Poemas contrários
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Nada na mesa, água Cair em destreza, delícia Na luxúria de amar Faço jejum Hora de comer Me mantenho na mesa Dizendo ser sem saber Não há nada Navego na água-navalha Submundo terreno Descida do céu Mulher sem desejo Arrogância distribuída A quebra da máscara, o rosto Enquanto o guarda-chuva aguarda A lagartixa caiu do teto Tão enigma: Algo de esfinge Nada na água, mulher Algo de esfinge Tão enigma, Que a lagartixa caiu do teto Enquanto o guarda-chuva aguarda A quebra da máscara, o rosto Arrogância distribuída Mulher sem desejo Descida do céu Submundo terreno Navego na água-navalha Não há nada Dizendo ser sem saber Me mantenho na mesa Hora de comer Faço jejum Na luxúria de amar Caio em destreza, delícia
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Poemas contrários, escritos por Douglas José, também publicados no blog do autor
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Nada na mesa, água
Cair em destreza, delícia
Na luxúria de amar
Faço jejum
Hora de comer
Me mantenho na mesa
Dizendo ser sem saber
Não há nada
Navego na água-navalha
Submundo terreno
Descida do céu
Mulher sem desejo
Arrogância distribuída
A quebra da máscara, o rosto
Enquanto o guarda-chuva aguarda
A lagartixa caiu do teto
Tão enigma:
Algo de esfinge
Nada na água, mulher
Algo de esfinge
Tão enigma,
Que a lagartixa caiu do teto
Enquanto o guarda-chuva aguarda
A quebra da máscara, o rosto
Arrogância distribuída
Mulher sem desejo
Descida do céu
Submundo terreno
Navego na água-navalha
Não há nada
Dizendo ser sem saber
Me mantenho na mesa
Hora de comer
Faço jejum
Na luxúria de amar
Caio em destreza, delícia