Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social II

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UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DCS – Departamento de Ciências Sociais Curso de Graduação em Serviço Social PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Juliana Costa Meinerz Zalamena SANTA ROSA, RS - 2º/2008.

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UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCS – Departamento de Ciências Sociais Curso de Graduação em Serviço Social

PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Juliana Costa Meinerz Zalamena

SANTA ROSA, RS - 2º/2008.

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Santa Rosa, 2º Semestre de 2008

PROPOSTA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II –

PLANO DE ESTÁGIO:

1. IDENTIFICAÇÃO:

Nome: Juliana Costa Meinerz Zalamena Matrícula: 490909 Estágio Supervisionado: I Local de Estágio: Prefeitura Municipal de Tuparendi-Secretaria de Saúde a

Ação Social. Supervisor de Campo: Elizabeth da Silva Cabaldi Supervisor Acadêmico/Professor Supervisor: Lislei Teresinha Preuss Total de Horas: 175 horas Semestre e Ano: 1º/2008

Ementa:

Apreensão, reflexão e operacionalização dos elementos constitutivos do

processo de trabalho do assistente social; atitude investigativa, propositiva e criativa

no Serviço Social; a construção do objeto; a análise e reflexão do contexto social

relacionando-o com a realidade local-regional.

2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO:

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- Proporcionar momentos de integração entre instituições-

Universidade/Campos de Estágio;

- Planejar as atividades no campo de estágio;

- caracterizar demandas e usuários no espaço institucional de estágio;

- caracterizar elementos constitutivos do processo de trabalho do Serviço

Social no campo de estágio;

- Relatar as atividades desenvolvidas no cotidiano de estágio;

- Elaborar reflexões teórico-práticas desenvolvidas no campo de estágio;

- instigar postura investigativa do estagiário frente à especificidade do objeto

de trabalho do Serviço Social no referido campo;

- aprofundar os conhecimentos acerca da política de assistência social no

município de Tuparendi, bem como os respectivos programas operacionalizados pela

Secretaria de Saúde e Ação Social deste município;

– de acordo com o diagnóstico dos usuários, demandas e objetivos da

instituição, construir uma proposta de intervenção coerente, útil e que possa ser

aproveitada positivamente no futuro;

- colaborar nas intervenções realizadas durante o estágio, aplicando o

conhecimento adquirido em ambiente acadêmico;

3. ATIVIDADES:

Atividades que deverão ser desenvolvidas pelo aluno com a supervisão do

professor de campo:

Dentre as atividades que estarão sendo realizadas ao longo do estágio podem

ser enfatizadas:

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- Supervisão acadêmica;

- Apreensão dos instrumentos e técnicas no Serviço Social: planejamento,

observação, realização de entrevistas, visitas domiciliares, estudo e pereceres sociais,

dinâmica de grupo, escuta sensível, entre outros.

- Atitude investigativa;

- Identificação dos usuários e do objeto de intervenção do serviço Social;

- Elaboração do diário de campo: descrição de todas as atividades

desenvolvidas no dia-a-dia do estágio;

-participação nas reuniões do Conselho de Assistência Social, COMDICA e

COMPETI.

- Plano de Estágio: planejamento das atividades a serem realizadas;

- Proposta de intervenção de acordo com a conjuntura existente, objetivos da

instituição e demandas dos usuários, com base na atitude investigativa;

- Relatório Final do Estágio: reflexão e análise teórico - práticas das

atividades desenvolvidas no decorrer do estágio;

- Auto-avaliação

3.1 O que está previsto na proposta de Estágio Supervisionado neste

semestre? De acordo com esta proposta, o que o (a) seu (sua) supervisor (a)

acredita que você deve aprender neste semestre? E o supervisor/professor

acadêmico?

Acredita-se que a apreensão das instrumentalidades e técnicas do Serviço

Social é fundamental, devendo o (a) estagiário (a) relacionar as dimensões técnico-

operativas e teórico-metodológicas da profissão com as atividades cotidianas de

estágio. Assim, podem-se compreender efetivamente os objetivos do Serviço Social

na instituição. Através da atitude investigativa espera-se que o estagiário identifique

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seu objeto de intervenção, e construa apartir deste uma proposta de intervenção

coerente, dentro das possibilidades da instituição, os conhecimentos teóricos e as

demandas postas na conjuntura deste município, sendo que esta proposta seja útil para

a instituição, cause impactos positivos na vida dos usuários e possa ser aproveitada

posteriormente após o término do estágio.

3.2 O que a Instituição espera da Estagiária?

Que realize atividades costumeiras dentro da instituição (muitas vezes não

estando claros os papéis do Serviço Social e as verdadeiras atribuições da profissão),

auxiliando a Assistente Social nas atividades por ela desempenhadas conforme a sua

determinação. Acredita-se que a instituição não tenha clareza nas suas expectativas e

objetivos em receber um estagiário em Serviço Social.

3.3 Qual a pretensão da Estagiária na Instituição?

Humildemente, pretende-se continuar defendendo as competências do

profissional assistente social, tentando afirmar o papel do estagiário dentro da

instituição e assim tendo a possibilidade ainda que remota, de abrir subjetivamente

um espaço de reafirmação do papel do Serviço Social na instituição; pretende-se

realizar um aprofundamento maior em cada programa operacionalizado pela

Secretaria, se isso for permitido pela supervisora de campo, visto que no Estágio

Supervisionado em Serviço Social I a observação foi bastante ampla e por isso muito

restrita nos vários subespaços de atuação profissional.

Pretende-se, se for do interesse e da aceitação da supervisora, ter maior

autonomia nas atividades, podendo realizar visitas, pareceres, avaliações sociais de

forma autônoma, para posteriormente serem corrigidos os equívocos e reaproveitados

os acertos.

Também busca-se construir uma proposta de investigação e intervenção, com

a preocupação em realizá-la de acordo com as demandas e perfil dos usuários,

possibilidades e fragilidades da instituição, mas de modo a contribuir com uma

proposta que possa ser aproveitada futuramente e que realmente seja útil para a

instituição, e para as pessoas atendidas pela mesma.

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3.4 Leituras que deverão ser efetuadas no decorrer do Estágio?

BARTLETT, Harriett. A base do Serviço Social. São Paulo: Pioneira, 1993. BOMTEMPO, Denise. BOSETTI, Elza. CÉZAR, Maria Auxiliadora. LEAL, Maria Lucia P. (orgs) Exploração Sexual de meninas e adolescentes no Brasil. Brasília: UNESCO/CECRIA, 1995. BURIOLLA, Marta A. F. Estágio Supervisionado . São Paulo: Cortez, 1998; ____________________- Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e papéis. São Paulo: Cortez, 2003. LAZZAROTTO, Danilo. História do Rio Grande do Sul. Ijuí: Editora Unijuí, 1998. ROTTA, Edemar. A construção do desenvolvimento: análise de um modelo de interação entre regional e global. Ijuí: Editora Unijuí, 1999. VASCONCELOS, Eduardo Mourão (org) Saúde Mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2000. WANDERLEY, Mariângela Belfiore. Desenvolvimento de comunidade: continuidades e rupturas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998

3. O que você acredita que a qualifica para a sua prática profissional?

Demonstrar interesse e participação nas atividades curriculares e de campo.

Realização das leituras bibliográficas específicas do Serviço Social, legislação

vigente e também, outras leituras que contribuam para uma compreensão mais

aprofundada da realidade e das diferentes situações pelas quais passam os usuários,

como trabalho infantil, violência domestica de gênero, violência contra crianças e

adolescentes, abuso sexual e exploração sexual, distribuição de renda, etc.,

observação e acompanhamento nas atividades, esclarecimento de dúvidas tanto com o

supervisor de campo quanto com o supervisor acadêmico, conversas acerca das

atividades, auto-avaliação de atitudes, comportamento e atuação e além disso, a

manutenção da postura ética do profissional Assistente Social na academia e no

campo de estágio. Além disso a oportunidade de aprender realizando as atividades e

não só observando, ou seja, aprendizado prático.

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3.6 O que você crê que irá contribuir para esta Instituição?

Pretende-se contribuir nas atribuições específicas do profissional de Serviço

Social na instituição como a participação em entrevistas, intervenções, laudos,

diagnósticos, pareceres e projetos sociais, entre outras atividades. Bem como realizar

um estudo criterioso da instituição e demanda atendida a fim de elaborar no decorrer

de todo o processo de estágio, um projeto para o enfrentamento das refrações da

questão social em que se encontram os usuários.

Buscar alternativas para reafirmar a importância, bem como os papéis,

atribuições e competências do assistente social, no sentido da sensibilização acerca da

enorme contribuição que este profissional pode vir a realizar na instituição.

Buscar oportunidades de esclarecimento acerca das políticas de Assistência

Social, LOAS, SUAS, implantação de um CRAS e conhecimento sobre os programas

federais disponíveis, pois se acredita que o conhecimento seria fundamental para abrir

possibilidades por enquanto restritas, com os demais profissionais da equipe e

propriamente os gestores. É necessário que os profissionais e os gestores agreguem

mais conhecimento sobre a assistência social e sobre o Serviço Social, para assim

terem maior sensibilidade na hora de destinar recursos e apoiar as iniciativas

inovadoras, que ainda são muito poucas.

3.7 O que você sente como sendo suas possibilidades e limitações?

As possibilidades são muitas, desde que haja espaço para atuação, pois visto

que as atividades são determinadas pela supervisora, as oportunidades de demonstrar

as capacidades são poucas e isso restringe sensivelmente a iniciativa própria. É

possível aplicar muitos conhecimentos obtidos em ambiente acadêmico, além de

realizar todas as atividades que fazem parte das atribuições do Serviço Social com

segurança, desde que haja abertura para isso. Assim, julga-se extremamente possível

contribuir para com melhorias na instituição, auxiliar de forma concreta em

mudanças, desde que seja do interesse que mudanças aconteçam no momento.

Assim como as possibilidades, as limitações também se fazem presentes e

determinantes. As internas tratam-se da dificuldade em conciliar o estágio com outras

atividades familiares, acadêmicas e de participação social. Além disso, o visível

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choque de opiniões quanto à profissão, ao Serviço Social e as relações dentro da

instituição entre supervisora e estagiária dificulta a atuação, e minimiza as chances de

colaboração positiva.

4. PROCESSO DE SUPERVISÃO:

Na academia as aulas serão quinzenais, com conteúdos explicativos acerca dos

objetivos do estágio supervisionado, a cargo da supervisora acadêmica Lislei Preuss.

A supervisão acadêmica é realizada de forma coletiva, durante as aulas, e individuais

quando a supervisora julgar necessário ou quando o aluno solicitar.

No campo a supervisão é realizada de forma individual de acordo com as

necessidades do estagiário. A mesma é realizada às sextas-feiras, totalizando oito

horas semanais. Nesse processo é recomendada a leitura de bibliografias que

envolvem o papel do profissional Assistente Social frente à instituição e aos usuários.

Bem como se recomenda a entrega quinzenal do diário à supervisora acadêmica e de

campo, para o devido acompanhamento e orientação.