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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2014 -2018
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
1 PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................... 8
1.1 BREVE HISTÓRICO DA IES ...................................................................................... 8 1.1.1 Uma Ideia de Universidade ............................................................................................................ 8 1.1.1. O Complexo Educacional São Judas Tadeu ........................................................................ 11
1.2 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................................. 15 1.2.1 Mooca ................................................................................................................................................ 18 1.2.2 Butantã ............................................................................................................................................. 20 1.2.3 Santo Amaro ................................................................................................................................... 23 1.2.4 Jabaquara ........................................................................................................................................ 24 1.2.5 Paulista ............................................................................................................................................. 24
1.3 MISSÃO, VISÃO E VALORES ...................................................................................... 28 1.3.1 Missão ....................................................................................................................................... 29 1.3.2 Visão.................................................................................................................................................. 30 1.3.3 Valores Organizacionais .............................................................................................................. 30
1.4 FINALIDADES ................................................................................................................ 31
1.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES .............................................................. 32
1.6 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .................................................. 34
1.7 METAS E AÇÕES .................................................................................................. 35 1.7.1 Para o Ensino .................................................................................................................................. 35 1.7.2 Para a Pesquisa .............................................................................................................................. 37 1.7.3 Para a Extensão ............................................................................................................................. 38 1.7.4 Para a Gestão Acadêmico-Administrativa .............................................................................. 39 1.7.5 Para Assistência Estudantil ........................................................................................................ 39 1.7.6 Para o Corpo Técnico-Administrativo ...................................................................................... 40 1.7.7 Para Corpo Docente ...................................................................................................................... 41 1.7.8 Infraestrutura .................................................................................................................................. 41 1.7.9 Para Avaliação Institucional ....................................................................................................... 42
2 GESTÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................... 43
2.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................ 43 2.1.1 Estrutura Organizacional e instâncias de decisão ............................................................... 43 2.1.2 Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição ...................................... 44 2.1.3 Órgãos e instalações de apoio às atividades acadêmicas.................................................. 47 2.1.4 Autonomia da IES em relação à Mantenedora ....................................................................... 48 2.1.5 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas ............................... 48
2.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ................................................................ 50 2.2.1 Corpo Docente ................................................................................................................................ 50 2.2.2 Corpo técnico-administrativo .......................................................................................................... 52
2.3 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................... 52 2.3.1 FORMAS DE ACESSO, PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO........ 52
2.3.1.1 Formas de acesso .................................................................................................................. 52 2.3.1.2 Programas de Apoio Pedagógico ...................................................................................... 53 2.3.1.3 Programas de apoio financeiro .......................................................................................... 53 2.3.1.4 Monitoria ................................................................................................................................... 55
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2.3.2 Organização Estudantil ................................................................................................................ 55 2.3.3 Acompanhamento de Egressos ................................................................................................. 56
3 INFRAESTRUTURA .................................................................................................. 57
3.1 INFRAESTRUTURA GERAL ......................................................................................... 57
3.2 BIBLIOTECA .................................................................................................................. 75 3.2.1 Biblioteca Digital ............................................................................................................................ 76 3.2.2 Política de Aquisição, Expansão e Atualização ..................................................................... 76 3.2.3 Informatização ................................................................................................................................ 78 3.2.4. Armazenagem e Acesso ao Acervo ........................................................................................ 78 3.2.5 Serviços ............................................................................................................................................ 80
3.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS ........................................................................................ 81
3.4 ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ....................... 81
3.5 ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA .............. 82
4 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................ 84
4.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE INTERNA
.............................................................................................................................................. 86
5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ........................................................................................................... 88
5.1 PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO ................................................ 88 5.1.1 Instrumentos de Avaliação Interna ........................................................................................... 89 5.1.2 Instrumentos de Avaliação Externa .......................................................................................... 90 5.1.3 Mecanismos .................................................................................................................................... 91
5.2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA ............................. 91
5.3 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ...................... 92
6 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .......................................................... 94
6.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO ........................................................................... 95
6.2 HISTÓRICO: DAS CARTOGRAFIAS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA AO
ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM ............................................................................... 97
6.3. O AMBIENTE ACADÊMICO COMO UM ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM ... 100 6.3.1 Ecossistema de Aprendizagem ................................................................................................ 102
6.3.1.1 Engajamento do colaborador e do professor e o modelo de gestão ..................... 103 6.3.1.2 Carreira e a formação voltada para o desenvolvimento de competências para o
século 21: trabalhabilidade e reapropriação do espaço físico .............................................. 106 6.3.1.4 Internacionalização .............................................................................................................. 109 6.3.1.5 Novo design curricular ....................................................................................................... 114
6.4 DIRETRIZES CURRICULARES INSTITUCIONAIS .................................................... 117 6.4.1 A Formação Integral dos Estudantes ..................................................................................... 117 6.4.2 Aspectos Norteadores da Concepção de Currículo ........................................................... 121
6.4.2.1 Interdisciplinaridade ............................................................................................................ 126
6.5 DESIGN CURRICULAR ............................................................................................... 129 6.5.1 Currículo referenciado em competências ................................................................................... 129
6.5.1.2 Competências e habilidades ............................................................................................. 131 6.5.1.3 Flexibilidade Curricular ...................................................................................................... 134
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6.5.1.3.1 Competências Adicionais – Disciplinas livres ............................................................ 135 6.5.2 Projeto de Vida - Formação Integral ....................................................................................... 136
6.5.2.1 Projeto de vida e itinerários formativos: identidade, cidadania e trabalhabilidade
................................................................................................................................................................ 137 6.5.2.1.1 Identidade ........................................................................................................................ 138 6.5.2.1.2 Cidadania ......................................................................................................................... 138 6.5.2.1.3 Trabalhabilidade ............................................................................................................. 139
6.5.2.2 Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI ............................................................. 141 6.5.2.2.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual - LAIV ............................................ 144
6.5.2.3 O Papel do Professor .......................................................................................................... 149
6.6 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................... 151 6.6.1 Organização Didático-Pedagógica .......................................................................................... 151
6.6.1.1 Perfil do Egresso .................................................................................................................. 151 6.6.1.2 Seleção de Conteúdos ........................................................................................................ 152 6.6.1.3 Princípios Metodológicos .................................................................................................. 153
6.6.1.3.1 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais ............................................... 154 6.6.1.4 Processo de Avaliação ....................................................................................................... 156 6.6.1.5 Práticas pedagógicas inovadoras .................................................................................... 161 6.6.1.6 Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares ............ 162 6.6.1.7 Políticas e Práticas de Educação a Distância ............................................................... 162 6.6.1.8 Política de Educação Inclusiva ......................................................................................... 164
6.6.2 Oferta de Cursos e Programas ................................................................................................. 171 6.6.2.1 Graduação .............................................................................................................................. 171 6.6.2.2 Pós-Graduação Lato Sensu .............................................................................................. 177 6.6.2.3 Pós-Graduação Stricto Sensu........................................................................................... 178 6.6.2.4 Programas de Extensão ..................................................................................................... 180 6.6.2.5 Programas de Pesquisa ...................................................................................................... 183
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ensinos Infantil, Fundamental e Médio ......................................................................................... 14 Figura 2 - Ensino Superior................................................................................................................................. 14 Figura 3 - Município de São Paulo ................................................................................................................... 17 Figura 4 – Mapa de Cubatão ............................................................................................................................ 26 Figura 5 - Organograma da Universidade São Judas Tadeu ...................................................................... 46 Figura 6 - Cartografias da Aprendizagem Significativa ii .............................................................................. 98 Figura 7 - Ecossistema de Aprendizagem .................................................................................................... 103 Figura 8- Formação Integral dos Educandos ............................................................................................... 120 Figura 9- (Inter)Seções da Interdisciplinaridade .......................................................................................... 128 Figura 10- Estrutura Curricular Modular ........................................................................................................ 130 Figura 11 - Complexo Temático Projeto de Vida - LAI ............................................................................... 140 Figura 12 - Esboço Itinerários Formativos da Plataforma LAIV ................................................................ 145 Figura 13 - Design Instrucional da Plataforma LAIV – Dimensões ........................................................... 146
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LISTA DE QUADROS E TABELAS
Quadro 1 - Região da Mooca ............................................................................................................................ 18 Quadro 2 - Região do Butantã .......................................................................................................................... 22 Quadro 3 - Corpo Docente - base 2017 .......................................................................................................... 50 Quadro 4- Relação de Mestres e Doutores .................................................................................................... 51 Quadro 5– Instalações (Salas De Aula) – Unidade Mooca .......................................................................... 58 Quadro 6- Instalações para Atividades Didático-Pedagógicas - Mooca .................................................... 59 Quadro 7 - Laboratórios de Informática - Unidade Mooca ........................................................................... 68 Quadro 8 - Instalações – Unidade Butantã ..................................................................................................... 68 Quadro 9- Instalações - Unidade Santo Amaro ............................................................................................. 70 Quadro 10 – Instalações - Unidade Jabaquara ............................................................................................. 72 Quadro 11 - Instalações - Unidade Paulista ................................................................................................... 73 Quadro 12 - Informações da Biblioteca - Mooca ........................................................................................... 77 Quadro 13 - Eixos Estruturantes dos Projetos de Inovação ...................................................................... 105 Quadro 14 - Competências Relacionadas ao Grupo de Habilidades ....................................................... 119 Quadro 15 - Relação de Cursos da Universidade São Judas Tadeu ....................................................... 171 Quadro 16 - Previsão de Abertura de Novos Cursos – 2014/2018 ........................................................... 176 Quadro 17 - Relação de Cursos de Pós-Graduação para o 2º Semestre de 2018 ................................ 178 Quadro 18 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu ............................................................................... 180
Tabela 1 – Informações Demográficas de Cubatão ...................................................................................... 28
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INTRODUÇÃO
Consoante o disposto na legislação vigente, a Universidade São Judas Tadeu
apresenta o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) relativo ao quinquênio
2014-2018, aprovado pelo Conselho Universitário.
O presente PDI foi elaborado a partir de discussões envolvendo os Conselhos
Superiores da Instituição (CONSU e CEPE), os Conselhos e os Colegiados de Curso,
os gestores acadêmicos (Reitor, Pró-reitor, Diretores das Unidades e Coordenadores
de Curso) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Este Plano de Desenvolvimento Institucional explicita a organização, filosofia de
trabalho e objetivos da Universidade São Judas Tadeu e constitui o documento
norteador para o período abarcado, mormente no acompanhamento das metas
propostas, as quais foram decididas tendo em vista a sua exequibilidade, de forma a
garantir a viabilidade do seu cumprimento integral.
É importante ressaltar que os objetivos, metas e estratégias elaboradas no Plano de
Desenvolvimento Institucional 2009-2013 redundaram em melhorias institucionais
significativas, mormente aquelas relacionadas com os resultados do ENADE, CPC e
IGC, bem como as resultantes das avaliações in loco de cursos (CC) e institucional
(CI). O processo, como um todo, tem sido acompanhado pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA) e relatado no Relatório de Autoavaliação Institucional, de caráter
anual.
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1 PERFIL INSTITUCIONAL
O certo é que, desde o século XIX até nós, as Universidades têm sido o sintonizador das grandes aspirações sociais e elemento, o mais importante, na propulsão do progresso das nações e do desenvolvimento humano. Mais complexa é hoje em dia a sua missão, que consiste em elaborar e difundir a cultura humanística, ensinar as profissões e artes liberais, entregar-se de corpo e alma à investigação científica e tecnológica, promover, por fim, a justiça e o desenvolvimento social.
PROF. ALBERTO MESQUITA DE CAMARGO (1908-1995)
Fundador da Universidade São Judas Tadeu
1.1 BREVE HISTÓRICO DA IES
1.1.1 Uma Ideia de Universidade
A ideia de Universidade, originária do século 12, na Idade Média, nasceu fortemente
influenciada pela Igreja Católica, que desde o século 9 instituíra escolas monacais e
episcopais por toda a Europa. Esse modelo de Instituição, de cunho associativo e
clerical, voltava-se para a ampliação do clero, com vistas a fortalecer o poder religioso,
criando-se mais de cinquenta estabelecimentos no gênero até os primórdios do século
16. Posteriormente, o caráter religioso da Universidade foi secularizando-se, abrindo
espaço à preparação das elites, destinadas a instrumentalizar o Estado com vistas à
formação de aparelhos administrativos qualificados.
A partir do século 18 - o Século das Luzes - novas perspectivas descortinaram-se para
a Universidade, quando essas agremiações elegeram a experiência, o empírico, como
parte relevante do aprendizado, com ênfase na construção do conhecimento científico.
Já em fins do século 19, um novo padrão de Universidade se estabelecia a partir da
Alemanha. Ali, o cientista Wilhelm von Humboldt introduziu paradigmas de excelência,
visando à pesquisa, modelo incorporado pelas Universidades de toda a Europa e
das Américas. Consolidava-se, pois, o instrumento de disseminação do saber - a
Universidade - a serviço do desenvolvimento humano em seus múltiplos aspectos.
No Brasil, contudo, a tradição de ensino universitário vem a ser, de certa forma,
recente. O país, de características agrárias, que tardou a ingressar no universo das
letras, conheceu tardiamente apenas algumas Faculdades sediadas em capitais do
Império que, por muitos anos, responderam pelo ensino superior nesta porção da
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América.
Criaram-se focos culturais isolados de saber, voltados para a formação de uma elite
que se ocuparia, especialmente, do aparelhamento administrativo e das profissões
liberais no País. Ao proclamar-se a República, em 1889, contávamos apenas com
as Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, aquelas de Direito em São
Paulo e Olinda, as demais de Minas e Farmácia, em Ouro Preto, e as de Engenharia,
em Salvador e no Rio de janeiro.
Já na nova ordem republicana, marcada pela proposta laica, com grande ênfase na
Educação, várias Faculdades foram criadas entre 1891 e 1937. O País dotava-se de
cursos superiores com vistas à qualificação de parte da população, significativamente
ampliada com a vinda maciça de imigrantes, fosse para as lavouras de café ou,
posteriormente, para a indústria nascente.
Contudo, a recorrente ideia de Universidade, ou seja, a reunião de Faculdades
agregando cursos diversificados do saber humano não se efetivava. Sabe-se que sua
formulação vinha de longe. No período colonial, por volta de 1553, fora pensada pelos
jesuítas; fizera-se presente na Inconfidência Mineira, em 1789; também cogitada pelo
príncipe regente D. João, em 1808; pelos membros da Assembleia Constituinte de
Lisboa de 1820; assim como pela própria Assembleia Constituinte Brasileira, em 1823,
após a Independência.
Outras tantas propostas sucederam-se ao longo do Império e mesmo no alvorecer da
República, que não lograram efetivar-se. Só no ano de 1920, pelo Decreto nº 14.343,
instituiu-se a Universidade do Rio de Janeiro, mais tarde Universidade do Brasil,
reunindo a Escola Politécnica, a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Direito lá
sediadas. Encetava-se um processo que teria desdobramentos por todo o País, ainda
que em ritmo mais lento do que o desejado.
Em São Paulo, particularmente, a despeito do progresso vivenciado pela Capital e
pelo Estado nestes anos subsequentes, só em 1934 fundou-se a Universidade de São
Paulo, abrigando inicialmente os cursos de Direito, Engenharia, Farmácia e, logo
depois, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. A Instituição atendia a
uma parte restrita da população, agentes sociais privilegiados que atuariam nas
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profissões liberais, em pesquisas científicas e na docência em geral.
Não obstante, foi na década seguinte, a partir de 1946, que se assistiu à criação de
Universidades Federais, bem como de Instituições de orientação católica, a
exemplo da Pontifícia Universidade Católica (PUC - São Paulo), que iniciou suas
atividades em 1947. Era preciso absorver a população escolarizada que ambicionava
o terceiro grau. Assim, ao iniciarem-se os anos de 1960, o número de Universidades
no Brasil ampliara-se, longe, porém, de tornar-se adequado às dimensões e
demandas do País. Voltavam-se para realidades diversas, delineando novas grades
curriculares e metodologias renovadas de ensino.
Em 1968, a Reforma Universitária encetada pelo Conselho Federal de Educação
propôs novas metas ao ensino superior. Incentivava a iniciativa particular, estimulava
a ampliação de vagas, apostava na privatização do ensino. Data dos anos de 1970
a emergência de Faculdades particulares, quando a acentuada privatização do
ensino gerou expressivos conglomerados educacionais voltados para a
conformação de uma nova Universidade.
Nesse quadro, no ano de 1971, surgiam as Faculdades São Judas Tadeu, no bairro
da Mooca. Tratava-se de iniciativa ousada, que privilegiava o atendimento à
população do Bairro e da Zona Leste, voltada para cursos de pronta colocação no
mercado, contemplando as áreas de Contabilidade e Administração. O
empreendimento direcionava-se para a nova realidade do País, presidido então pela
demanda de tecnocratas, distanciando-se do modelo convencional bacharelesco de
saber enciclopédico, suplantado pela rapidez das transformações de toda ordem.
Inscrevia-se na nova perspectiva do ensino superior, definida a partir das mudanças
geradas pela sociedade industrial, pelas atividades produtivas cada vez mais
complexas e, sobretudo, pelos avanços da informática. Preocupada com a
investigação científica em grande parte articulada com as necessidades técnicas da
industrialização, identificava-se com o processo de mudança sociocultural que
caracterizava a sociedade brasileira. Em 1989, ao transformar-se na Universidade
São Judas Tadeu, vinha ao encontro da necessária democratização do ensino
superior, um direito do cidadão, com vistas à sua qualificação profissional.
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1.1.1. O Complexo Educacional São Judas Tadeu
O Complexo Educacional São Judas Tadeu abrange a educação infantil – Escolinha
Dente de Leite – os ensinos fundamental, médio e profissionalizante – Colégio São
Judas Tadeu - e o ensino superior – Universidade São Judas Tadeu. Sua origem
explica-se pela atividade docente dos professores Alzira Altenfelder Silva Mesquita e
Alberto Mesquita de Camargo, os quais, em 1947, criaram um curso preparatório para
o “Exame de Admissão ao Ginásio”, na própria casa em que moravam, na Mooca.
O curso de admissão era uma necessidade do sistema educacional da época, em
função da enorme disparidade da formação existente no curso primário e das
exigências do curso ginasial. A lacuna exigia um reforço e, durante seis anos, o casal
Mesquita dedicou-se à tarefa, até que, em 1953, devido ao sucesso do
empreendimento, criaram o Colégio São Judas Tadeu, já em prédio próprio. Na época,
a Mooca era servida basicamente por duas escolas públicas, as quais não
conseguiam mais absorver a crescente demanda educacional, em função da
expansão significativa da Região Leste, bem como do aumento das famílias de
imigrantes, já na terceira geração.
O Colégio São Judas Tadeu, portanto, durante bom tempo serviu como alternativa
de educação de qualidade para a região. Em 1969, o Colégio já contava com 1.965
alunos em seus cursos Primário, Ginasial, Científico, Clássico, Normal e Técnico. Em
1971, dados os novos marcos legais que regulamentavam o setor educacional, a
experiência acumulada e o desejo de ampliar a oferta de bom ensino para a
região, criou-se a Faculdade São Judas Tadeu, que funcionou, inicialmente, nas
dependências do próprio Colégio, oferecendo os cursos de Administração e Ciências
Contábeis.
No mesmo ano, surgiu a Escolinha Dente de Leite do Colégio São Judas Tadeu,
conformando o Complexo Educacional São Judas Tadeu como prestador de serviços
educacionais em todos os níveis. Em 1973, a Faculdade já desenvolvia suas
atividades em um prédio alugado e oferecia também os cursos de Matemática e
Letras.
A partir de então, seja pela criação de novos cursos, seja pela incorporação de outras
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instituições, a Faculdade expandiu-se continuamente, somando aproximadamente
9.000 alunos matriculados em 1982, ano em que foi lançada a pedra fundamental da
sede própria da Faculdade, no endereço atual da unidade sede. Naquele ano,
também, teve início a oferta dos primeiros cursos de pós-graduação lata sensu.
A construção da sede própria estendeu-se por vários anos em função do projeto prever
instalações para receber o dobro do número de alunos. Para tanto, foram construídos
cinco edifícios interligados por rampas metálicas. Em 1985, era inaugurada parte das
instalações da nova sede, com três dos cinco prédios previstos. As novas instalações,
amplas e modernas, à época sem igual entre as instituições particulares de ensino
superior do país, permitiram almejar a transformação das Faculdades em
Universidade, o que veio a ocorrer com o reconhecimento oficial pela Portaria
Ministerial nº 264, de 04 de maio de 1989.
Em 2003, a Universidade São Judas Tadeu teve seu primeiro Programa de Pós-
Graduação stricto sensu reconhecido, na área de Filosofia, seguido, em 2004 e 2005,
pelos de Educação Física e Arquitetura e Urbanismo. Em 2007, depois de 36 anos de
atividades exclusivamente no distrito da Mooca, foi inaugurada nova unidade, na
região do Butantã. Em 2009, obteve a aprovação de seu primeiro curso de doutorado,
em Educação Física, além de mais um curso de mestrado, na área interdisciplinar,
em Ciências do Envelhecimento. As atividades de ambos os cursos tiveram início
em 2010.
Em 2011, foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) a
oferta de novos cursos superiores de tecnologia. A Universidade São Judas Tadeu,
atualmente, constitui-se de cinco Faculdades, a saber: Faculdade de Ciências
Biológicas e da Saúde; Faculdade de Ciências Humanas e Sociais; Faculdade de
Direito; Faculdade de Letras, Artes, Comunicação e Ciências da Educação e
Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas.
As áreas de atuação acadêmica da Universidade São Judas Tadeu, em seus diversos
cursos de graduação, conforme a Tabela das Áreas do Conhecimento do CNPq, são
distribuídas assim:
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Ciências Biológicas e da Saúde: Biomedicina, Ciências Biológicas –
Bacharelado, Ciências Biológicas – Licenciatura, Educação Física –
Bacharelado, Educação Física – Licenciatura, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Psicologia;
Ciências Humanas e Sociais: Administração - Linha de Formação Específica
em Administração de Empresas, Administração - Linha de Formação
Específica em Comércio Exterior, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,
Gestão de Recursos Humanos, Logística, Marketing, Processos Gerenciais,
Secretariado Executivo e Turismo;
Direito;
Letras, Artes, Comunicação e Ciências da Educação: Arquitetura e
Urbanismo, Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda,
Comunicação Social - Habilitação em Radialismo (Rádio e TV), Design, Design
de Interiores, Filosofia, Jornalismo, Letras - Português e Inglês – Licenciatura,
Letras - Tradutor e Intérprete – Bacharelado e Pedagogia – Licenciatura,
Relações Públicas e Pedagogia;
Tecnologia e Ciências exatas: Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia de Computação,
Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Engenharia
Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e
Sistemas de Informação.
Desde julho de 2014, a Universidade São Judas Tadeu faz parte da Anima Holding
S.A., um grupo referência em ensino superior no Brasil, com práticas inovadoras de
aprendizagem e de gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e um
compromisso: transformar o país pela educação.
Esta cronologia pode ser melhor percebida se estabelecermos uma linha do tempo,
desvelando o desenvolvimento e os movimentos de expansão vivenciados pela
Universidade São Judas Tadeu, conforme figura a seguir.
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Figura 1 - Ensinos Infantil, Fundamental e Médio
Figura 2 - Ensino Superior
1947• Criação do Curso de Admissão ao Ginásio
1953• Colégio São Judas Tadeu
1971• Escolinha Dente de Leite do Colégio São Judas Tadeu
1971
• Criação da Faculdade São Judas Tadeu
1973
• Incorporação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas D. Pedro II
1974
• Incorporação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Castro Alves
1977
• Incorporação da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Tatuapé – FACTA
1979
• Incorporação do Instituto Musical de São Paulo
1982
• 1º Curso de Especialização
1989
• Reconhecimento como Universidade
2003
• 1º Curso de Mestrado
2007
• Criação da Unidade Butantã
2009
• 1º Curso de Doutorado
2014
• Aquisição pelo Grupo Ânima (atual Anima Holding S.A.)
2018
• Criação de novos três campi
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1.2 INSERÇÃO REGIONAL
Situada no município de São Paulo, a Universidade São Judas Tadeu (USJT), até
2017, possuía duas unidades: a unidade sede, no distrito da Mooca e a unidade
Butantã, inaugurada no ano de 2007, no distrito de mesmo nome. Em 2018, três novas
unidades foram inauguradas: a unidade Santo Amaro, localizada na Zona Sul, no
distrito de Santo Amaro; a unidade Paulista, localizada na região Central, no distrito
de Bela Vista; e a unidade Jabaquara, localizada na região Sul de São Paulo, no
distrito de Saúde, incluído na área da subprefeitura da Vila Mariana. Para o ano de
2019, projeta-se também a chegada ao município de Cubatão, na Região
Metropolitana da Baixada Santista (a apenas 12 km de distância do Porto de Santos)
e a 47 km da capital do Estado, com o curso de Medicina.
Tendo o ano de 1554 como marco de seu nascimento, o município de São Paulo se
destaca, antes de mais nada, pelas suas dimensões: é uma das maiores cidades do
mundo e a maior do Hemisfério Sul. Nos 1.530 km² de área do município, espalham-
se mais de 11 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010.
Como em toda metrópole de grandes dimensões, a densidade demográfica é grande
e quase não se vê a divisão entre os municípios da Região Metropolitana, dado o
acelerado processo de conurbação. A Região Metropolitana é uma área que inclui,
além de São Paulo, outros 38 municípios que a circundam, somando ao todo quase
20 milhões de habitantes, a oitava maior aglomeração urbana do mundo.
Se fosse um país, a cidade de São Paulo estaria entre as 40 maiores economias do
mundo, na 37ª posição. Os dados fazem parte de estudo produzido pela Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio/SP).
O levantamento utiliza dados da pesquisa de PIB dos municípios do IBGE e
informações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e compara o tamanho da
economia paulistana em relação a outros países, estados e regiões, destacando a
importância do município.
Detentora de um Produto Interno Bruto (PIB nominal) de R$ 651 bilhões, em 2015
(dado mais recente), a capital paulista superaria nações como Chile, Hong Kong e
Portugal. Para que se tenha uma dimensão da importância econômica da capital
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paulista, o PIB de São Paulo equivale a 109% da soma do PIB de todas as capitais
dos Estados das regiões Norte, Nordeste e Sul. Além disso, a economia paulistana
representa 11% do PIB brasileiro (R$ 6 trilhões) e 34% do PIB do Estado de São
Paulo.
O mesmo estudo aponta que o varejo da cidade de São Paulo movimentou, em 2013,
cerca de R$ 156 bilhões, com base em informações consolidadas da Secretaria da
Fazenda do município. O valor representa 31% do faturamento do setor em todo o
Estado. Além disso, estão concentradas na cidade - que recebe 10 milhões de turistas
por ano, a maioria para negócios (aproximadamente 57 %) - 63% das multinacionais
instaladas no País e 38 das 100 maiores empresas privadas.
No setor financeiro possui 17 dos 20 maiores bancos, oito das 10 maiores corretoras
de valores e 31 das 50 maiores seguradoras. Abriga também cerca de 40 câmaras
internacionais de comércio e negócios. A cidade também é a sede da Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), a segunda maior bolsa
de valores do mundo em valor de mercado. Com estrutura para receber o turista e
realizar mais de 90 mil eventos por ano, a capital paulista conta com 410 hotéis, 12,5
mil restaurantes, 160 teatros, 110 museus e 37 mil táxis.
Ademais, a Região Metropolitana de São Paulo é o mais movimentado centro aéreo
do Hemisfério Sul, com seus dois Aeroportos (Guarulhos e Congonhas). Assim, São
Paulo é considerada uma importante "cidade global", isto é, um local geográfico
estratégico para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio.
Alguns dados demográficos do Censo 2010 ilustram o perfil populacional do
município: a população era composta por 5.323.385 homens e 5.920.984 mulheres.
Ainda segundo o mesmo censo, 99,1% da população era urbana (11.125.243
habitantes viviam na zona urbana e 19.126 na zona rural). Por fim, a distribuição por
cor: brancos (60,64%), pardos (30,51%), negros (6,54%), amarelos (2,19%) e
indígenas (0,12%).
São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo.
Atualmente, é a cidade com as maiores populações, fora de seus países respectivos,
das seguintes etnias: italiana, portuguesa, japonesa, espanhola, libanesa e árabe.
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O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo, ano 2010, é
de 0,805 (a escala vai de 0 - pior - a 1 - melhor), considerado muito alto pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém, a distribuição do
desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos mais centrais em
geral apresentam IDH superior a 0,9, gradualmente diminuindo à medida que se
afasta do centro, até chegar a valores de cerca de 0,7 nos limites do município.
O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e umas
subprefeituras, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes
últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro" não existe
oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). As subprefeituras
estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando em conta a
posição geográfica e história de ocupação.
Figura 3 - Município de São Paulo
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Fonte: Prefeitura de São Paulo.
A localização da Instituição na maior concentração urbana e produtiva do Brasil
aponta perspectivas de inserção regional muito amplas. Contudo, é certo, também,
que o impacto das ações institucionais, em seu sentido maior, é muito mais presente
e imediato nas áreas geograficamente mais próximas da instituição.
Embora a atuação da Universidade vá muito além das circunscrições políticas e
administrativas estabelecidas pela Prefeitura Municipal, sua inserção histórica e, por
consequência, seu desenvolvimento, ocorrem em regiões determinadas.
As informações e dados apresentados a seguir são oriundos de relatórios da
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura do
Município de São Paulo.
1.2.1 Mooca
A USJT tem sua origem histórica no distrito da Mooca, que pertence à subprefeitura
de mesmo nome e que faz parte da macrozona denominada Região Leste, a maior do
município de São Paulo, com uma população de mais de quatro milhões de habitantes,
uma grande extensão territorial e diferenças significativas em termos de IDH. A
subprefeitura da Mooca é a mais desenvolvida da Região Leste e compreende
também os distritos da Água Rasa, do Belém, do Brás, do Pari e do Tatuapé. Com
uma população total de 343.980 habitantes, a Mooca possui densidade demográfica
de 9.772 hab./km2 e 100% de taxa de urbanização. Praticamente todos os
domicílios possuem rede de água e esgoto e têm o lixo coletado. A população das
favelas/comunidades é de aproximadamente 2% do total. O IDH Municipal é de 0,904,
considerado muito elevado. A região é atendida pela Linha 3 do Metrô de São Paulo
(Vermelha) e pelas linhas 10, 11 e 12 da CPTM.
Quadro 1 - Região da Mooca
Distritos Área (km²)
População (2010)
Densidade Demográfica (hab./km²)
Água Rasa 6.90 84.963 12.313
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Belém 6.00 45.057 7.510
Brás 3.50 29.265 8.361
Mooca 7.70 75.724 9.834
Pari 2.90 17.299 5.965
Tatuapé 8.20 91.672 11.180
Total 35.20 343.980 55.163
Fonte: IBGE
Atualmente, a unidade sede da USJT fica na Rua Taquari, 546, no distrito da Mooca,
um dos mais tradicionais e antigos distritos paulistanos. Originalmente ocupada por
índios, o que explica sua denominação - o vocábulo é oriundo do tupi-guarani e possui
duas versões, Moo-Ka (ares amenos, secos, sadios) e Moo-Oca (fazer casa) -, o
desenvolvimento urbano da Mooca foi marcado pela introdução do transporte
ferroviário na região, nos fins do séc. 19, o que atraiu grande número de fábricas e de
trabalhadores imigrantes (principalmente italianos, mas também portugueses e
espanhóis), fatores que caracterizaram o distrito, durante muito tempo, como de
atividade fabril e de residência operária.
A concentração industrial, cujos vestígios ainda são observáveis pela existência de
inúmeros galpões industriais obsoletos ou abandonados, e o adensamento
populacional deram origem, ao longo do tempo, a uma visível diminuição da área
verde disponível: o índice de área verde por habitante da Mooca, em 2013, era de
0,35 m2/hab., segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA),
o menor de todo o município.
Atualmente, embora ainda concentre algumas indústrias, o perfil do distrito,
acompanhando a transformação do município de São Paulo em um grande polo de
serviços, é nitidamente diferente: a construção de diversos conjuntos residenciais para
a classe média e média alta, com a consequente ampliação do comércio local e da
oferta de serviços, está transformando a Mooca em uma zona residencial
verticalizada, onde a principal atividade é a terciária. Por conta disso, observa-se, no
distrito da Mooca, um movimento de ampliação e de renovação populacional: entre
os anos de 2000 e 2010 o distrito ganhou 12.000 novos habitantes, um incremento de
cerca de 20% que deverá se repetir neste decênio.
Essas mudanças no cenário urbano do distrito ocasionam problemas relacionados à
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inadequação de parte da estrutura urbana aos novos usos e outros relativos ao
chamado “enobrecimento urbano”, seja pela diminuição da participação da população
idosa em relação ao total de moradores, cujo percentual é de 17%, o segundo maior
da cidade, seja pela expulsão de moradores tradicionais de baixa renda ocasionado
pela valorização imobiliária.
Portanto, questões envolvendo a infraestrutura, o meio ambiente, a presença de
significativa população idosa, as mudanças no mercado de trabalho em função da
modernização do comércio e da introdução de novos serviços têm proporcionado
ocasião para o desenvolvimento de diversas atividades de prestação de serviços e de
integração comunitária por parte da Instituição.
Destacam-se, entre as diversas atividades, aquelas relativas ao uso dos recursos
humanos e infraestrutura da Universidade para treinamento, atualização e
aperfeiçoamento, gratuitos, para diversos segmentos sociais. Além disso, muitos
cursos de graduação, em função da necessidade de formação de seus alunos,
possuem órgãos e departamentos específicos voltados para o atendimento
comunitário.
1.2.2 Butantã
No ano de 2007, a USJT escolheu o distrito do Butantã para inaugurar sua segunda
unidade na cidade de São Paulo, mais precisamente na Av. Vital Brasil, 1000.
A subprefeitura do Butantã está localizada na zona oeste do município de São Paulo,
englobando os distritos do Butantã, Morumbi, Raposo Tavares, Rio Pequeno e Vila
Sônia. A região do Butantã era rota de passagem de bandeirantes e jesuítas que se
dirigiam ao interior do país. No século 17, as terras foram doadas, pelos portugueses,
a Afonso Sardinha para a construção de um porto de escoamento da produção local,
às margens do Rio Pinheiros. O nome Butantã vem do indígena Ybitanta que
significa taipa de terra roçada em alusão ao forte Emboaçaba. O Butantã estava
no caminho para o Forte Emboaçaba. Posteriormente, a sesmaria foi doada para
os jesuítas. Após a expulsão dos jesuítas, em 1759, as terras foram confiscadas e
vendidas diversas vezes. Um dos últimos proprietários foi a família Vieira de Medeiros
que vendeu as terras para a Cia. City Melhoramentos, em 1915, responsável pela
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urbanização das margens do rio Pinheiros.
Em função da sua evolução histórica, mormente por conta da divisão das terras por
diversos proprietários ao longo do tempo, o Butantã tornou-se uma região constituída
por grandes sítios ou fazendas. Como aglomeração urbana, contudo, o
desenvolvimento da região ocorreu somente a partir da implantação do Instituto
Butantã, cuja fundação data de 1901. Sua origem está associada ao combate da peste
bubônica, que, por volta de 1898, causava uma epidemia em Santos, litoral paulista.
Para produzir o soro contra a peste, foi escolhida uma área fora do perímetro urbano
da cidade de São Paulo. Assim, foi instalado um laboratório junto ao Instituto
Bacteriológico, na fazenda Butantã, que dois anos mais tarde recebeu o nome de
Instituto Serumteráphico, passando a denominar-se, em 1925, Instituto Butantã, hoje
responsável pela produção de mais de 80% do total de soros e vacinas consumidas
no Brasil.
A partir dos anos 1920, começaram a surgir os primeiros bairros como Vila Butantã,
Vila Lageado e Cidade Jardim. Nos anos 1930, surgiram os bairros Peri Peri, Vila
Clotilde, Vila Gomes, Água Podre e Caxingui. Nas décadas de 40 e 50, foram os
bairros Jardim Guedala, Previdência, Vila Hípica, Jardim Ademar, Jardim Trussardi,
Vila Pirajussara. Nos anos 1940, a Companhia Imobiliária Morumby dividiu os últimos
lotes da antiga fazenda Morumbi. Até então ocupado por chácaras e pequenas
fazendas, o Morumbi se tornaria área residencial a partir de 1948. Entre os anos 1950
e 1960 surgiram os bairros Rolinópolis, Esmeralda, Ferreira, Monte Kemel, Vila Maria
Augusta, Jardim Bonfiglioli, Jardim Pinheiros, entre outros.
Quase a totalidade da área abrangida pela Subprefeitura Butantã está conurbada aos
municípios vizinhos de Taboão da Serra e Osasco. O intercâmbio entre esses
municípios e o município de São Paulo é intenso em termos de comércio, serviços e
lazer.
A configuração atual da subprefeitura aponta para diferenças regionais na
caracterização de seus distritos. Assim, no Rio Pequeno, os rápidos acessos pela
rodovia Raposo Tavares ou pela avenida Escola Politécnica têm transformado o
distrito em área de lançamentos residenciais para classe média e média-alta, numa
área ZER (Zona Estritamente Residencial).
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A pressão imobiliária tem tornado o bairro alvo de invasões em terrenos públicos e em
terrenos destinados a especulação. A Vila Sônia nas últimas décadas tem
presenciado um crescimento imobiliário muito grande, inicialmente próximo à divisa
com o distrito do Morumbi, com empreendimentos para classes média e média-alta,
algumas áreas mais populares como o Jardim Jaqueline, onde há uma comunidade
com o mesmo nome, e o Jardim Colombo.
Outro forte contraste é no Portal do Morumbi, na divisa com o município do Taboão
da Serra, onde há algumas favelas próximas ao cemitério da Paz. O distrito de Raposo
Tavares também está em franca expansão imobiliária. No geral, o distrito é formado
por bairros de classe média-baixa, com alguns condomínios fechados de casas de
classe média-alta, com rápido acesso pelas vias Raposo Tavares, Av. Escola
Politécnica e Rodoanel Mário Covas.
O Morumbi, por sua vez, é um dos redutos da classe alta paulistana. O distrito tem a
maior concentração de renda e uns dos mais elevados índices de desenvolvimento
da capital, seus moradores têm o maior poder aquisitivo da cidade. É também um dos
distritos mais arborizados da cidade.
Por fim, o Butantã, apesar da heterogeneidade socioeconômica, é uma região que se
caracteriza pela presença de bairros-jardins, com ruas arborizadas e completa
infraestrutura. Apresenta uso predominantemente residencial horizontal de média e
alta renda, com alguma ocorrência de habitações verticais. O comércio, embora
concentrado nas vias principais, é diversificado e sofisticado. Existe alguma presença
industrial, mas o forte é a área de serviços. O IDH Municipal é de 0,8, considerado
elevado. O distrito é atendido pela linha 4 (Amarela) do Metrô de São Paulo, por meio
da Estação Butantã, inaugurada em 2011.
Quadro 2 - Região do Butantã
Distritos Área (km²)
População (2010)
Densidade Demográfica (hab./km²)
Butantã 12,5 54.196 4.336
Morumbi 11,4 46.957 4.119
Raposo Tavares 12,6 100.164 7.950
Rio Pequeno 9,7 118.459 12.212
Vila Sônia 9,9 108.441 10.954
Total 56,1 428.217 39.571
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Fonte: IBGE, 2010
1.2.3 Santo Amaro
No ano de 2018, a USJT escolheu o distrito do Santo Amaro para inaugurar sua
terceira unidade na cidade de São Paulo. Situado na Rua Alexandre Dumas, 2016, no
bairro Chácara Santo Antônio, em São Paulo, o novo campus nasceu do grande
desejo de estabelecer a USJT nesta região, com grande facilidade de acesso ao
transporte público (acesso pelo CPTM Granja Julieta), buscando oferecer melhores
condições de deslocamento a alunos, professores e demais usuários para a
Universidade.
Santo Amaro é um distrito da Zona Centro-Sul do município de São Paulo, no estado
de São Paulo, no Brasil. Foi um município independente até ser incorporado por São
Paulo, em 1935. Às margens do Rio Pinheiros, o distrito tem 15,60 quilômetros
quadrados e mais de 70.000 moradores. Mas, o número de pessoas que passa pela
região diariamente se mostra ainda maior, devido ao grande fluxo de comércio popular
e empresarial. O local é atendido por um terminal de ônibus e pelas estações Santo
Amaro, Largo Treze e Adolfo Pinheiro da linha 5 (Lilás) do Metrô.
Até ganhar este nome, a região foi conhecida por diversas outras expressões
indígenas: Birapuera, Virapuera, Ibirapuera, Geribatiba, Geribativa, Jeribatiba, Santo
Amaro de Virapuera e Santo Amaro de Ibirapuera. A região passou a ser chamada de
Santo Amaro após uma missa rezada com a imagem do religioso, à margem do rio
Jeribatiba (hoje Rio Pinheiros), pelo Padre José de Anchieta.
O comércio local é quase uma réplica da região central de São Paulo. O Largo Treze
reúne barraquinhas e muitas lojas de roupas, calçados e cosméticos, por exemplo. No
dia 29 de outubro de 2010, o bairro também ganhou o Shopping Mais Largo Treze
com cinema e praça de alimentação.
Santo Amaro já foi o maior polo industrial da cidade (hoje é o segundo maior). Por se
tratar de uma região de comércio intenso, oferece muitas oportunidades de emprego
para os moradores dos arredores, o que contribui para diminuir o intenso
deslocamento dos trabalhadores para a região central diariamente. Pelo grande
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número de empresas, a região conta com serviços como um dos maiores
Poupatempos da metrópole e também um Centro de Solidariedade ao Trabalhador.
1.2.4 Jabaquara
O distrito do Jabaquara foi escolhido para inaugurar a quarta unidade na cidade de
São Paulo. Situado na Av. Jabaquara, nº. 1.870, no bairro Saúde, em São Paulo, o
novo campus também insere a USJT em uma região privilegiada, com grande
facilidade de acesso ao transporte público (acesso pelo metrô Saúde), minimizando
os impactos de deslocamento da população local para a Universidade, assim como
oferece melhores condições de acessibilidade ao ensino superior.
O Jabaquara é um distrito do município de São Paulo, no Brasil, fundado em 1964.
Localiza-se na zona centro-sul do município. Conta com duas estações de metrô,
Jabaquara e Conceição, e uma rodoviária, além de ficar a poucos minutos do
Aeroporto de Congonhas. Conta atualmente com mais de 220.000 habitantes.
O distrito abriga todas as classes sociais, com predominância das classes média e
média alta. Atualmente, é um bairro que vem se consolidando, com grandes
empreendimentos imobiliários voltados para a classe média e média alta,
principalmente nos bairros de Vila Mascote, Conceição, Cidade Vargas, Jardim
Prudência e Vila Santa Catarina. O distrito do Jabaquara também é vizinho de bairros
consagrados de São Paulo, como Vila Mariana, Saúde, Moema e Campo Belo.
1.2.5 Paulista
A Bela Vista é um distrito situado na região central da cidade de São Paulo, é uma
das poucas regiões paulistanas que ainda guardam inalteradas as características
originais de seu traçado urbano, fazendo de suas ruas um livro de história ao ar livre
sobre a formação da cidade. Considerada parte do centro de São Paulo, o bairro Bela
Vista é, na verdade, um distrito que agrupa os bairros do Bexiga e da Vila dos Ingleses.
Tem como características únicas o famoso sotaque puxado, claro, para o italiano; a
arquitetura, dos casarões imponentes em tons pastel, que, em sua maioria, são
considerados como patrimônio histórico; e as famosas cantinas e restaurantes
populares.
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A região de Bela Vista toda, em São Paulo, tem fácil acesso a diversas linhas do
metrô, como Brigadeiro Luiz Antônio, onde as linhas Azul e Verde se cruzam, e a
Trianon-MASP, que dá acesso fácil a um dos pontos mais badalados da Avenida
Paulista. Na região de Bela Vista, a movimentação local acontece quase 24h por dia.
A escolha da USJT pelo distrito do Bela Vista, mais especificamente na avenida
Paulista, para instalação de uma unidade, é altamente estratégica, pois a eletrizante
vida local combina com a intensidade proporcionada pela vida universitária. Além
disso, ali se concentra grande parcela de nosso público-alvo: jovens trabalhadores,
executivos que queriam validar, com um diploma universitário, o seu self made man
ou pessoas que simplesmente prefiram conjugar trabalho e estudo em uma jornada
contínua.
Situado na Av. Angélica nº. 2565, no bairro Bela Vista, em São Paulo, o novo campus
nasceu do grande desejo de estabelecer a USJT na região da Av. Paulista, com
acesso fácil pelo metrô Consolação, a USJT reforça sua vocação social e oferece
condições reais de cumprir sua missão de transformar o país pela Educação.
Para o quinquênio 2014-2018, este PDI prevê, ainda, que a IES possa ampliar suas
unidades na cidade de São Paulo e instaurar campi fora de sede, obedecida a
legislação vigente. Nesse sentido, o município de Cubatão apresenta-se como um
contexto social, regional e cultural favorável a esse movimento interno de expansão,
conforme pode ser visto a seguir.
1.2.6 Cubatão
Cubatão, município do estado de São Paulo, está situado na Região Metropolitana da
Baixada Santista, microrregião de Santos. A população estimada para o ano de 2018
foi de 129.760 habitantes. A cidade ocupa 142,3 km² de área, o que resulta
numa densidade demográfica de 830,91 hab/km².
É o único município da Baixada Santista que não é litorâneo, fazendo divisa com
os municípios de Santo André, ao norte; ao leste, com Santos; a Baía de Santos,
ao sul; com São Vicente, a sudoeste e com São Bernardo do Campo, a noroeste.
Com um grande parque industrial, que tornou a cidade em um dos polos industriais
mais ricos do país na década de 1980, Cubatão pagou um alto preço social devido à
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ameaça constante dos danos que causava à atmosfera da cidade por meio dos
poluentes lançados por suas chaminés. Não por acaso, foi considerada, naquela
época, pela ONU, como a cidade mais poluída do mundo.
Contudo, governantes, industriais e população passaram a trabalhar em conjunto pela
recuperação do ar da cidade e, no final dos anos 1980, por meio de um planejamento
sistemático, utilizando a Agenda 21 como referência, a cidade conseguiu o equilíbrio
entre a eficiência econômica gerada pelo mercado, a proteção ao meio ambiente (o
replantio da vegetação nativa da Mata Atlântica e a volta do guará-vermelho, pássaro
típico da região à cidade são exemplos) e a justiça social, permitiu-lhe ser
referenciada, em 1992, durante a Eco 92, também pela ONU, como Símbolo de
Recuperação Ambiental, tendo 98% do nível de poluentes controlados, passando a
exemplo de uma cidade que reinventou a si mesma.
Figura 4 – Mapa de Cubatão
Fonte: Prefeitura Municipal de Cubatão
A região é formada por duas províncias geomórficas: a área serrana, compreendendo
escarpas e piemonte e área de planícies, compreendendo morros isolados e planície.
Os tipos de solo encontrados são Associação Campos do Jordão e Litosolfase
substrato granito gnaisse, associação Podsol Hidromórficos e Solos Hidromórficos.
1) Área Serrana: compreende uma fração do grandioso sistema de escarpas e
montanhas que se estende desde o estado do Rio de Janeiro até a porção setentrional
do estado de Santa Catarina e corresponde à borda do chamado Planalto Atlântico.
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A escarpa: bloco de rochas cristalinas, originado de falhas tectônicas, domina as
planícies litorâneas por desnível de cerca de 800 metros. Na área, com o nome local
de Serra de Cubatão, ela se desdobra em patamares inferiores, isolados do bloco
principal pelos vales dos rios Cubatão e Mogi, que se dispõem em forma característica
de "pinças de caranguejo". Esse desdobramento da escarpa, aliado ao seu
rebaixamento e recuo, deu margem a seu aproveitamento pelas vias de circulação.
O piemonte: os vales dos rios Cubatão e Mogi não deveriam se enquadrar em área
de piemonte, uma vez que, parcialmente, correm dentro do próprio maciço
montanhoso. Esses vales, responsáveis pelas "pinças de caranguejo", são, em
grande parte, responsáveis pelas mais extensas planícies de aluvionamento fluvial da
área e se dispõem também em faixa de piemonte. A essas planícies de aluvionamento
fluvial acrescenta-se outro elemento: os depósitos de piemonte acumulados pelo Rio
das Pedras, que se abrem em leque compostos por seixos de gnaisses e xistos.
2) Área de Planície: antiga baía, com várias ilhas, correspondendo a fragmentos
cristalinos isolados da grande frente de falha e rebaixados por erosão, que foi invadida
pelo mar, para a seguir ir sendo entulhada por sedimentos. A progressiva
sedimentação da paleo-baía é atestada pela presença na atual planície de cordões
arenosos, que corresponderiam a antigos depósitos marítimos. A Baixada Santista,
assim, se origina de um antigo lagamar colmatado, onde a pequena declividade
resulta na complexa rede de drenagem que a caracteriza.
Os morros isolados: compostos de rochas cristalinas, equivalentes aos antigos
blocos falhados e rebaixos, que no passado constituíam ilhas. São esparsos pela
Baixada ou incrustados em áreas urbanizadas. Esses morros isolados são poucos.
A planície: composta por depósitos marítimos (mangues), fluviais (brejos) ou por
antigos depósitos de areia de origem marítima, constitui a maior parte da área
considerada.
O clima predominante em Cubatão é o tropical com suas variações quente e úmido.
Verifica-se também a existência de variações climáticas de acordo com as
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características geográficas do relevo, como o clima da serra, o clima das áreas
industrializadas, do sopé da serra e dos manguezais. Nos terrenos baixos e planos,
cobertos de mangue, impera o forte calor que produz grande evaporação. Na encosta
da Serra do Mar, onde chegam a se condensar os ventos marítimos, cheios de
umidade, têm-se fortes precipitações constantes.
A umidade relativa do ar é superior a 80%, que se coaduna com a alta taxa
pluviométrica: média anual de 2.541 mm. A temperatura é variável, constatando-se
36º C como média das temperaturas máximas e 12º C como média das temperaturas
mínimas. O passado da cidade, um dia conhecida como Vale da Morte, explicam
essas oscilações climáticas, inclusive na redução da temperatura máxima local. A
pluviosidade mínima registrada nos dias com pequenas precipitações é de 1 mm.
O crescimento populacional no município tem sido contínuo, estimulado pelo afluxo
de imigrantes que chegam em busca de trabalho nas empresas locais. Estes números
foram obtidos na Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Estado de
São Paulo, na Prefeitura Municipal de Cubatão, no Arquivo Histórico do Município e
no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e consolidados por Novo
Milênio.
Tabela 1 – Informações Demográficas de Cubatão
Densidade demográfica (hab./km²): 761,13
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): X 761,13
Expectativa de vida (anos): 68,32
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,3
Taxa de alfabetização: 90,94%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,772
IDH-M Renda: 0,706
IDH-M Longevidade: 0,722
IDH-M Educação: 0,888 Fonte: Ipeadata
1.3 MISSÃO, VISÃO E VALORES
A missão, a visão e os valores – princípios fundamentais da Universidade São Judas
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Tadeu – estão previstos, respectivamente, em seu Estatuto, no PDI e na sua Carta de
Valores, e constituem pontos de partida e pontos de chegada para o desenvolvimento
do trabalho educacional que realiza e que se propõe a realizar.
1.3.1 Missão
A Universidade São Judas Tadeu tem por missão contribuir para a formação integral
do ser humano por meio da excelência no Ensino, na Pesquisa e na Extensão,
norteando sua ação educativa em princípios humanísticos e organizacionais.
São os seguintes os princípios humanísticos da USJT:
Princípio da primazia da pessoa humana sobre a matéria;
Princípio da justiça e da fraternidade no relacionamento entre as pessoas e na
correlação de direitos e deveres de cada um;
Princípio da liberdade responsável da pessoa na consecução de seus
objetivos;
Princípio da primazia do bem comum sobre o bem individual.
São os seguintes os princípios organizacionais da USJT:
A unidade de patrimônio e administração;
A estrutura orgânica, com base em cursos reunidos em Unidades
Universitárias, vinculados à administração superior;
A unidade de atuação universitária, nas dimensões do ensino, pesquisa e
extensão, vedada a duplicação para fins idênticos ou equivalentes;
A racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos materiais e
humanos;
A universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do
conhecimento humano, estudado em si mesmo ou em razão de posterior
aplicação em áreas técnico-profissionais;
A flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos
alunos, às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de combinação
dos conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa;
A avaliação institucional, que integrará o processo de melhoria da qualidade de
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ensino e se estenderá por toda a comunidade universitária, servindo-se dos
mecanismos de avaliação interna e externa.
1.3.2 Visão
A Universidade São Judas Tadeu tem como visão ser reconhecida como uma
instituição de ensino superior de excelência, tendo por base o amor à educação, a
seriedade em todas as suas ações junto à sociedade, o respeito à ética e à tradição.
Caracteriza-se como uma comunidade em constante processo de desenvolvimento,
buscando a sistematização, a produção e a difusão do conhecimento.
1.3.3 Valores Organizacionais
A Universidade São Judas Tadeu tem como valores a primazia da pessoa humana
sobre a matéria, a primazia do bem comum sobre o bem individual, a justiça no
relacionamento entre as pessoas e na correlação de direitos e deveres de cada um e
a liberdade responsável da pessoa na consecução de seus objetivos. Esses princípios
norteadores, desde a fundação até os dias atuais, já estavam presentes na carta
consulta que norteou o reconhecimento como Universidade. Isso mostra a
continuidade da linha de pensamento e a sua coerência histórica até hoje.
A IES promove a educação a serviço da comunidade, associada às atividades de
pesquisa e de extensão, nas bases do espírito e da prática universitária plena. Está
empenhada e comprometida com o processo educacional, entendido como a
articulação da herança cultural e da busca e do desenvolvimento do saber com os
valores, publicados na Carta de Valores, que foi construída a várias mãos com a
participação voluntária e expressiva dos professores e do pessoal técnico-
administrativo, de diferentes áreas de toda a organização. É um direcionador das
pessoas que trabalham na Universidade São Judas Tadeu, norteando
comportamentos e atitudes que são, naturalmente, replicados na sociedade. Nesse
documento, fica claro o direcionamento e qual o sentido para as atividades
desenvolvidas na Universidade São Judas Tadeu.
Os Valores da USJT são os seguintes:
Comprometimento
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Excelência
Respeito
Responsabilidade Social
Transparência
1.4 FINALIDADES
O objetivo maior da Instituição é o da educação do indivíduo, entendida como
desenvolvimento da liberdade e da solidariedade humanas, pelo cultivo de valores
que dignificam o homem, à medida que o próprio homem aprende a ser livre pela
relação solidária com outros. Esse tipo de educação se concretiza na formação de
uma cultura genuína, nacional e, também, na formação da consciência de cidadania.
A Universidade São Judas Tadeu, que atua nas áreas de ensino, de pesquisa e de
extensão, corrobora com a LDB, em seu Artigo 43, quanto às suas finalidades:
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II. formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação;
V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
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das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na Instituição.
1.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
A Universidade São Judas Tadeu vê a sua responsabilidade social como compromisso
social, numa dimensão que abrange todos os atos da Instituição, expressando-se na
relação do ensino- pesquisa-extensão, com os interesses maiores da comunidade
regional, buscando construir uma sociedade inclusiva e socialmente justa.
A responsabilidade social é inerente à própria existência da Universidade, pois a
São Judas é, por si só, uma força motriz de ascensão e de inclusão social nas regiões
de sua influência. Cumprindo o seu papel de promover e contribuir para a ascensão
profissional de seus egressos e, a partir deles, multiplicar sua abrangência e
penetração na melhoria dos indicadores de desenvolvimento humano das regiões
onde as suas unidades estão inseridas, a USJT tem sido um importante agente de
transformação.
Para que haja o bem-estar social, a USJT proporciona condições de convivência,
cooperação e solidariedade com a comunidade na qual está inserida. Busca, para
isso, estabelecer convênios e parcerias com instituições de responsabilidade social,
por meio de programas de inclusão e assistência a grupos sociais menos favorecidos,
proporcionando-lhes, assim, condições para a melhoria da qualidade de vida e para
ascensão na sociedade.
Anualmente, há milhares de atendimentos à comunidade do entorno, em setores
associados aos cursos que mantém, além de oficinas e eventos voltados à
comunidade.
A IES promove diversas ações consistentes com vistas à inclusão social: a) do ponto
de vista do apoio financeiro para alunos com vulnerabilidade social, destaca-se seu
amplo programa de bolsas e a participação no PROUNI; b) do ponto de vista da
acessibilidade, a IES tem melhorado continuamente as condições de acessibilidade
espacial (por intermédio da ampliação de espaços, pela remoção de obstáculos, pelo
rebaixamento de guichês e de bebedouros, pela instalação de telefones públicos
especiais e também pela adoção de sinalização especial), bem como as de apoio aos
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portadores de deficiência visual/auditiva, inclusive com a contratação de pessoal
especializado.
Ademais, a USJT possui elevadores adequados e diversas rampas de acesso às
instalações acadêmicas e de natureza geral. Sanitários foram adaptados e, nos
estacionamentos, foram criadas vagas exclusivas. Os auditórios possuem elevadores
especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para cadeirantes na plateia.
A Biblioteca conta com softwares para auxiliar portadores de deficiências visuais na
utilização de computadores; c) em obediência à legislação, contrata percentual
específico de portadores de necessidades especiais para o corpo técnico-
administrativo; d) oferece a disciplina de LIBRAS em caráter optativo para seus cursos
de graduação; e) mantém o Núcleo de Apoio ao Docente (NAPED), que tem como
objetivo prestar orientação continuada a todo o processo de ensino e aprendizagem
nos cursos de graduação, atuando junto aos discentes que apresentem dificuldades
de ordem cognitiva ou emocional e para os docentes no sentido de respaldar sua ação
pedagógica, seja por meio de ações de orientação específica ou formativa; f) mantém
ainda os seguintes Núcleos: Núcleos de Atividades Complementares (NAC), Núcleo
Docente Estruturante (NDE), Núcleo de Educação a Distância (NEAD), Núcleo de
Educação Ambiental (NEA), Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (NERER); Núcleo
de Educação em Direitos Humanos (NEDH), e o Núcleo de Orientadores de Trabalhos
de Conclusão de Curso, Trabalhos de Graduação, Trabalhos Finais de Graduação e
Monografias (NOTCC); g) mantém oficinas de nivelamento para seus alunos de
graduação; h) mantém o Centro Educacional “Professora Alzira Altenfelder Silva
Mesquita” (CEAM); i) mantém a Universidade Aberta à Maturidade.
A IES mantém iniciativas consistentes para divulgar os conceitos de sustentabilidade
e de preservação do meio-ambiente, entre as quais destacam-se: a) convênio com a
FIESP sobre boas práticas de produção mais limpa, com o envolvimento de
professores e alunos; b) o Portal Universo Sustentável (com o apoio da FIESP,
FURNAS, IBAMA, Programa Luz para Todos, National Instruments, Grupo Gerdau e
Banco Santander) para divulgar conceitos sobre o tema; c) o “Programa de Inclusão
Social e Promoção de Cidadania”, em conjunto com o “Programa Luz para Todos”, do
governo federal, na comunidade Quilombo da Fazenda Picinguaba, uma área de
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preservação ambiental. Ademais, a USJT participa do Comitê de Sustentabilidade da
Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e produz o programa “Empreendedor
Sustentável”, na TV São Judas. Existem 2 núcleos de extensão específicos: o Núcleo
de Estudos Ambientais (que participa do Programa ECOSAR (Prospecção e avaliação
de biomassa do estoque de sardinha, na costa sudeste, por métodos hidroacústicos),
mantido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) e o Núcleo de Produção Mais Limpa e Sustentabilidade (incluindo o
Laboratório de Energia Solar, o projeto de Energia Eólica e a oficina de Eletricidade
Residencial).
Em relação à defesa da memória cultural forma ao apoio da produção artística, a IES
atua com a produção de programas na TV São Judas e na Rádio Web São Judas,
além de promover palestras e seminários sobre os mais variados temas de ordem
cultural e artística.
1.6 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
No que tange à elaboração de políticas para o ensino, tanto de graduação quanto de
pós-graduação, bem como para a pesquisa e para a extensão, a USJT, com a
participação de diversos agentes da comunidade universitária, estabeleceu, tendo em
vista o Instrumento de Avaliação Institucional Externa (MEC/INEP/DAES/SINAES), os
seguintes objetivos:
Favorecer a coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão com os
documentos oficiais;
Favorecer as políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados,
licenciaturas e de tecnologia) e suas formas de operacionalização;
Incentivar as políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu
e stricto sensu) e suas formas de operacionalização;
Incentivar as políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas
formas de operacionalização;
Incentivar as políticas institucionais de extensão e suas formas de
operacionalização, com ênfase à formação inicial e continuada e à relevância
social.
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1.7 METAS E AÇÕES
A seguir, são apresentadas as metas e suas respectivas ações para a consolidação
do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2014-2018, da Universidade São
Judas Tadeu. O estabelecimento de metas reflete necessidades, expectativas e
anseios da comunidade universitária, que surgem da prática e da reflexão sobre o
cotidiano educacional, que motivam o trabalho e garantem a perpetuação dos valores
e princípios institucionais na busca de resultados cada vez melhores.
1.7.1 Para o Ensino
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Implantar novos campi
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a implantação de novos campi;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, administrativas e financeiras) para a implantação de novos campi;
Implantar novas unidades na cidade de São Paulo
Implantar novos campi fora de sede no Estado de São Paulo, diante estudos de viabilidade realizados pela IES, obedecida a legislação vigente.
META 2: Ampliar a oferta de cursos de graduação e de vagas
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a oferta de novos cursos;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, financeiras e de infraestrutura) para a oferta de novos cursos;
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Ofertar novos cursos, na sede e nos campi fora de sede;
Aumentar, se necessário, a quantidade de vagas dos cursos.
META 3: Implantar a modalidade de Ensino Semipresencial (híbrido)
AÇ
ÕES
Solicitar o credenciamento para a oferta de cursos na modalidade semipresencial;
Ofertar ensino semipresencial, nos percentuais legalmente permitidos, nos cursos reconhecidos;
Capacitar docentes e pessoal técnico-administrativo na modalidade semipresencial.
META 4: Consolidar e ampliar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu
AÇ
ÕES
Identificar as demandas para a implantação de novos cursos;
Avaliar as condições institucionais (acadêmicas, administrativas e de infraestrutura) para a implantação de novos cursos;
Implantar novos cursos.
Manter a oferta de cursos adequada às demandas sociais, tecnológicas e de mercado.
META 5: Consolidar e ampliar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu
AÇ
ÕES
Submeter à CAPES novos projetos de mestrado e de doutorado;
Aprimorar as condições para a produção intelectual docente e discente;
Estabelecer mecanismos institucionais de acompanhamento das atividades dos cursos conforme indicadores de qualidade da CAPES.
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META 6: Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos
AÇ
ÕES
Atualizar, semestralmente,
os projetos pedagógicos dos cursos;
Promover a utilização de práticas pedagógicas inovadoras e de novas tecnologias de apoio ao ensino;
Rever e aprimorar os métodos de avaliação do ensino-aprendizagem e de promoção discente.
META 7: Adesão ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC)
AÇ
ÃO
Ofertar cursos de educação profissional e tecnológica no âmbito do PRONATEC.
1.7.2 Para a Pesquisa
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Ampliar a produção científica
AÇ
ÕES
Estimular a pesquisa em um maior número de áreas do conhecimento;
Propor metas de produção intelectual para os docentes pesquisadores conforme indicadores de qualidade da CAPES;
Incrementar a solicitação de apoio à pesquisa nas agências de fomento;
Realizar eventos internos para a divulgação das atividades de pesquisa;
Incentivar a participação dos docentes pesquisadores em eventos externos qualificados;
Incentivar a publicação de artigos em periódicos qualificados.
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META 2: Ampliar as atividades de iniciação científica A
ÇÕ
ES
Ampliar formas e quantidade de bolsas de iniciação científica institucionais e das agências de fomento à pesquisa;
Manter os atuais programas de iniciação científica;
Realizar eventos internos para a divulgação das atividades de iniciação científica.
1.7.3 Para a Extensão
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Promover e coordenar os programas de extensão
AÇ
ÕES
Ampliar a integração entre as atividades de extensão;
Estimular parcerias externas aos programas de extensão;
Buscar fomento de apoio aos programas de extensão;
Priorizar a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos projetos vinculados aos programas.
Ampliar as atividades de extensão na Unidade Butantã.
META 2: Ampliar a oferta de projetos especiais
AÇ
ÕES
Ampliar o oferecimento de projetos envolvendo o atendimento aos idosos da região;
Manter a oferta de projetos para a alfabetização e o letramento de jovens e adultos;
Desenvolver projetos envolvendo questões de meio ambiente e sustentabilidade.
META 3: Estimular a criação de cursos de extensão
AÇ
ÕES
Oferecer programas de aprimoramento aos egressos;
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Estimular cursos de extensão para atender as demandas sociais;
Oferecer cursos com caráter de atualização e complementação do ensino e da capacitação profissional.
1.7.4 Para a Gestão Acadêmico-Administrativa
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Melhorar a qualidade da gestão acadêmica
AÇ
ÕES
Promover ações da Comissão Própria de Avaliação (CPA) para identificar as fragilidades e potencialidades dos processos de gestão;
Promover atividades de atualização e capacitação de gestores acadêmicos e administrativos.
META 2: Aprimorar a comunicação com a sociedade
AÇ
ÕES
Ampliar a divulgação dos cursos e atividades da IES junto à comunidade;
Fortalecer os atuais canais de comunicação;
Ampliar a publicidade dos resultados das avaliações (interna e externa) e das melhorias obtidas.
META 3: Atualizar Estatuto e Regimento da IES
AÇ
ÕES
Proceder à revisão do Estatuto e do Regimento da IES com vistas à atualização e à melhoria da gestão acadêmica.
1.7.5 Para Assistência Estudantil
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Implementar políticas de acompanhamento de egressos
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AÇ
ÕES
Implantar Programa de Acompanhamento de Egressos;
Ampliar a divulgação de cursos e atividades da IES junto aos egressos.
META 2: Garantir o acesso e a permanência dos alunos
AÇ
ÕES
Manter a adesão ao PROUNI e ao FIES;
Aperfeiçoar o Programa Institucional de bolsas e descontos;
Estabelecer convênios com empresas públicas, privadas, federações, associações, sindicatos e outras organizações para oportunizar a permanência de alunos;
Oferecer condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais;
Manter programas de nivelamento para alunos ingressantes e ampliar a oferta de oficinas de apoio;
Oferecer outros tipos de bolsas e de financiamento estudantil;
Manter serviço de apoio psicológico aos alunos.
1.7.6 Para o Corpo Técnico-Administrativo
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Manter as atividades de capacitação em serviço
AÇ
ÕES
Promover programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal;
Aprofundar mecanismos para a identificação de potencialidades para a promoção interna;
Manter a política de bolsas de estudos.
META 2: Promover a melhoria do clima organizacional
AÇ
ÕES
Compartilhar os resultados da Pesquisa de Clima e da Avaliação Institucional, a fim de que se estabeleçam planos de ação para as fragilidades apontadas;
Instituir a cultura do feedback contínuo;
Ampliar a integração entre os setores por meio de reuniões periódicas e eventos específicos para discutir o planejamento institucional.
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1.7.7 Para Corpo Docente
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Promover a formação continuada dos docentes
AÇ
ÕES
Incentivar a participação dos docentes em eventos acadêmicos, científicos e culturais;
Promover a capacitação dos docentes nas novas tecnologias da informação e educação;
Manter o Plano de Capacitação Docente para todos os professores da Instituição.
META 2: Promover a retenção de docentes
AÇ
ÕES
Ampliar os mecanismos de avaliação do docente visando aprimorar as práticas didático-pedagógicas e identificar, para melhor aproveitamento, os bons professores;
Priorizar os docentes atuais quando da oferta de novos cursos e da ampliação dos já existentes;
Otimizar a carga horária dos docentes promovendo a concentração no Regime de Trabalho em Tempo Integral.
META 3: Valorizar as titulações docentes mais elevadas
AÇ
ÕES
Manter, pelos menos, 90% de mestres e doutores no corpo docente;
Manter, pelos menos, 25% de doutores em relação ao total do corpo docente.
1.7.8 Infraestrutura
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Ampliar e promover readequações dos espaços
AÇ
ÕES
Aumentar e maximizar os espaços para as atividades acadêmicas de acordo com a expansão dos cursos e da quantidade de alunos;
Aumentar a quantidade de laboratórios com caráter multifuncional;
Ampliar o compartilhamento entre os diversos cursos no uso de laboratórios e
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dos demais espaços didáticos e de vivência;
META 2: Ampliar e atualizar o acervo da biblioteca
AÇ
ÕES
Manter a política de expansão do acervo da biblioteca;
Priorizar a assinatura de periódicos eletrônicos;
Manter atualizado o acervo conforme os planos de ensino das disciplinas, levando-se em consideração a política de atualização do acervo da IES;
Adquirir novos livros e periódicos de acordo com a expansão dos cursos e dos campi;
Implantar o sistema de acervo digital.
1.7.9 Para Avaliação Institucional
Cronograma de Execução
2014 2015 2016 2017 2018
META 1: Ampliar os mecanismos de avaliação institucional e de auxílio à gestão
AÇ
ÕES
Manter os atuais instrumentos de avaliação institucional e aumentar a sua abrangência e profundidade;
Ampliar a participação de discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo nos processos de avaliação institucional;
Criar mecanismos sistematizados que possibilitem o uso dos resultados das avaliações como instrumentos de auxílio à gestão acadêmica;
Ampliar a divulgação das atividades da avaliação institucional.
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2 GESTÃO INSTITUCIONAL
A estrutura organizacional da Universidade, em termos de sua concepção gerencial,
de sua interação e de sua relação intrínseca com a missão institucional de educação
para o desenvolvimento da comunidade, mantém-se o mais próximo possível e
disponível para suas comunidades interna e externa, adotando, para isso, a
simplificação dos processos administrativos, sem perda do controle gerencial.
Para desenvolver o conjunto de atividades a que se propõe, a Universidade conta com
uma estrutura fundamentada em seu Estatuto e Regimento Geral. Com base nesses
documentos, adota o modelo de Unidades, que agrupam as atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão.
A estrutura organizacional da Universidade São Judas Tadeu se mantém na forma
prevista no seu Estatuto e nas normas estabelecidas pelo Regimento interno.
2.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
2.1.1 Estrutura Organizacional e instâncias de decisão
Órgãos de Administração:
a) Colegiados Superiores: o Conselho Universitário (CONSU) e o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Seguindo o princípio estabelecido no art. 34 do Estatuto da USJT, conciliado com o
art. 53 da LDB, os Conselhos Superiores (CEPE e CONSU) gozam de autonomia
acadêmica.
b) Reitoria: órgão superior executivo e representativo da Universidade, é exercida
pelo Reitor, coadjuvado, na qualidade de seus auxiliares diretos e substitutos
eventuais, pelo Vice-reitor e pelos Pró-reitores.
c) Pró-reitoria: órgão de ação executiva da Reitoria tendo, como função primordial,
propor ao Reitor e aos Conselhos Superiores as diretrizes políticas da Universidade,
dentro de suas respectivas áreas de ação, e fiscalizar o cumprimento dessas diretrizes
e das demais normas legais, estatutárias e regimentais. Atualmente, a USJT conta
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com a Pró-reitoria Acadêmica.
d) Unidades Universitárias: constituem-se pelo agrupamento de cursos e têm por
finalidade a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante o
exercício de atribuições normativas, de supervisão e de acompanhamento;
e) Comissão Própria de Avaliação - CPA: órgão responsável pela condução dos
processos de avaliação internos da instituição, bem como pela sistematização e pela
prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP e demais órgãos oficiais competentes. Sua
competência é de acordo com a legislação vigente.
2.1.2 Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição
a) CONSU - Conselho Universitário, órgão consultivo e deliberativo da
Universidade, responsável pela preservação da natureza, características e
objetivos da Instituição, é integrado: (i) pelo Reitor, como presidente; (ii) pelo
Vice-reitor; (iii) pelo(s) Pró-reitor(res); (iv) pelos Diretores das Unidades
Universitárias; (v) por 2(dois) representantes da Mantenedora; (vi) por 2(dois)
representantes do corpo docente eleitos pelos seus pares; (vii) por 2(dois)
representantes do corpo discente, indicados pelo Diretório Central dos
Estudantes – DCE; e (viii) 1(um) representante do corpo técnico-administrativo,
indicado pelo Reitor.
b) CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão central de
supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão, com atribuições
deliberativas, normativas e consultivas, é integrado: (i) pelo Reitor, como
presidente; (ii) pelo Vice-reitor; (iii) pelo(s) Pró-reitor(res); (iv) pelos Diretores
das Unidades Universitárias; (v) por 2(dois) representantes da Mantenedora;
(vi) por 2(dois) representantes do corpo docente eleitos pelos seus pares; (vii)
por 2(dois) representantes do corpo discente, indicados pelo Diretório Central
dos Estudantes – DCE; (viii) 1(um) representante do corpo técnico-
administrativo, indicado pelo Reitor; e (ix) pelo Presidente da Comissão Própria
de Avaliação.
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As Unidades são constituídas pelo Conselho de Unidade, pela Diretoria e pelos
cursos, com seu funcionamento definido no Regimento Geral. Cada curso de
graduação tem um Colegiado de coordenação didática ou Colegiado de curso.
c) Os Conselhos de Unidades, com funções deliberativas e consultivas, são
integrados no âmbito da unidade: (i) pelo Diretor da Faculdade, como
Presidente; (ii) pelos Coordenadores de Cursos; (iii) por 2 (dois) representantes
docentes eleitos pelos seus pares; (iv) por um representante discente, indicado
pelo Diretório Acadêmico da respectiva Unidade.
Ao Conselho de Unidade compete: (i) funcionar como órgão deliberativo e consultivo
da respectiva Faculdade, em todos os assuntos de sua competência; (ii) planejar as
atividades comuns da área e promover a articulação e integração dos cursos; (iii)
aprovar programas de ensino, pesquisa e extensão, relativos à sua área, a serem
submetidos ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; (iv) propor à Reitoria
providências de ordem didática, científica e administrativa; (v) elaborar e propor a
modificação do Regimento da Unidade ao Conselho Universitário; (vi) sugerir ou
opinar sobre a criação de novos cursos e de órgãos de apoio; (vii) aprovar o plano
das atividades da Unidade para o ano letivo seguinte, encaminhando-o ao Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão para aprovação; (viii) avaliar, ao final de cada
exercício, os programas relativos à Unidade, emitindo o respectivo relatório de
avaliação; (ix) julgar, em grau de recurso, os processos acadêmicos e disciplinares;
(x) constituir comissões especiais para assuntos específicos no âmbito da sua
competência; (xi) exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira
expressa ou implícita, no âmbito de sua competência; (xii) enviar ao Reitor lista
tríplice para a escolha do Diretor da Unidade.
O CONSU, o CEPE, os Conselhos de Unidade, os Colegiados de Cursos e as
posições executivas do organograma atuam de maneira conciliada com as suas
funções previstas no Estatuto e Regimento, mantendo e realizando as reuniões
periódicas de acordo com o calendário previsto.
A dinâmica de funcionamento desses conselhos se constitui pelo (i) estabelecimento
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de um calendário anual de reuniões; (ii) encaminhamento prévio das demandas aos
conselheiros; (iii) realização das reuniões e a submissão dos assuntos para a
discussão e deliberação dos conselheiros; (iv) elaboração das atas com as
resoluções e (v) ampla divulgação das resoluções para a comunidade acadêmica.
É importante salientar que, na estrutura da USJT, os Conselhos de Unidade fazem a
ligação entre os colegiados de curso e os conselhos superiores. De acordo com o
Regimento Geral da USJT, a direção de cada Unidade é exercida por um Diretor
escolhido pelo Reitor, a partir de lista tríplice elaborada pelo Conselho de Unidade,
com mandato de quatro (04) anos.
Figura 5 - Organograma da Universidade São Judas Tadeu
Fonte: Própria.
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2.1.3 Órgãos e instalações de apoio às atividades acadêmicas
ÓRGÃO DE APOIO BREVE DESCRIÇÃO
Ambulatório Médico Atendimento médico emergencial e realização de consultas periódicas.
Arquivo Histórico Arquivamento de todos os documentos acadêmicos, bem como dos prontuários de alunos inativos.
Auditórios do Térreo, da Reitoria, do Subsolo e do Butantã
Destinados ao uso em semanas de Cursos, simpósios, palestras, congressos. Contam com recursos audiovisuais fixos e comportam de 110 a 480 pessoas.
Balcão de Informações Destinado aos visitantes, oferece orientações presenciais quanto aos eventos e localização dos departamentos e atividades.
Central de Atendimento aos Alunos (CAA) Centro de atendimento informatizado de auxílio aos serviços de Secretaria e de Tesouraria. Central de Carreiras Elo entre os coordenadores e os alunos, bem como atendimento ao público e às empresas.
Central de Outras Captações Suporte aos coordenadores e assistentes nos processos de conferência de todos os processos de análise criados. Atendimento ao aluno. Departamento de Cursos de Extensão O DCEx oferece cursos de extensão e palestras em todas as áreas, com o objetivo de aperfeiçoar e de aprimorar conhecimentos acadêmicos e profissionais.
Departamento de Integração Universidade-Empresa
Setor destinado ao atendimento aos alunos e ex-alunos da Universidade; captação e divulgação de oportunidades de estágio / trabalho; auxílio na elaboração de currículos; orientação sobre processos seletivos, marketing pessoal e postura em entrevistas; realização de palestras e feiras de recrutamento; apoio na busca de parceiros e palestrantes para as Semanas de Curso; organização de eventos de recrutamento e seleção.
Departamento de Recursos Audiovisuais Setor de gerenciamento, manutenção e oferecimento de recursos audiovisuais fixos e volantes.
Engenharia de Segurança Responsável pelo planejamento e monitoramento das normas de segurança legais.
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Espaços de Convivência Áreas destinadas à integração dos membros da comunidade.
Sala da Segurança Central de segurança responsável pelo zelo ao patrimônio e proteção à comunidade.
Sala dos Professores Área de convivência, de interação, de apoio e de prestação de serviços aos professores. Ponto de contato entre docentes e o controle burocrático da atividade docente.
Salas das Coordenadorias Os coordenadores de Curso e os assistentes de Curso atendem alunos e docentes nesse setor. Os Coordenadores estão distribuídos em salas individuais.
Secretaria do PROUNI Controle da atividade de cessão, de manutenção e de encerramento de bolsas vinculadas ao PROUNI.
Secretaria Geral Responsável por todos os registros da vida acadêmica dos alunos da graduação e da pós-graduação.
2.1.4 Autonomia da IES em relação à Mantenedora
O Estatuto atualmente em vigor menciona que a IES explicita sua estrutura
organizacional administrativa em que estão identificados órgãos colegiados com
competência deliberativa. Os dispositivos que apontam as composições desses
órgãos colegiados indicam que seus integrantes exercerão mandato, tudo apontando
para uma gestão democrática. Fica preservada a autonomia da vontade acadêmica
nesses colegiados, porquanto compostos na maioria por docentes. Assim, as
relações da mantenedora com a mantida estão delineadas Estatuto permitem notar
que a ingerência da primeira na segunda resume-se à vertente econômica,
preservando-se inteiramente a autonomia da segunda em relação à primeira em
matéria acadêmica.
2.1.5 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas
Há várias relações da USJT com a sociedade civil organizada, a partir da interação
com os setores público, privado e o mercado de trabalho. Entre elas, destacam-se:
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a) Convênios com empresas para estágios: a USJT estabelece convênios com o setor
público, privado e ONGs, para encaminhamento de estagiários oriundos dos cursos
mantidos pela USJT, segundo os termos da legislação em vigor. A USJT, também
mantém o Departamento de Integração Universidade - Empresa – DIUE -, que tem
como objetivo a informação, a aproximação, o apoio e a integração entre área
acadêmica e mercado de trabalho, captando e divulgando vagas aos alunos e ex-
alunos, encaminhando-os à colocação profissional. Adicionalmente, o CIEE,
renomado agente de integração para estágios, mantém um posto avançado na
unidade Mooca da UJST.
b) Convênios com empresas para a prestação de serviços: o Laboratório-Empresa
(LABEMP) é o principal agente para essa prática e tem como objetivo proporcionar
aos alunos da USJT um canal adequado para a prática profissional nas diversas
modalidades organizacionais e tendências tecnológicas. O LABEMP oferece às
empresas e ONGs do entorno serviços de consultoria e assessoria, sem ônus. Dessa
forma, o Laboratório-Empresa proporciona a integração da USJT, com as empresas
da região, a partir das suas demandas pontuais, proporcionando aos alunos condições
para a aplicação prática dos conceitos teóricos à realidade das corporações. Além
disso, os alunos têm a oportunidade de exercitar as habilidades e competências
adquiridas em sala de aula e alimentar o ambiente acadêmico com atualizações e
inovações do mercado. O desenvolvimento das atividades do LABEMP ocorre pela
prestação de serviços de forma integrada entre os cursos, observando, porém, as
especificidades profissionais. Vários professores em regime de Tempo Integral,
estagiários e monitores formam o quadro funcional do Laboratório.
c) Convênios com o propósito de interação com a sociedade civil organizada: (i)
convênio com o Poder Judiciário - Juizado Especial Cível; (ii) convênio com o Poder
Judiciário – Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça; (iii) convênio
com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP; (iv) convênio entre
a Defensoria Pública e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Pe. Ezequiel Ramin;
(v) casa de mediação; (vi) convênio com a Secretaria Municipal de Abastecimento da
PMSP: Projeto Educação Sanitária e (vii) parceria com a Secretaria Municipal de
Esportes da PMSP: Projeto AME - Amigo do Esporte e Projeto Clube Escola.
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2.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
2.2.1 Corpo Docente
A qualificação profissional, no âmbito interno da USJT, é uma prioridade para a
melhoria da qualidade e do aperfeiçoamento do quadro funcional de docentes e
pessoal técnico- administrativo.
Para os docentes, existe uma política de remuneração baseada na titulação e no
tempo de casa, na forma do Plano de Cargo e Carreira Docente. Quanto ao corpo
técnico-administrativo, o plano contempla uma estrutura que disciplina cargos e
salários pela valorização profissional enquadrados por níveis.
O ingresso de professores no Plano acontece por processo seletivo, com a
participação dos membros dos Colegiados de Curso, dos coordenadores de Cursos e
dos diretores de Faculdades, respeitada a legislação vigente. Ressalte-se que todas
as contratações docentes são regidas pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho,
art. 2º e art. 3º.
O exercício abrange o desempenho do cargo ou função pelo docente em atividades
de ensino, pesquisa e extensão e/ou na administração. As atividades dos docentes
estão regulamentadas pelo Estatuto, Regimento Geral, e pelo Plano de Cargo e
Carreira Docente, que foi homologado pela Portaria MTE nº 70, de 25 de abril de 2012.
A USJT encerrou o ano de 2017 com o total de 612 professores, sendo 205 docentes
contratados em Regime de Trabalho em Tempo Integral, totalizando 33,49% do corpo
docente, índice que supera a exigência mínima legal estabelecida no art. 52 da Lei nº
9.394/1996.
Do total de professores, 593 (96,90%) possuem titulação de doutor ou mestre. Dos
593 professores, 259 (42%) são doutores, superando, em todos os indicadores, o
conceito referencial mínimo de qualidade. Dos doutores, 110 (44%) são contratados
em Regime de Trabalho em Tempo Integral.
Quadro 3 - Corpo Docente - base 2017
Titulação Total Porcentagem
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Graduado 6
TI 2
0,98%
33,33%
H 4 66,67%
Especialista 13
TI 5
2,12%
38,46%
H 8 61,54%
Mestre 334
TI 88
54,58%
26,35%
H 246 73,65%
Doutor 259
TI 110
42,32%
42,47%
H 149 57,53%
Total de Docentes 612
Fonte: Própria.
Quadro 4- Relação de Mestres e Doutores
Titulação Total Porcentagem
Mestres e Doutores 593 96,90%
Especialistas 19 3,10%
Fonte: Própria.
Para o quinquênio 2014-2018, em função da expansão da instituição, está prevista a
contratação de cerca de 200 novos docentes. A distribuição em relação à titulação
deverá ser a seguinte: 30% de doutores e 70% de mestres. Quanto ao regime de
trabalho, estima-se que 30% sejam contratados em regime de trabalho de tempo
integral.
A USJT mantém políticas de (i) valorização da permanência dos docentes contratados,
visto que percentual significativo do total de professores têm mais de 10 anos de casa;
(ii) incentivo à capacitação docente, visto que o plano de carreira valoriza a titulação
e o tempo de docência geral e na casa; (iii) investimento na capacitação docente dos
professores contratados em regime de Tempo Integral [USJT – Plano de capacitação
docente]; (iv) política de contratação docente que prioriza a contratação de mestres e
doutores.
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A USJT disponibiliza para os seus professores todos os recursos necessários para
suporte à sua atividade docente, tais como (i) livre acesso aos laboratórios para ensaio
de experimentos, preparação de aulas e amparo à pesquisa; (ii) livre acesso ao
acervo da biblioteca, incluindo acesso a várias bases de dados, de artigos e de
periódicos; (iii) aquisição de publicações específicas para suporte à preparação
de teses e dissertações de programas de pós-graduação stricto sensu; (iv) suporte
de serviços gráficos; (v) livre acesso aos recursos de informática; (vi) livre acesso aos
recursos de comunicação (voz e dados); (vii) recursos audiovisuais.
2.2.2 Corpo técnico-administrativo
A USJT possui um Departamento de Gestão de Pessoas, órgão responsável pela
contratação de novos colaboradores e pelo aproveitamento interno. Em 2013, a IES
protocolou o Plano de Cargo e Carreira do pessoal técnico-administrativo no SRTE/SP
- Ministério do Trabalho e Emprego.
Para o quinquênio 2014-2018, a IES prevê a readequação do atual quadro técnico-
administrativo pela ampliação das atividades de treinamento e remanejamento de
pessoas. Assim, a IES deverá apresentar, ao final do quinquênio, número de
funcionários relativamente similar ao atual. A utilização de novas tecnologias e
ferramentas de gestão permitirá a ampliação das atividades da IES com ganhos de
eficiência. A política de incentivo à qualificação dos funcionários promovida pela IES
deverá redundar em melhoria do nível de escolaridade, principalmente em relação aos
níveis médio e superior.
2.3 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
2.3.1 FORMAS DE ACESSO, PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E
FINANCEIRO
2.3.1.1 Formas de acesso
Via vestibular: o aluno que queira ingressar na USJT, em um curso de
graduação ou um curso superior de tecnologia, deve inscrever-se no
Vestibular, que é disciplinado por edital, no qual se determinam o número de
vagas do curso, o critério para a classificação, as datas e horários dos exames
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e as regras de reopção dos cursos.
Via processo seletivo: após a realização do vestibular e, findo o prazo de
matrícula dos aprovados, se houver vagas remanescentes, há processo
seletivo. Os interessados fazem as inscrições para o processo seletivo e são
avaliados por uma prova, constituída de redação de caráter dissertativo.
Caso o candidato tenha feito o Exame Nacional de Ensino Médio - ENEM,
poderá, a critério da Universidade, ser considerada a nota da avaliação obtida
na Redação realizada nesse exame.
Transferência: a transferência para a USJT de alunos de outras IES é possível,
para cursos afins, se houver vaga, nas épocas previstas no calendário escolar,
mediante processo seletivo. O processo também é regido por edital.
PROUNI: o PROUNI (Programa Universidade para Todos) é um programa do
Ministério da Educação que oferece bolsas de estudos em IES privadas. As
IES disponibilizam determinada quantidade de vagas, por curso, e os alunos
se inscrevem no portal eletrônico do próprio programa. Só pode se candidatar
ao PROUNI o estudante que tiver participado do Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM) do ano anterior e obtido a nota mínima de 400 pontos na média
das cinco notas obtidas nas provas do Exame. A classificação obedece ao
resultado obtido no ENEM.
2.3.1.2 Programas de Apoio Pedagógico
A USJT apoia o estudante de várias formas, a saber: (i) iniciativas de nivelamento a
partir de oficinas de trabalho sob orientação docente; (ii) programa de monitorias
discente; (iii) programas de estágios internos e de extensão; (iv) programas de bolsas;
(v) programas de iniciação científica; (vi) disponibilidade da infraestrutura e de
recursos internos para as mais variadas atividades, inclusive extra-aulas; (vii) apoio
aos discentes com necessidades especiais; (viii) acervo bibliográfico em várias mídias
e (ix) orientação e encaminhamento de estágios e empregos.
2.3.1.3 Programas de apoio financeiro
O atual Programa de Bolsas e Descontos da USJT propicia diversas formas de apoio
financeiro aos discentes, podendo, no quinquênio 2014-2018, ser objeto de
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aperfeiçoamentos. Na sequência são apresentadas as principais formas de apoio do
Programa.
Visando possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições financeiras
à Educação Superior, a Universidade São Judas Tadeu viabiliza aos alunos o acesso
ao estudo em seus cursos, por meio de:
Adesão ao FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior,
programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos
governamentais, destinado à concessão de financiamento a estudantes
regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e
com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Por meio dele, o
estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades;
Adesão ao PROUNI - Programa Universidade para Todos, também do
Ministério da Educação, criado em 2004 pelo Governo Federal, possibilita, com
créditos governamentais, o acesso à Educação Superior por meio da
concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação
em instituições privadas de ensino;
Outras modalidades de crédito, em parceria com Instituições Financeiras e de
iniciativa da Universidade São Judas Tadeu, oferecidas aos seus alunos são o
Ampliar e Pravaler Juro Zero, Ampliar Fit e PraValer Fácil, quando os alunos
têm a oportunidade de financiar suas mensalidades em um período de tempo
bem maior que o tempo de integralização do curso, sem juros ou com juros
muito abaixo do valor de mercado.
Além dessas formas de financiamento, a Universidade São Judas Tadeu oferece aos
seus alunos a Garantia Estudantil, com o objetivo de garantir ao aluno a quitação
integral de até cinco mensalidades de seu curso, caso o seu responsável financeiro
(pelo pagamento das mensalidades) seja desligado do emprego. Também possui o
programa “Descontos Corporativos” ao firmar parceria com empresas públicas e
privadas por meio de convênios, oferecendo, assim, descontos nas mensalidades dos
cursos de graduação.
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2.3.1.4 Monitoria
A monitoria é outra modalidade de apoio, instituída formalmente, para auxiliar os
alunos, regularmente matriculados nos cursos de graduação. O monitor tem como
função prestar auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar o professor no
desenvolvimento de atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer circunstância.
Tem por finalidade promover a cooperação no processo de ensino-aprendizagem, em
benefício da superação de dúvidas e eliminação das dificuldades apresentadas pelos
discentes, compreendendo atribuições auxiliares e complementares à atividade
acadêmica, aprimorando, assim, as formas de estudo com apoio presencial.
O quadro de monitores é composto por alunos selecionados por meio de processo
seletivo e com base em critérios previamente estabelecidos, supervisionados
diretamente pelo docente da disciplina. Os monitores devem ser alunos regulares do
curso em questão, possuir excelentes notas e disponibilidade para atuar no plantão
de dúvidas, além de ter desenvoltura na comunicação. São remunerados por meio de
descontos nas mensalidades.
A monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os
estudos de um aluno deficiente visual.
2.3.2 Organização Estudantil
A participação do corpo discente na estrutura acadêmica da USJT se faz de duas
formas principais: a eleição de representantes de classe e a organização de diretórios
acadêmicos e diretório central acadêmico.
É livre a organização de representações discentes na Universidade São Judas Tadeu.
Os estudantes de cada curso têm autonomia para organizar-se em Diretórios
Acadêmicos e a totalidade dos estudantes da IES pode organizar-se sob a forma de
Diretório Central de Estudantes. O tema vem regulado no Regimento Interno da USJT.
A atuação da Universidade em relação à forma de organização e condução das
atividades dos diretórios acadêmicos resume-se a zelar pela efetiva
representatividade dos alunos nos processos eleitorais.
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A segunda forma consiste em reuniões constantes entre cada Coordenador e
representantes discentes de seus respectivos cursos/turmas. Cada classe elege, no
início de cada ano letivo, um representante que tem por função coletar as análises da
turma em relação à condução das aulas, organização do curso, funcionamento das
instituições acadêmicas, desempenho de professores, funcionários e gestões. Tais
informações e demandas são encaminhadas pelo Coordenador aos respectivos
Colegiados de Curso, para análise, deliberações e providências.
Além disso, há reuniões semestrais entre cada Diretor de Unidade e representantes
discentes de seus respectivos cursos, os quais levam à direção da Unidade as
reivindicações e análises referentes a cada curso. Esse mecanismo, institucionalizado
e repetido continuamente ao longo dos anos, tem-se revelado um instrumento de
grande importância para o aprimoramento da qualidade dos cursos de toda a
universidade.
2.3.3 Acompanhamento de Egressos
A Avaliação Institucional acompanha os serviços prestados aos ex-alunos: inclusão
dos seus dados no banco de currículos que será disponibilizado para as empresas e
manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca,
infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES.
Para o quinquênio 2014-2018, espera-se a criação de um ambiente de relacionamento
entre os egressos, a Universidade São Judas e os alunos, promovendo encontros de
confraternização, palestras, conferências, participação em cursos de extensão,
membros de bancas examinadoras etc.
Essa ação tem por objetivos (i) possibilitar o relacionamento da Instituição com seus
ex-alunos; (ii) identificar o nível de interesse dos mesmos em participar de atividades
sociais, culturais e acadêmicas da Instituição; (iii) constatar a relevância da formação
do concluinte em sua vida profissional atual e (iv) avaliar a opinião do concluinte a
respeito da qualidade da Instituição, sob diferentes aspectos.
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3 INFRAESTRUTURA
3.1 INFRAESTRUTURA GERAL
Tendo por base o ano de 2016, a USJT, Unidade Mooca, possuía uma área construída
de 69.143 m² quadrados. Além das instalações referentes à sede administrativa, são
235 salas de aula, 160 laboratórios didáticos e espaços de apoio pedagógico, uma
biblioteca e mais de 30 órgãos ou instalações de apoio e atendimento às comunidades
interna e externa.
A unidade Butantã tem uma área construída de 13.884,82 m², 62 salas de aula, 15
laboratórios didáticos e espaços de apoio pedagógico, uma biblioteca e 19 órgãos ou
instalações de apoio e atendimento às comunidades interna e externa.
Inauguradas em 2018, as unidades Jabaquara, Paulista e Santo Amaro, por sua vez,
possuem: Jabaquara conta com 11.183,53 m2 de área construída, divididos em oito
pavimentos, dois níveis de estacionamento, um nível térreo, o campus conta com 60
espaços acadêmicos de aproximadamente 65 m2, biblioteca, sala de professores,
coordenadores, apoio administrativo, convívio e demais áreas necessárias para o bom
funcionamento da escola. Possui uma área de serviços de apoio ao aluno com
lanchonete, copiadora e estacionamento. O novo campus tem a sua circulação vertical
atendida por elevadores e escadas, facilitando assim o dia a dia de alunos e
professores.
A Paulista possui 10.758,47 m2 de área construída, divididos em 17 pavimentos, dois
níveis de estacionamento, um nível térreo, o campus contará com aproximadamente
60 espaços acadêmicos com média de 64 m2, biblioteca, sala de professores,
coordenadores, apoio administrativo, convívio e demais áreas necessárias para o bom
funcionamento da escola. Possui uma área de serviços de apoio ao aluno com
lanchonete, copiadora e estacionamento.
E a unidade Santo Amaro possui 4.887,737 m2 de área construída, divididos em 2
pavimentos, um nível de estacionamento, um nível térreo, o campus conta com
aproximadamente 23 espaços acadêmicos com média de 75 m2, biblioteca, sala de
professores, coordenadores, apoio administrativo, convívio e demais áreas
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necessárias para o bom funcionamento da escola. Possui uma área de serviços de
apoio ao aluno com lanchonete, copiadora e estacionamento.
A política de utilização de laboratórios na USJT prevê a possibilidade de uso
compartilhado do espaço físico com estrutura multilaboratorial, podendo abrigar mais
de um laboratório temático por espaço físico. Essa política é viabilizada pela existência
de salas de preparação e de apoio, contíguas aos espaços, para prover os
equipamentos e materiais necessários a cada tipo de uso.
Atualmente, os espaços são suficientes, adequados e conservados, para que as
atividades didático-pedagógicas sejam realizadas adequadamente além de possibilitar
que portadores de dificuldades de locomoção possam acessar os diferentes locais do
campus sem dificuldades.
No quadro a seguir encontram-se os dados referentes à quantidade de salas de aula,
bem como a metragem de cada uma e a quantidade aproximada de carteiras, em
ambas as unidades.
Quadro 5– Instalações (Salas De Aula) – Unidade Mooca
QUANTIDADE E METRAGEM DE SALAS
SALAS / M2 QUANTIDADE TOTAL
170 6
140 1
112 72
112 6
85 103
80 3
75 1
72 1
70 1
68 1
63 5
60 2
56 12
55 1
45 1
40 19
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59
Total: 235 Fonte: Própria.
Abaixo, detalham-se as diferentes instalações destinadas às atividades didático-
pedagógicas.
Quadro 6- Instalações para Atividades Didático-Pedagógicas - Mooca
N.º
Nº
INSTALAÇÃO ENSINO
PES
QU
ISA
EXTE
NSÃ
O
1. LABORATÓRIO DE MÁQUINAS LL
ELÉTRICAS ENGENHARIA ELÉTRICA
•
2. LABORATÓRIO DA PEDAGOGIA DO
MOVIMENTO
MESTRADO
DOUTORADO •
3. LABORATÓRIO DA PERCEPÇÃO
CORPORAL E MOVIMENTO
MESTRADO
DOUTORADO • •
4. LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA •
5. HERBÁRIO /ACERVO DE BOTÂNICA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA • •
6. ACERVO DE ZOOLOGIA /
PALEONTOLOGIA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS • •
7. LABORATÓRIO DE BIOLOGIA
MOLECULAR E CITOGENÉTICA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
• •
8. LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DE ENSINO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS • •
9. LABORATÓRIO DE QUÍMICA E
GEOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA • •
10. LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA FARMÁCIA • •
11. NÚCLEO DE ESTUDOS FARMACÊUTICOS
– FARMÁCIA-ESCOLA FARMÁCIA • •
12. LABORATÓRIO DE CITOLOGIA,
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
FISIOTERAPIA
•
13. LABORATÓRIO DE BOTÂNICA E
FARMACOGNOSIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
• •
14. LABORATÓRIO DE PALEONTOLOGIA,
EVOLUÇÃO E ECOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LATU SENSU • •
15. AMBULATÓRIO DE ATENDIMENTO
NUTRICIONAL NUTRIÇÃO • •
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
60
16. SALA DE APOIO E PREPARAÇÃO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
17. ALMOXARIFADO –LABORATÓRIOS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
18. LABORATÓRIO DE CITOLOGIA,
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
• •
19. LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E
PARASITOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
• •
20. NÚCLEO DE ESTUDOS FARMACÊUTICOS
– ANÁLISES CLÍNICAS FARMÁCIA • •
21. LABORATÓRIO DE HEMATOLOGIA,
IMUNOLOGIA E CITOLOGIA CLÍNICA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA • •
22. SALA DE PREPARAÇÃO -
MICROBIOLOGIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO
• •
23. LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO/ TÉCNICA
DIETÉTICA/ GASTRONOMIA
NUTRIÇÃO
TURISMO • •
24. LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA E
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
FARMÁCIA
NUTRIÇÃO • •
25. BIOTÉRIO /LABORATÓRIO DE
FISIOLOGIA EXPERIMENTAL
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
FARMÁCIA
FISIOTERAPIA
NUTRIÇÃO
PSICOLOGIA
MESTRADO
DOUTORADO
•
26. HORTA ORGÂNICA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA • •
27. QUADRA POLIESPORTIVA EDUCAÇÃO FÍSICA •
28. PISTA DE ATLETISMO EDUCAÇÃO FÍSICA
29. LABORATÓRIO DE ANATOMIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
FARMÁCIA
FISIOTERAPIA
NUTRIÇÃO
PSICOLOGIA
• •
30.
NEF – NÚCLEO DE ESTUDOS
FARMACÊUTICOS – CENTRAL
ANALÍTICA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FARMÁCIA
31.
LABORATÓRIO DE ATIVIDADES DE
ACADEMIA E TREINAMENTO
ESPORTIVO
EDUCAÇÃO FÍSICA • •
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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61
32. LABORATÓRIO DE BIOMECÂNICA FISIOTERAPIA
EDUCAÇÃO FÍSICA •
33.
LABORATÓRIO DE ESTUDOS
MORFOQUANTITATIVOS E
IMUNOHISTOQUÍMICA
MESTRADO
DOUTORADO •
34. LABORATÓRIO DO MOVIMENTO
HUMANO EDUCAÇÃO FÍSICA • •
35. CLÍNICA DE FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA • •
36. LABORATÓRIO DE FARMÁCIA –
CONTROLE DE QUALIDADE FARMÁCIA • •
37. LABORATÓRIO DE FARMÁCIA –
DOMISSANITÁRIOS FARMÁCIA • •
38. LABORATÓRIO DE FARMÁCIA –
SÓLIDOS FARMÁCIA • •
39. LABORATÓRIO DE FARMÁCIA –
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA FARMÁCIA • •
40. SALA DE GINÁSTICA GERAL EDUCAÇÃO FÍSICA • •
41. SALA DE ARTES MARCIAIS e GINÁSTICA
ARTÍSTICA EDUCAÇÃO FÍSICA • •
42. LABORATÓRIO DE HIDROTERAPIA FISIOTERAPIA • •
43. LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA II FISIOTERAPIA
44. LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA II FISIOTERAPIA
45. ALMOXARIFADO – DEP. ESPORTES EDUCAÇÃO FÍSICA • •
46. GINÁSIO POLIESPORTIVO EDUCAÇÃO FÍSICA • •
47. HORTO DE PLANTAS MEDICINAIS E
TÓXICAS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FARMÁCIA • •
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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62
48. PISCINA SEMIOLÍMPICA EDUCAÇÃO FÍSICA •
49. QUADRA DE TÊNIS EDUCAÇÃO FÍSICA
50. CARTÓRIO EXPERIMENTAL DIREITO
51. ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIAS -
NUPRAJUR DIREITO
52. CASA DE MEDIAÇÃO DIREITO • •
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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63
1. ESCRITÓRIO DE ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA DIREITO
2. CASA DE MEDIAÇÃO DIREITO •
3. LABORATÓRIO DE TESTES
PSICOLÓGICOS
PSICOLOGIA
•
4. LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA
EXPERIMENTAL
PSICOLOGIA
•
5. SALA DE PREPARAÇÃO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
•
6. CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA PSICOLOGIA
MESTRADO • •
7. LABORATÓRIO DE TURISMO TURISMO •
8. LABORATÓRIO EMPRESA
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
JORNALISMO;
SECRETARIADO EXECUTIVO
DESIGN
PSICOLOGIA
TURISMO
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA ELETRÔNICA.
•
9. ALMOXARIFADO-LABORATÓRIOS DE
QUÍMICA
ENGENHARIAS
FARMÁCIA
10. LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
11. SALA DE PREPARAÇÃO DE AULA PARA
OS LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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64
12. LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
13. LABORATÓRIO DE REDES
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
•
14. LABORATÓRIO DE MOTORES ENGENHARIA MECÂNICA
15. LABORATÓRIO DE ELÉTRICA ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA •
16. LABORATÓRIO DE PATOLOGIA DO
CONCRETO ENGENHARIA CIVIL •
17. LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
•
18. LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS
FLUIDOS
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
19. LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA CIVIL
•
20. LABORATÓRIO DE ELÉTRICA ENGENHARIA ELÉTRICA •
21. LABORATÓRIO DE PROCESSOS
ESPECIAIS DE FABRICAÇÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
22. LABORATÓRIO DE SISTEMAS
OPERACIONAIS E LINGUAGENS I ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
•
23. LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE
MATERIAIS
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
24. LABORATÓRIO DE ELÉTRICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
25. SALA DE PREPARAÇÃO DOS
LABORATÓRIOS DE ELÉTRICA E
COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
26. LABORATÓRIO DE METROLOGIA ENGENHARIA MECÂNICA
27. LABORATÓRIO DE TRABALHOS DE
GRADUAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
28. LABORATÓRIO DE SOLDAS E
MÁQUINAS OPERATRIZES II
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
29. LABORATÓRIO DE MÁQUINAS
OPERATRIZES I
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
30.
SALA DE APOIO DOS LABORATÓRIOS
DE MECÂNICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
31.
LABORATÓRIO DE SISTEMAS
ELETRÔNICOS DIGITAIS
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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65
32. LABORATÓRIO DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
33. SALA TEMÁTICA DE FÍSICA
EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL;
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
34. SALA DE PREPARAÇÃO DOS
LABORATÓRIOS DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL;
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
35. LABORATÓRIO DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA;
ENGENHARIA MECÂNICA;
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
36. LABORATÓRIO DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL;
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO;
ENGENHARIA ELÉTRICA;
ENGENHARIA MECÂNICA;
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
37. LABORATÓRIO DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL;
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO;
ENGENHARIA ELÉTRICA;
ENGENHARIA MECÂNICA;
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
•
38. LABORATÓRIO DE FÍSICA
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
•
39. LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
40. SALA DE PREPARAÇÃO DE AULA
PARA OS LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
41. LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FARMÁCIA
•
42. LABORATÓRIO DE ELÉTRICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
•
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
66
43. LABORATÓRIO DE SISTEMAS DIGITAIS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
•
44. LABORATÓRIO DE SIMULAÇÃO I ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
•
45. LABORATÓRIO DE SIMULAÇÃO II CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
•
46. LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE
COMPUTAÇÃO
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
•
47. LABORATÓRIO DE SISTEMAS
OPERACIONAIS E LINGUAGENS II
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO •
48. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 1 a 17 TODOS
49. ESCRITÓRIO PILOTO DE INFORMÁTICA DIVERSOS • •
50. SALA DE SERVIDOR 1 TODOS
51. LABORATÓRIO DE DIGITALIZAÇÃO E
TRATAMENTO DE IMAGENS TODOS
52. SALA DE IMPRESSÃO TODOS
53. SALA DE PROJETO E DESENHO DESIGN
ARQUITETURA E URBANISMO
54. LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO PEDAGOGIA
LICENCIATURA •
55. LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIA
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DESIGN
56. SALA DE DESENHO DESIGN
57. LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIA
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DESIGN
58. ESTÚDIO DE FOTOGRAFIA
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DESIGN
59. SALA DE DESENHO DESIGN
60. SALA DE DESENHO DESIGN
61. SALA DE PROJETO E DESENHO ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
67
62. SALA DE PROJETO E DESENHO ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
63. SALA DE PROJETO E DESENHO ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
64. SALA DE PROJETO E DESENHO ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
65. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO JORNALISMO
RADIO E TV
66. SALA DE PROJETO E DESENHO ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
67. LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO
GRÁFICA DESIGN •
68. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO JORNALISMO
RÁDIO E TV
69. CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ALUNO
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
70. LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO
GRÁFICA DESIGN •
71. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL – HAB. JORNALISMO •
72. LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO
GRÁFICA DESIGN
73. CENTRAL DE EDIÇÕES
JORNALISMO
HAB. RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
• •
74. ATELIÊ DE PINTURA DESIGN
ARQUITETURA E URBANISMO
75. LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO EM PP PUBLICIDADE E PROPAGANDA
76. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS 1 LETRAS/TRADUTOR E INTÉRPRETE
77. SALA DE CENOGRAFIA
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
•
78. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS LETRAS/TRADUTOR E INTÉRPRETE
79. ESTÚDIO DE RÁDIO
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
•
80. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS LETRAS/TRADUTOR E INTÉRPRETE
81. ESTÚDIO DE TV E ILHA DE EDIÇÃO NÃO
LINEAR
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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68
82. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS LETRAS/TRADUTOR E INTÉRPRETE
83. ESTÚDIO TV E SWITCHER
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
84. LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO EM PP PUBLICIDADE E PROPAGANDA
85. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO RÁDIO E TV
86. LABORATÓRIO DE REDAÇÃO JORNALISMO
87. ESTÚDIO DA VOZ
JORNALISMO
RADIO E TV
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
88. LABORATÓRIO DE ARTES CÊNICAS
(SALA DE ENSAIOS) EDUCAÇÃO ARTÍSTICA • •
89. CEAM DIVERSOS • •
90. LABORATÓRIO DE MODELOS E ENSAIOS ARQUITETURA E URBANISMO
ENGENHARIA CIVIL
91. OFICINA DE APOIO TÉCNICO DE ARTES ARQUITETURA E URBANISMO
DESIGN
92. OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS DESIGN
• •
93. SALA DE SUPERVISÃO E PREPARAÇÃO DAS OFICINAS DE ARTES PLÁSTICAS
DESIGN
Fonte: Própria.
Quadro 7 - Laboratórios de Informática - Unidade Mooca
LABORATÓRIO QUANTIDADE
Informática 34 Fonte: Própria.
Quadro 8 - Instalações – Unidade Butantã
Andar Descrição Quantidade DESTINO Área m2
Térreo Auditório 1 Auditório 348,00
Térreo CAC 1 CAC 96,67
Térreo CAA 1 CAA 91,62
3º andar Sala dos professores 1 Sala dos professores 135,00
3º andar Coordenação 1 Coordenação 101,00
Mezanino Biblioteca 1 Biblioteca 397,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 68,00
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
69
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 68,00
Térreo Lab. Multi engenharia 1 Salas e laboratórios 77,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 73,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 72,00
Térreo Lab. Multi engenharia 1 Salas e laboratórios 38,50
Térreo Anatomia Animal 1 Salas e laboratórios 38,50
Térreo Lab. de Mecânica 1 Salas e laboratórios 87,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 47,00
Térreo Lab. Mecânica dos fluidos 1 Salas e laboratórios 87,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
Térreo Lab. de desenho 1 Salas e laboratórios 75,00
Térreo Lab. de TV 1 Salas e laboratórios 93,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 95,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 95,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 76,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 78,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 105,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 109,00
Térreo Sala de aula 1 Salas e laboratórios 110,00
Térreo Lab. Civil 1 Salas e laboratórios 76,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 49,31
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 49,31
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 62,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 46,03
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 58,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 110,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 109,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 111,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 77,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 77,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 118,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 118,00
1º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 49,31
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
70
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 31,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 62,60
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 46,03
2º andar Depósito 1 Depósito 11,00
2º andar Audiovisual 1 Audiovisual 11,00
2º andar Enfermagem 1 Enfermagem 31,40
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 66,00
2º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 77,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 49,31
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 92,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 60,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 45,00
3º andar Laboratório radio 1 Salas e laboratórios 31,00
3º andar Laboratório Jornalismo 1 Salas e laboratórios 65,60
3º andar Depósito 1 Depósito 11,00
3º andar Depósito 1 Depósito 11,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 80,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 108,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 66,00
3º andar Sala de aula 1 Salas e laboratórios 76,00 Fonte: Própria.
Quadro 9- Instalações - Unidade Santo Amaro
Andar Descrição Quantidade DESTINO Área m2
Térreo Sala de Aula 1 Salas e laboratórios 82,00
Térreo Maker |Sujo 1 Salas e laboratórios 60,00
Térreo Maker | Limpo 1 Salas e laboratórios 50,00
Térreo CAC - Sala de prova 1 Adm. Geral 13,2
Térreo CAC 1 Adm. Geral 50
Térreo CAA 1 Adm. Geral 39
Térreo Biblioteca 1 Biblioteca 150
Térreo Biblioteca 1 Biblioteca 37
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br - (11) 2799-1677
71
Térreo Biblioteca 1 Biblioteca 92
Térreo NSI 1 Infra 19
Térreo Coordenação 1 Adm. Geral 34
Térreo Coordenação 1 Adm. Geral 4,2
Térreo Coordenação 1 Adm. Geral 4,2
Térreo Sala dos Professores 1 Adm. Geral 53
Térreo Sala dos Professores 1 Adm. Geral 23
Térreo Sala de Aula 2 Salas e laboratórios 87,00
Térreo Banheiro Masculino 2 Banheiros 15,3
Térreo Banheiro Feminino 2 Banheiros 15,3
Térreo Banheiro PNE 2 Banheiros 6
1º andar Banheiro Masculino 2 Banheiros 15,3
1º andar Banheiro Feminino 2 Banheiros 15,3
1º andar Banheiro PNE 2 Banheiros 6
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 79,00
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 88,00
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 49,00
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 117,70
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 105,40
1º andar Laboratório de Informática 1 Salas e laboratório 66,00
1º andar Laboratório de Informática 1 Salas e laboratório 68,00
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 70,00
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 70,00
1º andar Laboratório de Química 1 Salas e laboratório 14,30
1º andar Laboratório de Química 1 Salas e laboratório 70,00
2º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 15,3
2º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 15,3
2º andar Banheiro PNE 1 Banheiros 6
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 79,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 88,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 49,00
2º andar Laboratório de Desenho 1 Salas e laboratório 117,70
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 105,40
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 50,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 60,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 70,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 70,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 46,00
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 46,00
Subsolo Refeitório 1 Refeitório
Subsolo Saúde do Trabalho 1 Enfermaria Fonte: Própria.
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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72
Quadro 10 – Instalações - Unidade Jabaquara
Andar Descrição Quantidade DESTINO Área m2
Térreo Auditório 1 Auditório 175
Térreo CAA 1 Adm. Geral 56
Térreo CAC 1 Adm. Geral 51,5
Térreo CAC 1 Adm. Geral 16
Térreo NSI 1 Infra 14,3
Térreo Lanchonete 1 Cantina 22
Mezanino Sala dos Professores 1 Sala dos professores 77,91
Mezanino Sala dos Professores 1 Atendimento 4,2
Mezanino Sala dos Professores 1 Atendimento 4,2
Mezanino Sala dos Professores 1 Recepção 20,3
Mezanino Coordenação 1 Coordenação 36,94
Mezanino Coordenação 1 Sala de Reunião 21
Mezanino Banheiro Masculino 1 Banheiros 15,3
Mezanino Banheiro Feminino 1 Banheiros 15,3
Mezanino Biblioteca 1 Acervo 145
Mezanino Biblioteca 1 Recepção 25,24
Mezanino Biblioteca 1 Área de Estudos 82,16
Mezanino Biblioteca 1 Sala de Estudo em grupo 8,4
Mezanino Biblioteca 1 Sala de Estudo em grupo 8,4
Mezanino Biblioteca 1 Sala de Estudo em grupo 8,4
Mezanino Biblioteca 1 Sala de Estudo em grupo 8,4
1º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 15,3
1º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 15,3
1º andar Banheiro PNE 1 Banheiros 3
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 35,94
1º andar Laboratório de Informática 1 Salas e laboratório 67
1º andar Laboratório de Informática 1 Salas e laboratório 67
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 35,94
1º andar Laboratório de Desenho 1 Salas e laboratório 117
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 43,89
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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73
1º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 63,32
1º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 12,5
1º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 12,5
2º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 15,3
2º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 15,3
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 48,18
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 47,08
2º andar Laboratório de Química 1 Salas e laboratório 65,63
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 48,18
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 69,48
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 123,22
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 69,48
3º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 12,5
3º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 12,5
3º andar Banheiro PNE 1 Banheiros 3
3º andar Banheiro Masculino 1 Banheiros 15,3
3º andar Banheiro Feminino 1 Banheiros 15,3
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 48,18
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 48,18
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 65,63
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 65,63
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 107
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 107
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 47,08 Fonte: Própria.
Quadro 11 - Instalações - Unidade Paulista
Andar Descrição Quantidade DESTINO Área m2
Subsolo Laboratório Civil 1 Salas e laboratório 70,00
Térreo CAC 1 Adm. Geral 30,00
Térreo CAC 1 Adm. Geral 17,00
Térreo CAA 1 Adm. Geral 30,00
Térreo Lanchonete 1 Lanchonete 11,00
1º andar Banheiro Masculino 1 Banheiro 12,50
1º andar Banheiro Feminino 1 Banheiro 7,50
1º andar Banheiro PNE 1 Banheiro 4,30
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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1º andar Biblioteca 1 Estudo 91,40
1º andar Biblioteca 1 Acervo 79,00
1º andar Biblioteca 1 Estudo em grupo 5,00
1º andar Biblioteca 1 Estudo em grupo 5,00
1º andar Biblioteca 1 Estudo em grupo 5,00
1º andar Sala dos Professores 1 Recepção 30,00
1º andar Sala dos Professores 1 Sala dos Professores 41,70
1º andar Sala dos Professores 1 Sala dos Professores 35,90
1º andar Sala dos Professores 1 Atendimento 5,00
1º andar Sala dos Professores 1 Atendimento 5,00
1º andar NSI 1 NSI 11,00
2º andar Banheiro Masculino 1 Banheiro 12,50
2º andar Banheiro Feminino 1 Banheiro 7,50
2º andar Banheiro PNE 1 Banheiro 4,30
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 99,00
2º andar Sala de Aula 1 Pós-graduação 66,12
2º andar Laboratório de Informática 1 Salas e laboratório 66,12
2º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 42,00
3º andar Banheiro Masculino 1 Banheiro 12,50
3º andar Banheiro Feminino 1 Banheiro 7,50
3º andar Banheiro PNE 1 Banheiro 4,30
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 82,60
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 50,00
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 50,00
3º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 93,00
4º andar Banheiro Masculino 1 Banheiro 12,50
4º andar Banheiro Feminino 1 Banheiro 7,50
4º andar Banheiro PNE 1 Banheiro 4,30
4º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 104,00
4º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 50,20
4º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 50,20
4º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 69,70
5º andar Banheiro Masculino 1 Banheiro 12,50
5º andar Banheiro Feminino 1 Banheiro 7,50
5º andar Banheiro PNE 1 Banheiro 4,30
5º andar Laboratório de Desenho 1 Salas e laboratório 101,10
5º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 104,00
5º andar Sala de Aula 1 Salas e laboratório 68,00
Fonte: Própria.
Tendo em vista a expansão prevista para o quinquênio 2014-2018, a IES deverá
ampliar sua infraestrutura, seja pela readequação dos espaços atuais, seja por novas
edificações, conforme segue:
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80 novas salas de aula;
20 novos laboratórios didáticos específicos ou multidisciplinares;
Clínica de Atendimento e Hospital Veterinário para o curso de Medicina
Veterinária;
Clínica de Atendimento para o curso de Odontologia;
Ambulatório e Laboratório de Habilidades para o curso de Medicina;
Demais instalações de apoio administrativo e acadêmico, incluindo biblioteca,
para as novas unidades e novos campi fora de sede.
3.2 BIBLIOTECA
O Sistema de Bibliotecas possui uma Biblioteca na Unidade Mooca, que ocupa
atualmente uma área de 1.921,81 m², sendo que desta, 891,81 m² (46,40%) destinada
à leitura e pesquisa, 280 m² (14,57%) para circulação e processo; e 750 m² (39,03%)
ao acervo geral, e outra Biblioteca na Unidade Butantã, com 407,12 m², destes, 191,07
m² (46,93%) da sua área destinada à leitura, 57,61 m² (14,15%) para circulação e
processos; e 158,44 m² (38,92%) ao acervo geral. As unidades Paulista, Jabaquara e
Santo Amaro também fazem parte deste Sistema e possuem também espaços para
estudos individuais e em grupo, e estrutura para atendimento PCD’s (Pessoas Com
Deficiências).
A distribuição do espaço físico para leitura e pesquisa compreende:
Instalações para estudos individuais: 50 cabines (Mooca) e 49 cabines
(Butantã); 10 estações (Mooca) e 04 estações (Butantã) com acesso à internet
(por conexão com a rede USJT) e base de dados locais;
Instalações para estudos em grupo: 06 salas (Mooca) para grupos de até seis
pessoas, 83 mesas para estudo com 358 lugares (Mooca) e 10 mesas para
estudo com 60 lugares (Butantã); e sala de vídeo em grupo;
Estrutura para Portadores de Necessidades Especiais: Balcão de atendimento
e terminal de consulta adaptados para cadeirante; 01 (um) computador com
software de leitura de tela Jaws para utilização de portadores de deficiência
visual e 01 (um) Scanner BookReader V200 da Plustek.
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A capacidade de atendimento na Biblioteca Central (Unidade Mooca), por turno, é de
1.500 (um mil e quinhentos) usuários e de 800 (oitocentos) na Biblioteca da Unidade
Butantã. A média mensal de empréstimo é de 17.000 (dezessete mil).
3.2.1 Biblioteca Digital
A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que
disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. Implantada desde agosto de 2015
tem como intuito auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos
alunos da Instituição.
As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca,
contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos
interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz,
contando atualmente com cerca de 10.500 (dez mil e quinhentos) títulos. A plataforma
está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos, professores
e funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL.
A Biblioteca Digital tem como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de
acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência por
meio de um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES,
desta forma, está comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão
mais crítico e consciente.
3.2.2 Política de Aquisição, Expansão e Atualização
A aquisição ocorre durante todo o ano, consoante indicações contidas no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e de acordo com a política de desenvolvimento de
colação, contida na IT-58, da Diretoria Acadêmica.
No decorrer do semestre, também podem ser adquiridas obras relevantes para os
cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é
importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais.
O planejamento econômico-financeiro da instituição contempla os recursos
necessários à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos
recursos humanos, informatização e à ampliação das instalações físicas da biblioteca.
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O plano de expansão e melhoria da biblioteca volta-se para os aspectos de espaço
físico e acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o acesso às
fontes informacionais.
Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o
acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Dewey – CDD. A conservação e
preservação do acervo bibliográfico estão baseadas em uma política segura em
relação aos recursos adequados e as técnicas apropriadas para prolongar a vida útil
dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e
visando sua preservação.
Os suportes mais importantes dentre a disponibilidade do acervo são:
Livros - 59.243 títulos (160.762 exemplares);
Periódicos Correntes - 2.468 títulos (77.092 exemplares);
Dissertações e Teses - 1.011;
Trabalhos de Conclusão de Curso - 765;
Anais - 252.
Quadro 12 - Informações da Biblioteca - Mooca
SERVIÇO USUÁRIO BIBLIOTECA
MOOCA BUTANTÃ
EMPRÉSTIMOS
Alunos graduação 90.929 26.277 Alunos stricto sensu 715 0
Alunos lato sensu 680 33
Egressos 165 10 Professores 1.910 167
Funcionários 1.336 199
EMPRÉSTIMOS ENTRE-BIBLIOTECAS Alunos USJT 03
Alunos de outras IES 06
EMPRÉSTIMO INTER-BIBLIOTECAS 10
VISITANTES 1.051
COMUT 02
Fonte: Própria.
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3.2.3 Informatização
As Bibliotecas estão automatizadas com o software Pergamum, programa
desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR em conjunto
com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O sistema utiliza
o formato Machine Readable Cataloging (MARC) padrão internacional de
catalogação – o Pergamum permite a importação e exportação de registros com
intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes
recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com
destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas
e da internet (on-line).
Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsável por gerenciá-lo e
em função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de
coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o catálogo
coletivo da Rede Compartilhada Pergamum.
Atualmente, 100% (cem por cento) do acervo está catalogado, com possibilidade de
acesso à base de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e
pesquisa booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do
usuário com as informações da biblioteca.
3.2.4. Armazenagem e Acesso ao Acervo
O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos DVD e CD-
ROM. A biblioteca oferece livre acesso às estantes, o que possibilita ao usuário fazer
sua escolha de leitura, de forma independente.
Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é
adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação
própria independente específica para este fim.
Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem
extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores
de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas.
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79
Para os PCD’s (Pessoas com Deficiências), as bibliotecas possuem um único nível,
de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo e elevadores.
As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo
em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca.
A seguir, constam descrições sobre o acervo das Bibliotecas:
Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e
pela internet;
Empréstimos e reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada
pelo gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades
domiciliar, em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou
governamentais. O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado é
solicitado pela internet e o material é enviado via malote. É por meio do Sistema
Pergamum que também é feita a realização de reservas e renovação de títulos
online pela internet. O prazo regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para
alunos e colaboradores, e de 14 (quatorze) dias para os professores e alunos
da Pós-graduação; exceção de literatura, que são emprestados pelo prazo de
14 (quatorze) dias para qualquer categoria de usuário. O prazo de empréstimo
de teses, DVDs, CD ROMs e fitas de vídeo é de 3 (três) dias úteis. Os
empréstimos podem ser prorrogados, desde que a obra não esteja reservada.
A devolução de materiais impressos poderá ser efetuada na caixa de devolução
ou no balcão da biblioteca. O sistema possui convênio com outras instituições
para o empréstimo entre bibliotecas;
Biblioteca Digital de Monografias e de Dissertações: implantada no mês de
dezembro de 2006, em parceria com o Centro de Pesquisa, objetiva
disponibilizar, em meio eletrônico, as dissertações e teses geradas na
Universidade;
Base de dados eletrônica: a fim de obter informações digitalizadas como
citações, resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc., em assuntos
restritos, organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a
Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, tais
como:
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80
COMUT Eletrônico - Serviços de Comutação Bibliográfica com Periódicos e
obtenção de cópias de documentos e artigos por meio de correio, fax ou por
sistema on-line em bibliotecas nacionais e internacionais;
EBSCO - disponibiliza bases de dados com referências de artigos e
documentos científico-técnico em saúde. As bases apresentadas são
MEDLINE with Full Text e SPORTDiscus with Full Text;
SCIENCE DIRECT: possui 2.700 títulos em várias áreas do conhecimento, nela
os textos estão disponíveis na íntegra sendo seu acesso somente nos
computadores dentro da Universidade, não é necessário o uso de senha. Essa
base faz parte do Portal CAPES de base de dados;
SCOPUS - é uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000
títulos em diversas áreas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro
da Universidade é direto e não é necessário o uso de senha. Essa base faz
parte do Portal CAPES de base de dados.
As estatísticas de acesso a bases de dados compreende:
eBook Collection (EBSCOhost) – 3.048 pesquisas com 3 títulos completos;
MEDLINE with Full Text – 5.405 pesquisas com 387 textos completos;
SPORTDiscus with Full Text – 4.198 pesquisas com 967 textos completos.
3.2.5 Serviços
A cada início de ano, a biblioteca participa da “Semana de Boas-Vindas” e de
orientação para os novos alunos, que focaliza sua missão, informações sobre horário
e procedimentos para a utilização dos espaços, organização básica do sistema,
serviços presenciais, organização geral do acervo, tipos de materiais impressos,
audiovisuais e eletrônicos que podem ser utilizados por todos, orientação para o
empréstimo e orientação de como fazer referência bibliográfica para os trabalhos de
textos.
A Biblioteca da Unidade Mooca atende alunos, professores, colaboradores e egressos
nos seguintes horários:
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81
UNIDADE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Mooca 2ª a 6ª feira, das 7h30min às 22h e, aos sábados, das 8h às 15h
Butantã 2ª a 6ª feira, das 7h30min às 22h e, aos sábados, das 8h às 15h
Paulista 2ª a 6ª feira, das 7h30min às 22h e, aos sábados, das 8h às 15h
Jabaquara 2ª a 6ª feira, das 7h30min às 22h e, aos sábados, das 8h às 15h
Santo Amaro 2ª a 6ª feira, das 7h30min às 22h e, aos sábados, das 8h às 15h
3.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS
O Departamento de Recursos Audiovisuais possui um acervo fixo, localizado nos
diversos auditórios existentes e um acervo volante destinado a atender às solicitações
dos docentes. O Departamento conta com uma equipe de colaboradores que
disponibiliza os equipamentos e transporta-os até os locais solicitados. Também é
oferecido suporte técnico para o uso dos equipamentos.
3.4 ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A Instituição busca oferecer infraestrutura física favorável e acessibilidade aos
portadores de necessidade especiais, por intermédio de rampas, sanitários
adaptados, bebedouros, elevadores, telefones públicos especiais, entre outros. A IES
tem melhorado, continuamente, as condições de acessibilidade espacial, bem como
as de apoio aos portadores de deficiência visual/auditiva, inclusive com a contratação
de pessoal especializado. Neste sentido:
A USJT possui elevadores e/ou rampas de acesso a todas as salas de aula e
instalações acadêmicas utilizadas por discentes, docentes, corpo técnico-
administrativo e visitantes;
A Biblioteca conta com os softwares “Virtual Vision 5.0” para auxiliar portadores
de deficiências visuais na utilização de computadores;
Sanitários adaptados para portadores de necessidades especiais estão
disponíveis nas duas unidades;
Vagas para estacionamento exclusivo de portadores de necessidades
especiais são disponibilizadas nas duas unidades.
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3.5 ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A Universidade São Judas Tadeu criou e consolidou canais de divulgação e
comunicação com as comunidades interna e externa em relação às suas atividades
educacionais, suas produções científicas, culturais e intelectuais. Veículos da mídia
impressa e eletrônica passaram a receber todas as informações sobre a vida
acadêmica da Instituição e disponibilizá-las aos colaboradores da USJT e à
comunidade em geral. Dessa forma, todos têm acesso mais sistemático às notícias
administrativas e pedagógicas relativas a seus interesses.
A USJT mantém vários veículos de comunicação com a comunidade, para a
divulgação das informações institucionais e administrativas:
Portal São Judas, com o dinamismo característico de um portal que concentra
informações sobre os cursos da IES, de acordo com as exigências legais, bem
como sobre as demais atividades realizadas na instituição;
TV São Judas, que participa do canal universitário com uma programação
eclética e baseada na produção da Universidade;
Rádio WEB USJT;
Web Rádio São Judas, veículo novo que experimentará novos paradigmas na
comunicação;
Revista Integração: Ensino, Pesquisa, Extensão, indexada, com classificação
no Qualis, que funciona como veículo de divulgação de parte da produção
científica interna e externa;
Revista de Iniciação Científica – IC USJT, que divulga a produção oriunda dos
vários regimes de iniciação científica internos;
VIP – Visita Programada, que possibilita aos alunos do ensino médio
conhecerem as instalações da USJT e as opções de cursos e profissões;
Oficinas de capacitação docente - as oficinas têm como objetivo modernizar,
continuamente, as práticas pedagógicas (nas quais se incluem, também, as
práticas avaliativas), investigar metodologias inovadoras de aprendizagem e
criar espaços para reflexão, diálogo e escuta.
No âmbito administrativo, a comunicação na USJT, funciona preponderantemente
baseada no sistema corporativo informatizado. Tal comunicação ocorre por meio da
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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intranet, da infraestrutura de correio eletrônico, da veiculação dos comunicados e atas
emanados pelas várias câmaras e conselhos (que circulam em todos os níveis
hierárquicos) e das relações pessoais entre os colaboradores de níveis hierárquicos
diversos. Existe, ademais, um Clipping com notícias publicadas sobre a instituição e
sobre o ensino superior em geral, enviado por e-mail para todos os setores.
A Ouvidoria da USJT, aprovada em 2011 pelo Conselho Universitário (CONSU),
funciona de modo online, com página disponibilizada no Portal da IES
(http://www.usjt.br/ouvidoria).
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4 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
A Universidade São Judas Tadeu é mantida pela AMC - Serviços Educacionais Ltda.,
pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos. Consoante com o Estatuto da
USJT, os recursos financeiros da Universidade são provenientes de:
I. dotações financeiras da Mantenedora;
II. mensalidades, anuidades, taxas, contribuições e emolumentos cobrados dos
alunos;
III. renda por atividade de prestação de serviços;
IV. subvenções e auxílios, contribuições e doações, verba a ela atribuída por
entidades públicas ou privadas, por pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou
estrangeiras;
V. renda de aplicação de bens e valores patrimoniais;
VI. financiamentos e contribuições oriundas de acordos ou convênios; e
VII. receitas eventuais de qualquer natureza.
Pelo histórico de crescimento e sustentabilidade da instituição, a mantenedora tem
cumprido o seu papel quanto à boa administração financeira e patrimonial da USJT,
uma vez que há equilíbrio entre receitas e despesas, realizadas ou previstas. É
importante ressaltar que a principal origem das receitas são as mensalidades
escolares.
Anualmente, as áreas apresentam à mantenedora seus orçamentos para o exercício
fiscal seguinte e, em função das necessidades de investimento e previsão de receita
feita pela mantenedora, recursos são empenhados e dotados às áreas.
As políticas de aquisição de equipamentos, de expansão e de conservação do espaço
físico são formuladas através da elaboração das previsões orçamentárias anuais dos
diversos setores da instituição.
Por fim, apesar de não ser exigido por lei, as contas da mantenedora são objeto de
auditoria externa periódica.
Os indicadores financeiros globais e os componentes de custos, relativos ao
quinquênio 2014-2018, são apresentados no quadro a seguir:
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85
A sustentabilidade financeira da instituição, resultado de uma política consistente e
responsável que permite um adequado equacionamento entre receitas e despesas,
IND
ICA
DO
RES
FIN
AN
CEI
RO
S G
LOB
AIS
2014
2015
2016
2017
2018
227.0
39.0
00,0
0
245.2
02.1
20,0
0
264.8
18.2
89,6
0
286.0
03.7
52,7
7
308.8
84.0
52,9
9
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2014
2015
2016
2017
2018
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90.0
00,0
0
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41.2
00,0
0
135.0
78.0
84,0
0
144.5
33.5
49,8
8
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50.8
98,3
7
1.1
Pessoal D
ocente
51.1
40.0
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0
55.2
31.2
00,0
0
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84,0
0
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revela-se também através da política institucional de bolsas e descontos (incluindo o
PROUNI, no qual a USJT tem importante participação desde o início do Programa,
em 2004, oferecendo milhares de bolsas adicionais).
4.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
INTERNA
Uma Instituição de Ensino Superior, por sua natureza, tem papel de grande destaque
para o desenvolvimento das sociedades e, exatamente por isso, deve garantir uma
base financeira estável, gerenciada de maneira justa e eficiente, com um sistema de
captação bem planejado. Para manter a coerência com nossa visão e missão,
afirmamos sempre que ajudamos nossos alunos a realizarem seus sonhos e, portanto,
a sustentabilidade financeira é a garantia da continuidade do alcance deste objetivo e
deve ser vista com a seriedade que merece. Afinal, esta sustentabilidade é fruto de
uma gestão ética e responsável e vem atrelada mais a indicadores sociais que, tão-
somente, a financeiros.
Desse modo, a comunidade interna é partícipe deste processo, quer seja quando
trabalha ativamente na captação quando se desdobra em manter e/ou ampliar a
qualidade dos nossos cursos e serviços (principalmente os de atendimento ás
demandas do aluno), a fim de evitar ou minimizar a evasão. Bons cursos, bons
professores, boa reputação e o valor de nossa marca são atrativos de mercado que
precisam ser mantidos.
Assim, os coordenadores de cursos são convidados a elaborar o orçamento anual de
seu curso, visando dar-lhes a medida exata de que esse gerenciamento é que
possibilita o desenvolvimento financeiro-administrativo, a mantença da qualidade e a
eficiência operacional. E, assim, a expectativa de crescimento, via expansão, poderá
ser mantida.
Essa corresponsabilidade também se estende aos líderes de área e aos diretores.
Todos se envolvem e buscam trazer elementos de nossas avaliações internas e
externas em suas considerações e solicitações. O resultado da Avalição Interna,
disponibilizado pela CPA, tem sido de grande importância na tomada de decisão de
onde investir e o que precisa ser colocado em perspectiva de maior ou menor prazo.
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Cada visita in loco nos fornece também elementos importantes quanto ao investimento
necessário para nossos espaços, equipamentos e laboratórios. Por isso, a equipe do
Regulatório, ao trazer esses elementos, amplia nossa visão e sustenta a tomada de
decisão.
A centralidade do papel de nossa comunidade interna em relação à sustentabilidade
financeira pode ser ainda destacada quando ressaltamos a contribuição do Comitê de
Ética: cada vez que recebemos uma denúncia, impedimos ou mitigamos quaisquer
ações de corrupção, fraudes ou quebra da integridade da vida acadêmica.
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5 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
5.1 PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
A Universidade São Judas Tadeu, desde sua criação, tem desenvolvido diversos
instrumentos de avaliação, os quais têm obtido maior ou menor repercussão na
comunidade universitária, em função de mudanças conjunturais externas e internas.
Nos últimos anos, contudo, a USJT tem procurado estabelecer um processo de
avaliação integrado, de autêntico caráter institucional, uma vez que as exigências
atuais, advindas de novas imposições legais ou da necessidade de melhorias na
qualidade dos serviços prestados, assim o determinam. Mormente a partir da criação
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei
nº. 10.861/2004, tornou-se evidente que a avaliação institucional deve possibilitar a
construção de um projeto acadêmico responsável, com vistas a consolidar a
responsabilidade social e o compromisso educacional da instituição.
Cumprindo também o determinado no art. 11 da referida Lei, a Universidade instituiu
a Comissão Própria de Avaliação (CPA). A CPA é o órgão da IES com as atribuições
de planejar, organizar e promover os processos internos de avaliação institucional e
dos cursos superiores ofertados. Compete- lhe ainda acompanhar e avaliar os planos
de melhorias institucionais e de cursos e a execução dos protocolos de saneamento
de deficiências identificadas nas avaliações do MEC e nas ações de supervisão
da SERES/MEC (Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do
Ministério da Educação). Além disso, a CPA tem acompanhado os resultados das
avaliações dos cursos de graduação (MEC/INEP) e dos cursos de pós-graduação
stricto sensu (CAPES), bem como dos resultados do Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (ENADE).
Em função da história e da dinâmica própria da instituição, a metodologia a ser
empregada deverá possibilitar uma abordagem múltipla, integrando análises
quantitativas e qualitativas. Deste modo, o foco deverá estar na avaliação de
processos e não, simplesmente, nos resultados. Assim, consistentes com a
abordagem qualitativa, os dados quantitativos obtidos serão levados em conta para a
contextualização da realidade da instituição e para respaldar o aprofundamento da
abordagem qualitativa. Nesse sentido, procura-se, ao longo de todo o processo,
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realizar uma avaliação multifocal, valorizando a descrição de contextos e privilegiando
a interpretação dos dados coletados.
Para o quinquênio 2014-2018, a CPA estabeleceu, como meta principal, a ampliação
dos procedimentos de autoavaliação, incorporando dados avaliativos do corpo
técnico-administrativo e do corpo docente, compreendendo:
A sensibilização da comunidade universitária para o processo;
A produção da metodologia de avaliação, incluindo a escolha dos indicadores
de avaliação;
A produção dos instrumentos de coleta de informações;
A tabulação e análise dos resultados;
A elaboração de documentos e relatórios circunstanciados.
No momento, e para atingir seus objetivos, a CPA tem utilizado diversos
instrumentos de avaliação e acompanhado a dinâmica própria dos mecanismos e
instâncias da instituição.
5.1.1 Instrumentos de Avaliação Interna
Na USJT, a autoavaliação acontece semestralmente. A partir do segundo semestre
de 2015, os instrumentos de autoavaliação foram modificados e oferecidos na
plataforma SOL (Serviços On-Line), primeiramente com a participação apenas dos
discentes dos cursos de graduação.
A avaliação do trabalho docente pelo discente é feita no chamado Formulário Docente,
com oito questões. Esta avaliação compreende todos os professores da IES e produz
resultados individuais, por curso e total. Os docentes e os coordenadores de curso
podem consultar os resultados no Serviços On-Line (SOL).
Além desses instrumentos de avaliação, há a pesquisa de clima organizacional
aplicada aos docentes e ao pessoal do corpo técnico administrativo. É um instrumento
de gestão voltado para análise do ambiente interno, cujo objetivo é mapear ou retratar
os aspectos críticos que configuram o momento motivacional dos colaboradores da
Universidade. É um canal de comunicação com os colaboradores utilizado para
identificar aspectos positivos e negativos que impactam o ambiente de trabalho.
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Os instrumentos da Avaliação Institucional obedecem à seguinte ordem de aplicação
e abrangência:
No 1° e no 2° semestres, o discente participa e avalia as condições do processo
de ensino-aprendizagem, que envolvem o corpo docente e a abordagem do
conteúdo e das atividades realizadas em sala de aula e fora dela. Dentro do
mesmo instrumento de avaliação, todos os setores da Universidade são
avaliados. Fica disponível aos alunos uma área com texto livre, na qual podem
ser feitos elogios, reclamações e sugestões.
Na pesquisa, os corpos docente e técnico-administrativo respondem o
questionário, avaliando o clima da USJT. No caderno de questões abertas, há
espaço para comentários escritos que servem como balizadores para as ações
de clima. Os resultados da pesquisa são apresentados para cada equipe e os
planos de ação são construídos coletivamente para a melhoria constante do
clima organizacional.
Programa “Café com Ideias” cujas equipes se reúnem, sem a presença da
liderança imediata, com a Reitoria, a Pró-reitoria e a Vice-reitoria com o objetivo
de ouvir e entender as principais demandas dos colaboradores, a fim de compor
os planos de melhoria e efetivamente, promover a aproximação entre
colaboradores e gestão.
5.1.2 Instrumentos de Avaliação Externa
I. Relatório ENADE de Curso
O ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), como parte do SINAES
(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), tem por objetivo aferir o
desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas
diretrizes curriculares dos respectivos cursos de graduação, às suas habilidades para
ajustamento, às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e às suas
competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua
profissão, ligados às realidades brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
Os resultados consolidados de cada curso são apresentados em relatório. Neste
relatório, estão registrados, questão a questão, o desempenho dos estudantes do
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curso no ENADE e alguns resultados do Questionário de Impressões sobre a prova e
do Questionário do Estudante. Os dados relativos aos resultados da prova e a opinião
dos estudantes são úteis para orientar as ações pedagógicas e administrativas da
instituição e do curso, uma vez que se constituem em importantes referências para
o conhecimento da realidade institucional e para a permanente busca da melhoria da
qualidade da graduação, aspectos que ratificam o caráter integrativo inerente à
avaliação.
II. Relatório de Avaliação Externa
São elaborados após visita de Comissões de Avaliação Externa, quando dos
processos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento, e seguem
instrumentos próprios do MEC/INEP para a obtenção do Conceito de Curso (CC).
Nos casos de reconhecimento ocorre por solicitação da IES no período entre metade
do prazo previsto para a integralização de sua carga horária e setenta e cinco por
cento desse prazo. São avaliados a organização didático-pedagógica, o corpo
docente, discente, técnico-administrativo e as instalações físicas. Nos casos de
renovação de reconhecimento a avaliação é feita de acordo com o Ciclo do SINAES.
É calculado o Conceito Preliminar do Curso (CPC) e aqueles cursos que tiverem
conceito preliminar 1 ou 2 serão avaliados in loco. Os cursos com conceito 3 e 4
receberão visitas apenas se solicitarem.
5.1.3 Mecanismos
No âmbito dos cursos de graduação, o processo avaliativo envolve reuniões periódicas
do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante, bem como reuniões
das Coordenações de Cursos e das Diretorias de Faculdade com os representantes
de turma e com o corpo docente. Ademais, existe o acompanhamento constante do
registro de ocorrências, solicitações e demandas específicas pelos discentes,
presencialmente no CAA (Central de Atendimento ao Aluno) ou via Internet (site da
Instituição), com rito processual interno e prazos rígidos para as providências e
retorno.
5.2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA
Na elaboração e execução de suas atividades, a principal diretriz estabelecida pela
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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CPA, quanto à participação da comunidade acadêmica, para além da conscientização
sobre a importância do processo, será obter ampla participação e apoio dos agentes
envolvidos. Para tanto, o processo, como um todo, envolvendo desde a forma de
elaboração e execução até a divulgação dos resultados, deverá produzir informações
relevantes para os diversos segmentos da comunidade. Tal postura é importante para
dar credibilidade ao processo em relação à qualidade dos dados levantados e das
análises efetuadas. No final, espera-se que os resultados possam apontar possíveis
adequações e melhorias em diversos aspectos institucionais.
Para divulgação geral das atividades da CPA, elaborou-se, no Portal da USJT
(internet), um site próprio, com diversas informações sobre a avaliação institucional.
Além disso, existe uma permanente distribuição de prospectos e cartazes por toda a
Universidade. As atividades da CPA também são divulgadas através do Jornal São
Judas. Por fim, tanto a comunidade interna quanto externa utilizam, como canal de
comunicação direta, o e-mail [email protected].
A CPA também acompanha a execução e avaliação do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), auxiliando os agentes
envolvidos através da disponibilização de documentos e dados, ocasiões que
propiciam a troca de informações e de sugestões. No caso da elaboração dos PPCs,
a CPA também tem feito reuniões com o conjunto dos Núcleos Docentes
Estruturantes.
Quando da existência de Comissões de Avaliação Externa para cursos, nos casos
de obtenção de conceitos insatisfatórios no âmbito do SINAES, a CPA faz reuniões
prévias com o Núcleo Docente Estruturante e com os alunos representantes de turma,
com o objetivo de auxiliar na identificação das causas que levaram ao resultado
insatisfatório.
5.3 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
O principal objetivo da autoavaliação institucional é proporcionar aos membros da
comunidade um conhecimento mais aprofundado da instituição, seja pela obtenção de
dados quantitativos relevantes e confiáveis, seja pela “descoberta” da percepção da
instituição que a própria comunidade constrói. Como resultado, espera-se o
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incremento da qualidade em diversos níveis: pedagógico, estrutural, de gestão, entre
outros.
A partir dos dados coletados, as várias instâncias consultivas e executivas da USJT
utilizam-nos como subsídios para a revisão permanente das suas diretrizes e práticas,
provocando ações acadêmicas e administrativas pertinentes. Essas ações provocam
modificações a partir da submissão aos órgãos colegiados de propostas, as quais
são analisadas e aprovadas para que retornem à comunidade acadêmica na forma de
resoluções, alterações de documentos oficiais, ações, comunicados e outros meios de
divulgação para serem aplicados.
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6 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
A Proposta Educacional da Universidade São Judas Tadeu deve ser compreendida à
luz de sua trajetória institucional, iniciada em 1971, de sua missão e de seus valores.
As Faculdades São Judas Tadeu surgiram no ano de 1971, no bairro da Mooca. Em
1989, ao transformar-se na Universidade São Judas Tadeu, vinha ao encontro da
necessária democratização do ensino superior, um direito do cidadão, com vistas à
sua qualificação profissional. Em 2007, a Universidade São Judas Tadeu expandiu e
inaugurou a Unidade Butantã.
Desde julho de 2014, a Universidade São Judas Tadeu faz parte da Anima Educação,
um grupo referência em ensino superior no Brasil, com práticas inovadoras de
aprendizagem e de gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e um
compromisso: transformar o país pela educação.
A proposta Pedagógica da USJT, além da trajetória institucional, considera também a
sua Missão: contribuir para a formação integral do ser humano por meio da excelência
no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, norteando sua ação educativa em princípios
humanísticos e princípios organizacionais. A busca constante por essa excelência
permite à comunidade estar em constante processo de desenvolvimento, buscando a
sistematização, a produção e a difusão do conhecimento, apoiada nas melhores
práticas pedagógicas.
Por fim, os valores da Universidade São Judas Tadeu, que deram origem, em 2015,
à Carta de Valores, corroboram para a construção da proposta pedagógica, a saber:
Comprometimento, Excelência, Respeito, Responsabilidade Social, Transparência.
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação, no perfil e na concepção dos
cursos, apontam para os princípios e valores da Instituição, além de se basearem nas
Políticas Institucionais. Assim, os cursos de graduação e de pós-graduação do USJT
possuem Projeto Pedagógico de Curso (PPC) próprio, elaborados, participativa e
democraticamente, por seus Colegiados de Curso e pelos Núcleos Docentes
Estruturantes.
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6.1 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação1, que dão base
aos Projetos Pedagógicos, estabelecem que os cursos devem assumir novas
características, de modo a contribuir para uma formação mais adequada do futuro
profissional. Nesses documentos, argumenta-se que os cursos não podem mais atuar
como meros instrumentos de transmissão de conhecimentos e informações. Devem,
sim, oferecer uma formação básica que prepare o futuro graduado para os desafios
das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições
de exercício profissional, de produção do conhecimento e de domínio de novas
tecnologias, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual dos
alunos.
As DCN’s orientam os cursos, ainda, a (1) estimular a prática de estudos
independentes por parte dos alunos; (2) fortalecer a articulação da teoria com a
prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a
participação em atividades de extensão; (3) deslocar o eixo da formação dos alunos
de modo a englobar não apenas a qualificação técnica (habilidades específicas e
globais) mas também o desenvolvimento de competências e habilidades gerais; (4)
promover a formação humanística do cidadão; (5) orientar a prática avaliativa para
que sejam utilizados instrumentos variados e para que docentes, discentes e IES
possam obter informações válidas e confiáveis acerca de seu desempenho na
dimensão didático-pedagógica.
Nesses documentos, descreve-se a necessidade de formação de um profissional
autônomo, intelectual e profissionalmente independente, capaz de se responsabilizar
pela própria aprendizagem, reflexivo, adaptável a novas situações e demandas sociais
e profissionais, atuante e transformador, com senso crítico, capacidade de criação,
visão integradora, e capacidade de articular discussões teóricas e práticas. Entre as
competências e habilidades gerais definidas, destacam-se:
avaliação de riscos;
tomada de decisões;
1 BRASIL. CÂMARA DE ENSINO SUPERIOR DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Pareceres CES/CNE nº. 776, de
03/12/1997; nº. 583, de 04/04/2001; e nº. 67, de 11/03/2003.
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resolução de problemas;
habilidade de leitura e de escrita;
comunicação oral;
liderança;
gestão.
Para acomodar todas essas questões, a concepção do currículo que dá sustentação
ao Projeto Pedagógico Institucional busca articulação entre (1) as políticas
educacionais do Conselho Nacional de Educação (CNE), expressas nas DCN; (2) os
propósitos da IES expressos no PDI, neste PPI, nos PPCs, nos planos de ensino e
nas práticas docentes; (3) o contexto sócio-histórico que envolve alunos, professores,
coordenadores, diretores e a IES; e (4) a formação pretendida para nossos discentes.
Essa concepção de currículo é pautada por leituras do contexto social, cultural,
histórico e econômico as quais são orientadas pela seguinte pergunta: que alunos
queremos formar?
Essa pergunta considera não apenas a formação de profissionais qualificados,
cooperativos, com visão sistêmica, iniciativa, proatividade, capacidade interdisciplinar,
inteligência para adaptação a cenários de riscos e oportunidades, e habilidades de
liderança, de negociação, de trabalho em equipe e de inovação, mas também a
formação de indivíduos motivados e integrados, com autonomia, autoconhecimento e
autoestima, capacitados para a tomada de decisões e para a ação local, porém
dotados de visão global; e de cidadãos éticos, abertos ao pluralismo cultural, ao
diálogo e à diversidade étnico-racial, e aptos a participar ativa, criativa e
construtivamente da sociedade.
Ao apontar caminhos para responder à pergunta sobre que alunos queremos formar,
o PPI, proposto neste capítulo, ajuda os estudantes a adquirir as competências e as
habilidades necessárias ao enfrentamento dos desafios do século 21 e ao
desenvolvimento da sociedade, por meio de um currículo ressignificado, que lhes
possibilitem vivenciar experiências significativas de aprendizagem, aperfeiçoando-
lhes as capacidades de aprender com autonomia e de desenvolver senso crítico e
consciência cidadã, e orientando-lhes na perspectiva da trabalhabilidade.
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6.2 HISTÓRICO: DAS CARTOGRAFIAS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA AO
ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM
Há muitas maneiras de se pensar o currículo, e cada uma delas materializa um
conjunto de intenções que revela concepções de mundo, de sociedade, de ser
humano, de educação. Currículo é, portanto, escolha, e nunca é uma escolha neutra,
pois é sempre permeada por ideologias.
Tal axiomática tem situado todos os movimentos e deslocamentos conceituais e
práticos que vêm sendo implementados no Projeto Pedagógico, levando-nos a
repensar e a reformular a orientação curricular, uma vez que o currículo não mais
comporta a distribuição de disciplinas em “grades” em que o conhecimento é
“prisioneiro” de pontos de vista singulares, definitivos, estanques, incomunicados.
Todas as experiências que se vivenciam em uma instituição de ensino e se constituem
como instrumentos viabilizadores da articulação do Ensino (presencial ou à distância),
da Pesquisa e da Extensão passam, pois, a integrar o seu currículo. Os conteúdos
das disciplinas se traduzem em ferramentas para novas buscas, novas descobertas,
novos questionamentos, novas experimentações e desenvolvimento de novas
capacidades, o que possibilita oferecer aos sujeitos alunos um autônomo, flexível,
sólido e crítico processo de formação.
Assim é que o conceito de aprendizagem significativa, traduzido pelas Cartografias da
Aprendizagem Significativa, representou de forma clara a dinâmica curricular dos
deslocamentos conceituais e práticos que nos orientaram até aqui.
A Figura 6 mostra como a interdisciplinaridade, representada pela Faixa de Moëbius
- sinal grego de infinito (∞), se sobrepõe e permeia as cinco dimensões da
aprendizagem significativa, sinalizando a interatividade, a simultaneidade e a
recursividade de todas elas. A Faixa de Moëbius indica uma sequência sem direção
(não linearidade), sem início nem fim, sem exterior nem interior, sem frente nem verso
e simboliza a ausência de hierarquia, a descentralização das cinco dimensões e o
movimento integrador dos conhecimentos (EVANGELISTA, 2003).2
2 EVANGELISTA, Helivane de Azevedo. A utilização de feedback como estratégia de ensino/aprendizagem da escrita em
inglês como L2. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, 2003. (Tese, Doutorado em Estudos Linguísticos - Linguística Aplicada).
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A concepção de currículo traduzida nas Cartografias da Aprendizagem Significativa II
tem papel fundamental na consolidação de saberes e de práticas pedagógicas que,
com efeito, ressignificam tempos e espaços de aprendizagem no âmbito dos
currículos dos Cursos, em prol, por um lado, da formação de um estudante mais
crítico, autônomo, com forte base humanística e, por outro, da produção de uma
cultura da interdisciplinaridade, construída por meio do Trabalho Interdisciplinar e do
Projeto Aplicado.
Figura 6 - Cartografias da Aprendizagem Significativa ii
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
Não obstante a esses avanços, as atuais demandas políticas, econômicas, sociais e
ambientais têm exigido novo debruçar-se sobre o currículo, não para modificá-lo em
essência, já que todas as dimensões e respectivos elementos das Cartografias da
Aprendizagem Significativa II estão preservados como Diretrizes Curriculares
Institucionais, mas para redimensionar inovações nas práticas pedagógicas, ampliar
as experiências de aprendizagem dos estudantes e, sobretudo, flexibilizar itinerários
formativos.
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A partir, então, dessas concepções adotadas e reafirmadas pelas experiências
vividas, com resultados concretos de melhoria de qualidade, passamos a discutir
novos paradigmas de inovação curricular que pudessem fazer avançar ainda mais o
projeto de formação dos alunos. Com foco na criação de ambientação digital de
aprendizagem, nossa motivação concentrou-se em encontrar formas de ampliar
curricularmente os limites da sala de aula e de efetivamente conectá-la com todos os
demais ambientes/espaços que corroborassem a aventura de aprendizagem dos
alunos, possibilitando-lhes o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das capacidades
de aprender com autonomia e de perceber criticamente a realidade que os circunda.
Além disso, cogitamos como necessário tornar os itinerários formativos ainda mais
flexíveis e potencializados, do ponto de vista didático-metodológico, por meio da
utilização de ferramentas e técnicas de ensino que dessem maior suporte e alcance
ao que já vem sendo feito pelos professores, de modo a transformar, de forma mais
efetiva, o mundo em uma sala de aula onde se aprende experiencialmente. A
finalidade da flexibilização e potencialização dos itinerários formativos é, em suma,
promover movimentos e deslocamentos mais amplos, em que os processos do
aprender se interconectam aos processos do viver, numa abordagem de produção do
conhecimento permeada por conexões significativas com a Vida.
É nesse caminho, portanto, de aproximar processos de aprendizagem a processos
vitais, na ampliação da atual concepção e prática de currículo, que as Cartografias da
Aprendizagem Significativa II são recontextualizadas no interior de um domínio
curricular expandido, a que denominamos Ecossistema de Aprendizagem, suportado
por um rizoma digital interativo 3 , constituído por redes, plataformas, sistemas e
processos interconectados organicamente entre si, em convergência com os
3 Rizoma é termo oriundo da botânica e designa a estrutura de algumas plantas cujos brotos podem ramificar-se em qualquer ponto e direção, funcionando como raiz, talo ou ramo. Metaforicamente, Gilles Deleuze e Félix Guattari transpuseram o termo para a Filosofia, postulando um modelo descritivo ou epistemológico em que a estrutura do conhecimento, em contraposição ao modelo arbóreo, não apresentaria raízes, isto é, o conhecimento não derivaria de um conjunto de princípios primeiros, mas da simultaneidade de proposições, da confluência de vários conceitos, observações, teorias. Por analogia, também, a ambiência digital não se constitui modelo gerativo, isto é, não há um núcleo de origem, não há sujeito, nem objeto. Como um rizoma, o mundo digital seria composto por um sistema de multiplicidade de formas, as mais diversas, com extensões ramificadas em todos os sentidos. Um rizoma pode se conectar a outros rizomas, expandindo-se de acordo com a dinâmica dessas conexões e da interatividade. Para saber mais, leia: LEMOS, André F.M. As estruturas antropológicas do cyberespaço. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/lemos/estrcy1.html. Acesso em: mar.2016.
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elementos que constituem as experiências de ensino e de aprendizagem, conforme
exposto a seguir.
6.3. O AMBIENTE ACADÊMICO COMO UM ECOSSISTEMA DE APRENDIZAGEM
Oriundo do campo da Biologia, o termo ecossistema é a unidade principal de estudo
da Ecologia e pode ser definido como um sistema integrado e intrincado de relações
amplas e complexas dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem. Nesse
sistema, a manutenção da vida dá-se pela forma como os seres vivos (bióticos), na
interação entre si e com o meio (abiótico), se adaptam e alcançam equilíbrio diante
dos desafios impostos pela natureza. Dito em outras palavras, a vida só se mantém
quando os indivíduos, na interação com seus pares e com o meio, desenvolvem
aprendizagem. As biociências nos revelam, portanto, que a vida é, basicamente, uma
persistência dos processos de aprender. “Seres vivos são seres que conseguem
manter, de forma flexível e adaptativa, a dinâmica de continuar aprendendo”
(ASSMAN, 2011, p.22)4.
Transpondo o conceito de ecossistema para o ambiente da educação e de seus
desafios, face às intrincadas, amplas e complexas relações da sociedade
contemporânea, deparamo-nos com um contexto profunda e rapidamente modificado
pela penetração intensa, extensa e irreversível das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), que vêm transformando muitos aspectos da vida cotidiana,
fazendo-nos mergulhar, em menos de um século, na Sociedade da Informação (SI)5.
Não obstante, debates recentes com enfoque mais analítico e sociopedagógico,
portanto menos tecnicista e binário, têm defendido a concepção de Sociedade do
Conhecimento (Knowledge Society), por considerá-la terminologia mais rica, já que o
conhecimento - e não os simples dados informatizados, digitalizados e disponíveis em
rede - é que será o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante
nesta nova fase da história humana.
Embora a constatação e o entendimento das mudanças histórico-sociais tragam em
seu bojo amplas potencialidades positivas, é certo, também, que lhes venham
atrelados muitos riscos, tais como os fenômenos da exclusão digital e da
4 ASSMAN, H. Reencantar a educaçao: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 5 Ibidem. Ibidem.
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“inempregabilidade”, riscos que, somados às inexoráveis e irreversíveis mudanças no
mundo globalizado e tecnologizado, confrontam os sistemas de educação de maneira
explícita e contundente, conclamando-nos a repensar as bases estruturantes em que
tradicionalmente se assentam concepções de currículo e de ensino-aprendizagem.
Face a este confronto e por pressuposto a esse contexto do mundo globalizado, tem-
se, então, o entendimento de que estamos implicados a viver em uma Sociedade
Aprendente (Learning Society)6, isto é, uma sociedade em estado permanente de
aprendizagem, transformada e transformando-se constantemente em imensa rede de
ecologias cognitivas, constituindo verdadeiros sistemas cognitivos complexos,
ecossistemas de aprendizagem, por assim dizer, baseados no conhecimento, que
abarcam tanto os processos naturais quanto os sociais, em que se geram formas de
aprendizagem sofisticadas, como a já existente interatividade cognitiva entre
aprendentes humanos e máquinas “inteligentes" e também, elas mesmas,
aprendentes.
As propostas de uma Sociedade Aprendente, no contexto da complexa e interativa
Sociedade do Conhecimento, impele-nos, então, como instituição de ensino superior,
a buscar um Projeto Pedagógico que, em suas bases e concepções, olhe para este
presente promissor e positivo, sem descuidar dos riscos da exclusão e da
inempregabilidade dele advindos, buscando, como via para a superação desses
riscos, o equacionamento entre educação e trabalhabilidade, na perspectiva de
constituir um design curricular renovado, que contemple novas ambientações e novas
formas pedagógicas que façam emergir, no processo de formação integral dos
estudantes, experiências de aprendizagem integradas a novas tecnologias, vistas
como elementos coestruturantes, sem desconsiderar as prioridades sociais como
base da formação humanística, vistas como princípio ético inalienável da
solidariedade humana e do cuidado para consigo mesmo, para com o outro e para
com o meio ambiente7.
6 Sociedade da Informação, Sociedade do Conhecimento, Sociedade Aprendente: três conceitos interligados que,
até certo ponto, se autoexplicam, embora contenham níveis de problematização um pouco diferentes em cada caso. Os termos constam em inúmeros documentos do Conselho da União Europeia, que tratam dos Programas de Educação. Para mais informação, leia: ASSMAN, H. Sociedade aprendente e sensibilidade solidária. In: ________. Reencantar a educaçao: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. p.17-21. 7 ASSMAN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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Parece-nos necessário, neste passo adiante de se constituir um ecossistema de
aprendizagem, alargar o conceito do que seja aprender e enfrentar o desafio de
atualizar uma proposta acadêmica que dê conta deste novo e amplo espectro social
e das necessidades da aprendizagem contínua, constituída por um desenho curricular
rizomático, que englobe a rede das ecologias cognitivas, ultrapassando meras
hierarquias, linearidades ou simples conectividades, compreendendo processos
cognitivos como sinônimo de processo vitais, em que a dinâmica da vida e a dinâmica
do conhecimento estejam intimamente e significativamente imbricadas.
6.3.1 Ecossistema de Aprendizagem
No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem manifesta-se por meio de um
design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.
Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às
prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e
comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das
experiências de aprendizagem. A figura a seguir descreve as dimensões que
reconfiguram a IES para criar um ecossistema de aprendizagem. Trata-se de uma
confluência de espaços físicos, envolvimento de alunos, professores e colaboradores,
conteúdos e métodos, geração de valor compartilhado e um novo modelo de gestão
acadêmica.
Esse framework projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova
identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento separadamente,
como forma de melhor descrevê-lo, entende-se que todos os componentes estão
completamente interconectados ao objetivo de construir nova imagem institucional,
que não decorre apenas do desejo de ser diferente, mas sim, de implementar ações
concretas e integradas de planejamento e de gestão, orientadas por propósitos
comuns sobre como se ensina e se aprende, que conduzam a resultados palpáveis
na vida pessoal, cidadã e profissional dos estudantes. Essas ações são o que
possibilitará transformar a USJT, nos próximos anos, num ecossistema de
aprendizagem.
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Figura 7 - Ecossistema de Aprendizagem
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
A seguir, serão sucintamente descritos os marcos conceituais dos elementos que
configuram o Ecossistema de Aprendizagem.
6.3.1.1 Engajamento do colaborador e do professor e o modelo de gestão
Para Christensen e Eyring (2011), o contexto que envolve as instituições de educação
superior se tornou mais competitivo e complexo nos últimos anos, impondo a
necessidade de ruptura com paradigmas ultrapassados de organização e de gestão,
por meio da implementação de uma cultura da inovação. Para os autores, inovar
implica promover modificações de base, envolvendo desde a forma como se realiza o
trabalho cotidiano na universidade, passando pelo uso natural das novas tecnologias
de informação e de comunicação, pelos modos de atendimento e de relacionamento
com os alunos, cada vez mais interessados em experiências acadêmicas e de
relacionamento institucional diferenciadas, até as escolhas curriculares que definem
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as práticas de ensino, as formas de promover aprendizagem e de ressignificar a
avaliação. Essas transformações, inevitavelmente, redundam em novo modelo de
gestão, impelindo à adoção de atitudes que constroem cultura e identidade
organizacionais próprias.
Para dar cabo dessa tarefa, torna-se necessário, primeiramente, alto nível de
compromisso e de engajamento institucional, por parte dos colaboradores e dos
docentes, com os propósitos da inovação. Os líderes ganham papel de destaque
nesse processo, pois precisam ser a inspiração institucional que constrói tanto o
engajamento dos colaboradores (time de gestores), como, em especial, dos
professores.
Os colaboradores, inspirados pelas lideranças, são os responsáveis fundamentais
pelo planejamento e execução das metas, respeitando os objetivos traçados e a
eficiência operacional, isto é, fazer mais e melhor sem aumentar custos. Quanto aos
docentes, é na atuação deles que se concentra, sobretudo, a concretização da cultura
e da identidade da IES, pois é por meio do engajamento dos professores nos
processos de inovação pedagógica, base da mudança em qualquer escola, que se
materializam as intenções formativas do currículo, das quais o engajamento do aluno
no processo de aprendizagem é decorrência. Por isso, torna-se estratégica a
capacitação contínua dos professores, porque dela advém a preparação deles para
agenciar novas experiências de aprendizagem na sala de aula e fora dela, para aplicar
novas metodologias de ensino, suportadas por tecnologias, viabilizando, assim, a
sedimentação da cultura de inovação institucional pretendida.
Um tal nível de engajamento, que redunde na sedimentação da cultura de inovação,
exige um modelo de gestão que o promova, desta forma, foram estabelecidos os eixos
prioritários, que guiam os processos de implementação da cultura de inovação,
assentada em novos paradigmas identitários, de organização e de gestão. Esses
eixos estruturantes dos projetos estão descritos no quadro abaixo.
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Quadro 13 - Eixos Estruturantes dos Projetos de Inovação
Ambiência digital Docente Novos espaços de
aprendizagem
Competências do
Século 21
Plataforma de relacionamento aluno-
professor-conteúdo-escola
Parcerias para formação docente com instituições nacionais e internacionais
Ănima Nest
Núcleo de startups
Plataforma Ulife - Laboratório de
Aprendizagem Integrada Virtual (LAIV)
Plataforma de aprendizagem adaptativa
Núcleo de Experimentação e de Desenvolvimento
Docente Espaços Maker Metodologia de projetos
Conteúdo Digital e sistemas de recomendação
Parcerias para capacitação em
Metodologias Ativas
Espaços de coworking -
- Formação para a Mentoria Salas de Metodologias Ativas -
Fonte: Própria.
A inovação e o alinhamento com a dinâmica e transformações, que afetam a educação
para o século 21, fortalecem e ampliam o alcance de nossa missão, visão e valores
institucionais. Em termos curriculares, a estruturação dos eixos de inovação e dos
projetos estão alinhados com a perspectiva acadêmica de aprendizagem baseada na
competência, potencializada pelo modelo blended learning (ensino híbrido). A
aprendizagem baseada em competências 8 assume que o aluno deve tanto
desenvolver capacidades relacionadas ao saber de base cognitiva, isto é, do domínio
do construir, articular e aplicar conhecimentos, quanto ao saber de base
socioemocional, isto é, do domínio do ser e do conviver, cabendo ao ensino híbrido
ampliar as possibilidades de construção e de aquisição desses saberes, por meio da
integração do ensino presencial ao ensino on-line, que tanto pode ocorrer
simultaneamente em sala de aula, como recurso didático para o professor, quanto
como ferramenta de suporte e de apoio ao presencial, em espaços distintos da sala
de aula.
Assumir essa perspectiva significa construir, no contexto da gestão, um modelo de
ensino híbrido 9 adequado à IES, que se paute pela abordagem pedagógica
estabelecida nas diretrizes institucionais do Projeto Pedagógico10, provendo, para sua
implementação, os insumos tecnológicos e de gestão de pessoas necessários, bem
8 Sobre “Competências e Habilidades” consulte item 3.5, deste documento. 9 Sobre propósitos e fundamentos do ensino híbrido consulte “Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais”, 10 Sobre “Diretrizes Institucionais do Projeto Pedagógico” consulte item 3.4, deste documento.
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como a definição clara dos papéis dos estudantes, dos professores, da tecnologia
digital e das equipes de apoio. Dessa forma, como o foco está na aprendizagem
baseada em competências, torna-se possível organizar o planejamento de
experiências de aprendizagem que combinem atividades presenciais e de ensino
online que atendam aos alunos de maneira personalizada.
Quando a IES se propõe a incorporar ao Design Curricular o Projeto de Vida de cada
um dos estudantes, dá um passo decisivo na direção desse ensino personalizado não
só do ponto de vista da inovação acadêmica, mas também do ponto de vista da
inovação de sua imagem mercadológica. Ao se sustentar essa diferenciação
individualizada no percurso formativo, cria-se um estreitamento entre a Marca da IES
e os alunos que nelas estudam, ou que venham a estudar, permitindo, em escala, a
construção de nova relação com o público real e potencial.
6.3.1.2 Carreira e a formação voltada para o desenvolvimento de competências
para o século 21: trabalhabilidade e reapropriação do espaço físico
De acordo com o Fórum Econômico Mundial (2015), nos países ao redor do mundo,
economias estão crescendo baseadas em criatividade, inovação, colaboração e
tecnologia. Por essa razão, o trabalho qualificado está cada vez mais centrado em
exigências profissionais voltadas para as capacidades de solução de problemas não
estruturados e em análises efetivas da informação, levando praticamente à extinção
os postos de trabalhos centrados em habilidades exclusivamente manuais e
mecânicas, o que vem alterando muitos aspectos da vida e das relações entre
mercado e carreira. Tais exigências de nova qualificação para o trabalho podem ser
comprovadas quando se constata que um terço das companhias globais registraram,
em 2014, dificuldades de preencher vagas devido à escassez de pessoas com
competências e habilidades essenciais para o desempenho das novas funções
trazidas pela revolução tecnológica em curso11.
No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de mudanças
nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante, por reafirmar
11 The Talent Shortage Continues: How the Ever Changing Role of HR Can Bridge the Gap.
“ManpowerGroup.2014.Disponível em: https://www.manpower.de/.../2014_Talent_Shortage. Acesso em 27 mar
2016.
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a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos estudantes no
desenvolvimento de competências. Em termos didático-metodológicos de abordagem
do conhecimento, isso significa adotar metodologias ativas de ensino, que permitam
aos estudantes o exercício interdisciplinar permanente do pensamento crítico, da
resolução de problemas, da criatividade e da inovação, articuladas a um itinerário de
formação flexível e personalizado.
Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos como
componentes do currículo da IES, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade e de
personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada
estudante construa, na trajetória acadêmica, seu portfólio de projetos, de estudos, e
de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo e de
carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento mapeados, aqueles
que melhor atendam ao seu Projeto de Carreira Profissional. A academia, assim, abre-
se para incorporar, curricularmente, as necessidades e desejos dos estudantes, para
auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função dos objetivos de vida
pessoal e profissional que buscam alcançar.
Atender ao Projeto de Carreira dos estudantes implica dois olhares: (i) para a
formação em perspectiva, isto é, antecipar, no que for possível, o cenário profissional
com que os estudantes vão se deparar ao concluir a formação inicial; (ii) para o
estreitamento da relação institucional com o mercado de trabalho, chamando as
empresas e organizações para o diálogo. Disso tem resultado uma presença cada vez
mais constante das empresas nos campi, permitindo consolidar o conceito de
trabalhabilidade. Mais do que empregabilidade, trabalhabilidade traduz a noção de
que os egressos de uma instituição de ensino não devem ser preparados para um
emprego específico. Devem, em vez disso, desenvolver as competências e
habilidades para se manterem atuantes no mercado de trabalho após formados,
conscientes, porém, da necessidade de qualificarem-se continuamente para fazer
frente aos desafios que esse novo mundo do trabalho e dos negócios, perenemente
em transformação, possa lhes apresentar. Pair (2005)12 afirma: “na situação atual da
12 Pair, Claude. A formação Profissional, Ontem, Hoje e Amanhã. In: Dellors, Jacques (org). Educação para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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economia, o crescimento só pode realizar-se com trabalhadores bem formados; as
novas ocupações só emergirão se aqueles que a exercem prestarem um serviço
efetivo. Portanto, não se trata apenas de se formar para os empregos existentes, mas
para tornar possível a criação de novos empregos”.
Nesse contexto da trabalhabilidade como dimensão formativa, em que a metodologia
de projetos surge como uma das alavancas para o desenvolvimento de competências
e habilidades no campo profissional, há que se oferecer novos espaços em que o
exercício de socialização, de experimentação e de prototipação tenha lugar.
Para além da tarefa mesma de elaborar projetos interdisciplinares apenas para fazer
frente às exigências da matriz curricular, espera-se um emprego dessa metodologia
de ensino combinada com “ideação”, dando conta, também, de estimular a criação e
a inovação, promover autonomia dos estudantes e possibilitar, aos professores, o
acesso a uma diversidade de outras metodologias de ensino que promovam rupturas
com os modelos lineares tradicionais de absorção de conteúdo, levando-os a assumir
papel mais estratégico e relevante de agentes facilitadores das aprendizagens
potencializadas por esses novos espaços: coworking, espaços maker, salas de
projetos, de metodologias ativas e outros.
Ao se vislumbrar uma escola que significa curricularmente problemas reais, por meio
de conexões entre mercado de trabalho e sociedade, aposta-se na aproximação dos
estudantes de uma cultura de realização, em que espaços diferenciados para educar
estimulem maneiras diferenciadas de ensinar, motivando os professores a se tornem
estimuladores das atitudes de empreendedorismo, de criação de startups e de outras
iniciativas que sejam fruto da escolha dos caminhos que melhor atendam aos
interesses de formação dos próprios estudantes, sem perder de vista as necessidades
da sua formação específica. Um time de professores engajados vai ajudar a criar um
time de estudantes também engajados, levando ambos à reapropriação dos espaços
físicos dentro e fora do ambiente acadêmico, na perspectiva de uma sala de aula
ampliada, conectada com a vida e com o mundo.
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6.3.1.4 Internacionalização
A Internacionalização está articulada com o PDI da USJT e prevê atividades voltadas
para os programas de cooperação e intercâmbio, coordenado por responsáveis em
sistematizar os Acordos e os Convênios Internacionais de Ensino e de Mobilidade
Docente e Discente.
As atividades de internacionalização na Universidade São Judas Tadeu incluem os
programas institucionais de mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de
alunos estrangeiros para estudar na IES, a oferta de disciplinas como Língua
Estrangeira aos alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os
estrangeiros, além dos diversos programas e projetos internacionais que envolvem
alunos e professores, tanto da graduação quanto da pós-graduação.
O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da USJT atua junto às universidades
e institutos internacionais fechando acordos para programas semestrais e de curta
duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e
funcionários da instituição por meio da vivência transcultural e educacional no exterior.
Atua na seleção dos estudantes, funcionários e professores para participarem de
programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros para estudarem na
instituição. Recebe também delegações internacionais com o objetivo de viabilizar
novos programas.
Assim, com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal dos
estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores são estabelecidas
diversas parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de
relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diversos
países. Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios de
graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras, além de
possibilitar o contato com a cultura de outros países.
Partindo-se do ponto de vista da sala de aula ampliada, torna-se natural, por
pressuposto, tratar da relação dos estudantes com o mundo, entendendo que o
alcance de sua formação deve lhes possibilitar ultrapassar os limites de compreensão
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da realidade de seu entorno. Trata-se de assumir, como propósito educativo, a
formação de sujeitos que percebam seu papel como cidadãos no contexto social em
que estão inseridos, com direitos e deveres, mas que, ao mesmo tempo, se
reconheçam e atuem como cidadãos do planeta.
Nesse propósito de desenvolver nos estudantes a consciência de cidadania
planetária, entende-se que a educação não pode limitar-lhes as experiências de
aprendizagem apenas às vivências de seu entorno. Torná-los conscientes de que são
cidadãos do mundo implica criar oportunidades para que confrontem desafios sociais,
culturais, políticos, econômicos e ambientais de sua realidade local, mas com
capacidade de estabelecer conexões significativas com a forma como esses mesmos
desafios se apresentam no contexto da realidade global. Fazer sentido das leituras da
realidade local, no contexto das leituras da realidade global, constitui um tipo
específico de letramento, a que se tem denominado de letramento transcultural.
O sentido de construir uma educação global adquire novos contornos e justifica, no
contexto do Ecossistema Ănima de Aprendizagem, a presença do elemento
Internacionalização, exigindo a criação de condições para que a IE inclua, em seu
Plano de Desenvolvimento Institucional, metas que contemplem possibilidades de os
estudantes vivenciarem experiências internacionais de aprendizagem em seus
cursos.
Entendido inicialmente como oportunidade para conhecer novos modelos de ensino,
de visitar instituições-referência, para estabelecer contato com profissionais de
diferentes áreas do conhecimento e ampliar oportunidades de intercâmbio para alunos
e docentes, por meio de acesso a cursos e programas de língua estrangeira, o
conceito de internacionalização se expande, agora, para incentivar uma postura mais
empreendedora e inovadora na IES.
Com a introdução do Ecossistema de Aprendizagem, passa-se a buscar a
internacionalização dos currículos, a oferta de disciplinas em outras línguas,
notadamente em inglês e espanhol, o fortalecimento da mobilidade docente e a
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concretização de parcerias estratégicas voltadas para a pesquisa e a inovação e,
ainda, as oportunidades de estágio em empresas estrangeiras sediadas no país.
A Internacionalização define, assim, alguns caminhos para a consolidação de seus
propósitos:
Entendimento da necessidade de fortalecer as intenções formativas dos
estudantes como cidadãos locais e globais;
Implementação dos princípios básicos do letramento transcultural, por meio da
descrição dos saberes (competências e habilidades) a ele relacionados;
Inserção dos saberes do letramento transcultural nos currículos, por meio do
LAI e do LAIV;
Capacitação dos docentes para que saibam explorar, metodologicamente, os
princípios da educação globalizada e globalizadora;
Construção das possibilidades de trocas de saberes e de experiências, por
meio de parcerias e de programas internacionais que possibilitem o intercâmbio
bilateral (remissivo e receptivo) para discentes e docentes.
A formação pretendida para os estudantes, portanto, voltada para o desenvolvimento
de competências e para a trabalhabilidade, com o emprego de metodologias ativas,
potencializa-se pela internacionalização. Esta nasce da visão de que a educação
superior deve responsabilizar-se por uma formação que assegure o conhecimento
profundo dos problemas comuns à maioria das nações.
Caracteriza-se, assim, pela interação entre as várias culturas, por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão. Na prática, para além dos inegáveis valores que agrega ao
desenvolvimento formativo de discentes e docentes, a internacionalização cumpre
função primordial de promover a cooperação internacional para a melhoria da
capacitação profissional, para a realização de projetos compartilhados de pesquisa,
para a participação no desenvolvimento industrial, econômico e social dos países
envolvidos, contribuindo ainda, de forma indelével, para a consolidação da boa
imagem universitária perante a comunidade.
Para tanto, uma das primeiras iniciativas foi a constituição de um Comitê de
Internacionalização, que almeja constituir uma rede de relacionamento com outros
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países, e que tem como objetivo, além do desenvolvimento dessas relações
estratégicas, elevar a São Judas tornando-o parte do ecossistema internacional.
Dessa maneira, a internacionalização deixa de ser um projeto e passa a ser um
conceito que fundamenta a formação humanística e a carreira. São quatro (04) os
eixos estruturantes da Internacionalização:
1. Mobilidade Acadêmica;
2. Inovação no Ensino;
3. A tríade Ensino, Pesquisa e Extensão;
4. Competências Transculturais e Linguísticas.
Os eixos são sustentados por um eixo perpendicular de modo a conceber-se a
internacionalização em toda sua amplitude. A partir dessa definição, foram delineados
os escopos de atuação para cada um dos eixos, conforme explicitado a seguir.
Eixos transversal e perpendicular: competências e atividades
A Universidade São Judas iniciou suas atividades de internacionalização
através dos programas institucionais de mobilidade acadêmica, programas
internacionais de curta duração (módulos internacionais e visitas técnicas),
capacitação linguística, além de diversos programas que envolvem alunos e
docentes da Graduação.
O setor de Relações Internacionais atua junto às instituições no exterior,
celebrando acordos de cooperação que tragam benefícios globais para todos.
Esse setor é responsável pela documentação, divulgação, seleção dos
candidatos que participarão dos programas e, principalmente, pela
conscientização internacional dentro da USJT.
Intensificou-se a política de captação, implementação, consolidação e
acompanhamento de convênios com universidades internacionais, para o
estabelecimento das bases para atividades de internacionalização.
Atualmente, as oportunidades internacionais ofertadas aos alunos e docentes
da USJT, abrangem diversos níveis acadêmicos.
Os acordos de cooperação ativos para intercâmbio acadêmico, com duração
de um a dois semestres são os seguintes:
Florida International University, nos Estados Unidos
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Universidade de Aveiro, Portugal
University of Minnesota, nos Estados Unidos
Universidade de Coimbra, Portugal
Programa de Bolsas Ibero-Americanas Santander
Rede Internacional ACINNET
Os cursos internacionais de curta duração ofertados em 2018 são:
Congresso Internacional ACINNET – Portugal (Abril)
Módulo Internacional de Direito Criminal – Northeastern State University (Maio)
Curso Intensivo de Inglês – Florida International University (Julho)
Módulo Internacional de Gastronomia – Le Cordon Bleu Ottawa (Dezembro)
Visita Técnica ao Vale do Silício – Califórnia, Estados Unidos (Setembro)
Visita Técnica para Docentes – Universidade do Porto (Outubro)
Módulo Internacional de Empreendedorismo – Florida International University
(Dezembro)
Em 2013, a Universidade São Judas Tadeu aderiu ao Programa Ciência sem
Fronteiras, iniciativa do governo federal gerenciado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, cujo objetivo é a formação
de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e
instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da
ciência e tecnologia nacional, estimular pesquisas que gerem inovação e,
consequentemente, aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Este
programa visa também contribuir para o processo de internacionalização das
Instituições de Ensino Superior e dos centros de pesquisa brasileiros, propiciando
maior visibilidade da pesquisa acadêmica e científica que é feita no país, por meio da
colaboração e do estabelecimento de projetos de pesquisa conjuntos com instituições
e parceiros estrangeiros.
A julgar pelas atividades desenvolvidas nos últimos anos, avanços significativos foram
alcançados. O crescimento da mobilidade acadêmica, cujas ações terão resultados a
longo prazo, é desenvolvido de forma articulada visando aplicação efetiva e contínua.
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6.3.1.5 Novo design curricular
No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um
design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.
Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às
prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e
comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das
experiências de aprendizagem. A organização curricular fundamenta-se em uma visão
transversal e interdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à formação
acadêmica, dispostos a partir das capacidades e habilidades exigidas para a formação
pretendida para os alunos.
Para enfrentar este desafio propomos um novo Design Curricular13que ressignifica e
potencializa a formação integral do aluno através de um currículo referenciado em
competências e que traz, no Projeto de Vida como componente curricular, uma série
de proposições acerca de um processo educativo que se deseja mais amplo,
pretendendo provocar, no currículo, a construção de componentes favorecedores de
percursos formativos que não dependam tão somente das instituições e dos
educadores para se constituir, mas que formem uma rede de relações em que a figura
do educando ocupe o centro das ações. Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida
é orientado pelo objetivo de fazer com que cada educando construa -ora por meio de
escolhas próprias, ora por meio de sugestões - um encadeamento de atividades
formativas que o conduza a um processo de constante de desenvolvimento pessoal,
social e profissional.
O Ecossistema de Aprendizagem projeta, então,
[...] uma escola inteiramente renovada em conteúdo, método e gestão. Uma escola e três revoluções. A revolução de conteúdo responderia por profundas mudanças no que se ensina e no que se aprende. A revolução de método reinventaria inteiramente o como aprender e ensinar. E, finalmente, a revolução de gestão subverteria o uso do espaço, do tempo, das relações entre as pessoas e do uso dos recursos físicos, técnicos e materiais disponíveis” (COSTA, 2003)14.
13 Os novos parâmetros curriculares serão aprofundados no item 4.1.4, a seguir.
14 COSTA, A.C.G. da. Mudar o conteúdo, o método e a gestão - Folha Online - Sinapse: 29/07/2003. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u508.shtml. Acesso em: 28.fev.2016.
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Diante do exposto, cabe-nos a seguinte indagação: se o ambiente acadêmico, como
Ecossistema, é uma rede que conecta os agentes e projeta uma escola renovada em
conteúdo, método e gestão, quais os fios que constituem a urdidura responsável por
conferir sustentação aos demais fios que desenharão a trama, a tessitura dessa rede?
A necessidade de apresentar respostas inspiradoras à essa pergunta nos coloca, por
pressuposto, sob a necessidade de estabelecer diretrizes curriculares institucionais,
que nada mais são do que os fios da urdidura que sustentarão a rede do Ecossistema.
As políticas institucionais de ensino, extensão e pesquisa adotadas pela USJT para
seus cursos de graduação, na modalidade à distância, são coerentes com o que
estabelece em seu PPI, e apontam os caminhos que nos levaram à concepção de um
modelo de ensino-aprendizagem que estimula a centralização do papel do aluno como
coprodutor de sua experiência educacional, cujo aprendizado seja alicerçado na
pesquisa e em atividades de extensão, estimulando a articulação entre teoria e
prática.
Consciente de sua responsabilidade social e de sua missão de transformar seus
alunos e as comunidades em que está presente por meio da oferta de cursos
superiores de diferenciada qualidade, a USJT propõe, como alternativa ao modelo
tradicional de ensino, a oferta do curso de Psicologia à distância, no formato híbrido
(ou blended learning), assumindo o compromisso de ressignificar a vivência e a
experiência acadêmica de seus alunos através da personalização do processo de
aprendizagem.
Para tanto, foi necessário que aspectos como o papel do professor frente à crescente
autonomia e protagonismo do aluno, a reorganização dos espaços escolares, o uso
integrado das tecnologias de informação e comunicação, bem como a reflexão sobre
como se aprende, se ensina e se avalia nesse novo contexto, ganhassem centralidade
em todos os debates que antecederam a definição dos programas das unidades
curriculares e das unidades de ensino que fariam parte dos conteúdos desses
programas, evocando também a questão das metodologias como objeto de
permanente atenção.
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Isto posto, deve-se destacar que o perfil institucional de nossos egressos considera
não apenas a formação de profissionais qualificados, cooperativos, com visão
sistêmica, iniciativa, proatividade, capacidade interdisciplinar, inteligência para
adaptação a cenários de riscos e oportunidades, habilidades de liderança, de
negociação, de trabalho em equipe e de inovação, mas também a formação de
indivíduos motivados e integrados, com autonomia e autoestima, capacitados para a
tomada de decisões e para a ação local, porém dotados de visão global; e de cidadãos
éticos, abertos ao pluralismo cultural, à diversidade e ao diálogo, aptos a participar
ativa, criativa e construtivamente da sociedade.
No modelo proposto, a tradicional “aula ministrada por docentes” será substituída pela
aquisição dos conteúdos, pelos alunos, por meio da plataforma AVA, de sua própria
casa ou onde quer que esteja; na sala de aula ocorrerão as resoluções de problemas
e exercícios, numa inversão para o que é realizado, habitualmente, pelos discentes,
em suas residências. A partir dessa troca de ambientes para realização da
aprendizagem surgiu o termo “Sala de Aula Invertida”.
Desse modo, a disponibilização do conteúdo se dará em ambiente virtual, em formatos
como vídeo-aulas, telas interativas, desafios de aprendizagem, dentre outros; o aluno
poderá acessar tais informações de acordo com seus horários e locais convenientes.
Tal flexibilidade permite que o aluno que tenha maior dificuldade na assimilação de
um determinado conceito, possa a ele dedicar mais horas de estudo. A oferta de
conteúdo em ambiente virtual permite que o aluno estabeleça seu próprio ritmo de
aprendizagem. Ferramentas modernas permitem a interação síncrona ou assíncrona
entre alunos, professores e tutores.
Os momentos presenciais, que existirão para todas as disciplinas que compõem o
currículo dos cursos, e resguardarão todas as disciplinas práticas e laboratoriais no
modelo presencial tradicional, serão destinados à problematização do conteúdo
teórico, contribuindo significativamente para o desenvolvimento das competências
técnicas e atitudinais, pretendidas para os alunos e alunas egressos dos diferentes
cursos ofertados. Rompe-se, dessa forma, com o formalismo e o tecnicismo do ensino
tradicional, a fim de privilegiar o desenvolvimento do pensamento crítico em um
modelo no qual o aluno assume uma postura ativa em seu processo de aprendizagem.
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Para que este egresso consiga alcançar tal amplitude, a estrutura curricular dos cursos
privilegia a formação por competências, a interdisciplinaridade, a flexibilidade (por
meio de trajetórias personalizadas), o foco no projeto de vida dos egressos, a adoção
de experiências de aprendizagem nas quais o professor seja um dos mediadores, mas
não o único, o uso de tecnologias educacionais que torne a experiência do aprender
muito mais significativa, e, por fim, um processo de avaliação que regule o próprio
currículo e desenvolva a metacognição de nossos alunos.
A flexibilidade curricular tem sido garantida com a inclusão de disciplinas livres, que
estimulam a formação de competências adicionais e cumprem a importante função de
fazer gerar no aluno a reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao
término de sua formação, extrapolando a matriz curricular do curso, com o objetivo de
ajudá-lo a construir uma trilha de experiência individualizada e que contribua para
tornar seu currículo sempre mais competitivo.
Além do mais, a flexibilidade também é possível pela inclusão de disciplinas de caráter
optativo, como é o caso da inserção de Libras (obrigatória para as licenciaturas) e das
Atividades Complementares de Graduação, que direcionam e refletem o perfil do
egresso que ensejamos. Nesse sentido, o fortalecimento de seu projeto de vida
acontece por meio da unidade curricular Laboratório de Aprendizagem Integrada
(LAI), elemento estruturante estratégico de inovação das práticas pedagógicas, que
orienta a identidade formativa dos alunos de maneira ampla, diversificada e, ao
mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao
conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências, principalmente
as de cunho socioemocionais.
6.4 DIRETRIZES CURRICULARES INSTITUCIONAIS
6.4.1 A Formação Integral dos Estudantes
A formação pretendida para os estudantes da IES é uma formação integral, que visa
tanto à dimensão global da Educação quanto à sua dimensão específica, focada na
carreira dos alunos. Para que esse objetivo seja alcançado, os cursos não mais
poderão permanecer “preparando” recursos humanos “despreparados”, ou seja, sem
aptidões, capacidades, habilidades e domínios necessários ao permanente e
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periódico ajustamento às exigências sociais, políticas, econômicas, ambientais,
tecnológicas e profissionais do mundo do trabalho e do mundo dos negócios. Com
efeito, segundo as DCN, a educação no Ensino Superior deve se pautar pela formação
de profissionais aptos a mudanças e, portanto, adaptáveis. Isso significa que esses
profissionais deverão ser preparados para lidar com os desafios e as incertezas
intrínsecos ao século 21 e apresentar respostas adequadas à complexidade dos
problemas que se apresentam.
Assim, para ajudar os estudantes a desenvolver esse perfil profissional, principal
justificativa para a busca de uma formação universitária, e enriquecê-lo com a nossa
proposta de formação integral, buscamos inspiração nos quatro pilares da Educação,
segundo o Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para
o Século 21, a saber:
APRENDER A CONHECER, que preconiza o desenvolvimento do potencial
cognitivo dos alunos e de sua capacidade de aprender a aprender, que lhes
permite beneficiarem-se das oportunidades oferecidas pela Educação ao longo
de toda a vida, bem como da combinação de aspectos culturais com os
conteúdos das disciplinas cursadas.
APRENDER A FAZER, que defende a criação de oportunidades para que os
alunos possam adquirir competências e desenvolver habilidades que os tornem
aptos a resolver problemas aplicando, para isso, todo o conhecimento
construído, a enfrentar situações profissionais, a trabalhar em equipe e a
negociar sentidos, no âmbito das diversas experiências sociais e de trabalho.
APRENDER A CONVIVER, que permite aos alunos atuar na perspectiva tanto
da solidariedade, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das
interdependências, quanto do respeito aos valores da paz, do pluralismo
cultural, da diversidade étnica-racial e das contribuições das culturas africana
e indígena para a formação da cultura brasileira, desenvolvendo a tolerância e
superando antigos paradigmas, como o do preconceito e o da discriminação
étnica-racial, por exemplo.
APRENDER A SER, que garante um melhor desenvolvimento das atitudes dos
alunos, para que eles se coloquem sempre à altura de ações pautadas por uma
maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade
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pessoal. Para tal, devem repensar suas relações de sociabilidade e
desenvolver uma postura mais ética, cooperativa e cidadã, e, ao mesmo tempo,
fortalecer suas potencialidades individuais: memória, raciocínio, sentido
estético, capacidade física, aptidão para a comunicação, autoconhecimento.
Cientes desses quatro pilares da Educação e dos desafios e das incertezas deste
século, CHU et al. (2012)15 mapearam as habilidades necessárias ao enfrentamento
dos desafios e das incertezas deste século, oriundas principalmente das mudanças
ocorridas na economia e na produção, e dividiram-nas em três grupos de
competências: (1) aprendizagem e inovação, (2) letramentos digitais e (3) vida e
carreira, conforme pode ser observado no Quadro.
Quadro 14 - Competências Relacionadas ao Grupo de Habilidades
Fonte: CHU et al., 2012, p. 21. Tradução dos autores.
Ao endereçarmos não apenas os pilares da Educação para o século 21, mas também
as competências e habilidades necessárias para uma atuação consciente e cidadã na
sociedade contemporânea, contribuímos para a formação integral de nossos
estudantes, formação essa que contempla três dimensões: a dimensão do indivíduo,
a dimensão do cidadão e a dimensão do profissional, como mostrado pela Figura 8.
15 CHU, Sam; TAVARES, Nicole; CHU, Donna; HO, Shun Yee; CHOW, Ken; SIU, Felix; WONG, Mona. Developing upper primary students’ 21st century skills: inquiry learning through collaborative teaching and web 2.0 technology. Hong Kong: Centre for Information Technology in Education, Faculty of Education, The University of Hong Kong, 2012.
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A formação do indivíduo centra-se no desenvolvimento da capacidade de aprender
com autonomia, na habilidade de problematizar (i.e., identificar, descrever e solucionar
problemas), no desenvolvimento de características como a criatividade, a
proatividade, o autocontrole, a cooperação, a motivação, a habilidade interpessoal, a
atitude interdisciplinar e a capacidade de trabalhar individual e colaborativamente,
além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que desenvolvam
o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do aluno com os
processos de construção do conhecimento científico. Todo esse trabalho visa,
principalmente, ao desenvolvimento das capacidades de cooperação e de autonomia
dos alunos.
Figura 8- Formação Integral dos Educandos
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
A formação do cidadão, por sua vez, compromete-se com a educação de cidadãos
éticos e responsáveis com o outro e o ambiente, sensíveis às necessidades locais e
globais, conscientes das implicações globais das decisões tomadas em esferas locais,
e preparados para agir nesses contextos de forma a respeitar a interdependência
entre os negócios e a sociedade. Os alunos são orientados a tomar consciência de
seus direitos e deveres e a adotar uma postura mais aberta à diversidade e à
pluralidade cultural.
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A formação do profissional relaciona-se, principalmente, ao conhecimento técnico, à
qualificação profissional e à trabalhabilidade16. Na IES, essas três dimensões norteiam
o desenvolvimento de uma série de habilidades necessárias à atuação consciente em
contextos de trabalho de alta complexidade e ambiguidade, de forma a preparar o
profissional para a atuação em um mercado de trabalho sujeito a rápidas e constantes
transformações. Essas habilidades incluem, entre outras, habilidade de se comunicar
oralmente e por escrito, de trabalhar em equipe, de negociar, de liderar, de responder
às mudanças, de encontrar soluções originais, criativas e inovadoras para os
problemas, de aprender com os erros; de equilibrar soluções de curto e longo prazos,
de entender a interdependência das ações, de entender o amplo cenário político,
econômico, social e ambiental, e de construir relações com o setor produtivo.
Esse alinhamento do eixo profissional com os pilares da Educação para o século 21
orienta a identidade formativa dos alunos, a qualidade do ensino, a inovação das
práticas pedagógicas e o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDBEN, segundo a qual deve-se proporcionar aos alunos uma formação
ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e
irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e
competências necessárias ao indivíduo, ao cidadão e ao profissional. É esse
alinhamento que cria oportunidades para que os alunos, durante seu percurso
formativo, vivenciem a abordagem de questões e temáticas transversais essenciais à
sua formação humanística e cidadã, como a multiculturalidade e a pluralidade étnico-
racial brasileiras, e a educação ambiental.
6.4.2 Aspectos Norteadores da Concepção de Currículo
No contexto da IES, o currículo representa possibilidades de criação, organização e
ampliação de experiências de aprendizagem. Experiência, segundo Connelly e
Clandini (1988)17, é o que as pessoas vivem, são os sentidos que elas constroem
enquanto ensinam e aprendem, e os modos pessoais como interpretam os mundos
em que vivem.
16 CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Teachers as curriculum planners: narratives of experience. Toronto: OISE Press; New York: Teachers College Press, 1988. 17 CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Teachers as curriculum planners: narratives of experience. Toronto: OISE Press; New York: Teachers College Press, 1988.
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Refere-se aqui, portanto, a currículos como práxis, integrados e organizados em redes
de experiências que englobam todos os meios e as oportunidades através dos quais
desenvolvem-se as competências e as habilidades dos agentes envolvidos nos
processos de ensino/aprendizagem (alunos, professores, coordenadores, diretores e
instituições de ensino) e que contribuem para o desenvolvimento de nossos alunos
em múltiplas perspectivas.
Essa concepção de currículo ancora-se teoricamente nas ideias de Dewey (1938)18,
segundo as quais uma análise das experiências vividas no meio educacional são
centrais para o entendimento do que as instituições significam para aqueles que nelas
passam uma boa parte de suas vidas, além de contribuir para uma melhor
compreensão dos sentidos da educação; e de Clandinin e Connelly (1988)19, que
entendem currículo como um meio de se organizarem e comunicarem experiências
que formam e transformam o próprio currículo.
O currículo deve ser, portanto, pautado por leituras do contexto no qual se produz.
Estamos aqui nos referindo a currículos integrados e organizados em redes de
experiências. Ao compreendermos tais articulações, cabe-nos retomar a questão
fundamental: qual é a formação pretendida para nossos alunos? Em outras palavras,
qual é o sujeito que pretendemos formar?
As orientações das DCN, utilizadas como referência para a elaboração do PDI e dos
projetos curriculares (PPI, PPC e planos de ensino), descrevem o perfil dos alunos
egressos do ensino superior e convergem basicamente para a formação de indivíduos
autônomos, cidadãos éticos, cooperativos e responsáveis, e profissionais
qualificados.
Para que os alunos desenvolvam as competências e as habilidades essenciais para
essa participação efetiva na sociedade, na comunidade acadêmica e no mercado de
trabalho, devem ser orientados na perspectiva dos multiletramentos.
O conceito de letramento remete à capacidade de os alunos aplicarem os seus
conhecimentos na identificação, interpretação, análise e solução de problemas
18 DEWEY, John. Education and experience. New York: Collier Books, 1938. 19 CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Teachers as curriculum planners: narratives of experience. Toronto: OISE Press; New York: Teachers College Press, 1988.
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relacionados a uma variedade de situações concretas e na comunicação eficiente nos
contextos pessoais, sociais e globais. Em sua heterogeneidade e variação, o termo
designa também o domínio de habilidades de uso da língua escrita e seu uso efetivo
em práticas sociais, para que objetivos de caráter individual e social sejam atingidos,
sempre visando a uma atuação crítica e reflexiva na sociedade (COSCARELLI;
SOARES; BATISTA, 2004)20. Considerando-se esta última dimensão, entende-se
letramento, portanto, como “estado ou condição que adquire um grupo social ou um
indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais” (SOARES, 2010, p. 39)21.
Em nosso contexto acadêmico, a perspectiva dos multiletramentos inclui:
o desenvolvimento contínuo das habilidades de leitura e escrita em LM (língua
materna), nas diferentes áreas do conhecimento (nas quais se inclui o
conhecimento das Artes), e as práticas sociais que envolvem essas
habilidades, i.e., o letramento propriamente dito;
a introdução dos alunos à produção do conhecimento matemático por meio das
práticas sociais de leitura e escrita da linguagem matemática e seus diversos
tipos de representação (gráfico, geométrico, algébrico, simbólico etc.), i.e., o
numeramento (MENDES, 2006)22;
a compreensão dos processos de construção do conhecimento científico, a
capacidade de usá-lo, de identificar questões, de buscar evidências que levem
ao entendimento e a tomadas de decisões sobre o mundo natural e as relações
que podem ser estabelecidas com ele, e o reconhecimento do alcance e das
limitações da ciência, i.e., o letramento científico;
a familiarização dos alunos com as novas tecnologias da informação e da
comunicação (TIC) que os situem na “atmosfera digital”, a consequente
apropriação dessas tecnologias, e sua utilização com fins pedagógicos, i.e., o
20 COSCARELLI, Carla Viana; SOARES, Magda; BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Matrizes de
referência. Ceale: FaE / UFMG, 2004. 21 SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 22 MENDES, Jackeline Rodrigues. Matemática e práticas sociais: uma discussão na perspectiva do numeramento. In: MENDES, Jackeline Rodrigues; GRANDO, Regina Célia (Org.). Múltiplos olhares:
matemática e produção do conhecimento. São Paulo: Musa Editora, 2007, p. 11-29.
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letramento digital, que se desdobra em letramento informacional, letramento
midiático e letramento tecnológico.
Esses múltiplos letramentos, entendidos como processos de transformação da
condição dos indivíduos que integram as sociedades contemporâneas, constituem
fator de inserção político-social, uma vez que possibilitam o desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias à atuação consciente dos alunos cidadãos
em cenários cotidianos, domésticos, acadêmicos e de trabalho e à sua adaptação
bem-sucedida a um mundo em constante transformação. É essa perspectiva que
introduz alunos ao letramento crítico, essencial ao desenvolvimento da criticidade e
da atuação cidadã.
Embora esses tipos de letramento sejam igualmente importantes, o valor atribuído à
leitura de múltiplas linguagens e à produção de textos orais e escritos deve-se à
complexidade das demandas sociais relacionadas à sua utilização e também ao fato
de se constituírem como meios para que se possam desenvolver os outros
letramentos, ou seja, as outras habilidades e competências que permitem satisfazer
as necessidades impostas pelos contextos econômico, político ou sociocultural.
Soares (2010, p. 40)23 observa que “[...] o indivíduo que vive em estado de letramento
é não [...] aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e
a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais
de leitura e escrita.
Essas questões contextuais aqui expostas - (1) formação integral dos estudantes; (2)
currículo como experiência e (3) perspectiva dos múltiplos letramentos - são princípios
basilares da estruturação da matriz curricular e orientam a definição do eixo de
formação dos cursos, articula os conteúdos e as contribuições das disciplinas na
formação dos alunos, e deve nortear a construção do nosso currículo e a condução
de nossos processos avaliativos.
Embora basilares, tais princípios não são exclusivos, havendo que se considerar a
necessidade de uma elaboração coletiva para que se possam garantir a legitimação
e a efetivação de todos os processos de reformulação que envolvem o currículo.
23 SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
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Nosso Projeto Pedagógico se materializa, de fato, no trabalho coletivo de todos os
docentes, sujeitos essenciais desta proposta que visa a promover os processos de
ensino/aprendizagem de modo a criar novas oportunidades para que alunos
pratiquem uma aprendizagem pautada pela coconstrução e apropriação crítica do
conhecimento e ampliada pela necessidade de uma formação que lhes garanta
inserção não só no mundo do trabalho e dos negócios, mas também na vida em
sociedade. Para tal, o ensino pode ajudar a aumentar ainda mais as possibilidades de
alunos transformarem o que aprenderam em comportamentos socialmente
significativos. Por meio da elaboração coletiva e da troca de experiências com os
pares, condições essenciais para a construção do Projeto Pedagógico, os professores
podem se organizar para planejar suas ações, avaliar suas consequências e
replanejá-las.
Outro ponto de sustentação do Projeto Pedagógico é o conceito de aprendizagem
significativa, de Ausubel e colaboradores, baseado em dois pilares: o da
contextualização do conhecimento e o de atribuição de sentidos a ele. Embora
originalmente associada à teoria cognitiva da aprendizagem 24 , os autores não
desconsideram os aspectos afetivos da aprendizagem, tal como a motivação. Neste
Projeto Pedagógico, a expressão aprendizagem significativa aparece ressignificada
em um contexto que leva em consideração também outros fatores, estes de origem
sociocultural, como a interação e a colaboração. Entende-se que a aprendizagem
significativa possibilita aos alunos a construção do conhecimento de modo
cooperativo, por meio da elaboração e da reestruturação da aprendizagem. Segundo
Medina e Domingues (1989)25, a aprendizagem significativa apresenta respostas para
os questionamentos, os interesses e as necessidades reais tanto dos professores
quanto dos alunos.
Esta nova abordagem da aprendizagem significativa está voltada, portanto, para a
articulação da teoria com a prática por meio da pesquisa (Programa de Iniciação
24 O aprendizado significativo se dá quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço
deliberado por parte do aluno em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva (AUSUBEL, David Paul; NOVAK, Joseph; HANESSIAN, Helen. Educational psychology: a cognitive view. 2 ed. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1978, p. 159, tradução dos autores.
25 MEDINA, A.; DOMINGUES, C. La formación del profesorado en una sociedad tecnológica. Madrid: Cincel, 1989.
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Científica, TCC, monografias etc.), dos estágios supervisionados, da extensão e de
outras atividades complementares; para a integração dos conhecimentos por meio da
interdisciplinaridade; para a construção de uma relação de sentidos entre o
conhecimento e a realidade dos alunos, os quais têm chegado ao ensino superior
cada vez mais despreparados para a vida acadêmica e suas implicações e demandam
uma relação cada vez maior entre os conteúdos aprendidos e a sua realidade; e para
a inserção desses alunos em contextos econômicos, políticos e socioculturais, de
forma a garantir o pleno exercício da cidadania e a promover o desenvolvimento de
uma cultura profissional, humanista, artística e cultural.
Nesse cenário destacam-se a orientação do professor e as suas práticas
pedagógicas, uma vez que os alunos não são capazes de construir todos os
processos explicitados de forma independente ou solitária, via aprendizagem apenas.
Os processos de ensino são também essenciais, visto que práticas pedagógicas
inovadoras e transformadoras despertam e mantêm o interesse dos alunos e
estimulam a formação da autonomia.
6.4.2.1 Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade, entendida aqui como uma forma de se constituir competências
transversais e múltiplas, é importante diretriz curricular do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), percebida como uma prática essencialmente coletiva e política,
produzida em negociações entre diferentes pontos de vista disciplinares, para
finalmente se decidir quanto a que caminho coletivo seguir (FOUREZ, 1995, p. 109)26.
Dessa forma, é tratada como uma maneira de agir sobre a disciplinaridade. “A
perspectiva interdisciplinar não é [...] contrária à perspectiva disciplinar; ao contrário,
não pode existir sem ela e, mais ainda, alimenta-se dela” (LENOIR, 2002, p. 46)27.
Entende-se, pois, que a formação disciplinar e especializada constitui uma condição
básica para o contato com outros campos do saber.
Os professores não precisam, portanto, abandonar suas formações em áreas e
campos do saber específicos para buscar um possível novo objeto do conhecimento.
26 FOUREZ, Girard. A construção das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. 27 LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2002.
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Na verdade, eles devem apenas se mover na direção de uma nova prática de diálogos
para a promoção de outras formas de ensinar, produzidas coletivamente em torno do
conhecimento. Nesse sentido, “o fundamental no conhecimento não é sua condição
de produto, mas seu processo” de entendimento e de discussão coletiva (SEVERINO,
2002, p. 40)28.
Se a ressignificação da noção de aprendizagem significativa leva em consideração
também outros fatores de origem sociocultural, como a interação e a colaboração,
esse tipo de aprendizagem pode, então, se materializar na interdisciplinaridade,
sobretudo em função da característica integradora desta última, bem como de sua
propensão a fazer circular os saberes. A condição sine qua non para o exercício da
interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez que a
interdisciplinaridade pressupõe “o engajamento de educadores de diferentes áreas do
conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com a partilha”
(SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora,
[o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7).29
A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da
interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a
interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um tema
que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige, portanto, uma
reorganização do trabalho docente, já que
[...] só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8).30
28 SEVERINO, Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2002. 29 SANTOS, Eloísa Helena. A interdisciplinaridade como eixo articulador do ensino médio e ensino técnico de nível médio integrados. In: Ensino Médio integrado à educação profissional: integrar para quê? Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 30 Ibidem.
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Dessa maneira, o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa, estão
intrinsecamente associados ao conceito de interdisciplinaridade. Se, por um lado, o
trabalho coletivo é condição essencial para a construção da prática interdisciplinar,
por outro lado, a interdisciplinaridade possibilita a criação de meios para que a
aprendizagem dos alunos seja significativa. Essas (inter)seções da
interdisciplinaridade com o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa foi
representada pela figura a seguir.
Figura 9- (Inter)Seções da Interdisciplinaridade
Fonte: Própria
A interdisciplinaridade orienta todo o percurso formativo de alunos por meio do eixo
de Práticas e Carreira, responsável por dar coesão aos Trabalhos de Conclusão de
Curso e às práticas supervisionadas de Estágios. A inclusão da disciplina Projeto
Interdisciplinar nas matrizes curriculares dos cursos de bacharelado, licenciatura e
tecnologia apresenta-se, no contexto do Projeto Pedagógico, como uma forma de
tratamento da interdisciplinaridade como componente curricular e como uma proposta
de prática/construção interdisciplinar elaborada coletivamente.
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6.5 DESIGN CURRICULAR
6.5.1 Currículo referenciado em competências
A estrutura curricular adotada na Universidade São Judas Tadeu, diferentemente de
modelos curriculares mais tradicionais, que privilegiam uma formação sequenciada
em períodos, está organizada por ciclos modulares de aprendizagem, nos quais as
unidades curriculares dialogam interdisciplinarmente e não constituem pré-requisitos.
Esta organização curricular fundamenta-se em uma visão transversal e interdisciplinar
de educação e do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à
formação acadêmica, que, mediadas por conteúdos, propiciam aos alunos e alunas
uma formação de qualidade. É uma organização que dinamiza o ensino e traz
significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os componentes
curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional
dos estudantes.
Este design de currículos substitui a noção de períodos pela noção de eixos de
formação e ciclos modulares de aprendizagem, que, por sua vez, se tornam os
elementos básicos de articulação e de progressão do processo educativo. A
organização e o processo de aprendizagem passam a ser compreendidos como
períodos de tempo maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo,
dentro de um mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior
flexibilização da entrada de alunos, devido, principalmente, à inexistência de pré-
requisitos entre os módulos de um ciclo de aprendizagem.
A metodologia de design de currículos viabiliza o agrupamento e a distribuição de
todos os componentes curriculares de maneira integrada e foi estruturado com base
nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político-Pedagógico
Institucional (PPI), este último contemplado no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) da Universidade São Judas Tadeu, e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos
(PPC), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil
do egresso, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas
por alunos e alunas e do estabelecimento de inter-relações que nos permitissem
pensar um percurso formativo para esses estudantes.
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Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela
organização de Ciclos Modulares de Aprendizagem, contribuindo para a constituição
dos itinerários formativos. Tais itinerários encontram nas competências e habilidades
a sua base estruturante, por tratarem das dimensões formativas com amplitude e
complexidade, e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória
formativa integral almejada, em convergência com os demais propósitos formativos
estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Matrizes curriculares modulares podem ser representadas imageticamente por meio
de diagramas denominados “árvores”. A título de ilustração, a Figura 10 representa a
estrutura curricular modular de um curso de três anos de duração, cuja matriz
curricular é formada por três ciclos modulares de aprendizagem, sendo os dois
primeiros compostos por dois módulos, e o terceiro, por quatro módulos.
Figura 10- Estrutura Curricular Modular
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os
módulos, cuja duração é de um semestre letivo), configuram unidades pedagógicas
autônomas, que, por sua vez, são formados por componentes curriculares que se
reúnem em torno de um eixo de formação, o qual lhes confere certa
identidade/unidade.
Além do design de currículos, que visa à qualidade acadêmica dos currículos da IES,
há que se considerar a engenharia de currículos, que cuida do agrupamento e da
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distribuição de todos os componentes curriculares, agora na perspectiva da eficiência
operacional. Por meio da engenharia de currículos, é possível definir a carga horária
necessária para cada um dos componentes curriculares, respeitando todas as
diretrizes, premissas e regras existentes, e, ao mesmo tempo, evitando o
prolongamento desnecessário da duração do curso.
Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela
organização engenhosa de Ciclos Modulares de Aprendizagem, que aglutina e
confere unidade aos ciclos/módulos e aos demais componentes que os integram,
sejam eles disciplinares ou não, contribuindo para a constituição dos itinerários
formativos. Tais itinerários encontram nas competências e habilidades a sua base
estruturante, por tratarem das dimensões formativas com amplitude e complexidade,
e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória formativa
integral almejada, em convergência com os demais propósitos formativos
estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
6.5.1.2 Competências e habilidades
Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e
habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de
Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos
mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o
conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante para
compreender a complexidade do mundo globalizado e interagir com ele.
Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente.
Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação
em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de
interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar
o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação.
A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de
conflito dá-se o nome de competência (OECD, 2001)31 , uma concepção que se
31 OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) -
Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001.
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fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como
o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do Século 21.
Para Mello (2014, p.8)32
Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções tornam-se objetivos mais valiosos do que o conhecimento desinteressado e erudito da escola do passado. Os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como a possibilidade de operar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes.
Por esse mesmo caminho conceitual,
[...] define-se competência como sendo a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando-se em conhecimentos, mas sem se limitar a eles. Para enfrentar uma determinada situação, colocam-se geralmente em ação vários recursos cognitivos, uma vez que quase toda ação mobiliza conhecimentos, algumas vezes elementares e esparsos, outras vezes complexos e organizados em rede (BRASIL, 2008, p.18)33.
Zabala e Arnau (2010)34 concordam, por princípio, que a base para desenvolvimento
de competências é a existência de estruturas cognoscitivas 35 que permitem a
mobilização para resolver uma situação real e complexa de forma eficaz, rápida e
criativa. Todavia, para além da necessidade de articular conhecimentos de base
cognitiva, também entram em jogo os aspectos axiológicos da produção mesma
desses conhecimentos, isto é, atitudes e valores do domínio do ser e do conviver, que
constituem as competências de caráter socioemocional.
No contexto de uma situação de aprendizagem, pode-se concluir que as
competências: são introduzidas como um conjunto de operações mentais e
afetivas (socioemocionais);
32 MELLO, Guiomar Namo de. Currículo da educação básica no Brasil: concepções e políticas. Disponível em:
http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2015/09/guiomar_pesquisa.pdf. Setembro, 2014. Acesso em: 25.abr.2015. 33 BRASIL. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino
fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. 34 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010. 35 Segundo Zabala e Arnau (op.cit.), estruturas cognoscitivas são uma rede de esquemas de conhecimento, um conjunto de representações que uma pessoa possui sobre algum objeto de conhecimento. Essas estruturas são plásticas, isto é, modificam-se ao longo da vida, e caracterizam os chamados “conhecimentos prévios”, pontos de partida para as novas aprendizagens.
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implicam mobilização de conhecimentos e esquemas de pensamento
(cognitivos e socioemocionais), para que determinado saber se configure na
busca de respostas, criativas e eficazes, para os problemas que se
apresentam;
estão vinculadas a categorias de pensamento, das mais elementares às mais
complexas, tais como: analisar, aplicar, avaliar, compreender, criar, recordar;
são entendidas como organizadoras dos conteúdos curriculares a serem
trabalhados, os quais passam a ser ferramentas para o desenvolvimento
dessas competências, ultrapassando o tradicional caráter instrumental dado a
eles, por serem geralmente abordados linearmente e confinados em si
mesmos.
Não obstante, a sistematização e elaboração das competências como orientadoras
do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais se
referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades são
constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que concretizam os
“saberes” nestas descritos36. Por esse motivo, as habilidades são consideradas, em
geral, menos amplas que as competências, uma vez que uma determinada
competência é constituída por várias habilidades.
Por outro lado, uma habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio de uma
determinada competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para a
formação de diferentes competências. As habilidades são aquelas que possibilitam
descrever os procedimentos que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua
operação, abarcando, entre outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar,
classificar, comparar, compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar,
descrever, desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar,
experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer,
relacionar, respeitar etc.
Segundo Zabala e Arnau (2010)37, habilidades estão vinculadas a competências, uma
vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma
36 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. 37 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
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atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais
norteadores da aprendizagem de alunos e de sua avaliação. Efetivamente,
constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização
da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas,
evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didático-
metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula.
Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem
secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou
conhecimentos, incluídos os de caráter socioemocional (atitudes e valores), não há o
que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada.
Logo, não se constituem competências sem conteúdos. Eles são a substância do
currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É
preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas
inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos
para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos
estudantes.
6.5.1.3 Flexibilidade Curricular
A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da
educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena
dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que
eles ocupem o centro das ações curriculares.
Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica
abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou por
meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de ações
formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso se dá por
meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como necessários ao
seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento pessoal, social e
profissional.
Para tanto, o Projeto Pedagógico Institucional permite aos estudantes cursar
disciplinas de caráter complementar e de forma a potencializar o aprendizado de
alunos e alunas, imprimindo tal grau de flexibilidade de percurso formativo que lhes
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facultem personalizar a formação, tendo em vista interesses profissionais e pessoais
muito próprios e específicos.
6.5.1.3.1 Competências Adicionais – Disciplinas livres
As competências adicionais cumprem a importante função de fazer gerar no aluno a
reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de sua formação,
extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de ajudá-lo a construir
uma trilha de experiência individualizada e que contribua para tornar seu currículo
sempre mais competitivo. São percebidas como possibilidades reais de valorização
de sua autonomia pedagógica, pois podem propiciar-lhe as competências adicionais
necessárias ao seu pleno desenvolvimento profissional e individual.
Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo do
primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já ter
vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara de seu
projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma formação mais
direcionada aos seus interesses profissionais ou como pesquisador.
As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que
aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A
proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles poderão
levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional.
Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re) criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão. (GIROUX,1997, p. 40)
As competências adicionais são disciplinas de escolha livre, totalmente gratuitas, sem
nenhum custo adicional para o discente, não integralizarão a carga horária obrigatória,
mas, ao optar por cursá-las, o discente terá sua carga horária inclusa em sua
documentação de curso. Para o curso de Psicologia, os alunos poderão escolher até
cinco competências adicionais para complementar o currículo.
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Ao final de cada unidade curricular escolhida como competência adicional, o discente
já recebe o certificado de conclusão da mesma, o que favorece a inserção desta nova
competência em seu currículo profissional, abraçando o conceito das Liberal Arts –
disciplinas que façam o discente perceber que a sua aprendizagem é dinâmica, viva,
tem fluidez e acompanha o ritmo da sociedade e mercado e, portanto, contribuem para
torná-lo produtivo, crítico, empático e bem-sucedido na área que escolheu para si.
Cabe ressaltar que há atividades que constituem funções privativas dos profissionais
e, portanto, não podem ser ofertadas a profissionais de outras áreas. Dessa forma,
tais disciplinas não poderão ser disciplinas livres para alunos de outros cursos.
Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a
operacionalização da flexibilidade curricular serão divulgados e colocados à
disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.
6.5.2 Projeto de Vida - Formação Integral
Como visto, a formação de pessoas autônomas, engajadas, produtivas e atuantes
representa um desafio para as instituições educacionais em todo o mundo. No Brasil,
particularmente, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 expôs claramente que o
objetivo principal da educação é a formação integral do educando, considerando, para
além do seu desenvolvimento como pessoa, a sua atuação cidadã e a sua qualificação
para o trabalho. Desde então, inúmeros debates, pesquisas e iniciativas de
organizações governamentais e não governamentais têm problematizado a
inoperância dos nossos modelos de escola, a relação professor-aluno e a avaliação.
Considerados anódinos, tais modelos arraigados em concepções conservadoras de
ensino-aprendizagem não mais fazem frente às necessidades dos estudantes na
contemporaneidade.
Partindo dessa constatação, o conceito de currículo deve ultrapassar certas
obsolescências pedagógicas, como permanecer circunscrito apenas às ementas das
disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a aprendizagem
apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso tem se mostrado
insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em sua vida com realidades
e papéis sociais em constante transformação, o que inclui o desafio da vida nas
grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania global; a sustentabilidade; a
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escassez das fontes de energia; novas e voláteis relações de produção e consumo; a
inserção e a permanência no mundo do trabalho; os avanços tecnológicos e,
finalmente, as profundas mudanças nas relações interpessoais, tanto na dimensão
privada quanto na dimensão institucional (instituições privadas e governamentais).
O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se, assim,
um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais para o
desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21, em íntimo diálogo
com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos de formação
expressos, por decorrência, no Projeto Pedagógico e nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos. Dessa forma, apresenta-se como um conjunto de proposições conceituais
acerca do processo educativo que se deseja mais amplo, inserindo toda a comunidade
da USJT, interna e externa, numa rede de relações em que a figura do educando e do
educador ganham destaque, no intuito de ressignificar seus papéis e as bases em que
se dará a relação professor-aluno, no interior da experiência mesma de aprendizagem
que os define.
Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no currículo,
a construção de componentes favorecedores de percursos formativos que não
dependam tão somente das instituições e dos educadores para se constituir, mas que
formem uma rede de relações em que a figura do educando ocupe o centro das ações.
Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é orientado pelo objetivo de fazer com
que cada educando construa, ora por meio de escolhas próprias, ora por meio de
sugestões, um encadeamento de atividades formativas que o conduza a um processo
de constante desenvolvimento pessoal, social e profissional.
6.5.2.1 Projeto de vida e itinerários formativos: identidade, cidadania e
trabalhabilidade
As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte
formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada uma
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das características associadas ao jovem que queremos formar38 se relaciona, em
alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de Trabalhabilidade.
6.5.2.1.1 Identidade
O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e características
de um indivíduo. Os processos educacionais, predominantemente, tendem a não
valorizar características individuais, tampouco oferecer mecanismos que possibilitem
aos alunos um processo de investigação e questionamento que resulte em melhores
e mais bem pensadas escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de
aspectos individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida
(quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com
modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os
interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social, isto é,
os traços e características de personalidade que são construídos na intersecção entre
o “individual” e o “coletivo”.
6.5.2.1.2 Cidadania
A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma comunidade
politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o indivíduo com direitos
e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno social, mas também de
atuar nele (TORO, 1997)39. A atuação cidadã no mundo contemporâneo impõe, no
entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos indivíduos com seu entorno se
expande para além das fronteiras nacionais. Isso nos leva a pensar em uma cidadania
global com forte impacto nas discussões acerca de equidade social e sustentabilidade,
conforme pudemos abordar anteriormente ao tratar do elemento “internacionalização”,
uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem.
38 Entenda-se “formar” como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação. 39 TORO, J. B. Códigos da modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky
Sobrinho, 1997.
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6.5.2.1.3 Trabalhabilidade
A Trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e
atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação. Com
a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito diverso, os
fatores comportamentais pesam muito mais que os critérios técnicos. Assim, o grande
desafio é justamente adquirir e desenvolver competências e habilidades, ora
aperfeiçoando a capacidade de atuação em parceria, ora assumindo posições de
liderança, de forma a aproveitar o potencial dos indivíduos e dos grupos.
A multiplicidade de características necessárias a uma atuação ética e consciente na
sociedade do século 21 é um desafio posto às empresas, às instituições educacionais
e aos jovens que estão iniciando a vida profissional em um mundo com crescentes e
complexas exigências, conforme explicitado. A Identidade, a Cidadania e a
Trabalhabilidade representam, portanto, formas de ser, estar e atuar no mundo. Por
esse motivo, esses conceitos foram o ponto de partida para a estruturação de três
domínios de formação do Projeto de Vida, a saber:
Identidade (Eu comigo mesmo): Compreender-se, aceitar-se e saber usar suas
habilidades para crescer, realizar-se e buscar o seu bem-estar (aprender a ser).
Cidadania (Eu no mundo): Relacionar-se de forma harmoniosa e produtiva com
as outras pessoas na família, na universidade, na comunidade, no trabalho e
em outros lugares e situações (aprender a conviver).
Trabalhabilidade (Eu no mundo do trabalho): Estabelecer uma nova condição
do indivíduo diante do atual cenário do mundo do trabalho, que demarca a
importância do domínio dos próprios instrumentos do conhecimento (aprender
a conhecer), das relações interpessoais e do equilíbrio intrapessoal como
fatores cruciais não só da trabalhabilidade mas também da ampliação da
empregabilidade (aprender a fazer).
Aprender a conhecer e aprender a fazer estão, em larga medida, indissociáveis,
[já que o desafio da formação profissional estaria em] como ensinar o aluno a
por em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação
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ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução”
(DELORS, 2003, p.93)40.
Para que o Projeto de Vida consiga endereçar a formação integral dos estudantes, na
perspectiva de se constituírem itinerários formativos que abordem conteúdos
essenciais para o desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21,
estruturou-se um complexo temático configurado por um conjunto de oito temas
capazes de captar dimensões significativas de determinados fenômenos extraídos da
realidade e da prática social e profissional: Identidade, Diversidade, Comunicação,
Colaboração; Criatividade e Inovação, Pensamento Crítico e Resolução de Problemas
e Planejamento e Gestão, como mostra a Figura 11.
Figura 11 - Complexo Temático Projeto de Vida - LAI
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
Os temas Identidade e Diversidade, como eixos estruturantes e pontos de
convergência, estabelecem inter-relação transversal com os demais temas:
Comunicação; Colaboração; Criatividade e Inovação; Pensamento Crítico e
Resolução de Problemas; e Planejamento e Gestão. Para se desenvolverem os
itinerários formativos, cada um desses temas de formação desdobra-se em áreas de
competências, descritas por um conjunto de habilidades que mobilizam, operam e
aplicam conhecimentos (conteúdos) em situações concretas, constituindo uma Matriz
40 DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. MEC/UNESCO.2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
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Referencial de Competências, instrumento norteador com clara indicação do nível de
proficiência que os estudantes precisam desenvolver em cada uma das competências
mapeadas.
A Matriz Referencial de Competências está vinculada ao componente curricular
Laboratório de Aprendizagem Integrada, cuja função primordial é materializar, do
ponto de vista operacional do currículo, o conjunto de proposições conceituais acerca
do processo educativo descrito no Projeto de Vida.
6.5.2.2 Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI
O Laboratório de Aprendizagem Integrada - LAI - é o componente curricular que, no
âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, define-se
como a face prática e operacional das experiências de aprendizagem suportadas pelo
apoio das novas tecnologias, configurando-se como elemento estruturante estratégico
de inovação das práticas pedagógicas, que orienta a identidade formativa de alunos
de maneira ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes
um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e
competências, em articulação com os propósitos formativos explicitados no Projeto
Pedagógico e nos PPC: o seu desenvolvimento como indivíduo (eu comigo mesmo),
como cidadão (eu com o mundo) e como profissional (eu com o mundo do trabalho).
Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do
currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do processo
de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a aquisição de
conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a integrar dois
pilares que sustentam a maneira da IES de entender a educação: a melhoria da
qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social. Devido a tais princípios
de integração, o LAI concentra e expande para todos os demais componentes do
currículo os temas e subtemas vinculados às prioridades sociais contemporâneas,
entendendo tais conjuntos de temas como a base da formação geral humanística dos
estudantes e como elementos fundadores de uma nova ética, pautada pelos princípios
da solidariedade humana, da diversidade e do cuidado para consigo mesmo, para
com o outro e para com o Planeta, conforme exposto na conceituação do Ecossistema
de Aprendizagem.
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Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o conhecimento humano, na atual
conjuntura social, não pode mais se restringir à operação mental, puramente cognitiva.
Deve, sim, expandir-se para o entendimento de que “toda ativação da inteligência está
entretecida de emoções” (ASSMANN, 2011, p.34) 41 . Orientado por essas bases
conceituais curriculares, e em termos prático-operacionais, o LAI é o espaço que tem
como objetivo principal experimentar, aplicar, criar, integrar e complementar
conhecimentos no interior do processo de construção desses mesmos conhecimentos
pelos estudantes.
Por meio dessa visão, o conceito de laboratório, comumente associado à noção de
espaço físico para estudos científicos e técnicos, expande-se para designar todos e
quaisquer espaços e tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação,
experimentação e vivência colaborativas em torno da produção do conhecimento,
criando-se novas e diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação
das aprendizagens 42 . O LAI, configura-se, assim, como componente curricular
estratégico, por proporcionar ampliação de espaços e tempos onde os estudantes
tenham oportunidades de acesso a materiais e atividades por meio dos quais eles
possam se tornar gestores de suas aprendizagens, experimentando diversas
situações concretas e necessárias ao seu desenvolvimento, em percurso formativo
flexível e adaptável, adotando-se as seguintes linhas-guias como critérios básicos de
operação:
experimento e integração dos conhecimentos teóricos e práticos como fonte de
aprendizagem significativa e do crescimento individual e coletivo.
estudo e debate dos principais temas contemporâneos de formação geral,
articulados às bases teóricas da formação específica.
desafios principais da sociedade contemporânea multicultural e princípios
elementares do exercício pleno da cidadania.
41 ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 42 AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H.; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educaca ̧̃o. CINTED-UFRGS, Porto Alegre, v. 9, nº. 2,
p.s/n,dezembro/2011. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771. Acesso em: 01.dez.2015.
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exercício pleno da liberdade de pensamento, de sentimento e de imaginação,
de forma lógica, crítica, analítica e criativa, em prol do desenvolvimento do
talento e das habilidades pessoais em potencial.
promoção de aprofundamento e de autoavaliação crítica das capacidades
individuais na perspectiva de ampliar competências para planejar e promover
mudanças significativas na vida pessoal, profissional e social.
Como elemento integrante, estruturante e transversal (transversátil)43 das matrizes
curriculares dos cursos, o LAI materializa-se como disciplina presencial no módulo A
do ciclo inicial de aprendizagem e, de acordo com a progressão dos ciclos/módulos
da matriz curricular de cada curso, também em um dos módulos do ciclo final de
aprendizagem. Nos demais módulos e ciclos intermediários de aprendizagem da
matriz curricular, o LAI desenvolve-se como componente obrigatório do conjunto das
Atividades Complementares de Graduação (ACG) previstas nos currículos dos cursos.
Assim, tanto quando ofertado presencialmente, em forma de disciplina, como quando
integrado à carga horária de ACG, o LAI será suportado por uma plataforma virtual
gamificada e multimídia, que congrega as trilhas de formação previstas no escopo do
Projeto de Vida, uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem. A essa
plataforma dá-se o nome de Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual - LAIV.
O LAI apresenta, portanto, três configurações: (i) LAI presencial, materializado como
disciplina na matriz; (ii) LAI-ACG, como parte integrante do componente curricular
Atividades Complementares de Graduação; (iii) LAI Virtual - LAIV, configurado na
plataforma que integra a dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem.
No LAI, com o apoio da plataforma LAIV (Projeto de Vida), o papel do professor passa
a ser o de mediador-mentor, devendo, pois, orientar a construção do projeto de vida
dos estudantes, elaborar materiais de consulta, sugerir leituras, criar debates e
oficinas, discutir com os alunos seus anseios e dificuldades, e avaliar conjuntamente
43 O termo “transversátil” objetiva ampliar o alcance semântico de “transversal”. É um neologismo proposto por
ASSMANN (2011) para enfatizar a natureza dinâmica, plástica e fluida do conhecimento na contemporaneidade, bem como expressar a necessidade de substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos abertos para a surpresa e o imprevisto. Para saber mais, consulte: ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2011, p.33.
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o trabalho realizado, de tal maneira que tais atividades, os objetos de aprendizagem
a serem planejados e mediados pelos professores-mentores no LAI presencial,
estejam em conexão com as possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão
no LAIV.
Em síntese, tanto o LAI - como disciplina ou ACG - quanto o LAIV - plataforma que
integra a dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem - têm como
função preparar e oferecer aos estudantes objetos de aprendizagem com a finalidade
de auxiliá-los no desenvolvimento de um estudo autônomo, orientado por escolhas
que se fazem ao longo do percurso formativo, em consonância com os anseios da
formação integral dos estudantes almejada neste Projeto Pedagógico e que dão
sustentação a este componente do currículo.
O LAIV, sua concepção, configuração e formas de operacionalizar serão tratados a
seguir, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem.
6.5.2.2.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual - LAIV
O principal objetivo da plataforma LAIV é proporcionar um ambiente virtual gamificado
e multimídia de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal, social e profissional,
assentado sob o princípio de que a experiência formativa deve ser personalizada e
com elementos de motivação que garantam a permanência e a participação de alunos
na plataforma. A Figura 12 ilustra os itinerários formativos da plataforma LAIV,
pensada a partir de uma plataforma de metrô.
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Figura 12 - Esboço Itinerários Formativos da Plataforma LAIV
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
Cada etapa (estação) dos itinerários formativos (linhas de metrô) está relacionada a
uma ou mais áreas de competências e pelo conjunto de habilidades que pretende
desenvolver, estruturada em planos de aula, que configuram os objetos de
aprendizagem. O plano de aula é, assim, a descrição, em detalhes, dos objetos de
aprendizagem que serão realizados nas etapas de cada itinerário, compondo-se
sequências didáticas que se organizam em torno da seguinte estrutura elementar:
objetivos gerais;
levantamento de conhecimentos prévios (avaliação diagnóstica);
problematização do tema;
assunto/conteúdo que será apresentado em cada aula, o qual deve ser uma
ferramenta e deve seguir um percurso progressivo (fases) em relação ao
processo de aprendizagem, considerando:
área de competência;
habilidades a serem desenvolvidas;
metodologias de avaliação: conjunto de técnicas avaliativas que serão
utilizadas para a sistematização do conhecimento e sua medida, de acordo com
a escala de proficiência das competências/habilidades descritas na Matriz
Referencial.
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O design instrucional da plataforma foi concebido levando-se em conta quatro
dimensões: Avaliativa, Adaptativa, Colaborativa e Motivadora, como mostra a figura a
seguir.
Figura 13 - Design Instrucional da Plataforma LAIV – Dimensões
Fonte: Projeto Pedagógico ĂNIMA
Explicando resumidamente o modus operandi da plataforma, cada um dos oito
itinerários formativos se configura, conforme já descrito, como um conjunto de etapas
(estações), sustentadas por planos de aulas que organizam, no interior de cada etapa
(estação), uma sequência de objetos de aprendizagem, de acordo com as áreas de
competência e respectivo conjunto de habilidades, descritos na Matriz Referencial de
Competências.
No contexto da Dimensão Avaliativa, existem objetos de aprendizagem vinculados
às categorias de avaliação diagnóstica, processual e formativa. No início e ao longo
da trajetória, estão previstos momentos de avaliação diagnóstica, cujo resultado
gerará um conjunto de algoritmos específicos que possibilitará ao sistema, de acordo
com o desempenho auferido, posicionar o estudante em determinadas etapas
(estações) do itinerário formativo (linha do metrô) correspondentes a esse
desempenho. Essa possibilidade de personalização de trajetórias para cada
estudante, de acordo com as aptidões e com seus interesses, constitui,
simultaneamente, a face da Dimensão Adaptativa da plataforma.
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As avaliações de caráter processual e somativo das competências/habilidades
desenvolvidas também se vinculam aos objetos de aprendizagem de cada etapa
(estação) e se classificam em duas categorias: obrigatórios e optativos. Os objetos
obrigatórios são sequenciados e contemplam competências essenciais, sem as quais
o aluno não alcança os objetivos propostos na etapa (estação) do itinerário formativo
em curso (linha do metrô). Dentro da sequenciação de objetos de aprendizagem de
uma mesma etapa (estação), não se avança para o objeto seguinte sem ter sido
concluído o anterior. Os objetos de aprendizagem optativos, por sua vez, ampliam e
aprofundam os objetivos já propostos pelos obrigatórios e, por isso, podem ser
realizados ou não.
Para efeito de avaliação somativa, dentre os objetos de aprendizagem considerados
obrigatórios, somente a conclusão de alguns, em certos momentos específicos do
trajeto, será pontuada, de acordo com as mecânicas do game e com o que se definiu
previamente medir no plano de aula daquela etapa. Os demais objetos obrigatórios,
embora não gerem pontos, não deixam de ser avaliados, pois também, no contexto
das mesmas mecânicas do game, produzem outros tipos de feedbacks, como a
geração de moedas, badges e outros distintivos de reconhecimento e de premiação
pelo desempenho.
Assim, operando a lógica de avaliação processual, como os objetos obrigatórios estão
sequenciados no interior da estação, o desempenho pela realização do conjunto dos
objetos de aprendizagem concluídos será sempre avaliado cumulativamente, no
decorrer da progressão do percurso de etapas (estações) mais avançadas concluídas,
dentro de um mesmo itinerário formativo (linha de metrô). Essa avaliação, por ser mais
abrangente, computará em seu resultado também os objetos de aprendizagem
optativos de aprofundamento que os estudantes, por ventura, tenham eleito em seus
percursos, o que pode estimulá-los a não se limitarem a cumprir apenas o que é
obrigatório, já que, na lógica dos games, quem faz mais tem maior chance de
aumentar o score.
No âmbito da Dimensão Colaborativa, à medida que os estudantes avançam pelas
trilhas escolhidas, surgem certos objetos interativos que provocam situações e
oportunidades de interação entre os usuários, produzidas por mecânicas de game
como o peer review (revisão por pares). Essa mecânica tem como característica a
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criação de conteúdos por uns e de validação desse mesmo conteúdo por outros,
sendo muito útil para a consolidação de aprendizagens por síntese. O conteúdo pode
ser criado em vários formatos (vídeo, texto ou imagens) e, ao final, o sistema oferece
a pontuação, ou outro reconhecimento correspondente, e divulga a palavra do
especialista. Também a mecânica “quero saber” ou “quero colaborar”, inspirada no
yahoo answer, amplia possiblidades de interação e de geração de conteúdos pelos
usuários, que podem compartilhar dúvidas e saberes, avaliar e eleger as melhores
respostas, recebendo distinções por seu grau de performance interativa na plataforma
(iniciante, curioso, sabe tudo etc).
A Dimensão Motivadora do LAIV está intrinsecamente relacionada ao planejamento
de todos os itinerários formativos e, por conseguinte, ao conjunto das três outras
Dimensões. A ordenação e a delimitação dos conteúdos que serão apresentados
(recorte temático), e como eles serão abordados em função das competências e
habilidades a serem desenvolvidas (abordagem metodológica e prática), em forma de
jogos interativos operados pelas mecânicas do tipo game based learning, traduzem o
cerne desta dimensão. As atividades planejadas para a plataforma propõem resolução
de desafios e dilemas de forma lúdica e motivacional, suportadas por ferramentas
educacionais digitais.
Com essa configuração, a Plataforma Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual
(LAIV), integrada aos propósitos do componente curricular Laboratório de
Aprendizagem Integrada (LAI), desempenhará um papel preponderante de inovação
das práticas pedagógicas e consequente ampliação das experiências de
aprendizagem dos estudantes, ao contribuir para o deslocamento do eixo da formação
dos educandos do viés exclusivamente técnico para o de estímulo à aquisição de
competências e habilidades essenciais para enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo, na perspectiva da formação integral.
Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo
LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e
curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do
currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a
constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de
orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no
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contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a
cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e
naturais de todo e qualquer processo educativo.
6.5.2.3 O Papel do Professor
Quando se pensa na construção de uma proposta estruturada de formação docente,
em qualquer nível de ensino, muitos são os desafios que se colocam de forma
imediata. Todavia, ao lançarmos olhar sobre a prática docente no ensino superior -
menos afetada pelas questões de cunho pedagógico e um tanto quanto impermeável
a elas - e também sobre as recentes e incipientes propostas de formação continuada
em andamento, é possível identificar, sem exclusividade, pelo menos três barreiras,
que se apresentam como pano de fundo de aspectos mais amplos e de contornos
multifacetados: (i) pouca ou nenhuma disposição das propostas de formação em
enfrentar sistematicamente a inerente resistência de grande parte dos docentes em
modificar suas práticas, ainda muito assentadas em teorias conservadoras de
conhecimento, de didática e de avaliação; (ii) ações e iniciativas de formação ainda
muito isoladas e esparsas, centradas em “processos de atualização através da (sic)
aquisição de informações científicas, didáticas e psicopedagógicas
descontextualizadas da prática educativa do professor” 44 ; (iii) concepção de
conhecimento e de fazer docente, que organizam os projetos de inovação da prática,
desvinculados do mundo real das salas de aula, ainda pensados como “treinamento”
de professores, ministrados por indivíduos mais experientes.
Se pretendemos caminhar para a constituição de um efetivo programa de formação,
faz-se necessário manter a possibilidade de investigação desses três pontos em tela,
para que não se corra o risco de negar aos docentes espaços, tempos e contextos de
interlocução, acesso à informação, reflexão e de planejamento, sem os quais não se
garantirão os avanços que efetivamente contribuirão para a construção da cultura de
docência necessária para acolher a proposta do Projeto de Vida na extensão dos seus
44 FIGUEIREDO, Kristianne L; JUSTI, Rosária. Uma proposta de formação continuada de professores de ciências buscando inovação, autonomia e colaboração a partir de referenciais integrados. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 11, nº. 1, p.169-190, 2011,p.172.
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propósitos educativos de formação dos alunos como indivíduos, cidadãos e
profissionais.
Isso posto, defende-se o entendimento primordial de que a atividade docente constitui
processo que implica reflexão permanente sobre a natureza, os objetivos e as lógicas
que presidem a sua concepção de educador, na condição de sujeito que transforma e
ao mesmo tempo é transformado pelas próprias contingências da profissão.
Dessa forma, é importante considerar o ensino como uma prática social específica,
que se dá no interior de um processo de educação e que ocorre informalmente, de
maneira espontânea, ou formalmente, de maneira sistemática, intencional e
organizada.
Por este caminho, o de educar o professor de maneira formal, sistemática, intencional
e organizada, é preciso considerar, como afirma Cardoso (2012)45, que ensinar é
tarefa para profissionais, é um trabalho complexo, que requer conhecimento,
autonomia, autoria, prazer e criatividade. O desafio reside justamente em como criar
condições para formar professores com tais competências, sem cair na tentação de
sistematizar tudo e transformá-los em cumpridores de tarefas.
Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa,
almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus
saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar, para
além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico. O
conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos e
princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem, ao
conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e desenvolvimentais
de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação com os alunos, ao
conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho político, social, ético e
estético46.
45 CARDOSO, Beatriz[org.]. Ensinar: tarefa para profissionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2012. 46 MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São
Carlos: EDUUFSCar, 2002.
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Em síntese, portanto, compreende-se que quaisquer propostas de formação de
professores que tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que
sejam, perpassam a construção de sua identidade, respeitando as dimensões ético-
políticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a intencionalidade
educativa (estético), no contexto de uma escola democrática, de construção do
currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica, dinâmica e integradora.
Nessa perspectiva em que se insere o Projeto de Vida e todo o movimento de revisão
do Projeto Pedagógico, para que os docentes possam promover o desenvolvimento
permanente da proposta de educação, inovar suas práticas pedagógicas (nas quais
se incluem também as práticas avaliativas), investigar metodologias inovadoras de
aprendizagem e cumprir sua função de mentores facilitadores das aprendizagens dos
alunos, eles necessitam passar por processos contínuos de formação e de
capacitação, oferecidos pela própria instituição, que se orientem pela constituição de
certa identidade profissional.
A identidade de MENTORIA que almejamos somente se constituirá se houver
oportunidades para os professores compreenderem, praticarem e refletirem sobre
novas estratégias de ensino, integrando três dimensões: os referenciais que
constituem a prática pedagógica mencionada, as ações de trocas de experiências e
de pesquisas colaborativas entre seus pares; a constante ação-reflexão-ação, indo da
teoria à prática e vice-versa. É com base nesses princípios que se organiza a proposta
inicial de formação ora apresentada.
6.6 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
6.6.1 Organização Didático-Pedagógica
6.6.1.1 Perfil do Egresso
O perfil do egresso da USJT, considerando a missão e os valores desta IES, privilegia
a formação integral do ser humano por meio da excelência no Ensino, na Pesquisa e
na Extensão. Por isso, são esperadas dos egressos atitudes éticas, políticas e
humanistas, com conhecimentos e reflexões críticas que contribuam para a
transformação da sociedade, demonstrando capacidade para atividades profissionais,
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com base em aspectos teóricos, científicos, humanísticos, críticos, reflexivos e éticos.
Espera-se dos graduados clareza na compreensão de temas que transcendam o seu
ambiente próprio de formação e que sejam importantes para a realidade
contemporânea. Tal compreensão deve ter vínculo com perspectivas críticas, capazes
de transformar saberes em soluções de problemas. Espera-se, portanto, que o
egresso tenha um espírito empreendedor, que seja criativo e crítico e saiba utilizar os
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas diversas atividades acadêmicas de
ensino, de pesquisa e de extensão.
Em suma, espera-se formar um profissional ético e cidadão, apto, em termos de
competências e de habilidades, ao exercício profissional, na área de atuação
escolhida e no exercício de sua cidadania plena.
6.6.1.2 Seleção de Conteúdos
A nova realidade leva as Instituições de Ensino Superior à revisão de propostas, ao
estabelecimento de novos objetivos e à prioridade na formação de cidadãos críticos e
inovadores, capazes de atuar em um mundo de rápidas transformações.
A estrutura curricular deve ser elaborada a partir do Projeto Pedagógico do Curso, em
consonância com a política educacional da instituição e com as Diretrizes
Curriculares específicas, agregando um conjunto de atividades acadêmicas:
disciplinas e atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação (Prática
Profissional e/ou Estágio Supervisionado Obrigatório, Estágio Supervisionado,
Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares).
A seleção dos conteúdos visa ao equilíbrio entre a formação profissional e a formação
do cidadão para que sejam constituídos currículos com postura reflexiva e dialógica.
Neles, as disciplinas devem estimular as habilidades e as competências para a
formação e atualização permanentes dos indivíduos na prática social.
Além da formação específica, as grades curriculares também oferecem, na medida da
necessidade de cada curso, a formação humanística necessária ao exercício da
profissão.
Ressalte-se, ainda, que, a partir da especificidade de cada curso e de cada
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componente curricular, os conteúdos são selecionados e analisados pelos
Colegiados de Curso e pelos Núcleos Docentes Estruturantes, que gozam, junto
com os demais Conselhos, de autonomia acadêmica, seguindo o princípio
estabelecido no Estatuto da USJT, conciliado pelo art. 53 da LDB, de modo a
atender às necessidades dos diversos setores da sociedade. Ademais, o Projeto
Pedagógico do Curso é consolidado e acompanhado pelo Núcleo Docente
Estruturante. Dessa maneira, cria-se uma flexibilidade curricular capaz de redesenhar
o percurso formativo, por meio de conteúdos voltados para o conhecimento da
sociedade, sua organização e seus limites.
Os conteúdos curriculares contemplam a missão e os valores da Universidade, a
política educacional da instituição, as Diretrizes Curriculares específicas de cada
curso, a LDB, as resoluções do MEC/CNE/CES e demais legislações pertinentes a
cada curso, com a premissa de desenvolver as habilidades e as competências
profissionais necessárias às áreas de ensino, de pesquisa e de extensão para atender
às demandas atuais da sociedade.
6.6.1.3 Princípios Metodológicos
Os princípios metodológicos que norteiam as ações acadêmicas devem levar em
conta a formação profissional e a formação do cidadão. O ensino de graduação, na
USJT, deverá levar o aluno a aprender para o futuro, durante toda a vida, tendo
organizado a aprendizagem em torno de quatro pontos fundamentais: aprender a
conhecer; aprender a fazer; aprender a viver com seus semelhantes e aprender a ser.
Para atender às diretrizes pedagógicas estabelecidas para essa formação, os
Projetos Pedagógicos são planejados, tomando como base os seguintes princípios
metodológicos:
Oferecer uma metodologia de ensino adequada às necessidades de
formação de cada profissional;
Oferecer planos de ensino atualizados (conteúdos curriculares, avaliações
e bibliografias atualizadas);
Oferecer e utilizar tecnologia de ensino diversificada e condizente com os
objetivos dos conteúdos curriculares propostos;
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Oferecer e utilizar recursos materiais variados e modernos;
Oferecer e utilizar laboratórios básicos e específicos para a formação;
Garantir a adequação do corpo docente com a disciplina ministrada (titulação
e área de atuação/formação condizente com o conteúdo a ser ministrado);
Oferecer a melhor qualidade de ensino, de pesquisa e de extensão possíveis
às realidades institucional, regional e social;
Oferecer e estimular a educação permanente;
Estimular a pesquisa e a produção de conhecimento;
Oferecer e estimular o enriquecimento curricular por meio de atividades
complementares e de extensão.
Estimular a prática de estudos independentes.
Os princípios metodológicos devem nortear e garantir a oferta de uma formação de
qualidade que tem como meta educar o homem pelos princípios básicos da justiça, da
ética, da moral e da solidariedade, assegurando o aprimoramento das atividades
acadêmicas não só com o uso dos melhores recursos e instrumentos existentes para
esse fim como também com a contratação de recurso humano qualificado e titulado,
no caso do corpo docente.
6.6.1.3.1 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais
De acordo com Lemos (2004)47, em pleno século 21, com o desenvolvimento da
computação móvel e das novas tecnologias portáteis (laptops, smartphones), a rede
transforma-se em um “ambiente” generalizado de conexão, envolvendo o usuário em
plena mobilidade. Se a internet fixa mostrou o potencial agregador das tecnologias de
comunicação, a internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade,
fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de
informação e com novas práticas de sociabilidade. A era das conexões refere-se,
portanto, “a uma nova maneira de se relacionar no e com o mundo, implica quebra de
barreiras físicas e da não linearidade de tempo e espaço, permite a simultaneidade
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de eventos e, também, alta capacidade de geração de movimentos coletivos” (Box
1824)48.
Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem é
um requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não conseguirá responder às
demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia. Para Horn
(2015)49, deve ser aplicado um modelo que contemple ensino presencial e online, que
seja híbrido, bem estruturado e que permita a interação constante entre as pessoas e
a ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes.
O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção e
de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos
notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de
portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos
agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias,
permitirá construir uma verdadeira Educação Móvel, em que não mais haverá
fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os estudantes aprendem, sejam nos
tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse sentido, as tecnologias portáteis
ou nômades vieram romper com os limites de tempo e de espaço em todas as esferas
das atividades humanas no contexto da vida contemporânea, permitindo a qualquer
pessoa aprender em todo momento e em qualquer lugar.
O ambiente acadêmico, espaço socialmente institucionalizado como locus de
produção e de difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas
gerações para vida cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças,
consolidando novos paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma
colaborativa, participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais,
políticas, econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma
48 BOX 1824. O sonho brasileiro: estudo sobre o país e seu futuro, a partir da perspectiva do jovem
de 18 a 24 anos, 2011. [BOX1824 é agência especializada em pesquisas sobre tendências de consumo, de comportamento e de inovação, focando o público jovem (entre 18 e 24 anos). Para o estudo O sonho brasileiro, foram entrevistados mais de 3 mil jovens, em 146 cidades, com o objetivo de detectar seus desejos de mudança e antecipar os movimentos de um novo Brasil]. 49 HORN, Michael B. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
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Educação Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a
ser uma necessidade.
Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está
condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do
contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão
explorados em cada disciplina do curso. Estamos falando que não é tecnologia por
tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada
formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de aprendizagem.
Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de dispositivo
informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e das
possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento contempla,
também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe “navegações” para que
as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam interagir entre si por
meio das ferramentas educacionais que são acessadas via ambiente multimidiático.
A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em
situações propícias para que o aluno e o professor experenciem, de forma
significativa, a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações
complexas que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de
situações-problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a
estruturação de sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos
dos temas discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios
propostos.
Entendemos, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a
aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em
que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os
pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer
lugar.
6.6.1.4 Processo de Avaliação
A Universidade São Judas Tadeu conduz suas práticas avaliativas orientadas pela
compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la
dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos
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quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos
fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu
progresso/desenvolvimento.
Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só
têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das
capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é
incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento
das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de
conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de
uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa).
Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da IES considera
sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes
no Plano de Desenvolvimento Institucional, de acordo com as práticas
interdisciplinares adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de avaliação da
aprendizagem.
As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os
instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do
curso.
De acordo com resolução interna da IES, o atual critério de verificação do rendimento
escolar considera:
a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às
novas políticas educacionais da IES;
b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos
cursos da Universidade;
c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de
desempenho dos alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria
da qualidade acadêmica;
d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no
desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos
resultados dos cursos;
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e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das
estratégias de aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos.
O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES tem os seguintes
planos de avaliação:
Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 100 pontos.
Plano 002 – TCC / Estágio Obrigatório.
Plano 003 – LAI.
O Plano 001 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos destina-se à avaliação de
desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas seguintes
categorias de avaliações:
I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o
desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário
acadêmico da IES;
II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo, que
deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do sistema,
observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES.
O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES deverá ser apurado
atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos no Plano 001 –
Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos:
I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s) na
primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário
acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;
II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s) na
segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário
acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema;
III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõe a Prova “Modular” ou
“Global”, ou elaborada pelo professor da disciplina, em casos específicos que não
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contemplem Prova Global ou Modular.
IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos processuais
a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre letivo, respeitando-
se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e
lançamento das notas no sistema;
V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos processuais
a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-
se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e
lançamento das notas no sistema.
Entende-se por Prova Modular a avaliação semestral que agrupa as diferentes
disciplinas nas quais o aluno está matriculado. É elaborada na Gerência de Avaliação
da Vice-Presidência Acadêmica da Ănima, com a participação de todos os professores
do grupo.
A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último ano
são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela Ănima, e
na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio.
O Plano 002 – TCC / Estágio Obrigatório contempla as disciplinas Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC e Estágio Obrigatório. Terá uma Avaliação Única (TN),
totalizando os 100 (cem) pontos da disciplina, que serão distribuídos conforme
regulamento próprio.
O Plano 003 – LAI contempla o Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – cuja
medida de avaliação apresenta conceito, conforme distribuição especificada em edital
próprio.
As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas
revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor – aluno.
Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,
acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data
de realização da avaliação.
A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,
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datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados
pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso.
Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser
discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses sistemas está
condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas.
As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico
da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico.
A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de
frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96).
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno
que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades programadas
para cada matéria/disciplina durante o período letivo.
O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo centrado
em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a finalidade de
promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por
escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância com os anseios
da formação integral e da formação específica de cada curso, com a mediação do
professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades
mais flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes decidem percorrer
durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos propósitos
formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a descrição das áreas
de competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo, as quais orientam
as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas. Todos as diretrizes
regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a operacionalização das
práticas de avaliação da USJT, acima descritas, estão divulgados e colocados à
disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.
O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios
de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes
recomendações e normas:
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
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frequência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo.
O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo
do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares
escritos e/ou orais, durante o período letivo;
É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de
constrangimento do aluno, visando à sua reprovação, mas de justa medida do
seu desenvolvimento no percurso da educação e do ensino;
Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e trabalhos
escolares, bem como julgar-lhes os resultados e discutir com os alunos os
enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução das
questões, para saná-los, respeitada a capacidade de cada aluno
individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os
trabalhos escolares aos alunos;
Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente
matriculado que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua grade
curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá
requerer, junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado,
que lhe seja aplicada a avaliação comprobatória.
6.6.1.5 Práticas pedagógicas inovadoras
A Universidade São Judas Tadeu incentiva projetos e trabalhos interdisciplinares e
fomenta o apoio didático-pedagógico principalmente aos alunos ingressantes, para
superar as dificuldades provindas do ensino médio e da adaptação ao ensino
superior
O apoio didático-pedagógico aos discentes parte de duas condutas distintas:
monitorias e disciplinas básicas que revisitam os conteúdos do ensino médio.
Dependendo da peculiaridade de cada curso, oferecem-se monitorias, sob a
responsabilidade de um professor, com o objetivo de sanar as dificuldades e
aprimorar o conhecimento de uma determinada disciplina. Outra maneira, a mais
usual, é a estrutura curricular abrangente, composta de disciplinas formadoras
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indispensáveis ao conhecimento específico de cada curso, oferecendo uma
suplementação educacional e cultural para casos de formação deficiente no ensino
médio. As disciplinas incluídas nos currículos privilegiam uma visão pluralista e
interdisciplinar.
6.6.1.6 Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares
As políticas de estágio, de prática profissional e de atividades complementares estão
de acordo com as Diretrizes Curriculares de cada curso, com a LDB e com a legislação
vigente sobre estágios. Essas atividades acadêmicas, quando explicitadas nas
Diretrizes Curriculares e nas resoluções complementares do MEC/CNE/CES, têm
regulamentação própria aprovada pelos colegiados da Universidade.
Em linhas gerais, a USJT inclui em seus currículos os estágios supervisionados
necessários para a prática profissional, garantindo a articulação da teoria e do
conhecimento científico com a atuação profissional. Dessa forma, o aluno vivencia, na
prática do estágio, situações da vida profissional. As atividades complementares são
estimuladas e fomentadas para contribuir com a formação pluralista e interdisciplinar
dos profissionais, na medida em que enriquecem e complementam a formação
curricular dos alunos.
6.6.1.7 Políticas e Práticas de Educação a Distância
A USJT mantém um grupo de professores para o estudo das tecnologias e
metodologias associadas à Educação a Distância EAD para o estudo de viabilidade
de: (i) uso dessas tecnologias para o apoio aos cursos presenciais; (ii) oferta de parte
da carga horária dos cursos presenciais na modalidade EAD; e (iii) a implantação de
cursos na modalidade a distância.
Adicionalmente, há uma iniciativa de capacitação docente para o uso de tecnologias
de informação em ambientes pedagógicos virtuais e áreas disponibilizadas pelas
IES para a hospedagem de sites de docentes.
A IES objetiva, ao longo do quinquênio, reunir condições para a oferta de Ensino a
Distância, 100% e Ensino Semipresencial. Ambos os modelos devem possibilitar ao
aluno criar seu próprio horário para estudar, pois as aulas são ministradas pela internet
integralmente ou parcialmente.
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Na categoria EAD 100%, o polo de educação a distância, ou polo de apoio presencial,
deve ser devidamente credenciado pelo MEC, a fim de que haja o
desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas
relativas aos cursos e programas ofertados a distância. Lá, o estudante terá as
atividades de tutoria presencial, biblioteca, laboratórios, teleaulas, avaliação e poderá
fazer uso de toda a infraestrutura tecnológica para contatos com a Universidade São
Judas Tadeu para essa modalidade, existe a projeção de oferta do Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, cujos polos devem localizar-se em São Paulo.
As cidades e as vagas devem ser as seguintes:
CIDADE Quantidade de vagas por Polo
Barueri 20
Botucatu 20
Bragança Paulista 20
Campinas 30
Catanduva 20
Franca 20
Guarujá 20
Guarulhos 20
Jundiaí 20
Marília 20
Mauá 20
Mogi das Cruzes 20
Osasco 20
Pirassununga 20
Presidente Prudente 10
Registro 20
Ribeirão Preto 20
Rio Claro 20
Santo André 20
São Caetano do Sul 20
São Carlos 20
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São José do Rio Preto 20
São José dos Campos 20
São Judas - Butantã 120
São Judas - Mooca 160
Sorocaba 40
Ubatuba 20
TOTAL 800
O modelo semipresencial de aprendizagem, por sua vez, deve combinar o uso da
tecnologia digital com as interações presenciais, visando à personalização do ensino
e da aprendizagem.
A oferta do conteúdo deve ocorrer em um ambiente virtual de aprendizagem,
permitindo ao aluno o acesso ao conteúdo disponibilizado em vários formatos
(videoaulas, telas interativas, desafios de aprendizagem, textos, entre outros), em
qualquer hora, em qualquer lugar. A oferta de conteúdo em um AVA (Ambiente Virtual
de Aprendizagem) deve permitir que o estudante estabeleça seu próprio ritmo de
aprendizagem. Ferramentas modernas permitirão a interação síncrona ou assíncrona
entre os colegas e entre alunos, professores e tutores.
Nesse formato, os momentos presenciais não deverão ser utilizados para a oferta de
conteúdo. Oferta de conteúdo deverá acontecer em qualquer hora, em qualquer lugar,
respeitando o ritmo de cada aluno. O conteúdo será ofertado on-line, enquanto os
momentos presenciais serão utilizados para a aplicação desse conteúdo, por meio de
metodologias ativas de aprendizagem. Os momentos presenciais, em sala de aula,
deverão ser utilizados para a resolução de exercícios e problemas.
6.6.1.8 Política de Educação Inclusiva
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/SEESP), a educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença
como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao
contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da
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escola.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a
necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para
superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da
sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.
A Universidade São Judas Tadeu, preocupada em proporcionar condições de ensino
aos alunos com deficiência ou que apresentem mobilidade reduzida, está atenta ao
cumprimento das exigências legais de condições de acessibilidade, conforme descrito
nos artigos 205, 206 e 208 da Constituição Federal (CF/88), Decretos números
5.296/2004, 6.949/2009 e 7.611/2011, e Portaria n.º 3.264/2003, procurando atender
aos alunos PCD’s conforme a demanda, disponibilizando recursos humanos e
materiais que forneçam o apoio didático-pedagógico necessário para o
acompanhamento das atividades acadêmicas exigidas na formação profissional.
De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em
sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação infantil até a
educação superior.
Partindo desse princípio, a Instituição procura identificar as demandas de inclusão de
candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física,
déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),
oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que
estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas.
Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão
da acessibilidade. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas,
curriculares e atitudinais.
Acessibilidade arquitetônica - Tanto na legislação nacional (Plano Nacional
de Educação – Lei nº 13.005/14), quanto na legislação municipal existem metas
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explícitas para a melhoria das condições de acessibilidade aos deficientes
físicos nas Instituições de Ensino.
Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor,
a Universidade São Judas Tadeu busca remover toda e qualquer barreira para a
aprendizagem, promover a participação de todos com igualdade de oportunidades e
assume seu compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças
fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no
desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que são as ações
concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo
tipo de sociedade.
Nesse sentido, do ponto de vista da acessibilidade arquitetônica, a Universidade São
Judas Tadeu tem melhorado continuamente as condições de acessibilidade espacial.
Foram tomadas medidas substanciais de alteração na infraestrutura da USJT, com a
implantação de equipamentos para melhor atender as pessoas com necessidades
educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram realizadas em suas
instalações, com vistas a atender as necessidades de locomoção e proporcionar
conforto e apoio aos portadores de necessidade física, visual ou auditiva, por
intermédio da ampliação de espaços, remoção de obstáculos, rebaixamento de
guichês e de bebedouros, instalação de telefones públicos especiais, instalação de
barras de apoio nos banheiros, pias e espelhos adequadamente posicionados,
instalação de piso tátil, adoção de sinalização especial além de placas de sinalização
em braile.
Ademais, a USJT possui elevadores adequados com cabines amplas, botões de
acionamento em altura acessível e com escritas em braile, além de diversas rampas
de acesso às instalações acadêmicas e de natureza geral. Os sanitários foram
adaptados e nos estacionamentos foram criadas vagas exclusivas. Os auditórios
possuem elevadores especiais para acesso aos palcos e espaço demarcado para
cadeirantes na plateia. Em obediência à legislação, contrata percentual específico de
portadores de necessidades especiais para o corpo técnico-administrativo.
Acessibilidade curricular e atitudinal - Na perspectiva de termos a
diversidade humana como um valor, é preciso considerar e defender o direito
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das pessoas com deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar
estudantes, professores e funcionários da Universidade São Judas Tadeu no
propósito de garantia desse direito. Assim, os participantes do processo
educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento pessoal,
acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e
promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de
oportunidades. O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é
que os alunos devem aprender juntos, apesar das dificuldades ou das
diferenças que possam apresentar.
Partindo desse princípio, desde o momento em que os alunos se inscrevem para
o vestibular de acesso aos cursos, a USJT procura identificar as demandas de
inclusão de candidatos e alunos portadores de necessidades especiais (surdez,
cegueira/baixa visão, mobilidade reduzida, déficit intelectual, transtornos
psicológicos e portadores de transtorno do espectro autista), oferecendo todas as
condições para que realizem a prova de vestibular e que estudem na IES com
todas as suas necessidades atendidas.
Uma vez matriculados, várias ações são implementadas no sentido de garantir a
qualidade de aprendizagem e de convívio desses alunos no âmbito acadêmico,
envolvendo docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo no atendimento
às suas necessidades, quando necessário. Dentre as principais ações, destacam-
se:
Identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos
de aprendizagem;
Flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e do sequenciamento de
assuntos, bem como da abordagem didático-metodológica;
Adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas
limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela
sondagem das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas.
Assim, quanto à acessibilidade atitudinal e curricular, a Universidade São Judas
Tadeu opera numa perspectiva de inclusão. A Biblioteca conta com softwares para
auxiliar portadores de necessidades auditivas e visuais na utilização de
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computadores, a disciplina de LIBRAS é oferecida como componente curricular
optativo para seus cursos de graduação, e o site institucional da IES é acessível por
um software de LIBRAS.
Cabe também informar, neste sentido, um outro programa da Universidade São Judas
Tadeu: a “Universidade Aberta à Maturidade” – que é uma proposta de educação
permanente e de atualização cultural, voltada ao bem-estar psicossocial e à qualidade
de vida na maturidade por meio de cursos semestrais. Conta com um corpo docente
altamente qualificado, que tem como objetivo auxiliar na compreensão do processo
de amadurecimento em toda sua amplitude (biológico, psicológico e social)
propiciando o conhecimento de novos caminhos para lidar com questões de saúde e
psicossociais.
Por meio de aulas teóricas e práticas o curso tem como foco o desenvolvimento das
potencialidades individuais, conscientização do exercício da cidadania, capacitação
para a realização de ações sociais e comunitárias, participação efetiva do aluno no
curso e sua integração com outras pessoas maduras e ativas, facilitando as relações
intergeracionais – familiares e sociais – além da interação com a Universidade como
um todo. Para ingressar no curso o candidato não precisa fazer vestibular ou qualquer
prova de seleção, e também não são exigidos certificados ou diplomas de cursos
anteriores, porém as vagas são limitadas. Além dos módulos fixos, o programa oferece
atividades extraclasse como palestras, congressos, visitas a museus e exposições,
viagens, realizações de pesquisas e aulas de informática.
Criou-se o Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH), o Núcleo de Educação
em Relações Étnico-Raciais (NERER) e o Núcleo de Educação Ambiental (NEA),
todos constituídos por grupos de docentes, doutores em regime de tempo integral, e
por representantes de cada uma das Unidades da Universidade São Judas Tadeu,
com atribuições acadêmicas de implementação e acompanhamento das Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos instituídas pela Resolução CNE/CP
n.º 1 de 30/05/2012, das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena instituídas pela Resolução n.º 1 de 17/06/2004 e das Diretrizes de Educação
Ambiental instituídas pela Lei n.º 9.795 de 27/04/1999, respectivamente.
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A Universidade São Judas Tadeu então reafirmou o seu comprometimento para com
as questões que trabalham a cidadania, a intolerância, a discriminação e o
preconceito. Estes acontecimentos estão presentes em nossa sociedade, e a
condição de transgressor e vítima muitas vezes está interligada de maneira
imperceptível. O propósito do Núcleo é trazer à tona, em discussão acadêmica,
qualquer tipo de discriminação e intolerância, propondo ações preventivas.
Assim, reconhecer e responder às diversas necessidades dos alunos e alunas PCD´s
é da maior importância à Universidade São Judas Tadeu, a fim de que possam receber
o apoio necessário para que lhes seja assegurada uma aprendizagem efetiva e
desfrutem da igualdade de oportunidades de apropriação do saber, do saber fazer e
do saber ser e conviver.
Educação em Direitos Humanos - Em todos os cursos oferecidos pela IES,
considera-se a inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das
disciplinas da estrutura curricular, de modo transversal, contínuo e permanente.
A Educação em Direitos Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas
educativas fundadas nos processos de promoção, proteção, defesa e aplicação
desses direitos na vida cotidiana, como forma de atitude cidadã de reconhecer
todos e qualquer um como sujeitos de direito, com responsabilidades
individuais e coletivas.
A educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na
construção dos PPC’s da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de
ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de
avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:
I. Dignidade humana;
II. Igualdade de direitos;
III. Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV. Laicidade do Estado;
V. Democracia na educação;
VI. Transversalidade, vivência e globalidade;
VII. Sustentabilidade socioambiental.
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Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em
Direitos Humanos materializam-se nos PPC’s de maneira clara e objetiva na
organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas
relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um
conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular.
Educação das Relações Étnico-Raciais - A Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena constituem-se em orientações, princípios e fundamentos para o
planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo para que os
nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma sociedade
multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e
consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação
verdadeiramente democrática.
Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e
valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto
Pedagógico Institucional - PPI, cabendo à IES, no contexto de implementação dessas
diretrizes, garantir sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de Curso, dos
Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora.
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - A Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos
de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa, em todos os demais
cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos Pedagógicos,
nas modalidades presencial e virtual, conforme a disponibilidade de oferta,
resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação
vigente.
A disciplina LIBRAS trata de uma necessidade dos profissionais brasileiros do século
21, o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso país, bem
como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um diferencial
na formação dos alunos. A disciplina tem como objetivo apresentar um panorama da
Língua Brasileira de Sinais em âmbito nacional, além de exemplos práticos, com a
finalidade de possibilitar-lhes uma comunicação inicial com a comunidade surda.
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6.6.2 Oferta de Cursos e Programas
6.6.2.1 Graduação
A oferta de cursos de graduação obedece às diretrizes estabelecidas no PDI da
instituição e surge a partir de demandas sociais e institucionais diversas. Estudos
sobre a adequação da infraestrutura disponível, disponibilidade de corpo docente
qualificado, viabilidade econômico-financeira, interesse social e institucional,
demanda existente, entre outros, precedem a elaboração do Projeto Pedagógico de
Curso (PPC).
Os PPC’s, por sua vez, tomam por base o projeto educacional da IES, conforme
explicitado no PDI, as Diretrizes Curriculares Nacionais, quando existentes, e as
regulamentações legais pertinentes. Após o enquadramento referido, o PPC proposto
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), torna-se objeto de análise dos gestores
diretamente envolvidos (Coordenador de Curso/Diretor de Faculdade/Pró-reitor de
Graduação) e deliberação dos Conselhos respectivos (Colegiado de Curso/Conselho
de Faculdade/Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE). Cabe ao CEPE a
deliberação final, exarada em Resolução, o que permite a inclusão do curso aprovado
no Edital do Processo Seletivo.
Os cursos de graduação atualmente oferecidos (2016) estão nos quadros
apresentados que se seguem. A instituição adota para todos esses cursos os
regimes seriado anual de matrícula e modular semestral. Para o quinquênio 2014-
2018, a IES planeja a adoção de regimes alternativos de matrícula e de organização
dos currículos. A quantidade e a dimensão das turmas por curso são variáveis, de
ano para ano, conforme os resultados do processo seletivo e das renovações de
matrícula.
Quadro 15 - Relação de Cursos da Universidade São Judas Tadeu
NOME DO CURSO GRAU MODALIDADE SITUACAO DO CURSO VAGAS UNIDADE
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 900 Butantã
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Jabaquara
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Santo Amaro
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Bela Vista
ADMINISTRAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 1530 Mooca
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ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Tecnológico
Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Tecnológico
Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Tecnológico
Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Tecnológico
Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
ARQUITETURA E URBANISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
ARQUITETURA E URBANISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ARQUITETURA E URBANISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 720 Mooca
ARQUITETURA E URBANISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ARQUITETURA E URBANISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
BANCO DE DADOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 90 Mooca
BIOMEDICINA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
BIOMEDICINA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 90 Mooca
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Butantã
CIÊNCIA ECONÔMICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Licenciatura Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 450 Butantã
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 630 Mooca
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
COMUNICAÇÃO SOCIAL - CINEMA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
COMUNICAÇÃO SOCIAL - CINEMA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
COMUNICAÇÃO SOCIAL - RADIALISMO (RÁDIO E TV) Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
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COMUNICAÇÃO SOCIAL - RADIALISMO (RÁDIO E TV) Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
DESIGN Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
DESIGN Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
DESIGN Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
DESIGN Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
DESIGN Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
DESIGN DE INTERIORES Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
DESIGN DE INTERIORES Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
DESIGN DE INTERIORES Tecnológico Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
DESIGN DE INTERIORES Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
DIREITO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 80 Santo Amaro
DIREITO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 160 Bela Vista
DIREITO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 480 Butantã
DIREITO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 1944 Mooca
EDUCAÇÃO FÍSICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
EDUCAÇÃO FÍSICA Licenciatura Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
EDUCAÇÃO FÍSICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
EDUCAÇÃO FÍSICA Licenciatura Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENFERMAGEM Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
ENGENHARIA CIVIL Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA CIVIL Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA CIVIL Bacharelado Educação Presencial Em atividade 1170 Mooca
ENGENHARIA CIVIL Bacharelado Educação Presencial Em atividade 450 Butantã
ENGENHARIA CIVIL Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Bacharelado
Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Butantã
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 450 Mooca
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA ELÉTRICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA ELÉTRICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA ELÉTRICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 540 Mooca
ENGENHARIA ELÉTRICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA ELETRÔNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
ENGENHARIA ELETRÔNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA ELETRÔNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA ELETRÔNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 630 Mooca
ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Butantã
ENGENHARIA MECÂNICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA QUÍMICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
ENGENHARIA QUÍMICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
ENGENHARIA QUÍMICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
ENGENHARIA QUÍMICA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
FARMÁCIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
FARMÁCIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
FILOSOFIA Licenciatura Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
FILOSOFIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
FISIOTERAPIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
FISIOTERAPIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
FOTOGRAFIA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
GESTÃO COMERCIAL Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
GESTÃO COMERCIAL Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
GESTÃO COMERCIAL Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
GESTÃO COMERCIAL Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
GESTÃO COMERCIAL Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
GESTÃO FINANCEIRA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
GESTÃO FINANCEIRA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
GESTÃO FINANCEIRA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
GESTÃO FINANCEIRA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
GESTÃO FINANCEIRA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
JORNALISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Butantã
JORNALISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
JORNALISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
JORNALISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS Licenciatura Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
LETRAS - TRADUTOR E INTÉRPRETE Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
LOGÍSTICA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
LOGÍSTICA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
MARKETING Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
MARKETING Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
MARKETING Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
MARKETING Tecnológico Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
MEDICINA VETERINÁRIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
MEDICINA VETERINÁRIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
MEDICINA VETERINÁRIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
NUTRIÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
NUTRIÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
ODONTOLOGIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 200 Mooca
PEDAGOGIA Licenciatura Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
PROCESSOS GERENCIAIS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
PROCESSOS GERENCIAIS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
PROCESSOS GERENCIAIS Tecnológico Educação a Distância Em atividade 500 Mooca
PROCESSOS GERENCIAIS Tecnológico Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
PSICOLOGIA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
PSICOLOGIA Licenciatura Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
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PUBLICIDADE E PROPAGANDA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
PUBLICIDADE E PROPAGANDA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
PUBLICIDADE E PROPAGANDA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
PUBLICIDADE E PROPAGANDA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
PUBLICIDADE E PROPAGANDA Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Mooca
RADIOLOGIA Tecnológico Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
REDES DE COMPUTADORES Tecnológico Educação Presencial Em atividade 90 Mooca
RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
RELAÇÕES PÚBLICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
RELAÇÕES PÚBLICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
RELAÇÕES PÚBLICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Butantã
RELAÇÕES PÚBLICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
RELAÇÕES PÚBLICAS Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
SECRETARIADO EXECUTIVO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 360 Mooca
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Bela Vista
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Jabaquara
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 270 Butantã
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Santo Amaro
SISTEMAS PARA INTERNET Tecnológico Educação Presencial Em atividade 90 Mooca
TURISMO Bacharelado Educação Presencial Em atividade 180 Mooca
Fonte: Própria.
Para o quinquênio 2014-2018 a IES planeja ofertar os seguintes novos cursos em
suas unidades na cidade de São Paulo e em seus eventuais campi fora de sede,
obedecida a legislação vigente:
Quadro 16 - Previsão de Abertura de Novos Cursos – 2014/2018
ADMINISTRAÇÃO (Bacharelado)
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (Tecnologia)
ARQUITETURA E URBANISMO (Bacharelado)
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BANCO DE DADOS (Tecnologia)
BIOMEDICINA (Bacharelado)
DESIGN DE INTERIORES (Tecnologia)
CIÊNCIAS CONTÁBEIS (Bacharelado)
DIREITO (Bacharelado)
ENFERMAGEM (Bacharelado)
ENGENHARIA AMBIENTAL (Bacharelado)
ENGENHARIA CIVIL (Bacharelado)
ENGENHARIA DE ALIMENTOS (Bacharelado)
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (Bacharelado)
ENGENHARIA QUÍMICA (Bacharelado)
ENGENHARIA MECÂNICA (Bacharelado)
ESTÉTICA E COSMÉTICA (Tecnologia)
GASTRONOMIA (Tecnologia)
LOGÍSTICA (Tecnologia)
MARKETING (Tecnologia)
MEDICINA (Bacharelado)
MEDICINA VETERINÁRIA (Bacharelado)
ODONTOLOGIA (Bacharelado)
PSICOLOGIA (Bacharelado)
PROCESSOS GERENCIAIS (EAD)
PROCESSOS GERENCIAIS (Tecnologia)
PRODUÇÃO MULTIMÍDIA (Tecnologia)
REDES DE COMPUTADORES (Tecnologia)
SISTEMAS PARA INTERNET (Tecnologia) Fonte: Própria.
A previsão de abertura de campus fora de sede será nas cidades que compõem o
Estado de São Paulo, de acordo com a legislação vigente. A USJT pretende, a partir
de 2017, solicitar o credenciamento de campi fora de sede nas cidades de Guarulhos,
Osasco, São José dos Campos, Santana de Parnaíba e Santo André. Os cursos serão
escolhidos com base em estudos de viabilidade da Instituição, obedecendo a relação
de cursos dispostos no quadro acima.
6.6.2.2 Pós-Graduação Lato Sensu
A oferta de cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) envolve: a)
avaliação dos projetos pela Coordenação Geral de Pós-Graduação lato sensu; b)
análise por parte do Coordenador do Curso de Graduação afim; c) assentimento do
Diretor da Faculdade afim; d) parecer da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação
(CPPG); e) deliberação final do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
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Os projetos de novos cursos de especialização procuram manter o foco na atualização
e na complementação profissional, segundo o espírito da educação continuada.
A instituição adota, para todos esses cursos, o regime de matrícula semestral, por
série. A quantidade e a dimensão das turmas por curso é variável, de semestre para
semestre, conforme os resultados do processo seletivo e das renovações de
matrículas.
Abaixo, quadro com os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos em 2018.
Quadro 17 - Relação de Cursos de Pós-Graduação para o 2º Semestre de 2018
Campus Curso
Mooca Tecnologia Cervejeira
Mooca Sommelieria
Mooca - Paulista MBA em Gestão Estratégica de Projetos
MBA em Logística
Mooca - Paulista MBA em Estratégica Marketing
Mooca MBA em Estratégica em Negócios
Internacionais
Mooca - Paulista - Santo Amaro MBA em Estratégica Finanças e controladoria
Mooca - Paulista MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Mooca - Paulista MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
Fonte: Própria.
6.6.2.3 Pós-Graduação Stricto Sensu
A criação de programas de pós-graduação stricto sensu só é feita a partir da
constatação da consolidação e da maturidade da produção intelectual
institucionalizada, materializada nos núcleos de pesquisa historicamente constituídos.
Os projetos são encaminhados para a emissão de parecer por parte da Câmara de
Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG) e deliberação final por parte do Conselho de
Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE). Cada Programa possui uma Coordenação e
existem uma Secretaria de Coordenadoria de Pós-Graduação e uma Secretaria de
Pós-Graduação.
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A Instituição adota para todos esses cursos o regime de matrícula semestral por
disciplina, posto que o aluno necessita cumprir uma determinada quantidades de
créditos em disciplinas obrigatórias e optativas. Deste modo, não existe previsão de
turmas e os turnos de funcionamento são variáveis. Segue abaixo a relação dos
Programas de pós-graduação stricto sensu, com os cursos respectivos, em
funcionamento.
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Quadro 18 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu
PROGRAMA NÍVEL ANO DE INSTALAÇÃO
CONCEITO CAPES
VAGAS ATO
LEGAL
ARQUITETURA E URBANISMO M 2005 3 / 3 20
Portaria MEC n.º 1077, de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012
CTC da CAPES em 03/06/2005
CIÊNCIAS DO
ENVELHECIMENTO M 2010 3 / 3 20
Portaria MEC n.º 1045, de 18/08/2010,
DOU 19/08/2010
CTC da CAPES em 29/10/2009
EDUCAÇÃO FÍSICA
M 2004 4 / 3 25
Portaria MEC n.º 1077, de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012
D 2010 4 / 3 10 Portaria MEC n.º 1045, de 18/08/2010,
DOU 19/08/2010
ENGENHARIA CIVIL M 2016 3 10
Parecer CNE/CES n.º 102/2016, de
02/05/2016
(recomendação)
M – Mestrado / D – Doutorado
Fonte: Própria.
A IES pretende, no quinquênio 2014-2018, submeter à CAPES novos projetos de
cursos de mestrado e de doutorado, por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos
Novos (APCN).
6.6.2.4 Programas de Extensão
As atividades de extensão são coordenadas pela Pró-Reitoria Acadêmica, órgão de
ação executiva da Reitoria, que tem como função primordial estabelecer as diretrizes
políticas da área da Extensão Universitária e é composta pelo Centro de Extensão e
por diferentes núcleos de extensão. Os Núcleos de Extensão possuem uma atuação
interdisciplinar, articulando os cursos de graduação, os de pós-graduação e os grupos
de pesquisa existentes, viabilizando a geração e implantação de vários programas e
projetos de extensão. Todas as atividades de extensão envolvem professores em
regime de Tempo Integral, alunos monitores e estagiários, em uma relação de
reciprocidade com as comunidades interna e externa.
Dentre os diversos núcleos que podem ser caracterizados como centros de
convergência dos projetos de extensão, destacam-se:
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Centro de Alfabetização de Jovens e Adultos “Prof.ª Alzira Altenfelder Silva
Mesquita” – CEAM: visa a complementar a formação profissional de nível
superior do corpo discente da Universidade e difundir conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e decorrentes de vivências; promover a
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e comunicar o
saber por meio do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
Centro de Psicologia Aplicada: O CENPA oferece serviços psicológicos
gratuitos, nas três áreas de atuação tradicionais da Psicologia (clínica,
organizacional e escolar), para a comunidade da Zona Leste;
Clínica de Fisioterapia: presta serviços gratuitos à comunidade carente da
região em diferentes especialidades da fisioterapia: disfunções
musculoesqueléticas, patologias neurológicas, saúde da mulher, reabilitação
cardiopulmonar e ergonomia. Além disso, há também convênios com o Hospital
Geral da Vila Penteado e Hospital Pérola Byigton, onde os alunos prestam
atendimento gratuito nos ambulatórios e no setor de terapia intensiva;
Escritório Piloto de Projetos de Informática: tem como meta proporcionar aos
alunos um canal adequado para a prática profissional. As atividades incluem o
uso da informática, de modo geral e associada à Internet, para atender à
demanda interna ou externa (através de parcerias), para desenvolvimento de
sistemas ou outras atividades de extensão, implementando sistemas
comerciais em geral e de apoio logístico;
Escritório Piloto de Engenharia: tem como objetivo propiciar um elo ou o
primeiro contato entre empresas, entidades governamentais, ONGs,
sociedades privadas e alunos, aprimorando os conhecimentos teóricos
adquiridos durante a graduação, com a aplicação prática. Atua na área da
Engenharia Elétrica (automação, distribuição de energia e luminotécnica);
Escritório Piloto de Propaganda e Publicidade, Agência Pupila: envolve a
organização, a montagem e a coordenação de uma agência experimental.
Presta serviços de consultoria e planejamento de comunicação de marketing e
criação de peças promocionais, para campanhas e eventos;
Laboratório – Empresa: tem como meta proporcionar aos alunos a prática
profissional nas diversas modalidades organizacionais e tendências
tecnológicas. O desenvolvimento das suas atividades ocorre através da
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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prestação de serviços de forma integrada, porém observando as
especificidades profissionais. O Laboratório atua mediante programas que
possuem objetivos específicos: a) programa de atendimento a entidades
sociais; b) programa de atendimento empresarial.
Learning-center: é um centro de apoio ao ensino e aprendizado de língua
inglesa, oferecendo cursos de língua inglesa para nivelamento e mini
workshops, palestras e aulas oferecidas gratuitamente e abertas à
comunidade, além de desenvolver grupos de estudo sobre temas relacionados
ao ensino e aprendizado de língua inglesa e processos de aquisição de
linguagem;
Núcleo de Assistência Nutricional: agrega os projetos oferecidos à comunidade
de forma individual, em grupo ou coletiva, contribuindo, assim, com a melhoria
da qualidade de vida de todos;
Núcleo de Educação Física: tem por finalidade integrar as diferentes ações
científicas e pedagógicas dos docentes aos eixos norteadores do curso e
oferecer condições para o desenvolvimento de uma visão global e crítica, de
forma multidisciplinar, através do atendimento à comunidade do entorno;
Núcleo de Estudos Ambientais: desenvolve atividades voltadas ao
reconhecimento das características ambientais locais, regionais e globais do
meio ambiente; ao conhecimento e identificação de características particulares
de plantas nativas, ornamentais e medicinais e ao desenvolvimento de oficinas
de preparação de materiais didáticos para utilização em laboratórios;
Núcleo de Estudos Farmacêuticos: desenvolve atividades nas áreas de
farmácia, farmácia industrial e análises clínicas. Dentre essas atividades,
destacam-se: pesquisa e desenvolvimento de novas formulações de produtos
farmacêuticos, cosméticos e saneantes; controle de qualidade físico-químico e
microbiológicos de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e
saneantes; monitoramento da qualidade físico-química e microbiológica das
águas utilizadas na IES; estudo, pesquisa, treinamento e realização de exames
citológicos, parasitológicos, imunológicos, toxicológicos, microbiológicos e
hematológicos;
Laboratório Transmídia: desenvolve projetos na área de Comunicação Social,
usando das mais diversas mídias existentes;
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Núcleo de Projetos Educacionais: envolve diversos projetos educacionais e
sociais, estimulando o desenvolvimento de ações interdisciplinares. Os alunos
do curso de Pedagogia vêm experimentando uma relação entre teoria e prática
aplicando projetos em entidades sociais e educacionais;
TV São Judas: criada para ser um canal de comunicação entre a Universidade
e o público do Canal Universitário de São Paulo, pretende ser um meio de
divulgação e extensão, como canal disseminador de novas experiências e
conhecimento.
6.6.2.5 Programas de Pesquisa
A Pró-reitoria Acadêmica propõe ao Reitor e aos Conselhos Superiores as diretrizes
políticas da USJT na área de pesquisa e de pós-graduação e fiscaliza o cumprimento
dessas diretrizes, das demais normas legais, estatutárias e regimentais. A instituição
possui uma Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG), órgão auxiliar do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Definidas as políticas pela CPPG/CEPE, o Centro de Pesquisa é o órgão da Pró-
reitoria Acadêmica responsável pela operacionalização das atividades de pesquisa e
de iniciação científica.
Três são os programas de iniciação científica: a) Regime de Iniciação Científica
(RIC): 80 vagas anuais, com bolsa de 20% no valor da mensalidade para os 40
primeiros selecionados; b) Programa Voluntário de Iniciação Científica (PVIC): 50
vagas anuais, sem bolsa; c) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC): 8 vagas anuais, com bolsa do CNPq. Os melhores trabalhos de
iniciação científica são publicados em revista eletrônica, Revista IC USJT, disponível
no Portal da USJT. Desde o início das atividades, no ano de 1995, aproximadamente
1500 alunos matricularam-se nos três programas existentes.
As atividades dos professores pesquisadores apresentam duas formas principais de
organização:
Os Núcleos de Pesquisa: constituídos por um ou mais pesquisadores que
estejam enquadrados no Regime de Trabalho em Tempo Integral. São
formados exclusivamente por docentes da própria instituição. Os Núcleos de
Universidade São Judas Tadeu Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
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Pesquisa em funcionamento são os seguintes: Bioengenharia; Computação;
Comunicação; Direito; Energia; Ensino de Ciências e Matemática; Fisioterapia;
Matemática e Sustentabilidade ambiental; Microeletrônica e dispositivos
optoeletrônicos; e Psicologia.
Os Grupos de Pesquisa: certificados pela instituição no CNPq, podem
ser compostos somente por pesquisadores (docentes e discentes) da USJT ou
pela combinação de pesquisadores da USJT com pesquisadores de outras
instituições. Os professores do quadro permanente dos cursos de mestrado e
de doutorado se organizam sob essa forma.
A instituição disponibiliza aos seus pesquisadores uma revista de caráter
multidisciplinar, denominada Integração - ensino, pesquisa, extensão, com
periodicidade trimestral e distribuição gratuita (1000 exemplares). Todas as edições
estão disponíveis online no Portal da USJT. O Centro de Pesquisa organiza, também,
a cada dois anos, o Simpósio Multidisciplinar da USJT, evento destinado à divulgação
das produções científica, técnica, cultural e artística. Dos trabalhos apresentados são
publicados os resumos nos Anais (versão em CD-ROM). A instituição possui também
um Comitê de Ética em Pesquisa (COEP/USJT) e um Comitê destinado ao
experimento animal (CEUA/USJT). Os pesquisadores associados aos Programas de
Pós-Graduação stricto sensu da instituição têm apoio para a participação em eventos
científicos e os próprios Programas apresentam dotação orçamentária para a
realização de eventos na própria IES, com a participação de pesquisadores externos.
Em 2013, a USJT aderiu ao Programa Ciência sem Fronteiras, iniciativa do governo
federal gerenciado pelo CNPq e pela CAPES, cujo objetivo é a formação de recursos
humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de
pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e
tecnologia nacional, estimular pesquisas que gerem inovação e, consequentemente,
aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Este Programa visa também
contribuir para o processo de internacionalização das Instituições de Ensino Superior
e dos centros de pesquisa brasileiros, propiciando maior visibilidade da pesquisa
acadêmica e científica que é feita no País, por meio da colaboração e do
estabelecimento de projetos de pesquisa conjuntos com instituições e parceiros
estrangeiros.