Planta Daninha - MÉTODOS E MANEJO
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METÓDOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS - MANEJO
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS
PITELLI & DURIGAN (1984)
PAI PERÍODO ANTERIOR A INTEFERÊNCIA
PTPI PERÍODO TOTAL DE PREVENÇÃO DA INTERFERÊNCIA
PCPI PERÍODO CRÍTICO DE PREVENÇÃO DA INTERFERÊNCIA
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS
PITELLI & DURIGAN (1984)
PAI PERÍODO ANTERIOR A INTEFERÊNCIA
PERÍODO A PARTIR DA SEMEADURA EM QUE A CULTURA PODE CONVIVER COM A COMUNIDADE
INFESTANTE SEM NO ENTANTO SOFRE INTERFERÊNCIA A PONTO DE RUDUZIR SUA
PRODUTIVIDADE DEFINITIVAMENTE.
Dias no Mato
0102030405060708090
100110
%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Dias no Mato
0102030405060708090
100110
Produtividade %
P.A.I.
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS
PITELLI & DURIGAN (1984)
PTPI PERÍODO TOTAL DE PREVENÇÃO DA INTEFERÊNCIA
INTERVALO DE TEMPO ENTRE A IMPLANTAÇÃO DA CULTURA E O MOMENTO EM QUE O CONTROLE
DE PLANTAS DANINHAS DEIXA DE SER NECESSÁRIO
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Dias no Limpo
0102030405060708090
100110
Produtividade %
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Dias no Limpo
0102030405060708090
100110
%
MS Mato Produtividade %
P.T.P.I.
O Mato é Controlado Pela Cultura
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS
PITELLI & DURIGAN (1984)
PCPI PERÍODO CRÍTICO DE PREVENÇÃO DA INTEFERÊNCIA
PERÍODO NO QUAL A CULTURA DEVE FICAR LIVRE DA PRESENÇA DE PLANTAS DANINHAS POIS A
INTERFERÊNCIA LEVA A QUEDA NA PRODUÇÃO
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
MOMENTO DE CONTROLE
ANÁLISE DOS PERÍODOS
PAI < PTPI
NESTE CASO SURGE O PCPI, PERÍODO NO QUAL A CULTURA TEM QUE FICAR LIVRE
DAS PLANTAS DANINHAS
IDEAL SERIA CONTROLE NO FIM DO PAI
Cultura PAI PTPI PCPI Trabalhos
Algodão 25 45 25-45 11
Amendoim 52 7 Não há 3
Arroz - Seq. 35 50 35-50 4
Arroz - Irrig. 22 40 22-40 3
Feijão 20 23 20-23 3
Milho 17 42 17-42 3
Soja 26 42 26-42 7
36 21 Não há 3
PERÍODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM DIVERSAS CULTURAS.
MOMENTOS DE CONTROLE
PAI < PTPI – PCPI – Momento ideal até o final do PAI, pois a partir deste momento até o final do PTPI, a cultura deve estar livre das plantas daninhas.
PAI > PTPI - Controle deve ser realizado entre o final do PTPI e final do PAI, bastando um único
controle.
PAI = PTPI – Controle deve ser feito até o final do PAI, bastando um único controle.
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 1200
102030405060708090
100
Com Controle
Sem Controle
0 15 30 45 60 75 90 105 1200
102030405060708090
100
Com Controle
Sem Controle
PAI PCPI
PTPI
CO
LH
EIT
A
SE
ME
AD
UR
APERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
DIFERENTES FATORES PODEM INTERFERIR NOS PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA
SOJA X CAPIM MARMELADA (MARTINS, 1994)
CONTROLE
MÉTODOS DE MANEJO
DE
PLANTAS DANINHAS
MÉTODOS DE MANEJO
INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS PARA O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DEVE FAVORECER O DESENVOLVIMENTO INICIAL DA
CULTURA
AVALIAR EFICIÊNCIA TÉCNICA E ECONÔMICA DO MÉTODO, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO O
MOMENTO DE SUSCETIBILIDADE DAS ESPÉCIES ALVO
MÉTODOS DE MANEJO
INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS PARA O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
ERRADICAÇÃO
PREVENTIVOS
MÉTODOS FÍSICOS
MÉTODOS CULTURAIS
MÉTODOS BIOLÓGICOS
MÉTODOS MECÂNICOS
MÉTODOS QUÍMICOS
MÉTODOS DE MANEJO
ERRADICAÇÃO
Planta daninha totalmente eliminada
Germinada ou estruturas de propagação
Produto químico Brometo de metila – Legislação?
Pequenas áreas (hortas e estufas) ou substratos de mudas
Elimina plantas daninhas problemáticas como por exemplo tiririca.
MÉTODOS DE MANEJO
PREVENTIVOS
Evitar introdução e disseminação
Eliminar focos iniciais
Fácil execução
Utilização de sementes certificadas
Limpeza de máquinas e equipamentos
MÉTODOS DE MANEJO - PREVENTIVOS
MÉTODOS DE MANEJO
PREVENTIVOS
Monitoramento - Áreas vizinhas sem cultura, curva de nível, estradas
Represas, rios, canais de captação (disseminação)
Adubação Orgânica esterco
Uso de quebra vento
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de fogo – coagulação do protoplasma da célula
Destrói população existente (quebra dormência)
Queimadas – Efeitos nocivos ao solo e ambiente
Uso de vapor – insuflar vapor d’água em caixas
Esterilizante
Opção a produtos químicos
Usado na desinfecção de substratos de mudas
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de fogo
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de fogo
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de fogo
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de fogo
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de água – Inundação ou drenagem
Submergir totalmente as plantas
Arroz vermelho e Capim pé de galinha
Uso de plásticos – canteiros
Evita o surgimento da planta daninha
Mantém umidade do solo
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de água
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de plásticos
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS FÍSICOS
Uso de plásticos
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS CULTURAIS
Minimizar interferência e aumentar o potencial competitivo da cultura, que irá contribuir no controle
Eliminação de plantas daninhas
Poder competitivo da cultura
Manejo de plantas daninhas na entressafra
Rotação de culturas
Escolha de cultivares
Período de controle
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS CULTURAIS
Cobertura morta
Adubação verde
Espaçamento e densidade de plantio
Preparo do solo
Época de semeadura
Adubação e correção do solo
Controle de pragas e doenças – manter cultura sadia para competir.
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS MECÂNICO
Capina manual
Pequenas áreas de cultivo
Custo elevado e indisponibilidade de mão de obra
Inviável para grandes áreas
Catação
MÉTODOS DE MANEJO
MÉTODOS MECÂNICO
Cultivo Mecânico animal ou tratorizado
Início do desenvolvimento da cultura
Início do desenvolvimento das infestantes
Solo com baixa umidade
Superficial
Limitado
MÉTODOS DE MANEJO MÉTODOS MECÂNICO
MÉTODOS DE MANEJO MÉTODOS MECÂNICO
MÉTODOS DE MANEJO MÉTODOS MECÂNICO
MÉTODOS DE MANEJO MÉTODOS MECÂNICO
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Organismos dependentes das plantas daninhas
Insetos; fungos; bactérias, ácaros e peixes.
Limitações muito seletivo
Exige extremo cuidado
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Método Clássico
Planta daninha exótica buscar inimigo natural no local de origem da planta
Uma única aplicação – estabilização ao longo do tempo
Não controla totalmente a população alvo
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Método Clássico
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Método Inundativo
Aplicação massiva de agentes de controles (fungos normalmente) sobre uma grande população de plantas daninhas com o objetivo de criar uma rápida epidemia da doença e levar a uma drástica redução da população
Phytophthora palmivora (De Vine) Morredia odorata Citrus nos EUA
Colletotrichum glaeosporioides (Collego) Aeschynomene virginia Arroz e Soja nos EUA
Colletotrichum glaeosporioides (Biomal) Malva pusilla Canadá
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Método Aumentativo ou Repositivo
Aplicação, monitoramento e reposição dos índivíduos até o nível de controle.
Mais de uma aplicação – Longo prazo
Carpa capim Hydrilla sp Flórida
MÉTODOS DE MANEJO
Controle biológico
Estudos realizados no Brasil:
Bipolaris euphorbiae – Leiteiro
Alternaria cassiae – Fedegoso
Curvularia sp – Poáia branca
Plantas aquáticas
Egeria sp
Eichornia crassipes
MÉTODOS DE MANEJO
Controle Químico
Redução da mão de obra
Rapidez de operação e controle
Evitar injúrias ao sistema radicular
Possibilita associação com outros métodos de controle
MÉTODOS DE MANEJO
Controle Químico
APLICAÇÃO EM PPI OU PSI
Herbicidas aplicados ao solo devem ser incorporados
Apresentam perdas na superfície do solo
volatilização e fotodecomposição
Não é muito usual devido ao plantio direto, pois este método requer movimentação do solo
MÉTODOS DE MANEJO
Controle Químico
APLICAÇÃO EM PRÉ
Herbicidas aplicados ao solo após semeadura e antes da emergência das plantas daninhas e da cultura
Necessidade de umidade
Cobertura Morta no solo - Interceptação
MÉTODOS DE MANEJO
Controle Químico
APLICAÇÃO EM PÓS
Herbicidas aplicados na folhagem das plantas daninhas dentro de estádios corretos
Momento de aplicação e Seletividade da cultura
Dessecação