Plásticosul #99

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Edição #99 da revista Plástico Sul.

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emos o grande prazer de anunciar nesta edição

assuntos de extrema relevância ao setor plásti-

co. Um deles é a apresentação da Plastech Brasil

2009, evento que acontece de 28 a 31 de julho, nos

pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Este

tema nos enche de orgulho, não por nossa sede ser no

Rio Grande do Sul, mas pela revista ser a única publica-

ção da Região Sul direcionada ao setor plástico. A feira é uma verdadeira

conquista: em meio a tantas incertezas econômicas, ela estar firme é sinal de

que o segmento está otimista e que as expectativas são boas. Tivemos tam-

bém a oportunidade de entrevistar Orlando Marin, presidente do Sindicato

das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), promotor

da feira. As notícias são animadoras quanto aos números do sindicato. Se-

gundo Marin a região é a maior produtora de plásticos manufaturados do

Rio Grande do Sul: são cerca de 450 empresas em um raio de 45 Km² que

consomem perto de 400 mil toneladas por ano de resinas plásticas. Portan-

to, parabenizamos aqui o Esquadrão de Ouro que auxilia no fortalecimento

do setor no Nordeste Gaúcho. O crescimento só depende do esforço e de

lideranças que sejam soldados no fortalecimento do setor.

Outro Esquadrão de Ouro que abordamos nessa edição, é a equipe de

fabricantes de resinas que está pronta para a Copa do Mundo de 2014.

Atentas às necessidades da construção para os próximos anos, as empresas

sugerem aplicações diferentes e investem em pesquisas e novos produtos. A

Copa é um grande filão para o setor e é preciso estar atento às substituições

de diversos materiais pelo nosso plástico. Infraestrutura, transporte, turis-

mo, estádios, são algumas das áreas que prevêem obras e ações que precisam

começar já. Serão feitas em cinco anos construções que estão a cinco déca-

das apenas em discussão. Mãos à obra!

Melina Gonçalves - Editora

Esquadrões de ouro

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///Carta ao leitor

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Plástico SulConceitual Presswww.plasticosul.com.brAv. Protásio Alves , 3032 / 303

CEP 90.410-007 - Porto Alegre - RS

Fone: 51 3062.4569

Fax: 51 3062.4569

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Diretora:

Sílvia Viale Silva

Editor:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Coordenador Editorial:

Júlio Sortica

Redação:

Júlio Sortica e Melina Gonçalves

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

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Representante em Nova Iorque

(EUA): Rossana Sanchez

([email protected])

Representante em Caxias do Sul:

Nédy Conde (54 9126.9937)

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Sul é uma publicação da editora

Conceitual Press, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª

geração petroquímica nos Estados da Região Sul e

no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos

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ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

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03 Editorial/// Carta ao Leitor

06 EntrevistaOrlando Marin: os

desafios do Simplás

16 Especial/// Plastech Brasil 2009

Para esquentar

a serra gaúcha.

54 Destaque/// Plástico na Construção

Foco na Copa de 2014.

70 Tecnologia/// Automação

Em sintonia com o setor.

78 MercadoDSM inaugura

Controle de Produção.

79 2a GeraçãoEntenda o caso da

Petroquímica Triunfo.

80 Bloco de NotasAs últimas do setor

82 Agenda & Anunciantes

16/// Plástico Sul # 99 - Junho de 2009

pertinentes à área, entidades representativas,

eventos, seminários, congressos, fóruns,

exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não

correspondem necessariamente àquelas adotadas

pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução

de matérias publicadas desde que citada a fonte.

Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Museu da Casa de Pedra, em Caxias do Sul, é um genuíno exemplo da arquitetura típica da região da Plastech

Foto de capa: divulgaçãoFoto de capa: divulgação

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///Orlando Marin

A pujança doNordesteGaúcho

da a Feira Plastech Brasil, que ocorre

de 28 a 31 de agosto, em Caxias do

Sul. Essas atividades fizeram com que

os olhos do segmento se voltassem para

o Nordeste Gaúcho, região que, segun-

do o presidente do Simplás, é a maior

produtora de plásticos manufaturados

do Rio Grande do Sul. Afinal, são mais

de 450 empresas em um raio de 45 KM,

que consomem de 350 a 400 mil tone-

ladas por ano. A dúvida sobre uma pos-

sível reeleição em 2010, quando ter-

mina seu mandato, ainda paira no ar.

A certeza que permanece é o fortale-

cimento da Plastech Brasil 2009, que

o trabalho realizado nesses anos como

presidente foi a contento e que a re-

gião é um importante mercado para a

indústria do plástico nacional.

Em entrevista à Revista Plásti-

co Sul, o presidente do Simplás,

Orlando Marin, ressalta que o suces-

so de sua gestão deve-se principal-

mente à equipe de trabalho, salienta

a importância de se trabalhar pelo

coletivo, revela os pontos fortes e

fracos da região, coloca as cartas na

mesa e mostra porque o Nordeste Ga-

úcho ocupa um lugar de destaque na

transformação nacional.

Plástico Sul - Quem é Orlando Marine qual sua formação e histórico pro-fissional?Orlando Marin - Orlando Marin é atu-

almente um empresário do ramo plás-

tico. Dediquei-me nos primeiros

dezenove anos de vida profissional tra-

balhando em uma empresa da região

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uando assumiu a presidência

do Sindicato das Indústrias

de Material Plástico do Nor-

deste Gaúcho (Simplás), o empresário

Orlando Marin assumiu também um com-

promisso com o crescimento da região.

De lá para cá, muitos avanços ocorre-

ram. Vencendo barreiras e abrindo ca-

minhos, como ele próprio diz, a ges-

tão de Marin aumentou o número de

associados, se uniu à outras entidades

na busca de novas ações para solidifi-

car o setor e

consoli-

Caxias do Sul é destaque nacional em transformação de plásticos

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“Em... um raio de 45 quilômetros,

temos mais de 450 empresas

que transformam resinas

plásticas.””

///Orlando Marin

chamada Agrale. Depois, devido a uma

situação e oportunidade de mercado

eu pude começar a desenvolver a mi-

nha atividade em cima da área de fibra

de vidro, coisa que eu havia feito den-

tro da Agrale, onde eu me especializei

e ganhei conhecimento. Desta primei-

ra passagem na fibra de vidro, criei a

Elobrás e, junto com meus dois sócios,

começamos a unidade de plásticos, a

Eloplast, que também é do ramo plásti-

co. Na necessidade de enquadrar a

empresa dentro do segmento plástico

acabei conhecendo o Simplás e inte-

grando as empresas à este segmento,

fazendo o enquadramento correto. Gos-

tei tanto da recepção na época que

acabei sendo convidado e aceitei fa-

zer parte da diretoria seguinte. E aca-

bei ficando até hoje. Sou presidente

da entidade há cinco anos e nesse

contexto deu para ajudar essa equi-

pe, sendo mais um soldado no senti-

do de fazer essa entidade continuar

crescendo, prosperando, representan-

do a entidade e todo o segmento da

região, um segmento extremamente

forte e pujante. Tenho muito prazer

em exercer essa atividade e tantas

outras no ramo plástico.

PS - Qual a real representatividadedo Simplás e importância da regiãoque ele abrange?Marin - A região que o sindicato abran-

ge é muito rica no segmento e desta-

cada a nível nacional. Em um raio de

45 quilômetros, temos mais de 450

empresas que transformam resinas plás-

ticas. Somos uma região onde os pro-

cessos são totalmente diversificados e

pulverizados, ou seja, não temos con-

centração em cima de um segmento ou

de um mercado. O forte da região foi e

continua sendo de forma destacada em

nível de montadoras, de peças técni-

cas , de utilidades domésticas, na área

da construção civil, embalagens, refri-

geração, na área automotiva, de trans-

portes. Hoje o carro-chefe ainda são

as peças técnicas até pela condição das

nossas ferramentarias. Temos aqui as

melhores ferramentarias do Brasil, elas

se equivalem as melhores ferramentarias

do mundo. Fizemos ferramentais sofis-

ticados para o Brasil inteiro e exterior.

Empresas da Europa e Estados Unidos

são clientes fortes, potenciais e ati-

vos. O setor ferramenteiro tem uma

pujança muito grande, uma relação que

derivou da área metal-mecânica, que é

uma área extremamente forte e que se

conduziu naturalmente para o plásti-

co porque esses setores se fundiram em

algo que, apesar de segmentado, é qua-

se que único, porque no principio da

raiz nós estamos todos juntos. Porque

como atendemos muitas montadoras e

empresas de ônibus, tratores, cami-

nhões e automóveis, nós nos inseri-

mos nesse contexto metal-mecânico.

As 450 empresas existentes são somen-

te as vinculadas ao sindicato. Existem

outras ainda que possuem suas ativi-

dades dentro do setor metal-mecânico

e moveleiro, por exemplo, que também

possuem seu segmento interno de plás-

tico mas que não fazem parte dessa es-

tatística que temos.

PS - Qual o consumo de resinas?Marin - Hoje o consumo de resinas é

algo que tem que ser bem entendido.

Atualmente, nós consideramos o

reciclado, o recuperado e o fiber glass

resinas do segmento plástico. Porque

hoje só a fabricação de componentes

em termofixos, no caso fibras de vi-

dro, é uma quantidade esplêndida na

região, porque fazemos praticamente

todas as peças do setor de caminhões

e tratores. Somando isso tudo, a re-

gião consome entre 350 e 400 mil to-

neladas por ano de resinas, o que é um

número extremamente alto.

PS - Qual o porte das empresas daregião?Marin - Segue a média nacional: 80 a

85% das empresas possuem até 20 fun-

cionários. São empresas pequenas ou

até micro empresas. Muitas empresas

têm dois, três, quatro ou cinco funci-

onários. Temos em torno de 15 empre-

sas com 100 funcionários ou mais.

PS - A região é a maior produtora deplásticos manufaturados do Rio Gran-de do Sul?Marin - Sim, isso disparado. Não tem

outro número que prove o contrário.

Marin explica pontos fracos e

fortes da indústria da região

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“A região começa a se

destacar também como

sendo um pólo de

treinamento de pessoas...”

///Orlando Marin

Somos em quantidade de materiais pro-

cessados, e isso não é só colocado por

nós e sim pelas revendas de matérias-

primas e as petroquímicas. Nós temos

uma importância muito grande nesse

sentido.

PS - Quais são os pontos fortes e ospontos fracos da região?Marin - Os pontos fortes do nosso ter-

ritório de abrangência são o número

de empresas, a integração entre os as-

sociados e a entidade, a facilidade que

temos em motivar e viabilizar o associ-

ado a visitar feiras e facilitar o acesso

dele àquilo que tem de melhor à nível

de mundo. A região é muito promisso-

ra neste sentido. Outro ponto muito

forte é a constante renovação do par-

que industrial, o aprimoramento téc-

nico, de treinamento de mão-de-obra.

A região começa a se destacar também

como sendo um pólo de treinamento

de pessoas o que há cinco anos nós

não tínhamos. Hoje nós temos o SENAI

com uma unidade específica do plás-

tico, vamos ter a Escola Técnica Fede-

ral, segmentada no setor plástico tam-

bém. Temos hoje a ETFAR que é um bra-

ço da Universidade de Caxias do Sul,

com cursos técnicos na parte do plás-

tico, temos a própria universidade com

curso de engenharia de polímeros e

tanta outras. O próprio sindicato pro-

move muito o aperfeiçoamento e traz

muitas novidades. Esse é um ponto

forte. A proximidade das empresas em

um raio de 45 Km é outro ponto de

destaque porque encontra-se terre-

no para trabalhar a nível de entida-

de, ou seja, a aceitação de vir até a

entidade, porque é muito prático

para os associados, para as empresas

e para os empresários virem até as

promoções que realizamos.

De pontos fracos, temos a incapacida-

de de convencer a quem de direito da

necessidade de mudanças em nível de

constituição, à nível de impostos e de

legislação. Nós não criamos ainda uma

condição de poder convencer deter-

minadas entidades, determinados go-

vernos de que precisamos mexer, de que

precisamos ser mais rápidos. Esse é um

ponto que considero fraco porque na

medida em que não se consegue atin-

gir um objetivo, ele se torna um ponto

fraco. A distância com o centro do país

já foi um problema maior e já não é

mais tanto, mas esse distanciamento

prejudica em muitos negócios, princi-

palmente a nível logístico e de trans-

porte. Muitas vezes o plástico é um vo-

lume muito grande, então você colo-

car uma unidade no Rio de Janeiro ou

São Paulo se torna muito mais interes-

sante do que permanecer aqui. É um

ponto fraco e ao mesmo tempo bom,

pois estamos no centro do Mercosul.

Hoje para a importação da Argentina e

Uruguai e exportação desses países é

até uma vantagem.

PS - E quanto às oportunidades e asameaças da região?Marin - As nossas ameaças são inseridas

dentro da ameaça do segmento plásti-

co nacional que é a importação e a vin-

da de produtos subfaturados. A cons-

tante ameaça é a concorrência externa

muitas vezes desleal, mas isso não é

um problema da região, mas sim do seg-

mento como um todo.

As oportunidades estão inseridas como

para qualquer outra entidade. É estar

sempre de olho nas oportunidades,

como na vinda de uma montadora, em

um novo nicho de mercado, uma con-

dição específica nova que surge ou em

um novo momento que se cria, tipo o

Plastech Brasil apresenta aumento de expositores e melhorias na infraestrutura

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lançamento do plástico verde da

Braskem. Isso pode abrir enormes opor-

tunidades como a que o Rio Grande do

Sul vai passar a plantar cana-de-açú-

car. Isso deriva depois para resinas, para

produtos com matérias-primas renová-

veis, principalmente nesse fundamen-

to da conservação do meio-ambiente

e acho que isso abre uma oportunida-

de muito grande. Estar de olho é sem-

pre a melhor oportunidade.

PS - Qual o balanço da sua gestão atéo momento?Marin - Nós tínhamos um passivo a

resgatar e uma relação dificultada com

outras entidades e na medida em que

se assumiu um compromisso coletivo,

algo que se faz dentro do associa-

tivismo, mas de forma não a gerar re-

torno financeiro, na medida em que

se assume um compromisso de traba-

lhar pelo coletivo, de fazer algo em

prol de uma comunidade maior, de um

segmento muito importante a nível

Brasil, tem que entender que o presi-

dente deve somente facilitar. Ele tem

que destruir barreiras, abrir caminhos

e deixar que as pessoas façam. Se as

coisas estão acontecendo, e elas es-

tão acontecendo é porque o grupo de

trabalho e a diretoria receberam opor-

tunidade e liberdade. Isso é agrega-

do a responsabilidade que cada um

possui dentro da sua capacidade de

realizar esse projeto ou de aumentar a

imagem que a entidade já tinha, que

já era boa. Mas sempre se pode me-

lhorar, partindo do princípio que se a

questão está dentro do rumo certo,

ela pode melhorar. E isto sem vaida-

des e sem individualismo, trabalhan-

do sempre pelo coletivo e deixando

as pessoas trabalharem, o resultado se

torna positivo. Conseguimos dar o

rumo certo a nossa feira, um projeto

espetacular, a Plastech Brasil. Ela veio

de uma idéia de nossos “irmãos” de

Bento Gonçalves (RS), que hoje tem a

FIMMA Brasil e a Movelsul, feiras fei-

tas diretamente por empresários e por

isso com custo mais baixo e uma con-

dição mais direta. E o resultado está

na segunda edição do evento, que é

acima do esperado. Essa marca está

tão forte que dá a impressão que a

Plastech Brasil está na décima edição,

de tanto que pegou. Mas pegou pelo

fruto do trabalho, das pessoas que es-

tão envolvidas nesse projeto. Da ma-

neira como divulgamos, da nossa

metodologia de mídia. O mercado ab-

sorveu muito bem, a credibilidade que

o sindicato já tinha somente se am-

plificou de forma bastante grande por-

que sempre estamos presentes: todos

os momentos do plástico em nível de

Brasil, Mercosul e Europa.

O resultado disso abriu caminhos,

os empresários da região entendem

que essa é uma forma boa de parti-

cipar, de crescer. Nós não tínhamos

nenhuma formação profissional na

área do plástico e hoje nós estamos

bastante representativos.

PS - E como é a relação do sindicatocom outras entidades do setor?Marin - A relação que se tem com ou-

tras entidades, é uma relação extrema-

mente direcionada ao crescimento do

segmento. Cada entidade, Simplavi,

Simplás e Sinplast, tem suas particu-

laridades, nós atuamos dentro da nossa

área, mas quando a questão é coleti-

va, é maior, fala no nome do Rio Gran-

de e Brasil, nós estamos sempre jun-

tos fazendo as coisas de forma corre-

ta e profissional. Não há segredo, não

há formula mágica e sim deixar as di-

reções trabalharem, as pessoas faze-

rem. O Simplás tem também um gru-

po de relações do trabalho que se re-

úne uma ou duas vezes por mês sem-

pre com o objetivo de trazer solu-

ções para que possamos fazer nego-

ciação efetiva de trabalho melhor.

Para que aquelas ameaças à nível de

legislação que possam vir a aconte-

cer tenham assessoria jurídica corre-

ta e isso está funcionando de forma

muito boa na entidade.

PS - Durante a gestão, houve aumen-to no número de associados?Marin - Tivemos muitas surpresas. Em-

presas que não conhecíamos passaram

a se associar, da mesma forma que em-

presas de fora da nossa base territorial,

por questão de afinidade ou de opor-

tunidade de estarem aqui. Temos em-

Dirigente lembra os 20 anos doSimplás, que ocorre em agosto

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“A constante ameaça

é a concorrência

externa muitas

vezes desleal...”

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presas associadas fora das nossas ci-

dades de abrangência. Entraram pró-

ximo de 80 a 100 empresas novas.

Muitas empresas recém nascidas. Abri-

mos oportunidades para todos parti-

ciparem de reuniões - jantas e eventos

que praticamos, não só os associados,

mas empresas afins com o plástico e

expositores da Plastech.

PS - O que podemos esperar para apróxima eleição que ocorre em2010?Marin - Vamos pensar isso depois da

Plastech. Até lá fica a expectativa

de que possamos concluir essa feira

de forma positiva e que consigamos

comemorar o aniversário de 20 anos

em agosto. Depois disso, natural-

mente começamos a pensar nesse

processo. Eu continuarei trabalhan-

do nesse segmento.

PS - Quais são os números daPlastech Brasil?Marin - A feira atingiu o que plane-

jamos. Não está sendo maior em fun-

ção dessa realidade econômica que o

setor plástico está sendo atingido.

Certamente teríamos um número mai-

or do que estamos tendo. Mas temos

que entender a realidade, apesar de

ser um investimento acessível prin-

cipalmente por ser negociado dire-

tamente conosco. Algumas empresas

estão passando por dificuldades que

tiveram corte até na própria edição

da feira. A Plastech está com aproxi-

madamente 230 expositores, com um

crescimento em torno de 80 exposi-

tores em relação à primeira edição,

em 2007. Isso para nós é de signifi-

cativa recompensa, por em um mo-

mento como esse podermos crescer

onde no mesmo instante outras fei-

ras estão sendo até mesmo cancela-

das pela impossibilidade de realiza-

ção devido a esse momento econô-

mico, uma dificuldade financeira mui-

to grande.

Essa é uma feira não só de mostrar

máquinas, equipamentos, periféricos

e matéria-prima, mas de mostrar o pro-

duto que é feito na região. Teremos

em torno de 30 ou 40 empresas dire-

tas da região expondo o seu produto.

Além disso, teremos eventos parale-

los, palestras e cursos. A nossa carac-

terística de ter espaço e acomodação

de feira internacional. Teremos de novo

a sala do expositor e inovações na área

de credenciamento.

PS - Quais as melhorias na infra-estrutura do pavilhão?Marin - Dois dos três pavilhões es-

tão na área nova. E o terceiro é a

parte mais antiga, mas vai ser toda

remodelada para que fique dentro

do padrão da área nova. Facilidade

de acesso e de estacionamento. O

estacionamento para o expositor

será todo coberto novamente, apro-

veitaremos o que Festa da Uva tem

de bom.

PS - O que representa a Plastechno cenário brasileiro e Mercosul?Marin - Consolida-se como o segun-

do maior evento do plástico no país,

de uma região que desperta um enor-

me interesse de fabricantes de má-

quinas, equipamentos e matérias-

primas de virem aqui, porque todos

sabem do potencial e da oportuni-

dade de vendas que essa região apre-

senta, da condição fácil de vir até

aqui seja a nível econômico, estra-

tégico ou logístico. Essa situação

favorável e principalmente a pujan-

ça da região é o que oferece opor-

tunidade para que expositores e

público venham até nós.

PS - Como foi a posição da regiãodiante da crise? Como afetou o se-tor no Nordeste Gaúcho?Marin - Não fugiu da realidade bra-

sileira. Ou seja, o Brasil foi afetado

pela crise, porém o mercado interno

ficou estabilizado em alguns seto-

res até pela maneira inteligente

como o governo, através de libera-

ção de crédito, enfrentou a crise.

Alguns setores praticamente tiveram

redução zero. Segmentos como uti-

lidades domésticas, escolares, cons-

trução civil tiveram uma redução pe-

quena. O segmento de autopeças e

peças técnicas que é o forte da re-

gião foram mais atingidos e aqui se

produz muito para linhas de ônibus,

tratores, caminhões, refrigeração:

essas áreas foram atingidas e essas

empresas tiveram até 60% de redu-

ção e continuam tendo dificuldade

muito grande.

PS - Algo a acrescentar?Marin - Agradeço a oportunidade

que recebemos ao longo desses anos

dentro da nossa gestão, dentro deste

cenário, procurando sempre divul-

gar nossa realidade e mercado. Faço

um convite especial a todos que ve-

nham até a Plastech, porque as pes-

soas sairão daqui satisfeitas.

“Essa marca está tão forte que

dá a impressão que a Plastech

Brasil está na décima edição,

de tanto que pegou.”

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///Plastech 2009

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Um evento paraaquecer o setorO frio de Caxias do Sul - RS é o cenário da Plastech Brasil

2009, que promete esquentar os negócios do segmento

m dos principais pólos naci-

onais de plástico promete ser

o cenário ideal para a reali-

zação de negócios para o setor. Isso

porque é em Caxias do Sul – RS que

acontece a segunda edição da

Plastech Brasil – Feira de Tecnologi-

as para Termoplásticos e Termofixos,

Moldes e Equipamentos, de 28 a 31

de julho de 2009, no Complexo dos

Pavilhões da Festa da Uva.

Organizada e realizada pelo

Simplás – Sindicato das Indústrias de

Material Plástico do Nordeste Gaúcho,

conta com especial apoio do

Sinplast/RS – Sindicato das Indús-

trias de Material Plástico no Estado

do Rio Grande do Sul, e do Simplavi

– Sindicato das Indústrias de Mate-

rial Plástico do Vale dos Vinhedos,

de Bento Gonçalves. A Plastech Bra-

sil também recebe apoio das princi-

pais entidades representativas da

cadeia petroquímica-plástica do país

– Abiplast, Abief, Abmaco, Abimaq,

Adirplast, Siresp, INP e também da

FIERGS, CIC-Caxias e Prefeitura Mu-

nicipal de Caxias do Sul.

A edição de 2009,

que apresenta um cres-

cimento de 40% em re-

lação à última edição,

terá seu espaço amplia-

do. O evento já conta com mais de

200 expositores, com mais de 400

marcas nacionais e do exterior, e

prevê um público visitante próxi-

mo a 20 mil pessoas.

Programação paralela é destaqueVisando sempre a criação de um ambiente propício para a realização de negó-

cios, a Plastech Brasil, dentro de suas atividades, irá contar com uma progra-

mação paralela com eventos técnicos direcionados às áreas de produção e

gestão. Dessa forma, o evento irá aliar exposição, cursos e palestras técnicas,

disponibilizando ao público ligado aos setores envolvidos com as diversas

áreas da cadeia produtiva do plástico, oportunidades de informação e um

cenário diferenciado de negócios.

Segue abaixo a programação paralela da Plastech Brasil 2009:

[Palestras] - 29/07: Aplicação de Tecnologias Européias: uma visão realista.

- 30/07 : Modernas técnicas em sistemas de Produção Enxuta.

- 28 a 31/07 : Produtos e serviços diversos.

[Cursos]- 27 a 31/07 : Regulagem de Parâmetros no Processo de Injeção.

- 27 a 31/07 : Segurança com Máquinas Injetoras.

[Reunião]- 29/07: Diretoria da ABIPLAST

Onde a feira aconteceCaxias do Sul é a cidade

que sedia a Plastech Brasil. É

a segunda maior cidade do Rio

Grande do Sul e uma das mais

prósperas do Brasil. Está loca-

lizada na região de maior cres-

cimento socioeconômico do

sul e um dos principais polos

do plástico do país, possuin-

do mais de 500 empresas de

transformação.

Setores em exposição:- Matérias-primas e produtos básicos;

- Máquinas, equipamentos

e acessórios;

- Ferramentas e matrizes

- Transformadores de plástico

- Instrumentação, controle

e automação;

- Serviços e projetos técnicos;

- Entidades e publicações técnicas.

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Cartão Clube doExpositor oferecebenefícios aos expositores

A Plastech Brasil tem a pretensão

de ser muito mais que uma feira do

segmento plástico. O objetivo maior é

proporcionar um cenário de negócios,

com facilidades e benefícios. Para isso,

nesta edição, o evento está trazendo

alguns diferenciais. Um exemplo é o

cartão Clube do Expositor. Ao se ins-

crever, a empresa expositora irá re-

ceber juntamente com a credencial

um cartão que possui convênios com

mais de 50 empresas da cidade. São

bares, restaurantes, casas noturnas,

vinhos, compras, locadoras de veí-

culos, farmácias, floriculturas, entre

outros, que estarão oferecendo van-

O quê: Plastech Brasil 2009 –

Feira de Tecnologias para

Termoplásticos, Termofixos,

Moldes e Equipamentos.

Quando: de 28 a 31 de julho

de 2009 – das 14 às 21 horas

Local: Pavilhões da Festa da Uva

– Caxias do Sul – RS – Brasil

Organização e Realização:Simplás – Sindicato das

Indústrias de Material

Plástico do Nordeste Gaúcho

Informações:+55 54 3228 1251/ 81351182

[email protected]

tagens aos portadores destes cartões.

Além disso, a Plastech Brasil fir-

mou parceria com a Cooperativa dos

Taxistas de Caxias do Sul, que con-

siste em pré-fixar uma tarifa única

em pontos específicos até o local da

feira. Também serão oferecidos servi-

ços de transfer dos aeroportos de

Caxias do Sul e de Porto Alegre para

os hotéis e para a feira, para atender

as necessidades de deslocamento. Os

horários e roteiros estão disponíveis

no site do evento.

A Sala do Expositor, que já foi

destaque na última edição, este ano

virá com os serviços ampliados e mais

diversificados. Este ambiente, especi-

almente concebido, visa ser um local

de integração dos expositores.

Caxias do Sul é o berço para a Plastech, que se consolida como um dos grandes eventos do cenário nacional

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O apoio das entidades

AbiplastA Associação Brasileira da In-

dústria do Plástico (Abiplast) nova-

mente garante seu apoio à Plastech

Brasil, ressaltando a importância da

iniciativa. “Exatamente neste momen-

to de crises e incertezas que a feira

se torna mais importante. É onde as

empresas, entidades, empresários,

todos podem ficar sabendo aquilo

que existe de mais moderno no se-

Associações e sindicatos

estão unidos pelo setor

e participam ativamente

da Plastech Brasil

tor. É extremamente importante a re-

alização da feira, e, apesar da crise,

é o momento de fazer acontecer, de

mostrar a força que o setor plástico

tem na região”, disse o presidente

da entidade, Merheg Cachum.

SirespO presidente do Sindicato da

Indústria de Resinas Plásticas

(Siresp), Vitor Mallmann, também des-

tacou o evento. “É com muito orgu-

lho que a Plastch Brasil 2009 abre

suas portas para o mercado como um

dos eventos mais significativos para

o nosso setor”, disse. E acrescentou

que o Brasil vem se firmando como

Cachum destaca a importânciade feiras em momentos de crise

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uma das principais economia mun-

diais e a cadeia produtiva do plásti-

co tem importância significativa nes-

se processo. “Em nome dos associa-

dos do Siresp, agradecemos a todas

as pessoas que dedicaram tempo e

esforço para tornar realidade este

grande acontecimento do nosso se-

tor”, completou.

ABIEFA Associação Brasileira da Indús-

tria de Embalagens Plásticas Flexíveis

(ABIEF) é uma das expositoras da fei-

ra. Segundo o presidente Alfredo

Schmitt, “o apoio e a participação em

feiras setoriais como a Plastech 2009

faz parte da estratégia da ABIEF de

regionalização de ações e de promo-

ção do setor em âmbito nacional”. O

dirigente ressalta que, em um sentido

mais amplo, mas igualmente benéfico

para toda a cadeia do plástico, estes

eventos ajudam a promover a valori-

zação do plástico e das embalagens

plásticas flexíveis, sensibilizando o

mercado e a opinião pública sobre

seus benefícios.

Conforme Schmitt, a ABIEF tam-

bém busca aproximar-se dos diver-

sos mercados regionais a partir de

eventos específicos, divulgando o

trabalho de nossos associados em

suas diferentes áreas de atuação. “As

feiras são vistas pela entidade como

uma oportunidade única para tro-

car informações com o mercado e

com os vários elos da cadeia e, con-

seqüentemente, captar oportunida-

des de negócios para a indústria bra-

sileira de embalagens plásticas fle-

xíveis”, completa.

SinplastParceiro de várias iniciativas, o

Sinplast/RS (Sindicato das Indústrias

de Material Plástico do Estado do Rio

Grande do Sul) estará presente na

Schmitt: Plastech ajuda apromover as embalagens flexíveis

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Plastech 2009. O presidente Alfredo

Schmitt destaca o empenho do

Simplás. “O Simplás entende que o

co-irmão está fazendo um esforço vá-

lido para o fortalecimento da feira

que promove a realiza em Caxias do

Sul. Por isso mesmo, as empresas do

setor devem examinar com atenção

o convite que a promotora faz para

que exponham no evento. O setor

gaúcho de transformação de plásti-

cos ganha bastante com eventos

como o da Plastech, pois constitui

uma forma de atrair visitação técni-

ca, apta para confirmar a elevada

performance do segmento no esta-

do”, destaca o dirigente.

SimplaviA proximidade na região faz da

Plastech Brasil uma grande possibili-

dade de atualização para o Simplavi

(Sindicato das Indústrias de Material

Plástico doVale dos Vinhedos). “A

Plastech é uma excelente oportuni-

dade para conhecermos novas tecno-

logias e realizarmos grandes negóci-

os”, ressalta o presidente Emílio

Ristow. “Nosso setor, que está em cons-

tante ascensão, merece este respaldo,

com a realização de um evento que

supra todas as nossas necessidades”,

acrescenta.

AdirplastUma das mais recentes associações

da cadeia do plástico, a Adirplast (As-

sociação das Distribuidoras de Resinas

Termoplásticas) também estará na

Plastech. Conforme o presidente Wilson

Cataldi, “a Plastech Brasil 2009, a exem-

plo da edição anterior, certamente con-

tribuirá para o crescimento do setor e a

atualização tecnológica de todos os par-

ticipantes, incluindo as associadas da

Adirplast, que estarão presentes como

expositoras”, comenta.

Adirplast, presidida por WilsonCataldi, participa do evento

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INPRui Chammas, presidente do Conselho Deliberativo do

Instituto Nacional do Plástico (INP) tem uma visão macro

do evento. “À medida que o Brasil consolida sua posição de

destaque no mercado mundial de resinas termoplásticas, é

de fundamental importância a interação e integração de

toda a cadeia produtiva, dividindo experiências, inova-

ções e tendências. A feira é um avanço imprescindível para

os setores da cadeia”, ressalta.

AbmacoO presidente da Associação Brasileira de Compósitos

(Abmaco), Gilmar Lima, captou perfeitamente o sentido da

feira. “Em momentos de crise e incertezas, eventos como a

feira Plastech proporcionam situações de reflexão em rela-

ção ao nosso papel nesse novo cenário e demonstram com

muita clareza a capacidade da indústria brasileira de plásti-

cos de reação, organização e inovação”, comenta. “A Abmaco

tem convicção que durante a Plastech novas oportunidades

e caminhos irão surgir para que possamos voltar a crescer de

forma sustentável ainda em 2009”, acrescenta Lima.

AbimaqA Associação Brasileira da Indústria de Máquinas tam-

bém foca o lado positivo, resssaltando que esta segunda

edição, com certeza consolidará a Plastech como o evento

do setor de plástico da Região Sul do país. “Pela sua loca-

lização privilegiada, que conta com o pólo do setor de plás-

ticos, terá empresas expositoras e visitantes de várias loca-

lidades proporcionando um intercâmbio de informações e

acesso às novas tecnologia”, comenta Jayme Bidlowski, vice-

presidente e Diretor de Feiras da Abimaq.

FiergsA maior entidade industrial gaúcha, a Fiergs, também

estará presente na Plastech. “A iniciativa do Simplás ao reu-

nir a cadeia produtiva na feira Platech Brasil tem o reconhe-

cimento da Federação da Indústrias do Rio Grande do Sul

pelo exemplo de mobilização e de ação inovadora”, disse o

presidente Paulo Tigre. “A edição 2009 certamente terá uma

importância maior pelo contexto atual, pois irá sinalizar as

alternativas para a elevação dos níveis de competitividade

das empresas, além das perspectivas para os diversos seg-

mentos de atividade, especialmente na área de avanços tec-

nológicos disponíveis”, completa o dirigente. P S

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Grandes marcas em máquinas,produtos e equipamentosConfira o que os expositores estão reservando para os visitantes da exposição. São

inúmeras novidades e tecnologias em máquinas, ferramentarias, matérias-primas,

serviços e produtos transformados.

AgebrasFundada em 1996, a Agebras Im-

portação e Exportação, de Caxias do

Sul (RS), foi uma das pioneiras na im-

portação de embalagens de pet na dé-

cada de 90 e estará presente na

Plastech 2009. Através da pesquisa de

novos materiais e processos tecnoló-

gicos, a Agebras passou a abastecer o

mercado moveleiro, metalúrgico e

eletro-eletrônico, entre outros, ofere-

cendo amplo mix de materiais plásti-

cos de alta tecnologia, como

poliacetais, TPUs e poliolefinas, com

soluções dinâmicas e inovadoras.

A empresa é referência regional

em rodízios, componentes para mó-

veis e equipamentos e de plásticos

de engenharia, tornando-se um for-

te elo entre fornecedores e clientes

dessa cadeia. Na Plastech Brasil, a

Agebras estará promovendo o PET-G,

resina altamente transparente e com

ótimas propriedades físico-químicas,

indicada para aplicações em que se

usa vidro ou PC.

BettoniA Bettoni – Sistemas para Plásti-

cos, de Caxias do Sul, desenvolve equi-

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pamentos de automação para a trans-

formação de plásticos. Alguns produ-

tos apresentados na Plastech são:

Alimentadores monofásicos e

trifásicos com recipientes construídos

em aço inox, de diversos tamanhos e

capacidades, com opcional para vál-

vula proporcional; Dosadores de pig-

mento volumétricos e gravimétricos;

Secadores de matéria prima, com silos

construídos em aço inox e dupla ca-

mada com isolante térmico; Desumi-

dificadores de matéria prima mono ou

dupla-torre para materiais higroscó-

picos, com silos construídos em aço

inox e dupla camada com isolante tér-

mico; Centrais de distribuição de ma-

téria-prima, secagem e desumidifica-

ção; Tanques de armazenagem de ma-

téria-prima preparadas para receber a

sonda do alimentador, ao lado da

injetora, sopradora ou extrusora. A em-

presa vai expor na Plastech a sua linha

completa de produtos.

Buda PlásticosA Buda Plásticos, fundada em

2000 e localizada em Itaquaquecetuba

(SP), é uma empresa voltada à área de

reciclagem de plásticos. Durante a

Plastech Brasil, a Buda Plásticos irá

apresentar diversos tipos de produ-

tos injetados e grãos de várias cores.

A empresa produz matérias-primas

granulosas para sopro e injeção, com

qualidade para os mais diversos seg-

mentos do mercado. Por isso investe

constantemente em sua estrutura,

possuindo atualmente uma capacida-

de produtiva de 600 t/mês. A Buda

tem como principal objetivo a satis-

fação dos clientes, oferecendo o me-

lhor atendimento, agilidade no pe-

didos e entrega.

ChiangA Chiang Máquinas e Equipamen-

tos atua há oitos anos no mercado

chinês e desde 2006 está no Brasil. Lo-

calizada em Caxias do Sul (RS), a em-

presa está voltada para importação e

exportação de máquinas e equipamen-

tos para indústria plástica e alumínio.

Possui exclusividade com a Golden

Localizada em Caxias do Sul, a Chiang está desde 2006 no Brasil

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Eagle. Segundo informações da Chiang,

tratam-se de máquinas globalizadas,

reunindo o que há de mais moderno

em tecnologia de países como Alema-

nha, Itália, Taiwan e Japão. Além dis-

so, possui ISO 14000 - certificado

ambiental. Durante a Plastech Brasil,

a Chiang expõe diversas máquinas

como: extrusoras dupla rosca,

extrusoras de reciclagem, injetoras de

plásticos, periféricos e moinhos.

ColorfixEsta é a primeira participação

da Colorfix na Plastech 2009 e a em-

presa tem grandes expectativas de-

vido à relevância da Região Sul em

suas vendas, particularmente a Serra

Gaúcha. Segundo o Diretor Comerci-

al, Amarildo Bazan, a Colorfix apre-

senta sua nova linha de aditivos FIX,

que são produtos de alta performance

que visam a melhoria de produtos e

processos dos clientes. “Também lan-

çaremos as novas estrelas de nossa li-

nha: compostos condutivos, master-

batches para irrigação, plasticultura,

geomenbranas e mulch”, revela.

Deb’maqA Deb’Maq apresentará na

Plastech dois modelos já consagrados

de sua linha de injetoras de plásti-

cos, a Spazio DW-260V Platinum Plus

e a Spazio DW-450V Platinum Plus. As

máquinas são conhecidas pela alta pro-

dutividade, repetibilidade, precisão,

baixo consumo de energia e redu-

zidíssimo nível de ruído.

ElobrasA Elobras Indústria de Plásticos,

localizada em Caxias do Sul (RS), atua

desde 1992 no segmento de plástico

reforçado com fibra de vidro - PRFV.

Durante a Plastech Brasil, a Elobras irá

divulgar seus produtos e toda a sua

filosofia de qualidade, reconhecida in-

ternacionalmente e através das

certificações ISO 9001:8000. A empresa

produz componentes para os setores

automotivos, moveleiro, de refrigera-

ção, transporte, reposição e outros. São

peças de diversos tipos e tamanhos,

Deb’maq apresenta a Spazio Platinum DW 260V e no detalhe Parque Fabril da empresa

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de configuração simples à extremamen-

te complexas, produzidos com tecno-

logia moderna e conceitos de qualida-

de voltados à satisfação de clientes.

EloplastAtuando no segmento de plásti-

co desde 1998, a Eloplast Indústria de

Plásticos, de Caxias do Sul (RS) desen-

volve e processa peças plásticas para

diversos mercados, apresentando so-

luções em componentes injetados, ter-

moformados e extrusados, com tecno-

logia, agilidade e qualidade. Durante

a Plastech Brasil, a empresa irá apre-

sentar os produtos que desenvolve,

destinados aos mercados automotivo,

de embalagens, de refrigeração, agrí-

cola e construção civil, como reves-

timento automotivo, acabamentos

externos, paralamas, entre outros. A

empresa possui ISO 9001-8000 em

seu sistema de gestão da qualidade,

atestando o alto nível dos produtos

e serviços oferecidos.

ÉtimoFundada em 1994 e instalada em

São Bernardo do Campo (SP), a Étimo

está há quatro anos com filial em Caxias

do Sul (RS). A empresa conta com es-

trutura de mais de 7.200 m2 para esto-

que, frota e laboratório próprios. So-

bre a presença da Étimo na Plastech

2009, o sócio-fundador Cláudio Mar-

ques comenta da importância em par-

ticipar do evento. “Estar em um even-

to como este é a vitrine para novos

negócios. Precisamos estar sim em fei-

ras deste porte, pois nos mostram o

mercado e dão uma visão clara de quais

caminhos devemos trilhar”, afirma.

Cláudio Marques informa sobre a

aquisição de duas extrusoras dupla ros-

ca com capacidade para 700 quilos/

hora. Um investimento que dá inde-

pendência a Étimo e abre novos hori-

zontes. “Chegou a hora de mostrar-

mos quem somos e para que viemos”

relata, reforçando que a empresa quer

neste ano crescer e para isso conta em

seu laboratório com mais de 14 tipos

de ensaios e ainda fornece a seus cli-

entes laudos técnicos, corpo de pro-

vas e laudos MDS. Com este investi-

mento a empresa acredita dar um salto

em seus negócios.

Também é determinante para o

otimismo da empresa a crescente de-

manda ambiental do segmento.

“Estamos cuidando de uma forma ou

de outra do meio ambiente. Fazemos

parte de uma importante etapa no pro-

cesso de reciclagem. O mundo precisa

evitar o consumo das riquezas natu-

rais” completa o executivo.

Geremia RedutoresA Geremia Redutores, de Bento

Gonçalves (RS), atua há 35 anos no

mercado, fabricando redutores, motor

redutores de velocidade e acoplamentos

flexíveis. O controle de qualidade é rí-

gido, garantindo o excelente desem-

penho de seus produtos, atendendo o

mercado nacional e internacional, prin-

cipalmente na América do Sul e Améri-

ca Central. Seu departamento de en-

genharia proporciona eficiência e agi-

lidade na programação e alta produti-

vidade e rendimento em seus produ-

tos. Na Plastech Brasil 2009, a empre-

sa vai apresentar sua linha GH.

A empresa ressalta que o dife-

rencial da Geremia Redutores é pro-

duzir mais e melhor com o mínimo de

esforço e desperdício e com o máxi-

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mo de qualidade, assegurando satis-

fação aos seus clientes.

HimacoFundada em 1969, a Himaco Hi-

dráulicos e Máquinas, de Novo Ham-

burgo (RS), fabrica e comercializa

injetoras com força de fechamento

entre 80 e 1.000 toneladas. São mo-

delos horizontais, verticais e rotativas,

bem como máquinas híbridas e elétri-

cas. Hoje a empresa se dedica a aten-

der as necessidades individuais dos

clientes, através da customização de

projetos. Para a feira a empresa deve

apresentar sua máquina Átis 1600-740

LHT, grande sucesso de vendas da

Himaco em 2007 e 2008.

Um dos diferenciais da Himaco

está exatamente na assistência técni-

ca, com três filiais: São Paulo (SP),

Americana (SP) e Joinville (SC), e vários

técnicos autorizados pelo Brasil, sendo

considerado o melhor serviço de assis-

tência técnica do país, tanto pela rapi-

dez no atendimento, como pela facili-

dade para contato. As injetoras Himaco

são utilizadas para as mais diversas apli-

cações, atendendo aos setores automo-

bilístico, eletroeletrônico, calçadista,

hospitalar, cosmético e de perfumaria,

de embalagens, de brinquedos, de tele-

comunicações, de utilidades domésti-

cas e peças técnicas em geral.

InealNo mercado desde 1990, a Ineal

Equipamentos Periféricos para a Indús-

tria Plástica estará presente na Plastech

2009 com toda sua linha de equipa-

mentos: Sistema de alimentação e mis-

tura individual/centralizada, sistema

de dosagem volumétrica/pneumática/

gravimétrica individual/central, siste-

ma de secagem ar quente, sistema de

desumidificação, moinhos de baixa

rotação, moinhos trituradores, siste-

ma de cristalização de PET Flake, siste-

ma de pesagem de matéria-prima.

Entre as novidades nos aprimo-

ramentos em equipamentos consta a

multiplicidade de recursos do painel

de comando touch screen no sistema

de desumidificação e nos novos

dosadores gravimétricos e para traba-

lho com microesferas.

JasotOutra fabricante conceituada de

injetores é a Jasot Indústria e Comér-

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cio de Máquinas e Equipamentos, de

Novo Hamburgo (RS). Desde 1984 fa-

brica máquinas injetoras de termo-

plásticos e termofixos, desenvolvendo

soluções para suprir as necessidades nos

mais diversos segmentos de injetados:

automobilístico, peças técnicas, in-

dústria de brinquedos, produtos hos-

pitalares e calçadista. Para a Plastech

Brasil 2009, a Jasot vai trazer a IJ 900

- 200, uma máquina de 2000Kn de

travamento e capacidade de injeção de

até 745g de Os.

A empresa se destaca por desen-

volver máquinas de acordo com o pro-

cesso de cada cliente, com uma gama

de equipamentos, que vai das máqui-

nas horizontais convencionais até má-

quinas de alta performance, com acu-

mulador, simultaneidade, malha fecha-

da, rosca de filete duplo e as mais es-

pecíficas, como as verticais com mesa

oscilante ou máquinas para injeção de

baquelite, borracha e silicone.

JR OliveiraOutra empresa de Caxias do Sul

(RS) que vai expor na feira é a JR Oli-

Os equipamentos da Ineal estão presentes na Plastech Brasil

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veira - Soluções Inteligentes em Mol-

des, que atua há 22 anos no ramo de

fabricação de moldes para termo-

plásticos, injeção sob pressão e no ser-

viço de injeção de polímeros. Sendo

uma das pioneiras na utilização de

equipamentos CNC na região, a empre-

sa mostra na Plastech Brasil 2009 sua

nova capacidade produtiva que abran-

ge moldes com dimensões de até

3.000mm de comprimento por

1.600mm de largura. Com capacidade

de desenvolver projetos complexos, a

JR Oliveira, com engenharia inovado-

ra, formada por projetistas do ramo

metalmecânico, utiliza se de tecnolo-

gias modernas para apresentar soluções

confiáveis, aliando qualidade a prazos

de entrega competitivos.

KarinaCom atuação no segmento de

termoplásticos há 30 anos, a Karina

Indústria e Comércio de Plásticos Ltda,

também está presente na Plastech. Sua

linha de produtos é formada por Com-

postos PVC, Especialidades Poliolefí-

nicas e uma infinidade de cores de

masterbatch que são produzidos de

acordo com as mais rigorosas normas

e legislações nacionais e internacio-

nais. Com um laboratório de tecnolo-

gia de ponta, e em parceria com di-

versos institutos privados de pesqui-

sa e desenvolvimento do país, desen-

volve e testa os mais diferentes com-

postos para atender às demandas de

clientes em todo o Brasil, América La-

tina, EUA, China, África do Sul e União

Européia. São milhares de formulações

já catalogadas e a cada mês centenas

são desenvolvidas.

MainardTradicional expositor, na

Plastech 2009, a Mainard mostra toda

a sua linha de Medidores de Espessu-

ra, Durômetros Shore e Balanças de

Gramatura. O grande destaque para

esta edição da feira são os Medido-

res para Medição Contínua. Indica-

dos para medição contínua de filmes

A Karina mostra seu portfólio composto por produtos como masterbatches

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flexíveis na saída da extrusora, os

aparelhos facilitam a vida do extrusor,

prolongam a vida útil do aparelho e

principalmente controlam a espessu-

ra com precisão absoluta.

O destaque é o Modelo M-

73151DG – Rolete Duplo Superior -

Leitura Milesimal (0,001) – Curso de

12,5mm. Equipamento digital seus

roletes são formados por Rolamen-

tos Blindados de alta performance

que garantem um deslizamento sua-

ve do filme com precisão absoluta.

Possui base plana em aço inox com

10mm de diâmetro. Fabricado com

arco de 30mm, em alumínio fundido

estabilizado, acompanhado por re-

lógio comparador Digital.

Na feira, o visitante tem a opor-

tunidade de fechar grandes negócios,

comprando diversos equipamentos da

com descontos especiais e pronta en-

trega, além de condições imperdíveis

de pagamento disponíveis somente

durante o evento. Para quem possui

medidores de espessura e durômentros

“shore”, de qualquer marca e modelo

que necessitem de calibração e con-

serto, a empresa receberá equipamen-

tos durante a feira.

MaxterA Maxter Termoplásticos está de-

butando na feira Plastech. É uma em-

presa gaúcha que inicia suas ativida-

des na representação e comercialização

de masterbatches, aditivos, serviços de

modificação de resinas, atuando no

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do

Sul sob a bandeira da marca Macroplast,

tradicional fabricante brasileiro destes

produtos.

MecalorA Mecalor deseja surpreender a

todos na Plastech com o lançamento

dos seus novos produtos. Entre eles se

Os tradicionais medidores daMainard estão em Caxias do Sul

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encontra o Dry Coller Compact que é a

solução perfeita para a atual escassez

mundial de água e para processos que

exigem água industrial limpa, com pou-

ca dureza e que evitam incrustações

em trocadores de calor, com capacida-

de nominal de 40 kW e dimensão redu-

zida. O TermoChiller Flexo que atende o

mercado de flexografia, fornece água a

com temperatura de 5°C a 20°C para

controlar a temperatura dos cilindros

de resfriamento, e água com tempera-

tura de 20°C a 60°, para controlas a

temperatura do tambor central, com

precisão de ± 0,5°C e ± 1,0°C respec-

tivamente.

O TermoChiller DUO e SOLO pode

representar ganhos significativos de

produtividade, pois ajuda no proces-

sos de injeção plástica que necessita

de temperaturas diferentes em cada

uma das fases do molde. A torre de

resfriamento de corrente-cruzada

Mecalor, desenvolvida para ser fornecida

para soluções para água industrial, jun-

tamente com chillers ou outros equi-

pamentos com condensação a água,

também é um dos lançamentos.

MecanofarTradicional empresa gaúcha, a

Mecanofar reforça sua presença na fei-

ra. “Em nossa linha de produtos des-

tacam-se os moinhos de grande porte

e alta rotação, para linhas de reciclagem

de plásticos e os moinhos de baixa

rotação e menor porte, destinados a

atender às linhas automatizadas na

indústria de transformação”, antecipa

o Coordenador Comercial Márcio

Bambratti. A oferta do Serviço de As-

sistente Técnica ao Cliente é uma ino-

vação da Mecanofar no seu segmento

de atuação.

“Na Plastech Brasil 2009 vamos

destacar a linha MTF que teve seu

lançamento recente, sendo desenvol-

vida com a finalidade de ter uma

máquina mais competitiva na ques-

tão preço de venda”. Bambratti diz que

é uma máquina que atende a todos os

requisitos de segurança. “Além da qua-

lidade aplicada em maquinas Mecanofar,

a linha MTF tem com vantagens me-

nor nível de ruído, e fácil manuten-

ção”, completa.

Metalúrgica WagnerLocalizada na cidade de Westfália

(RS), a Metalúrgica Wagner Ltda. é

uma empresa que atua em dois seg-

mentos: Linha Industrial (voltada ao

plástico e derivados) e Linha Agríco-

la. Trabalhando há 29 anos na produ-

ção de máquinas, a Wagner utiliza a

tecnologia como forte aliada. “Res-

ponde aos desafios apresentados pe-

las mais diversas exigências do mer-

cado, sempre levando em conta as

particularidades de cada cliente”, res-

salta a diretora Carina Wagner.

Produzindo equipamentos de

qualidade comprovada, a empresa fa-

brica e comercializa todos os equi-

pamentos necessários à reciclagem,

como esteiras, desrotuladores, lava-

doras, secadoras, tanques de sepa-

ração, roscas de transporte, turbi-

nas, silos, conjuntos de arraste, si-

los, peneiras vibratórias, aglutina-

dores, afiadoras de navalhas, pren-

sas enfardadeiras e outras.

Durante a Plastech 2009, a

Wagner estará divulgando toda sua li-

nha de misturadores, sejam eles verti-

cais, horizontais e duplo-cone, desti-

nados a mistura e homogenização dos

materiais, o Misturador Secador, que

tem a função de misturar, secar e

pigmentar materiais plásticos. Também

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mostrará os silos de transporte de resi-

na e Rosca Transportadora com moega,

além de outros equipamentos.

MiottoIndústria de Máquinas Miotto,

de São Bernardo do Campo (SP), atua

desde 1961 na fabricação de ex-

trusoras monorrosca, dupla rosca,

contrarrotante e corrotante, além de

cabeçotes, banhos de calibração e

resfriamento, puxadores, bobinadores,

serras automáticas, bombas para

polímeros e misturadores. Para a

Plastech Brasil 2009, a Miotto vai ex-

por suas tradicionais extrusoras mono

e dupla-rosca.

A indústria também desenvol-

ve outros equipamentos periféricos

para linhas de produção de tubos e

perfis rígidos ou flexíveis, condu-

tores elétricos, incluindo sistemas

completos de granulação para todos

os termoplásticos.

NZ CooperpolymerEstabelecida em São Roque (SP),

a NZ Cooperpolymer Termoplásticos está

há 19 anos no mercado de fabricação

de resinas termoplásticas de engenha-

ria para diversos segmentos da indús-

tria. A empresa também desenvolve pro-

jetos de materiais específicos, princi-

palmente peças técnicas, que requerem

um controle maior devido às exigênci-

as de órgãos reguladores. Na Plastech

Brasil 2009, serão apresentadas resi-

nas termoplásticas com certificados de

qualidade, que comprovam as caracte-

rísticas do produto.

O diferencial da NZ Cooperpolymer

está na qualidade de seus produtos,

no pronto atendimento, além de ter

um amplo estoque e preços acessíveis.

A empresa também se destaca pelo pós-

venda e pós-assistência técnica. Há

mais de seis anos possui Certificado

ISO 9001:2000 e está comum novo

layout de fábrica, com novas máqui-

nas importadas, aumento da produti-

vidade e qualidade dos produtos.

NZ PhilpolymerOutra empresa do Grupo NZ, a NZ

Philpolymer Termoplásticos, também

insalada em São Roque (SP), atua des-

de 1990 na representação e co-

mercialização de equipamentos volta-

dos ao setor de reciclagem, como

extrusoras, moinhos, granuladores,

embalagens, equipamentos de labora-

tório e injeção de peças técnicas. Para

a Plastech Brasil 2009, a NZ

Philpolymer vai expor toda linha de

equipamentos, como extrusoras

monorrosca com dupla filtragem, mo-

inhos trituradores e granuladores, além

de secadores e peneiras.

PallmannA Pallmann veio para o Brasil em

1982 se instalando em Diadema (SP) e

atua no segmento de equipamentos e

sistemas para moagem, micronização,

aglomeração e produção de compos-

tos plásticos/fibras naturais. O maior

diferencial da empresa é desenvolver e

fabricar equipamentos e sistemas vol-

tados para as especificações do clien-

te, destacando-se pela qualidade de

seus produtos. Para a Plastech 2009, a

Pallmann do Brasil vai destacar o

Palltruder, um sistema de evolução tec-

nológica e alta capacidade produtiva

para fabricação de compostos plásti-

cos de madeira.

PiramidalA distribuidora de resinas Pira-

midal tem boas expectativas em rela-

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ção à Plastech 2009. Conforme Ge-

rente Comercial/RS, Luiz Antonio Nas-

cimento Correa, a feira foi bem pla-

nejada, organizada e conta com am-

pla participação de empresas e en-

tidades de expressão. “Também, porque

se realizará em um grande “palco” na

cidade de Caxias do Sul - que figura

entre as cidades mais desenvolvidas do

RS, tendo um expressivo Pólo indus-

trial”, salienta o executivo.

A Piramidal está representada no

evento por sua equipe de profissio-

nais, com objetivo de realizar negó-

cios, recepcionar clientes e divulgar

sua extensa linha de produtos para as

mais diversas aplicações: Plásticos de

Engenharia (Nylon - POM - ABS - TPU

- Acrílico - PC) para injeção de peças

técnicas e UDs; Compostos de

Poplipropileno para injeção de pe-

ças técnicas, utensílios,componentes

automotivos, UDs; Polipropilenos,

polietilenos, poliestirenos e EVAs

para os processos de injeção, extru-

são,sopro, termoformagem, roto-

moldagem, etc. A empresa comer-

cializa produtos da Bayer, Borealis,

Braskem, Kepital, Lanxess, Unigel,

Dow e Cromex.

Plasmaq/PremiataA Plasmaq, de Farroupilha (RS),

há mais de 11 anos no mercado do

plástico, fortalece sua atuação no se-

tor lançando sua própria linha de fa-

bricação de máquinas - Máquinas

Premiata. A empresa fabrica mistu-

radores verticais e horizontais, seca-

dores, aglutinadores, afiadora de fa-

cas e equipamentos para reciclagem,

como extrusoras para granulação e li-

nhas de lavagem e secagem. Também

fornece acessórios industriais, como

carrinhos para transporte de matéria-

prima, roscas helicoidais e racks

desmontáveis para armazenagem de

peças, entre outros.

Na Plastech Brasil 2009, a empresa

vai apresentar toda sua linha de equi-

pamentos, destacando o Misturador

Secador. Sua capacidade produtiva varia

conforme o modelo que vai de 500Lt/

250Kg até 7500Lts/3750Kg e de acor-

do com a densidade e/ou peso especí-

fico de cada material, já a secagem

depende do tipo de material e o teor

de umidade do mesmo.

PlastlabA indústria carioca Plastlab In-

dústria e Comércio de Artefatos Plásti-

cos já é uma veterana em exposições

em Caxias do Sul. Esta será sua tercei-

ra participação. Fundada há 17 anos,

fabrica cerca de 1.200 itens para a li-

nha de produtos hospitalares, embala-

gens e peças plásticas industriais sob

encomenda. A empresa transforma

plásticos pelo processo de termofor-

magem a vácuo vacuum-forming. Com

uma política de administração vol-

tada à satisfação de clientes e cola-

boradores, a Plastlab trabalha com

Correa destaca a importânciado nordeste gaúcho

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empresas de grande porte do Brasil e

exterior, projetando, em parceria com

os clientes, produtos e serviços re-

quisitados pelo mercado.

Desenvolve trabalhos com os

materiais PVC, PET-G, PET, PP (poli-

propileno), PS (poliestireno) e PC

(policarbonato), tendo como supor-

te máquinas automáticas, que pro-

duzem embalagens para qualquer tipo

de produto, e espessuras que variam

de 0,10 até 5,0mm.

QualitermeA Qualiterme, de Novo Hambur-

go (RS), que atua no segmento de

controle térmico, estará na Plastech

2009 com a intenção de se firmar

como uma empresa inovadora e par-

ceira prospectando novos clientes e

também atualizando seu cadastro.

“Sabemos que ambos setores estão em

expansão, mesmo receosos com a cri-

se e por isso segurando um pouco os

investimentos. Mas a partir do segun-

do semestre, com certeza deve estar

a todo vapor conforme já vem se de-

senhando nos últimos meses”, afirma

o diretor Neimar Holz .

Estaremos na feira com nosso li-

nha de produtos como unidade de água

gelada, chillers, torre de resfriamento

de água com preços especial para a

feira a qual concluímos que será de

bastante sucesso. O empresário desta-

ca que a Plastech já é tradicional e cada

ano tem aumentado a participação.

“Como somos uma empresa gaúcha,

temos que prestigiar em muito essa feira

para que, a cada edição, se torne uma

das maiores do país no segmento. Sa-

bemos da importância em se ter um

evento de nível em nosso estado, pois

assim a cada edição novas tendência

de mercado surgem e aumentam o le-

que de nossas empresas em opção de

novos produtos com isso trazemos mais

tecnologia em fabricação”.

RomiA Romi apresenta na Plastech

Brasil 2009 algumas das suas princi-

pais linhas de sopradoras e injetoras

de plásticos. A empresa mostra em seu

estande de 116 m², a injetora Práti-

ca 450, que possui 450 toneladas de

força de fechamento. Ela é capaz de

produzir peças de até 1.890 gramas

em PS e é utilizada para aplicações

gerais, desde a injeção de utilidades

domésticas a peças técnicas, como,

por exemplo, para a indústria

automotiva, entre outras.

O público ainda pode conferir no

estande, a sopradora Romi JAC Premium

Light. A máquina conta com extrusora

e sistema hidráulico unificados, tor-

nando-a simples para adaptar-se às

necessidades específicas de cada tipo

de indústria. Essa sopradora é desti-

nada à produção de embalagens de até

5 litros. “A Linha Premium tem portas

de segurança que circundam comple-

tamente a área de moldagem para mai-

or segurança do operador, possibilitan-

do ainda manter limpo o ambiente de

circulação”, afirma Fábio Seabra.

Além desses produtos, a Romi

produz ainda sopradoras de PET. To-

dos esses equipamentos contam com

financiamento total. Na feira, estará

exposta também uma Prática 220 no

estande do Senai.

Rone MoinhosA Rone Moinhos também marca

presença na Plastech. O diretor

Ronaldo Cerri informa que a indústria

paulista apresenta na feira uma mos-

tra geral de seus moinhos, apresen-

tando moinhos da linha tradicional

com modelos de 2 a 200 CV e produ-

ção de 20 a 3000 kg/hora; moinhos

de baixa rotação (baixo nível de ruí-

do e baixo índice de pó); moinhos

para tubos e perfis e a mais recente

linha “C”, que são moinhos de alta

rotação mas com baixo nível de ruído

e transporte pneumático integrado.

R. PieroniCom 39 anos de atuação no ramo

de reciclagem de plásticos de origem

industrial a R. Pieroni & Cia., de São

Paulo (SP) tem experiência em feiras.

Um grande diferencial da empresa,

além da qualidade, é manter em esto-

que seus produtos, em todas as uni-

dades, conforme a necessidade dos

clientes. Além de São Paulo, a em-

presa tem unidades em Curitiba (PR)

e Caxias do Sul (RS). Na Plastech Brasil

2009, a empresa vai apresentar seus

produtos reciclados, como polies-

tireno alto impacto, ABS, polipro-

pileno e poliamida.

RulliConceituada fabricante para o

segmento de extrusão, a Rulli

Standard participa desta edição da

Plastech com dois equipamentos:

- Uma linha completa de ex-

trusora modelo EF 2 ½ largura

1800mm cabeçote mono última ver-

são que associada a um novo anel de

ar, um excelente perfil de rosca, e ou-

tras melhorias técnicas que proporci-

onam uma capacidade de plastificação

entre (160 – 200) kg/h para fabrica-

ção de filmes de polietileno linear,

baixa densidade, média densidade,

Eva e misturas com polietileno linear

e outros, com custo de energia entre

(R$ 0,025 e R$ 0,035) por kg de

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material produzido. O cilindro (ca-

nhão) é bimetálico, importado da

Europa ou Estados Unidos e propor-

ciona longa vida útil reduzindo o tem-

po de parada, fazendo com que o cus-

to de manutenção seja extremamente

reduzido, além de manter excelente

qualidade do material processado. O

mesmo equipamento também foi pro-

jetado para fabricação de filmes de

alta densidade com produção entre

(120 – 160) kg/h com consumo de

energia equivalente.

- Uma linha de extrusão de cha-

pa para fabricação de PS- PP- ABS- PET

-PEAD-PEBD. Com um novo sistema de

movimentação no laminador totalmen-

te modificado, utilizando-se de um sis-

tema de acionamento mecânico para

os cilindros em substituição sos tradi-

cionais cilindros hidráulicos. Equipa-

mento este também montado com ca-

nhão bimetálico de fabricação Euro-

péia ou Americana proporcionando

uma durabilidade bem maior que aos

tradicionais tratamentos térmicos de

nitretação gasosa.

SandrettoA Sandretto do Brasil mostra na

Plastech 2009 seu modelo de maior

sucesso no mercado, a Série Logica. É

uma série de máquinas injetoras que

propõem soluções simples e criativas

para atender todas as necessidades dos

transformadores de plásticos atuais.

Esta linha contempla a injeção das re-

sinas de commodities e técnicas como

PC, ASA, PBT, PA6, 6.6 aditivadas ou

carregadas, blendas e PVC rígido. A

máquina a ser exposta será o modelo

770/220 Logica e possui as seguintes

características técnicas: volume de in-

jeção de 607 cm³, força de fechamen-

to de 220 toneladas, velocidade de in-

jeção de 235 cm³/s e capacidade de

plastificação de 48 g/s de PP.

SeibtA Seibt, de Nova Petrópolis (RS),

produz máquinas para reciclagem, uti-

lizando a tecnologia como forte aliada

na busca constante de resultados e na

preservação do meio ambiente. Fabri-

ca mais de 50 modelos diferentes de

moinhos, além de aglomeradores,

estroçadores, extrusoras de reciclagem,

picotadores, exaustores, silos e de pro-

jetos personalizados. Na Plastech Bra-

sil 2009, a Seibt apresenta seus moi-

nhos de baixa rotação para galhos de

injeção e rebarbas de sopro, assim como

moinhos de médio e grande porte para

centrais de moagem.

Mais recentemente, com a evolu-

ção da conscientização ecológica, a

Seibt vem se dedicando também ao

projeto e execução de usinas comple-

tas para a reciclagem de plásticos, pro-

venientes da coleta seletiva urbana. A

empresa atua em todo o segmento de

transformação de plásticos, seja pré ou

pós-uso, fabricando periféricos para

esta área. Seus equipamentos são ven-

didos em todo o território nacional e

também no exterior.

TaurusFundada em 1977 em Gravataí

(RS), a Taurus apresenta na Plastech

2009 suas injetoras termoplásticas. A

empresa atua ainda com fresadoras,

mandrilhadoras, tornos verticais e Cen-

tros de Usinagem. A Taurus Wotan é o

resultado da trajetória centenária de

pesquisa e desenvolvimento da tecno-

logia industrial alemã Wotan, aliados à

solidez, tradição e experiência de su-

cesso administrativo das empresas

Taurus. Fundada na Alemanha em 1882,

trouxe para o Brasil em meados dos anos

70 não só uma estrutura completa mas

também o conceito alemão de

mandrilhadoras, fresadoras e centro de

usinagem. Em 2004 passou a fazer parte

das Empresas Taurus.

TermocolorA Termocolor Ind. e Com. de Plásticos,

com mais de 24 anos de atuação, se

destaca como uma das maiores empre-

sas brasileiras especializadas no setor

de masterbatches.A empresa aprovei-

tará a Plastech Brasil 2009 para estrei-

tar ainda mais o relacionamento com

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ActivasDurante a Plastech Brasil 2009, a distribuidora de resinas Activas mostra o

seu portfólio de produtos, que engloba comoditties, plásticos de engenha-

ria, especialidades, aditivos, mastebatches e compostos. A empresa tam-

bém aproveita a oportunidade para apresentar sua nova sede, mais ampla,

com maior capacidade de armazenamento e localização privilegiada, em

Caxias do Sul-RS. Durante o evento, a empresa promove, juntamente com a

Plastech Brasil, dois eventos dentro dos pavilhões da Festa da Uva: um

deles sobre Polipropileno, principalmente Família Luzz e outro sobre

Polietilenos, entre eles os Metalocênicos (mPELBD). Ambos encontros serão

ministrados por profissionais da Quattor. Desta forma, a Activas demonstra

o compromisso com a região e com o próprio evento, acreditando e apos-

tando no Rio Grande do Sul e na feira.

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seus parceiros, reciclar idéias e con-

ceitos, trocar experiências e projetar

o futuro.

ValimplastInstalada em Nova Santa Rita

(RS), desde 2003, a Valimplast recu-

pera resíduos plásticos para terceiros,

sejam aparas ou borras, com ou sem

impressão, inclusive oxiobiodegra-

dáveis, sem uso de aglutinador. Os ser-

viços da empresa abrangem moagem,

recuperação, granulação, regranulação,

revalorização, peletização, reciclagem,

pigmentação, masterização,

homogeneização, filtragem, lavagem e

secagem de materiais.

Realiza estes processos com dife-

rentes tipos de plásticos ou embala-

gens plásticas, como polietileno,

polipropileno, EVA, TPU, PS, ABS, den-

tre outros. A preocupação central da

empresa é a qualidade do produto fi-

nal. Para isto, busca constantemente

a melhoria dos processos.

WortexA Wortex decide levar o Desafio

Challenger aos seus clientes da Região

Sul do país. Ciente da relevância eco-

nômica, tecnológica e cultural do sul

do país, a Wortex vai até Caxias do Sul,

mais uma vez, prestigiar seus clientes

e parceiros. E, como não poderia dei-

xar de ser, a empresa reserva aos visi-

tantes de seu stand, um lançamento

totalmente inovador, que garante ser a

sensação do evento, à exemplo do

acontecido na Brasilplast. Buscando

atender às reais necessidades dos cli-

entes, a empresa dedicou-se à pesqui-

sa e um intenso estudo das tendênci-

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as para o mercado de granulação.

Como resultado desse trabalho,

a Wortex traz importantes upgrades

em sua linha Challenger Recycler atra-

vés do novo modelo Challenger

Recycler WEX 90-38D com os inova-

dores sistemas de Dupla Degasagem,

Alimentação Forçada e Corte, proje-

tado à partir de diversas solicitações

e uma constante procura dos trans-

formadores/recicladores por equipa-

mentos de layouts enxutos e versá-

teis, de baixo consumo energético e

alta produtividade. Para a nova edi-

ção do Desafio Challenger, também

disponível no www.wortex.com.br/

desafio, a empresa reafirma seu com-

promisso de excelência em custo-be-

nefício e espera por aqueles dispos-

tos à conferir, na ponta do lápis, a

Challenger Recycler WEX 90-38D.

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Setor de construção

pretende impulsionar a

economia através de

inúmeros investimentos:

mas a principal aposta é a

Copa do Mundo de 2014

Um bom motivo para

setor de construção, atra-

vés de diversos investimen-

tos públicos e privados,

pretende crescer e impulsionar a eco-

nomia. Mas, com os olhos voltados

para 2014, o foco do segmento está

na Copa do Mundo, que ocorrerá no

Brasil. Em muitas cidades será pre-

ciso fazer em cinco anos, obras que

eram necessárias há cinco décadas.

Grande demandante de produ-

tos plásticos, a indústria da cons-

trução faz plano para se tornar o

motor da retomada do crescimen-

to, interrompido pela crise mundi-

al no segundo semestre de 2008. O

otimismo baseia-se nos números dos

projetos - cerca de R$ 500 bilhões

- e na volta do crédito.

Quanto a volta do crédito, a

confiança dos empresários começa a

ser renovada, embora com taxas ain-

da salgadas. Entre o quarto trimestre

de 2008 e o primeiro deste ano, as

empresas foram sufocadas pela falta

de dinheiro disponível para levantar

lançamentos do passado. Outro pon-

to foi o cancelamento de projetos de

expansão da indústria. Tudo isso

contribuiu para uma queda de 9,8%

da construção civil no primeiro tri-

mestre. Com a volta dos IPOs (oferta

pública inicial) e do crédito no mer-

cado internacional, o setor acredita

em dias melhores a partir de agora. A

aposta é que o programa habitacional

e as obras de infraestrutura

priorizadas pelo governo para ame-

nizar os efeitos da crise tenham re-

flexos positivos a partir deste ano,

já que 2010 é ano eleitoral. Se o go-

verno cumprir o compromisso de re-

duzir os prazos do processo, o pro-

grama poderá alavancar de forma sig-

nificativa as atividades da constru-

ção civil. “Muitas construtoras, que

não estavam nesse mercado, já se

interessaram pela demanda potenci-

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construiral. Afinal o déficit habitacional do

País é de 7,2 milhões de unidades”,

disse o presidente do Sindicato da

Indústria da Construção Civil do Es-

tado de São Paulo (Sinduscon-SP),

Sérgio Watanabe. Segundo ele, o pro-

grama poderá suprir o mercado de

classe média se o reaquecimento da

economia demorar a ocorrer.

Dentro de todas as obras que

serão realizadas até 2014, com cer-

teza os materiais plásticos terão pa-

pel fundamental. Para isso, os prin-

cipais fabricantes de matérias-primas

estão se preparando para atender essa

demanda de mercado. Isso implica na

criação de novos produtos e no aper-

feiçoamento dos já existentes.

Para os gerentes de marketing

de PE, Rafael Navarro e de PP,

Gustavo Sampaio, ambos da Quattor,

a Copa do Mundo no Brasil repre-

sentará ao setor plástico uma gran-

de oportunidade de apresentar suas

diferentes aplicações e vantagens

como material eficiente, prático e

versátil. Para a Quattor a perspecti-

va é de participar ativamente deste

processo de remodelação de estádi-

os e outras obras de infraestrutura

através de sua gama de produtos em

PP e PE para o setor.

A fabricante de resinas de PVC,

Solvay Indupa também vê na Copa um

importante momento para o setor.

Segundo Édison Carlos, o Campeona-

to será uma oportunidade ímpar para

todos os plásticos, uma vez que as

obras de infra-estrutura necessárias

às cidades-sede dos jogos necessi-

tarão de milhares de produtos plás-

ticos. “No que se refere ao PVC,

destacam-se a necessidade de

grandes obras para coleta e tra-

tamento de esgotos (tubos e co-

nexões), construção e renovação das

instalações elétricas (revestimentos

de fios e cabos), forros, esquadrias,

geomembranas e muitas outras apli-

cações”, revela.

Eliezer Maldonado, Diretor de

Vendas de Plásticos Básicos da Dow

para o Brasil concorda quanto a im-

portância do evento. “Com a Copa

do Mundo teremos um forte inves-

timento no setor de Infraestrutura”.

Nesse sentido, diz Maldonado, vá-

rios segmentos importantes do plás-

tico serão beneficiados como tu-

bos de pressão para água, esgoto e

distribuição de gás, tubos para dis-

tribuição de água quente e fria em

construções, instalações de tubos

corrugados para drenagem, eletro-

dutos e conduítes, fios, cabos e

geomembranas.

Já para o diretor comercial

para a América do Sul da SABIC

Inovative Plastics, Newton Coelho,

o benefício imediato do evento é

uma maior atividade econômica com

conseqüente geração de empregos

no setor da construção civil e indi-

retamente no setor plástico. Além

disso, complementa, a Copa do Mun-

do deve trazer padrões internacio-

nais de segurança para os estádios,

o que beneficia a todos: público,

profissionais, atletas e empresas que

primam pela qualidade e perfor-

mance dos produtos. “Como exem-

plo, podemos destacar a preocupa-

ção com a resistência à propaga-

ção das chamas (inflamabilidade)

para assentos de estádios em ou-

tros países como a Itália”.P S

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Que venha a Copa de 2014e olho no Campeonato Mun-

dial, fabricantes de resinas

avançam nos investimentos e

apostam em novas aplicações para es-

tádios, empreendimentos turísticos,

transporte e infraestrutura.

A Copa do Mundo é um evento

que acontece em etapas. Para o país

chegar a 2014 apto a receber um even-

to desta magnitude, muitas constru-

ções devem ser realizadas nas diver-

sas sedes. Os investimentos em

infraestrutura terão de ser grandes e

é necessário que comecem imediata-

mente. Esta será uma boa oportuni-

dade para o setor plástico, que pos-

sui um grande potencial de uso de

soluções em substituição a materiais

tradicionais. Neste sentido, as fabri-

cantes de resinas têm muito a contri-

buir. Confira o que empresas como

Quattor, Braskem, Sabic, Solvay e Bayer

tem a oferecer e como está o desem-

penho destas empresas no setor de

construção em geral.

Família Diya paraassentos de estádios

A principal aposta da Quattor para

a Copa do Mundo está na família Diya

de produtos com nanotecnologia que

agregam ao PP características diferen-

ciadas que permitam uma performance

superior quando comparada a outros

materiais - plásticos ou não. Segundo

o Gerente de Marketing PP, Gustavo

Sampaio, a principal aplicação do Diya

é o assento para estádio com PP

antichama. “Buscamos atender às

especificações da FIFA para grandes

eventos e que foi apresentado na últi-

ma Brasillplast com sucesso para o pú-

blico presente”. Além disso, os mate-

r iais fabricados pela Quattor,

polipropileno e polietileno, podem

ser aplicados ainda em superfícies

e estruturas que demandam pela

aplicação de mantas de geotêxteis,

visando reforçá-las. “Temos ainda em

PE a produção de conduítes e as-

sentos sanitários em EVA”, revela, o

Gerente de Marketing PE da Compa-

nhia, Rafael Navarro.

Os executivos salientam que o

setor da construção civil de forma ge-

ral teve ano de crescimento vigoroso

em 2008, muito em virtude da grande

quantidade de lançamentos imobiliá-

rios e da maior oferta de crédito para a

população, que atingiram patamares

recordes. “O início do ano mostrou

retração em virtude da crise, mas os

incentivos que o governo estabeleceu

para o setor junto com um lento

reaquecimento do mercado devem le-

var a uma situação de estabilidade em

relação ao ano passado, o que já é

muito bom”, revelam. Um ponto posi-

tivo para os gerentes é que um novo

ciclo de forte crescimento é esperado

para os próximos anos, por causa da

Copa, da expansão do setor imobiliá-

rio e das obras referentes ao PAC.

Para os negócios da Quattor, a

representatividade deste setor é baixa

mas Navarro e Sampaio enxergam na

construção uma grande oportunidade

para a empresa , uma vez que existem

segmentos a serem melhores explora-

dos e que possuem maior grau de con-

solidação em outros países, como o

próprio assento para estádio com

nanotecnologia, geotêxteis e tubos

em PP e PE.

PVC da Solvay:amplas aplicações

Já para Solvay Indupa, que pro-

duz resinas de PVC de suspensão e

emulsão, a construção civil é um im-

portante mercado. E Copa da mundo é

um grande filão, afinal praticamente

todos os produtos fabricados pela Com-

Campeonato Mundial de 2014 é uma

grande oportunidade para o setor plástico

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panhia possuem aplicações nas cons-

truções e obras do evento. “No que

refere-se à construção civil, nossos pro-

dutos são transformados pelos clien-

tes em tubos, conexões, forros, reves-

timentos de fios e cabos elétricos, pi-

sos, geomembranas e outros laminados

para impermeabilização, papel de pa-

rede vinílico, eletrodutos, esquadrias

e janelas e muitos outros”, diz Édison

Carlos. O grande destaque, entretanto,

são os tubos e conexões e grandes

laminados chamados de geomembra-

nas, que são utilizadas nas coberturas

de estádios europeus e com grande

tendência de aplicação no Brasil. Se-

gundo Édison Carlos, o ano de 2008

foi muito especial para construção ci-

vil, com o advento do montante de

dinheiro destinado para financiamen-

tos tanto dos bancos privados como

estatais. “O Mercado brasileiro teve um

crescimento do setor em quase 20%

tanto no predial como na infra estru-

tura que está ligado ao saneamento

básico”, salienta.

O grupo Solvay acaba de concluir

projeto de ampliação de sua fábrica em

Santo André, na qual investiu nos últi-

mos três anos US$ 150 milhões. Com

isso, a empresa passou a operar com

capacidade de produção de PVC

(policloreto de vinila) aumentada em

22%, ao passar de 245 mil para 300

mil toneladas anuais, e também

incrementou a fabricação de soda cáus-

tica para 170 mil toneladas ao ano.

Apesar da crise financeira global, que

reduziu a demanda em diversos seg-

mentos, a empresa projeta que há es-

paço no mercado brasileiro para a oferta

adicional da resina plástica PVC, que

tem aplicação, sobretudo na constru-

ção civil e se percebe uma retomada

no setor da construção civil, com a

ajuda, por exemplo, de iniciativas do

governo federal - como a redução do

IPI (Imposto sobre Produtos Indus-

trializados) - e investimentos públicos

em infraestrutura e saneamento. Da-

dos da Anamaco (Associação Nacio-

nal dos Comerciantes de Material de

Construção) confirmam essa reação do

mercado. Em maio, os lojistas regis-

traram alta de 4,5% nas vendas frente

ao mesmo mês de 2008, o que se tra-

duziu em empate nos resultados no

quadrimestre na comparação com igual

período do ano passado. “A expecta-

tiva é de que será possível chegar ao

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fim do ano com resultado semelhante

ao de 2008. No primeiro trimestre, as

vendas do setor registraram queda da

ordem de 10%”, revela o executivo.

[Tecnologia] - Além de con-

templar a expansão da produção, o

investimento serviu também para a

modernização do processo fabril, com

o uso de novo sistema ambientalmente

mais amigável. Houve a substituição

do processo fabril da soda cáustica

que utilizava tecnologia eletrolítica de

mercúrio por célula eletrolítica de

membrana e que reduz em 30% o con-

sumo de energia elétrica. Outro des-

taque foi a aquisição de um reator de

PVC com 160 m³ para polimerização

do PVC, o maior da América Latina. A

Solvay indupa continua com seu pro-

jeto de construção da unidade de PVC

“verde” à base de etileno proveniente

de etanol de cana-de-açucar, prevista

para 2010 / 2011.

Sistema construtivoconcreto/PVC da Braskem

Também atuante neste setor com

resinas de PVC, para a Braskem a cons-

trução é muito importante. Particular-

mente no caso do PVC, aplicações li-

gadas a construção civil totalizam cer-

ca de 70% da demanda deste ter-

moplástico. No que diz respeito à Copa,

o engenheiro de Aplicação e Desen-

volvimento de Mercado da área de PVC/

Cloro da Braskem, Antonio Rodolfo

Júnior, afirma que os transformadores

de PVC estão bastante preparados para

fornecer soluções para o mercado de

construção civil. “Entretanto, eu des-

tacaria como produtos importantes no

cenário futuro tubulações de PVC para

diversas aplicações – adução e distri-

buição de água, bem como saneamen-

to/esgoto e drenagem de águas pluvi-

ais”, destaca. O executivo explica que,

além dos tubos, o sistema construtivo

concreto/PVC pode ter diversas opor-

tunidades de racionalização da cons-

trução de áreas de apoio nas diversas

sedes da copa.

O Engenheiro concorda com o

executivo da Solvay quando o assunto

é o comportamento do mercado em

2008. Para Rodolfo, tal como todas as

indústrias, a construção civil teve um

fortíssimo ano, mas salienta que os

bons resultados foram até o mês de

setembro/outubro. Após esse período

o segmento sofreu os efeitos da crise

econômica mundial. “Entretanto, os

diversos projetos que estavam em an-

damento não foram interrompidos na

maioria dos casos, o que tem mantido

a demanda por produtos plásticos para

construção civil. Porém, no caso dos

projetos de infraestrutura, ainda per-

siste alguma redução de demanda”.

BAYER: diversas tecnologiasPara a Copa do Mundo, serão ne-

cessárias muitas obras para criar ou

adequar a infraestrutura dos setores

como transporte (trens, aeroportos,

entre outros), saúde (hospitais) e es-

tádio, aos padrões internacionais so-

licitados pela FIFA. Para a Bayer a Copa

de 2014 é vista como uma grande

oportunidade de negócios, uma vez

que seu portfólio tanto de plásticos

como também de tintas, vernizes e sis-

tema de poliuretanos é amplamente

utilizado em todos os setores que de-

mandarão investimentos.

Na área de resinas plásticas os

principais produtos da empresa são o

policarbonato (Makrolon® e Apec®) e

suas blendas de PC-ABS e PC-ASA

(Bayblend®), PC-PET, PC-PBT

(Makroblend®) na forma de grâ-

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nulos ou chapas. Essas resinas podem

ser aplicadas em interruptores, plugs,

tomadas, conduítes, refletores e

difusores de iluminação, medidores de

energia elétrica e caixas de proteção

destes medidores além das coberturas

e painéis dos estádios.

Conforme o gerente da área de

Policarbonatos da Bayer Material-

Science, os principais produtos da li-

nha de PUR com maior potencial de

uso na Copa de 2014 são os sistemas

de espumas rígidas de PUR para isola-

mento térmico da linha Baytherm® que

podem ser utilizados para fabricação

de painéis e telhas tipo sanduíche

(contínuas e descontinuas) para cons-

trução civil, e para aplicações de spray

em prédios residenciais e comercias. O

executivo cita ainda o isocianato

Desmodur® 1520 A15/BRA que é mui-

to utilizado como aglutinante de ma-

deira para fabricação de placas de OSB

utilizadas na construção civil.

Savignani destaca alguns produtos que

são grandes apostas para o campeona-

to mundial. Na área de Policarbonatos

as aplicações principais são chapas

de policarbonato Makrolon® compac-

tas (corrugadas & planas) e alveolares

para cobertura, fachadas e painéis

dos estádios e aplicações de blendas

de PC-ABS Bayblend® no setor ele-

trônico e de eletrodomésticos. Já

pelo PUR acreditamos que os produ-

tos da linha Baytherm® terão plena

utilização para aplicações nas cons-

truções de alojamentos, depósitos de

matérias, galpões, e também em lo-

cais que necessitarão de um ambien-

te com temperaturas agradáveis e

controladas e que necessitem um re-

duzido consumo de energia.

O ano de 2008 foi excelente para

a construção civil e consequentemente

para os negócios da Bayer Material-

Science relacionado a esse setor. Ape-

sar da crise que se instalou nos últimos

meses de 2008, houve um crescimento

de aproximadamente 20% em relação

a 2007. “As previsões para 2009 são

boas, porém, com performance não su-

perior a 2008”. Para a Bayer Material-

Science, o setor de construção repre-

senta um dos setores industriais com

maior potencial de crescimento para

os próximos anos. “Construções rápi-

das, resistentes, de custos atraentes e

que, principalmente, proporcionam

economia de energia e conforto para

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os que as utilizam serão cada vez mais

requisitadas”.

Basf aposta noBasotect e Styropor

A Copa do Mundo é o maior

evento deste tipo no mundo: as me-

lhores equipes, os melhores jogadores

e os melhores produtos. E não será

diferente para a indústria de plásti-

cos antes e durante o torneio. Para o

Diretor da Divisão de Polímeros de

Performance para a América do Sul,

Klaus Ries, o desenvolvimento de no-

vos produtos para atingir a excelên-

cia na competição, ao receber os com-

petidores e em todas as novas

infraestruturas, irá impactar direta-

mente segmento plástico. Ries acre-

dita que empresas de todas essas áre-

as irão buscar soluções inovadoras,

práticas excelentes e parceiros

confiáveis. “Com sua capacidade de

inovar e o foco nos clientes, a BASF

espera se beneficiar deste grande even-

to. A Copa do Mundo de 2014 (e os

anos antes) serão momentos impor-

tantes para conseguirmos ganhar foco

em nossas atividades e lançar novos

produtos para suprir as necessidades

dos consumidores acerca da compe-

tição. Ou seja, o evento e a sua pre-

paração serão ótimas oportunidades

para a BASF e para seus clientes”, re-

vela. Para utlização nas obras, a em-

presa tem suas apostas. Um deles é o

Basotect®, que atende perfeitamente

às necessidades atuais de redução de

barulho. O produto pode ser aplicado

em qualquer tipo de construção como

residências, escritórios, restaurantes;

mas também tem ótimos resultados em

transportes como aviões e trens. Ou-

tra resina com grandes expectativas

de demanda para a Copa é o

Styropor®. “Trata-se de uma ferramenta

perfeita para acelerar a velocidade da

construção, aumentar o custo-bene-

fício e a garantia de qualidade de

nossas construções”. Ele explica que

pode ser utilizado tanto como “lego”

(ICF) para construir casas ou como blo-

cos para fazer a fundação da estrutu-

ra (GEOFOAM). “Não menos importan-

te, Styropor® e Neopor® são produtos

que melhoram o isolamento térmico,

economizando energia – um grande

foco no Brasil, pelo alto consumo de

ar condicionado”. O segmento de

construção é considerado muito im-

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portante para a empresa, por isso, a

BASF tem um forte foco no setor. Re-

centemente o Grupo BASF adquiriu a

Degussa Contruction Chemicals para

fortalecer seu portfolio neste segmen-

to. Além disso, busca constantemen-

te o desenvolvimento de novos pro-

dutos, como Neopor®, Basotect® e

Elastocoast®, a fim de oferecer uma

gama completa de produtos inovado-

res ao mercado.

SABIC: atenção para padrõesinternacionais de segurança

De olho nos padrões internacio-

nais de segurança, a SABIC possui um

amplo portfólio de plásticos com alto

desempenho para atender aos requisi-

tos de segurança normalmente exigi-

dos por normas internacionais para a

construção civil e uma equipe técnica

para dar o suporte necessário aos cli-

entes na definição das melhores resi-

nas. O portfólio inclui materiais com

resistência às intempéries, baixa emis-

são de fumaça, baixa toxidade de fu-

maça, resistência à propagação das

chamas, resistência ao impacto para

atender a demanda dosclientes em apli-

cações no setor.

Os principais produtos da SABIC

Innovative Plastics no segmento da

construção civil são:

- Chapas de policarbonato Lexan*

em formato alveolar (Thermoclear*),

com diversas espessuras (4 - 32mm),

perfis e cores. Devido à sua leveza, re-

sistência mecânica, facilidade na ins-

talação, isolamento térmico e acústi-

co, as chapas Lexan* Thermoclear* vem

sendo amplamente usadas na cobertu-

ra ods mais modernos estádios espor-

tivos no mundo.

- Resina ASA Geloy* XTW : esta

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Newton Coelho, da SABIC, ressaltadesempenho e normas de segurança

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linha pode ser usada na injeção ou

extrusão/termoformagem de peças. O

grade Geloy HRA222F é uma excelente

opção para assentos de estádio pois é

retardante a chama, possui ótimo im-

pacto e resistência a intempéries.

- Resina PPO Noryl* : Para ambi-

entes com aglomerações e confinados,

as normas internacionais têm exigido

o uso de materiais que sejam retardantes

a chama e ofereçam baixo nível de

toxicidade de fumaça em vários itens

de infra-estrutura como conduites e su-

portes de cabos.

- Chapas de policarbonato Lexan*

compacto, com diversas espessuras (2.4

- 12.7mm) e cores. Pode ser aplicado

como divisórias, cobertura de passa-

gens de pedestres, proteção contra

vandalismo, mantendo a transparência

e iluminação natural.

DOW com foco na infraestruturaPara a Dow, os investimentos no

setor de infraestrutura serão de gran-

de importância, já que abrangerá mer-

cados prioritários para a companhia,

chamados de Performance, ou seja, que

exigem materiais diferenciados. O Di-

retor de Vendas de Plásticos Básicos

da Dow para o Brasil, Eliezer Maldonado

cita um exemplo: Uma aplicação dire-

tamente relacionada com a preparação

dos estádios para a Copa é o sistema

de drenagem dos campos de futebol.

Para essa aplicação são utilizados tu-

bos corrugados. Na preparação do cam-

po é feita uma estrutura de valas, em

forma de espinha de peixe (ver foto

0436) e os tubos são instalados em

um sistema envolvido por um meio

drenante – que vai facilitar a entrada

de água para o tubo - e um geotêxtil

(ver foto 0439) – que é o filtro, for-

mando o sistema de drenagem. Para

ocorrer a drenagem, esse tubo

corrugado é perfurado, o que permite

a entrada da água e condução para local

apropriado, onde possa ser coletada.

Isso impede o alagamento do campo,

pois a água é direcionada para as late-

rais. Por fim o sistema de drenagem é

coberto com terra e grama.

[Outras aplicações são]Cobertura - atualmente, os sis-

Estádio de Beijingcom aplicações de

Basotect da BasfD

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Sistema de drenagem

para preparação dosestádios: tecnolgia Dow

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temas de cobertura são feitos com spray

de espuma de poliuretano (SPF), que

oferecem durabilidade, economia de

energia e controle de umidade.

Paredes - painéis estruturados

para isolamento térmico, feitos com

poliestireno expandindo (EPS)

Janelas - materiais para janelas e

batentes feitos de policarbonato, por

exemplo.

Decks, cercas e grades - tábuas

feitas de plástico reciclado ou com-

pósitos de plástico e madeira.

A Dow tem uma série de produtos

para o setor de construção, nos mais

variados mercados, e especificamente

para o setor de plásticos possui mate-

riais de destaque: Resina para Tubula-

ções pressurizadas para água e esgoto

(Polietileno PE80 e Polietileno PE100)

e para tubos corrugados que permitem

elevada resistência química e à corro-

são; Facilidade de instalação (material

leve, flexível e que possibilita a insta-

lação por tunelamento, sem valas); Fá-

cil manutenção e reparo, por permitir

compressão do tubo; Excelentes pro-

priedades hidráulicas, com resistência

à pressão hidrostática estabelecida a

longo prazo (50 anos). “Para o seg-

mento de tubos de pressão para água

e esgoto temos as resinas de polietileno

bimodal de alta densidade Conti-

nuumTM, que estão sendo introduzidas

no mercado nacional. Essas resinas se

diferenciam por seu desempenho e con-

tribuem para garantir maior integrida-

de e resistência dos tubos e acessórios

de pressão” revela.

Outro destaque é a resina para

Geomembranas (mantas de materiais

sintéticos utilizadas como barreiras

impermeáveis para conter o movi-

mento de líquidos, sólidos ou ga-

ses). Conforme Maldonado, o polie-

tileno apresenta excelente resistên-

cia tanto a intempéries quanto à

radiação ultravioleta, além de alta

durabilidade e boa relação de custo

e desempenho.

Algumas aplicações típicas de

geomembranas são as seguintes: Iso-

lante para a umidade na construção de

edifícios; Isolamento para reservatóri-

os de água; Barreira impermeável para

obras de transposição de rios, revesti-

mento de lagos e de canais de água

para a agricultura; Manta para im-

permeabilização em aterros de resídu-

os; Isolamento de túneis.

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Copa do MundoEvento exigirá investimentos que podem variar entre R$

60 bilhões e R$ 100 bilhões.

Principais obras

Reforma e construção de estádios

TransportesExpansão da rede metroviária

Estacionamentos

Novos corredores de ônibus

Ampliação de aeroportos

Trem de alta velocidade

TelecomunicaçõesAmpliação e melhora da qualidade dos serviços prestados

Energia elétricaReforço das redes de distribuição de energia e garantia

de fornecimento de eletricidade em momentos de

consumo de pico durante as partidas

Hotéis

Expansão da rede hoteleira do País capaz de atender à

demanda de turistas que chegarão ao País. A expectativa

é receber 500 mil turistas estrangeiros durante a Copa.

Cada um deve gastar cerca de US$ 112 por dia.

Minha casa, minha vidaPrograma habitacional lançado pelo governo federal em

março deste ano prevê investimentos de R$ 60 bilhões

em três anos.

Estatais

Grupo Eletrobrás e Petrobrás planejam investir R$ 30

bilhões (2009-2012) e R$ 348 bilhões (2009-2013),

respectivamente, na construção de hidrelétricas,

termoelétricas, refinarias, gasodutos.

Oportunidades e desafios doPVC na construção civil

Miguel Bahiense Neto

Desde sua fundação há 11 anos, o Instituto do PVC vem

trabalhando fortemente para promover o crescimento do

mercado do PVC através da disseminação das qualidades téc-

nicas e ambientais do produto, sua versatilidade e

reciclabilidade, bem como através da adoção de posturas

socialmente responsáveis e sustentáveis.

O conceito de desenvolvimento sustentável vai além da

questão ambiental. Trata-se de um tripé que envolve também

o desenvolvimento social e o econômico. Passa pela garantia

da disponibilidade de recursos naturais, renováveis ou não,

para a produção de bens e serviços necessários ao cotidiano.

Passa também pelo respeito aos limites da biosfera em absor-

ver resíduos e poluição, gerados durante a produção de bens

de serviço. E, finalmente, envolve a questão econômica, tan-

to da empresa, quanto da sociedade a que ela participa.

O PVC e suas aplicações se estruturam nos três pilares

do desenvolvimento sustentável. É um produto de forte vo-

cação social já que cerca de 70% das suas aplicações estão

no saneamento básico, habitação, saúde, agroindústria, etc.

Ele também é um produto de ótimo desempenho ambiental.

A principal matéria-prima do PVC é o sal marinho, recuso

inesgotável na natureza, que compõe 57% do seu peso, sen-

do o restante composto por petróleo. Além do elevado grau

de integração e da qualidade, a ótima relação custo-benefí-

cio do PVC o credencia no pilar econômico do desenvolvi-

mento sustentável. A sustentabilidade do PVC estende-se à

construção civil. Recentemente, o Comitê Consultivo Técni-

co Científico (TSAC) do USGBC concluiu que o PVC é um pro-

duto que atende plenamente o LEED - Leadership in Energy

and Environmental Desig - e que não deve receber créditos

negativos na construção civil, atestando a sustentabilidade

do produto no setor. O LEED é um sistema de classificação

sustentável que mede uma série de critérios adotados para se

determinar se um produto atende os requisitos da constru-

ção sustentável ou não. Trata-se do chamado o Green Building,

criado nos Estados Unidos pelo USGBC – United States Green

Building Council. O Green Building tem ganhando força no

Brasil e vem sendo discutido em diversos fóruns, o que

credencia ainda mais o PVC como adequado à construção.

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Motor de crescimentoObras da Copa do Mundo, programa habitacional e in-vestimento de estatais devem turbinar o setor de cons-trução nos próximos cinco anos. Valor estimado deinvestimentos é de mais de R$ 500 bilhões.

Motor de crescimentoObras da Copa do Mundo, programa habitacional e in-vestimento de estatais devem turbinar o setor de cons-trução nos próximos cinco anos. Valor estimado deinvestimentos é de mais de R$ 500 bilhões.

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civil nos próximos anos, via PAC e os preparativos para a

Copa do Mundo de 2014, e com a questão da sustentabilidade

bem resolvida e favorável, as perspectivas para o PVC são

positivas. A situação econômica mundial seria a única variá-

vel nesse cenário. Entretanto, o Governo Federal tem sinali-

zado com medidas para garantir o ritmo das obras do PAC,

manter crédito para a habitação, entre outras ações impor-

tantes, voltadas para os mercados nos quais o PVC atua.

A Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil,

é outra boa oportunidade para o setor da construção civil e,

conseqüentemente para o PVC. Engana-se quem pensa que

para se realizar uma Copa do Mundo basta construir um belo

estádio e fazer cumprir o Estatuto do Torcedor. Serão entre

10 e 12 sedes escolhidas e estas terão que estar preparadas

para receber milhões de torcedores e potenciais turistas com

infra-estrutura adequada. Serão necessárias a construção dos

estádios, às melhorias locais, construção de hotéis, a solu-

ção de problemas crônicos de saneamento básico, entre ou-

tras. Isso sem contar os investimentos em melhorias nas re-

des viárias, portuárias e aeroportuárias do Brasil para o des-

locamento dessas pessoas. O futuro é de oportunidades e

desafios. A cadeia produtiva do PVC está investindo pesado

em inovação, como por exemplo, na busca de alternativas

para as matérias-primas usadas hoje. Nesse sentido, a indús-

tria brasileira saiu na frente e anunciou para 2010 a produ-

ção de PVC a partir de cana-de-açúcar – matéria prima 100%

renovável - substituindo os 43% de petróleo que compõe a

resina. Além disso, nossos investimentos em nanotecnologia

conferem mais competitividade e valor agregado aos produ-

tos. Se os desafios estão presentes, devemos encará-los como

parte do esforço para ampliarmos mercado.

Miguel Bahiense Neto - Diretor Executivo do Instituto do PVCGraduado em Engenharia Química, na Universidade Fe-

deral do Rio de Janeiro (UFRJ), e pós-graduado em MBA pro-

fissional de Comunicação em Empresarial, na Faculdade Ar-

mando Álvares Penteado (FAAP/SP). Tese defendida na pós-

graduação: “A comunicação de ações sócio-ambientais para

o fortalecimento da imagem institucional da indústria do

PVC”. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Executivo do Ins-

tituto do PVC, também integra o grupo estratégico do Fórum

Ambiental dos Plásticos.

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Sintonia com oestágio industrial

cada ano os investimentos em

pesquisas e desenvolvimento

de novas tecnologias avança

na cadeia do plástico, com destaque

para o setor de automação industrial.

Esse segmento tem revelado avanços

incríveis, tanto no que se refere à ade-

quação, como no aspecto custo-bene-

fício. Marcus Coester, vice-presidente

da Coester Automação, de São

Leopoldo (RS) e vice-presidente

distrital da ISA (International Society

of Automation), com sede nos Estados

Unidos, garante que o nível dos pro-

gramas e equipamentos oferecidos no

mercado brasileiro “estão adequados ao

estágio industrial”, e com isso tornam

as máquinas mais competitivas.

Segundo Coester, o padrão in-

dustrial de produtos e serviços na

área de automação industrial está

entre os mais avançados do mundo.

“Além de contar com a presença dos

maiores fabricantes mundiais do se-

tor, algumas com fábricas e centros

de desenvolvimento no país, o Brasil

teve êxito em desenvolver um grupo

significativo de empresas nacionais

que atuam no setor”, explica.

Quanto à relação custo-bene-

fício na indústria de transformação,

o vice-presidente da Coester e da ISA

ressalta que a automação de prati-

camente todos os setores industri-

ais é fundamental para a competiti-

vidade, qualidade e controle am-

biental. “As empresas menos automa-

tizadas tenderão a perder mercado

para as mais automatizadas, justa-

mente por estas últimas terem maior

produtividade e qualidade em seus

produtos”, justifica.

[Recurso decisivo] - Como

a evolução não pára e as novas desco-

bertas são apresentadas ao público às

vezes em menos de um ano, sempre é

possível prever avanços no setor. Coester

confirma. “A competição na indústria

é um processo contínuo e a automação

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é um dos principais recursos para me-

lhorar o processos produtivos. Além de

novas tecnologias, como comunicação

sem fio, sistemas de segurança e

integração do chão de fábrica com os

sistemas corporativos de tomada de

decisão, veremos cada vez mais deman-

da em aspectos de responsabilidade

social, como por exemplo o controle

de emissões e a segurança e saúde dos

trabalhadores”, acrescenta.

Quanto à participação da ISA

no processo, Coester é enfático. “A

ISA, International Society of

Automation, está comprometida e

engajada em desenvolver a indústria

e os profissionais de automação,

tornando nossas fábricas mais segu-

ras, produtivas e ambientalmente

adequadas”, informa. A ISA sempre

organiza um evento que atualiza as

novas tecnologias. A próxima edi-

ção do Congresso e Exposição ocor-

re nos dias 10 a 12 de novembro de

2009, no Expo Center Norte, em São

Paulo. Este é o principal evento do

setor na América Latina e um dos

mais importantes do mundo”, des-

taca Coester.

WittmannTradicional fabricante de perifé-

ricos e robôs com alto grau de tecno-

logia, a Wittmann está bem inserida

neste contexto. Segundo o Diretor Geral

Reinaldo Milito, o nível dos programas

e equipamentos oferecidos está ade-

quado ao estágio. “Perfeitamente. No

caso da Wittmann, tanto os equipa-

mentos quanto os programas aqui

comercializados são de última geração,

ou seja, é o mesmo que está sendo ven-

dido em qualquer parte do mundo.

Como o Brasil, há algum tempo, se tor-

nou um fornecedor mundial em vários

setores, tais como de autopeças,

eletroeletrônicos e etc., as indústrias

foram forçadas a buscar tecnologias de

ponta para a satisfação da relação qua-

lidade x baixo custo exigida na con-

corrência mundial. O que explica a

constante evolução da automação den-

tro das empresas”, explica.

A questão envolvendo custo-be-

nefício não parece tão simples de

quantificar. Segundo Milito, não dá

para generalizar uma avaliação para o

todo. Cada caso é um caso, diz. “De

regra geral, temos observado que os

clientes que começaram o processo de

automação com um projeto inicial, a

título de experiência, não pararam

mais, ou seja, uma vez conhecidos os

benefícios práticos de uma automação,

sejam eles de redução de custos, de

melhoria da qualidade, de aumento da

produtividade, ou de segurança pes-

soal e patrimonial, outros projetos de

automação foram colocados em práti-

ca”, destaca.

E o executivo acrescenta que “o

principal de tudo isso é a mudança de

mentalidade que vem ocorrendo”. Como

nenhum setor pode parar sob risco de

estagnação, Milito diz que para os pró-

ximos anos a evolução continuará. “Sem

dúvida alguma teremos um crescimen-

to bastante satisfatório’, completa.

Dal MaschioA Dal Maschio atua no Brasil há

mais de 15 anos e já acumula uma gran-

de experiência em automação indus-

trial. “Como cada empresa possui ne-

cessidades de automação específicas,

a mesma montou uma fábrica com de-

partamento de Engenharia de Desen-

volvimento de Aplicações no Brasil, de

forma a poder rapidamente responder

as demandas deste nosso mercado”,

informa José Luiz Galvão Gomes, Dire-

tor Comercial.

O executivo ressalta que assim o

mercado brasileiro tem acesso à tec-

nologia de última geração e personali-

zada, de forma a permitir otimização

dos recursos e obtenção da melhor re-

Milito, da Wittmann: Tecnologia nacional se equipara a do exterior

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lação custo/benefício nos investimen-

tos em automação. “A injeção de pe-

ças plásticas é um processo que para

ser eficiente não pode ter variações de

tempos de ciclo”, observa.

O uso de robôs servo motoriza-

dos para a montagem de insertos nos

moldes e/ou a extração das peças in-

jetadas, segundo Gomes, permite a ope-

ração com tempos de molde aberto

extremamente repetitivos e reduzidos,

permitindo a redução da temperatura

da água gelada nos moldes (quando

aplicável) trazendo como benefícios

principais o aumento da produtivida-

de (mediamente em torno de 20%) e

da repetibilidade da qualidade das pe-

ças produzidas.

[Ganhos adicionais] - O di-

retor destaca outros ganhos que a in-

dústria pode obter com a inclusão de

sistemas de automação em máquinas e

equipamentos: “a redução da necessi-

dade de mão de obra ao lado da

injetora, eliminação de operação de

risco, melhoria do lay-out de fábrica,

etc”, diz. E a expectativa de cresci-

mento, graças à excelente relação cus-

to-benefício é um fator positivo para

o futuro, comenta. “O mercado brasi-

leiro ainda possui muitas empresas com

baixo nível de automação e muitas

empresas que iniciaram de forma erra-

da a automação e acabaram não tendo

os retornos esperados e pararam este

processo”, ressalta Gomes.

O principal erro, observa o exe-

cutivo, ocorre na tentativa de usar

equipamentos de baixo custo inicial,

os quais normalmente, seja pela falta

de serviços pós venda, seja pela pouca

flexibilidade, seja pela especificação

incorreta, acabam sendo pouco ou mal

utilizados. “Desta forma a economia

inicial acaba ficando cara pois não se

obtém os mesmos resultados econômi-

cos que normalmente se obtém com o

uso de nossos sistemas. Estas empre-

sas acabam perdendo a oportunidade

de se modernizar e aumentar a sua com-

petitividade e lucratividade”, explica.

Porém, Gomes está otimista

quanto à evolução do setor e melhoria

geral. “A maioria das empresas está

buscando a renovação das máquinas e

de moldes e em conjunto naturalmen-

te automatizam os processos. Estamos

no mercado prontos para rapidamente

atender quaisquer necessidades que se

façam necessárias”, completa.

GE FanucA GE Fanuc, outra empresa com

destaque no setor de automação in-

dustrial também está atenta à evolu-

ção tecnológica. Adriano Rocha, Ge-

rente de Conta das áreas de EPC, Farma

e Química revela a medida desse

envolvimento. “O mercado de

automação industrial está passando por

uma constante evolução e revolução,

visando justamente acompanhar as ten-

dências e exigências do setor indus-

trial”, ressalta.

Segundo o executivo, as indús-

trias atualmente não necessitam so-

mente da tradicional automação bási-

ca, mas estão buscando soluções que

visem: 1) melhorar eficiência de seus

equipamentos e processos industriais;

2) garantir a qualidade e atendimento

a regulamentações do setor; 3) asse-

gurar visibilidade ao processo indus-

trial; 4) colaboração entre processos,

pessoas e sistemas

Explica Adriano Rocha: “Conside-

ramos que são poucas as empresas de

tecnologia que conseguem oferecer

soluções de automação industrial e de

informação (TI e TA) que tenham ade-

rências a tais necessidades e que ga-

ranta também a preservação dos inves-

timentos já realizados através da

integração com tecnologias de tercei-

ros e legados”.

Quanto à relação custo-benefício

da automação no setor de transforma-

Há 15 anos no Brasil, a Dal Maschio atua na área de automação industrial

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ção, o executivo comenta que “está

justamente em poder aumentar a visi-

bilidade do processo industrial, acom-

panhando todas as etapas do proces-

so, entradas de materiais, processos

produtivos, diminuindo falhas de equi-

pamentos e processos, obtendo previ-

sões de produção, rastreabilidade,

genealogia, otimização de eficiência,

qualidade e demais benefícios que jus-

tificam plenamente o investimento re-

alizado em automação”.

E pergunta: Qual o custo de se

fazer um recall ou detecção de proble-

ma de qualidade, sem saber quais lotes

foram afetados? “A automação auxilia

na resposta a esta pergunta, mini-

mizando os impactos e custos associ-

ados”, destaca.

O futuro continuará com novi-

dades. “Como o foco da indústria

está na otimização de processos, nós

vislumbramos que o foco das empre-

sas de tecnologia está em criar ferra-

mentas que otimizem os processos e

procedimentos industriais, que per-

mitam adequar, modelar e ajustar pro-

cessos rapidamente, integrar sistemas

e garantir cumprimento às

especificações internas/externas”,

adverte Adriano Rocha.

“Portanto, acreditamos que

ferramentas como o Proficy Work-

flow da GE Fanuc, serão destaque

na automação de indústrias do se-

tor”, finaliza.

SunnyvaleA Fispal Tecnologia foi uma óti-

ma oportunidade para a Sunnyvale

apresentar muitos lançamentos e no-

vidades no setor de automação indus-

trial. Uma das grandes atrações do

estande foi o robô para paletização Fuji.

O design dos robôs da linha Fuji-Ace

foi desenvolvido levando em conta os

movimentos necessários para pale-

tização de caixas, sacos, fardos, bal-

des, latas ou outros produtos unitá-

rios. O resultado é uma construção

simples e robusta, com baixo consu-

mo de energia, chegando até a 50%

menos do que robôs convencionais.

“O modelo exibido na Fispal foi o EC-

201, o mais rápido da linha de 4

modelos da Fuji Robotics, líder mun-

dial em robôs para paletização, com

mais de 9.000 robôs em operação no

mundo todo”, conta Tatiana Augusto,

da diretoria de marketing.

Na área de codificação, o desta-

que foi para a Domino A300 plus Duo.

Com duplo jato de tinta e capacidade

de impressão de até 8 linhas, esse novo

lançamento DOMINO - líder mundial em

codificação - tem aplicação na indús-

tria de bebidas e também farmacêuti-

ca, além de atender à necessidades de

impressão de várias informações, in-

cluindo datamatrix, podendo ser utili-

zada em produtos primários e até mes-

mo caixas secundárias.

[Atrações] - A grande novi-

dade na área de embaladoras foi a

seladora Sunnyvale modelo LA-460.

Com capacidade até 1.500

embalagens por hora, para produtos

individuais ou coletivos. A família de

seladora LA alia alta tecnologia e baixo

investimento. Destaque para seus dis-

positivos de segurança e ajustes

memorizáveis. Ideal para o segmento

gráfico, indústrias de brinquedos,

bebidas, alimentos entre outras.

O modelo dupla câmara, MVS 720

atraiu muitos visitantes na li -

nha de embaladoras a vácuo MVS.

Construído em aço inoxidável, bomba

interna e principalmente área de sela-

gem em mesa plana, atende as atuais

normas de Boas Práticas de Fabricação

e Higienização de equipamentos.

Conforme a executiva, na área de

inspeção e controle de qualidade a

Sunnyvale apresentou “o Detector de

Metal Loma com tecnologia paten-

teada de freqüência de operação vari-

ável que permite total flexibilidade para

inspecionar diversos tipos de produ-

tos com o mesmo equipamento e o

verificador de peso Loma com painel

touch screen que proporciona opera-

ção muito mais amigável”.

O novo sistema de inspeção por

Raio-X da Anritsu, diz Tatiana Augusto,

apresenta alto nível de detecção que

permite detectar partículas de metais

com diâmetro a partir de 0.2mm, além

de detectar vidros, arames, pedras,

ossos e falta de produto na embalagem.

“Como solução de inspeção para em-

balagens com atmosfera modificada,

apresentamos o Analisador de Gases

WITT Gas. Destacamos o avanço na

conectividade, pois estes equipa-

mentos possuem porta USB e

Ethernet que possibilitam a coleta

dos relatórios e gráficos de inspe-

ção em tempo real”, finaliza.

Rocha, da GE Fanuc diz que mercado

de automação passa por revolução

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DO ///Automação

o dia 23 de junho foram inauguradas as instala-

ções da nova sala de controle de produção da DSM

Elastômeros Brasil, no Pólo Petroquímico de Tri-

unfo, RS. Durante a cerimônia estavam presentes autori-

dades, clientes, fornecedores e os diretores da DSM

Elastomers, Jan Paul de Vries, presidente, e Pieter

Nederstigt, vice-presidente Financeiro e de TI, vindos da

matriz na Holanda.

As novas instalações, de 800m2, foram construídas

em seis meses e estão localizadas na parte frontal da fá-

brica, dentro de uma área de aproximadamente 1800m2.

A tecnologia utilizada no novo controle de produção é

digital, considerada o estado da arte na indústria. Uma

inovação em segurança, ergonomia, tecnologia e utiliza-

ção de espaço.

O que motivou a construção dessas novas instalações

foi “o alinhamento da nossa visão de negócios com os

padrões corporativos: ser o líder global e inovador da in-

dústria de EPDM e também manter nossa proposta de for-

necer produtos de alta qualidade, com segurança de su-

primento e alto nível de serviço”, justifica Ubiratan Sá,

diretor da DSM no Brasil.

Há um ano a DSM teve outra celebração de inaugura-

ção com a nova linha de operação REX. Além de melhoradores

de índice de viscosidade para óleos automotivos, esta planta

começou a produzir uma linha inovadora de polímeros EPDM

destinada para aplicações para modificação de plásticos e

confecção de adesivos, que certamente trouxeram agrega-

ram valores aos seus clientes.

A planta REX é considerada a mais avançada

tecnologicamente no mundo para produção de polímeros

derivados de extrusão reativa. Esta unidade está total-

mente integrada em sua estrutura à fábrica de EPDM Keltan®

da DSM Elastomers, em Triunfo.

DSM inauguranovo controlede produção

Tecnologia digital é destaque danova sala de controle da DSM

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///Pólo Petroquímico

A interminável disputapela Petroquímica Triunfo

m 2001, o repórter Joaquim Cas-

tanheira escrevia uma reporta-

gem na revista Istoé Dinheiro,

com o seguinte início: “É difícil ima-

ginar um romance policial tendo como

pano de fundo o setor petroquímico –

que responde por quase tudo que se

produz no Brasil, do plástico de emba-

lagens a componentes do motor de um

carro (...). Na ficção, isso pode não

existir, mas na vida real, basta acom-

panhar o dia-a-dia da Triunfo, empre-

sa do pólo petroquímico do Rio Gran-

de do Sul, para ali encontrar todos os

elementos de uma narrativa policial

(...).Os personagens dessa trama são

os três acionistas da companhia. De

um lado, o empresário paulista Boris

Gorentzvaig, dono da Petroplastic e de

28% do capital votante da Triunfo. De

outro, estão dois gigantes do setor, a

Petroquisa, subsidiária da Petrobras, e

a Dow Química, um dos maiores gru-

pos químicos do mundo.

[Desde 1985] - Na verdade,

a briga é antiga. Nasceu junto com a

empresa, a Petroplastic, em 1985. Na

ocasião, a Aplub, um montepio gaú-

cho, resolveu abrir mão de sua partici-

pação na empresa – a terceira sócia

era a francesa Atochem. Gorentzvaig

acreditava ter preferência na aquisição

do lote, mas a Petroquisa não concor-

dou e arrematou a parcela do capital

pertencente à Aplub. O assunto foi

parar nos tribunais e até hoje não saiu

de lá. Este ano o caso ganhou novos

capítulos motivado pela crescente par-

ticipação da Braskem no Pólo de Tri-

unfo. No dia 4 de maio o juiz Mauro

Caum Gonçalves, da 3ª Vara Cível do

Fórum Central de Porto Alegre, suspen-

deu a incorporação dos ativos da

Petroquímica Triunfo em poder da

Petrobras pela Braskem. Ele entendeu

que empresa de economia mista, como

a Triunfo, só pode ser alienada por meio

de licitação pública. Gonçalves tam-

bém suspendeu a Assembléia Geral de

Acionistas (AGE) da Triunfo, convocada

em maio com o objetivo de aprovar a

transferência desses ativos. O juiz es-

tabeleceu multa de R$ 422 milhões –

valor patrimonial da Triunfo – em caso

de descumprimento da ordem judicial.

Mas depois de cassar uma liminar

da Petroplastic e realizar a Assembléia

Geral, a Braskem acreditava ter coloca-

do um ponto final no caso e anunciou

a incorporação de 100% do capital da

Petroquímica Triunfo. No dia 14 de

maio a incorporação foi contestada no

Conselho Administrativo de Defesa Eco-

nômica (Cade). O presidente da

Petroplastic, acionista majoritária da

Triunfo, entregou documento em que

protesta contra a incorporação. Ele diz

que ao incorporar uma companhia que

atua no III Polo Petroquímico, no RS,

o grupo invade limites estabelecidos

pelo próprio governo federal ao divi-

dir o refino e distribuição dos deriva-

dos de petróleo em todo o país.

Boris Gorentzvaig disse que os

governos estaduais estão atentos à

questão, já que recebem o ICMS das

operações: se a Braskem mantiver o

controle da Triunfo, poderá reservar a

produção baiana para o mercado in-

terno, e escoar a produção gaúcha para

a exportação. Isso terá impacto na ar-

recadação do Rio Grande do Sul, já que

exportações são isentas de ICMS, de

acordo com a Lei Complementar 87/96

[CADE investiga] - Em 27 de

junho, outro lance: o CADE sugeriu à

Secretaria de Direito Econômico (SDE)

que adote as devidas providências em

relação à incorporação da Petroquímica

Triunfo pela Braskem. Embora tenha

analisado e aprovado os aspectos

concorrenciais da incorporação, o Cade

decidiu enviar os autos para a SDE in-

vestigar eventual abuso de poder de

mercado decorrente do negócio.

Em 1º de julho a Justiça do Rio

Grande do Sul determinou, por meio

de liminar, que a Braskem, devolva a

Petroquímica Triunfo a seus acionis-

tas, e fixou multa de R$ 1 milhão por

dia de desobediência. A decisão, de

primeira instância, anula a incorpora-

ção aprovada em assembleia de acio-

nistas da Braskem, realizada em 5 de

maio deste ano.Mas a Braskem conse-

guiu cassar a liminar e anunciou in-

vestimentos de R$ 3 milhões para au-

mentar a capacidade da Triundo de 160

milhões de toneladas para172 milhões

de PE por ano. E também anunciou

cortes de 10% dos 230 funcionários –

por sobreposições de funções.

Mas o filme não terminou: a in-

corporação é motivo de contestação

por parte da Petroplastic e foi revogada

uma decisão liminar que suspendia a

fusão. A Braskem pretende manter seus

planos quanto à gestão de sua nova

planta, independentemente de possí-

veis novas brigas judiciais.

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///Bloco de Notas

Empresas gaúchas emitirãonota fiscal com selo de alertaComo forma de apoiar a campanha em prol da

sustentabilidade do plástico dirigida pelo Sindicato

das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS

(Sinplast), empresas associadas à entidade passarão a

emitir notas fiscais com um selo de alerta: “Plástico

gaúcho: 100% reciclável”. A iniciativa faz parte do rol

de ações do projeto Sustenplást – RS Plástico com In-

teligência, desenvolvido pelo Sindicato em parceria

técnica com o Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFET), campus Sapucaia

do Sul (RS).

O Sinplast produziu os selos e disponibilizará o material

para cada empresa associada a partir deste mês de ju-

lho. “Com a mensagem em cada nota fiscal emitida pe-

las empresas associadas, estaremos esclarecendo cada

vez mais pessoas acerca da importância, da utilidade e

da reciclabilidade do plástico, já que o material é

100% reaproveitável”, destaca o coordenador do

Sustenplást e vice-presidente administrativo do

Sinplast, Júlio Cezar Roedel.

Atuação Responsável: novo slogan“Compromisso com a sustentabilidade”. Esse é o novo

slogan do programa Atuação

Responsável, da Abiquim. Segundo a Associação, a mu-

dança tem por objetivo refletir a atual abrangência do

Programa, que lançou as bases para a gestão de saúde,

segurança e meio ambiente nas empresas químicas as-

sociadas e que hoje também engloba as áreas de prote-

ção empresarial (security), qualidade e responsabilida-

de social.

Lanxess comemora cinco anosA Lanxess, um dos principais players da indústria quí-

mica mundial, completou cinco anos no dia 1º de ju-

lho. Originária de uma cisão mundial da área de produ-

tos químicos e parte da área de polímeros da Bayer,

ocorrida em julho de 2004, a companhia, cujo volume

de vendas atingiu no ano passado EUR 6,58 bilhões,

tem nas operações nos países conhecidos como BRIC

(Brasil, Rússia, Índia e China) seus principais pilares de

crescimento. No Brasil, a aquisição da Petroflex, cuja

mudança de nome para Lanxess Elastômeros foi oficiali-

zada em janeiro deste ano, foi um marco na estratégia

de consolidação da companhia.

Quattor tem novos executivos em SPA Quattor anunciou a contratação de três novos executi-

vos para seu escritório em São

Paulo. Sérgio Santos, formado em Engenharia Química e

Engenharia Econômica e que veio da Unipar, é o novo

Gerente de Planejamento Econômico e Relações com

Investidores. Na área de Matéria-Prima e Trading, a no-

vidade é a chegada da gerente Silvia Migueles,

engenheira química com passagem por diversas empresas

ligadas ao setor petroquímico (Petroflex e Integra

Trading). Além deles, Silvia Spessotto (ex-Natura,

Santader e Metlife) também está entre as recentes

contratações da Quattor.

Solvay Indupa completa ampliaçãoda capacidade produtiva de PVCO Grupo Solvay anunciou a conclusão dos investimentos

de três anos, no valor de US$ 150 milhões para ampliação

e modernização das operações de sua unidade industrial

de Santo André (SP). O programa de investimento também

serviu para alterar o layout da fábrica com a integração

das unidades de UE-M e VCM, resultando em redução do

custo inicial do investimento, otimização dos processos

energéticos e aumento da produtividade do site industri-

al. A fábrica de Santo André agora possui capacidade de

produção anual de 300.000 toneladas para VCM e para

PVC. O investimento também incluiu uma nova unidade

de produção de Soda Cáustica baseada na mais eficiente

tecnologia a membrana, com conseqüente desativação da

antiga unidade a mercúrio.

Família & negóciosO Grupo Unigel, associado ao Siresp, prepara a sucessão

familiar. Marc Slezynger, de 40 anos, deve assumir o posto

de comando do pai, Henri, no fim do ano. Em 2008, Marc

comandou a compra de uma fábrica da Dow Chemical, na

Bahia. Em julho, ele finca o pé no exterior, com a conclu-

são de uma planta no México, em parceria com a Pemex.

Leonardo Cavalcanti na UniparA Unipar também tem mudanças. Desde maio, Leonardo

Pinho Cavalcanti, 36 anos, é o mais novo gerente de

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Planejamento e Relações com Investidores, substituindo

Sérgio Santos, que foi transferido para a Quattor. Enge-

nheiro Químico pela UFRJ e

pós-graduado em finanças pela Harvard University,

Cavalcanti tem mais de 13

anos de experiência nas áreas de planejamento e finanças.

Em sua nova função, ele terá a missão de manter o bom

relacionamento com os investidores e acionistas, internos

e externos, sempre alinhado com os objetivos e estratégi-

as da empresa.

Contato com EmbaquimA jornalista Liliam Benzi, assessora de comunicação, avisa

aos colegas que todas solicitações relativas à área de

comunicação feitas para a Embaquim sejam

enviadas para o Gerente Comercial da empresa, Sr. Eduardo

Casali, pelo e-mail

[email protected], com cópia para

[email protected].

“Desta forma agilizaremos o atendimento”, ressalta Lilian.

GGD Metals no SulA GGD Metals, fruto da recente fusão entre três outras

empresas distribuidoras de aços e metais – RCC Metais,

Açometal e Domave – estuda o mercado do Sul do país de

maneira mais direta e objetiva, para levar adiante os

planos de investimento na região. Após a fusão anuncia-

da em dezembro de 2008, paralelamente às ações internas

de gerenciamento da crise financeira, a empresa não

parou de investir. São R$2 milhões em ações de marketing

para 2009 e outros R$12 milhões injetados na construção

de uma unidade estratégica em Valinhos (SP).

Agora o foco da empresa já se volta à Região Sul com

o patrocínio do levantador da seleção brasileira de

vôlei Bruninho Rezende, tri-campeão pelo

Florianópolis. O interesse é operacional. “Estamos

sondando os mercados do Norte do Paraná, Norte de

Santa Catarina, Porto Alegre, Caxias do Sul e região”,

diz o Diretor Geral André Dias.

Coza lança escorredor de piaNão se trata de um simples escorredor de louça. Um dos

últimos lançamento da Coza é um escorredor de pia:

prático e de multiuso, serve tanto escorrer talheres, copos

e louças, como também lavar frutas e legumes.

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Activas # Pág. 07

Agebras # Pág. 75

Aspó # Pág. 53

Automatik # Pág. 26

Ax Plásticos # Pág. 57

Braskem # Pág. 25

Buda Plást. # Pág. 61

Cabot # Pág. 38

Chiang # Pág. 15

Chromacor # Pág. 63

Colorfix # Pág. 33

Cristal Master # Pág. 21

Cromex # Pág. 13

Cromocil # Pág. 58

Deb’Maq # Pág. 42 e 43

DM Robótica # Pág. 45

DSM # Pág. 75

Dynaflow # Pág. 60

Étimo # Pág. 35

Gabiplast # Pág. 36

Gecomp # Pág. 73

Giroplast # Pág. 62

HDB # Pág. 27

Heatcon # Pág. 64

Hi Tech # Pág. 77

Inbra # Pág. 44

Incoe # Pág. 55

Ineal # Pág. 40

Itatex # Pág. 17

JMB Zeppelin # Pág. 30

Mainard # Pág. 75

Matripeças # Pág. 81

Maxter # Pág. 36

MCI # Pág. 64

Mecalor # Pág. 41

Mecanofar # Pág. 73

Mega Steel # Pág. 02

Megacal # Pág. 60

Met. Expoente # Pág. 28

Met. Wagner # Pág. 61

Miotto # Pág. 46

Momesso # Pág. 34

Moynofac # Pág. 75

Multi-União # Pág. 34

Nanox # Pág. 23

Nazkon # Pág. 73

Nicoplas # Pág. 78

Nordesteplast # Pág. 69

Nuevotec # Pág. 73

NZ Cooperpolymer # Pág. 22

NZ Philpolymer # Pág. 24

Omega Telas # Pág. 77

Pallmann # Pág. 31

Phitec # Pág. 75

Plastech # Pág. 51

Pronatec # Pág. 70

quantiQ # Pág. 39

Quattor # Pág. 09

R. Pieroni # Pág. 47

Replas # Pág. 19

Rone # Pág. 57

Rosciltec # Pág. 77

Rulli Standard # Pág. 11

Sasil # Pág. 83

Seibt # Pág. 20

Shini # Pág. 67

Sigma # Pág. 60

Solvay Indupa # Pág. 05

Sumetal # Pág. 62

Super Finishing # Pág. 32

Supercor # Pág. 77

Taurus # Pág. 84

Tecnoplast # Pág. 71

Tecnosil # Pág. 59

Thathi # Pág. 29

Treficap # Pág. 77

Tsong Cheng # Pág. 52

Valimplast # Pág. 57

Wortex # Pág. 37

Zara # Pág. 68

Para anunciar, ligue 51 3062.4569

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///Programe-se para 2009

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///Anunciantes da Edição

Brazil ethanol Trade Show2009-07-20 Feira inertnacionalde Tecnologia para aProdução de Etanol.1 a 3 de junho de 2009São Paulo -SP

Intertooling Brasil 2009 - Feirae Congresso Internacional deTecnologia de Ferramentais7 a 10 julho de 2009São Paulo - SP

Plastech Brasil - Feira deTecnologia e Termofixos,Moldes e Equipamentos28 a 31 de julho de 2009Caxias do Sul -RS

Embala Nordeste 2009 - FeiraInternacional de Embalagens.24 a 27 de agosto de 2009Olinda -PE

Ferramental - 5ª feira de maquinas-ferramentais do mercosul26 a 29 de agosto de 2009Pinhais curitiba- PR

Intermach 2009 - Feira e congressointernacional de tecnologia,maquinas ,equipamentos,automoção e serviços para aindustria metal mecânica15 - 19 de setembro de 2009Joinville - SC

Feira de Subcontratação eInovação Industrial -Mercopar20 a 23 de outubro de 2009Caxias do Sul - RS

Metalmecanica 2009 - XVI FeiraInternacional de Indústria1º a 9 de outubro de 2009Maringa PR

Feira de tecnologias para a industriado plastico ,borracha, moldes,Matrizes e embalagens - Tecnoplast10 a 13 de novembro de 2009Porto Alegre -RS

INTERNACIONAIS

Plast 2009 - Salão Internacionalpara Indústrias de

Plasticos e Borracha24 a 28 de março de 2009Milão Italia

NPE 2009 -The InternationalPlastics Showcase22 a 26 de junho de 2009Chicago - Estados Unidos

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