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Trepação - poema em tr ês atos libidinais, dois f alhos e um fálico – Preâmbulo: grande bacanal de esperança em face do m da civilização ocidental ou da cosmogônica poli-histria do carnaval caosmolgico  a era pré-estupral/1º ato) tudo trepa com tudo e!iste uma trepação de tudo com nada e de nada com tudo do invis"vel com o vis"vel do inaud"vel com o aud"vel do sabor com o alimento na boca, na l"ngua do dia, a saliva ovular do sol o esperma-luz desvia na androginia da noite nua o clitris de bei#a-$or ena o n%ctar estelar na cheia lua reverberando os raios de v%u no diverso revers"vel reverso se!o do inferno ample!o com o c%u na trepação gozal do in-verso da terra com as plantas

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Trepação

- poema em três atos libidinais, dois falhos e um fálico –

Preâmbulo:

grande bacanal de esperança em face do m da civilização ocidental

ou

da cosmogônica poli-histria do carnaval caosmolgico

 a era pré-estupral/1º ato)

tudo trepa com tudo

e!iste uma trepação

de tudo com nada

e de nada com tudo

do invis"vel com o vis"vel

do inaud"vel com o aud"vel

do sabor com o alimento

na boca, na l"ngua do dia,

a saliva ovular do sol

o esperma-luz desvia

na androginia da noite nua

o clitris de bei#a-$or ena

o n%ctar estelar na cheia lua

reverberando os raios de v%u

no diverso revers"vel reverso

se!o do inferno ample!o com o c%u

na trepação gozal do in-verso

da terra com as plantas

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das plantas com a luz

da luz com o verde

do verde com o o!igênio

no sangue do elefante

&ue tem um cu

&ue trepa com sua bosta

&ue trepa com o solo

&ue trepa com os minerais

&ue trepa com a chuva

&ue trepa com os rios

&ue trepam com os mares

e tudo % fêmea no macho

e tudo % macho na fêmea

tudo traveste

% pan-libidinal

% pão-se!ual,

na trepação

do e!istente

com o ine!istente

da morte

com a vida

do criado

com o incriado

do vendaval

com o $oral

epa'

&ue suruba &ue % o mundo'

&ue trepa com o macrocosmos

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&ue trepa com o microcosmos

tal &ue

debai!o do paralelep"pedo

a natureza está em festa

a natureza infesta

num bacanal de lodaçal

(a era dos estupros/2º ato)

por%m,

o sábio grego

o profeta #udeu

o legislador romano

não trepam com ningu%m

eles trepavam entre si

e o entre si deles trepou com o ocidente

&ue trepa com antigas guerras

&ue estupram o mundo inteiro

&ue violam o coletivo puteiro

do comunismo na poesia viva

do (ssar% poeta )atativa

e tudo vai cando cada vez mais brochado

sem tesão

não obstante a farsa

do progresso forçado

do zangão,

no homem com seu tesão

pelo falo da opressão

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ou pela bunda do peão*

não importa,

tudo % igual brochada

fachada #anela fechada

na voluntária servidão'

(a era pós-estupral/3º ato)

+h, ainda bem, coração'

não importa, pra trepação,

a servidão, su#eitada opressão,

pois sabe, alegremente $orescida,

fora do murcho saber enri#ecido,

&ue o vencido vencedor % castração entristecida,

% brochada farsa con-vencida

pra trepação % metido orgulho enrustido

o dese#o pelo caralho das rendas do rendido,

&ue parece todo tesão, mas % vendido

ao ouro da potente impotência, combatido,

e, &uanto mais a si mesmo combate, mais % combalido

por isso

se#amos realistas, a trepação

continua no ventre do tumescido

e ri de todo si mesmo convertido

e , feliz, trepa no sendo e no sido,

e, rindo do sem graça do em si contido,

trepa no fora do a ser, pervertido,

e, sempre consigo, comigo e contigo,

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e sem receio do controvertido

a trepação pluri-goza

no incontido