Plano de Ensino

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ANNY CARLA LISBOA ROSA MÁRCIA VALÉRIA SILVA GÊNERO CRÔNICA PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

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ANNY CARLA LISBOA ROSAMRCIA VALRIA SILVA

GNERO CRNICAPBLICO ALVO: ALUNOS DO 3 ANO DO ENSINO MDIO

BRAGANA PaMARO 2015

1 DESCRIO DOS DESTINATRIOS A escola Yolanda Chaves, diretor Varny Silveira, bem estruturada possuindo fcil acesso as salas e amplo espao para os alunos. Tem uma abrangente escala de servidores para melhor atender a necessidade dos alunos e projetos para buscar cada vez mais integrar os estudantes. Em algumas salas possui ar condicionado funcionando, mais durante a observao foi possvel perceber uma falha na questo da limpeza de salas. O corpo docente da escola receptivo para com os visitantes. A escola bem cuidada, tendo uma aparncia de conservao, com jardins e reciclagem de pneus. A turma do 3 ano do ensino mdio tem em faixa de 20 alunos entre 16 e 20 anos, neste inicio de ano complicado delimitar essas caracterstica, pois a escola encontra-se em processo de fechamento da matriculas de alunos novos. Porem, a turma mostra-se interessada a aprender e, com algumas excees, preocupadas com vestibular. Mas carrega uma negligncia no ensino do ano anterior, tendo lacunas na matria da disciplina da Lngua Portuguesa. A professora responsvel pela turma, Socorro Braga, uma docente que mostra-se empenhada a ensinar, buscando novos mtodos e se atualizar sobre informtica para que haja meios prticos para esta gerao que sempre est conectada. Motiva bastante os alunos para que estudem para passar no vestibular, conversando e tentando entrelaar diversos temas, mas seguindo uma linha linear sobre os assuntos fazendo com que a aula se torne agradvel e leve. Tem uma tima aceitao pela parte dos alunos.

2 JUSTIFICATIVALer e escrever so requisitos predominantes para que o professor tenha um resultado positivo em sala de aula, seja estando em formao ou no, quando entramos em sala de aula sempre buscamos dar o nosso melhor e perceber isso atravs da escrita e leitura de suma importncia. Mas so fatores que vivem e constate luta, pois a realidade ainda muito diferente daquilo que queremos e/ou almejamos. A produo textual mescla esses dois fatores e tornando-se possvel a analise do desenvolvimento que o aluno traz desde a alfabetizao, mas alm do que isso o professor, independente da matria, tem a responsabilidade tambm de motivar o aluno a ser um cidado critico diante da sua realidade e o do prximo. Esses foram dois pontos principais para que a produo do gnero crnica tenha sido escolhido para ser ministrado na turma do 3 ano do ensino mdio, pois os alunos j carregam uma viso de mundo e conciliar o cotidiano com a escrita uma maneira fcil para ter a possibilidade de analise da realidade no desenvolvimento da turma.

1 - CONTEXTO DE PRODUO DO GNERO A crnica teve uma longa trajetria no Brasil para se conhecida como tal qual e para Candido (1993) ela teria nascido a partir do momento em que o jornal torna-se cotidiano. A difuso do jornal representou um dos momentos mais importante no percurso da crnica. Apenas no sculo XX que a crnica alcanou o status de gnero e como afirma Drummond (1999), Crnicas escritas h mais de cem anos (...) esto hoje vivas como naquele tempo. Os acontecimentos perderam a atualidade, mas a crnica no perdeu (...).. E ento a partir da metade do sculo XX que escritores passam a escrever somente crnicas, os textos do gnero comeam a ser publicado em livros.Ento de inicio a crnica tinha carter extremamente ligado ao jornalismo, pois se desenvolvida e se conhecia atravs de publicaes em jornais e com ateno de autores, como Rubem Braga, o gnero comea a ser publicados em livros e ligando-se com outras extremidades. E normalmente se produzia para ironizar, criticar, analisar determinadas situaes do dia-a-dia e dar com leveza e humor tais circunstncias.Em sala de aula o professor pode utilizar a crnica como meio para desperta o senso critico do aluno, criticas atravs da realidade em que o estudante est inserido e aproveitar o que h de melhor para ensino com o gnero, isso se d atravs da mescla entre literatura e jornalismo que o prprio gnero carrega, ajudando tambm na compreenso que o gnero traz para o ensino. O longo caminho percorrido pela crnica fez com que ela sofresse alteraes no seu conceito e objetivo, de inicio tinha somente a intencionalidade de informao publicada em jornais e aps seus avanos teve tambm o cunho de divertir que ento poderia ser inserido em sala de aula, pois torna-se uma produo livre e com linguagem coloquial. Dessa forma, houve a unio de relatos do cotidiano incrementado com tom de bom humor e ironia, ultrapassando o espao jornalstico. Seu eixo temtico sempre em torno da realidade social, politica ou cultural que desenvolve com reflexo, oscilando entre relatos pessoais e acontecimentos triviais. Drummond (1999, p.13) esclarece que nessa relao, a crnica coloca-se perto do dia a dia, seja nos temas ligados vida cotidiana, seja na linguagem despojada e coloquial do jornalismo.2 PLANO DISCURSIVO DO GNERO

Como em outro gnero a crnica se constri a partir da intencionalidade do comunicador fazendo com que a produo no tenha uma tipologia predominante, pois atravs da crnica jornalstica ela tem um cunho mais informativo, argumentando sobre determinados pontos de vistas diferentes do que a maioria enxerga. Quando a produo ocorre de um fato relevante para o cronista do cotidiano o gnero j se constri como narrao, exposio se utilizando de personagens, enredo, tempo, espao. Ambas as produes podem carregar em si o vis humorstico, irnico ou at filosfico. Para Candido (1993) que atravs desse humor, do ar de quem est falando coisas sem maiores consequncias a crnica capaz de no apenas entrar fundo no significado dos atos e dos sentimentos do homem, mas (...) levar longe a critica social..

4 PROPSITO COMUNICATIVO DO GNEROSegundo Heloisa Amaral A palavra crnica, em sua origem, est associada palavra grega khrnos, que significa tempo. De khrnos veio chroniks, que quer dizer relacionado ao tempo. No latim existia a palavra chronica, para designar o gnero que fazia o registro dos acontecimentos histricos, verdicos, numa sequncia cronolgica, sem um aprofundamento ou interpretao dos fatos.. Ou seja, de inicio a crnica tinha-se a inteno de registro histrico e posteriormente tornando-se comunicativo, quando publicado em jornais, o propsito foi sofrendo alteraes de acordo com o desenvolvimento e relevncia que o gnero construa. A crnica contempornea busca analisar fatos do dia-a-dia seja ele politico, social, os costumes e por vezes em tom humorstico. A mescla da crnica em vrios contextos e de linguagem mais coloquial torna-se um gnero de suma importncia no ensino, pois atravs de relatos do cotidiano o comunicador despertar o senso critico.

6 SEQUNCIA DIDTICA DO GNERODIAHORAATIVIDADES

23 DE MARO7h30 AS 9h15Explicao sobre Realismo e produo do gnero crnica com caracterstica do realismo.

30 DE MARO7h30 AS 9h15Explicao do gnero e produo final

7 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

http://www.portal.santos.sp.gov.br/seduc/e107_files/downloads/formacoes/Olimp%EDada%20de%20L%EDngua%20Portuguesa/O%20g%EAnero%20textual%20cr%F4nica.pdfRIBAS, Maria Cristina Cardoso. DOMS, Milena Salles. PESSANHA, Ketiely da Silva. A Crnica Em Sala De Aula: Trabalhando Com Um Gnero. Soletras, Ano IX, N 18. So Gonalo: UERJ, 2009.