Plano de Trabalho Mc2

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Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Ciências da Informação – FCI Curso de Museologia Disciplina: Museologia e Comunicação 2 Professora: Elisângela Carrijo 1.Componentes: Ana Carolina - Mt. Flávia Mendes de Sena - Mt. 13/0110680 Lucas Moura - Mt. Nathalia Reys. - Mt. 13/0128228 2. Temática: Comunicação, Museu virtual e Ex- votos. Apresentamos aqui um plano de trabalho que servirá como guia na pesquisa acerca do tema: Comunicação, Museu Virtual e Ex-votos. A pesquisa será realizada em grupo e terá como principal produto, uma apresentação oral. Um dos objetivos é esclarecer o conceito de 'virtual' e outros conceitos que também pertencem ao seu campo de significações, como nos mostra Pierre Lévy (1998):realidade, atualidade e hominização. Esse autor nos dará as bases ao entendimento e aplicação desses conceitos na atualidade e na relação com os museus e os ex-votos. Outro autor que se debruça no tema da virtualidade é Bernard Deloche. Segundo ele, o termo virtual - vindo do latim virtus que significa força ou capacidade de fazer alguma coisa - está nas origens do pensamento ocidental e precede, portanto, as tecnologias a que hoje o termo está

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Universidade de Braslia UnB

Faculdade de Cincias da Informao FCI

Curso de Museologia

Disciplina: Museologia e Comunicao 2Professora: Elisngela Carrijo1. Componentes:Ana Carolina - Mt.

Flvia Mendes de Sena - Mt. 13/0110680

Lucas Moura - Mt.

Nathalia Reys. - Mt. 13/01282282. Temtica: Comunicao, Museu virtual e Ex-votos.

Apresentamos aqui um plano de trabalho que servir como guia na pesquisa acerca do tema: Comunicao, Museu Virtual e Ex-votos. A pesquisa ser realizada em grupo e ter como principal produto, uma apresentao oral.

Um dos objetivos esclarecer o conceito de 'virtual' e outros conceitos que tambm pertencem ao seu campo de significaes, como nos mostra Pierre Lvy (1998):realidade, atualidade e hominizao. Esse autor nos dar as bases ao entendimento e aplicao desses conceitos na atualidade e na relao com os museus e os ex-votos.

Outro autor que se debrua no tema da virtualidade Bernard Deloche. Segundo ele, o termo virtual - vindo do latim virtus que significa fora ou capacidade de fazer alguma coisa - est nas origens do pensamento ocidental e precede, portanto, as tecnologias a que hoje o termo est associado. Tomando como referncia sua origem, virtual tambm no pode ser posto como antnimo de real, mas como algo potencialmente capaz de, dentro de um campo de significaes, vir a ser. Assim sendo, qualquer museu pode oferecer essa caracterstica virtual, assim como qualquer obra de arte, independentemente do ciberespao. Acho que no seria incorreto associar o virtual a uma informao com potencialidade para comunicar e gerar conhecimento.

As instituies preocupadas em ampliar o pblico, em aprimorar seus instrumentos de comunicao e oferecer maior acessibilidade tm recorrido s TIC para alcanarem seus objetivos. Um Museu Virtual pode ser acessado em qualquer parte do mundo e, por outro lado, oferecer instrumentos para incluso de alguns tipos de necessidades especiais.

Mas no h como negar que a virtualidade impe novos paradigmas quanto forma e a esttica museal exigindo uma postura diferente do visitante, como novas maneiras de interagir, de fruir e de comunicar. As vantagens e desvantagens dessas mudanas dependem de vrios critrios. Alguns deles independem da vontade do Museu, outros no. Cada um deve escolher, de acordo com suas especificidades, a forma que pretende apresentar seu contedo online. Assim como um museu fsico, o museu virtual requer pesquisa, escolhas, selees, aprimoramento e divulgao. um trabalho cheio de novos horizontes e dilemas, sem uma recita de bolo que o torne fcil e eficaz, mas cheio de perspectivas. Novamente as mudanas sociais exigem que o museu se adapte a elas e assim deve ser, pois ambos so orgnicos, dinmicos, vivos.

Entre as diversas aes do museu, a comunicao a que tem um vnculo maior com a comunidade, com o pblico. Segundo Marlia Xavier Cury a comunicao museolgica a denominao genrica que so dadas s diversas formas de extroverso do conhecimento em museus, uma vez que h um trabalho de introverso. Entre elas, possvel citar:artigo cientfico de estudo de colees, catlogos, material didtico em geral, vdeos e filmes, palestras, oficinas e material de divulgao e/ou difuso diversos. Todas essas manifestaes so, no Museu, comunicao no lato sensu. No stricto senso, a principal forma de comunicao em museu a exposio ou ainda, a mais especfica, pois na exposio que o pblico tem a oportunidade de acesso poesia das coisas. na exposio que se potencializa a relao profunda entre o Homem e o Objeto no cenrio institucionalizado (a instituio) e no cenrio expositivo (a exposio propriamente). (CURY, 1999:35)Dois conceitos apareceram at agora e talvez seja importante analis-los com mais cuidado, pois embora paream funcionar como sinnimos possuem especificidades: informao e comunicao.

Acerca desses conceitos vamos usar autores como Martino e Penteado que tratam dos conceitos com seus desdobramentos. Ambos os autores defendem uma comunicao entre duas ou mais pessoas, ou seja, uma comunicao social que necessita de uma confirmao, um retorno, uma certeza da transmisso da mensagem de forma decodificada. Nossa pesquisa pretende analisar como se d essa comunicao nesses espaos museais e de representatividade da cultura popular como os acervos de ex-votos e sala de milagre. Quais os smbolos a se destacar nessa relao entre religiosidade popular e comunicao museal presencial e/ou virtual? Usaremos como base o Ncleo de Pesquisas dos Ex-votos (NPE) que tem divulgado pesquisas acerca da 'folkcomunicao, a religiosidade popular, a documentao museolgica nas salas de milagres e museus, a memria social e a teoria da comunicao e da informao.

Pretendemos ainda realizar uma viagem ao Santurio de Trindade, Gois a fim de entender como se d essas relaes nesses espaos.3. Metodologia Encontros presenciais semanais com o grupo (teras e quintas das 18h s 19h);

Trocas de informaes com grupo online sempre que necessrio;

Pesquisa bibliogrfica pesquisar livros e artigos com temas afins;

Levantamento de alguns dos principais museus virtuais brasileiros;

Pesquisa de campo com produo de vdeo acerca do conceito de virtualidade e dos acervos de ex-votos disponveis para visitao nas igrejas da cidade de Trindade, em Gois.

A apresentao dos resultados finais para a turma e possvel divulgao do vdeo na web.

4. Cronograma de Execuo

Etapa 1 Pesquisa Bibliogrfica

Etapa 2 Elaborao do plano de trabalho

Etapa 3 Entrega do Plano de Trabalho

Etapa 4 Encontros Presenciais

Etapa 5 Levantamento de Museus Virtuais Nacionais

Etapa 6 Produo de vdeo (pesquisa, capturao e edio de imagens)e pesquisa de campo no acervo das igrejas de Trindade, GO.

Etapa 7 Apresentao final dos resultadosEtapa09 a 13/0414/0420 a 24/0404 a 08/0511 a 15/0518 a 22/0525 a 29/0501 a 03/0604/06

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5. Referncias BibliogrficasCURY, Marlia Xavier. Exposio: concepo, montagem e avaliao. So Paulo: Annablume, 2005.DELOCHE. Bernard .Es el museo virtual un competidor real para el museo institucional? MUS-A,Revista de ls museos de Andalucia. Ao III, n.5, 2005.LEVY, Pierre. O que virtual. Trad. Paulo Neves. So Paulo, Editora 34, 2011.

Disponvel em: http://npe.weebly.com/acervo-digital.htmlMARTINO, C. Luiz. De qual comunicao estamos falando? In HOHLFELDT, A; MARTINO, L; FRANA, V (orgs.) Teorias da comunicao: Conceitos, escolas e tendncias. RJ: Vozes, 2010, p 7-26.MUCHACHO, Rute. O Museu Virtual: as novas tecnologias e a reinveno do espao museolgico.

http://www.bocc.ubi.pt/pag/muchacho-rute-museu-virtual-novas-tecnologias-reinvencao-espaco-museologico.pdf

OLIVEIRA, Jos Claudio. A democracia da informao: uma perspectiva da folkcomunicao e da mdia clssica entre os museus dos ex-votos e salas de milagres. PENTEADO, Joe Roberto W. A tcnica da comunicao humana. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.Sites:http://www.nucleodepesquisadosex-votos.org/