Plano de Trabalho

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Jerônimo Prof. PARA REITOR PLANO DE TRABALHO IFG de todos crescer, qualificar e incluir

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Plano de Trabalho apresentado à Comissão Eleitoral em atendimento ao Regulamento do Processo de Consulta à Comunidade Acadêmica para Escolha do(a) Reitor(a) e dos(as) Diretores(as)-Gerais dos Câmpus Goiânia, Inhumas e Jatái do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG – para o Quadriênio 2013-2017.

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JerônimoProf.

PARA REITOR

PLANO DE TRABALHO

IFG de todos

crescer, qualificar e incluir

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Sumário

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Apresentação

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1. Princípios

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2. História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

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3. Eixos Estruturantes da Política Institucional

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3.1 Políticas de Desenvolvimento de Pessoas

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3.2 Políticas de Ensino

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3.3 Políticas de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

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3.4 Políticas de Extensão

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3.5 Políticas de Tecnologia da Informação

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3.6 Políticas de Gestão e Desafios Institucionais

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O Instituto Federal de Goiás realizará no mês de junho de 2013 a sua segunda eleição para o cargo de Reitor. Participam do processo eleitoral toda a comunidade estudantil dos cursos regularmente oferecidos pela Instituição e os servidores, docentes e técnico-administrativos dos Câmpus e da Reitoria.

Apresentamos a nossa candidatura no reconhecimento sincero e legítimo ao trabalho e às contribuições de todos os que estão presentes na Instituição nesse momento e aos inúmeros servidores e alunos que por aqui passaram e ajudaram a construir essa marca institucional: O IFG DE TODOS, uma Instituição de educação superior, pública e gratuita, com forte atuação na educação profissional técnica de nível médio, na graduação e pós-graduação, na cultura e na arte, na ciência e na tecnologia.

Sou Jerônimo Rodrigues da Silva, nascido e residente em Goiânia-GO. Professor em regime de dedicação exclusiva no Instituto Federal de Goiás. Licenciado em Química pela Universidade Federal de Goiás, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior e Gestão Pública e Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Ingressei na Escola Técnica Federal de Goiás � ETFG (Goiânia) em 1984 e ao longo dos anos atuei como professor de Química em diversos cursos técnicos e superiores. Nesta instituição presidi por várias vezes a Comissão de Seleção de Alunos, participei de diversas bancas para seleção de professores, estive à frente da Coordenação de Integração Escola-Empresa e participei da Comissão Organizadora do Congresso Curricular da ETFG.

De 1988 a 1993 atuei, na implantação da Unidade de Ensino Descentralizada no município de Jataí � UNED-Jataí, além de atuar como docente em vários cursos técnicos, também exerci as funções de Coordenador de Ensino e Diretor Geral da UNED-Jataí, da antiga Escola Técnica Federal de Goiás - ETFG.

Entre 1994 a 2007, em colaboração com outros servidores, contribui para o desenvolvimento do PROSSIGO, um importante projeto voltado para a educação de jovens e adultos, co o objetivo de elevar a escolaridade de servidores e trabalhadores terceirizados do CEFET-GO. Também trabalhei como diretor de Relações Empresariais e Comunitária, fui membro da Comissão Permanente de Pessoal Docente � CPPD e nessa

Apresentação

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época, como representante indicado pelo Ministério da Educação, integrei o Conselho Diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde.

Nos últimos anos, venho participando do processo de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, momento em que o CEFET adquiriu uma nova institucionalidade e, a partir de 2008, tornou-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás � IFG. Neste processo, estive à frente da implantação do Câmpus Uruaçu como Gerente de Administração e Manutenção. Atuei como coordenador do processo de implantação dos Câmpus Formosa, Luziânia e Anápolis neste mesmo período.

Nos anos de 2010 e 2011 atuei como Diretor-Geral do Câmpus Luziânia e iniciamos o projeto de implantação do Câmpus Águas Lindas de Goiás. Em julho de 2012 fui nomeado Pró-Reitor de Desenvolvimento do IFG.

Servidor público com experiência na docência e capacidade administrativa, apresento-me como candidato à eleição para a Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG.

JerônimoProf.

PARA REITOR

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1. Princípios

Os princípios norteadores do Plano de Trabalho apresentado à comunidade acadêmica do IFG estão referenciados na trajetória histórica da Instituição, na estreita relação que mantém com a sociedade, o mundo do trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura. Esses princípios são construções e resultados históricos do movimento de servidores e alunos na defesa da Instituição e da responsabilidade do Estado com o seu desenvolvimento, das lutas pelos direitos sociais à educação pública e pela valorização de seus servidores, e podem ser apresentados nos seguintes tópicos:

Educação pública, gratuita e de qualidade social e acadêmica em todos os níveis e modalidades de ensino;

Educação como direito e processo de inclusão social;

Produção e disseminação do conhecimento como fator de transformação da sociedade;

Autonomia didático-pedagógica, científica, administrativa e de gestão patrimonial e financeira;

Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

Interação com a sociedade em seus diversos setores, movimentos, organismos e instituições;

Liberdade de organização e constituição das entidades de representação estudantil e de servidores;

Gestão democrática, descentralizada, transparente, planejada e referenciada pela busca permanente da eficiência acadêmica e administrativa;

Igualdade de condições de funcionamento e acesso aos espaços e equipamentos voltados para a melhoria do desempenho acadêmico a todos os Câmpus;

Publicidade e legitimidade das ações afirmativas e de inclusão social na igualdade de condições de acesso e permanência de estudantes na Instituição.

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A nossa Instituição ontem: A �missão�

A nossa história teve início em agosto de 1909, com a criação da Escola de Aprendizes Artífices em Vila Boa (foram criadas apenas 19 escolas em todo o Brasil), por meio do Decreto n° 7.566, assinado pelo Presidente da República, Nilo Peçanha. Havia um sentido explícito, entendido como �missão�, em se combater a �malandragem e a vadiagem�. O Brasil �acabava� de abolir a escravidão (1888) e proclamar a república (1889) e entendia-se, assim, que seria necessário atender aos desvalidos. A questão educacional, que hoje é vista como direito de todos, era concebida como assistencialismo.

Em 1942 a Instituição foi transferida para a nova capital e recebeu a denominação de Escola Técnica de Goiânia, passando a oferecer cursos para atender a área industrial. Em fevereiro de 1959, a Escola foi transformada em autarquia federal, com autonomia didática, administrativa e financeira.

A partir de agosto de 1965 a Instituição passou a denominar-se Escola Técnica Federal de Goiás - ETFG e nesse período atuava basicamente na oferta de cursos técnicos na área industrial, somado ao ensino do então 2º grau, mas já buscava desenvolver, pelas pressões da sociedade civil, uma nova consciência de si, para além da �missão� inicial. Em março de 1999, a Escola Técnica Federal de Goiás foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás � CEFET-GO e passou a atuar também no ensino superior.

A Nossa Instituição hoje: A �função social�

Em dezembro de 2008, com a Lei nº 11.892, o CEFET-GO passou a ser Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG e a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Comprometido com sua função social, o IFG se coloca como uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.

O alcance e a dimensão desta nova institucionalidade abriram espaços para profundas mudanças em sua organização administrativa e acadêmica. Intensificou-se, a partir daí, um processo de expansão que estabeleceu uma grande estrutura multicampi

 2. História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

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que, em 2013, já passa de 10 câmpus em funcionamento em vários municípios goianos. A expansão da educação profissional e tecnológica em território goiano integra-se às políticas públicas como possibilidade real de escolarização e profissionalização de setores sociais historicamente excluídos.

Em fevereiro de 2012, com participação representativa ampla dos vários setores que compõem o IFG, realizou-se o primeiro congresso para estabelecer um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O Congresso estabeleceu como função social, entre outras responsabilidades:

Compromisso de contribuir para o desenvolvimento regional/nacional, produzindo, sistematizando e difundindo socialmente conhecimentos educacionais, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais;

Diálogo com a sociedade e os saberes populares produzidos extramuros;

Ampliação, de maneira inclusiva, o aprofundamento da formação de profissionais-cidadãos, capacitando-os a atuar e intervir, inclusive como dirigentes, no mundo do trabalho, na perspectiva da construção de uma sociedade democrática e justa, social e economicamente.

Por tudo isso, os segmentos internos do IFG encontram-se desafiados a apreender o contraditório presente na sociedade e no interior da Instituição, tendo em vista a construção de uma instituição pública, assentada em relações democráticas e autônomas, a partir da concepção de que somos sujeitos de direito.

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 3. Eixos estruturantes das Políticas Institucionais

O Instituto Federal de Goiás, por concepção, atua na verticalização do ensino na medida em que baliza suas políticas de atuação em diferentes níveis e modalidades da educação básica e do ensino superior, da educação profissional e tecnológica, além de possibilidades de educação continuada, tomando para si a responsabilidade de efetivar o seu compromisso social, a partir da oferta de possibilidades diversas de escolarização.

A nossa proposta de gestão fundamenta-se na concepção da educação como direito e da afirmação de um projeto institucional que corrobore a inclusão social emancipatória e justifique a importância da natureza pública do IFG. Entendemos que a nossa política institucional toma a educação como compromisso de transformação social em seu sentido mais amplo, de modo que formação educacional e profissional seja capaz de colaborar efetivamente para modificar a vida social e de atribuir-lhe maior sentido e alcance no conjunto da experiência humana.

Deste modo, o fortalecimento e a estruturação de todos os Câmpus e da Reitoria colocam-se como estratégia de ação política e de transformação social, fundada na compreensão da necessidade do desenvolvimento regional/local e da institucionalização da educação profissional e tecnológica como política pública, com capacidade de criação de oportunidades para ampliar o processo de inclusão social e inserção cidadã no mundo do trabalho.

Nessa perspectiva, apontamos para o compromisso de criação de ambientes de trabalho e estudo em todos os Câmpus para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão.

 3.1. Políticas de Desenvolvimento de Pessoas

A nova institucionalidade adquirida pelo IFG nos últimos anos requer que a administração continue avançando na Política de Desenvolvimento de Pessoas, promova inovação com ampliação da capacidade da administração em aperfeiçoar os processos de formação, atualização e valorização de servidores. O aperfeiçoamento e a inovação do serviço público passam fundamentalmente pela profissionalização do servidor e ampliação da sua capacidade em dar respostas às necessidades e demandas da sociedade

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e dos processos de trabalho.

Tal dinâmica requer modernização de processos e procedimentos nas dimensões administrativa, jurídica e tecnológica, mas também aperfeiçoamento da qualidade de trabalho dos servidores. Nesta perspectiva, os servidores são reconhecidos como impulsionadores de mudanças e, por isso, sujeitos da administração pública, com capacidade para proporcionar confiança nos serviços e qualidade social no cumprimento dos objetivos e finalidades institucionais. Legalidade, imparcialidade, objetividade, integridade moral e justiça social são princípios que sustentam a qualidade da gestão pública. A partir dessas considerações, consideramos fundamental:

Fortalecer a agenda de formação continuada dos servidores públicos da educação, para motivar e responsabilizar a força de trabalho e, ao mesmo tempo, a profissionalizar a administração pública, como caminho para assegurar efetividade e satisfação das necessidades e dos direitos coletivos;

Estabelecer procedimentos administrativos da área de desenvolvimento de pessoas, com o objetivo de diminuir o retrabalho, elevar a qualidade e a efetividade do trabalho e permitir a geração e a disponibilização de informações para subsidiar os processos decisórios da gestão;

Implementar programas de capacitação e projetos de pesquisa e inovação que integrem os segmentos dos servidores docentes e técnico-administrativos;

Investir na ampliação de ações de gestão que proporcionem maior interação e facilidade de comunicação entre as pessoas nas diversas instâncias da instituição, equipes de gestão dos câmpus e da Reitoria, bem como setores administrativos e acadêmicos, objetivando maior rapidez nos processos e na tomada de decisões.

Assim, destacamos que a Política de Desenvolvimento de Pessoas mantenha e amplie o planejamento e a execução de ações em profundo respeito às pessoas envolvidas nesse processo, sejam servidores técnico-administrativos ou docentes no exercício do seu trabalho, sejam estudantes ou outros integrantes da comunidade.

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 3.2. Políticas de Ensino

A criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, pela aprovação da Lei 11.892/2008, requer a construção de uma nova identidade institucional ancorada, por um lado, na afirmação da origem histórica dessas instituições e, por outro, pelo redimensionamento de seu papel social e acadêmico no atual contexto de desenvolvimento científico e tecnológico.

O fortalecimento da atuação institucional nos níveis e modalidades de ensino, por meio da ampliação e diversificação da oferta de cursos técnicos, dos cursos de Licenciatura, de Tecnologia e dos Bacharelados, consolida a trajetória de construção da universalidade e da pluralidade do trabalho educativo desenvolvido pelo IFG.

A construção dessa universalidade na singularidade da aproximação histórica com o mundo do trabalho, da produção e das relações sociais em que necessariamente se desenvolve a ação institucional, estabelece o compromisso e o papel social da Instituição.

O fortalecimento da presença institucional na educação profissional técnica de nível médio e na educação superior, com atenção a todas as áreas de conhecimento e atividades profissionais, requer da próxima gestão da Reitoria desencadear ações no sentido de:

Ampliar e consolidar a atuação do IFG nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento comunitário, em todos os níveis e modalidades de oferta de cursos e vagas;

Consolidar a atuação na educação superior por meio da ampliação das políticas, programas e ações de pesquisa e extensão, articuladas ao ensino, aos objetivos e aos perfis de formação dos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação oferecidos pelos Câmpus do IFG;

Regulamentar os projetos de ensino valorizando o trabalho desenvolvido pelas diversas áreas acadêmicas dos Câmpus, e voltados para a melhoria do trabalho acadêmico institucional, a valorização da aprendizagem dos educandos e para a integração das áreas profissionais e acadêmicas;

Ampliar as parcerias entre os sistemas de ensino federal, estadual e municipal para a implementação de projetos de ensino voltados para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, a formação continuada de professores, a produção de material didático-

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pedagógico, entre outros;

Articular ações institucionais para a proposição e ampliação do Programa de Educação Tutorial � PET, a partir da realidade de cada Câmpus e das expectativas e projetos das áreas acadêmicas e dos estudantes;

Implementar amplo processo de diagnóstico e avaliação, quantitativa e qualitativa, do ensino técnico integrado ao ensino médio ofertado em tempo integral, envolvendo os segmentos de alunos, professores, técnicos educacionais, administrativos, gestores e pais, a partir dos projetos e pesquisas em desenvolvimento;

Ampliar ações de formação continuada de professores e técnicos, tendo como referência a atualização pedagógica para a proposição de projetos pedagógicos que contemplem a valorização da interdisciplinaridade, a diversidade dos públicos atendidos, dos objetivos e dos perfis de formação na educação básica e superior;

Fortalecer ações institucionais de Educação a Distância, consolidando a oferta de cursos regulares, cursos de formação continuada nas diversas áreas de formação e níveis de ensino, assegurada a qualidade social e acadêmica do IFG;

Ampliar o programa de bolsas de monitoria;

Criar o Programa de bolsas de projeto de ensino.

 

3.3. Políticas de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

A política de pesquisa constitui-se em um dos pilares da função social e acadêmica do IFG. Cabe a ela induzir, estimular e apoiar a produção de conhecimentos nas diversas áreas. A produção de novos conhecimentos, tecnologias e práticas devem conectar-se aos interesses da sociedade e contribuir para a promoção de uma formação humana e cidadã e o desenvolvimento local e regional. A pesquisa deve, além disso, articular-se aos saberes existentes e às necessidades dos indivíduos e da sociedade.

As ações da pesquisa devem desenvolver-se de forma integradas às atividades de ensino e de extensão e ser realizadas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo, tendo como metas: a relevância social, o desenvolvimento tecnológico e

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científico, organização em rede, estimular a atuação interdisciplinar, a inovação e a geração de novos saberes e práticas educacionais emancipatórias. A política de pesquisa buscará:

Ampliar o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do IFG, na perspectiva da integração com as atividades de ensino e extensão e do fortalecimento do diálogo da pesquisa com o currículo dos cursos e com a sociedade;

Ampliar o apoio à produtividade em pesquisa e à inovação tecnológica, fortalecendo as ações do Centro de Inovação Tecnológica, estabelecendo objetivos de fomento à produção científica, cultural, tecnológica e de inovação do IFG e articulando os projetos de pesquisa das áreas acadêmicas;

Incentivar e fomentar a qualificação de servidores do IFG por meio do Programa Institucional de Bolsas de Qualificação de Servidores - PIQS/IFG;

Criar Fórum de debates envolvendo os diversos Núcleos de Pesquisa estruturados no âmbito da Instituição, como estratégia de fomento e consolidação da pesquisa e da pós-graduação nas diferentes áreas de conhecimento dos Câmpus;

Integrar ações de formação do Programa de Iniciação à Docência às ações de ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo as parcerias do IFG com o sistema público de ensino;

Implantar a política editorial, contemplando a criação de cadernos temáticos para à publicação dos resultados de pesquisas desenvolvidas pelos servidores e discentes do IFG;

Incentivo a criação de periódicos científicos multidisciplinares em diversos formatos de publicação e periodicidade;

Implantar o Sistema de Bibliotecas e a Biblioteca Digital do IFG;

Incrementar a cooperação científica e tecnológica com outras instituições, nacional e internacionalmente;

Apoiar a implantação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu em níveis de mestrado e doutorado;

Ampliar o programa de bolsas de pesquisa científica e tecnológica;

Criar e regulamentar um programa de bolsas de Pós-Graduação;

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 3.4. Políticas de Extensão

A nova configuração institucional dada pela criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ampliou também o escopo de atuação dos Institutos no que se refere à relevância da extensão. Além de buscar garantir a indissociabilidade entre o ensino e a pesquisa, a extensão é compreendida como o processo pelo qual se promove a interação transformadora entre a Instituição e a sociedade e como ação capaz de atender outros segmentos sociais, além daqueles atendidos pelas modalidades de ensino regularmente ofertadas.

A extensão, como estabelece o Plano de Desenvolvimento Institucional e de acordo com o que defendemos, vincula-se também à promoção da formação integrada e integral dos educandos, em sintonia com as realidades regionais e as políticas públicas de desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental. Desta forma, ela constitui um espaço privilegiado de articulação e integração com a comunidade/região na qual está inserido o IFG.

A Extensão como prática acadêmica deve articular o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade, sendo, portanto, canal de difusão e de interação. Tal prática concorre, no âmbito interno, para a formação de um profissional cidadão e, externamente, para a socialização do conhecimento na busca da superação das desigualdades sociais.

O diálogo permanente entre a Instituição e a sociedade é imprescindível para o atendimento das demandas sociais com as quais nos deparamos constantemente. Este diálogo, por sua vez, deverá estar orientado para a democratização das informações e do conhecimento, o desenvolvimento social e tecnológico e a melhoria da qualidade de vida da população, refletindo necessariamente as ações institucionais.

Visto que o objetivo da extensão no IFG é promover a democratização e a socialização do conhecimento científico, tecnológico, artístico e cultural, que se sustentam em uma relação dialógica com a sociedade, as ações extencionistas deverão:

Estimular o desenvolvimento social, econômico, tecnológico, cultural e ambiental de maneira sustentável, tendo como referência o diálogo com a sociedade;

Favorecer a produção e a transferência de conhecimentos e tecnologias no

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atendimento a demandas sociais;

Estimular e divulgar ações produtivas desenvolvidas pelo IFG no âmbito do empreendedorismo, cooperativismo e associativismo;

Cultura, Arte e Desporto

Criar polos de cultura, com o objetivo de agregar e apoiar o fazer local e o intercâmbio com as ações produzidas em âmbito regional e nacional;

Incentivar e desenvolver programas e projetos de extensão nas áreas de cultura, arte e desporto, como forma de dialogar com a comunidade;

Criar complexos esportivos locais para incentivar o desporto educativo e socializador entre o IFG e a comunidade local e fortalecer as atividades esportivas do IFG em âmbito local, regional e nacional;

Consolidar os jogos internos, o festival de artes e encontro de filosofia, simpósio de pesquisa, ensino e extensão (SIMPEEX) e a semana de ciência e tecnologia nos câmpus (SECITEC);

Promover parcerias na área de extensão com diversos órgãos e instituições municipais, regionais e nacionais, com o objetivo de ampliar e consolidar ações no âmbito da cultura, da arte e do desporto;

Promover formação inicial e continuada, para estabelecer diálogo entre o IFG e os diversos atores e instituições vinculadas à cultura, à arte e ao desporto.

Assistência aos Estudantes

A nova institucionalidade da rede federal, que combina estrutura formativa verticalizada, multicampi e diversificação dos sujeitos atendidos, faz da extensão uma atividade estratégica no sentido de que, a partir dela, é possível compreender as demandas de públicos específicos, quer seja em termos de expectativa formativa, quer seja em relação às ações que devem garantir o direito constitucional à educação.

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Assim, torna-se relevante para a futura gestão a consolidação e a ampliação, quantitativa e qualitativa, da política de assistência estudantil, no que se refere a:

Auxílios permanência, transporte e alimentação;

Atendimento às necessidades médicas, odontológicas, acadêmicas (materiais didáticos e outros);

Parcerias com o poder público municipal/estadual para viabilizar transporte a estudantes;

Construção de Restaurantes em todos os Câmpus do IFG;

Construção da Casa do Estudante.

 3.5. Políticas de Tecnologia da Informação

A Politica de Tecnologia de Informação e Comunicação é um meio que permite à instituição acompanhar os avanços tecnológicos no contexto da revolução técnico-científica e informacional. Estimular a modernização deste setor da Instituição implica em facilitar a criação de redes de informações e aperfeiçoar os ambientes de interação entre os servidores e áreas/instâncias da Instituição e também com a comunidade externa.

Viabilizar soluções em tecnologia da informação e comunicação contribui para o desenvolvimento institucional e da comunidade acadêmica e permite fomentar a produção e a disseminação do conhecimento, das políticas de extensão, pesquisa e inovação, assim como possibilita a diversificação e da modernização dos processos de ensino.

Na perspectiva da administração pública, pode-se utilizar das tecnologias da informação e da comunicação para dar celeridade aos processos e melhorar o nível de prestação de serviços públicos, de modo a contribuir para a efetividade, transparência e responsabilidade acadêmica e social, no cumprimento das atividades institucionais primordiais. Deste modo, são fundamentais o desenvolvimento das seguintes ações:

Estimular a Politica de Tecnologia da Informação e Comunicação de nossa Instituição como portadora de um potencial de democracia digital e eletrônica, de modo a

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facilitar o envolvimento dos diferentes sujeitos e instâncias que integram a instituição e, ao mesmo tempo, promover maior transparência das políticas públicas e sua avaliação pelos cidadãos;

Ampliar a formação e a qualificação de servidores técnicos, de modo a permitir o acompanhamento da crescente atualização de sistemas operacionais, softwares e linguagens de programação e, ao mesmo tempo, da expansão física da instituição e da diversificação de suas atividades acadêmicas;

Constituir e valorizar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e a Política de Segurança em Tecnologia de Informação como importantes estratégias de gestão, com capacidade para auxiliar a instituição a se adequar à realidade da revolução técnico-científica;

Viabilizar o desenvolvimento de mecanismos de gestão que permitem a formulação de estratégias tecnológicas, a partir da análise de funcionamento e ameaças de ambientes informacionais, em busca de oportunidades e soluções das tecnologias da comunicação;

Ampliar as condições reais para planejar, coordenar, desenvolver e manter soluções integradas de tecnologia e segurança da informação, tendo em vista o atendimento da demanda por alta qualidade de seus serviços, economia, confiabilidade, agilidade e racionalização de seus fluxos de trabalho, com possibilidades de integração e modernização dos processos e serviços públicos, com responsabilidade na qualidade social das atividades fins da instituição.

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 3.6. Políticas de Gestão e Desafios Institucionais

A nossa política de gestão do IFG para o próximo período (2013-2017) contemplará, na sua ação, o que está previsto no documento do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI elaborado em 2012, fruto das discussões desenvolvidas com ampla participação da comunidade.

O debate do Congresso Institucional apontou como metas, a fim de fortalecer o compromisso e a responsabilidade do IFG para a qualidade acadêmica e social, a expansão da oferta de vagas e cursos, ampliação de ações de extensão, a estruturação da política de pesquisa e pós-graduação, a dinamização e democratização da gestão acadêmica e administrativa, a melhoria das condições e do ambiente de trabalho e a modernização institucional.

Muitas ações já foram realizadas nesse sentido. No entanto, é necessário reconhecer os limites e a complexidade da construção democrática da Instituição, que pressupõe o diálogo permanente; a participação dos vários segmentos da comunidade interna e da sociedade; o comportamento ético não normativo que entende a educação como direito de todos; o respeito às diferenças e a transparência nas ações administrativas.

Frente a esses desafios, é necessário avançar na agenda de fortalecimento dos espaços democráticos de gestão, com a implantação do Conselho de Câmpus, do Conselho de Representantes dos Estudantes e das comissões temáticas, previstas no nosso Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.

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Avançar nesta agenda e numa política consistente de avaliação institucional concorre para a garantia da autonomia e do caráter público da instituição, da gratuidade e da qualidade social e acadêmica da educação, do interesse social e do desenvolvimento regional/local.

Outra importante ação é o fortalecimento das Relações interinstitucionais consolidadas com o Fórum das Instituições de Educação Superior Públicas do Estado de Goiás, oficializado em 2012 onde o IFG tem efetiva participação.

Nesse momento, os desafios que se apresentam para a instituição estão centrados na necessidade e nas possibilidades que se abrem para a sociedade no campo da educação profissional e tecnológica. Na construção do IFG DE TODOS, CRESCER, QUALIFICAR E INCLUIR são princípios que norteiam a ação institucional.

JerônimoProf.

PARA REITOR

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