de grande duração, pecíolos longos F fortemente estoloníferos, enquanto os não cianogênicos ;ão de curta duração, baixa produção e florescimento li re (CORKILL, 1952).

PAIM & DEAN (1975), avaliando 40 clones de trevo branco procedentes de populações naturais e material usa do em programa de melhoramento, observaram que, com pou cas exceções, as plantas cianogênicas apresentavam maior diâmetro, menor altura, maior comprimento de entrenós cbs estolões, maior precocidade no início da floração e me nor longevidade do que as plantas não cianogênicas (taba la 5). Tabela 5. Extensão da variação das respostas dentro dos

genótipos.

Cenótipos caracteres

liliacac Li-acac liliAc- .Li-Ac-

Diâmetro das plantas

(cm) 28,75- 62,25 44,00- 58,75 20,75- 62,50 28,62- 62,25

Altura das plantas

(cm) 8,31- 17,25 8,75- 14,12 5,59- 16,25 3,69- 9,86

Comprimento dos

entrenás dos es 1,51- 2,96 1,90- 3,10 1,24- 2,89 1,70- 4,04

o1ões cm'

empo le riores

:imento dias) 66,80-133,40 50,40-117,20 17,50-117,00 17,50- 75,90

ongeiriade (dias) 182,10-190,90 172,10-199,10 171,10-192,00 155,40-189,00

Produçài .le sernentes

q/pl) 2,03- 18,36 2,89-20,30 0,22- 13,87 0,87- 16,60

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PIM et alil (1978) também riificativas (P < 0,01) positiva mento de entrenós e produção de 3) e negativa (r =-0,635) entre e produçào de ácido cianídrico médio de entrenós variou de 27 to o início do florescimento de

obtiveram correlações siq (r= 0,576) para compri ácido cianídrico (figura início de florescimento (figura 4). O comprimento a 53 cm (tabela 6); enquan 105 a 141 dias (tabela 73

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TABELA 6 - Crprimento médio de entrenás dt• estolões das rriu&lIes e rulti vurts de trevo Ljrjnco, lrir..Ii,..i L.

Progênles ou Comprimento de Genótipos dos

cultivares entrenós (cm) ciones originais

74 - 787 5,3 a Li - PC - 74-780 5,3a iiliAc - - 74 - 793 5,2 a Li - Pc - Y1 5,2a 74 782 5,0 ab Li - PC -

74- 783 5,0ab Li -Pc- 74 - 785 5,0 ab Li - PC - 74 - 776 4,8 abc Li - PC -

74 - 781 4,8 abc Li - Pc - Bayucuâ 4,8 abC 74 - 791 4,7 abcJ Li - MC - 74- 788 4,6abcde Li -PC- 715 - 8 4,6 abcde Li - acaC 72ct- 6 4,6 abede 11H 4r - 74-Ffl 4,Snbcd4 II 74 - ?dY 4,5 abcde Li - PC - 74 - 790 4,4 abcdef Li - PC -

716 - 7 4,4 abCder liii acac 74 - 773 4,2 abcdet Li - PC -

74 639-7 4,2 abcdef Li - PC -

74 - 774 4,1 abcdef Li - PC - 74 - 777 4,1 abcdet Li - Ao -

16c- 7 4,0 abodef liii Ao - 74 - 559-1 4,0 aboder liii aCaC 74-779 3,9abcdef LI-AC- 74 -770 3,8 abcder LI - PC -

74- 771 3,8 abcdet Li - PC - 74-77e 3,8abcdef Li -PC - 316c- 4 3,8 abcdet 1111 PC - 74 - 772 3,7 abcdef LI - PC - 74 - 768 3,7 abcdef Li - PC -

• 74.769 3,7 abcdet Li - Pc - $25- 4 3,6 abcdef Li - acac 442 3,3 bcdef Li - aCaC 715 - 0 3,3 hrdpf liii aeac 715 1,3 bedef 111% AC - 570i 3,2 cder liii acac 719c- 7 3,2 cdet liii Pc - 720c- 8 3,0 def Li - acac 4384. 3,0 der liii PC - 72- 5 2,9 ei' liii PC - 719c- 5 2,7 t liii aoac

• Médias seguiiss peia rltmd letra nao diferem sin1 1 icativaniente pelo tes te de D1t4CAN a 5%.

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1A&1—A 7 - InIcio do florescimento em dias após a semeaLjjri, dc Liogênies e cultiveres de trevo branco, Trirolium 3ÇflS L.

Progênies ou

cultivares

Inicio ao flores

cimento (dias) •

Cenõtipos dos

clones originais

74 - 780 105 a liii Ao - 74 - 769 106 ad Li - Ao - 76 - 782 109 udo Li - Ao - 74-783 I09abc Li - Ao - - VI 112 abcd 74-787 114Svde Li-Ao- 74- 161 114 adule ii - Ao - 74 - 788 114 abccit Li - Ao - 74 - 768 114 abce Li - Ao - 74 - 785 116 abodef Li - Ao - 74 193 li mi., leI 1 1 A' lIs - 770 li! slxder LI -

74 - 776 117 abodef LI - Ao - 74 - 786 119 abcdefg LI - Ac - 74 - 763-7 120 -bcdefgh LI - Ao - 74 - 790 121 odefgh LI - Ao - 74 - 772 122 odefgh LI - Ao - 516o- 4 122 cdefgh LI - acac 628- 4 122 cdefgh LI - acao EiayLcuâ 122 cdefgh 74 - 777 123 cdergh Li - Ao - 720c- 8 123 cdefgh Li - acc 74 - 789 124 defgh Li - Ao - 74 - 791 124 defgh Li - Ao - 462 124 defgh Li - acuo 74-773 126 def'i 11-Ao- 74 - 771 128 efii Li - Ao - 74 - 774 128 e(9'lI LI -Aç - 74 - 778 128 eii Li - Ao - 715- 8 128 efliI Li - ac 711_ 0 178 efobi III! eoao 74 779 •29 e'i*' LI Mi um- / 129 etglil siii dono 715- 11 130 fgbl liii Ao - 720c- 6 130 fg8I liii Ao - 7SSc- 7 131 rghi 1111 Ao - 720c- 5 134 gbi liii Ao - 5160- 7 135 lii liii Ao - 74 - 559-1 135 di 1111 acuo 570n 135 di liii acuo 7190- 5 135 di 1111 aoao 4384 141 1 1111 Ao -

$lédiaS seguIdas pela mesma letra não diferem siyruIfioativaritente pela tes te de LUCAN a 5.

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DATILOGRArIA E MONTAGEM - SETOR DE REPROGRAFIA DO CNPCq

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