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    Pg. 1

    PLANO DE CURSO DE

    AUXILIAR DE FARMCIA

    Produto do programa de curso do Mestrado

    em Ensino de Cincias da Sade e do Ambiente

    Centro Universitrio Anhanguera de Niteri - UNIAN

    Eixo tecnolgico:

    Educao em Sade

    Por mais qualidade

    na dispensao de medicamentos em

    Farmcia Comunitria

    Fernando Amaral de Calais

    Niteri - 2013

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    Pg. 2

    PLANO DE CURSO DE

    AUXILIAR DE FARMCIA

    Formao, Capacitao e Habilitao para Auxiliar de Farmcia.

    Carga Horria: 100 horas/aula

    Classificado como curso Livre de formao profissional pela LDB

    Modalidade de curso no formal

    Sobre o Autor:

    Fernando Amaral de Calais Farmacutico Generalista com Ps-Graduao lato sensu em Farmacoteraputica e Ateno Farmacutica pela Faculdade Redentor, Ps-Graduao em Tecnologias do Ensino a Distncia pela UNICID. Mestre em Ensino de Cincias da Sade e do Ambiente pela UNIAN. Atua como Diretor Tcnico em Farmcia Comunitria na cidade de Muria MG, onde atua tambm como Presidente da Associao dos Farmacuticos e Bioqumicos e, Supervisor de Campo de Estgio em Dispensao para acadmicos de Farmcia da Faculdade de Minas - FAMINAS.

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    Pg. 3

    SUMRIO Pag

    .

    Apresentao e Justificativa 5

    Introduo

    7

    UNIDADE I

    Disciplina: Introduo, ambientao e projeto

    profissional.

    9

    9

    UNIDADE II

    Boas Prticas Farmacuticas voltadas dispensao de

    medicamentos

    Disciplina: Deontologia e Legislao Farmacutica.

    Disciplina: Aspectos tcnicos e legais na dispensao

    de medicamentos.

    Disciplina: Dispensao em Farmcia Hospitalar.

    Disciplina: Dispensao de Medicamento Fitoterpico.

    Disciplina: Dispensao em Homeopatia.

    10

    10

    11

    12

    13

    13

    UNIDADE III

    Introduo cincia dos medicamentos

    Disciplina: Noes de Farmacologia.

    14

    14

    14

    UNIDADE IV

    Preveno de doenas e promoo em sade

    Disciplina: Biossegurana.

    15

    15

    15

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    Pg. 4

    Disciplina: Microbiologia Geral

    Disciplina: Aplicao de medicamentos injetveis

    Disciplina: Primeiros Socorros

    16

    16

    17

    UNIDADE V

    Dispensao orientada no contexto da Assistncia

    Farmacutica

    Disciplina: Sinais Vitais

    Disciplina: Dispensao em distrbios Maiores

    Disciplina: dispensao em distrbios Menores

    18

    18

    18

    19

    19

    Critrios de Avaliao

    Instalaes e equipamentos

    Orientaes metodolgicas

    Orientaes finais

    20

    21

    22

    22

    Anexo 1: Lista GITE - Grupos e Indicaes Teraputicas Anexo 2: Fluxograma de dispensao do Conselho Federal de Farmcia

    24

    28

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    Pg. 5

    Apresentao e Justificativa

    Conforme a lei n. 9394/96, o Decreto n. 5.154/04 e a

    Deliberao CEE 14/97 (Indicao CEE 14/97) citam que os

    cursos chamados livres no necessitam de prvia

    autorizao para funcionamento nem de posterior

    reconhecimento do Conselho de Educao competente.

    Curso Livre a modalidade de educao no-formal de

    durao varivel, destinada a proporcionar ao trabalhador

    conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se,

    qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. No h exigncia

    de escolaridade anterior.

    As escolas que oferecem estes tipos de cursos tm

    direito de emitir certificado ao aluno em conformidade com a lei

    n 9394/96 e Decreto n 2.208/97. Cooperativas e profissionais

    autnomos tambm podem ministrar tais cursos e emitir

    certificado. No h um limite determinado para a carga horria,

    podendo variar entre algumas horas ou vrios meses de

    durao.

    A Constituio Federal em seu artigo 205, caput, prev

    que a educao direito de todos e ser incentivada pela

    sociedade. Tal prtica defendida tambm pelo artigo 206/CF

    que prev que o ensino ser ministrado com base em alguns

    princpios e em seu inciso II: a liberdade de aprender, ensinar,

    pesquisar e divulgar pensamentos, a arte e o saber.

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    Pg. 6

    A Resoluo da Diretoria Colegiada da Agncia

    Nacional de Vigilncia Sanitria de n 44 de 2009, na Seo III,

    trata da capacitao de funcionrios de farmcias e drogarias,

    e prope:

    Segundo a RDC 44/2009, todos os funcionrios devem

    ser capacitados quanto ao cumprimento da legislao sanitria

    vigente e aplicvel s farmcias e drogarias, bem como na

    elaborao dos Procedimentos Operacionais Padronizados

    (POPs) de cada estabelecimento.

    Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manuteno,

    deve receber treinamento inicial e continuado com relao

    importncia do autocuidado, includas instrues de higiene

    pessoal e de ambiente, sade, conduta e elementos bsicos

    em microbiologia, relevantes para a qualidade dos produtos e

    servios oferecidos aos usurios.

    Deve ser fornecido treinamento inicial e contnuo quanto

    ao uso e descarte de EPIs, de acordo com o Plano de

    Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS,

    conforme legislao especfica.

    Nos treinamentos, os funcionrios devem ser instrudos

    sobre procedimentos a serem adotados em caso de acidente e

    episdios envolvendo riscos sade dos funcionrios ou dos

    usurios das farmcias e drogarias.

    Devem ser mantidos registros de cursos e treinamentos

    dos funcionrios contendo, no mnimo, as seguintes

    informaes:

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    Pg. 7

    I - descrio das atividades de capacitao realizadas;

    II - data da realizao e carga horria;

    III - contedo ministrado;

    IV - trabalhadores treinados e suas respectivas assinaturas;

    V - identificao e assinatura do profissional, equipe ou

    empresa que executou o curso ou treinamento; e

    VI - resultado da avaliao.

    Baseado no exposto surgiu a necessidade da

    construo de um curso visando mais qualificao para uma

    dispensao eficiente e segura que contribua na promoo do

    uso racional de medicamentos.

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    Pg. 8

    Introduo

    O Auxiliar de Farmcia o profissional de sade que

    atua nas farmcias e drogarias comerciais; nas farmcias

    hospitalares e de unidades Bsicas de sade; nas

    distribuidoras de medicamentos, insumos e correlatos; nos

    setores de dispensao e manipulao de formas

    farmacuticas bsicas e; em atividades auxiliares

    desenvolvidas sob superviso e orientao do Farmacutico.

    Para atender s demandas do processo produtivo, o Auxiliar

    de Farmcia dever constituir as seguintes competncias:

    Reconhecer-se como profissional da sade, respaldando o

    planejamento de sua ao na perspectiva do ser humano

    integral e considerando os condicionantes e determinantes do

    processo de sade e de doena, a qualidade no atendimento,

    a preservao do meio ambiente e o compromisso social com

    a populao.

    Dispensar medicamentos, correlatos e cosmticos,

    considerando conceitos de farmacologia, de assistncia

    farmacutica e da legislao especfica, assim como

    habilidade no atendimento ao pblico/equipe multidisciplinar e

    respeito aos princpios da tica e da qualidade.

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    Pg. 9

    Controlar estoques de insumos, medicamentos, cosmticos

    e correlatos, considerando a armazenagem racional dos

    produtos, assim como os conceitos, os princpios e a viso

    estratgica dos processos de estocagem, as habilidades de

    planejamento e o respeito legislao vigente.

    Promover a higienizao de ambientes farmacuticos e

    correlacionados, atravs da identificao de produtos

    apropriados para desinfeco e assepsia, mobilizando

    conhecimentos sobre microrganismos, habilidade na aplicao

    de tcnicas especficas e princpios de segurana e preveno

    de acidentes de trabalho, atendendo legislao pertinente.

    Informar e orientar o cliente e a comunidade em relao a

    hbitos e medidas geradoras de melhores condies de vida,

    visando aquisio da autonomia na manuteno da prpria

    sade.

    Auxiliar nos processos de manipulao das formas

    farmacuticas bsicas (lquidos, slidos e semisslidos),

    aplicando conceitos e princpios de farmacotcnica e

    atendendo legislao especfica.

    Fonte: http://www.sp.senac.br/downloads/TecnicoFarmacia_PC139_2010-2.pdf

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    Pg. 10

    UNIDADE I

    Disciplina 1: Introduo, ambientao e projeto profissional.

    EMENTA:

    - Formao do Auxiliar de Farmcia: linhas gerais

    - Excelncia no Atendimento ao Cliente

    - Boas prticas no atendimento em farmcia

    - Ambiente de trabalho: layout, organizao, limpeza,

    armazenamento e controle da data de validade.

    Nesta unidade o aluno desenvolve competncias relacionadas

    com a comercializao de produtos farmacuticos, cosmticos

    e correlatos, em uma perspectiva que privilegia a obteno de

    lucro sem ferir os princpios que regem as aes em sade.

    Bibliografia bsica:

    Atendimento ao cliente e o ps venda. Manual do empresrio. Disponvel em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-melhorar-minha-empresa/utilize-as-ferramentas/atendimento-ao-cliente

    Programa de Educao Continuada CFF. Ano 2011. Disponvel em: http://www.cff.org.br/

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    Pg. 11

    Programa de Educao Continuada Torrent no pdv. Disponvel em:http://www.torrentnopdv.com.br/Login.aspx?url=http://www.torrentnopdv.com.br/default.aspx

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    Pg. 12

    UNIDADE II

    Boas Prticas Farmacuticas voltadas dispensao de

    medicamentos

    Disciplina 2: Deontologia e Legislao Farmacutica.

    EMENTA:

    - Estudo dos princpios ticos aplicados rea e o

    conhecimento da legislao vigente e a sua aplicabilidade na

    farmcia comunitria.

    - Conhecimento da legislao normativa vigente no que tange

    a comercializao, prescrio, informao e dispensao de

    medicamentos, bem como introduzir a legislao do sistema

    de sade e da vigilncia sanitria, alm de abordar os

    aspectos ticos da profisso farmacutica.

    Bibliografia bsica disciplina 2:

    Lei n 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispe sobre o

    controle sanitrio do comrcio de drogas, medicamentos,

    insumos farmacuticos e correlatos, e d outras providncias.

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    Pg. 13

    Disciplina 3: Aspectos tcnicos e legais na dispensao de medicamentos.

    EMENTA:

    Conhecimento da regulamentao e postura tica na

    dispensao de medicamentos de referncia, Similares,

    Genricos, MIPs e Tarjados.

    Avaliar aspectos tcnicos de receiturio.

    Dispensao de medicamentos por notificao de receita Azul,

    Amarela, Notificao de receita em duas vias, laudo mdico

    para comrcio de medicamentos constantes na Portaria 344 e

    Antimicrobianos com registro no SNGPC.

    Bibliografia bsica:

    Portaria n. 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

    RESOLUO N. 357 de 27/04/2001 do Conselho Federal de Farmcia. Aprova o regulamento tcnico das Boas Prticas de Farmcia.

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    RDC N 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. ANVISA. Dispe sobre Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias e d outras providncias.

    RDC N 20, DE 5 DE MAIO DE 2011. ANVISA. Dispe sobre o controle de medicamentos base de substncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrio isoladas ou em associao.

    Disciplina 4: Dispensao em Farmcia Hospitalar.

    EMENTA:

    Estrutura e funcionamento da farmcia hospitalar:

    Localizao, rea, recursos humanos, materiais e

    equipamentos, inter-relao com outros setores e classificao

    dos hospitais. Sistemas de distribuio de medicamentos:

    Coletivo, dose individualizada, misto e dose unitria. Controle

    de estoque: Mtodo ABC.

    Bibliografia bsica disciplina 4:

    Biblioteca Virtual Sociedade Brasileira de Farmcia hospitalar. Disponvel em: http://www.sbrafh.org.br/site/index/library/sc/7

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    Pg. 15

    Disciplina 5: Dispensao em Homeopatia.

    EMENTA:

    Histrico. Fundamentos e filosofia (lei dos semelhantes,

    dinamizao, etc.). Pilares da homeopatia. Escolas

    homeopticas. Processo de cura homeoptica. Origem dos

    medicamentos homeopticos. Tintura-me. Mtodo

    Hahnemaniano de preparo das potncias homeopticas

    centesimal e decimal.

    Bibliografia bsica:

    FONTES, O. L. Farmcia homeoptica: teoria e prtica. 3

    ed. So Paulo: Manole, 2009.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 16

    Disciplina 6: Dispensao de Medicamento Fitoterpico.

    EMENTA:

    Histrico. Plantas medicinais. Mtodos de extrao e preparo.

    Armazenamento. Conservao. Dispensao do fitoterpico

    industrializado.

    Bibliografia bsica:

    Formulrio de fitoterpicos farmacopia brasileira 2011. Disponvelem:http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf

    Site: http://www.fitoterapia.com.br/portal/

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    Pg. 17

    Disciplina 7: Dispensao em Farmcia de Manipulao.

    EMENTA:

    Infra-estrutura mnima, laboratrios, noes de funcionamento,

    vidrarias e equipamentos necessrios, atendimento ao pblico.

    Avaliar prescrio de frmulas de medicamentos e cosmticos,

    mobilizando conhecimentos, habilidades e valores

    relacionados com a farmacotcnica, a biossegurana, a

    garantia e controle da qualidade, atendendo legislao

    especfica.

    Bibliografia bsica:

    FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia Prtico de Farmcia Magistral. 3 ed. So Paulo: Pharmabooks, 2008.

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    Pg. 18

    UNIDADE III

    Introduo cincia dos medicamentos

    Disciplina 8: Noes de Farmacologia.

    EMENTA:

    Introduo Farmacologia: conceitos, automedicao.

    Farmacocintica: Absoro, distribuio, biotransformao e

    excreo dos frmacos.

    Farmacodinmica: Mecanismos de ao dos frmacos.

    Noes farmacolgicas dos medicamentos que atuam nos

    sistemas orgnicos. Interaes medicamentosas.

    Grandes Grupos de Medicamentos: Anexo 1: Lista GITE (para

    medicamentos isentos de prescrio); Formas farmacuticas e

    vias de administrao.

    Bibliografia bsica:

    OLSON, James. Farmacologia Clnica Fcil. Revinter, 2001 ISBN: 9788573092890

    KOROLKOVAS, Andrejus. Dicionrio Teraputico Guanabara. Ed. 19a. 720p. Guanabara Koogan, 2013.

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    Pg. 19

    UNIDADE IV

    Preveno de doenas e promoo em sade

    Disciplina 9: Biossegurana.

    EMENTA:

    Classes de risco; Avaliao de riscos; O processo

    sade/doena no ambiente de trabalho. Riscos fsicos,

    biolgicos, qumicos, ergonmicos e de acidentes em

    laboratrios de ensino, pesquisa e da rea de sade.

    Equipamentos de proteo individual e coletiva. Preveno e

    combate a princpios de incndios. Manuseio, tratamento e

    descarte de resduos perfurocortantes e qumicos. Principais

    doenas relacionadas s atividades do auxiliar em Farmcia.

    Noes de higiene, tcnica de limpeza do ambiente, preparo

    dentro de critrios tcnico-cientficos.

    Bibliografia bsica:

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    Pg. 20

    Manual de biossegurana. Disponvel em: http://www.cro-rj.org.br/biosseguranca/Manual%20Biosseguranca%20praticas%20corretas.pdf

    Site: Biossegurana.com. Disponvel em: http://www.biosseguranca.com/home.htm

    Disciplina 10: Microbiologia Geral.

    EMENTA:

    Histria da descoberta dos antibiticos. Classificao

    geral dos microrganismos: algas, protozorios, bactrias,

    fungos, vrus e prions. Caractersticas gerais das clulas

    bacterianas. Comparao entre clulas procariticas e

    eucariticas.

    Bibliografia bsica disciplina 10:

    TORTORA, Gerard J., et al. Microbiologia. Artmed, 8 ed. So

    Paulo, 2005.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 21

    Disciplina 11: Aplicao de Medicamentos Injetveis.

    EMENTA:

    Legislao aplicada aos injetveis, infraestrutura da sala

    de injetveis, segregao de perfurocortantes, Procedimento

    Operacional Padronizado: preenchimento livro de registros e

    talo de servios farmacuticos (RDC 44/2009 ANVISA).

    Tcnica atualizada para aplicao de medicamentos via

    Intramuscular; Intradrmica; Subcutnea e Endovenosa.

    Medicamentos mais aplicados em farmcia e locais de

    aplicao. Riscos e benefcios dos injetveis.

    Bibliografia bsica:

    RESOLUO N. 357 de 27/04/2001 do Conselho Federal de Farmcia. Aprova o regulamento tcnico das Boas Prticas de Farmcia.

    RDC N 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. ANVISA. Dispe sobre Boas Prticas Farmacuticas para o controle sanitrio do funcionamento, da dispensao e da comercializao de produtos e da prestao de servios farmacuticos em farmcias e drogarias e d outras providncias.

    BD Mo Boa. Disponvel em: http://www.bd.com/brasil/periodicos/mao_boa/Mao_boa_ed_24.pdf

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    Pg. 22

    Disciplina 12: Primeiros Socorros.

    EMENTA:

    Atendimento das emergncias mais frequentes, tanto na

    rea de atuao profissional, como na vida diria. O

    conhecimento dos primeiros socorros no atendimento dos

    acidentes (traumticos ou no), acionamento do sistema

    publico de resgate e inicio imediato das manobras

    preconizadas por protocolos internacionais de salvamento, que

    devem ser aplicadas em todas as situaes que representem

    ameaa a vida.

    Bibliografia bsica:

    Manual de primeiros socorros: Lute pela vida seja um socorrista. Disponvel em: http://www.unifenas.br/extensao/cartilha/AcaoUnivida.pdf

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    Pg. 23

    UNIDADE V

    Dispensao orientada no contexto da Assistncia

    Farmacutica

    Fazer com que o auxiliar de farmcia possa reconhecer-se

    como profissional da Sade que interage em um sistema

    complexo com diversos atores, respaldando sua ao na

    perspectiva do ser humano integral, considerando a qualidade

    no atendimento e o compromisso social com a populao e

    adotando postura profissional condizente com os princpios

    que regem as atividades de Sade e Farmcia, respeitando os

    limites legais de atuao e autoridade tcnica do farmacutico.

    Disciplina 13: Sinais vitais.

    EMENTA:

    Devem ser abordados os temas em aulas tericas seguidas de

    prticas em: Tcnicas de verificao da Presso Arterial,

    verificao do pulso braquial, Temperatura e frequncia

    respiratria.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 24

    Bibliografia bsica disciplina 13:

    Enfermagem e sade. Disponvel em: http://www.enfermagemesaude.com.br/guiaenfermagem/4296/a-importancia-dos-sinais-vitais

    III Consenso Brasileiro de Hipertenso Arterial. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S000427301999000400004&script=sci_arttext

    Disciplina 14: Dispensao em distrbios Maiores.

    EMENTA:

    Noes de fisiopatologia da Hipertenso, Diabetes, Dengue e

    Asma, etc.

    Atendimento e orientao ao utente portador de doenas

    crnicas. Dispensao de medicamentos, considerando

    conceitos de farmacologia, respeitando os limites da legislao

    especfica para prescritores, auxiliares e farmacuticos, com

    orientaes pautadas no princpio da tica e da qualidade.

    Organograma de dispensao (Anexo 2).

    Bibliografia bsica:

    MARQUES, Luciene A. M. Ateno Farmacutica em

    Distrbios Maiores. 2ed. Medfarma. So Paulo, 2009.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 25

    Disciplina 15: Dispensao em distrbios Menores.

    EMENTA:

    Noes de fisiopatologia dos distrbios menores: gripe,

    resfriado, rinite, tosse, dor, diarreia, azia, m-digesto

    (presentes na lista GITE Anexo 1).

    Informar e orientar o cliente e a comunidade quanto a hbitos

    e medidas geradoras de melhores condies de vida, visando

    conquista de autonomia na manuteno da prpria sade.

    Orientar para o autocuidado e automedicao responsvel

    com participao do farmacutico responsvel tcnico.

    Organograma de dispensao.

    Bibliografia bsica:

    MARQUES, Luciene A. M. Ateno Farmacutica em

    Distrbios Menores. 2ed Medfarma. So Paulo, 2008.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 26

    Critrios de Avaliao

    A avaliao deve ocorrer de forma contnua, o aluno ser

    avaliado de forma qualitativa por sua conduta e contribuio

    em sala de aula, e o desenvolvimento do aluno observado

    durante a realizao das atividades propostas, individualmente

    e/ou em grupo tais como pesquisas, relatrios de atividades,

    apresentao de trabalho, simulao de situaes de trabalho,

    provas prticas, interao com os colegas, atividades ldicas,

    e outras.

    O resultado do processo de avaliao ser expresso em

    menes:

    timo: nvel de aproveitamento alto para desempenhar as

    competncias exigidas pelo perfil do profissional auxiliar de

    farmcia.

    Bom: nvel de aproveitamento suficiente para desempenhar

    as competncias exigidas pelo perfil do auxiliar de farmcia.

    Insuficiente: ainda no capaz de desempenhar, no mnimo,

    as competncias exigidas pelo perfil do auxiliar de farmcia.

    Alm das menes considera-se a frequncia mnima de 75%

    do total de horas de efetivo trabalho educacional.

    Ser considerado reprovado, aquele que obtiver menos de

    75% da carga horria e meno insuficiente.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 27

    Instalaes e equipamentos

    Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras

    mveis para a composio de diferentes arranjos que

    privilegiem a diversidade de atividades, adequados para 30

    alunos.

    O ambiente disponibilizar:

    Computador com acesso Internet; Projetor de slides;

    Retroprojetor; Televiso; Vdeo/DVD; quadro e pincel;

    extintores de incndio; duas prateleiras de ao para exposio

    de caixas de medicamentos vazias; sanitrios; pia com gua

    corrente; sabonete lquido; papel toalha; lixeiras com pedal;

    aparelhos de presso arterial; glicosmetro; termmetros;

    seringas de insulina; seringas de 3mL; gua para injetveis;

    algodo; lcool 70; caixa para coleta de perfurocortantes.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 28

    Orientaes metodolgicas

    A proposta pedaggica para um curso de capacitao

    profissional pauta-se nos princpios da aprendizagem com

    autonomia e do desenvolvimento de competncias

    profissionais, entendidas como a capacidade de mobilizar,

    articular e colocar em ao valores, conhecimentos e

    habilidades necessrios para o desempenho eficiente e eficaz

    de atividades requeridas pela natureza do trabalho.1

    Para atingir o aprendizado neste princpio considera-se

    primordial articular teoria e prtica na formao e capacitao

    profissional valorizando experincias e pressupostos trazidos

    pelos atores envolvidos no processo ensino-aprendizagem

    atravs de significados facilitadores do entendimento da

    complexidade crescente relacionada com a farmcia

    colocando o aluno perante situaes similares quelas

    encontradas nas condies reais de trabalho com

    problemticas que possibilitem o exerccio tico da profisso.

    1 Definio de competncia profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

    Educao Profissional de Nvel Tcnico. Resoluo CNE/CEB n 04/99.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 29

    Orientaes Finais

    O Curso oferecido tem uma carga horria de 100

    horas. Portanto, imprescindvel que os horrios de entrada e

    sada sejam obedecidos, a fim de garantir o cumprimento da

    Carga Horria vendida aos alunos;

    Os encontros podem ser divididos em dois encontros

    semanais de 2:30 horas cada, perfazendo um total de 20

    semanas, podendo ser programado em um semestre letivo;

    No caso de trmino do contedo a ser ministrado,

    antes do horrio previsto, o professor deve preencher o tempo

    com atividades que sejam de interesse dos alunos como:

    Experincias pessoais relativas ao tema;

    Discusso sobre temas atuais que tenham ligao com

    a aula em questo;

    Seminrios de discusso;

    Orientaes gerais sobre a cidade e regio (hospitais,

    postos de sade, vigilncia sanitria, etc)

    Ou eventualmente dar uma introduo sobre a prxima

    aula, ressaltando alguns aspectos preliminares ao prximo

    assunto;

    Nas aulas de carter mais prtico, dinamizar o trabalho

    de toda a classe. Divida a sala em grupos e especifique bem

    as atividades a serem feitas, para que todos possam trabalhar

    ao mesmo tempo. Em caso de utilizar materiais (Aparelhos de

    Glicose, Aparelhos de P.A., Termmetros, Seringas e

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 30

    Manipulao) crie um rodzio do material, alternando as

    atividades;

    JAMAIS fique lendo a apostila ou projeo em tela

    durante a aula. Esse tipo de comportamento sugere ao aluno

    que ele poderia ter comprado a apostila em vez de fazer o

    curso. Faa apenas referncias ao material didtico sem ater-

    se sua leitura;

    Antes do dia programado para ministrar suas aulas,

    verifique se todo o material necessrio est disponvel. Pensar

    e planejar alternativas ao plano de aula.

    Nas aulas prticas, caso esteja trabalhando com mais

    de 25 alunos recomendvel a diviso da sala em 2 turmas (A

    e B) para que o aproveitamento das aulas seja melhor. Em

    caso de excees, verifique se o material disponvel, bancadas

    e o espao da sala so adequados para um nmero maior de

    alunos;

    O cumprimento do plano de curso fundamental para

    garantia do padro de formao do profissional auxiliar de

    farmcia preconizada pela ANVISA, Conselho Federal de

    Farmcia e almejado pela sociedade brasileira.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 31

    Anexo 1: Lista GITE

    A Lista de Grupos e Indicaes Teraputicas orienta os distrbios

    menores que podem ser tratados com MIPs, entretanto,

    importante que o usurio do medicamento seja devidamente

    orientado pelo dispensador de medicamentos seja farmacutico ou

    auxiliar de dispensao. Por este motivo apresentamos esta lista

    neste plano de curso para que voc professor possa se orientar em

    suas aulas de dispensao, pois, existe um enorme nmero de

    medicamentos de venda livre para tratar estes distrbios menores,

    mas, que durante a dispensao fundamental seguir um bom

    programa com perguntas e orientaes para uma farmacoterapia

    segura e eficaz.

    Grupos

    Teraputicos

    Indicaes Teraputicas: Observaes

    Antiacneicos tpicos e

    adstringentes

    Acne, acne vulgar, roscea, espinhas Restrio: Retinides

    Anticidos,

    Antiemticos,

    Euppticos, Enzimas

    digestivas

    Acidez estomacal. azia, desconforto

    estomacal, dor de estmago, dispepsia,

    enjo, nusea, vmito, epigastralgia, m

    digesto, queimao, pirose, esofagite

    pptica, distenso abdominal, cinetose,

    hrnia de hiato

    Restries:Metocloprami

    da, Bromoprida,

    Mebeverina Inibidor da

    Bomba de Protons

    Antibacterianos

    tpicos

    Infeces bacterianas da pele Permitidos: bacitracina e

    neomicina

    Antidiarreicos Diarria, disenteria Restries:Loperamida

    infantil, Opiceos

    Antiespasmdicos Clica, clica menstrual, dismenoria,

    desconforto prmenstrual, clica

    biliar/renal/intestinal

    Restrio: Mebeverina

    Anti-histamnicos Alergia, coceira, prurido, coriza, rinite

    alrgica, urticria, picada de inseto,

    ardncia, ardor, conjuntivite alrgica,

    prurido senil, prurido nasal, prurido ocular

    Restries: Adrenrgicos,

    Corticides (exceto

    hidrocortisona de uso

    tpico)

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 32

    alrgico, febre do feno, dermatite atpica,

    eczemas

    Anti-seborricos Caspa, dermatite seborreica, seborria,

    oleosidade

    Anti-spticos orais,

    Anti-spticos buco-

    farngeos

    Aftas, dor de garganta, profilaxia das

    cries

    Anti-spticos nasais,

    fluidificantes nasais,

    umectantes nasais

    Anti-spticos nasais, fluidificantes nasais,

    umectantes nasais

    Anti-spticos oculares Anti-spticos oculares Restries: Adrenrgicos

    (exceto nafazolina com

    concentrao < 0,1%),

    Corticides

    Anti-spticos da pele

    e mucosas

    Assaduras, dermatite de fraldas, dermatite

    de contato, dermatite amoniacal, intertrigo

    mamrio/ perianal/ interdigital/ axilar,

    odores dos ps e axilas

    Anti-spticos urinrios Disria, dor/ardor/ desconforto para urinar

    Anti-spticos vaginais

    tpicos

    Higiene ntima, desodorizante

    Aminocidos,

    Vitaminas, Minerais

    suplemento vitamnico e/ou mineral como

    auxiliar nas anemias carenciais, em dietas

    restritivas e inadequadas, /tratamento

    auxiliar na desmineralizao ssea pr e ps

    menopausal, antioxidantes, preveno de

    cegueira noturna /xeroftalmia, etc.

    Antiinflamatrios Lombalgia, mialgia, torcicolo, dor articular,

    artralgia, Inflamao da garganta, dor

    muscular, dor na perna, dor varicosa,

    contuso, hematomas, entorses,

    tendinites, cotovelo de tenista, lumbago,

    dor ps-traumtica, dor citica, bursite,

    distenses, flebites superficiais,

    inflamaes varicosas, quadros dolorosos

    Permitidos:Naproxeno,

    ibuprofeno, cetoprofeno.

    Tpicos no esteroidais

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 33

    da coluna vertebral, leses leves da prt.

    Esportiva

    Antiflebites Dor nas pernas, dor varicosa, sintomas de

    varizes, dores das pernas relacionadas a

    varizes, dores aps escleroterapia venosa

    Antifisticos,

    Antiflatulentos,

    Carminativos

    Eructao, flatulncia, empachamento,

    estufamento, aerofagia ps-operatria,

    gases, meteorismo

    Antifngicos,

    Antimicticos

    Micoses de pele, frieira, micoses de unha, pano branco, infeces fngicas das

    unhas, onicomicoses, dermatomicoses,

    pitirase versicolor, tnea das mos, tnea dos ps, p de atleta, tnea do corpo,

    micose de praia, tnea da virilha, candidase cutnea, monilase cutnea,

    dermatite seborreica, dermatomicoses

    superficiais, vulvovaginites, dermatite perianal, balanopostite, candidase vaginal,

    candidase oral.

    Permitidos: Tpicos

    Anti-hemorroidrios Sintomas de hemorroidas Permitidos: Tpicos

    Antiparasitrios orais,

    Anti-helmnticos

    Verminoses Permitidos: Mebendazol,

    Levamizol.

    Antiparasitrios

    tpicos, Escabicidas,

    Ectoparasiticidas

    Piolhos, sarna, escabiose, carrapatos,

    pediculose, lndea

    Antitabgicos Alvio dos sintomas decorrente do

    abandono do hbito de fumar, alvio dos

    sintomas da sndrome de abstinncia

    Restrio: Bupropiona

    Analgsicos,

    Antitrmicos,

    Antipirticos

    Dor, dor de dente, dor de cabea, dor

    abdominal e plvica, enxaqueca, sintomas da gripe, sintomas do resfriados, febre,

    cefalia, dores reumticas, nevralgias,

    lombalgia, mialgia, torcicolo, dor articular, artralgia, inflamao da garganta, dor

    muscular, contuso, hematomas, entorses, tendinites, cotovelo de tenista, lumbago,

    dor pstraumtica, dor citica, bursite,

    distenses

    Permitidos: analgsicos

    (exceto narcticos)

    Ceratolticos Descamao, esfoliao da pele, calos,

    verrugas, verruga plantar, verruga vulgar

    Cicatrizantes Feridas, escaras, fissuras de pele e

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 34

    mucosas, rachaduras

    Colagogos,

    Colerticos

    Distrbios digestivos, distrbios hepticos

    Descongestionantes

    nasais tpicos

    Congesto nasal, obstruo nasal, nariz

    entupido

    Restries:

    vasoconstritores

    Descongestionantes

    nasais sistmicos

    Congesto nasal, obstruo nasal, nariz

    entupido

    Permitido: fenilefrina

    Emolientes e

    lubrificantes cutneos

    e de mucosas

    Hidratante, dermatoses hiperqueratticas, dermatoses secas, pele seca e spera,

    ictiose vulgar, hiperqueratose palmar e

    plantar, ressecamento da pele, substituto artificial da saliva, saliva artificial para

    tratamento da xerostomia

    Emolientes, lubrificantes e

    adstringentes

    oculares

    Secura nos olhos, falta de lacrimejamento,

    irritao ocular

    Expectorantes, balsmicos,

    mucolticos. Sedativos da tosse

    Tosse, tosse seca, tosse produtiva, tosse

    irritativa, tosse com catarro,

    mucofluidificante

    Laxantes, Catrticos Priso de ventre, obstipao intestinal,

    constipao intestinal, intestino preso

    Rehidratante oral Hidratao oral, reidratao oral

    Relaxantes

    musculares

    Torcicolo, contratura muscular, dor

    muscular, lumbago, entorses

    Rubefacientes Vermelhido, rubor

    Tnicos orais Estimulante do apetite, astenia

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 35

    Anexo 2: Fluxograma de dispensao

    Fonte: Farmcia Comunitria: Atividades do Farmacutico na

    Farmcia Comunitria. Manual III, Comfar, CFF, Braslia, 2009.

    O fluxograma acima de fcil entendimento onde

    conforme a resposta cada pergunta SIM ou NO, o

    farmacutico passa adiante em perguntas e orientaes at

    chegar deciso final de dispensar o medicamento ou enviar o

    utente de volta ao mdico prescritor.

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 36

    O fluxograma muito til na elaborao de um bom

    POP Procedimento Operacional Padronizado para o servio de

    dispensao em farmcia comunitria.

    Perguntas que colaboram na qualidade da dispensao

    O farmacutico dispensador de medicamentos, quando

    atende uma solicitao de um usurio, mediante apresentao

    de receita ou no, sempre pensa num primeiro momento nos

    aspectos tcnicos apreendidos na academia; aspectos que

    devem ser repassados de forma apropriada ao nvel escolar

    dos auxiliares, para que estes possam identificar quando o

    usurio necessita de orientao mais aprofundada na

    conduo da farmacoterapia, onde encerra seu nvel de

    atuao e configura o momento de convocar a presena do

    farmacutico.

    Para quem o medicamento?

    Na inteno de saber se a solicitao do medicamento para

    o prprio comprador, se ele o cuidador de quem vai tom-lo

    ou, ainda, na possibilidade do tratamento ser destinado a

    grupos de risco como idosos, crianas, gestantes, obesos,

    alcoolistas ou portador de doenas crnicas, que necessitam

    de orientaes diferenciadas e cuidados especiais;

    a primeira vez que vai usar este medicamento ou

    continuidade de tratamento?

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 37

    Existe um grupo de orientaes relevantes atreladas a

    esta pergunta: quanto ao modo de usar, modo de preparo do

    medicamento; quanto ao motivo do uso, o que fazer quanto s

    possveis reaes adversas, ao efeito esperado se ele

    consegue identificar sua eficcia, quanto ao tempo de

    tratamento, os cuidados durante o uso e a guarda do

    medicamento que podem ser facilmente identificadas

    necessidades especficas de orientao;

    Existe outro problema de sade?

    Esta pergunta igualmente importante para a adequao

    do tratamento novo associado com outros medicamentos em

    uso pelo paciente, prescritos por outros mdicos ou que seja

    uso concomitante de MIPs, na preveno de interaes

    medicamentosas indesejadas que pe em risco a sade do

    utente;

    A pessoa que vai usar este medicamento j manifestou alergia

    a algum medicamento no passado?

    Essa pergunta interessantssima na preveno de

    acidentes farmacoteraputicos, aproveita-se neste momento

    para orientar quanto a possveis reaes adversas, como

    sonolncia que coloca em riscos motoristas e operadores de

    mquinas, influncia da alimentao e melhor horrio de

    tomada do medicamento.

    Cada uma destas situaes ou outras que surgirem no

    momento da dispensao deve ser isoladamente avaliada pelo

    auxiliar e comunicada ao farmacutico, que pode optar por

  • C e n t r o U n i v e r s i t r i o A n h a n g u e r a d e N i t e r i

    Pg. 38

    dispensar ou no os medicamentos solicitados sem ou com

    prescrio mdica. O atendente capacitado saber filtrar estas

    informaes e encaminhar ao farmacutico os casos mais

    complexos para preveno de riscos inerentes

    farmacoterapia.

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