Pódio - 15 de junho de 2015

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 [email protected] CRISTOBALESCOBAR/AGIF DIVULGAÇÃO ALBERTO CÉSAR ARAÚJO Werdum fica com cinturão do UFC Pódio E8 Nacional bate Princesa na Arena Pódio E3 Seleção brasileira vence Peru por 2 a 1 na estreia da Copa América, mas mostra um futebol bem abaixo do esperado. Gol da virada, marcado por Douglas Costa, saiu nos acréscimos da partida Pódio E4 e E5 N ão foi bom

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 [email protected]

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Werdum fi ca com cinturão do UFC

Pódio E8

Nacional bate Princesa na Arena

Pódio E3

Seleção brasileira vence Peru por 2 a 1 na estreia da Copa América, mas mostra um futebol bem abaixo do esperado. Gol da virada, marcado por Douglas Costa, saiu nos acréscimos da partida Pódio E4 e E5

Nãofoi bom

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D2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015

Martine e Kahena vencem etapaWeymouth (Inglaterra) - As

brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze venceram a terceira etapa da Copa do Mundo de Vela, realizada na localidade inglesa de Wey-mouth. Com o resultado, a parceria, atual campeã do mundo na classe 49erFX, ga-nha embalo para os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Líderes desde a largada, Martine e Kahena foram so-beranas durante toda a prova e conquistaram a medalha de ouro com 32 pontos perdidos. As neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech (43) fi caram com a prata e a du-pla da Espanha, formada por Tamara Echegoyen e Berta Moro (48), levou o bronze.

Vinte e oito duetos dis-putaram a competição e as brasileiras se classifi caram para a medal race em se-gundo lugar, com 30 pontos em 10 regatas. Ao longo da disputa, elas venceram duas provas, chegaram em segundo em uma e em ter-ceiro em três. A dupla teve ainda dois quartos lugares,

um nono e descartou uma décima posição.

Na Inglaterra, Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram a rotina de subir ao pódio. Em três participações na Copa do Mundo nesta temporada, as brasileiras sempre termina-ram entre as três melhores, já que levaram o bronze em Miami e a prata em Hyeres.

MUNDIAL DE VELA

Brasileiras seguem tendo bom desempenho no Mundial de vela

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Murer vence etapa de Nova York com boa marca

Nova York (EUA) - A brasi-leira Fabiana Murer venceu a etapa de Nova York da Liga de Diamante, mais impor-tante circuito da Federação Internacional de Atletismo (IAAF). Na tarde do último sábado (13), a competido-ra garantiu o ouro com a segunda melhor marca da temporada 2015.

Para ganhar nos Esta-dos Unidos, Murer registrou 4,80m. A grega Nikoleta Ki-riakopoulou alcançou o mes-mo resultado, mas precisou de mais saltos para estabelecê-lo, fi cando com a prata. A nor-te-americana Jennifer Suhr, 4,54m, ganhou o bronze.

No ranking da tempora-da, Suhr é a única atleta com um resultado melhor que o logrado por Murer e Kiriakopoulou no sábado, já que saltou 4,81m. A brasi-leira ainda tentou superar a marca de 4,86m, um centí-metro acima de seu recorde pessoal, três vezes em Nova York, mas não conseguiu.

Dona de dois títulos da Liga de Diamante (2010 e 2014), Fabiana Murer já havia ven-cido a etapa de Birminhgam

do circuito e, com oito pon-tos, lidera o campeonato. A atleta treinada pelo marido Elson Miranda é um dos prin-cipais nomes da delegação brasileira para os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

“A Fabiana mostrou que está bem. Ela gosta de saltar em Nova York e, de fato, as condições para a prova eram

favoráveis - clima bom e pouco vento, sem tanta osci-lação. Está ganhando a Liga de Diamante, mas esse não é nosso foco no ano. Temos o Pan de Toronto, em julho, e o Mundial de Pequim, em agosto, como objetivos prin-cipais”, disse Miranda.

LIGA DE DIAMANTE

PRÓXIMA FASEA brasileira Fabiana Murer lidera a Dia-mond League com oito pontos. Ela ain-da saltará na etapa de Paris no dia 10 de julho, antes dos Jo-gos Pan-Americanos de Toronto

Fabiana Murer consegue segunda melhor marca do ano

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Belgrado (Sérvia) - Após ter sido derrotada na última sexta-feira (12), a seleção brasi-

leira masculina de vôlei deu o troco na Sérvia ontem (14) e venceu em um duelo acirrado. A equipe comandada por Rubinho derrotou os donos da casa por 3 sets a 2, com 25/23, 20/25, 25/21, 21/25 e 15/13.

Com a vitória, o Brasil chegou a 14 pontos no Grupo A da Liga Mundial, liderando a chave. A Sérvia é a terceira colocada, com oito. A Itália que venceu a Austrália ocupa a segunda posição, com 11.

A seleção brasileira masculina de vôlei volta à quadra pela Liga Mundial na próxima sexta-feira, quando enfrenta a Itália, em Roma. No domingo, as equipes se confrontam novamente, des-ta vez em Florença.

O jogoO primeiro set começou

equilibrado, mas a Sérvia logo conseguiu criar uma pequena vantagem. O Brasil foi atrás e empatou o duelo em 23 a 23. Com destaque para Riad, a seleção virou e triunfou por 25/23.

No segundo set, a Sérvia co-meçou muito bem e dominou o Brasil triunfando por 25/20. em mais um set equilibrado o Brasil foi superior e desempatou o jogo fechando em 25/21. Os sérvios voltaram para o quarto set mais focados. Atanasijevic foi decisivo e confi rmou a vitória da Sérvia, marcando 25 a 21 e deixando o confronto empatado em 2 a 2.

O tie-break foi emocionante. As equipes se revezaram na liderança do marcador em Bel-grado, não deixando o rival se distanciar no placar. A seleção melhorou e passou a vencer a parcial. No fi m, o bloqueio sérvio jogou a bola para fora da quadra e deu a vitória para o Brasil por 15/13, fechando o duelo em 3 a 2.

Seleção comandada por Rubinho fez 3 a 2 na casa do adversário pelo Grupo A da Liga Mundial de Vôlei. Seleção volta à quadra na sexta contra a Itália, em Roma

Brasil dá o troco

Campinas (SP) - O terceiro da série de quatro amistosos entre Brasil e Japão foi reali-zado ontem (14). No Ginásio do Taquaral, em mais um confronto equilibrado com as asiáticas, as donas da casa venceram por 3 sets a 2, parciais de 25/18, 22/25, 20/25, 25/19 e 15/11.

Com um time alterna-tivo, a seleção brasileira vem protagonizando due-los marcados pelo equilí-brio com a equipe principal do Japão. No primeiro jogo da série de amistosos, as asiáticas venceram por 3 sets a 2 e, no segun-do, acabaram derrotadas em cinco sets.

Em uma boa partida da

levantadora Macris, que estreou como titular da seleção brasileira, Mari Paraíba e Adenízia foram as principais pontuadoras do time da casa neste domingo. O destaque do jogo foi a japoensa Ki-mura Saori, responsável por anotar um total de 25 pontos em Campinas.

A série de amistosos en-tre as seleções do Brasil e do Japão será encerrada na próxima quinta-feira. O confronto, marcado para as 15h (de Manaus), será no Ginásio do Maracanã-zinho, no Rio de Janeiro – a partida será fecha-da ao público e aberta apenas à imprensa.

Seleção feminina derrota Japão

e bate a Sérvia

Na sexta-feira, seleção brasileira havia perdido pelo mesmo placar para os sérvios, que jogaram essa rodada em casa

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D3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015

Nacional abre vantagem na final do AmazonenseLeão da Vila fez 1 a 0 no Princesa na primeira partida da decisão e agora joga pelo empate para conquistar o bicampeonato

O primeiro jogo da de-cisão do Campeona-to Amazonense entre Nacional e Princesa

do Solimões não foi lá tão emocionante como se espera de uma fi nal. Com um primeiro tempo bem abaixo da média, principalmente pelo forte calor que fazia na Arena da Ama-zônia, a partida só teve mais qualidade na segunda etapa, quando a temperatura fi cou mais amena. As duas equipes tiveram boas chances de mar-car. O Leão da Vila, é verdade, foi mais objetivo, e por isso mereceu vencer. Mesmo assim, só conseguiu marcar o gol da vitória de 1 a 0 após cobrança de escanteio de Charles e desvio de Maurício Leal, aos 10 minutos da etapa complementar.

Com o resultado, o time da capital tem a vantagem de jo-gar pelo empate no próximo sábado (20), mas pelo que foi apresentado em campo o Prin-cesa tem condições de reverter a desvantagem.

“Dá para virar. Ano passado o Nacional não precisava de três e fez cinco? A gente só precisa de dois”, disse Leo Pa-raíba, lembrando da decisão de 2014, quando o Nacional perdeu do Princesa do Soli-mões por 2 a 0 no primeiro jogo e goleou no segundo.

Análise do jogoSem Leonardo, machucado,

o técnico Aderbal Lana iniciou a partida com Júnior Paraíba no ataque do Nacional. Charles aberto pelo lado direita e Fini-nho pelo esquerda formaram o trio ofensivo. Com três volantes (Dênis, Felipe Manoel e Bruno Potiguar) os laterais avançaram e obrigaram Edinho Canutama e Leo Paraíba, homens de velo-cidade do Princesa, a voltarem para marcar. Nesse detalhe o Nacional começou a construir

sua vantagem na partida. O time de Manacapuru tinha seus armadores acompanhados de perto e recorria ao volante Deu-ciney para iniciar as jogadas, difi cultando a criação no meio.

Com Fininho e Charles sem inspiração, o Nacional também não criava. O jogo foi abaixo da média no primeiro tempo.

Após o intervalo, o Nacional voltou com Thiago Marin no lugar de Fininho, o que deu mais mobilidade ao lado esquerdo da equipe. Charles entrou no jogo e assim o time azulino começou o segundo tempo em cima do Princesa. Aos três minutos Peter avançou pela direita e encontrou Charles dentro da área, o meia ajeitou para trás e Junior Paraí-ba, de canhota, acertou o pé da trave de Raiscifran.

Aos nove minutos, a pressão se transformou em gol. Bruno Potiguar robou a bola de Jaime e ganhou escanteio. Charles co-brou e Mauricio Leal, sozinho, escorou para marcar 1 a 0.

O Nacional continuou ata-cando. Aos 12 minutos, o ca-misa 10 do Leão avançou com velocidade, deu um drible de corpo em Deurick e chutou muito perto do gol.

O Alvirrubro da Terra da Ciranda só chegou com perigo aos 25 minutos com um chute de fora da área de Nando, que havia entrado no lugar de Carlinho. Na continuação do lance, Andrezinho escapou pela esquerda e rolou para no-vamente Charles levar perigo à meta de Raiscifran.

Aos 36, o técnico Zé Marco foi pro tudo ou nada e pôs o meia-atacante Lacraia no lu-gar do lateral-esquerdo Jaime. A partir de então, o Princesa dominou o jogo e teve pelo menos três chances de empa-tar. A mais perigoso foi aos 41 minutos. Baé lançou Lei que de cabeça escorou para dentro da pequena área, onde Leo Paraí-ba chutou, mas a bola bateu no peito de Robinho e saiu.

THIAGO BOTELHOEquipe EM TEMPO

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A ausência de jogos na Arena da Amazônia possibilitou que a empresa responsável pelo gra-mado pudesse cuidar melhor da grama tipo bermuda 319 que compõe o tapete verde do estádio amazonense da Copa do Mundo. O que se viu foi um campo em ótimas condições de jogo, sem areia tampando os buracos, como no início do ano quando foi realizado o torneio Super Series, com a participação de Flamengo, Vasco e São Paulo.

Jogando pela primeira

vez no estádio, o capitão do Princesa do Solimões, Gilson, elogiou o estádio e afirmou que o gramado é um verdadeiro tapete.

“O gramado está uma coi-sa linda. É cenário de Copa do Mundo mesmo. A Arena da Amazônia está de parabéns pelos cuidados com a grama. Foi uma ótima partida de se jogar”, observou

Reforço do Nacional para Série D do Campeonato Brasileiro, o meia Dani-lo Rios, esteve no estádio

para prestigiar os compa-nheiros e falou da beleza da Arena da Amazônia.

“Muito bonito o estádio. Deu para perceber que está em perfeitas condições para jogar futebol. Além de ser bo-nito, o gramado é excelente. Espero que o Nacional seja muito feliz aqui”, afi rmou.

‘Arenaça’O lateral-direito Peter,

também jogou pela primeira vez na Arena da Amazônia e gostou tanto que avalia que o

Nacional deveria mandar os jogos da Série D no estádio. Para ele, jogando no local, a torcida seria incentivada a prestigiar e transformar a arena em “Arenaça”.

“Eu acho que o Estado tem que se mobilizar por-que nós temos uma equipe na Série D e se subirmos é vantajoso para todos. Tem que liberar essa arena pra gente que com certeza se transformarmos essa are-na na ‘arenaça’ vai ser ba-cana”, deu a dica.

Com ‘descanso’, gramado estava impecável

A pedido do Nacional, para as partidas fi nais do Campeonato Ama-zonense, serão realiza-dos exames antidoping nos atletas. A coleta do exame de urina é feita por uma equipe da CBG e enviada para o Rio de Janeiro. Nesta primeira partida, foram sortea-dos quatro jogadores de cada equipe. Pelo time da capital foram selecionado Felipe Ma-noel, Jonathan Fumaça, Peter e Robinho. Pelo lado do Tubarão do Norte: Edinho Canu-tama, Douglas, Juan e Leo Paraíba, que fi cou na bronca por ter sido escolhido pelo segun-do ano consecutivo na fi nal do Barezão.

Paraíba na bronca com antidoping

Antes da bola rolar, alguns jogadores do Nacional tive-ram uma motivação extra para entrar em campo e fazer uma boa partida. Liderado por Paula Delane, esposa do golei-ro Rodrigo Ramos, um grupo de mulheres e namoradas de jogadores fi zeram uma ho-menagem para seus amados. Elas enfeitaram o vestiário da equipe com fotos da família e cartas de incentivo.

Na arquibancada, eles sen-taram juntas e levantaram

cartazes com mensagens de amor. Elas mandaram con-feccionar uma camisa com o símbolo do Nacional e a frase: “Deus é bom o tempo todo” na parte da frente. Nas costas, o nome e número de seus respectivos maridos.

“O grupo se uniu para incen-tivar. Dessa vez mandamos confeccionar essas camisas personalizadas com o nome dos nossos esposos atrás, fi zemos uma surpresa no vestiário e gritamos muito

durante o jogo, tanto que es-tou rouca. O emocional pesa muito, quando eles vêem nos-so apoio, eles se lembram da família e se esforçam ainda mais”, afi rmou Delene, lem-brando que nas derrotas são as esposas quem têm dar apoio em casa.

“Nem sempre ganhamos. Hoje saímos com a vitoria, graças a Deus, mas quando perde fi ca um clima chato e a gente que tem que segurar a barra em casa”, concluiu.

Jogadores tiveram motivação extra

Equipe conta com as esposas de Peter, Dênis, Felipe Manoel, Maurício Leal e Júnior Paraíba

NACIONAL

Local: Arena da AmazôniaÁrbitro: João Batista Cunha Brito Renda: R$ 53.410 reais Público: 3.026 presentes Gols: Maurício Leal

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PRINCESAX 01

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Rodrigo RamosPeterMaurício LealRobinhoAndrezinhoDenisBruno Potiguar(Lídio)Felipe ManoelCharlesFininho(Thiago Marin)J. Paraíba(Raílson)T.: A. Lana

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RaiscifranLei

GilsonDeurick

Jaime(Lacraia)

AmaralDeucineyDouglas

(Baé)Leo Paraíba

CanutamaCarlinho(Nando)

T.: Zé Marco

Charles: Não fez um bom primeiro tempo, mas coman-

dou o Nacional na segunda etapa

Canutama: Foi pouco acionado e não levou perigo

à defesa adversária

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E4 E5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015

Brasil marca nos acréscimosEstreia na Copa América é mais difícil do que o esperado e comandados de Dunga sofreram para triunfar. Douglas Costa marcou o gol da virada nos acréscimos

Temuco (Chile) - A sele-ção brasileira precisou lutar até os acrésci-mos da etapa fi nal para

confi rmar seu favoritismo e estrear com vitória na Copa América. O time fez um jogo abaixo do que se esperava contra o Peru, no Chile, mas conseguiu levar a melhor por 2 a 1, com enorme difi culdade.

A partida começou em vacilo coletivo da defesa, com David Luiz e Jeff erson competindo pelo mérito de Cueva no gol que abriu placar, aos dois minutos. Logo em seguida, a defesa peruana demonstrou sua fragi-lidade e permitiu que Neymar subisse livre para empatar.

Como não era difícil prever, o Brasil teve a iniciativa para buscar o triunfo nos quase 90 minutos restantes, mas sem criatividade. Neymar teve as melhores oportunidades na etapa fi nal e, já aos 46 mi-nutos, achou um passe para Douglas Costa para defi nir o placar em Temuco.

Assim, os comandados de Dunga começaram sua cami-nhada em terras chilenas assu-mindo a liderança do Grupo C – com os mesmos três pontos da Venezuela, que surpreendeu a Colômbia. Na quarta-feira, os pentacampeões enfrentarão os colombianos na tentativa de encaminhar sua classifi ca-ção às quartas de fi nal.

Difi culdadeO Brasil começou a Copa

América vacilando. Guerrero dividiu com Miranda após lan-çamento longo, e a sobra fi cou com David Luiz. Apertado pelo centroavante o zagueiro recuou para Jeff erson, que preferiu um passe a um chutão. Serviu Cue-va, que dominou e bateu forte para abrir o placar.

Ao menos, não houve tempo

para nervosismo. Dois minutos depois, em jogada iniciada por Neymar, Daniel Alves recebeu de Elias na direita e cruzou. Ex-pondo a fragilidade da defesa vermelha, Neymar subiu livre, a um passo da pequena área, e igualou o marcador.

A virada esteve muito perto logo na sequência, em contra-ataque no qual Neymar tabelou com Diego Tardelli e venceu o goleiro Gallese. Zambrano salvou na pequena área. O Peru respondeu na sequência, mas o primeiro tempo esfriou após um início quente. Melhor, o Brasil não fez o sufi ciente para ir ao intervalo em vantagem.

Sem substituições no inter-valo, a seleção contou com um lampejo de Neymar para assustar no início da etapa fi nal – sem opção, ele arriscou de fora e acertou o travessão. Como não havia muita fl uência no jogo, Dunga tirou Diego Tardelli e apostou em Douglas Costa, adiantando Neymar.

A equipe verde-amarela co-mandou as ações, buscando o gol da vitória, mas seguiu sem a criatividade esperada. Willian fi cou com sobra e teve o chute bloqueado. Douglas Costa rece-beu na área, em contragolpe puxado por Neymar, e errou na cavadinha sobre o goleiro.

Dunga, então, acionou Ro-berto Firmino, sacando o meio-campista Fred. Depois, acionou Éverton Ribeiro. O Brasil fracassou em suas tentativas e parecia fadado ao tropeço quando Neymar, livre, chutou mal, já aos 44 minutos. Nos acrésimos, no entanto, o melhor jogador da partida trabalhou pela esquer-da e achou Douglas Costa en-trando pela direita. Este teve tranquilidade para dominar de pé esquerdo e chutar de pé direito na saída do goleiro.

para superar Peru

Favorita, Colômbia perde da Venezuela por 1 a 0

Rancagua (Chile) - Após realizar uma ótima campanha na última Copa do Mundo, a Colômbia de-cepcionou e foi derrotada em sua estreia na Copa América neste domingo (14). Jogando no estádio El Teniente, em Ranca-gua, o time não demons-trou um bom futebol e acabou superado pela Venezuela por 1 a 0.

Os venezuelanos criaram mais chances de perigo durante quase toda a par-tida e foram recompensa-dos com o gol de Salomón Rondón. Nos minutos fi nais do duelo, os colombianos pressionaram a Vinotinto, mas não conseguiram em-patar o duelo.

A Venezuela começa bem a Copa América e marca os seus primeiros três pontos no Grupo C. Além da Colômbia, a chave tem Brasil e o Peru.

A Colômbia volta a cam-po na próxima quarta-fei-ra, às 20h (de Manaus), contra a seleção brasilei-ra no estádio Monumental David Arellano.

O jogoColômbia e Venezuela

fi zeram um jogo muito truncado no início do pri-meiro tempo. Ambas as seleções não criavam chan-ces reais de perigo, facili-tando a vida dos goleiros Ospina e Baroja.

A Venezuela foi mais pe-rigosa no primeiro tempo. Aos 41 minutos, Guerra recebeu a bola na área colombiana e acertou um belo chute no canto es-querdo de Ospina, que teve que fez bela defesa.

Os venezuelanos não di-minuíram o ritmo no se-gundo tempo e seguiram causando problemas à zona defensiva da Colômbia. A pressão deu fruto aos 14 minutos. Arango cru-zou para Vargas, que viu Rondón e tocou. O centro-avante acertou uma bela cabeçada e colocou a bola no fundo das redes. 1 a 0.

Atrás no marcador, a Colômbia começou a se soltar na partida e criar perigo. O goleiro Baroja teve que se esforçar para manter o 0 a 0.

Argentina impõe olé, mas cede empate ao Paraguai

La Serena (Chile) - A medalha de prata na Copa do Mundo de 2014 não pa-rece ter sido bem digerida pela Argentina. Mesmo as-sim a equipe comandada por Tata Martino dominou amplamente o Paraguai, mas cedeu o empate em 2 a 2, em La Serena, pela primeira rodada do grupo B da Copa América.

Os gols da Argentina foram marcados por Aguero, aos 28, e por Messi, de pênalti, aos 35 minutos do primei-ro tempo. Valdez descontou para o Paraguai aos 14 da etapa final, e Lucas Barrios chegou ao empate aos 44. Com o resultado, as duas seleções estão empatadas no segundo lugar do grupo B, que tem o Uruguai na liderança com três pontos.

Domínio argentinoA Argentina se impôs em

campo desde o início com oito atletas no ataque, bus-cando o gol. O Paraguai, por outro lado, posicio-nou todos os seus jogado-res de forma defensiva. O único atacante era Roque Santa Cruz, isolado.

A estratégia de “erro zero”

do time paraguaio foi der-rubada aos 28 minutos. A jogada começou com Messi na intermediária, que tentou driblar Miguel Samudio. O lateral conseguiu cortar o craque do Barça e tentou recuar para o goleiro, mas entregou a bola de presen-te para Aguero, que driblou Antony Silva e abriu o placar, dando ainda mais fôlego à festa da exultante torcida argentina – que já gritava “olé” ao ver os dribles mais simples, irritando os jogado-res adversários.

Já na marca dos 34, Di María teve o seu melhor lance em todo o jogo ao cair na grande área, su-postamente derrubado por Samudio. O árbitro Wilmar Roldán assinalou a pena-lidade máxima, convertida por Messi no cantinho di-reito, sem chances para o arqueiro paraguaio. Ainda houve tempo para o próprio camisa 10 ser derrubado dentro da área, mas dessa vez o trio de arbitragem não apitou nada – para a recla-mação e o sorriso amarelo de Lionel, que ao menos foi para o intervalo com um resultado muito positivo.

RELAXOUDECEPCIONOU

Uruguai sofre, mas derrota Jamaica pelo placar mínimo

Antofagasta (Chile) - Atual campeão da Copa América, o Uruguai não teve uma estreia fácil na compe-tição. Jogando no estádio Regional Calvo y Bascuñán, em Antofagasta, a Celeste sofreu para derrotar a Jamai-ca pelo placar de 1 a 0. Em um jogo muito complicado, o elenco uruguaio triunfou com o tento marcado por Cristian Rodríguez.

As seleções voltam a cam-po na próxima terça-feira. A Jamaica encara o Paraguai, às 17h (de Manaus). Já o Uruguai enfrenta a Argenti-na, às 19h30.

O jogoA partida começou muito

disputada no estádio Re-gional Calvo y Bascuñán. Os jamaicanos não se in-timidaram e complicaram os uruguaios nos primeiros minutos. O time dirigido por Óscar Tabárez pressionou a representação caribenha a partir dos 20 minutos, mas sem provocar perigo ao arco defendido por Kerr.

A seleção da Jamaica es-tava melhor até a metade do primeiro tempo, mas foi o Uruguai que teve a me-

lhor chance. Aos 37 minutos, Cristian Rodríguez chutou de fora da área e Kerr teve que se esforçar para praticar a defesa.

A resposta dos jamaicanos foi imediata. Um minuto após o remate de Cebolla, Matto-cks foi lançado na área, com espaço, mas chutou mal e des-perdiçou uma grande chance para o time caribenho.

O Uruguai começou melhor o segundo tempo do duelo disputado em Antofagasta e conseguiu inaugurar o pla-car. Aos seis minutos, Lodeiro cobrou uma falta na lateral, cruzando no meio da área ja-maicana. A bola foi escorada e sobrou nos pés de Cebolla Rodríguez, que empurrou para o fundo das redes.

Mesmo após ter tomado o primeiro gol, a Jamaica não se retraiu e buscou o empate. Aos 14 minutos, a seleção caribenha chegou com mui-to perigo ao arco uruguaio. Após a defesa cortar mal o lançamento de Austin, Barnes pegou a sobra e chutou em direção ao gol vazio, já que Muslera estava mal posicio-nado, mas a bola foi para a linha de fundo, passando perto da trave.

NO SUFOCO

Douglas Costa entrou na segunda etapa da parti-da para marcar o gol da virada do Brasil já nos acréscimos do árbitro

Astro Lionel Messi fez,

de pênalti, o segundo gol da

Argentina na partida

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Empurrados pelos tor-cedores chilenos, os ja-maicanos passaram a dominar as ações ofen-sivas nos minutos finais do duelo sediado em An-tofagasta. Os caribenhos criaram chances, mas não

finalizaram bem.Na busca pelo gol, a

seleção da Concacaf ficou exposta e quase sofreu o segundo tento, só que Stuani não rematou da maneira correta diante de um arco vazio.

Caribenhos sufocaram a CelesteNa volta do intervalo, aos

17, Ortigoza diminiu para o Paraguai. Aos 31 minutos, a equipe trabalhou com muita categoria dentro da área e a bola sobrou para Miguel Samudio pela esquerda, que arriscou um belo chute e obri-

gou Romero a fazer milagre. Por fi m, aos 44, a igualdade fi nalmente veio. Lucas Bar-rios aproveitou toque de Pau-lo Silva e fuzilou a rede para garantir o empate, resultado extremamente improvável no primeiro tempo.

Time se encoraja e empata

Foi difícil, mas o Uruguai,

atual campeão da Copa Amé-rica, venceu a

Jamaica com gol de Cristian

Rodríguez

Atacante do Zenit, Rondón

marcou de cabeça o gol

da importante vitória da Ve-

nezuela

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E4 E5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015

Brasil marca nos acréscimosEstreia na Copa América é mais difícil do que o esperado e comandados de Dunga sofreram para triunfar. Douglas Costa marcou o gol da virada nos acréscimos

Temuco (Chile) - A sele-ção brasileira precisou lutar até os acrésci-mos da etapa fi nal para

confi rmar seu favoritismo e estrear com vitória na Copa América. O time fez um jogo abaixo do que se esperava contra o Peru, no Chile, mas conseguiu levar a melhor por 2 a 1, com enorme difi culdade.

A partida começou em vacilo coletivo da defesa, com David Luiz e Jeff erson competindo pelo mérito de Cueva no gol que abriu placar, aos dois minutos. Logo em seguida, a defesa peruana demonstrou sua fragi-lidade e permitiu que Neymar subisse livre para empatar.

Como não era difícil prever, o Brasil teve a iniciativa para buscar o triunfo nos quase 90 minutos restantes, mas sem criatividade. Neymar teve as melhores oportunidades na etapa fi nal e, já aos 46 mi-nutos, achou um passe para Douglas Costa para defi nir o placar em Temuco.

Assim, os comandados de Dunga começaram sua cami-nhada em terras chilenas assu-mindo a liderança do Grupo C – com os mesmos três pontos da Venezuela, que surpreendeu a Colômbia. Na quarta-feira, os pentacampeões enfrentarão os colombianos na tentativa de encaminhar sua classifi ca-ção às quartas de fi nal.

Difi culdadeO Brasil começou a Copa

América vacilando. Guerrero dividiu com Miranda após lan-çamento longo, e a sobra fi cou com David Luiz. Apertado pelo centroavante o zagueiro recuou para Jeff erson, que preferiu um passe a um chutão. Serviu Cue-va, que dominou e bateu forte para abrir o placar.

Ao menos, não houve tempo

para nervosismo. Dois minutos depois, em jogada iniciada por Neymar, Daniel Alves recebeu de Elias na direita e cruzou. Ex-pondo a fragilidade da defesa vermelha, Neymar subiu livre, a um passo da pequena área, e igualou o marcador.

A virada esteve muito perto logo na sequência, em contra-ataque no qual Neymar tabelou com Diego Tardelli e venceu o goleiro Gallese. Zambrano salvou na pequena área. O Peru respondeu na sequência, mas o primeiro tempo esfriou após um início quente. Melhor, o Brasil não fez o sufi ciente para ir ao intervalo em vantagem.

Sem substituições no inter-valo, a seleção contou com um lampejo de Neymar para assustar no início da etapa fi nal – sem opção, ele arriscou de fora e acertou o travessão. Como não havia muita fl uência no jogo, Dunga tirou Diego Tardelli e apostou em Douglas Costa, adiantando Neymar.

A equipe verde-amarela co-mandou as ações, buscando o gol da vitória, mas seguiu sem a criatividade esperada. Willian fi cou com sobra e teve o chute bloqueado. Douglas Costa rece-beu na área, em contragolpe puxado por Neymar, e errou na cavadinha sobre o goleiro.

Dunga, então, acionou Ro-berto Firmino, sacando o meio-campista Fred. Depois, acionou Éverton Ribeiro. O Brasil fracassou em suas tentativas e parecia fadado ao tropeço quando Neymar, livre, chutou mal, já aos 44 minutos. Nos acrésimos, no entanto, o melhor jogador da partida trabalhou pela esquer-da e achou Douglas Costa en-trando pela direita. Este teve tranquilidade para dominar de pé esquerdo e chutar de pé direito na saída do goleiro.

para superar Peru

Favorita, Colômbia perde da Venezuela por 1 a 0

Rancagua (Chile) - Após realizar uma ótima campanha na última Copa do Mundo, a Colômbia de-cepcionou e foi derrotada em sua estreia na Copa América neste domingo (14). Jogando no estádio El Teniente, em Ranca-gua, o time não demons-trou um bom futebol e acabou superado pela Venezuela por 1 a 0.

Os venezuelanos criaram mais chances de perigo durante quase toda a par-tida e foram recompensa-dos com o gol de Salomón Rondón. Nos minutos fi nais do duelo, os colombianos pressionaram a Vinotinto, mas não conseguiram em-patar o duelo.

A Venezuela começa bem a Copa América e marca os seus primeiros três pontos no Grupo C. Além da Colômbia, a chave tem Brasil e o Peru.

A Colômbia volta a cam-po na próxima quarta-fei-ra, às 20h (de Manaus), contra a seleção brasilei-ra no estádio Monumental David Arellano.

O jogoColômbia e Venezuela

fi zeram um jogo muito truncado no início do pri-meiro tempo. Ambas as seleções não criavam chan-ces reais de perigo, facili-tando a vida dos goleiros Ospina e Baroja.

A Venezuela foi mais pe-rigosa no primeiro tempo. Aos 41 minutos, Guerra recebeu a bola na área colombiana e acertou um belo chute no canto es-querdo de Ospina, que teve que fez bela defesa.

Os venezuelanos não di-minuíram o ritmo no se-gundo tempo e seguiram causando problemas à zona defensiva da Colômbia. A pressão deu fruto aos 14 minutos. Arango cru-zou para Vargas, que viu Rondón e tocou. O centro-avante acertou uma bela cabeçada e colocou a bola no fundo das redes. 1 a 0.

Atrás no marcador, a Colômbia começou a se soltar na partida e criar perigo. O goleiro Baroja teve que se esforçar para manter o 0 a 0.

Argentina impõe olé, mas cede empate ao Paraguai

La Serena (Chile) - A medalha de prata na Copa do Mundo de 2014 não pa-rece ter sido bem digerida pela Argentina. Mesmo as-sim a equipe comandada por Tata Martino dominou amplamente o Paraguai, mas cedeu o empate em 2 a 2, em La Serena, pela primeira rodada do grupo B da Copa América.

Os gols da Argentina foram marcados por Aguero, aos 28, e por Messi, de pênalti, aos 35 minutos do primei-ro tempo. Valdez descontou para o Paraguai aos 14 da etapa final, e Lucas Barrios chegou ao empate aos 44. Com o resultado, as duas seleções estão empatadas no segundo lugar do grupo B, que tem o Uruguai na liderança com três pontos.

Domínio argentinoA Argentina se impôs em

campo desde o início com oito atletas no ataque, bus-cando o gol. O Paraguai, por outro lado, posicio-nou todos os seus jogado-res de forma defensiva. O único atacante era Roque Santa Cruz, isolado.

A estratégia de “erro zero”

do time paraguaio foi der-rubada aos 28 minutos. A jogada começou com Messi na intermediária, que tentou driblar Miguel Samudio. O lateral conseguiu cortar o craque do Barça e tentou recuar para o goleiro, mas entregou a bola de presen-te para Aguero, que driblou Antony Silva e abriu o placar, dando ainda mais fôlego à festa da exultante torcida argentina – que já gritava “olé” ao ver os dribles mais simples, irritando os jogado-res adversários.

Já na marca dos 34, Di María teve o seu melhor lance em todo o jogo ao cair na grande área, su-postamente derrubado por Samudio. O árbitro Wilmar Roldán assinalou a pena-lidade máxima, convertida por Messi no cantinho di-reito, sem chances para o arqueiro paraguaio. Ainda houve tempo para o próprio camisa 10 ser derrubado dentro da área, mas dessa vez o trio de arbitragem não apitou nada – para a recla-mação e o sorriso amarelo de Lionel, que ao menos foi para o intervalo com um resultado muito positivo.

RELAXOUDECEPCIONOU

Uruguai sofre, mas derrota Jamaica pelo placar mínimo

Antofagasta (Chile) - Atual campeão da Copa América, o Uruguai não teve uma estreia fácil na compe-tição. Jogando no estádio Regional Calvo y Bascuñán, em Antofagasta, a Celeste sofreu para derrotar a Jamai-ca pelo placar de 1 a 0. Em um jogo muito complicado, o elenco uruguaio triunfou com o tento marcado por Cristian Rodríguez.

As seleções voltam a cam-po na próxima terça-feira. A Jamaica encara o Paraguai, às 17h (de Manaus). Já o Uruguai enfrenta a Argenti-na, às 19h30.

O jogoA partida começou muito

disputada no estádio Re-gional Calvo y Bascuñán. Os jamaicanos não se in-timidaram e complicaram os uruguaios nos primeiros minutos. O time dirigido por Óscar Tabárez pressionou a representação caribenha a partir dos 20 minutos, mas sem provocar perigo ao arco defendido por Kerr.

A seleção da Jamaica es-tava melhor até a metade do primeiro tempo, mas foi o Uruguai que teve a me-

lhor chance. Aos 37 minutos, Cristian Rodríguez chutou de fora da área e Kerr teve que se esforçar para praticar a defesa.

A resposta dos jamaicanos foi imediata. Um minuto após o remate de Cebolla, Matto-cks foi lançado na área, com espaço, mas chutou mal e des-perdiçou uma grande chance para o time caribenho.

O Uruguai começou melhor o segundo tempo do duelo disputado em Antofagasta e conseguiu inaugurar o pla-car. Aos seis minutos, Lodeiro cobrou uma falta na lateral, cruzando no meio da área ja-maicana. A bola foi escorada e sobrou nos pés de Cebolla Rodríguez, que empurrou para o fundo das redes.

Mesmo após ter tomado o primeiro gol, a Jamaica não se retraiu e buscou o empate. Aos 14 minutos, a seleção caribenha chegou com mui-to perigo ao arco uruguaio. Após a defesa cortar mal o lançamento de Austin, Barnes pegou a sobra e chutou em direção ao gol vazio, já que Muslera estava mal posicio-nado, mas a bola foi para a linha de fundo, passando perto da trave.

NO SUFOCO

Douglas Costa entrou na segunda etapa da parti-da para marcar o gol da virada do Brasil já nos acréscimos do árbitro

Astro Lionel Messi fez,

de pênalti, o segundo gol da

Argentina na partida

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Empurrados pelos tor-cedores chilenos, os ja-maicanos passaram a dominar as ações ofen-sivas nos minutos finais do duelo sediado em An-tofagasta. Os caribenhos criaram chances, mas não

finalizaram bem.Na busca pelo gol, a

seleção da Concacaf ficou exposta e quase sofreu o segundo tento, só que Stuani não rematou da maneira correta diante de um arco vazio.

Caribenhos sufocaram a CelesteNa volta do intervalo, aos

17, Ortigoza diminiu para o Paraguai. Aos 31 minutos, a equipe trabalhou com muita categoria dentro da área e a bola sobrou para Miguel Samudio pela esquerda, que arriscou um belo chute e obri-

gou Romero a fazer milagre. Por fi m, aos 44, a igualdade fi nalmente veio. Lucas Bar-rios aproveitou toque de Pau-lo Silva e fuzilou a rede para garantir o empate, resultado extremamente improvável no primeiro tempo.

Time se encoraja e empata

Foi difícil, mas o Uruguai,

atual campeão da Copa Amé-rica, venceu a

Jamaica com gol de Cristian

Rodríguez

Atacante do Zenit, Rondón

marcou de cabeça o gol

da importante vitória da Ve-

nezuela

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Fla vence e Vasco perde mais uma

Rio de Janeiro (RJ) - O Vasco mais uma vez não fez valer o mando de campo e foi derrotado por 3 a 1 pelo Cruzeiro sábado (13). Foi o quarto revés consecutivo da equipe, que continua na zona de rebaixamento do Campe-onato Brasileiro. Já o time mineiro chega ao terceiro triunfo seguido, confi rma a boa fase após a chegada de Vanderlei Luxemburgo e, com dez pontos, termina o dia na oitava posição.

O resultado revoltou a tor-cida vascaína que arremes-sou uma bomba no gramado, assustando os jogadores. O grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) tentou achar o res-ponsável pelo arremesso da bomba, mas o mesmo não foi encontrado.

“Infelizmente não foi pos-sível identifi car o sujeito. Tinham 100 pessoas aqui, um fato lamentável porque o Vasco pode ser punido por isso. Aqui é a saída e ele ar-remessou lá de trás, passou por cima do policiamento e por cima dos torcedores”, disse o Coronel Fiorentini Guimarães à Rádio Brades-cos Esportes.

SubindoTambém no sábado, o

Flamengo foi ao Paraná e venceu o Coritiba por 1 a 0. O gol da segunda vitória consecutiva do Rubro Ne-gro carioca no Campeonato Brasileiro foi marcado pelo atacante Eduardo da Silva.

Com a vitória, o Flamengo somou sete pontos e saiu da zona de rebaixamento do Brasileirão

CARIOCAS

Love marca na virada do Corinthians sobre o Inter

São Paulo (SP) - O Co-rinthians saiu atrás do In-ternacional, mas mostrou força para reagir após uma série de maus resultados em Itaquera. Renato Augusto fez ótima partida e contou com a ajuda de Vagner Love, que entrou no intervalo, para comandar uma virada com sotaque carioca: 2 a 1.

Nilmar abriu o placar aos 40 minutos do primeiro tem-po. O empate chegou aos cin-co minutos da etapa final, em falta sofrida por Love após passe de Renato – cobrança feita com muita precisão por Jadson. Com o jogo aberto e cheio de oportunidades, o Corinthians virou aos 21, quando Renato Augusto construiu ótimo lance e ba-

teu na trave. Love aproveitou o rebote e marcou.

O primeiro triunfo alvinegro em casa em mais de um mês alçou os comandados de Tite à parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, três a menos do que o líder provisório São Paulo.

Vitória põe São Paulo em primeiroChapecó (SC) - O São

Paulo foi a Santa Catarina e venceu a Chapecoense por 1 a 0, assumindo assim a liderança do Campeonato Brasileiro com 16 pontos. O gol do triunfo e que levou o time comandado por Juan Carlos Osorio ao topo da tabela foi marcado pelo vo-lante Souza, em belo chute da intermediária, logo aos cinco minutos de partida.

Essa foi a primeira derrota da Chapecoense em quatro jogos na Arena Condá. Na outras três oportunidades o time dirigido por Vinícius Eutrópio havia vencido atu-ando em seus domínios.

Os times voltam a campo no domingo (21). Às 10h, a Cha-pecoense visita o Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte. Um pouco mais tarde, às 15h (de Manaus), o São Paulo re-cebe o Avaí, no Morumbi.

O jogoLogo no início do jogo o

São Paulo abriu o placar.Em saída rápida para o ataque, aos cinco minutos, Souza recebeu no meio campo, arriscou o chute da inter-mediária e a bola entrou no ângulo direito, sem chances para o goleiro Danilo.

A Chapecoense quase em-patou aos 13. Dener desceu

pela esquerda e cruzou para a pequena área. Edmílson se adiantou em ralação ao za-gueiro Dória e desviou. A bola passou muito perto da trave direita de Rogério Ceni.

Na segunda etapa o time da casa tentou pressionar a saída de bola do São Paulo para chegar ao empate. Mas o primeiro lance com chan-ce real de gol aconteceu somente aos 20 minutos. Após bate e rebate na área, Edmílson tentou a finaliza-ção e Bruno salvou quase em cima da linha.

O São Paulo se segurou e a Chape não conseguiu marcar, fechando o jogo em 1 a 0.

LÍDERREAÇÃO

OTIMISMOApós a virada do Corin-thians sobre o Interna-cional no Itaquerão, o meia Renato Augusto e o atacante Vágner Love deram entrevista afi rmando que acredi-tam que o Corinthians vai brigar pelo título

Gol do atacante deixou o Timão com 13 pontos no Brasileirão

Volante Souza arriscou de fora da área e fez um belo gol no triunfo do Tricolor paulista

Palmeiras vira sobre o Fluminense no fi nalzinho Alviverde vence a primeira partida jogando em casa no Campeonato Brasileiro de 2015 e começa a afastar má fase

São Paulo (SP) - O Palmei-ras pressionou por todo o segundo tempo, mas só conseguiu marcar o gol

da vitória de virada por 2 a 1 sobre o Fluminense, neste domin-go (14), quando esteve com dois jogadores a mais em campo.

A vitória pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro mar-cou o primeiro triunfo palmei-rense em casa na competição. Os gols foram marcados por Rafael Marques e Cristaldo. An-tes, Jean havia aberto o placar para o Fluminense.

O resultado tira a equipe da Z-4 e coloca o Santos entre os quatro últimos. Agora, a equi-pe alviverde ocupa o 12º lugar na tabela, com nove pontos. O Fluminense perdeu a chance de retornar ao G-4 e fi ca na oitava posição, com 11 pontos.

Na próxima rodada, o Palmei-ras vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, sábado (20). O Flumi-nense ganha dez dias de folga e só vai atuar na quarta-feira da próxima semana (24), no Mara-canã, contra a Ponte Preta.

O jogoO Palmeiras adotou uma pos-

tura ofensiva em campo, mas sem conseguir entrar na área do Fluminense foi castigado com o gol adversário, aos 16 minutos.

Magno Alves fez grande jogada dentro da área e a bola so-brou para Jean que fi nalizou e marcou fazendo 1 a 0.

Com o domínio da posse de bola, o time da casa não conseguia exercer uma pressão efetiva. As oportunidades só vinham em chutes de fora da área e cobranças de escanteio -e foi assim que saiu o gol de empate, no último lance do pri-meiro tempo. Rafael Marques se posicionou na primeira trave e desviou para o gol.

No intervalo, Alberto Valentim promoveu a estreia de Alecsan-dro. A novidade mudou o ritmo de jogo. Com uma referência na área, a equipe conseguiu traduzir a postura ofensiva em oportunidades de gol.

Somente nos três primei-ros minutos, foram quatro chances de virar o placar. A pressão que já era exercida aumentou quando aos 14, Magno Alves foi expulso.

O gol da virada, no entanto, só veio após uma segunda ex-pulsão. Aos 43 minutos, Gum colocou a mão perto da linha da área e recebeu o segundo cartão amarelo. Diego Cava-lieri defendeu a cobrança de falta de Egídio e Cristaldo apareceu na pequena área para fazer 2 a 1.

Atacante Alecsandro, ex-Flamengo, fez sua estreia com a camisa do Palmei-ras na vitória de virada sobre o Fluminense

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D8 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015

Werdum fi naliza Velásquez e leva cinturão dos pesadosBrasileiro que estava com cinturão interino do UFC venceu com uma guilhotina o mexicano Cain Velásquez, na cidade do México

Cidade do México (México) - Fabrício Werdum, 37, colocou o Brasil novamen-

te em destaque no UFC. Na madrugada do domingo (14), o gaúcho de Porto Alegre derrotou o americano Cain Velásquez por fi nalização no terceiro round e unifi cou os cinturões dos pesos-pesados (até 120 kg). A luta foi rea-lizada na Cidade do México (México), país de origem dos pais de Velásquez.

“Eu era a zebra, mas isso me deu uma grande moti-vação no octógono, sabendo que ninguém acreditava que eu poderia vencer. Provavel-mente só meu time e minha família”, declarou o brasileiro. “É o melhor momento da mi-nha vida, derrotar Cain e me tornar campeão do mundo. Estou feliz em ser o melhor do mundo”, completou.

Werdum já havia conquis-tado o cinturão interino dos pesos-pesados em novembro, ao derrotar Mark Hunt em no-vembro. Na ocasião, ele deve-ria enfrentar Velásquez, mas o americano estava com o joelho lesionado e cancelou a luta.

“Muitas pessoas dis-seram que era um cintu-

rão falso. Agora eu tenho dois e ninguém pode me questionar”, destacou.

No primeiro round, Velás-quez dominou as ações, le-vando o combate para a gra-de. Especialista em jiu-jítsu, Werdum tentava trazer a luta para o chão, o que conse-guiu com sucesso no terceiro round. Com uma guilhotina, o brasileiro conseguiu fina-lizar o americano.

Werdum agora soma seis vitórias consecutivas no UFC desde seu retorno à compe-tição em 2012. Ele já havia participado do evento entre 2007 e 2008.

Feito inédito Com a vitória, Werdum se

torna também o único cam-peão interino dos pesos-pe-sados a conseguir unifi car o cinturão na história do UFC. Antes dele, apenas Andrei Arlovski fi cou com o título linear depois de conquistar o provisório. A diferença, no entanto, é que o bielorrusso não precisou vencer ninguém para que isso acontecesse: ele foi considerado campeão depois que Frank Mir perdeu seu título por ter fi cado muito tempo lesionado.

Werdum recebe o tão sonhado cinturão do pesados do UFC

A unifi cação do cin-turão dos pesados con-quistada por Fabricio Werdum já faz com que Dana White seja questionado sobre o futuro da divisão. Du-rante a entrevista co-letiva pós-UFC 188, o dirigente afi rmou não ter decidido se Cain Velásquez terá direito a uma revanche depois de ser fi nalizado.

“Isso fez a divisão dos pesados muito in-

teressante. Nós temos muitas opções. Não vou falar disso agora”.

Enquanto Dana Whi-te segue indeciso, pre-tendentes começam a aparecer. Pelo Twitter, Stipe Miocic afi rmou esperar pela chance de ser o próximo desafi an-te ao cinturão dos pesos pesados do UFC.

“Eu vou para a cama e sonhar com esse cintu-rão. Então, vou acordar e treinar para caramba e esperar por aquele telefonema”, escreveu.

Vindo de vitória sobre Mark Hunt por nocaute, Miocic ven-ceu cinco de suas últimas seis lutas.

Brasileiro ainda sem adversário

Novo campeão dos pesos pesados do UFC, Fabrício Werdum disse acreditar que sua preparação para lutar na altitude de 2,5 mil metros da Cidade do México fez a dife-rença no combate contra Cain Velásquez, no UFC 188.

“Por estar aqui 40 dias, senti a dor (dos golpes de Velásquez), mas não fi quei mal como nas outras vezes. Eu vi que Cain começou a cansar na sequência. Eu sa-bia que Cain viria no single ou no double leg, então eu só esperei isso acontecer”, afi rmou o brasileiro.

A preparação de Werdum

fez com que Dana White, presidente da organização, deixasse um recado para os demais lutadores sobre lutar no México. “Isso foi ensinamento para os ou-tros lutadores. É preciso se preparar para quando vir a Cidade do México. Isso aqui não é brincadeira. É um lugar difícil de lutar”.

Depois de perder seu cintu-rão, Cain Velásquez afi rmou que talvez devesse ter pas-sado mais tempo na cida-de para se preparar para o combate. No terceiro round, quando acabou fi nalizado, o norte-americano mostrava

sinais de cansaço.“Eu fi quei aqui por duas

semanas, mas acho que de-veria ter fi cado mais tempo. Mas Fabrício foi o melhor nessa noite”, explicou Ve-lásquez, que negou que os dois anos em que fi cou fora do octógono por lesão o te-nham atrapalhado. “Nenhum impacto, ele foi melhor”.

Derrotado, o norte-ame-ricano revelou quais serão seus próximos passos. “Vou focar em me aprimorar. O plano é sempre voltar aos treinos e melhorar, e é isso o que vou fazer. Aprenderei com isso”, completou.

Preparação ganha elogios de Dana

Brasileiro acerta cruzado de esquerda que pega em cheio no rosto do adversário norte-americano

CIGANO?Os sites especia-lizados em lutas também especu-lam que o primei-ro desafi ante ao cinturão de Fabrí-cio Werdum pode ser o brasileiro Júnior Cigano

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