Polícia Comunitária - Modelos

16
Instrutor: 1° TEN QOPM AUGUSTO Alunos: Al SGT PM FÁBIO DIAS, AL SGT PM J. BARBOSA 2° Pelotão/CFS 2013

Transcript of Polícia Comunitária - Modelos

Page 1: Polícia Comunitária - Modelos

Instrutor: 1° TEN QOPM AUGUSTOAlunos: Al SGT PM FÁBIO DIAS, AL SGT PM J. BARBOSA2° Pelotão/CFS 2013

Page 2: Polícia Comunitária - Modelos

Perfil da sociedade atual

Extremamente organizada e competitiva. Individualista. Geradora de conflitos (ódios ideológicos, segregação, intolerância). A maioria não é atendida em suas necessidades básicas. Desigualdade. Tudo isso acentua a crise nas relações interpessoais, contribuindo para o

aumento da violência e da desconfiança generalizada nas Instituições Públicas.

A doença que mais incomoda a sociedade nos dias de hoje chama-se criminalidade.

Todos os olhares se voltam para as polícias como se elas fossem as únicas culpadas pela insegurança que aflora pelo país.

Quando as polícias, o Ministério Público, o Judiciário e o sistema carcerário precisam agir é porque os mecanismos informais de controle da sociedade falharam.

A necessidade de transformar os serviços de segurança pública em nosso país tornou-se iminente.

Page 3: Polícia Comunitária - Modelos

O Ideal da Instituição Policial

Deve ser tranquila em sua atuaçãoComedida em suas açõesPresente em todo lugar Selando pelo progresso, bons costumes e pelo bem-estar da

população.Eficiente (alto grau de preparo do profissional) Servir os interesses públicos.Deixar de atuar como instrumento de repressão social ou

política.

Page 4: Polícia Comunitária - Modelos

Polícia Comunitária

É uma filosofia e estratégia organizacional que promove uma parceria entre população e polícia.

Trabalho conjunto buscando identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos, visando melhorar a qualidade geral de vida na área.

Não se trata de uma nova polícia ou novas pessoas a serem credenciadas aos quadros da polícia.

Pautada na Participação Social (todos da comunidade devem assumir um papel relevante na sua própria segurança e nos serviços ligados ao bem comum).

Polícia prestadora de serviços, agindo para o bem comum. Trabalho constante e permanente. Deve-se tolerar a influencia do público sobre suas operações, a fim de

estreitar os laços. Parceria com a comunidade (entidades, associações), empresários,

comerciantes, imprensa e instituições públicas. Resolução de problemas locais e complexos com criatividade e participação

de todos, respeitando suas competências. Trabalhar com parcelas de responsabilidades

Page 5: Polícia Comunitária - Modelos

Policiamento ComunitárioAção Operacional que prioriza o relacionamento dia a dia com a

comunidade.Patrulhamento personalizado de serviço completo.Varia de acordo com as necessidades e os recursos locais.O mesmo policial trabalhando na mesma área.Parceria com os cidadãos, agindo preventivamente,

identificando e resolvendo problemas.

Page 6: Polícia Comunitária - Modelos

Objetivos

Básicos: Integração com a comunidadeResgatar valores morais e sociais buscando a convivência

harmoniosa.Melhoria da qualidade de vida.Motivar a participação.Específicos:Buscar soluções para os fatores que levam ao crime em

diversas áreas ( educação, saúde, habitação, saneamento básico, segurança pública etc.)

Envolver representantes dos serviços públicos.Envolver a iniciativa privada.Envolver o poder político locais.Mostrar ao cidadão comum a importância de sua participação.

Page 7: Polícia Comunitária - Modelos

Policial Comunitário: Mediador de Conflitos

Jamais poderá se furtar a desempenhar um papel mediador diante de interesses conflitantes.

Sensibilidade necessária para esse tipo de abordagem poderá ser decisiva

A legitimidade de um serviço se confirma em sua condução.Deve possuir capacidade de resolução, respeitando a

complexidade dos fatos sociais e os limites da ordem jurídica.Através do senso comum é capaz de perceber que há limites

razoáveis na concessão de poder.Compatibilizar as normas jurídicas vigentes com políticas

públicas dirigidas à pacificação de conflitos.

Page 8: Polícia Comunitária - Modelos
Page 9: Polícia Comunitária - Modelos

Localidade: Piauí (Terezina).Ano de Implantação: 2011.Fundamentado na parceria entre população e instituições.Interação com a População.Caráter Preventivo.Ações: reuniões, palestras, operações conjuntas (Polícia Civil, Conselho Tutelar, Poder Judiciário), Visitas (cadastros de famílias, distribuição de material explicativo).Viatura equipadas com aparelho móvel (divulgação do número).Objetivo: ouvir moradores locais a fim de buscar melhorias e aperfeiçoar o policiamento.Divisão das áreas em módulos.Cada viatura é exclusiva dos respectivos módulos.Equipe fixa de Policiais Militares em cada módulo.Divulgação dos resultados obtidos: stands, sites, tv e Jornais.Vantagens: contato imediato com a Gu da área, diminuição do tempo de espera, aumento da sensação de segurança.Resultado: redução delitos, recorde de apreensões, vínculo com a comunidade (aprovação significativa).

Page 10: Polícia Comunitária - Modelos
Page 11: Polícia Comunitária - Modelos
Page 12: Polícia Comunitária - Modelos

Local: Minas Gerais (Belo Horizonte) Ano: 2004 Cenário: índices de criminalidade em crescimento (sensação de insegurança) Objetivo inicial: alcançar a confiança da população local, aproximação, fazendo

acreditar no projeto Primeiro Passo: detectar problemas específicos ,tratando-os isoladamente.

Conseguir reconhecimento de um grupo pequeno para depois alcançar o todo. Começo do sentimento de participação (cada pessoa passou a ser uma "câmera

viva") Conscientização de que é impossível a Polícia Militar estar em todos os lugares. Principais delitos: roubo e arrombamentos a veículos e residências. Ações: Palestras em escolas, reuniões mensais em bairros, visitas a fim de

convencer pessoas a ingressar na Rede Instalações de Posto Móvel Substituição da sensação de ter visto uma viatura pela real presença do policial

(PBs Posto Móvel)

Page 13: Polícia Comunitária - Modelos

Funcionamento da Rede: Redes entrelaçadas de até cinco residências . Necessidade de todos se conhecerem. Cada laço (cinco residências)possuí um

representante. Sons de Apito dão o sinal de perigo. Demais vizinhos reforçam o sinal e acionam a

polícia. Todos, quando possível, verificam a entra e saída de

qualquer pessoa no respectivo laço. Vantagem: baixo custo de montagem. Situação Atual: mais de 43 bairros de Belo Horizonte

integram a Rede. Brusca redução nos níveis de furto (veículos e

residências) e outras áreas (trânsito).

Page 14: Polícia Comunitária - Modelos
Page 15: Polícia Comunitária - Modelos

Local: Rio Grande do Sul (Porto Alegre) Ano: 2012 Combate à violência contra a mulher 91% da mulheres assassinadas já tinham

procurado a polícia. Objetivo: necessidade de prestar efetiva

proteção às mulheres agredidas. Ações: visitas constantes à mulher que prestou

queixa (mesmo antes da Justiça deferir medida protetiva).

Sempre uma policial feminina junto a equipe. Parceria: Poder Judiciário, Polícia Civil e

Assistência Social. Após quatro meses do programa nenhum

homicídio foi registrado.

Page 16: Polícia Comunitária - Modelos

“Os governos passam, as sociedades morrem, a

polícia é eterna”HONORÉ DE BALZAC