PLANO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – ANO 2013
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DOCAPESCA PORTOS E LOTAS S.A.
PLANO DE EFICINCIA ENERGTICA ANO 2013
SEDE :Av. Braslia Pedrouos 1400 038 Lisboa-Tel. 21393 61 00 -Fax 21393 61 01 endereo: www.docapesca.pt Capital Social: 8.528.400,00 (inteiramente realizado) Registada na CRC de Lisboa Matrcula / NIPC 500 086 826
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NDICE
1-INTRODUO ____________________________________________________________________ 4
2-ENQUADRAMENTO ________________________________________________________________ 5 2.1- Sistemas de Gesto de Energia (ISO 50001) (1) ________________________________________________ 5 2.2- Etiqueta Energtica (1) ____________________________________________________________________ 6 2.3- Classificao energtica - novos edifcios ____________________________________________________ 7 2.4- Edifcios Existentes _______________________________________________________________________ 7
3-PONTO DE SITUAO NA DOCAPESCA _______________________________________________ 8 3.1-Diagnstico ______________________________________________________________________________ 8 3.2- Aes j realizadas _______________________________________________________________________ 9
3.2.1-Variao de velocidade _________________________________________________________________ 9 3.2.2-Utilizao de luz natural e melhoria de comportamento trmico ______________________________ 9 3.2.3-Iluminao mais eficiente _____________________________________________________________ 10 3.2.4-Aquecimento de gua _________________________________________________________________ 10
4-PLANO DE ACO ________________________________________________________________ 10 4.1-Uso de equipamentos existentes e novas aquisies __________________________________________ 10 4.2-Monitorizao __________________________________________________________________________ 11 4.3-Questionrio Plano de Eficincia Energtica ______________________________________________ 11 4.4- Auditorias energticas ___________________________________________________________________ 11 4.5-Promoo sobre eficincia energtica e ambiente ____________________________________________ 12 4.6-Carregamento de veculos eltricos ________________________________________________________ 12 4.7-Manuteno das instalaes e equipamentos eltricos- garantia da continuidade de servio ________ 13
i-Quadros e armrios eltricos ______________________________________________________________ 13 ii-Geradores ______________________________________________________________________________ 13 ii-UPSs __________________________________________________________________________________ 13 iv-Tapetes e equipamentos de movimentao de cargas (empilhadores, tratores e gruas) ____________ 14
5- NOTA FINAL ____________________________________________________________________ 14
Anexo I Recomendaes e boas prticas ____________________________________________ 15
1-ILUMINAO - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO ___________________ 16 1.1-Automatizao dos comandos de iluminao ________________________________________________ 16 1.2-Tipos de iluminao _____________________________________________________________________ 16 1.3-Uso de balastros eletrnicos ______________________________________________________________ 17 1.4-Recomendaes _________________________________________________________________________ 17
2- EQUIPAMENTOS - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO _______________ 18 2.1- Ar-Condicionado ________________________________________________________________________ 18 2.2-Aquecimento de guas ___________________________________________________________________ 19 2.3- Equipamentos Frigorficos _______________________________________________________________ 19 2.4-Motores ________________________________________________________________________________ 20 2.5-Horrios de funcionamento dos equipamentos conforme as opes tarifrias _____________________ 20
Anexo II Tarifas e Perodos horrios _______________________________________________ 21
1- TARIFAS ________________________________________________________________________ 22 I-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias at 20,7kVA ____________________ 22 II-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias de 27,6kVA at 41,4kVA _________ 22 III-Instalaes alimentadas em BTE (Baixa Tenso Especial) superior a 41,4kVA _____________________ 22 IV-Instalaes alimentadas em MT (Mdia Tenso) ______________________________________________ 22 V-IPTM e Administraes Porturias ___________________________________________________________ 22
2- PERODOS HORRIOS (resumo da publicao da EDP) _______________________________ 23 I- Ciclo semanal (Mdia Tenso) tri-horrio (todas as instalaes com PTs): _________________________ 23
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II-Ciclo dirio tri-horrio (BTE) Cascais, Setbal, Costa da Caparica: _______________________________ 23 III-Bi-horrio (BTN -horas de vazio): ___________________________________________________________ 24
Anexo III Legislao sobre eficincia energtica _____________________________________ 25
Anexo VI Questionrio ____________________________________________________________ 27
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EFICINCIA ENERGTICA
1-INTRODUO
A eficincia energtica visa otimizar o uso das fontes de energia, reduzindo o consumo de
energia, para fornecer a mesma quantidade de valor energtico.
A aplicao do conceito de eficincia energtica normalmente atribudo aos bens de
consumo, que, direta ou indiretamente consomem energia eltrica.
Nos edifcios, os materiais e regras de construo so considerados para a avaliao da
classificao energtica dos mesmos.
O uso racional da energia poder no entanto ser o principal fator para a reduo do consumo
energtico.
A Docapesca tem como misso estratgica aes que visem promover uma melhor eficincia
energtica nas suas instalaes e equipamentos eltricos.
As novas tendncias no setor energtico e a sensibilizao para a racionalizao na utilizao
dos recursos energticos, visam poder reduzir os custos de energia eltrica nas instalaes.
O consumo eltrico das instalaes concessionadas Docapesca est relacionado com a
atividade piscatria, nomeadamente com a atividade de venda em lota, produo de gelo,
consumos de armazns de comerciantes e outros.
No ano de 2012, a despesa em servios de fornecimento de energia eltrica respeitante a
todas as instalaes em explorao pela Docapesca, foi de 1.132.000,96, representando este
valor 4,5% da despesa total da empresa que foi de 24.363.476,19. importante ainda referir
que a Docapesca revende parte da energia consumida, e que 2012 representou uma receita de
212.581,05.
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O objetivo deste plano aumentar em 20% a eficincia energtica na Docapesca at 2020,
tendo como referncia:
Uso racional da energia;
Aes corretivas de desperdcio energtico;
Utilizao de equipamentos mais eficientes;
A meta definida tem como base o Programa de Eficincia Energtica na Administrao
Publica, definido na Resoluo do Conselho de Ministros n2/2011 de 12 de Janeiro de
2011. A RCM n2/2011, por entendimento da Docapesca, apenas aplicvel aos servios
centrais, no entanto, o objetivo do plano de eficincia abrange todas as instalaes.
2-ENQUADRAMENTO
2.1- Sistemas de Gesto de Energia (ISO 50001) (1)
Assim como existem as normas: ISO9001 para Sistemas de Gesto da Qualidade e ISO 14001,
para Sistemas de Gesto Ambiental, em 2011 foi publicada a norma ISO 50001 especificando
requisitos para o estabelecimento, implementao, manuteno e melhoria de um sistema de
gesto da energia.
Foram considerados no presente plano algumas das linhas orientadoras indicadas na ISO
50001, no estando no entanto prevista a certificao das instalaes.
Um Sistema de Gesto de Energia baseado na ISO 50001 parte integrante de um sistema
global de gesto de uma empresa, que tem como objetivos estabelecer os sistemas e processos
necessrios para melhorar o desempenho energtico global, incluindo a utilizao, consumo e
eficincia energtica.
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A norma no estabelece quaisquer exigncias de desempenho energtico, mas disponibiliza um conjunto de requisitos e metodologias de suporte para as empresas definirem as suas metas, melhorando continuamente o seu desempenho.
A ISO 50001 baseia-se na metodologia Plan-Do-Check-Act, familiar para os utilizadores da norma ISO 14001 (Sistemas de gesto ambiental) e que apresentada na figura seguinte:
(1) http://www.apcer.pt
2.2- Etiqueta Energtica (1)
A etiqueta energtica existe desde 1995 e tem permitido informar na aquisio de novos
equipamentos. A etiqueta de desempenho energtico inclusive aplicada aos edifcios.
A Etiqueta Energtica tem por objetivo fornecer ao consumidor informaes precisas,
reconhecveis e comparveis no que respeita ao consumo de energia, ao desempenho e a
outras caractersticas essenciais. A Etiqueta Energtica permite que o consumidor conhea o
nvel de eficincia energtica e que avalie o potencial de reduo de custos de energia que ele
proporciona.
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A etiqueta uniforme para todos os produtos de uma mesma categoria.
Toda a informao que consta da etiqueta baseada em ensaios normalizados, tal como
prev a legislao.
A etiqueta comeou por classificar os produtos de A a G, sendo A a classe energtica mais
eficiente e G a menos eficiente. Agora, a nova Legislao Europeia introduziu novas classes,
at A+++, para adaptar a etiqueta evoluo tecnolgica e para permitir maior diferenciao
do produto em termos de eficincia energtica.
Etiqueta energtica.
(1) http://www.newenergylabel.com
2.3- Classificao energtica - novos edifcios
A classificao energtica atualmente obrigatria para os novos edifcios, e resulta de uma
avaliao tcnica que tem em conta a elaborao dos projetos de arquitetura e especialidades.
A implantao do edifcio, o tipo de construo, os materiais utlizados e os equipamentos
instalados, so os fatores para a sua classificao.
2.4- Edifcios Existentes
As intervenes em edifcios existentes devem tambm ter como objetivo melhorar o seu
comportamento trmico.
O isolamento trmico das coberturas e paredes, o aproveitamento de luz natural de modo
indireto, o uso de paredes e/ou vidros duplos entre outros, e que so fatores considerados na
elaborao de novos edifcios, devem ser melhorados, racionalmente, nas remodelaes a
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efetuar. Estes fatores contribuem para uma melhor eficincia, logo, passvel de melhorar a
classificao energtica.
Nota - Nos edifcios existentes, e sem classificao energtica, poder a mesma tambm ser
obtida atravs de um relatrio elaborado por tcnicos acreditados pela ADENE
(Agencia para a energia), sendo de considerar o preo mdio de 1/m2, por rea de
construo a classificar.
3-PONTO DE SITUAO NA DOCAPESCA
3.1-Diagnstico
A despesa com a energia eltrica tem variado nos ltimos anos. A desativao de algumas
instalaes como foi o caso do Porto de Pesca de Lisboa, e a concesso de explorao do
entreposto Frigorifico de Matosinhos e Peniche, tm sido as principais razes para a tendncia
na despesa e receita de energia eltrica.
Despesas e receitas de Energia Eltrica
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Da anlise do grfico verifica-se tambm que a receita na venda de energia eltrica tem sido
estvel e no acompanha o aumento da despesa.
A Docapesca aderiu ao sistema eltrico no vinculado (SENV) em 2002, que antecedeu o
mercado livre, tendo usufrudo de tarifrios energticos mais competitivos.
Tambm, sempre que se verificam consumos da energia reativa relevantes, tm-se realizado
as alteraes necessrias com o objetivo de eliminar a sua faturao.
Quando existem intervenes normal considerar solues mais eficientes.
3.2- Aes j realizadas
3.2.1-Variao de velocidade
Tem sido comum realizar adaptaes nos tapetes transportadores para promover a instalao
de variadores de velocidade, quando se verifica a substituio de motores existentes, ou em
novas aquisies.
Novo tapete Lota de Quarteira (2011);
Alteraes tapete Lota da Nazar (2012);
Alteraes tapete Lota da Peniche (2012);
3.2.2-Utilizao de luz natural e melhoria de comportamento trmico
A substituio de alguns painis de cobertura de lota, por painis translcidos e termicamente
mais eficientes permitem maior conforto trmico e reduo do consumo na iluminao por
uso de iluminao natural.
Cobertura da Lota da Nazar (2006);
Parede Exterior/painel da Lota de Olho (2012);
Parede Exterior/painel da Lota de Aveiro (2013);
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3.2.3-Iluminao mais eficiente
A utilizao de luminrias equipadas com lmpadas de baixo consumo, a utilizao da deteo
de movimento e a regulao de fluxo, tm sido aplicadas nas intervenes realizadas pela
Docapesca.
Nova Sede (2011);
Instalaes Sanitrias do Mercado de 2Venda de Matosinhos (2012);
3.2.4-Aquecimento de gua
A instalao de um sistema de aquecimento de guas por painis solares trmicos na lota de
Quarteira em 2011, um fator que rene as condies de boa eficincia energtica.
4-PLANO DE ACO
Face ao diagnstico realizado e aos objetivo definidos, nomeadamente no que diz respeito
melhoria de 20% na eficincia energtica at 2020, devero ser consideradas as seguintes
aes:
4.1-Uso de equipamentos existentes e novas aquisies
A sensibilizao e as boas prticas no uso da iluminao e equipamentos, conforme
recomendaes descritas no anexoII do presente relatrio, devem ser alvo de ao efetiva.
Sempre que se verifique a necessidade de efetuar uma nova aquisio de equipamentos
eltricos ou outros, dever-se- ter em conta a sua etiqueta energtica, devendo este ser um
fator importante na avaliao da compra.
Tendo em conta os inmeros equipamentos informticos instalados na Docapesca, considera-
se e respeitante a novas aquisies, que nas mesmas se deva ter em conta o consumo
energtico dos equipamentos.
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A existncia do smbolo Energy Star tambm relevante.
4.2-Monitorizao
de relevar o interesse na implementao de sistemas de monitorizao de consumo eltrico
das instalaes. A respetiva monitorizao permitir efetuar uma melhor verificao das
aes a implementar, ou implementadas, sendo esta a base da melhoria contnua do
desempenho energtico, incluindo a eficincia energtica e o uso e consumo de energia mais
racional.
A recolha de informao dos consumos de energia eltrica, globais e parciais, far parte da
verificao dos processos a implementar. A monitorizao geral est j considerada nos
projetos de remodelao das lotas, sendo de considerar que para os consumos parciais essas
medies sejam efetuadas localmente mediante contagens instaladas ou a instalar.
4.3-Questionrio Plano de Eficincia Energtica
O envolvimento de toda a estrutura orgnica da Docapesca essencial para a obteno de
bons resultados na eficincia energtica, assim, foi elaborado um Questionrio, conforme
anexo IV que visa conhecer melhor o perfil dos principais locais de consumo energtico.
Ser realizado pela Eng Isabel Guerreiro junto dos responsveis locais, o preenchimento do
respetivo questionrio, podendo inclusive propor-se outras aes que julguem ser relevantes,
e que visem reduzir o consumo energtico nas instalaes.
4.4- Auditorias energticas
Pretende iniciar-se, ainda em 2013, os procedimentos para a realizao de auditorias
energticas aos Portos de Pesca concessionados Docapesca.
A calendarizao para as auditorias para 2013 ser:
1 Semestre
Sines - Auditoria energtica aos consumos gerais do Porto de Pesca e aos
edifcios em explorao pela Docapesca (Lota e Fbrica de Gelo);
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2 Semestre
Olho - Auditoria energtica aos consumos gerais do Porto de Pesca (*) e aos
edifcios em explorao pela Docapesca (Lota);
(*) Aps a entrega de concesso Docapesca;
4.5-Promoo sobre eficincia energtica e ambiente
A divulgao informativa para promover a eficincia energtica e ambiente, que sensibilize
os funcionrios da Docapesca e os utilizadores das instalaes, tambm uma ao a realizar.
Tendo como base as recomendaes descritas no presente plano, sero elaboradas fichas
informativas, sobre eficincia energtica e racionalizao no uso da energia eltrica.
4.6-Carregamento de veculos eltricos
Tendo em considerao as novas tecnologias e o aparecimento dos primeiros carros eltricos,
e estando a Docapesca em zonas de relativa afluncia automvel e com domnio dos espaos
envolventes, quer fsicos quer energticos, e onde seja possvel comercializar energia,
considera-se vivel que possam vir a existir locais para carregamento eltrico de veculos
automveis dentro das instalaes da Docapesca. A identificao do eventual interesse em
dispor de infraestruturas adequadas ao objetivo enunciado, dever ser determinada atravs
de inqurito junto dos utentes.
Estaria assim tambm a Docapesca a promover a utilizao interna e externa de veculos mais
amigos do ambiente.
- Logotipo da Docapesca com as cores da etiqueta energtica para eventual desenvolvimento o uso carece de
aprovao superior;
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4.7-Manuteno das instalaes e equipamentos eltricos- garantia da continuidade de servio
A boa manuteno das instalaes e equipamentos eltricos, garante uma melhor
continuidade de servio.
Existem aes preventivas e corretivas que se devem realizar aos equipamentos eltricos,
nomeadamente:
i-Quadros e armrios eltricos
Estas verificaes devem ser efetuadas uma vez por ano, por elementos locais da
empresa capacitados para tal, ou caso no exista, por um eletricista contratado
localmente.
Limpeza dos quadros e armrios eltricos (interiores e exteriores);
Verificao dos apertos mecnicos das ligaes eltricas;
Inspeo visual das instalaes (deteo de defeitos de isolamentos e/ou
temperaturas elevadas nos aparelhos de proteo);
ii-Geradores
Para os geradores existem contratos de assistncia tcnica, no entanto, os mesmos
devem ser acompanhados pelos responsveis locais pela manuteno, dando deste
modo maiores garantias no seu bom funcionamento, nomeadamente:
Arranque/Paragem quinzenal ao gerador (simulao de falha de rede);
Verificao quinzenal dos nveis de leo, gua e combustvel, e eventuais fugas;
Verificao quinzenal do estado das baterias;
ii-UPSs
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No que diz respeito aos sistemas de alimentao ininterrupta de energia eltrica
(UPSs), tambm existem contratos de manuteno, no entanto, os mesmos devem ser
acompanhados pelos responsveis locais pela manuteno, dando deste modo maiores
garantias no seu bom funcionamento.
Verificao semanal de eventuais sinais sonoros ou mensagem de avaria;
iv-Tapetes e equipamentos de movimentao de cargas (empilhadores, tratores e gruas)
Para os equipamentos de movimentao de pescado e tapetes transportadores j foram
tomadas algumas medidas com o objetivo de garantir uma melhor continuidade de
servio.
Preenchimento dos relatrios de ao preventiva/corretiva correspondentes;
5- NOTA FINAL
Quaisquer esclarecimentos e o apoio tcnico das Delegaes, dever ser pedido DIMA e/ou
DIE relativamente a qualquer questo referente melhoria do Plano de Eficincia Energtica
aqui formulado.
Direo de Infraestruturas e Manuteno Dep. Instalaes Eltricas
link til com toda a legislao sobre eficincia energtica:
http://www.portal-eficienciaenergetica.com.pt
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Anexo I Recomendaes e boas
prticas
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1-ILUMINAO - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO
A iluminao de grandes espaos, como as naves de Lota, so normalmente responsveis por
consumos significativos, representando uma parcela importante no valor final da fatura de
energia eltrica.
1.1-Automatizao dos comandos de iluminao
Uma soluo para reduzir os consumos de iluminao o comado individual de cada zona de
utilizao, ligando e desligando as zonas medida das necessidades ao longo do dia, sendo de
evitar o funcionamento dos sistemas de iluminao fora das horas de laborao.
A instalao de clulas foteltricas sensveis variao de luminosidade, que podem funcionar
como reguladores de intensidade luminosa consoante a intensidade de luz solar, apenas
aplicvel a equipamentos com balastro eletrnico, podem tambm permitir uma poupana de
energia.
Em determinados locais podero ser utilizados interruptores ou clulas temporizadas
sensveis ao movimento, que devem ser colocadas em locais adequados para atuarem com
eficcia.
1.2-Tipos de iluminao
O tipo de iluminao mais utilizado nas instalaes da Docapesca so as lmpadas de descarga
e fluorescentes c/temperatura de cor 840(IRC 85). Dever ser dada prioridade substituio
de luminrias interiores equipadas com lmpadas de descarga, substituindo-as por luminrias
equipadas com lmpadas fluorescentes, tipo T5 ECO.
Igualmente so utilizadas lmpadas incandescentes e de halogneo, que devem ser
progressivamente substitudas, respetivamente por lmpadas fluorescentes compactas e leds.
A substituio direta das lmpadas de halogneo por led carece de avaliao tcnica,
nomeadamente no que diz respeito s caractersticas dos transformadores 230/24V.
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Sempre que se verifique a necessidade de substituir luminrias antigas, recomenda-se a
instalao novas luminrias equipadas com lmpadas fluorescentes T5 ou com lmpadas
fluorescentes compactas c/temperatura de cor 840(IRC 85) ou led (luz fria), conforme os locais.
Ser tambm recomendvel, para as zonas administrativas, a utilizao de luminrias equipadas
com lmpadas fluorescentes ou fluorescentes compactas e com refletores em alumnio especular
(alto brilho ou espelhado), cujo rendimento superior.
1.3-Uso de balastros eletrnicos
Os balastros eletrnicos so mais caros que os convencionais, no entanto, permitem a
regulao de fluxo e tm melhor eficincia energtica, pelo que, recomenda-se a sua utilizao.
1.4-Recomendaes
1. Sempre que possvel dever ser aproveitada a luz natural;
2. As cores claras nas paredes e tetos permitem um maior aproveitamento da
iluminao natural, podendo-se assim reduzir a iluminao artificial;
3. Devero ser desligadas as luminrias quando os espaos no esto a ser
ocupados;
4. Dever-se-o manter limpas as lmpadas e respetivas protees ou ornamentos.
Ser assim garantida mais luminosidade, sem necessidade de aumento de
potncia;
5. A iluminao dever ser adaptada s necessidades. Para alm de poupar, sero
garantidos ambientes mais confortveis;
6. Dever ser dada prioridade a luminrias mais eficientes nos locais onde se
verifique maior nmero de horas de utilizao;
7. Em zonas comuns, devero ser utilizados detetores de presena com regulao
de fluxo luminoso, para que as luzes se acendam e apaguem automaticamente,
de acordo com o movimento e luz natural existentes;
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2- EQUIPAMENTOS - RECOMENDAES DE BOA PRATICA NA UTILIZAO
Existe uma grande diversidade de equipamentos que consomem energia eltrica. So fatores
essenciais de modo a garantir uma maior eficincia energtica, a escolha adequada dos
equipamentos no momento de aquisio, optando-se por aparelhos mais eficientes e
corretamente dimensionados e garantir a sua utilizao dum modo racional.
2.1- Ar-Condicionado
1. Os aparelhos apenas devero estar em funcionamento quando se verifique
necessidade (ocupao espaos);
2. No inverno, dever-se- evitar abrir janelas e portas para o exterior, evitando
deste modo que clima exterior influencie a temperatura interior das
instalaes;
3. No vero, devero ser arejados os espaos quando o ar do exterior estiver
mais frio (primeiras horas da manh ou noite);
4. Sempre que possvel devero ser instaladas cortinas ou estores para uma
mais eficiente climatizao dos espaos;
5. Apenas devem ser adquiridos aparelhos do tipo inverter com classe
energtica A;
6. A temperatura de condicionamento de ar entre os 21C e os 23C a mais
adequada, sendo estes tambm os valores a considerar no arranque do
equipamento;
7. Uma ventoinha pode ser suficiente para manter um nvel adequado de
conforto;
8. importante colocar as unidades interiores dos aparelhos de ar
condicionado em locais que no sejam atingidos pelo sol, bem como onde
haja uma boa circulao de ar. No caso das unidades condensadoras
encontrarem-se colocadas em zonas expostas ao sol recomendvel criar
um sistema de sombreamento;
9-Corte automtico dos circuitos de alimentao de ar-condicionado fora dos
perodos de laborao (noite e fim-de-semana);
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2.2-Aquecimento de guas
Conforme j referenciado em informaes anteriores, e caso o local o permita, aconselha-se
que os sistemas de aquecimento de gua sejam feitos por painis solares trmicos (ter em
ateno os locais de instalao por causa das gaivotas), ou alternativamente por sistemas de
bomba de calor.
1. Os sistemas com acumulao de gua quente so mais eficientes que os
sistemas de produo instantnea e sem acumulao;
2. Os termoacumuladores necessitam de um certo tempo para aquecer a gua
antes do seu uso. Se s for usado em certos perodos definidos do dia, poder
ser instalado um comando (relgio semanal) que o ligue nas horas de vazio e
algum tempo antes de este ser necessrio, e o volte a desligar nas horas em
que o custo da energia mais elevado;
3. muito importante que os acumuladores e as tubagens de distribuio de
gua quente estejam bem isolados;
4. Evitar fugas e o pingar das torneiras;
5. Nas torneiras onde se verifique excesso de caudal, colocar redutores de
caudal de gua;
2.3- Equipamentos Frigorficos
1. Evitar a entrada de ar exterior de modo a reduzir a influncia na temperatura
interior das instalaes, e as necessidades e tempo de descongelao dos
evaporadores;
2. Reduzir o tempo de abertura das portas manuais e/ou motorizadas;
3. No obstruir a circulao de ar do evaporador, e fazer a correta distribuio
de carga no espao frigorfico (no colocar caixas at rea de influencia dos
evaporadores nas cmaras frigorificas), encostadas s paredes ou em pontos
mortos da circulao de ar;
4. Correto posicionamento e boa manuteno das cortinas de lamelas em PVC e
de funcionamento das cortinas de ar (se existirem);
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5. Eliminao de deficincias de isolamento ou de vedao nas instalaes
frigorficas (portas, juntas dos painis isotrmicos, circuitos de frio, etc..);
6. Correta localizao dos sensores de temperatura e correta regulao (mxima
e mnima) da temperatura das cmaras;
2.4-Motores
1. Implementao de arrancadores suaves ou variadores de velocidade, sendo
que o variador permite a variao a funcionamento nominal. Para alm de
baixar o consumo eltrico, evita tambm os arranques bruscos dos mesmos,
permitindo deste modo uma possvel extenso no seu tempo de vida til;
2.5-Horrios de funcionamento dos equipamentos conforme as opes tarifrias
Sempre que possvel, e nunca prejudicando o bom funcionamento do servio prestado, dever
ser evitado o funcionamento/utilizao dos seguintes equipamentos nos perodos das horas
de ponta e nas horas cheias, se possvel (ver anexo II perodos horrios):
1-Sistemas de produo de frio para armazenagem frigorfica de congelados e
congelao de produtos (Entrepostos Frigorficos);
2-ptimizao dos horrios de produo de gelo de modo a tentar que no
coincidam com o perodo de horas de ponta, garantindo no entanto a produo
continua caso se verifique necessrio;
3-Lavagem de caixas e lavagem de pavimentos com mquinas eltricas;
4-Se possvel reduzir a iluminao;
5-Desligar sistemas de captao e bombagem de gua salgada durante o fim-de-
semana, sempre que possvel;
6-Evitar carregar baterias de empilhadores ou tratores;
7-Desligar as Cmaras Frigorificas sempre que no se verifique a necessidade de
conservar pescado;
Algumas destas situaes podem ser resolvidas com relgios ou autmatos programados,
outras carecem de reajustes no funcionamento laboral.
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Anexo II Tarifas e Perodos horrios
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1- TARIFAS
I-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias at 20,7kVA
Caso se verifiquem consumos significativos durante o perodo noturno, a opo mais correta
ser o tarifrio bi-horrio (dirio ou semanal), caso contrrio dever ser mantida a tarifa
simples.
II-Instalaes alimentadas em BTN (Baixa Tenso Normal) potncias de 27,6kVA at 41,4kVA
Para este tipo de instalaes aconselha-se a anlise pormenorizada dos consumos, para
eventual alterao pela DIMA/DIE do atual tarifrio conforme alguns casos j corrigidos,
sendo que a tarifa simples no costuma ser a melhor opo.
Nestes casos possvel solicitar tarifrio bi-horrio ou tri-horrio.
III-Instalaes alimentadas em BTE (Baixa Tenso Especial) superior a 41,4kVA
Este tipo de instalaes so acompanhadas mensalmente pela DIMA/DIE
IV-Instalaes alimentadas em MT (Mdia Tenso)
Este tipo de instalaes so acompanhadas mensalmente pela DIMA/DIE.
V-IPTM e Administraes Porturias
Quando os consumos so significativos, a contagem dever ser feita sempre com tarifrio bi ou
tri-horrio com base nas publicaes tarifrias dos mesmos, sendo que, se a energia reativa for
faturada ser necessrio corrigir a mesma quando necessrio.
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2- PERODOS HORRIOS (resumo da publicao da EDP)
I- Ciclo semanal (Mdia Tenso) tri-horrio (todas as instalaes com PTs):
Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero
Segunda a Sexta-feira Segunda a Sexta-feira
Ponta: 09.30/12.00h
18.30/21.00h
Ponta: 09.15/12.15h
Cheias: 07.00/09.30h
12.00/18.30h
21.00/24.00h
Cheias: 07.00/09.15h
12.15/24.00h
Vazio: 00.00/07.00h Vazio: 00.00/07.00h
Sbados Sbados
Cheias: 09.30/13.00h
18.30/22.00h
Cheias: 09.00/14.00h
20.00/22.00h
Vazio: 00.00/09.30h
13.00/18.30h
22.00/24.00h
Vazio: 00.00/09.00h
14.00/20.00h
22.00/24.00h
Domingos Domingos
Vazio: 00.00/24.00h Vazio: 00.00/24.00h
II-Ciclo dirio tri-horrio (BTE) Cascais, Setbal, Costa da Caparica:
Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero
Ponta: 09.30/11.30h
19.00/21.00h
Ponta: 10.30/12.30h
20.00/22.00h
Cheias: 08.00/09.30h
11.30/19.00h
21.00/22.00h
Cheias: 09.00/10.30h
12.30/20.00h
22.00/23.00h
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Vazio: 22.00/08.00h Vazio: 23.00/09.00h
III-Bi-horrio (BTN -horas de vazio):
Para ciclo Dirio
Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero
* 22.00/08.00h *22.00/08.00h
*-restante horrio cheia
Para ciclo Semanal
Perodo de hora legal de Inverno Perodo de hora legal de Vero
Segunda a Sexta-feira Segunda a Sexta-feira
*00.00/07.00h *00.00/07.00h
Sbados Sbados
*00.00/09.30h
13.00/18.30h
22.00/24.00h
*00.00/09.00h
14.00/20.00h
22.00/24.00h
Domingos Domingos
*00.00/24.00h *00.00/24.00h
*-restante horrio cheia
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Anexo III Legislao sobre eficincia
energtica
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Legislao sobre eficincia energtica (*)
Plano Nacional de Aco
para a Eficincia
Energtica
Resoluo do Conselho
de Ministros n
80/2008, de 20 de
Maio.
Aprova o Plano Nacional de Aco para a Eficincia
Energtica Portugal Eficincia 2015 (2008-2015), que
integra as polticas e medidas de eficincia energtica a
desenvolver, que se publica em anexo presente resoluo.
Fundo de Eficincia
Energtica
Decreto-Lei n
50/2010, de 20 de
Maio
Cria o Fundo de Eficincia Energtica (FEE) previsto no Plano
Nacional de Aco para a Eficincia Energtica.
Fundo de Eficincia
Energtica Regulamento
de Gesto
Portaria n 26/2011, de
10 de Janeiro
Aprova o Regulamento de Gesto do Fundo de Eficincia
Energtica.
Fundo de Eficincia
Energtica Regulamento
da Estrutura de Gesto
Portaria n 1316/2010,
de 28 de Dezembro
Aprova o Regulamento da Estrutura de Gesto do Plano
Nacional de Aco para a Eficincia Energtica.
Requisitos de concepo
ecolgica dos produtos
relacionados com o
consumo de energia
Decreto-Lei n.
12/2011, de 24 de
Janeiro
No mbito da Estratgia Nacional da Energia 2020,
estabelece os requisitos para a concepo ecolgica dos
produtos relacionados com o consumo de energia e
transpe a Directiva n 2009/125/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro.
ECO.AP - Programa de
Eficincia Energtica na
Administrao Pblica
Resoluo do Conselho
de Ministros n 2/2011,
de 12 de Janeiro
Lana o Programa de Eficincia Energtica na Administrao
Pblica ECO.AP que visa criar condies para o
desenvolvimento de uma poltica de eficincia energtica na
Administrao Pblica, designadamente nos seus servios,
edifcios e equipamentos, de forma a alcanar um aumento
da eficincia energtica de 20 % at 2020.
Eficincia energtica
Decreto-Lei n
319/2009, de 3 de
Novembro
Transpe para a ordem jurdica interna a Directiva n
2006/32/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de
Abril, relativa eficincia na utilizao final de energia e aos
servios energticos pblicos e que revoga a Directiva n
93/76/CE, do Conselho, e estabelece objectivos e
instrumentos que devem ser utilizados para incrementar a
relao custo-eficcia da melhoria da eficincia na utilizao
final de energia.Estabelece objectivos indicativos,
mecanismos, incentivos e quadros institucionais, financeiros
e jurdicos necessrios para eliminar as actuais deficincias e
obstculos do mercado que impedem uma utilizao final
eficiente da energia e cria condies para o
desenvolvimento e promoo de um mercado dos servios
energticos e para o desenvolvimento de outras medidas de
melhoria da eficincia energtica destinadas aos
consumidores finais.
*- Fonte - www.portal-eficienciaenergetica.com.pt
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Anexo VI Questionrio
Sim No Quando
1.1 So desligadas as luzes, na hora do almoo?
1.2 So desligadas as luzes, no final do dia?
1.3Durante o dia so desligadas as luzes, quando no se justifica que
fiquem acesas?
1.4 Os nveis de iluminao so adequados?
1.5 So desligadas as luzes, fora do horrio de laborao?
1.6Durante o dia so desligadas as luzes, quando no se justifica que
fiquem acesas?
1.7 Os nveis de iluminao so adequados?
1.8As zonas dos circuitos de iluminao so adequados s zonas de
laborao e circulao?
1.9 Existem clulas temporizadas sensveis ao movimento?
1.10 Considera os nveis de iluminao adequados?
1.11 verificado com regularidade o bom funcionamento e estado das
luminrias?1.12 Considera os nveis de iluminao adequados?
1.13 Ainda existem lmpadas incandescentes? Onde?
Questionrio - "Plano de Eficincia Energtica"
Generalidades
Lota
Zonas Administrativas
Exterior e Cais
Balnerios e Casas de banho
I-ILUMINAO
Sim NoPrev fazer/Substituir
ObservaesMedidas
Responsvel:
Data:
Lota:
DIMA/DEXP Pgina 1 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
1.14
Quando necessrio substituir uma luminria equipada com
balastro convencional (ferromagntico), considerada a instalao
de luminrias equipadas com balastros eletrnicos?
2.1Quantos aparelhos de ar condicionado existem em funcionamento?
Qual a potncia aproximada instalada?
2.2Os aparelhos de ar condicionado ficam desligados fora da hora de
laborao?
2.3Existe um corte automtico dos circuitos de alimentao de ar
condicionado fora das horas de laborao?
2.4No vero faz o arejamento das salas apenas nas primeiras horas da
manh ou noite, com vista ao seu refrescamento?
2.5Mantem Portas e Janelas fechadas quando tem os aparelhos de ar
condicionado ligados?
2.6Existe ventilao mecnica nas instalaes sanitrias pblicas?
2.7Existe ventilao mecnica nas instalaes sanitrias da rea
Administrativa?
2.8Existe ventilao mecnica nos balnerios, vestirios e nas
instalaes sanitrias do pessoal de laborao?
2.9Existe acumulador(termoacumulador) de guas quentes sanitrias?
Capacidade em litros?
2.10 Quantos aparelhos existem e qual a capacidade total em litros
2.11 Existe outro sistema de aquecimento de gua? Qual?
2.12A rede de gua Quente tem a tubagem isolada ou tem
caractersticas isolantes? 2.13 Existem torneiras de gua quente com fugas ?
2.14 As torneiras tm redutor de caudal?
II-EQUIPAMENTOS
AVAC / Ventilaes
guas Quentes Sanitrias
DIMA/DEXP Pgina 2 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
2.15Evita abrir ou ter abertas as portas das camaras frigorificas muito
tempo?
2.16Coloca as caixas de pescado encostadas parede ou em pontos
mortos da circulao de ar?
2.17As cortinas de lamelas das cmaras frigorificas esto corretamente
colocadas?
2.18Existe um correto isolamento das cmaras frigorificas (portas e
borrachas de vedao, juntas dos painis, circuitos de frio, etc.)?
2.19As cmaras esto com as temperaturas corretas? So efetuados os
registos das temperaturas?
2.20Os sensores de temperatura das cmaras esto localizados no sitio
correto?
2.21As cmaras so desligadas sempre que se verifique que no h
necessidade de conservar o pescado?
2.22 Qual a produo mdia diria de GELO? (*)
2.23 Qual a capacidade de ensilagem de Gelo ? (*)
2.24 Qual o horrio normal de funcionamento da fbrica de Gelo?
2.25Qual a relao entre o nvel do silo de gelo e o inicio da produo de
gelo?
2.26A produo de gelo pelo tempo necessrio at ao enchimento
total de silo ou tem outros critrios? Quais?2.27 Qual(is) (so)a(s) temperatura(s) do(s) Silo(s) de Gelo? (*)
2.28 Existem conta horas de funcionamento da Produo de Gelo? (*)
2.29Existe variao de velocidade nos motores dos sistemas de
alimentao e (ou) extrao de gelo?
2.30A Central Hidropressora de bombagem de gua salgada desligada
durante as paragens semanais da lota?
Camaras Frigorificas
Fbricas e Silos de Gelo
Centrais de Captao e Bombagem
DIMA/DEXP Pgina 3 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
2.31 Os motores tem variadores de velocidade?
2.32 E a Central de Captao de gua Salgada?
2.33Os motores tem arranque e paragem suaves ou variadores de
velocidade?
2.34 Qual o n de Empilhadores existentes e suas capacidades (Kg)?
2.35 Qual o n de Tratores existentes e suas capacidades (Kg)?
2.36 Qual o n de Gruas eltricas existentes e suas capacidades (Kg)?
2.37 Qual o n de Gruas hidrulicas existentes e suas capacidades (Kg)?
2.38Quantos so os tapetes motorizados da lota? Existe variao de
velocidade?
2.39 feita a limpeza dos quadros eltricos (interiores e exteriores)?
2.40 So verificados os apertos mecnicos das ligaes eltricas?2.41 Com que periodicidade?
2.42 feita a simulao quinzenal de falha de rede dos geradores?
2.43 feita quinzenalmente a verificao do leo, gua e combustvel?
2.44 feito quinzenalmente a verificao do estado das baterias?
2.45
Quando a empresa responsvel pela manuteno das UPSs vai
realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da
Docapesca, para informao do mesmo?
2.46A empresa responsvel pela manuteno das UPSs entrega
localmente o relatrio da visita?
Sistemas de Elevao e Movimentao de Cargas ( Empilhadores,
Tratores e Transportadores da Lota)
Contratos de Manuteno Externos
Quadros Eltricos
Grupos Geradores de Emergncia
DIMA/DEXP Pgina 4 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
2.47
Quando a empresa responsvel pela manuteno dos geradores vai
realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da
Docapesca, para informao do mesmo?
2.48A empresa responsvel pela manuteno dos geradores entrega
localmente o relatrio da visita?
2.49
Quando a empresa responsvel pela manuteno das instalaes
frigorificas vai realizar uma manuteno acompanhado de um
tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?
2.50A empresa responsvel pela manuteno das instalaes frigorificas
entrega localmente o relatrio da visita?
2.51
Quando a empresa responsvel pela manuteno dos Elevadores vai
realizar uma manuteno acompanhado de um tcnico da
Docapesca, para informao do mesmo?
2.52A empresa responsvel pela manuteno dos Elevadores entrega
localmente o relatrio da visita?
2.53
Quando a empresa responsvel pela manuteno da Vdeo
Vigilncia (CCTV) vai realizar uma manuteno acompanhado de
um tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?
2.54A empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de Vdeo
Vigilncia (CCTV) entrega localmente o relatrio da visita?
2.55
Quando a empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de
deteo automtica contra incndio vai realizar uma manuteno
acompanhado de um tcnico da Docapesca, para informao do
mesmo?
2.56
A empresa responsvel pela manuteno dos sistemas de deteo
automtica contra incndio entrega localmente o relatrio da
visita?
2.57
Quando a empresa responsvel pela manuteno dos alarmes
contra intruso vai realizar uma manuteno acompanhado de um
tcnico da Docapesca, para informao do mesmo?
DIMA/DEXP Pgina 5 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
2.58A empresa responsvel pela manuteno dos alarmes contra
intruso entrega localmente o relatrio da visita?
2.59
O tcnico responsvel pela explorao das instalaes (apenas em
instalaes com PTs - Posto de Transformao) entrega
anualmente cpia do relatrio entregue na D.G.E.E.?
2.60
So realizadas os relatrios internos de verificao dos
empilhadores?
2.61 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?
2.62 So realizadas os relatrios internos de verificao das gruas?
2.63 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?
2.64 So realizadas os relatrios internos de verificao dos tratores?
2.65 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?
2.66
So realizadas os relatrios internos de verificao dos tapetes
transportadores?
2.67 So realizadas aes corretivas das anomalias detetadas?
2.68 Esto garantidas as aferies obrigatrias aos sistemas de pesagem?
2.69 Existe um tarifrio simples?
2.70 Existe um tarifrio bi-horrio?
2.71 Existe um tarifrio tri-horrio?
2.72 Existe um contador parcial para a Lota?
2.73 Existe um contador parcial para a maquina de lavar caixas?
2.74 Existe um contador parcial para a fabrica de gelo?
2.75 Existe um contador parcial para as camaras frigorificas?
2.76Existe um contador parcial para os transportadores
rolantes(tapete)?
2.77 Existe um contador parcial para as instalaes administrativas?
2.78 Existe um contador parcial para a central de gua doce?
Contagens e Contadores de Energia Eltrica
Intervenes de Manuteno Internas
DIMA/DEXP Pgina 6 de 7
Sim No QuandoSim No
Prev fazer/SubstituirObservaesMedidas
2.79Existe um contador parcial para a central de captao e bombagem
de gua salgada?
2.80
feita e registada uma contagem diria, semanal ou com outra
periodicidade, dos consumos de energia dos contadores
existentes?
2.81 vendida energia eltrica a Embarcaes?
2.82 vendida energia eltrica a Armadores?
2.83 vendida energia eltrica a Comerciantes?
2.84 vendida energia eltrica a outros? Quais?
2.85Os computadores/CPUs so desligados no final do dia e fins de
semana (exceo servidores)?
2.86Os monitores so desligados no final do dia e fins de semana?
2.87As impressoras so desligados no final do dia e fins de semana?
2.88 As impressoras esto ligadas na rede de energia normal?
2.89So verificadas com regularidade a ligao de todos os
equipamentos informticos energia estabilizada (tomadas
(*) - Exceto as que tm Relatrios dirios da Instalao Frigorifica
Nota: Quando algumas das perguntas no se adaptarem a realidade
da lota colocar No se Aplica (N/A)
Equipamentos Informticos
DIMA/DEXP Pgina 7 de 7
Questionrio - Eficincia Energtica
Obs. n
Comentrio sobres as questes
Comentrio:
DIMA/DEXP 1/1