PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO ......piperita (Hortelã) e Saenna alexandria (Sene)...

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1 FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS FACUNICAMPS CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ANA CAROLINE DA SILVA SANTOS ELINEA MENDES DE LIMA PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO BRASIL GOIÂNIA - GOIÁS 2019/01

Transcript of PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO ......piperita (Hortelã) e Saenna alexandria (Sene)...

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    FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS – FACUNICAMPS

    CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

    ANA CAROLINE DA SILVA SANTOS

    ELINEA MENDES DE LIMA

    PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO BRASIL

    GOIÂNIA - GOIÁS

    2019/01

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    ANA CAROLINE DA SILVA SANTOS

    ELINEA MENDES DE LIMA

    PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO BRASIL

    Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como requisito para nota da disciplina

    de TCC, necessária para a graduação do curso de Farmácia da Faculdade Unida de

    Campinas – FacUnicamps.

    Orientação do Prof.º Stone de Sá

    GOIÂNIA - GOIÁS

    2019/01

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    PLANTAS MEDICINAIS ABORTIVAS ENCONTRADAS NO BRASIL

    ABORTIVE MEDICINAL PLANTS FOUND IN THE BRAZIL

    ANA CAROLINE DA SILVA SANTOS1, ELINEA MENDES DE LIMA

    2,

    STONE DE SÁ3

    RESUMO: Dados em relação a plantas medicinais com efeito abortífero são escassos. Por isso, faz-se

    fundamental a execução de estudos abrangendo este tema, que consiste em um problema de saúde pública.

    Portanto, o atual trabalho teve por finalidade criar uma revisão bibliográfica sobre o consumo de plantas que

    possuem efeitos abortivos. Foram usados como base artigos que são disponibilizados gratuitamente, sendo eles

    encontrados em: PubMed, SciELO, Google Acadêmico e outros sites reconhecidos oficialmente, e órgãos

    reguladores como Conselho Regional de Farmácia (CRF) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária

    (ANVISA). Usando os seguintes relatores e suas palavras: Aborto; Gestantes; Plantas Medicinais; Plantas

    Abortivas. Algumas plantas medicinais apresentam potencialidade em serem abortivas e teratogênicas, as quais

    geram problemas quando usadas por gestantes, que fazem uso indiscriminado e não sabem os riscos que esta

    ação pode promover. As informações a respeito de plantas abortivas são muito poucas, pois existe um pequeno

    número de pesquisas científicas que relatam suas características teratogênicas e tóxicas.

    Palavras-chave: Gestante, Plantas Medicinais, Aborto

    ABSTRACT: Data regarding medicinal plants with an abortive effect are scarce. Therefore, it is essential to

    carry out studies covering this topic, which consists of a public health problem. Thus, the present work had the

    purpose of creating a bibliographic review on the consumption of plants that have abortive effects. Based on

    articles that are available free of charge found in: PubMed, SciELO, Google Scholar and other officially

    recognized sites, and regulatory agencies such as Regional Pharmacy Council (CRF) and National Agency of

    Sanitary Surveillance (ANVISA). Using the following descriptors and their words: Abortion; Pregnant women;

    Medicinal plants; Abortive plants. Some medicinal plants have the potential to be abortive and teratogenic,

    which generate problems when used by pregnant women, who use indiscriminately and do not know the risks

    that this action can promote. Information about abortifacient plants is very little, as there are a small number of

    scientific studies reporting their teratogenic and toxic characteristics.

    Keywords: Pregnant Woman, Medicinal Plants, Abortion

    1 Acadêmica do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Unida de Campinas –

    FACUNICAMPS. 2 Acadêmica do curso de graduação em Farmácia da Faculdade Unida de Campinas –

    FACUNICAMPS. 3 Orientador, Doutor em Ciências da saúde e professor da Faculdade Unida de Campinas- FACUNICAMPS. E-

    mail: [email protected]

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    1 INTRODUÇÃO

    O uso de plantas medicinais com objetivos terapêuticos é uma das práticas mais

    antigas da população (VEIGA JUNIOR et al; 2005). No Brasil, as plantas medicinais são

    abundantemente divulgadas por pessoas comuns; que sempre fizeram o uso destas e, na maior

    parte das situações, a seleção de um tratamento com base em plantas medicinais não tem

    indicação médica. Um dos grandes problemas do uso destes produtos é a confiança de que

    itens de origem vegetal não causam efeitos colaterais e não possuem efeitos tóxicos (GALLO

    & KOREN, 2001; CLARKE; 2007). Do ponto de vista científico, estudos demostraram que

    diversas plantas contêm substâncias tóxicas e por isto devem ser usadas com atenção,

    entendendo seus riscos toxicológicos (VEIGA JUNIOR et al; 2005).

    Cerca de 20% dos abortos espontâneos ocorridos pelo constante uso de plantas

    medicinais evidencia cada vez mais a falta de estudos que avaliem quais plantas medicinais

    apresentam efeitos tóxicos e a falha em repassar estas informações a todas gestantes

    (GORRIL, 2016). Existem diversas plantas comuns brasileiras utilizadas no período da

    gestação e muitas destas pessoas não têm conhecimento do efeito que elas podem gerar

    (MOREIRA et al, 2001).

    Na gestação, há uma quantidade enorme de mudanças no corpo feminino, tanto

    fisicamente (ganho de massa, mudanças posturais, náuseas, flatulência e alterações

    hormonais) como também mentalmente (ansiedade, crises de choros, etc.) que surgem nas

    primeiras semanas de gestação e que continuam por um longo período gestacional

    (HAMERSKI, 2003). Estas alterações têm como objetivo fazer os ajustes do organismo para

    o desenvolvimento normal de uma gestação. (SILVA, 2008)

    Ao longo do período gestacional, é normal que haja restrições ao uso de certos

    fármacos por determinação médica que poderiam gerar graves riscos ao feto. Com isso,

    muitas destas gestantes procuram por produtos naturais para diminuir sintomas causados

    durante a gravidez (náuseas, vômitos, azia, constipação, etc.) e algumas doenças que

    aparecem ao longo deste período, como a gripe. Por serem naturais, acreditam que não podem

    causar riscos à saúde do bebê. A confiança de que tudo que é “natural’ é “seguro” faz com

    que as grávidas utilizem com mais frequência as plantas medicinais para tratar-se (RANGEL

    & BRAGANÇA, 2009).

    O uso de plantas medicinais aumenta a cada dia e a falta de informações sobre a

    toxicidade de cada uma destas plantas é muito pouca, sendo que algumas delas possuem

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    efeitos altamente tóxicos, causando distúrbios e, quando usadas durante a gestação, podem até

    levar à morte (OLIVEIRA & GONÇALVES, 2006; SILVIA et al, 2010)

    Dentre várias plantas medicinais, algumas que podem ser encontradas no Brasil,

    como: Ruta graveolens L. (Arruda), Rosmarinus offinalis L. (Alecrim), Aloe vera (Babosa),

    Peumus boldus (Boldo), Luffa operculata (Buchinha), Cinnamomum verum (Canela), Mentha

    piperita (Hortelã) e Saenna alexandria (Sene) (MORAIS, 2004).

    Sendo assim, toda atenção deve que ser considerada para utilização de plantas

    medicinais na gravidez até que estudos comprovem a sua segurança (MENGUE et al, 2001).

    Nosso objetivo é apresentar estudos sobre plantas medicinais usadas por gestantes,

    analisando seus efeitos abortivos e teratogênicos e descrevendo os riscos que cada uma pode

    trazer durante a gravidez; apresentando sua toxicidade e seus efeitos.

    2 METODOLOGIA

    Este trabalho foi proposto através de revisão de artigos científicos, com ênfase em

    artigos publicados sobre plantas medicinais abortivas e que podem contribuir com

    esclarecimentos ligados à pesquisa. Para este, utilizou-se as fontes de dados PubMed,

    SciELO, Google Acadêmico e outros sites reconhecidos oficialmente e órgãos reguladores

    como Conselho Regional de Farmácia (CRF) e Agencia Nacional de Vigilância Sanitária

    (ANVISA), para coletar as ferramentas necessárias para a pesquisa. Foi realizada uma busca

    satisfatória do material bibliográfico objetivando uma análise idônea e formal, na qual título,

    introdução e resumo foram averiguados.

    Para tanto, foram estudados 37 artigos, nos quais constam documentos oficiais,

    monografias, teses e artigos científicos tendo publicação em inglês e português. Continuando

    o foco de estudo em questão, enfatizou-se assuntos descritos como: plantas medicinais

    abortivas, teratogenicidade, riscos na gestação através de fitoterápicos. Na análise descrita

    nessa metodologia, abordou-se o estudo quanto às espécies de plantas medicinais abortivas

    analisando a ação tóxica que alguns fitoterápicos podem provocar na gestação.

    3 PLANTAS MEDICINAIS COM FINALIDADE ABORTIVA

    3.1 Aborto

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    O aborto é o impedimento da gestação de um embrião ou feto levando à morte. Ele

    ocorre de forma espontânea ou induzida. O aborto espontâneo se dá naturalmente ou por

    algum acidente que a mãe venha sofrer. Algumas doenças podem levar ao aborto, como

    infecções uterinas, diabetes, distúrbios hormonais, entre outros. Já o aborto induzido é feito a

    partir da interrupção resultante da escolha da mãe, podendo ocorrer por métodos domésticos,

    como uso de plantas, por exemplo, através de medicamentos, como misoprostol (Cytotec) ou

    por intervenção cirúrgica (MOREIRA et al, 2001; MENGUE et al; 1998).

    Esse problema envolve aspectos socioeconômicos, políticos e culturais que vêm desde

    os nossos antepassados. Este fato é preocupante, pois em nosso país o índice de aborto é

    muito elevado, o que sugere acreditar na baixa taxa de mulheres que usam contraceptivos ou

    que fazem planejamento familiar. Estudos mostram que uma quantidade enorme de abortos

    são feitos a cada ano, porém, nas últimas décadas, esta taxa tem caído, mesmo assim, é

    superior em comparação a países da Europa ocidental. Isso se deve também ao fato de o

    aborto no Brasil ser praticado deforma ilegal e clandestina na maioria dos casos, observando-

    se ocorrência maior nas regiões norte e nordeste e em mulheres de baixa renda. Portanto,

    nessas regiões do país, tal prática leva a alguns problemas resultantes como: doenças

    relacionadas ao aborto, maior número de morte materna, aumento de internações hospitalares

    por mulheres com tentativa de aborto e, com isso, geram gastos para o sistema único de saúde

    (MEDEIROS & MADEIRO, 2017).

    3.2 Plantas Abortivas

    As plantas medicinais são todas aquelas que possuem princípios ativos que ajudam no

    tratamento das doenças podendo levar até mesmo à sua cura. Elas são utilizadas sob a forma

    de chá ou infusões que devem ser ingeridos diariamente, enquanto durar o tratamento, mas é

    preciso ter cuidado ao consumi-las, pois algumas são tóxicas e potencialmente abortivas,

    como é o caso de alguns tipos de babosa, por exemplo (BRAGA; 2011). Segundo Morais

    (2004) as plantas mais comuns no Brasil são: Ruta graveolens L. (Arruda), Rosmarinus

    offinalis L. (Alecrim), Aloe vera (Babosa), Peumus boldus (Boldo), Luffa operculata

    (Buchinha), Cinnamomum verum (Canela), Mentha piperita (Hortelã) e Saenna alexandria

    (Sene). Conforme a Tabela 1, pode-se observar o nome comum de cada planta medicinal, seu

    nome científico, suas indicações e contra indicações.

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    Tabela 1 Plantas medicinais que devem ser evitadas durante a gestação

    NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES

    Ruta graveonlens l. Arruda Fonte de rutina

    Ação analgésica

    Alívio de ansiedade

    Normaliza o ciclo menstrual

    Melhora a qualidade do sono

    Possui efeito antimicrobiano

    Deve ser evitada por grávidas e

    no período da amamentação, em

    crianças com idade inferior a 6

    anos, por pessoas que sofrem

    problemas de fígado e rins.

    Contato direto na pele pode

    causar bolhas.

    Rosmarinus officinalis Alecrim Tosse, gripe

    Pressão Alta

    Estimula bom humor

    Alivia Enxaqueca

    Auxilia menstruação

    Auxilia crescimento do cabelo

    Deve ser evitada por grávidas,

    menores de 12 anos, pessoas que

    possuem histórico de convulsões,

    pessoas que estão com

    gastroenterites.

    Aloe vera Babosa Antirrugas

    Controle de caspas

    Queimadura solar

    Cicatrizante

    Usado como relaxante

    muscular

    Dores de cabeça

    Perda de peso

    Aftas

    Deve ser evitada por gestantes e

    durante o período da

    amamentação, a babosa pode

    causar diarreias e cólicas. Contra

    indicado para crianças menores de

    12 anos, pessoas que possuem

    doença crohn, colite ulcerativa.

    Peumus boldus Boldo

    Boldo-do-Chile

    Melhora a digestão

    Contribui com a saúde do

    fígado

    Pode tratar prisão de ventre

    Ajuda nas infecções urinárias

    Inchaço

    Perda de peso

    Deve ser evitado por gestantes e

    no período de amamentação,

    crianças menores de 6 anos,

    pacientes com obstrução das vias

    biliares e com câncer no pâncreas.

    Luffa operculata Buchinha Tratamento de rinite

    Sinusite

    Bronquite

    Nariz entupido

    Antisséptica

    Expectorante

    Vermífuga

    Deve ser evitada por gestantes,

    pode provocar irritação na

    mucosa e hemorragias.

    Cinnamomum verum Canela Antioxidante

    Antifúngico

    Antibacteriano

    Fonte de ferro, manganês e

    cálcio

    Deve ser evitada por gestantes,

    pode causar insônia, deve ser

    evitada por diabéticos.

    Mentha piperita Hortelã Evita má digestão

    Reduz os gases

    Melhora síndrome do intestino

    irritável

    Tem ação expectorante

    Deve ser evitada por gestantes,

    pacientes com obstrução de

    ductos biliares, pessoas com

    anemias e crianças menores de 2

    anos.

    Saenna alexandria Sene Constipação Deve ser evitada por gestantes,

    pessoas com distúrbios intestinais,

    dores abdominais, apendicite.

    Fonte: Adaptado de MENGUE et al. (2001), CLARKE et al. (2007) e SILVA et al. (2012).

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    3.2.1 Arruda

    Nome científico: Ruta graveonlens l.

    Figura 1 Arruda. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda. Acesso em 03 mai 2019.

    Conforme a Figura 1, a Arruda é um surbarbusto bastante cultivado em quintais do

    mundo inteiro por conta de suas folhas vigorosamente aromáticas. Pode chegar a

    aproximadamente um metro de altura, subdividido a partir da base. As flores têm coloração

    amarelada e são pequeninas. Recomendada para situações em que ocorre supressão da

    menstruação; pois possui um efeito muito grande de induzir a menstruação. As folhas são

    utilizadas para finalidades como chá tranquilizantes e também para combater piolhos

    (GARLET, 2000).

    Toxicidade

    Arruda é uma planta que possui substâncias tóxicas em suas folhas, sendo estas:

    ametilnonilcetona e metilheptilcetona, que provocam a motilidade do útero tornando-se

    responsável por abortos, bem como dermatites, prurido, bolhas na pele, feridas e queimaduras

    no corpo em caso de exposição ao sol (SCHENKEL et al, 2000).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda

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    Figura 2 Ametilnonilcetona. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.2 Alecrim

    Nome científico: Rosmarinus officinalis

    Figura 3 Alecrim. Disponível em: https://www.remedio-caseiro.com. Acesso em 03 mai 2019.

    Representado na Figura 3, o alecrim é conhecido como rosmarino, alecrinzeiro e

    alecrim de cheiro. Utilizado para fins cosméticos, perfumaria e também para uso medicinal,

    tem propriedades antidepressivas, calmantes e é antisséptico para vias aéreas. Essa planta é

    originária da Europa, chegando até 2 metros de altura e pode ser encontrada com facilidade.

    Possui folhas lineares com coloração esbranquiçadas embaixo e verdes na parte de cima. Suas

    flores formam um tipo de cacho nas cores azul violeta e possui um aroma agradável

    (GODOY, 2001; LORENZI & MATOS, 2006).

    Toxicidade

    Sua toxicidade em gestantes se dá pelo uso contínuo do chá, pois possui diterpenos,

    nos seus ramos (folhas e hastes) tornando-o tóxico para o feto. Ela é abortiva no período de

    pré-implantação, aumentando assim a mobilidade uterina (BERNARDES et al, 2009;

    LORENZI & MATOS, 2006).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda

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    Figura 4 Diterpenos. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.3 Babosa

    Nome científico: Aloe vera

    Figura 5 Babosa. Disponível em: https://www.greenme.com.br. Acesso em 03 mai 2019.

    Representado na Figura 5, existem alguns nomes conhecidos dessa planta que são:

    Babosa folha miúda, babosa de jardim, erva babosa, entre outros. Apresenta aloina e

    barboloina em sua composição. Possui propriedades distintas como antifúngica, cicatrizante,

    antiinflamatória e bactericida. Para tanto, utiliza-se as folhas da planta (ARAÚJO et al, 2002).

    Toxicidade

    Além de outras contra-indicações, o gel encontrado dentro da folha da babosa não

    pode ser usado no período gestacional, pois encontra-se seiva que é rica em aloína, alantoína e

    antraquinonas, que são excelentes cicatrizantes e, fazendo o uso interno, pode levar ao aborto

    (RAMOS & PIMENTEL, 2011).

    https://www.greenme.com.br/usos-beneficios

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    Figura 6 Aloína, Alantoína e Antroquinona. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Babosa.

    Acesso em 03 mai 2019

    3.2.4 Boldo ou Boldo-Do-Chile

    Nome científico: Peumus boldus

    Figura 7 Boldo. Disponível em: https://natural.enternauta.com.br. Acesso em 03 mai 2019.

    Visto na Figura 7, o boldo possui folhas diferentes, coriáceas, íntegras, ovais e com

    cores cinza-esverdeados. A área ventral apresenta pequenos relevos mais intensos compostos

    de pêlos no meio, fazendo com que seja áspero ao tato. Suas folhas são bastante aromáticas e

    com sabor amargo. O boldo é utilizado para tratar azia, doenças do fígado, cistite e também

    aumentar diurese. (MENGUE et al, 2001)

    Toxicidade:

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    O boldo deve ser evitado durante a gestação, pois suas folhas contêm esparteína que

    provoca atividade ocitotóxica provocando contrações uterinas, sendo contraindicado também

    para pacientes com vias biliares inflamadas e obstruídas ou pancreatite (ALMEIDA et al,

    2000; PFIRTER & MANDRILE, 1991).

    Figura 8 Espertaína. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.5 Buchinha

    Nome científico: Luffa operculata

    Figura 9 Buchinha. Disponível em: https://www.youtube.com. Acesso em 03 mai 2019.

    Ilustrada pela Figura 5, a buchinha é conhecida por vários nomes, dentre eles

    buchinha-do-norte, bucha paulista, buchinha, cabacinha, entre outros. Esta planta tem origem

    da América tropical. Semelhante à bucha de banho, possui crescimento lento, tem médio

    porte, podendo chegar até os cinco metros de altura, com folhas verdes e fruto marrom-escuro

    bem conhecido pela medicina alternativa popular. Por ser uma planta versátil, pode ser

    cultivada direto no solo ou em canteiros, jardins, etc. (ADLER, 1999; WEISER et al, 1999)

    Toxicidade

    https://www.youtube.com/

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    Este arbusto possui uma substância tóxica no seu fruto, o qual é responsável pela ação

    embriotóxica e abortiva, cujo nome é cucurbitacina, que se destaca pela presença de

    esteroides, provocando contrações musculares. A buchinha é uma das plantas mais

    consumidas no Brasil com função abortífera. Há muitos casos de intoxicação na ingestão de

    chás de buchinha (MIRÓ, 1995).

    Figura 10 Cucurbitacina. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.6 Canela

    Nome científico: Cinnamomum verum

    Figura 11 Canela em casca e moída. Disponível em: http://www.greenstore4u.com. Acesso em 03 mai 2019.

    A canela (Figura 6) é um arbusto que cresce em ambiente bem quente. Suas folhas têm

    formato ovular e compridas. As flores surgem em porções pequenas e possuem uma coloração

    verde e apresentam uma fragrância característica. A casca do caule é retirada e pode ser usada

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    na culinária, também como calmante, ajuda no controle da pressão arterial e possui várias

    outras indicações (FAO, 1995).

    Toxicidade

    A canela estimula a contração uterina por sua casca ser termogênica, sendo contra

    indicada para gestantes, pois pode ocorrer aborto. Ela também pode causar insônia. Deve ser

    evitada por diabéticos e pessoas que sofrem com úlceras a fim de evitar agressões nas paredes

    do estômago. Não é indicado que seja consumida com anticoagulantes (SOUSA et al, 2004).

    Figura 12 Canela. Disponível em: http://www.greenstore4u.com. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.7 Hortelã

    Nome científico: Mentha piperita

    Figura 13 Hortelã. Disponível em: https://sementescaicara.bbshop.com.br. Acesso em 03 mai 2019.

    Apresentado pela Figura 7, o hortelã é uma planta originária da Ásia, mas é bastante

    cultivada no mundo todo por conta das suas características aromáticas, que estão presentes na

    planta toda, especialmente nas folhas. Suporta quaisquer condições climáticas desde que não

    falte água. No inverno, ela perde toda sua parte aérea, conseguindo sobreviver somente com

    seus rizomas, morrendo apenas se o solo congelar totalmente (LORENZI & MATOS, 2006;

    CORRÊA et al, 2003).

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    Toxicidade

    O hortelã deve ser evitado nos primeiros meses de gestação, pois suas folhas possui

    monoterpenos, o que provoca um relaxamento no útero, podendo causar abortos espontâneos

    além de interferir na formação de leite no período de amamentação. Em crianças menores de

    6 anos de idade pode provocar alergias respiratórias (AFLATUNI, 2005).

    Figura 14 Monoterpenos. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim. Acesso em 03 mai 2019.

    3.2.8 Sene

    Nome científico: Saenna alexandria

    Figura 15 Sene. Disponível em: https://www.naturalcura.com.br. Acesso em 03 mai 2019.

    Tanto as folhas (folíolos) como os frutos (folículos) do sene (Figura 8) são utilizados

    para fins medicinais. Algumas características gerais são: odor fraco e folhas verde-azuladas.

    Ele é usado como planta medicinal desde o século IX por populares como laxante,

    principalmente as suas folhas. É conhecido também como Cassea senna l e Cassia angustifólia

    (ROBBERS, 1997).

    https://www.naturalcura.com.br/cha-de-sene/

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    Toxidade

    O sene é comumente utilizado para fins abortivos, principalmente no início da

    gestação, pois suas folhas são ricas em antraquinona, aumentando o fluxo sanguíneo de forma

    desordenada para o útero e induzindo contrações uterinas precoces (ESCOP, 2003),

    Figura 16 Antroquinona. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim. Acesso em 03 mai 2019.

    4 MECANISMO DE TERATOGENESES

    Teratogênese é o termo que se dá a tudo quanto produz prejuízo ao embrião ou ao feto,

    seja ele: distúrbios psíquicos, malformações e até mesmo morte fetal. Distúrbios psíquicos

    causados por plantas medicianais já se tornaram comuns entre pessoas, principalmente

    gestantes. Sabendo disso, devemos ter cautela no uso de algumas ervas, pois nelas há

    substâncias tanto abortivas como embriotóxicas ou até mesmo teratogenicas. Quando se fala

    de plantas, remete-se a algo natural que faça bem trazendo alívio a curto ou longo prazo, sem

    que seja observado o efeito tóxico e nocivo existente nas plantas com finalidade medicinal,

    principalmente no período gestacional (PATRÍCIA, 2011).

    Sempre que um produto natural é ingerido, automaticamente, este é relacionado a algo

    que não tenha aditivos químicos, sem perigo algum, logo se acredita estar diante de um

    tratamento seguro, com benefícios amplos. No entanto, nem sempre é assim; há que se atentar

    ao fato de que estas podem obter toxicidade potente capazes de trazer danos posteriores.

    Algumas plantas são mais tóxicas que outras (MENGUE et al, 2001).

    Outras razões significativas para uma planta ser tóxica seria as mudanças de tempo ou

    região. Portanto, não se pode dizer se uma erva é totalmente segura, ou seja, se é teratogênica

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    ou não, pois esta pode sofrer alterações constantes tendo efeitos bons e ruins dependendo da

    circunstância (MENGUE et al, 2001).

    Cientificamente, estudos relatam o perigo de substâncias contidas em muitas plantas

    medicinais, daí a importância de respeitar-se riscos, compostos ativos, manuseio, em especial

    em gestantes, uma vez que esses ativos podem atravessar a barreira placentária vindo a causar

    danos ao feto (VEIGA JÚNIOR et al 2005; BRASIL, 2002). O estágio gestacional influencia

    bastante para uma ação teratogênica, cujo efeito é mais potente durante o primeiro trimestre

    de gravidez (EMBIRUÇUI et al, 2005).

    Segundo Mengue et al (2001), muitas plantas são vendidas diariamente nos mercados

    brasileiros. A maioria delas sem registro junto ao ministério da saúde. De acordo com a RDC

    N° 17 relata que, todo produto fitoterápico e ervas com fins medicinais devem possuir CBPF

    estabelecido e conforme a RDC N°13 todos produtos devem garantir a qualidade e segurança

    para as pessoas.

    Quanto à teratogenicidade, conclui-se que, mesmo algumas plantas possuindo alto

    poder tóxico e nocivo para as gestantes, é importante dizer que a taxa de malformações fetais

    decorrentes é de apenas 1%, porém o alerta para todas as gestantes é que o risco existe em

    qualquer fase da gravidez, em especial no período da embriogênese, quando são formados os

    tecidos do novo ser (RODRIGUES, 2011).

    4.1 Teratogenicidade Evolvendo Plantas Medicinais

    Muitos estudos apontam evidências científicas que substâncias de origem vegetal são

    potencialmente embriotóxicas ou teratogênicas (TABACH et al,2009). Os efeitos

    teratogênicos promovem uma grande transição na circulação fetal, assim promovendo uma

    intensidade do fenômeno vascular. Nessa atuação, ocorre um grande aspecto de anomalias

    congênitas (FONSECA et al,1991; PASTUSAZK et al,1997).

    Falta de conhecimento dentre as gestantes pelas toxidades das plantas medicinais pode

    levar a sérios danos ao organismo, pois essas plantas possuem efeito lesivo que compromete a

    saúde da mãe e do bebê, por isso, seria ideal que as gestantes procurassem saber mais sobre o

    uso e os riscos que tais plantas podem vir causar (SILVA et al, 2012).

    Muitos estudos mostram controvérsias a respeito de ervas medicinais e seus efeitos

    teratogênico através de interações com remédios de procedência dessas plantas (ervas). O uso

  • 18

    indiscriminado das ervas (plantas medicinais) pelas gestantes deve que ser monitorado pelos

    profissionais de saúde, pois é um problema de segurança pública.

    A fim de evitar os danos no período gestacional, o profissional da saúde deve prestar

    os cuidados e orientar o uso correto das plantas medicinais. Alguns estudos mostram que o

    uso dos abortivos durante o primeiro trimestre da gestação geram defeitos congênitos ao bebê.

    Os chás são os recursos mais utilizados pelas mães para induzir o aborto. Nos hospitais,

    constata-se muitos bebês portadores de defeitos congênitos devido as mulheres usarem as

    ervas na tentativa infrutíferas de aborto (MOREIRA et al, 2001).

    A maioria das gestantes têm o hábito natural de usar as plantas medicinais, mas sem

    conhecimento do seu potencial de causar danos ao bebê ou ao feto, com o simples intuito de

    reduzir enjoos (WEIER & BEAL, 2004). Várias espécies de plantas conhecidas que são

    comercializadas e até cultivadas podem causar danos ao nosso ao organismo. Como a maioria

    dessas plantas são consideradas medicinais, também possuem atividade tóxica, de modo a se

    tornarem potentes agentes teratogênicos (MENGUE et al, 2001).

    5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Este estudo mostra a importância de ter o conhecimento de cada planta utilizada, com

    o intuito de alertar e orientar cada gestante a não fazer o uso terapêutico sem a orientação

    médica, já que há artigos que tratam de seus fatores teratogênicos, abortivos e embriotóxicos.

    Há dados que comprovam toxicidade na composição química de cada planta medicinal

    apresentada e fatores que estimulam o aborto.

    Aos profissionais da área de saúde, cabe a cada um orientar todas as gestantes a não

    utilizarem qualquer medicamento não prescrito, pois podem trazer sérios riscos à gestação,

    chamando a atenção para o perigo da automedicação.

    Portanto, conclui-se que para o uso de plantas medicinais é preciso estar atento à sua

    procedência, bem como ao tipo de fitoterápico, verificar a toxicidade, saber quanto ao preparo

    e posologia de cada um e, o mais importante, consultar sempre um médico para

    esclarecimentos a respeito do assunto.

  • 19

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