Polietismo Etário de Apis mellifera

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PATRÍCIA MATIAS

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PATRÍCIA MATIAS

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Polietismo Etário em abelhas Apis mellifera

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Vem do Grego POLY, “muitos, vários”, mais ETHOS, “comportamento”, o que descreve bem o significado.

Vários modos/costumes. Indica a mudança de função dentro de

uma colônia que alguns insetos sociais exibem ao longo do tempo.

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Em abelhas, por exemplo, as mais jovens ficam dentro do ninho cuidando de outras.

Ao passo que envelhecem, começam a se arriscar fora do ninho coletando pólen.

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O polietismo etário de Apis mellifera tem ativação seletiva das glândulas com o trabalho feito dentro da colônia.

Podendo ser variável dependendo das condições e das necessidades da colônia.

Desenvolvimento glandular.

Atrofiam e evoluem outra glândula.

Faxineiras

Nutrizes (*)

Engenheiras (*)Guardas (*)

Campeiras

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Se dividem em castas, possuindo funções bem definidas que são executadas visando sempre à sobrevivência e manutenção do enxame.

Numa colônia, em condições normais, existe uma rainha, cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões.

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Desenvolvimento das abelhas

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Postura de ovos.Manutenção da ordem

social na colmeia (feromônios).

A única fêmea fértil da colmeia, apresentando o aparelho reprodutor bem desenvolvido.

RAINHAPolietismo

Etário

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Única função é fecundar a rainha durante o vôo nupcial.

Não possuem órgãos para trabalho nem ferrão e, em determinados períodos, são alimentados pelas operárias.

Olhos compostos mais desenvolvidos e antenas com maior capacidade olfativa. Possuem asas maiores e musculatura de vôo mais desenvolvida. Essas características lhes permitem maior orientação, percepção e rapidez para a localização de rainhas virgens durante o vôo nupcial.

ZANGÃOPolietismo

Etário

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Operárias

Realizam todo o trabalho para a manutenção da colmeia.

Elas executam atividades distintas, de acordo com a idade, desenvolvimento glandular e necessidade da colônia.

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Idade Função

1º ao 5º dia FAXINEIRAS: Realizam a limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas

5º ao 10º NUTRIZES: Cuidam da alimentação das larvas em desenvolvimento. Nesse estágio, elas apresentam grande desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas e mandibulares, produtoras de geleia real.

11º ao 20º dia ENGENHEIRAS: Produzem cera para construção de favos, quando há necessidade, pois nessa idade as operárias apresentam grande desenvolvimento das glândulas cerígenas. Além disso, recebem e desidratam o néctar trazido pelas campeiras, elaborando o mel.

18º ao 21º dia GUARDAS: Realizam a defesa da colmeia. Nessa fase, as operárias apresentam os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com grande acúmulo de veneno. Podem também participar do controle da temperatura na colmeia.

22º dia até a morte CAMPEIRAS: Realizam a coleta de néctar, pólen, resinas e água.

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É importante ressaltar que a necessidade da colmeia pode fazer

com que as operárias reativem algumas das glândulas atrofiadas

para realizar determinada atividade, ou seja, se for

necessário, uma abelha mais nova pode sair para a coleta no campo e

uma abelha mais velha pode encarregar-se de alimentar a cria.

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Nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade.

O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.

As atividades já começam momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando alvéolos, assoalho e paredes da colmeia. Daí a denominação de faxineira.

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Desenvolvimento de suas glândulas hipofaringeanas

Passa a alimentar as larvas da colônia e sua rainha.

Essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura, que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer.

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E com o desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas, produtoras geléia real, as operárias passam a alimentar também a rainha, que se alimenta exclusivamente desta substância.

Também são chamadas de amas.

AMASPolietismo

Etário

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De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras.

A partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas.

Por volta do seu 9º dia de vida, as abelhas engenheiras constroem os favos. Além deste trabalho, estas abelhas passam a produzir mel (Laboratoristas), transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras.

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A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e a defesa da colônia.

Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.

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As campeiras, passam mensagens para dizer às outras abelhas onde encontrar o alimento, através de ‘danças’ (indicar direção e distância da fonte).

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Mantêm uma temperatura

estável, entre 33º e 36ºc, no interior

da colméia.Produzem e estocam o mel que assegura a alimentação da

colônia.Aquecem as larvas

(crias) com o próprio corpo em

dias frios.

Elaboram a própolis, substância

processada a partir de resinas vegetais,

utilizadas para desinfetar favos e

paredes, vedar frestas e fixar peças.

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POLIETISMO ETÁRIO DAS ABELHAS Apis mellifera

2-10 11-20 21-35

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EMBRAPA Produção de Mel (Organização Social e Desenvolvimento das abelhas Apis mellifera)

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/organizacao.htm Feromônios, comunicação e Forrageamentohttp://www.ufv.br/Dbg/bee/feromonio.htm Aula 3-Biologia das abelhas- espécies, morfologia e

fisiologia.pdf (Prof. Everton Alves).

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AGRADECIDA PELA ATENÇÃO!!!

Patrícia Matias Araújo

EMAIL/MSN: [email protected]: (88)9692-8879 / (88) 92909400Curriculum lattes: http://lattes.cnpq.br/1666690330102849