Plano de - Torres Vedras...

40
Plano de saúde Concelho de Torres Vedras l desenvolvimento

Transcript of Plano de - Torres Vedras...

Page 1: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

Plano de saúdeConcelho de Torres Vedras

l desenvolvimento

Page 2: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

l

Câmara Municipal de Torres VedrasSector dos Assuntos Sociais, Saúde e HabitaçãoAv. 5 de Outubro, 2560 - 270 Torres Vedras tel:261 �20 771

Page 3: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

� 5

Page 4: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

6 7

lEdiçãoCâmara Municipal deTorres Vedras

lRealizaçãoSector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação

lCoordenação, Concepção e RedacçãoSandra Colaço (coordenadora) Silvia Silva

lProjecto GráficoAlexandra MaiaGabinete de Comunicação CMTV

lImpressãoGráfica Sogratol

lTiragem1000 exemplares

ficha técnicaPlano de desenvolvimento em Saúde

l

O Perfil de Saúde do concelho de Torres Vedras consubstancia um diagnóstico do estado de saúde do município, assente num traba-lho de investigação que conduziu à identificação de um conjunto de necessidades e à cartografia dos recursos e das potencialidades de que o nosso território é detentor, no que se refere à saúde e à qualidade de vida das comunidades. Precedeu a elaboração do Plano de Desenvolvimento em Saúde, documento que corporiza uma estratégia intersectorial integrada, capaz de contribuir para a resolução progressiva dos principais problemas recenseados, num intervalo temporal situado entre 2008 e 2010. Não obstante o seu período de vigência, constituindo ferramentas dinâmicas, o perfil e plano de desenvolvimento em saúde exigem uma monitorização e actualização constantes, que acompanhe as trajectórias das comunidades.Os instrumentos que aqui se apresentam reflectem a adopção de uma metodologia de planeamento integrado e participado, alicerça-da na reflexão estratégica alargada a um amplo espectro de stakeholders. Transportam a ambição de orientar a intervenção dos diver-sos agentes em torno de objectivos e metas comuns, capitalizando, desta forma, sinergias, competências e recursos a nível local. O processo de construção do perfil e do plano de Desenvolvimento em Saúde expressa a filiação do município de Torres Vedras ao movimento das Cidades Saudáveis que se materializa, à escala nacional, na Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. No âmbito dessa plataforma, cabe a cada município desenvolver localmente um projecto que, ancorado, do ponto de vista conceptual, nos princípios da integração, articulação, participação e inovação, confira à saúde e ao bem-estar dos cidadãos indelével centralidade. É localmente, acreditamos, que se nomeiam os problemas e as necessidades, se identificam os recursos e as potencialidades e se definem as identidades dos agentes de mudança. É nessa esfera que se poderão ensaiar, inovar e concretizar acções de intervenção colectiva prosseguindo a resolução dos problemas concretos experienciados pelos cidadãos. Tamanho desígnio reclama o contributo empenhado de todos.

A Vereadora do Sector do Assuntos Sociais, Saúde e HabitaçãoAna Umbelino

editoriall

Page 5: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

� �

indice Plano de desenvolvimento em Saúde

l

Figura 1. Esquema – Síntese: Dimensões/ Determinantes da SaúdeFigura 2. O concelho de Torres Vedras no paísFigura �. O concelho de Torres Vedras na Comunidade Urbana do OesteFigura �. As freguesias do concelho de Torres VedrasFigura 5. Quadro – Síntese: Conclusões Perfil de SaúdeFigura 6. Quadro – Síntese: Conclusões Perfil de Saúde por Área TemáticaFigura 7. Quadro – Síntese: Objectivos Gerais e Objectivos EspecíficosFigura �. Quadro – Síntese – EstratégiasFigura �. Quadro – Síntese: Programas e Subprogramas por área temáticaFigura 10. Quadro – Síntese: Vector 1Figura 11. Quadro – Síntese: Vector 2Figura 12. Quadro – Síntese: Vector �Figura 1�. Quadro – Síntese: Vector �Figura 1�. Quadro – Síntese: Vector 5Figura 15. Quadro – Síntese: Vector 6Figura 16. Quadro – Síntese: Processo de Avaliação Figura 17. Quadro – Síntese: Indicadores Vector 1Figura 1�. Quadro – Síntese: Indicadores Vector 2Figura 1�. Quadro – Síntese: Indicadores Vector �Figura 20. Quadro – Síntese: Indicadores Vector �Figura 21. Quadro – Síntese: Indicadores Vector 5Figura 22. Quadro – Síntese: Indicadores Vector 6Figura 2�. Esquema – Síntese: Estrutura Orgânica – Projecto “Torres Vedras Saudável”

1214141522303537394042454651525556586267707173

EnquadramentoPerfil de SaúdeMetodologiaSíntesePlano de Desenvolvimento em SaúdeConteúdoMetodologiaObjectivosResultados ExpectáveisEstratégiasPlano de ActividadesPlano de AvaliaçãoDesempenhoEfeitosMetodologiaEstrutura Orgânica

10111314333333343637395353545472

indice das figurasPlano de desenvolvimento em Saúde

l

Page 6: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

10 11

O concelho de Torres Vedras aderiu à Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, em Dezembro de 2004.Esta rede reúne um conjunto de municípios que têm em comum a vontade e o objectivo de promover a saúde e a qualidade de vida dos que neles habitam. Subjacente à sua acção está o conceito de saúde da OMS, segundo o qual “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.” Deste modo, “usufruir do padrão mais ele-vado possível de saúde é um direito fundamental de cada ser humano sem distinções de raça, religião, crenças politicas ou condições económicas e sociais.”

No âmbito do Projecto “Torres Vedras Saudável” procedeu-se à elaboração do Perfil de Saúde e Plano de Desenvolvimento em Saúde.

O Perfil de Saúde de Torres Vedras consiste num diagnóstico do concelho incidente nas várias dimensões / determinantes da saúde.

O Plano de Desenvolvimento em Saúde de Torres Vedras, por sua vez, constitui um instrumento de planeamento que tem como finalidade promover o bem-estar físico, mental e social da população torriense. Pretende, através da implementação de diversas medidas, contribuir para a promoção da saúde da população residente no concelho, estabelecendo e reforçando, ao mesmo tempo, parcerias entre os actores sociais locais, de modo a rentabilizar recursos e potenciar a articulação entre as várias entidades intervenientes.

Em suma, estes dois instrumentos objectivam:

lCaracterizar o concelho e a sua população, ao nível das várias dimensões / determinantes de saúde;lIntervir ao nível do bem-estar físico, mental e social da população residente no concelho de Torres Vedras;lPromover a equidade na saúde, tendo como base o conceito de Saúde Para Todos;lActuar ao nível dos determinantes de saúde, de acordo com o conceito da OMS;lConstituir uma rede de parcerias de modo a tornar sustentável a acção para a promoção da saúde, numa lógica de rentabilização de recursos e articulação de esforços.

enquadramentoPlano de desenvolvimento em Saúde

l

#Conteúdo

Com o intuito de promover o bem-estar e qualidade de vida dos munícipes, o concelho de Torres Vedras elaborou um diagnóstico que, a par de uma caracterização demográfica da população, incide nas seguintes dimensões / determinante da saúde:

a) Emprego;b) Habitação;c) Segurança;d) Educação;e) Protecção Social;f ) Ambiente;g) Cultura;h) Acessibilidades;i) Estilos de vida.

Em acréscimo, este diagnóstico incidiu ainda na prestação de cuidados de saúde e assistência em Torres Vedras; assim como, num conjunto de dados de saúde relativos à população residente, que permitem gizar um retrato da situação de saúde dos Torrienses.

perfil de saúdelPlano de desenvolvimento em Saúde

Page 7: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

12 1�

Figura 1. Esquema lSíntese: Dimensões/ Determinantes da Saúde

# Metodologia

Para se efectuar este diagnóstico, que seguidamente se apresenta de forma resumida, recorreu-se a várias metodologias e fontes de recolha de informação.

Primeiramente, foram recolhidos dados estatísticos, provenientes de várias fontes, que contribuíram para a caracterização demográ-fica do concelho, assim como para o seu retrato no que respeita a algumas dos determinantes da saúde. A informação em questão foi posteriormente analisada e trabalhada no sentido de permitir retirar conclusões adequadas à carac-terização pretendida.

No intuito de se caracterizarem os hábitos de vida da população residente, e uma vez que não existiam dados concelhios disponíveis relativamente a esta temática, foi realizado um estudo denominado de “Hábitos de vida dos Estudantes na Cidade de Torres Ve-dras”. Este estudo incidiu sobre o consumo de álcool, drogas, tabaco, hábitos alimentares, prática de actividade física, sexualidade e métodos contraceptivos, inspirando-se na investigação preconizada pela OMS – Health Behavior in School Children – HBSC, materializada no nosso país através do Projecto Aventura Social e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana.

Como complemento aos dados primários e secundários recolhidos, efectuou-se uma sessão de planeamento participativo, onde foram identificados os problemas que afectam a saúde dos residentes e relação de causalidades entre os mesmos. O conhecimento dos actores sociais locais, que dispõem de uma maior proximidade para com a realidade, permite construir um diagnóstico coerente e multifacetado do concelho. Nesta sessão estiveram representadas a Câmara Municipal de Torres Vedras, as Juntas de Freguesia, Centro de saúde, Centro Hospitalar, CAT, Centro de Emprego, Segurança Social, Forças de Segurança, CPCJ, agrupamentos de Escolas e outras entidades fundamentais na concepção do Perfil de Saúde.

Como forma de validar e aprofundar a caracterização do concelho relativamente à prestação de cuidados de saúde e assistência foram ainda realizadas duas entrevistas, ao Director do Centro de Saúde e ao Presidente do Concelho de Administração do Centro Hospitalar de Torres Vedras.

Page 8: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

1� 15

# Síntese

PERFIL DE SAÚDE DE TORRES VEDRAS

Localização lO concelho de Torres Vedras localiza-se na região NUTS 3 Oeste. Tem uma área de 407 km2, e é actualmente constituído por vinte freguesias, duas urbanas, situadas na cidade, distribuindo-se as restantes pelo interior e litoral.

Figura 2. lO concelho de Torres Vedras no país Figura 3. lO concelho de Torres Vedras na Comunidade Urbana do Oeste

Figura 4. lAs freguesias do concelho de Torres Vedras

Page 9: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

16 17

Caracterização Demográfica

Em 2001, residiam no concelho de Torres Vedras 72250 habitantes, sendo este o mais populoso da NutsIII Oeste.A distribuição da população pelo território municipal não é uniforme. A densidade populacional, neste mesmo ano, era superior nas fregue-sias de S. Pedro e Santiago (558 hab/km2) e Santa Maria (288 hab/km2), seguindo-se a freguesia da Silveira (261 hab/km2) e Maceira (220 hab/km2), ou seja, nas freguesias da cidade e do litoral.

À semelhança do que acontece a nível nacional, o concelho de Torres Vedras caracteriza-se por um envelhecimento populacional. O índice de envelhecimento, em 2001, era superior ao nacional (111,1 idosos por cada 100 jovens). Esta tendência vai de encontro à progressiva diminuição do índice de juventude, de 346,7 jovens por cada 100 idosos em 1960, para 90,0 jovens por cada 100 idosos em 2001.Da estrutura etária da população decorrem os índices de dependência. O índice de dependência total em Torres Vedras, em 2001, era de 49% (superior ao nacional), i.e., por cada 100 adultos existiam 49 jovens e idosos; o índice de dependência de idosos de 26% (superior ao nacional), e o de jovens, 23% (inferior ao nacional).

Em 2001, o concelho apresentou um crescimento natural negativo (-0,1%), o que significa que o número de nados-vivos foi inferior ao de óbitos; e um crescimento efectivo positivo (1,52%), que, sendo o crescimento natural negativo, se deve ao fenómeno das migrações.Um outro indicador demográfico analisado foi a taxa de mortalidade infantil, que se cifra em 6,4 óbitos por cada mil crianças com idade inferior a 1 ano, ligeiramente superior à nacional (50/00).

Em 2001, a população imigrante representava cerca de 1,3% da população residente no concelho. S. Pedro e Santiago (256), A-dos-Cunhados (88), Santa Maria e S. Miguel (80) e S. Pedro da Cadeira (79), eram as freguesias onde se concentrava um maior número de imigrantes.

No que diz respeito à estrutura familiar concelhia, é de referir que a dimensão média das famílias tem vindo a diminuir de 3,64 elementos, em 1960, para 2,83, em 2001. Destaca-se ainda a elevada percentagem de famílias unipessoais com 65 e mais anos (58% das famílias unipessoais). As famílias monoparentais, por sua vez, constituem 6,5% das famílias clássicas. Apesar de significativa, a percentagem de famílias clássicas monoparentais era, no ano considerado, inferior à nacional.

Determinantes da Saúde

a) Emprego e desemprego

No que concerne a esta temática, é de destacar a taxa de actividade concelhia (47,8%), inferior à taxa de inactividade concelhia, e taxa de actividade nacional. Este fenómeno é ainda mais expressivo no que respeita ao sexo feminino, uma vez que, no ano de 2001, a taxa de actividade femi-nina concelhia era de 39,7%, inferior à nacional. Também a taxa de desemprego feminina concelhia (8,3%) era superior à masculina e à nacional. Quanto à incidência do fenómeno do desemprego por escalões etários, é de referir que, nas faixas entre os 20 e 24 anos (16,2%), e 25 e 29 anos (14,8%), se re-gistava, em 2001, a maior percentagem de desempregados. Em termos globais, o fenómeno de desemprego registou um acréscimo no concelho, de 4,9%, em 1991, para 5,3%, em 2001.

b) Habitação

Nesta dimensão/determinante de saúde é de salientar a elevada percentagem de alojamentos concelhios de uso sazonal ou secun-dário (35%), superior à nacional. A percentagem de alojamentos vagos concelhia (13%) é também superior à nacional.Quanto à percentagem de alojamentos sublotados, em 2001, no concelho, esta era de 56%, superior à percentagem de alojamen-tos sobrelotados (16%).

c) Segurança

No que respeita à segurança, importa referir que o concelho dispõe de 14 equipamentos de segurança pública / meios de socorro, distribuídos pela cidade, interior e litoral.

Insere-se no âmbito desta temática o trabalho da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, que visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Nesta comissão, foram, em 2006, sinalizadas 164 crianças, distribuindo-se por várias problemáticas, sendo a mais significativa a negligência e o abandono escolar.

Page 10: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

1� 1�

Não foram detectados nesta área temática problemas significativos, no entanto, foi assinalado em sessão de planeamento participativo a questão da insegurança rodoviária.

d) Educação

Nesta dimensão / determinante da saúde as principais conclusões retiradas da análise dos dados recolhidos prendem-se com um conjunto de problemáticas interligadas entre si, e relacionadas com os factores assinalados na temática Emprego e Desemprego.

Por um lado, importa assim destacar a elevada taxa de analfabetismo concelhia (10,8%), superior à nacional. Os baixos níveis de ensino/instrução da população são significativos neste concelho, uma vez que 36,8% dos indivíduos residentes, em 2001, tinham como nível de escolaridade o 1º ciclo; seguindo-se o ensino secundário (15,3% da população residente). Esta situação é idêntica à nacional.

Através da análise dos dados estatísticos constatou-se ainda que a cobertura de rede pré-escolar concelhia era, no ano lectivo de 2004/2005, insuficiente face aos nados vivos registados. A taxa de insucesso escolar concelhia, de acordo com os dados do ano lectivo de 2001/2002 é também relevante, sendo de cerca de 8,14% no 1º ciclo, 8,96% no 2º ciclo, e 6,39% no 3º ciclo. A taxa de abandono escolar, embora mais reduzida é também de referir, sendo no ano lectivo de 2001/2002 de 1,12% no 1º ciclo, 0,68% no 2º ciclo e 0,78% no 3º ciclo.Por outro lado, é de destacar o bom posicionamento dos alunos das escolas do concelho no ranking dos exames nacionais, em 2006.

Em sessão de planeamento participativo foram ainda detectados alguns problemas e necessidades, como é o caso da desadequada perspectiva das famílias em relação à educação, a desmotivação escolar, e a necessidade de criação de alternativas de ensino comple-mentares, como forma de minorar o fenómeno do abandono escolar.

e) Protecção Social

No que respeita a esta dimensão, as principais conclusões a reter decorrem da sessão de planeamento participativo realizada no âmbito da concepção do Perfil de Saúde. Foram detectadas insuficiências no apoio integrado à população portadora de deficiência e seus fami-liares.É ainda de referir que, da análise de dados estatísticos efectuada, se constatou a existência, em 2006, no concelho, de 1895 pensio-nistas por invalidez, 10226, por velhice e 4321 por sobrevivência. Em Dezembro de 2006 residiam no concelho 598 beneficiários do rendimento social de inserção.

f) Ambiente

Quanto a este determinante de saúde, é de referir a elevada percentagem de população servida por abastecimento de água (99,5% em 2001), (superior à nacional); assim como, o aumento do número de ecopontos e de resíduos recolhidos e reciclados, de 2005 para 2006, no concelho. O número de ecopontos completos aumentou, desta forma, de 154 em 2004, para 241 em 2005; e a taxa de variação de recolha de papel/ cartão de 2004 para 2005 foi de 116,7%, a de plástico e metal de 84,6% e a de vidro, de 29,2%. Refira-se ainda que, em 2006 as águas balneares concelhias eram, na sua maioria, de boa qualidade, não apresentando nenhuma praia água de má qualidade.

Os problemas detectados nesta dimensão decorrem da sessão de planeamento participativo realizada, e são: a insegurança química dos alimentos, problemas relacionados com o Aterro Sanitário do Oeste, assim como insalubridade e poluição sonora.

g) Cultura

O concelho de Torres Vedras tem um forte tecido associativo, existindo, no ano de 2004, 196 associações desportivas e sócio-culturais distribuídas pelas 20 freguesias do concelho. Torres Vedras caracteriza-se ainda pela diversidade e multiplicidade de associações teatrais, musicais e culturais; bem como, pela abundância de programas e iniciativas culturais desenvolvidos neste território.

h) Acessibilidades

A par das boas acessibilidades concelhias, é de referir a percentagem significativa de residentes no concelho que por motivos de estudo ou trabalho, efectuam diariamente migrações pendulares. Dos 16,4% de residentes concelhios que em 2001 efectuaram estas deslocações, 5,7% tem como destino Lisboa.

Na sessão de planeamento participativo foram diagnosticados problemas ao nível das acessibilidades, relacionados com barreiras arquitectónicas e mobiliário urbano, e que afectam principalmente os residentes de mobilidade reduzida.

Page 11: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

20 21

i) Estilos de vida

Do estudo “Hábitos de Vida dos Estudantes residentes no Concelho”, retirou-se um conjunto de informações relevantes para a carac-terização da população concelhia, relativamente ao consumo de álcool, tabaco, drogas, prática de actividade física, hábitos alimentares, sexualidade e métodos contraceptivos. Este estudo foi efectuado a partir de um amostra representativa da população estudante na cidade no 6º, 8º e 10º anos lectivos.Assim, importa referir a elevada percentagem de estudantes do 6º, 8º e 10º ano da cidade de Torres Vedras, com problemas de peso corporal (7% de baixo peso, 4% com excesso de peso e 11% obesos); a percentagem de estudantes que já experimentaram tabaco (30%), e bebidas alcoólicas (73%). Relativamente ao consumo de drogas, é de referir que 14,3% dos alunos do 10º das escolas da cidade já experimentaram este tipo de substâncias.

No que concerne a prática de desporto, 35% dos inquiridos neste estudo afirmaram não apresentar tais hábitos. Relativamente ao co-nhecimento acerca da sexualidade, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, 10% dos estudantes do 8º e 10º ano demonstraram estar mal informados acerca desta temática.

Na sessão de planeamento participativo foram também identificados alguns problemas, com destaque para os hábitos de vida pouco saudáveis da população, o desadequado padrão alimentar e a obesidade, a reduzida prática de actividade física, e a insuficiência de informação e acompanhamento ao nível da saúde sexual e reprodutiva.

Rede de unidades / estruturas prestadoras de saúde e assistência

Da caracterização efectuada no Perfil de Saúde, incidente nas unidades/estruturas prestadoras de saúde e assistência, destacam-se as conclusões infra expostas.

Assim, no decorrer da sessão de planeamento participativo, identificou-se a insuficiência de respostas ao nível da saúde mental, a ine-xistência de consulta de desenvolvimento, a falta de uma unidade móvel de saúde, e o horário desadequado/insuficiente de algumas extensões do Centro de Saúde.

A partir das entrevistas realizadas ao Director do Centro de Saúde e ao Presidente do Concelho de Administração do Centro Hospitalar,

retiraram-se complementarmente outras informações relevantes. Em comum, os representantes destas duas instituições apontaram como problemas a falta de médicos e a inexistência de algumas especialidades médicas na rede de saúde pública concelhia, nome-adamente oftalmologia, estomatologia, pedopsiquiatria e consulta de alcoologia.

O Director do Centro de Saúde identificou ainda a falta de apoio psicológico e social à população, a falta de recursos humanos (mé-dicos, psicólogos, assistentes sociais, administrativos e auxiliares de limpeza), a necessidade de criação de pólos/unidades de saúde inter-freguesias e de um transporte de saúde inter-freguesias.

O Presidente do Concelho de Administração do Centro Hospitalar, por sua vez, referiu como problemas na prestação de cuidados de saúde, as listas de espera em cirurgia, otorrinolaringologia e medicina; bem como a necessidade de criação de uma farmácia hospitalar.

Dados de Saúde

No que respeita aos dados de saúde da população, é de destacar, por um lado, o elevado número de utentes sem médico de fa-mília, cerca de 13500, em Outubro de 2007, e, por outro, a boa percentagem de cobertura vacinal infantil, visto que nas gerações nascidas de 1988 a 2004, de acordo com dados do Centro de Saúde, esta taxa era superior a 80%. No que concerne a morbilidade, não foi possível efectuar-se uma análise muito aprofundada, uma vez que não foram encontrados dados referentes ao território concelhio. Assim, de acordo com o Centro de Saúde de Torres Vedras, a principal patologia identificada em Junta Médica foram os tumores malignos (37, 3% das consultas efectuadas de Janeiro a Junho de 2006). Relativamente à incidência de doenças de declaração obrigatória na população concelhia, destaca-se o peso percentual de casos de tuberculose respiratória que, de 2002 a 2006, cifou-se nos 54,6% (percentagem é superior à registada a nível nacional).No que respeita à mortalidade, a principal causa de morte, em 2004, no concelho de Torres Vedras, foram as doenças do aparelho circulatório (238.09 óbitos por cada 100 mil habitantes), tal como a nível nacional.Evidencia-se a baixa percentagem de nados-vivos filhos de residentes no concelho, nascidos no Centro Hospitalar de Torres Vedras, com baixo-peso (4,4%).O concelho caracteriza-se, também, pelo reduzido número de médicos (1,3) e enfermeiros (3,5%0) por mil habitantes, em 2001, comparativamente à situação nacional neste mesmo ano.

Page 12: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

22 2�

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lConcentração populacional nas freguesias da cidade e litoral lTendência para a desertificação das fregue-sias do interior lEnvelhecimento populacional, elevado índice de envelhecimento (superior ao nacional em 2001) lElevada percentagem de idosos com mais de 75 anos (Índice de longevidade semelhante ao nacional em 2004)

lCrescimento Natural negativo (ao contrário do nacional) vs Crescimento Efecti-vo positivo (superior ao nacional em 2001)

lMaior concentração da população imigrante na cidade e freguesias do litoral

lDiminuição do índice de juventude

lNíveis de dependência total e dos idosos ele-vados (ligeiramente superiores aos nacionais em 2001)

lTaxa de mortalidade infantil superior à nacional em 2001

lDensidade populacional (Hab./km2), 2001: A-dos-Cunhados – 157, Campelos – 112, Carmões – 126, Carvoeira – 113, Dois Portos – 59, Freiria – 183, Matacães – 91, Maxial – 101, Monte Redondo – 86, Ponte do Rol – 215, Ramalhal – 83, Runa – 150, Santa Maria – 288, São Pedro da Cadeira – 186, S.Pedro e Santiago-558, Silveira – 261, Turcifal – 122, Ventosa – 195, Outeiro da Cabeça – 163, Maceira – 220

lÍndice de Envelhecimento em 2001: Torres Vedras – 111,1%, Portugal – 104,2%

lÍndice de Longevidade em 2004 Torres Vedras e Portugal – 42,6%

lTaxa de Crescimento Natural em 2001, Torres Vedras = -0,1%, Portugal = 0,07%

lTaxa de Crescimento Efectivo em 2001, Torres Vedras = 1,52%, Portugal = 0,71%

lNº de imigrantes por freguesia, 2001: S. Pedro e Santiago - 256, A-dos-Cunhados – 88, Silveira – 64, Ventosa – 27, Sta. Maria e S. Miguel – 80, São Pedro da Cadeia – 79, Ramalhal – 35, Turcifal – 32, Maxial – 30, Campelos – 36, Freiria – 42, Dois Portos – 21, Ponte do Rol – 26, Maceira – 31, Carvoeira – 16, Matacães – 4, Runa – 19, Outeiro da Cabeça – 13, Carmões – 6, Monte Redondo – 8

lÍndice de Juventude: 1960 – 346,7; 1970 – 268,9; 1981 – 208,0; 1991 – 130,6; 2001 – 90,0

lÍndice de Dependência Total, 2001: Torres Vedras – 49%, Nacional – 47,8%; Índice de Dependên-cia Idosos, 2001: Torres Vedras – 26%, Nacional – 24,2%; Índice de Dependência Jovens, 2001: Torres Vedras – 23%, Nacional – 23,6%

lTaxas de Mortalidade Infantil, 2001: Torres Vedras – 6,4‰; Portugal – 5‰

CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lTaxa de inactividade superior à de actividade (baixa) – situação inversa à nacional

lBaixa taxa de actividade feminina (inferior à nacional em 2001)

lTaxa de desemprego feminina elevada, supe-rior à nacional, em 2001lPercentagem significativa de população em-pregada em grupos profissionais pouco qualifi-cados (situação idêntica à nacional)

lAumento da taxa de desemprego (de 1991 a 2001)

lPercentagens elevadas de jovens desempre-gados (situação idêntica à nacional)

lElevada percentagem de alojamentos de uso sazonal ou secundário e vagos em comparação com a nacional, em 2001lExistência de alojamentos sublotados e sobre-lotados (situação idêntica à nacional)

lTaxa de Actividade, 2001: Torres Vedras – 47,8%, Portugal – 51,7%lTaxa de Inactividade, 2001: Torres Vedras – 52,2%, Portugal – 48,3%

lTaxa de Actividade Feminina, 2001: Torres Vedras – 39,7%, Portugal – 45,5%

lTaxa de Desemprego Feminina 2001: Torres Vedras – 8,3%, Portugal – 5%

lPercentagem de população empregada por grupos de profissões: Torres Vedras grupo 7 – 23,9%, grupo 5 – 14,5%; Portugal grupo 7 – 21,5%, grupo 5 – 14,2% (grupo 5 – Pessoal dos Serviços e Vendedores; grupo 7 – Operários, Artífices e Trabalhadores Similares)

lTaxa de Desemprego 1991 – 4,9% 2001 – 5,3%

lPercentagem de desempregados, 2001: Torres Vedras 15-19 anos – 12,3%; 20-24 anos – 16,2%; 25-29 anos – 14,8%. Portugal 15 – 19 anos – 10%; 20 – 24 anos – 16,8%; 25-29 anos – 13,9%

lPercentagem de alojamentos de uso sazonal ou secundários, 2001: Torres Vedras – 35% Portugal – 18,4%lPercentagem de alojamentos vagos, 2001: Torres Vedras – 13%, Portugal – 10,8%lPercentagem de alojamentos sublotados, 2001: Torres Vedras – 56%, Portugal – 56,4%lPercentagem de alojamentos sobrelotados, 2001: Torres Vedras – 16%, Portugal – 16%

l Emprego e Desemprego

l Habitação

Figura 5. Quadro lSíntese: Conclusões Perfil de Saúde

DETERMINANTES DA SAÚDE

lDiminuição da dimensão média das famíliaslElevada percentagem de famílias unipessoais com 65 e mais anos (superior ao nacional), principalmente do sexo femininolPercentagem significativa de famílias monopa-rentais, principalmente de mães com filhos (no entanto inferior ao nacional)

lDimensão Média das Famílias: 1960 – 3,64; 1970 – 3,47; 1981 – 3,13; 1991 – 3,06; 2001 – 2,83

lPercentagem de famílias unipessoais com 65 e mais anos, 2001: Torres Vedras – 58%, Portugal – 50,8%

lPercentagem de famílias clássicas monoparentais, 2001: Torres Vedras – 6,5%; Portugal

– 11,5%

Page 13: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

2� 25

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lInsegurança rodoviária

lTaxa de Analfabetismo, 2001: Torres Vedras – 10,8%, Portugal – 9%

lPopulação segundo o nível de escolaridade atingido, 2001: Torres Vedras 1º ciclo – 36,8%, 2º ciclo – 12,3%, 3º ciclo – 11,7%, secundário – 15,3%, superior 7,6%, Portugal 1º ciclo – 35,1%, 2º ciclo – 12,6%, 3º ciclo – 10,9%, secundário – 15,7%, superior – 10,7%

lRelação entre cobertura da rede pré-escolar e nados-vivos, ano lectivo 2004/2005 – cobertura de 89,56%

lTaxa de Insucesso Escolar, ano lectivo 2001/2002: 1º ciclo – 8,14%, 2º ciclo – 8,96%, 3º ciclo – 6,39%

lExternato de Penafirne – lugar 81 do ranking; Escola Secundária Madeira Torres – lugar 90 do ranking; Escola Secundária Henriques Nogueira – lugar 224 (universo de 597 escolas)

l Segurança

l Educação lTaxa de analfabetismo superior à nacional, em 2001

lBaixo nível de ensino/instrução da população residente (situação idêntica à nacional)

lInsuficiente cobertura da educação pré-es-colar

lInsucesso escolar

lAlunos das escolas do concelho bem posi-cionados no ranking dos exames nacionais, em 2006lNecessidade de formação de pais, educa-dores e técnicos de desenvolvimento social e pessoal – investimento na educação das po-pulaçõeslPerspectiva de educação das famílias (inade-quada)lDesmotivação escolarlNecessidade de criação de cursos profissi-nais

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lFalta de apoio à deficiência (apoio integrado, articulação de apoios, cooperação técnica entre instituições)lFalta de apoio domiciliário a jovens e depen-denteslFalta de gabinete de apoio à família e ao de-ficientelFalta de equipa multidisciplinar de apoio social e médico integradolProblemas associados à imigração

lPercentagem de população servida por abastecimento de água, 2001: Torres Vedras – 99,5%, Portugal – 90,4%

lNúmero de ecopontos: 2004 – 154; 2005 – 241

lQualidade das águas balneares concelhias em 2006: nenhuma apresentou água de má qualidade, a maioria caracterizava-se por uma boa qualidade

l Proteção social

l Ambiente lElevada percentagem de população servida por abastecimento de água (superior à nacional em 2001)lAumento do número de ecopontos, resíduos recolhidos e reciclados (de 2004 para 2005)lBoa qualidade das águas das praias con-celhiaslInsegurança química dos alimentos lIProblemas relacionados com o Aterro Sani-tário do OestelSituação de insalubridade e poluição sonoralMá saúde ambiental

Page 14: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

26 27

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lForte Associativismo

lDiversidade de programas, iniciativas e organi-zações culturais

l Cultura

l Acessibilidades

l Estilos de vida

lPercentagem significativa de residentes que efectuam diariamente migrações pendulares para o local de estudo ou trabalholProblemas ao nível das acessibilidades (barreiras, mobiliário urbano)

lExistiam no concelho 196 associações desportivas e sócio-culturais em 2004lInúmeras associações teatrais, musicais, e culturaislDiversidade de iniciativas culturais desenvolvidas no concelho

lEm 2001, 83,6% dos residentes estudam ou trabalham no concelho, 5,7% em Lisboa; 2,4% em Mafra; 1,2% em Lourinhã

lHábitos de vida pouco saudáveislPadrão alimentar desadequado – obesidadelActividade física reduzidalProblemas ao nível da saúde sexual e repro-dutiva (insuficiência de informação e acompa-nhamento)

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lPopulação JovemlProblemas de peso, principalmente de obesi-dadelElevada percentagem de jovens que já experi-mentaram bebidas alcoólicas e tabacolPercentagem significativa de jovens com mais de 15 anos que já experimentaram drogaslElevada percentagem de jovens que não prati-cam desporto ou actividade físicalFalta de informação/conhecimento dos jovens sobre sexualidade, métodos contraceptivos e DST’slDroga: negligência das autoridades junto à escola

lPercentagem de estudantes na cidade de Torres Vedras de 6º, 8º e 10º ano com problemas de peso corporal: Baixo peso, 2007 – 7%, Excesso de peso – 4%, Obesidade – 11%lPercentagem de estudantes na cidade de Torres Vedras de 6º, 8º e 10º ano (2007) que já experimentaram tabaco: 30%lPercentagem de estudantes na cidade de Torres Vedras de 6º, 8º e 10º ano (2007) que já experimentaram bebidas alcoólicas: 73%lPercentagem de estudantes na cidade de Torres Vedras do 10º ano (2007) que já experimentaram drogas: 14,3%lPercentagem de estudantes na cidade de Torres Vedras de 6º, 8º e 10º ano (2007) que não praticam desporto no presente: 35%lPercentagens significativas de estudantes do 8º e 10º ano (2007) mal infor-mados acerca da sexualidade, métodos contraceptivos e DST’s (na ordem dos 10%)

lRede de unidades/estruturas prestadoras de saúde e assistência

lInsuficiência de respostas ao nível da saúde mentallFalta de apoio psicológico e social à população (CSTV)lFalta de recursos humanos - médicos (CSTV e CHTV)) lFalta de recursos humanos: Médicos, Psicólogos, Assistentes Sociais, administrativos e auxiliares de lim-peza (CSTV) lInexistência de algumas especialidades médicas na rede pública de saúde (oftalmologia, estomatolo-gia, pedopsiquiatria, consulta de alcoologia) (CHTV e CSTV)lListas de espera em cirurgia e otorrinolaringologia e medicina (CHTV)

Page 15: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

2� 2�

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lNecessidade de criação de farmácia hospitalar (CHTV)lNecessidade de criação de pólos / unidades de saúde inter-freguesias (CSTV)lNecessidade de criação de transporte de saúde inter-freguesias (CSTV)lAusência de consulta de acompanhamento – (pedopsiquiatria, acompanhamento psicológi-co, terapia da fala)lFalta de unidade de saúde móvel lHorário do centro de saúde inadequado_Deficiências ao nível das instalações, funcio-namento e recursos de algumas extensões do centro de saúde

lDados de saúde lNº de utentes sem médico de família: 9418 (Dezembro de 2006), 13500 (Outubro de 2007)lPercentagens de vacinados das gerações nascidas de 1988 a 2004 superiores a 80%lPercentagem de casos de Tuberculose Respiratória, relativamente ao total das Doenças de Declaração Obrigatória diagnosticados de 2002 a 2006 em Torres Vedras – 54,6%lPercentagem de casos de Tuberculose Respiratória diagnosticados em 2005, em Portugal – 49,44%

l36,3% dos óbitos em Portugal em 2004 ocorreram devido a doenças do aparelho circulatório Esta foi também a causa de morte mais diagnosticada no concelho de Torres Vedras, neste mesmo ano se considerar-mos em conjunto a causa AVC’s e Doenças do aparelho circulatóriolPrincipal patologia identificada, de acordo com os motivos de consulta para ava-liação de incapacidade / junta médica: Tumores malignos – 37,3% das consultas efectuadas de Janeiro a Junho de 2006lPercentagem de nados vivos com baixo peso, 2001: Portugal – 7,4% (DGS), Torres Vedras – 4,4% (nados vivos filhos de residentes no concelho, nascidos no Centro Hospitalar de Torres Vedras)

lUtentes sem médico de família

lBoa percentagem de cobertura vacinal infantil

lDoença de Declaração Obrigatória com maior incidência: Tuberculose (tal como a nível nacio-nal)

lPrincipal causa de morte: Doenças do Aparelho Circulatório (incluindo-se AVC’s), tal como a nível nacional

lPrincipal patologia em juntas médicas (causa de morbilidade): Tumores Malignos

lPercentagem de nados-vivos com baixo peso em 2001 inferior à nacional

legendallConclusões provenientes da sessão de diagnóstico participativolConclusões provenientes da análise de dados estatísticos_Conclusão retirada de estudo efectuado pela comissão de acompanhamento dos assuntos de saúde no concelho de Torres Vedras

lConclusões retiradas das entrevistas (Centro de Saúde e Centro Hospitalar)

As conclusões aqui apresentadas foram articuladas entre si, resultando deste procedimento a definição de cinco áreas temáticas, a partir das quais se desenvolveu o Plano de Desenvolvimento em Saúde, a saber:

1. Cuidados de Saúde;2. Deficiência;3. Hábitos de Vida;4. Educação, Formação e Emprego;5. Saúde Ambiental.

lOutros lFalta de articulação entre as diversas entidades-Falta de articulação entre as diversas entidades

DIMENSÕES DE ANÁLISE PRINCIPAIS CONCLUSÕES DADOS DE FUNDAMENTAÇÃO

lNº de enfermeiros e médicos por mil habitantes inferior ao nacional, em 2001

lNúmero de médicos por mil habitantes,2002: Torres Vedras –1,3;Portugal – 3,2lNúmero de enfermeiros por mil habitantes, 2002: Torres Vedras – 3,5; Portugal 4,0

Page 16: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�0 �1

ÁREA TEMÁTICA PROBLEMA CENTRAL ASPECTOS ESPECÍFICOS

Insuficiência de respostas ao nível da saúde mental

Fragilidades na prestação de cuidados de saúde e assistência

lCuidados de Saúde lAusência de consulta de acompanhamento (pedopsiquiatria, acompanhamento psicológico)lFalta de equipa multidisciplinar de apoio social e médico integradol Falta de apoio psicológico e social à população (CSTV)

lDeficiências ao nível das instalações, funcionamento e recursos de algumas extensões do centro de saúdelNúmero de enfermeiros e médicos por mil habitantes inferior ao nacionallInexistência de algumas especialidades médicas no CHTV e CSTVlFalta de apoio psicológico e social à população (CSTV)lFalta de recursos humanos – médicos (CSTV e CHTV) lFalta de recursos humanos: Médicos, Psicólogos, Psiquiatras, Assistentes So-ciais, administrativos e auxiliares de limpeza (CSTV) lInexistência de algumas especialidades médicas na rede pública de saúde (oftalmologia, estomatologia, pedopsiquiatria, consulta de alcoologia) (CHTV e CSTV)lListas de espera em cirurgia e otorrinolaringologia e medicina (CHTV)lNecessidade de criação de farmácia hospitalar (CHTV)lFalta de apoio domiciliário a dependenteslNecessidade de criação de pólos / unidades de saúde inter-freguesias (CSTV)lNecessidade de criação de transporte de saúde inter-freguesias (CSTV)

Figura 6. Quadro lSíntese: Conclusões Perfil de Saúde por Área Temática

vector 1

ÁREA TEMÁTICA PROBLEMA CENTRAL ASPECTOS ESPECÍFICOS

Falta de apoio à população com deficiência e famílias

lDeficiência l Falta de gabinete de apoio à família e deficientel Falta de apoio domiciliário a jovens e dependentesl Ausência de consulta de acompanhamento (pedopsiquiatria, acompanha-mento psicológico)l Problemas ao nível das acessibilidades – barreiras, mobiliário urbano, …l Falta de equipa multidisciplinar de apoio social e médico integrado

vector 2

ÁREA TEMÁTICA PROBLEMA CENTRAL ASPECTOS ESPECÍFICOS

Hábitos de vida pouco saudáveislHábitos de Vida lActividade física reduzidalElevado nº de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicaslProblemas de peso entre os jovens, principalmente de obesidadelPadrão alimentar desadequadolFalta de informação/conhecimento dos jovens sobre métodos contraceptivos e DST’slProblemas ao nível da saúde sexual e reprodutiva (falta de informação e acom-panhamento)lElevado número de jovens mais velhos que já experimentaram drogas

vector �

ÁREA TEMÁTICA PROBLEMA CENTRAL ASPECTOS ESPECÍFICOS

Baixo nível de instrução escolar

Insuficiente cobertura da educação pré-escolar

Desemprego

lEducação, Formação lInsucesso escolarlDesmotivação escolarlPerspectiva de educação da família inadequada lNecessidade de criação de cursos profissionais lElevada taxa de analfabetismo

lAumento da Taxa de DesempregolElevada taxa de desemprego femininalElevado número de desempregados jovens

vector �

Page 17: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�2 ��

ÁREA TEMÁTICA PROBLEMA CENTRAL ASPECTOS ESPECÍFICOS

Insuficiências ao nível da saúde ambientall Saúde Ambiental lInsegurança química dos alimentoslProblemas relacionados com o Aterro Sanitário do OestelSituação de insalubridade e poluição sonora

vector 5

#Conteúdo

O Plano de Desenvolvimento em Saúde do concelho de Torres Vedras foi construído de acordo com as cinco áreas temáticas / vec-tores de intervenção anteriormente definidos. Paralelamente, definiu-se um sexto vector de intervenção, que visa a continuidade deste projecto, designado “Gabinete Torres Vedras Saudável”.

Como corolário, o presente plano visa dar resposta aos problemas e necessidades diagnosticados, de acordo com as reais possibilida-des da autarquia e dos demais agentes locais envolvidos. Constituem parte deste Plano a definição da sua finalidade, objectivos gerais, objectivos específicos, estratégias e plano de actividades para cada um dos vectores temáticos, no universo temporal de dois anos (2008 – 2010). Em acréscimo constam também deste documento o Plano de Aprofundamento e o Plano de Avaliação.

#Metodologia

De acordo com o diagnosticado no Perfil de Saúde, definiram-se 6 vectores de intervenção:

Vector 1 – Cuidados de Saúde;Vector 2 – Deficiência;Vector 3 – Hábitos de Vida;Vector 4 – Educação, Formação e Emprego;Vector 5 – Saúde Ambiental;Vector 6 – Gabinete “Torres Vedras Saudável”

Realizaram-se no âmbito do Plano de Desenvolvimento em Saúde sessões temáticas de planeamento participativo com vista à definição dos objectivos gerais, objectivos específicos, estratégias e plano de actividades para cada um dos vectores temáticos onde estiveram

PLANO DE DESENVOLVIMENTO EM SAÚDEPlano de desenvolvimento em Saúde

l

Page 18: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�� �5

representadas as seguintes entidades: Câmara Municipal, Centro de Saúde, Centro Hospitalar, antigo Centro de Atendimento a Toxicodepen-dentes, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Agrupamentos de Escolas e outras entidades de ensino concelhias.

Posteriormente, e após os resultados destas sessões terem sido trabalhados, definiram-se provisoriamente os programas e subprogramas, que foram depois trabalhados pelos vários parceiros em reuniões de trabalho destinadas à sua operacionalização.

#Objectivos

O Plano de Desenvolvimento em Saúde do concelho de Torres Vedras, tem como finalidade promover o bem-estar físico, mental e social da população residente no concelho. No quadro abaixo apresentam-se os objectivos gerais e específicos desenvolvidos em função de cada um dos vectores temáticos.

Introduzir melhorias na prestação de cuidados de saúde.

lvector 1 Cuidados de Saúde

1.Proporcionar melhorias na prestação de cuidados de saúde.

Figura 7. Quadro lSíntese: Objectivos Gerais e Objectivos

Reforçar o apoio à população portadora de defi-ciência e seus familiares

1.Promover a inclusão a o apoio integrado à população portadora de deficiência e suas famílias.

lvector 2Deficiência

Promover hábitos de vida saudáveis entre os residentes no concelho.

2.Proporcionar informação, formação e educação relativamente aos hábitos de vida saudáveis;3.Proporcionar suportes para o desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis.

lvector �Hábitos de Vida

Incrementar a educação e formação das popu-lações.Diminuir a incidência do desemprego no con-celho.

1.Fomentar formação e qualificação da população residente no concelho;2.Diminuir a incidência do fenómeno do desemprego na população concelhia, com atenção às especificidades de segmentos populacionais e realidades ter-ritoriais distintas.

lvector �Educação, Formação e Emprego

Melhorar a situação de saúde ambiental do con-celho.

1.Diminuir a prevalência de problemas ambientais no concelho;2.Promover mecanismos de educação ambiental.

lvector 5Saúde Ambiental

OBJECTIVOS GERAIS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Page 19: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�6 �7

Constituir um gabinete de apoio ao “Projecto Tor-res Vedras Saudável”

1.Acompanhar a implementação do Plano de Desenvolvimento em Saúde;2.Coordenar o processo de avaliação do Plano de Desenvolvimento em Saú-de;3.Construir e alimentar um sistema de informação relativo ao projecto (obser-vatório) ; 4.Dar continuidade ao projecto – Proceder à actualização do diagnóstico e construção do Plano de Saúde subsequente.

lvector 6Gabinete “Torres Vedras Saudável”

OBJECTIVOS GERAIS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

#resultados expectáveis

Para cada vector temático esperam-se os seguintes resultados:

Vector 1 – Cuidados de Saúde lMelhorias na prestação de cuidados de saúde à população

Vector 2 – Deficiência lProgressos no apoio à população com deficiência e seus familiares

Vector � – Hábitos de VidalPropagação de Hábitos de Vida Saudáveis na população

Vector � – Educação, formação e empregolDiminuição da taxa de analfabetismolAumento da percentagem de população com níveis de ensino médios e superioreslDiminuição da taxa de desemprego

Vector 5 – Saúde ambientallDifusão de comportamentos ambientalmente saudáveis

lMelhorias ao nível da saúde ambiental

#Estratégias

Como forma de se atingirem os objectivos gerais, específicos, e tendo como fim último o alcançar dos resultados expectáveis definidos, delinearam-se as seguintes estratégias:

lApostar na rentabilização das estruturas e recursos existentes no concelho, adoptando-os às necessidades da população;lProduzir inovação e adoptar modelos de boas práticas na prestação de cuidados de saúde.

lvector 1Cuidados de Saúde

ÁREA TEMÁTICA ESTRATÉGIAS

Figura 8. lQuadro – Síntese – Estratégias

lvector 2Deficiência

lApostar na rentabilização de estruturas e recursos existentes no concelho, adoptando-os às necessidades da população;lProduzir inovação e adoptar modelos de boas práticas na prestação de apoio à população com deficiência.

lvector �Hábitos de Vida

lApostar na educação / sensibilização para a adopção de hábitos de vida saudáveis e seus benefícios;lRentabilizar iniciativas existentes de promoção de estilos de vida saudáveis;lIntervir nomeadamente ao nível da infância e juventude, apostando nos efeitos de arrasto para outras faixas etárias.

lvector �Educação, Formação e Emprego

lApostar na sensibilização / formação para a importância da educação, desenvolver mecanismos para a promoção da empregabilidade;lRentabilizar as estruturas existentes no sentido de capitalizar recursos para a promoção de respostas de apoio à infância;lIntervir a montante com as famílias prestando-lhes apoio psico-social.

Page 20: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�� ��

lvector 5Saúde Ambiental

lIntervir ao nível da formação/ sensibilização.

lvector 6Gabinete “Torres Vedras Saudável”

lArticular com o Programa Rede Social com vista à construção de sistema de informação conjunto

#plano de actividades

A partir das sessões de planeamento participativo e das reuniões de operacionalização dos programas, definiram-se os seguintes programas e sub-programas:

lvector 1 Cuidados de Saúde

Programa: “Prevenção e Tratamen-to das Doenças Cardiovasculares - Consigo no Coração.”

Programa: “Consulta de Desen-volvimento.”

Figura 9. Quadro lSíntese: Programas e Sub-programas por área temática

PLANO DE DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE

lvector 2 Deficiência

lvector � Hábitos de Vida

lvector � Educação, Formação e

Emprego

lvector 5 Saúde Ambiental

Programa: “Todos + Saudáveis”.

Sub-Programa: Conversas reve-lando a (D)eficiência

Sub-Programa: Escola Inclusiva – Diagnóstico.

Sub-Programa: Integr’ARTE.

Sub-Programa: “Desporto para Todos”.

Sub-Programa: “Mobilidade para Todos”.

Programa: “Viver Saudável”.

Sub-Programa: + Saúde: Plano de Acção – Alimentação e Actividade Física.

Sub-Programa “Eu mexo-me!” - Prevenção e Combate à Obe-sidade Infantil.

Sub-Programa: “Boas Práticas” – Hábitos de Vida Saudáveis.

Sub-Programa: Hábitos de Vida Saudáveis na Feira da Saúde.

Sub-Programa: Estudo “Hábitos de Vida das Crianças e Jovens resi-dentes no Concelho”.

Programa: “Torres Vedras Comunidade de Aprendizagem.”

Sub-Programa: Rumo Certo Combate ao abandono e insuces-so escolar

Sub-Programa: Bússola Prevenção Secundária:Prevenir e combater a delinquência Juvenil.

Sub-Programa: Educação: valor +.

Programa: “Consumo de Água Potável.”

Page 21: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�0 �1

O Plano de Desenvolvimento em Saúde do concelho consubstancia o conjunto de Programas e Sub-Programas a serem desenvolvidos, sequencial-mente, num período de tempo definido, sustentados num conjunto de parcerias e recursos, especificados nos seguintes quadros-síntese.

lProgramas

Prevenção das doenças cardiovas-culares;Diminuição da morbilidade e mor-talidade por doenças cardiovascu-lares no concelho de Torres Vedras

Figura 10. Quadro lSíntese: Vector 1

VECTOR 1 – CUIDADOS DE SAÚDE

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Projecto-piloto nas freguesias da Silveira e Freiria

Constituição de Núcleo responsá-vel pelo programa – Janeiro de 2008;

Operacionalização do Programa; Afectação de Recursos humanos, materiais e físicos ao programa (1º trimestre de 2008);

Acções de sensibilização descen-tralizadas, divulgação, formação de recursos humanos (2º trimestre de 2008);

Início de funcionamento do pro-grama – Acompanhamento dos doentes-alvo (inicio 2º semestre de 2008).

- Câmara Municipal de Torres Ve-dras;- Junta de Freguesia da Silveira;- Junta de Freguesia da Freiria;- Novartis Forma, SA;- Fundação Portuguesa de Cardio-logia.

Humanos: Funcionário administra-tivo, médico, enfermeiro;Materiais: Equipamento Médico, informático material de desgaste, Divulgação;Físicos: Locais de realização do acompanhamento dos doentes.

“Prevenção e Tratamento das Doenças Cardiovasculares - Consigo no Coração”

lProgramas

Acompanhamento de crianças e jovens, implementação da Consulta de Desenvolvimento no concelho de Torres Vedras

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Constituição de Núcleo responsável pelo programa – Janeiro de 2008;

Afectação de Recursos humanos, materiais e físicos ao programa, Divulgação – Até Junho de 2008

Início de Funcionamento da consulta – Julho de 2008;

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Centro de Saúde;_Centro Hospitalar;_APECI;_CRI Oeste.

Humanos: Médico, Psicólogo, Enfermeiro, Terapeuta da Fala, Terapeuta Ocupacional, Assistente Social;Materiais: Equipamento Médico, in-formático material de desgaste;Físicos: Gabinete Médico.

Consulta de Desenvolvimento

Page 22: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�2 ��

lProgramas

Apoio integrado e acompanhamen-to psicológico e social objectivo à população portadora de deficiência e seus familiares:Inclusão Social da pessoa porta-dora de deficiência.

Figura 11. Quadro l Síntese: Vector 2

VECTOR 2 – DEFICIÊNCIA_

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Desenvolvimento e implementação dos sub-programas definidos para este vector temático

Câmara Municipal de Torres Vedras;Agrupamentos de Escolas;Outras entidades de ensino;Associações Desportivas concelhias;APECI;ACAPO.

Humanos: Técnicos afectos aos sub-programasMateriais: Equipamento e materi-ais necessários para os sub-pro-gramasFísicos: Os necessários aos sub-programas

TODOS + SAUDÁVEIS

Conversas revelando a D(eficiência)

Elaboração de Plano de Actividades 2008/2009 dirigido ao público jo-vem (Maio a Agosto de 2008);

Execução do Plano de Actividades 2008/2009 (Início Setembro de 2008)

Câmara Municipal de Torres Vedras;Agrupamentos de Escolas;Outras entidades de ensino;APECI.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de informação / divulgação

sub-programas

FASE 1 – Diagnóstico das cri-anças e jovens residentes no concelho com deficiência (Maio de 2008 a Junho de 2009).

Câmara Municipal de Torres Vedras;Agrupamentos de Escolas;Outras entidades de ensino;APECI.

Humanos: Técnicos afectos ao programa.

Escola Inclusiva

Construção de Plano de Actividades (Até Agosto de 2008);

Implementação do Plano de Activi-dades (Inicio Setembro de 2008).

Câmara Municipal de Torres Vedras; Agrupamentos de Escolas;Outras entidades de ensino;APECI.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Equipamento de des-gaste;Físicos: Edifício Paços do Con-celho.

Integr’ARTE

lProgramas lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

FASE 1 – Realização de activi-dades desportivas na Feira da Saúde 200� e 200�:

Preparação das Actividades (1º trimestre de 2008 e 2009)

Realização das actividades des-portivas na Feira da Saúde (Abril de 2008 e de 2009).

FASE 2 – Promoção de ac-tividades desportivas para a população portadora de defi-ciência:

Elaboração de Plano de actividades, Divulgação (Outubro de 2008 a Março de 2010);

Inicio das actividades desportivas (Inicio Abril de 2010).

Câmara Municipal de Torres Vedras;APECI;Outras entidades.

Câmara Municipal de Torres Vedras;APECI;Associações desportivas do concelho.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Técnicos APECI.

Humanos: Técnicos afectos ao programa,Técnicos / monitores desportivos;Materiais: Equipamento desportivo;Físicos: Associações desportivas / Locais de realização das activi-dades.

Desporto para Todos

Page 23: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�� �5

Diagnóstico e Plano de Interven-ção às necessidades concelhias (na cidade e freguesias) prioritárias relativamente à promoção da mobi-lidade para todos (1º semestre de 2008);

Execução do Plano de Intervenções definido (inicio do 2º semestre de 2008);

Acção de formação / sensibilização para técnicos da câmara municipal (durante o 2º trimestre de 2008);

Acção de formação / sensibilização para agentes externos (durante o 3º trimestre de 2008).

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_APECI;_ACAPO;

Humanos: Técnicos afectos ao programa,Operários;Materiais: necessários para efectuar as alterações / adaptações / re-moção de barreiras arquitectónicas e de mobiliário urbano.

Mobilidade para Todos

Promoção e difusão de hábitos de vida saudáveis na população resi-dente no concelho.

Figura 12. Quadro l Síntese: Vector 3

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Desenvolvimento e implementação dos sub-programas definidos para este vector temático

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Agrupamentos de escolas; _Outras entidades de ensino;_Centro de Saúde de Torres Vedras;_Associações concelhias;_Outros parceiros a definir.

Humanos: Técnicos afectos aos sub-programas;Materiais: Equipamento e materi-ais necessários para os sub-pro-gramas;Físicos: Os necessários aos sub-programas.

PROGRAMA:“VIVER SAUDÁVEL”

lPrograma

+ Saúde: Plano de Acção Alimentação e Actividade Física

Concepção de base de dados de projectos em curso nas entidades de ensino concelhias ano lectivo 2007 / 2008 (1º trimestre de 2008);

Construção de Plano de Acção ano lectivo 2008/2009 (Março a Outubro de 2008), Plano de Acção 2009/2010 (Setembro a Outubro 2009) e Plano de Acção 2010/2011 (Setembro e Outubro de 2010)

Execução do Plano de Acção ano lectivo 2008/2009 (Inicio Outu-bro de 2008), Plano de Acção 2009/2010 (inicio Outubro 2009) e Plano de Acção 2010/2011 (inicio Outubro de 2010)

_Câmara Municipal de Torres Vedras; Agrupamentos de escolas;_Outras entidades de ensino;_Centro de Saúde de Torres Vedras;_Outros parceiros a definir.

Humanos: Técnicos afectos ao programa,Professores das várias entidades de ensino;Materiais: Material de desgaste;Físicos: Locais de realização das actividades.

sub-programas

lProgramas lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

VECTOR 3 – HÁBITOS DE VIDA

Page 24: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�6 �7

Desenvolvimento e implementação dos sub-programas definidos para este vector temático

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Agrupamentos de escolas; _Outras entidades de ensino;_Centro de Saúde de Torres Vedras;_Associações concelhias;_Outros parceiros a definir.

Humanos: Técnicos afectos aos sub-programas;Materiais: Equipamento e materi-ais necessários para os sub-pro-gramas;Físicos: Os necessários aos sub-programas.

“Eu mexo-me” Prevenção e Combate à obesidade infantil

“Boas Práticas” Hábitos de vida saudáveis

Pesquisa de “Boas Práticas” na promoção de hábitos de vida saudáveis (Maio de 2008 a Janeiro de 2009);Constituição de uma base de dados de “Boas Práticas” (Até Janeiro de 2009);Concepção de projectos de aplicação de boas práticas (Fevereiro a Dezembro de 2009);Execução dos projectos (Janeiro de 2010).

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Outros parceiros a definir.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Outros recursos a definir.

Hábitos de Vida Saudáveis na Feira da Saúde Feira da Saúde 200�:

Pesquisa de actividades (1º trimestre de 2008);Definição de programa de actividades (1º trimestre de 2008);

Execução de programa de actividades (Abril de 2008).Feira da Saúde 200�:Pesquisa de actividades (Out. de 2008 a Março de 2009);

Definição de programa de actividades (Out. de 2008 a Março de 2009);Execução de programa de actividades (Abril de 2009).Feira da Saúde 2010:Pesquisa de actividades (Out. de 2009 a Março de 2010);

Definição de programa de actividades (Out. de 2009 a Março de 2010);Execução de programa de actividades (Abril de 2010).

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Outros parceiros a definir.

Humanos: Técnicos afectos ao programa,Outros recursos a definir.

FASE 1 – Estudo Hábitos de Vida Crianças no concelho de Torres Vedras (pré-escolar e 1º ciclo):

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico; (Abril a Agosto de 2008);

Recolha de dados (Setembro a Dezembro de 2008);

Concepção de base de dados, inserção e tratamento de dados, conclusões (4º trimestre de 2008 e 1º trimestre de 2009);

FASE 2 – Estudo Hábitos de Vida Estudantes no concelho de Torres Vedras (2º e �º ciclo):

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico (Outubro a Dezembro de 2009);

Recolha de dados (Janeiro a Abril de 2009);

Concepção de base de dados, inserção e tratamento de dados, conclusões (Maio a Setembro de 2010).

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Agrupamentos de Escolas;_Outras entidades de ensino.

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Agrupamentos de Escolas;_Outras entidades de ensino.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste.

Estudo “Hábitos de Vida das Crian-ças e Jovens residentes no Concelho”.

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos NecessárioslPrograma lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos NecessárioslPrograma

Page 25: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

�� ��

VECTOR � – EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E EMPREGO

Combate ao insucesso e abandono escolar;Promoção da valorização da edu-cação, formação e emprego;Intervir positivamente ao nível dos comportamentos desviantes.

Figura 13. Quadro l Síntese: Vector 4

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Desenvolvimento e implementação dos sub-programas definidos para este vector temático.

_Câmara Municipal de Torres Vedras; _Agrupamentos de Escolas;_Outras entidades de ensino;_Centro de Emprego;_Juntas de Freguesia do interior do concelho;_CRI Oeste;_Académico de Torres Vedras – Atitude Positiva;_Segurança Social;_CPCJ;_Associações Juvenis;_IPSS’s;_Equipas de RSI.

Humanos: Técnicos afectos aos sub-programas;Materiais: Equipamento e materi-ais necessários para os sub-pro-gramas;Físicos: Os necessários aos sub-programas.

PROGRAMA: TORRES VEDRAS COMUNIDADE DE APRENDIZA-GEM

lPrograma

Rumo Certo

Detecção precoce de situações de risco de insucesso e abandono escolar; Avaliação de necessidades formativas e de intervenção.

Operacionalização do Sub-Pro-grama – Equipa “Rumo Certo” – UNAFEQ e Atitude Positiva (Ja-neiro 2008);

Implementação do programa:

Recolha de dados e constituição de base de dados

_Câmara Municipal de Torres Vedras; _Agrupamentos de Escolas;_Outras entidades de ensino;_Centro de Emprego;_Académico de Torres Vedras.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste.

sub-programas

(Inicio Janeiro 2008);

Análise de dados (casos sinalizados e necessidades formativas) (Inicio 1º semestre de 2008);

Apresentação de conclusões, encaminhamento para ofertas for-mativas e criação de novas ofertas formativas (2º semestre de 2008).

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos NecessárioslPrograma

Operacionalização do Sub-pro-grama – Equipa “Rumo Certo” – UNAFEQ, Projecto Atitude Posi-tiva (Janeiro 2008).

Implementação do programa:

Avaliação diagnóstica das situações a necessitar de intervenção (Fim de Janeiro 2008 - final do 1º semes-tre de 2008);

Avaliação e acompanhamento psi-cossocial do aluno e sua família (Início de Fevereiro – final do 1º semestre de 2008);

Diagnóstico vocacional do aluno (Inicio Fevereiro 2008 – final do 1º semestre de 2008).

Rumo Certo

Detecção precoce e acompanha-mento de situações de risco, aban-dono e insucesso escolar.

Câmara Municipal de Torres Vedras; Agrupamentos de Escolas do Concelho;Juntas de Freguesia;Projecto Atitude Positiva (Académico de Torres Vedras)

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste;Físicos: Local de atendimento ao aluno.

Page 26: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

50 51

Bússola

Prevenção Secundária: Prevenir e combater a delinquência juvenil

Operacionalização do Sub-pro-grama Sector da Juventude (Janeiro 2008).

Implementação do programa:

Avaliação diagnóstica e triagem das situações

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Segurança Social;_CRI Oeste;_CPCJ;-Associações Juvenis;_IPSS’s.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste.

“Educação: Valor +”:

Desenvolvimento de competências parentais – Educação, formação e emprego

Operacionalização do Sub-pro-grama (Maio e Agosto de 2008);

Inicio da Intervenção (Setembro de 2008).que necessitam de intervenção – CPCJ (Janeiro de 2008);

Inicio da Intervenção (Março 2008).

_Câmara Municipal de Torres Vedras;_Segurança Social (RSI).

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste.

VECTOR 5 – SAÚDE AMBIENTAL

Diminuir o consumo de água não controlada / imprópria para o con-sumo (fontanários, furos, poços, nascentes).

Figura 14. Quadro l Síntese: Vector 5

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Operacionalização do Plano de Sensibilização (1º trimestre 2008);

Inicio da Implementação do Plano (Abril de 2008):

Acções de sensibilização/informa-ção, distribuição de material de divulgação, prestação de esclareci-mentos pelas Juntas de Freguesia.

Câmara Municipal de Torres Vedras;SMAS;Centro de Saúde;Juntas de Freguesia.

Humanos: Técnicos afectos ao programa;Materiais: Material de desgaste, divulgação.

Programa: Consumo de Água Potável.

lPrograma

Page 27: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

52 5�

VECTOR 5 – GABINETE “TORRES VEDRAS SAUDÁVEL”

Figura 15. Quadro l Síntese: Vector 6

lObjectivos Operacionais lParcerias lRecursos Necessários

Criação de gabinete “Torres Vedras Saudável”(1º trimestre de 2008):

Afectação de recursos humanos, materiais e financeiros ao pro-grama;

Início de funcionamento do gabi-nete – Monitorização / avaliação da implementação do Plano de Desenvolvimento em Saúde; Rea-lização de Estudos de Aprofunda-mento; Execução de programas/sub-programas dos instrumentos de planeamento estratégico.

Câmara Municipal de Torres Vedras Humanos: Técnicos afectos ao projecto;Materiais: Equipamento informático, equipamento de escritório, material de desgaste;Físicos: Local de instalação do gabinete.

Programa: Gabinete “Torres Vedras Saudável”

lProgramaCom o intuito de se proceder à monitorização / avaliação do Plano de Desenvolvimento em Saúde elaborou-se o presente plano de avaliação, que incide em dois níveis: Avaliação da execução (implementação e resultados), e avaliação dos impactes.

A avaliação será de tipo interno, uma vez que o Gabinete “Torres Vedras Saudável” terá a responsabilidade pela sua aplicação. Desta forma, privilegiar-se-á a auto-avaliação, dinamizada pelo Gabinete “Torres Vedras Saudável”. Tratando-se de uma avaliação on-going os procedimentos avaliativos terão início no 2º trimestre de 2008, decorrendo durante a implementação do projecto.

Níveis de incidência da avaliação

#Desempenho

Neste nível de análise, propõe-se avaliar a operacionalização e a execução.

Sistematizando, será sujeita aos procedimentos avaliativos:

lOs recursos físicos, financeiros e humanos disponibilizados, e a sua afectação às acções;

lGrau de execução das actividades previstas (existência de desvios e cumprimento de prazos)

lAdesão dos destinatários;

lNúmero e tipo de destinatários abrangidos;

lForma de participação e de desempenho das parcerias;

lObstáculos internos e externos e suas implicações no projecto.

PLANO DE AVALIAÇÃOPlano de desenvolvimento em Saúde

l

Page 28: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

5� 55

#Efeitos

Esta dimensão da avaliação irá incidir em concreto nos efeitos directos, indirectos, desejados, indesejados da intervenção. Sobretudo nas entidades envolvidas, nos técnicos intervenientes, nos destinatários e no concelho. Propõe-se também uma avaliação da eficiência e eficácia, nas diferentes fases da intervenção.

#Metodologia

A avaliação pressupõe a definição de métodos e instrumentos para a sua concretização, ou seja, o estabelecimento de meios de reco-lha de informação a utilizar no decorrer da mesma. Neste sentido, para se efectuar a avaliação deste projecto, recorrer-se-á à análise de fontes documentais primárias: vários documentos elaborados no âmbito do Perfil de Saúde; e de fontes documentais secundárias: relatórios produzidos pelos parceiros responsáveis pela implementação de cada programa/sub-programa.

Em acréscimo, produzir-se-ão instrumentos de apoio à avaliação, como sendo fichas avaliativas e sínteses. As reuniões de trabalho / auto-avaliação entre equipa técnica, decisores políticos e parceiros do projecto, e da equipa técnica, com cada equipa de programa, constituirão uma fonte de informação privilegiada, funcionando como momentos de aplicação de metodologias e de reflexão conjunta.

O percurso metodológico a ser seguido – o plano de avaliação – contempla três fases, especificadas no quadro apresentado.

Figura 16. Quadro l Síntese: Processo de Avaliação

lDefinição da bateria de indicadores (em simultâneo com a definição dos programas e sub-programas);

lConcepção das fichas de auto-avaliação;

lDesenvolvimento da metodologia de avaliação.

Plano de Avaliação (1º trimestre de 2008)lFASE 1Explicitação dos métodos, técnicas, instrumentos e indicadores

FASES COMPONENTES METODOLÓGICAS PRODUTOS

lDefinição da bateria de indicadores (em simultâneo com a definição dos programas e sub-programas);

lConcepção das fichas de auto-avaliação;

lDesenvolvimento da metodologia de avaliação.

3 Relatórios Anuais do Gabinete “Torres Vedras Saudável”(Dezembro de 2008, 2009 e 2010)

lFASE 2Sessões de Auto-avaliação

Relatórios de actividades das equipas de programa

lSistematização dos principais resultados da avaliação;

lApresentação de propostas de reorientação para o Projecto

1 Relatório Final (Dezembro de 2010)lFASE �Conclusões e recomendações

Page 29: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

56 57

Embora alguns programas e sub-programas não se encontrem totalmente definidos, foram já estipulados alguns indicadores-base a serem utilizados no processo avaliativo.

lProgramas

Figura 17. Quadro lSíntese: : Indicadores Vector 1

VECTOR 1 – CUIDADOS DE SAÚDE

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Constituição de Núcleo responsável pelo programa – Janeiro de 2008;

Operacionalização do Programa; Afectação de Recur-sos humanos, materiais e físicos ao programa (1º trimestre de 2008)

Acções de sensibilização descentralizadas, divulgação, formação de recursos humanos (2º trimestre de 2008)

Inicio de funcionamento do programa – Acompanha-mento dos doentes-alvo (inicio 2º semestre de 2008)

O núcleo está constituído?

O Programa esta totalmente definido?Os recursos humanos necessários estão afectos ao programa? Os recursos materiais necessários estão afectos ao programa?Os recursos físicos necessários estão disponíveis?

As acções de sensibilização previstas foram realiza-das?A divulgação foi efectuada? Como foi efectuada?Os recursos humanos afectos ao programa frequen-taram a formação necessária para o funcionamento do programa?

O programa iniciou o seu funcionamento?Quantos doentes-alvo foram identificados?Quantos doentes estão a ser acompanhados?

Vector 1Cuidados de Saúde

Programa de prevenção e trata-mento das doenças cardio-vascu-lares

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Constituição de Núcleo responsável pelo programa – Janeiro de 2008;

Afectação de Recursos humanos, materiais e físicos ao programa – Até Julho de 2008

Inicio das Consultas – Julho de 2008

O núcleo está constituído?

Quantos e que recursos humanos estão afectos ao programa?A divulgação foi efectuada? Como foi efectuada?

Quando tiveram inicio as consultas? Quantas crianças acederam às consultas?Como está a funcionar a consulta?As crianças que acederam à consulta foram en-caminhadas, de que entidades?

Programa: Consulta de Desenvolvi-mento

Page 30: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

5� 5�

lProgramas

Figura 18. Quadro lSíntese: Indicadores Vector 2

VECTOR 2– DEFICIÊNCIA

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Elaboração de Plano de Actividades 2008/2009 dirigido aos jovens (Maio a Agosto de 2008)

Execução do Plano de Actividades (Início Setembro de 2008)

O plano de actividades foi constituído?O plano de actividades cobre as necessidades iden-tificadas no diagnóstico?O plano de actividades contempla acções com vista à promoção da imagem da pessoa portadora de deficiência e sua integração social, dirigidas à popu-lação jovem?

O plano de actividades foi executado?Quantos foram os participantes nas várias acções?Como avaliaram os participantes das acções a per-tinência e contributo destas em relação aos objec-tivos definidos?

Vector 2Deficiência

Sub-Programa Conversas revelando a D(eficiência)

FASE 1 – Diagnóstico junto das crianças e jovens residentes no concelho, portadoras de deficiência (Maio de 2008 a Junho de 2009)

Qual o grau de execução do diagnóstico?O diagnóstico recorreu a todas as fontes de informa-ção pertinentes (APECI, Escolas, Juntas de Fregue-sia)? Ou existem casos não contemplados?O diagnóstico abrange as várias variáveis de carac-terização das crianças pertinentes para intervenções futuras?O diagnóstico produziu a informação pretendida?

Sub-Programa Escola Inclusiva

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Construção de Plano de Actividades (Janeiro a Agosto de 2008)

Implementação do Plano de Actividades (Inicio Setembro de 2008)

O plano de actividades foi construído?O plano de actividades contempla acções diversificadas e dirigi-das a crianças com diferentes tipos de deficiência?O plano de actividades prevê acções de promoção de integ-ração da criança portadora de deficiência, através do contacto destas crianças com crianças não portadoras de deficiência?

O Plano de actividades foi implementado?Todas as actividades foram realizadas?Quantas crianças com e sem deficiência participaram das várias actividades?Como avaliam os técnicos que realizam as actividades o con-tributo destas para os objectivos do programa?Como avaliam os familiares das crianças participantes o con-tributo destas actividades para os objectivos do programa?

Sub-Programa Integr’ARTE

FASE 1 – Realização de actividades desporti-vas para a população portadora de deficiência na Feira da Saúde.

Preparação da Actividade (1º trimestre de 2008 e 2009)

Realização de actividades desportivas na Feira da Saú-de (Abril de 2008 e 2009)

Quantas actividades foram planeadas?As actividades foram devidamente preparadas?

Nº de actividades desportivas dirigidas à população portadora de deficiência realizadas na Feira da Saúde.

Qual a diversidade de actividades dirigidas a este público-alvo realizadas na Feira da Saúde?

Nº de participantes nas actividades desportivas promovidas na Feira da Saúde dirigidas a esta população.

Sub-Programa Desporto para Todos

Page 31: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

60 61

FASE 2 – Promoção de actividades desporti-vas para a população portadora de deficiência

Concepção de Plano de Actividades Desportivas con-celhio dirigido à população portadora de deficiência. (Outubro de 2009 a Março de 2010)

Inicio das actividades desportivas (Inicio Abril 2010)

O Plano de actividades encontra-se construído?

Quantas associações desportivas concelhias aderi-ram ao sub-programa?

Qual a regularidade das actividades desportivas? Quantas opções de actividades desportivas estão patentes no plano?

Qual o número de pessoas portadoras de deficiência possíveis de serem abrangidas por este sub-progra-ma?

Como foi efectuada a divulgação deste sub-progra-ma?

Quantas actividades desportivas dirigidas a esta população, no âmbito deste programa, já tiveram inicio? Qual o número de pessoas portadoras de deficiên-cia praticantes de desporto, no âmbito deste pro-grama?

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Sub-Programa Mobilidade para Todos

Constituição de equipa de diagnóstico das barreiras arquitectónicas à mobilidade

Realização de diagnóstico a obstáculos à mobilidade na cidade, equipamentos da Câmara Municipale Freguesias (1º semestre de 2008)

Construção de Plano de Intervenções (1º semestre de 2008)

Execução do Plano (inicio do 2º semestre de 2008)

Sensibilização / Formação para técnicos da Câmara (2º trimestre 2008)

Acção de sensibilização para agentes privados (3º trimestre 2008)

A equipa está constituída?As entidades que intervêm na área aderiram à equipa?

O diagnóstico está concluído?Qual a amplitude territorial do diagnóstico?O diagnóstico tem em consideração os obstáculos de acordo com os vários tipos de deficiência exis-tentes?

O Plano de intervenções cobre as necessidades identificadas como prioritárias?

As transformações previstas no plano foram executadas, dentro dos prazos previstos?

Quantos agentes técnicos aderiram face ao número de convidados?Como foi avaliada a sessão por parte dos técnicos presentes?Os técnicos presentes demonstraram vontade de terem em consideração, no seu trabalho, a facilita-ção da mobilidade das pessoas portadoras de deficiência?

Quantos agentes privados aderiram face ao número de convidados?Como foi avaliada a sessão por parte dos agentes presentes?Os agentes presentes demonstraram vontade de efectuar alterações de modo a facilitar a mobilidade das pessoas portadoras de deficiência?

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Page 32: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

62 6�

lProgramas

Figura 19. Quadro lSíntese: Indicadores Vector 3

VECTOR 3 – HÁBITOS DE VIDA

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Definição provisória do Plano de Acção anos lectivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011

Pesquisa de actividades a desenvolver no âmbito do Plano de Acção ano lectivo 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011

Definição final do Plano de Acção ano lectivo 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011 e opera-cionalização do mesmo (até Outubro de 2008, 2009, 2010)

Execução do Plano de Acção ano lectivo 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011 (Inicio Outubro 2008, 2009, 2010)

O Plano foi pré-concebido, dentro do prazo previsto?Quantas entidades de ensino aderiram ao programa?

Foram pesquisadas actividades a fazerem parte do plano?Quantas actividades pesquisadas foram sugeridas? Quantas actividades pesquisadas foram incluídas no Plano?

O plano final foi concebido dentro do prazo previsto?O plano vai de encontro aos objectivos do programa?O Plano cobre as duas áreas temáticas previstas?O Plano contempla actividades inovadoras?

As acções previstas no plano foram executadas, dentro do prazo previsto?

Vector �Hábitos de Vida

+ Saúde: Plano de Acção – Alimentação e Actividade Física.

Concepção e operacionalização do Sub-Programa (1º semestre 2008)

O Sub-Programa foi concebido?O Sub-Programa concebido vai de encontro aos objectivos?Quantas escolas/agrupamentos aderiram ao programa?Quantos alunos serão abrangidos pelo programa?

Sub-Programa “Eu Mexo-me!” Prevenção e Combate à Obesidade Infantil

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Pesquisa e construção de base de dados de “Boas Práticas” na promoção de hábitos de vida saudáveis (Maio de 2008 a Janeiro de 2009)

Concepção de projectos de aplicação de boas práti-cas (Fevereiro a Dezembro de 2009)

Execução dos projectos (Inicio Janeiro de 2010)

A pesquisa de boas práticas foi efectuada, dentro do prazo previsto?Quantas “boas práticas” foram seleccionadas da pesquisa efectuada?

Quantos projectos foram constituídos a partir da pes-quisa efectuada?Os sub-programas constituídos adequam-se à rea-lidade local?As entidades locais relevantes para os projectos aderiram aos mesmos?

Os projectos previstos foram executados, dentro dos prazos previstos?

Os projectos foram executados, dentro dos parâ-metros definidos?

“Boas Práticas” Hábitos de Vida Saudáveis

Pesquisa de actividades a realizar na Feira da Saúde 2008 (1ºtrimestre de 2008)

Construção de Plano de Actividades a realizar na Feira da Saúde 2008 (1ºtrimestre de 2008)

A pesquisa de actividades foi efectuada, dentro do prazo previsto?Quantas actividades decorreram desta pesquisa? O plano de actividades foi construído dentro do prazo previsto?Quantas actividades pesquisadas foram incluídas no Plano de Actividades da Feira da Saúde?

Hábitos de Vida Saudáveis na Feira da Saúde

Implementação do Sub-Programa (2º semestre 2008)

O programa foi executado, no prazo previsto?As acções previstas no programa estão a ser realizadas?

Page 33: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

6� 65

Desenvolvimento das actividades previstas para a Feira da Saúde 2008 (Abril de 2008)

Pesquisa de actividades a realizar na Feira da Saúde 2009 (Outubro de 2008 a Março de 2009) e Feira da Saúde 2010 (Outubro a Março de 2010)

Construção de Plano de Actividades a realizar na Feira da Saúde 2009 (Outubro de 2008 a Março de 2009) e Feira da Saúde de 2010 (Outubro de 2009 a Março de 2010)

Desenvolvimento das actividades previstas para a Feira da Saúde 2009 (Abril de 2009) e Feira da Saúde de 2010 (Abril de 2010)

As actividades pesquisadas previstas no Plano da Feira da Saúde 2008 foram realizadas?

Os visitantes da Feira da Saúde 2008 aderiram às actividades promovidas?

Como avaliam os parceiros as acções desenvolvidas na sua pertinência e contributo para os objectivos definidos?

A pesquisa de actividades foi efectuada, dentro do prazo previsto?Quantas actividades decorreram desta pesquisa?

O plano de actividades foi construído dentro do prazo previsto?Quantas actividades pesquisadas foram incluídas no Plano de Actividades da Feira da Saúde?

As actividades pesquisadas previstas no Plano da Feira da Saúde 2009 foram realizadas?

Os visitantes da Feira da Saúde 2009 aderiram às actividades promovidas?

Como avaliam os parceiros as acções desenvolvidas na sua pertinência e contributo para os objectivos definidos?

Hábitos de Vida Saudáveis na Feira da Saúde

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

FASE 1 – Estudo Hábitos de Vida Crianças no concelho de Torres Vedras (pré-escolar e 1º ciclo)

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico (Abril a Agosto de 2008)

Recolha de dados (Setembro a Dezembro de 2008)

Concepção de base de dados, inserção e tratamento de dados, conclusões (4º trimestre de 2008 e 1º trimestre de 2009)

FASE 2 – Estudo Hábitos de Vida Estudantes no concelho de Torres Vedras (2º e �º ciclo)

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico (Abril a Agosto de 2009)

A amostra é representativa da população em es-tudo?Os instrumentos foram concebidos dentro do prazo previsto?Os instrumentos cobrem todas as temáticas?Os instrumentos adequam-se ao diagnóstico preten-dido e especificidades da população em causa?

Os instrumentos de diagnóstico foram aplicados dentro do prazo previsto?Os instrumentos de diagnóstico foram aplicados a uma amostra suficientemente grande?

A base de dados está construída, e de acordo com os instrumentos de diagnóstico? Os dados foram inseridos dentro do prazo previsto?O tratamento de dados decorreu dentro do prazo previsto?O tratamento de dados produziu os resultados pre-tendidos?

A amostra é representativa da população em es-tudo?O questionário foi concebido dentro do prazo pre-visto?O questionário cobre todas as temáticas?O questionário é claro, e tem uma linguagem ade-quada à população-alvo?O questionário tem adequada dimensão?

Estudo Hábitos de Vida das Crian-ças e Jovens Residentes no con-celho

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Page 34: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

66 67

FASE 1 – Estudo Hábitos de Vida Crianças no concelho de Torres Vedras (pré-escolar e 1º ciclo)

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico (Abril a Agosto de 2008)

Recolha de dados (Setembro a Dezembro de 2008)

Concepção de base de dados, inserção e tratamento de dados, conclusões (4º trimestre de 2008 e 1º trimestre de 2009)

FASE 2 – Estudo Hábitos de Vida Estudantes no concelho de Torres Vedras (2º e �º ciclo)

Definição da população-alvo e amostra;Concepção de Instrumentos de Diagnóstico (Outubro a Dezembro de 2009)

A amostra é representativa da população em es-tudo?Os instrumentos foram concebidos dentro do prazo previsto?Os instrumentos cobrem todas as temáticas?Os instrumentos adequam-se ao diagnóstico preten-dido e especificidades da população em causa?

Os instrumentos de diagnóstico foram aplicados dentro do prazo previsto?Os instrumentos de diagnóstico foram aplicados a uma amostra suficientemente grande?

A base de dados está construída, e de acordo com os instrumentos de diagnóstico? Os dados foram inseridos dentro do prazo previsto?O tratamento de dados decorreu dentro do prazo previsto?O tratamento de dados produziu os resultados pre-tendidos?

A amostra é representativa da população em es-tudo?O questionário foi concebido dentro do prazo pre-visto?O questionário cobre todas as temáticas?O questionário é claro, e tem uma linguagem ade-quada à população-alvo?O questionário tem adequada dimensão?

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

lProgramas

Figura 20. Quadro lSíntese: Indicadores Vector 4

VECTOR �– EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E EMPREGO

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Operacionalização do Sub-Programa (Janeiro 2008)

Implementação do programa:

O programa foi suficientemente especificado / definido?O programa foi bem concebido?

O programa teve início dentro do prazo estabelecido?

Vector �Educação, Formação e Emprego

Rumo Certo

Detecção precoce de situações de risco de insucesso e abandono escolar; Avaliação de necessidades formativas e de intervenção.

Recolha de dados (Janeiro a Abril de 2010)

Concepção de base de dados, inserção e tratamento de dados, conclusões (Maio a Setembro de 2010)

O questionário foi aplicado dentro do prazo previsto?O questionário foi aplicado a uma amostra suficientemente grande?Qual a taxa de não respostas ao questionário?Os questionários foram devolvidos dentro do prazo previsto?

A base de dados está construída, e de acordo com o questionário? Os dados foram inseridos dentro do prazo previsto?O tratamento de dados decorreu dentro do prazo previsto?O tratamento de dados produziu os resultados pre-tendidos?

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Page 35: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

6� 6�

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Operacionalização do Sub-programa – Projecto Ati-tude Positiva e UNAFEQ (Janeiro 2008)

Implementação do programa:

Avaliação diagnóstica das situações a necessitar de intervenção (Fim de Janeiro 2008 - final do 1º semestre de 2008);

Avaliação e acompanhamento psicossocial do alunoe sua família (Início de Fevereiro – final do 1º semestre de 2008);

Diagnóstico vocacional do aluno (Inicio Fevereiro 2008 – final do 1º semestre de 2008)

Como foi operacionalizado o sub-programa? Como vai funcionar?O sub-programa está preparado para ser iniciado?

A intervenção teve início?Qual o número inicial de alunos sinalizados?Qual o número de alunos acompanhados?Qual o numero de famílias acompanhadas?Qual o número de alunos com diagnóstico vocacional efectuado?

Detecção precoce e acompanha-mento de situações de risco, aban-dono e insucesso escolar. *

Recolha de dados e constituição de base de dados (Inicio Janeiro 2008)

Análise de dados (casos sinalizados e necessidades formativas) (inicio 1º semestre de 2008)

Apresentação de conclusões, encaminhamento para ofertas formativas e criação de novas ofertas formativas (2º semestre de 2008)

Os dados foram recolhidos?A base de dados foi constituída? Foi recolhida informação de todos os agrupamentos de escolas e outras entidades de ensino?

Os dados foram analisados?Quantos casos estão sinalizados?Quantos casos são acompanhados?Quais as necessidades formativas a criar?Quantos alunos estão vocacionados para cada oferta formativa?

Quantas novas ofertas formativas devem ser criadas?Quantas ofertas formativas foram criadas?Quantos alunos ingressaram nas ofertas formativas criadas?

* Integrado no projecto “Atitude positiva”

lProgramas lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Operacionalização do Sub-programa Sector da Juventude (Janeiro 2008)

Implementação do programa:

Avaliação diagnóstica e triagem das situações que necessitam de intervenção (Janeiro de 2008)

Inicio da Intervenção – (Março 2008)

Operacionalização do Sub-programa (Maio a Agosto 2008)

Inicio da intervenção (Setembro 2008)

O Sub-programa está preparado para ser iniciado?

A intervenção teve início?Quantos jovens foram identificados como grupo-alvo deste programa?Quantos jovens estão a ser acompanhados?Como avaliam, os técnicos afectos ao programa, a contribuição do mesmo, para os objectivos do programa?

O Sub-programa está preparado para ser iniciado?

A intervenção teve início dentro do prazo previsto?Quantas famílias estão a ser acompanhadas?Como avaliam, as equipas que intervêm junto das famílias o contributo da intervenção para o objectivo do programa?

Bússola – Prevenção Secundária: Jovens com comportamentos desviantes.

Educação: valor +

Page 36: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

70 71

lProgramas

Figura 21. Quadro lSíntese: Indicadores Vector 5

VECTOR 5– SAÚDE AMBIENTAL

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Constituição da parceria

Operacionalização do Plano de Sensibilização (1º trimestre 2008)

Inicio da Implementação do Plano (Abril de 2008)Acções de sensibilização/informação, distribuição de material de divulgação, prestação de esclarecimentos pelas Juntas de Freguesia

A parceria foi constituída?Fazem parte da parceria as entidades pretendidas?As Juntas de Freguesia aderiram ao programa?

O Sub-programa está preparado para ser iniciado?

A implementação teve início dentro do prazo previsto?O plano de sensibilização cobre a totalidade das freguesias do concelho?As acções de sensibilização foram realizadas em todas as freguesias?Quantas pessoas aderiram às acções de sensibiliza-ção em cada freguesia?Como está a ser divulgada a informação / material de sensibilização?As juntas de freguesia estão a transmitir informação / esclarecimentos aos habitantes?Como avaliam, os parceiros do programa, a contri-buição deste para o atingir do objectivo definido?

Vector 5Saúde Ambiental

Consumo de Água Potável.

lProgramas

Figura 22. Quadro lSíntese: Indicadores Vector 6

VECTOR 6– GABINETE “TORRES VEDRAS SAUDÁVEL”

lObjectivos Operacionais | Fases lIndicadores

Criação de gabinete “Torres Vedras Saudável”(1º trimestre de 2008)

Afectação de recursos humanos, materiais e finan-ceiros ao programa

Inicio de funcionamento do gabinete – Monitorização / avaliação da implementação do Plano de Desenvolvimento em Saúde; Realização de Estu-dos de Aprofundamento; Execução de programas/sub-programas do Plano; Actualização do Perfil de Saúde, …

O gabinete foi constituído?

Foram afectados recursos humanos ao projecto?Foram afectados recursos materiais e financeiros ao projecto?

A monitorização / avaliação da implementação do plano está a ser efectuada?Os estudos de aprofundamento estão a ser efectuados?Os programas / sub-programas da responsabilidade do gabinete estão a ser implementados?O perfil de saúde foi actualizado, dentro do prazo previsto?

Vector 6Gabinete “Torres Vedras Saudável”

Gabinete “Torres Vedras Saudável”

Page 37: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

72 7�

A concretização do Plano de Desenvolvimento em Saúde terá como base a criação de parcerias entre as várias entidades no sentido da rentabilização de recursos, acções e projectos. Assim, será privilegiada a articulação de esforços, entre as várias entidades intervenientes, quer ao nível da prestação de cuidados de saúde, quer dos seus determinantes/ dimensões.

Por motivos de rentabilização de parcerias, a estrutura organizacional criada no âmbito deste projecto, constituirá um grupo de trabalho específico para as questões da Saúde – Grupo Local de Acção para a Saúde – inserido no Concelho Local de Acção Social, da Rede Social de Torres Vedras.

O Grupo Local de Acção para a Saúde organiza-se da seguinte forma:

- Núcleo Coordenador do Projecto;- Equipas de Programa;- Grupos Temáticos;- Concelho Local de Acção Social – CLAS TV;- Fórum de Participação Comunitário.

ESTRUTURA ORGÂNICAPlano de desenvolvimento em Saúde

l

Figura 23. Esquema .Síntese: Estrutura Orgânica – Projecto “Torres Vedras Saudável”

Page 38: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

7� 75

O Núcleo Coordenador do Projecto é constituído por representantes da Câmara Municipal de Torres Vedras – Gabinete “Torres Vedras Saudável”, Centro de Saúde, Centro Hospitalar, 1 representante das Juntas de Freguesia, 1 representante dos Agrupamentos de Escolas/outras entidades de ensino e dois elementos com assento no CLAS, livremente elegíveis. Este órgão é responsável pela concepção do Projecto “Torres Vedras Saudável”, nomeadamente pela construção do Perfil e Plano de Saúde do concelho de Tor-res Vedras, coordenação, supervisão e acompanhamento da implementação do plano; elaboração de propostas de constituição de equipas de programa; avaliação da implementação do projecto e elaboração de relatórios de progresso; elaboração de estudos de aprofundamento e concepção de medidas correctivas ao longo do processo de intervenção, sempre que necessário.

O Concelho Local de Acção Social, contribui nas várias fases de concepção e implementação do projecto, contribuindo com o seu conhecimento e aconselhamento, desde a concepção, à implementação e avaliação dos planos de acção, sendo constituída por todos os membro do CLAS. Esta plataforma assume especial importância nas fases de concepção / actualização do Perfil de Saúde do Concelho.

Os Grupos Temáticos são constituídos em função dos vectores temáticos do Plano de Desenvolvimento em Saúde. Os elementos que os constituem participam do processo de planeamento de cada plano de acção bianual, nomeadamente na concepção do plano de actividades referente a cada vector temático.

Os Equipas de Programa são constituídas por elementos dos Grupos Temáticos, e são responsáveis pela concepção e execução dos programas e sub-programas.

O Fórum de Participação Comunitária consiste num espaço público de participação dos cidadãos Torrienses na actualização do Perfil de Saúde e Plano de Desenvolvimento em Saúde, e avaliação do Projecto “Torres Vedras Saudável”. Através desta estrutura pretende-se recolher as percepções da população em relação a este projecto, assim como, fornecer informação relativa às acções desenvolvidas.

Page 39: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

76 77

Page 40: Plano de - Torres Vedras Negóciostorresvedrasnegocios.com/ficheiros/pedidos_anexos/035ae11ba23acf... · indice Plano de desenvolvimento em Saúde l Figura 1. Esquema – Síntese:

7�