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•%• POLHfl P0 3CRE DEPARTAMENTO.DO ALTO ACRE Cidade do Rio Braoco, í de Jiiho de 1913 I!- ANNO III- NUMERO 113 partido Çonsfructor O seu anniversario Gonsfructores Acreanos % Por entre os maisgustos alevantados sentimentos de ale- gria, os Constructores Acrea- nos viram passar no dia 28 do corrente o segundo anniversa- rio da fundação do seu Partido, essa ainda nova porem. po- derosa phalange de cidadãos dignos e laboriosos, que so tem trabalhado em prol do nosso engrandecimento, procurando, cada vez mais, collocar-nos no maisinsophismavel conceito ante os olhares das individualidades republicanas de nossa Patria e que têm responsabilidades na vida politica da nossa Federa- Ç Cada dia de existência dessa gloriosa aggremiação política, conta-se pelos benefícios que tem delia recebido o Território Nâo vemos um membro do Partido Constructor que nao te- nha a sua vida indelevelmente ligada a esta terra, pelo muito por ella feito*, pelo. interesse que tem mostrado em prol da nossa prosperidade, emflm, pela mais inestimável parcella de trabalhos, aclareada por ingentes rasgos de patriotismo, sem fitar.a mira abjecta dos interesses próprios. x Desassombrado militante des- se partido, sem lembrar-se de uma vez ter vacilado entre o marchar e o não marchar, entre as mais renhidas pelejas em proveito do Acre, alvo extreme- cido'do Partido Constructor, a Folha do Acre que sempw cami-, nhou á vanguarda dos phalan- gearios, treme de contentamento, no'dia de hoje, augurando aos seus amigos companheiros de jornada maior brilho na sua vida politica, para maior realce da sua gigantea tarefa.A ^ Assim, pois, a Folha do Açre,> presa ao mais alevantado con- tentamento, sénte-se feliz sau- dando o benemérito e patriótico Partido Constructor Acreano. * * ¦y*TT.»slií;/;,!*:- '¦rz?..-»*.^...._jM_J^J^JMM^MaMMB.MMt,,MM.^MM«|^^^^MaÉWMMMIMI ls\^s\^s\^s\Wr^^^s\^s\^s\^s\^s\mimÊÊÊsm^smm^^Mfírí I ÍIi&*tlfwSMiÊ^mXjiiííWá^taswK BÍTtH íljiêffTj 1T il >!l?r*nJ«m1BEitrr» PBntlBM" [.Lu<X..JL3imMUÊtmM{ii af? •%< Pfarra \wísm^rfííf\ ^' :m\mi.j~êi>''" *ÊÊiMü|f^ ,Hi3HKÜ II' Ir æI ^H¦»>'/ *-• ^1^1 '^1^K;t,!¦¦¦'}-¦. :^H^^n ¦\;'-T^:-':J^ -i^ ^T-S,» Dois annoB de peleja ,'tfc •«.íyí-.S»»-*-*! Filho, Antônio Faustino, capitão Jóâo Paulo* Norberto, acadêmico Delduck Pinto, redactor da Folha do Acre; Balthazar Travessa, ca- Ritâo Antônio Salvino Cavalcante, lario Rovere, dr. José Fabiano Alves, Joaquim Marinho. Modes- tino Martins Reis, dr: Albert Si- moh, Virginio Pinto. Horacio Oo- mes da Silveira, José Patrício do Nascimento, tenente J. Diomedio Mattos, tenente-coronel Adol- pho Bárbosa; Leite e João Vieira Castellò Branco,reporter da Folha do Acre. vhétM ]-.\ :¦¦')¦ ' Carta aberta ;&$0^ 1-..<l,,-..>-,*SM»)Wjj As nossas manifestacSes ¦iiSwiiiiiíif-rT~—.-ni.,miiiiiiii«i»»iiiimi««w»"»*'il''"""' A Folha do Acre, cumprindo o duver qué tem diante" do Par- tido Constructor, commemoroua data de 28 do corrente coin a expansão vehemente da sua mais pura alegria*. . ?m Logojpelas 6 horas da manhã fez' queimar em frente ao edeíl- cio de sua redacção, á rua do Commercio,-uma salva de 21 ti- ros "de morteiro, ànnunciando a todos os recantos desta gloriosa porção da nossa Patria que a data de 28 de Maio registra a prova grandiosa do sentimento pátrio população acreana. Ao meio dia e sj>6 horas da tarde, o nosso jornal manifes- tou-se da mesma íórma. Como órgão do Partido Con- structor, tivemos nesse dia a sa- tisfacção de, receber a visita hon- rosa de grande numero de cor- religionarios que nos vieram tra- zer os seus votos de felicitações e solidariedade. Dois annos são passados de peleja e de victorias. A 28 de Maio de 191-1, oAcredes* pertòü do absorvente lethargo em quedaria; do adormecimentp.de suas forçasi.:aJMiqUMam~,.„ . debaixo da oppressão de pezadellos atormentadores, e resurgiu tnumphante, num conjuncro harmônico de idéas novas e proveitosas, para a conquista de um ideal alevantado. Dahi para não houve mais desfallecimentosnemívaeillações; Em^c*de;auri m- gente bandeira se arregimentaram os intemeratos batalhadoies da grandeza deste rincão que-^ rido de nossa patria. Essa bandeira, erguida pelo Partido Constructor Acreano, tinha as indeléveis inscripções de um Estatuto Político consagrado pela unanime acceitação ao povo heróico que sobre elle tomou o compromisso solemnédé pela paz e pela ordem, pela umao e pelo patriotismo, trabalhar com afinco em prol dos destinos do Acre, promovendo o seu engrandecimento e a sua felicidade, esquecidos os resentimentos e as paixões queanmqui- lavam as.suas energias.. _.„„VMrte np! E' justo, pois, que hoje rendamos sincera-homenagem a quem soube conduzir*nos, on- entando-nos, para esse horisonte largo e brilhante, que se descortinou para o Acre, a 28 de. Maio de 1911:t>n. Salve, dr. Oentil Norberto ! , iam na mais solida harmonia, devotado ao mesmo Partido j.teresse possivel; acobertado por saúda? (^idr Gentil Norberto não podia deixar de lembrar o uina capacidade de espirito m- como um dos vultos mais em noml do coronel. Rodrigo de contestável, tem sua vida mti- destaque da vanguarda desse Carvalho, que na presidência do Partido.Directorio do . Partido Constru- Terminando,, disse o* Director ctor Acreano, tem desempenhado da Folha que aquella manifes- a maior parcella da sua actWi; '" dade em proveito do programma •» Grande numero dos mais de- dicados adeptos do Partido Con- structor, reuniram-se ás primei- rãs horas da tarde e após esta- rem na residência do exmo. ^sr. coronel João d'01iveira Rola, dignissimo vice-presidente do Directorio do mesmo Partido, felicnando-o, dirigiram-se, ÚH corporados, ámoradia do nosso illustre e prestimoso amigo dr. Gentil Norberto a qqem foi feita significativa manifestação. Ao approximar-se a grande commissão da casa de residen- cia do dr. Gentil Norberto, uma basta salva de canhões-morteiro fez-se ouvir, sendo por essa oc- casião erguidos vivas ao nosso ' benemérito Partido, ao general Pinheiro Machado e a diversos proceres da politica deste Ter- ritorio. Recebidos os manifestantes pelo dr. Gentil Norberto, foi-lhes servido cerveja e outras bebidas. Nessa oçcasião, tomou a pa- lavra o nosso Director tenente- coronel Nelson Noronha que num patriótico discurso interpe- trouos sentimentos de todos os tação era a prova inconcussa da mais inquebrantàvel solidarieda- de que os seus correligionários vinham hypothécar ao dr. Gentil Norberto, a alma dessa pode- rosa aggremiaç&o politica, da qual .o homenageado foi um dos mais ihcançaveis fundadores. Entre vivas e ácclamaçOes.fo- ram applaudidas as ultimas pa- lavras do orador. Em seguida, tomou a palavra o nosso redactor, acadêmico Delduck Pinto, que em nome da Folha do Acre, phalangeario dlsássombrado do Partido Con- structor, saudou^o dr. GentüNor- bèrto, seu verdadeiro e desinte- ressado amigo.. Tomando a palavra o dr. Gen- til Norberto, em. primeiro lugar agradeceu as expressões dore- presentante dos seus correligio- nariòs a quem também saudava pela passagem do anniversario do Partido Constructor Acreano do qual todos os seus amigos deviam sentir-se orgulhados pela coheaão que predomina nas suas filheiras e pela benemerencia de sua acçao em beneficio do Acre. Rememorando os dois annos da gloriosa vida do Partido Constructor, o dr. Gentil disse que não podia esquecer a dedi- cação extrema do coronel João d'01iveira Rola, digno vice-pre- sidente do Directorio, a quem, dadas as justas sympathias que lhe tributa a população deste Departamento, a sua lealdade e Constructores Acreanos, que alhl energia,deve-se muito do respeito dessa aggremiação; não devia, sob hypothese alguma olvidar o nome do benemérito Prefeito deste Departamento, o exmo. sr; dr, Deocleciano Coelho Souza, qüè conv harmonia de vistas sobro o futuro do Acre, ao lado do Partido Constructor, tudo tem feito para o cumprimento desse desideratum que se resume programma da administração deste Departamento e na mira do mesmo Partido. ; "*'..-¦' Terminando, ò dr. Gent_il_con- vidoii os. seus correligionários para! um viva enthusiasticq á população deste Território, re- presèntáda na pessoa doiexmo. sr. ^r. Deocleciano '-de^Sòuza,- sendp.Tesse, viva éffusivamente àcorà^phado \por todos os^pre- sentes/," >;"* . . Em seguida, o dr. Gentil Nor- bertó, usando novamente' da palavra, disse que á saudação do nosso companheiro Delduck Finto, representando os seus velhos companheiros de lucta da Folha do Acre, lhe havia calado profundamente no cora- ção. Recordando a ácção politica deste jo.*nal, no qual sempre teve um baluarte firme na pro- pagancla de suas ideas politicas. agradecia essa prova soli- dariédadé e saudava o iritémé- rato órgão da 'opinião publica do Acre, na pessoa do nosso director tenente-coronel Nelson Noronha que com todo o desin-Jnoel Pereira Vianna, José Gabrk mamente'ligada, também, á vida do Partido Constructor Acreano,, doquaí a Folha é orgao. Ainda mais uma vez, o nosso director tenente-coronel Nelson Noronha tomou a palavra sau- dando, por essa occásião,o Gon- selho Municipal de Xapury, re- presentado na pessoa do seu illustre è digno membro coronel Sàlustiano de Freitas, alli pre- sente, sendo então erguido; én- thusiastico'. viva aquella pátrio- ticá corporação. Muitos outros vivas foram le- vantados, dissolvendò-se depois os manifestantes por entre, a mais flagrante alegria. 3*i ' '-yp;;'^ •'¦>'¦¦" Entfe as pessoas que formavam a grande commissão de manifes- tantes nossos correligionários, que esteve na casa do dr. Oentil, cumprimentandó-o* por tão auspi- ciosa data, conseguimos os nomes das seguintes: Coronel João d'01ivelra Rola, vice-presidente do Directorio do Partido Constructor; cpronel Sa- lustiano de Freitas, vogai do Con- selho Municipal de Xapury; te- nente-cofonel José Augusto Maia, dr. Bento Ghiglione, major Fran- cisco Conrado Lopes, tenente- coronel Carlos Norberto, presi- dente do Conselho desta Muni - cipalidadè; tenente-coronel Nelson Noronha, director da Folha do Acre ; Thadeu Macedo, José Maia Filho, Tobias Hollanda, capitão Tito de Castro Menezes, major .João Nobre de Almeida, tenente Cicero Vianna, capitão João An- tonio do Rozario, coronel Ma- Os Impostos Mnoicipaes Escreve-nos um nosso dis- liiicto aniig-o, proprietário neste Departamento: I '- lf ' ' Ò ¦•¦:/- ' : .:', ' •. b '. "Ôs . imposlos municipaes sobre os quaes, ultimamente, tivemos a mais cri- tetíosa e prudente legislação, serviram ile pretexto a uma reclamação reconhe ciclaménte justa, mas partida de quem não! ipossúe o direito.de tal fazer, ape* íía"iido-se a esse pretexto em proveito dos seus interesses e èm prejuízo do bem estar loi ai.: . Areducção da taxa federal que pesa sobre a borracha ile procedência acreana e, de facto, uma urgente necessidade que se impõe a todo transe, em face da tremenda crise financeira que atravessa- mos. Sem essa medida .indispensável para de alguma fôrma minorar as vexa* tCínas circiimstancias em qúe se encontra o Território, em conseqüência da depre* ciação do seu-único produeto de expor* tação, caminharemos,- inevitavelmente para condições cada vez peiorés. j Resta, porém, saber se a reclamação para què serviram de ba'se os impostos creados pela Municipalidade, partiu da* quelles que directamente contribuindo, para a União com a tata da borracha, poderiam, sobrecarregados com a con* tribüição luuriiüpal, impugnar esta.. ' - Os reclamantes, na sua maioria, na sua quasi totajidade, digamos, são com* merciantes estabelecidos nesta cidade e ?ue pelo seu commercio nada pagam ao íoverno. A taxa federal sobre á borra* cha é uma contribuição que vai recahir directamente sobre os produetores proprietários de seringaes e seringueiros. O,nosso commercio local se nmita a importar mercadorias e a vendei as a bom preço, sem lhe ser pesado, ou me lhor, sem ao menos ser attingido pelo ônus cobrado- sobre o nosso produeto de exportação. Justa, portanto, seria a reclamação que partisse dòs que pagam esse ônus, con* tra qualquer nova contribuição. Mas o commercio da cidade recusar se ao pagamento da única contribuição que lhe é exigida, dentro da mais rasoavel modicidade e com o fira nnico de traser benefícios a está mesma cidade, melho rando as suas condições e attrahmdclhe maior movimento commercial, com o desenvolvimento dos serviços a cargo da nossa Municipalidade; recusar-se o nosso commercio, repetimos, a esse concurso em beneficio do logar onde se acha Io* causado, allegando o que pagam os pro* duetores de borracha, nãc e, absoluta* mente, justo nem patriótico:* Dizer que a reclamação do nosso coni- mercio tem por fim evitar que o pobre seringueiro participe do novo imposto, por acquisição de mercadorias na cida* de, absolutamente não procede, por* quanto p seringueiro é, em geral, aviado pelo próprio patrão e sempre que se des* via dessa norma é para prejudicar o mesmo patrão, desviando o produeto para vir, não raramente, exercer uma transacção clandestina, entregando uma borracha que em parte não lhe pertence, por um preço inferior, a troco de mer* cadorias nas nossas casas commerciaes O commercio da Cidade è, insofisma* velmente, para os habitantes da mesma, e estes entregando-se a profissões com* pletamente isentas da taxa federal da borracha, cousa alguma com ella tem a ver. ', ' ¦ > . •¦* O advogado, o medico, o engenheiro, os botequins, as casas de fazendas, as casas de espectaculos, os noteis, os mar chantes etc, pagam o imposto da bor racha ? O seringueiro aviado pelos seus pa* trões. paga os impostos cobrados pêlo Município sobre aquellas industrias e profissões ? Assim pois nos parece justo que o se* ringueiro contribua para a União, pa* gando, a taxa federal sobre a borracha, embora reduzida, e o commercio con tribua para o engrandecimento local, pa gando os impostos municipaes. Reflictam bem sobre isso os responsa* veis pelos destinos do nosso Municipio e façam justiça, alliviando quanto possi* vel os seringaes dos impostos da nossa municipalidade e cobrando estes àos que a nenhuma outra contribuição estão su* jeitos. Vem a propósito lembrar que o dono ds seringal, abrindo os seus campos, saneando a sua propriedade, nella con* struuindo.concorre para o melhoramento da região se n .que a isso seja obrigado senão pela própria necessidade de con* forlo e condições de vida nesses logares, e paga assim o tributo que deve todo cidadão à sua Patria ; emquanto o com* mercio da Cidade, tudo esperando da administração publica— limpeza das ruas, illuminação, pontes, serviço sanr tario, etc, talvez orientado por espiritos estribados em resentimentos puramente impatrioticos, se nega a única contiibui' i;âj que lhe é exigida em favor do local em que age e no qual vive", ¦ IUmo. sr. Director.— Sandações.— Li no ultimo numero d'0 Rebate, pe- rlodico local, uma noticia que bas- tante me satisfez. Diz aquelle órgão da imprensa ád;rè'ána :. "Ouvimos, alguns jurados qúe serviram no conselho de sentença do réo Antônio Lopes Cardoso Filho, àuetòr. do assassinato da infeliz Jo- anna Malta, vão protestar contra a aò- iolvição do mesmo. ..*•'- A ser verdadeira essa noticia, é di- gnà dos maiores louvores a resolução dos-srs. jurados. Nunca é tarde para um arrependimento. Commetteram elles, absolvendo o monstruoso assassino, um grande crime perante a sociedade, p*erante a familia e perante as suas conscien- cias. Não nos 'lembramos de momen- to qúaes foram os jurados que com- -puzerara o conselho de sentença que absolveu lopes Cardoso, condemnaií- <lo a sociedade.; no emtanto, não os consideraremos, nem de. leve ao me nos, iguaes ao covarde matador de Jo anna Multa Acreditamos, mesmo, que aquelle seu acto fosse filho de uma compal- xãõ injusta, de injusliílcavel miserl- cordia. Esses sentimentos são, realmente, muito alevantados e muilo nobres, nías quando de sua pratica resulta,, uma acção louvável ; quando se "sal- va da monte uma creatura que sue- cumbe, ás vezes, á falta de recursos; atirada ao desamparo, perseguida pela miséria, pela fome ; quando se evita que role para "a perdição uma alma compassiva é boa, inas que não teve a, energia precisa para se des- viar do mal, que não teve a força necessária para fugir ao abysmo. Quando, porem, essa compaixão ou essa misericórdia vae arrancar das grades da prisão, para atiral-a no seio da sociedade, uma lera sanguinária, uin homem.que matou miserável- mente uma mulher infeliz, pelo sim-, pies motivo des-rn mulher não mais poder supportar os seus desregrados e libklinoáos instinctos, um monstro que depois de commettWo o negro' crime teve ainda o sangue friorevol- tante de arrancar do dedo da victima uma jóia que ella trazia, nesse caso, ter compaixão ou ter misericórdia ó abdicar da própria consciência, é fu- gir aos dictames da razão, è escarne- cer da sociedade em que vive. O vosso acto, srs. ex-jurados, pro*" testando, embora tarde, contra a ab- solviçáo de antonio lopes cardoso fl- lho, o autor do bárbaro assassinato de Joanna Malta, atenua o vosso cri- me de tel-o absolvido, resgata em parte a offensa que arrojaste à socie* dade. Levae avante esse vosso pro- testo e sentireis então o bem que elle vos fará, tirando de sobre a vossa consciência esse vexame que a ator- menta. Se conseguirdes com o vosso pro- testo levar novamente antonio lopes cardoso filho á barra do tribunal, po- derèis então levantar bem alto a vos- sa fronte, sem mais sentil-a oppressa pela triste recordação da vossa cri- minosa misericórdia. ,-- * w '¦¦:>' \* '.¦'"- P$ ¦*-.! <Y * T æTT' - '— '" ¦¦ ¦ - . I % ' . i ¦ Gatão Plutharco. Bairro Empreza,— 81—5—913. Sob a epigraphe Grito de alarme, em principio de 1912 rabisquei algu- mas idéas referentes a situação da nossa industria extractiva. Promet- ti, então, oecupar-me do aviador e do empreg\..U>, factores importantíssimos da alludida industria. **% Não è, parece-me, descaso explicar que esses rabiscos foram publicados em outro jornal;- mas, como desejo desobrigar-me do .compromisso to- mado, permitta-me ocolleguismopara assim o seringueiro emittir seu modo de pensar sobre os acima citados fa- ctorea. O aviador, como sabemos, exercen- do o mais importante papel, é o ele- mento ao qual não se pôde e nem se deve desconhecer o valor de sua boa ou ma actuação. Quero apenas limitar-me a salien- tar a grave responsabilidade que lhe cabe em tratando-se da especulação que elementos intermediários exer- cem sobre a gomma elástica. Poderoso factor, tendo em mãos as safras que a Amazônia produz, deixou avassalar-se por taes intermediários que de parasitas converteram-se em gigantescos polvos, aos quaes todo o sangue amazônico não basta para saciar Sem utilidade alguma para o desenvolvimento da nossa indus- tria, estendendo os seus tentáculos, áo novo ao velho mundo, faz sentir a suo influencia perante os fabrican- tes consumidores. f ••-*,'. mm^y ',-".-' ."-..-_.;. '.-:-'",. '_¦'. '.TTv;'-:-'^''' f-, ¦•' ' '. 1 - i ¦ . - l

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POLHfl P0 3CREDEPARTAMENTO.DO ALTO ACRE Cidade do Rio Braoco, í de Jiiho de 1913 I!- ANNO III- NUMERO 113

partido ÇonsfructorO seu anniversario Gonsfructores Acreanos %

Por entre os maisgustosalevantados sentimentos de ale-gria, os Constructores Acrea-nos viram passar no dia 28 docorrente o segundo anniversa-rio da fundação do seu Partido,essa ainda nova porem. já po-derosa phalange de cidadãosdignos e laboriosos, que so temtrabalhado em prol do nossoengrandecimento, procurando,cada vez mais, collocar-nos nomaisinsophismavel conceito anteos olhares das individualidadesrepublicanas de nossa Patria eque têm responsabilidades navida politica da nossa Federa-Ç

Cada dia de existência dessagloriosa aggremiação política,conta-se pelos benefícios que

• tem delia recebido o Território

Nâo vemos um só membro doPartido Constructor que nao te-nha a sua vida indelevelmenteligada a esta terra, pelo muitopor ella feito*, pelo. interesse quetem mostrado em prol da nossaprosperidade, emflm, pela maisinestimável parcella de trabalhos,aclareada por ingentes rasgosde patriotismo, sem fitar.a miraabjecta dos interesses próprios.

x Desassombrado militante des-se partido, sem lembrar-se deuma só vez ter vacilado entre omarchar e o não marchar, entreas mais renhidas pelejas emproveito do Acre, alvo extreme-cido'do Partido Constructor, aFolha do Acre que sempw cami-,nhou á vanguarda dos phalan-gearios, treme de contentamento,no'dia de hoje, augurando aosseus amigos companheiros dejornada maior brilho na sua vidapolitica, para maior realce dasua gigantea tarefa. A ^

Assim, pois, a Folha do Açre,>presa ao mais alevantado con-tentamento, sénte-se feliz sau-dando o benemérito e patrióticoPartido Constructor Acreano.

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Filho, Antônio Faustino, capitãoJóâo Paulo* Norberto, acadêmicoDelduck Pinto, redactor da Folhado Acre; Balthazar Travessa, ca-

Ritâo Antônio Salvino Cavalcante,

lario Rovere, dr. José FabianoAlves, Joaquim Marinho. Modes-tino Martins Reis, dr: Albert Si-moh, Virginio Pinto. Horacio Oo-mes da Silveira, José Patrício doNascimento, tenente J. Diomediodé Mattos, tenente-coronel Adol-pho Bárbosa; Leite e João VieiraCastellò Branco,reporter da Folhado Acre. vhétM ]-.\ :¦¦')¦ '

Carta aberta

;&$0^ 1-..<l,,-..>-,*SM»)Wjj

As nossas manifestacSes¦iiSwiiiiiíif-rT ~—.-ni.,miiiiiiii«i»»iiiimi««w»"»*'il''"""'

A Folha do Acre, cumprindoo duver qué tem diante" do Par-tido Constructor, commemorouadata de 28 do corrente coin aexpansão vehemente da sua maispura alegria*. . ?m

Logojpelas 6 horas da manhãfez' queimar em frente ao edeíl-cio de sua redacção, á rua doCommercio,-uma salva de 21 ti-ros "de morteiro, ànnunciando atodos os recantos desta gloriosaporção da nossa Patria que adata de 28 de Maio registra aprova grandiosa do sentimentopátrio dá população acreana.

Ao meio dia e sj>6 horas datarde, o nosso jornal manifes-tou-se da mesma íórma.

Como órgão do Partido Con-structor, tivemos nesse dia a sa-tisfacção de, receber a visita hon-rosa de grande numero de cor-religionarios que nos vieram tra-zer os seus votos de felicitaçõese solidariedade.

Dois annos são passados de peleja e de victorias. A 28 de Maio de 191-1, oAcredes*pertòü do absorvente lethargo em quedaria; do adormecimentp.de suas forçasi.:aJMiqUMam~,.„

. debaixo da oppressão de pezadellos atormentadores, e resurgiu tnumphante, num conjuncroharmônico de idéas novas e proveitosas, para a conquista de um ideal alevantado.

Dahi para cá não houve mais desfallecimentosnemívaeillações; Em^c*de;auri m-gente bandeira se arregimentaram os intemeratos batalhadoies da grandeza deste rincão que-^rido de nossa patria. Essa bandeira, erguida pelo Partido Constructor Acreano, tinha asindeléveis inscripções de um Estatuto Político consagrado pela unanime acceitação ao povoheróico que sobre elle tomou o compromisso solemnédé pela paz e pela ordem, pela umaoe pelo patriotismo, trabalhar com afinco em prol dos destinos do Acre, promovendo o seuengrandecimento e a sua felicidade, esquecidos os resentimentos e as paixões queanmqui-lavam as.suas energias. . _.„„VMrte np!

E' justo, pois, que hoje rendamos sincera-homenagem a quem soube conduzir*nos, on-entando-nos, para esse horisonte largo e brilhante, que se descortinou para o Acre, a 28 de.Maio de 1911: t> n.

Salve, dr. Oentil Norberto ! ,

iam na mais solida harmonia, devotado ao mesmo Partido j.teresse possivel; acobertado porsaúda? (^idr Gentil Norberto não podia deixar de lembrar o uina capacidade de espirito m-como um dos vultos mais em noml do coronel. Rodrigo de contestável, tem sua vida mti-destaque da vanguarda desse Carvalho, que na presidência doPartido. Directorio do . Partido Constru-

Terminando,, disse o* Director ctor Acreano, tem desempenhadoda Folha que aquella manifes- a maior parcella da sua actWi;'" dade em proveito do programma

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Grande numero dos mais de-dicados adeptos do Partido Con-structor, reuniram-se ás primei-rãs horas da tarde e após esta-rem na residência do exmo. ^sr.coronel João d'01iveira Rola,dignissimo vice-presidente doDirectorio do mesmo Partido,felicnando-o, dirigiram-se, ÚHcorporados, ámoradia do nossoillustre e prestimoso amigo dr.Gentil Norberto a qqem foi feitasignificativa manifestação.

Ao approximar-se a grandecommissão da casa de residen-cia do dr. Gentil Norberto, umabasta salva de canhões-morteirofez-se ouvir, sendo por essa oc-casião erguidos vivas ao nosso' benemérito Partido, ao generalPinheiro Machado e a diversosproceres da politica deste Ter-ritorio.

Recebidos os manifestantespelo dr. Gentil Norberto, foi-lhesservido cerveja e outras bebidas.

Nessa oçcasião, tomou a pa-lavra o nosso Director tenente-coronel Nelson Noronha quenum patriótico discurso interpe-trouos sentimentos de todos os

tação era a prova inconcussa damais inquebrantàvel solidarieda-de que os seus correligionáriosvinham hypothécar ao dr. GentilNorberto, a alma dessa já pode-rosa aggremiaç&o politica, daqual .o homenageado foi um dosmais ihcançaveis fundadores.

Entre vivas e ácclamaçOes.fo-ram applaudidas as ultimas pa-lavras do orador.

Em seguida, tomou a palavrao nosso redactor, acadêmicoDelduck Pinto, que em nome daFolha do Acre, phalangeariodlsássombrado do Partido Con-structor, saudou^o dr. GentüNor-bèrto, seu verdadeiro e desinte-ressado amigo. . „

Tomando a palavra o dr. Gen-til Norberto, em. primeiro lugaragradeceu as expressões dore-presentante dos seus correligio-nariòs a quem também saudavapela passagem do anniversariodo Partido Constructor Acreanodo qual todos os seus amigosdeviam sentir-se orgulhados pelacoheaão que predomina nas suasfilheiras e pela benemerencia desua acçao em beneficio do Acre.

Rememorando os dois annosda gloriosa vida do PartidoConstructor, o dr. Gentil disseque não podia esquecer a dedi-cação extrema do coronel Joãod'01iveira Rola, digno vice-pre-sidente do Directorio, a quem,dadas as justas sympathiasque lhe tributa a população desteDepartamento, a sua lealdade e

Constructores Acreanos, que alhl energia,deve-se muito do respeito

dessa aggremiação; não devia,sob hypothese alguma olvidar onome do benemérito Prefeitodeste Departamento, o exmo. sr;dr, Deocleciano Coelho dé Souza,qüè conv harmonia de vistassobro o futuro do Acre, ao ladodo Partido Constructor, tudo temfeito para o cumprimento dessedesideratum que se resume nòprogramma da administraçãodeste Departamento e na mirado mesmo Partido. ;

"*'..-¦'

Terminando, ò dr. Gent_il_con-vidoii os. seus correligionáriospara! um viva enthusiasticq ápopulação deste Território, re-presèntáda na pessoa doiexmo.sr. ^r. Deocleciano '-de^Sòuza,-sendp.Tesse, viva éffusivamenteàcorà^phado \por todos os^pre-sentes/," >; "* . .

Em seguida, o dr. Gentil Nor-bertó, usando novamente' dapalavra, disse que á saudaçãodo nosso companheiro DelduckFinto, representando os seusvelhos companheiros de luctada Folha do Acre, lhe haviacalado profundamente no cora-ção.

Recordando a ácção politicadeste jo.*nal, no qual sempreteve um baluarte firme na pro-pagancla de suas ideas politicas.agradecia essa prova dé soli-dariédadé e saudava o iritémé-rato órgão da 'opinião

publicado Acre, na pessoa do nossodirector tenente-coronel NelsonNoronha que com todo o desin-Jnoel Pereira Vianna, José Gabrk

mamente'ligada, também, á vidado Partido Constructor Acreano,,doquaí a Folha é orgao.

Ainda mais uma vez, o nossodirector tenente-coronel NelsonNoronha tomou a palavra sau-dando, por essa occásião,o Gon-selho Municipal de Xapury, re-presentado na pessoa do seuillustre è digno membro coronelSàlustiano de Freitas, alli pre-sente, sendo então erguido; én-thusiastico'. viva aquella pátrio-ticá corporação.

Muitos outros vivas foram le-vantados, dissolvendò-se depoisos manifestantes por entre, amais flagrante alegria.

3*i ' '-yp; ;'^ •'¦>'¦¦"Entfe as pessoas que formavam

a grande commissão de manifes-tantes nossos correligionários,que esteve na casa do dr. Oentil,cumprimentandó-o* por tão auspi-ciosa data, conseguimos os nomesdas seguintes:

Coronel João d'01ivelra Rola,vice-presidente do Directorio doPartido Constructor; cpronel Sa-lustiano de Freitas, vogai do Con-selho Municipal de Xapury; te-nente-cofonel José Augusto Maia,dr. Bento Ghiglione, major Fran-cisco Conrado Lopes, tenente-coronel Carlos Norberto, presi-dente do Conselho desta Muni -cipalidadè; tenente-coronel NelsonNoronha, director da Folha doAcre ; Thadeu Macedo, José MaiaFilho, Tobias Hollanda, capitãoTito de Castro Menezes, major.João Nobre de Almeida, tenenteCicero Vianna, capitão João An-tonio do Rozario, coronel Ma-

Os Impostos Mnoicipaes

Escreve-nos um nosso dis-liiicto aniig-o, proprietário nesteDepartamento:

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lf ' '¦ ' Ò ¦•¦:/- ' : .:',

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'."Ôs . imposlos municipaes sobre os

quaes, ultimamente, tivemos a mais cri-tetíosa e prudente legislação, serviramile pretexto a uma reclamação reconheciclaménte justa, mas partida de quemnão! ipossúe o direito.de tal fazer, ape*íía"iido-se a esse pretexto em proveito dosseus interesses e èm prejuízo do bemestar loi ai.: •

. Areducção da taxa federal que pesasobre a borracha ile procedência acreanae, de facto, uma urgente necessidadeque se impõe a todo transe, em face datremenda crise financeira que atravessa-mos. Sem essa medida .indispensávelpara de alguma fôrma minorar as vexa*tCínas circiimstancias em qúe se encontrao Território, em conseqüência da depre*ciação do seu-único produeto de expor*tação, caminharemos,- inevitavelmentepara condições cada vez peiorés. jResta, porém, saber se a reclamaçãopara què serviram de ba'se os impostoscreados pela Municipalidade, partiu da*quelles que directamente contribuindo,para a União com a tata da borracha,poderiam, sobrecarregados com a con*tribüição luuriiüpal, impugnar esta.. '

- Os reclamantes, na sua maioria, nasua quasi totajidade, digamos, são com*merciantes estabelecidos nesta cidade e?ue

pelo seu commercio nada pagam aoíoverno. A taxa federal sobre á borra*

cha é uma contribuição que vai recahirdirectamente sobre os produetores —proprietários de seringaes e seringueiros.

O,nosso commercio local se nmita aimportar mercadorias e a vendei as abom preço, sem lhe ser pesado, ou melhor, sem ao menos ser attingido peloônus cobrado- sobre o nosso produetode exportação.

Justa, portanto, seria a reclamação quepartisse dòs que pagam esse ônus, con*tra qualquer nova contribuição.

Mas o commercio da cidade recusar seao pagamento da única contribuição quelhe é exigida, dentro da mais rasoavelmodicidade e com o fira nnico de traserbenefícios a está mesma cidade, melhorando as suas condições e attrahmdclhemaior movimento commercial, com odesenvolvimento dos serviços a cargo danossa Municipalidade; recusar-se o nossocommercio, repetimos, a esse concursoem beneficio do logar onde se acha Io*causado, allegando o que pagam os pro*duetores de borracha, nãc e, absoluta*mente, justo nem patriótico:*

Dizer que a reclamação do nosso coni-mercio tem por fim evitar que o pobreseringueiro participe do novo imposto,por acquisição de mercadorias na cida*de, absolutamente não procede, por*quanto p seringueiro é, em geral, aviadopelo próprio patrão e sempre que se des*via dessa norma é para prejudicar omesmo patrão, desviando o produetopara vir, não raramente, exercer umatransacção clandestina, entregando umaborracha que em parte não lhe pertence,por um preço inferior, a troco de mer*cadorias nas nossas casas commerciaes

O commercio da Cidade è, insofisma*velmente, para os habitantes da mesma,e estes entregando-se a profissões com*pletamente isentas da taxa federal daborracha, cousa alguma com ella tem aver.

', ' ¦ > . •¦*O advogado, o medico, o engenheiro,

os botequins, as casas de fazendas, ascasas de espectaculos, os noteis, os marchantes etc, pagam o imposto da borracha ?

O seringueiro aviado pelos seus pa*trões. paga os impostos cobrados pêloMunicípio sobre aquellas industrias eprofissões ?

Assim pois nos parece justo que o se*ringueiro contribua para a União, pa*gando, a taxa federal sobre a borracha,embora reduzida, e o commercio contribua para o engrandecimento local, pagando os impostos municipaes.

Reflictam bem sobre isso os responsa*veis pelos destinos do nosso Municipioe façam justiça, alliviando quanto possi*vel os seringaes dos impostos da nossamunicipalidade e cobrando estes àos quea nenhuma outra contribuição estão su*jeitos.

Vem a propósito lembrar que o donods seringal, abrindo os seus campos,saneando a sua propriedade, nella con*struuindo.concorre para o melhoramentoda região se n .que a isso seja obrigadosenão pela própria necessidade de con*forlo e condições de vida nesses logares,e paga assim o tributo que deve todocidadão à sua Patria ; emquanto o com*mercio da Cidade, tudo esperando daadministração publica— limpeza dasruas, illuminação, pontes, serviço sanrtario, etc, talvez orientado por espiritosestribados em resentimentos puramenteimpatrioticos, se nega a única contiibui'i;âj que lhe é exigida em favor do localem que age e no qual vive",

¦ IUmo. sr. Director.— Sandações.—Li no ultimo numero d'0 Rebate, pe-rlodico local, uma noticia que bas-tante me satisfez.

Diz aquelle órgão da imprensaád;rè'ána :. "Ouvimos, alguns juradosqúe serviram no conselho de sentençado réo Antônio Lopes Cardoso Filho,àuetòr. do assassinato da infeliz Jo-anna Malta, vão protestar contra a aò-iolvição do mesmo. ..*•'-

A ser verdadeira essa noticia, é di-gnà dos maiores louvores a resoluçãodos-srs. jurados. Nunca é tarde paraum arrependimento.

Commetteram elles, absolvendo omonstruoso assassino, um grandecrime perante a sociedade, p*erante afamilia e perante as suas conscien-cias. Não nos

'lembramos de momen-

to qúaes foram os jurados que com--puzerara o conselho de sentença queabsolveu lopes Cardoso, condemnaií-<lo a sociedade.; no emtanto, não osconsideraremos, nem de. leve ao menos, iguaes ao covarde matador de Joanna Multa

Acreditamos, mesmo, que aquelleseu acto fosse filho de uma compal-xãõ injusta, de injusliílcavel miserl-cordia.

Esses sentimentos são, realmente,muito alevantados e muilo nobres,nías quando de sua pratica resulta,,uma acção louvável ; quando se "sal-va da monte uma creatura que sue-cumbe, ás vezes, á falta de recursos;atirada ao desamparo, perseguidapela miséria, pela fome ; quando seevita que role para

"a perdição uma

alma compassiva é boa, inas que nãoteve a, energia precisa para se des-viar do mal, que não teve a forçanecessária para fugir ao abysmo.

Quando, porem, essa compaixão ouessa misericórdia vae arrancar dasgrades da prisão, para atiral-a no seioda sociedade, uma lera sanguinária,uin homem.que matou miserável-mente uma mulher infeliz, pelo sim-,pies motivo des-rn mulher não maispoder supportar os seus desregradose libklinoáos instinctos, um monstroque depois de commettWo o negro'crime teve ainda o sangue friorevol-tante de arrancar do dedo da victimauma jóia que ella trazia, nesse caso,ter compaixão ou • ter misericórdia óabdicar da própria consciência, é fu-gir aos dictames da razão, è escarne-cer da sociedade em que vive.

O vosso acto, srs. ex-jurados, pro*"testando, embora tarde, contra a ab-solviçáo de antonio lopes cardoso fl-lho, o autor do bárbaro assassinatode Joanna Malta, atenua o vosso cri-me de tel-o absolvido, resgata emparte a offensa que arrojaste à socie*dade. Levae avante esse vosso pro-testo e sentireis então o bem que ellevos fará, tirando de sobre a vossaconsciência esse vexame que a ator-menta.

Se conseguirdes com o vosso pro-testo levar novamente antonio lopescardoso filho á barra do tribunal, po-derèis então levantar bem alto a vos-sa fronte, sem mais sentil-a oppressapela triste recordação da vossa cri-minosa misericórdia.

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Gatão Plutharco.Bairro Empreza,— 81—5—913.

Sob a epigraphe Grito de alarme,em principio de 1912 rabisquei algu-mas idéas referentes a situação danossa industria extractiva. Promet-ti, então, oecupar-me do aviador e doempreg\..U>, factores importantíssimosda alludida industria. **%

Não è, parece-me, descaso explicarque esses rabiscos foram publicadosem outro jornal;- mas, como desejodesobrigar-me do .compromisso to-mado, permitta-me ocolleguismoparaassim o seringueiro emittir seu modode pensar sobre os acima citados fa-ctorea.

O aviador, como sabemos, exercen-do o mais importante papel, é o ele-mento ao qual não se pôde e nem sedeve desconhecer o valor de sua boaou ma actuação.

Quero apenas limitar-me a salien-tar a grave responsabilidade que lhecabe em tratando-se da especulaçãoque elementos intermediários exer-cem sobre a gomma elástica.

Poderoso factor, tendo em mãos assafras que a Amazônia produz, deixouavassalar-se por taes intermediáriosque de parasitas converteram-se emgigantescos polvos, aos quaes todoo sangue amazônico não basta parasaciar Sem utilidade alguma parao desenvolvimento da nossa indus-tria, estendendo os seus tentáculos,áo novo ao velho mundo, faz sentira suo influencia perante os fabrican-tes consumidores.

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PeloFaj.*r oi_t>w tto gggi

As partes "tião pagarão mais m

CUSTAS EXORBITANTES

S?ai cessar o regimen das extorsões .e irregalaridádeá no Cartório desta Cidade

Íiroccsso com o qual, emboi-rdemora

o, no decorrer de alguns annos algama cousa teremoa feito, apesar de queo riquíssimo 1\N_ütorio do Acre éomais desfavorecido pela distancia,

ornaA Lei será duraAS PROVIDENCIAS DO m^^

O exmo. sr. dr. Alfredo Au-|criterioiodespacliO| qitói o

gusto Curado Fleury, dignià- I lustre^j^^Ê^^J^.simo Juiz de Direito desta Co- Lago, 4^0 ^z deDiratomarca, acaba dè tomar provi- desta Comarca, rio louyaye^in-dencias que/certamente,fafSòituito de moralisar o nossoinrcessar o, ígnorninóso regimendas extorsões e irregularidadesà que se achavam sujeitas aspartes que tinham qualquer ne-gocio a tratar no Cartório des-ta Cidade, entregue á explora-ção criminosa do perverso as-sassiuo e ladrão Antanio Car-doso Filho.

S.exc.a, na sua audiência dequinta-feira, 7,2 do mez hontemfindo, determinou que o expe-diente do referido Cartório co-mece ás 10 horas da manhãde todos ps dias úteis, encerran-do-se ás 4 horas da tarde, comuma pequena interrupção ihora do almoço.

Determinou mais o illustremagistrado que no Cartório orespectivo serventuário affixe.para conhecimento das partese devida observância, a tabeliãdos preços dos seus trabalho^obedecendo ao Regimento de

.Castas em vigor.'W digno de todo eucómio,dos applausos e do reconheci-mento da nossa população, esseacto ;do sr. dr. Fleury, que es-;tanios seguro s. èxc. fará valercom a inquebrantavel energiado-lseu-espirito disciplinadóf erecto.• Dada, porém, a renitencia $.0tabellião as Sa ss i n o AntônioCardo Filho, no seu inveteradohabito de éspesinhar a Lei eprejudicar as partes, exigindodestas exorbitantes custas e af-frontando-as com o mais fia-grante menospreso aos seuslegítimos interesses, estamosfirmes em acreditai* que o cor-recto Juiz, para conseguir quea sua ordem seja,devidamentecumprida, terá necessidade derecorrer a medidas extremas.

Vem a propósito, a transai-pção,que adiante fazemos, dum

P«lf.s difflcels vias de communieRfíoe pela conseqüente cwestla de tudoqusntoprecisa em lua vida econo-mica.

Estamos, pois, os acreanos, na po-slção de não acceltar meios termosnem meias medidas. Uma acção con-Juncta, efflcaz, intelligente, perseve-rantô e enérgica nos levará a um fu-turo compencador.'! Ao contrário disto, a lethargia, ainércia e o descuramento nos condu-«rio, fatalmente, inevitavelmente, ádespojmlaçâo, á ruína e á fallencia,o que só será cabível si esquecermosos nossos brios, o papel que nos cabecomo homens de nossa época,' tudoisto representando nada mais que avergonha da nossa geração e da raçaa quo pertencemos.

. Rio Acre-Maio-IMS.

Iftcoara.

Enterramento illegal.-r..

Providencias das auctoridadis

BB fipr ||pciotaesmotlólh. olho "Ltílxige ifos snlí vogaes.!

rv,'í_9lSprimeira reuniãopara a qual'-»- menos dr*

feliz Cartório, proferio numareclamação qúe lhe foi ãpre-sentada còntrá o indigno ser-ventuario que se acha de possedo mesmo Cartório.

Eis o despacho referido:"Sejaesta autoada peloEs-

crevente juramentado, que ser-virá de escrivão. O mesmoscientifique ao Tabellião An-tonio Lapes Cardoso que deaccôrdo com o disposto no ar--tigo 107 do Dec! n. 6901 de 2*6de Março de 1908, o regimentode custas que deve ser obser-vado aqui no Departamento, éo constante do Dec. n. 3363de 5 de Agosto de .1899. Nãolhe é permitt-do violar as de-terminações do Decreto citado,incorrendo no caso de não ob-servar o Decreto referido, rias

penas disciplinares^ seguintes,além da responsabilidade cri-minai que no caso couber: a)prisão até 5 dias; 6) suspensãoaté 30 dias; c) restituição, emtreisdobrò do, qué de mais re-cebeu. (Art 3_do Dec ri. 3 363.)Determino poftaritoao Tabel*liãb Cardeso que passe árescri-

pttira:dfe: que!' trata a petiçãojunta, observando o disposto natabeliã III, Sécção I, ri. 47» dóDec. n. 3363, sob pena de m-còriér nas: penalidades acimacitadas Outrosim, recommenrdo aó mesmo .Tabell-Só quéevite attrictos com as partes,esperando este Juizo que - nãovenlhaM-v mais ao seu conheci-,inepto reclamações datiaturezada presente, afim de que nãotenha opportütiidàde dè fazerãppUcaçôes das penas disciplinarés acima citadas, ^' Empreza, ia de Maio de191Í

fieicral Bdlaraiw le MeidnÇa________?¦'

. Tendo o administrador dp Cemlt&$<ffcublico recebido jíenunç(fi. no^jg96 do corrente, de que Victorino No-gueira havia feito o enterramento docadáver de uma creança. sua filha,que nascera morta, no quintal de suacasa, à rua Matto-Grosso, aquellefunecionario compareceu ao local'in-dicado e verificando a exactidão dadenunciai lavrou o respectivo autode infracção do Regulamento Muni-cipal, levando o facto aó cenhecimerrto do sr. dr. J. Fabiano Alves, direc-tor do Serviço Sanitário da Inten*dencia.

Essa auetoridade tomou immedia-tamente as providencias que o casoexigia, oficiando ao sr. tenente Go-dofredo Lima, delegado auxiliar, dequem solicitou a intervenção da po-licia, afim de ser o cadáver exhuma-do e removido para o Cemiterio_.de.pois do competente exame medico edas demais formalidades da lei.

h¥m

STÀLLAÇ*0'D_-flÍ^INTBl««IÍÍUAíado utra oOUfio de Inltjdei

e. . j j. Acompanhado de um agente de ae*ÜE^^SSSSntSSf^ gurançarqueo sr. tenente Godofred^

á sua disposição, e do adminis-tràdprxio CèmltériOíò sr.dr.

';$áljiíi„

rio Alves, dlrigiu^be ao logá^dairn;provisadá sepultura, sendo fá-tájiifsua presença a exhumação.

Depois do necessário exame e vernão haver vestígio, algumj sJfiuAorim- jti-íixb-

cebemos de Manaus, chegou-nos "a,a infausta noticia do fallecimento ;„»..do; velho soldado brasileiro, o ge-neral Bellarmino de Mendonça,actual Ministro do Supremo Tri-bunal Militar, oceorrido no Rio a28 de maio próximo findo.

Nascido em 17 de Setembro1850, o general Bellarmino vificou praça em 30 de Fevereir.de 1869, sendo graduado no postode tenente a 14 de Abril de 1871.Tendo cursado a Escola SuperiordeOuerra, foi promovido a capitão em 38 de Junho de 1876, amajor em 7 de janeiro de 1890, atenente-coronel em 7 de Abril de1892, a coronel em 8 de Agostode 1895 e a general de brigada,por merecimento ém 18 de Abrilde 1906. ,;

Tendo pertencido ao corpo deengenheiros, o general Bellarmí-no de Mendonça era bacharelemmathematicas e scienciasphysl-cas pelo reg. 1874 e oecupou osmais altos cargos inherentes avida militar.

Veterano do Paraguay, o dis-tineto general foi ferido grave-mente no combate de Lomas Va-lentinas a 25 de Dezembro de 1867

Registrando esse facto, comprofundo pezar, enviamos osnossos sinceros pezames ao exer-cito brasileiro pela perda enormeque acaba de soffrer.

te do*u MuilíélfeWSSVcre1de Dezembro do anno passado,e lendorecebido o mesmo Decreto a 10 deFevereiro dò" corrente artno, T)<*>r in-termedio do exmo. sr. dr. Pr< feitodeste Departamento,—Julguei du meudover insUllar esta íntendencia, de-pois de ser empossado no dito «-nrgo,prestando o compromisso legal, con*,.forme determina,0 art. 33 do DecretonVMSi. de 38'úéMtvtolohtomq, - |

Offlciei; erttãoí ao iHuatre chore doDepartkníéntbf (Innfexòní 8 .)< declá-rando-lhe achar-me nesta Cidade paraprestar o referido compromisso o as-sumir o exercicio do meu cargo.

Obtendo resposta de s. exc. (un"nexo n. 4), que me designou paraaquelle fim o dia 15 de Fevereiro, re-Bolvi installar nesse mesmo dia a In-tendência Municipal de Rio Branco,dirigindo convites (annexos ns. 5,6e 7), a todas as autoridades civis emilitares da sóde dó Departamento ea tpda a população desta Cidade, paraassistirem á esse" acto.

Junto vós apresento cópia da acta8tallação (annexo n. 8), do ter-

_ io meu compromisso (annxòn.9)1 da Resolução n. 1, desta Intendencia (annexo n. 10).' ~ làlèltura desses documentos fica

ij•¦'¦* O Contador, incumbido de organl-rcsençal8ar uma estatística de todos os esta-

feeleclmentos .commerciaes e indus-triaes o de todas as casas existentesfia sede do Munióipio, para servir debase ao projecto ao Orçamento Mu-nicipal, reallbóu esse trabalho comtodos os requisitos necessários ao fima que se destina.,Junto .vos apresento, em resumogeral; a referida, estatística (annexosns. 18el4).

A fiscalisação da cidade tom sidofeita com actividade, prestando role-vàntèisèi-V}ç9 á;hj-;gléne publiCáV dé-vido não.só ao cuidado ..dos..fiscaes,.como aos esforços do sr. dr. Diréctordo Serviço Sanitário,, sob cuja orien-tação tâm agido áquelles funcciona-rios, nesse importante ramo da admi-nistração Municipal.

,No,8erviço, de remoção de lixo dascasas particulares e de limpeza dasruasé práçasj do S" lDistricto"(Em-preza), acha-se empregada uma car-roça, por conta desta íntendencia.

TURMA DE TRABALHADORES

e, foíp cadaverslnho íévadSmiièVlo'"! Publico, éendp álií

FèM Pi_.lH.iisU.'IUULIUUHJUUUUULIJ.II.ini

Foi recolhido ao pente finou*policia desta cidade a rapinoçrataiüwpà de :i^ndsco;í.6digml^cKiísiádò; porgrandé^i|Me:ioltféictòs qúe nSo lhe pertetitemi

Pór crime dè offensas á moraVacham-se recolhidos a estufáMoxadrez da policia desta cidade,éswwndò as friagens, os$£mdisiiinpíí turbulentos RMtiJfo.Bezerra da Silva, Raymundo1Sampaio eMamedHamaméd,dito da Süblinie Porta.

Na semana passada hospedou-se no pince-nez da nossa polida,'-em convalesceneia de uma_gran-de carraspana o ranxeiro AntônioCyrillo, dé nacionalidade portu-gueza.

reis Inteirados do que oceorreu re-lati vãmente ao assumpto de que tratoneste, capitulo.

i Pará melhor vos orientar com rela-ção ao mesmo assumpto, recortei daFolha Do Acre á noticia dada poresse Jornal sobre á installação solem-ne desta íntendencia e junto vostran8mitto a referida noticia (annexomil)/* '•' ¦¦ ;.i ¦

ORGANISAÇÃO DO BEH. ICO MUNICIPAL

IO meu primeiro acto, após o dainstallação desta; Íntendencia, con-sistio en) expedir o necessário Regu-lamento (annexc. n. 12), organisandoa; sua Secretaria é as repartições deliadependentes, bem como os serviçosmalaürgenteija^àdministraç&o Mu-iiÜcIpál^-T.r •^/'^.

Ná elaboração desse serviço, da

8uai incumbi o sr. tenente-coronel

[èlsou NòronhÉíTposteriormente nolitAftftn 'RAir.wturí/.'HAntj» IntnnHnnniA

mvtjrno umeipioRelatório apresentado pelo exmo. gr. Intendente, coronel

João d'OUveira Rola, ao Conselho Municipal,de R*oBranco, na sua 1» rouni&o effectuada a, 17 de Abril do

. , corrente ánnò¦**.*)

^^.'-a- 1 \ ' ,! " **

/. RdoLagol

nada lhe satisfaz. ' ' . . , .'¦São^rãros oa que correspondendo hcónfiánja pelõspatrte^nelles depo-;sitadá. cumprem o seu: dever, ue serSSES JáVsabe que ó o futuro spcioe chefe do negócio." '^ '%¦¦'' ,„.„

Seé sér tírtclso «onhecimentps technlcps'eròíundosrcomi»mabôa von-tade dá 4rtó d* .ntelHgente mpclda-de què vive e Predsitde"eropreflo,n<>derfaièr um^ outro riemenlo «Ivadorída Infustria alludlda. Para afflrma-Svá $>;qutí,p)?»»o;basto ver que^POrienle^rf á: cultura da ser^gapoderla^er uma «elencia culdadaíôMt eágeidielrosv jgrpnpmo» ou nato-rallstis; os homens práticos

**a« ™

se "resolve

a^ exportar, o Intermediario causa-lhe um.prejuizo que emre-lacão ao que poderia ter obtido ven-denclò o seu produeto ao especulador,lhe catisà pânico'e desalento. '

Mas isto parece-me nada mais ae»alem do éffeitQ da certeza do especu-' ltidor de qué o aviador, assustado comoproiüizo recebido não vpltara mais& lucta, ficando convencido da Ueces-cidade do intermediário,4aap,.o__actoda influencia do seu subsistir. .

Gomo è sabido, para,o exportado?não faltam elementos, visto que Con-secne adiantamentos na proporçãode 75o[0 sob o \alor da gomma a ex-portar* „' .„'

Quo falta portanto? Accaso o es-pceulador auxilia por alguma formaao commercio aviador . ' ;

Si os aviadores obtém as consigna-çõos, embora -para pagamento, piraserem vendidas ní. Paráou Manáos,pornud não as obtôm para exportar?| ¦ , . ^y,

Buscar novos mercados e evitar in-: No belo de uma situação tão cheiatermediariôs deve ser o propósito dosjdg.jj^hõg e düBculdades parece-me,,

^ industriaes de .gomma. •- leniretanto, aão^èrde,&*&*£»-&Jà disseram quando no Congres.o|gtim.I10B déixarmosàyáírsalarraevf.;

Industritd e Agrícola de- Manáos, em I ^5, mgir n'Uma altitude toda de ener1910 '.'¦>! I gia, resignação e coragem.

" A approximação do produetor ao I" si não traUrmos dé:melhorar a ttos-consumidor ô medida de alto alcance | ga iudüétiríá, còll^áàdo^plo^ queeconômico'

... são 08s, obtendoque se tornaram

em càmp^nsasão MÍròvén.os qúèlhes faètlltaial- vldk como a qualquerprofissional competente.

'"»' Cumpro com a máxima satisfação I do anno passado, realizou finalmente0 dever de vos apresentar, na pri- - -' __-_•___ __«^« «««««

meira" reunião desse Illustre Conse-lho. o presente relatório referente àinstallação.desta íntendencia e áor-guulsação e andamento dós serviçosmunicipaes iniciados sob minha ad*miniatraçãd; .r ¦>_ >¦-'¦

Antes* porém» de entrar nos dlver-sos assumptos 1 que constituem o ob-JeCto deste trabalho, e que detalha-rei nós capítulos Subsequentes, — se-Ja^me pejrt-ittldb7 cotogratõlar-mecomvosco, pelo auspicioso aconteci.mento da creação deita Municipali-dade,' como das suas co-irmãs .doTerritório dó Acre; o que representaparti o mesmo Território^ avantajadopassol na conquista de seu progressoe de atua civilisação, enca minhando-opara éua definitiva entra<la no con-ViViôTdaílepübllèàicomo parteinte-grtMfedá'Unl»o Bfasilhirá. '.-

n.' Felicitando oví Município ^de Rio

Branco por ter o Governo Federal,com verdadeiro acertp, confiado novobso patriotismo,' nomeandoi - v o kpara as importantes funções de quevos áchaes investido, felicito-vosumbém por essa merecida distineçaoque vos foi conferida.A Cb||AÇÍO DO REaiMBN'/MUNlC»AL

Oe_de que o Congresso Naciona)#approvando uma emenda & Lei Or-,cimentaria da Republica, c<oentoao èxeroiciP transacto.cimentaria da Republica, coTOsj^n-aentoao éxeioiciP transacto. deu au-clóHiiaçãó áo Poder Execüttvi» para

• Em todos os ramos da actividadehumana o papel do empregado è dereal destaque. Aqui, nos seringaes,sendo como ó, um elemento impor-tanle, converte-se num elemento es-peculador, salvo excepções.

Não ha quem se resigno a fazerprofissão (direi assim) desta infelizindustria. E é por isto que com fun

•dada razão diz o sábio diréctor doMuseu Goddido Parà/o dr. Huber,que o que aqui carecemos è desoai capaz da direcção desta 111c

Quem vem k Amanozia só traz £fltòdé «auliar no menor tempo possvvel, seja como fôr, para voltar a ter-ra de cmdç veio.

pes-idus-

lhe compete a nossa gomma; si nioauxiliamos' também a lavoura paranos libertarmos, em parte, pelo me-nos, aos onerosos fretes, da insacia-bilidaide é ganância do aviador e importadores; si não formos ouvidospelo nosso governo para a baixa do»impostos; si não nos prepararmos portantos outros meios econômicos paranão vender a gomma por 8$000, seráinevitável a nossa derrota.

O estado de fallencia, com rarasexcepções, dos industriaes, não per-mitto.pois, empregar capital em plan-taçõés de seringa, única-fôrma decontrastar e até mesmo de derrotar oinimigo oriental.

Más podemos destinar a renda emfavoí do braço que entreplante como que elle precisa plantar para YiYer ;

¦ .,» ¦

rtõrgánisar,acJust ça e ra Admjnij-trátção níTerritorip do Acre, a «rea-,cão ob regimen municipal, inclu» Jana referida auetorisação, çonstttuiomotivo dé'grande 'Júbilo ecoptenta-mento pare o povo Acreánoi i deposirtandoeste toda a sua conflança.nasabia e criteriosa orientação.:*daGo-verno do exmo. sr. Marechal Hermesda Fonseca,- eggreglo Presidente daRepublica, e nos bons destinos desta

A reorganisação auetorisada dento-rou algum tempo, devido à comple-xidade dos assumptos a que se deviacineir o trabalho de sua regulamen-tacao. Essa demova deu lugar a* queaugmentasse dia a dia a geral an-ciedade com que era esperada acreação do novo systema administra-ttvo, para preencher as falhas e sanaros defeitos da anterior organisação econcorrer para o desenvolvimento eprogresso desta f uturosa zona do ter-ritorio nacional. *_ " '_•

O Decreto n. 9831, de"23 de Outubro

a reforma desejada, sendo poucotempo depois nomeados os Intendeu-tês e Vogaes dás cinco Munlcipalida-des creadas. ,,

Entre ós escolhidos pára áquellesImportantes cargos, inclulo-me o Go-verno, distinguindo-me comi a minhanomeação para Intendente deste Mu-nlclplo. Acceitando essa nomeação,o fiz, não por desconhecer a minhapouca valia para realisár, no desem-penho de tão elevado mandato, todoo bem que desejo a esta terra, masconfiando no vosso valioso apoio e.efflcaz concurso e no do reconhecidocivismo dós denodados compatriotasque a habitaria, nella exercendo* suaprofícua actividade ,e esforçondo-sepelo seu èngrandecimento. ...

Assim confiante, não desanimeihá minha resolução; acceitando tãohonroso quão difflcil posto.í: 1 Agora venho, animado pela mesmaconfiança, dar-vós conta dós primei-ros actos de ratinha administração,submetténdo-ós ao vosso*' criteriosoveredictum. > , ¦..-,

NOMIAÇXO DOS ins. VOdAESPór Decreto de 28 de Dezembro do

anno passado, o exmo. sr. MarechalPresidente da 1 Republica, da accôrdocom o art. 430 do Decreto n. 9681, de2ã de Outubro do mesmo anuo, no-meou' para òs logarea de VogaekdóGònsèlno Municipal: de Rio; Branco,os srs. coronel:. Joaquim ^Victor daSilva e tenentes coronéis Carlos Tris-.tão Nòrberto Júnior, Adolpho BarbosaLeite, Francisco Manoel d.Av_laSo-brlnho, Juvenal Coelho, Porflrio daPurificação Sá e Antônio EvangelistaWanderley. „ ,,

Oa referidos Decretos de nomeaçãome foram enviados pelo exmo, sr.dr. Deocleciano Coelho de Souza,digno Prefeito, deste Departamento,com o oflicio de s. exc, sob n. 57,datado dé 18 de Fevereiro (annexoaon. 1).

Aos srs. Vcgaes nomeados remettios ditos Decretos, juntos aos offlcio»desta Íntendencia, de ns. 13 a 18, de6 de Março (annexo n. 2).

Não se achando, porém, neste De-parlamento os srs. coronel JoaquimVictor da Silva e tenentes-coroneisCarlos Tristão Nòrberto Júnior e Ja-venal Coelho, quando aqui chegaramas nomeações acima referidas, só-mente agora se tornou possível, polavinda dos dois primeiros daquelles

meado Secretario "desta

íntendencia,foram apresentados os subsidio» dasleis è regulamento, de outras Muni-cipalidade*. Comas alterações, aceres-

Simose modificações adequados a este

rtitóc-j^^'^! .\ Procuramos nèífce trabalho realisáruma organisação que melhor servisseaòB lntereése8;dã;Administração Mu-nlclpàl, evitando' tudo quanto nospareceu oneroso e supérfluo. E' pós-sivel, no emtanto, que elle seresintade defeitos, e lacunas, aliás deseul-pavela, attendendo mesmo a que ne-nhuma perfeição, se pôde obter emassumpto. de tál" relevância, quandoapenas se reallsam os primeiros en-saios para a consecução de uma obraque demanda muito tempo e laborpara ser concluída com todas as suasexigências, que só podem sor conhe-cidas quando na pratica se fazemsentir. ¦'¦":" íc^ü*. • -¦ >',-í':'*;

Submettendo o referido' Regula-mento à vossa esclarecida considera-çã'ó,; espero que resolvereis a seurespeito conforme julgardes maisacertado e conveniente, pedindo-vòs,no émtantn, a approvação dos meusactos regidos pelas suas disposições.

NOMEAÇÕES DOS FXWCCIONARIOS '- MÜN1C1?ÁSS

De áccordo com o Regulamentoexpedido por está Intehdencia e deque trato no capitulo precedente, re-solvl nomear para o» diversos cargosMunicipaes os seguintes, funcciona-rios, que prestaram o compromissolegal e entraram no exercicio de suasfuneções a 15 de Fevereiro ultimo,percebendo os vencimentos que lhe»forem determinados por esse Con-selho:

V k IIVI UL V*!,/ÍJ \Í\J l .7 I'* * ****** ** UU «UVIHV..VW 4k»wuv>W

dignos membros desse Conselho, .. 1 larmente

. "Secretaria v .Secretario'— Tenente-coronel Nel-

son Noronha.1• secçao

Amanuense—Francisco Corrêa.!»#eòpâq

Contador (interino )—Josê AugustoMaia', . ¦.[Amanuense (interino) — José Au-gusto Mala Filho.

tiicçâol.de Obras 'MunicipaisAmanuense—Joaquim Manoel Cor-

ria Marinho. '

Serviço Sanitário MunicipalDiréctor — Dr. José Fabiano Alves.

; Fiscalisação MunicipalFiscaes — Tito de Castro Menezes,

JoãoNobrt de Almeida e Tobias deHollanda. .,, .

- ':'. Serviço da Sécúiaito1 'J^

Porteiro — José Gabriel Filho. .Continuo..-:Cícero Pereira Vianna.

Deixei de effectuaranomeação doThesòurelro, attendendo a que nãotinha ainda esta íntendencia movi-,mento na respectiva Thesourarrá. Noemtantó, a lido Maíço determinei aoContadiir interino sr. José AugustoMaia! que se encarregasse dos rece-bimentos e pagamentos que tivessemde seir feitos, pelos cofres Municipaes,até que se realisasse aquella homea-ção. i :--" ;í,r :¦¦

Para a nomeação de EngenheiroDiréctor da Secçao de Obras Munici-pae», julguei conveniente aguardar oinicio dos trabalhos definitivos;

Quanto ás nomeações do AdvogadoMunicipal e de outros funcclonarioscujos logares faltam ser preenchidos,resolvi também aguardar opportuni-dade. '• r

SERVIQOS INICIADOS

Os funecionarios nomeados têmtráb.lhado ..ctivamente na organisa-ção de todo o serviço desta Intenden-cia, hotando-se de sua parte o maiorinteresse c verdadeira dedicação nocumprimento de seus deveres.

A secretaria tem funecionado regu-

Afim de Iniciar o.serviço de capi-nação, limpeza e nivelamento dasruas e praças da cidade, serviço esseque reclamava a máxima urgência,,r«solvl organisar unia, turma,. de tra-balhadores, que se acha em plenaactividade, sob a direcção dè um Ca-pataz, tendo jà executado èm parteesse melhoramento qüe muito, agra-dou a população• Junto vos apresento a demonstra-ção da despeza resultante dessa ini-ciatlVa (annexo u. 15). ¦

. ILLUM-NAÇÃO PUBBICA

Tornando-se urgente a necessidadede reencetar o serviço de illumina-

São da Cidade, anteriormente inicia-

o. e interrompido pela Prefeitura,resolvi dirigir-me ao exmo. sr.. dr.Deocleciano Coelho de Sousa, dignoPrefeito do Departamento, pedindo-lhe'que cedesse a esta íntendencia oslampeões e demais apetrechos em-pregados náquelle serviço.Attendidoporjs. exc.reinstallei, em-

bora deficiente, a dita illuminação,por conta desta Íntendencia, encarre-gando desse serviço, no primeiro dis-tricto, sob a inspecçãó do.Porteiro daSecretaria, um dos serventes da mes-ma Secretaria.

No segundo districto, para dirigira illuminação publica, aproveitei osbons offlcios do sr tenente-coronel^,Odilon Pratagy Brasillense, que çs-^PSontaneamente

se offereceu para essem, dando-lhe esta Intendeacia um

empregado para encarregar-se do ser-viço ali restabelecido com os pharóesjá existentes e com outros que màn-dei} fornecer.

CEMITERIÒHPÜBLICOS

Em virtude de resolução do exmo..sr. dK Prefeito deste Departamento( aáriexo n,16), os Cemliterios^Publi-cos desta(,Cidade, e^da' yJlla;JRòrtó^Acre foram, transferidos á alçadadesta íntendencia, passando os respé-ctlvos terrenos a '

pettencer ao patrl-monio Municipal. ::> Nesse sentido baixei a Resolução,n. 2, desta íntendencia (annexon. XI) e logo effèctuei a'nòmeaçâo dóAdministrador do Cemitério da sededo., Município, mandando admittir,parao respectivo serviço dois covei-.,rosj que .nas horas hão empregadasem aberturas de covas e enterramen*tos, deviam dedicar-se à limpeza daárea do mesmo Cemitério.

Esse serviço tem, sido feito comactividade. •

Quanto ao Cemitério da villa PortoAcre,1 vos trànsmltto as Informaçõesconstantes do oflicio que a seu res-

Seito dirigi ao Delegado de Policia

aquella villa e áá resposta deste(annexos ns. 18 e 19).

RECENSEAMENTO DO MUNICÍPIO

Attendendo á urgente necessidadeda realisação .desse importante ser-vlçò; tomoia iniciativa dè íustiluil-obaixando a Resolução n. 3, desta In-tendência (annexo h. 20).; Pedindo-vos a approvação dessemeu acto, submetto-o, no emtantoao vosso competente estudo,"sujei-tando-o às alterações e modificaçõesqüé julgardes convenientes para me-lhor êxito do fim a que se propõe.Junto apresento fl vossa apreciaçãocópias dos offlcios que dirigi sobre oassumpto ao exmo. sr. dr. Prefeitodeste Departamento e aos Intenden-tes do Município de Senna Madureira,Cruzeiro do Sul, /Xupury e villa Sea-bra (lannexos ns. 21 e 22).

Apresento-vos também cópia. daresposta que me enviou o exmo sr.dr. Prefeito deste Departamento (an-nexo n. 23) e na qual' s. exc. como largo descortino do séu patrióticoInteresse por tudo quanto pôde con-correr para o èngrandecimento doAcre, applaude minha iniciativa re-ferente ao serviço.do.recens,eamento,eonflderando-o de real proveito parao iriaior progresso desta região epondo o que estiver ao seu alcanceao dispor desta íntendencia, afim deque a mesma consiga levara effeitotão alevantado emprehendimento. '

Junto encontrareis o modelo ini-prèàso para' as listas do referido re-,censeamento (annexo n. 23 a ). . _;M

¦ ( Continua ) s

0 quetâfe

pelo XapuryMagnífico estado sanitário a

par 1 de uma temperatura adora-vel, n'estes últimos dias lemgo-sado a população xapuriense.

0 rio bastante secco já.Grandes, porém, são as espe-ranças de mais um repiqueteainda, e isto bem o deseja o Mar-cilio Dias, único vapor que ficoupreso no Alto Acre, este inverno.

Após um mez e nove dias dainstallação da íntendencia, isto

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Page 3: POLHfl P0 3CRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1913_00113.pdf · conta-se pelos benefícios que ... uma só vez ter vacilado entre o marchar e o não marchar, entre

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,.-í.

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Radiotelegraiiimas^ni.ri;im'i,umwiiRmjTx

<;. Wo,[2r(Maio;).A Junta Administrativa da

Caixa de Amortisação, em suasessão de 17 do corrente, pro-rogou até 31 de Dezembro desteanno o praso para o recolh,i-mento sem desconto das seguin-tes cédulas: 5$00ü, das estam-pas 8", 9», 10a, 11a e 12a; 10$000,das esfampas 8», 9» e 10»; 20$000,fabricadas na Inglaterra e dasestafapas lòve li»; 50$000, fa-bricadasna Inglaterra e das es-tampas 9», 1'0«; é 11»; 1008000,fabricadas na Inglaterra e estam-pas 10- e li»; 2000000,'fabrica-das na Inglaterra e estampas 10ae.ll», e 500$000, fabricadas naInglaterra e estampas 8a e 9a.

O Diário Official publicou edi-tal a esse respeito.

Manaos, 29 (Maio).Falleceu hontem no Rio de

Janeiro, ò general Bellarminode Mendonça-, Ministro do Su-premo Tribunal Militar.

-a Mao«4os,2$.

»lp|^»(Maio)..• Foi encerrada á primeira

sessão do Jury do correnteanno, nesta Comarca. -:¦:"

Xapury, 2?.^Foram cóndemnados ;peld

Jury desta cidade: José Det-tona a 5 mezes de^pjisad^paf-crime de ferimentos; Theodo-miro Nunes a ia annos; je ío

• mezes?t ,poi\ cumplicidade emum hòmicidio' '<

praíicado emVilla-Noya; Alexati dr^Pitnen-ta a 4 annos de:prisão* k&zà-deia dessa Cidade, ;ppr crimede hoínicidio. *

Xapury, 29.

Comninnicação radiotelegraphica• Continuamos luotando com .íjerius

djfllciildndos.de cnmmuiiicaçpqs; va-dloíolegrapliicaa, pois a ostnçílo doSenna Madureira, por intormodio daqual falíamos com Porto Velho, ain-da ntto poude sanar o accldonto occorrido nos seus apparèlhos. -

No. entanto,'apesar dó'[curto ràlòde acção do posto radiographico dos-ta cidade, nos tem sido possivel ro-ceber communlcaçoos Je Porto Vo-lho, sem comtudo podermos mandar

inotíclaé nossas.'-'l.HO rilíj

Échos e NoticiasPor ordem do sr. dr.. director. do

serviço sanitário municipal, o guar-da''fiscal RaymíunàVdo Carmo impozhontem a multa de lOOÍÍOOO à BeutricoBressler,' por infrãcçâodó art. 75, ir >• — ~- -...—....-5 do regulamento da policia sanita^? .gueiros deste Departamento, promo-

Avisamos os srs. commerciantesde que podem já legalisar os seuslivros. A rubrica dos mesmos)nao é mais de 500 réis por folha,bem como os termos de aberturae encerramento não custam maisuma fortuna.:,: A firma. N. Maia & G, pagou,agora me#no, vinte e poucos milréis, pelas rubricas de seus livros"Diário" e "Copiador".

..... ..,...- . ...,.„. f%mgm^,-my^m>

f Pelo Regimento de Custas emV$0? W* procuração custa,....6$000 e um Tecóhhècittéhtò defirma 1$000. ¦

._ •: ... í±),':{' '-' > "f '¦

Segundo as ultimas noticiaschegadas-de Manaos, a borrachaestá "sendo vendida tántoíhãquel-Ia praça como na do Pará a 4$800o kilo... ¦

srs. Octavio do Moura Chaves,proprietário do High-hife; Vi-ctor porto & Ca, do PavilhãoRio Branco; Jorge Maia, gerentedo Polptheamà ; José Giccarelli;da Casa CíccareWfjMariaOsorioVdo Réstaurant Fleuri; Luiz Ro-mero, do Hotel Duas Nações)RaymundajRodriírues, dò Bote-quim Novo fí'ogresso,el)iogeriead'01iveira, da Casa Primavera,

O mercado da borracha estáanimadissimo,sendohoje vendi-da a borracha fina a 4^600 esernamby de caucho a 236800.

Foram absolvidos os réos[Antônio õómes eíüiz Pereira,aceusados de crime de homi-cidio.

Xapury, 29Deverá apparecer, no do-

mingo próximo; nesta Cidadeo novo jornal que terá o nomedeAdto-Açrç, esèráórgão doPartido Constructor1 .Acreanoneste Municipio.

ria do'Municipio, visto naò terja mesTma Beatrice cumprido a intimaçãorda"quella áuctoridade' cara executar,- abem da hygiene .publica, medidareferente a' exgottos dâcása de suapropriedade u' Fúà "General

Ólympiõda Silveira.

ó, no dia 9 do corrente; instailou-se o Conselho Municipal quevae funecionando regularmente.Nao votaram ainda o orçamen-to' o que é muito necessario,!pois, além de .ficar a populaçãoconhecedora dò que pretendepôr em pratica a administração,evitará que informes capcicsôásejam distribuídos, .0 que dáylp?gar a interpretações errôneas.

As cousas -lá pelo Conselhonão vão muito em-paz* ¦* g•-•.;.

fclm dos vogaes, o coronefJoséSoares, apresentou um projectocuja approvação importaria nofechamento da Intendençia, —pelo menos por todo o resto doanno. Esse .projecto teve a fa-voraO voto dóvogai coronel Tei-xeira. O& outros, porém, nãoconcordaram e como estavamem maioriai já sabe, levaram aidéa dê* embrulho;

O papá do projecto não dei-xou de fazer seu escarcéu; más...estava em minoria e... que

. geítO-:!: -'!¦ !.'.!-¦.-:> ¦:¦-.,¦ -i & ;' Vamos ver em que flcaráatudoisto. Comtanto que, ?para nòs,resuífèm-beneflçiòs, e;.; que dei-xem de barulho.

Em breves dias teremos a es-tréa de um Cinema que se en-contra em installação no Thea-tro Variedadesi,de propriedadedos srs. Nolasco & C, d'esta

Sraçã.* E' Um pòssàntèiáppare-

10 e tem grande quantidade demetros de fitas que, segundo riosinformam são bellissimas. Qap-parelho veio acompanhado deum magnirteo piano com piano-'Ia e promette fazer as deliciasda população xapurienseí ?$$¦>mais um importante mèlhòrã-mento que esta cidade deve aactividade da firma- Noltóçp #C.^ proprietária do Theatro Va-riedades,¦'¦•4a qual faz parte oincansável sr. João Telles. .

to^ breve poderemos, sem re-ceio de errar, classificar o Xa-pury como a principal cidade doTerritório Federal do Acre.1 Xapury—13^-5^913; ^ '

' • /) QiCórréspohdènte.y

O exmo. sr. coronel Intendente Municipal aguarda o re,cebiméntp/dos[' impôs-tos decretados pelo Conselho, para man-dar executar vários e importantes servi-£oS(daltía[is úfgente nwessjdadetpubiica,[entre as çjuàès x>s da çonstrucçãò;dè umnovo porto no bairro África, da demarcaçaodbs^òtes-de^errenos suburbanos,"dó augmento da iliuminaçãò da Cidade,de melhoramentos no. Cemitério do levantaiíiènto "daEmplrèza, etc. -

Sabemos, do pessoa que muito cre-ditei.'nos merece, estarem os seHn-

planíit uo iiistricto dá

O prédio onde funççiona a In-tendência é qüe está a cOncíü-ir-se, será, logo qué terminado,sinão o melhor, pelo menos umdos melhores e mais elegantesd'esta cidade. O seu proprieta-rio nfto tem poupado esforçospara tornal-o digno do fim paraque foi escolhido. E' |á um gran-de melhoramento trazido' pelafundação da Municipalidade quémuito pode influir de futuro paraque o Xapury se torne uma bel-Ia cidade.: Resta agora que to-dos procurem auxiliar a admi-nistração que se mostra com asmelhores intençOes. Foi isto,

{>elo menos, o que disse o sr.

ntendente em seu relatório, lidona sessão de installação do Con-selho e que já o havia feito emseu discurso proferido na ocea-sião em que se installou a In-tendência.

Se houver coherencia por par-te dos municipes xàpuryenses ese o sr. Intendente cumprir ârisca o que tom promelüdo, mui-

Rémettido„„pelo delegado de "Ca-tuaba" .chegou a 16 de.MàuTültimo,a esta cidade, o indivíduo João-Fran-cisco" de Soúsà que apresentava synvptomas de alienação mental, sentlo-recolhido a um dos xadrezes da Gom'í:panhia Regional.

Souza ao começo mostrou-se umlouco calmo, tendo ultimamente ag-,gravado-se.oseu estado, tornando-se'furioso e['ficando por isso" Sob á'.mais'completa vigilância dos soldados.

Na terça-léira/diàí1 em; que deviaembarcar coíh destino á Manaos, parase[r recolhido aoHòspicíp dei.AJiftn.a-dòs, foi o infelízéscoltãdo por duáispraças, cerca de 3 horas da .tardo, até:a beira do rio aflm de tomar üm ba-nhò. ¦" - - '-: -••: :,¦'-¦¦¦¦¦ ..;'¦"- - •

Chegado ali atiiou-se rapidamenteaoi rioí*p|iadando;> logo,para íq m"eiõ,ipíòòurando

"transportasse para 'à

margem opposta. Nessa occasião, po-rem,; as< praças; .que o fqscóltavam,numa canoa que se achava próxima,sahiram para agarral-o e chegando aomeio do rióic;onseguiràml'pegal b pò-los cabellos. O desveriturado louconum grande impulso s conseguio sa-far-sò das mãos dè seus' sáívádóre»,mergulhando em seguida e não maisvoltando á tona d'agua, apesar dosingentes esforçps empregados aindapelas mesmas .praças para -a sua 'sair.vâção.; * - */-•'' 'í- ' ? -

. O fatto foUey,ado ao, conhecimentoda'policia què tomou asldevíidas prblvidenciàs.—Na quinta-feira, á tarde, fo,i encontrádp boi|adb.friO, porto do^^r^.N. Mãia; & t!.; õjôrpô do irifèlizf s%ôvdo retirado por diversas pessoas econdv.zido para o barranco.,.%

Após o respectiVoexam.e cadávericopròcedèu-se ao entèrmrnento no ce-raiterio publico d'estai cidade.•; A victimároifSítíèafenséifpaídd^boI'teiro e de 30 annos de idade.

Folha Posfel¦i UUIIIIlUtnttHiUlIlIlITII^tUltlUlIMI^IlWilHtUniMIIJtTillHtllWUMltlM

A agencia dos Correios desta Cidaderecebei de 18 dó torrente •'atéliotítèrh;as seguintes malas:

Duas de Xapury, no dia 17, pela lan-cha Iracema ; 2 de Xapury, na mesmadata, pela Bamiro;' 9 de-Senna Madu-reira e 1 de Floriano Peixoto, no dia 21,pela lancha Ferrèirqi&lO do Pará, 4de Manios e 2 de FlcrfuWo Peixoto, nodia 22, pela. Eline;' 3 de Senna Madu-reira e. 1 de Porto Acre, a 23, pela lanchaAlfenas; 4 do Pará e 5 de Manaos e 3do Rio de Janeiro, na mesma data, pela'Ramiro; 1 de Xapury, ainda na mesma,data pela lancha Rio Muaco; 2 de Xa-pury, no dia 29, pela it.to Branco;-1 deFloriano Peixoto é í de Porto Acre, namesma data, pela Serapião.

A mesma agencia expedio ãs seguin-tes malas : .

Duas para Xapury, no dia 18, 'pelaRamiro ; 2 para Manaos e 1 para SennaMadureira, a 19, pela Palmira; 2 paraXapury, no dia M, pela Victoria ; 1 paraPorto Acre, a 21, pela Jurema; õ paraXapury, a 23, pela Tuchaua ; 1 paraManaos, no dia 24, pela Bruxa ; 1 paraa Bocca do Acre, no dia 25, pela Pcpuln/;1 para Floriano Peixoto, no dia 27, pelaAlfenas; 1 para Xapury, no dia 28,pela Ramiro ; 1 para Manaos, no dia 29,pela Remo; e 1 para Porto Acre, nomesmo dia, pela Ajury.

;[ Em dias do mez dé Abril ultimo, fal-leceu no rio jutahy, no Solitnões, o sr.Francisco Alves Brasil Filho.proprietariodo seringal...Mossoró.. e prhiio do nossoamigos correligioriaírò João Antônio dòRosário, aquém levamos os nossos sen-timentos. ,:. [ ,: -.-.. '.

Na semana próxima, passada fomosvisitados pelos nossos còliegas:'

ORebate, desta Cidade ; O, Norte, deBarra do Gorda, no Mjirannáo f Folhado Norteado Pará ; Unitário, de Fortaleza, capital do Ceará; e O Popularda Cidade Floriano, no Piauhy.

Contiuúà um franco succçsso o Olym-pia- Cinema, do qual à-laboriosa em-prèiafláo tem-lhedldó sacrjficios èm bemservir a nossa população. :--

Fazendo as delicias do nosso püblico,óÓlympia continua dando magníficos pro-gramm'as,organisados sempre com as ul-timas novidades das mais conceituadasfabricas cinematographicas do mundo.'¦[Hoje,o Oíympia ,dará mais um espe1;"ctâculo chie..

Sabemos que é pensamento do exmo.sr. coronel João d'Oliveira Rola, dignis-simo Intendente deste Municipio, mairdar construir uma ponte sobre o igarapéque,devide a rua do Commercio• dobairro das antigas Obras Federaes.

{ Esse melhoramento, porém, reclamadopelos moradores dàquelle bairro, comourgente necessidade, só poderá ser levadoa effeito depois que a Intendençia ârréca-

;dar os impostos decretados pelo Conse"'lho [Municjjpal, para poder assim dispor

da verba indispensável. -

A pharmacia do Posto Medico Muni-cipal, durante a semana finda, aviou 29receitas, das quaes 20 foram fornecidosa indigentes, 4 à presos pobres e 5 aempregados da Intendençia.

No mesmo Posto foram attendidospelo sr. ídr. J. Fabiano^ Alves, durante areferida semana,,15 çonsultantes.

verídq, entre.si, um abaixo assignado,^pedindo que o illustre e competentis-sinió legislador José Soares, do Xa-pury, não yá ao Rio, de* Janeiro, re-•prèsenthhdo o Acre, ém missão me-Miidrósissima, conforme se apregoa.

Nesse documento,|quo promettemosdar na integra no nosso próximo nu-mero; os seringueiros, com àbuhdan-cia de razões,, fundamentam,o>seu re-ceio do>que o illustre Justiniano des-tas plagas vá quebrar o conceito fa-yoravel qutí.já vai merecendo a classeno*sul;da Rèpubiica. ;-C

-> (-Por nossa vez, desde já, nos irmã-

namos á justissima.idéa dos serínrgueirosdo Áci-er.^

O nosso presado amigo [ók GentilNorberto[[e sua. distínctissi&ia esposamadamVEditli Guimarães'Norbèrto,tiveram ante-íiontem o seu ditosõ larcheio de alegria com a passagem doprimeiro anniversario do seu queridofllhinho Gentil Waldemar.

Por esse motivo, apresentamos/ ápnosso iÜustre correligionário dr. Ger.fil e sua exina. esposa as nossas sinceras felicitações.. ' ; ' - ¦. '<¦

De accôrdo com a Lei, sãoobrigados á matricula na Secre-taria da Intendençia Municipal,sob penada multa de 50$000, oscarregadores le cátfocèiíos:destaCidade, que receberão chapas còmos competentes, números.

São igualmente obrigados ámatricula .naquella repartição, de-vendo submetter-s.e i inspecçãpsanitária no Posto Médico' Muni-cipal, os^açoúgueiros e emprega,-dos de hotéis, restaurantes e peri-sõesi

; ?No dia 28 tivemos a satisfacçãode receber à amável e gentil vi-sita do sr. Adolpho Franco, com-merciante_.no Alto Acre e abasta-do capitalista no Pará onde é,também um dos adeptos maisfervorosos; do Partido Conserva-dor ao qual estamos ligados pelosmais puros laços de solidáriopatriotismo.

O sr. Adolpho Franco veiofelicitàr-nos pelo anniversario doPartido Constructor, o que muitonospénhora.

Deu-nos hoje, pela manha, oprazer de' sua visita, o nosso dignoe estimavel antigo dr. Ribeiro deAlmeidaf provecto* Promotor Pu-blico desta Comarca..

Sabemos tei* chegado ao seringal."Macapá" o yapur-"Independencia,"conduzindo oiize mil voiumès de mèr-càdorias consignadas á firma Pereira,Bessa &C, exploradora dàquelle se-ringal.

') Lamentamos sinceramente a língua-gem coni 4ue os nossos cóllegas d'Ò Re'pate noticiaram o procedimento de nm-Fiscal da nossa iMunicipalidáde; que,talvez'mirando'bem cumprir o seu deverse tivesse excedido no limite das ;suasattribúiçées. Mi ....-¦>*'-' Não queremos discutir o procedimen-to do Fiscal; queremos unicamente re-báfèr e*|*^cpansão billiosa qúe indo deencontrownossa administração municipai, estamos certos, não partiu do nosso

Jovem e talentoso amigo dr. Dejard deMendonça, redactor chefe daquéile pe-ripdico, e que pôde já bem aquilatar dovalor dos funecionarios da municipaisdade déRiòiBrancò, pela rectidãodo seubenemérito e prestimoso chefe o nossopresado amigo, exmo. sr. coronel Joãod'01iveira Rola, Intendente Municipal.

Por intermédio da policia destacidade effectuaram-se os seguin-tes casamentos:

No dia 22 de Maio, de PauloPessoa da Silva com VirgíniaPenedo que conta 14 annos deidade e é filha de Lucas Penedo;e no dia 26, de Bento Alves Cor-rêa com Emilia Maria de Jesus,que conta 13 annos de idade e éfilha de Maria Cândida de Souza.

-' k\.b-^cxmo. sr. dr. Juiz de Direito dpstaComarca, a população desta cidade, re-^resén^adapela maioria derséus mem-.bros,éhdoíèçóu um abaixo assignado,pedindo a nomeação de- escrivães inte-finos, para.servirem emquanto o sr.Ministro da Justiça iiao preencher es-ses logares, creadós pela Lei do Acre.

Por ter o escrivão Çardeso exigido2GÒ$000por um instrumento de ,a[g-grávó, sem ter cotado á margem essa.quantia, o dr; Dejard de Mendonça,advogado de Abel Gardenas, deixouque aquelle recurso ficasse desertosem o respectivo preparo,

Jâ receberam as suas paten--tes de officiaes da Guarda Na-cional, deste Departamento, -osnossos dignos amigos capitãesJosé Patricio do Nascimento eAntônio Salvino Cavalcante etenente. Horacio Gomes dá Sil-veira, zelosos funecionarios dàPrefeitura.

Deixou esta cidade no dia 28de Maio findo, o sr. coronel Sa-Justiáno de Freitas, digno Vogaida Municipalidade de Xapury.

O.nosso prçstimçisoededicadoamigo viaja acompanhado dessuáexma, esposa que a Pernambiicovai em busca de melhoras á suasaudé. muito. alterada..!,. ¦,..; k. ,¦

Seguio)de onde s

dias para Manaos,.transportará á Eú-;

ropa, em busca de melhoraspara a sua . saúde,; o nosso pre-sadò amigo e correligionáriotenente-coronel Ramiro Belichá,2* siipplénté do Juiz SeccionalFederal, neste Departamento. Ao'seu. embarque, quo esteve bas-taíitè concorrido, compareceramo çoronelJoáo d?Gliveira RolaiIntendente do [.Municipio, dr.Gènfil Norberto, major LuizFialho, Juiz de Paz; coronelVictor Porto,. Elias.Bendahan,Mauricio Benámor e outros cú-jos iriomes nos escaparam-.

Desejamos ao estimado ei-dadão [feliz viagem.

Foi nomeado advoga Ioda. In-tendenciaMunicipal.de Xapury,o,no>sò illustre amigo e corre-ligionario dr. Antonio , BrunoBarbosa, Director Secretario doPartido Constructor Acreano.

Felicitamos o dr. Bruno Bar--bosa pela prova de confiançaque acaba de lhe ser conferidapelo digno administrador do vi-sinho Municipio e damos para-bens á Intendençia do Xapurypela excellente acquisição do il-lustrado patroüo dos seus di-peitos.

Obtiveram alvarás de licençada Intendençia, mediante o pa-gamentq da respectiva taxa, paraconservarem abertos os seus es-tabeleciméntos commerciaes to-dos os dias até meia-noite, os

PREFEITURA DO AlrTO ACRE

n.;i;< EM ABRIL* Dia 22:Ao sr. coronel Silvino Coelho

de.,Souza, Intendente de XapuryRemettendo para Os fins con-vénientes urna cópia'da plantae uma relação dos terrenos afó-irados definitivamente da Cidadede Brasilea, visto ter, passadoaquella Intendençia o patrimônioda referida Cidade.. .

Dia 25: ;Ao mesmo — Agradecendo a

sua commiínicação de haver as-sumido o exercicio do cargo dè,Intendente de Xapury.

--Ao sr. José Sícupira, Secre-tario da Intendençia de XapuryAgradecendo a sua communi-cação de haver assumido o exer-cicio dàquelle cargo.•Dia 26:

Ao sr. dr. Rodrigo de Araújo.Jorge, Procurador Geral do Ter-ritorio do Acre — Agradecendoa sua còmmunicaçáo de haverassumido o exercicio daquéilecargo. '. -''"¦•;.' '[

— Ao sr. dr. Trajáno CarvalhoValle, Promotor Publico inte-rino jda Comarca dè «Xapury —Agradecendo a sua commuriicà-ção de haver assumido o exer-cicio! dàquelle cargo, na quali-dadeide. Adjuneto de Promotor do2* Termo da mesma Comarca.

;- EM MAIO : '

Dia 1:Ao sr. João Delduck de Bd-

lhões Pinto, Procurador Seccio-nal interino da Republica, nesteDepartamento - Agradecendo asua coiumunicação de haver as-sumido o exercicio dàquelle cár-;go, jpara p, qual foi interina-mé_te nomeado.

Dià 2:Acj sr. major Horacio da Silva

Amorim, 3- supplente em exer-cicio do Juiz Municipal desta Co-marca — Remettendo, para osdevidos fins, o auto de prisãoem flagrante lavrado pela Dele-gaciá Auxiliar de Policia, destaPrefeitura, contra João Francis-co dos Santos e Agostinho Josédo Oliveira, autores de ferimen-tos leves na pessoa de ManoelRaymundo do Nascimento.

Dia 8:Ao sr. coronel Josephino Pe-

reira Leal, 1- supplente em exer-cicio do Juiz .Municipal do 2-Termo desta Comarca — Ac-

ousando o recebimento do seuofflcio communicando qué;bus-pondeu.pelo praso de noventadias, por faltas commettidas noÇartorio^ao tabellifto-escrivfiodaquellé Termo Antonio Frede-rico de Qyeiróz, nomeando, parasubatituil-o. à José Baptista Ri-benroidèiSòréa.

Dia 14:Ao exmo. sr. dr. Alfredo Au-

gusto Curado Fleury, Juiz deDireito desta Comarca — Agra»decendo a sua commumicaçftodo haver assumido o exerciciodàquelle cargo.

.-Ao sr. Carlos Cavalcante daSilveira, Administrador interinodos Correios do Território doAcre—Agradecendo a sua com-municação de haver assumido oexercicio dàquelle cafgo,[ du-,rante o impedimento do func-cionario , effectivo que se achalicenciado.

Dia 17:'Ap sr. dr. Arthur Furtado deAlququerqúe Cavalcante, Adjun-cto de Promotor Publico do 2*Termo desta Comarca—Agrade-

cendo a sua communicação dehaver assumido o exercicio dá-quelle cargo.

;Dia 26:_ Ao exmo. sr. dr. RaymundoPereira da Silva, Superintendenteda Defeza da Borracha — Agra-decendo a remessa, feita pòrs. exc. de.um exemplar do Dia-rio Official em que vem publi-cadp o Decreto regulamentandoas terras devolutas deste Ter-.ritorio e congratulando-se. coms.f exc. por tSio benemérito actodo; patriótico Governo da Repu-blica.

— AO sr. major Horacio daSilva Amorim, 3- supplente emexercicio do Juiz Municipal destaComarca—Remettendo, para osdevidos fins, o inquérito policialprocedido.pela Delegacia Auxi-liar de policia desta Prefeitura, ,relativamente áo assassinato deAlpertina Sabel.da Silva é de qúeé indigitado autor o indivíduoGustavo; Hollanda da Silva.Dtóà;^ :,Ao^i^dr. Diogeaes CeWwNobrega, Juiz Municipal do 2*

Termo dâ Comarca de Xapury;-f Agradecendo à' sua commu-hicáção dè haver prestado com-promisso e tomado posse, con-tihuando no exercicio, dàquellecargo, para o qual foi nova-mente nomeado pelo exmo. sr.dr. Ministro da Justiça.

Regnerimentos despachados

_ ; EM ABRILDia 22:Avelino José. dos Santos, pe-dindo por aforamento perpetuoos lotes de terra ns. 107, 109 e

111, situados na Colônia Deo-cleqano de Souza. — Como re-quer.

EM MAIODia 7:Francisco Simplicio Ferreira

da Costa, pedindo por certidãoem que dia assumio o exerciciodoc^rgo de Prefeito deste De-partamento, na qualidade de 1-sub-prefeito, no anno de 1909 eem que dia do mesmo anno dei-xou o exercicio do referido car-go, passando ao seu substitutolegal. — Certifique-se.

Dia 9: 'José Moradei, pedindo licença

para.fundar um club na Cidadede, Xapury, com o fim de pro-porcionar aos seus moradorestoda sorte de diversões.—AoDelegado Auxiliar para attender,se hão.houver inconveniente.

Dia 14:Salem Miguel Salem, pedindoque se lhe seja restituido a es-

criptura que servio de documentoannexo ao requerimento em quepedia por aforamento perpetuoo 4oté de terra n. 217, sito ápraça Tavares de Lyra, desta Ci-dade.—Restitua-se mediante re-cibo. „

Dia 24: ^-Diogenes d'01iveira, pedindo

por aforamento perpetuo o lotede terra n. 286, sito á praça Ta-vares de Lyra.desta Cidade, vistoter o supplicante comprado asbemfeitorias ao sr. Pedro Fer-reira de Lima. — Como requer.

Dia 27:Procopio F. de Carvalho, pe-dindo por aforamento perpetuoos loles.de terra ns. 132 e 134,

situados na Colônia Deoçlecianode Souza desta Cidade. — Comore quer.

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desolação n. 6

Estatúe sobre o serviço deafòramento, demarcação ecobrança dos foros dos lotesde terras comprehendidosnas zonas urbana e subur-bana desta Cidade:

O Intendente Municipal de RioBranco', usando da* auetorização quelhe confere c §5° do art. 13 da Lein. \, cio 22 de Abril do corrente anno,e da atlribuição constante do art. 17da mesma Lei, que também lhe éconferida, e attondendo á urgentenecessidade de iniciar regularmenteo serviço de afòramento, demarcaçãoe cobrança dos foros dos lotes de ter-ras comprehendidos nas zonas urba-na e suburbana desta Cidade, resolve,'ad-refereridum do Conselho Munici-pai, o seguinte:

Art. l.° Os posseiros dos lotes deterras comprehendidos nas zonas ur<bana c suburbana desta Cidade, sãoobrigados:

§ l.o Os que possuem titulos deafòramento concedido'pela Prefeituradeste Departamento, antes de passaresse serviço á alçada Municipal, —a' apresentarem a esta Intendencia,dentro da prazo de 60 dias, os refe-ridos titulos, aüm de lhes seremexpedidos novos titulos definitivos,mediante o pagamento da taxa de 5f,estabelecida, na tabeliã de emolumen-tos da Lei Orçamentária do Municipio,do corrente exercicio.

S 2.o Os que tiverem obtido aueto-rização da Prefeitura para beneficia-rem quaisquer lotes, sem no entantopossuírem os competentes titulos deafòramento,—a requererem, a estaIntendencia, dentro do prazo de 60dias, os mesmos titulos, que lhesserão expedidos mediante o paga-mento da taxa de 2o$, estabelecidana tabeliã citada no paragrapho an-tecedente, sob pena de serem decla-rados devolutos os referidos lotes

dos quaes a Intendencia, findo aquel-le prazo, sem que se ache preenchidaessa formalidade, disporá como jul*gar conveniente.

Ait. 2.0 As demarcações dos lotessuburbanos serão mandadas fazer peresta Intendencia, Rem' ônus «para osinteressados. ...

Art. 8.° Na cobrança dos foros dóslotes de terras de ambas as zonas daCidade, continuará em vigor, nó cor-rente exercicio, a tabeliã pela qual uPrefeitura fazia a dita cobrança antesde passar esse rendimento para a Mu-nicipalidade.

Art. 4.o Fica determinado o prazode 60 dias para o pagamento semmulta dos foros devidos, na Conta-doria. da Intendencia. Findo esseprazo, o pagamento será feito com àmulta de 50 o'/o até dois mezes depoise, findos os referidos dois mezes, oslotes de terras cujos foros não tive-rem sido pagos serão declarados emcdmmisso por acto do Intendente.Quando, porém, nos mesmos lotesexistirem edificações ou bemfeitoriasno valor superior a 1:000$000, o In-tendente mandará proceder executi-vãmente a cobrança dos respectivosforos e maltas.

Art. 5.* Revogam-se as disposiçõesem contrario.

Dada e passada nesta Cidade deRio Branco, aos 82 dias do mez deMaio de 1913.

Joio d'Ouveira Rôl.A,Intendente.

Cumpra-t-e e publique-se.Secretaria dn Intendencia Munici-

pai de Rio Branco, 22 de Maii. de1913. \

Nelson Noronha,Secretario.

Considerando que a lei n. 9, de 26> referido mez de Abril, manda quese proceda á cobrança da primeira

prestação dos ditos impostos, findosaquelle prazo e o concedido para des*pacho do Intendente, de accordo como disposto no § 4 da Lei n. 4 acimacitada; e

Considerando que em virtude daResolução desta intendencia, sob n.5, de 20 do corrente mez, foi adiadaa mesma cobrança, continuando, po*rem, o lançamento, de accordo comas prescripções legaes, resolve :

Art. 1*. Fica prorogado, até ulterlorresolução, o praso para' as reclama-

fões do lançamento dos Impostos de

ndustria e profissão e predial, queestá sendo leito pela commissão no-meada por esta Intendencia;

Art. 2*. Ficam provisoriamente sus-pensas ás disposições em contrario.

Dada e passada nesta cidade, dè RioBranco, aos 26 dias domez dè Maiode 1013.

Joio d'Oliveira Rola,Intendente.

Cnmpra-se e publiqüe-se.Secretaria da Intendencia Munici-

pai, 26 de Maio de 1913.Neltom Noronha,

Secretario.

ANNUM08v Declaração

Tendo de retirar-me desta d-dade, declaro que deixo comomeu procurador o sr. José GabrielFilho, com quem poderio todosos interessados se entender.

Rio Branco, 1*. de Junho de,1813.

Antônio Lopes de Mendonça.

ADVOGADO-. Paulino PedreiraProcurador dos feitos di Fazenda

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O Intendente Municipal de RioBranco, usando das attribuições quepor lei lhe são conferidas, e

Considerando que o § 2.° da Lei n.4, de 22 de Abril do corrente anno,determina o praso de quinze dias

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