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CAMPUS PLANALTINA PLANO DE CURSO CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO em AGROPECUÁRIA em Alternância 1

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CAMPUS PLANALTINA

PLANO DE CURSO

CURSO DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

em AGROPECUÁRIA em

Alternância

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Brasília-DF2013

Reitoria do IFB

Wilson Conciani

Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

Adilson César de Araújo

Pró-Reitor de Ensino

Veruska Ribeiro Machado

Diretoria de Desenvolvimento de Ensino

Luiz Cláudio Renouleau de CarvalhoCoordenação de Ensino Técnico

Campus Planaltina

Walter Antonio Rodrigues

Diretor Geral do Campus Planaltina

Marcelo de Faria Salviano

Diretor Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão

Sílvia Dias da Costa Fernandes

Coordenadora Geral de Ensino

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Soraya Cortizo Quintanilha

Coordenador Pedagógico

Maria Braga Barbosa Ramos

Coordenador do Curso Técnico em Agropecuária

Vânia Costa Pimentel

Vicente de Paula Borges Virgolino da Silva

Hamilton Marcos Guedes

Igor Alyson Alencar

Coordenador do Curso Técnico em Agropecuária em Reg ime de

Alternância

Colegiado do Curso Técnico em Agropecuária em Regim e de

Alternância

Nome dos Professores que Participaram na Elaboração do Plano de

Curso

Nome do Servidor Cargo/Função

Adley Camargo Ziviani Professor de Agronomia

Adriana de Oliveira Santos Professora da Agroindústria

Alan Kardec Elias Martins Professor de Geoprocessamento

Anna Carolina da Costa Professora de Zootecnia

Ana Cristina do N. Perez Albernaz Assistente Social

Ana Maria Soares F. Pereira Leal Assistente Social

Antonio Maurício Bernardes Professor Colaborador SEE-DF

Bruno Ceolin da Silva Professor de Zootecnia

Davi Lucas Macedo Neves Cruz Técnico em Assuntos Educacionais

Dirceu Macagnan Professor de Agronomia

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Dulce Regina de Souza Professora - Formação de

Professores

Edilene Carvalho Santos Marchi Professora de Agronomia

Ednizia Ribeiro Araujo Kuhn Professora de Geografia

Eliane Maria Molica Professora de Agroindústria

Elisa Pereira Bruziguessi Professora Engenharia Florestal

Hamilton Marcos Guedes Professor de Agronomia SEE-DF

Igor Alyson Alencar Oliveira Professor Engenharia Florestal

João Paulo Guimarães Professor Colaborador - Embrapa

Julia Eumira Gomes Neves Professora de Veterinária

Juliano Rosa Gonçalves Professor de Geografia

Laura Misk de Faria Brant Professora da Agroindústria

Marco Antonio Baratto Ribeiro da Silva Professor Substituto Pedagogia

Maria Dalva Trivelatto Professora de Agronomia

Rogerio Faria Professor de Zootecnia

Tarcisio Araujo Kuhn Ribeiro Professor de História

Vânia Costa Pimentel Professora de Agroecologia

Vicente de Paula Borges V. da Silva Professor de Agronomia

Walter Antonio Rodrigues Professor Ciências Agrárias

CNPJ: 10.791.831.0001-82

Razão Social: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE BRASÍLIA

Nome de Fantasia: Instituto Federal de Brasília

CAMPUS PLANALTINA

Esfera Administrativa: FEDERAL

Endereço (Rua, Nº): Rodovia DF 128, km 21 - Zona Rural

Cidade/UF/CEP: Planaltina - DF / CEP: 73.380-9004

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Telefone/Fax: (61) 2103-2183 - 3905-5404

Site Institucional: http://www.ifb.edu.br

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Eixo Tecnológico do Curso Recursos Naturais

Habilitação:

Carga Horária Disciplinar:

Carga Horária Alternância Família/Comunidade:

Estágio Curricular Supervisionado:

Técnico em Agropecuária

1.460 horas/aulas

120 horas/aulas

160 horas

Carga Horária Total 1.580 horas/aula (1.316 h e 40

minutos/ hora relógio)

SUMÁRIO

1-Apresentação 72-Histórico da Instituição 83-Caracterização da Região 113.1-Planaltina 113.2-Sobradinho 123.3-Sobradinho II 143.4-Brazlândia 143.5-Itapoã 143.6-Paranoá 143.7-Água Fria 153.8-Formosa 155

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3.9-Mimoso 163.10-Padre Bernardo 163.11-Planaltina de Goiás 163.12-Vila Boa 174-Justificativa 185-Objetivos e Metas 245.1-Objetivo Geral 245.2-Objetivos Específicos 245.3-Metas Operacionais 245.4-Metas Intermediárias 255.5-Metas Finais 256-Requisitos de Acesso 267-Perfil Profissional de Conclusão 287.1-Competências Gerais 287.2-Competências Específicas 288-Organização Curricular 298.1-Estrutura Anual 298.2-Itinerário Formativo-Tempo Escola (TE)/Tempo Comunidade (TC) 298.3-Fluxograma do Curso Duração em Horas/Aula 328.4-Competências/Habilidades do Curso Técnico em Agropecuária 338.5-Carga Horária e Componentes Curriculares: Regime Anual 798.6-Enfoque Pedagógico do Currículo 808.7-Atividade Prática Profissional 808.8-Estágio Curricular Supervisionado 819-Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores 8310- Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

84

10.1-Avaliação de Conhecimentos/Competências 8410.2-Sistemática de Avaliação 8510.3-Recuperação Paralela 9210.4-Conselho de Classe 9311-Certificados e Diplomas 9412-Pessoal Docente e Técnico 9512.1-Quadro Demonstrativo dos Docentes 9512.2-Quadro Demonstrativo de Apoio Técnico-Administrativo 9613-Instalações e Equipamentos 10013.1-Irrigação e Topografia 10313.2-Mecanização 10513.3-Avicultura 10713.4-Bovinocultura 10813.5-Ovinocultura 10913.6-Suinocultura 11013.7-Fábrica de Ração 11013.8-Olericultura, Fruticultura, Grandes Culturas e Pastagem 11114.-Referências Bibliográficas 112

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• • • • APRESENTAÇÃO

Como parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, a Lei 11.534 de

25/08/07, cria como entidade de natureza autárquica, a Escola Técnica

Federal de Brasília, com vistas à implantação de cinco Unidades de Ensino

Descentralizadas (UNED), nas seguintes cidades: Brasília, Gama,

Samambaia, Planaltina e Taguatinga.

Na cidade de Planaltina encontrava-se o Centro de Educação

Profissional - Colégio Agrícola de Brasília (CEP/CAB), pertencente à rede de

Educação Profissional do Governo do Distrito Federal. O Colégio Agrícola de

Brasília oferecia cursos técnicos nas áreas de agropecuária, agroindústria e

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turismo. Fruto do acordo firmado entre a rede de Educação Profissional do

Governo do Distrito Federal e a Rede Federal de Educação Profissional, o

Colégio Agrícola de Brasília passou a integrar a rede federal (Portaria n. 365

de 14/03/08), constituindo a Unidade de Ensino Descentralizada de

Planaltina, denominando-se a partir de então de Escola Técnica Federal de

Brasília – Unidade Agrotécnica de Planaltina (UAP).

Por meio da Lei N. 11.892 de 29/12/08, o Ministério da Educação cria

os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, transformando a

Escola Técnica Federal de Brasília em Instituto Federal de Brasília. A Lei que

cria os Institutos Federais estabelece o prazo de 180 (cento e oitenta) dias

para a elaboração e encaminhamento ao Ministério da Educação a proposta

de estatuto, plano de desenvolvimento institucional, bem como os Planos de

Curso.

Considerando a crescente carência de mão de obra especializada nas

diversas áreas do conhecimento, considerando a necessidade de continuar

promovendo a educação profissional de qualidade nos diversos níveis,

considerando a necessidade de proporcionar o desenvolvimento das regiões

atendidas pelo Campus Planaltina, a criação do Instituto Federal de Brasília

representou um marco, dando início a uma série de reflexões e debates

sobre o futuro da instituição, centrando as discussões no repensar as

competências e habilidades dos futuros profissionais a serem formados.

Dadas às considerações, apresentamos o Plano de Curso Técnico em

Agropecuária em Regime de Alternância.

• • • • HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Campus Planaltina do IFB tem uma história anterior à criação desta

autarquia federal.

A sua primeira denominação foi Escola Agrotécnica de Brasília, criada

em 17 de fevereiro de 1959 pelo Plano de Metas do Governo do Presidente

Juscelino Kubitschek - Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, e Exposição

de Motivos nº 95/DOU de 19/02/59 - e inaugurada em 21 de abril de 1962.

Esteve, então, subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e

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Veterinário do Ministério da Agricultura, com o objetivo de ministrar cursos

regulares dos antigos Ginásio e Colegial Agrícola.

Pelo Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1964 - em consonância

com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (4.024/61) -, alteraram-se as

denominações das Escolas de Iniciação Agrícola e Agrotécnica para

Ginásios Agrícolas e Colégios Agrícolas. Nesse decreto, ficou também

estabelecida a integração da Escola de Didática do Ensino Agrícola ao

Colégio, passando a Escola Agrotécnica a denominar-se Colégio Agrícola de

Aplicação de Brasília.

Por meio do Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967, determinou-se

à subordinação das Escolas Agrícolas do Ministério da Agricultura ao

Ministério da Educação e da Cultura. Com a extinção da Escola de Didática

do Ensino Agrário, o então Colégio Agrícola de Aplicação passa a

denominar-se: Colégio Agrícola de Brasília.

O Colégio Agrícola de Brasília foi transferido para o Governo do

Distrito Federal por meio do Decreto nº 82.711, de 24 de novembro de 1978,

celebrado entre a Fundação Educacional do Distrito Federal (doravante

FEDF) e a Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário do Ministério da

Educação e Cultura. Por força do Convênio nº 1/78-FEDF, o imóvel do

Colégio Agrícola foi cedido a FEDF. Dessa forma, a partir do Decreto nº

4.506, de 26 de dezembro de 1978, o Colégio foi incorporado à Rede de

Ensino Oficial do Distrito Federal.

Em 18 de julho de 2000, com a Portaria nº 129, o Colégio Agrícola de

Brasília passou a denominar-se Centro de Educação Profissional - Colégio

Agrícola de Brasília (CEP/CAB), cujo funcionamento tinha como objetivo a

qualificação e requalificação profissional, objetivando a realização de Cursos

de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores e Cursos de Educação

Profissional Técnica de Nível Médio, direcionados à demanda

mercadológica, principalmente na sua área de abrangência.

Como parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, a Lei nº 11.534 de

25/08/07, cria como entidade de natureza autárquica, a Escola Técnica

Federal de Brasília (ETFB), com vistas à implantação de cinco Unidades de

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Ensino Descentralizadas (UNED), nas seguintes cidades: Brasília, Gama,

Samambaia, Planaltina e Taguatinga.

Por meio de acordo firmado entre a Secretaria de Educação do Distrito

Federal (SEE-DF) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do

MEC (Portaria nº. 365 de 14/03/08), o Centro de Educação Profissional -

Colégio Agrícola de Brasília passou a integrar a Rede Federal de Educação

Profissional constituindo a Unidade de Ensino Descentralizada de Planaltina,

denominando-se a partir de então de Escola Técnica Federal de Brasília -

Unidade Agrotécnica de Planaltina (UAP).

Como desdobramento do Plano de Expansão da Rede Federal de

Educação Profissional e Tecnológica, o Ministério da Educação cria os

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, desta forma a Escola

Técnica de Brasília, então em implantação, foi transformada em Instituto

Federal de Brasília pela Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, com

cinco campi, entre os quais está o Campus Planaltina.

O Campus Planaltina do Instituto Federal Brasília ocupa uma área de

2.231,39hectares, sendo uma parte significativa composta de Cerrado

preservado, e as outras destinadas ao desenvolvimento de atividades de

ensino, pesquisa, extensão e produção. A produção agropecuária tem

objetivo de natureza didático pedagógico, bem como abastecer o refeitório e

fornecer matéria prima para a Agroindústria.

A área atual do Campus Planaltina, foi transformada em Parque

Ambiental, pela Lei Complementar nº 630, de 29 de julho de 2002 (DODF de

29/07/02). Como Parque Ambiental, dentre seus objetivos primordiais estão:

i) a preservação e a recuperação da área de sua abrangência; ii) o

desenvolvimento de pesquisas sobre o ecossistema local; iii) o

desenvolvimento de atividades de educação e pesquisa ambiental.

O Campus Planaltina do Instituto Federal Brasília oferece cursos

técnicos integrados ao Ensino Médio nas áreas de Agropecuária e

Agroindústria, e também Cursos subsequentes nestas mesmas áreas e o

Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia. Atualmente o Campus

possui 532 estudantes sendo 110 do Curso Técnico em Agropecuária em

Regime Integrado ao ensino médio e 172 estudantes no regime subsequente

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ao ensino médio; 26 estudantes do Curso Técnico em Agroindústria no

regime integrado ao ensino médio e 78 estudantes no regime subsequente

ao ensino médio; bem como 45 estudantes do Curso Técnico em

Agropecuária que é ministrado em Regime de Alternância e possui como

público alvo os assentados da região de Padre Bernardo e Água Fria de

Goiás. O curso superior conta com 101 estudantes.

O Campus Planaltina do IF Brasília possui parcerias com a EMATER-

DF, EMBRAPA-CERRADOS, Campus Planaltina da UnB e Hospital Regional

de Planaltina e tem intenção de ampliar parcerias com a EMBRAPA-

CENARGEM, EMBRAPA-HORTALIÇAS, Ministério do Desenvolvimento

Agrário, Ministério da Agricultura dentre outros.

No Campus Planaltina também ocorre atividades de natureza

esportiva e cultural como: Coral, Grupo de Teatro, Grupos Musicais,

Exposições Artísticas, Torneios Esportivos dentre outras atividades desta

natureza.

• • • • CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

O Distrito Federal faz parte do Planalto Central, numa área de

aproximadamente 500 mil hectares de terras altas e planas e clima ameno,

distribuída entre os estados de Minas Gerais e Goiás. No início da ocupação

do Centro-Oeste, incluindo a área em que se situa o Distrito Federal, os

produtores rurais encontravam muitas dificuldades devido ao solo ácido do

cerrado. De lá para cá, muita tecnologia foi incorporada à prática agrícola. A

melhoria gradual do solo, o desenvolvimento de variedades adaptadas, a

qualificação crescente dos produtores, o acesso ao crédito, entre outros

fatores, transformaram o Centro-Oeste em importante região agrícola do

Brasil, correspondendo, hoje, com 32% da produção de grãos segundo a

Conab.

A Região do Distrito Federal e entorno vem apresentando altas taxas

de crescimento econômico e populacional o que tem acarretado um

povoamento denso e irregular nas áreas tradicionais de produção

agropecuária. Segundo o IBGE, em 2007 as populações estimadas do

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Distrito Federal e da RIDE-DF estavam em 2.455.903 e 3.451.549 habitantes

respectivamente. Para atender a demanda crescente por alimentos, a maior

parte dos produtos de origem animal e vegetal vem de fora do DF, tendo os

municípios que formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito

Federal e Entorno - RIDE/DF, papel fundamental no abastecimento de

produtos agropecuários para o Distrito Federal e entorno.

Devido ao crescimento desordenado, com ocupação irregular de áreas

rurais por condomínios urbanos, a produção agropecuária no DF tem se

concentrado em poucas áreas remanescentes, como as Regiões

Administrativas de Brazlândia, Sobradinho e Planaltina.

• • • • Planaltina

A Região Administrativa de Planaltina (RA VI) foi regulamentada em

1965 e está dividida em área urbana e rural. Possui uma área de 1.534,69

km², sendo 97,7% de área rural. De acordo com a Pesquisa Distrital por

Amostra de Domicílios (PDAD) de 2004, a população residente em Planaltina

é de 141.097 habitantes.

Essa extensa área rural é composta pelos seguintes setores: Núcleos

Rurais Pipiripau, Taquara, Tabatinga, Rio Preto, Santos Dumont, Riacho das

Pedras, Colônias Agrícolas: São José, Sítio Novo e Estanislau e pelas áreas

isoladas Retiro do Meio, Monjolo, Rajadinha, Larga e Mestre D´Armas.

A área urbana é composta dos seguintes setores: Administrativo,

Educação, Oficinas, Indústrias, Residencial Leste – Vila Buritis (I, II, III e IV),

Setor Tradicional, Vila Vicentina, Estância Mestre D´Armas (I a V), Setor

Residencial Norte, Vila Roriz, Vale do Amanhecer e vários loteamentos e

condomínios. A área rural é composta pelos seguintes setores: Núcleos

Rurais Pipiripau, Taquara, Tabatinga, Rio Preto, Santos Dumont, Riacho das

Pedras, Colônias Agrícolas: São José, Sítio Novo e Estanislau e pelas áreas

isoladas Retiro do Meio: Monjolo, Rajadinha, Larga e Mestre D´Armas.

A região possui uma rede hidrográfica, constituída de mananciais de

água, infra-estrutura de apoio, malha viária, rede elétrica, escolas rurais,

telefonia rural, setor comercial, comercialização agrícola. Cabe observar que

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se encontra instalada no seu território, entre outras empresas, uma unidade

da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados), uma

unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito

Federal (EMATER-DF), um Campus rural da UPIS - Faculdades Integradas,

além de um Campus da Universidade de Brasília.

Outra importante região que faz limite com Planaltina é Sobradinho.

Essa RA, com mais 61.000 habitantes, é rodeada por mais de 100

condomínios e extensa área rural formada pelos núcleos rurais Sobradinho e

Sobradinho II, áreas isoladas Sonhém de Cima, Mogi, Buraco, Paranoazinho,

Córrego do Melo e Córrego Contagem, Colônia Agrícola São João e a Fercal.

Na região existem áreas onde estão sendo preservados exemplares

da fauna e da flora do cerrado, bem como rios e córregos importantes para o

abastecimento de água de Sobradinho e demais cidades do DF, como os

rios São Bartolomeu e Paranoá, o córrego Corguinho e o ribeirão

Sobradinho. Em Sobradinho, encontram-se também diferentes espaços de

preservação. São Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Proteção de

Mananciais, Parques Ecológicos e de Uso Múltiplo e, até mesmo, uma

Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN.

• • • • Sobradinho

A região de Sobradinho foi fundada em 13 de maio de 1960, com o

intuito de remanejar as famílias das pessoas que ajudaram a construir a

capital e viviam na Vila Amauri, no Bananal e em invasões próximas à Vila

Planalto, locais que na época, precisariam ser inundados para dar origem ao

Lago Paranoá. Para atender a essa necessidade, a cada dia eram

transferidas cerca de 30 famílias. Em 1961, já eram mais de 8.000 famílias

instaladas na cidade.

A Região Administrativa RA V - Sobradinho foi criada em 1989, pela

Lei nº 49/89 e o Decreto nº 11.921/89. No início da década de 1990 houve

certas mudanças no Plano inicial da cidade com a criação de Sobradinho II

como consequência do Programa de Assentamento de População de Baixa

Renda, criado para transferir as pessoas que moravam em um mesmo lote e

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também para fixar os moradores das invasões do Ribeirão Sobradinho e

Lixão.

Em 27 de janeiro de 2004, com a Lei nº 3.314, Sobradinho II foi

desmembrado e transformado na Região Administrativa XXVI, sendo que os

limites das duas Regiões ainda não estão definidos, uma vez que se

encontra em fase de estudo.

Hoje, com mais de 200.000 hab. e rodeada por mais de 100

condomínios e extensa área rural, Sobradinho está crescendo e deixando

para trás sua fama de cidade dormitório, convivendo com seus próprios

problemas e buscando sua independência. É importante destacar o

crescimento do comércio tem atraído para a região investimentos de grandes

grupos comerciais.

A área rural é formada pelos seguintes núcleos rurais: Sobradinho e

Sobradinho II. Áreas isoladas Sonhém de Cima, Mogi, Buraco,

Paranoazinho, Córrego do Melo, Córrego Contagem, Colônia Agrícola São

João e a Fercal. A área urbana é composta pelos seguintes setores:

Administrativo, Hoteleiro, Comercial, Cultural, Industrial, Esportivo, setor de

Grandes Áreas, setor Industrial Boa Vista, Sobradinho II e pelo Grande

Colorado que comporta a maioria dos condomínios. Sua principal atividade

econômica é a produção de cimento.

Na área educacional, possui 02 faculdades de ensino superior

particulares, 37 escolas públicas e 27 escolas particulares, isso para atender

a mais de 40.000 alunos.

Na região existem áreas onde estão sendo preservados exemplares

da fauna e flora do cerrado, bem como rios e córregos importantes para o

abastecimento de água de Sobradinho e demais cidades do DF, como os

rios São Bartolomeu e Paranoá, o córrego Corguinho e o ribeirão

Sobradinho. Em Sobradinho, encontram-se diferentes áreas de preservação

como Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Proteção de Mananciais,

Parques Ecológicos e de Uso Múltiplo e, até mesmo, uma Reserva Particular

do Patrimônio Natural -RPPN.

A Área de Proteção Ambiental (APA) da bacia do rio São Bartolomeu,

localizada em Sobradinho, foi criada pelo Decreto Federal nº 88.940, de 07

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de novembro de 1983, sendo a maior do Distrito Federal. Desempenha

importante papel de corredor ecológico de ligação entre a Estação Ecológica

de Águas Emendadas, APA do Cafuringa, APA do Lago Paranoá e APA das

bacias do Gama e Cabeça-de-Veado. O Santuário Ecológico Sonhém, área

com 126 hectares localizada na Fazenda Recreio Mugy, é uma RPPN, área

protegida por iniciativa do proprietário.

Sobradinho vem se consolidando como local para a realização do

chamado agroturismo. Nesta Região Administrativa podemos encontrar

estabelecimentos que contam com restaurantes rurais, haras, pousadas e

hotéis muito utilizados por moradores de todo o Distrito Federal. São eles:

Fazenda Velha, Fazenda Rafaela, Chácara KK, Fazenda Indaiá, Fazenda

Recreio Mugy, Capril Chalé Serrano, Complexo Careli, Sítio São Pedro e

Chácaras Cachoeira.

• • • • Sobradinho II

Em 27 de janeiro de 2004, com a Lei nº 3.314, Sobradinho II foi

desmembrado de Sobradinho e transformado na Região Administrativa XXVI,

sendo que os limites das duas Regiões ainda não estão definidos, uma vez

que se encontra em fase de estudo. A Região Administrativa de Sobradinho

II possui uma população urbana aproximada de 71.805 pessoas, o que

representa 3,4 % do total populacional do DF, com renda familiar estimada

em 6,5 salários mínimos. A distância de Sobradinho II para o Plano Piloto de

Brasília é de aproximadamente 26 km.

• • • • Brazlândia

Brazlândia é a cidade do DF mais distante do centro da capital (59

km). Na agricultura, tem destaque a produção de morango (colônia

japonesa), tomates e goiaba. A festa do Morango é uma das grandes

atrações da região.

Apresenta ainda, o turismo rural e ecológico, além do religioso. Abriga

o Santuário do Menino Jesus de Praga, o qual é um dos maiores da América

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do Sul, ficando atrás, apenas, da Basílica de N. S. de Aparecida.

A população é aproximadamente 53.000 hab.. A represa do

Descoberto já foi responsável por 60 % da água potável do DF. Boa parte de

sua área é coberta pelas APAs do Descoberto e da Cafuringa.

• • • • Itapoã

Itapoã é a região administrativa XXVIII do Distrito Federal, e está

localizada a cerca de 30 km de Brasília com aproximadamente 95.000 hab. A

região já possui abastecimento de água e energia elétrica, porém ainda não

há asfalto nem coleta de esgoto.

• • • • Paranoá

A Região Administrativa do Paranoá foi criada em 10 de dezembro de

1964, através da Lei nº 4.545, porém, somente em 25 de outubro de 1989, o

Decreto nº 11.921 fixou os novos limites da Região Administrativa (RA-VII).

Nesse mesmo ano, iniciou-se a transferência e o assentamento definitivo do

Paranoá.

Localizado a 28 km de Brasília, o Paranoá ocupa uma área de 853,33

km² e possui aproximadamente 63 mil hab., o que corresponde a 14,74% da

população do Distrito Federal.

Na RA-VII, existe um elevado número de condomínios, concentrados

principalmente na DF 001. Que liga a Escola de Educação Fazendária -

ESAF à barragem do Lago Paranoá.

Além de condomínios, vários Núcleos Rurais pertencentes a outras

Regiões Administrativas têm proximidade com a cidade e utilizam os serviços

e o comércio do Paranoá.

Atualmente a principal atividade econômica da região é o comércio,

seguida da produção agrícola, que confere à região o título de maior

produtora de feijão da América Latina.

A região rural é constituída do Altiplano Leste, Boqueirão, Buriti

Vermelho, Café Sem Troco, Capão Seco, Cariru, Granja Progressos, Jardim

II Itapeti, Lamarão, Núcleo Rural Assentamento Três Conquistas, Núcleo

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Rural Rajadinha, PAD-DF, Quebrada dos Guimarães, Quebrada dos Néri,

São Bernardo, Sobradinho dos Melos, Sussuarana.

• • • • Água Fria

Água Fria de Goiás tem apenas cinco mil habitantes, sendo o maior

produtor de laranja de Goiás, responsável por aproximadamente de 21% da

safra do estado. Em 2005, ano de produção recorde, o município escoou

24.480 toneladas da fruta, de um total de 26.890 produzidas no Entorno.

Criado em 1989, ao ser desmembrado do município de Planaltina de

Goiás, está localizado a cerca de 156 km da Capital Federal na porção norte

do Entorno do DF. Tem 2.037 km² de área e possui uma densidade

populacional de 1,85 habitantes por km², segundo o IBGE.

O município surgiu, historicamente, na Fazenda Beco, depois

chamada de Fazenda da Água Fria, por possuir um riacho que tinha ”água

muito fria”. Cresceu com a chegada de posseiros, vindos das fazendas

vizinhas, na década de 40; e nos anos 50, pessoas de Minas vieram atraídas

pelas terras propícias para criar gado e produzir cana-de-açúcar. Sendo

também um grande produtor de laranja em Goiás e milho no Estado de

Goiás.

Em 2006, a produção de milho foi de 82.500 toneladas, à frente da

soja (51.300), feijão (20.700), laranja (13.058) e da cana-de-açúcar (720). Na

pecuária, o município tem destaque na bovinocultura, com 44.900 cabeças

contabilizadas em 2006; seguido da avicultura, com 28.100 cabeças.

• • • • Formosa

O município de Formosa está localizado no Nordeste do Estado de

Goiás, situado a 75 km de Brasília e 272 km de Goiânia, tendo população de

94.717 hab. (IBGE, 2008). Tem área de 5.806,891 km² e clima semi-árido,

estando a 916 m de altitude. O PIB é de R$ 428,7 milhões, o PIB per capita é

de R$ 4.750 (IBGE, 2005); e o IDH é de 0,75 (PNUD, 2000).

As principais atividades econômicas desenvolvidas no município são:

pecuária, agricultura, indústria de móveis e olarias. Dentro da pecuária

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podemos citar a criação de gado bovino, suíno, equino e muar. Na agricultura

destaca-se o cultivo de arroz, milho, feijão, soja, mandioca e de produtos

hortigranjeiros. Há indústria com grande número de serrarias e marcenarias.

O grupo do Frigorífico Mataboi S/A vai construir uma unidade em

Formosa. A previsão é o abate de 1,5 mil reses / dia e a criação de 1,5 mil a

2 mil empregos diretos. O frigorífico tem sede em Araguari, onde abate 1,2

mil cabeças/dia. O apoio oferecido pelo governo goiano, a facilidade de

escoamento de produção, a fartura em matéria-prima e a proximidade com

os mercados consumidores de Brasília, Anápolis, Goiânia e Norte / Nordeste

foram determinantes na escolha de Formosa para instalação de mais uma

unidade do grupo.

• • • • Mimoso

Fica no Leste Goiano, situada a 267 km de Goiânia e tem população de

2.930 habitantes (IBGE, 2008) distribuídos em 1.386,9 km². O PIB é de R$

17,6 milhões, o PIB per capita é de R$ 7.972 (IBGE, 2005) e o IDH é de

0,664 (PNUD, 2000).

• • • • Padre Bernardo

Este município de clima tropical fica no Leste de Goiás, situado a 111

km de Brasília e tem população de 27.429 habitantes (IBGE, 2008)

distribuídos em 3.137,9 km². O PIB é de R$ 228,7 milhões, o PIB per capita é

de R$ 2.457 (IBGE, 2005) e o IDH é de 0,742 (PNUD, 2000).

A pecuária movimenta a economia de Padre Bernardo, participando

da arrecadação com 32,31 %. Na agricultura, o forte é o cultivo de soja e de

milho. O comércio local, com restaurantes, bares, lojas de roupas e calçados,

bancos, supermercados, entre outros, é pequeno e atende às necessidades

básicas da população. As indústrias que merecem destaque na região são as

de cerâmica, os laticínios e as confecções.

• • • • Planaltina de Goiás

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Fica no Leste Goiano, situado a 273 km de Goiânia e tem população

de 79.162 habitantes (IBGE, 2008) distribuídos em 2.539,1 km². O PIB é de

R$ 237,5 milhões, o PIB per capita é de R$ 2.508 (IBGE, 2005) e o IDH é de

0,723 (PNUD, 2000). O clima é tropical e a economia é baseada na

agricultura (9.000 hectares, em 2006) com a produção de milho, mandioca e

frutas cítricas. A criação de gado bovino destaca-se com 62.000 cabeças

(2006).

• • • • Vila Boa

Fica no Leste Goiano e tem população de 4.461 habitantes (IBGE,

2008) distribuídos em 1.060,2 km². O PIB é de R$ 17,7 milhões, o PIB per

capita é de R$ 4.963 (IBGE, 2005) e o IDH é de 0,674 (PNUD, 2000). A

cidade destaca-se pela produção agrícola, em especial, o coco-da-baía e a

cana-de-açúcar. Em 2007, foi instalada uma usina de álcool que emprega

cerca de metade dos habitantes da cidade.

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno

- RIDE/DF é constituída pelo Distrito Federal, 19 municípios do Estado de

sendo: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia,

Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás,

Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre

Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso

de Goiás e Vila Boa e 3 municípios do Estado de Minas Gerais (Unaí, Buritis

e Cabeceira Grande).

Sendo assim, o Campus Planaltina se insere neste contexto regional,

em condições de contribuir para seu desenvolvimento socioeconômico, pelo

caminho formação e profissionalização de seus habilitantes, nos vários níveis

de capacitação nos quais pode atuar.

• • • • JUSTIFICATIVA

O Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância tem

como base teórica e prática os princípios da educação do campo. A

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Educação do Campo é fruto das lutas dos movimentos sociais do campo que

almejam pelo amplo acesso à educação dos sujeitos do campo como

também por uma pedagogia que possa contribuir na compreensão dos

processos sociais, técnicos, econômicos, políticos e ambientais da realidade

vivenciada por esses sujeitos. Segundo Molina (2010), a Educação do

Campo não é somente um projeto educativo, uma modalidade de ensino, ela

é uma perspectiva de transformação social, um horizonte de mudança nas

relações sociais no campo, mas, na sociedade brasileira, projetada pelos

sujeitos coletivos de direito que a protagonizam.

A escola sendo o espaço de “aprendizagens, constituição dos

saberes, acesso aos conhecimentos histórico-socialmente construídos”

existe como um espaço de socialização dos conhecimentos e todo

conhecimento seja ele científico ou ideológico, só pode existir a partir das

condições políticas que são as condições para que se formem tanto o sujeito

quanto os domínios de saber. A investigação do saber não deve remeter a

um sujeito de conhecimento que seria sua origem mas a relações de poder

que lhe constituem. Não há saber neutro. Todo saber é político e todo o

saber tem sua gênese em relações de poder. Saber e poder se implicam

mutuamente: não há relação de poder sem constituição de um campo de

saber, como também, reciprocamente, todo saber constitui novas relações

de poder. “Todo ponto de exercício do poder, é ao mesmo tempo, um lugar

de formação de saber.... Todo saber assegura o exercício de um poder

(Machado, 2000, p. 27).”

Aprender não significa mais memorizar e acumular conhecimento e

ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Existe um consenso

entre as teorias pedagógicas de que é preciso contextualizar, articular

informações, promover relações e conexões para que aconteça

aprendizagem... Como processar informações e como transformar

informações em atitudes?... A questão central para a educação

contemporânea e para educação ambiental. (CATALÃO, 2011, p. 76).

Sendo assim este curso que tem como principal elemento o

compromisso com a formação integral para a promoção do ser humano

comprometido com o desenvolvimento de suas comunidades como também

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da região onde estão inseridos. A ideologia que fundamenta e que orienta a

prática educativa nasce da consideração do homem e da mulher rural como

ponto central e convergente da realidade que o circunda. Assim objetiva

juntar forças sociais no meio rural em vista de desenvolver uma educação o

mais integral possível da pessoa - formar indivíduos que se sintam capazes

de encontrar em si e em sua comunidade as forças necessárias para o

engajamento em mudanças políticas, sociais, técnicas e econômicas.

Este Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância foi

pensado para atender a uma clientela específica e trabalhar uma educação

onde se tenha o máximo de participação, envolvendo a família para que

assuma junto à escola seu papel de verdadeira educadora, uma educação

partindo sempre da experiência vivida pelo aluno para que ele não se

desligue do seu meio, facilitando a compreensão e, sobretudo despertando-o

para analisar e refletir sua realidade. Dessa forma, operando a integração da

vida com a Escola, o projeto educativo deixa de ser responsabilidade única

da instituição e passa a ser comungado por vários agentes comprometidos

com o desenvolvimento social, técnico, político e econômico do seu meio.

Com relação à justificativa para o Curso ser concomitante e

subsequente ao mesmo tempo, deve-se às especificidades metodológicas do

Curso, do público a ser beneficiado e do sistema educacional do qual

provêm. Grande parte das escolas do campo está em péssimas condições estruturais

e pedagógicas, têm grandes problemas com diferenciações idade/série, o que resulta

em uma alta taxa de evasão. Desta forma, tem-se um público diferenciado, que por

vários motivos, que incluem áreas rurais isoladas, sem escolas, problemas de

transporte público ou escolar, ocasionam dificuldades em conclusão dos estudos, seja

em níveis fundamental ou médio.

A Pedagogia da Alternância é aquela que se centra o processo de

ensino-aprendizagem em espaços diferenciados e alternados, tais como o

espaço familiar e a comunidade de origem (realidade); em segundo, a escola

onde o educando/a partilha os diversos saberes que possui com os outros

atores/as e reflete-se sobre eles em bases científicas (reflexão); e, por fim,

retorna-se a família e a comunidade a fim de continuar a práxis (prática +

teoria) seja na comunidade, na propriedade (atividades de técnicas agrícolas)

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ou na inserção em determinados movimentos sociais.

A Educação baseada na Pedagogia de Alternância Regular de

Períodos de Estudos considera que a formação no meio rural, para ser

completa, depende das experiências vividas na escola, na família e na

comunidade. A Pedagogia da Alternância Regular de Períodos de Estudos

estabelece uma relação entre o meio em que vive o aluno - familiar e

comunitário - e a escola. Estes não são instituições antagônicas e

excludentes, mas constituem de fato uma unidade na diversidade de

situações. Do meio é que surgem as indagações, as inquietações, os

problemas.

Esse princípio educativo que concilia escola, vida e trabalho, consiste

em repartir o tempo de formação do jovem em períodos de vivência na

escola e na família, permitindo o descobrimento da vida pela reflexão. Esse

ritmo alternado rege toda a estrutura da escola, buscando a conciliação entre

a escola e o fazer, permitindo ao jovem não desligar-se da família. A Escola

é o lugar privilegiado para a escuta e reflexão dos problemas que o jovem

vive em seu meio. Por um lado, receptora dos problemas e, por outro,

propulsora da ação refletida.

O aluno é sujeito ativo desse processo, numa dinâmica permitida por

instrumentos metodológicos específicos. Capta as indagações e

problematizações provindas da realidade de sua vida familiar e comunitária

leva-as à escola, coloca-as em comum, compara-as com os demais colegas,

analisa-as interpretando-as e as generaliza. Dessa forma considera que a

pessoa se educa mais pelas situações em que vive do que apenas pelas

tarefas que realiza na escola.

Esse sistema educativo permite uma tomada de distância; assim o

jovem busca perspectivas, avalia o seu fazer cotidiano, estimulando a

tomada de posições pessoais. Essa trajetória de idas e vindas sucessivas

torna o aluno o ator principal do projeto educativo e os demais agentes

envolvidos - famílias, comunidades - participantes ativos de seu processo de

formação, fazendo valer o princípio de que a vida é o eixo central da

aprendizagem, o ponto de partida e chegada da formação.

Possibilitada pela descontinuidade de atividades e situações vividas

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pelo aluno, a Pedagogia de Alternância Regular de Períodos de Estudos,

rompe com a dicotomia entre: teoria e prática; saber popular e saber

intelectual; escola e meio e, com a visão fragmentada da aprendizagem.

Proporciona um processo dinâmico de aprendizagem, pois o jovem

nesse contexto de família e escola encontra o ambiente propício para a sua

aprendizagem. Por um lado, permanecendo no meio, mantém o vínculo

afetivo com sua família e comunidade e continua desenvolvendo as

atividades sócio-profissionais-culturais no meio em que vive e, por outro, o

afastamento do meio possibilita-lhe refletir sobre o mesmo e adquirir novos

conhecimentos para a sua ação. Ação esta que o jovem assume livre e

consciente, numa atitude filosófica de desvendar a realidade, como ser

investigador e questionador.

A Pedagogia de Alternância Regular de Períodos de Estudos prioriza a

dignidade da pessoa como sujeito, levando em conta a totalidade da pessoa

como indivíduo e o que ela representa na sua história e no seu meio.

Este modelo de Educação do Campo atende os jovens camponeses e

utiliza uma pedagogia específica. Nessa pedagogia o aluno participa de

atividades formais da Escola durante 8 a 12 dias, em regime de internato, e,

sucessivamente, volta para sua família e comunidade camponesa, por 20 a

30 dias intercalados, onde realiza as atividades próprias do meio agrário,

trocas de experiências e associação do saber científico com o popular, de

forma que os dois ambientes favoreçam a construção do conhecimento.

A Pedagogia de Alternância Regular de Períodos de Estudos

diferencia-se das demais pedagogias, pois favorece que a família, a

comunidade, as organizações populares e os órgãos governamentais

participem da formação integral dos alunos.

No município de Pe. Bernardo encontra-se em implantação a Escola

Família Agrícola - Pe. Bernardo, um projeto de educação do campo para o

campo, com uma pedagogia própria, para um público específico: os

assentados da Reforma Agrária e comunidades do campo em geral,

envolvendo mais de 480 famílias, conforme detalhamento abaixo, que

receberam do INCRA uma área de terra variando de 15 a 25 hectares.

Dados Gerais dos Assentamentos da Região

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Nome do Assentamento

BSB (km)

Terra (km)

Número de Famílias Tipo Tempo de

Regularização

Água Quente 80 30 66Reforma Agrária

(Terras Particulares)

9 Anos

Boa Vista 120 34 134Reforma Agrária

(Terras Particulares)

3 Anos

Colônia I 70 0 24Reforma Agrária

(Terras Particulares)

12 Anos

Colônia II 70 5 25Reforma Agrária

(Terras Particulares)

8 Anos

Vereda I 110 42 70Reforma Agrária

(Terras Particulares)

7 Anos

Vereda II 100 34 164Reforma Agrária

(Terras Particulares)

2 Anos

Total de Famílias 483

Essas famílias, antes de serem assentadas, exerciam as atividades

de: pequenos comerciantes, desempregados arrendatários e meeiros.

Optaram por participar de ocupação de terras improdutivas, através de

organizações dos trabalhadores Sem-Terra, por terem, de alguma forma, sua

raiz na agricultura e sonhavam em serem donos de seu próprio pedaço de

chão. Na sua maioria permaneceram em média dois anos nos

acampamentos de moradia de lona, numa vida de precariedade. São de

origem dos Estados do Nordeste, Norte, Centro-Oeste. Geralmente, são

famílias bastante carentes, sem formação escolarizada, sem muitos

conhecimentos técnico-científicos e pouca aceitação tecnológica alternativa

na área de agropecuária.

A formação de quadros técnicos comprometidos com o

desenvolvimento sustentável das comunidades rurais é de suma importância

para o alcance da dignidade de vida no campo.

A materialização da perspectiva pedagógica, trans-inter-

multidisciplinar, ecológica e humana da extensão rural é um dos maiores

desafios para os profissionais e os agricultores (as) familiares. Esses

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desafios originam-se das concepções subjacentes ao surgimento da ATER, a

lógica tecnicista e economicista materializada em currículos conservadores e

construídos para atender uma lógica de desenvolvimento econômico

consubstanciados nos pacotes tecnológicos implementados a partir da

Revolução Verde, bem como o processo histórico de exclusão das classes

populares do campo dos debates e propostas de desenvolvimento para o

meio rural. Será preciso aprofundar a construção de contra hegemonia e de

parcerias estratégicas para que, assim como a Educação do Campo e a

Educação Ambiental possam avançar no sentido de uma Extensão Rural

comprometida com as transformações sociais.

Contribuir com o debate sobre processos focados na autonomia do

sujeito e na construção coletiva do conhecimento, privilegiando a prática, a

experiência e o saber acumulados. Ou, de outra forma, os processos

formativos focados na Ecologia Humana, no Desenvolvimento Sustentável,

mercado solidário, consumo responsável, principalmente, questionar o tipo

de desenvolvimento, visivelmente voltado para prática de produção não

sustentável, que utiliza volumes assustadores de agroquímicos. Dito de outra

forma, a ação da ATER deveria ser uma ação político pedagógica que

possibilitasse a construção de processos educativos comprometidos com a

formação de sujeitos autônomos e não heterônomos, como parece ocorrer.

Em diagnóstico participativo em elaboração da equipe do Núcleo de

Estudos Agrários da UnB, como parte das atividades para implantação da

Escola Família Agrícola, doravante EFA, verifica-se que 40% dos assentados

ainda não são autossuficientes na produção alimentar, tendo que adquirir

alimentos em estabelecimentos comerciais, na maioria localizada em áreas

urbanas. Constatou-se que uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos

trabalhadores rurais para conseguir viabilizar seus lotes é exatamente a

baixa capacitação e escolarização, aliada a uma profunda ausência de

assistência técnica para acompanhar e viabilizar a organização da produção.

Principais Cultivos e CriaçõesÁgua Quente Arroz, mandioca, milho, galinha, vaca e cavalo.

Boa Vista Mandioca, milho, arroz, gado, galinha e porco.Colônia I Milho, feijão, arroz, galinha, gado e porco.Colônia II Milho, feijão, arroz, galinha, gado e porco.Vereda I Milho, arroz, abóbora, gado, galinha e cabrito.Vereda II Arroz, mandioca, milho, aves, gado, equino.

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As especificidades de produção, de organização e de recursos

naturais presentes nas comunidades rurais são determinantes para a

consolidação de meios de vida sustentável das famílias agricultoras. Dessa

forma, a Agroecologia pode favorecer o desenvolvimento endógeno das

comunidades assentadas, para que alcance um grau de produtividade que

lhes permita alimentar suas famílias com qualidade e, ainda, obter um

excedente para comercialização dos produtos.

As recentes exigências do mercado consumidor por uma melhor

qualidade dos alimentos, passa pela produção agroecológica, onde se aliam

tecnologias e redução de insumos químicos na produção agropecuária ao

desenvolvimento sustentável, com ênfase social e ecológica.

É a partir da realidade desta região, que consideramos de

fundamental importância incentivar a formação técnico-profissional dos

jovens, como alternativa concreta para possibilitar sua permanência no

campo de modo sustentável. A formação oportuniza a permanência dos

jovens na atividade agrícola orientando tecnicamente às famílias do seu

assentamento e assentamentos próximos, contribuindo para a promoção do

desenvolvimento equilibrado da região.

Estas possibilidades colocadas para os jovens dos assentamentos, a

partir de sua inserção produtiva no campo, reforçam a importância do acesso

à educação, para contenção do êxodo rural e para criação das possibilidades

de um novo modelo de desenvolvimento.

A oferta de um Curso Técnico Profissionalizante em Agropecuária com

ênfase em Agroecologia a partir da primeira turma (2007/2008) têm

potencializado ações em andamento em 7 assentamentos envolvidos na

implantação da Escola Família Agrícola, podendo abranger outros

assentados no município de Padre Bernardo/GO e nos municípios do

território Águas Emendadas.

Para Francisco Gutiérrez parece impossível construir um

desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento

sustentável. Para ele, o desenvolvimento sustentável requer quatro

condições básicas: Ele deve ser: a) economicamente factível; b)

ecologicamente apropriado; c)socialmente justo; e d) culturalmente

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equitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero. (GUTIÉRREZ, 1996,

p.13).

A formação de Técnicos em Agropecuária se pauta na emergência de

um mercado desafiante ainda mais promissor para o Centro-Oeste Brasileiro.

O crescimento da atividade agroindustrial no Estado de Goiás traz como

base de sustentação a produção e captação de matérias-primas, que

desencadeiam todo um processo de aumento da produção e da

produtividade agrícola e zootécnica. Obviamente, a expectativa de

empregabilidade no setor não se reduz ao empreguismo, mas ao

empreendedorismo, associativismo e solidariedade, onde se situa grande

parte dos postos ocupacionais no setor. Na região de abrangência da

Associação Mantenedora Escola Família Agrícola, doravante AMEFA Pe.

Bernardo destaca-se a agricultura familiar. Assim a oferta de um Curso

Técnico em Agropecuária com ênfase em Agroecologia está intimamente

ligada às demandas de mercado e às prospecções de aproveitamento dos

profissionais “de campo” os quais, oriundos de um processo de formação

baseada em competências, estarão aptos a fazer frente à demanda gerada e

estimulada pelos arranjos e cadeias produtivas do setor.

Deste modo, buscando potencializar as ações sustentáveis nas áreas

de reforma agrária, apresenta-se a proposta para uma turma do Curso

Técnico Profissionalizante em Agropecuária em Regime de Alternância para

assentados da Reforma Agrária do município de Padre Bernardo-GO e do

território Águas Emendadas.

• • • • OBJETIVOS E METAS

• • • • Objetivo Geral

O Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância tem

como objetivo geral formar 45 jovens que residem em assentamentos

localizados nos municípios do território de Águas Emendadas, capacitando-

os para atuarem como agentes de desenvolvimento agropecuário numa

perspectiva agroecológica, com sensibilidade para as questões produtivas,

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organizativas, ecológicas e sociais das famílias agricultoras.

• • • • Objetivos Específicos

5.2.1. Oferecer ao mundo do trabalho um profissional dotado de conhecimentos

técnico-científicos na área com competências e habilidades voltadas para o

desenvolvimento sustentável e solidário;

5.2.2. Formar um profissional crítico, criativo e autônomo, ciente de estar

historicamente situado num contexto social;

5.2.3. Oferecer embasamento teórico-metodológico para promover o desenvolvimento

endógeno sustentável;

5.2.4. Reforçar e dar continuidade ao trabalho de articulação de uma rede de

assentamentos e instituições de apoio à viabilização econômico-social-ambiental dos

assentamentos;

5.2.5. Ampliar o envolvimento das instituições de ensino e pesquisa envolvidas, com

a Educação do Campo e a Reforma Agrária;

5.2.6. Promover, a partir de estágios nos assentamentos, o envolvimento dos jovens

com as famílias de agricultores, em atividades de cunho ambiental de caráter

produtivo, organizativo e social, fortalecendo deste modo o desenvolvimento

sustentável.

5.2.7. Colocar o IFB (estudantes e professores) em contato com a realidade dos

assentamentos de reforma agrária, potencializando a troca de experiências e

conhecimentos.

• • • • Metas Operacionais:

5.3.1. Seleção de candidatos a educandos e monitores;

5.3.2. Seminário de Abertura da Etapa;

5.3.3. Curso de nivelamento conceitual em níveis de alternância, Centro de Formação

Família Agrícola - CEFFAS, Escola Família Agrícola - EFAS, Trans e

Interdisciplinaridade para a equipe geral e estudantes;

5.3.4. Etapas presenciais - Escolas Família Agrícola de Padre Bernardo e/ou IFB;

5.3.5. Atividades do tempo-comunidade e estágios nos assentamentos;

5.3.6. Encontro de encerramento e avaliação;

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5.3.7. Elaboração de relatórios.

• • • • Metas Intermediárias:

5.4.1. Implementação dos projetos profissionais dos jovens (PPJ) que podem ser

projetos individuais ou coletivos. Estes projetos são feitos pelos estudantes e famílias

agricultoras com vistas a fortalecer a agricultura familiar nos assentamentos.

5.4.2. Consolidação do sistema de monitoria realizado por monitores e a orientação

pedagógica realizada por professores e técnicos das instituições envolvidas.

• • • • Metas Finais:

5.5.1. Conclusão do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância para

40 jovens assentados do município de Padre Bernardo e do território Águas

Emendados;

5.5.2. Ampliação e fortalecimento da rede territorial de desenvolvimento, com

diferentes tipos de atividades sendo realizadas em conjunto pelos estudantes e

comunidades dos diferentes assentamentos, envolvendo entidades de atuação local e

regional;

5.5.3. Discussão e planejamento de atividades que garantam envolvimento continuado

entre estudantes egressos e Escola Família Agrícola Pe. Bernardo;

• • • • REQUISITOS DE ACESSO

O acesso ao Curso Técnico em Agropecuária em Regime de

Alternância se dará por meio de processo seletivo, para alunos que tenham

concluído o 1º Ano do Ensino Médio e seja assentado da SR28-DF. O aluno

só poderá ingressar no curso se, no ato da matrícula, apresentar o certificado

de conclusão ou equivalente conforme exigido.

Tanto a Constituição Federal quanto na LDB - Lei n° 9.394/1996

enfatiza como princípio básico orientar o ensino "a igualdade de condições

para o acesso e a permanência na escola". Neste sentido, O Instituto Federal

de Brasília - Campus Planaltina - IFB/PLA, por intermédio dos seus órgãos

colegiados, define através do sistema de cotas, estratégias específicas de

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seleção dos seus alunos, de sorte a contemplar as situações diferenciadas,

até mesmo como uma forma de equalizar as oportunidades de ingresso

àqueles que, sem a definição de cotas específicas, jamais teriam garantidos

os seus direitos de ingresso nos cursos em questão.

O processo seletivo será divulgado através de edital publicado na

Imprensa Oficial, no qual a seleção será feita mediante a realização de

provas Discursiva (Memorial Descritivo) e objetivas abrangendo conteúdos

de Língua Portuguesa e Matemática do Ensino Fundamental. O processo

seletivo disponibilizará 40 vagas para assentados da SR28-DF, sendo,

destas, 30% das vagas destinadas a mulheres do campo.

Tendo em vista a especificidade da proposta do curso, destinado ao público

assentado pela Reforma Agrária na região que compreende o Distrito Federal e

Entorno, conforme também estabelece o manual de operações do PRONERA, as

concepções metodológicas (Educação do Campo e Pedagogia da Alternância),

encontram-se bem elaborados conceitualmente no documento final que celebra a

cooperação INCRA-IFB.

Assim, justifica-se a utilização dos instrumentos citados abaixo (Prova de

conhecimento básico – Matemática e Português) e redação por atribuírem elementos

importantes de compreensão pedagógica em processos de seleção desta natureza,

tendo os conhecimentos matemáticos e de língua portuguesa necessários para a

compreensão por parte do estudante sobre leitura, escrita, interpretação da realidade,

recursos que exigem noção de medidas, cálculos, tempo e espaço, além de relacioná-

los com a realidade agrária, camponesa e da pequena agricultura, seus aspectos sociais

e culturais e envolvimento com a Reforma Agrária e seus desdobramentos,

aprofundado pelo instrumento da redação.

Desta forma, optamos pelos seguintes instrumentos de seleção, construídos

conjuntamente entre a coordenação do curso e a Pró-Reitoria de Extensão, que

trouxessem elementos qualitativos e holísticos no que tange o perfil de educando a ser

alcançado, destacamos:

1) Provas de conhecimento básico - Matemática (construídas a partir de

elementos da matemática relacionados ao contexto histórico do campo na região);

Língua Portuguesa (construídas a partir de elementos vinculados a gramática e a

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literatura que se relacionasse com a realidade sócio-histórica da luta pela terra, do

campesinato, da educação do campo e da Reforma Agrária);

2) Redação - Elaboração de um texto dissertativo por cada candidato

abordando os seguintes temas: Relação com o assentamentos, história de vida local

(participação em associação, cooperativa, movimento social); Entendimento sobre a

Educação do Campo; Entendimento sobre a Reforma Agrária e suas relações.

Obs. Cabe ressaltar que estes instrumentos de seleção relacionam-se com a

vinculação do candidato ao meio sócio-histórico-cultural que cada sujeito está

envolvido, tendo em vista que este curso se dá em tempos educativos diferenciados,

contemplando os processos pedagógicos de tempo escola e tempo comunidade

inteiramente vinculados a realidade rural local, como consta na proposta metodológica

do curso.

• • • • PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

• • • • Competências Gerais

As políticas, os programas e as práticas pedagógicas do Curso

Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância do Campus Planaltina

deverão propiciar condições para que seus egressos apresentem um perfil

caracterizado pelas competências básicas e específicas da sua área de

atuação conforme o catálogo nacional de cursos técnicos e das

Classificações Brasileiras de Ocupações (CBO).

Tais competências devem lhes permitir desenvolver com segurança

suas atribuições profissionais e lidar com contextos caracterizados por

mudanças, competitividade, necessidade permanente de aprender, rever

posições e práticas, desenvolver e ativar valores, atitudes e crenças, sempre

pautados na sustentabilidade de suas atividades e na preservação do meio

ambiente.

Ao concluir o curso, o Técnico em Agropecuária em Regime de

Alternância deverá ter as seguintes competências gerais:

• Planejar, executar, acompanhar e fiscalizar todas as fases dos

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projetos agropecuários;

• Administrar propriedades rurais;

• Elaborar, aplicar e monitorar programas preventivos de

sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial;

• Fiscalizar produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial;

• Realizar medição, demarcação e levantamentos topográficos

rurais;

• Atuar em programas de assistência técnica, extensão rural e

pesquisa.

• • • • Competências Específicas

Ao concluir o Curso Técnico em Agropecuária em Regime de

Alternância, o aluno deverá ter as seguintes competências profissionais

específicas:

• Prestar assistência e consultoria técnicas, orientando

diretamente produtores sobre produção agropecuária, comercialização e

procedimentos de biosseguridade;

• Executar projetos agropecuários em suas diversas etapas;

• Planejar atividades agropecuárias, verificando viabilidade

econômica, condições edafoclimáticas e infraestrutura;

• Promover organização, extensão e capacitação rural;

• Fiscalizar produção agropecuária;

• Desenvolver tecnologias adaptadas à produção agropecuária;

• Disseminar a produção agropecuária de base ecológica.

• • • • ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

• • • • Estrutura Anual

O Curso Técnico em Agropecuária em Regime de Alternância

obedece ao disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; no

Decreto Federal nº 2.208, de 17 de abril de 1997; na Portaria MEC nº 646,

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de 14 de maio de 1997; na Portaria MEC nº 1.005, de 10 de setembro de

1997; no Parecer CNE/CEB nº 17/97, de 03 de dezembro de 1997, no

Parecer nº 16/99, de 5 de outubro de 1999; na Resolução CNE/CEB nº 04/99

que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Profissional de Nível Técnico.

A organização curricular do Curso Técnico em Agropecuária em

Regime de Alternância tem como características principais:

• Atendimento às demandas dos cidadãos do campo, do mercado e

da sociedade;

• Conciliação das demandas identificadas com a vocação, a

capacidade institucional e os objetivos do Instituto Federal de Brasília e do

Campus Planaltina;

• Estrutura curricular que evidencie as competências gerais

relacionados ao perfil do Curso Técnico dentro do eixo tecnológico Recursos

Naturais conforme Catálogo de Cursos Técnicos;

• Articulação modular das competências.

Estágio Curricular Supervisionado é de 160 horas. O Regulamento da

Prática Profissional especificará todas as necessidades e exigências para a

realização do mesmo. Os casos especiais de Prática Profissional serão

avaliados e aprovados pelo Colegiado do Curso concomitantemente com a

Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão.

• • • • Itinerário Formativo – Tempo escola/Tempo comunidad e

O trabalho de ensino-aprendizagem será desenvolvido sob orientação

dos professores e dos técnicos através de Planos com a participação dos

estudantes. Essas atividades práticas complementam as aulas teóricas. Elas

serão realizadas em laboratórios, unidades de ensino e produção, nas

comunidades envolvidas no processo ou em outros locais, onde os

estudantes poderão vivenciar um pouco da prática, e até mesmo da teoria.

Adota-se como prática pedagógica a participação do corpo discente

em congressos, seminários e workshops, visitas técnicas, atividades em

equipe, defesa e apresentação de seminários que se constituem nas aulas

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expositivas e dialogadas.

No período complementar de Tempo Comunidade, temos as seguintes

atividades e instrumentos pedagógicos:

Plano de Estudo: é um questionário elaborado na Escola, relacionado ao tema

gerador do tempo escola (elaborado no plano de formação), formuladas pelos (as)

alunos (as), orientados pelos professores (as), respondido na fase domiciliar pelas

famílias e pessoas da comunidade. Retornando à escola, é realizada a colocação em

comum da pesquisa de todos e todas, e aprofundado pelos (as) professores (as) e

analisado, discutido e sistematizado pelos (as) alunos (as). O Plano de Estudo integra

vida com escola, estimula a ligação da realidade com a aprendizagem científica;

Caderno da Realidade: é o caderno que o (a) aluno (a) registra todas as

atividades realizadas no tempo escola e no tempo comunidade de forma sintética. Este

caderno é um elo de ligação que serve de ponte de informação entre as famílias e a

Escola, pois há um espaço reservado para observação do (a) professor (a) responsável

pelo acompanhamento personalizado, e à família quanto as atitudes, o

comportamento, os avanços, os limites, as dificuldades e as necessidades do (a) aluno

(a);

Visita às Famílias e as Comunidades: os (as) professores (as) visitam as

famílias dos (as) alunos (as) com objetivos de: 1) verificar os trabalhos técnicos

(plantações, criações, geração de renda, etc.); 2) observar a realidade sociofamiliar

(moradia, local e condições de trabalho, condições higiênicas e outros aspectos da

vida social do grupo familiar); 3) conhecer os aspectos culturais (costumes, vestuário,

linguagem, religiosidade outras manifestações do povo camponês; 4) avaliar com a

família o processo educativo da escola e o crescimento pessoal e social do (a) aluno

(a). É um momento de trocas de ideias sobre questões sociopedagógicas;

Cursos: são atividades extraclasse necessárias para o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos na escola. Além disso, contribuem para definir a vocação

profissional do (a) jovem. Os mesmos são realizados em parcerias com instituições ou

pessoas que trabalham em áreas de interesse da escola;

Atividade Retorno: o Plano de Estudo pesquisado, debatido e sistematizado,

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deverá preparar o (a) aluno (a) para fazer interferências no meio socioprofissional:

material escrito para a comunidade, palestra, demonstrações práticas, teatro,

engajamento na comunidade, transformações pessoais, dentre outras;

Projeto Pessoal: durante o curso o (a) aluno deverá realizar um projeto de vida,

onde demonstre suas intenções e reflexões de continuidade dos estudos ou não, para

fim de adquirir conhecimentos que favoreça a iniciação à pesquisa, no que tange as

habilidades na elaboração de texto, como sua predisposição em iniciar um trabalho,

com perspectivas de uma vida melhor.

As atividades de tempo comunidade e tempo escola se caracterizam por tempos

educativos diferenciados, porém, se inter-relacionam de forma dialógica a partir das

relações estabelecidas pedagogicamente. Os espaços de tempo comunidade são

complementares aos encaminhamentos das atividades de tempo escola, assim, são

momentos educativos de extrema formação com base na realidade, a partir da junção

teoria práxis.

Se substanciam com mais evidência durante os seguintes momentos da relação

TC-TE:

Seminários Integradores TE-TC e TC-TE: sempre no inicio (primeiro dia) e

no final (último dia) de cada etapa de tempo escola (TE) ocorre o seminário

integrador. Estes seminários se desenvolvem da seguinte forma:

Seminário Integrador Tempo Comunidade-Tempo Escola: primeiro

momento de encontro pedagógico. Ocorre na chegada dos estudantes do tempo

comunidade, iniciando a etapa de tempo escola. Este seminário tem o objetivo de dar

espaço aos estudantes, divididos por região e proximidade de assentamentos e

municípios, para que possam repercutir de forma breve como foi o encaminhamento

das atividades coletivas e individuais passadas pelos professores e seus respectivos

componentes curriculares. Este seminário serve também para iniciar os

encaminhamentos e a programação das atividades de TE da semana e organizar a

organicidade da turma;

Seminário Integrador Tempo Escola-Tempo Comunidade: último momento

pedagógico da etapa de TE antes do retorno dos estudantes aos assentamentos e

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comunidades rurais. Este encontro tem por objetivo encaminhar detalhadamente e

conjuntamente, entre docentes e discentes, as atividades de TC a serem desenvolvidas

junto a suas famílias e comunidades assentadas. Este espaço também serve para

organizar toda a programação de acompanhamento docente as comunidades rurais,

locais, datas e horários das visitas.

8.3. Fluxograma do Curso Duração em Horas/Aula.

O Curso Técnico em Agropecuária Concomitante e Subsequente em Regime

de Alternância é compostos de dois anos de estudo em Regime de Alternância

somando 1.580 horas aulas, acrescido de Estágio Curricular Supervisionado

obrigatório de 160 horas, conforme descrição:

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8.4- Competências/Habilidades do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de

Alternância.

1º ANO DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA EM REGIME DE ALTERNÂNCIA

MÓDULO: 1º Ano CARGA HORÁRIA: 710 Horas/Aulas

EIXO TECNOLÓGICO: Recursos Naturais

TÍTULO DA QUALIFICAÇÃO: Sem Terminalidade

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PERFIL DO MÓDULO:

Competências Habilidades Bases Tecnológicas

• Identificar os setores de atuação do Cooperativismo e Associativismo, definindo procedimentos para constituição das Cooperativas e Associações, desenvolver o domínio de conhecimento sobre o funcionamento das Cooperativas e Associações;• Conhecer e aplicar a Lei das Sociedades Cooperativas (5.764/1971);• Aplicar técnicas de gestão e planejamento estratégico, analisando o papel da Extensão Rural no processo de desenvolvimento da agricultura brasileira e suas relações com os demais instrumentos de Políticas Públicas;• Estudar e compreender os modelos teóricos de difusão e adoção de inovação tecnológica, fazendo uma reflexão crítica sobre as questões de comunicação; metodologia e planejamento da Extensão Rural brasileira;• Instrumentalizar o aluno através de seminários, debates, programas de rádio, cartas circulares, e outros, dando condições para que exercitem o desenvolvimento das habilidades de transferência de inovações, fundamentais no trabalho de Extensão Rural;• Desenvolver habilidades para propor novos modelos de Extensão Rural no Brasil, baseados no principio da equidade das populações rurais; e• Conhecer e praticar os métodos individuais e grupais de comunicação rural e difusão de inovações.

• Orientar a constituição de Cooperativas e Associações, organizando as assembleias gerais para deliberação soberana da Cooperativa e Associações, monitorando os órgãos administrativos e o conselho fiscal da Cooperativa e Associações;• Orientar a constituição do capital social e dos fundos;• Organizar o sistema operacional das Cooperativas e Associações;• Conhecer os fundamentos da Extensão Rural, reconhecendo os principais métodos de extensão;• Conhecer os métodos utilizados para identificação da liderança;• Conceituar a agricultura familiar e os grupos organizados do meio rural;• Utilizar as tecnologias de comunicação para difusão de informações;• Entender o papel das políticas públicas: pesquisa, extensão e crédito rural no desenvolvimento rural.

• Constituição de Cooperativas e Associações;• Fundamentos da Extensão Rural;• Caracterização de produtores rurais;• Estrutura agrícola do Brasil e da região do Distrito federal e seu entorno;• Métodos de aprendizagem e treinamento;• Processos de comunicação e difusão de inovações;• Planejamento e avaliação de programas de extensão;• Desenvolvimento de comunidades.

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FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 12ª Edição. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2002.

MEDONÇA, S. R.O Ruralismo Brasileiro (1888 a 1931). São Paulo. Hucitec, 1997.

FONSECA, M. T. L. A. Extensão Rural no Brasil, Um Projeto Educativo para o Capital. São Paulo. Loyola, 1985.

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• Analisar os recursos disponíveis na região, possibilitando um entendimento dos processos históricos que levaram à criação da RIDE/DF;• Analisar tendências de mercado, pesquisando as atividades agropecuárias e agroindustriais de prestação de serviços principais, secundárias e potenciais da região;• Sistematizar e avaliar dados estatísticos, analisando as diferentes formas de trabalho, conhecendo a organização da produção;• Planejar o controle na gestão da produção; e• Conhecer os direitos e deveres do técnico em agropecuária.

• Determinar a situação técnica, econômica e social, distinguindo os processos históricos, culturais e naturais da região;• Coletar e compilar os resultados da análise dos fatores técnico-econômicos e as perspectivas de mercado, elaborando instrumentos para coleta de dados de produção, produtividade, de recursos humanos, de prestação de serviços e de infraestrutura disponíveis na região;• Cumprir a legislação pertinente, identificando as consequências do desenvolvimento tecnológico; e• Utilizar diferentes organizações do trabalho e da produção, escolhendo os aspectos técnicos e administrativos para a organização da produção.

• Métodos e técnicas de pesquisa;• Bancos de dados existentes: conhecimento e acesso;• Avaliação dos recursos naturais;• Política agrícola e agroindustrial;• O aspecto espacial das estratégias de desenvolvimento regional;• As variáveis territoriais constantes no desenvolvimento regional (aspectos sociais, culturais e econômicos);• A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno;• Estratégias de desenvolvimento regional: os Arranjos Produtivos Locais, Agências de crédito e fomento. Legislação pertinente;• Desenvolvimento tecnológico e consequências no mundo do trabalho;• O controle na gestão da produção;• Os arcos ocupacionais;• Empreendedorismo;• Segurança no trabalho;• Legislação trabalhista;• Preparação de currículo;• Preparação para entrevista de emprego;• Ética profissional;• Diferentes sistemas de organização do trabalho;• Aspectos técnicos e administrativos da organização da produção; e• Diferentes formas de trabalho na sociedade atual: trabalho autônomo, microempresa e cooperativas.

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CASTRO, A. M. G.; & LIMA, S. M. V.; GOEDERT, W. J. G. Cadeias Produtivas e Sistemas Naturais. Brasília. EMBRAPA, 1998.

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo. ATLAS, 2001.

MAXIMINIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 4ª Edição. São Paulo. ATLAS, 1995.

• Contextualizar e refletir sobre a própria história de vida, relacionando com fatos que ocorrem nas escalas local, regional, nacional e global;• Identificar e analisar a questão da luta pela terra no Brasil, tanto na perspectiva histórica, quanto na dos grupos sociais de luta pela terra atualmente;• Reconhecer e analisar os fatores que levam ao êxodo rural e o significado das lutas dos movimentos sociais do campo;• Refletir sobre a importância do campo como um modo de vida, analisando os fatores que podem torná-lo um espaço melhor para se viver.

• Pesquisar fatos marcantes da história do Brasil e do mundo;• Entrevistar parentes e pessoas próximas para construir e fundamentar a história de vida;• Escrever a história do assentamento rural que faz parte;• Reconstruir a história do movimento ou grupo social ao qual o assentamento foi vinculado, ressaltando sua importância, conflitos e contradições;• Analisar historicamente os fatores que marcaram o acesso à terra no Brasil;• Analisar historicamente o surgimento das primeiras lutas pela terra no Brasil e os movimentos sociais atuais.

• Quem Sou Eu?: a importância do ser humano, individualidade, autoestima, grupos, participação da família;• A Luta pela conquista da terra: a força da organização do trabalhador, resgate histórico da luta pela conquista da terra;• Breve histórico do êxodo rural, perpassando as lutas/movimentos sociais;• Campo: “lugar bom para se viver? Poderá ser melhor”.

BUTTIGIEG, J. A. Educação e Hegemonia. in: Ler Gramsci, Entender a Realidade. Coutinho, Carlos N.; Teixeira Andréa P. (orgs.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 (39-49).

FERNANDES, B. M. Questão Agrária: Conflitualidade e Desenvolvimento Territorial. In: BUAINAIN, A. M. (org.).Conflitos no Brasil. Campinas: Unicamp, 2005.

GERMANI, G. I. Condições Históricas e Sociais que Regulam o Acesso à Terra no Brasil. In Geotextos. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2009.

OLIVEIRA, A. U. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária. 1ªEdição. São Paulo: Labur Edições, 2007.

SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica: Ensino Médio. 1ª Edição. São Paulo: Nova Geração, 2005.

SILVA, J. G. O que é Questão Agrária. 13ª Edição. São Paulo: Brasiliense, 1986. 114 p.

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• Relacionar as características e propriedades do solo com os diversos fatores de formação, comparando o comportamento de solos com diferentes propriedades físicas e químicas;

• Comparar solos formados sob diferentes processos, estabelecendo relações entre eles, identificando o potencial agronômico das diferentes classes de solo;

• Conhecer e caracterizar os principais microrganismos do solo, descrevendo o processo de decomposição da matéria orgânica e monitorar as práticas de seu manejo;

• Caracterizar os principais microrganismos simbiontes do solo e sua contribuição para o crescimento e desenvolvimento das plantas, empregando os microrganismos simbiontes em culturas comerciais;

• Avaliar as consequências econômicas, sociais e ecológicas dos diferentes tipos de erosão;

• Caracterizar as classes de uso dos solos e selecionar métodos de conservação do solo e da água; e

• Planejar práticas edáficas, vegetativas e mecânicas de manejo e conservação do solo e da água, planejando o tipo de exploração e manejo do solo de acordo com suas características.

• Conceituar solo, indicando os fatores de formação de solo e sua maneira de atuação;

• Relacionar e definir as propriedades físicas, químicas do solo identificando o seu aspecto prático;

• Calcular e comparar valores das propriedades físico-químicas do solo;

• Identificar os horizontes do solo e seus atributos diagnósticos;

• Descrever simplificadamente os tipos de processos de obtenção de energia e nutrientes pelos microrganismos do solo;

• Descrever os principais fatores limitantes e práticas favoráveis à densidade e atividade microbiana no solo;

• Relacionar a importância dos microrganismos nos aspectos físicos e químicos do solo;

• Relacionar os principais fatores e agentes responsáveis pela decomposição da matéria orgânica;

• Relacionar os microrganismos fixadores de nitrogênio e sua importância para agricultura;

• Indicar a importância das micorrizas para as plantas e sua aplicação na agricultura;

• Coletar amostras do solo;

• Reconhecer a importância da preservação dos recursos naturais;

• Reconhecer o solo como um dos recursos naturais mais importantes do ecossistema;

• Citar tipos de erosão e seus efeitos;

• Indicar classes de usos do solo;

• Indicar a influência das práticas de manejo na modificação das propriedades do solo;

• Executar práticas edáficas, vegetativas e mecânicas de conservação do solo e da água prevenindo as causas da erosão;

• Planejar um sistema de terraceamento;

• Demarcar curvas em nível utilizando diferentes métodos;

• Fazer anotações em caderneta de campo;• Implantar sistemas de cultivos.

• Fatores e processos de formação do solo;

• Propriedades físicas químicas do solo;

• Gênese do solo;

• Composição do solo;

• Complexo coloidal;

• Perfil do solo, horizontes diagnósticos, classificação dos solos;

• Microbiologia do Solo: microrganismos habitantes do solo; metabolismo e processos microbianos no solo;

• Matéria orgânica do solo; rizosfera; fixação biológica de nitrogênio atmosférico; micorrizas;

• Noções básicas de física e hidrologia do solo;

• Compactação do solo;

• Erosão do solo;

• Erosão Hídrica, Erosão Eólica;

• Mecanismos da Erosão Hídrica;

• Formas de Erosão Hídrica (laminar; - erosão em sulcos; voçorocas);

• Fatores Determinantes da Erosão (Extrínsecos Intrínsecos);

• Predição da erosão do solo;

• Impactos ambientais e econômicos da erosão do solo;

• Cálculo de declividade;

• Manejo conservacionista do solo e da água;

• Práticas conservacionistas de Caráter Edáfico (Ajustamento à capacidade de uso, Eliminação ou controle de queimadas, Adubações, Rotação de culturas, consorciação de culturas);

• Práticas Conservacionistas de Caráter Vegetativo (Plantio em contorno, Culturas em faixas, Faixas de Retenção Vegetativa ou Cordões de Vegetação Permanente, Plantio Direto);• Práticas Conservacionistas de Caráter Mecânico (Terraceamento, Classificação dos Terraços, Planejamento de um Sistema de Terraços, Espaçamento horizontal e vertical entre Terraços, Locação de terraços).

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LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. Editora Oficina de Textos. 2ª Ed. São Paulo-SP, 2010, 216 p.

MOREIRA, F. M. S; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Editora UFLA. . 2ª Ed. Lavras-MG, SP, 2006, 729 p.

SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Cerrado: Correção do Solo e Adubação. Embrapa Cerrados, Planaltina-DF, 2004. 416p.

RIBEIRO, A.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ, V. V. H. Recomendação para o uso de Corretivos e Fertilizantes em Minas Gerais Viçosa-MG. 1999, 359 p.

Souza, C. M.; PIRES, F. R. Práticas Mecânicas de Conservação do Solo e da Água. Ed. UFV. 2ª Ed. Viçosa-MG. 2006. 216p.

KIEHL, E. J. Novo Fertilizantes Orgânicos. Editora Degaspari. 1ª Ed. Piracicaba-SP, 2010, 248p.

OLIVEIRA, J. B. Pedologia Aplicada. 3ª Edição. Editora Fealq. Piracicaba-SP, 2008, 592p.

RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B; CORRÊA, G. F. Pedologia: Bases para Distinção de Ambientes. 5ª Edição Revisada. Editora UFLA, 2007. 322p.

• Participar na elaboração de Estudos Ambientais (EIA/RIMA, PRAD, EIV, etc.);• Acompanhar processo de implantação de um sistema de gestão ambiental;• Auxiliar no desenvolvimento de projetos de aprimoramento de processos agroindustriais, aplicando corretamente, medidas que atuem para reduzir os impactos ambientais negativos;• Elaborar, em conjunto com equipes multidisciplinares, planejamento ambiental, em escala micro, para ação local, voltado a realidade rural.

• Compreender os processos de poluição da água, poluição do ar e poluição do solo no ambiente rural;• Mensurar riscos químicos associados ao uso de praguicidas e fertilizantes nos ambientes rurais e suas interfaces;• Identificar e aplicar os métodos de avaliação de impacto ambiental adequados para cada situação;• Conhecer e interpretar a legislação aplicável a gestão ambiental;• Ter noções da norma SEM 14.001:2004.

• Principais problemas ambientais relacionados ao ambiente rural;• Conceitos de sustentabilidade;• Conceitos sobre recursos hídricos. Aspectos conceituais de gestão de recursos hídricos;• Bacia hidrográfica como unidade de planejamento;• Sistema de gestão ambiental;• Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6938/81), Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433/97) Resolução CONAMA 01/86, Agenda 21, Resolução CONAMA 237/97, NBR SEM 14.001:2004 zoneamento ambiental;• Métodos de avaliação de impacto ambiental;• Instrumentos de gestão ambiental;• Participação da sociedade na questão ambiental (audiências públicas e controle social).

COLLET, G. B.; & PHILIPPI, A. Jr.; ROMERO M. A. Curso de Gestão Ambiental. Manole. 2004.

SANHEZ, L. H. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. Oficina de Textos. 2008.

SEIFFERT, M. E. B. Gestão Ambiental: Instrumentos, Esferas de Ação e Educação Ambiental. São Paulo. Atlas, 2007.

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• Compreender a emergência de novas epistemologias socioambientais;• Identificar e compreender o paradigma científico moderno e suas consequências para a educação e para a Agroecologia.

• Compreender o porquê do termo ambiental na educação;• Relacionar os principais acontecimentos históricos das últimas décadas com a história da educação ambiental no Brasil;• Contribuir na formação de sujeitos ecológicos;• Diferenciar desenvolvimento sustentável de sociedades sustentáveis;• Diferenciar as formas de leitura da natureza;• Relacionar a teoria apreendida com práticas educativas e agroecológicas do cotidiano e da vida.

• A crise no modelo de desenvolvimento e o papel da educação;• Histórico da educação ambiental;• Visão sistêmica;• Interdependência entre os seres vivos e recursos naturais;• Higiene e nutrição humana;• Contribuição pessoal e coletiva para o meio ambiente;• Educação ambiental no campo possibilidades, projetos e práticas;• Epistemologia da Educação Ambiental;• O paradigma científico moderno, sua crise e as consequências para a educação e para a Agroecologia;• O movimento ecológico no Brasil;• Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil;• O sujeito ecológico em formação;• O educador ambiental e as leituras da natureza;• Conectando a vida e o conhecimento no cotidiano da prática educativa e agroecológica.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico. 3ª Edição. São Paulo. Cortez, 2008.

PORTO-GONÇALVES, C. W. O Desafio Ambiental. Rio de Janeiro. Record, 2004.

LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade e Poder. 3ª Edição. Petrópolis. Vozes, 2001.

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• Compreender os fatores que afetam a fertilidade do solo e por consequência o crescimento e desenvolvimento da planta;• Avaliar valores das propriedades físico-químicas relacionadas à fertilidade do solo;• Identificar as fontes inorgânicas e orgânicas de nutrientes;• Recomendar corretivos levando em conta a sustentabilidade do sistema;• Diagnosticar sintomas de deficiência e toxidez de nutrientes;• Interpretar as análises químicas do solo;• Recomendar adubos inorgânicos naturais levando em conta a sustentabilidade do sistema;• Recomendar adubos orgânicos levando em conta a sustentabilidade do sistema;• Interferir positivamente na produtividade das culturas agrícolas;• Planejar o manejo da fertilidade do solo de acordo com suas características e propriedades e com os recursos disponíveis;• Entender a ecologia do sistema solo e propor um manejo da fertilidade baseado no conhecimento dos ciclos de nutrientes, nas características da matéria orgânica, no equilíbrio entre os componentes vivos e não vivos, na sanidade das culturas e de acordo com os recursos disponíveis.

• Identificar e descrever os fatores que influencia o crescimento e desenvolvimento da planta;• Reconhecer os elementos químicos essenciais e suas funções;• Realizar o cálculo da capacidade de troca catiônica (CTC), soma de bases (SB); saturação por bases (V%); saturação por alumínio (m%);• Descrever os processos de transporte de nutrientes no solo;• Efetuar a amostragem do solo em superfície e subsuperfície, com diversos tipos de instrumentos;• Preparar as amostras de solo para análise;• Estabelecer relação entre pH do solo e a disponibilidade de nutrientes para as plantas;• Compreender os ciclos dos nutrientes e suas dinâmicas;• Compreender o comportamento da matéria orgânica no solo sua dinâmica e sua função;• Indicar as fontes de nutrientes naturais inorgânicos;• Indicar as fontes de nutrientes orgânicos;• Fazer a compostagem;• Elaborar o biofertilizante líquido e sólido;• Manejar plantas utilizadas como adubos verdes;• Identificar os níveis de fertilidade do solo e as exigências da cultura;• Identificar plantas com sintomas de deficiência e/ou excessos nutricionais;• Utilizar tabelas e outros métodos de recomendação de adubação;• Fazer o cálculo de adubação de uma área de cultivo;• Aplicar corretivos;• Aplicar adubos naturais inorgânicos e orgânicos;• Citar os efeitos nocivos dos fertilizantes no ambiente.

• Fertilidade do solo e nutrição de plantas seguindo princípios agroecológicos;• Fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento da planta;• Elementos Químicos Essenciais ao Crescimento e Desenvolvimento das Plantas; Macronutrientes, micronutrientes e elementos benéficos;• Relação Solopropriedades físicosolo; transporte de nutrientes no solo; papel das micorrizas na absorção de nutrientes;• Coleta e preparo de amostras de solo;• Acidez do solo e sua correção;• Ciclo Biogeoquímico dos nutrientes e suas dinâmicas;• Matéria Orgânica do solo;• Compartimentos da matéria orgânica no solo;• Rotas de formação e características das substâncias húmicas;• Estabilização da matéria orgânica do solo;• Propriedades do solo influenciadas pela matéria orgânica do solo;• Compartimentos e decomposição de nutrientes em forma orgânica;• Fontes inorgânicas naturais de adubos;• Fontes orgânicas de adubos;• Rochagem;• Adubos orgânicos formas de aplicação e utilização: estercos, compostagem, biofertilizantes líquidos e sólidos e adubação verde;• Manejo, formas de utilização e aplicação dos adubos orgânicos;• Métodos de avaliação de fertilidade do solo;• Coleta e preparo de amostras de solo;• Interpretação de análises de solo;• Recomendação de adubação;• Mecanismos de absorção e transporte de nutrientes pela planta;

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NOVAIS, R. F.; ALVAREZ V., V. H.; BARROS, N. F.; FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; & NEVES, J. C. [et al.] editores.

FERNANDES, M. S. [et al.]editor. Nutrição Mineral de Plantas. Viçosa-MG. SBCS, 2006.

CARVALHO, A. M. AMABILE, R. F. [et al.] editores. Cerrado: Adubação Verde. Planaltina-DF. EMBRAPA-CERRADOS, 2006.

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• Caracterizar os princípios da Agroecologia;• Caracterizar os ecossistemas e agroecossistema e comparar a estrutura e funcionamento deste com a estrutura e funcionamento de ecossistemas naturais estabelecendo relações entre os componentes bióticos e abióticos;• Correlacionar às características da Agroecologia em contra posição à agricultura convencional;• Caracterizar os diferentes tipos de agriculturas de base ecológica;• Classificar e caracterizar os recursos hídricos segundo os seus usos;• Estabelecer princípios orientadores na conversão da agricultura convencional para agriculturas de base ecológica;• Adotar métodos de produção aplicáveis às agriculturas de base ecológica no que se referem ao manejo do solo, tratos culturais, adubação, controle de pragas, doenças e de plantas espontâneas;• Caracterizar e planejar o uso de sistemas agroflorestais;• Planejar, orientar e acompanhar a produção agrícola de base ecológica;• Caracterizar alguns sistemas de produção animal de base ecológica;• Conhecer as legislações pertinentes.

• Definir Agroecologia e reconhecer a necessidade do estabelecimento de sistemas sustentáveis de produção de alimentos;• Determinar a importância da diversidade em agroecossistemas;• Identificar os impactos sociais e ambientais advindos da implementação das tecnologias da revolução verde;• Relacionar aspectos da insustentabilidade da agricultura convencional;• Caracterizar a Agroecologia como um conjunto de princípios e de metodologias participativas que apoiam o processo de transição da agricultura convencional para estilos de agricultura de base ecológica;• Utilizar princípios da Agroecologia em sistemas de produção;• Citar as bases e princípios do sistema de produção de base ecológica;• Conhecer a importância do uso adequado e preservação dos recursos hídricos;• Utilizar métodos de produção, de base ecológica tais como: compostagem, adubação orgânica, adubação verde, rotação e consorciação de culturas, cobertura morta, biofertilizante líquido e sólido, manejo e controle alternativo de pragas e doenças e plantas espontâneas;• Fazer composto orgânico;• Fazer biofertilizante líquido;• Fazer biofertilizante sólido;• Elaborar caldas;• Elaborar defensivos naturais;• Implantar e conduzir a adubação verde;• Aplicar ou favorecer o controle biológico de pragas;• Conhecer, e manejar sistemas agroflorestais;• Conhecer, e manejar sistemas de produção de minhocas;• Conhecer o método Voisin de manejo de pastagens;• Comparar propriedades físicas e químicas dos solos em cultivo de

• Princípios agroecológicos;• Relações entre meio físico e demais fatores ecológicos;• Ecossistemas;• Agroecossistemas;• Processos populacionais na agricultura;• Diversidade e estabilidade do agroecossistema;• História da Agricultura;• Revolução verde;• Agriculturas de base ecológica;• Práticas agroecológicas;• Ciclo Hidrológico;• Bacia Hidrográfica;• Compostagem;• Biofertilizante líquido;• Biofertilizante sólido;• Caldas;• Defensivos naturais;• Adubação verde;• Adubação Orgânica;• Controle biológico de pragas;• Homeopatia Vegetal;• Sistemas agroflorestais;• Vermicompostagem;• Método Voisin de manejo de pastagens.

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GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: Processos Ecológicos na Agricultura Sustentável. 4ª Edição. Porto Alegre. UFRGS, 2009.

ALTIERI, M. Agroecologia: as Bases Científicas para uma Agricultura Sustentável. Rio de Janeiro e Porto Alegre AS

AQUINO, A. M. & ASSIS, R. L. Agroecologia: Princípios e Técnicas para uma Agricultura Orgânica Sustentável. Brasília. Embrapa Agrobiologia, 2005.

• Conhecer a história da agricultura, da Revolução Verde e da Agroecologia;• Conceituar as diversas agriculturas de bases ecológicas;• Compreender as bases epistemológicas da Agroecologia;• Compreender os conceitos básicos de ecologia;• Perceber a influência de fatores bióticos e abióticos nos agroecossistemas.

• Detectar os impactos decorrentes da modificação de ambientes naturais para a produção agropecuária;• Diferenciar o funcionamento de ecossistemas e de agroecossistemas;• Utilizar os conceitos ecológicos na construção de agroecossistemas mais sustentáveis;• Construir alternativas para a formação de microclimas favoráveis à produção agropecuária.

• História da agricultura, Revolução Verde e Agroecologia;• Agricultura Orgânica, biodinâmica, biológica, ecológica, natural e permacultura;• Ecossistemas e agroecossistemas;• Princípios básicos de ecologia;• Sucessão ecológica;• Cadeia alimentar;• Ciclagem de nutrientes;• Fluxos de energia;• Importância da biodiversidade;• Princípios básicos de climatologia;• Ciclo hidrológico;• Influência da vegetação no ciclo hidrológico;• Precipitação, evaporação;• Albedo;• Aquecimento global;• Estrutura, funcionamento e análise funcional de agroecossistemas;• Relações dos sistemas produtivos vegetais e animais com o meio ambiente;• Interações dos sistemas agropecuários e naturais;• Transições à sustentabilidade na produção agropecuária;• Reciclagem de nutrientes nos sistemas agroecológicos;• Controle alternativo de pragas e doenças;• Manejo ecológico de animais de criação;• Introdução aos sistemas agroflorestais.

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GLIESSMAN, S. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. Rio Grande do Sul. UFRGS, 2000

AQUINO, A. M. & ASSIS, R. L. Agroecologia: Princípios e Técnicas para uma Agricultura Orgânica Sustentável.Tecnológica, 2001.

PRIMAVESI, A. Agroecologia: Ecosfera, Tecnosfera e Agricultura. São Paulo. Nobel, 1997.

• Conhecer as características do clima no Brasil e na região do Distrito Federal e entorno;• Compreender o sistema de termorregulação dos animais de produção;• Analisar e compreender os parâmetros de conforto térmico animal;• Planejar instalações para criação animal adequadas ao clima da região;• Realizar o manejo alimentar de acordo com as condições de temperatura do ar;• Realizar o manejo reprodutivo dos animais conforme condições climáticas;• Conhecer a origem das principais espécies de animais de interesse econômico relacionando sua evolução com a adaptação ao clima.

• Caracterizar o clima e a produção animais na região tropical;• Conhecer os fatores e elementos climáticos;• Conhecer os mecanismos de termorregulação dos animais;• Utilizar as normas de bem estar animal para projetar ou adequar os sistemas de produção animal;• Conhecer os efeitos do clima sobre o estresse e a produção animal;• Realizar a adequação das construções e ambientes dos animais objetivando o conforto térmico e o bem-estar;• Conhecer as normas relacionadas com a ética e o bem estar animal;• Conhecer as inter-relações da alimentação, temperatura do ar e produção;• Analisar o comportamento animal e relacioná-lo às condições ambientais.

• Termorregulação dos animais domésticos;• Atributos anatomorfisiológicos de adaptação;• Efeito da alimentação no conforto térmico dos animais;• Efeitos do clima tropical sobre os animais;• Estudo da adaptabilidade e tolerância térmica.• Bem-estar animal;• Etologia;• Índices de Conforto Térmico;• Ambiência e Produtividade Animal;• Radiação solar.

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• Compreender os processos sociais no meio rural brasileiro;• Pesquisar junto a comunidades rurais compreendendo seu funcionamento em seus aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais;• Empregar leitura crítica da realidade utilizando-se de conceitos básicos das ciências sociais;• Sistematizar informações, pesquisa e interpretação de dados estatísticos;• Capacidade de trabalho em equipe;• Conhecer a realidade agrícola e agrária do DF e entorno;• Conhecer as instituições da região do DF e entorno que trabalham a temática Agroecológica, compreendendo a função do tecnólogo no “mercado de trabalho”;• Ter visão crítica de sua área de atuação profissional;• Conhecer as principais práticas desenvolvidas na Agropecuária de base ecológica;• Conhecer a diferenciação entre os sistemas de produção Convencional e o sistema em bases ecológicas;• Conhecer atividades de educação baseadas nos princípios da Agroecologia e educação do campo, formando indivíduos com bases humanistas;• Atuar com autonomia na construção de novos conhecimentos e práticas inovadoras no âmbito da Agroecologia.

• Compreender os conceitos básicos das Ciências Sociais, discutindo sua aplicação ao estudo da agropecuária e do mundo rural;• Conhecer as transformações ocorridas nas formas de organização da produção e consumo de alimentos na contemporaneidade e suas implicações econômicas, sociais, políticas e ambientais. Compreender os temas centrais relacionados ao Brasil rural (formação histórica e cenária atual da questão agrária brasileira);• Identificar e analisar as fontes de informações estatísticas relacionadas à compreensão do mundo rural.• Perceber os limites e desafios da Agroecologia no DF e entorno;• Identificar os trabalhos em Agroecologia que estão sendo realizados no DF;• Perceber as perspectivas de mercado de trabalho existente para o tecnólogo no DF e entorno;• Perceber as principais características, contradições, potencialidades, limites e desafios vivenciados pelas entidades atuantes no DF e entorno;• Reconhecer o trabalho de campo do profissional de ciências agrárias;• Compreender os conceitos e diferenças entre os sistemas convencionais e os sistemas em bases ecológicas;• Identificar os impactos socioambientais gerados pela agropecuária convencional;• Manejar sistemas agropecuários de base ecológica.

• Bases de sociologia rural em ciências agrárias;• Processos sociais e processos ecológicos na história da agricultura;• As origens do atual sistema agroalimentar;• Diversidade cultural e social no meio rural;• Comunidades rurais: sociabilidade e territorialidade;• Crise energética e crise alimentar: a produção e o consumo de alimentos no século XXI;• Estatísticas do meio rural;• A questão agrária na formação histórica brasileira;• Reforma agrária, luta pela terra e políticas de colonização no desenvolvimento rural brasileiro;• Conflitos sociais no Brasil Rural;• Agricultura familiar e políticas públicas;• Agronegócio e políticas públicas;• Agricultura, desenvolvimento rural e sustentabilidade;• Estrutura e dinâmica dos mercados de produtos agrícolas;• Desenvolvimento de dinâmicas e trabalho em equipe;• Trabalho como elemento pedagógico;• Estudos de dados estatísticos sobre o DF e entorno;• Princípios da extensão rural;• Formação sociocultural do indivíduo;• Formação do sujeito ecológico.

BARRAS, R. Os Cientistas Precisam Escrever: Guia de redação para Cientistas, Engenheiros e Estudantes. 3ª Edição. São Paulo. T.A. Queiroz, 1991.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6ª Edição. São Paulo. Atlas, 2007.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6ª Edição. São Paulo. Atlas, 2001.

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• Projetar, construir e instalar edificações rurais;• Planejar e orientar o dimensionamento de armazéns e ambientes protegidos;• Planejar a construção de cercas, espaldeiras e latadas;• Identificar os materiais básicos de construções;• Conhecer e utilizar instrumentos de Desenho Técnico;• Orientar e acompanhar levantamento: planimétrico, altimétrico e planialtimétrico.• Orientar a representação gráfica de levantamento: planimétrico, altimétrico e planialtimétrico.

• Selecionar e quantificar os materiais básicos de construção;• Esboçar e projetar edificações rurais;• Conhecer materiais construtivos;• Elaborar projetos de construções rurais;• Descrever tipos de instalações hidráulicas, esgoto e elétrica numa construção rural;• Caracterizar as diversas instalações agrícolas;• Elaborar projetos de instalações agrícolas devidamente dimensionados;• Esboçar pequenos projetos de habitações rurais, croqui, plantas baixas, cortes;• Realizar levantamento dos quantitativos e orçamento das diversas construções rurais;• Esboçar projetos de instalações complementares;• Identificar projetos de instalações complementares e necessárias em projetos agropecuários;• Construir e dimensionar instalações rurais;• Aplicar normas e materiais de desenho;• Desenhar letras e algarismos;• Utilizar escalas;• Construir figuras geométricas;• Desenhar e medir ângulos;• Utilizar contagem;• Desenhar em projeção;• Desenhar plantas topográficas;• Ter noções de como desenhar plantas arquitetônicas;• Descrever a topografia, importância, objetivos e sua divisão;• Saber utilizar as unidades de medidas;• Conhecer e operar os materiais, aparelhos e equipamentos topográficos;• Fazer medidas lineares e angulares;• Utilizar escalas;• Fazer levantamentos planimétricos;• Fazer cálculo de área de

• Ponto e traços;• Escala e plantas;• Construções rurais;• Materiais de construção;• Orçamentos;• Silos;• Armazenagens;• Equipamentos de secagem e armazenamento;• Limpeza e seleção de grãos;• Tipos de ambientes protegidos;• Suportes para plantas;• Tipos de cercas;• Telhados e madeiramento;• Concreto e argamassas;• Instalações elétricas e hidráulicas;• Esterqueiras;• Pocilgas, estábulos, currais e aviários;• Instalações diversas;• Normas e convenções técnicas;• Materiais e instrumentos de desenho: movimento e manejo;• Letras e algarismos;• Noção de escalas;• Desenho geométrico: Linhas inclinadas, perpendiculares e paralelas;• Divisão de ângulos;• Traçado de arcos;• Concordâncias;• Cotagem de objetos e figuras;• Desenho projetivo: Projeções;• Escolha das vistas e emprego das linhas;• Desenho topográfico;• Convenções;• Relevo, curvas de níveis.• Topografia: Conceito, importância, objetivo, divisão e relação com outras ciências;• Unidades e conversão de medidas;• Materiais, aparelhos e equipamentos topográficos;• Levantamentos com a bússola;• Levantamentos planimétricos (Irradiação, intersecção e caminhamento periférico);• Cálculos de áreas;• Determinação do meridiano ou

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Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 13142 – Desenho Técnico – Dobramento de Papel. 1999.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 10068 – Folha de Desenho – Lay out e Dimensões. 1987.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 10582 – Apresentação da Folha para Desenho. 1988.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 8196 – Emprego de Escalas em Desenho Técnico. 1999.

PIRELLI. Instalações Elétricas Residenciais. 2003.

BORGES. A.C. Práticas das Pequenas Construções. 7a. ed. rev. amp. São Paulo: Edgar Blucher. v.I. 284p.

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• Planejar, orientar, supervisionar e monitorar a regulagem, a operação e a manutenção de máquinas automotrizes e de tração animal no processo de produção agropecuária de base ecológica, obedecendo às normas de segurança e a legislação pertinente;• Planejar, orientar, supervisionar e monitorar a regulagem, o uso e a manutenção de implementos de tração mecânica e animal e de ferramentas agrícolas no processo de produção agropecuária de base ecológica, obedecendo às normas de segurança.

• Descrever a evolução da mecanização agrícola;• Avaliar as vantagens e limitações no uso da tração mecânica e animal;• Selecionar animais adequados ao uso em trabalhos agropecuários;• Identificar implementos agrícolas usados em tração animal;• Identificar os elementos constituintes do motor, e descrever seu princípio de funcionamento;• Conhecer o trator e o microtrator agrícola de pneus, bem como seus sistemas auxiliares e complementares;• Selecionar os tipos de tratores quanto às suas condições de emprego e potência;• Reconhecer máquinas, implementos agrícolas de tração mecânica e animal;• Enumerar funções de máquinas, implementos e ferramentas agrícolas;• Identificar as partes de máquinas e implementos agrícolas;• Conhecer os sistemas de manutenção de máquinas e implementos agrícolas;• Realizar a manutenção de máquinas e implementos agrícolas;• Selecionar implementos agrícolas de acordo com as necessidades do trabalho;• Regular máquinas e implementos agrícolas de tração animal e de tração mecânica;• Conhecer e implementar as normas de segurança e a legislação pertinente;• Operar máquinas automotrizes e de tração animal;• Acoplar máquinas e implementos agrícolas;• Utilizar e proporcionar a conservação de ferramentas agrícolas;• Calcular o custo operacional, a relação custo/benefício e depreciação de máquinas e implementos;• Manejar animais de tração e montaria.

• Introdução à Mecanização Agrícola;• História da Mecanização Agrícola - Uso da Tração Animal e Surgimento dos Tratores.• Tração mecânica;• Tratores agrícolas;• Tipos de máquinas e implementos;• Princípios de funcionamento e partes fundamentais do motor dos tratores agrícolas;• Funcionamento dos motores de cilindros múltiplos;• Sistemas de transmissão;• Fontes de potência para acionamento de máquinas agrícolas;• Noções de Força e Potência dos tratores;• Sistema Hidráulico;• Rodado e Sistema de Direção (dimensões dos pneus);• Manutenção de máquinas e implementos;• Lubrificantes e lubrificação;• Combustíveis;• Instrumentos, Controles e Componentes;• Seleção de máquinas e implementos de tração animal e mecânico;• Acoplamento de implementos;• Regulagem de máquinas e implementos;• Operação de máquinas;• Preparo e conservação do solo;• Cultivo Mínimo;• Plantio Direto;• Arado de Discos;• Grades;• Aplicação de insumos;• Regulagem do Pulverizador;• Regulagem do cultivador com adubação de cobertura;• Regulagem da semeadora adubadora;• Regulagem do distribuidor de calcário;• Colheita;• Transporte;• Beneficiamento da produção;• Operação e Manutenção de Motosserras, Rendimento e

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BALESTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. 3ª edição. São Paulo. Manole, 2007.

BERETTA, C. C. Tração Animal na Agricultura. São Paulo. Nobel, 1988.

SAAD, O. Seleção do Equipamento Agrícola. 4ª edição. São Paulo. Nobel, 1983.

• Orientar e acompanhar levantamento: planimétrico, altimétrico e planialtimétrico;• Orientar a representação gráfica de levantamento: planimétrico, altimétrico e planialtimétrico;• Compreender os processos de inovação da ciência cartográfica e dessa maneira, aprender a se comunicar através de dados e instrumentos cartográficos;• Relacionar a teoria aplicada em sala com exercícios e trabalhos envolvendo as questões do cotidiano dos alunos, levando em consideração a sua rotina e a sua realidade.

• Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da cartografia (mapas, gráficos, tabelas etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais;• Reconhecer e aplicar o uso das escalas como formas de organizar e conhecer;• Ter noções de como desenhar plantas;• Descrever a topografia, importância, objetivos e sua divisa;• Conhecer e operar os materiais, aparelhos e equipamentos topográficos;• Fazer levantamentos planimétricos, taqueométricos, altimétricos e planialtimétricos;• Confeccionar mapas topográficos;• Levantar e dividir áreas.

• Noções de Cartografia;• Sistema cartográfico e projeções cartográficas;• Elaborar, interpretar e diferenciar mapas, cartas e plantas;• Sistema GPS;• Conceitos e Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto;• Imagens de Satélite;• Mapeamento Temático;• Materiais e instrumentos de desenho: movimento e manejo;• Desenho geométrico: Linhas inclinadas, perpendiculares e paralelas;• Desenho topográfico;• Topografia: Conceito, importância, objetivo, divisão e relação com outras ciências;• Materiais, aparelhos e equipamentos topográficos;• Levantamentos planimétricos (Irradiação, intersecção e caminhamento periférico);• Determinação da meridiano ou azimute verdadeiro (alturas correspondentes do solou distâncias zenitais absolutas);• Métodos, Locação de curvas em Nível e em desnível;• Levantamento e divisão de áreas;• Sistema Geográfico de Informação.

ESPARTEL, LELIS. Curso de Topografia. Porto Alegre, Ed. Globo, 1965. 655p.

GARCIA, G.; PIEDADE, G. C. R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. São Paulo. Ed. Nobel, 1984. 256 p.

ROCHA, J. A. GPS: Uma Abordagem Prática. 4° Edição. Recife. Bagaço, 2003.

2º ANO DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA EM REGIME DE ALTERNÂNCIA

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MÓDULO: 2º Ano CARGA HORÁRIA:

EIXO TECNOLÓGICO: Recursos Naturais

TÍTULO DA QUALIFICAÇÃO: Sem Terminalidade

PERFIL DO MÓDULO:

Competências Habilidades

• Sistematizar e avaliar o emprego de técnicas e métodos de processamento de produtos agropecuários com ênfase nas nativas do cerrado;• Conhecer e aplicar princípios gerais das boas práticas de fabricação;• Planejar, orientar, avaliar e monitorar as tecnologias de beneficiamento e produção de produtos agropecuários; definir os procedimentos de controle de qualidade na produção agroindustrial;• Avaliar a qualidade e a apresentação dos produtos agroindustriais;• Elaborar programas de sanitização nas unidades produtoras de alimentos;• Avaliar a legislação relativa à cadeia produtiva e suas implicações para produtos de base agroecológicas.

• Aplicar tecnologia para a produção de produtos agropecuários com ênfase em produtos do cerrado;• Verificar resultados e selecionar matéria-prima;• Relacionar operações de equipamento em plantas de beneficiamento e transformação de alimentos, garantindo qualidade na produção;• Utilizar os métodos de controle de qualidade na produção agroindustrial;• Detectar e corrigir desvios no processo produtivo;• Orientar a prática da rotulagem nutricional obrigatória;• Usar Check List e relatórios quantitativos de auditorias interna e externa para certificação;• Cumprir legislação pertinente;• Aplicar tecnologia para a produção de alimentos;• Relacionar operações de equipamento em plantas de beneficiamento e transformação das matérias-primas, garantindo qualidade na produção agroecológica.

GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. São Paulo. Nobel, 1998.

CAMARGO, R. et al. Tecnologia dos Produtos Agropecuários: Alimentos. 2ª Edição. São Paulo. Nobel, 1984.

FELLOW, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos: Princípios e Prática. 2ª Edição. Porto Alegre. Artmed, 2006.

MUNIZ, J. N.; & STRINGHETA, P. C. Alimentos Orgânicos - Produção Tecnologia e Certificação.

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• Classificar as empresas rurais;• Organizar atividades administrativas;• Analisar fatores que integram a estrutura administrativa;• Elaborar planejamento financeiro;• Planejar recursos humanos e proposta orçamentária;• Avaliar a viabilidade de implantação de novas tecnologias nos sistemas agropecuários;• Identificar mercados e elaborar projetos agropecuários;• Desenvolver planos operacionais, táticos e estratégicos;• Dimensionar a análise econômica e financeira dos projetos;• Conhecer e entender fundamentos que envolvem a agricultura familiar em contextos macro e micro econômicos;• Planejar e executar programas e projetos que propiciem o desenvolvimento territorial e a qualidade de vida dos agricultores familiares;• Entender novos arranjos entre o urbano e rural, suas especificidades e similitudes, na busca de modelos societários solidários.

• Utilizar instrumentos para coleta e organização de dados;• Exercer funções administrativas;• Gerir receitas, despesas, investimentos e saldos;• Inventariar patrimônio;• Cumprir o calendário fiscal;• Cumprir a legislação trabalhista;• Calcular indicadores de desempenho da atividade;• Apresentar estudos para validação de projetos;• Elaborar propostas para a tomada de decisão;• Identificar as fontes de financiamento para empreendimentos agropecuários;• Identificar impostos e taxas submetidos às atividades agropecuárias;• Medir o impacto do projeto na atividade agropecuária;• Calcular a receita, custeio, fluxo de caixa, depreciação e capital de giro do projeto;• Caracterizar as unidades de produção agrícola;• Planejar e executar projetos a partir de Custos de produção, com ênfase a agricultura familiar;• Conhecer e analisar criticamente a Teoria de produção;• Analisar rentabilidades econômicas em consonância a modelos sustentáveis;• Considerar conceitos solidários em: comercialização, crédito, seguro e contabilidade agrícola;• Conhecer e aplicar funções administrativas;• Conhecer e aplicar conceitos básicos de: organização social comunitária, recursos e relações humanas, sistemas cooperativos e métodos de mobilização;• Conhecer e analisar conceitos básicos de Economia Política;• Conhecer os componentes do Sistema Social Econômico, evolução das doutrinas de desenvolvimento econômico;• Entender as mudanças sociais e sua dinâmica no setor agrário;• Discutir novas configurações entre o urbano e o rural no Brasil;• Conhecer fundamentos da

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ROQUE, S. Educar para a Iniciativa e a Solidariedade. Ijuí. UNIJUI, 2000.

ARRUDA, M.; & BOFF, L. Globalização: Desafios Socioeconômicos, Éticos e Educativos.

SINGER , P.; & SOUZA, A. R. A Economia Solidária no Brasil: a Autogestão Como Resposta ao Desemprego.

PENTEADO, S. R. Certificação Agrícola - Como Obter o Selo Ambiental e Orgânico. Campinas

IFOAM. International Federation of Organic Agriculture Movements. Normas Básicas para Produção e Processamento de Alimentos Orgânicos.

• Conhecer a legislação sobre sistema orgânico de produção agropecuária;• Conhecer princípios e procedimentos de sequência e métodos de certificação de produtos orgânicos;• Caracterizar os aspectos gerais da certificação do processamento orgânico de carnes, leite, frutas e hortaliças;• Conhecer o mercado de produtos orgânicos.

• Compreender o processo de construção dos conceitos de certificação de produtos orgânicos;• Analisar a agricultura familiar no contexto da cerificação dos orgânicos;• Distinguir e conhecer os diferentes tipos de certificação;• Conhecer como acontece o credenciamento das instituições certificadoras;• Saber quais as certificadoras existentes;• Conhecer os procedimentos das diferentes certificadoras;• Conhecer as etapas da certificação;• Conhecer os custos de certificação;• Implementar, acompanhar e fiscalizar processos de certificação de sistemas orgânicos.

GLIESSMAN, S. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. 4ª Edição. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

AQUINO, M. A.; ASSIS, R. L. Agroecologia (Princípios e Técnicas para uma Agricultura Orgânica Sustentável).

GALVÃO, A.P.M. (Ed.) Reflorestamento de Propriedades Rurais para Fins Produtivos e Ambientais. Tecnologia; Colombo: Embrapa Florestas, 351p. 2000.

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• Conhecer e analisar a configuração da questão agrária e agrícola no Estado de Goiás;• Historicizar o processo da educação do campo, entendendo-o como um elemento da luta de classes;• Identificar a origem e o significado da pedagogia da alternância e das Escolas Famílias Agrícolas;• Compreender criticamente as relações de poder estabelecidas nos variados espaços e a importância da cidadania.

• Pesquisar dados de fontes primárias e secundárias sobre a produção agropecuária de Goiás;• Pesquisar dados de fontes primárias e secundárias sobre a questão da distribuição da terra em Goiás;• Analisar os movimentos atuais da educação do campo, compreendendo seu significado político, social e econômico;• Reconstruir a história da Escola Família Agrícola do município de Padre Bernardo (GO), inserindono contexto de luta na terra;• Identificar e sistematizar a quais grupos sociais faz parte (igreja, sindicato, movimento social, associação, entre outros) e discutir a relevância desta participação;• Apropriar-se das relações políticas que se manifestam nos seus respectivos municípios, no Estado e no País.

CALDART, R. Educação do Campo: Notas para uma Análise de Percurso. In Educação do Campo e Pesquisa II,

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 14 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária: Manual de operações. Disponível em: www.pronera.gov.br.

MOLINA, Monica C. - Reflexões Sobre o Significado do Protagonismo dos Movimentos Sociais na Construção de Políticas Públicas de Educação do Campo.Educação do Campo e Pesquisa II, Brasília, MDA/MEC 2010 (137-149).

MENDONÇA, Marcelo Rodrigues. A Urdidura Espacial do Capital e do Trabalho no Cerrado do Sudeste Goiano.

RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: Liberdade, Autonomia, Emancipação: Princípios/fins da Formação Humana.Expressão Popular, 2010. 456 p.

SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica: Ensino Médio. 1. ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

VENDRAMINI, C. R.; MACHADO, Ilma Ferreira (orgs). Escola e Movimento Social: a Experiência em Curso no Campo Brasileiro.2011.

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• Compreender os fatores que afetam a fertilidade do solo;

• Caracterizar os critérios de essencialidade;

• Reconhecer os elementos químicos essenciais e suas funções;

• Avaliar valores das propriedades físico-químicas relacionadas à fertilidade do solo;

• Caracterizar o comportamento e as interações dos nutrientes de acordo com as propriedades físicas e químicas do solo;

• Caracterizar os mecanismos de absorção, transporte e interações dos nutrientes na planta;

• Diagnosticar sintomas de deficiência e toxidez dos nutrientes;

• Classificar as fontes de fornecimento de nutrientes de natureza química e orgânica;

• Interpretar as análises químicas e físicas do solo;

• Recomendar corretivos e fertilizantes químicos e orgânicos.

• Planejar o manejo da fertilidade do solo de acordo com o tipo de exploração;

• Avaliar as consequências econômicas, sociais e ecológicas dos diferentes tipos de erosão;

• Caracterizar os solos conforme sua susceptibilidade à erosão;

• Planejar o tipo de exploração e manejo do solo de acordo com suas características;

• Conhecer as práticas edáficas, vegetativas e mecânicas do controle da erosão para o planejamento conservacionista do solo e da água;

• Caracterizar e selecionar métodos de conservação do solo e da água;

• Definir classes de uso do solo;

• Caracterizar bacias e sub-bacias

• Conceituar fertilidade do solo;

• Conceituar química do solo;

• Descrever os critérios de essencialidade;

• Descrever as interações dos nutrientes com a fase sólida, líquida e gasosa do solo;

• Calcular a CTC total, CTC efetiva, a soma de bases, saturação por bases, saturação por alumínio;

• Descrever os mecanismos de transporte de nutrientes no solo;

• Conceituar e avaliar a dinâmica e disponibilidade dos nutrientes;

• Citar as funções dos nutrientes na planta;

• Separar plantas com sintomas de deficiência e/ou excessos nutricionais;

• Efetuar a amostragem do solo em superfície e subsuperfície, com diversos tipos de instrumentos;

• Estabelecer relação entre pH do solo e a disponibilidade de nutrientes para as plantas;

• Identificar os níveis de fertilidade do solo e as exigências da cultura;

• Recomendar corretivos, fertilizantes e condicionadores através da interpretação da análise química e física do solo;

• Reconhecer os efeitos nocivos provocados ao meio ambiente pelo uso de corretivos e fertilizantes;

• Utilizar tabelas de recomendações de corretivos e fertilizantes;

• Aplicar fertilizantes e corretivos reconhecendo seus efeitos nocivos no ambiente;

• Utilizar as fontes da matéria orgânica;

• Fazer a classificação dos adubos;

• Fazer o cálculo de adubação de uma área de cultivo;

• Reconhecer a importância da preservação dos recursos naturais;

• Reconhecer o solo como um dos recursos naturais mais importantes do ecossistema;

• Citar tipos de erosão e seus efeitos;

• Identificar e caracterizar os fatores determinantes da erosão;

• Indicar a influência das práticas de

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BERTONE, J.; LOMBARDI NETO F. Conservação do Solo. Editora Ícone. 7ª Ed. São Paulo

FERREIRA, P. H. M. Princípios de Manejo e Conservação do Solo. São Paulo, Nobel, 1979. 135p.

VAN, R.; BERNARDO, E.; CANTARELLA, H.. Boletim Técnico 100 - Recomendações de Adubação e Calagem para o Estado de São PauloCampinas, SP, 1996, 285 p.

BAHIA, V. G.; RIBEIRO, M. A. V. Conservação do Solo e Preservação Ambiental. Lavras : UFLA/FAEPE, 1997.

GUERRA, A. J. T.; SILVA, A.S; BOTELHO, R. G. M. Erosão e Conservação dos Solos: Conceitos, Temas e Aplicações.

TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD., T. R.; TOLEDO, M. C. M.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Companhia Editora Nacional. 2ª ed. São Paulo

PRADO, H. Solos Tropicais: Potencialidades, Limitações, Manejo e Capacidade de Uso.

GALETI, P. A. Práticas de Controle à Erosão. Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola,

BERTOL, I.; COGO, N. P. Terraceamento em Sistemas de Preparo Conservacionista do Solo: um Novo Conceito.

CARVALHO, A. M. ; AMABILE, R. F. Adubação Verde. Embrapa. Planaltina-DF 2006, 369p.

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• Conhecer as principais espécies agrícolas cultivadas na região;• Conhecer a importância econômica das principais culturas anuais;• Conhecer as características morfológicas e fisiológicas das principais culturas anuais cultivadas no Brasil;• Correlacionar à morfologia e fisiologia das principais culturas e seus tratos culturais;• Caracterizar morfologicamente as estruturas de reprodução das plantas;• Definir a viabilidade socioeconômica e ambiental dos sistemas de produção: convencional e alternativo;• Planejar a semeadura e o plantio de plantas e mudas;• Conhecer os principais tratos culturais;• Definir os métodos de prevenção, erradicação e controle de pragas, doenças e plantas daninhas;• Conhecer as principais necessidades nutricionais das culturas anuais;• Planejar e dimensionar a colheita com os respectivos armazéns e tipos de produtos;• Analisar e monitorar os métodos e técnicas e beneficiamento.

• Realizar o planejamento da produção;• Dimensionar a produção agrícola das principais espécies cultivadas na região central do Brasil;• Determinar a época de plantio;• Utilizar técnicas para germinação da semente;• Calcular a percentagem de germinação, quantidade de semente, espaçamento e profundidade de plantio;• Escolher e preparar sementes;• Utilizar técnicas de quebra de dormência e vernalização;• Realizar a semeadura e o plantio;• Fazer adubação de acordo com as necessidades da planta;• Realizar práticas de rotação e consorciação de culturas;• Implantar e manejar sistemas de irrigação;• Realizar o controle fitossanitário;• Determinar o ponto de colheita;• Quantificar a produção dimensionando o seu transporte;• Fazer a limpeza, seleção, a classificação e a padronização da produção;• Realizar a prevenção de perdas na pós-colheita.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: Agrotecnologia Moderna na Produção e Comercialização de Hortaliças.

FONTES, P. C. R. Olericultura: Teoria e Prática. Editor. Viçosa: MG; UFV. 2005. 486 p.

RICCI, M. S. F.; FERNANDES, M. C. A. F.; CASTRO, C. M. Cultivo Orgânico do Café: Recomendações Técnicas.2002. 101p.

BRESEGHELLO, F.; STONE, L. F. (Ed.). Tecnologia para o Arroz de Terras Altas. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 1998. 161p.

DOURADO-NETO, D.; FANCELLI, A. L. Produção de Feijão. Guaíba: Agropecuária, 2000.

GALVÃO, J. C. C.; MIRANDA, G. V. Tecnologias de Produção do Milho. Viçosa: UFV, 2004. 366p.

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• Conhecer as principais pragas (insetos, patógenos e plantas daninhas) existentes no meio de produção agrícola;• Compreender os principais agentes bióticos e abióticos que facilitam o dano causado pelas pragas (insetos, patógenos e plantas daninhas) às culturas;• Conhecer os métodos de controle existentes;• Conhecer o momento correto do uso do controle químico e a dosagem adequada;• Compreender a importância do uso do equipamento de proteção individual e da prevenção da contaminação do meio ambiente por agrotóxicos;• Conhecer os métodos alternativos de controle das principais pragas, insetos, patógenos e plantas daninhas;• Conhecer métodos de manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas.• Conhecer as principais doenças existentes nos agroecossistemas, suas interações, causas e consequências;• Compreender os principais agentes bióticos e abióticos que facilitam o dano causado pelos patógenos aos cultivos;• Conhecer os métodos preventivos, integrados e de controle de doenças em bases sustentáveis existentes;• Compreender as influências ambientais no manejo de doenças;• Compreender a influência do uso de Agrotóxicos na biodiversidade e sua inter-relação no aparecimento de doenças;• Conhecer e manejar as plantas espontâneas nos agroecossistemas.

• Reconhecer plantas daninhas, pragas e doenças de importância agrícola;• Perceber a influência do meio ambiente no aparecimento das pragas agrícolas;• Identificar os métodos de manejo integrado de prevenção e controle de pragas, doenças e plantas daninhas;• Conhecer plantas alelopáticas;• Calcular a dosagem dos agrotóxicos para o preparo de calda herbicida e fungicida;• Realizar o preparo de caldas herbicidas e fungicidas;• Identificar os sintomas das principais fitomoléstias;• Possuir enfoque sistêmico para atuar na prevenção e controle de patógenos em plantas;• Perceber as interações do sistema de produção no aparecimento de doenças;• Reconhecer as doenças de cultivos agrícolas;• Perceber a influência dos fatores climáticos e bióticos no manejo integrado de doenças;• Realizar os métodos de manejo integrado de prevenção em bases sustentáveis para o controle de doenças;• Realizar o preparo de caldas para utilizadas na prevenção e controle de doenças de plantas;• Identificar os sintomas das principais doenças de plantas;• Reconhecer as características e ocorrência das plantas espontâneas;• Realizar o manejo das plantas espontâneas.

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ROMEIRO, R. S. Bactérias Fitopatogênicas. Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária. Viçosa (MG). 2005. 417p.

SILVA, A. A.; SILVA, J. F. 2007. Tópicos em Manejo de Plantas Daninhas. Editora UFV, 367p.

ZERBINI, F. M.; CARVALHO, M G. ZAMBOLIM, E. M. 2002. Introdução à Virologia Vegetal.

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• Analisar economicamente e tecnicamente a viabilidade da implantação de uma criação de coelhos, abelhas e peixes;• Conhecer os diversos sistemas de criação de coelhos, abelhas e peixes;• Planejar a estrutura física de criações de coelhos, abelhas e peixes;• Planejar o manejo nutricional, reprodutivo, sanitário e de produção;• Elaborar programas de controle sanitário;• Conhecer as principais raças de equinos, asininos e muares;• Conhecer o manejo alimentar, nutricional reprodutivo, e sanitário dos equídeos;• Conhecer o manejo racional dos equídeos, visando trabalho, esporte e lazer;• Planejar instalações para equídeos;• Conhecer os sistemas de criação de equídeos.

• Ter noções de anatomia e fisiologia dos coelhos;• Conhecer as principais raças e suas aptidões para produção de carne, pele ou pelo;• Manejar a reprodução, a alimentação e resolver problemas sanitários mais comuns;• Conhecer os produtos e subprodutos;• Planejar e utilizar os diversos sistemas de produção;• Comercializar os produtos;• Conhecer a biologia e evolução das abelhas;• Compreender a interação das abelhas com o ambiente;• Formar e manejar apiários para produção e extração de produtos apícolas;• Projetar instalações e utilizar equipamentos e indumentárias apropriados para a prática da apicultura;• Realizar os cuidados, higiene e profilaxia apícola;• Situação atual e perspectivas da piscicultura;• Conhecer os ecossistemas aquáticos;• Conhecer e alterar as características químicas e físicas da água para adaptá-las ao cultivo de peixes;• Conhecer a anatomia e fisiologia dos peixes;• Conhecer as principais espécies de peixes próprias para o cultivo;• Conhecer os alimentos utilizados no arrazoamento de peixes. Ter noções de enfermidades em peixes;• Projetar viveiros e tanques para piscicultura;• Trabalhar com diferentes sistemas de produção;• Comercializar peixes;• Conhecer a história e importância socioeconômica dos equídeos;• Identificar as principais raças de equinos, asininos e muares;• Identificar os principais padrões de pelagens dos equídeos;• Identificar os principais alimentos para equídeos;• Identificar a nomenclatura

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SALES, M. N. G. Criação de Galinhas em Sistemas Agroecológicos. Vitória. INCAPER, 2005.

SAGRILO, E; BARBOSA, F. J. V. Sistema Alternativo de Criação de Galinhas Caipiras. Concórdia. EMBRAPA, 2007.

ROSSI, F. Curso: Sistema Orgânico de Produção de Suínos. Viçosa. Aprenda Fácil, 2003.

FIALHO, E. T. Alimentos Alternativos para Suínos. Lavras. UFLA, 2009.

RIBEIRO, S. D. A. Caprinocultura: Criação Racional de Caprinos. Nobel. 1998

AUTORES DIVERSOS. Criação de Caprinos e Ovinos: ABC da Agricultura Familiar. (ISBN: 978

SILVA, L. D. Bio Segurança na Atividade Leiteira. Livraria Editora Agropecuária. 2003.

PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Bovinocultura Leiteira. Fundamentos da Exploração Racional. Piracicaba.

OSTRENSKY, A. Piscicultura: Fundamentos e Técnicas de Manejo. Guaíba. Agropecuária, 1998.

GARUTTI, V. Piscicultura Ecológica. Jaboticabal. UNESP, 2003.

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• Conhecer e saber aplicar os conceitos de bem-estar animal;• Saber avaliar os pontos críticos de instalações, manejo, higiene e sanidade que prejudiquem o bem-estar dos animais e propor soluções;• Reconhecer comportamentos estereotipados e avaliar suas causas;• Conhecer os fatores que causam estresse nos animais;• Identificar os problemas de ambiência nas instalações rurais e no organismo do Animal e solucioná-las;• Analisar criticamente os métodos de produção animal existentes.

• Fazer o diagnóstico da propriedade utilizando os procedimentos envolvidos nas análises de bem-estar animal;• Aplicar os conceitos de bemestar nas produções alternativas de produção animal;• Ter um conhecimento da fisiologia dos principais animais zootécnicos, bem como de seus comportamentos naturais e suas necessidades;• Fazer as sugestões necessárias para ampliar o conforto térmico das instalações e/ou permitir que os animais expressem o seu comportamento natural ou melhore a higiene e sanidade do rebanho avaliado;• Saber ensinar as técnicas de manejo racional aos envolvidos na lida com os animais;• Entender e amenizar os efeitos dos ambientes tropicais sobre o desempenho e as características dos animais;• Classificar e conhecer os fatores ambientais que agem sobre os organismos dos animais e como amenizar esses fatores;• Conhecer os mecanismos físicos e fisiológicos associados a termorregulação dos animais.

SILVA, R. G. Introdução à Bioclimatologia Animal. São Paulo. Nobel, 2000.

TEMPLE, G.; & JOHNSON, C. O Bem-Estar dos Animais. São Paulo. Rocco, 2001.

LORENZ, K. Os Fundamentos da Etologia. São Paulo. FUNDUNESP, 2002.

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• Compreender e aplicar os conceitos de nutrição animal;• Analisar de forma crítica a composição de um alimento ou ração para animais de produção indicando suas limitações e indicações;• Escolher de forma adequada os alimentos a serem utilizados na alimentação de animais de diferentes espécies;• Conhecer programas de nutrição e alimentação animal;• Planejar e implantar um pasto ou capineira;• Escolher adequadamente a espécie forrageira a ser utilizada;• Aplicar formas de conservação de forragens.

• Conhecer a composição química e bromatológica dos alimentos;• Conhecer e classificar os principais alimentos utilizados na alimentação animal;• Conhecer as limitações do uso dos alimentos;• Relacionar a alimentação com o tipo de sistema digestivo e hábito alimentar das espécies de animais de produção;• Utilizar tabelas de composição químicas e valores nutricionais dos alimentos;• Utilizar tabelas de exigências nutricionais para as diversas fases de criação;• Diagnosticar as deficiências nutricionais dos animais;• Realizar cálculos de ração;• Realizar o arrazoamento;• Conhecer a anatomia das principais famílias de plantas forrageiras;• Identificar as principais espécies, cultivares e variedades de plantas forrageiras;• Formar uma pastagem ou capineira;• Realizar o manejo da pastagem;• Utilizar métodos de conservação de forragem;• Conhecer métodos de pastejo.

TEIXEIRA, A. S. Alimentos e Alimentação dos Animais. 4ª Edição. Lavras: UFLA/FAEP, 1990,399p.

ANDRIGUETO, J. M. et. al. Nutrição Animal, as Bases e os Fundamentos da Nutrição Animal.

ANDRIGUETO, J. M. et. al. Nutrição Animal, Alimentação Animal. V-2. São Paulo: Nobel, 1983, 425p.

VALADARES FILHO, S. C. Tabelas Brasileiras de Composição de Alimentos Para Bovinos.

LANA, R. P. Sistema Viçosa de Formulação de Rações. Editora UFV. 91 p.

MELADO, J. Manejo de Pastagem Ecológica - Um Conceito para o Terceiro Milênio. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. 224 p.

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• Conhecer a morfologia e fisiologia dos órgãos e sistemas dos principais animais de interesse zootécnico e suas implicações práticas na atividade agropecuária;• Conhecer a morfofisiologia animal e suas implicações práticas na atividade agropecuária;• Conhecer as principais doenças dos animais de interesse zootécnico;• Conhecer programas profiláticos, higiênicos e sanitários;• Conhecer os programas de biossegurança utilizados nas diversas criações animais;• Interpretar legislação e normas de controle sanitário.

• Conhecer os órgãos e sistemas que compõem o organismo animal;• Identificar de forma sistêmica, topográfica e morfofuncional os órgãos que compõem o corpo dos animais;• Conhecer os mecanismos de funcionamento dos diversos tecidos e suas funções;• Reconhecer a fisiologia dos órgãos e sistemas e aplicar tais conhecimentos na prática agropecuária;• Reconhecer e reproduzir por meio de desenhos e esculturas, as estruturas básicas do organismo animal;• Conhecer os tecidos, órgãos e sistemas que compõem o organismo animal;• Identificar órgãos que compõem o corpo dos animais;• Conhecer o funcionamento dos órgãos, aparelhos e sistemas;• Identificar as patologias animais de acordo com o rebanho animal nas suas especificidades e generalidades;• Identificar os fatores epidemiológicos em uma propriedade que favorecem a disseminação de doenças e suas medidas profiláticas correspondentes;• Utilizar vias e métodos de aplicação de vacinas e medicamentos;• Implantar o calendário sanitário oficial da região, assim como a formulação de calendários necessários de acordo com a realidade do sistema de produção animal;• Executar e acompanhar os métodos de profilaxia e tratamento de doenças;• Fazer a coleta de material para análise laboratorial;• Elaborar programas de biossegurança em sistema de criações animais;• Aplicar as normas profiláticas, higiênicas e sanitárias de produção e comercialização;• Realizar a contenção de animais para tratamento sanitário.

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REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos. 1ª ed. São Paulo, SP: Roca Ltda, 1996. 351 p.

DONE E ASHDOWN. Atlas Colorido de Anatomia Vet. Ruminantes. Vol 1 e 2.

RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptações.

DOMINGUES, P. F.; LANGONI, H. Manejo Sanitário Animal. Rio de Janeiro: EPUB, 2001. 210 p.

WILLIAM, J. F. Parasitologia Veterinária: Manual de Referência. Editora Roca, 2004. 248 p.

CUNNINGHAN, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3ª ed. Ed. Guanabara Koogan. 2004.

SMITH. Medicina Interna de Grandes Animais. 3.ed. Editora Manole, 2006.

SILVA, R. G. Introdução a Bioclimatologia Animal. Ed. Nobel. São Paulo. 2000.

GRANDIN, T.; JOHNSON, C. O Bem-Estar dos Animais. Ed. Rocco. São Paulo.

• Elaborar pensamentos críticos sobre os assuntos pesquisados, provocando reflexões e concepções sobre articulação entre teoria e prática.

• Conhecer os principais mecanismos de busca sobre o tema da pesquisa;• Coletar, sistematizar e analisar os dados coletados;• Aplicar o conhecimento adquirido nas disciplinas do curso para a elaboração do pré-projeto de conclusão de curso.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520 - Apresentação de Citações em Documentos.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10719 - Apresentação de Relatórios Técnico Científicos.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023 - Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro. ABNT, 2002.

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• Elaborar e interpretar um projeto de instalação rural (planta baixa, corte, fachada, instalações hidráulicas e elétricas);• Fornecer subsídios e informações técnicas para a elaboração de projetos de construções rurais;• Aplicar conceitos da bioconstrução no planejamento de instalações rurais.

• Ter noção de grandeza e transformação de escalas;• Utilizar calculadora científica;• Compreender e utilizar a linguagem de representação gráfica;• Conhecer simbologia utilizada para instalações elétricas e hidráulicas;• Conhecer os critérios mínimos de segurança e habitabilidade que umas instalações rurais devem possuir;• Conhecer técnicas de bioconstrução;• Identificar materiais disponíveis na região.

CARNEIRO, O. Construções Rurais. 8a. ed. São Paulo: Nobel, 1979. 719p.

PEREIRA, M. F. Construções Rurais. São Paulo: Nobel, 1979. 231p.

UNTAR, L.; JENTZSCH, R. Desenho Arquitetônico. Viçosa: UFV, Impr. Universitária, 1987. 64p.

CREDER, H. Instalações Elétricas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: LTC.

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• Identificar e avaliar a influência dos fatores climáticos na planta Inter-relacionar os diversos fatores climáticos;• Planejar, avaliar e monitorar alternativas de otimização dos fatores climáticos;• Elaborar cronograma de cultivo;• Planejar, avaliar e monitorar o uso de sistemas de irrigação e drenagem;• Conhecer os processos de interação entre solo-água-planta-atmosfera;• Capacidade de usar racionalmente o recurso água, a partir de necessidades no uso de métodos de irrigação adequados para cada tipo de cultura;• Gerir sistemas de irrigação com autonomia e sustentabilidade, buscando uso de materiais alternativos.

• Descrever os efeitos dos fatores climáticos nas plantas;• Coletar, registrar e utilizar dados meteorológicos;• Executar cronograma de cultivo;• Realizar o manejo cultural Utilizar práticas de otimização dos fatores climáticos relacionados ao crescimento e desenvolvimento das plantas;• Operar sistemas de irrigação e drenagem;• Relacionar as fontes de água para irrigação;• Identificar a necessidade de irrigação e a drenagem do solo;• Escolher o sistema ou tipo de drenagem mais adequado;• Medir a precipitação pluvial;• Conhecer conceitos de manejo de irrigação;• Conhecer e analisar o sistema solo-água-planta-atmosfera;• Conhecer e aplicar conceitos básicos de Hidrologia;• Perceber efeitos da vegetação na conservação da água e do solo;• Analisar e aplicar efeitos da evaporação, evapotranspiração e transpiração;• Quantificar estresse hídrico para o melhor crescimento e produtividade das culturas;• Conhecer e planejar sistemas e métodos de irrigação;• Quantificar e analisar o recurso água na busca de seu uso racional;• Conhecer Legislação relacionada a recursos hídricos e ambientais;• Dimensionar sistemas de irrigação e drenagem: canais, tubulações, derivações, vertedores, captações de água, elevação de água e perdas de cargas, Bombas hidráulicas.

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BERNARDO, S; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. 8 ed. Viçosa: Editora UFV, 2006. 625p.

MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação: Princípios e Métodos. 3 ed. Viçosa: UFV, 2009. 358p.

MAROUELLI, W.A.; SILVA, W.L.C.; SILVA, H.R. Irrigação por Aspersão em Hortaliças - Qualidade da Água, Aspectos do Sistema e Método Prático de Manejo.ed. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2003. 111p.

8.5-Carga Horária e Componentes Curriculares: Regim e Anual

Área de Conhecimento Carga Horária Anual da Componente Curricular

C/H Total

1º Ano 2º AnoFo

rm

açã

o

Es

pec

ífic

a

Extensão Rural 80 h/a -------------- 80 h/aFo

rm

açã

o

Es

pec

ífic

a

Gestão de Sistemas Produtivos Sustentáveis 1 40 h/a -------------- 40 h/a

Estudos Regionais 1 30 h/a -------------- 30 h/aManejo e Conservação do Solo e da Água 1 40 h/a -------------- 40 h/aGestão Ambiental 70 h/a -------------- 70 h/aEducação Ambiental do Campo 50 h/a -------------- 50 h/aFertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas 30 h/a -------------- 30 h/aAgricultura Geral e Agroecologia 70 h/a -------------- 70 h/aPráticas Agroecológicas 50 h/a -------------- 50 h/aZootecnia Geral na Agroecologia e Bioclimatologia 70 h/a -------------- 70 h/aProjeto de Pesquisa em Bases Agroecológicas 1 40 h/a -------------- 40 h/aConstruções e Instalações Rurais 1 60 h/a -------------- 60 h/aMáquinas e Mecanização Agrícola Para Agricultura Familiar

40 h/a -------------- 40 h/a

Topografia 40 h/a -------------- 40 h/aIntrodução às Práticas de Agroindústria Familiar -------------- 120 h/a 120 h/aGestão de Sistemas Produtivos Sustentáveis 2 -------------- 40 h/a 40 h/aPráticas Agroecológicas 2 -------------- 50 h/a 50 h/aEstudos Regionais 2 -------------- 30 h/a 30 h/aManejo e Conservação do Solo e da Água 2 -------------- 40 h/a 40 h/aProdução Vegetal em Agroecossistemas -------------- 100 h/a 100 h/aManejo de Pragas, Doenças e Plantas Espontâneas em Bases Agroecológicas

-------------- 30 h/a 30 h/a

Produção Animal -------------- 100 h/a 100 h/aBem-Estar Animal -------------- 20 h/a 20 h/aNutrição Animal e Forragicultura em Bases Agroecológicas

-------------- 70 h/a 70 h/a

Anatomia, Fisiologia e Sanidade Animal -------------- 40 h/a 40 h/aProjeto de Pesquisa em Bases Agroecológicas 2 -------------- 30 h/a 30 h/aConstruções e Instalações Rurais 2 -------------- 40 h/a 40 h/aIrrigação para Agricultura Familiar -------------- 40 h/a 40 h/a

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Carga Horária Total do Curso em Hora Relógio 1316 h e 40 min.Estágio Supervisionado 160 horas

8.6- Enfoque Pedagógico do Currículo

A metodologia proposta para desenvolver o currículo por competências

deverá:

• Conduzir à aprendizagem significativa;

• Ter critérios de referência, não uma corrida de obstáculos;

• Enfatizar o conhecimento prévio do aluno;

• Ter sentido de diversidade e não de homogeneidade;

• Levar à aprendizagem pessoal.

• A escolha de Planos de trabalho para desenvolver a aprendizagem,

no currículo organizado por competências, tem como objetivo favorecer a criação de

estratégias de organização dos conhecimentos escolares:

• Em relação ao tratamento da informação;

• Na interação dos diferentes conteúdos em torno de problemas ou

hipóteses que facilitam a construção de conhecimentos;

Na transformação das informações, oriundas dos diferentes saberes

disciplinares, em conhecimento próprio.

O tema do problema ou Plano de trabalho poderá ser selecionado a partir da

realidade social ou profissional, ou proposta pelos alunos ou pelo professor,

dependendo da escolha de sua relevância dentro do currículo.

8.7- Atividade Prática Profissional

A Prática Profissional poderá ser desenvolvida em campo ou dependências

físicas dos Campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

A Prática Profissional será incluída na carga horária total da Habilitação

Profissional e não está desvinculada da teoria, ao contrário, ela constitui e organiza o

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currículo.

Será desenvolvida ao longo do curso por meio de atividades tais como: estudos

de caso, visitas técnicas, pesquisas de mercado, trabalhos individuais ou em grupo

com respectiva elaboração de relatórios.

O tempo necessário e a forma para o desenvolvimento de cada atividade

correspondente a prática profissional, serão explicitados no plano de trabalho a ser

definido pelos professores envolvidos em cada prática profissional, em consonâncias

com as condições de cumprimento do plano por parte do aluno.

• • • • Estágio Curricular Supervisionado

O estágio curricular supervisionado visa o aprendizado de competências

próprias da atividade profissional e a sua contextualização, objetivando o

desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, respectivamente

em atuações em sua comunidade e/ou assentamento. Sendo assim, o estágio deverá

ser realizado em conformidade com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e com

o “Regulamento de estágio supervisionado dos cursos de nível médio

profissionalizante e de graduação do IFB”. E, em conformidade com a Resolução

CNE/CEB Nº 1/2004, os alunos só poderão iniciar o Estágio Supervisionado

Obrigatório, quando completar 16 anos, na data de início do Estágio, e se tiver

completado o primeiro ano de curso.

Para efeito da aquisição da habilitação profissional do Curso Técnico em

Agropecuária em Regime de Alternância, o estágio curricular incluirá um mínimo de

160 horas, que serão acrescidas a carga horária total da organização curricular do

curso.

O estágio terá como objetivo preparar o estudante para o exercício profissional

competente, por meio da vivência de situações concretas de trabalho e poderá ser

realizado da seguinte forma:

• a prática profissional poderá ser desenvolvida nas dependências do

Campus Planaltina, nas Unidades de Ensino e Produção (UEP), sob forma de planos

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de trabalho inerentes aos processos produtivos da área profissional;

• em empresas públicas, privadas, organizações não governamentais,

em locais acompanhados por profissionais liberais de nível superior devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissionais com atuação

em atividades dos diversos ramos da agropecuária;

• Sob a forma de atividades de extensão, mediante a participação dos

alunos em empreendimentos ou planos de interesse sócio comunitário, entre outros

que possam colaborar com a formação profissional desde que devidamente autorizado

pela Coordenação do Curso, e não deverá exceder a 50% da carga horária do estágio;

Em seus respectivos assentamentos, desenvolvendo plano de trabalho

estabelecido em parceria com seu professor orientador.

Os estudantes trabalhadores, quando inseridos em atividades produtivas

relacionadas à área profissional do curso, poderão ter essa efetiva prática profissional

reconhecida para fins do cumprimento da carga horária do estágio obrigatório, a partir

da avaliação do relatório a ser apresentado com o devido acompanhamento de um

professor do curso, sendo necessário que este estudante cumpra todas as exigências de

registro da Coordenação do Curso. Considera-se dispensado do estágio o estudante

que houver desenvolvido comprovadamente atividades compatíveis com sua área de

formação e atestado pelo Conselho do Curso.

O estágio poderá ser desenvolvido ao longo do curso a partir do término do 1º

ano do curso, ou ao final do curso, respeitando o seu período de integralização. A

forma para o desenvolvimento de cada atividade correspondente a prática profissional,

será explicitado no plano de trabalho a ser definido pelos supervisores em

consonâncias com as condições de cumprimento do plano por parte do aluno e

avaliadas pelo professor orientador.

Obrigatoriamente o estagiário será orientado por um professor orientador do

curso/ área a ser desenvolvida durante o estágio, como responsável pelo

acompanhamento das atividades e orientação na elaboração do relatório final. O

professor orientador terá um limite de (5) cinco orientações de estágios

concomitantes.

Ao término do estágio, o estudante deverá elaborar e apresentar o relatório

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final de estágio obrigatório conforme o “Modelo de Relatório de Estágio Obrigatório,

do IFB -Campus Planaltina”.

A efetivação do estágio deverá seguir os procedimentos da Coordenação de

Extensão.

• • • • CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº.

9.394/96, o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive

no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para

prosseguimento ou conclusão de estudos.

Sendo assim, poderá haver aproveitamento de conhecimentos adquiridos na

Educação Profissional, inclusive no mundo do trabalho, para fins de prosseguimento e

de conclusão de estudos:

• Das disciplinas de caráter profissionalizante cursadas no Ensino

Médio, até o limite de 25% da carga horária do curso;

• De disciplinas ou módulos cursados em outra habilitação

profissional;

• De estudos da qualificação básica;

• De estudos realizados fora do sistema formal;

• De competências adquiridas no mundo do trabalho.

Os cursos concluídos há mais de cinco anos, ou cursos livres de educação

profissional de nível básico (Formação Inicial e Continuada), cursados em escolas

técnicas, instituições especializadas, ONGs, entidades sindicais e empresas, poderão

ser aproveitados para fins de certificação.

O aproveitamento de estudos ou de experiências mundo do trabalho será feito

mediante avaliação de competências e habilidades, por comissão formada por

professores do curso, preferencialmente professores do respectivo módulo a ser

avaliado, instituída pela coordenação do respectivo curso.

A avaliação será baseada nas competências e habilidades do(s) módulo(s) para

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o(s) qual(is) for solicitado aproveitamento ou certificado.

Sendo assim deverá ser estabelecido o aproveitamento mínimo na avaliação de

acordo com a nota mínima para aprovação constante no Regimento Escolar do

Campus.

A avaliação poderá ser composta por parte teórica e parte prática de acordo

com o módulo a ser avaliado e devidamente definido pela comissão de avaliação.

• • • • CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

• • • • Avaliação de Conhecimentos/Competências

A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem, tem como objetivo

o acompanhamento e a verificação da construção das competências trabalhadas pela

escola. A avaliação da aprendizagem será contínua, sistemática e cumulativa, tendo o

objetivo de promover os discentes para a progressão de seus estudos. Na avaliação

predominarão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, presentes tanto no

domínio cognitivo como no desenvolvimento de hábitos e atitudes.

Os instrumentos de avaliação da aprendizagem deverão ser formulados de

modo que levem o discente ao hábito da pesquisa, à reflexão, à criatividade e estimule

a capacidade de autodesenvolvimento e autoavaliação.

Para efeito de promoção, o discente será avaliado quanto ao rendimento

escolar e à assiduidade, havendo obrigação legal de cumprimento mínimo de 75% da

frequência no cômputo total das aulas dadas no ano.

A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa, a

qual assume, de forma integrada, no processo ensino-aprendizagem, as funções

diagnóstica, formativa e somativa. Essas funções devem ser utilizadas como

princípios para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades.

Devem funcionar também como instrumento colaborador na verificação da

aprendizagem, que deve sempre levar em consideração os aspectos qualitativos sobre

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os quantitativos. Para tanto, torna-se necessário destacar os seguintes

encaminhamentos:

• Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

• Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

• Inclusão de tarefas contextualizadas;

• Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

• Definição de conhecimentos significativos;

• Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;

• Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os alunos;

• Divulgação dos resultados do processo avaliativo;

• Atividades de recuperação paralelas aos alunos com dificuldades de

aprendizagem;

• Incidência da correção dos erros mais frequentes;

• Estratégias cognitivas e metacognitivas com aspectos a serem

considerados na

• correção e;

• Importância conferida às aptidões dos alunos, aos seus

conhecimentos prévios e ao domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a

construção do perfil do futuro egresso.

• • • • Sistemática de Avaliação

A avaliação, vista como parte integrante do processo de ensino e

aprendizagem, é uma parte fundamental do trabalho pedagógico, que tem uma série de

implicações na dinâmica de todos os envolvidos no processo educacional.

Entendemos a avaliação como um processo dialógico, sendo uma ação pedagógica

situada no contexto sociocultural do educando, que implica diálogo com as

circunstâncias socioculturais onde se dá a prática educativa, assim como olhar para o

educando e suas condições pessoais. O processo da avaliação deve contribuir com o

desenvolvimento do espírito científico do mesmo, com a formação de sujeitos

autônomos e cidadãos, e com a construção do conhecimento realizada de uma forma

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politicamente consciente, assim como consistente.

Assim como os valores são histórica e culturalmente construídos, a avaliação é

também histórica e cultural, tendo como referência os valores presentes no contexto

em que ela está inserida. A avaliação não é um fim de processo, mas o meio para

algum produto final, ela é intrinsecamente contínua. Além disso, a avaliação

educativa não tem por objetivo apenas conteúdos ou conhecimentos, mas também

atitudes e condutas concretas. Considerando sua função social, a educação exige

práticas avaliativas que tenham foco também sobre as qualidades de comunicação,

cooperação e responsabilidade.

No processo avaliativo destacamos as relações de poder, no sentido de poder

como verbo, como possibilidade de ação. Neste processo, o professor pode atribuir

valor a desempenhos e a resultados, que definirão o futuro poder do aluno. É

inevitável a implicação de quem avalia no processo educativo, que tem indiscutível

poder de indução. O educador ao avaliar, deve estabelecer uma relação de confiança e

diálogo com os educandos, de forma que os fundamentos e recursos de seu poder

decisório estejam explícitos àqueles sujeitos que a ele estarão submetidos.

Estes sujeitos, no caso, estão inseridos no contexto da Educação Profissional

de nível médio, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências

profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais

haja utilização de tecnologias sociais, que atendam as demandas específicas do

campo. A preparação deste profissional no Ensino Técnico Profissional tem requerido

do sujeito muito mais do que acúmulo de informações, dada à realidade repleta de

problemas, incertezas com que se defronta na sociedade atual.

Seria preciso ensinar princípios de estratégias que permitam enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu desenvolvimento, em virtude das informações adquiridas ao longo do tempo. É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a um arquipélago de certezas. (MORIN, 2004, p.16)

As novas situações de vida se colocam como desafiadoras de raciocínios,

tomadas de decisão, solução de problemas propriamente dito, exigindo flexibilidade,

análises por diferentes ângulos, relações, seleções, entre outros. Sendo assim, a

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avaliação classificatória ainda muito utilizada, não contribui para a formação do perfil

do profissional e cidadão exigido pelas novas demandas. É necessária uma avaliação

que represente continuidade na ação pedagógica de forma a contribuir efetivamente

para a evolução do educando, uma avaliação formativa, comprometida com as

aprendizagens.

Diversas são as características da avaliação formativa que trazem uma nova

perspectiva ao avaliar, favorável a um processo de acompanhamento, mediação,

diálogo, e intervenção mútua entre o ensino e as aprendizagens. A avaliação formativa

visa à promoção das aprendizagens de estudantes, professores e ao desenvolvimento

da instituição, compromete-se com a inclusão de todos no processo de aprendizagem,

analisa o que o estudante aprendeu e o que ainda não aprendeu para que se

proporcionem os meios para que aprenda, o feedback do professor é constante, usa

todas as informações disponíveis sobre o estudante – procedimentos formais e

informais, adota atividades/procedimentos variados de avaliação formal (prova,

portfólio, observação, entrevista, autoavaliação) avaliação por colegas, relatórios.

Além disso, adota a avaliação informal de maneira encorajadora e as instâncias

avaliativas da escola se inserem nessa perspectiva e representa um processo de

acompanhamento permanente da aprendizagem por aquele que aprende

(autoavaliação), aliada do estudante e do professor. “A avaliação torna-se formativa

na medida em que se inscreve em um projeto educativo específico, o de favorecer o

desenvolvimento daquele que aprende, deixando de lado qualquer outra

preocupação”. (HADJI, 2001, p. 20)

Diante disso, a avaliação da aprendizagem é tida como contínua, sistemática e

cumulativa, em que predominam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, ou

seja é valorizado o processo e não só o resultado, as análises e interpretações e não só

as generalizações estatísticas a sensibilidade às diferenças, aos imprevistos, à

mudança e ao progresso. Os instrumentos de avaliação da aprendizagem devem levar

o educando ao hábito da pesquisa, à reflexão, à criatividade e estimular a capacidade

de autodesenvolvimento e autoavaliação. Por fim, entendemos que estas concepções

acerca da avaliação norteiam para uma prática pedagógica voltada à construção

coletiva do conhecimento em que metodologia de avaliação adotada estimula o

crescimento e desenvolvimento do educando, como também do docente, no sentido de

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poder reorientar a sua prática a partir do processo avaliativo.

A sistemática de avaliação do curso se desenvolverá anualmente nas

respectivas semanas de formação:

• A avaliação da aprendizagem se realizará mediante instrumentos

distintos que contemplem as diferentes formas de conhecimento - teóricos e práticos;

• Deverão ser utilizados no mínimo três diferentes instrumentos de

avaliação no decorrer das semanas de formação letivas;

• É indispensável que os professores devem, obrigatoriamente,

aplicar pelo menos um instrumento de avaliação que enfoque os aspectos práticos de

sua disciplina;

• A atribuição dos pesos das avaliações ficará a critério de cada

docente, considerando a natureza da disciplina ministrada, o perfil da turma e os

objetivos formativos do curso;

A nota final do ano (NA) corresponderá ao somatório/média das avaliações

feitas ao longo do período, respeitando-se o máximo de 10 (dez) pontos, e deverá ser

registrada no diário de classe.

Será adotado o sistema de fracionamento de nota com apenas uma casa

decimal após a vírgula. O arredondamento de notas obedece ao sistema universal na

primeira casa decimal e aplica-se diretamente em cada nota. Por exemplo, 0,25

arredonda-se para 0,3, enquanto 0,24 arredonda-se para 0,2.

A nota atribuída ao discente será anual, por disciplina, de 0 a 10, sendo que a

nota final (NF1) será a somatória das notas obtidas no decorrer do ano letivo.

O aluno deve ter aproveitamento igual ou superior a 60% no cômputo das

notas bimestrais. (NF1 ≥ 6 resultado que APROVA O ALUNO; NF1 < 6 resultado

que implica na realização da prova de recuperação final.)

A prova de recuperação final terá pontuação de 0 a 10.

O aluno que não obtiver NF1 igual ou superior a 6 em mais de uma unidade

curricular poderá fazer provas de recuperação final, independente da quantidade de

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unidades curriculares que não tenha conseguido atingir a média mínima.

A prova de recuperação final será uma avaliação de todo o conteúdo

trabalhado nos quatro bimestres do ano letivo. Será aprovado na disciplina o aluno

que obtiver aproveitamento igual ou superior a 60% na média somatória dos pontos

obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo (NF1) e na prova de recuperação final

(NRF), [(NF1+NRF)/2 = nota final (NF)]. (NF ≥ 6 resultado que APROVA O

ALUNO; NF < 6 resultado que REPROVA O ALUNO.)

Uma vez cumprido o requisito de frequência mínima igual a 75% do cômputo

total das aulas do ano, será promovido para o ano seguinte o aluno que:

Após as provas recuperação final obtiver NF igual ou superior a 6 em todas as

disciplinas.

A utilização de Instrumentos Pedagógicos específicos representa uma das

características mais importantes da Pedagogia da Alternância, ou seja, como afirma

(BEGNANI & GIMONET, 2004, p 38) “a alternância possui um dispositivo

pedagógico com ferramentas específicas e atividades metodológicas que contribuem

para o processo de pedagogização da alternância”. São os instrumentos e atividades

que garantem a diferença na formação, fazendo com que a alternância seja “um

processo formativo na descontinuidade das atividades”.

Os processos avaliativos são encaminhados de forma qualitativa e processual,

ou seja, ao longo de todo o processo pedagógico-formativo. Entede-se como proposta

avaliativa qualitativa o desenvolvimento das diversas atividades que englobam as

inter-relações entre os momentos teóricos e práticos, observando as múltiplas

dimensões da internalização dos processos educativos que compreendem o conjunto

das atividades envolvidas durante as etapas de tempo escola e de tempo comunidade,

tendo como referência o trabalho como princípio educativo, ou seja, para os tempos

educativos - tempo trabalho, estudo, análise conjuntura, abertura, cultura, esporte -

tem valores agregados como processos de formação humana e emancipatória além de

meros mecanismos avaliativos produtivistas.

Assim, cada momento de formação e organização dos espaços pedagógicos do

curso, seja em tempo escola ou em tempo comunidade, são contabilizados como

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potencial processo de avaliação qualitativa e processual.

Desta maneira, cada componente curricular - no total de quatro - e as respectivas

disciplinas que a compõe, são responsáveis, a partir do coletivo docente a eles

vinculados, por atribuírem os processos avaliativos de maneira coletiva. Assim, além

de levar em conta o percentual de 75% de frequência, observam como instrumentos

para avaliação os seguintes pontos:

1) Trabalhos e tarefas realizadas pelos estudantes durante o desenvolvimento das

aulas de cada disciplina e componente curricular;

2) Caderno da Realidade - cada estudante deve entregar seus cadernos (constando as

descrições das atividades desenvolvidas durante as etapas de tempo escola e de tempo

comunidade) para que os docentes possam ler e avaliar em conformidade com as

tarefas solicitadas por cada docente. O objetivo é avaliar e observar se em cada

caderno contempla as leituras dos textos e as atividades de tempo comunidade

solicitadas por cada docente e/ou componente curricular;

3) Apresentação de trabalhos e participação durante as atividades solicitadas durante

os seminários integradores de TC-TE (início da etapa) e TE-TC (final de etapa);

4) Participação e desenvolvimento das atividades solicitadas aos estudantes durante as

ações em tempo comunidade - atividades desenvolvidas em suas comunidades

assentamentos;

5) Presença e participação durante as etapas de tempo escola;

6) Participação e envolvimento dos estudantes no grupos de organicidade;

7) Participação dos estudantes durante os tempos educativos (Tempo trabalho, análise

conjuntura, cultura, aula, abertura, organicidade).

Obs. Para cada ponto mencionado será atribuído notas referências contabilizando um

total de 10 pontos.

Obs 2. Os processos de recuperação serão atribuídos por cada docente

compreendendo realização de atividades complementares seja no espaço de tempo

escola (trabalhos escritos, resenhas, resumos), ou no espaço de tempo comunidade

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(atividades junto a comunidade, seminários, levantamentos práticos, análises

práticas).

Poderá também ser adotados como critérios de avaliação a participação dos

estudantes nas seguintes atividades:

• Seminário Integrador tempo-comunidade e tempo-escola: primeiro

momento de encontro pedagógico. Ocorre na chegada dos estudantes do tempo

comunidade, iniciando a etapa de tempo escola. Este seminário tem o objetivo de dar

espaço aos estudantes, divididos por região e proximidade de assentamentos e

municípios, para que possam repercutir de forma breve como foi o encaminhamento

das atividades coletivas e individuais passadas pelos professores e seus respectivos

componentes curriculares. Este seminário serve também para iniciar os

encaminhamentos e a programação das atividades de TE da semana e organizar a

organicidade da turma;

• Seminário Integrador tempo-escola tempo-comunidade: último

momento pedagógico da etapa de TE antes do retorno dos estudantes aos

assentamentos e comunidades rurais. Este encontro tem por objetivo encaminhar

detalhadamente e conjuntamente, entre docentes e discentes, as atividades de TC a

serem desenvolvidas junto a suas famílias e comunidades assentadas. Este espaço

também serve para organizar toda a programação de acompanhamento docente as

comunidades rurais, locais, datas e horários das visitas.

• Grupos de Organicidade: são grupos de estudantes divididos

aleatoriamente para contribuir na organização interna no que diz respeito a todos os

processos políticos pedagógicos que acontecem no período do tempo escola. Cada

grupo tem um nome específico, escolhido pelos seus membros, tendo durante a

semana de tempo escola alguns períodos noturnos para reunirem-se, organizar os

estudos, debater sobre a etapa, os professores, os conteúdos dentre outros. Cada grupo

tem um representante, escolhido internamente, com a atribuição de representar e

socializar os encaminhamentos decididos internamente (em seu grupo) nas reuniões

da comissão política pedagógica (CPP);

• Setores de Trabalho: são instâncias de organização estudantil onde

cada grupo se responsabiliza por um setor vinculado a atividades específicas

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integrando os processos educativos aos do trabalho. Desta forma, busca-se integrar de

forma holística o estudante a vida do curso, em todos os processos, responsabilizando-

os também pela organização de tudo que gere demanda durante as etapas de tempo

escola. Os setores de trabalho são os seguintes:

• Setor de Comunicação: se responsabiliza pelas demandas de

comunicação interna dos estudantes do curso, divulgação de atividades, informações

gerais, reivindicações, podendo utilizar qualquer instrumento ou linguagem como:

teatro, panfletos, zines, música, arte e etc.

• Setor de Saúde: se responsabiliza em acompanhar e informar a

coordenação do curso sobre possíveis demandas ou problemas que possam ter

relacionados a saúde dos estudantes do curso, bem como solicitação de algum

remédio (naturais ou convencionais) ou informar sobre algum caso que demande uma

atenção maior, encaminhamento ao hospital ou centro de saúde;

• Setor de Cultura: se responsabiliza pelas articulações e

organizações (internas ou externas) de atividades ou momentos culturais durante as

etapas de tempo escola.

• Setor de Animação: antes dos momentos das aulas ou de alguma

atividade de trabalho, este setor pode contribuir com momentos lúdicos, atividades

corporais, dinâmicas e/ou brincadeiras para ajudar no melhor aproveitamento das

atividades do dia.

• Setor de Esporte: se responsabiliza por pensar e organizar

atividades esportivas que serão realizadas em espaços pré-determinados durante o

cronograma da semana.

• Comissão Política Pedagógica (CPP): nos finais das etapas de tempo

escola acontece uma reunião de avaliação da fase escolar, onde representantes dos

grupos de organicidade e dos setores de trabalho junto aos professores presentes

avaliam oralmente ou por escrito a fase nos aspectos pedagógicos, relações

interpessoais, trabalhos práticos, alimentação, questões políticas entre outros pontos

da fase de tempo escola. Esse movimento serve para reflexão sobre os erros

cometidos e a tomada de decisão pessoal e coletiva para evitar falhas semelhantes nos

tempos escolares futuros.

Por outro lado, durante as etapas de tempo escola (TE) acontecem os espaços

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nos quais chamamos de TEMPOS EDUCATIVOS. Estes tempos, são momentos

estabelecidos e acontecem todos os dias durante a etapa de TE. São importantes como

espaços e tempos de estudo, reflexão e trabalho, contribuindo com a organicidade da

turma e do curso. Dividem-se da seguinte maneira:

• Tempo Abertura: responsável pela abertura das atividades do dia. O

grupo de organicidade indicado para coordenar o dia se responsabiliza pela

organização do tempo abertura, podendo realizar uma mística, leituras de poesias,

poemas, danças, ou qualquer forma de expressão, sempre vinculadas às questões que

contribuam com o fortalecimento das concepções que norteiam o curso, como a

Reforma Agrária, a Educação do Campo, a Agroecologia, a Educação Popular, os

Movimentos Sociais e sindicais, a luta pela terra e etc..

• Tempo Estudo: segundo momento do dia. Tem como objetivo

conceder um espaço de uma hora e vinte minutos para estudos dos textos, individual

ou coletivo, realização de qualquer atividade que diz respeito aos componentes

curriculares desenvolvidos na semana de TE;

• Tempo Aula: o tempo aula é o momento em que os estudantes

participam das atividades em sala de aula, sempre coordenada pelos professores dos

componentes curriculares escalados para a semana. Este tempo dura cerca de sete

horas;

• Tempo Trabalho: este momento é destinado para que os estudantes,

após o almoço, se dediquem em trabalhos diversos de organização e limpeza dos

espaços que ocupam. Geralmente a divisão destas tarefas é feita e coordenada pelos

próprios estudantes com apoio dos monitores. Este tempo acontece entre as 13hs e

14hs.

• • • • Recuperação Paralela

Dentro de um projeto pedagógico consistente a recuperação é um direito do

estudante, devendo ser organizada para atender aos problemas específicos de

aprendizagem que alguns apresentam, e isso não ocorre em igual quantidade em todos

os componentes curriculares nem em épocas pré-determinadas no ano letivo. A

recuperação da aprendizagem precisa ser imediata e contínua, assim que forem

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constatadas situações de potencial fracasso escolar.

A recuperação paralela destinada aos estudantes com baixo rendimento escolar

será desenvolvida em parceria com monitores selecionados entre os próprios

estudantes do curso e os respectivos monitores do projeto em atuação no Campus e

nos assentamentos, conforme os requisitos descritos em Edital de seleção para

monitoria de assistência estudantil, sob a supervisão de professor responsável pelo

componente disciplinar.

• • • • Conselho de Classe

O Conselho de Classe (CC) é um importante espaço de discussão, reflexão,

participação coletiva e de autoavaliação das práticas pedagógicas desenvolvidas no

âmbito da turma em desenvolvimento e da instituição de ensino. Como espaço

democrático de debate, o CC possibilita visão geral do desenvolvimento educacional

do estudante, da turma, das práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor, da

intervenção da Coordenação do Curso Técnico em Agropecuária em Regime de

Alternância, da Coordenação Pedagógica, da Coordenação Geral de Assistência

Estudantil e da gestão do Campus no contexto escolar. O CC se constitui como um

canal imprescindível de crescimento coletivo com vistas ao aperfeiçoamento

permanente do processo ensino e da aprendizagem.

O Conselho de Classe será presidido pela Coordenação do Curso Técnico em

Agropecuária em Regime de Alternância pela Coordenação Pedagógica. Na ausência

destas, por um professor participante escolhido consensualmente pelo grupo.

São atribuições do Conselho de Classe:

• levantar as dificuldades da turma e dos alunos quanto à

aprendizagem e relações interpessoais;

• deliberar sobre ações e procedimentos pedagógicos visando

superar as dificuldades de aprendizagem;

• buscar o aperfeiçoamento contínuo das práticas pedagógicas;

• avaliar coletivamente e de forma impessoal o processo educativo

em suas múltiplas dimensões: relações pessoais, avaliação de critérios, instrumentos

usados e resultados alcançados;

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• identificar os estudantes que necessitam de atendimento

diferenciado;

• avaliar a coerência entre as práticas pedagógicas e os objetivos e

procedimentos contidos nos Planos de Disciplina e no Plano do Curso Técnico em

Agropecuária em Regime de Alternância;

• Poderá ocorrer reunião extraordinária do CC a tratar de assuntos

excepcionais, quando necessário.

O Conselho de Classe acontecerá semestralmente. Nele, são discutidos dados

qualitativos e quantitativos referentes ao processo formativo dos estudantes.

São membros participantes do Conselho de Classe: Coordenação Pedagógica,

professores da turma, Coordenação do Curso, Coordenação Geral de Assistência

Estudantil, Direção de Ensino, Coordenação Geral de Ensino, Coordenação do

Registro Acadêmico, Representantes e vices de turma, sendo facultativa a participação

dos demais alunos. Pode-se garantir a participação de pais ou responsáveis quando os

alunos forem menores de idade.

O CC tem funções consultivas, prognósticas, diagnósticas e de deliberação.

As deliberações finais do Conselho de Classe serão aprovadas por meio de

voto direto dos docentes, de suas coordenações e Direção de Ensino.

• • • • CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O período para integralização do Curso corresponde ao dobro do seu tempo,

ou seja, o curso com duração de dois anos pode ser concluído pelo estudante em, no

máximo, quatro anos. Após concluir com êxito todas as unidades curriculares,

cumprir com o estágio curricular obrigatório, apresentar o relatório do mesmo, além

de estar em situação regular com todos os setores administrativos e acadêmicos do

IFB, o estudante fará jus ao diploma de Técnico em Agropecuária Concomitante e

Subsequente em Regime de Alternância e ao respectivo Histórico Escolar. O diploma

terá validade para fins de habilitação profissional e para dar continuidade aos estudos.

• • • • PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

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• • • • Quadro Demonstrativo dos DocentesNome do Professor Titulação Disciplinas que Leciona

Adley Camargo Ziviani Mestre/ Doutorando Construções e Instalações Rurais 1 e 2

Alan Kardec Elias Martins Doutor Topografia

Anna Carolina da Costa Mestre/ Doutoranda Anatomia, Fisiologia e Sanidade Animal

André Ferreira Pereira Doutor Produção Vegetal em Agroecossistemas

Bruno Ceolin da Silva Mestre Nutrição Animal e Forragicultura em Bases Agroecológicas

Caio Vinícius Leite Mestre Irrigação na Agricultura Familiar

Dirceu Macagnon DoutorManejo de Pragas, Doenças e Plantas Espontâneas em Bases Agroecológicas

Domingos S. F. da Silva EspecialistaAtividades Complementares na Área de Jardinagem, Paisagismo e Floricultura

Dulce Regina de Souza Mestre Projeto de Pesquisa em Bases Agroecológicas 2

Edilene Carvalho Santos Marchi Doutora Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas

Ednizia Ribeiro Araújo Kuhn Mestre/ Doutoranda Estudos Regionais 1 e 2

Elisa Pereira Bruziguessi Mestre/ Doutorando Agricultura Geral e Agroecologia

Frederico Pinto da Silva Especialista Topografia

Hamilton Marcos Guedes Mestre Manejo e Conservação do Solo e da Água1

Igor Alyson Alencar Oliveira Mestre Práticas Agroecológicas 1 e 2

Júlia Eumira Gomes Neves Mestre Zootecnia Geral na Agroecologia e Bioclimatologia

Juliano Rosa Gonçalves Mestre Estudos Regionais 1 e 2

Marco Antônio Baratto R. SilvaEspecialista/ Mestrando

Educação Ambiental do Campo; Projeto de Pesquisa em Bases Agroecológicas 1 e 2

Maurício Antônio Bernardes Especialista Gestão Ambiental

Rogerio Faria Mestre Zootecnia Geral na Agroecologia e Bioclimatologia

Tarcísio Araujo Kuhn RibeiroEspecialista/ Mestrando

Estudos Regionais 1 e 2

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Vânia Costa Pimentel Mestre Extensão Rural

Vicente de Paulo Borges Virgolino da Silva

Doutor Gestão de Sistemas Produtivos Sustentáveis 1 e 2

Walter Antonio RodriguesEspecialista/ Mestrando

Máquinas e Mecanização Agrícola Para Agricultura Familiar

• • • • Quadro Demonstrativo de Apoio Técnico-Administrativ oNome do Servidor Cargo/Função

Adilson César de Araújo Técnico em Assuntos Educacionais IFB

Adriana Soares Câmara Assistente de Alunos IFB

Amilton Pinheiro Barbosa Assistente de Educação Apoio Administrativo SEE

Ana Cristina do N. Peres Albernaz Assistente Social IFB

Ana Maria Soares Freire Pereira Leal Assistente Social IFB

Antônio Edvar Fernandes Machado Assistente Educação Condutor de Veículos Automotores SEE

Antônio Vicente dos Santos Auxiliar de Educação Agropecuário SEE

Beatriz Alecrim de Jesus Técnica em Agropecuária IFB

Carlos Alberto Matos de Souza Auxiliar de Educação Copa e Cozinha SEE

Carlos Cristiano Oliveira Faria Almeida Enfermeiro IFB

Carlos Lourenço Lima Ass. De Ed. Cond. Veíc. Automotores SEE

Carolina Rebêlo Gama Nutricionista IFB

Cleidivana Cardoso Pereira Assistente em Administração IFB

Cleuza Lino Lopes Auxiliar de Educação Serviço Gerais SEE

Davi Lucas Macedo Neves Cruz Técnico em Assuntos Educacionais IFB

Elvéssio Gomes Rabelo Assistente Educação Condutor de Veículos Automotores SEE

Gilberto Dias Custódio Assistente em Administração IFB

Gilberto Justino Almeida Marra Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Gilberto Rosa de Castro Técnico em Agropecuária IFB

Grécio Abadia Sousa Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Gustavo Caldeira Fonseca Zootecnista IFB

Heráclides de Souza Araújo Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Hilton Gabriel Ramos Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

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Iremar da Silva Ribeiro Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Ivo de Brito Vanderlei Auxiliar de Educação Vigilância SEE

João Ronaldo Teles Gonçalves Assistente de Educação Arquitetônico Desenhista SEE

Joaquim Teodoro Bonfin Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

José Cândido Florêncio Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

José Luís Soares Técnico em Agropecuária IFB

Josias Petroceli Auxiliar de Educação Agropecuária SEE

Josivan da Silva Ferreira Técnico me Informática IFB

Jovita Santos Souza Administradora IFB

Joyce Silva dos Santos Enfermeira IFB

Juliana Novaes Veras Assistente em Administração IFB

Jussara Augusta Batista dos Santos Técnica em Laboratório IFB

Larissa Queiroz M. de Oliveira Assistente de Educação Apoio Administrativo SEE

Laura Cecília dos Santos Cruz Bibliotecária IFB

Luís Guedes de Moura Assistente de Educação Serviços de Marcenaria SEE

Malaquias Pereira da Costa Júnior Técnico em Agropecuária IFB

Manoel Lemos da Cruz Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Marcella Ribeiro Metsavaht Pedagoga IFB

Maria Marly B. de Azevedo Assistente Educação Serviços Especializados Obras Civis SEE

Maria Mirtes de Souza Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Maria Silva Dourado Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Marina Ribeiro da Silva Sabino Assistente de Educação Apoio Administrativo SEE

Mateus Rollemberg Santin Agrônomo IFB

Mislene Alves dos Reis Assistente em Administração IFB

Nelson Viana Pereira Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Nilson de Oliveira Neto Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Osnil Soares Nunes Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Otacílio Francisco da Silva Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

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Paula Fabiana Rosa Ferreira Assistente de Alunos IFB

Paulo Alexandre Auxiliar de Educação Vigilância SEE

Paulo Roberto Ribeiro Assistente Educação Serviços Especializados Obras Civis SEE

Pedro Martins de Souza Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Rafael Cardoso Gonçalves Assistente em Administração IFB

Raimundo de Sales F. Martins Assistente de Educação Agropecuário SEE

Reginaldo Pereira Ramos Assistente de Alunos IFB

Rivanice Alessandra dos S. Andrade Nutricionista IFB

Rosenaide Dias Braga de Sousa Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Rubens Cruz Petroceli Assistente Educação Condutor de Veículos Automotores SEE

Sebastião Vaz Ribeiro Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Silvany Vieira Gomes Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Stênio Germano Ponte Ass. Em Administração IFB

Suzy Dias Soares Assistente de Alunos IFB

Valdomiro de Brito Vanderlei Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza SEE

Venina Ferreira Chaves Assistente de Educação Apoio Administrativo SEE

Vicente de Paula dos Santos Assistente Educação Serviços Especializados Obras Civis SEE

Vicente Paulo Gomes Durães Aux. de Ed. Conservação e Limpeza SEE

William Neres de Araújo Auxiliar de Educação Conservação e Limpeza IFB

• • • • INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A seguir, são apresentadas informações pertinentes às instalações físicas e

equipamentos do Instituto Federal de Brasília -Campus Planaltina.

A infraestrutura básica é constituída de:

Estrutura Quant. Dimensão Equipamentos Função

Salas de aula 15 56 a 70 m²Ventilador, quadro branco, 40 carteiras e mesa para o professor.

Desenvolvimento de atividades teóricas relacionadas ao curso.

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Sala dos professores

1 60 m²Ventilador, 6 computadores, 1 mesa grande, 10 mesas pequenas, 60 armários.

Espaço destinado para estudo e socialização dos professores.

Auditórios 2250 e 150

lugares

Um deles com: poltronas, mesa, televisão e DVD.

O outro com: poltronas, mesa microfones, caixa de som, piano.

Utilizado para eventos, reuniões, seminários e atividades diferenciadas.

Sala de Desenho Técnico e

Construções Rurais1 80 m²

Ventiladores, Quadro Branco, 25 carteiras próprias

para desenho técnico, armários de aço e bancada.

Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas

relacionadas com desenho técnico e com construções rurais.

CVT de Agroecologia

1 792 m²

Prédio com salas de aula, laboratórios, sala de professores, cantina, sala da coordenação, depósito, etc.

Espaço destinado para as atividades do Curso de Superior de Agroecologia.

Galpão da Agroecologia

2600 m² e 400

m²Laboratórios de técnicas de produção

Galpão de aulas práticas e galpão para a produção de mudas arbóreas

Laboratório de Teclados

110 teclados, 2 caixas de som amplificadas, mesa de som, fones de ouvido.

Desenvolver as atividades práticas de música e do curso de extensão "Teclado em grupo"

MUSILAB -Laboratório de

Música1

Instrumentos de percussão convencionais e de material reciclável, bateria, contrabaixo elétrico, violão e piano.

Promover as atividades práticas da disciplina Artes-Música, cursos de extensão e oficinas de música. Além disso, fomentar e desenvolver pesquisas sobre propostas de ensino-aprendizagem de instrumentos em grupo.

Estufas agrícolas 3Duas com 240 m² e uma com

400 m²

Laboratórios de técnicas de produção

Produção de ervas medicinais e de mudas de espécies olerícolas.

Agroindústria 1 825 m² Salas de aula, laboratórios.Processamento de leite, panificação, carne, cereais e oleaginosas.

Telecentros 2 60 m²11 computadores em cada sala, totalizando 22.

Utilizados para pesquisa, elaboração de relatórios, mapas temáticos, etc.

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Laboratório de informática

1 60 m²20 Computadores, mesas e cadeiras.

Destinado para aulas de Informática Instrumental e demais disciplinas que utilizam softwares.

Biblioteca 1 345 m²

Estantes, mesas, espaço para estudo individual ou em grupo, o acervo é composto por livros, folhetos, revistas, apostilas, almanaques, atlas, manuais, dicionários, guias, enciclopédias, glossários, anuários, periódicos, mapas, fita de VHS, CD-ROMs e DVDs.

Utilizada para pesquisas bibliográficas e estudos.

Unidade de Alimentação e

Nutrição1

500 refeições por turno

Cozinha industrial e refeitório.Neste refeitório são feitas as refeições: café, almoço, lanche e janta.

Alojamento 4 250 vagasCamas beliche, armários, banheiros e área de serviço.

Residência para estudantes e agricultores que venham para cursos de capacitação em regime de alternância.

Almoxarifado 1 650 m²Armazenamento de material de consumo, ferramentas e insumos.

Reserva ambiental típica do cerrado

1 1100 hectaresRealização de aulas e atividades práticas.

Micro-ônibus 1 25 lugaresTransporte dos estudantes para visitas técnicas, eventos, etc.

Ônibus 3

1 de 45 lugares

2 de 36 lugares

Transporte dos estudantes para visitas técnicas, eventos, etc.

Automóveis 83

caminhonetesApoio logístico de estudantes e docentes.

Van 1 15 lugaresTransporte dos estudantes para visitas técnicas, eventos, etc.

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Caminhões 7

2 caçambas

1 carroceria

1 boiadeiro

1 Toyota

1 muque

1 - 608

Apoio logístico para transporte de materiais, equipamentos e animais.

Bovinocultura 1 387 cabeças

Curral de Manejo Racional, Unidade didática de Leite, Bezerreiro, Materiais e Equipamentos

Ensino, pesquisa e produção

Suinocultura 1 45 matrizesLaboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Galpões Avicultura 12 125 m²Laboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Olericultura 2 haLaboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Pastagem vários 250 haLaboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Fruticultura 1 10 haLaboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Adubos verdes 1 1 haLaboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Cafeicultura 1 800 m²Laboratórios de técnicas de produção

Ensino, pesquisa e produção

Viveiro Agroecologia

01 1200m²Laboratórios de técnicas de produção

Produção de mudas de árvores nativas do Cerrado

Plantas Medicinais 01 2 haLaboratórios de técnicas de produção

Produção Fitoterápica

• • • • Irrigação e TopografiaITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 01 Mesa de Madeira, Revestida em Fórmica

2 01Quadro magnético, armação de madeira maciça, chapeado em compensado, rev. em fórmica, Med. 308x125cm.

3 01 Estabilizador de tensão, marca NHS, 110/220v, potência de 250 va, 1,75kva.

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4 04Mesa para micro, marca Ferroplást, modelo BP-228, estrutura e travamento em ferro, medindo 120x70x74cm.

5 02Armário de aço tipo guarda roupa c/ 02 vãos inteiriços, Três prateleiras e suporte p/ cabide de em cada vão, veneziana p/ ventilação estam

6 01 Mira falante

7 02Cadeira fixa sem braços, assento e encosto estofados em espuma de latex, revestida em couro vim preto, estrutura em aço quadrangular

8 02Mira falante telescópica, marca Trident, leitura direta, caixa em madeira especial tratada, medindo 4m

9 01 Mira topográfica, de encaixe direto, m/bandeirante.

10 09 Baliza em tubo de aço, marca AVR, modelo BD-01, desmontável.

11 04Microcomputador marca DFI, modelo AK34-SC, Monitor de vídeo, 15 polegadas e Teclado

12 02Nobreak de 1,2 Kva, marca SMS, modelo 1300 Bi, autonomia de no mínimo 1 hora, entrada de 220V

13 01Poltrona c/ bracos, ass. em concha de comp. de 18mm de esp., enc. em concha de 15mm, mol dado anatomic., enc. em vinil, ass. em espuma

14 01

Estação de trabalho, marca DELL, modelo optlex 330: microcomputador core 2 duo, memória 1gb DDR2, 80GB HDD, tipo desktop; mouse ótico preto, marca DELL; teclado usb abnt2 preto, marca DELL, monitor LCD E178FP, flat panel, 15,6", marca DELL;

15 01 Teodolito eletrônico, marca Alkon, modelo D-10, com estojo, tripé e manual.

16 01 Teodolito, repetidor com bússola DFV, modelo TV-M²

17 01Teodolito p/ Medir Angulo vertical, Horizontal e de terminar rumos magnéticos, m.vasconcelos

18 01 Teodolito repetidor mod. tv-m²-m3.

19 01Teodolito p/medir angulo vertical, horizontal e de terminar rumos magnéticos, m.vasconcelos

20 01 Teodolito, repetidor com bussola DFV, modelo TV-m²

21 01 Teodolito Marcar TV-DFV-M.2 numero 3683.

22 01 Teodolito de Obras, Marca Wild

23 01Teodololito para medir terreno, Acompanhado com tripé, mod. Tv-m², numero de fab. 4688....... - 20507/80

24 01 Teodolito Tv-M-02, Numero 3685.

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25 03Mira falante telescópica, marca Trident, leitura direta, caixa em madeira especial tratada, medindo 4m

• • • • MecanizaçãoITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 01Semeadeira adubadeira (plantadeira) marca baldan, para plantio direto convencional com 10 linhas, modelo pp solo 4500.

2 01Colheitadeira de grãos, turbo 06 cilindros 175 cv, picador de palha, plataforma p/milho, soja, feijão e arroz, tangue 4.800l.

3 01Carreta graneleira, marca jan, medindo 300x290x45cm, capacidade 8000kg, rotação de 540 rpm, com tubo de descarga art.

4 01Trilhadeira de cereais, marca nux, modelo bc 80iii, (batedeira), rendimento de 15 a 35 sacos de feijão/hora

5 01Trator agrícola mf-235, potencia de 50cv, mo- tor 2250rmp, 03 cilindros, 08 marchas a fren- te e 02 a re, direção mecânica, m/massey fer- 133137/12

6 01Trator agrícola de pneus, equipado com motor 04 cilindros, tracao nas 04 rodas, 77cv, assento ergonomatico, serie 30o.000, mod. Mf

7 01Bebedouro, marca belliere, modelo psp 40, capacidade 40 litrtos hora, torneira regulares, tipo pressão, 220v.

8 01Calibrador digital, marca stok air, mod. Premium, 220 watts, consumo 03va ate 15va, resolução 1/4psi.

9 01 Mesa de aço, revestida em fórmila.

10 01 Armário em aço, 02 portas e 06 prateleiras

11 01Armário de aço tipo guarda roupa, 01 porta, marca metalúrgica comando, medindo 190x60x40cm.

12 01Cadeira fixa sem braços, assento e encosto estofados em espuma de latex, revestida em couro vim preto, estrutura em aço quadrangular

13 01 Armário de aço com 01 porta e 07 prateleiras.

14 01 Mesa de madeira armacão em aço tubular.

15 01Cadeira fixa sem braços, marca relax 2000, modelo especial, estofada, rev. Em courvim estrut, de aço.

16 01Distribuidor de esterco liquido, com capacidade, para 4000 litros, equipado com bomba de abastecimento, marca super tufao lely.

17 01 Carreta para trator c/ 02 eixos 04 rodas

18 01 Armário de aço, tipo guarda-roupas.

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19 01Armário de aço, tipo guarda-roupas, cor cinza com 06 vãos sobrepostos, com venezianas, 2 cabides, medindo 1980x920x420mm, marca três s.

20 01 Armário de madeira, 04 portas.

21 01 Banco de madeira para carpinteiro.

22 01 Prateleira para deposito de roupas.

23 01 Bomba de óleo lubrificante, marca gracos.

24 01 Compressor de ar para oficina, marca dovit.

25 01 Roçadeira largura 1,70m,c/roda traseira,02 facas, m/super tatu

26 01 Trator massey ferguson, modelo 95.

27 01Trator agrícola de pneu-tp 167 mod. 4610 marca ford diesel tipo agrícola, cor azul/branco no. V-214829, pot 03c.63-cv.

28 01Trator agrícola, de rodas, mf 265, fab. Naci. Equipado com motor diesel perkins, 4236, 4 cilindros, 63 cv, caixa de mudanças de 08 velo- NÃO TEM

29 01Sulcador de 2 linhas, marca baldan, altura livre de 740mm, pesando aproximadamente 364kg, largura 2100mm, modelo sls - l.

30 01Rotavator com encanteirador (enxada rotativa) com encaiterador, marca cemag, modelo ms80, acionada por tomada de potência.

31 01Broca perfuradora de solo, marca s. Tatu, modelo ps, conjunto em estrutura tubular, com brocas 9,12,18 pol. Diamet.

32 01Armário de aço, 02 prateleiras grad. E remov. 02 portas c/dobrad., fech. Yale na própria ma caneta, pux. Crom. Med. 1000x450xx100mm, mar-

33 01Armário de aço tipo guarda roupa c/ 02 vãos inteiriços, três prateleiras e suporte p/ cabide em cada vão, veneziana p/ ventilação estam

34 01Armário de aço tipo guarda roupa c/ 02 vãos inteiriços, três prateleiras e suporte p/ cabide em cada vão, veneziana p/ ventilação estam

35 01Micro trator mod m-140-ns potencia de 14cv a 1800rpm equipado com motor diesel tobatta e a parador de grama completo(mesa,disco,laminas)

36 01 Enxada rotativa para micro trator tobata.

37 01Micro-trator de díesel, marca tramontini, modelo gn16, com enxada rotativa e roçadeira, potencia do motor 16cv

38 01 Mesa de madeira, sem gavetas.

39 01 Cultivador de tração animal, marca bia.

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40 01Plaina agrícola p/desmate, p/trator mf 265,c/ pa carregadeira, levante hidráulico com sistema de acoplamento completo, mod. Pd e pam, m/

41 01 Trator massey ferguson, modelo 235.

42 01Arado reversível hidráulico, 03 discos, disco de 28" a 30", largura de trab. De 800 a 1000 " espaçamento entre discos de 610mm, marca su

43 01Distribuidora de calcário, c/04 rodas, capacidade para 5 toneladas, em chapa super reforçada, com 02 discos e com pneus, sem abafador

44 01 Carreta tipo agrícola mod.20020,tanque p/óleo diesel,marca bolsa

45 01 Arado de discos reversível 3 discos, marca tatu, modelo ar.

46 02Cultivador adubador c/ cobertura 10 enxadas, 03 caixas, 3200mm de compr., 65cm de altura , livre, p/ trator c/ cap. De 50 a 60cv,m/super

47 01Grade aradora, marca tatu, mod. Ga, de 16 discos de 26 polegadas, com mancais de rolamentos.

48 01 Roçadeira hidráulica,mod.rp13000,marca baldan,contr.10716 serie 090-00232

49 01Pulverizadora m/jacto mod pj acoplável ao terceiro ponto hidr trator bomba reabast. Tanque 600l barras 11,5m c/bicos pulv. P/ aplicação

50 01 Máquina beneficiadora de arroz.

51 01 Betoneira industrial.

52 -

Máquinas agrícolas: sete tratores agrícolas de pneu, um caminhão Mercedes Benz (modelo 1113) de carroceria; um caminhão Mercedes Benz (modelo 1113) basculante; um caminhão Mercedes Benz (modelo 608 D) de carroceria; uma camioneta Toyota Bandeirante e um micro-trator Tobata;

53 -Equipamentos: conjunto de arados, grades, enxadas rotativas e roçadeiras; pulverizadores (costal e tratorizado); semeadora-adubadora; distribuidor de esterco líquido, distribuidor de calcário, cortadoura de forragens, trilhadeira e colheitadeira.

• • • • AviculturaITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 01Quadro magnético, confeccionado em armação de madeira maciça, chapeado em compensado, revestido em fórmica branca, med. 308x125cm

2 01Cadeira giratória, marca runapel, modelo 180, revestida em courvim, com estrutura de ferro.

4 01Bebedouro em aço inox, marca belliere, modelo psp, tipo pressão, capacidade 40l/h, 220v

5 01Cadeira fixa, armação em ferro tubular, assento e encosto estofados, revestidos em courvim preto, marca alber-flex.

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6 01Mesa para micro, marca ferroplást, modelo bp-228, estrutura e travamento em ferro, medindo 120x70x74cm.

7 01 Armario de aço, com 02 portas, marca inestan.

8 01Armário roupeiro, tipo guarda-volumes, com 12 vãos sobrepostos, marca lunasa, modelo grlp-12, medindo 197x92x45cm.

9 01 Debicador elétrico para aves, caixa de aço inoxidável, 220v

10 01 Mesa confeccionada em madeira

11 01 Extintor de incêndio de pq s,de 6 kg, carregado e inspecionado, m/ imaster. - 70/96

12 01 Nobreak manager iii, 700 va, voltagem automática, autonomia para 20 minutos

13 400 Pintinhos, frangos e galinhas (poedeiras)

14 Sala de aula ambiente

15 12 Galpões de produção

• • • • BovinoculturaITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 1 Armário de aço tipo guarda-roupas 01 porta.

2 1Armário de aço, com 02 portas, 04 prateleiras cor cinza, med. 980x920x450mm, mod. A-402, marca klark.

3 1Armário de aço, tipo guarda roupa, com 02 pra teleiras na parte inferior, medindo 1700mm x 345mm x 400mm, marca pandim, modelo grp 504.

4 1Arquivo de aço na cor cinza, 04 gavetas p/ pastas suspensas, tam. Oficio, fechadura tipo yale puxadores cromados, m/tres s, mod. Of-4

5 1 Balança marca açores cap. 1,5 toneladas

6 1Bebedouro elétrico, marca libell master, gabinete em aço, para garrafão de 20 litros com 2 torneiras.

7 1Botijão criobiológico, recipiente térmico com isolamento a vácuo, para conservação de semen.

8 3 Cadeira escolar tipo universitária........... - 4/91

9 1 Cadeira fixa armação em aço.

10 1Cadeira fixa est. Em espuma c/ 05cm de espes. Revest. Em corvim preto, med. Assento 40x42cm encosto 35x27cm, m/ forma, mod. F13e.

11 1Cadeira fixa estofada em espuma c/ 05 cm de espessura, revestido em courvim na cor preta m/ cequipel.

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12 1Cadeira giratória, marca runapel, modelo 180, revestida em courvim, com estrutura de ferro.

13 1 Carroça tracao animal, marca dutra, com arre- ata completa.

14 1 Estante de aço, 05 divisórias.

15 2 Extintor de incêndio de pqs,de 6 kg, carregad o e inspecionado, m/ imaster. - 70/96

16 1 Mesa com armação em aço tubular.

17 1 Mesa de aço com 01 gaveteiro c/ 03 gavetas c/ fechaduras, m/ mhml

18 2 Mesa de aço revestida em fórmica.

19 1Mesa de aco, mod. Espec., sem gavetas, c/pai- nel, tampo em lamin. Cor cinza linho, perf.de alumi. Poli., med. 1.07x0.70x0.75m, mod. Mp

20 1Mesa de aço, mod. Espec., sem gavetas, c/pai- nel, tampo em lamin. Cor cinza linho, perf.de alumi. Poli., med. 1.07x0.70x0.75m, mod. Mp

21 1Mesa para impressora, marca ferroplást, modelo bp-50, estrutura e travamento em ferro, medindo 80x70x74cm.

22 1 Microcomputador marca dfi, modelo ak34-sc, monitor de 15 polegadas, teclado.

23 1 Ordenhadeira mecânica em inox, marca proleite omega, lc-li-5004.

24 2Quadro magnético, confeccionado em armação de madeira maciça, revestido em fórmica branca, medindo 308x125cm.

25 1Retroprojetor de transparência em molduras, a rea util de projeção de 250x250mm, sistema de lentes intercambiáveis, m/grafotec-mod.300rv.

26 1 Talha manual, capacidade 1 tonelada, modelo sc, marca hoch.

27 1Triturador de milho c/ motor elétrico trifásico, acompanhado de cavalete, bica de alimentação, bica de saída, moega p/ grãos e jogo de

28 1 Ventilador comum de teto, marca lorenzit, com 3 pás, 220v

29 1Nobreal manager iii, 700 va, voltagem automática, autonomia para 20 minutos, número de série 275120012249

30 386 Vacas, touros e bezerros.

31 Sala de aula ambiente

32 1 Sala de ordenha mecânica.

33 1 Curral de manejo racional.

• • • • OvinoculturaITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

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1 1 Armário de aço, c/02 portas, modelo 207.

2 1Armário, marca nobre, modelo an 90, de aço, com 2 portas de abrir, 4 prateleiras, medindo 1950x900x450mm

3 80 m² Ovil

4 40 Rebanho formado de ovelhas, carneiros e borregos.

• • • • SuinoculturaITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 1Quadro magnético, confeccionado em armação de madeira maciça, revestido em fórmica branca, medindo 308x125cm

2 2 Armário de aço, com 2 portas e 4 prateleiras, marca w3, medindo 198x90x50cm.

3 1 Bebedouro elétrico, marca libell master, gabinete em aço, para garrafão de 20 litros com 2 torneiras.

4 1Mesa para impressora, marca ferroplást, modelo bp-50, estrutura e travamento em ferro, medindo 80x70x74cm.

5 1 Monitor de 15 polegadas. Teclado para computador.

6 1 Mesa para micro, marca ferroplást, modelo bp-228, estrutura e travamento em ferro, medindo 120x70x74cm.

7 1 Geladeira portátil

8 1 Microcomputador marca dfi, modelo ak34-sc.

9 1 Armário de aço, tipo roupeiro, marca inestan, uma porta, cinza 02.

10 1 Balança marca acores cap. 1.900 kg

11 2 Extintor de incêndio de pqs,de 6 kg, carregado e inspecionado, m/ imaster. - 70/96

12 1 Botijões de gás cap. P/ 13 kg - 20105/80

13 1 Sala de aula ambiente

14 30 Reprodutoras, cachaços: 3, leitões, matriz: 25

15 200 m² Creche, reprodução e recria.

• • • • Fábrica de RaçãoITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 1 Armário de aço, azul.

2 1Arquivo de aço na cor cinza, 04 gavetas p/ pastas suspensas, tam. Oficio, fechadura tipo yale puxadores cromados, m/três s, mod. Of-4

3 1Mesa de aço, modelo especial, sem gavetas tampo revestido em fórmica na cor cinza linho c/ abas protegidas em duralumínio polido, medin-

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4 1 Cadeira fixa armação em aço cromado.

5 1 Triturador de milho, marca barih.

6 1 Balança marca filizola.

7 1 Misturador de ração, marca brasil.

8 1 Extintor de incêndio de pqs,de 6 kg, carregado e inspecionado, m/ imaster. - 70/96

• • • • Olericultura, Fruticultura, Grandes Culturas e Past agemITEM QUANT. ESPECIFICAÇÃO

1 1Armário de aço tipo guarda roupa c/ 02 vãos inteiriços, três prateleiras e suporte p/ cabide em cada vão, veneziana p/ ventilação estam

2 1Conjunto de irrigação por gotejamento, com cap. P/3 hectares, composto de: 5000m de tubo gotejador, 02 conjuntos de motobombas.

3 1 Moto-bomba thebe m²b 12x, 1/2cv, monofásica.

4 1 Armário de aço tipo guarda-roupas 01 porta.

5 1Beneficiadora de arroz cap. Brunimento 180kg/ h, mod. Bessete 111,c/base p/motor,marca geo- mag nogueira.

6 1 Betoneira industrial, m/intermaco, capacidade 120l, s 956.

7 1 Maquina beneficiadora de arroz.

8 1 Motor elétrico trifásico de alta rotação,03cv,3500 rpm,marca weg

9 1 Conjunto de irrigação por aspersão

10 2 haPomar formado por diversas espécies, como: bananeiras, citrus (laranja, pokan, limão), mangas, mamão e maracujá.

11 1 ha Sistema de irrigação por microaspersão e gotejamento.

12 1 haOlericultura (alface, cenoura, cebola, pimentão, couve, acelga, rúcula, maxixe, abóbora, etc )

13 4 ha Grandes culturas (mandioca, milho)

14 120 ha Pastagem

• • • • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango. Relatório Anual 2008/2009. Disponível em:<http://www.abef.com.br/portal/_clientes/abef/cat/Relat%F3rio%202007-08_9952.pdf>. Acesso em: nov de 2011.

ANUALPEC. Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo: Instituto FNP, 2006.

BRASIL. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. MEC: 2009

BRASIL. Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1964. Altera a denominação de Escola de Iniciação Agrícola, agrícolas e agrotécnicas.

BRASIL. Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967. Transfere para o Ministério da Educação e Cultura os Órgãos de Ensino do Ministério da Agricultura e dá outras Providências.

BRASIL. Decreto nº 4.506, de 26 de dezembro de 1978. O Colégio Agrícola incorpora-se à Rede de Ensino Oficial do Distrito Federal, com a mesma denominação de Colégio Agrícola de Brasília.

BRASIL. Decreto nº 82.711, de 23 de novembro de 1978. Dispõe sobre a transferência do Colégio Agrícola de Brasília para o Distrito Federal e dá outras providências.

BRASIL. Decreto nº 7.037/2009, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 22 dez 2009.

BRASIL. Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI.

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BRASIL. Exposição de Motivos nº 95/DOU de 19 de fevereiro de 1959.

BRASIL. Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959. Dispõe sobre nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de ensino industrial do Ministério da Educação e Cultura, e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, v. 134, n.248, p. 27833-841, 23 dez. 1996.

BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União. Brasília, DF. p. 21201, 24 set. 1997.

BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional e Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF. , 28 abr.1999

BRASIL. Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola.

BRASIL. Lei nº 11.534, de 25 de outubro de 2007. Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das leis do Trabalho –CLT, aprovada pelo Decreto- Lei nº 5452, de 1 de maio de 1943, e a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1997, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 93.94, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras prioridades.

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BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Parecer CNE/ CEB nº 16/99. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação.

BRASIL. Parecer CNE/ CEB nº 17/97. Estabelece as Diretrizes Operacionais para a Educação Profissional em Nível Nacional.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 04/99. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 2/2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

BRASIL. Constituição Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

BEGNAMI, J. B. Formação pedagógica de monitores das escolas famílias agrícolas e alternâncias: um estudo intensivo dos processos formativos de cinco monitores. 2004. Dissertação (Mestrado)- Universidade Nova de Lisboa/Universidade François Rabelais/UNEFAB. Brasília. 2004.

CATALÃO, Vera Lessa, L´eau comme métaphore éco-pédagogique : une recherche-action auprès d´une école rurale au Brésil. Thèse de doctorat, Paris, Université Paris VIII, 2002, p 347.

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DEMO, P.. TEXTOS DISCUTÍVEIS - 24 -Habilidades e Competências. Disponível em: <http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/td24.html>. Acesso em: nov. 2011

IFB. Normas para Elaboração de Relatório do Estágio Curricular Obrigatório.Campus Planaltina. 2011.

IFB. Projeto Pedagógico Institucional. Instituída pela portaria IFB/Reitoria nº 44, de 31 de março de 2009.

IFB. Regulamento de Estágio Supervisionado dos Cursos de Nível Médio Profissionalizante e de Graduação do Instituto Federal de Brasília. Brasília - DF, 2011

IFB. Regulamento do Ensino Técnico. Dos Procedimentos Administrativos e da Organização

GIMONET, Jean Claude. Praticar e Compreender a Pedagogia da Alternância dos

CEFFAs.Petrópolis: Vozes, 2007.

GUTIÉRREZ, Francisco Ecopedagogiae cidadania planetária.S.Paulo, Cortez, 1999, p.63.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Auxílio as equipes escolares na execução de seus trabalhos. 2000.

MOLINA, Mônica C. e JESUS, Sônia Meire S. A. (orgs.) Contribuições para a Construção de um Projeto de Educação do Campo. Brasília, DF: Articulação Nacional por uma Educação do Campo, 2004. (Coleção Por Uma Educação do Campo, v. 5).

SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas de unidade

conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 1994.

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