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O seu filho

O editorial desta edição é o último que escrevo antes da licença maternidade que me deixará ausente das atividades profissionais por alguns meses. Den-tro de mim, carrego um ser que precisará de atenção, afeto, amor e muita, muita dedicação não apenas nos próximos quatro meses, mas a vida inteira.

Qual seria a relação deste meu processo pessoal e a sua vida, caro leitor? Toda. Primeiramente porque a gestão de uma empresa é como a criação de um filho. São inú-meras responsabilidades e necessita de muito amor e dedicação para que a plantação de hoje se transforme em bons frutos amanhã. Além disso, a nossa empresa pode ter diversos defeitos, mas sempre a olhamos com carinho o suficiente para pensar que vale a pena apostar nela e que, em parte, os erros estão nos outros: no caso dos nossos fi-lhos serão as companhias ou as babás; no caso das empresas, os governos, as estradas, os impostos.

E na maioria das vezes estamos certos realmente. O ambiente externo é um grande influenciador e compromete nosso desempenho desde que somos pequenos, tanto como seres humanos quanto como empresários. No tabuleiro da distribuição, por exemplo, são diversas peças que afetam o jogo complexo das empresas. Cada um puxando a brasa para o seu assado, os executivos vão tentando ano após ano administrar seus recursos e enfrentar os desafios.

Desafios também estão presentes na indústria de embalagens, principalmente as plásticas flexíveis, que enfrentam a briga pela extinção das sacolas plásticas com dig-nidade e perseverança. Além disso, há os obstáculos que geram resultados amargos para a balança comercial do setor e compromete a competitividade dos empresários que atuam no segmento.

E competitividade também está na pauta do novo presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Edilson Luiz Deitos. O dirigente assume a gestão com inúmeras batalhas para que o estado ganhe espaço no cenário nacional. Experiente na pauta sobre energia elétrica, Deitos enxerga neste assunto, um dos principais entraves para o crescimento da terceira geração pe-troquímica do estado.

De minha parte, resta-me agora enfrentar os desafios que vem pela frente nesta fase extremamente nova que atravessarei. Da parte do leitor, revisar obstáculos enfren-tados durante 2012 e pensar nas estratégias para 2013. Que seja um ano de grandes aprendizados para mim, e para você. Afinal, toda a empresa é um pouco nossa filha, precisando de atenção, cuidados e claro, de pais um pouco incisivos de vez em quando.

Boa leitura!

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Brigida Sofia e Gilmar BitencourtConsultor de Redação: Júlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira e Magda FernandesDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: foto por Gilmar BitencourtPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

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Com toda a energiaEdilson Luiz Deitos assume a presidência do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast) com disposição de sobra para enfrentar os desafios do setor na região. Um dos principais é mostrar o quanto a questão da energia elétrica afeta a competitividade dos transformadores gaúchos, pleiteando soluções efetivas para os empresários locais.

Formado em administração de em-presas e gestões públicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e sócio-fundador da

Zandei Indústria de Plásticos, de Guaporé (RS), Edilson Deitos foi eleito recente-

mente presidente do Sindicato das Indús-trias de Material Plástico no Estado doRio Grande do Sul (Sinplast).

A empresa liderada pelo dirigente tem 22 anos de atuação no setor de sopro e de injeção de embalagens plásticas com foco em cosméticos, alimentício e farma-cêutico. Deitos ainda acumula importantes

cargos como o de membro do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e Conselheiro do Senai de Guaporé (RS). Outra marca em seu currículo é a cadeira de vice-presidente regional do Sinplast por duas gestões, nas administrações de Jorge Cardoso e de Alfredo Schmitt.

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Tamanha experiência gera grande força de vontade em auxiliar no forta-lecimento do setor. Uma das principais marcas do dirigente é seu conhecimen-to quando o assunto é energia elétrica, seus tributos e preços. “Não são os im-postos os culpados pelo valor da ener-gia. A margem de lucratividade deste setor tanto na geração como na distri-buição, difere completamente de outros setores produtivos”, adverte Deitos, ex-plicando ainda que em geral, na compo-sição de custos de uma empresa, 50% é matéria-prima, 15% energia elétrica, e atualmente já há setores que ultrapassa-ram os 20% com mão de obra.

Em entrevista exclusiva concedida à Revista Plástico Sul, o dirigente mos-tra disposição de sobra para enfrentar os obstáculos que vem pela frente como pre-sidente do Sinplast, abordando assuntos relacionados à competitividade do estado.

Revista Plástico Sul - Como analisa o se-tor de transformação de plásticos no RS atualmente?Edilson Deitos - O setor de transformação de plásticos no estado assim como em ní-vel de Brasil está passando por certa cri-se, com crescimento abaixo dos índices de inflação. Estamos hoje com o setor apre-sentando crescimento de 3,5% e os índices de importação de transformados plásticos aumentando, diminuindo a nossa compe-titividade. Inclusive este é um dos temas que o nosso sindicato, juntamente com a Associação Brasileira da Indústria do Plás-tico (Abiplast) e os sindicatos da Serra (Simplás, do nordeste gaúcho e Simplavi, do vale do vinhedos) está debatendo em conjunto com o governo estadual, para melhorar a competitividade do setor no Rio Grande do Sul. A balança comercial é um problema que atinge o setor em todo o Brasil. Nós estamos perdendo a competi-tividade entre os estados, pelos incentivos concedidos. Também perdemos a competi-tividade pelo custo da mão de obra, o piso regional está sendo um balizador dos au-mentos. Pois o governo quando sinaliza um aumento no piso regional, ele está balizan-do que no próximo ano os dissídios vão ser negociados nesta base. Assim, com o setor crescendo 3,5% e com uma folha crescen-do 10%, fica difícil. É perda de competiti-vidade e de arrecadação para o estado. Nós

temos mais dois fatores importantes, o cus-to de energia elétrica no estado, principal-mente na região da RGE e AES Sul, que têm os custos mais caros de energia do Brasil. Junto a isso a nova lei de transportes, que aumentou o custos dos transportes em 25% a 35%. E este aumento dos fretes afetará os estados que estão mais longe do polos de consumo e nós estamos em um extremo do país. Esta é outra luta do sindicato, aler-tar para o governo que estrategicamente o Rio Grande do Sul não é bem localizado. E isso tira ainda mais a competitividade dos transformadores plásticos gaúchos. Plástico Sul - Quais as principais metas da sua gestão que está se iniciando?Deitos - A primeira meta é tentar apro-ximar os associados do sindicato. Nosso segundo objetivo é mostrar para os asso-ciados que o sindicato não é um mero ne-gociador de dissídios coletivos. A entida-de tem atuado em vários assuntos, como tributário, sustentabilidade dos plásticos, gestão, reciclagem, sucessão familiar, que são tratados nos comitês da instituição.

Plástico Sul - O Sr. já elencou algumas dificuldades enfrentadas pelos trans-formadores. Neste sentido, como fica a matéria-prima?Deitos - A matéria-prima é um dos prin-cipais pontos que atingem os transfor-madores. Temos um único fornecedor de

commodities no país, dessa forma preci-samos encontrar alternativas de forneci-mento. Já reagimos, através da Abiplast, contrários ao aumento do imposto de importação de 6%, que foi para o setor. Sabemos da dificuldade da Braskem, que vem tendo prejuízos significativos. E isso também preocupa o setor. Se a nossa prin-cipal fornecedora de matéria-prima está enfrentando dificuldades financeiras, isso é extremamente preocupante. Alguma coi-sa está errada. É isso que queremos em um primeiro momento: tentar formar uma parceria juntamente com a Braskem no sentido de poder viabilizar o setor como um todo, como cadeia.

Plástico Sul - Uma das reclamações dos transformadores é o valor da energia elétrica no Brasil. O que este insumo representa nos custos de produção de uma empresa do setor na atualidade? Este percentual independe do porte do transformador?Deitos - A energia elétrica no CMV (cus-to de produção) de uma empresa do setor representa em média 15% na estrutura de custos, independente do porte da empre-sa. Em geral, na composição de custos de uma empresa, 50% é matéria-prima, 15% energia elétrica, e atualmente já há seto-res que ultrapassaram os 20% com mão de obra. No caso de valor da energia, a região de abrangência da RGE, que é toda região Nordeste do estado, tem a energia 40% mais cara do que a Copel do Paraná, sendo este estado um dos fortes concor-rentes que temos. É uma diferença muito grande que estamos tentando, através de uma frente parlamentar criada no estado liderada pelo deputado Ernani Polo, levan-tar todos estes dados, juntamente com o apoio da Fiergs, para que consigamos na revisão tarifária em junho de 2013 da RGE e abril de 2013 da AES Sul, pelo menos minimizar este custo.

Plástico Sul - Porque a energia elétri-ca do país está entre as mais caras do mundo? Qual colocação do Brasil no

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Deitos afirma que primeira meta da gestão é aproximar associadose sindicatoG

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ranking mundial?Deitos - O Brasil está em terceiro ou quar-to lugar entre os países com energia mais cara do mundo. Esta redução anunciada pela Presidente da República, Dilma Rous-seff, parte dela é da redução dos encar-gos setoriais. Mas não são os impostos os culpados pelo valor da energia. A margem de lucratividade do setor tanto na gera-ção como na distribuição, difere comple-tamente de outros setores produtivos. A carga tributária do setor elétrico, para o setor industrial, não gera encargos porque são impostos que são creditados. Assim , ICMS, PIS e Cofins, são impostos creditá-veis, que mesmo sendo cobrados nós te-mos direito a créditos. O setor industrial tem este direito. Então este não é moti-vo do encarecimento da energia elétrica e toda a análise que fizemos são consi-derando os impostos. Entre as 10 empre-sas que mais distribuíram dividendos no ano de 2012, oito foram dos setores de geração e distribuição de energia elétrica. Elas apresentam margem de Ebtida acima

de 20%. Hoje o setor de transformação quando atinge a margem de Ebtida entre 10 a 12%, é considerada uma bela mar-gem. E infelizmente existe um anel que regulamenta isso. E hoje os escândalos estão aparecendo nos órgãos reguladores, que defendem mais as empresas do setor e muito pouco os consumidores.

Plástico Sul - Neste sentido o que vai representar para o setor as medidas de redução do custo de energia elétrica anunciadas pela presidente Dilma Rous-seff, que deverão entrar em vigor em 2013?Deitos - A revisão anunciada pela presi-dente Dilma é uma redução na geração, ou seja, será igual para todos os estados, en-tão as diferenças hoje entre distribuidoras vão continuar existindo.

Plástico Sul - Qual deve ser o índice real de redução da conta de luz para as em-presas?Deitos - Apesar de fazer parte do conse-

lho de consumidores da RGE, até hoje não consegui calcular qual será o índice de re-dução que teremos na prática a partir de janeiro. A média de redução anunciada é de 20%, para o consumidor. Mas o nosso estado continuará pagando mais caro do que os nossos concorrentes.

Plástico Sul - Qual a orientação do Sin-plast para as empresas do setor, sobre como devem proceder para amenizar o impacto do alto custo da energia elé-trica?Deitos - Nós temos um consultor atenden-do aos associados do sindicato. O dever de casa do transformador é a troca de mo-tores para alto rendimento, colocação de inversores, uma melhor administração da sua conta, utilizar controlador eletrônico para evitar ultrapassagem e multas, con-trolador do fator de potência, tudo isso ajuda a minimizar custos. Mas eu entendo que as empresas que já chegaram neste ponto, ou fizeram este controle ou estão em dificuldades financeiras. O dever de

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casa já foi feito. Nós fizemos um trabalho há dois anos jun-to com a Fiergs e a Eletrobrás, onde foram disseminados trabalhos em conjunto com técnicos das empresas buscando a eficiên-cia motriz do setor. Fora isso nós temos que bater em termos de custos. A utilização de máquinas com melhor eficiência energética é outra boa medida. Neste sentido o sindi-cato acabou de fazer um convênio com o Badesul para agilizar os pleitos de finan-ciamentos, aproveitando a tarifa fixa de 2,5% ao ano, no Finame. Isso é importante para atender quesitos importantes para o setor que são a redução de energia elétrica com máquinas mais eficientes e produti-vas, a renovação do parque de máquinas, e atendendo a NR 12, a questão de segu-rança. Nós conseguimos junto à Abiplast e CNI uma revisão do anexo nove da NR12 que tratava sobre as injetoras, porque as exigências que estavam sendo requeridas, estavam superiores as exigências das má-quinas européias. Uma máquina top, hoje, de linha européia sendo importada para o Brasil custaria mais caro em função das exi-gências da NR 12. Então isto está sendo revisto. O Ministério do Trabalho notificou os fiscais aqui do estado, que já estavam notificando as empresas para aguardarem esta nova instrução. O momento hoje para investir está favo-rável. Esta linha de crédito do BNDES, pode ser via um banco de desenvolvi-mento como o Badesul ou BRDE, ou via outros bancos comerciais. Atualmente é o melhor incentivo que as empresas que estão saudáveis e com suas negativas em dia tiveram do governo. Além disso, tem dois anos de carência e 10 anos para pa-gar. Vale ressaltar também que o Governo Federal, neste incentivo aumentou a alí-quota de depreciação das máquinas, que passou a de 10 a 5 anos, com 20% ao ano de depreciação e isso reduz o Imposto de Renda da empresa no final do ano.

Plástico Sul - Como analisa o parque de máquinas do setor na atualidade?Deitos – Em relação ao parque de máqui-nas, pelos indicadores que nós temos do BNDES, o estado tem ficado entre terceiro e quarto lugar entre os estados que mais fizeram investimentos no setor plástico. Não posso considerar que o setor esteja sucateado, mas para comparar com a mé-

dia brasileira, prefiro esperar a próxima reunião com a Abiplast para ter um com-parativo em nível de Brasil.

Plástico Sul - Como o Sr. analisa o ano de 2012 para o setor e quais são as pre-visões para o próximo ano?Deitos - O ano de 2012 não está sendo um ano positivo para o setor. Várias empresas estão com dificuldades, com um cresci-mento abaixo do índice de inflação, abai-xo dos reajustes de matéria-prima. Apesar dos índices de aumento de mão de obra, que foram apresentados, também têm mui-to as exigências do Ministério do Trabalho ver com relação ao cumprimento da Lei do Menor Aprendiz, onde as empresas preci-sam contratar um determinado número de menores aprendizes, que acabam somente estudando em escolas técnicas e não tra-balhando na empresa. É mais um motivo de custo no primeiro momento para todos os setores que são obrigados a contratar menores aprendizes. E um dos pleitos do Sinplast é que as escolas técnicas ofereçam vagas para menores aprendizes, mesmo que sejam escolas voltadas ao nosso setor, pelo menos para que tenhamos mão de obra es-pecializada no futuro. Atualmente as em-presas nas cidades no interior e na grande Porto Alegre, pela falta de vagas e para cumprir a lei acabam pagando estagiários em outros setores da área industrial e não específico do plástico.

Plástico Sul - Quais as expectativas para 2013?Deitos - Como empresário e como empre-endedor sempre tenho que vislumbrar um ano melhor do que 2012, mas pelo que está sendo apresentado no setor, vejo crescimento nem próximo a 5% em 2013. E com a mesma tendência da balança co-mercial continuar desequilibrada.

Plástico Sul - O Sr. que é do ramo de em-balagens, como destaca o perfil do con-sumidor contemporâneo? Quais são as suas exigências para produtos da área?Deitos - O nosso setor é muito dinâmico, pois o consumidor de cosméticos sempre quer novidades e as empresas viram que, devido às dificuldades dos custos de pro-paganda e marketing, o grande canal de comunicação com o consumidor é a em-balagem. O destaque está na inovação, na

criação. Cada vez mais as embalagens es-tão sendo renovadas a cada três a quatro anos. Então é um grande desafio para o setor design de embalagens. Plástico Sul - Faça um breve histórico da sua empresa e destaque as ações da companhia na questão da sustentabili-dade como um todo (ambiental, social e econômico)?Deitos - A empresa, por ter ISO 9001, há muitos anos, vem sempre monitorando os indicadores. Com relação à energia elétrica, nós monitoramos a quantidade de energia gasta para a transformação dos produtos, buscando eficiência neste setor. Toda água captada dos telhados é coletada e utiliza-da para refrigeração e para o setor sanitá-rio. Hoje, o nosso consumo é de mais de 80% de água da chuva. O nosso sistema de transporte, todos os caminhões estão enquadrados na nova norma européia de combustível do diesel. Além disso, desen-volvemos todos os projetos eco eficientes, onde conseguimos reduzir o peso das em-balagens com design. E outros projetos que conseguimos em torno de 30% na redução no peso das embalagens, como ocorreu com os frascos de alimentação enteral que eram redondos e nós passamos as transformá-los no formato retangular para diminuir a lo-gística. As caixas para o transporte ficaram menores. Nós fizemos o cálculo de quanto nós economizamos em metros cúbicos de papelão na produção das caixas para em-balar os frascos, quanto nós economizamos em cubagem dos caminhões e no consumo de materiais secundários.

Plástico Sul - Quais são os números da empresa: produção, consumo de resinas (principais resinas consumidas), núme-ro de funcionários, etc.?Deitos - Nós transformamos em média 120 toneladas por mês de polietileno e poli-propileno. Temos 160 colaboradores dire-tos e cerca de 30 indiretos, sendo 12 ape-nados no presídio de Guaporé, onde nós temos um pavilhão onde são realizados os serviços de rotulagem. Quando o apenado passa a ter a liberdade condicional ele é admitido na empresa. Essa iniciativa da empresa, junto a Conselho Municipal de Guaporé, nos rendeu o prêmio de direitos humanos da Unesco. Chamamos este pro-jeto de “A segunda chance”.

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Distribuidores de resinas esperam um 2013 melhorO desejo de evoluir no ano novo que chega é universal, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Para os distribuidores de resinas, a esperança é grande e necessária, especialmente diante de um 2012 que termina com muitos desafios. O desempenho aquém do esperado na economia brasileira, naturalmente, pesou. Queda na produção e alinhamento dos preços do produto nacional depois da elevação da alíquota de importação foram fatores que reduziram as margens. Além disso, existem problemas já conhecidos que ainda estão por se resolver, como logística ineficiente e revenda não autorizada por terceiros.

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Por Brigida Sofia

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O papel dos distribuidores de resinas é muito importante no setor plástico. Como já se sabe, mais de 90% das empresas no

Brasil são micro e pequenas e suas deman-das, portanto, nem sempre atingem as no-tas de corte das petroquímicas. A Braskem, por exemplo, tem como medida o consu-mo mensal de 25 toneladas. Mas isso não é preto no branco, como diz Edison Terra, responsável pelo Negócio PE da Braskem. “Tem uma série de outros critérios; às vezes o cliente precisa (do material) mais picado e a petroquímica não pode mesmo estando acima deste limite”, comenta.

O executivo diz que na Braskem, Polietileno e Polipropileno são atendidos pela distribuição na proporção de 12% 15%, deixando para os clientes grandes as vendas diretas. “Tenho confiança que a distribuição é fundamental para o mer-cado de resinas. A petroquímica não tem competência e nem competitividade para atingir os mercados do distribuidor, não seria mais eficaz ou eficiente que os dis-

tribuidores, que são atores fundamentais para sustentar a nossa liderança no merca-do brasileiro”, afirma Terra.

A Braskem conta com seis distribui-dores (Piramidal, Mais polímeros, Activas, Sasil, Fortymil e Eteno) e comunica essas parcerias de forma sistemática, inclusive através de anúncios na mídia especializa-da, para que os clientes estejam cientes de onde podem encontrar material de qua-lidade e origem. Terra reforça que os dis-tribuidores têm capacidade de entregar o produto dentro dos prazos e a cobertura da Braskem é nacional. O maior consumo está no sudeste, onde se encontra a maioria das empresas de transformados plásticos.

Em relação ao ano de 2012, ele re-lembra que, de modo geral, foi um ano di-fícil para a cadeia, um reflexo do que se viu

na indústria como um todo. “Foi bastante desafiador, toda a cadeia esteve pressiona-da por custo, começando na petroquímica, custo de matéria-prima, a transformação, a distribuição... o crescimento foi muito aquém da expectativa”, afirma.

O executivo destaca que o PE está li-

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AÇÃOTerra, da Braskem:

"Tenho confiança que a distribuição é fundamental para o mercado de resinas"

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gado ao consumo, mais da metade do vo-lume vai para embalagem, e, portanto, os reflexos são altos. Em outros segmentos, o ano foi mais positivo, como a indústria au-tomobilística, que pede mais PP que PE, e infra-estrutura (PE). “A rotomoldagem teve crescimento importante por iniciativas do Governo Federal, como o programa Àgua para todos”, comenta.

Ele pontua que o excesso de capacida-de na transformação põe pressão nos preços e que a Braskem atua em favor da exporta-ção de transformados. “Progredimos e po-demos mais nesse apoio no próximo ano”, diz. Terra tem boas expectativas para o Brasil em 2013, com mais crescimento no PIB, e diz que para o setor plástico são re-levantes as medidas que o Governo Federal vem tomando em apoio à toda a indús-tria nacional, como desoneração de folha de pagamento, menor custo de energia, plano para os portos, automóveis e linha branca. “Isso demonstra a preocupação do Governo com a necessidade de sustentar a indústria forte”, afirma Terra.

Em relação a preços, recentemente houve um aumento da alíquota de im-portação seguido pelo alinhamento das resinas nacionais, o que provocou preo-cupação no setor. Terra diz que a política comercial da Braskem sobre o PE e PP é seguir as tendências de preço internacio-nal. “(A política) é ser o mais previsível possível; o cliente sabe que o que acon-

tece no mercado internacional reflete no brasileiro, até porque temos um mercado aberto para importações”, afirma. Até o final do ano, não há previsão de reajuste. Sobre 2013, ele reafirma a necessidade de olhar o mercado externo.

Quanto ao relacionamento com os distribuidores, Terra explica que sempre há coisas a melhorar, até porque não existe nenhum tipo de relação perfeita. Entre os pontos que a Braskem já tra-balha e quer aprimorar estão homoge-neizar, discutir estratégias conjuntas e metas de crescimento.

Questões de mercado O alinhamento das resinas nacionais

não foi bem visto pelos transformadores e a questão preço deve mudar nos próximos meses. A estimativa é do consultor da Maxi-quim Mauricio Jaroski. “Este ano, os preços de PE e PP estão ascendentes e o quarto tri-mestre deve se manter próximo ao terceiro. O ano que vem deve iniciar parecido com agora, provavelmente com queda de preço”. Para o consultor não se sustenta preço alto por queda da demanda e também não ficou bem visto esse ‘aumenta lá fora, a Braskem sobe aqui’. “Gerou protesto entre os trans-formadores e os distribuidores ficaram com margens apertadas”, afirma. Em relação ao PS, geralmente tem-se queda no primeiro trimestre e o terceiro e quarto vêm mais forte em vendas e o preço sobe.

Jaroski diz que 2012 foi bem ruim para os distribuidores, mas que em 2013 pode-se recuperar a fatia. “A venda dire-ta ganhou espaço como reflexo do desa-quecimento do setor de distribuição por fatores macroeconômicos. Dados da Adir-plast mostram que, em 2011, 65% das resinas foram com venda direta e, entre janeiro e setembro de 2012, o percentual é 68%”, compara.

Cosméticos e alimentação têm grande procura

Quando se fala em resinas, é preci-so olhar os mercados de maior destaque. A Ravago-Entec está atenta a cosméticos e alimentação. “O segmento de cosméti-cos cresce muito, então nas resinas para aplicação de sopro e injeção percebemos o crescimento da demanda”, reflete o gerente geral Osvaldo Cruz acrescentando ainda que o mesmo acontece com os alimentos e que neste segmento tanto as resinas para sopro como filme registram crescimento.

O setor automobilístico é olhado per-manentemente pelo seu peso na economia e tendência de crescimento no Brasil, con-forme destacado na última edição da Plásti-co Sul. “A Ravago-Entec possui uma experi-ência mundial de atuação neste segmento, com resinas de plásticos de engenharia, então, no Brasil com nosso portfólio de re-sinas para o segmento e somado a experi-ência mundial, também atuamos com muito interesse e focados”, comenta.

Em relação ao ano 2012, ele diz que as mudanças ocorridas - fim dos incentivos fiscais para importações, principalmente em Santa Catarina, e o aumento da alí-quota de importação - contribuíram para o maior equilíbrio na oferta de produtos. “Foi importante para toda a cadeia de plásticos o ordenamento nas concessões de incentivos. Do jeito que as coisas es-tavam, o setor afundava na desordem e desorganização cega coletiva. Incentivar importação da forma que estava sendo fei-ta é ir contra qualquer teoria econômica e fortalecimento da indústria”, afirma. Cruz contudo não defende o protecionismo. “Não quero com isso, porém, ser interpre-tado como sendo a favor do fechamento do mercado, através de aumento de alí-quotas ou outras ações administrativas de caráter protecionistas unilaterais, isso também é um retrocesso”, ressalta.

Distribuidores atendem 8 mil transformadoresDados recentes da Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resi-

nas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET) mostram que os distribuidores atendem 8 mil transformadores no Brasil, uma parcela grande levando-se em conta que o setor tem 11,5 mil empresas. O presidente da entidade, Laercio Gonçalves, destaca que, com as dimensões do país, seria impossível às petroquímicas atenderem a todos sem os braços desses profissionais, sua infraestrutura e logística.

Junto às distâncias, existe o fator tempo. Filiados da Adirplast tem como prazo máximo de entrega 24h, o que segundo Gonçalves é um recorde se comparado ao que pedem algumas distribuidoras. Além disso, esses profissionais conseguem fracionar o volume dos pedidos, guardando o produto nos estoques, o que é muito importante para empresas de menor porte.

Gonçalves aponta como gargalo a importação de transformados plásticos, redu-zindo a atividade industrial brasileira. Outro ponto negativo é que as margens estão cada vez mais reduzidas devido à grande disposição de material e também à redução de mercado em função da importação de produtos acabados.

Ele ressalta a importância de se fazer negócios com distribuidores autoriza-dos, pois acredita que o transformador plástico que não receber a transferência de conhecimento dos produtores via distribuição com bandeiras não se fortalecerá no mercado.

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Na relação com os transformadores, ele diz que as maiores demandas e desafios são permanentemente os melhores preços e serviços. “Em vários momentos essa duas necessidades chegam a ser incompatíveis e aí está o desafio de trabalhar esse ‘conflito’ para podermos ser lucrativos, afinal se não há lucro na cadeia, não haverá desenvol-vimento sustentável para a mesma. Difícil trabalhar esses conceitos no dia-dia, não temos outra fórmula”, comenta.

Para Luis Aparecido Camacho Gomes, Gerente Comercial da Mais Polímeros, os plásticos de engenharia para aplicações automotivas seguem com a maior alta e potencial de crescimento. Quanto às resi-nas, nesta época do ano se destacam o PP em aplicações de potes e tampas para cosméticos, farmacêuticos e alimentícios e os PE's para embalagens em geral e ali-mentos. “Os mercados de injeção, extru-são, termoformagem e sopro seguem como os mais relevantes”, afirma. Para o exe-cutivo, as tendências sinalizam para uma evolução nos Compostos de PP, PE Verde e outros materiais com conceito de susten-tabilidade, já que a sociedade está cada vez mais envolvida com a necessidade de se usar os recursos do planeta sem com-prometê-lo para as gerações futuras. “E, também com o "triple botton line" da sus-tentabilidade - "planet, people and profit" de forma equilibrada”, afirma.

Gomes diz que 2012 foi um ano difícil, complexo, em processo de evolução e profis-sionalização cada vez maior do setor. A Mais

Polímeros apresenta dados positivos, no entanto: no primeiro semestre de 2012, em relação a Brasil, vendeu 4.000 ton acima do mesmo período de 2011, ou o equivalente a 23% de crescimento; em relação a Região Sul, forneceu 2.000 ton a mais no período, 54% superior ao mesmo período de 2011.

Dados da Braskem apontam que a demanda por resinas evoluiu 18% do se-gundo para o terceiro trimestre de 2012. Como a distribuição é uma extensão das petroquímicas, possui estrutura para dar suporte a esse crescimento de demanda, segundo Gomes. “As maiores dificuldades estão no risco de crédito associado e as margens apertadas para o tamanho desse risco”, comenta.

Sobre o recente alinhamento do pre-ço das resinas nacionais às importadas, ele diz que as petroquímicas sempre pra-ticaram preços alinhados aos preços inter-nacionais e com flutuações associadas à demanda, câmbio e importações. “Essa é a regra mais antiga do setor; entretanto, quando a demanda não está forte, todos reclamam; se fosse o contrário, ninguém estaria reclamando, todos estariam con-seguindo repassar os aumentos e a vida seguiria normalmente”, pontua.

Sobre o outro lado do balcão, ele diz

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Camacho Gomes, da Mais Polímeros,

salienta o crescimento das vendas no 1º semestre do ano

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que a indústria de transformação brasi-leira é bastante diversificada e está cada vez mais estruturada do ponto de vista de profissionais bem formados e informados. Suas demandas são as mais variadas pos-síveis: desenvolvimento de produtos, so-luções, trabalhos conjuntos/integrados, etc. “Nosso maior desafio é desenvolver pessoas e profissionais para atender com excelência e qualidade esses desafios e demandas”, comenta.

São Paulo lidera mercado, mas Rio se destaca

Fernando Caribé, da Sasil, diz que as resinas em alta no mercado brasileiro são PEAD sopro e PEBDL para filme. Ele avalia 2012 como um ano sem crescimen-to de volume de vendas e de aumento de inadimplência. “De positivo, a valorização do U$$ e o aumento da alíquota de im-portação, que favorece o produto nacio-nal, Braskem e Innova , que predomina em nossa linha”, comenta.

São Paulo continua com a suprema-cia absoluta, com mais de 50% do mercado brasileiro, mas quem mais cresceu em 2012 e tende a crescer nos próximos anos é o Rio de Janeiro, aponta o distribuidor. Sobre o alinhamento do preço das resinas nacionais às importadas, ele é sucinto: “Como foi no final do ano, esperamos colher frutos em 2013”. Da relação com seus clientes, ele diz que os transformadores estão cada vez mais

exigentes, buscando maior escala, profis-sionalização, e que há tendência a aquisi-ções e fusões nos próximos anos.

A Eteno, que atua nas regiões Nor-te e Nordeste, aponta que estão em alta resinas voltadas para o segmento de em-balagens, visando substituição de vidro e embalagens metálicas. Destaca as emba-lagens de alta performance com relação a barreira contra oxigênio, gordura e umi-dade para alimentos e frascos com alta transparência para produtos de beleza.

O diretor da Eteno Odair Ruiz estima que o mercado de resinas tenha cresci-do entre 15% e 20%; a empresa registra crescimento de 15% no primeiro semestre de 2012. Sobre o alinhamento do preço das resinas nacionais às importadas, Ruiz diz que os efeitos não foram significati-vos. “Presumimos que os revendedores de importado estejam comercializando os estoques existentes. Acreditamos que o efeito será melhor sentido a partir de janeiro/2013”, pontua.

Quanto aos transformadores, ele in-dica como maiores demandas preço e dis-ponibilidade imediata dos produtos. Como desafio, fica atender a demanda colocada sem elevação extrema do estoque.

Mercado difícil em2012 é unanimidade

James Tavares, da SM Resinas, diz que os lineares de octeno são o carro chefe em

função da sua qualidade no mercado de fil-mes técnicos. “Os produtos ambientalmen-te sustentáveis estarão em alta no próximo ano para todas as aplicações”, opina.

No ano de 2011, a Região Sul repre-sentou 30% das vendas e no 1º. Semestre de 2012 houve um crescimento de 5% nesta participação. Em relação a 2012, no entan-to, Tavares avalia que o mercado de modo geral continuou difícil, com muita competi-ção, com queda de produção por parte dos transformadores e principalmente dificulda-des para repassar o aumento das matérias primas, o que trouxe problemas financeiros para muitas empresas. “Neste cenário, as margens continuaram baixas e as empresas distribuidoras buscaram eficiência em cus-tos e maior produtividade”, afirma.

Ele enxerga boas oportunidades em aplicações para stand-up pouch, cosmé-ticos, fármacos e rotomoldagem. Com os futuros investimentos em infra-estrutura, fios e cabos e aplicações na construção ci-vil são possíveis alternativas. Para Tavares, o aumento de alíquota de importação le-vou ao aumento do preço das resinas e as importações tiveram os volumes reduzidos com consequente aumento do market share dos produtos nacionais.

“Os transformadores trabalham para repassar os custos para o mercado, o que é difícil em um momento em que a produção cai e as empresas lutam para manter uma utilização mínima da capa-cidade instalada. Os balanços de 2012 apresentarão uma piora nos resultados e a precificação dos produtos de maneira a preservar uma rentabilidade mínima para os negócios é fator importante para ga-rantir a sobrevivência”, diz.

Sobre o contato com os transforma-dores, ele afirma que a maior demanda, na medida que eles trabalham com estoques reduzidos, é a capacidade de prestar um bom serviço, entregar rapidamente e mes-mo possuir um bom mix de produtos para pronta entrega. “O desafio é o de realizar este trabalho de maneira rentável na me-dida que o mercado está cada vez mais competitivo. O distribuidor do presente já é muito diferente do distribuidor do passa-do, mas há ainda uma grande lição de casa a ser feita em termos de produtividade e competitividade”, garante.

Laercio Gonçalves, da Activas, diz que o mercado de resinas em 2012 apresentou

Entrada de transformados dificulta, diz ReplasFazendo um balanço de 2012, Marcos Prando e Marcelo Prando, da Replas, dizem que

“várias situações foram vividas pelo setor de resinas” e destacam uma dificuldade ocasionada pela importação de produtos já transformados que, mesmo com a apreciação da moeda, não apresentou queda. Muitos clientes da Replas têm relatado a entrada de bobinas já extrusadas e pigmentadas. Outro fato marcante foi o aumento da alíquota no imposto de importação nos polietilenos, encarecendo e dificultando o acesso a resinas que possam oferecer aos transfor-madores locais uma performance diferenciada e custos competitivos. Como ponto positivo, o mercado promissor no momento, de beleza e higiene, continua com um forte crescimento ala-vancado pela entrada de mais consumidores e pela oferta de produtos de preços competitivos, ao alcance da nova classe média brasileira. Especificamente de resinas, os executivos dizem que as que apresentaram um crescimento no consumo e devem continuar com essa performan-ce por mais algum tempo são os polipropilenos, por sua ampla gama de utilização nos diversos segmentos e pela versatilidade, pois cada vez mais substituem materiais metálicos e ocupam o lugar das resinas de engenharia. Os segmentos de injeção e sopro são os de maior destaque.

Sobre logística, apontam a falta de investimentos que acompanhem a demanda; as deficiências físicas e de pessoal nos portos; e a deficiência da malha rodoviária e a falta total de uma rede de ferrovias. A má qualidade das estradas faz com que os veículos trafeguem a uma baixa velocidade e expõem o caminhão a riscos de roubos e assaltos, o que consequen-temente aumenta o preço dos seguros.

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desempenho muito similar ao ano de 2011. “O mercado de trabalho se manteve aqueci-do, o que deu suporte ao consumo, porém 2012 apresentou um crescimento muito abaixo do potencial”, afirma. Gonçalves ex-plica que o país cresceu apenas 0,6% no terceiro trimestre, ou seja, metade do que esperava. “Especialistas estimam um cres-cimento em torno de 1% em 2012 e apesar de algumas iniciativas de estímulos do go-verno para reduzir os custos de produção, ainda não temos reflexos positivos no mer-cado”, analisa, destacando que as importa-ções continuaram participando com muita relevância no mercado brasileiro de resinas.

Ele afirma, inclusive, que a distribui-ção de resinas não absorveu a evolução de 18% na demanda do segundo para o terceiro trimestre de 2012, declarada pela Braskem, devido à forte influencia dos pro-dutos importados e às revendas.

Ao longo de 2011, a Activas comer-cializou em torno de 67.000 toneladas de resinas e no primeiro semestre de 2012 em torno de 35.000 toneladas. A região Sul é

responsável por 39 a 40% do volume co-mercializado pela Activas, sendo 20% no estado do Paraná e os outros 20% em Santo Catarina e Rio Grande do Sul.

No cenário atual, o executivo apon-ta uma grande tendência para resinas que proporcionem um melhor desempenho do ponto de vista industrial. A proposta de va-lor destas resinas é gerar um efetivo ganho financeiro ao cliente, através de redução de custos de produção, como: redução de ciclos, do consumo de energia, de espes-suras, aumento de produtividade e redu-ção de peso no produto final, com foco na sustentabilidade, aumento da eficiência e melhora nos resultados financeiros das em-presas. “No contexto em que se encontra o mercado brasileiro de resinas termoplás-ticas, ou seja, um mercado que não apre-sentou crescimento em 2012, não há uma resina especifica que possamos destacar em alta. As especialidades apresentaram leve crescimento se comparadas às resinas commodities”, diz. “Há sim, o incentivo à reciclagem, bem como o interesse na utili-

zação de produtos que sejam biodegradá-veis ou de origem renovável, pois o tema e a preocupação com a sustentabilidade é uma tendência muito forte para um futuro próximo”, reforça Gonçalves.

Sobre o alinhamento das resinas nacionais às importadas, diz que o mer-cado ainda reage a um ritmo muito len-to, até por falta de entendimento jurí-dico das muitas alterações tributárias e fiscais que temos no Brasil.

Revenda deterceiros permanece

Um problema no mercado de distri-buição é a revenda irregular por terceiros. O setor plástico brasileiro, como se sabe, valoriza muito a questão preço. A Braskem, como dito anteriormente, é clara em rela-ção a esta questão: confia na competência de seus seis distribuidores autorizados para o atendimento de todo o Brasil.

Luis Aparecido Camacho Gomes, da Mais Polímeros, diz que “Este é um assunto difícil, pois de fato se enfrenta a concorrên-

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cia desse pessoal”. Ele afirma, entretanto, que as petroquímicas têm atuado de forma consistente e disciplinada para minimizar a concorrência incorreta. “O desafio é grande e estamos trabalhando de forma integrada para reduzir esta prática”, diz.

Odair Ruiz, da Eteno, diz que já hou-ve redução em relação ao que vinha sendo praticado, porém, continua em um “pata-mar significativo”. Fernando Caribé, da Sa-sil, acha que a Braskem contribuiu para a redução em 2012.

Para James Tavares, da SM Resinas,

a revenda atrapalhou os negócios da dis-tribuição oficial em 2012, mas se vê uma tendência de redução e consequentemente melhores perspectivas para 2013. “Enten-demos que a ação das Petroquímicas atu-antes no país neste tema é a grande chave para a melhoria”, afirma.

Laercio Gonçalves, da Activas, tam-bém observa uma tímida melhora no im-pacto que as revendas proporcionam nos negócios da distribuição autorizada, po-rém ainda há um caminho longo para per-correr no combate a esta pratica que afeta

diretamente empresas como a Activas, que tem uma estrutura de serviços para aten-dimento aos clientes.

“A Braskem está ciente do tamanho da revenda no Brasil e está tomando medi-das para combatê-la. Acreditamos que essa prática não vai acabar de um dia para o outro, porém, a partir de 2013 tende a di-minuir, pois contamos com o apoio e com o empenho da Adirplast (Associação Brasilei-ra dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET), a qual presido, em melhorar o setor e verificamos que a Braskem está comprometida de fato com a nossa reivindicação”, afirma.

Já Osvaldo Cruz, da Ravago-Entec, diz que existem os revendedores capacitados, que conhecem o mercado, e que estes não vão sair facilmente. “´É uma questão de competência, tem gente competente e vai achar seu caminho, quem conhece vai se estabelecer”, diz.

Logística é pontoa melhorar

No Brasil, logística virou sinônimo de estradas e aeroportos ruins. Pelo me-nos é que se fala. Na administração, a logística envolve vários processos da em-presa, mas quando se fala em distribuição é natural a associação mais comum e que salta aos olhos de todos.

Para Osvaldo Cruz, da Ravago-Entec, a logística é extremamente custosa por to-dos os motivos estruturais do país; com a falta de investimentos em vários modais de transportes, resta quase que exclusivamen-te o rodoviário e aí o que se apresenta são na sua imensa maioria estradas defasadas tecnologicamente. “A logística é pouco percebida pelo mercado, pela sociedade, como uma questão fundamental para o de-senvolvimento e crescimento dos negócios, dessa forma, é tratada apenas como custo e um mal necessário, onde cada elo da ca-deia produtiva fica querendo repassar para o outro o custo”, analisa. O resultado é uma luta de gato e rato, perdas econômicas enormes para todos e sem um sinal claro a curto prazo para mudanças necessárias.

Luis Aparecido Camacho Gomes, da Mais Polímeros, diz que, como o Brasil é um país extenso, com estradas, acessos e legislações variadas em termos de qualida-de, flexibilidade para atendimento e infra--estrutura, há impacto nos custos, nas de-

CYA prioriza pequenas empresas donicho de plásticos de engenharia

Com 11 anos na distribuição de produtos químicos e petroquímicos a Cya (foto), empresa S/A pertencente a um acionista de um grande grupo empresarial do Brasil, tem participado do segmento de termoplásticos com compostos de PVC da Alfavinil, TPE, TPO, TPV E TPU da FCC e resinas de EVA, entre outros produtos para o setor químico, de marcas renomadas como Lanxess, Rhodia, Buschle&Lepper e Columbian. A empresa conta com filiais em São Paulo e no Rio Grande do Sul, com projeto de expansão para outros estados.

“Apesar do segmento de termoplásticos sentir os reflexos da crise na Europa e do baixo desempenho da indústria nacional, a CYA acredita no potencial do setor, pela diversidade dos mercados onde os termoplásticos se aplicam”, diz o diretor executivo da Cya, Flavio Rosa. Outro fator que contribui para o crescimento, aponta o executivo, é a versatilidade dos termoplásticos, os processos de fabricação com ciclos rápidos e a ampla gama de produtos à disposição do mercado, proporcionando a indústria a possibilidade de substituição de outros materiais.

Estes fatores, quando associados a uma economia nacional e mundial em franca expansão, resultam em crescimento do setor normalmente acima do PIB. Com esta visão do setor, a Cya tem como objetivo ampliar sua participação neste mercado, oferecendo aos clientes serviços e produtos de qualidade.

A empresa irá priorizar o atendimento das pequenas empresas do nicho de plásticos de engenharia, em sinergia com a sua atual operação.

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voluções, nos retrabalhos e nas limitações para entregar aos clientes dentro da quali-dade, custo e expectativa de serviços dos mesmos. “Os custos de transporte hoje são elevados para todos na cadeia pelo que se paga de impostos. Esse é um tema impor-tante para reflexão, pois, por exemplo, o frete por ton vendida da China para Santos é muito inferior ao frete por ton de venda de SP para o RS”, compara.

Fernando Caribé, da Sasil, desta-ca os preços. “A logística da distribuição entrega acima de 80% dos pedidos em 24hs, que é uma excelente performance, mas tem um custo elevado, e precisa ser remunerado,para ser mantido”, comenta.

Odair Ruiz, da Eteno, diz que, bus-cando atender a demanda, se faz neces-sário uma administração item a item dos estoques. “Em vários momentos, negocia--se com o cliente uma entrega parcelada dos produtos. A competição com os im-portados e revendas impõe uma signifi-cativa dificuldade no repasse de aumento de preço. Esta dificuldade torna-se mais exacerbada num cenário de variações fre-quente de preços”, avalia.

James Tavares, da SM Resinas, diz que as maiores dificuldades estão na li-nha de produtos importados, que sofrem com o custo alto e a ineficiência dos por-tos brasileiros.

Laercio Gonçalves, da Activas, reafir-ma que devido à falta de planejamento e investimentos por parte do Governo na in-fraestrutura e logística no Brasil, sobretudo

para utilização de modais de frete com bai-xo custo e eficiência garantida, as empresas ainda são reféns da utilização e dependên-cia do transporte rodoviário, o que deixa o Brasil ainda em situação não competitiva em relação a outros países. “Para atender as entregas em um país que possui distân-cias continentais, deveríamos fazer uso de forma inteligente do transporte ferroviário e marítimo, garantindo reduções significa-tivas no custo logístico de forma geral, per-mitindo melhoras nos preços e resultados das empresas”, afirma.

Falando especificamente da distribui-ção autorizada de resinas, ele explica que o maior gargalo está justamente em man-ter a excelência dos serviços, com entregas fracionadas, a longas distâncias, com prazo de 24 horas a partir da colocação do pe-dido do cliente, frota própria, equipe alta-mente qualificada e treinada; manter-se no mercado com preços competitivos, diante das dificuldades no Brasil já mencionadas e concorrendo com revendedores e impor-tadores sem nenhuma estrutura logística/serviços em suas empresas definitivamente não é tarefa fácil.

Fim da Guerra dos Portos Antonio Celso Ferraz, diretor co-

mercial da Resinet, acredita que o fim da Guerra dos Portos deve modificar ainda mais as revendas por terceiros em 2013. “Ainda existe, mas reduziu bastante neste ano”, avalia. Os movimentos do fim da Guerra dos Portos e a eminente queda de

benefícios à importação por alguns Esta-dos, conforme Ferraz, deverá movimen-tar um novo cenário da revenda no Brasil, mais seletivo. “Na minha ótica, deverão perdurar como Importadores e Distribui-dores somente as empresas que tenham compromisso com o mercado de varejo e se profissionalizam neste negócio. O re-passe de mercadorias por trades ou por outros meios tendem a diminuir ainda mais o que já diminuiu em 2012”, afirma.

Outro fator que está contribuindo de sobremaneira para esta tendência, na opinião do distribuidor, é o aumento da alíquota de importação dos Polietile-nos de 14% para 20%. Ele destaca que o mercado nunca reage bem quando há uma medida imposta que eleva o custo das suas matérias-primas, mas que o Go-verno o fez para reduzir a importação de produtos que têm afetado o desempenho do produto nacional, ou seja, para prover competitividade ao produto local. “Po-rém, no caso das resinas de Polietilenos, o efeito é inverso, está se reduzindo a competitividade do importado que hoje é opção ao único produtor nacional. De fato, não está se atacando a causa raiz que é o custo Brasil, muito alto quando comparado as principais economias do mundo”, pontua.

Mesmo ressaltando que no contexto geral o mercado de plásticos praticamen-te não cresceu em 2012, comparativa-mente a 2011, ele aponta pontos posi-tivos, como o destaque dos plásticos de engenharia e compostos especiais, que apresentaram desempenho superior à mé-dia dos termoplásticos. A Região Sul vem se destacando ano a ano como a de maior crescimento dentre todas as Regiões co-bertas pela da Resinet.

Não se pode ignorar, no entanto, o balanço da demanda nacional, que está mais reduzida, indo na contramão das ex-pectativas, visto que o Brasil passa por um bom momento de oportunidades ge-radas pela proximidade de grades eventos como a Copa do Mundo e Jogos Olímpi-cos, destaca Ferraz.

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AÇÃO Gonçalves, da Activas:

“A Braskem está ciente do tamanho da revenda e está tomando medidas para combatê-la"

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“Não podemos dizer que a luta está ganha”

O segmento de embalagens flexí-veis, assim como o setor plás-tico de forma geral, sofre com a entrada de produtos transfor-

mados de outros países que tornam sua balança comercial extremamente defici-tária. Sem grandes perspectivas de cres-cimento para 2012, o que se comemora no momento é o recente aumento do impos-to de importação para 25% em algumas NCM’s da área de filmes flexíveis, o que pretende frear as perspectivas negativas evidenciadas até o momento. Conforme o presidente da Associação Brasileira de Embalagens Flexíveis (Abief), Alfredo Sch-mitt, o que os convertedores devem fazer no momento é aproveitar as condições atuais de financiamento acessível para promover a substituição por equipamen-tos de melhor performance energética e impressoras que permitam uma redução de setup de máquinas. Na entrevista a seguir, o dirigente fala sobre a perda de share no mercado de sacolas plásticas, relata os números da balança comercial do setor e aponta as tendências em embalagens para um futuro bem próximo.

Revista Plástico Sul - Quais são os úl-timos números de desempenho do seg-mento de embalagens flexíveis? Alfredo Schmitt - Ainda não temos dados consolidados, mas percebemos que a ten-dência é para um crescimento igual a zero ou levemente inferior.

Plástico Sul - Qual o maior mercado con-

sumidor de embalagens flexíveis atual-mente no Brasil? Há números de vendas registradas?Schmitt - Não existem números de vendas registrados, mas o mercado de filmes téc-nicos e laminados tem aumentado parti-cipação.

Plástico Sul - Há algum mercado em que as embalagens flexíveis perderam espa-ço? Qual?Schmitt - Houve uma perda de share no mercado de sacolas plásticas por exemplo. Mas após um trabalho vigoroso conduzi-do pela Abief e Plastivida e com o supor-te de alguns fabricantes de sacolas e da Braskem, conseguimos reverter esta situ-ação. Mas não podemos dizer que a luta está ganha.

Plástico Sul - Qual o formato de emba-lagem de maior crescimento e quanto cresce?

Schmitt - As informações que recebemos indicam que o mercado de stand pouch continua com uma trajetória de crescimen-to importante.

Plástico Sul - Quais as tendências na-cionais para o futuro a curto e médio prazos?Schmitt - As tendências nacionais indicam um crescimento importante nas áreas de stand up pouch, aumento de filmes téc-nicos e todos os filmes de reembalagem.

Plástico Sul - Em termos de tecnologia, quais são os principais desafios do se-tor?Schmitt - Os principais desafios do setor estão situados principalmente em apro-veitar as condições atuais de financia-mento barato que existem e promover a substituição por equipamentos de melhor performance energética e impressoras que permitam uma redução sensível de setup de máquinas.

Plástico Sul - Como está a balança co-mercial do segmento?Schmitt - A balança comercial do setor, em 2011 apresentou um déficit de cerca de 357 milhões de dólares que corres-ponderam a 58 mil toneladas de produto, com tendência de crescimento neste ano. Entretanto o recente aumento do impos-to de importação para 25% em algumas NCM's da área de filmes flexíveis, certa-mente irá frear esta perspectiva negativa que estávamos observando.

Tendências & MercadosEmbalagens

Schmitt: apesar do trabalho árduo em prol das sacolas plásticas, houve perda deshare neste mercado

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Uma indústria de U$ 820 bilhõesAo menos esta é a previsão de faturamento para o setor de embalagens em 2016, conforme o World Packaging Organisation. Veja de que forma o plástico pode pegar carona neste mercado e quais são as tendências para o amanhã

A tendência é unanime, indepen-dente do material com que a emba-lagem é feita. Na era atual, os con-sumidores contemporâneos buscam

o consumo socialmente responsável e as embalagens não devem apenas atrair a atenção do consumidor e proteger o pro-duto; eles querem que sejam funcionais, divertidas e eco-friendly. Nas pesquisas realizadas por consultorias especializa-das, o mercado single, formado por um enorme contingente de solteiros e pesso-as que moram sozinhas, prefere embala-gens individuais e práticas, em formatos que não representam um enorme trabalho com limpeza, medição de ingredientes e descarte. Aliás, o novo consumidor prefe-re materiais menos descartáveis, com um

ciclo de vida que permita a reutilização. Em franca expansão, decorrente do cresci-mento do consumo em países emergentes, a indústria de embalagens deve atingir um faturamento de US$ 820 bilhões em 2016, de acordo com o World Packaging Organi-sation – um crescimento significativo em relação a 2010, quando o setor faturou US$ 670 bilhões.

Nos países emergentes que com-põem o BRIC – Brasil, Rússia, Índia e

China –, a pesquisa mostra particularida-des interessantes dos milhões de consu-midores dessas economias; pessoas que passam a consumir, pela primeira vez, inúmeras embalagens de alimentos, bebi-

Cosméticos dominam entre as categorias que mais lançaram embalagens no 1ª trimestre de 2012

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das e de eletroeletrônicos (linha branca). Os russos, por exemplo, estão bastante interessados na conveniência da embala-gem, mas não se preocupam com o meio ambiente; os brasileiros da classe C pre-ferem embalagens com cores e modelos extravagantes – embora os brasileiros consumidores de artigo de luxo prefiram embalagens sóbrias, também gostam de design colorido como os vistos na mar-ca O Boticário; os chineses querem uma embalagem que comprove a autenticida-de do produto; os indianos querem que ela reflita o orgulho que sentem do país como a marca de água Himalaia.

Os novos padrões comportamentais e perfis de consumo são objeto do The Futu-res Report; Packaging – o mais completo dossiê de tendências que integra estudo o LS:N Global (LifeStyle News Network), por-tal internacional da The Future Laboratory. No Brasil, o portal é representado com exclusividade pela Voltage, uma agência produtora de Human Insights e Tendências aplicados aos negócios e às estratégias dos clientes. “Embora haja uma cultura global de valorização das embalagens – tanto quanto o produto é valorizado – há movimentos que questionam o impacto econômico, social e ambiental do culto à embalagem”, analisa Paulo Al-Assal, CEO da Voltage e um dos principais especialis-tas brasileiros em Tendências.

Entre as tendências detectadas pelo estudo destaca-se a produção de embala-gens mais baratas, divertidas, funcionais,

informativas e recicláveis. Saudável, sim-ples e conveniente – já há embalagens in-teligentes que mostram a temperatura do produto, dimensionando o nível de frescor do alimento. As embalagens para produtos de luxo também têm como fio condutor a questão da sustentabilidade – marcas premium estão criando embalagens cole-cionáveis para evitar o descarte desneces-sário. Uma outra tendência são as embala-gens fabricadas com materiais resistentes à pressão e ao calor, permitindo que os alimentos sejam cozidos dentro de caixas multifolhadas. Trata-se de embalagens que podem substituir o vidro ou a lata.

“O emprego de tecnologia na pro-dução de embalagens norteia uma verda-deira revolução na indústria, sobretudo na alimentícia. A pipoca de panela, por exemplo, é um produto que se populari-zou a partir da reformulação da embala-gem que permitiu o cozimento do produto em micro-ondas. Hoje, a nanotecnologia possibilitou a criação de uma etiqueta que muda de cor para indicar o nível de frescor de frutos do mar e de vegetais. Há cases de enzimas que são colocadas no forro das caixas de leite para quebrar a lactose e tornar o produto adequado aos intoleran-tes à lactose. Estamos falando das chama-das embalagens inteligentes e ativas – um futuro que já está disponível”, finaliza Paulo Al-Assal.

Criada em 2005, a Voltage nasceu da ideia de energizar as marcas. O ponto de partida foi a crença de que para conferir

energia às marcas é necessário entender profundamente os indivíduos, para inspi-rá-los. Com uma equipe multi e transdisci-plinar, a Voltage é uma agência produtora de Human Insights e Tendências aplicados aos negócios e às estratégias dos clientes. Por meio de metodologias próprias, par-cerias internacionais e uma visão acadê-mica, busca compreender profundamente o mundo em que vivemos, as mudanças culturais na sociedade contemporânea e os condutores que irão moldar o com-portamento das pessoas. Mais que isso, a Voltage transforma esse entendimento em inspiração e orientação para as empresas, com foco na aplicabilidade desse conheci-mento para a inovação.

Há sete anos no mercado nacional, a Voltage monitora constantemente a cadeia de difusão da inovação para criar articula-ção e interação capazes de produzir conte-údos diferenciados e inspiradores, gerando insights originais. Comandada por Paulo Al-Assal, a Voltage desenvolveu projetos e gerou insights aplicáveis ao negócio de empresas como Unilever, Kraft Foods, Ni-vea, Diageo, Cyrela, Carrefour, Telefonica, O Boticário, GM, Pão de Açúcar, Philips, Pep-sico, Johnson&Johnson, Net, Walmart, Le-roy Merlin, SC Johnson, Itaú, Óticas Carol, Africa, GAD, Ana Couto Branding & Design, Moma Propaganda e QG, entre outras.

Mercado mundial Mas o que os brasileiros que expor-

tam podem esperar de outros países quan-to à tendências de consumo? O Programa Export Plastic disponibilizou, em seu site, um short studies sobre o mercado de em-balagens da Colômbia, EUA e México. A partir de agora, as empresas que fazem parte do Programa poderão conhecer as características de cada um destes países no que diz respeito a este segmento.

Dentre algumas curiosidades dos es-tudos estão: o segmento desnacks, balas e doces, que continua sendo um dos maiores consumidores de embalagens flexíveis nos EUA, registrando vendas de 39 bilhões de unidades em 2011; as embalagens de blis-

Tendências & MercadosEmbalagens

Design colorido e vibrante faz sucesso entre o público brasileiro

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ter e stripforam o segundo formato de em-balagem de maior crescimento em 2011, na Colômbia, registrando um crescimento de volume de 6%; dentre outros. Já no México, uma tendência é a migração das embalagens tradicionais de alimentos para stand up pouch. Para saber mais, basta entrar na área restrita do site com login e senha e conhecer as diversas informações sobre cada um dos mercados.

Lançamentoscrescem no país

Depois de uma queda no número de novos produtos colocados no mercado em 2011, os lançamentos de embalagens vol-taram a crescer no 1º trimestre de 2012. No período, o Brasil atingiu um aumento de 16,1%, com 3.307 embalagens lança-das, contra 2.849 no mesmo trimestre de 2011. O índice alcançado pelo país ficou acima da média global de expansão, que foi de 15,9%, com 76.106 embalagens contra as 65.668 do ano anterior. Os resul-tados apurados pelo Laboratório de Emba-lagem ESPM, com base em dados do GNPD – Mintel, mostram que o ano começou de forma mais ativa, com as empresas levan-do mais produtos para o mercado. No mes-mo período de 2011, o mercado nacional havia registrado queda de 2,92%, enquan-

to globalmente houve retração de 2,6%.Cosméticos continuam dominando

globalmente. No ranking geral, apesar do crescimento, o Brasil caiu uma posição, passando a ocupar o sétimo lugar. Os EUA continuam liderando, mas perdem em participação. “Antes da crise de 2008, os EUA respondiam por 18% dos lançamentos mundiais, agora respondem por menos de 12%”, ressalta Mestriner. Entre os 10 mer-cados, aparecem ainda Reino Unido (2º), Alemanha (3º), França (4º), Japão (6º), China (8º), Canadá (9º) e Itália (10º). Mais uma vez, os cosméticos dominam entre as categorias que mais lançaram embalagens, respondendo por sete das 10 principais.

Já no Brasil, os cosméticos perderam

participação. Se antes também ocupavam 7 das 10 categorias principais, agora há apenas 4 no ranking. Produtos para cabe-los e maquiagem ficam na 1ª e 2ª posi-ções, respectivamente, enquanto produtos para pele estão no quarto lugar, seguidos por sabonetes e produtos para o corpo, no quinto. Alimentos respondem pelas ou-tras seis categorias, com destaque para o chocolate, que disparou devido à Páscoa e garantiu o nono lugar. Completam a lista padaria (3º), molhos (6º), laticínios (7º), snacks (8º) e doceria e gomas de mascar (10º). Já a Natura, foi a empresa que mais lançou embalagens no Brasil, seguida pelo Boticário (2º), Unilever (3º), Eliana Maria-ni Pelizzon (4º), Avon (5º), Puella Indús-

A praticidade influencia diretamente na

preferência pelo plástico na indústria

de embalagens

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tria e Comércio de Cosméticos (6º), Nestlé (7º), Dia (8º), Yamá Cosméticos (9º) e House of Fuller (10º).

Flexíveis mantiverama liderança global

No Brasil, os produtos não alergêni-cos (1º) e sem glúten (2º) aparecem em destaque nas embalagens, devido à legis-lação nacional que exige estas informa-ções. Na sequência estão botânico/herbal (3º), hidratante (4º), ético/embalagem biodegradável (5º), testado dermatologi-camente (6º), tempo/rapidez (7º), dura-douro/dura mais (8º), fortificado com vi-taminas (9º) e brilhante/clareador (10º). Em relação aos tipos de embalagens mais utilizados neste início de 2012, as flexí-veis mantiveram a liderança global, su-perando a garrafa – de plástico ou vidro, que ocupa a segunda posição, seguida por tubo/bisnaga (3º), frasco (4º), caixa de cartão (5º), sachê flexível (6º), pote (7º), bandeja (8º), lata (9º) e estojo (10º). No Brasil, no entanto, a garrafa ainda lide-ra o ranking, composto ainda por flexível (2º), tubo/bisnaga (3º), pote (4º), caixa de cartão (5º), frasco (6º), sachê flexível (7º), lata (8º), stand-up pouch flexível (9º) e aerosol (10º).

NanotecnologiaConforme o jornal Valor divulgou re-

centemente, um trabalho sobre inovação com base em nanotecnologia está em curso e afetará diretamente a indústria de emba-lagens. O Brasil, gigante produtor de ali-mentos, poderá se beneficiar da novidade. "O certo não seria falar em nanotecnologia, mas nanotecnologias", diz o diretor do De-partamento de Tecnologias Inovadoras do Ministério do Desenvolvimento, João Batista Lanari Bó. Há diversas tecnologias agrupa-das sob o nome de nanotecnologia, unidas apenas por sua escala microscópica: são en-genhos humanos, criados com milionésimos de milímetro, aplicáveis às mais variadas áreas da indústria, da química ou da medi-cina, capazes de alterar a propriedade dos materiais. Após reuniões entre potenciais in-teressados e a contratação de uma empresa de consultoria especializada, o governo está perto de provar que é possível escolher uma rota tecnológica inovadora e montar um mo-delo de negócios factível. O setor escolhido foi o da indústria de embalagens, essencial

para a competitividade das exportações do país, onde a nanotecnologia pode permitir a criação de produtos mais resistentes, esteri-lizados ou inteligentes - capazes de avaliar e indicar ao consumidor o estado da mercado-ria embalada, por exemplo.

A indústria de plásticos foi o alvo es-colhido pelos técnicos do governo para a primeira iniciativa. Ainda segundo o jornal Valor, o governo financiou a primeira fase de um estudo de viabilidade para a instala-ção de uma indústria de produtos plásticos com nanotecnologia destinados a embala-gens. "Começamos falando em nanotubos de carbono, para embalagens da indústria eletroeletrônica, mas o Brasil é grande exportador de alimentos, onde temos de inovar na cadeia produtiva", comenta o coordenador do estudo, encomendado à consultoria Nanobusiness, Ronaldo Pedro da Silva. "No país, 40% do que se consome em embalagens é para alimentos; está aí um baita mercado", resume o especialista.

Braskem lançaresina pioneira

A Braskem apresenta ao mercado sua nova resina, a Flexus 9212XP, desenvol-vida no Centro de Tecnologia e Inovação da empresa para atender às exigências do mercado de filmes laminados de alta per-formance nos processos de empacotamen-to automático de alta velocidade. Além de excelentes propriedades óticas, elevadas propriedades mecânicas e baixa tempe-ratura de selagem, a grande vantagem desta resina é sua estabilidade do desli-zamento do filme laminado. É pensando em agregar valor à cadeia que a Braskem apresenta esta solução inovadora a nível mundial, reforçando nosso compromisso de servir cada vez melhor aos clientes”, complementa José Augusto Viveiro, lí-der do segmento de Bobinas Técnicas da Braskem. A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 35 plantas industriais distribuídas pelo Brasil, Estados Unidos e Alemanha, a empresa produz anualmente mais de 16 milhões de toneladas de resinas termo-plásticas e outros produtos petroquímicos. Com a inauguração de sua fábrica de po-lietileno derivado de etanol de cana-de--açúcar, com capacidade anual de 200 mil toneladas, tornou-se a maior produtora de biopolímeros do mundo.

Tendências & MercadosEmbalagens

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Expectativas positivasSegmento de máquinas para filmes sente a retração do mercado de embalagens, mas apostano fechamento do ano.

Segundo estudo macroeconômico da indústria brasileira de embala-gem realizado pelo IBRE (Institu-to Brasileiro de Economia) / FGV

(Fundação Getúlio Vargas) para a Asso-ciação Brasileira de Embalagem (ABRE), houve uma queda da produção física no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011.

A pesquisa destaca que esta queda é ocasionada por causa de um ambiente geral de retração, com diminuição ge-neralizada das atividades econômicas, especialmente na indústria, no qual se insere a produção de embalagem. “Isto ocorre devido principalmente a um me-nor crescimento mundial a partir de 2011 e uma desaceleração da economia brasileira, onde desde então, ocorreu uma diminuição na demanda por produ-tos industriais brasileiros – a produção de bens de consumo caiu 2,5%”, apre-senta o estudo. Além disso, a principal indústria usuária de embalagem – de ali-mentos – que corresponde a um pouco mais de 50% do consumo total da produ-ção teve um recuo de 2,46% no primeiro semestre de 2012.

Apesar destes fatores, a receita lí-quida de vendas em 2012 deverá atingir R$ 47 bilhões, numa alta de aproximada-mente 5% sobre os R$ 44,7 bilhões gera-dos em 2011. Os plásticos representam a maior participação no valor da produção correspondente a 37,08% do total.

Estes dados justificam a redução dos investimentos em equipamentos pelos transformadores de plásticos, que foi apontada pela Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), pelo menos no setor de extrusão de filmes que está diretamente ligado a indústria de

embalagens. Conforme pesquisa realizada pela instituição, de janeiro a agosto des-te ano o consumo aparente de máquinas para o setor de transformados plásticos chegou próximo de R$ 1,2 bilhão. Em re-lação ao mesmo período do ano anterior houve uma queda de 24% nos investi-mentos em máquinas para plástico.

Ainda de acordo com a entidade nos últimos dois meses houve um aumento na aquisição de equipamentos para trans-formados plásticos. Somente no mês de agosto foram destinados R$ 218 milhões para esse tipo de investimento no setor plástico. Do total dos investimentos, 60% das máquinas foram supridas por produtos importados no mês de agosto, o equivalente a R$ 865 milhões. Apesar da indústria do plástico ainda ser suprida em sua maioria por máquinas importadas, a participação das importações nos in-vestimentos do setor está em queda nos últimos três meses de 2012.

Este quadro é confirmado por dois grandes representantes da indústria brasi-leira de máquinas para extrusão de filmes, que inclusive fazem previsões otimistas para o fechamento do ano. Conforme o diretor comercial da Carnevalli, Wilson Carnevalli Filho, o mercado de extrusão

em 2012, foi marcado por dois momen-tos. Na primeira metade do ano as vendas foram aquém do esperado para o período, “apenas suficientes”, salienta. Comenta ainda que houve no período uma grande reclamação dos transformadores frente as baixas constantes do mercado, que foram comprovadas pelos números do PIB nos dois primeiros trimestres. “Mas no iní-cio do segundo semestre com as feiras Interplast e Embala Nordeste as vendas voltaram a níveis altos e no início de se-tembro com o anúncio das novas taxas de financiamento do BNDES, as vendas aumentaram muito principalmente das co-extrusoras, que triplicaram”, informa o empresário.

Para o engenheiro Paulo Leal, do de-partamento de vendas técnicas da Rulli Standard, 2012 pode ser analisado como um ano difícil para os fabricantes de equipamentos, “principalmente quando se pensa em renovar o parque fabril já existente”, comenta. Segundo ele o mer-

DESTAQUE Extrusão Por Gilmar Bitencourt

Mercado de filmes para embalagens é o principal foco dos

produtores de extrusoras e coextrurosas

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cado de filmes se comportou totalmente diferente “do que estamos acostumados a presenciar”, devido principalmente a grande concorrência sofrida pelos trans-formadores do segmento.

Conforme Leal, as vendas tiveram uma pequena retomada no último tri-mestre do ano. “Atribuímos este fato a redução da taxa de juros que se encon-tra em 2,5% programada para o final do ano. Esperamos que, com a manutenção dos juros atuais no ano de 2013, os em-presários retomem a intenção de se fazer novos investimentos”, salienta.

Queda nos importadosA redução nas vendas de extrusoras

não afetou apenas os produtores nacio-nais. Os importadores também sentiram a retração do mercado. Segundo o dire-tor financeiro da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equi-pamentos Industriais (Abimei) e diretor de comércio exterior do Grupo Brasia, Christopher Mendes, todo o setor de bens de capital foi afetado. Ele prevê uma redução de aproximadamente 20%, em comparação com o período anterior. Mendes aponta que o aumento da alí-quota de importação tanto das máqui-nas e equipamentos, quanto das resinas foi um dos fatores que contribuiu para este fraco desempenho do setor. Mendes explica que o aumento do imposto de importação da matéria-prima afetou di-retamente os transformadores e inibe os novos investimentos em máquinas.

Ao contrário do que muitos pensam, o diretor destaca que a entrada de equi-pamentos importados no país não ofere-ce risco de desindustrialização no Brasil. Esta é uma visão muito simplista. Ele ob-serva que as importações são importan-tes para balizar os preços destes produtos no país. “Além disso, a industria nacional sozinha não daria conta da demanda no país”, comenta Mendes. O dirigente afir-ma que o custo Brasil é o principal res-ponsável pela perda de competitividade das empresas nacionais, através da alta carga tributária, das leis trabalhistas, da falta de infraestrutura, entre outros fa-tores. Fala ainda que os fabricantes bra-sileiros não estavam acostumados com a concorrência e que muitos também im-portam, ou algumas de suas linhas ou componentes para suas máquinas.

Filmes MulticamadasAnalisando o comportamento do

mercado, os entrevistados destacam que os filmes monocamadas ainda dominam o setor de embalagens no país. Mas ob-servam o crescimento da vendas coextru-sados neste ano. Os filmes multicamadas são comumente utilizados em embala-gens de produtos alimentícios em função de propriedades importantes como resis-tência mecânica, barreira ao oxigênio, brilho e transparência, aliadas à facilida-de de processamento.

Paulo Leal, da Rulli, comenta que os filmes coextrusados, devido ao seu dife-rencial de fabricação, são mais caros na

hora da venda. “Suas aplicações são dis-tintas e é claro que depende do aumento do consumo na prateleira para justificar a aquisição de uma nova extrusora por par-te do empresário”, destaca. O engenheiro acrescenta que os filmes de monocama-da por serem mais baratos e possuírem uma ampla gama de aplicação, continu-am sendo os mais procurados na confec-ção das embalagens e são no momento a principal escolha, devido ao seu menor custo de fabricação.

Apesar disso o engenheiro comenta que é difícil determinar uma tendência no país. “O que determina isto é o consumo, o destino do filme coextrusado é a du-rabilidade exigida dos produtos por eles embalados. Em alguns casos simplesmen-te a resistência ao rompimento destas embalagens”, observa.

Wilson Carnevalli Filho observa que a maioria das vendas ainda são das extru-soras monocamadas, porém este ano as coextrusoras ocuparam papel importante no faturamento da empresa, “tendo suas vendas triplicadas, sinal de que os trans-formadores estão buscando embalagens mais nobres e sofisticadas que agregam maior valor”, comenta.

Conforme o diretor os valores das coextrusoras hoje estão mais acessíveis e isso também contribui para o aumento das vendas destes equipamentos. Além disso, permitem a redução da espessura das embalagens, atendendo a demanda de sustentabilidade que cresce no mer-cado. “Acabam sendo uma vantagem, >>>>

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pois as coextrusoras têm mais camadas, mas elas são mais finas e juntas dão a resistência necessária para a qualidade do filme”, explica.

Christopher Mendes, da Abimei e do Grupo Basia, é outro empresário que destaca o domínio dos filmes monoca-madas na produção de embalagens, mas que também acredita na tendência de crescimento do consumo dos multicama-das no país, sendo que cada vez mais os transformadores estão agregando valor aos seus produtos.

Avanço tecnológicoO ano não foi marcado só por altos

e baixos nas vendas, também se destacou

pelo avanço tecnológico nas máquinas para o setor. Neste aspecto Paulo Leal comen-ta sobre as inovações realizadas pela Rulli, como os cabeçotes desenvolvidos para al-guns segmentos, “associado a um anel de ar totalmente inovador, permitindo que as extrusoras que anteriormente produziam 350 kg/h, consigam produzir 700 kg/h com excelente qualidade”, salienta.

A novidade da Carnevalli vem do ano anterior, mas a linha de extrusoras e coex-trusoras Polaris Plus, estourou nas vendas em 2012. Conforme o diretor comercial da empresa, essas máquinas são mais produ-tivas e têm menor consumo de energia.

Wilson Carnevalli Filho destaca a li-nha Polaris Plus 65, uma monocamada

para filmes soprados de polietileno de bai-xa, linear e alta densidade. A extrusora foi lançada na Brasilplast de 2011 e foi uma das novidades da Argenplás. De acordo com o diretor, o principal diferencial do modelo diz respeito ao seu baixo consumo energético por quilo produzido. E compa-ra, “enquanto a Polaris Magnum (versão antiga da fabricante) produz 150 kg/hora, a Polaris Plus consegue processar até 220 kg/h com o mesmo gasto de energia”.

De acordo com o empresário, além da linha possuir máquinas muito produ-tivas, “a qualidade do filme é muito su-perior pois a temperatura de plastificação é estável sem variações o que garante as propriedades físicas do filme”, comenta.

A série de coextrusoras Coex Pola-ris Plus conta com IBC (Internal Bubble Control) de quarta geração. Segundo o diretor, esse sistema, considerado obri-gatório nas máquinas mais modernas, promove a renovação do ar do balão mais rapidamente, para que não haja qualquer variação de espessura do filme.

A série também conta com um pai-nel de comando totalmente eletrônico e de fácil operação. Permite operações integradas de todos os componentes da máquina, abrangendo o alimentador gra-vimétrico e o anel de ar.

DESTAQUE Extrusão

Christopher Mendes, Diretor Financeiro da ABIMEI e Diretor de Comércio Exteriordo Grupo Brasia

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Na onda da construçãoAssim como o setor de embalagens

baliza o segmento de extrusoras para filmes, a construção civil norteia o setor de máquinas para

produção de tubos e perfis. Para este setor o ano também não foi um mar de rosas. Mas as previsões são de fechamento do período com crescimento.

Segundo os dados do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), a construção civil deve crescer 4% em 2012, registrando ritmo menor de expan-são quando comparado ao ano passado, quando a elevação foi 4,8%. O emprego na construção deve aumentar 5,8% na com-paração com o ano passado. Até outubro, o setor acumulava crescimento de 6,5% ante o mesmo período do ano passado, com 3,415 milhões de empregados.

De acordo com a entidade a previ-são para este ano era um crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas o desempenho do setor foi afetado pela redução dos investimentos das empresas, queda dos investimentos do setor público para a infraestrutura, baixo ritmo de contratação de moradias para a faixa um do Programa Minha, Casa Minha Vida e a lentidão nas concessões de licenciamentos imobiliários.

“A construção civil andou razoa-velmente bem em 2012, não teve o de-

sempenho que esperávamos no começo do ano, mas a economia brasileira não teve o desempenho que todos espera-vam. O número de 4% para o fechamento do ano não é um número ruim, apesar de também não ser tão bom. Este foi um ano de bastante trabalho e ajuste”, disse o vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan.

Conforme o economista os resultados de 2012 foram influenciados também pelo impacto da crise econômica internacional, que gerou muito pessimismo em todo o mundo. “Quando há um cenário de expec-tativas ruins, há uma postergação das de-cisões de investimento, das quais a cons-trução civil vive em função”, comenta.

Leonardo Rocha Borges, diretor co-mercial da Extrusão Brasil, comenta que as linhas de extrusão para tubos e perfis são as mais vendidas da empresa, mas fala que não tiveram um bom desempenho em 2012, “infelizmente não foi um ano bom de vendas, tendo oscilado muito mês a mês”. Ele fala que o primeiro semestre foi muito fraco e que a recuperação nas ven-das ocorreu na segunda metade do ano. “Como sempre, a construção civil foi o se-tor que mais alavancou esta melhoria no segundo semestre, mesmo assim, muito longe ainda de podermos dizer que as ven-das foram excelentes”, comenta.

No fechamento realizado até o mês de outubro, Borges conta que a empre-sa contabiliza uma queda nas vendas na ordem 40%, comparado com o ano an-terior, “porém existem vários projetos em andamento e se tudo correr bem, deveremos diminuir este porcentual para 20%”, salienta.

Já para 2013, o diretor reserva boas expectativa, com o crescimento nas ven-das, “principalmente se forem mantidas as condições de financiamentos pelo BNDES no que diz respeito a modalidade Finame PSI, que possui uma taxa muito baixa de juros, sem correções, e com longo prazo de amortização”, acrescenta.

Para a Krauss Maffei o desempenho do setor foi bastante aquém do esperado para o ano. “Salvo alguns projetos especí-ficos, o mercado esteve bastante ruim para equipamentos novos para tubos e perfis”, destaca o gerente da divisão de extrusão para América Latina, Bruno Mathias Som-mer. Ele observa que este segmento depen-de totalmente da construção civil, “como a maior demanda em tubos, por exemplo, está nas instalações prediais, o desaqueci-mento da construção civil este ano impac-tou diretamente no resultado das vendas destes equipamentos”, acrescenta.

O executivo não informa os núme-ros da empresa, mas diz que o ano fiscal >>>>

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da Krauss Maffei fechou no final de se-tembro de 2012, “portanto já estamos trabalhando no novo ano”. Porém Som-mer comenta que o fechamento da área de extrusão para o mercado brasileiro ficou abaixo do esperado.

Apesar das dificuldades enfrentadas neste ano, as expectativas da empresa para 2013 são boas. “Apostamos numa retomada das obras de infraestrutura pro-metidas pelo governo federal e também da volta de crescimento para a construção ci-vil em geral”, comenta o gerente.

Inovações na dupla roscaSe por um lado o setor sofreu com a

desaceleração na área comercial, por outro foi rico em melhorias na área tecnológica. No caso da Extrusão Brasil, o diretor in-forma que a empresa teve vários avanços tecnológicos em suas linhas de extrusão dupla rosca para os segmentos de tubos e perfis. Entre eles, Leonardo Borges cita a modernização das máquinas, com no-vas configurações de roscas, aumentando

assim a produtividade e a plastificação. Outra novidade destacada é a utilização de multi- acionamento das máquinas, que contam com dois motores, e a utilização de PLC com novo software. Borges também comenta sobre a automatização de toda a linha de frente (periféricos ), mesa/tan-que de vácuo, puxador caterpillar, serra e calha receptora, cabeçotes e ferramentais próprios para produção de dois ou três perfis simultaneamente e produção dupla de tubos, entre outras.

Entre os destaques da empresa para a produção de tubos e perfis, o empre-sário apresenta as linhas dupla rosca “modelo DR- 75, com L/D 32, que hoje é capaz de produzir até 400 kgs/Hora, e o modelo DR – 67:22, capaz de produzir até 160 Kgs/Hora, e talvez a máquina mais vendida no mercado, principalmente para aqueles clientes que estão iniciando uma fábrica de perfis, pois, é uma máquina muito versátil, de simples operação, com excelente custo/beneficio”. O DR-67:22 é um equipamento é destinado à produção

de perfis de PVC rígido, utilizados pela construção civil, indústria moveleira, au-tomotiva, eletroeletrônica, eletrodomés-tica, entre outras. Dotado de um controle através de PLC, com IHM, para comando total de toda a linha de extrusão, o mo-delo é acionado através de um motor de alto rendimento. Além disso, possui in-versor de frequência de 25 CV, uma po-tência baixa, para uma máquina que che-ga a produzir até 160 kg/hora.

A Extrusão Brasil é uma empresa 100% brasileira, fabricante de linhas com-pletas para extrusão de termoplásticos. Localizada em Diadema/SP, “a empresa vem se destacando pelos diferenciais de seus equipamentos, como alta produtivi-dade e qualidade”, salienta o diretor. Hoje, produz extrusoras mono-rosca, dupla-ros-ca contra-rotante, dupla rosca co-rotante, além de misturadores para PVC, “buscando sempre tecnologia e inovação”, salienta.

Novidades em tubosSegundo o Bruno Sommer, os últimos

DESTAQUE Extrusão

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desenvolvimentos em equipamentos de ex-trusão da Krauss Maffei ocorreram na área de tubos de poliolefinas (PO), no sistema de resfriamento interno do cabeçote, oti-mizando o coeficiente de resfriamento da linha, “aumentando assim dramaticamente o rendimento das linhas ou reduzindo o seu comprimento”, acrescenta. Também foram aprimorados os sistemas de coex-trusão para perfis de janelas em PVC (ten-dência geral na Europa e outras regiões do mundo para economia de material) e de tubos de PEX-a para água quente. “Além disso, ocorreu a renovação na série de ca-beçotes de PVC para aumentar e otimizar a faixa de dimensões dos tubos.

O sistema de resfriamento interno para cabeçotes de tubos de PO, pode ser usado em todos os tamanhos de linhas de tubos a partir de 110mm de diâmetro externo, sempre quando forem produzidos tubos em barras (não é possível com tu-bos bobinados). “Trata-se um sistema que succiona o ar do final da linha de extrusão até a entrada do cabeçote, o qual se da

através de uma bomba de vácuo instalada ao lado do cabeçote”, explica Sommer.

Novas linhas de extrusãoEntre as novidade do setor também

se destaca a série de extrusoras solEX de alta perfomance da Battenfeld-Cincinnati, que foi apresentada na Interplast 2012, em Joinville (SC). A série conta com mono ros-cas para extrusão de tubos de PP e PEAD e outputs até 2.200 kg/h. Outra linha da em-presa é a twinEX com dupla rosca paralela para a extrusão de perfis de PVC com outputs até 1.000 kg/h e para a produção de tubos de PVC com outputs até 1.700 kg/h. “Ambas séries de extusoras já foram testadas e apro-vadas em plena produção. Recentemente, a companhia também lançou a série de extru-soras uniEX com monorosca com o conceito an all-round para larga variedade de aplica-ções na extrusão de tubos e perfis”, desta-ca a companhia. A battenfeld-cincinnati também oferece o conceito greenpipe para a extrusão de tubos. Existem três opções disponíveis (EAC ou KryoS para cabeçotes e

o conceito greenpipe para a linha de downs-tream), “todos podem aumentar a produtivi-dade em uma linha já existente ou diminuir o tamanho de toda a linha consideravelmen-te, com uma significante economia de mate-rial e energia”, acrescenta a empresa.

No passado, a battenfeld-cincinnati era representada na América Latina pela em-presa Ferrostaal. Em 2011, em comum acor-do, ambas as empresas decidiram encerrar a parceria. Desde o início de 2012, a bat-tenfeld-cincinnati está presente no Brasil, agora como Battenfeld-cincinnati do Brasil, com sua sede sendo instalada na cidade de Jundiaí-SP, continuará atendendo todo o mercado com o suporte de todas as outras unidades battenfeld-cincinnati “Worldwide”.

A companhia é atua mundialmente com cinco fábricas em três continentes e uma ex-tensa estrutura de network para vendas e assis-tência técnica. A marca battenfeld-cincinnati foi fundada em abril de 2010, pela combinação do sucesso de duas companhias conhecidas mundialmente, Battenfeld Extrusionstechnik (Alemanha) e Cincinnati Extrusion (Áustria).

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Simpep empossa nova diretoria

DIRETORIAEfetivos e SuplentesPresidente Denise Dybas Dias1º Vice-Presidente Roland Rosenstock2º Vice-Presidente Eliseu Avelino Zanella3º Vice-Presidente Dirceu A. Galléas1º Diretor Financeiro Marcelo Prevideli1º Supl. Diretor Financeiro Valmor Picolo2º Supl. Diretor Financeiro Arlei Gláucio Martins1º Diretor Secretário Ivo Borba1º Supl. Diretor Secretário Sandro Marcelo Santos2º Supl. Diretor Secretário Evandro José Kostycz1º Diretor de Serviços Thomas HoffrichterSupl. Diretor de Serviços Homeriton Luis MartinsConselho Fiscal – EfetivosConselheiro Efetivo Antonio TomasiConselheiro Efetivo Silviano T. Camara FilhoConselheiro Efetivo José Custódio de C. SantosConselho Fiscal – Suplentes1º Conselheiro Suplente Inácio Procópio Neto2º Conselheiro Suplente Joanito José Bobato3º Conselheiro Suplente Jorge CarraroDelegação RepresentativaJunto a FIEP - Federação das Indústrias do Estado do ParanáEfetivosDelegado Efetivo Denise Dybas DiasDelegado Efetivo Roland RosenstockSuplentes1ºDelegado Suplente Dirceu A. Galléas2ºDelegado Suplente Eliseu Avelino Zanella

O SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado empossou recentemente a nova diretoria para a gestão 2012-2015, que segue encabeçada pela presidente Denise Dybas Dias, que foi reeleita.

Denise aponta como principais objetivos deste novo man-dato a continuidade da luta pelo fortalecimento do setor plásti-co, a união da cadeia e a prestação de serviços para os associa-dos. “Estamos em um momento crítico, precisando nos adequar a nova realidade econômica mundial e nacional. Se não tiver-mos um setor unido, não conseguiremos combater as imposi-ções tributárias, trabalhistas e comerciais”, disse na ocasião.

Durante o evento, que também marcou a confraternização de final de ano da entidade, a presidente homenageou o em-presário José Custódio, da Rioplast, que há 50 anos contribui com o setor no desenvolvimento de projetos e criação de novas tecnologias para a fabricação de plásticos.

O vice-presidente do SIMPEP, Eliseu Zanella, destacou os empresários devem se manter unidos para enfrentar os desafios, que o concorrente não deve ser confundido com um inimigo, mas visto como aliado na busca por melhorias.

O setor de transformação do plástico conta com 950 empre-sas no Paraná e emprega 25 mil pessoas.

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O agronegócio, um dos principais setores da economia e vitrine brasileira no exterior, conta com o apoio do plástico para

sua expansão. Nesta linha, a Braskem tem trabalhado com a cadeia de transformação no desenvolvimento de soluções voltadas para a agricultura. Entre os recursos já usados estão os agrofilmes, que evitam a proliferação de vírus e pragas, contro-le da temperatura, disseminação de luz e de calor, entre outras tantas variáveis climáticas. A cobertura plástica também protege o solo - técnica conhecida como mulching - o que contribui para restrin-gir a aplicação de agroquímicos, inibe o crescimento de ervas daninhas, previne a erosão, diminui a perda de adubo, impede o contato de frutos e folhas com o solo.

O uso da irrigação muitas vezes asso-ciada a tecnologias pode mais que dobrar a produção em algumas culturas. Os benefícios tanto em culturas onde a tecnologia é domi-nada, como a do tomate, ou para novas fren-tes como a da cana de açúcar é indiscutível, segundo a Braskem. Áreas de produção onde a irrigação por gotejamento foi instalada mostram que no caso da cana de açúcar o uso da irrigação localizada em determinadas regiões do Brasil pode dobrar a produção por hectare ao mesmo tempo aumentando a longevidade do canavial. O uso de estufas para secagem é outro exemplo. Café, cacau, castanha e uma ampla gama de produtos podem ser secados em estufas de plástico, aumentando a qualidade e, em alguns casos, eliminando a queima de madeira. O polie-tileno também é usado em aplicações mais

simples como sacaria de ráfia para fertilizan-tes e caixas para o transporte de frutas, no lugar da madeira. Entre os lançamentos mais recentes no mercado brasileiro estão os Silos Bolsa. A infraestrutura para o armazenamen-to da safra sempre foi problema por conta da escassez de silos, pelo alto custo de sua construção e pela logística de transporte. Os silos feitos com plástico foram desen-volvidos para combater estas dificuldades. Tratam-se de grandes bolsas feitas com po-lietileno e que podem armazenar cerca de 200 toneladas de grãos, não precisam de nenhum tipo de estrutura física para arma-zenamento e são facilmente manuseados na hora do carregamento.

Os silos em polietileno também redu-zem as perdas na armazenagem com um sis-tema de baixo custo operacional.

Plástico reduz custos e aumenta qualidade no agronegócio

Tecnologia

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Guaraná da Ambev temgarrafa 100% reciclada

Os altos índices de reciclagem das la-tas de alumínio são conhecidos até pelos leigos. Em relação a refrigerantes, mais um passo sustentável foi dado neste final de ano. A Ambev, maior fabricante de bebidas do país, colocou no mercado o guaraná An-tarctica de 2 litros em uma garrafa de PET que é 100% reciclado, ou seja, feita de em-balagens de PET descartadas.

A corrida da Ambev para lançar esta versão, quando a Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária (Anvisa), depois de oito anos de discussões, permitiu que o PET reciclado fosse usado em embalagens de alimentos e de bebidas, informou a Revis-ta Exame. A Coca-Cola lançou, em 2011, uma embalagem produzida com 20% de PET pós-consumo.

Até o final deste ano, 12% das emba-lagens PET de 2 litros do guaraná Antarc-tica serão 100% recicláveis. Para 2013, a meta da Ambev é chegar a 20%. A inicia-tiva pode aumentar o preço do material PET na coleta seletiva, incentivando os coletores. Não bastasse valer menos que a lata de alumínio, a garrafa ocupa mais espaço nos carrinhos e caminhões. Além de contribuir para uma geração menor de lixo, a fabricação de uma garrafa PET reci-clada demanda 70% menos energia e 20% menos água do que a de uma garrafa feita de material virgem, segundo a publicação.

Garrafas de Coca-Cola serão cadeiras do Maracanã

A Coca-Cola lançou a campanha de doação de garrafas PET para a fabricação de cadeiras para o Maracanã. O projeto tem a parceria da empresa Giroflex-Forma e do Governo do Estado do Rio de Janeiro e en-volverá as 250 cooperativas de reciclagem mantidas pela Coca-Cola. O objetivo é incen-tivar os consumidores a doarem as garrafas, que serão recolhidas em 100 postos de cole-ta espalhados pela cidade do Rio de Janei-ro. O material arrecadado será processado e transformado no tecido que revestirá 6.700 cadeiras premium do estádio após a reforma que está sendo feita para a Copa do Mundo de 2014./Embalagem Marca – Portal

PET decora oNatal de Gramado

O plástico é um importante elemento

na decoração do Natal mais turístico do Bra-sil. Em Gramado, na serra gaúcha, onde o Natal Luz reúne visitantes de todo o Brasil, garrafas PET são usadas na decoração, na criação de peças pelos próprios moradores da cidade, em um projeto que completa 11 anos. Quem passa pelo local, nem imagina os enfeites que lembram cristais e encantam os visitantes surgiram de garrafas plásticas. A atividade é totalmente manual e começa vários meses antes do Natal. O material é arrecadado por moradores e estudantes das escolas municipais, os maiores coletores re-cebem prêmios como notebook e bicicletas. Além do reaproveitamento, a ação abre va-gas de trabalho com carteira assinada, sendo que a montagem das peças é a única fonte de renda para alguns artesãos. Neste ano, foram recolhidas 400 mil PETs.

Sustenplást recebehomenagem da Polícia Civil

O Programa Sustenplást – RS Plástico com Inteligência, desenvolvido pelo Sin-plast (Sindicato das Indústrias de Material

Plástico no Estado do RS) receberá o Diplo-ma “Integração Polícia Civil – Comunidade”. A homenagem será entregue pelo Departa-mento Estadual de Investigações ao Narco-tráfico (Denarc) ao coordenador do Susten-plást, Júlio Cezar Roedel, em solenidade no Palácio da Polícia Civil.

O Denarc, por meio da Divisão de Prevenção e Educação – DIPE, é parceiro do Programa Sustenplást desde o início de 2012. Em conjunto, são desenvolvidas ações educativas com crianças visando à preser-vação do meio ambiente e à prevenção as drogas. Em 2012, DIPE-Denarc e o Programa Sustenplást lançaram a Revista “A Turma dos R’s - É brincando que se aprende”. Na histó-ria em quadrinhos, o personagem “Recicli-nho” apresenta às crianças seu amigo o “Po-licial Estrela”, que é da Polícia Civil e ensina os pequenos a ficarem longe das drogas. A publicação conta ainda com passatempos e informações sobre o tema do meio ambiente e saúde. A distribuição é gratuita e realizada em eventos e visita a escolas em todo o Es-tado, mediante agendamento prévio.

Foco no Verde

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Balanço positivo dos eventosrealizados pela Messe Brasil em 2012Cinco eventos, cerca de 1.100 empresas expositoras, mais de 55 mil visitantes de todos os estados brasileiros e de 28 países do globo, que geraram, nos dias das feiras e nos meses subsequentes, mais de R$ 930 milhões em negócios em 2012. Em conhecimento e informação, foram mais de 150 horas de troca de experiências. 54 palestras e 15 mi-nicursos abordaram temas atuais e de interesse dos setores. A Messe Brasil, responsável por organizar importantes eventos nos segmentos plástico, metalúrgico, de moldes e energético, encerra o ano com a certeza de dever cumprido.Interplast e Metalurgia foram os carros chefes. Consolidadas como os mais importantes eventos do ano em seus segmentos, as feiras, realizadas em Joinville/SC, já têm grande tradição no cenário internacional. Ambas atraem um público altamente qualificado e que vem de todas as partes do mundo. Neste ano, Alemanha, Argentina, China, Estados Unidos, Taiwan, Rússia, França, Portugal, Espanha, Chile e Uruguai foram alguns dos países que passaram pelos corredores das feiras. Os expositores internacionais também marcaram presença. China, Canadá, Alemanha, Taiwan, Itália, Áustria, Estados Unidos, Portugal e Espanha apresentaram seus produtos e tecnologias para o mercado brasilei-ro. Uma das grandes novidades da Messe Brasil neste ano foi a realização da primeira edição da EuroMold Brasil. O evento, um dos principais da Europa no segmento de moldes e ferramentais, estreou na América Latina por meio de uma parceria da Messe com a organizadora alemã DEMAT, que realiza a feira em várias partes do mundo, como Alemanha, África do Sul, Estados Unidos, Rússia, Índia e China.Uma iniciativa inovadora da Messe Brasil, realizada na Interplast e na Metalurgia, contribuiu com famílias que geram sua renda em função das atividades de recicla-gem e com o meio ambiente. A Central de Gerenciamento de Resíduos, instalada nos eventos, registrou a seleção de mais de 12.400 kg de material reciclável. Os materiais selecionados, entre eles metal, papel, plástico, vidro e sucata, foram comercializados por famílias que trabalham com reciclagem. A venda do material recolhido resultou em renda de R$ 5.432,31 para as famílias.

Artecola prevê aumento de produçãodo ecofibra para aplicação nos automóveisO Ecofibra Automotive, material de revestimento produzido pela Artecola Química com polímeros e fibras naturais, está sendo cada vez mais utilizado pelas fábricas brasileiras de veículos, em virtude das vantagens que proporciona. Em razão do contínuo crescimento, em torno de 20% por ano, a empresa vai ampliar a sua pro-dução e superar, em 2013, o volume de 5 mil toneladas.De acordo com Evandro Kunst, diretor-geral de adesivos e laminados da Artecola Química, a expansão da aplicação do Ecofibra Automotive é resultado natural do foco das fábricas brasileiras de veículos na sustentabilidade e na preservação ambiental. “Hoje a Artecola fornece o Ecofibra Automotive para a produção de porta-pacotes, painéis de portas e laterais, medalhões, caixas de rodas, encosto de bancos e revestimento de teto, assoalho e porta-malas, e também adesivos (colas) que permitem a fixação de peças pelo processo químico em substituição ao recurso da solda mecânica.” E Kunst ressalta que, além de reciclável, o Ecofibra Automotive apresenta baixo custo, simplicidade de processo, menor peso, flexibilidade de apli-cações, fácil moldagem, acabamento de alto padrão, absorção de ruídos internos e resistência a impactos e à umidade.O Ecofibra Automotive é fabricado com matérias-primas atóxicas que incluem po-límeros da família das poliolefinas, com fibras naturais. É um material que permite reciclagem completa das peças após a vida útil do veículo, assim como das aparas resultantes do processo de fabricação. São várias fibras naturais utilizadas, como madeira, coco e, de forma mais recente, cana-de-açúcar.

Polo Petroquímico comemora 30 anosO Polo Petroquímico de Triunfo come-mora, em 5 de dezembro, 30 anos da especificação do eteno em sua central de matérias-primas. Foi a partir da data que esta matéria-prima, uma das mais importantes para a elaboração do plástico, ficou pronta para ser produzida dentro dos padrões exigidos pelo mercado, dando início oficial ao ingresso do Polo Petroquímico no mapa produtivo e econômico do RS. O feito ocorreu 13 dias após a partida da plan-ta da atual unidade de petroquímicos básicos da Braskem, o que foi conside-rado na época um recorde mundial.Passadas três décadas, o Polo perma-nece como um importante gerador de riqueza para o Estado. As seis empresas lá instaladas - Braskem, Innova, Lan-xess, Oxiteno, Boreallis e White Martins -, geram mais de seis mil empregos diretos e indiretos, faturamento de cer-ca de R$ 14 bilhões e arrecadação de impostos de R$ 1,4 bilhão. É lá que são produzidas as resinas termoplásticas, suprindo várias cadeias da indústria nacional automotiva, automobilística, alimentos, eletrodomésticos, entre outras na produção dos mais variados tipos de produto que fazem parte do cotidiano das pessoas.Na próxima edi-ção a revista Plástico Sul aprofundará o tema através de reportagem especial.

Bloco de Notas

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Plast Mix

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Embrapa e Rhodia fazem parceriaem prol da sustentabilidadeA Embrapa e a Rhodia, empresa do grupo Solvay, formalizam o in-teresse em desenvolver pesquisas em conjunto, ao assinar parceria. Esta cooperação público-privada está voltada à diversas áreas, com especial atenção à química renovável. “A assinatura desse acordo com a Rhodia representa a possibilidade de ambas as empresas investirem seus esforços em química verde que, com certeza, impul-sionará mais rapidamente o Brasil no caminho da sustentabilidade”,

afirma o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltando que essa disposição é prioridade do portfólio da Empresa.O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rhodia para a América Latina, Thomas Canova, considera de “suma relevância” a parceria que ora se inicia e que será em breve será desdobrada em colaborações específicas. “Temos com a Embrapa interesses científico-tecnológicos convergentes em um grande número de áreas, além de uma história de inovação na esfera da química sustentável”, enfatiza Canova.

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Agende-se para 2013

ChinaplasAsia’s No. 1 plastics & rubber trade fair 20 a 23 de maio China import and export fair complex, Pazhou, Guangzhou, PR Chinawww.chinaplasonline.com

Feiplastic 2013Feira Internacional do plástico20 a 24 de maioAnhembi – SPwww.feiplastic.com.br

PlastechFeira de tecnologias para termoplásticos e termofixos,moldes e equipamentos27 a 30 de agosto Pavilhões da Festa da Uva – Caxias do Sul/RSwww.plastechbrasil.com.br

MercoparFeira de subcontrataçãoe inovação industrial1 a 4 de outubro Centro de feiras e eventosFesta da Uva – Caxias do Sul/RSwww.mercopar.com.br

Embala Nordeste27 a 30 de agostoCentro de convenções de Pernambuco – Olinda/REwww.embalanordeste.com.br

K 2013 International trade fair No. 1 for plastic and rubber worldwide16 a 23 de outubro Düsseldorf/Alemanhawww.k-online.de

AgendaAnunciantes3 Rios Resinas

Activas

Apema

ARCR / Oyster

AX Plásticos

Brasfixo

CEB

Chiang

Cilros

Detectores Brasil

Digitrol

Extrusão Brasil

Feiplastic

Incoe

Mais Polímeros

Matripeças

Mecanofar

Mega Steel

Met. Expoente

Multi União

Nazkom

NZ Philpolymer

Olifieri

Plastech

Plastimaster

Radial

Rosciltec

Rulli Standard

Sasil

Solvay

Teck Tril

Termocolor

Villares Metals

Wortex

Zeppellin

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AÇÃO Guangzhou, China

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