Poliéster

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Indústria Têxtil.

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  • INDSTRIA TXTIL: POLISTER (PES)

    Jaqueline Mara Silva

    TQ 124 EQB Tpicos II: Tpicos Especiais em Indstria Txtil

  • Polister (PES) ou Polietilenoteraftalato (PET)

    Policondensado termoplstico linear;

    Obtido pela policondensao do dimetiltereftalato

    (PTA) e o etileno glicol, sob vcuo e a alta

    temperatura;

    Frmula molecular: (C10H8O4)n;

    Frmula estrutural:

  • Polister (PES) ou Polietilenoteraftalato (PET)

    1953: A Dupont produzia 16 000 t/ano de

    Dracon nos Estados Unidos;

    1955: A Hoescht A.G., em associao com a Enka

    Glanzstoff, produzia 6 000 t/ano de Trevira.

  • Obteno do Etileno Glicol

    Produo do etileno a partir da destilao

    fracionada do petrleo;

  • Obteno do cido Tereftlico

    Produo do xileno a partir da destilao

    fracionada do petrleo;

  • Obteno do Polister: Etapa de Polimerizao

    (c. Tereftlico) (Etileno Glicol)

    O polister derretido transformado em uma fita

    que esfriar tornando-se branca e dura. A fita

    cortada em chips para facilitar o manuseio.

  • Processo de Fabricao do Polister

    Etapa de Polimerizao

  • Processos Gerais na Fiao

  • Fiao

    Os chips sero fundidos e passaram posteriormente

    pela fieira. Esta possui a forma de um chapu, cujo

    topo possui furos de 3 a 6 milsimos de polegada

    produzindo filamento com ttulo de 1 a 10 denier

    (g/9000 m);

  • Fiao

    O filamento individual solidifica quase que

    instantaneamente. Depois todos os filamentos so

    puxados juntos e enrolados nos cilindros a uma

    velocidade de 1m/min ou mais. Cada filamento

    levado para a mquina de toro, onde este

    estirado cinco vezes do comprimento original e

    correspondendo mais ou menos a 1/15 do seu ttulo

    original.

  • Titulagem

    A gama de produo de fios de polister muito

    variada, e depende basicamente do:

    Ttulo: mede a quantidade de gramas por

    10.000 metros de fio (dtex), isto , a grossura do

    fio.

  • Fiao

    Os chips sero fundidos e passaram posteriormente

    pela fieira. Esta possui a forma de um chapu, cujo

    topo possui furos de 3 a 6 milsimos de polegada

    produzindo filamento com ttulo de 1 a 10 denier

    (g/9000 m);

  • Processo de Fabricao

    Etapa de Fiao por Fuso

  • Fiao

    Estiragem: o fio alimentado em mquinas

    especficas, que sofrem o processo de estiramento e

    fixao a quente do fio, obtendo um fio liso, sem

    volume e fixado.

    Texturizao: processo de criar volume no fio,

    visando aproximar o mesmo do aspecto de fibras

    naturais, como algodo e linho.

  • Etapa de Fiao: retoro do polister

    Fonte: Vicunha Txtil S/A

  • Etapa de Fiao: Impactos Ambientais

  • Conformaes

    Polister texturizado: tem como objetivo dar volume ao fio e maciez no seu toque. Esse processo mantm o fio paralelo,

    sendo que em alguns casos aplicado pontos de

    entrelaamento (tangleamento), com a finalidade de unir os

    filamentos a fim de proteg-los, quando submetidos a

    processos mecnicos crticos;

    Polister liso: o fio deixado liso e paralelo, sendo possvel

    a aplicao de pontos de entrelaamento.

  • Conformaes

    Polister retorcido: tem por finalidade unir e proteger os

    filamentos do fio, podendo tambm dar efeito ao fio, de

    acordo com a quantidade de toro. Tambm existem fios com

    tratamentos especiais, que so torcidos e texturizados por

    falsa toro, onde ficam com aparncia encrespada e efeito

    irregular de volume;

    Polister tinto: Todos os processos anteriores, deixam o fio em

    cru, ou seja, sem nenhuma cor especfica. Para dar cor s

    fibras necessrio tingi-las.

  • Conformaes

    Polister tinto em massa: o fio colorido com pigmento

    adicionado na massa, antes do fio ser fiado. H menor

    variao na tonalidade da cor, uma maior solidez, em geral

    bem superior ao fio tinto convencional. Em relao ao fio tinto

    em tinturaria, os fios tinto em massa apresentam maior

    uniformidade de cor, melhor solidez luz, sublimao e

    lavagem, que pode ser usado para atender os mercados mais

    rigorosos. Vale lembrar que neste processo o fio apresenta

    caractersticas de fio cru, entre elas, o encolhimento, inclusive

    absorvendo corantes para polister.

  • Formato da Fibra (corte transversal)

  • Propriedades das fibras

    T(fuso) = 249C;

    Baixa absoro de umidade;

    Muito resistentes a trao e frico;

    Aspecto vtreo e muito brilhante;

    Elsticas;

    Estveis luz, aos cidos, aos oxidantes e aos solventes;

    Fceis de lavar e secam rapidamente.

  • Celulose (natural) x Polietileno (sinttica)

    Fibra natural absorve gua;

    Na presena de calor, as fibras de polister derretem, enquanto que as fibras celulsicas entram em combusto.

  • Propriedades da Fibra

    Presena de cidos: bastante resistente aos

    cidos orgnicos, mas em contato com o cido

    clordrico e cido ntrico em concentraes elevadas

    (20 - 40%) e a uma temperatura prxima da

    ebulio provoca a deteriorao da fibra;

    Presena de bases: bastante resistente, mas se as

    mesmas estiverem concentradas, o polmero

    hidrolisado;

  • Propriedades da Fibra

    Os diluentes orgnicos no exercem ao sobre o

    polister, no entanto a quente o polmero

    dissolvido em dimetilformamida, monoclorobenzeno,

    ortodiclorobenzeno, fenol a 90%, metacresol,

    nitrobenzeno e a frio no cido sulfrico a 98%.

  • Uso Final do Polister

    Os filamentos podem ser produzidos de duas formas:

    - filamentos de comprimento normal so usados

    para a fabricao de roupas;

    - filamentos com alta tenacidade;

    Camisas, camisetas, pijamas, calas, ternos, lenis,

    cortinas, etc;

    Segmento de mantas e no-tecidos: aplicaes como

    entretelas, enchimento de agasalhos e edredons

    (isolante trmico);

  • Uso Final do Polister

    Aplicaes no txteis (filtros, mantas

    impermeabilizantes);

    O Polister a mais barata das fibras txteis,

    sejam qumicas ou naturais.

  • VESTURIO TECIDO AUTOMOTIVO

    CORTINA VOIL ETIQUETA

  • Referncias

    Guia Tcnico Ambiental da Indstria Txtil Srie P+L em:

    Acessado em: 28/05/2014.

    Manual Tcnico de Polister. Vicunha Txtil S/A.

    ROMERO,L.L.; VIEIRA,J.O.W.M; MARTINS,R.A.; MEDEIROS,L.A.R.. Fibras Artificiais e Sintticas.

  • Obrigada!!