Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso...

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Plano de E�udosAgente - PF

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1. Introdução

2. Defina objetivos

3. Meios para atingir seus objetivos

4. Conheça o desafio que você vai enfrentar

5. Faça um bom plano de e�udos

6. Como deve ser esse plano de e�udos?

7. Como e�udar

8. Tenha paciência

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Sumário

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Ser aprovado em um concurso público para assumir um cargo que ofereça boas condições de trabalho e um salário considerável é o objetivo de vida de mu�as pessoas. Além disso, o servidor público tem a possibilidade de adquirir a tão valorizada e�abilidade após três anos de trabalho e o cumprimento de alguns requis�os.

Diante das vantagens de um cargo ou emprego público, é comum haver grande concorrência pelas vagas ofertadas. Como cada vez mais os certames são disputados por concurseiros de diferentes pontos do Brasil, o candidato deve se preparar com eficiência e qualidade para ser compet�ivo e conqui�ar seu sonho.

“Se você já se decidiu por esse caminho, lembre-se de que há maneiras de otimizar o tempo de e�udo e de melhorar seu desempenho”.

Planeje-se!

Planejamento é essencial para quase tudo na vida. Quando se planeja algo, as �ances de se obter êx�o aumentam exponencialmente. Apesar de serem essen-ciais para a provação, dedicação e esforço mu�as vezes não são suficientes para se atingir a realização de seu sonho, ser aprovado. E�ar preparado mais rápido e efi-cazmente a para aprovação em um concurso público requer também um bom plano.

1. Introdução

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O primeiro passo na preparação é definir o quanto se deseja a aprovação. Isso porque, dependendo do cargo almejado, a preparação exigirá mu�a dedicação, pois tempo e paciência são diretamente proporcionais ao valor da remuneração e da complexidade do cargo.

Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis-ta e técnico do Tribunal Superior do Trabalho, por exemplo, é uma grande oportu-nidade de realizar seu sonho.

1.1. Identifique os requis�os exigidos para o concurso • Área de formação; • Outras etapas;1.2. Identifique suas lim�ações • Financeiras, grau de escolaridade, físicas etc.1.3. Defina o que você e�á dispo�o a sacrificar. • Tempo, família, amizades, patrimônio...

2. Defina objetivos

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O que você necess�a realmente empregar para alcançar a aprovação?

3.1. Tempo Esse é seu grande sonho, então, planeje e empregue todo tempo disponível na sua preparação, seja lendo, assi�indo à aula, resolvendo que�ões, fazendo simu-lados, preparando-se fisicamente. Depois que você vir seu nome publicado no Diário Oficial, verá que tudo valeu a pena.

3.2. Dinheiro Entenda que uma bora preparação requer, em regra, um esforço financeiro. Esse esforço não representa ga�o, é, em realidade, inve�imento e quanto antes você for aprovado, mais rápido você terá o retorno do valor que foi inve�ido.Assim, avalie bem suas prioridades financeiras, entenda que vale a pena abrir mão de todos os ga�os que não são essenciais e que não contribuirão para sua aprova-ção. O foco é a realização de seu sonho com a posse no cargo que você tanto almeja. 3.3. Meios de e�udo (cursos online, livros, apo�ilas) Encontre a melhor forma de e�udar, aquilo que você deve adequar a sua forma de aprender, como materiais, aulas presenciais ou online, além, é claro, de seu tempo e dinheiro. Cada pessoa acaba por descobrir a melhor forma de e�udar, isso tem mu�o de individualismo e melhor forma de mensurar o grau de aprendi-zagem é por intermédio das que�ões, ou seja, seus índices de acertos.

3. Meios para atingir seus objetivos

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br05

Page 6: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

4. Conheça o desafio que você vai enfrentar

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

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Page 7: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br07

Page 8: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

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Page 9: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br09

Page 10: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br10

Page 11: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br11

Page 12: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br12

Page 13: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

5. Faça um bom plano de e�udos

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br13

Page 14: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br14

Page 15: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br15

Page 16: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

6. Como deve ser esse planode e�udos?

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br16

Page 17: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br17

Page 18: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br18

Page 19: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br19

Page 20: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

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Page 21: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

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Page 22: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

7. Como e�udar

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br22

Page 23: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

de uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

www.focusconcursos.com.br23

Page 24: Plano de E˜udos Agente - PF · Se seu objetivo é a aprovação em concurso público, o concurso para o analis- ... 3 Redes de computadores. 3.1 Conce˛os básicos, ferramentas,

A melhor forma de conhecer os detalhes do desafio que lhe aguarda é ler o último ed�al do concurso, lá você poderá identificar:

1) Todas as fases (etapas) do concurso que você deseja realizar além da prova objetiva, como prova discursiva, se houver. 2) As disciplinas cobradas com seus respe�ivos assuntos, a banca que nor malmente realiza o concurso, dentre outros;

Veja, como exemplo, as disciplinas para o cargo AGENTE DA POLÍCIA FEDE-RAL:

Língua Portuguesa: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial.4 Domínio dos mecanismos de coesão textual.4.1 Emprego de elementos de referenciação, sub��uição e repetição, de cone�o-res e de outros elementos de sequenciação textual.4.2 Emprego de tempos e modos verbais.5 Domínio da e�rutura morfossintática do período.5.1 Emprego das classes de palavras.5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.5.4 Emprego dos sinais de pontuação.5.5 Concordância verbal e nominal.5.6 Regência verbal e nominal.5.7 Emprego do sinal indicativo de crase.5.8 Colocação dos pronomes átonos.6 Reescr�a de frases e parágrafos do texto.6.1 Significação das palavras.6.2 Sub��uição de palavras ou de tre�os de texto.6.3 Reorganização da e�rutura de orações e de períodos do texto.6.4 Reescr�a de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da Repú-blica).7.1 Aspe�os gerais da redação oficial.

7.2 Finalidade dos expedientes oficiais.7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento.7.4 Adequação do formato do texto ao gênero.

Noções de Informática:1 Noções de si�ema operacional (ambientes Linux e Windows).2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffi-ce).3 Redes de computadores.3.1 Conce�os básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intra-net.3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome).3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird).3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet.3.5 Grupos de discussão.3.6 Redes sociais.3.7 Computação na nuvem (cloud computing).4 Conce�os de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pa�as e programas.5 Segurança da informação.5.1 Procedimentos de segurança.5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais.5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).5.4 Procedimentos de ba�up.5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud �orage).

Atualidades:Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, rela-ções internacionais, desenvolvimento su�entável e ecologia.

Raciocínio lógico: 1 E�ruturas lógicas.2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.3 Lógica sentencial (ou proposicional).3.1 Proposições simples e compo�as.3.2 Tabelasverdade.3.3 Equivalências.3.4 Leis de De Morgan.

3.5 Diagramas lógicos.4 Lógica de primeira ordem.5 Princípios de contagem e probabilidade.6 Operações com conjuntos.7 Raciocínio lógico envolvendo problemas ar�méticos, geométricos e matriciais.

Noções de admini�ração: 1 Noções de admini�ração.1.1 Abordagens clássica, burocrática e si�êmica da admini�ração.1.2 Evolução da Admini�ração Pública no Brasil após 1930; reformas admini�rati-vas; a nova ge�ão pública.1.3 Princípios e si�emas de Admini�ração Federal.2 Processo admini�rativo.2.1 Funções da admini�ração: planejamento, organização, direção e controle.2.2 E�rutura organizacional.2.3 Cultura organizacional.3 Admini�ração financeira e orçamentária.3.1 Orçamento público.3.2 Princípios orçamentários.3.3 Diretrizes orçamentárias.3.4 SIDOR, SIAFI.3.5 Rece�a pública: categorias, fontes, e�ágios e dívida ativa.3.6 Despesa pública: categorias, e�ágios.3.7 Suprimento de fundos.3.8 Re�os a pagar.3.9 Despesas de exercícios anteriores.3.10 Conta única do Tesouro.4 Ética no serviço público: comportamento profissional, at�udes no serviço, orga-nização do trabalho, prioridade em serviço.

Noções de contabilidade: 1 Conce�os, objetivos e finalidades da contabilidade.2 Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, s�uação líquida, representação gráfica.3 Atos e fatos admini�rativos: conce�os, fatos permutativos, modificativos e mi�os.4 Contas: conce�os, contas de déb�os, contas de créd�os e saldos.5 Plano de contas: conce�os, elenco de contas, função e funcionamento das contas. 6 Escr�uração: conce�os, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escr�uração, métodos e processos, regime de competên-

cia e regime de caixa.7 Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, tributos, alugu-éis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, compras, vendas e provi-sões, depreciações e baixa de bens.8 Balancete de verificação: conce�os, modelos e técnicas de elaboração.9 Balanço patrimonial: conce�os, objetivo, composição.10 Demon�ração de resultado de exercício: conce�o, objetivo, composição.11 Lei nº 6.404/1976: alterações po�eriores, legislação complementar e pronuncia-mentos do Com�ê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 12 Princípios fundamen-tais de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - por meio da Resolução do CFC nº 750/1993, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010).

Noções de Economia:1 Microeconomia.1.1 Conce�os fundamentais.1.2 Determinação das curvas de procura.1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, re�rição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mer-cado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocu�o, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de cu�o, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos.1.4 E�ruturas de mercado.

Noções de Dire�o Penal: 1 Princípios básicos.2 Aplicação da lei penal.2.1 A lei penal no tempo e no espaço.2.2 Tempo e lugar do crime.2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.2.4 Terr�orialidade e extraterr�orialidade da lei penal.2.5 Pena cumprida no e�rangeiro.2.6 Eficácia da sentença e�rangeira.2.7 Contagem de prazo.2.8 Frações não computáveis da pena.2.9 Interpretação da lei penal.2.10 Analogia.2.11 Irretroatividade da lei penal.2.12 Confl�o aparente de normas penais.3 O fato típico e seus elementos.

3.1 Crime consumado e tentado.3.2 Pena da tentativa.3.3 Concurso de crimes.3.4 Ilic�ude e causas de exclusão.3.5 Excesso punível.3.6 Culpabilidade.3.6.1 Elementos e causas de exclusão.4 Imputabilidade penal.5 Concurso de pessoas.6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio.8 Crimes contra a fé pública.9 Crimes contra a admini�ração pública.10 Lei nº 8.072/1990 (del�os hediondos).11 Disposições con��ucionais aplicáveis ao dire�o penal.

Noções de Dire�o Processual Penal: 1 Inquér�o policial.1.1 Hi�órico, natureza, conce�o, finalidade, cara�erí�icas, fundamento, t�ulari-dade, grau de cognição, valor probatório, formas de in�auração, not�ia criminis, delatio criminis, procedimentos inve�igativos, indiciamento, garantias do inve�i-gado; conclusão, prazos.2 Prova.2.1 Exame do corpo de del�o e perícias em geral.2.2 Interrogatório do acusado.2.3 Confissão.2.4 Qualificação e o�iva do ofendido.2.5 Te�emunhas.2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas.2.7 Acareação.2.8 Documentos de prova.2.9 Indícios.2.10 Busca e apreensão.3 Re�rição de liberdade.3.1 Prisão em flagrante.3.2 Prisão preventiva.3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

Noções de Dire�o Admini�rativo: 1 Noções de organização admini�rativa.

1.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.1.2 Admini�ração direta e indireta.1.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mi�a.2 Ato admini�rativo.2.1 Conce�o, requis�os, atributos, classificação e espécies.3 Agentes públicos.3.1 Legislação pertinente.3.1.1 Lei nº 8.112/1990.3.1.2 Disposições con��ucionais aplicáveis.3.2 Disposições doutrinárias.3.2.1 Conce�o.3.2.2 Espécies.3.2.3 Cargo, emprego e função pública. 4 Poderes admini�rativos.4.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.4.2 Uso e abuso do poder.5 Lic�ação.5.1 Princípios.5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.5.3 Modalidades.5.4 Tipos.5.5 Procedimento.6 Controle da admini�ração pública.6.1 Controle exercido pela admini�ração pública.6.2 Controle judicial.6.3 Controle legislativo.7 Responsabilidade civil do E�ado.7.1 Responsabilidade civil do E�ado no dire�o brasileiro.7.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do E�ado.7.1.2 Responsabilidade por omissão do E�ado.7.2 Requis�os para a demon�ração da responsabilidade do E�ado.7.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do E�ado.8 Regime jurídico-admini�rativo.8.1 Conce�o.8.2 Princípios expressos e implíc�os da admini�ração pública.

Noções de Dire�o Con��ucional: 1 Dire�os e garantias fundamentais: dire�os e deveres individuais e coletivos; dire�os sociais; dire�os de nacionalidade; dire�os políticos; partidos políticos.2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.3 Defesa do E�ado e das in��uições democráticas: segurança pública; organiza-

ção da segurança pública.4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambien-te; família, criança, adolescente, idoso e índio.

Legislação Especial: 1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para e�abelecimentos financeiros, e�abelece normas para con��uição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras provi-dências.2 Lei nº 10.357/2001: e�abelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser de�inados à elaboração ilíc�a de sub�âncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.3 Lei nº 6.815/1980: define a s�uação jurídica do e�rangeiro no Brasil, cria o Con-selho Nacional de Imigração.4 Lei nº 11.343/2006: in��ui o Si�ema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD); prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinser-ção social de usuários e dependentes de drogas; e�abelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilíc�o de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).5 Lei nº 4.898/1965: dire�o de representação e processo de responsabilidade admi-ni�rativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspe�os penais e processuais penais).6 Lei nº 9.455/1997: define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspe�os penais e processuais penais).7 Lei nº 8.069/1990: E�atuto da Criança e do Adolescente (apenas aspe�os penais e processuais penais).8 Lei nº 10.826/2003: E�atuto do Desarmamento (apenas aspe�os penais e proces-suais penais).9 Lei nº 9.605/1998: Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspe�os penais e proces-suais penais). 10 Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão intere�adual ou internacional que exigem repressão uniforme.

Passar em um concurso público não requer apenas foco, disciplina e força de vontade, mas também exige um método de e�udo eficiente, para que seus esforços sejam produtivos. Com o aumento da concorrência por vagas, o concurseiro preci-sa se planejar, dispor de um plano de e�udos capaz de dar conta de cobrir todos os assuntos que podem cair na prova.

Para aumentar as �ances de aprovação, o candidato pode utilizar o já bas-tante conhecido ciclo de e�udos e, assim, ter uma aprendizagem uniforme de diferentes disciplinas. Além disso, é importante buscar materiais didáticos atuali-zados. Dessa maneira, o aluno aprove�a ao máximo o tempo e consegue vencer os concorrentes na tão sonhada busca por uma vaga em cargo público.

Mu�a gente desconhece que há métodos mais adequados para se preparar para um concurso público e, por isso, acred�a que é possível e�udar para as provas da mesma forma que fazia no ensino médio ou na graduação.

Contudo, na aprendizagem para concursos públicos, a s�uação é um pouco diferente, já que mu�os candidatos e�udam em suas próprias residências, o que pode trazer alguns desafios adicionais.

Por exemplo, é normal surgir tarefas no dia a dia que tiram um pouco do tempo do concurseiro, como ter que levar alguém ao médico ou um filho à escola. Isso pode dese�abilizar totalmente a sua programação de e�udos.

Para garantir a efetividade dos e�udos, é necessário e�abelecer mecanis-mos de controle que garantam que a carga horária planejada por disciplina seja cumprida, mesmo que em horário diverso do que foi originalmente planejado (quando há algum imprevi�o), também deve-se e�ar atento as di�rações que tiram a atenção do concurseiro nos momentos de e�udo, ou seja, um verdadeiro mon�oramento.

Além desse mon�oramento por aula, também é necessário certificar-se do cumprimento da carga horária diária e semanal, a fim de garantir um e�udo efetivo. Tenha em mente que, mais do que a quantidade de horas, é impor-tante a qualidade da preparação. Por isso, busque organizar a sua agenda

diária para que consiga reservar um tempo livre para os e�udos. Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�u-dar, aju�ando a sua rotina para que você tenha períodos maiores durante o seu dia.

O plano de e�udo envolve a di�ribuição do tempo disponível nas diversas atividades que propiciarão sua aprovação (planejamento, e�udo teórico, resolução de que�ões, resolução de simulados, atividade física, etc.).

Faça um plano de e�udos que perm�a maximizar seu tempo e recursos financeiros. Nesse plano de e�udo, você deve levar em consideração alguns parâ-metros: 1) Identificar as disciplinas abordadas; 2) Peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso); 3) Grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade). 4) Extensão da disciplina; 5) Tempo para planejamento; 6) Fonte de materiais didáticos e que�ões; 7) Intervalos para descanso. 8) Outros

Uma grande dúvida de concurseiros é a di�ribuição do tempo e das discipli-nas no calendário de e�udos. Como cobrir todas as matérias do ed�al, para conse-guir fazer uma preparação uniforme, capaz de aumentar as �ances da aprovação? Deve e�udar simultaneamente diferentes módulos de uma mesma disciplina ou fazer um ciclo com várias matérias ao mesmo tempo?

A grande desvantagem de fazer um e�udo modular para cobrir uma disci-plina inteira e só depois passar para outra é que o aluno corre o risco de aprofun-dar-se apenas em uma matéria e não conseguir se dedicar suficientemente às demais que compõem a prova. Além disso, o e�udo de apenas uma disciplina pode ser um tanto enfadonho e desanimador. Para ev�ar isso, é recomendável e�udar várias disciplinas ao mesmo tempo, para se ter uma evolução uniforme no apren-dizado.

Um benefício do e�udo simultâneo de diversas matérias é que o candidato pode intercalar disciplinas com perfis bem diferentes, como Dire�o Con��ucional e Informática ou Dire�o Admini�rativo e Raciocínio Lógico, entre outras possibili-dades. Dessa maneira, a pessoa e�imula o cérebro a pensar e memorizar os conte-

údos com maior facilidade, além de tornar o e�udo mais dinâmico. Quanto à dis-tribuição da carga horária propriamente d�a, grosso modo, é importante que você leve em conta o peso da disciplina na pontuação total do concurso. Por exemplo, se os pontos de Português correspondem a 15% da nota total da prova, e os de Infor-mática a 5%, em tese, você deveria dar o triplo de tempo para Português na sua preparação.

É claro que você também pode dosar essa di�ribuição de tempo conforme a sua própria aptidão de aprendizado por disciplina. Se você tem facilidade para aprender Língua Portuguesa, mas tem dificuldades com Informática, poderia au-mentar um pouco mais a carga horária de�a última para compensar. Lembre-se, contudo, de que o seu e�udo deve ser equilibrado, para que você se prepare inte-gralmente, e não somente para algumas matérias do ed�al.

O plano de e�udos é um in�rumento que serve para organizar as diversas atividades necessárias à sua aprovação. Assim, após sua elaboração e aplicação, ele deve ser aju�ado e reaju�ado a todo tempo, adequando-se às s�uações e ne-cessidades que venham a surgir.

6.1. Quantificação do tempo para e�udo (CALENDÁRIO E CONTROLE)

Para alcançar seus objetivos, é indispensável que o concurseiro elabore um calendário de e�udos, que deve conter ciclos com todas as matérias do ed�al, além das revisões periódicas.

Antes de começar a montar o calendário, anote todos os seus compromissos

fixos e a duração de cada um deles. Em seguida, identifique o tempo vago para e�udar. Busque organizar a sua agenda diária para que consiga reser-var um tempo livre para os e�udos.

Para elaboração do seu plano de e�udos, inicie por analisar e identificar em sua rotina todo tempo disponível para e�udar, cada momento de seu dia que você possa de�inar à sua preparação é importante.

O aluno deve e�abelecer uma carga horária por disciplina e por dia — geral-

mente, o mínimo é uma hora líquida de aprendizagem. Se possível, tenha um mecanismo de controle para avaliar se e�á focado nas aulas, livre de di�rações.

Seja cr�erioso e severo, exclua de sua rotina toda qualquer atividade que não seja essencial, você deve de�inar todo tempo disponível à sua prepara-ção. Fique atento que, em razão da rotina, o tempo para e�udar nem sempre é aquele momento em que você senta em frente a uma escrivaninha exclusi-vamente para essa finalidade. Há intervalos que você talvez possa não ter se atentado, mas que é possível aprove�ar de alguma forma, como desloca-mentos, horário de trabalho, desde que seja possível, etc. Se você tem rotinas diferentes em cada dia da semana, compute dia a dia e some as horas dispo-níveis semanalmente.

Determinadas as horas que você tem para e�udar por dia ou por semana, é necessário e�abelecer um montante total de horas para que seja fe�a a dis-tribuição entre as disciplinas ao longo do tempo. Para tanto, o plano deve ser delim�ado no tempo e esse marco temporal pode ter por base a data da prova, se e�iver previ�a, ou um período determinado, em regra 6 meses.

Assim, ba�a calcular a quantidade de horas por dia ou por semana pela quantidade de dias ou semanas do período e�abelecido. O �em 5.2 deixará esse cálculo mais claro.

6.2. Di�ribuição do tempo disponível para as diversas atividades

Di�ribua o tempo disponível levando em consideração os seguintes pontos: 1) E�udo da teoria das disciplinas Certamente, essa atividade consumirá a maior parte de seu tempo, principal-mente se você for iniciante ou se for uma disciplina que você nunca teve contato, ou se esse contato não ocorreu da forma adequada ou, ainda, se foi há mu�o tempo.

Esse e�udo deve ser fe�o assi�indo a aulas, pois o professor servirá de faci-l�ador em seu aprendizado, mas também na le�ura de materiais didáticos como livros e apo�ilas.

Quando se trata de e�udar sozinho, lendo ou assi�indo a vídeo aulas, mu�os fatores interferem na di�ribuição do tempo por disciplina, principalmente a rotina que, mu�as vezes, fraciona o tempo disponível durante o dia. Assim, haven-do possibilidade, você deve adaptar a rotina para ter o máximo de tempo ininter-rupto de e�udo, isso facil�ará o aprendizado e o planejamento.

• Di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas A di�ribuição do tempo entre as disciplinas é essencial para que se possa e�udar tudo que é importante, ev�ando que você e�ude somente aquilo que você mais go�a, em detrimento das matérias mais “�atas”. Assim, salvo uma boa ju�i-ficativa, aquilo que foi planejado deve ser cumprido à risca.

Na di�ribuição do tempo por disciplina, devem-se seguir algumas regras:

• Não fique mu�o tempo sem contato com uma disciplina.Não é aconselhável e�udar totalmente uma disciplina para só então iniciar

outra, pois, ao terminar a última, você já perdeu mu�o do que aprendeu da primeira. E�ude todas as disciplinas de maneira simultânea, di�ribuindo o tempo de forma a intercalá-las. É possível montar grupos de matérias e e�udar grupo por grupo, mas a di�ribuição do tempo para os grupos deve necessariamente obedecer a essa regra geral, ou seja, que não se fique mu�o tempo sem contato com grupos de matérias.

• A di�ribuição do tempo entre as diversas disciplinas deverá obedecer a uma lógica que leva em consideração fatores específicos para o con-curso que você vai realizar.Essa importância é determinada por fatores como o peso da disciplina na nota geral (quantidade de que�ões/peso), grau de dificuldade da disciplina (complexidade/familiaridade), extensão da disciplina. Pode-se utilizar uma planilha de cálculo para se fazer essa di�ribuição.

• Divida e controle o tempo por períodos de e�udoPara facil�ar, e�abeleça a duração do tempo por período de e�udo que leve em consideração dois fatores: rendimento e rotina.Busque a duração de e�udo que traga o melhor rendimento, normalmente de duas a três horas por disciplina. Assim, por exemplo, se você tem seis horas de e�udo por dia, você terá dois períodos de três horas, ou seja, você poderá e�udar duas disciplinas. Se, por acaso, uma disciplina tomar mu�o mais tempo que as outras, impedindo que você sempre intercale com as demais, de�ine a ela dois períodos de três horas e, assim, você conseguirá manter um controle de quantos períodos de�inar a cada disciplina.

• E�abeleça um período inicial e final para e�udar como parâmetro para seu plano.Normalmente o temo final desse período é a data da prova, porém, se ela ainda não e�iver marcada, faça para um período de três a seis meses, segundo a expe�ativa de quando ocorrerá.

Vejamos o seguinte exemplo:Atenção: a maioria dos parâmetros subjetivos é pessoalíssima, ou seja, você tem que adaptar á sua realidade.

Calculando as horas por dia você �egou a 45 horas por semana:• 6h por dia de segunda a sexta (Três pela manhã bem cedo);• 9h no sábado;• 6h no domingo;

Duração do plano: quatro meses (45 semanas aproximadamente);Horas totais disponíveis para o e�udo no período: 456hPeríodo ideal de e�udos: 3h (três horas)Quantidade de períodos: 456 (1369h/3h)Quantidade de disciplinas: 13 (treze)

Vejamos a di�ribuição por disciplina imaginando que foram levados em consideração a importância de cada matéria.Veja que isso é uma mera e�imativa e que você adaptar à sua realidade

Agora, ba�a pegar o calendário e di�ribuir os períodos de e�udo nos dias de suas próximas vinte semanas. Fara descobrir a frequência com que você e�udará o conteúdo, ba�a dividir a quantidade de períodos da matéria pela quantidade total.

2) Responder que�õesÉ de suma importância responder que�ões da banca, principalmente do último concurso ou similares. A resolução de que�ões serve para massifi-car o conhecimento apreendido no e�udo da teoria das disciplinas, além de familiarizar o candidato com a linguagem da banca e a forma com que os assuntos são cobrados.Fique atento porque o ideal é as que�ões sejam resolvidas logo após o e�udo da teoria ou no primeiro momento em que isso seja possível, além disso, é essencial que essas que�ões abranjam o assunto que acabou de ser e�udado.

3) Realização de simuladosNão é somente conhecendo a matéria que o candidato garantirá sua apro-vação, isso porque outros fatores podem ser decisivos no momento de reali-zar a prova. O que importa é qual será sua pontuação final e, mesmo saben-do a matéria, a falta de atenção, o �ress, o cansaço físico, o nervosismo, a falta de tempo, a e�ratégia ruim podem fazer com que você erre que�ões que normalmente acertaria, influenciando negativamente o desempenho. O simulado auxilia o candidato a lidar melhor com esses ob�áculos, ele é parte essencial da preparação e quanto mais simulados o candidato puder fazer, melhor, pois e�ará mais bem treinado, assim como um jogador

treina para um jogo.Fazendo simulados você poderá:

• Preparar-se física e emocionalmente;Fazer provas é desga�ante e cansativo, gerando �ress emocional e físico, que podem ser amenizados se você já fez simulados diversas outras vezes, preparando o seu físico para ficar diversas horas concentrado e sob pres-são. Além do mais, você terá ideia do que te espera na prova e o abalo emo-cional, que em regra ocorre, será bem menor.

• E�abelecer a melhor e�ratégiaTer uma e�ratégia definida é primordial para se obter um bom desempe-nho na prova, pois é essencial e�abelecer previamente suas ações levando em consideração fatores como: e�ilo da banca; o tempo de prova; a quanti-dade de que�ões; detalhes sobre a redação, como quantidade de linhas a serem preen�idas e possíveis temas; definição da matéria pela qual você vai iniciar a resolução das que�ões; o momento em que fará a redação (cui-dado, se deixar para o final, pode faltar tempo), o momento que passará a redação a limpo; o momento do preen�imento do gabar�o.

4) Preparação para provas e que�ões discursivasA preparação para provas e que�ões discursivas é específica e requer um cuidado especial. Em um país como o nosso, cuja maioria da população, por deficiência da formação escolar, escreve mal, fazer provas discursivas é, em regra, uma missão que requer mu�o treinamento. Para ter um bom desempenho nesse tipo de prova são necessários dois ele-mentos: saber escrever e conhecer o assunto que e�á sendo abordado pela prova.

O conhecimento sobre o assunto advém do e�udo da matéria, do conheci-mento de mundo ou ambos. Já escrever requer treino, pois transportar para o papel o conhecimento nem sempre é uma tarefa fácil e demanda prática, exprimir em um texto coerente aquilo que e�á em nosso saber solic�a certa habilidade, e essa pode ser desenvolvida com orientação, paciência e perseverança. Assim, se seu concurso requer redação, de�ine tempo para escrever.

5) Atividade físicaA atividade física é sempre benéfica e, mesmo que seu concurso não exija um te�e de aptidão física, exerc�ar-se regularmente pode auxiliar no aprendizado, isso em função dos benefícios fisiológicos e mentais que a ati-vidade física proporciona.

E�udar requer concentração máxima e isso não se adquire de uma hora para outra, e�udar corretamente demanda treinamento e dedicação.Assim, siga os seguintes passos:

1) Use um cronômetro Ao iniciar efetivamente o e�udo, acione-o, a parar para qualquer coisa que não seja relacionada ao e�udo, pare-o, você verá que e�uda efetivamente bem menos do que parece. Só conte o tempo de e�udo se você realmente e�iver a ponto de iniciar, ou seja, sentado, com o material didático e concentrado. Por exem-plo, se você planejou iniciar seus e�udos às 07h da manhã, você terá que acordar e tomar café antes disso.

2) Desligue todas as mídias sociais Ev�e tudo que venha a tirar sua concentração, desligue todas as mídias sociais.Se você não conseguir viver sem elas, use-as para lhe ajudar, ligue-as novamente somente nos intervalos de e�udo em que você descansará.

3) Faça intervalos regulares Encontre a melhor fórmula para seu rendimento, por exemplo, e�udar 1h e descansar 10 min, nesse intervalo se descone�e da matéria e realmente descanse, pode ser o momento de verificar suas mídias sociais.

4) E�ude por ciclo O e�udo das disciplinas deve ser fe�o por ciclos, ou seja, abrangendo todo conteúdo cobrado em ed�al, retomando do início assim que todos os tópicos forem e�udados.

Atenção para os tópicos cobrados em cada disciplina, o candidato deve e�u-dar somente o e�r�amente necessário à realização da prova, tendo o ed�al como principal guia. Assim, em cada disciplina, deve-se e�udar somente o que o ed�al exige, salvo se determinado assunto, apesar de não e�ar explíc�o, for essencial para o aprendizado dos tópicos previ�os.

Fique atento: nem sempre o ed�al traz os assuntos de uma disciplina dentro

8. Tenha paciênciade uma ordem mais coerente com o aprendizado, assim, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, preferencialmente o professor, para que você possa ordenar tais assuntos da melhor maneira possível.

Outro ponto a ser considerado é que dificilmente os assuntos de uma discipli-na são cobrados de forma equânime, havendo sempre aqueles que, normalmente, são mais exigidos nas provas. Mais uma vez, se você ainda não conhece a matéria, procure ajuda de quem a conheça, presencialmente, o professor, para que você possa dar maior atenção aos assuntos mais exigidos.

É importante entender que, apesar de essencial, somente o e�udo da teoria das disciplinas, em regra, não é suficiente para garantir um bom desempenho em provas de concursos públicos. Para obter esse bom desempenho é necessário, ainda, aquilo que eu �amo de “maturidade concursal” que é alcançada quando o aluno amadurece o conhecimento e passa a interpretar exatamente o que cada que�ão e�á exigindo. Isso só acontece com o tempo e esse tempo será menor quanto mais você e�udar, resolver que�ões, fazer simulados e provas.

Cada pessoa é um universo e tem seu o tempo, o aprendizado e o consequen-te bom desempenho em provas dependem de vários fatores que vão desde sua for-mação intele�ual, e�rutura familiar, e vai até o inve�imento em um bom curso e um bom material didático. Soma-se a isso fatores de cunho pessoal, desde biológi-cos, psicológicos e sociais. Cada um tem uma rotina e uma condição social particu-lares e, além de você, ninguém tem nada a ver com isso, pois todos querem a mesma coisa, a aprovação. Entenda que o bom desempenho em prova é, em regra, o único fator de diferenciação.

Como disse Renato Teixeira, “cada um de nós compõe a sua hi�ória, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Assim, não se compare a ninguém, se você tem um amigo que tem um de-sempenho melhor que o seu e e�udando bem menos, por exemplo, ou foi aprovado e você não, entenda que isso é uma s�uação normal, afinal, ele não é “idêntico” a você, o que o faz ter um desempenho diferente do seu.

Pode parecer redundante, mas única pessoa exatamente igual a você é você mesmo. Assim, você é o único parâmetro de comparação. O que importa é sua evo-lução em relação ao seu desempenho inicial, o quanto você evolui é que lhe aproxi-ma da provação.

Portanto, tenha paciência, afinal o tempo passará de qualquer forma e é melhor que ele passe com você lutando pelos seus sonhos.

Foco, Força e Fé! Pra passar, tem que ser Focus!

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