PlasticoNordeste #11

36

description

PlasticoNordeste #11

Transcript of PlasticoNordeste #11

Page 1: PlasticoNordeste #11
Page 2: PlasticoNordeste #11
Page 3: PlasticoNordeste #11

"A economia, que é uma virtude,é uma necessidade na pobreza,

um acto de juízo na mediania, ena opulência um vício."

(Bernard Fontenelle)

04 - Da Redação Por Melina Gonçalves.

06 - Plast Vip NERicardo Fasolo da ABINT.

10 - Recicla NordesteDetalhes sobre a 2ª edição do evento.

18 - Tendências e Mercado

As perspectivas da área de sopro.

22 - DestaqueParaíba busca desenvolvimento do setor.

26 - Giro NEAs últimas do plástico na região.

30 - EventoOs resultados da Embala Nordeste.

32 - Bloco de NotasUma geral pelo setor.

34 - Anunciantes + Agenda

Parceiros e eventos.

Capa: divulgação.

10

18

30

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O

Expediente

<<<< Plástico Nordeste <<<< 3

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticonordeste.com.br

Rua Cel. Fernando Machado, 21

CEP 90.010-321 - Centro Histórico

Porto Alegre - RS

Fone/Fax: 51 3062.4569

Fone: 51 3026.0638

[email protected]

Filial Nordeste

Av. Bernardo Vieira de Mello, 4522/701

CEP: 54.440-620 - Candeias

Jaboatão dos Guararapes - PE

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Coordenação Editorial:

Júlio Sortica

Redação:

Gilmar Bitencourt

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira, Leandro Salinos e Magda Fernandes

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Nordeste é uma publicação da editora

Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às

indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª

geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no

Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes

à área, entidades representativas, eventos, seminários,

congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico

Nordeste . É permitida a reprodução de matérias

publicadas desde que citada a fonte.

Tiragem: 3.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

Page 4: PlasticoNordeste #11

4 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

de você mesmo que estamos falando, quem morano nordeste, trabalha na região e produz aquiseus transformados plásticos. Toda a cadeia defornecedores está bem de olho em você. Que-

rem saber o que consome, quais máquinas que utilizaem sua empresa, qual resina que compra e quais sãoos equipamentos que precisa para otimizar seus pro-cessos e gerar qualidade a custo competitivo.

O aumento do consumo da população nordestinaassociada a uma série de investimentos privados e go-vernamentais elevou a produção de bens duráveis enão duráveis feitos de material plástico. Sabedores dis-so, empresas de máquinas, equipamentos e matérias-primas apostam nos estados do nordeste e injetam es-forços participando de feiras e eventos, abrindo filiaise investindo em formação de conteúdo para a popula-ção através do apoio à revistas especializadas como aPlástico Nordeste. Tudo isso para atingir os transfor-madores e ajudá-los fomentar seus negócios.

Desta forma, trazemos nas próximas páginas boasnotícias. Entre a busca da Paraíba pelo desenvolvi-mento do setor plástico e a atenção do Ceará para areciclagem de uma forma geral, apresentamos o cresci-mento do mercado do sopro nordestino com empresasmostrando toda a tecnologia disponível aos empresá-rios da região.

Estamos no segundo semestre de 2011 e próxi-mos do final do ano. Esta é a época onde os negóciossão aquecidos e a demanda começa a crescer a passoslargos. É momento,portanto, de aproveitar a oportu-nidade e investir em inovação, em conhecimento e emprodução. E claro, pensar na sustentabilidade como apalavra que pode agregar valor ao seu negócio. Quemtiver oportunidade de visitar a Recicla Nordeste, emFortaleza (CE), não deixe de ir. Quem não puder dar umpulo na feira, não perca na próxima edição as novida-des apresentadas no evento.

Boa leitura!

É

Da Redação

MELINA GONÇALVES / [email protected]

De olho

em você

De olho

em você

“O aumento do consumo da

população nordestina associada

a uma série de investimentos

privados e governamentais

elevou a produção de bensduráveis e não duráveis feitos

de material plástico. “

Page 5: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 5

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 6: PlasticoNordeste #11

6 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

6 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>>>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibv

“O Brasil é o maior produtor econsumidor de nãotecidos e tecidostécnicos da América do Sul”

ormado em Engenharia Elétrica emestre em Engenharia de Produçãopela Universidade Federal do RioGrande do Sul, com MBA pela Fun-

dação Getúlio Vargas, Ricardo Fasolo é pre-sidente da Associação Brasileira das Indús-trias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos(ABINT). Após atuar no setor automotivoe eletroeletrônico, em 2005, ingressou naFitesa Fiberweb como responsável pelasupply chain da empresa. Em 2008 assu-miu a unidade de negócios de nãotecidosvoltados para aplicações duráveis e indus-triais para o Brasil e América do Sul.

Fasolo é o atual líder a ABINT, queexiste desde 1991 promovendo o desen-volvimento e crescimento do mercado denãotecicdos e tecidos técnicos brasilei-ro. Na entrevista a seguir, o dirigente falasobre o desempenho do setor, investimen-

tos e ações realizadas para fomentar a in-dústria e revela: “O Brasil é o maior pro-dutor e consumidor de nãotecidos e te-cidos técnicos da América do Sul, soman-do mais de 575 mil toneladas, e tambémconta com um dos parques industriaismais modernos do mundo”.

Revista Plástico Nordeste - Como avaliao desempenho do setor no Brasil, quan-do comparado a outros países?Ricardo Fasolo - O setor de nãotecidose tecidos técnicos tem demonstrado umcrescimento contínuo nos últimos cin-co anos, devido principalmente ao cres-cimento de demanda do mercado inter-no. O aumento do poder de compra dasclasses mais baixas no país alavancouuma série de setores que consomem es-tes insumos, como as indústrias de pro-

DIV

ULG

AÇÃO

F

PLAST VIP Ricardo FasoloRicardo Fasolo

Page 7: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 7

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibv

dutos de higiene (fraldas descartáveise absorventes femininos), automotiva,construção civil e infraestrutura, entreoutras. Em contraponto, os EstadosUnidos e os países da Europa tem tidoum crescimento vegetativo.

Plástico Nordeste - Quais os fatores queimpactam diretamente nos resultados dosetor?Fasolo - O crescimento de alguns seto-res-chave como automotivo, calçadista,filtração, construção civil, geotecnia(infraestrutura) e a indústria de produ-tos de higiene, como fraldas, absorven-tes femininos e lenços umedecidos,impactam positivamente na demanda pornãotecidos e tecidos técnicos. Recente-mente, outro fator importante queimpactou a demanda do setor foi a as-censão das classes mais baixas da popu-lação, o que tem gerado uma demandainédita de diversos produtos descartáveise duráveis que levam nãotecidos e teci-dos técnicos em sua produção. Esta ex-pansão da demanda também aumenta aperspectiva de investimentos do setorpara os próximos dois anos, que devemextrapolar US$ 260 milhões.

Plástico Nordeste - Em sintonia com os20 anos da Associação, qual sua avalia-ção sobre essas duas décadas da cadeiaprodutiva? Quais foram os avanços e de-safios neste período?Fasolo - A Associação Brasileira das In-dústrias de Nãotecidos e Tecidos Técni-cos (ABINT) foi criada em 1991 com asfunções primordiais de normatizar e di-vulgar o setor, além de defender o mer-cado brasileiro da concorrência preda-tória. A entidade tem trabalhado nesteperíodo para que o mercado conheça asinúmeras e potenciais aplicações dosnãotecidos e tecidos técnicos que trou-xeram mais segurança, qualidade de vida,bem estar e conforto à sociedade. Desdeo início de seus trabalhos, a entidadetambém se preocupou em defender osinteresses do setor, promovendo o de-senvolvimento do mercado brasileiro ecuidando para que a concorrência sejasaudável. A Associação também trabalhajunto aos governos para que reconheçamos esforços desta indústria e colaborempara torná-la ainda mais competitiva no

cenário internacional. Trata-se de umsetor que investe fortemente para se man-ter atualizado tecnologicamente, com in-vestimentos de cerca de US$ 300 milhõesnos últimos anos. Nesse sentido, a enti-dade defende a redução de impostos,taxas de juros mais baixas e um maior emelhor controle na fiscalização de im-portações irregulares.

Plástico Nordeste - Quais são as prin-cipais ameaças e oportunidades dosnãotecidos e tecidos técnicos atual-mente?Fasolo - Entre as oportunidades podemosdestacar a tendência de crescimento do mer-cado interno para os próximos anos o quemotiva o investimento das empresas brasi-leiras a investir mais para suprir esta de-manda. Entre as ameaças podemos citar acrise na Europa e nos Estados Unidos, poisuma queda no consumo de nãotecidos etecidos técnicos no mercado interno des-ses países pode motivar o aumento de ex-portação desses insumos para o Brasil, a fimde compensar o fraco consumo.

Plástico Nordeste - Quais são os princi-pais números do segmento no país(consumo, volume produzido, capacida-de instalada etc)?Fasolo - O Brasil é o maior produtor e con-sumidor de nãotecidos e tecidos técnicosda América do Sul, somando mais de 575mil toneladas, e também conta com um dosparques industriais mais modernos do mun-do. Nos últimos anos, foram investidos maisde US$ 300 milhões em novas máquinas,plantas industriais e tecnologias. Em 2010,o segmento de nãotecidos cresceu 10,5%e o de tecidos técnicos 12%.

Plástico Nordeste - Como está a balan-ça comercial do setor? Quais os núme-ros e avaliações?Fasolo - As importações de janeiro a ju-lho deste ano somaram 18 mil toneladas,18% a mais que o mesmo período em 2010.Já as exportações totalizam 38 mil tone-ladas, 3% a mais que o ano passado. De-veremos encerrar o ano com 31 mil tone-ladas nas importações, com alta de 10%frente a 2010, e com 65 mil toneladasnas exportações, que se mantiveram está-veis no período. O saldo da balança co-mercial do setor é favorável, em 34 mil

toneladas, pouco menos do que em 2010,que totalizou 37 mil toneladas. Uma dasrazões principais para o avanço das im-portações é a apreciação do Real.

Plástico Nordeste - Quais os três prin-cipais motores desta indústria?Fasolo - Os principais setores que conso-mem nãotecidos são o de descartáveis hi-giênicos (que produzem fraldas, absorven-tes femininos e lenços umedecidos), acalçadista, construção civil/geotecnia epanos de limpeza (wipes). Entre os seto-res que mais consomem tecidos técnicosestão o de embalagens, construção civil,automóveis, entre outros.

Plástico Nordeste - Como o Brasil estáem termos de tecnologia e inovaçãoquando falamos em nãotecidos e teci-dos técnicos?Fasolo - As indústrias brasileiras têm in-vestido fortemente em tecnologia de pon-ta para suprir o mercado interno e expor-tar para América do Sul e Estados Unidos.Muitos setores consumidores exigem esteinvestimento contínuo para que os pro-dutos brasileiros se equiparem à qualida-de dos produtos importados.

Plástico Nordeste - Quais são os inves-timentos previstos para o setor nos pró-ximos anos e quais são seus principaisalvos?Fasolo - Estima-se que serão investidosmais de US$ 260 milhões em tecnologiaspara produção de nãotecidos e tecidostécnicos. Os principais setores benefici-ados serão as indústrias de fraldas e ab-sorventes, de vestuário médico-hospita-lar, construção civil e infraestrutura,automotivo e calçadista.

Plástico Nordeste - Quais são as açõesda Abint para fomentar o desenvolvi-mento do setor?Fasolo - Entre as ações da ABINT para fo-mentar o desenvolvimento do setor estãoas participações em feiras correlatas e o de-senvolvimento dos Comitês Técnicos espe-cíficos, sempre buscando divulgar e pro-mover os usos e aplicações dos nãotecidose tecidos técnicos. Como parte desse esfor-ço, a entidade promove neste ano a quartaedição da NT&TT Show, única feira denãotecidos e tecidos técnicos da América

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 7

>>>>

Page 8: PlasticoNordeste #11

8 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvd

8 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>>>

PLAST VIP Ricardo Fasolo

do Sul. Entre os dias 26 e 28 de outubro,fornecedores de nãotecidos, tecidos técni-cos, matérias-primas diversas, de insumos,máquinas e equipamentos e tambémconvertedores estarão presentes no ExpoCenter Norte (São Paulo) para expor ten-dências e inovações deste mercado. ANT&TT Show 2011 é um evento técnicovital para gerar relacionamento entre osdiversos elos desta cadeia produtiva.

Plástico Nordeste - Quais são suas me-tas na entidade?Fasolo - A entidade trabalha fortemente nadivulgação das aplicações dos nãotecidose tecidos técnicos, com o objetivo de fo-mentar seu uso, criando novas aplicações.Outra meta da Abint é promover o desen-volvimento do mercado brasileiro, zelandopela concorrência saudável entre o produ-to brasileiro e o importado. É desta formaque apoiamos o desenvolvimento do setore tornamos a ABINT mais forte e reconheci-da, contribuindo com a melhora nas condi-ções sanitárias, de segurança e de qualida-de de vida da sociedade.

Plástico Nordeste - Na era da sustenta-bilidade, como avalia os nãotecidos etecidos técnicos neste sentido e quaistêm sido as ações do setor?Fasolo - Nos últimos anos o setor se tor-nou o maior reciclador de PET no país,atingindo a marca de 7,6 mil toneladasem 2010. Esta resina reciclada é empre-gada na indústria automobilística,calçadista, de construção civil e geotec-nia, entre outros. Desde carpetes, pal-milhas, isolantes acústicos, geotêxteis,até panos de limpeza. Todos esses pro-dutos podem ser produzidos com resinareciclada de PET.

Plástico Nordeste - Como fazer para ele-var o consumo per capita de nãotecidose tecidos técnicos do brasileiro? Elecresceu nos últimos anos? Quanto?Fasolo - O consumo vem crescendonos últimos anos. O consumo percapita de nãotecidos no Brasil hojeé de 1,18 kg/habitante/ano – a metaé chegarmos a 4 kg/habitante/ano,como nos Estados Unidos.

Plástico Nordeste - Quais são as princi-pais tendências de aplicações, que pre-cisam ainda amadurecer no Brasil?Fasolo - Um dos mercados que mais preci-sa amadurecer no país é o voltado para asaúde, onde os paramentos e outros itensproduzidos com nãotecidos auxiliam na re-dução das infecções hospitalares.

Plástico Nordeste - De que forma o se-tor pode aproveitar os eventos esporti-vos como oportunidade de aumento noconsumo?Fasolo - A construção das estruturas es-portivas, estádios e de toda infraestruturapara as cidades que sediarão os eventosseguramente levarão nãotecidos e teci-dos técnicos, seja com geossintéticos uti-lizados na construção civil e infraestru-tura, seja com lonas arquitetônicas queserão empregadas em diversas instalaçõesesportivas. Por outro lado, os tecidos téc-nicos também estarão presentes nas qua-dras e gramados, vestindo os atletas eajudando na melhora de seu desempenhonas competições.PNE

Page 9: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 9

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 10: PlasticoNordeste #11

10 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

O Ceará unido pelasustentabilidade

Ceará é conside-rado por especia-listas um dos es-tados brasileiros

que mais atua na reciclagem.Dados apontam que 211 em-presas trabalham com areutilização de plástico naregião, movimentando cer-ca de R$ 39 milhões pormês, reciclando 30 mil toneladas de ma-terial e gerando cerca de 3.150 empre-gos diretos.

Dentro deste contexto, o Sindicatodas Empresas de Reciclagem de Res íduosSólidos Domésticos e Industriais no Es-tado do Ceará (Sindiverde), com o apoioda Federação das Indústrias do Estadodo Ceará (FIEC) e do Instituto de Desen-volvimento Industrial (INDI), lançou em2010 a iniciativa “RECICLA NORDESTE”.A feira, que é a primeira de reciclagemda região foi idealizada com o objetivode modernizar e unir a cadeia de recicla-gem na reconstrução de um ambientesaudável e sustentável.

Com uma participação efetiva de ex-positores do setor plástico (cerca de 80%dos participantes), em sua primeira edi-ção a “RECICLA NORDESTE” reuniu umpúblico de 3.728 pessoas, 2.212 inscri-tos, gerou R$ 3,72 milhões em negóciosrealizados, R$ 2,72 milhões em negóciosprospectados, e patrocinou a arrecada-ção de 1,2 toneladas de alimentos doa-dos para a SOCRELP.

Participaram da RECICLA NORDESTE2010, dentre outros, representantes da suacadeia produtiva: empresas do setor deplástico, papel/papelão, metal, mecânico,eletroeletrônico, calçadista e resido hos-pitalar, bem como representantes do setorpúblico, privado, acadêmico, das ONG´s,institutos de consórcios de aterros sani-

tários, jornais e instituições financeirasJá a edição de 2011 terá como tema

“Reciclando com sustentabilidade” eacontecerá de 03 a 05 de novembro, noCentro de Convenções do Ceará. O even-to envolverá uma Mostra de TecnologiasIndustriais e Sociais para a Gestão dosRes íduos, Salão de Boas Práticas e In-

Números da Recicla Nordeste 2010• Público (três dias de evento): 3.728 pessoas;• Inscritos: 2.212 pessoas;• Volume de negócios (quanto foi feito em negociações):• Negócios realizados – R$ 3.720.000,00• Negócios prospectados – R$ 2.720.000,00• Quantidade de alimentos arrecadados* – 1,2 toneladas

*doação para a Socrelp

dústria Modelo, SeminárioReciclagem e Meio Ambi-ente e Palestras Técnicas,Cursos, Workshop e Mostrade Ecoarte Cultura além deeventos paralelos depremiação de ações deResponsabilidade SócioAmbiental, devendo reunir5000 pessoas.

Resíduos sólidosO Brasil produz 161.084 mil tonela-

das de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)por dia, segundo a última Pesquisa Na-cional de Saneamento Básico (PNSB2088) do IBGE. A Região Nordeste apre-senta a situação mais cr ítica, com a mai-or geração diária de resíduos por habi-tante e 51% dos 1.688 lixões espalha-dos pelo País. A situação exige soluçõespara a destinação final dos res íduos nosentido de aumentar a reciclagem e di-minuir o seu volume, ou seja, é precisoter menos lixo e só enviar para os ater-ros os rejeitos.

Neste contexto, no dia 2 de agostode 2010 o Governo Federal promulgou aPolítica Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS), Lei 12.305, através da qual es-pera-se reduzir o desperdício de materi-ais passíveis de serem reciclados e aindução do estabelecimento de um novomodelo tanto na cadeia produtiva comona de consumo.

A Política Nacional de Resíduos, dis-ciplina a coleta, o destino final e o tra-tamento de resíduos urbanos, perigosose industriais, entre outros. O texto dalei estabelece diretrizes para reduzir a ge-ração de lixo e combater a poluição e odesperdício de materiais descartados pelocomércio, pelas residências, pelas indús-trias, por empresas e hospitais.

OD

IVU

LGAÇÃO

Lançada no ano de2010, feira gerou

R$ 3,72 milhões emnegócios realizados

durante a mostra

Page 11: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 11

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Programação

SEMINÁRIOSSeminário de Reciclagem e Meio AmbientePeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)Duração: 3 horas/diaHorário: 14h00 às 17h00Local: Bloco EEvento técnico científico que contará com a presença dedestacados nomes da pesquisa acadêmica, do mundo empresari-al e da sociedade civil organizada.Sustentabilidade é o tema central. Serão discutidos de formacrítica e relevante assuntos como Política Nacional de ResíduosSólidos; Ciclo de Vida do Produto; Resíduos Eletrônicos;Reutilização; Economia Verde; Programa Pró Catadores, enfim, agestão sustentável dos resíduos vai perpassar todas as discus-sões.

Programação Preliminar (sujeita a alterações)Dia 03 de novembro de 201114h00: Palestra - Os Avanços da Política Nacional de Resídu-os SólidosResumo: A PNRS coloca o Brasil em condições iguais aos paísesde sociedade mais organizada, porque temprincípios inovado-res. É clara ao definir de que forma se dará o gerenciamento dosresíduos,indicando inclusive sua ordem de prioridade que seráa de não-geração, a de redução, reutilização, reciclagem etratamento de resíduos.Ela cria uma nova economia para os catadores que organizam-seem cooperativas e para indústria recicladora. Esta fica maiscompetitiva pelo aumento do volume de materiais e melhorqualidade dos recicláveis.Silvério esteve à frente da coordenação e elaboração dodocumento que resultou no decreto presidencial 7.404/2010,regulamentando a nova lei.15h30: Palestra - Análise do Ciclo de Vida do Produto (ACV)Resumo: Todo o processo de fabricação de algum produto

produz algum impacto ambiental, devido ao consumo deenergia e recursos necessários até mesmo a emissão de gases,geração de efluentes e resíduos em geral. Esse impacto podeocorrer durante a extração das matérias-primas utilizadas noprocesso de fabricação do produto, no próprio processoprodutivo, na sua distribuição, no seu uso, ou na sua disposi-ção final.Com o objetivo de identificar e mensurar estes impactos, foidesenvolvida a técnica de Avaliação do Ciclo de Vida ( ACV)para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos poten-ciais associados a um produto, compreendendo etapas que vãodesde a retirada da natureza das matérias?primas elementaresque entram no sistema produtivo, à disposição do produtofinal.A ACV apresenta-se como uma importante ferramenta parasubsidiar as etapas do desenvolvimento do produto, a gestãoda produção, o pós-uso, a logística convencional e a reversa,entre outras, a partir da compilação de informações e dasavaliações Técnicas.Dia 04 de novembro de 201114h00: Palestra - Eletrônicos: A nova corrida do ouroResumo: Sucatas eletrônicas possuem em sua composiçãometais preciosos e de grande valor de mercado como ouro,prata, níquel e paládio, mas também sérios contaminantes comochumbo, cádmio, berílio e mercúrio. Quais os desafios eoportunidades no Brasil no mercado de reciclagem de eletrôni-cos? Como as empresas consumidoras de “e-sucatas” podemauxiliar a indústria eletro-eletrônica na solução ambiental dosseus produtos em fim de vida? Como os comerciantes derecicláveis e suas redes de fornecedores instalados por todo oBrasil podem aproveitar este momento e também lucrarem nestemercado? Existem resíduos eletrônicos que ainda não encon-tram compradores no mercado nacional e internacional? Háperspectivas para eles? O que fazer com os resíduos eletrônicosque carecem de destinação ambiental adequada e que possuembaixo valor agregado?15h30: Palestra - A Contribuição da Gestão de Resíduos >>>>

Page 12: PlasticoNordeste #11

12 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Sólidos para a Economia VerdePalestrante Convidado: Fábio FeldmanResumo: Segundo a Organização Internacional do Trabalho(OIT) a chamada “economia verde”, é a tendência para odesenvolvimento de ações sustentáveis e reciclagem noplaneta.O Brasil é visto como um país que já emprega cerca de 500 milpessoas em diversos projetos de reciclagem e o número podeaumentar. Espera-se que este setor cresça com rapidez emmuitos países.Dia 05 de novembro de 201114h00: Palestra - Movimento Nacional dos Catadores: Umaavaliação do Programa Pró CatadorResumo: A profissão de Catador de Material Reciclável existedesde meados de 1950. O catador sempre foi visto como umsujeito excluído socialmente. Contudo, sempre prestaram umserviço à sociedade, mesmo sem dela receber o reconhecimento,nem do poder publico receber o pagamento devido por taltrabalho.O catador, excluído do processo de produção, sobrevive, emgrande parte, do que a indústria e o comércio rejeitam. Nopassado, assim como hoje, muitos catadores trabalhavam demaneira precária, em lixões e locais impróprios. Muitos aindahoje sofrem humilhações e exploração.Em Dezembro de 2010, o governo federal formalizou a continui-dade dos programas de incentivo a atividade dos catadores pormeio do Decreto 7.405 que institui o Programa Pró-catador.15h30: Palestra: TerraCycle, uma forma inovadora e única dereutilizaçãoResumo: TerraCycle (EUA) cria produtos verdes a partir devários tipos de materiais de difícil reciclabilidade que nãopossuem destinação adequada. Possui parcerias exclusivas comempresas como Kraft Food, Frito Lay, Stonyfield Farm, MarsWrigleey, Nestlé e muitos outros. Com mais de 50 produtosdisponíveis nas maiores redes varejistas do mercado norte-americano como Wal–Mart, Target, The Home Depot, OfficeMax,Petco e Whole Foods Market, a TerraCycle é um dos criadores deprodutos verdes que mais cresce no mundo.Fundada em 2001 pelo jovem norte americano Tom Szaky aTerraCycle começou como uma empresa de fertilizantes orgâni-cos e expandiu para uma companhia de multi–categoria e“eco–friendly”. O sonho do Tom era encontrar um novo caminhomais responsável de se fazer negócio e que fosse, ao mesmotempo, bom para o planeta e para as pessoas.Atualmente sua proposta é eliminar resíduos que seriamenviados para os aterros sanitários, através de formas inovado-res e únicas de reutilização. A TerraCycle retira, reutiliza etransforma toneladas de resíduos.Cerimônia de EncerramentoEntrega dos Prêmios FIEC de Desempenho Ambiental e PrêmioSINDIVERDE de Jornalismo

CURSOSPeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)Duração: 4 horas/diaHorário: 8h00 às 12h00

Local: Bloco BConsistem em treinamentos de curta duração para levar infor-mação, qualificação e atualizar profissionais as partes interessa-das sobre temas pertinentes à reciclagem, educação ambiental eoutros, definidos pela Comissão Técnico-Científica.

OFICINASPeríodo: 3 diasDuração: 30 minutos/sessãoHorário: DiversificadoLocal: Bloco BDirigida a um público diversificado, que inclui professores,estudantes, lideranças comunitárias e associações, atuandocomo multiplicadores de técnicas práticas relacionadas aoreaproveitamento (reutilização e reciclagem) de materiais, asoficinas serão realizadas em espaço central reservado dentro daMostra de Tecnologias Ambientais e Sociais. Mais informaçõesem breve!

PALESTRAS TÉCNICASPeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)Duração: 7 horas/diaHorário: 14h00 às 21h00Local: Bloco BCom o propósito de apresentar e difundir novas tecnologias,produtos e serviços, e aprimorar conhecimentos a partir daRECICLA NORDESTE 2011, técnicos de empresas expositorasministrarão palestras técnicas no mini auditório, aberto aopúblico montado no centro do evento. Mais informações embreve!

CERIMÔNIA E PREMIAÇÃOData: 05 de novembro de 2011Hora: 17h00Local: Auditório Principal – Bloco EPara reconhecer o desempenho e a melhoria contínua de boaspráticas de gestão e educação ambientais na indústria cearense osvencedores do Prêmio FIEC por Desempenho Ambiental e doprêmio Sindiverde de Jornalismo são conhecidos e agraciadosdurante a cerimônia de encerramento da RECICLA NORDESTE 2011.

DIV

ULG

AÇÃO

>>>>

Page 13: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 13

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 14: PlasticoNordeste #11

14 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Mostra de Tecnologias Industriais eSociais para a Gestão dos ResíduosPeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)Duração: 7 horas/diaHorário: 14h00 às 21h00Local: Blocos C e GA Feira contará com a participação de expositores vindos devárias regiões do país, especialmente da Região Nordeste.Apresentarão alternativas, tecnologias e soluções que vãocontribuir para o endereçamento das demandas da sociedadecomo um todo com relação ao descarte adequado dos resíduossólidos.Salão de Boas Práticas na IndústriaPeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)Duração: 7 horas/diaHorário: 14h00 às 21h00Local: Bloco CEmpresas que adotam práticas ambientalmente sustentáveisganham espaço na RECICLA NORDESTE 2011 para apresentar asiniciativas realizadas. O propósito do Salão é incentivar acidadania empresarial e induzir a indústria local a produzir commais eficiência, menos custos, menor impacto ambiental e maisjustiça social.Indústria ModeloPeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)

Duração: 7 horas/diaHorário: 14h00 às 21h00Local: Bloco GDurante a RECICLA NORDESTE 2011, será montada uma IndústriaModelo para demonstração dos processos de reciclagem ao vivopara os visitantes. Tudo o que for gerado de resíduos plásticosserá reciclado dentro do próprio evento. Os resíduos de papel,papelão e lonas serão doados para reciclagem.Mostra de Ecoarte Cultura – Reciclar com SustentabilidadePeríodo: 3 dias (03,04 e 05 de novembro de 2011)*Duração: 7 horas/diaHorário: Diverso dentro do período de 14h00 às 21h00Local: Bloco GConsiste na apresentação de exposição de trabalhos confeccio-nados por artistas populares e artesãos, dirigida ao diversifica-do público visitante.Artistas e profissionais de todos os segmentos, que desenvol-vem projetos com temáticas ambientais para conscientizaçãoecológica, especialmente as prática dos 3Rs (Reduzir, Reutilizare Reciclar), vão poder expor seus trabalhos na mostra, semônus.Espaço reservado especialmente para lideranças comunitárias,associações, escolas e organizações do terceiro setor, a mostravisa divulgar através de trabalhos e projetos artísticos, pedagó-gicos e culturais a importância da reciclagem. PNE

Page 15: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 15

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 16: PlasticoNordeste #11

16 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Recicla Nordeste visa promover o de-senvolvimento com sustentabilidadea partir da integração entre a ca-deia produtiva da reciclagem, a co-

munidade científica, o setor público e a socie-dade como um todo. E um dos principais en-volvidos neste contexto de discussão dareciclagem no país é o setor plástico que, se-gundo o Sindiverde, predomina a área de par-ticipantes do evento. Os fornecedores para aindústria de reciclagem estão presentes namostra, apresentando seus produtos eenfatizando a atenção no mercado nordestinode plásticos. A primeira edição a “Recicla Nor-deste” reuniu um público de 3.728 pessoas,2.212 inscritos, gerou R$ 3,72 milhões em ne-gócios realizados, R$ 2,72 milhões em negóci-os prospectados.

A DEB’MAQ, por exemplo, refe-rência participa da feira motivada pela grandedemanda por máquinas injetoras na região Nor-deste e, principalmente, no Ceará. No estande,técnicos estarão presentes para apresentar alinha de produtos e realizar estudos técnicos,indicando o melhor processo, tipo e tamanhode máquina, além de apresentar cases de su-cesso de máquinas e processos comercializadospela DEB’MAQ. “Acreditamos que essa será umaexcelente oportunidade para nos aproximar-mos mais de nossos clientes do Nordeste elevar informação e oportunidades de negóci-os” afirmou Eduardo Trevisan, gerente demarketing da DEB’MAQ.

Já a Seibt marcará presen-ça, mais uma vez na Feira, aproximando-sede seus clientes do norte e nordeste. “Esta éuma região brasileira muito importante e quevem recebendo investimentos nos últimosanos, impulsionando o crescimento regional”,avalia o analista de exportação da empresa,Gilson Müller. O executivo explica que a Seibtestará presente através de um estandeinstitucional, mostrará aos clientes toda alinha de produtos da empresa, desde os tra-dicionais moinhos de baixa rotação, conven-cionais e aplicações especiais, extrusoras,aglutinadores, picadores e os sistemas dereciclagem de plástico para PET, com lavaçãoa frio e a quente e sistemas para reciclagemde PE/PP. “Com isso a Seibt pretende estrei-tar laços com seus clientes e marcar presen-

ça nessa região, podendo participar dessecrescimento”, finaliza Müller.

A NZ Philpolymer também atendeo mercado nordestino e vê nele grande impor-tância. “O mercado de reciclagem plástica doNordeste é carente de equipamentos, acessó-rios e periféricos”, afirmam os diretores daempresa. Eles explicam que a pouco tempoatrás a situação fabril dos recicladores era ex-tremamente ineficaz e sucateada. “Hoje é di-ferente, atendemos recicladores que já sabemque qualidade impacta no preço, e por issoinvestem na padronização e automação de equi-pamento e aumento de produtividade”.

Durante a feira, a NZ Philpolymer apre-sentará sua linha de produtos que compreen-dem em produtos como: Silos, Moinhos, Equi-pamentos Laboratoriais, Peneiras, Acessóriospara reposição e opcionais, Misturador, Retifi-ca de Facas, Embalagens e Seladoras.

Mas o lançamento da empresa na expo-sição é uma extrusora Mono Rosca (tipo cas-cata) com troca de tela hidráulico. A máquinaé adequada para reciclagem de filmes, fios etecidos plásticos pós-indústria e pós-consumode Poliamida (PA), Polipropileno (PP),Polietileno (PE), Polinylon, Ráfia, Tecido emateriais plásticos sendo: Filme moídos ouaglutinado / Com ou sem impressão / Pós-Consumo / Peças de injeção e extrusão.

Outra empresa que marca presen-ça na RECICLA NORDESTE é a Dal Maschio. Con-forme o José Luiz Galvão Gomes, a empresatem vários clientes na região de Fortaleza, ondehá mais de 20 robôs instalados em clientescomo Ibap, Mecesa, Esmaltec, Kibo, etc. En-tre as diversas aplicações desenvolvidas nestaregião, Gomes destaca a decoração in mold,extração e empilhamento de móveis plásticos,UD’s e aplicação de decoração In Mold parabaldes de 3,6 a 18 litros, redondos e quadra-dos. Na feira, a Dal Maschio apresentará umrobô modelo Ginko PL, fabricado no Brasil efinanciável pelo BNDES. O equipamento pos-sui três eixos servo controlados e é livre efacilmente programável, com total flexibilida-de de operação.

Em clima de comemoração, aHaitian participa da 2ª edição da Recicla Nordes-te, já que a empresa está completando este ano

Expositores apostam no evento para reforçar participação na região45 anos de mercado. Tanto tempo de atuação seconcretiza devido a seu histórico de constantemudança para atender o mercado mundial, con-tando com produtos que atendem todos os seg-mentos de injeção plástica. Conforme RobertoCândido de Melo, a Haitian possui o modelo to-tal hidráulico de cinco pontos convencional(Saturno), total hidráulico de cinco pontos comsistema integrado de servo motor e inversor defreqüência (Marte), fechamento total hidráulico(Jupiter), Injeção Bi-Color (Iaptus), total elétrica(Venus) e a linha total hidráulica de cinco pontos(Plutão). Esta última é uma linha desenvolvidapela Haitian para atender o mercado consumi-dor que procura uma máquina com um menorpreço e um custo beneficio com as característi-cas de qualidade. O modelo conta com umcontrolador de última geração e a unidade deinjeção pode ser otimizada para que haja umpeso de injeção maior. “A Haitian, com acredibilidade que tem no mercado, atingirá comesse modelo um mercado que procura por pre-ço baixo e confiança no produto”.

Novas Instalaçõesno Nordeste

Nessa edição do evento, a Pro-Color queestará participando pela primeira vez, apro-veitará para anunciar aos seus clientes de todoo Nordeste a mais recente novidade do grupoPro-Color: a empresa inaugurou em Julho oseu Centro de Distribuição no Nordeste, quefica localizado na cidade de Jaboatão dosGuararapes – PE.

O diretor da Pro-Color Nordeste, RobertoClauss, cita o quanto é perceptível o cresci-mento que ocorreu na região durante os últi-mos anos, com a perspectiva de continuidadedesse desenvolvimento, através dos investi-mentos realizados e os incentivos fiscais queos Estados têm oferecido para as indústrias.“Há anos atrás ao falarmos do Nordeste a re-ferência era o turismo, atualmente são negó-cios, crescimento, investimentos, desenvolvi-mento, infraestrutura, demanda, entre outrosfatores positivos”, ressalta Clauss.

O diretor complementa que, com esse Cen-tro de Distribuição, a Pro-Color Nordeste ficarápróxima dos transformadores da região, reno-vando o conceito das cores, criando e desen-volvendo soluções e procurando atende aos seusclientes com rapidez, eficiência, reduzindo adistância na entrega dos seus produtos.

A

PNE

16 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

Page 17: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 17

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 18: PlasticoNordeste #11

18 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Tendências & MercadoTendências & MercadoSopradoras

s números comprovam a força domercado nordestino. Segundopesquisas, a região é, atualmen-te, a terceira economia do país

entre as grandes regiões. Sua participação

Aumento de consumo

favorece mercado de soprono Produto Interno Bruto brasileiro foi de13,1% em 2008, após a região Sul, com16,6% de participação no PIB e à frente daCentro-Oeste, que participou com 9,2%.Apesar do Nordeste ainda registrar o maisbaixo PIB per capita, de R$ 7.487,55 em2008, a distribuição de renda nessa regiãomelhorou significativamente na década de2000. Conforme a Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios (Pnad) realizada em2009, a renda média no Nordeste sofreu umaumento real (já descontada a inflação) de28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, oincremento foi de 2,7%. Foi a região queapresentou o maior incremento no saláriomédio do trabalhador nesse período.

Estes dados explicam o aquecimentodo mercado do Nordeste e o crescimentodo consumo de produtos nos últimos anos

que alavancaram as vendas no setor plásti-co. O segmento de sopro foi um dos bene-ficiados, tanto que os produtores de má-quinas do setor estão investindo cada vezmais com o objetivo atender a demandacrescente da região, observando as suaspeculiaridades e as exigências dos trans-formadores da localidade.

O diretor de comercializaçãode máquinas da Romi, Hermes Lago, confir-ma o bom desempenho da região e destacao crescimento do segmento de sopro. Se-gundo ele o Nordeste é um mercado cres-cente para sopradoras de plástico. Lagoexplica que a melhoria dos indicadores só-cio econômicos estimulou o avanço do con-sumo de materiais de limpeza, bebidas ecosméticos. São nestes segmentos que asembalagens sopradas são muito utilizadas.

O

O crescimento de renda da

população nordestina elevao consumo de itens

soprados como materiais

de limpeza, bebidas e

cosméticos. Atentos ao

fato, os fabricantes demáquinas para plásticos

fazem investimentos

importantes na região.

DIV

ULG

AÇÃO

>>>>

Page 19: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 19

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 20: PlasticoNordeste #11

20 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Tendências & MercadoSopradoras

“Outro fator que contribui para o aumentodo mercado de transformação no Nordesteé a necessidade de diminuir o custo de trans-porte da embalagem, aproximando a pro-dução da embalagem do cliente que a utili-za”, acrescenta o executivo.

Entre os segmentos da área de sopro, osetor de bebidas é um dos responsáveis peloaquecimento das vendas. Conforme o dire-tor, as embalagens para água mineral se des-tacam neste cenário. “As novas normas parareposição de garrafões também contribuipara a expansão deste mercado”, salienta. Opolietileno de alta densidade (PEAD) e o PETsão as resinas mais usadas na produção deembalagens para bebidas. “Já para osgarrafões de 10 e 20 litros de água, no Nor-deste é utilizado com predominância opolipropileno (PP)”, observa Lago.

Conforme o executivo o mercado nor-destino de sopro é novo para a Romi, masdestaca que as perspectivas de crescimen-to da atuação da empresa na localidadesão muito boas. “Estamos investindo cons-tantemente em participação em feiras noNordeste e estamos expandindo nossa es-trutura de vendas, com vendedores técni-cos residentes na região, bem como nosuporte de pós-venda”, informa. Lago co-menta ainda que o mercado está cada vezmais exigente e atento a quesitos, comoalta produtividade, redução de consumode energia e total automação do proces-so, evitando contato manual comas peçassopradas. Para atender a demanda destemercado, de embalagens de águas, princi-

palmente para o sopro de garrafões de 20litros, a Romi está apostando na Maxtec20L, que produz peças com alta produtivi-dade e qualidade de acabamento.

A Pavan Zanetti também desta-ca o crescimento do mercado de sopro doNordeste e o aumento da exigência de má-quinas com alta tecnologia. O diretor decomercialização da empresa, NewtonZanetti, observa que nos últimos a indús-tria tem percebido uma demanda crescentede sopradoras no local. Ele comenta queos clientes vêm buscando soluções emtecnologia, automação e redução de cus-tos de fabricação, “motivo que mudou operfil de fornecimento dos equipamentosque antes eram semiautomáticos e agorasão totalmente automatizados e commulticavidades”, acrescenta.

Para o diretor, o mercado nordestinoteve um grande crescimento nos últimosanos, impulsionado pelo aumento das con-dições econômicas e do poder de comprade parte da população, que passou a con-sumir produtos de higiene e limpeza, cos-méticos e fármacos que utilizam grandequantidade de embalagens sopradas. Parasuprir esta demanda as indústrias da regiãoperceberam a necessidade de modernizaçãodas unidades produtivas verticalizadas emuitas fizeram grandes investimentos, bus-cando melhores custos e melhores preçosfinais para seus produtos. Mas, segundoZanetti, ainda há parte dos transformado-res que precisam se modernizar.

Outra característica da região apon-tada pelo diretor da Pavan Zanetti é averticalização na fabricação de embalagenssopradas, “até mesmo pela distância”, co-menta. De acordo com o executivo, o cus-to do frete inviabilizou a atuação de mui-tos fornecedores de embalagem, abrindocaminho para o end user fabricar seu pró-prio frasco. Entre as resinas mais utiliza-das ele destaca o PE e o PP, na produçãode produtos de higiene e limpeza, garrafõesde água mineral e algumas aplicações naindústria química e cosmética. Mas o exe-cutivo observa que existe a tendência damigração parcial das embalagens sopradasde PE e PP, para o PET, “alavancando avenda de nossas sopradoras de preforma,mas ainda mantendo um percentual gran-de de embalagens em PEAD”.

Sobre a atuação no mercado nor-destino, Zanetti comenta que a empresaé líder no segmento de sopro porextrusão. “No sopro de PET acreditamosestar entre os três primeiros, mas estamosmassificando nossos esforços para bus-car liderança”, salienta. Conforme o di-retor, o Nordeste é um mercado de gran-de importância para a empresa, perden-do somente para São Paulo.

As sopradoras modelos BMT 10.0D/H e BMT 5.6 D/H da Série Bimatic da em-presa, estão entre as mais vendidas naregião, “pois são as que oferecem melhorcusto benefício e pela necessidade da re-gião de verticalização”, informa Zanetti.Ele acrescenta que são máquinas de gran-de produtividade, que fabricam embala-gens com múltiplas cavidades, de 500 mlaté 2 litros. Estes são os volumes maisutilizados em frascos de higiene e lim-peza. “A necessidade de verticalização levao usuário a ter máquinas maiores, maisprodutivas e portanto menos unidadesem sua fábrica, para simplificar a admi-nistração da unidade produtiva e redu-zir custos fixos”, conclui.

O gerente Industrial, PabloSoboleff, e Ronaldo Marques, da área devendas, da Bekum não negam o grandepotencial do Nordeste, mas de maneira

DIV

ULG

AÇÃO Hermes Lago,

da Romi: "o Nordesteé um mercadocrescente parasopradoras de plástico"

20 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

Page 21: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 21

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

cautelosa afirmam que o mercado de so-pro “encontra-se em certa inércia no mo-mento”. Comentam que existem vários pro-jetos, porém há muitas incertezas em re-lação ao cenário econômico, “fazendo comque os investimentos sejam muito caute-losos e eventualmente protelados”, expli-cam. Entre os estados mais promissoresda região, eles destacam que Pernambucofoi o que mais cresceu no Brasil nos últi-mos três anos consecutivos. “Com a ins-talação de montadoras e do polo fármaco-químico, a região assim como o Nordesteem geral, representam grande potencialem termos de desenvolvimento industriale geração de empregos, contribuindo parao desenvolvimento do país”, acrescentam.

Segundo os representantes da empre-sa o mercado do Nordeste é bem variado,mas no momento predomina a produçãode garrafões para água mineral e de em-balagens descartáveis. Porém destacam quea grande tendência do ano, até agora, foi ocrescimento da oferta e da demanda nasáreas de produtos alimentícios e de utili-dades domésticas. Assim como os demais

entrevistados destacam que o PP, PET ePEAD, são as resinas mais utilizadas na re-gião. Sendo o PP, para abastecer o merca-do com garrafões de 20L de água, o PETpara o segmento de descartáveis e o PEADpara o mercado de utilidades domésticas.

Quanto a participação da empresa noNordeste, os representantes falam que aBekum historicamente sempre teve uma gran-de aceitação por parte dos transformadoresda região dos segmentos de águas e de pro-dutos de higiene e limpeza. Comentam quenos últimos anos a concorrência se acir-rou muito acompanhando o crescimentodo mercado local e que os convertedoresestão exigindo equipamentos de quali-dade e parceiros confiáveis, “caracterís-ticas sempre valorizadas pela Bekum emtoda sua história no Brasil e no mundo.Dessa forma criam-se relacionamentosduradouros com a indústria local”, des-tacam. Entre as exigências dos clientes,salientam a economia de energia, aliadaa tecnologia com valores acessíveis. “Osempreendedores nordestinos apostam naredução de custos sem abrir mão de um

produto de qualidade para oferecer aomercado”, comentam.

Segundo a empresa as máquinas maisvendidas hoje no Nordeste são as mais ver-sáteis, capazes de abranger uma gama am-pla de produção de frascos que permitamatender vários mercados ao mesmo tempo.Os equipamentos devem ter grande dura-bilidade e estabilidade de produção, pos-sibilitando o planejamento seguro da pro-dução. Neste contexto destacam-se as má-quinas com grande força de fechamento egarantia de aplicação dessa força em todaa placa porta-molde, assegurando assim aqualidade final do frasco e o corte dasrebarbas. Outra característica está no pro-jeto e produção dos cabeçotes, garantin-do a qualidade superficial dos frascos etrocas rápidas de cores, com foco na flexi-bilidade de produção.

Os carros-chefes da Bekum na regiãosão modelos BA-25, para produção degarrafões de água, e o BM-304DL, desti-nado para produção de frascos diversos,como cosméticos, alimentícios e produ-tos de limpeza.PNE

Page 22: PlasticoNordeste #11

22 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

DESTAQUE Paraíba

A Paraíba é um dos menores estados da federação, comextensão territorial correspondente a 0,7% da área totaldo Brasil e 3,6% da região Nordeste. É o único estadobrasileiro com o seu território totalmente inserido na área

do Polígono das Secas. Conta com 223 municípios e com uma popu-lação estimada, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) de 3,85 milhões de pessoas, das quais 3,0 milhõesvivem nos centros urbanos. A economia paraibana está baseada nossetor de serviços, na indústria, na agriculta e na pecuária.

O Produto Interno Bruto (PIB) paraibano é o 18º noranking brasileiro e o 5ª entre os PIBs dos estados do Nordes-te. Segundo os dados do IBGE, o PIB estadual foi de R$ 25,7bilhões em 2008.

O setor de serviços é responsável pela maior arrecadaçãode receitas no estado, equivalente a mais de 70% do totalarrecadado. O turismo é um dos elementos que fortalecem essesegmento da economia. João Pessoa, capital estadual, apre-senta uma ampla estrutura hoteleira para receber os visitantesde diversos locais do Brasil e outros países que buscam desfru-tar as belezas naturais da região.

Com grande parte do território situado na sub-região do ser-tão nordestino, a agricultura da Paraíba é desenvolvida nas por-ções territoriais localizadas na Zona da Mata. Os principais cultivossão: arroz, feijão, café, mandioca, milho, castanha de caju, pimen-ta do reino, sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar.

Correspondendo a 22,4% do PIB estadual, a indústria é pou-co diversificada. No estado os principais segmentos desse setor daeconomia são: têxtil, alimentício, metalúrgico e produtos de cou-ro. Campina Grande tem se destacado como centro de tecnologiapara exportação de programas de informática.

Existem três aglomerados industriais na Paraíba. O primeiro éformado pelas indústrias dos municípios de João Pessoa, Santa Rita,Bayeux, Cabedelo, Lucena e Conde. Nestas cidades destacam-se asindústrias de alimentos, têxtil, construção civil e do cimento.

A segunda maior concentração industrial está situada em Cam-pina Grande, a maior cidade do interior do Nordeste, com cerca de400 mil habitantes. O município é referência na produção detecnologia, fabricando softwares vendidos para várias partes domundo. A cidade se caracteriza por ser uma grande formadora demão de obra especializada, principalmente na área tecnológica,graças às suas cinco universidades. Entre elas o Campus II da Uni-versidade Federal da Paraíba, onde funciona o Centro de Ciências eTecnologia, antiga Escola Politécnica.

Já o terceiro maior aglomerado de indústrias é composto porempresas das cidades de Patos, Cajazeiras, São Bento e Souza, comforte atuação nos segmentos têxtil e de confecções.

Indústria do plásticoEm processo de crescimento e ocupando cada vez mais o seu

espaço, segue a indústria de transformação de plásticos, com gran-de concentração em João Pessoa e Campina Grande. Segundo o Sin-dicato da Indústria de Material Plástico e Resinas Sintéticas do Es-tado da Paraíba (Sindiplast), o setor conta com 103 empresas quegeram 3.500 empregos diretos, sendo os segmentos de injeção eextrusão mais representativos. Ao todo as indústrias do setor con-somem aproximadamente 60 mil toneladas por ano de resinas plásti-cas, com destaque para o PE, PP e PVC.

De acordo com o presidente do Sindiplast, Péricles Felinto deAraújo, as empresas regionais têm realizado investimentos contínu-os no sentido de renovar seus parques industriais, atualizando-setecnologicamente, com o objetivo de aumentar a competitividadefrente ao mercado nacional e internacional. Os principais mercadosde atuação são os setores da construção civil, de embalagens, dovestuário e de utilidades domésticas. “Todos estes vêm apresentan-do na região Nordeste índices de crescimento superiores às outrasregiões, registrando um avanço significativo sustentado pelo de-senvolvimento das empresas locais e pela instalação de novas empre-sas”, acrescenta o dirigente. Araújo destaca que os transformadoresparaibanos atuam em todo o território nacional “e registramos ex-portações para os cinco continentes”.

O presidente informa que o setor de transformação de plásticosna Paraíba teve um crescimento médio de 12% em 2010, “superior àmédia nacional de 10,4%”, destaca. Quanto as expectativas para ofechamento do ano, o dirigente salienta que em função das crises

Setor em crescimentoAções para promover o desenvolvimentoe busca de qualificação de mão de obra

marcam o plástico no estado paraibano.

AD

IVU

LGAÇÃO

Setor de transformaçãode plásticos na

Paraíba teve umcrescimento médio

de 12% em 2010

>>>>

Page 23: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 23

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 24: PlasticoNordeste #11

24 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

DESTAQUE Paraíba

econômicas internacionais, as projeções precisam ser moderadas, vis-lumbrando um crescimento entre 8% e 10%. “Todavia, os investimentosrealizados na região Nordeste pelas indústrias de automóveis, alimen-tos e construção civil, nos permite sonhar um pouco mais alto, entre11% e 13%. Claro que os transformadores de plásticos também preci-saram realizar grandes investimentos em renovação e expansão desuas plantas produtivas para acompanhar este aumento de demanda,tanto em volume quanto em qualidade”, comenta.

Entre as principais dificuldades enfrentadas pelo segmento, opresidente do Sindiplast destaca os problemas na área de logística,a ausência de instituições públicas para capacitação da mão de obrae a alta carga tributária, “sendo esta última talvez a mais impactante,pois reduz nossa competitividade frente a outros estados”, frisa.

Na questão da formação de mão de obra, Araújo observa quea falta de trabalhadores qualificados é um dos entraves para odesenvolvimento do setor, mas salienta que está ocorrendo umaevolução no treinamento do pessoal. Comenta que o Sistema SESI/SENAI têm desenvolvido ações, gerando oportunidades para aformação de profissionais mais qualificados. “Porém, no geral,ainda é necessário um grande esforço e alocação de recursos emtreinamentos, por parte das empresas, para capacitação dos pro-fissionais disponíveis”, acrescenta Araújo.

Com objetivo de fortalecer a indústria de transformação deplástico do estado, o Sindiplast apresentou ao governo do estaduala proposta de instalação do Polo de Polímeros da Paraíba, com sedena cidade de Campina Grande, composto por um centro de distribui-

ção de matérias-primas com porto seco, centro de formação de pro-fissionais e laboratório de pesquisa e desenvolvimento. De acordocom o presidente do sindicato, o projeto está em fase de análise e jáfoi expressa a intenção de concretização.

Ainda com a finalidade de promover o desenvolvimento dosetor, Araújo destaca que o Sindiplast tem oportunizado aos seusassociados a participação em feiras e eventos do segmento em nívelnacional e internacional, para que possam expor os seus produtos.Além disso a entidade incentiva o associativismo e o cooperativismoentre as empresas do estado. “Estamos sempre buscando oportuni-dades de negócios que são compartilhadas com os associados, assimcomo fontes de captação de recursos para sustentar os investimen-tos necessários para garantir o desenvolvimento contínuo das em-presas locais”, complementa o presidente.

Crescimento industrialSegundo os dados fornecidos pelo IBGE, a indústria da cons-

trução civil foi o segmento que mais cresceu entre as atividadeseconômicas no estado, entre 2007 e 2008. O setor obteve cresci-mento de 21% no período e leva uma fatia de 5,7% do ProdutoInterno Bruto (PIB) do Estado, que atingiu R$ 25.697 bilhões em2008. A taxa verificada pelo segmento, em 2008, foi quase trêsvezes maior que o mesmo índice em 2007, quando o setor alcançouuma taxa de 7,5% maior em relação a 2006.

A segunda atividade de melhor desempenho econômico, entre2007 e 2008, na Paraíba, foi a intermediação financeira, seguros eprevidência complementar. Esse grupo – que faz parte do segmentode serviços - cresceu 14,7% no período. Em terceiro lugar, aparece aagricultura, sivicultura e exploração florestal (agropecuária), com10,6%. O setor de imóveis e aluguel, que faz parte do segmento deserviços, registrou elevação de 9,6% entre 2007 e 2008.

PIB em 2011Segundo a empresa de consultoria Datamétrica, com sede

em Recife, o Produto Interno Bruto do estado deve sofrer umaqueda nas projeções de fechamento do ano. O estudo de Análisede Conjuntura, realizado pela Consultoria, reduziu o PIB paraibanode 4,54%, projetado em dezembro do ano passado, para 3,71%,enquanto a região Nordeste (5,06%) terá alta superior à da eco-nomia brasileira (4%).

De acordo com o estudo, a Paraíba terá o menor crescimentodo Nordeste, que este ano continuará sendo puxado pelas três mai-ores economias: Pernambuco (6,14%), Ceará (5,26%) e Bahia(5,22%). Mas os estados do Maranhão (5,07%), Piauí (4,72%) eSergipe (4,28%) também vão crescer acima da média do país. Ape-nas a Paraíba (3,715), Alagoas (3,76%) e o Rio Grande do Norte(3,86%) terão taxa abaixo do país.

Entre os motivos responsáveis pela queda no crescimento daeconomia do estado, a empresa de consultoria, além da “herança” dodesequilíbrio financeiro da esfera pública estadual da Paraíba, quetem forte influência na riqueza gerada, fatores como dificuldades emcumprir os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), incertezade aumento nos repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE)e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), devido àdesaceleração prevista da economia brasileira pesam na redução daatividade econômica do estado.PNE

Page 25: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 25

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 26: PlasticoNordeste #11

26 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Giro NE

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdv 26 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

Bahia

Estado inaugura unidadeno Pólo de Camaçari paratransformar resíduosem matéria-prima

Erguer paredes com resíduospetroquímicos e transformar compostos deenxofre descartados em insumo nobre paraa indústria de cosméticos. Esses são exem-plos do que se pretende fazer no Centrode Inovação e Tecnologia Ambiental (Cita),inaugurado recentemente no polo deCamaçari (BA). Trata-se de uma aposta daCetrel, empresa que trata efluentes emonitora o meio ambiente do complexoindustrial, localizado a 50 km de Salvador.Uma equipe de técnicos tem a missão dedescobrir processos que agreguem valor co-mercial ao material descartado pelos cli-entes industriais. A unidade, que recebeuinvestimentos de R$ 15 milhões da Cetrel,já desenvolve projetos para reaproveitarresíduos plásticos, metálicos, e compos-tos de enxofre descartados. Os três devemter plantas-piloto em funcionamento atéo próximo ano e receberão financiamentode R$ 90 milhões do Finep, empresa doMinistério da Ciência e Tecnologia quefomenta a inovação. No caso dos resíduospetroquímicos, o Cita desenvolveutecnologia para produzir “madeira plásti-ca” a partir da mistura com fibra de celu-lose. O processo transformará em materialde construção civil cerca de mil toneladasmensais de resina descartada pela Braskem.A fibra de celulose virá de outra indústriainstalada no polo de Camaçari. “Resolve-mos o problema da Braskem e produzimosuma material mais barato que a ‘madeiraplástica’ feita nos EUA. Acreditamos que épossível absorver 0,5% do mercado brasi-leiro de madeiras, que alcança R$ 28 bi-lhões”, diz Alexandre Machado, responsá-vel pelo desenvolvimento e inovação emprodutos. Até o momento, o Cita já soli-citou quatro registros de patentes e pre-tende apresentar outros dez nos próximosmeses. A Cetrel, que investirá de 7% a 10%de seu faturamento no novo centro, tam-bém desenvolve um projeto paralelo paraproduzir bioenergia a partir de resíduosdo processamento da cana-de-açúcar,como a vinhaça e o bagaço. A ideia daempresa é se tornar parceira de usinas detodo o Brasil. Uma planta-piloto já foi

instalada na Paraíba e outra deve ser mon-tada em PE.

Cetrel transforma passivoambiental em negócios

A Cetrel - Empresa de ProteçãoAmbiental está investindo R$ 15 milhõesna criação do Centro de Inovação eTecnologia Ambiental - CITA, que ocupauma área de 2,5 mil m2 no Polo Petroquímicode Camaçari, para abrigar laboratórios eplantas-piloto e semi-industriais. O cen-tro será inaugurado no dia 25 de agosto ecomplementa a estratégia da empresa,traçada há cinco anos, de ampliar o portfó-lio de serviços e de produtos, transforman-do passivos ambientais em novos materi-ais e insumos de baixo custo para outrasatividades. Vai atuar na simulação de pro-cessos de reúso de água, valorização deresíduos em matrizes cerâmicas, poli-méricas, metálicas e em compósitos queutilizam fibras naturais em sua estrutura.A Cetrel nasceu como estatal, mas aos pou-cos as empresas foram adquirindo partici-pações. Hoje o Estado da Bahia detém23%, a Braskem 54% e o restante é dividi-do entre outras empresas do complexo in-dustrial. Segundo o presidente da empre-sa, Ney Silva, com a maior consciênciaambiental e eficiência das empresas no tra-tamento de seus efluentes e resíduos, aempresa tinha como perspectiva uma re-dução de receitas e começou a buscar al-ternativas. “Passamos a buscar outras for-mas de remuneração por meio deconsultoria ambiental e criamos um pro-grama de inovação colocando no pipeline34 ideias, obtidas por meio de uma cam-panha interna”, diz o presidente.

Segundo Alexandre Teixeira Macha-do, líder de pesquisa e desenvolvimentoe inovação do CITA, são realizadas pes-quisas como a valorização de resíduoscomo fonte de riqueza (projeto debiocompósitos, materiais produzidos apartir de resíduos orgânicos, como porexemplo a madeira plástica que utiliza re-síduos sólidos de fibra natural de papel ecelulose e resinas da Braskem), a recupe-ração de enxofre com um grau de pureza5 vezes maior do que o produto disponí-vel no mercado, produção de asfalto eco-lógico produzido a partir dos resíduos quea própria Cetrel vai gerar nos outros pro-jetos, monitoramento do ar e outros.

Governador comemorainvestimento da Basf deR$ 1 bilhão na Bahia

O governador da Bahia, JaquesWagner, afirmou, em programa de TV, quea Basf vai investir mais de R$ 1 bilhão,em uma nova unidade, no polopetroquímico de Camaçari. “A Bahia já éo sétimo PIB brasileiro e tem uma eco-nomia bastante diversificada. Consegui-mos sair da dependência do cacau, cres-cemos bastante na área mineral e no seg-mento de energia eólica”.

Ceará

Casa de plásticotem custo menor

O plástico reciclável ganha uma apli-cação inédita: transforma-se em quiosques,chalés, escritórios e até mesmo casas po-pulares de 45 m2, com dois quartos, ba-nheiro, sala, cozinha e banheiro. O proje-to do engenheiro Joaquim Antônio Cara-cas, proprietário da Impacto Protensão, deFortaleza (CE), foi concebido há três anose está em teste na Universidade Federal doCeará (UFC). Além de contribuir para pre-servar o ambiente, a proposta tem outrasvantagens: a casa pode ser montada emdois dias - já com instalações hidráulica eelétrica - e custa cerca de R$ 16 mil, 40%a menos que as convencionais. SegundoCaracas, o objetivo é oferecer alternativasde moradias de baixo custo, com rapidezna montagem, praticidade e segurança,tendo como base o plástico reciclável. Acasa de plástico é feita a partir de umaestrutura metálica utilizando um aço re-sistente à corrosão. A vedação utiliza ummolde de plástico preenchido com espumae o acabamento interno é em gesso, tor-nando a casa leve, mas durável, e com con-forto térmico. Por causa da espessura davedação, há um ganho de aproximadamente13% em área útil em relação às casas comestrutura convencional. As placas plásti-cas são produzidas em Polietileno de AltaDensidade (PEAD) 100% reciclado, resul-tando em peças de grande rigidez e baixadeformabilidade. Segundo o engenheiro,os resultados obtidos já viabilizaram a pro-dução e o aluguel de mais de 50 módulos,que estão sendo utilizados como escritó-rios em canteiros de obra, salas de aula,ambientes administrativos e residências.

Page 27: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 27

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Chineses ganham comfeira na região do Cariri

Participando pela primeira vez da XIIFeira de Tecnologia e Calçados do Ceará, aFetecc do Centenário, que aconteceu re-centemente em Juazeiro do Norte (CE), afabricante chinesa de máquinas para o se-tor, King Strong, conseguiu o feito de ven-der seis máquinas injetoras de PVC em ape-nas um dia. Avaliado em R$ 135 mil, cadaunidade comercializada tem capacidadepara produzir 24 pares de calçados por vez,e foi uma das principais atrações de todoevento. A popularidade deveu-se aos brin-des dados para os visitantes, pois, ao pas-sar pelo estande da empresa chinesa, cadapessoa que assistia à demonstração ganha-va um par de sandálias femininas de plás-tico confeccionadas na hora. Recorrendoà estratégia semelhante, O estande da fa-bricante local de calçados e acessórios,Sassá, foi também um dos mais frequenta-dos. Visitantes fizeram fila para levar umpar de sandálias femininas de plástico pro-duzidas no local. A empresa, sediada em

Juazeiro, produz 250 mil pares por mês egera 130 empregos diretos. O evento, rea-lizado pelo Sindicato das Indústrias deCalçados e Vestuário de Juazeiro do Nortee Região (Sindindústria) e o Sebrae, abriuas portas com 110 expositores do Brasil eexterior - seis a mais em relação ao núme-ro de estandes que havia sido confirmadospela organização na véspera do evento. Onúmero de visitantes e o volume de negó-cios também devem superar as projeçõesiniciais, de 10 mil pessoas e R$ 50 mi-lhões, respectivamente.

Inovação é saídapara elevar indústriaquímica do estado

Com cinco fábricas e uma produçãomensal estimada em 100 milhões de ampo-las de solução parenteral de pequeno e gran-de portes (soros), a indústria química doCeará está consolidada como líder nestesegmento há um bom tempo, com volumesacima de grandes polos como São Paulo eRio de Janeiro. No entanto, na avaliação

Page 28: PlasticoNordeste #11

28 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Giro NE

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdv 28 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

do presidente do Sindicato das IndústriasQuímica, Farmacêuticas e de Destilação dePetróleo do Ceará (Sindiquímica-CE), JoséDias, em outros segmentos, como o de pro-dutos de beleza, ainda são necessárias po-líticas de incentivo para impulsionar osempresários cearenses no mercado nacio-nal. Dias disse ter encontrado em progra-mas de incentivo à inovação e editais comfoco no mesmo objetivo a chance de criarnovas possibilidades para a área e, assim,continuar competitivo.

Um dos motivos apontados pelo pre-sidente do sindicato cearense como gran-de desafio é que o mercado brasileiro doscosméticos é dominado por empresasmultinacionais, o que dificulta acompetitividade com as de menor porte eacaba por diversificar a formas de os em-presários menores negociarem. No ano in-ternacional da química, o sindicato criouum prêmio de inovação para graduados eestudantes das três linhas da química (en-genharia, bacharelado e licenciatura). “Nos-so principal objetivo é aproximar a indús-tria da academia criando a possibilidadede oferecer projetos inovadores e de utili-zação imediata pelas empresas”, afirma.

Alagoas

Braskem antecipainauguração de fábricas

A Braskem deve antecipar a inaugu-ração das novas fábricas de PVC e MVC emAlagoas, para o final dos meses de abril emaio, respectivamente. O anúncio foi fei-to pelo vice-presidente executivo da uni-dade de polímeros da Braskem, RuiChammas, durante a visita do governadorTeotonio Vilela Filho e do secretário doPlanejamento e do Desenvolvimento Eco-nômico, Luiz Otavio Gomes, às obras deampliação das unidades – situadas no PoloMultifabril Industrial José Aprígio Vilela,no município de Marechal Deodoro. Cominvestimentos de aproximadamente R$ 1bilhão em Alagoas, o maior já feito pelaBraskem, a ampliação da empresa compre-ende novas fábricas de PVC, MVC, que pas-sarão a produzir 460 toneladas por ano,cada. Mais de 3 mil pessoas estão empre-gadas na atual fase de construção. A mai-oria da mão de obra é formada poralagoanos, sendo 1.200 trabalhadores deMarechal Deodoro. Além das duas novas

unidades, a Braskem gerencia a constru-ção de uma fábrica da White Martins, queserá fornecedora de oxigênio e nitrogênioà Braskem e demais indústrias do Polo In-dustrial José Aprígio Vilela.

Alagoas é referêncianacional na indústriaquímica e do plástico

A Cadeia Produtiva da Química e doPlástico de Alagoas é tida como referênciano País. Constituída por mais de 50 em-presas que integram da primeira à terceirageração da produção, da extração de ma-téria-prima à industrialização. A primeiracorresponde às petroquímicas, que extra-em a matéria-prima do meio ambiente e atransforma em produtos, como a produçãode resina pela Braskem. Já a segunda gera-ção compreende as empresas que utilizama resina para a produção de determinadosprodutos, compostos do PVC. A terceirageração utiliza o composto para a fabrica-ção de produtos finais, como a indústriaKrona, que está em construção no poloMultifabril Industrial José Aprígio Vilela,em Marechal Deodoro, e produz tubos econexões. A reutilização dos restos da pro-dução e descarte do consumidor finalcompreende a última geração. Nos últi-mos quatro anos, indústrias como aJaraguá Equipamentos, com investimen-tos de R$ 72 milhões, e diversas empresasinseridas na Cadeia Produtiva da Químicae do Plástico – a exemplo de FiabesaAlagoas, Corr Plastik Industrial do Nor-deste, BBA Nordeste Indústria e Nordaplast– se instalaram no Polo Multifabril Indus-trial José Aprígio Vilela, localizado no mu-nicípio de Marechal Deodoro. Além daBraskem e da Krona, novos empreendi-mentos ainda serão implantados no Polo,sendo duas indústrias de cimento, umade fertilizantes e outra voltada para a fa-bricação de fraldas e absorventes.

Pernambuco

Estado atrai mais15 empresas

Atraído por incentivos fiscais e pelaexpansão do mercado nordestino, além defacilidades logísticas, um grupo de 15 em-presas firmaram parceria recentemente emRecife, com o governo pernambucano, car-tas de intenção de investimentos no Esta-

do. Ao todo, o pacote de propostas deempresas de vários setores soma quase R$800 milhões e prevê gerar 3,3 mil empre-gos diretos.As propostas de investimen-tos vão abranger vários municípios: desdeIpojuca, que abriga o complexo industrialportuário de Suape, aos de Timbaúba, co-nhecido como terra dos calçados, e deGoiana, na Zona da Mata Norte, que já con-ta com um polo farmacoquímico. Goiana,no norte, ganhou expressão com a ida danova fábrica da Fiat para lá.Do pacote,informou o secretário de DesenvolvimentoEconômico de Pernambuco, Geraldo Júlio,o maior aporte de recursos será da WHBFundição, fabricante de autopeças doParaná. Com investimento de R$ 300 mi-lhões, a empresa planeja instalar uma fá-brica em Glória do Goitá, gerando cerca de1 mil empregos. Para Jaboatão, na regiãometropolitana do Recife, tem plano de ir aBettanin, especializada em utensílios do-mésticos e produtos para limpeza.

O investimento é de R$ 80 milhões.O secretário disse que os incentivos fis-cais que Pernambuco oferece a quem querinvestir no Estado são nos mesmos pa-drões de outros estados do Nordeste, pormeio de leis estaduais: redução do ICMS,do IPTU - por alguns anos - e, em algunscasos, cobrança da taxa mínima de ISS,que é de 2%. “Além disso, temos boa po-sição geográfica, infraestrutura rodoviá-ria e portuária e pessoal capacitado”. Elemenciona ainda os federais especiais noImposto de Renda e taxas de financia-mentos diferenciadas.

A região do porto de Suape é a gran-de concentradora hoje, com um estaleiroe dois em implantação, a refinaria Abreue Lima, uma futura siderúrgica, a fábricade aerogeradores da Impsa. “Já temos 89empresas em operação e 45 em implanta-ção no polo de Suape”. Para atender essecomplexo industrial, como empresas dacadeia de navipeças que supririam os es-taleiros com componentes diversos paraa montagem de navios e embarcacões, ogoverno pernambucano busca atrair fabri-cantes e prestadoras de serviços de pe-queno e médio porte. Com uma economiaque cresce acima da média brasileira, se-gundo o secretário - 5,2% em 2009, 9,3%no ano passado e 5,7% no 1º semestre -,ele diz dispor de um variado cardápio deoportunidades de negócios.

Page 29: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 29

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 30: PlasticoNordeste #11

30 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

EmbalaNordesteatrai 15 milcompradores

EventoConsolidada como a maior feira da cadeiaprodutiva do setor de embalagens e pro-cessos industriais do Nordeste e terceirada América Latina, a VI Embala Nordeste -

Feira Internacional de Embalagens e Processos, agi-tou o Centro de Convenções de Pernambuco, entreos dias 23 e 26 de agosto. Um público visitante demais de 15 mil compradores circulou pelo pavilhãofazendo negócios que devem chegar a mais de R$1,65 bi movimentados durante o evento e nos pró-ximos seis meses. A quantia supera em 10% as pro-jeções iniciais. Pesquisa interna feita entre os 407expositores concluiu que as vendas feitas este anoe os contatos para negócios foram além do espera-do. “O mercado está aquecido, principalmente, naregião Nordeste. O resultado é um retrato desse mo-mento por que passa a indústria local”, diz AndréMozetic, diretor da Greenfield Business, empresa pro-motora do evento que tem o apoio das principaisentidades da indústria de equipamentos, embala-gens, plástico e gráfica.

Durante quatro dias, empresários destes seto-res puderam conhecer o que há de mais moderno emequipamentos, serviços e insumos. Além disso, aEmbala Nordeste foi palco de palestras e cursos diri-gidos aos profissionais do setor. “Segmentos comoa indústria do plástico, por exemplo, estão cres-cendo muito na região. O aumento do consumo porparte das classes C, D e E impulsionou uma grandequantidade de empresas. Os investimentos dos se-tores de massas e biscoitos é um exemplo disso”,explica Luiz Fernando Pereira, também diretor daGreenfield. Já o também diretor da Greenfield, JaymeWiss Jr avalia como um dos pontos marcantes esteano, a qualidade do público visitante. “Os empresá-rios da região vieram dispostos a fazer negócios, amodernizar suas indústrias. Os resultados foram tãopositivos que o índice de renovação dos exposito-res para a edição do ano que vem é de quase 100%.A expectativa dos diretores é de que Embala Nor-deste 2012 seja ainda maior.

Oportunidade para indústria90% das empresas expositoras vieram do sul

e sudeste. “O que demonstra que o Nordeste estáinserido definitivamente nos planos de expansãodo setor”, disse André Mozetic, da Greenfield. AEmbala NE é a única feira de negócios no Norte/Nordeste a exibir máquinas industriais de grandeporte em funcionamento e muitas delas com pron-ta entrega. O pavilhão do Centro de Convenções,este ano, recebeu mais de R$ 50 milhões em má-quinas e equipamentos para serem comercia-lizados. A edição de 2012 já está agendada. Ocor-rerá entre os 28 e 31 de agosto e conta com 70%dos espaços renovados.

EmbalaNordesteatrai 15 milcompradores

C

30 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

PNE

Page 31: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 31

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 32: PlasticoNordeste #11

32 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Investimento

empresa química alemã Basf anun-ciou recentemente que vai cons-truir um pólo produtor de acríli-cos no Brasil, e a Braskem será a

fornecedora de matérias-primas para o pro-jeto, que terá investimentos de mais de 500milhões de euros (US$ 750 milhões). ABraskem fornecerá propeno e soda para oprojeto em escala mundial de ácido acríli-co, acrilato de butila e polímerossuperabsorventes (SAP) no Brasil. Os inves-timentos da empresa brasileira serão da or-dem de US$ 30 milhões. O complexo da Basf,maior empresa química do mundo, começaa ser construído em Camaçari este ano e aexpectativa é de início de produção em2014. O projeto representa o primeiro in-vestimento em ácido acrílico e SAP no país.

Segundo a Braskem, o propeno que seráfornecido tem um valor aproximado de US$

200 milhões por ano e atualmente é desti-nado à exportação. “Com esse acordo, oproduto passará a ser consumido no merca-do interno com agregação de valor, geran-do efeitos positivos para a balança comer-cial do Brasil pela substituição de importa-ções de ácido acrílico, acrilatos esuperabsorvente”, disse a Braskem. O ácidoacrílico é utilizado em segmentos como tin-tas, indústria têxtil e mineração, enquantoo acrilato de butila é um insumo para a in-dústria têxtil e construção civil. Já ospolímeros superabsorventes são usados paraproduzir fraldas, para tratar água e na ex-tração de petróleo, entre outras aplicações.

A capacidade instalada dos novos pro-jetos é mantida em sigilo. Segundo o pre-sidente da Basf para a América do Sul, AlfredHackenberger, o complexo terá escala mun-dial, conceito utilizado para fábricas que

produzam aproximadamente 160 mil tone-ladas anuais de ácido acrílico. “Somos líde-res de mercado nesses produtos e nossa ideiaé ampliar a participação”, explica o execu-tivo, lembrando que essa presença hoje écomposta apenas por produtos importados,à exceção do acrilato de butila produzidoem Guaratinguetá. Com o início das opera-ções das novas unidades, a compra exter-na de produtos químicos será reduzida emno mínimo US$ 200 milhões por ano, vo-lume referente ao total importado pela pró-pria Basf. O efeito na balança comercialainda será positivo em US$ 100 milhõesanuais, graças às exportações projetadaspela companhia a partir do final de 2014,quando o polo em Camaçari iniciará ope-rações. A nova fábrica em Guaratinguetá,abastecida pelo complexo baiano, come-çará a produzir em 2015.

A

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

PNE

Basf e Braskem unem-se em projeto de acrílico no BrasilBasf e Braskem unem-se em projeto de acrílico no Brasil

Page 33: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 33

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Bloco de Notas

Sugestão de leitura: MateriaisCompósitos Poliméricos– Fundamentos e tecnologiaEste livro de Gerson Marinucci oferece conteúdo sobre osCompósitos Poliméricos, uma classe de material quepossui requisitos que os tornam fortes candidatos parautilização em projetos que buscam flexibilidade deformas, redução de peso, resistência química e elevadaresistência mecânica e rigidez. A publicação aborda todaa sua cadeia produtiva e proporciona novos conheci-mentos não só aos profissionais da área, como tambémaos professores, estudantes e aqueles que estão inician-do no estudo.

Brasil importou US$ 4 bilhõesem produtos químicos em setembroO Brasil importou US$ 4 bilhões em produtos químicos emsetembro. O valor representa queda de 9,8% em relação a agostodeste ano, mas um aumento de 22,9% na comparação comsetembro de 2010. De janeiro a setembro, as compras externas deprodutos químicos somam US$ 31,2 bilhões, aumento de 28,6%frente ao mesmo período de 2010. As resinas termoplásticas foramos produtos químicos mais exportados, com vendas de mais deUS$ 1,9 bilhão de janeiro a setembro. Para a diretora de ComércioExterior da Abiquim, Denise Naranjo, observa-se um aumentosignificativo do déficit, especialmente em grupos de produtoscom produção nacional. “Apesar do aumento nas exportações, odéficit de produtos químicos tem crescido significativamente nosúltimos meses, deixando interessantes oportunidades de investi-mentos passarem despercebidas”. Estudo da Abiquim, o PactoNacional da Indústria Química, aponta as condições necessáriaspara o aumento de investimentos e reversão do déficit, comomatérias-primas competitivas, solução das distorções tributárias,melhoria da infraestrutura, e maior destinação de recursos eminovação e tecnologia.

Acesse o

nosso site e

saiba muito

mais sobre a

revista:

www.

plasticonordeste.

com.br

Page 34: PlasticoNordeste #11

34 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk

Anunciantesda Edição

Para anunciar,ligue agora

51 3062.4569ou acesse o site

www.plasticonordeste.

com.br

2011

Plastech Brasil 2011 –Feira de Tecnologiaspara Termoplásticos eTermofixos, Moldes e EquipamentosDe 16 a 19 de agostoParque Mário Bernardino Ramos(Parque de Eventos Festa da Uva)Caxias do Sul (RS)www.plastechbrasil.com.br

Feipack - 4ª FeiraSul-Brasileira da EmbalagemDe 17 a 20 de agostoExpotrade, Pinhais/Curitiba (PR)www.feipack.com.br

Embala Nordeste 2011 -Feira Internacional deEmbalagens e ProcessosDe 23 a 26 de agostoCentro de Convenções dePernambuco – Recife/Olinda (PE)www.greenfield-brm.com

Mercopar – Feira deSubcontratação e Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Recicla Nordeste 2011De 03 a 05 de novembroCentro de Convenções do CearáFortaleza - CEwww.reciclanordeste.com.br

Antecipe-se para osprincipais eventos dosetor plástico em 2012

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convenções de Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacional doMaterial Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera MilanoMilão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV ExposiçãoInternacional de PlásticosDe 18 a 22 de junhoCentro Costa Salguero - Prédio deExposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires (AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso deIntegração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)www.messebrasil.com.br

Agenda

Fortaleza (CE)

Activas # Pág. 09ARCR # Pág. 29By Engenharia # Pág. 11Chiang # Pág. 17Cromaster # Pág. 36

DM Robótica # Pág. 35FCS # Pág. 19IBAP # Pág. 25Incoe # Pág. 27Itatex # Pág. 08

M&G # Pág. 05Multi União # Pág. 33New Imãs # Pág. 32Olifieri # Pág. 33Olivertech # Pág. 33

Procolor # Pág. 21Proquimil # Pág. 23Recicla Nordeste # Pág. 31Romi # Pág. 02Rone # Pág. 27

Rosciltec # Pág. 33Sasil # Pág. 13Seibt # Pág. 24Shini # Pág. 14SRN # Pág. 27

Wortex # Pág. 15

Page 35: PlasticoNordeste #11

<< Ago./Set. de 2011 < Plástico Nordeste < 35

jhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvks

Page 36: PlasticoNordeste #11

36 > Plástico Nordeste > Ago./Set. de 2011 >>

sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhgsuidgsibvdvk