PLC – Aspectos regulatórios da Anatel Maximiliano S. Martinhão RFCEE/RFCE/SRF VIII SEMINÁRIO DE...
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PLC – Aspectos regulatórios da Anatel
Maximiliano S. Martinhão
RFCEE/RFCE/SRF
VIII SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAPowerLine Communications
Sumário
• Aspectos importantes da tecnologia PLC
• Aspectos regulatórios
• Testes realizados
• Comentários finais
• Capilaridade da rede de energia elétrica;
• Última Milha;
• PLC – Alternativa para inclusão digital;
• Potencializar o uso das redes, incrementar a competição,
diversidades de prestadores de serviços e universalização
dos serviços
• Potencial de interferir em serviços de radiocomunicação.
Aspectos importantes da tecnologia PLCAspectos importantes da tecnologia PLC
Lei Geral de Telecomunicações
–Art. 2. O Poder Público tem o dever de: I –garantir, a toda população, o acesso às telecomunicações, a tarifas e preços razoáveis, em condições adequadas;
II –estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em benefício da população brasileira;
III –adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;
Aspectos regulatóriosAspectos regulatórios
Lei Geral de Telecomunicações
Art. 60. Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação.
§1°Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.
§2°Estação de telecomunicações é o conjunto de equipamentos ou aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à realização de telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e, quando for o caso, as instalações que os abrigam e complementam, inclusive terminais portáteis.
Aspectos regulatórios – Prestador de ServiçoAspectos regulatórios – Prestador de Serviço
Lei Geral de Telecomunicações
–Art. 156. Poderá ser vedada a conexão de equipamentos terminais sem certificação, expedida ou aceita pela Agência, no caso das redes referidas no art. 145 desta Lei.
§1°Terminal de telecomunicações é o equipamento ou aparelho que possibilita o acesso do usuário a serviço de telecomunicações, podendo incorporar estágio de transdução, estar incorporado a equipamento destinado a exercer outras funções ou, ainda, incorporar funções secundárias.
§2°Certificação é o reconhecimento da compatibilidade das especificações de determinado produto com as características técnicas do serviço a que se destina.
Aspectos regulatórios - FabricantesAspectos regulatórios - Fabricantes
Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações (Res. 242)
–XVIII -Produtos para Telecomunicação da Categoria I: equipamentos terminais destinados ao uso do público em geral para acesso a serviço de telecomunicações de interesse coletivo;
Aspectos regulatórios - FabricantesAspectos regulatórios - Fabricantes
Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações (Res. 242)– Requisitos atuais –Categoria 1
Aspectos regulatórios - FabricantesAspectos regulatórios - Fabricantes
Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações (Res. 242)
– Requisitos atuais –Categoria 1
Aspectos regulatórios - FabricantesAspectos regulatórios - Fabricantes
Arquitetura dos TestesArquitetura dos Testes
• Níveis Reais.Níveis Reais.
• DFS – DFS – Dynamic Frequency SelectionDynamic Frequency Selection;;
• Filtros: Ex. Filtros: Ex. NotchNotch..
• Impacto nos serviços - Faixa de HF:Impacto nos serviços - Faixa de HF:– Radiodifusão;Radiodifusão;
– Radionavegação, fixo, móvel, etc. (Forças Armadas);Radionavegação, fixo, móvel, etc. (Forças Armadas);
– Radioamador.Radioamador.
Regulamentação específicaRegulamentação específica
Contribuições:Contribuições:• UIT – União Internacional de Telecomunicações;UIT – União Internacional de Telecomunicações;
• CITEL – Comissão Interamericana de Telecomunicações.CITEL – Comissão Interamericana de Telecomunicações.
Objetivos dos Testes – PLCObjetivos dos Testes – PLC
2004 – São Paulo-SP:
Apoio Eletropaulo e ER01 Sem Resultados Satisfatórios
2005 – Goiânia - GO:
Apoio CELG e ER07 Com Resultados Satisfatórios Sem níveis de emissão precisos
2006 – Goiânia - GO:
Apoio CELG e ER07 Com Resultados Satisfatórios Níveis de emissão precisos, redes diversas e técnicas de mitigação
Testes já realizadosTestes já realizados
Comparação – Sinal registrado em 2006 – Rede Compacta
Com PLC
Sem PLC
Resultados das medidasResultados das medidas
Considerando que :
O desempenho do PLC ficou aquém do esperado; Os aspectos de radiointerferências.
Aptel/Anatel - a realização de novos testes :
Local: CPqD Objetivo: Análise do Desempenho do PLCAnálise do Desempenho do PLC
Novos testesNovos testes
• Realização: Anatel, CPqD e APTEL
• Local: Campinas – SP
• Período: 25/06/2007 a 29/06/2007
• Rede de Energia: CPFL
• Medições: BT – Baixa Tensão
• Fabricantes:
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
CURRENT
BPL (ILEVO)
CORINEX (PROCABLE)
MITSUBISHI (HYPERTRADE)
•Eqtos de 1a Geração possuem taxa teórica de 45 Mbps e dificuldade em se configurar filtros notch.
•Eqtos de 2a Geração possuem taxa teórica de 200 Mbps e facilidade em se configurar filtros notch.
Slave PLC – T28:
Master PLC – T25:Setup
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Desempenho do sistema PLC:– VoIP
– Tráfego de dados: TCP/UDP
– Vídeo
• Testes de Radiointerferência:– Medição sem PLC
– Medição com PLC
– Medição com PLC e com Filtros Notch
– Impacto em sinais de radiodifusão: televisão e rádio.
Testes de desempenho
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• VoIP– MOS > 4.0 a distâncias de 45, 120 e 245m para os sistemas PLC de 2a
Geração.
• Tráfego de dados (melhor resultado)– Atingiu 20,9 Mbps a 120m na transmissão de dados com protocolo TCP.
• Vídeo (melhor resultado)– Atingiu 8 Mbps a 245m, sem iluminação– Taxa reduzida para 1 Mbps, com iluminação
Conclusão:As taxas obtidas pelo PLC neste teste foram satisfatórias.
O desempenho do sistema PLC se altera pela utilização de outros equipamentos ligados na rede.
Testes de desempenho
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Medida do espectro sem PLC:– A varredura do espectro permite identificar mais facilmente os
serviços intermitentes, como radiodifusão, por exemplo.
Espectro de freqüência sem PLC
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2 7 12 17 22 27 32Freqüência em MHz
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V/m
Sinais de Radiodifusão
Interferência
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Medida com PLC: – Operação de 3 a 30MHz.
Espectro de freqüência com PLC
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Sinal de Radiodifusão interferido pelo PLC
Interferência
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Medida com PLC e com Filtros Notch:– O uso do filtro Notch atenua o sinal PLC na faixa de
radiofreqüência pré-determinada.
Espectro de freqüência com PLC e com Notch
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2 7 12 17 22 27 32Freqüência em MHz
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Filtros Notch
Interferência
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Medida com PLC e com Filtros Notch (zoom):
ConclusãoA analise do espectro em cada região em que o PLC for implantado permite a ativação de filtros notch nas faixas de radiofreqüências já em uso, para mitigar
interferências e possibilitar o compartilhamento da faixa.
Espectro de freqüência com PLC e com Notch
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3,8 4,3 4,8 5,3 5,8
Freqüência em MHz
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V/m
Sinal de Radiodifusão não é afetado pelo PLC ao se ativar o filtro Notch.
Interferência
Novos Testes PLC – Junho 2007Novos Testes PLC – Junho 2007
• Rede de energia associada a tecnologia PLC –
oportunidades & preocupações
• Evolução tecnológica – solução as dificuldades
• Modelo regulatório
• Prestador de Serviço
• Fabricante
• Regulamentação da Agência
Comentários finaisComentários finais
Agência Nacional de Telecomunicações
Superintendência de Radiofreqüência e Fiscalização
Gerência Geral de Certificação e Engenharia do Espectro
www.anatel.gov.br