PLANO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – ANO 2013

download PLANO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – ANO 2013

If you can't read please download the document

Transcript of PLANO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – ANO 2013

DOCAPESCA PORTOS E LOTAS S.A.

PLANO DE EFICINCIA ENERGTICA ANO 2013

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 2 de 27

NDICE

1-INTRODUO ____________________________________________________________________ 4

2-ENQUADRAMENTO ________________________________________________________________ 5 2.1- Sistemas de Gesto de Energia (ISO 50001) (1) ________________________________________________ 5 2.2- Etiqueta Energtica (1) ____________________________________________________________________ 6 2.3- Classificao energtica - novos edifcios ____________________________________________________ 7 2.4- Edifcios Existentes _______________________________________________________________________ 7

3-PONTO DE SITUAO NA DOCAPESCA _______________________________________________ 8 3.1-Diagnstico ______________________________________________________________________________ 8 3.2- Aes j realizadas _______________________________________________________________________ 9

3.2.1-Variao de velocidade _________________________________________________________________ 9 3.2.2-Utilizao de luz natural e melhoria de comportamento trmico ______________________________ 9 3.2.3-Iluminao mais eficiente _____________________________________________________________ 10 3.2.4-Aquecimento de gua _________________________________________________________________ 10

4-PLANO DE ACO ________________________________________________________________ 10 4.1-Uso de equipamentos existentes e novas aquisies __________________________________________ 10 4.2-Monitorizao __________________________________________________________________________ 11 4.3-Questionrio Plano de Eficincia Energtica ______________________________________________ 11 4.4- Auditorias energticas ___________________________________________________________________ 11 4.5-Promoo sobre eficincia energtica e ambiente ____________________________________________ 12 4.6-Carregamento de veculos eltricos ________________________________________________________ 12 4.7-Manuteno das instalaes e equipamentos eltricos- garantia da continuidade de servio ________ 13

i-Quadros e armrios eltricos ______________________________________________________________ 13 ii-Geradores ______________________________________________________________________________ 13 ii-UPSs __________________________________________________________________________________ 13 iv-Tapetes e equipamentos de movimentao de cargas (empilhadores, tratores e gruas) ____________ 14

5- NOTA FINAL ____________________________________________________________________ 14

Anexo I Recomendaes e boas prticas ____________________________________________ 15

1-ILUMINAO - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO ___________________ 16 1.1-Automatizao dos comandos de iluminao ________________________________________________ 16 1.2-Tipos de iluminao _____________________________________________________________________ 16 1.3-Uso de balastros eletrnicos ______________________________________________________________ 17 1.4-Recomendaes _________________________________________________________________________ 17

2- EQUIPAMENTOS - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO _______________ 18 2.1- Ar-Condicionado ________________________________________________________________________ 18 2.2-Aquecimento de guas ___________________________________________________________________ 19 2.3- Equipamentos Frigorficos _______________________________________________________________ 19 2.4-Motores ________________________________________________________________________________ 20 2.5-Horrios de funcionamento dos equipamentos conforme as opes tarifrias _____________________ 20

Anexo II Tarifas e Perodos horrios _______________________________________________ 21

1- TARIFAS ________________________________________________________________________ 22 I-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias at 20,7kVA ____________________ 22 II-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias de 27,6kVA at 41,4kVA _________ 22 III-Instalaes alimentadas em BTE (Baixa Tenso Especial) superior a 41,4kVA _____________________ 22 IV-Instalaes alimentadas em MT (Mdia Tenso) ______________________________________________ 22 V-IPTM e Administraes Porturias ___________________________________________________________ 22

2- PERODOS HORRIOS (resumo da publicao da EDP) _______________________________ 23 I- Ciclo semanal (Mdia Tenso) tri-horrio (todas as instalaes com PTs): _________________________ 23

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 3 de 27

II-Ciclo dirio tri-horrio (BTE) Cascais, Setbal, Costa da Caparica: _______________________________ 23 III-Bi-horrio (BTN -horas de vazio): ___________________________________________________________ 24

Anexo III Legislao sobre eficincia energtica _____________________________________ 25

Anexo VI Questionrio ____________________________________________________________ 27

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 4 de 27

EFICINCIA ENERGTICA

1-INTRODUO

A eficincia energtica visa otimizar o uso das fontes de energia, reduzindo o consumo de

energia, para fornecer a mesma quantidade de valor energtico.

A aplicao do conceito de eficincia energtica normalmente atribudo aos bens de

consumo, que, direta ou indiretamente consomem energia eltrica.

Nos edifcios, os materiais e regras de construo so considerados para a avaliao da

classificao energtica dos mesmos.

O uso racional da energia poder no entanto ser o principal fator para a reduo do consumo

energtico.

A Docapesca tem como misso estratgica aes que visem promover uma melhor eficincia

energtica nas suas instalaes e equipamentos eltricos.

As novas tendncias no setor energtico e a sensibilizao para a racionalizao na utilizao

dos recursos energticos, visam poder reduzir os custos de energia eltrica nas instalaes.

O consumo eltrico das instalaes concessionadas Docapesca est relacionado com a

atividade piscatria, nomeadamente com a atividade de venda em lota, produo de gelo,

consumos de armazns de comerciantes e outros.

No ano de 2012, a despesa em servios de fornecimento de energia eltrica respeitante a

todas as instalaes em explorao pela Docapesca, foi de 1.132.000,96, representando este

valor 4,5% da despesa total da empresa que foi de 24.363.476,19. importante ainda referir

que a Docapesca revende parte da energia consumida, e que 2012 representou uma receita de

212.581,05.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 5 de 27

O objetivo deste plano aumentar em 20% a eficincia energtica na Docapesca at 2020,

tendo como referncia:

Uso racional da energia;

Aes corretivas de desperdcio energtico;

Utilizao de equipamentos mais eficientes;

A meta definida tem como base o Programa de Eficincia Energtica na Administrao

Publica, definido na Resoluo do Conselho de Ministros n2/2011 de 12 de Janeiro de

2011. A RCM n2/2011, por entendimento da Docapesca, apenas aplicvel aos servios

centrais, no entanto, o objetivo do plano de eficincia abrange todas as instalaes.

2-ENQUADRAMENTO

2.1- Sistemas de Gesto de Energia (ISO 50001) (1)

Assim como existem as normas: ISO9001 para Sistemas de Gesto da Qualidade e ISO 14001,

para Sistemas de Gesto Ambiental, em 2011 foi publicada a norma ISO 50001 especificando

requisitos para o estabelecimento, implementao, manuteno e melhoria de um sistema de

gesto da energia.

Foram considerados no presente plano algumas das linhas orientadoras indicadas na ISO

50001, no estando no entanto prevista a certificao das instalaes.

Um Sistema de Gesto de Energia baseado na ISO 50001 parte integrante de um sistema

global de gesto de uma empresa, que tem como objetivos estabelecer os sistemas e processos

necessrios para melhorar o desempenho energtico global, incluindo a utilizao, consumo e

eficincia energtica.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 6 de 27

A norma no estabelece quaisquer exigncias de desempenho energtico, mas disponibiliza um conjunto de requisitos e metodologias de suporte para as empresas definirem as suas metas, melhorando continuamente o seu desempenho.

A ISO 50001 baseia-se na metodologia Plan-Do-Check-Act, familiar para os utilizadores da norma ISO 14001 (Sistemas de gesto ambiental) e que apresentada na figura seguinte:

(1) http://www.apcer.pt

2.2- Etiqueta Energtica (1)

A etiqueta energtica existe desde 1995 e tem permitido informar na aquisio de novos

equipamentos. A etiqueta de desempenho energtico inclusive aplicada aos edifcios.

A Etiqueta Energtica tem por objetivo fornecer ao consumidor informaes precisas,

reconhecveis e comparveis no que respeita ao consumo de energia, ao desempenho e a

outras caractersticas essenciais. A Etiqueta Energtica permite que o consumidor conhea o

nvel de eficincia energtica e que avalie o potencial de reduo de custos de energia que ele

proporciona.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 7 de 27

A etiqueta uniforme para todos os produtos de uma mesma categoria.

Toda a informao que consta da etiqueta baseada em ensaios normalizados, tal como

prev a legislao.

A etiqueta comeou por classificar os produtos de A a G, sendo A a classe energtica mais

eficiente e G a menos eficiente. Agora, a nova Legislao Europeia introduziu novas classes,

at A+++, para adaptar a etiqueta evoluo tecnolgica e para permitir maior diferenciao

do produto em termos de eficincia energtica.

Etiqueta energtica.

(1) http://www.newenergylabel.com

2.3- Classificao energtica - novos edifcios

A classificao energtica atualmente obrigatria para os novos edifcios, e resulta de uma

avaliao tcnica que tem em conta a elaborao dos projetos de arquitetura e especialidades.

A implantao do edifcio, o tipo de construo, os materiais utlizados e os equipamentos

instalados, so os fatores para a sua classificao.

2.4- Edifcios Existentes

As intervenes em edifcios existentes devem tambm ter como objetivo melhorar o seu

comportamento trmico.

O isolamento trmico das coberturas e paredes, o aproveitamento de luz natural de modo

indireto, o uso de paredes e/ou vidros duplos entre outros, e que so fatores considerados na

elaborao de novos edifcios, devem ser melhorados, racionalmente, nas remodelaes a

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 8 de 27

efetuar. Estes fatores contribuem para uma melhor eficincia, logo, passvel de melhorar a

classificao energtica.

Nota - Nos edifcios existentes, e sem classificao energtica, poder a mesma tambm ser

obtida atravs de um relatrio elaborado por tcnicos acreditados pela ADENE

(Agencia para a energia), sendo de considerar o preo mdio de 1/m2, por rea de

construo a classificar.

3-PONTO DE SITUAO NA DOCAPESCA

3.1-Diagnstico

A despesa com a energia eltrica tem variado nos ltimos anos. A desativao de algumas

instalaes como foi o caso do Porto de Pesca de Lisboa, e a concesso de explorao do

entreposto Frigorifico de Matosinhos e Peniche, tm sido as principais razes para a tendncia

na despesa e receita de energia eltrica.

Despesas e receitas de Energia Eltrica

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 9 de 27

Da anlise do grfico verifica-se tambm que a receita na venda de energia eltrica tem sido

estvel e no acompanha o aumento da despesa.

A Docapesca aderiu ao sistema eltrico no vinculado (SENV) em 2002, que antecedeu o

mercado livre, tendo usufrudo de tarifrios energticos mais competitivos.

Tambm, sempre que se verificam consumos da energia reativa relevantes, tm-se realizado

as alteraes necessrias com o objetivo de eliminar a sua faturao.

Quando existem intervenes normal considerar solues mais eficientes.

3.2- Aes j realizadas

3.2.1-Variao de velocidade

Tem sido comum realizar adaptaes nos tapetes transportadores para promover a instalao

de variadores de velocidade, quando se verifica a substituio de motores existentes, ou em

novas aquisies.

Novo tapete Lota de Quarteira (2011);

Alteraes tapete Lota da Nazar (2012);

Alteraes tapete Lota da Peniche (2012);

3.2.2-Utilizao de luz natural e melhoria de comportamento trmico

A substituio de alguns painis de cobertura de lota, por painis translcidos e termicamente

mais eficientes permitem maior conforto trmico e reduo do consumo na iluminao por

uso de iluminao natural.

Cobertura da Lota da Nazar (2006);

Parede Exterior/painel da Lota de Olho (2012);

Parede Exterior/painel da Lota de Aveiro (2013);

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 10 de 27

3.2.3-Iluminao mais eficiente

A utilizao de luminrias equipadas com lmpadas de baixo consumo, a utilizao da deteo

de movimento e a regulao de fluxo, tm sido aplicadas nas intervenes realizadas pela

Docapesca.

Nova Sede (2011);

Instalaes Sanitrias do Mercado de 2Venda de Matosinhos (2012);

3.2.4-Aquecimento de gua

A instalao de um sistema de aquecimento de guas por painis solares trmicos na lota de

Quarteira em 2011, um fator que rene as condies de boa eficincia energtica.

4-PLANO DE ACO

Face ao diagnstico realizado e aos objetivo definidos, nomeadamente no que diz respeito

melhoria de 20% na eficincia energtica at 2020, devero ser consideradas as seguintes

aes:

4.1-Uso de equipamentos existentes e novas aquisies

A sensibilizao e as boas prticas no uso da iluminao e equipamentos, conforme

recomendaes descritas no anexoII do presente relatrio, devem ser alvo de ao efetiva.

Sempre que se verifique a necessidade de efetuar uma nova aquisio de equipamentos

eltricos ou outros, dever-se- ter em conta a sua etiqueta energtica, devendo este ser um

fator importante na avaliao da compra.

Tendo em conta os inmeros equipamentos informticos instalados na Docapesca, considera-

se e respeitante a novas aquisies, que nas mesmas se deva ter em conta o consumo

energtico dos equipamentos.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 11 de 27

A existncia do smbolo Energy Star tambm relevante.

4.2-Monitorizao

de relevar o interesse na implementao de sistemas de monitorizao de consumo eltrico

das instalaes. A respetiva monitorizao permitir efetuar uma melhor verificao das

aes a implementar, ou implementadas, sendo esta a base da melhoria contnua do

desempenho energtico, incluindo a eficincia energtica e o uso e consumo de energia mais

racional.

A recolha de informao dos consumos de energia eltrica, globais e parciais, far parte da

verificao dos processos a implementar. A monitorizao geral est j considerada nos

projetos de remodelao das lotas, sendo de considerar que para os consumos parciais essas

medies sejam efetuadas localmente mediante contagens instaladas ou a instalar.

4.3-Questionrio Plano de Eficincia Energtica

O envolvimento de toda a estrutura orgnica da Docapesca essencial para a obteno de

bons resultados na eficincia energtica, assim, foi elaborado um Questionrio, conforme

anexo IV que visa conhecer melhor o perfil dos principais locais de consumo energtico.

Ser realizado pela Eng Isabel Guerreiro junto dos responsveis locais, o preenchimento do

respetivo questionrio, podendo inclusive propor-se outras aes que julguem ser relevantes,

e que visem reduzir o consumo energtico nas instalaes.

4.4- Auditorias energticas

Pretende iniciar-se, ainda em 2013, os procedimentos para a realizao de auditorias

energticas aos Portos de Pesca concessionados Docapesca.

A calendarizao para as auditorias para 2013 ser:

1 Semestre

Sines - Auditoria energtica aos consumos gerais do Porto de Pesca e aos

edifcios em explorao pela Docapesca (Lota e Fbrica de Gelo);

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 12 de 27

2 Semestre

Olho - Auditoria energtica aos consumos gerais do Porto de Pesca (*) e aos

edifcios em explorao pela Docapesca (Lota);

(*) Aps a entrega de concesso Docapesca;

4.5-Promoo sobre eficincia energtica e ambiente

A divulgao informativa para promover a eficincia energtica e ambiente, que sensibilize

os funcionrios da Docapesca e os utilizadores das instalaes, tambm uma ao a realizar.

Tendo como base as recomendaes descritas no presente plano, sero elaboradas fichas

informativas, sobre eficincia energtica e racionalizao no uso da energia eltrica.

4.6-Carregamento de veculos eltricos

Tendo em considerao as novas tecnologias e o aparecimento dos primeiros carros eltricos,

e estando a Docapesca em zonas de relativa afluncia automvel e com domnio dos espaos

envolventes, quer fsicos quer energticos, e onde seja possvel comercializar energia,

considera-se vivel que possam vir a existir locais para carregamento eltrico de veculos

automveis dentro das instalaes da Docapesca. A identificao do eventual interesse em

dispor de infraestruturas adequadas ao objetivo enunciado, dever ser determinada atravs

de inqurito junto dos utentes.

Estaria assim tambm a Docapesca a promover a utilizao interna e externa de veculos mais

amigos do ambiente.

- Logotipo da Docapesca com as cores da etiqueta energtica para eventual desenvolvimento o uso carece de

aprovao superior;

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 13 de 27

4.7-Manuteno das instalaes e equipamentos eltricos- garantia da continuidade de servio

A boa manuteno das instalaes e equipamentos eltricos, garante uma melhor

continuidade de servio.

Existem aes preventivas e corretivas que se devem realizar aos equipamentos eltricos,

nomeadamente:

i-Quadros e armrios eltricos

Estas verificaes devem ser efetuadas uma vez por ano, por elementos locais da

empresa capacitados para tal, ou caso no exista, por um eletricista contratado

localmente.

Limpeza dos quadros e armrios eltricos (interiores e exteriores);

Verificao dos apertos mecnicos das ligaes eltricas;

Inspeo visual das instalaes (deteo de defeitos de isolamentos e/ou

temperaturas elevadas nos aparelhos de proteo);

ii-Geradores

Para os geradores existem contratos de assistncia tcnica, no entanto, os mesmos

devem ser acompanhados pelos responsveis locais pela manuteno, dando deste

modo maiores garantias no seu bom funcionamento, nomeadamente:

Arranque/Paragem quinzenal ao gerador (simulao de falha de rede);

Verificao quinzenal dos nveis de leo, gua e combustvel, e eventuais fugas;

Verificao quinzenal do estado das baterias;

ii-UPSs

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 14 de 27

No que diz respeito aos sistemas de alimentao ininterrupta de energia eltrica

(UPSs), tambm existem contratos de manuteno, no entanto, os mesmos devem ser

acompanhados pelos responsveis locais pela manuteno, dando deste modo maiores

garantias no seu bom funcionamento.

Verificao semanal de eventuais sinais sonoros ou mensagem de avaria;

iv-Tapetes e equipamentos de movimentao de cargas (empilhadores, tratores e gruas)

Para os equipamentos de movimentao de pescado e tapetes transportadores j foram

tomadas algumas medidas com o objetivo de garantir uma melhor continuidade de

servio.

Preenchimento dos relatrios de ao preventiva/corretiva correspondentes;

5- NOTA FINAL

Quaisquer esclarecimentos e o apoio tcnico das Delegaes, dever ser pedido DIMA e/ou

DIE relativamente a qualquer questo referente melhoria do Plano de Eficincia Energtica

aqui formulado.

Direo de Infraestruturas e Manuteno Dep. Instalaes Eltricas

link til com toda a legislao sobre eficincia energtica:

http://www.portal-eficienciaenergetica.com.pt

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 15 de 27

Anexo I Recomendaes e boas

prticas

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 16 de 27

1-ILUMINAO - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO

A iluminao de grandes espaos, como as naves de Lota, so normalmente responsveis por

consumos significativos, representando uma parcela importante no valor final da fatura de

energia eltrica.

1.1-Automatizao dos comandos de iluminao

Uma soluo para reduzir os consumos de iluminao o comado individual de cada zona de

utilizao, ligando e desligando as zonas medida das necessidades ao longo do dia, sendo de

evitar o funcionamento dos sistemas de iluminao fora das horas de laborao.

A instalao de clulas foteltricas sensveis variao de luminosidade, que podem funcionar

como reguladores de intensidade luminosa consoante a intensidade de luz solar, apenas

aplicvel a equipamentos com balastro eletrnico, podem tambm permitir uma poupana de

energia.

Em determinados locais podero ser utilizados interruptores ou clulas temporizadas

sensveis ao movimento, que devem ser colocadas em locais adequados para atuarem com

eficcia.

1.2-Tipos de iluminao

O tipo de iluminao mais utilizado nas instalaes da Docapesca so as lmpadas de descarga

e fluorescentes c/temperatura de cor 840(IRC 85). Dever ser dada prioridade substituio

de luminrias interiores equipadas com lmpadas de descarga, substituindo-as por luminrias

equipadas com lmpadas fluorescentes, tipo T5 ECO.

Igualmente so utilizadas lmpadas incandescentes e de halogneo, que devem ser

progressivamente substitudas, respetivamente por lmpadas fluorescentes compactas e leds.

A substituio direta das lmpadas de halogneo por led carece de avaliao tcnica,

nomeadamente no que diz respeito s caractersticas dos transformadores 230/24V.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 17 de 27

Sempre que se verifique a necessidade de substituir luminrias antigas, recomenda-se a

instalao novas luminrias equipadas com lmpadas fluorescentes T5 ou com lmpadas

fluorescentes compactas c/temperatura de cor 840(IRC 85) ou led (luz fria), conforme os locais.

Ser tambm recomendvel, para as zonas administrativas, a utilizao de luminrias equipadas

com lmpadas fluorescentes ou fluorescentes compactas e com refletores em alumnio especular

(alto brilho ou espelhado), cujo rendimento superior.

1.3-Uso de balastros eletrnicos

Os balastros eletrnicos so mais caros que os convencionais, no entanto, permitem a

regulao de fluxo e tm melhor eficincia energtica, pelo que, recomenda-se a sua utilizao.

1.4-Recomendaes

1. Sempre que possvel dever ser aproveitada a luz natural;

2. As cores claras nas paredes e tetos permitem um maior aproveitamento da

iluminao natural, podendo-se assim reduzir a iluminao artificial;

3. Devero ser desligadas as luminrias quando os espaos no esto a ser

ocupados;

4. Dever-se-o manter limpas as lmpadas e respetivas protees ou ornamentos.

Ser assim garantida mais luminosidade, sem necessidade de aumento de

potncia;

5. A iluminao dever ser adaptada s necessidades. Para alm de poupar, sero

garantidos ambientes mais confortveis;

6. Dever ser dada prioridade a luminrias mais eficientes nos locais onde se

verifique maior nmero de horas de utilizao;

7. Em zonas comuns, devero ser utilizados detetores de presena com regulao

de fluxo luminoso, para que as luzes se acendam e apaguem automaticamente,

de acordo com o movimento e luz natural existentes;

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 18 de 27

2- EQUIPAMENTOS - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO

Existe uma grande diversidade de equipamentos que consomem energia eltrica. So fatores

essenciais de modo a garantir uma maior eficincia energtica, a escolha adequada dos

equipamentos no momento de aquisio, optando-se por aparelhos mais eficientes e

corretamente dimensionados e garantir a sua utilizao dum modo racional.

2.1- Ar-Condicionado

1. Os aparelhos apenas devero estar em funcionamento quando se verifique

necessidade (ocupao espaos);

2. No inverno, dever-se- evitar abrir janelas e portas para o exterior, evitando

deste modo que clima exterior influencie a temperatura interior das

instalaes;

3. No vero, devero ser arejados os espaos quando o ar do exterior estiver

mais frio (primeiras horas da manh ou noite);

4. Sempre que possvel devero ser instaladas cortinas ou estores para uma

mais eficiente climatizao dos espaos;

5. Apenas devem ser adquiridos aparelhos do tipo inverter com classe

energtica A;

6. A temperatura de condicionamento de ar entre os 21C e os 23C a mais

adequada, sendo estes tambm os valores a considerar no arranque do

equipamento;

7. Uma ventoinha pode ser suficiente para manter um nvel adequado de

conforto;

8. importante colocar as unidades interiores dos aparelhos de ar

condicionado em locais que no sejam atingidos pelo sol, bem como onde

haja uma boa circulao de ar. No caso das unidades condensadoras

encontrarem-se colocadas em zonas expostas ao sol recomendvel criar

um sistema de sombreamento;

9-Corte automtico dos circuitos de alimentao de ar-condicionado fora dos

perodos de laborao (noite e fim-de-semana);

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 19 de 27

2.2-Aquecimento de guas

Conforme j referenciado em informaes anteriores, e caso o local o permita, aconselha-se

que os sistemas de aquecimento de gua sejam feitos por painis solares trmicos (ter em

ateno os locais de instalao por causa das gaivotas), ou alternativamente por sistemas de

bomba de calor.

1. Os sistemas com acumulao de gua quente so mais eficientes que os

sistemas de produo instantnea e sem acumulao;

2. Os termoacumuladores necessitam de um certo tempo para aquecer a gua

antes do seu uso. Se s for usado em certos perodos definidos do dia, poder

ser instalado um comando (relgio semanal) que o ligue nas horas de vazio e

algum tempo antes de este ser necessrio, e o volte a desligar nas horas em

que o custo da energia mais elevado;

3. muito importante que os acumuladores e as tubagens de distribuio de

gua quente estejam bem isolados;

4. Evitar fugas e o pingar das torneiras;

5. Nas torneiras onde se verifique excesso de caudal, colocar redutores de

caudal de gua;

2.3- Equipamentos Frigorficos

1. Evitar a entrada de ar exterior de modo a reduzir a influncia na temperatura

interior das instalaes, e as necessidades e tempo de descongelao dos

evaporadores;

2. Reduzir o tempo de abertura das portas manuais e/ou motorizadas;

3. No obstruir a circulao de ar do evaporador, e fazer a correta distribuio

de carga no espao frigorfico (no colocar caixas at rea de influencia dos

evaporadores nas cmaras frigorificas), encostadas s paredes ou em pontos

mortos da circulao de ar;

4. Correto posicionamento e boa manuteno das cortinas de lamelas em PVC e

de funcionamento das cortinas de ar (se existirem);

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 20 de 27

5. Eliminao de deficincias de isolamento ou de vedao nas instalaes

frigorficas (portas, juntas dos painis isotrmicos, circuitos de frio, etc..);

6. Correta localizao dos sensores de temperatura e correta regulao (mxima

e mnima) da temperatura das cmaras;

2.4-Motores

1. Implementao de arrancadores suaves ou variadores de velocidade, sendo

que o variador permite a variao a funcionamento nominal. Para alm de

baixar o consumo eltrico, evita tambm os arranques bruscos dos mesmos,

permitindo deste modo uma possvel extenso no seu tempo de vida til;

2.5-Horrios de funcionamento dos equipamentos conforme as opes tarifrias

Sempre que possvel, e nunca prejudicando o bom funcionamento do servio prestado, dever

ser evitado o funcionamento/utilizao dos seguintes equipamentos nos perodos das horas

de ponta e nas horas cheias, se possvel (ver anexo II perodos horrios):

1-Sistemas de produo de frio para armazenagem frigorfica de congelados e

congelao de produtos (Entrepostos Frigorficos);

2-ptimizao dos horrios de produo de gelo de modo a tentar que no

coincidam com o perodo de horas de ponta, garantindo no entanto a produo

continua caso se verifique necessrio;

3-Lavagem de caixas e lavagem de pavimentos com mquinas eltricas;

4-Se possvel reduzir a iluminao;

5-Desligar sistemas de captao e bombagem de gua salgada durante o fim-de-

semana, sempre que possvel;

6-Evitar carregar baterias de empilhadores ou tratores;

7-Desligar as Cmaras Frigorificas sempre que no se verifique a necessidade de

conservar pescado;

Algumas destas situaes podem ser resolvidas com relgios ou autmatos programados,

outras carecem de reajustes no funcionamento laboral.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 21 de 27

Anexo II Tarifas e Perodos horrios

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 22 de 27

1- TARIFAS

I-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias at 20,7kVA

Caso se verifiquem consumos significativos durante o perodo noturno, a opo mais correta

ser o tarifrio bi-horrio (dirio ou semanal), caso contrrio dever ser mantida a tarifa

simples.

II-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias de 27,6kVA at 41,4kVA

Para este tipo de instalaes aconselha-se a anlise pormenorizada dos consumos, para

eventual alterao pela DIMA/DIE do atual tarifrio conforme alguns casos j corrigidos,

sendo que a tarifa simples no costuma ser a melhor opo.

Nestes casos possvel solicitar tarifrio bi-horrio ou tri-horrio.

III-Instalaes alimentadas em BTE (Baixa Tenso Especial) superior a 41,4kVA

Este tipo de instalaes so acompanhadas mensalmente pela DIMA/DIE

IV-Instalaes alimentadas em MT (Mdia Tenso)

Este tipo de instalaes so acompanhadas mensalmente pela DIMA/DIE.

V-IPTM e Administraes Porturias

Quando os consumos so significativos, a contagem dever ser feita sempre com tarifrio bi ou

tri-horrio com base nas publicaes tarifrias dos mesmos, sendo que, se a energia reativa for

faturada ser necessrio corrigir a mesma quando necessrio.

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 23 de 27

2- PERODOS HORRIOS (resumo da publicao da EDP)

I- Ciclo semanal (Mdia Tenso) tri-horrio (todas as instalaes com PTs):

Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero

Segunda a Sexta-feira Segunda a Sexta-feira

Ponta: 09.30/12.00h

18.30/21.00h

Ponta: 09.15/12.15h

Cheias: 07.00/09.30h

12.00/18.30h

21.00/24.00h

Cheias: 07.00/09.15h

12.15/24.00h

Vazio: 00.00/07.00h Vazio: 00.00/07.00h

Sbados Sbados

Cheias: 09.30/13.00h

18.30/22.00h

Cheias: 09.00/14.00h

20.00/22.00h

Vazio: 00.00/09.30h

13.00/18.30h

22.00/24.00h

Vazio: 00.00/09.00h

14.00/20.00h

22.00/24.00h

Domingos Domingos

Vazio: 00.00/24.00h Vazio: 00.00/24.00h

II-Ciclo dirio tri-horrio (BTE) Cascais, Setbal, Costa da Caparica:

Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero

Ponta: 09.30/11.30h

19.00/21.00h

Ponta: 10.30/12.30h

20.00/22.00h

Cheias: 08.00/09.30h

11.30/19.00h

21.00/22.00h

Cheias: 09.00/10.30h

12.30/20.00h

22.00/23.00h

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 24 de 27

Vazio: 22.00/08.00h Vazio: 23.00/09.00h

III-Bi-horrio (BTN -horas de vazio):

Para ciclo Dirio

Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero

* 22.00/08.00h *22.00/08.00h

*-restante horrio cheia

Para ciclo Semanal

Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero

Segunda a Sexta-feira Segunda a Sexta-feira

*00.00/07.00h *00.00/07.00h

Sbados Sbados

*00.00/09.30h

13.00/18.30h

22.00/24.00h

*00.00/09.00h

14.00/20.00h

22.00/24.00h

Domingos Domingos

*00.00/24.00h *00.00/24.00h

*-restante horrio cheia

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 25 de 27

Anexo III Legislao sobre eficincia

energtica

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 26 de 27

Legislao sobre eficincia energtica (*)

Plano Nacional de Aco

para a Eficincia

Energtica

Resoluo do Conselho

de Ministros n

80/2008, de 20 de

Maio.

Aprova o Plano Nacional de Aco para a Eficincia

Energtica Portugal Eficincia 2015 (2008-2015), que

integra as polticas e medidas de eficincia energtica a

desenvolver, que se publica em anexo presente resoluo.

Fundo de Eficincia

Energtica

Decreto-Lei n

50/2010, de 20 de

Maio

Cria o Fundo de Eficincia Energtica (FEE) previsto no Plano

Nacional de Aco para a Eficincia Energtica.

Fundo de Eficincia

Energtica Regulamento

de Gesto

Portaria n 26/2011, de

10 de Janeiro

Aprova o Regulamento de Gesto do Fundo de Eficincia

Energtica.

Fundo de Eficincia

Energtica Regulamento

da Estrutura de Gesto

Portaria n 1316/2010,

de 28 de Dezembro

Aprova o Regulamento da Estrutura de Gesto do Plano

Nacional de Aco para a Eficincia Energtica.

Requisitos de concepo

ecolgica dos produtos

relacionados com o

consumo de energia

Decreto-Lei n.

12/2011, de 24 de

Janeiro

No mbito da Estratgia Nacional da Energia 2020,

estabelece os requisitos para a concepo ecolgica dos

produtos relacionados com o consumo de energia e

transpe a Directiva n 2009/125/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro.

ECO.AP - Programa de

Eficincia Energtica na

Administrao Pblica

Resoluo do Conselho

de Ministros n 2/2011,

de 12 de Janeiro

Lana o Programa de Eficincia Energtica na Administrao

Pblica ECO.AP que visa criar condies para o

desenvolvimento de uma poltica de eficincia energtica na

Administrao Pblica, designadamente nos seus servios,

edifcios e equipamentos, de forma a alcanar um aumento

da eficincia energtica de 20 % at 2020.

Eficincia energtica

Decreto-Lei n

319/2009, de 3 de

Novembro

Transpe para a ordem jurdica interna a Directiva n

2006/32/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de

Abril, relativa eficincia na utilizao final de energia e aos

servios energticos pblicos e que revoga a Directiva n

93/76/CE, do Conselho, e estabelece objectivos e

instrumentos que devem ser utilizados para incrementar a

relao custo-eficcia da melhoria da eficincia na utilizao

final de energia.Estabelece objectivos indicativos,

mecanismos, incentivos e quadros institucionais, financeiros

e jurdicos necessrios para eliminar as actuais deficincias e

obstculos do mercado que impedem uma utilizao final

eficiente da energia e cria condies para o

desenvolvimento e promoo de um mercado dos servios

energticos e para o desenvolvimento de outras medidas de

melhoria da eficincia energtica destinadas aos

consumidores finais.

*- Fonte - www.portal-eficienciaenergetica.com.pt

SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826

Pgina 27 de 27

Anexo VI Questionrio

Sim No Quando

1.1 So desligadas as luzes, na hora do almoo?

1.2 So desligadas as luzes, no final do dia?

1.3Durante o dia so desligadas as luzes, quando no se justifica que

fiquem acesas?

1.4 Os nveis de iluminao so adequados?

1.5 So desligadas as luzes, fora do horrio de laborao?

1.6Durante o dia so desligadas as luzes, quando no se justifica que

fiquem acesas?

1.7 Os nveis de iluminao so adequados?

1.8As zonas dos circuitos de iluminao so adequados s zonas de

laborao e circulao?

1.9 Existem clulas temporizadas sensveis ao movimento?

1.10 Considera os nveis de iluminao adequados?

1.11 verificado com regularidade o bom funcionamento e estado das

luminrias?1.12 Considera os nveis de iluminao adequados?

1.13 Ainda existem lmpadas incandescentes? Onde?

Questionrio - "Plano de Eficincia Energtica"

Generalidades

Lota

Zonas Administrativas

Exterior e Cais

Balnerios e Casas de banho

I-ILUMINAO

Sim NoPrev fazer/Substituir

ObservaesMedidas

Responsvel:

Data:

Lota:

DIMA/DEXP Pgina 1 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

1.14

Quando necessrio substituir uma luminria equipada com

balastro convencional (ferromagntico), considerada a instalao

de luminrias equipadas com balastros eletrnicos?

2.1Quantos aparelhos de ar condicionado existem em funcionamento?

Qual a potncia aproximada instalada?

2.2Os aparelhos de ar condicionado ficam desligados fora da hora de

laborao?

2.3Existe um corte automtico dos circuitos de alimentao de ar

condicionado fora das horas de laborao?

2.4No vero faz o arejamento das salas apenas nas primeiras horas da

manh ou noite, com vista ao seu refrescamento?

2.5Mantem Portas e Janelas fechadas quando tem os aparelhos de ar

condicionado ligados?

2.6Existe ventilao mecnica nas instalaes sanitrias pblicas?

2.7Existe ventilao mecnica nas instalaes sanitrias da rea

Administrativa?

2.8Existe ventilao mecnica nos balnerios, vestirios e nas

instalaes sanitrias do pessoal de laborao?

2.9Existe acumulador(termoacumulador) de guas quentes sanitrias?

Capacidade em litros?

2.10 Quantos aparelhos existem e qual a capacidade total em litros

2.11 Existe outro sistema de aquecimento de gua? Qual?

2.12A rede de gua Quente tem a tubagem isolada ou tem

caractersticas isolantes? 2.13 Existem torneiras de gua quente com fugas ?

2.14 As torneiras tm redutor de caudal?

II-EQUIPAMENTOS

AVAC / Ventilaes

guas Quentes Sanitrias

DIMA/DEXP Pgina 2 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

2.15Evita abrir ou ter abertas as portas das camaras frigorificas muito

tempo?

2.16Coloca as caixas de pescado encostadas parede ou em pontos

mortos da circulao de ar?

2.17As cortinas de lamelas das cmaras frigorificas esto corretamente

colocadas?

2.18Existe um correto isolamento das cmaras frigorificas (portas e

borrachas de vedao, juntas dos painis, circuitos de frio, etc.)?

2.19As cmaras esto com as temperaturas corretas? So efetuados os

registos das temperaturas?

2.20Os sensores de temperatura das cmaras esto localizados no sitio

correto?

2.21As cmaras so desligadas sempre que se verifique que no h

necessidade de conservar o pescado?

2.22 Qual a produo mdia diria de GELO? (*)

2.23 Qual a capacidade de ensilagem de Gelo ? (*)

2.24 Qual o horrio normal de funcionamento da fbrica de Gelo?

2.25Qual a relao entre o nvel do silo de gelo e o inicio da produo de

gelo?

2.26A produo de gelo pelo tempo necessrio at ao enchimento

total de silo ou tem outros critrios? Quais?2.27 Qual(is) (so)a(s) temperatura(s) do(s) Silo(s) de Gelo? (*)

2.28 Existem conta horas de funcionamento da Produo de Gelo? (*)

2.29Existe variao de velocidade nos motores dos sistemas de

alimentao e (ou) extrao de gelo?

2.30A Central Hidropressora de bombagem de gua salgada desligada

durante as paragens semanais da lota?

Camaras Frigorificas

Fbricas e Silos de Gelo

Centrais de Captao e Bombagem

DIMA/DEXP Pgina 3 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

2.31 Os motores tem variadores de velocidade?

2.32 E a Central de Captao de gua Salgada?

2.33Os motores tem arranque e paragem suaves ou variadores de

velocidade?

2.34 Qual o n de Empilhadores existentes e suas capacidades (Kg)?

2.35 Qual o n de Tratores existentes e suas capacidades (Kg)?

2.36 Qual o n de Gruas eltricas existentes e suas capacidades (Kg)?

2.37 Qual o n de Gruas hidrulicas existentes e suas capacidades (Kg)?

2.38Quantos so os tapetes motorizados da lota? Existe variao de

velocidade?

2.39 feita a limpeza dos quadros eltricos (interiores e exteriores)?

2.40 So verificados os apertos mecnicos das ligaes eltricas?2.41 Com que periodicidade?

2.42 feita a simulao quinzenal de falha de rede dos geradores?

2.43 feita quinzenalmente a verificao do leo, gua e combustvel?

2.44 feito quinzenalmente a verificao do estado das baterias?

2.45

Quando a empresa responsvel pela manuteno das UPSs vai

realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da

Docapesca, para informao do mesmo?

2.46A empresa responsvel pela manuteno das UPSs entrega

localmente o relatrio da visita?

Sistemas de Elevao e Movimentao de Cargas ( Empilhadores,

Tratores e Transportadores da Lota)

Contratos de Manuteno Externos

Quadros Eltricos

Grupos Geradores de Emergncia

DIMA/DEXP Pgina 4 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

2.47

Quando a empresa responsvel pela manuteno dos geradores vai

realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da

Docapesca, para informao do mesmo?

2.48A empresa responsvel pela manuteno dos geradores entrega

localmente o relatrio da visita?

2.49

Quando a empresa responsvel pela manuteno das instalaes

frigorificas vai realizar uma manuteno acompanhado de um

tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?

2.50A empresa responsvel pela manuteno das instalaes frigorificas

entrega localmente o relatrio da visita?

2.51

Quando a empresa responsvel pela manuteno dos Elevadores vai

realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da

Docapesca, para informao do mesmo?

2.52A empresa responsvel pela manuteno dos Elevadores entrega

localmente o relatrio da visita?

2.53

Quando a empresa responsvel pela manuteno da Vdeo

Vigilncia (CCTV) vai realizar uma manuteno acompanhado de

um tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?

2.54A empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de Vdeo

Vigilncia (CCTV) entrega localmente o relatrio da visita?

2.55

Quando a empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de

deteo automtica contra incndio vai realizar uma manuteno

acompanhado de um tcnico da Docapesca, para informao do

mesmo?

2.56

A empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de deteo

automtica contra incndio entrega localmente o relatrio da

visita?

2.57

Quando a empresa responsvel pela manuteno dos alarmes

contra intruso vai realizar uma manuteno acompanhado de um

tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?

DIMA/DEXP Pgina 5 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

2.58A empresa responsvel pela manuteno dos alarmes contra

intruso entrega localmente o relatrio da visita?

2.59

O tcnico responsvel pela explorao das instalaes (apenas em

instalaes com PTs - Posto de Transformao) entrega

anualmente cpia do relatrio entregue na D.G.E.E.?

2.60

So realizadas os relatrios internos de verificao dos

empilhadores?

2.61 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?

2.62 So realizadas os relatrios internos de verificao das gruas?

2.63 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?

2.64 So realizadas os relatrios internos de verificao dos tratores?

2.65 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?

2.66

So realizadas os relatrios internos de verificao dos tapetes

transportadores?

2.67 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?

2.68 Esto garantidas as aferies obrigatrias aos sistemas de pesagem?

2.69 Existe um tarifrio simples?

2.70 Existe um tarifrio bi-horrio?

2.71 Existe um tarifrio tri-horrio?

2.72 Existe um contador parcial para a Lota?

2.73 Existe um contador parcial para a maquina de lavar caixas?

2.74 Existe um contador parcial para a fabrica de gelo?

2.75 Existe um contador parcial para as camaras frigorificas?

2.76Existe um contador parcial para os transportadores

rolantes(tapete)?

2.77 Existe um contador parcial para as instalaes administrativas?

2.78 Existe um contador parcial para a central de gua doce?

Contagens e Contadores de Energia Eltrica

Intervenes de Manuteno Internas

DIMA/DEXP Pgina 6 de 7

Sim No QuandoSim No

Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas

2.79Existe um contador parcial para a central de captao e bombagem

de gua salgada?

2.80

feita e registada uma contagem diria, semanal ou com outra

periodicidade, dos consumos de energia dos contadores

existentes?

2.81 vendida energia eltrica a Embarcaes?

2.82 vendida energia eltrica a Armadores?

2.83 vendida energia eltrica a Comerciantes?

2.84 vendida energia eltrica a outros? Quais?

2.85Os computadores/CPUs so desligados no final do dia e fins de

semana (exceo servidores)?

2.86Os monitores so desligados no final do dia e fins de semana?

2.87As impressoras so desligados no final do dia e fins de semana?

2.88 As impressoras esto ligadas na rede de energia normal?

2.89So verificadas com regularidade a ligao de todos os

equipamentos informticos energia estabilizada (tomadas

(*) - Exceto as que tm Relatrios dirios da Instalao Frigorifica

Nota: Quando algumas das perguntas no se adaptarem a realidade

da lota colocar No se Aplica (N/A)

Equipamentos Informticos

DIMA/DEXP Pgina 7 de 7

Questionrio - Eficincia Energtica

Obs. n

Comentrio sobres as questes

Comentrio:

DIMA/DEXP 1/1