Poesias Parauara

8

Transcript of Poesias Parauara

Page 1: Poesias Parauara
Page 2: Poesias Parauara

O Amor ParaenseO Amor Paraense

É um amor como um É um amor como um alguidaralguidarQue deve ser cuidado e protegidoQue deve ser cuidado e protegidoUm amor que não éUm amor que não é fogo de palhafogo de palhaO amor que invade as O amor que invade as quebradasquebradas

Como asComo as bigsbigs animada animadaO amor paraense O amor paraense diz quediz que é lindo é lindoDiachoDiacho de sentimento que meche comigo de sentimento que meche comigo

Ser paraense é como baiãoSer paraense é como baiãoQue de tão gostoso aumenta a nossa paixãoQue de tão gostoso aumenta a nossa paixãoAmor sincero que não temAmor sincero que não tem papo na língua papo na línguaE diz a verdade mesmo que seja doídaE diz a verdade mesmo que seja doída

Um relacionamnto firme entre osUm relacionamnto firme entre os pavulagem pavulagemQue termina numa tigela de açaíQue termina numa tigela de açaíCom pato no tucupi naCom pato no tucupi naCidade das mangueiras que nos faz sorrirCidade das mangueiras que nos faz sorrir

Alunos: Danielle Cardoso Gleidson Aleixo Paulo José Raony Souza

Page 3: Poesias Parauara

Mulher caboca

Mulher caboca!Adonde encontrar?Todos a espiá:Para bajularQuando encontrar.

Mulher caboca!Adonde encontrar?Muita piema, vixe mariaMas nunca a pipiraSem pavulagem

Mulher caboca!Adonde encontrarSeu jeito insinuante De me olharQuem dera eu encontrar!

Mulher caboca!Quem dera euDar um rolé com você?Teria um pitêMas que panemaAdonde encontrar você!

Alunos: Felipe Ferradais Isabelle Catarine Jéssica Larisse Samanta Caroline

Page 4: Poesias Parauara

Periferia

Em cada canto da quebradaExiste um bêco e em um bêcoExiste uma baiuca e na baiucaTem que ter um pinguçoE ele é sempre um potoqueiro

E na quebrada existe sempreUm latro a fim de pegarO maloteE lá no bêcoVou quebrar com minha bossa

O latro está urubuzandoMas o pinguço está de olhoTá ralado para o latroEle quer o maloteMas a casa caiu.

Se não vamos ficar sem o dinheiro do busãoÈgua passa tudo lá vem os canasVamos capar o gato Se não vamos em cana

Alunos:Claudionor Kenji Saito Daniel Carlos Leão Jonathan Alberto Leão Leonardo dos Santos Jefferson William

Page 5: Poesias Parauara

Sentimento pai d'égua

Diz que o amor é lindoBagulho doido de sentirAinda mais quando é verdadeiroÉ um motivo pra viver

Ele diz que me curtiMas não sei como é esse curtirEu fico sem entenderPor que o amor faz isso?Por que não sei sentir?

Fico imaginandoPorquê tu me largoTe adorava tantoDe rocha tu não me deu valorAgora me pergunto, o que faço com esse amor?

Sentimento que vêm com carambaSentimento Pai d'éguaUm sentimento muito firmeQue mexe com a genteSentimento Pai d'égua.

Alunas: Beatriz Quinto Dandara Trindade Millena Souza Tamara Ribeiro

Page 6: Poesias Parauara

O Pingunço

Gleidson vivia a reclamarquero parar de beberhoje passei da horagastei bufunfa além do que devianão consigo me desfazerpois a cachaça é minha vida

Sua mãe vivia reclamandodo filho chapadomais quando mais falavamais seu filhoenchia a cara

Trabalho não conseguiaestudar, axi credo, nem queriasó pensava em curtir a vidano barzinho da esquina

Hoje soluço ao ver a coroaamargurada por mimcai na real e entendique beber não era tudo q que queriae hoje vivo melhor com minha família.

Alunos: Adriane Duarte Helena di Paula Jonas França Wellinngton da Silva

Page 7: Poesias Parauara

Rouba-me logo

Entrei no bêco muito perigosoAvistei um miguéEle estava com o ferro na cinturaEmbargou-se e levou todos dos meus pertences...Ele mandou eu capar o gato e nãoolhar para trás...

Sai rapidamente atrás dos canasPara eles irem atrás do miguéA gente o encontrou numa quebradapróximo do bêco com todo malote...Aí o migué disse: - A casa caiu mano!saiu varando por todos os bêcos...

Os canas saíram malucos atrás do migué.Que estava com ferro atirando na rua.Saiu invadindo todas as casas queestavam ao seu redor.Os camaradas dele chegaram metendoBala para aliviar a barra do migué

Os canas saíram atrás do miguéPara recuperar os pertences da vítima.Levaram-no para a casa de pedraCom ele preso a violência tende à diminuir.

Alunas: Lorrana Kimberlly Iêda Alana Izabel Cristina Stephanie Monteir

Page 8: Poesias Parauara

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO “MAGALHÃES BARATA”DIRETOR: JERÔNIMO BAHIA

SALA DE INFORMÁTICA: TURNO MANHÃCOORDENADORA: ADEMILDE GIRARD MENDONÇA

AUTORA DO PROJETO: ALZIRA LOPES (PROFª DE PORTUGUÊS)

PRODUÇÃO DA APRESENTAÇAO: ADEMILDE GIRARD