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1 Evandro Eleotério TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA A FARMÁCIA FARMA & FARMA – FARMÁCIA DADIA: UM ESTUDO NA CIDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIU Administração Mercadologica ITAJAÍ (SC) 2008 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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Evandro Eleotério

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA A

FARMÁCIA FARMA & FARMA – FARMÁCIA

DADIA: UM ESTUDO NA CIDADE DE

BALNEÁRIO CAMBORIU

Administração Mercadologica

ITAJAÍ (SC)

2008

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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EVANDRO ELEOTÉRIO

Trabalho de Conclusão de Estágio

PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA A

FARMÁCIA FARMA & FARMA – FARMÁCIA

DADIA: UM ESTAUDO NA CIDADE DE

BALNEÁRIO CAMBORIU

Projeto de estágio, desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí.

ITAJAÍ-SC, 2008

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Agradeço em primeiro lugar a Deus, por estar presente em todos os dias da minha vida: Agradeço aos meus pais Moiseis José Eleotério e Maria Dos Santos Eleotério, pelo amor, carinho e incentivo que prestaram durante os anos de toda a minha vida. Aos amigos que conquistei, e que levarei para sem-pre comigo em meus pensamentos: Ao meu supervisor de campo, Delson Valente Filho, pela atenção, pelo apoio e pela confiança em mim depositada para realização deste trabalho. A minha orientadora Bárbara Sabino, pela contri-buição na realização deste trabalho. Enfim é uma alegria enorme poder chegar ao final de mais uma etapa de minha vida e dizer que foi um prazer estar o lado de todos durante este período, e dizer que amigos jamais se despedem. MUITO OBRIGADO!!!

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“Todos nós já tivemos, de uma maneira ou de

outra, experiências difíceis na vida. Isso faz

parte de nossa viagem por estar na Terra – e

embora muitas vezes pensamos que “as coisas

podiam ter acontecido de outra maneira” – o

fato é que não podemos mudar nosso

passado.[...]

Paulo Coelho

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do estagiário

Evandro Eleotério

b) Área de estágio

Administração Marketing

c) Orientador de campo

Jorge Manoel Dadia

d) Orientador de estágio

Profª: Bárbara Sabino, MSc

e) Responsável pelo Estágio Supervisionado

Profº: Eduardo Krieger da Silva, MSc

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

(Farma & Farma) – Farmácia Dadia ME

b) Endereço

Av: Brasil, na esquina da Rua 1131 n 687 SL 02 Centro

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Gerência Geral

d) Duração do estágio

240 horas

e) Nome e cargo do supervisor de campo

Jorge Manoel Dadia

f) Carimbo e visto da empresa

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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

ITAJAÍ, 27 de outubro de 2008.

A empresa Jorge Manoel Dadia- ME, pelo presente instrumento, autoriza a

Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho

de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pelo

acadêmico EVANDRO ELEOTÉRIO.

_______________________________

Jorge Manoel Dadia

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RESUMO

Nos últimos tempos, importantes transformações vêm ocorrendo no competitivo mundo dos negócios, entre eles, a necessidade da conquista de novos clientes e a fidelização dos atuais, obrigando as empresas a uma busca constante de atualização, captação de profissionais. As empresas passaram a focar-se no cliente, o qual passou a contribuir, ativamente, sugerindo novos preços, solicitando novos produtos e serviços. O objetivo deste trabalho é a elaboração de um plano de Comunicação Integrada de Marketing para Farmácia (Farma & Farma), Farmácia Dadia visando o aumento de vendas, através da melhoria da comunicação de marketing, que no ponto de vista acadêmico possibilita visualizar os conhecimentos obtidos durante o curso numa realidade empresarial. Para o levantamento dos dados foi realizada uma pesquisa de campo interna (empresa) e externa (clientes), de caráter qualitativo e quantitativo, através de questionário, os dados coletados foram analisados e foram obtidas as ferramentas da CIM mais acessadas pelos entrevistados. Os problemas foram encontrados e as ações para a sua solução foram desenvolvidas através do plano integrado de comunicação de marketing do autor Dias (2004). A estratégia para definir os objetivos da comunicação foi traçada, o público alvo da comunicação foi selecionado. Assim como, os elementos do composto de comunicação. PALAVRAS-CHAVE: plano de comunicação integrada de marketing, ferramenta CIM, marketing.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Ponto de Venda........................................................................................34

Figura 2 – Viabilliza um projetos................................................................................38

Figura 3 – Fluxograma de Comunicação integrada de Marketing.............................49

Figura 4 – Organograma da Empresa Farma & Farma.............................................56

Gráfico 1 – Estado civil..............................................................................................60

Gráfico 2 - Escolaridade............................................................................................61

Gráfico 3 – Escolaridade dos entrevistados..............................................................63

Gráfico 4 – Faixa etária dos entrevistados................................................................64

Gráfico 5 – Renda familiar.........................................................................................67

Gráfico 6 – Jornal.......................................................................................................69

Gráfico 7 – Rádio preferida........................................................................................71

Gráfico 8 – Onde costuma ouvir rádio.......................................................................74

Quadro 1 – Meio e ferramentas da CIM acessados pelos cliente.............................76

Quadro 2 – Resumo da entrevista estruturada com oo propietario da empresa......77

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Análise de Dados.....................................................................................18

Tabela 2 – As mais comuns em cada um dos 4P”s...................................................34

Tabela 3 – Qual seu Gênero......................................................................................60

Tabela 4 – Escolaridade dos entrevistados...............................................................62

Tabela 5 – Faixa etária dos entrevistados.................................................................64

Tabela 6 – Atividade profissional...............................................................................65

Tabela 7 – Renda familiar..........................................................................................66

Tabela 8 – Morador de Balneário Camboriu..............................................................68

Tabela 9 – Onde lê jornal...........................................................................................70

Tabela 10 – Horário rádio..........................................................................................73

Tabela 11 – Onde costuma ouvir rádio......................................................................73

Tabela 12 – Através de que meio de comunicação ficou sabendo da Farmácia....75

Tabela 13 – Gênero, Estado civil, Escolaridade e Renda...................................78

Tabela 14 – Gênero, Estado civil, Renda e Jornal é lido....................................78

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 13 1.1 Problema / Justificativa .......................................................................... 14 1.2 Objetivos do Trabalho ............................................................................ 15 1.3 Aspectos Metodológicos ....................................................................... 16 1.3.1 Caracterização da Pesquisa ................................................................. 16 1.3.2 Participantes da pesquisa ..................................................................... 17 1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de dados .............................. 18 1.3.4 Tratamento e Análise de Dados ............................................................ 19 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 21 2.1 Administração ......................................................................................... 21 2.2 Marketing ................................................................................................. 24 2.2.1 Origens ................................................................................................. 24 2.2.2 Precursores .......................................................................................... 25 2.2.3 Filosofias de Administração de Marketing ............................................. 25 2.2.4 Histórico de marketing de 1950 à 2000 ................................................ 27 2.3 Administração de Marketing ..................................................................... 30 2.3.1 Comportamento do Consumidor ........................................................... 32 2.3.2 Segmentos de marketing ...................................................................... 34 2.3.3 O Composto Mercadológico .............................................................. 34 2.3.3.1 4 P’s: Produto, Praça, Preço e Promoção ......................................... 35 2.3.3.2 A`s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação ..................................... 37 2.3.3.3 4 C`s: Cliente, Conveniência, Comunicação e Custo ............................ 39 2.3.4 Comunicação integrada de marketing .............................................. 40 2.3.4.1 Força de vendas (ou Marketing Pessoal) .............................................. 42 2.3.4.2 Marketing digital .................................................................................... 43 2.3.4.3 Publicidade e Relações Públicas .......................................................... 46 2.3.4.4 Propaganda .......................................................................................... 46 2.3.4.5 Promoção de vendas ............................................................................ 47 2.3.5. Planos de Comunicação Integrada de Marketing ................................. 38 2.3.5.1 Planos de Comunicação ........................................................................... 38 2.3.5.2 Modelos de Planos ................................................................................... 39 2.3.5.3 Modelo de Costa;Talari ............................................................................ .39 2.3.5.4 Modelo de Ogden ..................................................................................... 40 2.3.5.5 Modelo de Dias ......................................................................................... 42 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO ................................ 55 3.1 Caracterização da empresa ...................................................................... 55 3.1.1 História da Farma & Farma em Santa Catarina. ................................... 55 3.1.2 Histórica Farmácia Dadia ...................................................................... 56 3.1.3 Estrutura organizacional ........................................................................... 57 3.1.4 Clientes & Convênios ................................................................................ 59 3.1.5 Fornecedores ............................................................................................ 60 3.1.6 Concorrentes ............................................................................................ 60 3.2. Resultados da pesquisa.................... ........................................................ 44 3.2.1 Identificar o perfil dos clientes da empresa ............................................... 45 3.2.2 Identificar os meios de comunicação acessado pelos clintes ................... 55 3.2.3 Ferramenta de Comunicação integrada de Marketing .............................. 62 3.3 O Plano de Comunicação para Farma & Farma Farmácia Dadia ............ 72 4 Considerações Finais ............................................................................. 74 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 88

Anexos....................................................................................................................85

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Apêndices.............................................................................................................93

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1 INTRODUÇÃO

Importantes transformações vêm ocorrendo no competitivo mundo dos

negócios, nos últimos tempos. Entre elas, a necessidade da conquista de novos e a

manutenção da atual carta de clientes, obrigando as empresas a uma busca

constante de atualização, captação de profissionais, consolidação de parcerias.

Estas mudanças acontecem ao mesmo tempo, sendo as micros e pequenas

empresas as primeiras a sentirem este impacto, por não terem estrutura comercial

para evoluir na mesma velocidade das grandes empresas (ALBUQUERQUE, 2002).

Sabe-se que a história tem seus ciclos e os livros estão repletos de dados de

estabelecimentos tidos como “padrão”, com aparência de quem jamais teria

qualquer problema em seus negócios e que acabaram fechando suas portas por não

evoluírem no ritmo que o mercado necessita.

Muitas vezes, resulta da falta de respeito ao cliente (bem maior de qualquer

empreendimento). A chave de sucesso das empresas são os clientes e a boa

comunicação, sendo estes considerados elos estratégicos para integração da

mesma no mercado (ALBUQUERQUE, 2002).

O atendimento, a qualidade e a confiabilidade nos produtos e serviços

sempre foram à preocupação dos empreendedores e administradores, antes do

século XX. Porém, com o advento da produção em massa no início do século

passado, a comunicação tornou-se um fator imprescindível para as organizações e

entidades governamentais. Pois, os produtos já não eram mais um diferencial, uma

vez que os mesmos eram produzidos em grande quantidade com custos reduzidos.

Assim, o diferencial começou a ser o cliente e a criatividade do

empreendedor em buscar novos consumidores, aumentando ainda mais a

concorrência entre as empresas em cada setor.

As empresas passaram a focar-se no cliente, o qual passou a contribuir,

ativamente, sugerindo novos preços, solicitando novos produtos e serviços, para que

sua necessidade seja suprida. De forma geral, as empresas devem ter uma visão

ampla dos fatos, para que possam perceber a necessidade de seus clientes, criando

assim estratégias competitivas e vantajosas para ambos, não apenas conquistando

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novos clientes, mas fidelizando os atuais e aumentando os meios de captação de

nova clientela.

Com isso, é crescente a prática de avaliar os mercados alvo e suas

necessidades no ambiente empresarial. Cabe destacar que vários são os estudos e

esforços para tornar esse diferencial possível e aplicável. Neste sentido, diversos

são os métodos e estratégias para implantar um plano de comunicação claro,

objetivo e eficaz.

Neste contexto, o presente trabalho foi realizado na Farma & Farma que é

uma franquia, fundada no ano de 2003. Uma empresa familiar que conta com 4

colaboradores, localizada na cidade de Balneário Camboriú-SC, cidade turística que

segundo o IBGE (2007), conta com 94.344 mil habitantes.

Por tratar-se de plano de comunicação, o profissional desta área pode

trabalhar em qualquer ramo de atividade, buscando o diferencial da sua empresa no

mercado competitivo, em empresas públicas e privadas, de todos os segmentos.

Inclusive em uma farmácia, como é o caso desse estudo que busca melhorias na

comunicação da empresa com seus clientes. Fato que é considerado por muitos

autores da atualidade como diferencial competitivo de uma empresa no mercado.

1.1 Problema / Justificativa

A comunicação com o cliente deveria ser uma preocupação constante entre

todas as empresas varejista. Porém, ainda é tratada com muito desleixo, visto que

muitos empresários, devido ao radicalismo ou falta de conhecimento de suas ações

e investimentos mal feitos na área podem levar a empresa a uma situação delicada,

onde seus clientes podem inclusive acabar se afastando. (KOTLER, 2003)

Seguindo essa linha, foi formulado o problema para a realização deste

trabalho de estágio que é: Quais as ferramentas da comunicação integrada de

marketing são decisivas para a obtenção de respostas positivas mediante a

implementação de um plano de comunicação para a Farmácia (Farma & Farma)

Farmácia Dadia com o intuito de fidelizar os clientes que residem na cidade de

Balneário Camboriu?

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Visto isso, segundo Roesch (2006, p. 91), “justificar é apresentar razões

para a própria existência do projeto. Esta seção é importante porque, por um lado

obriga o autor a refletir sobre sua proposta de maneiras abrangentes por outro, o faz

situar – se problemática”.

Nesse aspecto, é possível demonstrar a boa razão do seu procedimento

enquanto pesquisa e a sua importância, oportunidade e viabilidade para uma

empresa.

Deste modo, este estudo é o primeiro a ser realizado na Farmácia Farma &

Farma, se tratando de marketing de comunicação, proporciona a mesma uma

análise de como estão sendo executadas suas ações

O que torna viável à realização deste pesquisa é o apoio de todos os

envolvidos. E o contato direto com os clientes, fornecendo informações valiosas,

para proporcionar a sua concretização.

Do ponto de vista acadêmico, isto possibilita visualizar os conhecimentos

obtidos durante o curso numa realidade empresarial. O marketing ainda é uma área

da Administração que precisa ser explorando. E para isso é necessário um estudo

que concentre todos os seus objetivos direcionados a CIM, em que a empresa terá

recursos para analisar e criar novas maneiras de se destacar dos concorrentes.

1.2 Objetivos do Trabalho

De acordo com Roesch (2006), “O objetivo geral define o propósito do

trabalho”. Desta forma, o objetivo geral desse estudo consiste em Elaborar um

Plano de Comunicação Integrada de Marketing para a Farmácia Farma &

Farma, visando o aumento de vendas, através da melhoria da comunicação de

marketing da empresa.

Para sua concretização, estabelecem-se os seguintes objetivos específicos;

• Descrever o perfil dos clientes da empresa;

• Identificar os principais meios de comunicação e ferramentas da

comunicação integrada de marketing acessados pelos clientes;

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• Verificar as ferramentas da CIM aplicadas pela empresa nos últimos

cinco anos. (2003 – 2008);

• Elaborar um plano de comunicação para a farmácia Dadia na perspectiva

da CIM.

1.3 Aspectos Metodológicos

Esta seção apresenta a metodologia utilizada na realização desse trabalho.

Ver-se-á adiante como a pesquisa foi caracterizada, como foi feita a coleta de dados

e por último, como foram tratados e analisados os dados.

Cabe ressaltar que de acordo com Roesch (2006), metodologia é a

definição, a partir dos objetivos de como será desenvolvido o projeto. E para

Richardson (1999, p.35), “a metodologia são as regras estabelecidas para o método

da necessidade de elaboração um plano de comunicação em Marketing”.

Em suma, é a base para qualquer estudo de cunho científico.

1.3.1 Caracterização da Pesquisa

O estudo foi uma Proposição de Plano. Pois, como prega Roesch (2006,

p.69), “solucionar o problema já diagnosticado”.

A pesquisa teve caráter qualitativo e quantitativo. De acordo com Malhotra

(2001, p.154), “a pesquisa qualitativa proporciona melhor visão e compreensão do

contexto do problema”. Conforme Roesch (2006, p. 122), a pesquisa quantitativa

“implica em medir relações entre variáveis, em avaliar o resultado de algum sistema

ou projeto”. O método quantitativo trata de quantidade, proporções ou freqüências e,

segundo Richardson (1999, p.70) “caracteriza-se pelo emprego da quantificação

tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento dos dados”.

No caráter qualitativo, ela gerou um diagnóstico interno através de uma

entrevista estruturada que para Richardson (1999), é a aplicação de questionário

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com a presença do entrevistador. Assim, essa entrevista se deu com o

preenchimento de um questionário na presença do pesquisador.

Já no caráter quantitativo, utilizou-se de questionário com os consumidores

da farmácia para saber quais são as ferramentas da CIM mais usadas por eles.

Além disso, no momento de aplicação procurou-se mostrar aos clientes da

organização extrema importância da sua participação, pois a empresa pretendeu

identificar pontos relevantes.

1.3.2 Participantes da pesquisa

A população para Roesch (1996, p. 130) “é um grupo de pessoas ou

empresas que interessa a ser entrevistado o propósito específico de um estudo”.

Neste sentido, a população foi formada por 1836 clientes ativos de baixa

temporada, fixos no banco de dados da empresa, possibilitando a identificação do

perfil dos clientes e uma coleta mais significativa dos dados.

Fórmula para o cálculo do tamanho mínimo da Amostra.

No = 1/Eo² No = 1/0,05² No = 400

Eo² = 0,05 (erro amostral)

N = 1836 (clientes)

n = ?

No = 400 (aproximação do tamanho da amostra)

n = N.No / N+No =1836*400 / 1836+400 = 734.400,00/ 2.236,00 = 328

Com base em Barbetta (2007), identifica-se que a mostra é de 328 clientes.

Com relação a aplicação do questionário, foi efetuado um pré-teste. Através

do qual, constatou-se que 10%, ou seja, os 33 primeiros entrevistados, não tiveram

dificuldades de entender o questionário ao qual foram consultados. Portanto, não

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houve necessidade de alteração ou qualquer tipo de adaptação em seu conteúdo e

o mesmo pode ser aplicado ao restante dos entrevistados.

1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de dados

Na pesquisa utilizou-se dados primários, que segundo Mattar (2005, p. 134)

“são aqueles que não foram antes coletados, estando ainda em posso dos

pesquisadores, e que são coletados com o propósito de atender às necessidades

específicas da pesquisa em andamento”.

Roesch (2006) acrescente que eles servem para identificar os pontos fortes

e fracos, vantagens e desvantagens existentes dentro da empresa. Se tornando um

instrumento da coleta de dados que visa investigar e medir a comunicação de

marketing.

Pois, os dados (primários) foram coletados com os clientes através de

questionário, que é o método que consiste em abordar os clientes de forma pessoal

e objetiva. De acordo com Roesch (2006, p. 142), “o questionário é um instrumento

de coleta de dados que busca mensurar alguma coisa. Para tanto, requer esforço

intelectual anterior de planejamento, com base na conceituação do problema de

pesquisa e do plano da pesquisa”.

O questionário é um processo social. Há vários fatores que interferem na relação entrevistador e entrevistado, como classe social, idade, sexo. Estes podem ter impacto positivo ou negativo na possibilidade de se conquistar a confiança do entrevistado, e convencê-lo a responder com seriedade a questionamento. (ROESCH, 2006, p.141)

Em suma, em termos de procedimentos e instrumentos de coleta de dados,

este trabalho aplicou questionário com perguntas fechadas em clientes e entrevista

estruturada (questionário) com perguntas abertas para o proprietário da Farmácia

nos dias de 14 - 06 – 2008 a 20 – 07 - 2008.

O questionário foi composto de treze questões fechadas. Foi estruturado de

forma a traçar o perfil pessoal do entrevistado (gênero, idade, residência, renda

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familiar, reincidência de vista à farmácia, etc.) e as ferramentas da CIM acessadas

por ele. Assim, sendo subdividido em duas partes principais.

1.3.4 Tratamento e Análise de Dados

A partir da coleta de dados e de acordo com as respostas estabelecidas,

foram feitas as análises dos dados: Através da aplicação de estatística descritiva,

gráficos, mediana, moda, desvio – padrão e comparações de freqüência serão

estabelecidos com auxilio do software Microsoft Excel e Sphinx Léxica. Estes

possibilitaram a demonstração dos dados por meio de tabelas, gráficos e textos

descritivos.

Pois, segundo Gil (2000, p. 56) “o processo de análise dos dados envolve

diversos procedimentos: codificação das respostas, tabulação dos dados e cálculos

estatísticos.”

Para isso, faz-se necessário o estabelecimento dos critérios das informações

que nortearam a análise e apresentação dos resultados da pesquisa de campo que

podem ser mais bem visualizados no quadro 01.

Tabela 01-Análise de Dados Categoria Informação da categoria Autor Coleta de Dados

Questionário

Cliente Entrevista

Proprietário Perfil do Cliente

Sexo; Estado Civil; Escolaridade; Idade; Atividade Profissional; Renda; Morado de Balneário, Camboriu; Jornal é lido por você; Onde lê; Qual a rádio preferia; Em que horário; Onde costuma ouvir rádio; Ficou sabendo da farmácia.

1,2,3,4,5,6,7,8,9 10,11,12,13

Propaganda TV,Rádio,Jornal, Outdoor Pinheiro; Gullo (2005) 8,10,13 3,5,9 Publicidade Noticia,Artigos, Jornais e

Revista. Mattar (1995) Pinheiro; Gullo (2005)

10 4

Marketing Direto

Telemarketing,0800,Mala – direta, Link, Email

Chleba (2000) 22, 23, 28,27

Venda Pessoal

Vendedo interno, Representante Comercial

Stanton (2000) Kotler;Armstrong (2003)

12, 13, 14, 25, 15, 16, 21, 29, 17, 29

Marketing Digital

Internet,Newsletters,(mala –direto,e-mail),link, telefone celular, MSN e Icq

Chleba (2000) 27, 6, 23, 24, 28

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Promoção de Vendas

Layout, Ponto de venda, Expositores, Displays, Banners, Cartazes

Ferracciu (2006) ContursiI (2003)

13 2, 10, 29, 11, 29

FONTE: elaborada pelo acadêmico (2008)

Além disso, a análise e apresentação dos resultados seguiram a ordem dos

objetivos específicos traçados para esse estudo, por acreditar-se que dessa forma

as informações estariam dispostas de maneira a facilitar a compreensão do leitor.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este capítulo reúne informações concentradas na área de Administração

Mercadológica. Apresentado um estudo sobre administração, seus conceitos, teorias

e áreas, passando pelo marketing, também com seu principal conceito e, abordando

em seguida as ferramentas da comunicação integrada marketing, suas práticas,

vantagens e desvantagens para as empresas.

2.1 Administração

A administração sempre existiu, desde a Antiguidade, ela, surgiu

naturalmente da necessidade do homem de obter organização e controle sobre seus

atos. A evolução tem sido rápida, com ela surgem às dificuldades e necessidades.

Com o princípio do comércio ainda na época do escambo (permuta), começou a ter

um aumento no fluxo (giro) dos produtos, e o homem começou a praticar a

administração. Não teria como obter resultados dos trabalhos ou dos produtos

comercializados.

Tem origem latina, gerere e administrare. Gerere significa conduzir, dirigir ou governar. Administrare tem aplicação específica no sentido de gerir um bem, defendendo os interesses dos que o possuem. Administrar seria, portanto, a rigor, uma aplicação de gerir. (FERREIRA; PEREIRA, 2002, p. 06).

Cabe ressaltar que a administração, pode ser aplicada a qualquer tipo ou

tamanho de organização e tem como principal objetivo fazer as coisas por

intermédio das pessoas.

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Houve várias abordagens administrativas desde 1903, quando Taylor

apresentou o primeiro estudo científico dos métodos de gestão sob forma de teoria

(FERREIRA; PEREIRA, 2002).

Entre elas está a Abordagem Clássica que objetiva a eficiência do

trabalhador, determinando um modo correto (encontrado por meio de estudo

metódico) de executar a tarefa. Dentro desta abordagem encontram-se duas teorias:

a Administração Científica e a Teoria Clássica.

A Administração Científica, com ênfase nas tarefas, possuindo quatro

princípios: planejamento, preparação, controle e execução.

E a Teoria Clássica que “caracterizava-se pela ênfase na estrutura que a

organização deveria possuir para ser eficiente” (CHIAVENATO, 2000, p. 98).

De acordo com Ferreira; Pereira (2002), mais tarde surge a Abordagem

Humanística. Com ela, a teoria administrativa sofre uma verdadeira revolução

conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela administração

científica) e na estrutura organizacional (pela teoria clássica da administração) para

a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações.

Entre a Abordagem Humanística e a Teoria das Relações Humanas estão as

Teorias Transitivas. Essas teorias transitivas contribuíram com três novos princípios

para a administração, que segundo Chiavenato (2000, p.204)

[...] a administração é uma arte que requer liderança e, sobretudo, a inclusão de objetivos pessoais e públicos entre os objetivos da organização, a situação é que deve determinar o que é certo e o que é errado, a organização é um sistema social baseado na participação e na cooperação das pessoas para alcançar objetivos comuns.

Só então, surge a Teoria das Relações Humanas que desloca novamente o

foco das teorias administrativas. Desta vez para a ênfase nas pessoas. Esta teoria

tem seu marco na Experiência de Hawthorne, a qual comprovou a preponderância

do fator psicológico sobre o fator fisiológico. (CHIAVENATO, 2000).

Verificando com a Mckenna (1997), Elton Mayo é reconhecido com “pai das

relações humanas”, pois foi capaz de demonstrar, através das experiências em

Hawthorne, que um tratamento humano e respeitável aos empregados compensa

por longo prazo procurando identificar problemas relativos à insatisfação e aos

conflitos humanos no trabalho.

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Em seguida, tem-se a Abordagem Neoclássica, que nada mais é do que a

Teoria Clássica colocada no figurino das empresas de hoje, com base em um

ecletismo que aproveita a contribuição das demais teorias administrativas.

A administração possui várias áreas de estudo, relacionadas e conceituadas

a seguir:

Roesch (2006, p. 42) afirma que “as áreas de administração geral e pública

incorporam a maioria dos desenvolvimentos da teoria organizacional”.

A área de Recursos Humanos busca basicamente compatibilizar as

necessidades de curto prazo das pessoas com os objetivos de longo prazo das

organizações que para Mckenna, (1997, p.201)

[...] evoluiu, no último século, de aspectos limitados, como contratar e demitir, para uma visão mais ampla dos funcionários como pessoas complexas com uma série de necessidades. Os gerentes de hoje assumem a visão mais ampla no gerenciamento dos recursos humanos.

Mas conforme a publicação do Conselho Federal de Administração que é

baseada na lei no. 4769 entre as áreas de atuação do administrador estão à

produção, financeira e mercadológica.

A administração da Produção consiste no controle da produção, pesquisas

de produção, planejamentos de produção, planejamento e análise de custo.

A produção e sistemas, para Roesch (2006), em sua versão quantitativa,

trabalham com modelos de planejamento da produção, modelos de previsão e com

a aplicação de redes PERT/COM, bem como com sistemas de informação gerencial

e sistemas de apoio à decisão.

Já, a administração financeira corresponde às responsabilidades do

administrador financeiro em uma organização. Nos últimos anos, com as grandes

mudanças no ambiente econômico e regulatório elevaram a importância e a

complexidade das responsabilidades do administrador financeiro, em conseqüência

disto muitos dos altos executivos das organizações provêm da área financeira.

(BRAGA, 1995). Roesch (2006, p. 45) acrescenta que

A área de finanças da empresa concentra-se na questão do gerenciamento financeiro da organização, sendo seus tópicos principais o planejamento e o controle financeiro, a análise financeira, a análise de investimentos, a gestão do capital de giro, o custo e a estrutura de capital e a política de dividendos. A segunda subárea, de

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Finanças ou Mercado de Capitais, tem seu foco centrado no gerenciamento e precificação de ativos em situações de risco.

Porém, a Administração de Marketing é a área que trata dos problemas de

mercadização. Ela cuida da distribuição do mercado, administra a colocação do

produto certo em mercado certo. Ela faz o estudo do campo, da aceitação do

produto no mercado. E qual a variável de venda do mesmo. (SAPOZNIK, 2003).

2.2 Marketing

Antes mesmo de definirmos o que é marketing, devemos analisar o que

motivou o seu aparecimento, para isso se faz necessário visualizar a sua origem,

seus precursores, filosofias, um pouco de sua história e evolução.

2.2.1 Origens

Embora para encontrar suas raízes do longo da história da humanidade, em

gênese apropriado do comércio, o marketing seja um campo novo se comparado

com outros campos de saber. O estudo do mercado surge da necessidade das

indústrias controlarem a realidade nova, derivar-se da volta industrial que causou

uma transformação de um mercado dos vendedores para um mercado dos

compradores. (KOTLER ; KELLER, 2006),

Neste período, o marketing ainda era inseparável da economia e da

Administração Clássica, ou seja, seu interesse era puramente de logística e da

produtividade, para a maximização dos lucros. Nesta época, os consumidores não

tinham nenhum poder de negociação e a competição era praticamente inexistente.

(DAL PIERO, 2001)

Tal realidade esteve remanescida, inalterada até fins do, Segunda Guerra

Mundial quando então, reagindo ao crescimento da competição, os mercadólogos

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que tinham começado a teorizar a respeito de atraírem ao negócio seus

consumidores. A cultura apareceu então do vender o que quer a qualquer o custo.

Havkin e Moler (2001), do livro The Science of Getting Rich foi um ícone

deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo

de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos

com desconfiança. Outros autores da época conforme são W.Scott , autor de The

Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling.

As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram

técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes.

Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia.

2.2.2 Precursores

Nos anos 40, La casas, defendeu sua tese de doutorado sobre a teoria do

marketing. Mas, até então, raros eram os princípios do Marketing estabelecidos, com

exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na

propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo.

A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se

desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria

possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta

extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. (COBRA, 2006)

No emtanto, La Casas (2006) e outros começavam a admitir que existia uma

potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas

mãos de Peter Drucker, ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing

é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.

2.2.3 Filosofias de Administração de Marketing

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Antigamente era notado que muitas empresas tratavam o Marketing como

um serviço comercial, ou grupo composto por vendedores, gerente e subgerente,

diretor de produção e diretor administrativo. Com o tempo, houve a ampliação, tanto

na diversificação dos profissionais, quanto à importância do Marketing dentro das

empresas.

Com as diferentes filosofias de Marketing dentro do mercado, pode-se notar

que com o passar dos tempos o Marketing foi deixando de ser apenas um ponto

dentro de um organograma empresarial para tornar-se um dos pontos que mais

trouxeram crescimento, aprendizado, evolução e força para as organizações. Pois,

está inserido em todas as áreas e une os departamentos (apenas para efeitos de

organograma) existentes nas empresas.

A Filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos

contraditórios em cima da base de conhecimento e a validez de variações absolutas.

Com o pensamento clássico certezas foram derrubadas, e problemas sociais,

econômicos, científicos, formas novas do que é a lógica e a ética, a filosofia do

século 20 era diferentemente fixa para uma série de tentativas de reformar,

preservar, alterar os limites antes concebidos.

No futuro, a filosofia do marketing precisará estar na mente de todas as

pessoas que compõem uma organização para que este alcance o sucesso. Quem

não estiver voltado para as necessidades e desejos do cliente não sobreviverá

nesse mercado cada vez mais competitivo (SEMENIK ; BAMOSSY, 1996).

Atualmente, pode-se ver que a mesma companhia que pratica filosofias

diferentes do mundo do marketing e em torno seja companhias vistas usando

filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para a

produção, (o produto), o venda, o cliente (sociedade) podendo própria identificar na

evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração. (STRAWSON,

2002 e LACOMBE, 2003)

1. Orientação para Produção - A grande questão, para as empresas, era

produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar

produtos em locais onde possam ser comprados. Considera que os

consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e

aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se

para aprimorar seus produtos permanentemente.

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2. Orientação para Vendas - A orientação para venda significa que o

propósito da empresa é vender o que fabrica e não vender o que o

mercado (o cliente) deseja, ou seja, a preocupação com o curto prazo,

não se interessando se o cliente ficou ou não satisfeito.

3. Orientação para o Cliente - A função principal da empresa não é mais

produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de

produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa

consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de

qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar

bem da empresa e de seus produtos.

4. Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou

Marketing Societal - Sustenta que a organização deve determinar as

necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então

proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou

melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.

5. Orientação para o Marketing Holístico - Nesta abordagem a empresa

deve tentar compreender e administrar toda a compĺexidade envolvida na

gestão de marketing de uma empresa.

2.2.4 Histórico de marketing de 1950 à 2000

O primeiro passo para a difusão do marketing foi dado por Peter Ducker,

ainda aquele implicitamente, em 1954, com lançar-se do "A prático do livro da

administração". se corretamente não tratar de um estudo detalhado no marketing,

mas era o registo primeiramente escrito que cites esta ferramenta como uma força

poderosa a ser considerada por focados dos administradores no mercado.

A primeira grande mudança nesta cena veio em 1960 com o trabalho de

Theodore Levitt, intitulado mais tarde o pai do marketing. Ele era professor da escola

de negócio de Harvard e realizou diversos estudo. Entre eles seu artigo entitulado

"Miopia do negócio de Harvard do compartimento do marketing". Divulgou uma série

dos erros das percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e

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transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a todo o custo deu o

lugar à satisfação garantida, segundo Drucker 2002.

De acordo com Kotler; Armstrong (1999), foi nesta época que área do

marketing ascedeu academicamente diversos, artigos científicos foram escrito,

pesquisas feitas e os dados foram traçados estatisticamente. Este conhecimento

adquirido foi espalhado, difuso, muitas vezes restringidas ao mundo academico. Em

1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro "Administração do

marketing", aonde se ajustou para congregate a, para revisar, testar e consolidar as

bases daquela até hoje onde dão forma ao cânone do marketing.

Nos anos 70 começaram a aparecer departamentos de marketing em todas

as grandes companhias. Foi uma boa idéia mas não foi tratado mais do que, uma

necessidade de sobrevivência. (LOMAZZI, 1999).

Neste tempo surgiram os supermarkets, centros de shoppings e franchises

multiplicados. A contribuição do marketing nesse periodo foi a maneira como as

empresas se estruturam, que passa rapidamente para ser adotado em setores de

outras atividades. O governo civil, as organizações, as entidades religiosas e os

partidos políticos tinham começado usar as estratégias do marketing que foram

adaptandos as suas realidades e necessidades. (LACOMBE, 2003).

Em 1982, do livro "Em Busca da excelência", do Tom Peters e de Waterman

de Bob inaugurava a fase dos gurus do marketing. Muitos livros foram e produzido e

vendido estes intensificavam o foco para o cliente. O fenômeno dos gurus fêz exame

do marketing às massas, e conseqüentemente pequeno as companhias médias de

e, e todo o tipo de profissional. Talvez conseqüentemente, e também para uma

necessidade do marketing o marketing começou ser um interesse direto do sentido

elevado de todos os mega-corporation, mais não sendo restringido a um sentido ou

a um departamento. (NASCIMENTO, 2000).

De acordo com Boyeti ; Boyet (1998), o fênomeno dos gurus entretanto é

responsável para o incautiousness posterior com a severidade do inquérito científico

e de uma tendência os modismos. Nos autores diversos deste tempo que tinham

caído logo no anonymity e em outros como o al Ries para definir o conceito

posicionando, Jay Conrad Levinson para appraising o marketing do guerrilla e o pai

do floreceram de Masaaki do Kaizen quem o recognition no mundo dos negócios e

da reputação para seus idéias e boardings originais tinha ganhado. (DRUCKER,

2002)

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O avanço tenológico dos anos 90 teve um impacto forte no mundo do

marketing. O comércio eletrônico era uma volta na logística, distribuição e

modalidades do pagamento. CRM (gerência do relacionamento do cliente) e os

serviços do comparecimento ao consumidor, entre outro inovações, se formaram

escala possivel possibilitando gerência do relacionamento com os clientes em larga

escala. Além disso, a Internet surgiu como uma nova maneira de comunicação. A

época também foi do maximarketing de Stan Rapp; de maketing 1 to 1, do grupo de

Rogers & Pepprrs; de aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de

Bob, caracterizado para uma busca constante para a personalização em massa.

(BROWN, 2002).

Uma outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito do

marketing societal em que se tornou uma exigência de mercado ter um interesse

com bem estar da sociedade. A satisfação do consumidor e da opinião pública, a

participação das organizações nas causas sociais começadas estar diretamente

sobre, e a responsabilidade social eram changedded em uma vantagem do

competidor. (MALHOTRA, 2006)

Já a virada do milênio atendeu à segmentação da televisão à popularidade

do telefone celular e ao democratização da Internet que proporcionau diversas

vúdias digitais pois. O World Wide Web era já maduro o suficiente e nos primeiros

anos desta década uma infinidade da pesquisa e das publicações além no comércio

webmarketing e eletrônico tinha aparecido.

Disso, os clientes tiveram não somente o poder negociando, tiveram

também poder da informação. Como era de se esperar, isto influenciou a maneira

com que os consumidores interagiram com as companhias e estas com eles.

(DUPAS, 2000). Houve crescimento dos serviços de Assessoria da imprensa, das

relações públicas e do marketing digital gaubrar espaço junto a propaganda

tradicional.

O nascimento do Marketing da Permissão, de Seth Godin, o

conceitualização do marketing boca-a-boca de George Silverman e a explosão de

buzzmarketing e o marketing viral para autores como o Goldsmith Russell são

também consequências deste fato.(MATTAR, 1995)

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2.3 Administração de Marketing

A administração de marketing se apresenta basicamente através dos

instrumentos do composto promocional (produto, preço, praça e promoção) que

foram desenvolvidos como o propósito de estreitar os vínculos do fabricante com o

cliente. A promoção é responsável pelo processo de comunicação com os clientes,

através de meios como a propaganda, a venda pessoal, as relações públicas, o

merchandising e a publicidade.

Segundo Cobra (2006), há uma tendência no país para que cada vez mais

empresas adotem a propaganda como meio de difusão e venda de seus produtos

e/ou serviços. Os empresários são obrigados hoje, em virtude da forte concorrência,

a cada vez mais confiarem na propaganda para manter ou aumentar o volume dos

negócios e dos lucros.

Marketing, mais do que outra função de negócio, lida com os clientes, cria

valor e satisfação para o cliente é o ponto central do pensamento e da prática do

marketing moderno. Tendo como objetivo dar satisfação ao cliente de forma

lucrativa. A meta do marketing é atrair novos clientes prometendo um valor superior

e manter os clientes atuais dando-lhe satisfação.

Ainda conforme Cobra (2006), pode-se definir o marketing como o processo

social e gerencial através dos quais indivíduos e grupos obtém aquilo que desejam e

de que necessitam, criando e trocando produtos e valores uns com os outros.

O papel do marketing é então identificar necessidades não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que, ao mesmo tempo, proporcionem satisfação dos consumidores, gerem resultados auspiciosos aos acionistas e ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas e da comunidade em geral. (COBRA, 2006, p. 35).

Necessidades, desejos e demandas, o conceito mais básico e inerente ao

marketing é o das necessidades humanas. Necessidades humanas são estado de

carência percebida. Desejos são as necessidades humanas moldadas pela cultura e

pelas características individuais, os desejos são descritos como objetos que

satisfazem as necessidades, à medida que, o homem vai sendo exposto a objetos

que despertam seu interesse e desejo, as empresas tentam fornecer produtos e

serviço que satisfaçam esses desejos. O produto é qualquer coisa que possa ser

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oferecido ao mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo, qualquer coisa

capaz de satisfazer uma necessidade pode ser chamada de produto. Os

profissionais de marketing usam em geral as expressões bens e serviços para

distinguir entre os produtos físicos e produtos intangíveis. Portanto, o termo produto

inclui bens físicos, serviços e uma variedade de outros veículos que possam

satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores. (BAKER, 2005).

Verificando com Dal Piero (2001), valor, satisfação e qualidade, os

consumidores em geral têm à sua frente uma grande gama de produtos que podem

satisfazer uma dada necessidade, como eles escolhem entre esses vários produtos

e serviços, escolhe com base no valor que os vários produtos e serviços oferecem.

O valor para o cliente é a diferença entre os valores que ele ganha

comprando e usando um produto e os custos para obter esse produto. Segundo

Godin (2000), os clientes em geral, não julgam os valores e os custos do produto

com exatidão e objetividade. Eles agem sobre o valor percebido. A satisfação do

cliente depende do desempenho do produto percebido com relação ao valor relativo

às expectativas do comprador. Se o desempenho faz às expectativas, o comprador

fica satisfeito. As companhias voltadas para marketing desviam-se do seu caminho

para manter seus clientes satisfeitos. A chave é equilibrar as expectativas do cliente

com o desempenho da empresa.

Conforme Paladini (2004), a gestão de qualidade total (TQM), idealizados

para melhorar sempre a qualidade de seus produtos, serviços e processos de

marketing. A meta fundamental do movimento atual de qualidade total tornou-se a

satisfação total do cliente. O marketing ocorre quando as pessoas decidem

satisfazer necessidades e desejos através de troca, com isso, a troca é ato de obter-

se um objeto desejado dando alguma coisa em retribuição. A troca é apenas uma

das várias maneiras de se obter um objeto desejado.

De acordo com Brown (2002) troca é o conceito central do marketing. Para

que haja uma troca, várias condições devem ser satisfeitas. A transação consiste em

uma troca de valores entre duas partes. O marketing de transação faz parte da idéia

mais ampla de marketing de relacionamento. Além de criar transações em curto

prazo, os profissionais de marketing precisam construir relacionamentos em longo

prazo com clientes, distribuidores, comerciantes e fornecedores.

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Verificando com Kozel (1997), mercado é caracterizado pelo grupo de

compradores reais e potenciais de um produto, esses compradores têm uma

necessidade ou desejos específicos, que pode ser satisfeito através da troca.

Originalmente, Vaz (2003) defende que o termo mercado referia-se ao lugar

onde os compradores e vendedores se reuniam para trocar seus bens. No entanto,

os profissionais de marketing vêem os vendedores como uma indústria, e os

compradores com um mercado. Os homens de negócios usam o termo mercados

para referir-se a vários grupos de clientes.

Ainda examinando, minuciosamente, o significado de marketing com, Cobra

(2006) apresenta marketing com o significado de administrar mercados para chegar

a trocas, com o propósito de satisfazer as necessidades e desejos do homem. Essa

constatação do autor remete, novamente, à definição de marketing como um

processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que precisam e desejam através de

trocas de produtos e valores.

Cabe ressaltar que os processos de troca envolvem o trabalho dos

vendedores em buscar seus compradores, identificar suas necessidades, criar bons

produtos e serviços, determinar seus preços promovê-los, armazená-los e entregá-

los.

Assim, atividades como desenvolvimento de produtos, pesquisa,

comunicação, distribuição, preço e serviços são as atividades centrais do marketing.

2.3.1 Comportamento do Consumidor

O comportamento do consumidor envolve a importância de se procurar

entender como se processa o comportamento de compra do consumidor, quais os

fatores por ele considerados prioritários ou que agregam mais valor aos seus

objetivos principais.

Na visão Sapoznik (2003), a maioria das pessoas tende a experimentar os

mesmos tipos de necessidades e motivos. Elas, simplesmente, expressam esses

motivos de formas diferentes, ou seja, uma mesma necessidade pode ser satisfeita

de várias maneiras. Essas maneiras denominam-se objetivos, estes são definidos

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levando em consideração as experiências pessoais, capacidade física, normas

culturais e valores dominantes e da acessibilidade do objetivo no ambiente físico e

cultural do consumidor.

Ainda de acordo com Sapoznik (2003), pode-se destacar também que

aumenta cada vez mais o número de empresas interessadas em entender a

influência da personalidade no comportamento do consumidor. Pois isso as torna

mais capazes de identificar e segmentar os consumidores que melhor responderão a

seus produtos e/ou serviços.

Para Barili (1997), existe uma relação direta entre a satisfação do

consumidor, qualidade do produto e serviço e a rentabilidade da empresa. Essa

aproximação com o cliente externo deve fazer parte da gestão de uma empresa e

buscando aprimorar a qualidade de seus produtos, devendo a mesma definir o seu

posicionamento em relação ao seu mercado e à sociedade onde atua,

principalmente estabelecendo diretrizes para as suas decisões cotidianas.

Ainda podendo verificar, Barili (1997), o êxito ou o fracasso em marketing

depende em muito das reações dos consumidores expressas sob a forma de

padrões de compra. Cabendo aos gestores procurar atender seus desejos em todos

os aspectos, encontrando as dimensões do comportamento e tornando as ofertas da

empresa compatíveis com as expectativas de seu público-alvo.

Para isso, o mercado consumidor pode ser segmentado em função da idade,

do sexo, da classe social e de uma série de fatores relacionados às pessoas,

inclusive porque não é possível ajustar uma única oferta para todos.

Na era da PRODUÇÃO - Os consumidores favorecerão aqueles produtos

que oferecem mais qualidade, desempenho ou características inovadoras. Os

administradores dessas organizações orientadas para produto focam sua energia

em fazer produtos superiores e melhorá-los ao longo do tempo. (ADULIS, 2006).

Já na era VENDAS - E que se dá o contato direto entre comprador e

vendedor. Os fabricantes de bens de consumo e larga escala, embora não vendam

diretamente ao consumidor final, costumam empregar um grande número de

vendedores para lidar com todos os intermediários de todo tipo, sejam eles

atacadistas ou varejistas. Na venda de bens de capital complexos ou muito caros o

papel do vendedor é crucial, (MOREIRA, 2006).

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2.3.2 Segmentos de marketing

É interessante considerar que as pessoas são diferentes e pensam

diferentemente no que diz respeito a sua forma de comprar e aos produtos e

serviços que costumam adquirir.

Ao mesmo tempo percebe-se também que é possível, em muitos momentos,

agrupar esses consumidores. Por exemplo, as mulheres são completamente

diferentes dos homens quando compram roupas. Enquanto os homens costumam

observar e comprar o que lhes parece mais bonito, as mulheres preferem provar e

tocar nos produtos.

Nesse sentido, para Baker (2005) chama-se de Segmento de Mercado a

uma parte do mercado com características semelhantes entre si. Dois grupos

amplos de variáveis são usados para segmentar mercados consumidores.

Geralmente, são analisadas as características e o comportamento do consumidor.

As características dos consumidores apresentam algumas Variáveis para

Segmentação de Mercados Consumidores que segundo Cobra 2005.

• Geográfica - propõe dividir o mercado em unidades geográficas

diferentes, como países, estados, regiões, cidades ou bairros;

• Demográfica - ocorre quando o mercado é dividido em grupos baseados

em variáveis demográficas, como idade, tamanho da família, ciclo de vida

da família, sexo, renda, ocupação, formação educacional, religião, raça,

geração, nacionalidade ou classe social;

• Psicográfica - ocorre quando os compradores são divididos em grupos

diferentes, baseados em estilo de vida e/ou personalidade.

2.3.3 O Composto Mercadológico

De acordo com Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960), tendo

em vista que se trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as

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organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de

marketing.

Para esse autor Urdan, 2006, composto mercadológico, composto de

marketing, marketing mix ou simplesmente 4Ps (quatro pês) foi formulado

primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do

conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas

se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4

secções, as quais são:

• Produto do inglês product

• Preço do inglês price

• Local do inglês place

• Promoção do inglês promotion

2.3.3.1 4 P’s: Produto, Praça, Preço e Promoção

Atualmente, o composto de Marketing é conhecido internacionalmente como

“Os 4 Ps do Marketing”. Por esse motivo, diversos países trataram de traduzir para

o seu idioma, os 4 grupos, em palavras que mantivessem a grafia iniciada por “P”.

Dessa forma, no Brasil as atividades passaram a ser: Produto, Preço, e Praça

(Promoção ou Ponto-de-venda) (URDAN, 2006).

Apesar das inúmeras tentativas de se incluírem mais P’s aos 4 originais,

como por exemplo, Profit (lucro), People (pessoas), Public Relations (Relações

Públicas), todas elas se mostraram infrutíferas, ficando claro que os 4 originais

englobariam as demais. Dessa forma “Promotion” que em português pode induzir ao

erro de ser entendido como Promoção de vendas, é o guarda chuva que engloba

Propaganda, Relações Públicas, Trade, a própria Promoção de vendas e todas as

demais atividades relacionadas.( LOVELOCK E WIRTZ, 2001)

Assim, os grandes nomes do Marketing, incluindo-se nessa relação Kotler e

Keller (2006), ainda consideram a teoria original e mantém o composto de Marketing

com “apenas” 4 Ps. Ele define o composto de Marketing como o conjunto de

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ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado

alvo.

Figura 1 – Ponto de Venda FONTE: Adaptada de Kotler e Keller (2006, p.151)

Cada variável engloba uma série de atividades. As mais comuns em cada

um dos 4 P’s são:

Tabela 2 – As mais comuns em cada um dos 4 P’s

Variável Atividades

Produto

Diferentes tipos de Design Características Diferenciais com a concorrência Marca Especificações Política de Garantia Embalagem

Preço

Financiamentos Condições de Pagamento Prazo médio Número de Prestações Descontos Crediário

Promoção

Propaganda Publicidade Relações Públicas Trade Marketing Promoções

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Praça (Ponto de Venda)

Lojas Canais de distribuição Logística Armazenamento Distribuição

FONTE: Kotler ; Keller (2006,p.23)

Kotler; Keller (2006) adventem que mesmo que a pessoa não saiba

exatamente da forma teórica destes elementos, poderá aplicá-los

inconscientemente, porém de modo comum as suas atividades diante do mercado.

2.3.3.2 A`s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação

A Análise consiste basicamente em buscar e processar as informações

importantes e úteis ao processo decisório da empresa, permitindo a identificação de

oportunidades, ameaças, mudanças e tendências do mercado, assim afirma Urban

(2006). Os profissionais de marketing precisam saber escolher as melhores formas

de pesquisa de marketing, que oferecerão os melhores resultados, considerando

recursos e opções metodológicas disponíveis.

De acordo com Mattar (2005), a ADAPTAÇÃO visa ao ajuste das

características e à oferta de produtos e serviços às forças vigentes no mercado para

que o produto seja voltado às necessidades e aos desejos dos clientes. Além da

mudança de hábitos e desejos dos consumidores ao longo do tempo, a adaptação é

necessária devido ao próprio ciclo de vida do produto. Os instrumentos utilizados

nesta fase formam o composto de apresentação: design marca embalagem, preço e

assistência aos clientes, explicados no quadro a seguir.

Após reavaliação dos produtos com base nas informações obtidas via

pesquisa de marketing (análise) e reformulação da linha de produtos para adequá-la

melhor às mudanças do mercado (adaptação), ocorre à ativação.

De acordo com Malhotra (2006), nesta etapa, os meios de comunicação da

empresa também serão reavaliados e, se necessário, reestruturados para que o

produto chegue de forma adequada ao consumidor em potencial e, por meio da

comunicação, seja visto como atraente.

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A área de vendas, assim como a de produto, publicidade e distribuição ou

logística são as grandes responsáveis pela ativação do produto. Esta função é

exercida por meio de um instrumento denominado composto de comunicação e faz

parte de um conceito mais amplo de composto de marketing.

A Avaliação pode ser explicada como a preocupação contínua do

profissional de marketing em melhorar a relação custo/benefício das atividades sob

seu controle. Alem disso, Mattar (2005), significa construir vários subsistemas para a

área de controle mercadológico, aumentando a produtividade do composto de

marketing como um todo.

Nesta fase ocorre a determinação de padrões de controle; o

acompanhamento sistemático dos desvios entre os resultados das ações

mercadológicas e os padrões estipulados; a recomendação de ações corretivas

visando melhorias no desempenho de marketing.

A AVALIAÇÃO é exercida por meio da auditoria de marketing: um exame

periódico, formal e imparcial de todas as operações de marketing, a partir dos

objetivos e padrões de desempenho da empresa, e que abrange todos os processos

e métodos, bem como pessoas e estruturas envolvidas na implantação das diretrizes

de marketing.

Com base em Fabio; André (2006), os 4 As podem ser definidos da seguinte

forma:

• Análise - visa identificar as forças vigentes no mercado, como economia,

política, sociedade, concorrência, legislação e tecnologia e suas

interações com a empresa.

• Adaptação - é o processo de adequação das linhas de produtos ou

serviços da empresa às necessidades de consumo identificadas através

da análise. Aqui estão inseridos tanto os produtos como seus preços.

• Ativação - é também chamado composto promocional, que, juntamente

com o composto de produtos, forma o composto de marketing. A

promoção e a praça fazem parte da ativação.

• Avaliação - é o controle da gestão de marketing, que procura avaliar as

principais forças e fraquezas organizacionais, as oportunidades e os

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problemas, analisando os resultados operacionais de cada esforço de

marketing isoladamente ou em conjunto.

Pelo exposto, percebe-se que os 4 Ps estão inseridos nos 4 As e fazem

parte do micromarketing, ou seja, o ambiente de marketing, fundamentalmente,

voltado para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores.

Nesse sentido, cabe ressaltar que o macro meio ambiente que cerca as

atividades de marketing está em permanente mutação, e por isso é imprescindível

atenção e pronta reação.

Mais do que isso, é fundamental que uma organização que pretenda ser

orientada por marketing seja proativa, ou seja, procure sempre se antecipar aos

fatos.

2.3.3.3 4 C`s: Cliente, Conveniência, Comunicação e Custo

Com base em Kotler; Armstrong (2003), mais importante do que ter um

produto ou serviço para ofertar é ter um cliente para satisfazer. Para reter um cliente

é preciso proporcionar diversas conveniências com o objetivo de tornar esse cliente

fiel.

Uma vez o cliente satisfeito é, ao menos teoricamente, um cliente fiel. O

difícil é desenvolver um elenco de atividades que mantenha esse cliente satisfeito,

pois há uma regra que diz que um cliente nunca está totalmente satisfeito. A

expectativa do cliente é sempre receber todas as conveniências possíveis e ser

atendido com cortesia e magia.

A comunicação é o momento da sedução que visa empolgar o cliente a

comprar o serviço ou produto. Ela precisa ser objetiva e clara para informar os

principais pontos e dar oportunidade para que o consumidor fantasie a oferta,

sentindo-se envolvido e comprometido com ela. E por último o custo não pode estar

acima das possibilidades e expectativas do comprador. Viabilizar um projeto pode

depender de um controle perfeito de custos.

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Figura 2 – Viabilizar um projeto FONTE: Adaptada de Kotler e Armstrong (1993, p.89)

Como se pode observar nas figuras 01, 02, os 4 P’s e 4 C’s. complementam-

se mostrando duas perspectivas de visão para os profissionais de marketing, a da

empresa e do cliente.

2.3.4 Comunicação integrada de marketing

No mercado cada vez mais competitivo precisa-se estar atento a cada nova

oportunidade. É preciso estar mais próximo dos clientes, auxiliando na definição de

estratégias de comunicação mais eficientes, interativas e objetivas.

Urban (2006) acredita que pesquisar soluções mais criativas para melhor

posicionar produtos e serviços aos clientes é sempre o objetivo. Busca-se oferecer

Comunicação

É a sedução, que visa à

oportunidade ao cliente a

compra produto ou serviço.

Conveniência

Os objetivos das

conveniências é tornar esse

cliente fiel

Custo

As possibilidades e

expectativas o custo, não

pode estar acima do cliente

Cliente

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as mais adequadas ferramentas de comunicação para que clientes atinjam as metas

pré-estabelecidas.

Para ele, a Comunicação Integrada de Marketing, consiste no conjunto

articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e

desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de agregar valor à sua

marca ou de consolidar a sua imagem junto a públicos específicos ou à sociedade

como um todo.

Tradicionalmente, a comunicação empresarial tem sido trabalhada como a

somatória de atividades realizadas independentemente por departamentos, divisões

ou assessorias que, necessariamente, não se articulam, ou seja, não há uma

unidade, tendo em vista objetivos, valores e uma missão comum. Na prática, o que é

pior, além da falta de um planejamento comum, estes departamentos ou assessorias

competem entre si, definindo instâncias particulares de decisão dentro das

empresas ou entidades, seguindo a velha fórmula de "aqui quem manda sou eu"

(URBAN, 2006, p. 179 ).

Assim, a comunicação interna fica entregue à área de Relações Públicas,

os jornalistas editam os house organs, a publicidade é responsabilidade dos

profissionais de marketing,

De acordo com Correia (2007) reunir todos os setores numa mesa para um

diálogo produtivo, é uma dificuldade (ou algo impossível) em muitas (talvez na

maioria) das organizações. A Comunicação Integrada, praticada com competência,

subverte esta situação e remete para um novo paradigma: a comunicação/marketing

de uma empresa ou entidade não pode ser o resultado de esforços individuais, ainda

que bem intencionados, porque a imagem da organização deve ser unica, qualquer

que seja o público com que ela se relaciona.

Para Correia (2007), uma empresa ou entidade, não pode ser descontraída

em suas campanhas publicitárias e burocrática ou autoritária na sua comunicação

interna; não pode proclamar o seu desenvolvimento tecnológico no seu esforço de

marketing e andar de carroça internamente, privando os seus profissionais e

executivos do acesso integral às novas tecnologias.

Talvez, seja por isso que Ogden; Crescitelli (2007) apontem que a

Comunicação Integrada pressupõe não apenas um diálogo produtivo, mas um

planejamento conjunto. O processo de tomada de decisões, que deve incluir outras

instâncias da empresa ou entidade que não as vinculadas especificamente à

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comunicação/marketing, deve ser compartilhado, ainda que haja um chefe, um

superintendente ou diretor geral a que todos se reportam.

Já em termos de ferramentas da CIM, OGDEN(2002) aponta: força de

vendas; Mareting digital, Publicidade e Relações Publicas, Proganda,marketing

direto e promoção de vendas.

Devido ao consenso dos autores em estudo, estas são as ferramentas

adotadas para este trabalho.

2.3.4.1 Força de vendas (ou Marketing Pessoal)

No princípio havia vendas. "O marketing surgiu mais tarde para ajudar o

pessoal de vendas", explicam Kotler; Armstrong (2003, p. 125). Essa ajuda era em

forma de pesquisas para dimensionar e segmentar o mercado; meios de

comunicação para construir a marca e desenvolver material promocional, e na busca

de leads por marketing direto, feiras e exposições.

Originalmente, marketing ficava no departamento de vendas, relembram os

autores. Com o tempo as suas atividades foram crescendo e tornou-se um

departamento separado, responsável pelo plano de marketing e construção de

marca.

Se não fosse só isso, é diferente também a maneira como cada um percebe

o outro. Pode-se verificar com Kotler ; Armstrong (2003), o marketing sente-se pouco

apreciado e considera vendas míopes e voltado apenas para seus próprios

interesses. Já vendas sentem-se indispensável e acha que os estrategistas de

marketing vivem enclausurados, sem compreender realmente os clientes ou as

pressões de vender num cenário difícil.

Marketing reclama da falta de feedback das vendas; vendas acreditam que

marketing não sabe ouvir ou não entende as complexidades do processo de venda.

As forças de vendas dependem de informação precisa e atualizada sobre os

clientes, dos concorrentes e dos seus próprios produtos. Atualmente com o

desenvolvimento das comunicações que podem apresentar as informações em

qualquer lugar a qualquer momento, as empresas podem potencializar as soluções

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da Força de Vendas para colocar informações sobre os contatos dos clientes,

histórico de compras, preços especiais e informações competitivas ao alcance do

pessoal de vendas em campo. É a mobilidade da informação possível graças às

novas tecnologias. (MONTANA, 2003)

O vendedor (a) interno efetua venda especifica em atender internamente aos

clientes e públicos em geral, negocia preço, prazo de entrega, descontos, segundo

as circunstâncias ou o modo de ver, o vendedor externo (a) que atuam em trabalho

externo estão sujeitos ao stress proporcionado pelo trânsito, além da poluição,

desconforto causado pelo calor e dificuldades para alimentar-se adequadamente.

(STANTON, 2000).

O representante comercial constitui uma atividade extremamente importante

para as empresas. Ele realiza a intermediação de negócios, não vende nem compra

mercadorias e sim, presta serviços à indústria e/ou ao comércio sem relação de

emprego, angariando pedidos e intermediando negócios, sempre em benefício da

empresa que contratou seus serviços. Assim, o representante é especializado em

vender, no atacado, os produtos do representado. (KOTLER; ARMSTRONG, 2003)

Ao firmar o contrato de representação comercial, escrito ou verbal, o

representante comercial assume a obrigação de bem e fielmente atender as

determinações do representado. Os contratos constituem lei entre as partes, e são

válidas todas as cláusulas que não infrinjam a lei.

2.3.4.2 Marketing digital

O marketing planeja de todas as ações de marketing e comunicação da

empresa no ambiente através de várias técnicas e ferramentas as empresas

conseguem atender o mercado com soluções de "Design Empresarial”, (PINHEIRO;

GULLO, 2005). Marketing Digital e Internet, primando pelo comprometimento com o

resultado dos clientes, eliminando as típicas barreiras no relacionamento Fornecedor

- Cliente.

O marketing digital é uma maneira de fazer marketing usando os recursos

digitais disponíveis, como a internet, através de newsletters (mala direta por e-mail),

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websites, banners (tipo especial de link de hipertexto, e-mails), telefone celular, MSN

Messenger, ICQ entre outros. (CHLEBA 2000)

Para melhor entendimento do marketing digital e suas terminologias se faz

necessário a apresentação do seguinte glossário:

Correio eletrônico ou e-mail é um serviço bastante popular na internet.

IRC permite que as pessoas conversem eletronicamente e em tempo real,

por mensagens curtas indepentemente do local estajam localizados seus

computadores.

Blog ou Weblog é um tipo de website pessoal para divugar textos, fotos, ou

até seu diário particular.

Orkut é um site de relacionamento lançado em janeiro de 2004 tem uma

grande popularidade mundial por oferecer, gratuitamente, a oportunidade de fazer

amigos pela internet.

Comunidade virtual é aquele ligada ao compartilhamento de interesses e

desejos comuns aos grupos de participantes, cuja integração ocorre por meio da

internet.

Comunicação de marketing é uma das quatro áreas integrantes do

composto de marketing e abrange o conjunto de ações integradas de comunicação e

promoção.

Interatividade da internet vai exigir mudanças significativas na forma de

relacionamento das empresa com seus clientes, a começar melhor as necessidade

as preferência de cada cliente.

O plano de comunicação de marketing um conjunto de decisões e ação

especificas para a comunicação da empresa ou de outro produto para empresa do

meio de internet.

Banner é um tipo de propaganda de exposição (display), feito por meio de

cartazete retangular (formato mais comum) em página de wed.

Pop- up é uma janela independente e flutuante que se abre quando o

internauta visualiza para uma pagina determinada.

Foater é uma figura de flutua na pagina do site quando esta em movimento.

Anuncio classificados têm uma formação reduzido e padronizado pelos

portais de site,leilões, shoppings ou lojas virtuais.

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Link patrocinado propaganda on-line que mais cresceu nos últimos anos

devido á maior eficácia e ao menor custo.

Spam é o envio de e-mail sem a solicitação dos usuários.

Advergame é uma estratégia de comunicação que usa jogos virtuais como

ferramentas para divulgar e promover marcas, produtos, organizações e pronto de

venda.

Shoppings virtuais são provedores especializados em hospedar lojas

virtuais que fornecem uma estrutura pré-moldada para montagem de

sites.(LIMEIRA,2007)

As vantagens do marketing digital é a maior capacidade de segmentação,

através de uma comunicação personalizada e que gera economia em relação às

ações de comunicação convencionais, sendo imprescindível um banco de dados

completo e preciso e que os resultados obtidos sejam analisados e atualizados

evitando transformar marca de futuro em spams.

Um Marketing Digital deverá possibilitar:

• Posicionar o site de forma eficiente no topo dos mecanismos de busca;

• Desenvolver ações de Relacionamento com os clientes;

• Planejar campanhas de Comunicação Digital com seu público-alvo;

• Transformar a empresa numa Marca forte no ambiente WEB;

• Ampliar os negócios.

Atualmente 55% da economia brasileira são movidas pelos serviços. Com a

internet, o número de serviços oferecidos aos consumidores finais e no

relacionamento de compra e venda entre organizações chegou a algo próximo de

70% em 2005. Um dos motivos deste crescimento é o avanço dos processos de

relacionamento com o consumidor por meio da internet e, conseqüentemente, no

mercado de compra e vendo entre empresas. (CORREA, 2007)

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2.3.4.3 Publicidade e Relações Públicas

Relações públicas de acordo com Mattar, 1995, Relembram que Pinheiro e

Gullo (2005), é um instrumento constituído de uma variedade de um programa

destinado a promover e proteger a imagem de uma empresa e os seus produtos. O

recurso das aditividades de Relações públicas baseia - se em duas características:

Alta credibilidade, notícias e artigos em jornais e revistas são mais

autênticos e de confiança para os leitores. Atmosfera de naturais e espontâneos,

RP afeta a atividade dos clientes que preferem evitar a presença e a pressão dos

vendedores. (MATTAR, 1995 e GULLO, 2005)

2.3.4.4 Propaganda

As pessoas confundem os dois conceitos no jargão do dia-a-dia, pois a

diferença é muito tênue. Mas, academicamente, Publicidade é mais abrangente que

Propaganda, englobando todas as formas de comunicação: merchandising,

Marketing Direto, novos meios etc.(ALBUQUERQUE, 2002).

Os títulos agência de propaganda ou agência de publicidade dependem do

objetivo de cada uma. Poucas agências se intitulam agências de publicidade, a

maioria prefere o título agência de comunicação total, aquela que propõe o full

service ao cliente. Já as agências de propaganda se concentram na Propaganda, de

acordo com Richers (1986).

Propaganda é um modo específico de se apresentar uma informação, com o

objectivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação

verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro

completo e balanceado do objecto em questão. Seu uso primário advém de contexto

político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados por governos e partidos

políticos. Uma manipulação semelhante de informações é bem conhecida, a

publicidade, mas normalmente não é chamada de propaganda, ao menos no sentido

mencionado acima.

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Segundo Pinheiro e Gullo (2005), não raro se ouve que a propaganda é uma

arma de vendas. Ë a alma do negócio, realmente a propaganda apóia as vendas,

ajuda produtos nas vendas, mas devemos entender que não é um recurso com a

responsabilidade única sobre as vendas. Na verdade, tem o objetivo primeiro de

criar e fazer a manutenção da imagem de marca de um bem ou serviço, e segundo

da imagem corporativa da empresa que a detém.

O seu objetivo básico é passar a mensagem correta de acordo com seu

conteúdo necessário, para se criar a imagem ou continuar mantendo sua imagem,

sua aceitação, sua preferência e sua presença na mente do consumidor.

2.3.4.5 Promoção de vendas

Segundo Silk (2007), para aumentar as vendas, ela precisa basicamente

fazer com que os clientes atuais comprem mais ou trazer novos clientes para a loja.

Nos dois casos, fica evidente que ela terá que oferecer mais benefícios do que

proporciona hoje e, ao mesmo tempo, melhorar a comunicação com o seu mercado

consumidor.

Entre as estratégias disponíveis, para uma empresa implementar ações para

o aumento de seu faturamento está a Promoção de Vendas. Esta não é somente

trabalhar a questão do preço, em forma de liquidação, saldos, etc., como é

confundida no mercado. Também não pode e não deve ser tratada como um

remédio, ao qual se lança mão na hora de um aperto de caixa. Deve ser definida de

forma estratégica, e integrada com outras mídias.

Já como Ferraccíu (2006), ela utiliza ações desenvolvidas no ponto de

venda, leva em consideração a comunicação, ou disposição de layout de um ponto

de venda. Portanto, o Merchandising completa a ação de promoção e muitas vezes

quase se confundem. Deve sempre fazer parte de um plano de ação de marketing,

com um calendário de datas promocionais previamente montados, contemplando

ações periódicas - quinzenais ou mensais -, de forma que se possa comunicar por

completo a imagem da empresa, o produto em oferta e o respectivo preço.

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Contursi (2003) descreve que é necessário também, integrar ferramentas de

apoio utilizando o espaço do ponto de venda, tais como: expositores, displays,

banners, cartazes, enfim todo um arsenal de atração e conquista do cliente.

É, portanto, um conjunto de atividades criativas, capazes de despertar a

atenção para a compra, venda e influência de produtos e serviços, a fim de elevar

suas vendas. É uma estratégia de Marketing destinada a estimular vendas. Para o

empresário, a promoção deve atender um objetivo momentâneo de seu negócio.

Para os clientes, é uma oportunidade para atender uma necessidade. Ter como

base uma referência. Portanto, a promoção precisa ter um tempo determinado com

começo, meio e fim. (MOREIRA, 2006)

2.3.5 Planos de Comunicação Integrada de Marketing

O plano de comunicação é parte integrante do plano estratégico de

marketing. E, portanto, deve ser coerente com objetivo do mercado e as outras

estratégias do composto de marketing, ou seja, uma combinação harmoniosa com

os elementos de comunicação e as estratégias de produto, preço e praça, para estar

sempre à frente da concorrência, buscando uma nova posição no mercado. (DIAS;

2004).

Plano de comunicação é o conjunto de estudos, análise, e estabelecimentos

de objetivos que devem ser atingidos através das ações de comunicação,

definição, ou seja, das estratégias especificas de comunicação e, a

elaboração dos planos de cada uma dessa estratégia (propaganda,

publicidade/relações pública, promoção de venda e [...]) para um plano de

ação. (COSTA; TALARICO; 1996,p. 213).

Não existe um único e correto plano de Comunicação Integrada de

Marketing, uma solução para todos os problemas, uma formula. Mágica, mas sim

uma combinação de todos os elementos de comunicação e elaboração de planos

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que seja mais adequado a situação ou estratégia a ser seguida. Para a montagem

de um plano CIM eficaz e criativo, deve haver a integração de fatores para um plano

de marketing que supere a concorrência no processo de desenvolvimento eficaz,

sempre tendo em mente as necessidades e vontades dos clientes (OGDEN; 2002).

Apresentados os principais modelos de planos de Comunicação Integrada

de Marketing que assegurem a adoção de ações para a comunicação

mercadológica.

2.3.5.1 Modelo de Costa; Talarico, (1996)

Segundo os autores Costa; Talarico (1996), o plano de comunicação deve

ser colocado em prática sempre que tiver necessidade de utilizar as estratégias

existentes para o alcance de algum objeto ou vários objetivos ao mesmo tempo,

para a solução de algum eventual problema ou quando surgir uma nova situação na

empresa.

Estes objetivos a serem alcançados e que são determinantes para o plano

de comunicação a ser adotado, assim como os objetivos, as estratégias também são

separadas em grupos de acordo com o fim almejado, seguindo uma seqüência

lógica de onde se deseja chegar e os meios que se deseja utilizar adotando a

comunicação integrada especifica para o resultado.

Costa; Talarico (1996) demonstram o seguinte modelo para um plano de

comunicação:

- Análise da situação, diagnóstico no plano de marketing da empresa,

incluindo os pontos positivos e negativos, problemas,ameaças e oportunidades

obtidos;

- Identificação do público a quem será dirigida a comunicação e os impactos

de cada estratégia;

- Levantar os objetivos de comunicação do mercado e público;

- Definição das estratégias a serem utilizadas, dependendo dos objetivos

traçados;

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- Planos de ação para cada estratégia;

- Planos complementares de comunicação.

Os autores apresentam também um plano de promoção, que segue a

seguinte ordem:

(a) Definição dos objetivos gerais do plano, ou seja, aquilo que se pretende

atingir;

(b) Estratégias a serem adotados, os tipos de promoções que serão

abordados;

(c) Definição do público que será atingido pelas promoções;

(d) Detalhar a promoção ou promoções que foram escolhidas, apresentando:

o tipo de promoção, o tema, a justificativa que levaram a escolher uma determinada

estratégia promocional, o público a quem é dirigida, os objetivos específicos da

ação, e a mecânica que é o detalhamento do todo o processo ( divulgação, controle

e avaliação e custos).

2.3.5.2 Modelo de Ogden (2002)

Segundo Ogden (2002), é essencial montar um plano de comunicação

integrado de marketing eficaz e criativo que supere a concorrência, segue abaixo

figura 5 contendo o fluxograma de todas as atividades descritas por ele:

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Missão/visão da CIM

Análise SituacionalUsuários atuais

Análise Competitiva

Usuários atuais

Objetivos Gerais da CIM

Orçamento

Desenvolvimento da Estratégia de CIM

Propaganda

Relações Públicas e Publicidade

Venda Pessoal

Marketing DiretoPromoção de vendas Marketing Digital

Plano de CIM(inclui Alocação de Recursos)

Métodos de Avaliação

Figura 3: Fluxograma de Comunicação integrada de Marketing do Dr.Ogden

FONTE: Ogden (2002, p.18)

- Identificação da missão e da visão da CIM, definidas pela organização, ou

seja, determinar qual o motivo da empresa estar no negócio e o que devemos

desenvolver ou criar e como a organização se vê no futuro.

- Análise situacional da CIM, fornecendo uma visão geral da organização e

uma avaliação do ambiente. Onde devem ser observados vários fatores tais como: a

empresa para qual o plano está sendo criada, a história e a avaliação do produto e

serviço, a concorrência, os dados geográficos e os clientes atuais, uma lista de

forças e fraquezas do produto ou serviço pode ser acrescentada, para fortalecer a

análise.

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- Objetivos gerais da CIM, mostrando aquilo que se quer realizar e marcos

que precisam ser alcançados. Os objetivos devem ser mensuráveis, quantificáveis,

para que ao final da campanha permitam determinar se foram ou não alcançados.

Determinando claramente o público alvo e quando as metas devem ser alcançadas

(cronograma)..

- Orçamento, deve ser elaborado para definir o quanto vai ser gasto para

atingir os objetivos, através dos métodos da porcentagem de vendas, da

porcentagem lucro, do objetivo e tarefa, da paridade competitiva ou “siga o líder”,

utilização de todos os recursos disponíveis ou de “máximo possível” e do balanço.

- Desenvolvimento das estratégias de CIM, identificando o problema para

qual a CIM pode fornecer solução, identificando a estratégia necessária para a

solução deste problema, focando no consumidor, concorrência, benefícios do

produto e exigências legais, fornecendo uma direção para todos os envolvidos na

função e estabelecendo os pontos principais da estratégia utilizada;

- Definição das táticas de CIM, ou seja, os aspectos executáveis da

campanha, quais serão as atividades de propaganda, promoção de vendas, venda

pessoal, relações públicas, publicidade, marketing direto e marketing na digital que

desenvolverão planos individuais e objetivos próprios, mas atuando em conjunto

para o mesmo fim.

- Definição do Plano de CIM é simplesmente o resultado de todos os planos

das variáveis do mix de CIM, incluindo os recursos que serão alocados, orçamentos

de verbas, capital e recursos humanos;

- Métodos de avaliação da campanha de CIM, determinando se os objetivos

foram alcançados, através de testes de conceito, teste de mensagem, estudos de

monitoramento e pós-teste, determinando se houve ou não sucesso e

conseqüentemente obtenção de lucro e captação de clientela, dados que

determinem o sucesso da CIM.

2.3.5.3 Modelo de Dias (2004)

A implementação do plano integrado de comunicação de marketing na visão

de Dias (2004) é constituído de nove etapas:

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- Análise do problema e da oportunidade;

- Definição dos objetivos da comunicação;

- Seleção do público-alvo da comunicação;

- Seleção dos elementos do composto de comunicação;

- Definição da estratégia da mensagem;

- Definição dos meios de comunicação;

- Definição do orçamento de comunicação

- Implementação do plano;

- Avaliação dos Resultados.

A análise do problema ou da oportunidade trata da avaliação do mercado,

além de identificar oportunidades, verifica possíveis riscos e ameaças, avaliando

estes problemas pode ser formulada uma estratégia para a solução do problema, ou

seja, fatores determinantes como a aceitação da marca pelo consumidor, a

fidelidade do mesmo a marca, a relação da marca com aos concorrentes, a partir da

análise destes problemas e oportunidades deve se definir os objetivos da

comunicação.

A definição dos objetivos da comunicação – essa definição é feita com

base no modelo de hierarquia de resposta como o modelo AIDA (modelo que tenta

exemplificar como funciona o comportamento humano do consumidor em relação à

compra de um produto ou serviço de determinada empresa), identificando que

respostas do consumidor se quer alcançar, através de 5 objetivos: criar lembrança

de marca (awareness); criar conhecimento (recall); criar mudanças em atitudes

(preferência, intenção de compra do consumidor); criar mudanças de

comportamento (fidelidade do consumidor) e reforçar decisões, comportamento e

atitudes.

Após analisar os problemas e oportunidades e definir os objetivos da

comunicação deve ser efetuar a seleção do público alvo da comunicação (targete

audience) – é em geral mais amplo que o público-alvo do produto, pois abrange

vários públicos interessados e envolvidos com a organização (stakeholders) e é

definida para cada elemento do composto de comunicação.

A próxima etapa é a seleção dos elementos do composto de

comunicação – onde devem ser selecionadas as ferramentas de comunicação mais

adequadas para gerar respostas efetivas e apropriadas para cada segmento de

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público, um exemplo, para estimular a venda imediata de determinado produto, se

faz necessária uma promoção de vendas, ou seja, determinar a ferramenta a ser

usado, definir seu objetivo, o público-alvo, orçamento e se houve a obtenção de

resultados.

A definição da estratégia de mensagem ou de conteúdo - é a definição do

conteúdo a ser comunicado para cada segmento do público, atingindo o objetivo

visado. Para cada ferramenta do composto de comunicação, deve ser definida uma

estratégia de mensagem consistente e integradas com os outros elementos do

composto.

A definição dos meios de comunicação – que devem ser escolhidos de

acordo com o público-alvo e dos objetivos da comunicação, que é classificado de

acordo com a abrangência: Mídia de massa (grande público), segmentada (público

específico) ou dirigida (atingem indivíduo específico). E por tipo de meios de

comunicação: Mídia eletrônica (rádio, televisão), impressa (jornais), dirigida (mala

direta), exterior (cartazes) e em pontos de vendas (cartazes).

A sétima etapa é a definição do orçamento de comunicação – é a

alocação dos recursos financeiros para cada atividade de comunicação.

A implementação do plano – a aprovação e implementação do plano é o

resultado da atuação de vários especialistas que foram contratados para

desempenhar funções específicas tais como desenvolvimento de folhetos, filmes de

televisão, fotografias, produção gráfica, elaboração de contratos entre outros.

A última etapa é a avaliação dos resultados – que são obtidos por meio de

pesquisa feitas por empresas especializadas como o Ibope, bem como por outros

meios, como relatórios dos vendedores.

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3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO

Este capítulo apresenta o desenvolvimento da pesquisa de campo realizada

na empresa Farma & Farma (Farmácia Dadia), sendo que na primeira parte

encontra-se a caracterização da organização, em seguida estão analisados os

resultados da pesquisa e por fim apresenta-se, propõe-se um plano de comunicação

em Marketing para a organização.

3.1 Caracterização da empresa

A Empresa Farma & Farma está constituída como pessoa jurídica de direito

privado, sediada na Av: Brasil, n 687 SL 02 Centro – Centro, na cidade de Balneário

Comburiu – SC. Está seção apresenta a história, da Farma & Farma em Santa

Catarina, a história da farmácia Dadia, sua estrutura organizacional, seus maiores

Fornecedores e Concorrentes.

3.1.1 História da Farma & Farma em Santa Catarina.

A idéia inicial para a criação da Farma & Farma partiu da união da classe

farmacêutica em busca de melhores oportunidades. Ante disso eram raros os donos

des farmácias que eram farmacêuticos formados.

Teve início em 1997, quando um farmacêutico visionário durante o seu

trabalho de conclusão de curso, imaginou uma entidade para uma nova geração de

farmacêuticos recém formados para ter um suporte maior no mercado de trabalho.

Com o intuito de tornar esse sonho realidade, o Farmacêutico Arani Schroeder dava

início a essa história. Assim, nascia a Farma & Farma.

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No início era uma entidade local e logo após estadual. Atualmente, tem

representação nacional, através da Associação dos Farmacêuticos Proprietários de

Farmácias do Brasil e a Farma & Farma SA atua com o sistema de Franquia em dois

estados (SC e PR).

O presidente da Farma & Farma SA, Farmacêutico Carlos Renato Marcelino,

foi o incentivador da Franquia. “Levei a idéia para uma assembléia de associados, o

projeto foi adotado, foi lançada a Farma & Farma SA como resultado de uma visão

empreendedora, onde todos os associados transformaram-se em acionistas e

franqueados da Farma & Farma S.A, com atuação em Santa Catarina e

posteriormente no Paraná”, destaca (Farma & Farma, 2008).

Hoje são duas entidades, com campos de atuação bem definidos. Enquanto

a Associação, cujo presidente é o Farmacêutico José Amazonas Gaspar, tem como

objetivo principal qualificar, defender e representar o farmacêutico enquanto pessoa

física, a Farma & Farma SA age defendendo os interesses da pessoa jurídica, dando

suporte às farmácias, melhorando a gestão e o resultado dos franqueados.

Quem tem um grande reconhecimento em todos os meios, seja o

acadêmico, profissional, de representação da categoria, órgãos reguladores e

fiscalizadores. Assim como de toda a cadeia produtiva do medicamento.

3.1.2 Histórica Farmácia Dadia

A farmácia tem como a razão social a denominação Jorge Manoel Dadia-

ME, e cujo nome fantasia é Farmácia Dadia. Ela é uma franquia da Farma & Farma

– farmácia de farmacêuticos e usa em seu nome de identificação “Farmácias Farma

e Farma – Farmácia Dadia”.

Teve sua origem em novembro de 2003, quando foi adquirido o ponto

comercial e instalações da Drogavita, farmácia já pertencente à Rede Farma &

Farma.

O ano de 2004 foi utilizado para rever fluxos de venda e estudar novo layout

interno e externo da loja farmacêutica. Oportunidade em que ampliou os espaços de

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perfumaria e avançou a metragem, mudando em muito o layout externo com uma

ampliação considerável para o trânsito de freqüentadores.

A primeira grande campanha foi na venda de produtos para cabelos, em

2005, quando ofereceu testes capilares gratuitamente, com pessoal especializado e

devidamente treinado para a situação. Ação que se repetiu em pelo menos duas

vezes de cada ano, para as vendas de verão e de inverno.

Campanhas de promoção em perfumaria sempre foram os melhores “carros

chefes” das tomadas de decisões para um melhor fluxo de produtos e seu consumo.

Preços especiais com oferta de maiores descontos também fizeram parte de

promoções nos setores de medicamentos, quer de éticos ou quer de genéricos.

No ano de 2006, a empresa resolveu ampliar seus negócios criando uma

secção de perfumaria importada, diferenciada da já existente perfumaria popular.

Isso custou novas instalações, novos funcionários e o preparo para as novas

atividades. Ação que foi possível a partir de novembro de 2006, depois de uma festa

de re-inauguração da loja e inauguração da Perfumaria Dadia, sob a mesma razão

social.

Esse novo setor foi um incremento ao que já existia, mas além de

medicamentos e perfumaria, passou-se a vender perfumaria importada, de grifes

renomada.

E além da nova estrutura e com mais produtos e serviços, a Farma & Farma

executou um plano piloto com a farmácia 24 Horas proporcionando aos seus clientes

uma maior comodidade, juntamente com um atendimento de qualidade, sendo este

um dos diferenciais da empresa.

Verificação de pressão arterial e acompanhamento estiveram sempre nas

atitudes da prestação de serviços, assim como aplicação de injetáveis e ações de

primeiros socorros como assepsias simples ou auxílio em estados febris.

Em finais de 2007 e início de 2008 a farmácia dedicou-se na aplicação do

“Preço de Fábrica”, sobre medicamentos éticos, o que se tornou um novo carro-

chefe nas ações mercadológicas.

3.1.3 Estrutura organizacional

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A empresa Farma & Farma (Farmacia Dadia) não possui um organograma

formalizado, todas as decisões tanto no financeiro, compra, recursos humanos e etc

são centralisada pelo empreendedor. Mesmo assim percebe-se claramente a divisão

das tarefas administrativas das operacionais o que possibilita o delineamento de

uma organograma básico como pode ser mais bem visualizado na figura N 3 .

Figura 4: Organograma da Empresa Farma & Farma FONTE: Adaptado pelo acadêmico, dados fornecidos pela empresa (2008).

Além disso, ela tem como missão promover qualidade de vida, sendo uma

empresa de excelência no ramo farmacêutico, contribuindo para que suas farmácias

atendam aos desejos / necessidades de saúde e bem estar dos seus clientes.

Ser a melhor franquia de farmácias de farmacêuticos do Brasil, referência de

responsabilidade social no setor, oferecendo produtos e serviços farmacêuticos de

alta qualidade aos clientes, garantindo rentabilidade aos franqueados e acionistas é

sua visão.

Em termos de valores, foca na ética União; Foco no cliente;

Profissionalismo; Responsabilidade Social; Comprometimento; Persitência;

Qualidade de seus profissionais.

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3.1.4 Clientes e Convênios

Clientes conveniados, para diferentes tipos de acordos comerciais, permitem

a configuração de convênios e clientes de diversos tipos: de empresa com o cliente

previamente cadastrado; de empresa com o cliente cadastrado no momento da

venda, cliente particular e cliente de televendas, permite definição do limite de

crédito dos clientes e bloqueio das vendas para os clientes com este limite esgotado,

sendo que definir política de preço de venda diferenciada para pagamento à vista ou

a prazo para clientes de convênio; valores para pagamentos à vista, valores

praticados no dia do fechamento do convênio, valores especiais com descontos ou

acréscimos nos preços dos produtos.

A Farmácia Dadia uniu esforços com a Rede Farma & Farma no

desenvolvimento da relação com outras empresas formando convênios. A prioridade

dos convênios é oferecer às empresas e seus funcionários uma forma mais fácil de

comprar e pagar.

O sistema de convênio permite ao funcionário descontar em sua folha de

pagamento o que gastou durante o mês, oferecendo em contra partida, a segurança

do crediário à empresa vendedora; outro já oferece a vantagem de desconto na

compra à vista.

Outro sistema de venda conveniada indiretamente é o de vender sob a tutela

das administradoras de cartões de crédito (empresariais) que oferecem a

possibilidade do pagamento à vista, a prazo ou ainda parcelado.

Dos convênios empresariais de cartões de crédito destacam-se; Edm Card,

Good Card, Util Card, SC Card, Pleno Card e Personal Card.

Além desses a Famácia Dadia ainda convênio com as seguintes instituições:

Caixa Econômica Federal, Colégio Unificado, Professores e Funcionários da Univali, Abepom – Associação da Polícia Militar, Tractabel – Hidrelétrica, Phisic – Professores de Educação Física, Casas Bahia, Lojas Salfer.

Desta forma percebe-se que a clientela da Farmacia Dadia é formada como

segue acima de empresa de médio e de grande porte.

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3.1.5 Fornecedores

Já, os fornecedores são responsáveis pelo fornecimento dos variados tipos

de medicamento e perfumarias. Como principais fornecedores da empresa Farma &

Farma ( Farmácia Dadia) pode se destacar:

Dimed S/A Distribuidora de medicamentos; Ditribuidora de Medicamentos

Santa cruiz LTDA; Cervosul Distribbuidora de Medicamentos LTDA; Carsten

Medicamentos LTDA; Neotras Distribuidora de Medicamentos Brasil LTDA; Anb-

Farma Distribuidora de Medicamentos LTDA; Arcom Comércio Importação e

Exportação LTDA; Floripa Distribuidora de Perfumaria LTDA; Rc Higiene e

Perfumaria LTDA; Laboratório Catarinense S/A; Riomed Distribuição ; Fenfar

Medicamentos LTDA; Ultra Hertz Comercial LTDA; Distrbuidora de Medicamentos

Castro e Marques LTDA;

3.1.6 Concorrentes

Os concorrentes da empresa Farma & Farma (Farmácia Dadia) são

empresas do mesmo ramo de atuação. Na cidade de Balneário Camboriú são 106

estabelecimentos registrados junto ao Conselho Regional de Farmácia. Deste

número quase que a totalidade é varejista no mesmo ramo de medicamentos. Seis

farmácias, além do varejo, trabalham ainda com a manipulação de medicamentos,

setor crescente do mercado que é uma parte significativa da concorrência.

Outro ponto que vale a pena ser citado são os programas governamentais

de distribuição gratuita de medicamentos (verba federal e estadual) e programas que

facilitam o acesso da população aos medicamentos como é o caso da Farmácia

Popular.

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3.2 Resultados da pesquisa

Esta seção mostra os resultados da pesquisa de campo que foi aplicada

com 328 clientes ativos da baixa temporada da Farmácia Farma & Farma no centro

de Balneário Camboriu.

Com intenção de facilitar a apresentação dos dados, bem como sua

compreensão, optou-se por seguir a ordem dos objetivos específicos pré-

estabelecidos para esse estudo. Os mesmos são: (1) Identificar o perfil dos clientes

da empresa; (2) identificar os principais meios de comunicação e ferramentas da

comunicação integrada de marketing acessados pelos clientes; (3) identificar as

ferramentas da CIM aplicadas pela empresa nos últimos cinco anos, (2003 – 2008);

(4) elaborar um plano de comunicação para a farmácia Dadia na perspectiva da

CIM:

3.2.1 Descrever o perfil dos clientes da empresa.

O levantamento do perfil dos clientes que freqüentam a Farmácia Farma &

Farma é realizado por meio de informações referentes a: gênero, estado civil,

escolaridade, idade, local de residência e renda familiar.

a) Gênero

Na referência do Gênero dos entrevistados, os resultados estão

demonstrados na Tabela 3.

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Tabela 3 Gênero dos Pesquisados Gênero dos Participantes

Gênero Percentual Qtd.

Feminino 59,80% 196

Masculino 40,20% 132

Totais 100,00% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Conforme se pode observar na Tabela 1, entre o público pesquisado, a

maioria são mulheres, ou seja, 59,80%. Cobra (2006) relata que elas são as grandes

tomadoras de decisão na hora das compras. Mesmo assim, a quantidade de

homens que participaram do estudo é significativa.

b) Estado civil

Quanto ao estado civil, os participantes da pesquisa puderam escolher entre

as seguintes alternativas: (1) solteiro; (2) casado; (3) separado; (4) viúvo; (5)

companheiro. Os resultados estão demonstrados no Gráfico 1.

Gráfico 1- Qual seu Estado Civil

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

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Apesar da maior parcela dos entrevistados ser formada por solteiros

(39,30%), é preciso reconhecer que houve uma expressiva participação de pessoas

casadas; 32,90% dos pesquisados.

Além disso, quando se divide esse grupo em apenas duas partes, a primeira

formada pelo subgrupo de pessoas sozinhas e a segunda por pessoas

acompanhadas a diferença entre eles se torna mais significativa. Pois, este público

na sua maioria (58,60% dele) é formado por pessoas sozinhas as quais assinalaram

a alternativa solteiro (39,30%), ou separado (9,80%) ou ainda viúvo (9,5%). Em

todas estas opções se enquadram pessoas sós que decidem suas compras sem a

opinião de uma segunda pessoa.

Já o grupo de pessoas acompanhadas é composto de 40,10% do total dos

participantes, sendo constituído pelos casados (32,90%) e pelos com companheiro

(8,20%), os quais têm uma probabilidade maior de decidir em conjunto suas

compras.

c) Escolaridade

Os resultados sobre a escolaridade dos entrevistados podem ser mais bem

visualizados no Gráfico 2.

Gráfico 2- Escolaridade

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

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Num primeiro momento, parece haver um empate técnico entre as opções 2º

Grau completo (Ensino Médio; 20,10%), 1º Grau incompleto (Ensino Fundamental;

19,20%) e 1º Grau completo (Ensino Fundamental; 18,90%).

Uma análise mais apropriada carece de uma tabela com a melhor

categorização das diversas escolaridades apontadas. Desta forma, os resultados

desse novo arranjo podem ser mais bem visualizados na Tabela4.

Tabela 4 - Escolaridade dos entrevistados Escolaridade Porcentagem Qtd.

1º Grau incompleto 19,20% 63

1º Grau completo 18,90% 62

2º Grau incompleto 9,80% 32

Até o 1º. Grau (Fundamental) 47,90% 157

2º Grau completo 20,10% 66

Superior incompleto 10,10% 33

2 o. Grau (Médio) 30,20% 99

Superior completo 14,90% 49

Pós-graduação Especialista 0,00% 00

Pós-graduação Mestrado

Pós-graduação Doutorado

5,50%

1,50%

18

5

Pós-graduação 7,00% 23

Totais 100% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Os dados plotados na Tabela 4 evidenciam novas situações que refletem

diretamente nos resultados. Com base nesta, pode-se afirmar que uma parcela

significativa dos pesquisados tem, no máximo, até o Ensino Fundamental (1º Grau).

E se acrescidos a estes, os com Ensino Médio completo (2º Grau completo e

superior incompleto), constata-se que a grande maioria deles (78,10%) tem apenas

até o Ensino Médio.

Mesmo assim, o grupo tem componentes com formação superior e uma

parcela reduzida de indivíduos com pós-graduação.

Esses resultados fornecem uma nova leitura se plotados em forma de

gráfico, como pode ser conferido no Gráfico 3.

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Gráfico 3- Escolaridade dos Entrevistados FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

d) Faixa Etária

Conforme a análise dos dados da Tabela 5, esse grupo parece ser

heterogêneo quanto à idade. Pois, as freqüências estão, consideravelmente,

distribuídas, entre 15 e 71 anos.

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Tabela 5 – Faixa etária dos entrevistados

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Constatado isso, uma análise minuciosa dessas informações retrata que a

maioria dos entrevistados, 60,10% deles, está alocada nas faixas etárias

compreendidas entre 15 e 40 anos. O gráfico 4 ajuda a elucidar esse fato.

Gráfico 4 – Faixa etária dos entrevistados Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Idade dos clientes Percentual Qtd.

15 a 20 4,30% 14

21 a 25 17,70% 58

26 a 30 14,90% 49

31 a 35 11,30% 37

36 a 40 16,20% 53

41 a 45 6,70% 22

46 a 50 7,00% 23

51 a 55 8,80% 29

56 a 60 5,80% 19

61 a 65 2,10% 7

66 a 70 2,40% 8

Mais de 71 2,40% 8

Não resposta 0,30% 1

Total 100% 328

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Cabe registrar que os resultados do Gráfico 4 reiteram as constatações

feitas com base na Tabela 4, através das quais infere-se que o grupo não apresenta

homogeneidade em termos de idade.

e) Atividade profissional

Mesmo quadro se configura quando analisados sob o aspecto atividade

profissional. Pois, todas as profissões descritas receberam adeptos. Além do mais,

um grupo significativo elegeu a opção outros, como pode ser mais bem visualizado

na Tabela 6.

Tabela 6 Atividade profissional Profissão Percentual Qtd.

Outros 30,80% 101

Estudante 14,30% 47

Funcionário (comércio e ind.) 13,10% 43

Profissional liberal 8,80% 29

Funcionário público 7,90% 26

Empresário (a) 7,30% 24

Empregada domestica 7,30% 24

Professor 4,00% 13

Advogado 4,00% 13

Medico 1,20% 4

Enfermeiro 0,90% 3

Não resposta 0,30% 1

Total 100% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

O estudo da Tabela 6 revela pontos que parecem interessantes de serem

explorados. Entre eles está o fato de que a maioria das profissões (75% delas)

representam, individualmente, parcelas com menos de 10% dos entrevistados. Se

somadas a estas a categoria Outros, que concentra diferentes profissões, chega-se

a 83,33% das profissões descritas.

Em termos de freqüências recebidas, as categorias com menor

representatividade - leia-se as com menos de 10% de participação cada - somam

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41,77% dos entrevistados. Ultrapassando, assim, a indicação total da categoria

OUTROS (30,80%).

Através desta constatação, evidencia-se que somando-se os resultados

dessas categorias (com menos de 10% dos entrevistados mais a categoria

OUTROS) obtém-se grande parte dos participantes, ou seja, 63,72%. Fato que

comprova que em relação à atividade profissional, esse grupo é heterogêneo, tanto

quanto a faixa etária (Tabela 4).

Além disso, os grupos formados por estudantes (14,30%) e por funcionários

do comércio e da indústria (13,10%) são significativos. Fato que pode ser

respaldado pelo número expressivo de instituições de ensino superior na região. E

de seu comércio, também, ter farta representatividade.

f) Renda Família

Os dados coletados quanto a renda familiar dos pesquisados estão dispostos

na Tabela 7 e obedecem critérios com base em salários mínimos.

Tabela 7 Renda familiar Resposta Percentual Qtd

Menos de 1 salário 3,00% 10

1 a 3 salários 40,50% 133

4 a 7 salários 32,60% 107

8 a 10 salários 14,00% 46

Não resposta 0,60% 2

Total 100% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Esta tabela, também, revela informações importantes. Já que, segundo Las

Casas (2004), o poder aquisitivo dos clientes influi consideravelmente nos resultados

de qualquer empresa.

Contudo, percebe-se que uma parcela significativa dos entrevistados

(43,50%) conta com renda familiar de até 3 salários mínimos. Mesmo assim, outro

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grupo representativo (32,60%) apresenta renda familiar de 4 a 7 salários mínimos;

como também pode-se constatar no Gráfico 5.

Gráfico 5- Renda familiar FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Em suma, público pesquisado apresenta renda familiar até 7 salário

mínimos, totalizando 73,10% deles.

g) Morador de Balneário Camboriu

A tabela 8 revela um dado esperado. Pois, como a pesquisa foi realizada em

período de baixa temporada, aguardava-se, como ocorreu, que a maioria dos

entrevistados residisse na cidade de Balneário Camboriu, sede da Farmácia foco

deste estudo.

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Tabela 8 - Morador de Balneário Camboriu Resposta Percentual Qtd.

Sim 89,30% 293

Não 10,40% 34

Não respondeu 0,30% 1

Total 100% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Mesmo com o grande fluxo de turistas, na cidade o público potencial vem do

próprio município, ou seja, moradores de Balneário Camboriú com 89,30%, e o

restante 10,40% são turistas, ou proprietários de imóveis que freqüentam

esporadicamente a cidade.

Cabe registrar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca - IBGE

(2008) – traz que o levantamento realizado pelo Censo 2007 aponta que a

população de Balneário Comburiu é de 94.344 habitantes.

h) Resumo do perfil

gênero ............................................. 59,80% - feminino

estado civil....................................... 58,60% - pessoas sozinhas

(solteiros, separados e viúvos)

escolaridade .................................... 78% até Ensino Médio

faixa etária ....................................... não é homogênea – 60% de 21 a 40 anos

atividade profissional ....................... é um grupo heterogênio

renda familiar ................................... até 7 salários mínimos, 73,10% sendo:

40,50% até 3 salários mínimos e

32,60% de 4 a 7 salários mínimos

3.2.2 Identificar os principais meios de comunicação e ferramentas da comunicação

integrada acessados pelos clientes

Esta seção trata dos resultados obtidos com os clientes com relação a

sondagem dos meios e as ferramentas de comunicação acessadas por eles, como

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Força de venda, marketing digital, publicidade e relações pública, propaganda,

promoção de venda e que poderão contribuir positivamente para a empresa em

estudo, caso sejam aplicadas por ela.

Assim, se refere à preferência de meios de comunicação para possíveis

novos clientes. Entre eles estão jornais e rádios, por exemplo.

i) Jornal

No Gráfico 6 se pode identificar os jornais lidos pelos clientes da farmácia

cerne deste trabalho.

Gráfico 6- Jornal lido

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

A análise do Gráfico 6 aponta o jornal Diarinho como o mais preferido entre

o grupo em estudo. Este é um jornal editado na cidade vizinha (Itajaí) e de

circulação no litoral. Assim, é de fácil aquisição para os habitantes de Balneário

Camboriu. Na segunda posição vem o jornal Diário Catarinense, com 28,00%. Já em

terceiro encontra-se o jornal de Santa Catarina, com 11,90%.

Chama a atenção que 48,20% dos entrevistados indicaram jornais locais,

cujos veículos são: Diarinho (37,20%), Tribuna (5,50 %), Página 3 (4,60 %), Diário

do Litoral (0,90%). Mesmo assim, uma parcela significativa deles (28%), assinalaram

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jornais de âmbito estadual (Diário Catarinanse) e regionais, como é o caso do Jornal

de Santa Catarina (11,9%) e o A Notícia (4,30%).

Além destes, jornais de âmbito nacional também foram citados por eles, os

quais dizem respeito os jornais Folha de São Paulo (6,40%), Valor Econômico

(1,5%), Gazeta Mercantil (1,20%). Fato que pode ser reflexo dos 10% dos

entrevistados que não tem residência fixa em Balneário Camboriu (TABELA 7).

Outro resultado que parece interessante, como se pode observar no gráfico

6, é o expressivo índice de pessoas que não tem o hábito de ler jornal que chega a

17,70% do total dos pesquisados. Dificultando, assim, a comunicação com uma

parcela significativa dos clientes através deste meio.

j) Onde lê Jornal

No gráfico exposto anteriormente (6) constata-se que os jornais locais são

os mais lidos entre os clientes da farmácia em estudo. Agora, na tabela 9 verifica-se

o local em que essas pessoas lêem os jornais.

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

A Tabela 9 retrata que nos diversos locais apontados como referência para a

leitura de jornal, há um empate técnico entre os que lêem no trabalho (44,5%) e os

que o fazem em casa (43,6%). Isso leva a crer que elevada quantidade dos jornais

lidos por esse grupo são adquiridos por assinatura. E assim, tem maior freqüência

Tabela 9 - Onde lê jornal

Resposta Percentual Qtb

Não resposta 0,90% 3

Na faculdade 1,50% 5

Na praia 2,70% 9

Outro 6,40% 21

Nenhum 9,80% 32

Em casa 43,60% 143

No trabalho 44,50% 146

Total 328

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de leitura que induz a conclusão de que ler jornal faz parte do hábito diário de

88,10% dos pesquisados.

Em suma, com os dados pilotados no Gráfico 6 conseguiu-se obter quais

são os jornais de maior alcance e que podem proporcionar chances mais

expressivas de um anúncio (propaganda) obter resultados positivos. Além disso, por

meio da Tabela 8 pode-se determinar o local de maior incidência da leitura de

jornais, bem como inferir que faz parte de um hábito diário da maioria dos

entrevistados.

k) Rádio preferida

Já, o gráfico 7 traz informações referentes as estações de rádio preferidas

pelos clientes pesquisados.

Gráfico 7 - Rádio preferida

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Com a leitura deste gráfico (7) obtém-se dois dados significativos, o primeiro

é que a rádio mais ouvida é a Menina FM (44,2%), o que demonstra que a melhor

opção de emissora de rádio para vinculação de uma propaganda seria esta. E o

segundo dado é que apesar da propaganda ter evoluído através da internet,

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conforme aponta Chleba (2000) e, segundo Castro (2000), ter efeito positivo através

da televisão; vê-se que nenhum dos entrevistados disse não ouvir rádio alguma.

Visto isso, o Gráfico 8 necessita de uma análise mais crítica em termos das

rádios indicadas. Po, percebe-se que a maioria dos pesquisados indicaram rádios

locais, ou seja, 75,20% deles apontaram as rádios Menina FM (44,20%), Jovem Pan

(19,2%); Transamérica (8,8%) e a 99,7 (3%) que é a Transamérica. Em

contrapartida, apenas 7% deles indicaram a Rádio Atlântida de Blumenau. Fato que

pode ser espelhado pelos 10% dos que relataram não residir em Balneário

Camboriu (Tabela 7).

Relevante também, os resultados da opção OUTRAS (17,10%). Mas, como

esse plano se remete ao público morador da cidade, acredita-se que as estratégias

de propaganda em rádio devem ser aplicadas em veículos locais.

l) Em que horário costuma ouvir rádio

Apesar de já se ter alcançado, por meio da análise do Gráfico 7, as

informações que indicam as empresas de rádio difusão mais apropriadas para se

trabalhar neste plano, falta levantar os horários mais indicados para se atingir de

forma eficaz o público alvo da empresa foco desta pesquisa.

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Tabela 10 - Horário rádio. Resposta Percentual Qtd

Dia Todo 30,80% 101

De manhã 25,00% 82

À Noite 16,20% 53

Na hora do almoço 11,00% 36

À tarde 8,80% 29

No fim de tarde 7,30% 24

Não resposta 6,70% 22

De madrugada 0,30% 1

Total 100,00% 328

FONTE: Elaborado pelo acadêmico (2008)

Como meio de comunicação de fácil acesso, o rádio tornou-se de uso

contínuo sendo ouvido durante todo o dia por 30,80% dos que responderam o

questionário. Confrontando-se esse resultado com os demais, pode-se julgar que

parte significativa dos entrevistados (66,8%) ouve rádio até depois do almoço, já que

30,80% indicaram ouvir rádio o dia todo; outros 25% apenas pela manhã e outro

grupo formado por 11% deles, na hora do almoço.

m) Onde costuma ouvir rádio

Outro dado significativo, nesse aspecto, é o local onde as pessoas ouvem

rádio, cujos resultados podem ser examinados na Tabela 11.

Tabela 11 - Onde costuma ouvir rádio Resposta Percentual Qtd

Em casa 49,70% 163

No trabalho 37,50% 123

No trânsito 20,70% 68

Não resposta 6,70% 22

Total 100,00% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

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Chama a atenção que 49,70% deles ouvem rádio em casa. Resultado que

induz a considerar de que se trata da maior parte desse grupo.

Gráfico 8 - Onde você costuma ouvir rádio FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

Entretanto, os dados da Tabela 11 demonstrados no Gráfico 9 indicam que a

maioria das pessoas pesquisadas (58,2%) ouvem rádio fora de casa. Pois, 37,50%

deles relataram que ouvem rádio no trabalho e outros 20,70% assinalaram a opção

no trânsito.

Deste modo, conclui-se que uma análise superficial da tabela 11 levaria a

pensar que este grupo ouve mais rádio em casa. Enquanto o exame mais minucioso

indica, exatamente o contrário. Mesmo assim, a quantidade de clientes que

indicaram ouvir rádio em casa é expressiva e também precisa ser considerada na

elaboração do plano de comunicação para a farmácia Farma & Farma Dadia.

n) Através de que meio de comunicação o cliente ficou sabendo da Farmácia

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Mais uma informação relevante a se considerar para a elaboração do plano

de comunicação para a Farmácia Farma & Farma Dadia é através de que meio(s) de

comunicação os clientes tomaram conhecimento dela.

Tabela 12 Através de que meio de comunicação ficou sabendo da Farmácia Resposta Percentual Qtd

Não resposta 0,30% 1

Indicação de parente 5,20% 17

Panfleto 5,20% 17

Rádio Menina FM 9,50% 31

Indicação de vizinho 9,80% 32

Outdoor com promoções, colado na parede da Farmácia 14,00% 46

Preço 15,50% 51

Indicação de amigo 18,30% 60

Localização privilegiada passou na frente e entrou 38,40% 126

Total 100,00% 328

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

Num primeiro momento, devido à evidência física e o ponto privilegiado da

farmácia, cuja sede fica na Av. Brasil, no Centro da cidade de Balneário Camboriu,

38,40% dos pesquisados indicaram este como o principal fator que os levou a tomar

ciência da existência e freqüentar o estabelecimento.

Em segundo lugar estão artifícios gerados pela PROPAGANDA, pois os

respondentes relataram ter ficado sabendo da sua existência por meio de outdoors

(14%); spots na Rádio Menina (9,50%), panfleto (5,20%) que somam 28,7% dos

clientes participantes da pesquisa. E muito próximo a estes números estão as

INDICAÇÕES, tanto de amigos (18,30%) quanto de parentes (5,20%) que devido ao

preço acessível fazem propaganda boca a boca do empreendimento, representando

assim 23,7% do seu público. Com isso, conclui-se que as propagandas foram

indicadas por 52,2% dos participantes da pesquisa, os quais formam a maioria dos

clientes pesquisados.

Todas as constatações alcançadas até aqui, com relação aos meios de

comunicação através dos quais os clientes tomaram conhecimento da existência da

farmácia, levam a inferir que apenas a localização privilegiada da empresa não

basta como instrumento de sua divulgação no intuito de prospectar novos clientes.

Portanto, instrumentos diversos de propaganda devem ser empregados para tal.

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m) Resumo da seção

Em síntese, os principais meios de comunicação e ferramentas da

comunicação integrada de acessados pelos clientes levantados na pesquisa podem

ser mais bem visualizados no Quadro1.

Meio Informações Percentual Jornais

âmbito Local 48,20% âmbito Estadual 28,00% âmbito Regional 16,20% Não lêem 17,70% Lêem no trabalho 44,50% Lêem em casa 43,60% Assinaturas (hábito diário) 88,10% (trabalho + em casa)

Meio Informações Percentual Rádio

Menina FM 44,20% Jovem Pam 19,20%

Transamérica 8,80% Radio 99,7 3,00% Outra 17,10%

Horário de rádio

Informações Percentual Até o almoço (ou seja, até o início da tarde) 66,80% O dia todo 30,80% De manhã 25,00% Na hora do almoço 11,00%

Meio Informações Percentual Onde costuma ouvir rádio

A maioria ouve rádio fora de casa 58,20%

No trabalho 37,50% No trânsito 20,70%

Meio Informações Percentual Como tomou conhecimento da farmácia

Propaganda (outdoor, rádio, panfleto e o boca a boca) 52,20% Localização privilegiada 38,40%

Preço 15,50% QUADROS 1 - Meios e ferramentas da CIM acessados pelos clientes FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

n) Outras informações

Foram coletadas as informações sobre os clientes entrevistados na pesquisa

de campo, referentes as pessoas: gênero, estado civil, grau de escolaridade e renda

mensal.

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Tabela 13 Gênero, Estado civil, Escolaridade, Renda Sexo Estado civil Escolaridade Renda

Masculino (132)

Casado (a) (40,9%) Solteiro (a) (35,6%)

1° Grau completo (24,2%) 1° Grau incompleto (21,2%) 2° Grau completo (15,9%)

1 a 3 Salários (40,9%) 4 a 7 Salários (31,8%)

Feminino (196)

Solteiro (a) (41,8%) Casado (a) (27,6%)

2° Grau completo (23,0%) 1° Grau incompleto (21,2%) Superior completo (16,8%)

1 a 3 Salários (40,3%) 4 a 7 Salários (33,2%)

CONJUNTO (328)

Solteiro (a) (129) Casado (a) (108) Separado (a) (32)

2° Grau completo (66) 1° Grau incompleto (63) 1° Grau completo (62)

1 a 3 Salários (133) 4 a 7 Salários (107) 8 a 10 Salários (46)

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

Analisando a tabela 13 se verifica que 59,75% dos entrevistados é do sexo

feminino, 41,8% são solteiras e a maioria apresentam um nível educacional (2º grau

completo), a maior parte com renda entre 1 e 3 salários mínimos.

Verifica-se também que 40,25% dos entrevistados são do sexo masculino,

40,9% são casados e 24,2% apresentam 1º grau completo de nível educacional,

com renda entre 1 a 3 salários mínimos.

Em geral a maioria dos entrevistados é do sexo feminino, com relação ao

estado civil a maioria são de homens casados e mulheres solteiras, sobre o nível

educacional as mulheres apresentam grau mais elevado de escolaridade (2º grau

completo) do que os homens (1º grau completo), e que a renda da maioria dos

entrevistados é entre 1 a 3 salários.

Sob o ponto de vista da renda verifica - se que a classe A (com renda entre

8 a 10 salários) é a minoria, com 46 dos entrevistados, a classe B (com renda entre

4 e 7 salários) conta com 107 dos entrevistados e a classe C (com renda entre 1 a 3

salários) tem a superioridade dos entrevistados com 133.

Examinando a tabela da coleta de dados da pesquisa cruzando pelo Sphinx

léxica os pessoais com o meio de comunicação (jornal) com idade de 21 a 40 anos

de ambos os sexo utilizado pelos entrevistados.

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Tabela 14 – Gênero, Estado civil, Renda e Jornal lido Sexo Estado civil Idade Renda Jornal é lido por você Masculino (132)

Casado (a) (40,9%) Solteiro (a) (35,6%)

36 a 40 (18,2%) 26 a 30 (17,4%) 21 a 25 (16,7%)

1 a 3 Salários (40,9%) 4 a 7 Salários (31,8%)

Diarinho (41,7%) Diário Catarinense (31,8%) J.S.Catarina (13,6%)

Feminino (196)

Solteiro (a) (41,8%) Casado (a) (27,6%)

21 a 25 (18,4%) 36 a 40 (14,8%) 26 a 30 (13,3%)

1 a 3 Salários (40,3%) 4 a 7 Salários (33,2%)

Diarinho (34,2%) Diário Catarinense (25,5%) Nenhum (21,9%)

CONJUNTO (328)

Solteiro (a) (129) Casado (a) (108) Separado (a) (32)

21 a 25 (58) 36 a 40 (53) 26 a 30 (49)

1 a 3 Salários (133) 4 a 7 Salários (107) 8 a 10 Salários (46)

Diarinho (122) Diário Catarinense (92) Nenhum (58)

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico. (2008)

3.2.3 Verifica as ferramentas da CIM aplicas pela empresa nos últimos cinco anos. (2003 – 2008)

Esta seção vai abranger as ferramentas de comunicação utilizadas pelo

empresário, sendo elas Propaganda, Promoção de Venda, Relações Públicas,

Venda Pessoal, Marketing Direto e marketing Digital

Propaganda Promoção De

Vendas

Relações Públicas

Venda Pessoal

Marketing Direto

Marketing Digital

Banners (Quest. 2)

Tablóides mensais de ofertas (Quest. 2)

Jornal e outra revista (Quest. 4)

Seleção;Currículo, conhecimento básico e referências (Quest. 12)

Não Sites, e-mail, link para interagir com os clientes (Quest. 27)

Não utiliza mala-direta (Quest. 23)

Tablóides mensais de ofertas (quest3) TV á Cabo (Quest. 3)

Sim oferece preços diferenciados (Quest. 29)

Só vendedor interno. (Quest. 13)

Lista de telefone (Quest. 6)

Não dispõe sites, e-mails, (mala-direta digital), link (Quest. 27)

Spot em rádio Menina e em conjunto com a rede Farma & Farma pela transamérica, menina, antena um e jovem pan (Quest. 5)

Comerciais TV aberta (Quest. 3) Para divulgar promoção dia das Mães, Natal, Páscoa, etc.

Seleção: escolaridade - apenas conhecimento básico em medicamentos (Quest. 14)

Telemarketing (Quest. 22)

Sim ainda não sabemos de que forma (Quest. 28)

Lista telefônica (Quest. 6)

Panfletos (Quest. 10)

Bom relacionamento com cliente e a sociedade (Quest. 25)

Mala-direta (Quest. 23)

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Flyers (ou panfletos) (Quest. 2 e 10)

Sim preço inferencial (Quest. 11)

Não possui cota de vendas (Quest. 15)

Venda por telefone (Quest. 24) Sim contatos pelo telefone,

Sim na rede Farma & farma época dos principais feriados como (dia das mães, pais, namorado e natal.) por rádios selecionados como Menina FM, Jovens Pan e Transamérica. (Quest.9)

Nem um tipo de argumento pelos vendedores para atrair os clientes. (Quest. 16) É uniformizador (Quest. 21) Sim produtos e atendimento diferenciados (Quest.29)

Mala-direta etc. (Quest. 28)

Ela tem umas promoções atrativas para os seus clientes (Quest. 29)

A empresa oferece curso e treinamento para o seu vendedor (Quest. 17)

Ela não possui um personalizado para atrair mais cliente (Quest.29)

Quando 2 - Resumo da entrevista estruturada com o proprietário da empresa FONTE: Elaborado pelo acadêmico (2008).

o) Resumo da seção

A entrevista foi realizada com o proprietário da Empresa em estudo, Jorge

Manoel Dadia, que contou desde a criação e o atual momento. E informou sobre a

comunicação entre os clientes atuais e em potencial.

Através desta entrevista descobriu-se que a empresa nesses últimos 05

anos utiliza somente promoção de vendas e venda pessoal como ferramenta de

comunicação com seus clientes.

Dentro dessas se destaca o valor diferenciado das mercadorias, preço baixo,

comparado aos concorrentes, e os treinamentos com os vendedores,

motivacionando os mesmos para o bom atendimento.

O serviço de relações públicas fica por responsabilidade da Franquia

Farma&Farma, que cuida da imagem da rede como um todo. Ponto esse positivo

para o empreendimento que adquire maior credibilidade e visualização no mercado.

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Dentre as outras formas de comunicação, o empreendimento mostra

interesse, principalmente lista telefônica e mala direta, porém desconhece como

aplicar o mesmo.

3.3 O Plano de comunicação Integrada de Marketing para a

Farmácia (Farma & Farma) Farmácia Dadia.

Após a realização da pesquisa de campo, os dados foram coletados e

analisados, os problemas foram encontrados e as ações para a sua solução serão

melhores desenvolvidas através do plano integrado de comunicação de marketing

apresentado por Dias (2004), o qual será implementado na Farmácia Farma &

Farma, o mesmo é constituído de nove etapas, que são: (1) Analise do problema e

da oportunidade, (2) Definição dos objetivos da comunicação, (3) Seleção do público

– alvo da comunicação, (4) Seleção dos elementos do composto de comunicação,

(5) Definiçao da estratégia da mensagem, (6) Definição dos meios de comunicação,

(7) Definição do orçamento de comunicação, (8) Implementação do plano, (9)

Avaliação dos Resultados.

1.) Análise do problema e da oportunidade:

• Problema: Falta de conhecimento e de pessoal habilitado pelo

planejamento, execução e acompanhamento das campanhas de

comunicação e marketing realizadas pela da empresa; Carência em

investimento em propaganda; Ausência de treinamento dos

funcionários;

• Oportunidade: localização privilegiada, preços de fábrica, forma de

pagamento facilitado, horário de atendimento diferenciado,

encomenda de produtos, consulta de medicamentos através da

internet e acesso direto a distribuidora.

2.) Definição dos objetivos da comunicação:

Ser a farmácia mais lembrada (top-of-mind) pela população de Balneário

Camboriú. E, conseqüentemente, aumentar a sua participação do mercado frente às

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concorrentes. Assim, a comunicação estará sendo usada para alavancar a

estratégia de penetração de mercado delineada por Ansoff (COBRA, 2006).

3.) Seleção do público-alvo da comunicação:

O público alvo é formado pela população permanente da cidade de

Balneário Camboriu que segundo o IBGE (2007) é formada por 94.344 habitantes.

4.) Seleção dos elementos do composto de comunicação:

Com base nos resultados obtidos através da pesquisa aplicada, foi

selecionado para ser implementado neste plano de comunicação os seguintes

elementos do composto de comunicação: propaganda e a venda pessoa.

5.) Definição da estratégia da mensagem:

A Farma & Farma da Avenida Brasil esta ficando doida!!!

Todos os medicamentos a PREÇO DE FÁBRICA!

Perfumaria a preços imperdíveis, só na Farma & Farma da AVENIDA

BRASIL, MEIA OITO SETE.

Venha conferir: é na FARMA & FARMA DA AVENIDA BRASIL, MEIA OITO

SETE, DE SEGUNDA A SÁBADO DAS OITO Á MEIA-NOITE.

6.) Definição dos meios de comunicação;

Jornal, rádio e outdoor

7.) Definição do orçamento de comunicação

Jornal Diarinho

Criação do anúncio = R$ 200,00

½ rodapé PB = R$ 450, 00 cada um

Dimensão = 3 col X 5 cm de altura

Dias de veiculação = terças e sextas-feiras

Número de veiculações = 2 veiculações por semana

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Número de veiculações = 8 veiculações no mês

Contrato = 3 meses

Investimento final

Veiculação = R$ 3.600,00 por mês (para 8 veiculações no Diarinho)

Criação = R$ 150,00 (uma criação)

Total = R$ 3.750,00 mensais

Rádio

Duração spot (anúncio) = 15 segundos

Valor por spot = R$ 20,00 cada

Quantidade de spots = 5 spots por dia

Número mês = 150 spots

Criação do anúncio = R$ 00,00 bonificação da agência p/

fechamento via Sabino Comunicação

Valor Tabela p/ 1 mês = R$ 3.000,00 (30 dias X 5 spots p/dia X R$

20,00 cada)

Locução = R$ 50,00

Investimento total = R$ 3.050,00 p/ mês para 5 veiculações/dia

Contrato = três meses

Outdoor

Valores unitários

Criação do leiaute = R$ 300,00

Produção (impressão) = R$ 120,00 cada (com imagem, qualidade digital alta)

Veiculação (ponto) = R$ 415,00 cada (tabela)

Para 3 outdoors (veiculando 3 na 1a. Quinzena e 3 na 2a. Quinzena do

mês)

Tempo de veiculação = uma bi-semana (ou 15 dias) + a bi-semana seguinte

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( +15 dias) = 30 dias

Período = a definir os dias de veiculação

Criação do leiaute = R$ 300,00 (todos os três o mesmo leiaute)

Produção (impressão) = R$ 360,00 (três com imagem, qualidade digital alta,

lona)

Veiculação (ponto) = R$ 2.490,00 (seis pontos, 3 na 1a quinzena do mês e

3 na quinzena seguinte = 30 d)

Investimento total = R$ 3.150,00 (seis)

Final por outdoor = R$ 525,00 (cada um dos seis outdoors)

Resumo do Orçamento do plano

Jornal Diarinho = R$ 3.750,00 (8 ½ rodapés por mês)

Rádio = R$ 3.050,00 p/ mês para 5 veiculações/dia

5 Outdoors - 15 dias = R$ 3.150,00 p/mês (3 outdoors p/ quinzena)

Investimento total = R$ 9.950,00 mensais

8.) Implementação do plano

Os resultados da pesquisa apontam entre os jornais citados pelos

entrevistados Diarinho (37,20%) e os jornais locais com 48,20%. Em termos de

rádios, a mais indicada foi Menina FM.

9.) Avaliação dos Resultados.

A avaliação dos resultados será feita por meio da verificação;

• Volume de venda;

• Número de ligações;

• Quantidade de clientes que visitam a empresa;

• Faturamento em comparação ao mês anterior da implantação do plano

e do mesmo período do ano anterior;

• Quantidade de pedidos;

• Pelo próprio compra de medicamentos pela empresa;

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram utilizadas várias obras como referência bibliográfica, relacionando os

objetivos do trabalho para sustentação da pesquisa, determinando o problema e a

justificativa do presente trabalho, seus aspectos metodológicos e a caracterização

da pesquisa.

Através do referencial bibliográfico foram brevemente relatados temas da

teoria geral da administração, em especial o marketing, suas origens, seus

precursores, as filosofias de administração de marketing, bem como um breve

histórico do marketing.

Posteriormente na Administração de marketing, foram abordados temas

como o comportamento do consumidor, os segmentos de marketing, o composto

mercadológico e a comunicação integrada de marketing.

Foram consultado no trabalho as bibliografia relacionadas diretamente aos

objetivos específicos do trabalho, utilizando-se dos autores Costa; Talarico (1996),

Ogden (2002) e Dias (2004), para a explanação do plano de comunicação de

marketing, sendo empregado o modelo de Dias para a implementação do plano

integrado de comunicação de marketing.

A pesquisa de campo foi realizada a parti da aplicação de um questionário

estruturado para responder aos questionários específicos a que se propôs o

trabalho.

Após realizada a pesquisa de campo e a caracterização da empresa, seu

histórico, sua estrutura e organização, seus clientes, seus fornecedores, seus

convênios e seus concorrentes, foi o resultado da pesquisa, sendo possível coligar

os clientes da empresa, identificar os meios de comunicação acessados pelos

clientes, as ferramentas de comunicação integrada de marketing a serem

empregadas e o plano de comunicação utilizado.

O principal objetivo deste trabalho é a elaboração de um Plano de

Comunicação de Marketing para a Farmácia Farma & Farma Farmácia Dadia,

visando o aumento de vendas, através da melhoria da comunicação de marketing,

que no ponto de vista acadêmico possibilita visualizar os conhecimentos obtidos

durante o curso numa realidade empresarial.

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Para a implementação do plano integrado de comunicação de marketing foi

utilizado o modelo de Dias (2004), por que este modelo é um dos mais completos e

de fácil implementação para o caso concreto.

O primeiro passo para alcançar este objetivo é o estudo com os cliente da

farmácia, principalmente o consumidor, e quais as ferramentas de comunicação

integrada de marketing mais eficazes para fidelizar clientes, aumentar a clientela e

diferenciar a empresa de seus concorrentes.

Para definição das ferramentas de comunicação integrada de marketing a

serem usadas foi necessário antes de tudo identificar a situação atual da empresa

(análise do problema e da oportunidade), os meios de comunicação utilizados e o

perfil de clientes e clientes em potencial.

Após efetuada a coleta de dados através da pesquisa de campo, foi possível

definição dos objetivos da comunicação, a seleção do público-alvo da comunicação,

a seleção dos elementos do composto de comunicação e a definição da estratégia

da mensagem, bem como a definição dos meios de comunicação a serem utilizados,

a propaganda nos meios de comunicação mais citados pelos entrevistados.

O orçamento de comunicação já está definido, o investimento na

propaganda será feito através do lucro bruto da empresa, o plano integrado de

comunicação de marketing já foi definido e será implementado, mesmo assim já é

possível avaliarmos resultados positivos.

Verifica-se que para permanecer no mercado deve se investir cada vez mais

na comunicação integrada de marketing para se sobressair perante a concorrência e

destacar sua marca perante os clientes.

Durante o trabalho busco-se responder aos questionamentos abordados nos

objetivos específicos, sendo possível desta maneira identificar o plano integrado de

comunicação de marketing a ser utilizado e as ferramentas de comunicação de

marketing a serem utilizadas, identificando o cliente e os meios de comunicação

utilizados por ele.

O presente trabalho serviu tanto para o aprimoramento de conhecimento no

plano integrado de comunicação de marketing como para destacar a apego desta

ferramenta na administração da empresa estudada.

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Anexos

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ANEXO A

FARMÁCIA ANTE DA REFORMA

FONTE: Arquivo pessoal do acadêmico (2008).

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ANEXO B

Vista interna da Farmácia

FONTE: Arquivo pessoal do acadêmico (2008).

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ANEXO C –

DEPOIS DA REFORMA

FONTE: Arquivo pessoal do acadêmico (2008).

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ANEXO D

NOVO PISO

FONTE: Arquivo pessoal do acadêmico (2008).

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ANEXO E

UMA NOVA PREFUMARIA DE IMPORTADO

FONTE: Arquivo pessoal do acadêmico (2008).

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ANEXO F

PANFLETO

FONTE: Material disponibilizado pela empresa (2008).

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ANEXO G

PLANFETO

FONTE: Material disponibilizado pela empresa (2008).

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APÊNDÍCES

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APÊNDICE A Balneário Camboriú

Entrevista com o proprietário da farmácia JORGE MANOEL

DADIA

1) A empresa tem uma área estruturada de Comunicação e Marketing?

R: Não. A empresa individualmente não possui. Somos franqueados de uma

grande rede de farmácias (Farma & Farma) e esta sim possui um setor

especifico de comunicação e marketing. As decisões tomadas peça central da

rede são passadas a todos os franqueados a cada mês.

2) A empresa aplica esforços de marketing na sua cidade ou região?

R: Sim. Através de banners, flyers promocionais, tablóides mensais de

ofertas.

3) Quanto à propaganda, a empresa já realizou comerciais na Tv ou?

R: Individualmente uma vez, pela tv a cabo. A rede Farma & Farma por várias

vezes realizou comercias em tv aberta, geralmente em datas especias ( dia

das mães, natal, páscoa, etc).

4) Já anunciou em jornais e/ou revistas?

R: Sim, em jornal(página três e tribuna catarinense) e almanaques de menor

tiragem.

5) A empresa já veiculou spots em rádios locais e regionais?

R; Sim, individualmente pela rádio Menina e em conjunto com a rede Farma &

Farma pela transamérica, menina, antena um e joven pan.

6) Disponibiliza o nome e número de telefone da empresa em lista telefônica?

R: Sim

7) A empresa possui Folder Técnico (catálogo) com produtos para auxiliar nas

vendas?

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R: Para serem apresentadas aos clientes não. Apenas para consulta para

auxilio dos colaboradores.

8) A empresa possui folder institucional para simples divulgação da empresa?

R: Não.

9) Nos últimos cinco anos, houve a divulgação da empresa ou promoções

através de placas ou anucio de rabio ou tv?

R: Sim. Principalmente a divulgação veiculada pela central da rede Farma &

Farma.

10) A empresa costuma distribuir panfletos promocionais?

R: Sim.

11) A empresa realiza promoções de venda diferenciadas para cada segmento

de seu mercado?

R: Sim.

12) Já se sabe que a empresa utiliza a venda pessoal. Como são selecionados

os vendedores?

R: Currículo, conhecimento básico e referências.

13) Qual é o sistema de contratação? (vendedor interno, representante

comercial)

R: Só vendedor interno

14) A empresa exige algum grau de escolaridade ou cursos para essa seleção?

R: Não. Apenas conhecimentos básicos na área de medicamentos,

perfumaria e informática.

15) Cada vendedor tem sua cota para vendas?

R: Não.

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16) Que tipo de argumentos são utilizados pelos vendedores para atrair os

clientes?

R: Nem um

17) A empresa oferece cursos ou treinamentos para os vendedores se

aperfeiçoarem na sua profissão?

R: Sim.

18) Os clientes costumam ligar para a empresa para reclamar de seus

vendedores?

R: Não.

19) Como a empresa encara este fato? Ela conversa imediatamente com o

vendedor reclamado ou ignora o acontecimento?

R: Não

20) Os vendedores possuem metas de vendas?

R: Não.

21) Os funcionários usam uniforme?

R: Sim.

22) A empresa tem serviços de telemarketing?

R: Não.

23) A empresa utiliza mala-direta?

R: Não.

24) A empresa utiliza venda por telefone?

R: Sim.

25) A empresa possui um bom relacionamento com seus clientes, colaboradores

e sociedade na qual está inserida?

R: Sim.

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26) Os jornais e as rádios veiculam notícias, matérias e notas sobre a sua

empresa ou produtos sem custo?

R: Não.

27) A empresa dispõe de sites, e-mails, (mala-direta digital), link de seu site em

outro site para interagir com seus clientes?

R: Não.

28) Além de ser o marketing digital muito interativo é também uma alternativa

barata em relação aos meios tradicionais, que podem apresentar certa perda

nos contatos, como telefone, mala-direta etc. A empresa pretende se inserir

neste ambiente globalizado que traz personalização, integração e maior

aproximação de seus clientes? De que forma?

R: Sim. Ainda não sabemos de que forma.

29) Na região de atuação da empresa devem existir grupos diferentes de

pessoas. Obviamente essas pessoas pensam diferente e têm desejos e

necessidades diferentes. O que a empresa faz para garantir que todas essas

pessoas optem por comprar dela?

ela oferece preços diferenciados aos que compram em maior ou

menor quantidade; R:Sim

ela oferece condições de pagamento diferenciadas a cada tipo de

cliente; R:Sim

ela possui um personalizado para atrair mais clientes; R: Não

ela oferece produtos atendimento diferenciados; R: Sim

ela realiza promoções atrativas aos clientes. R: Sim .

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)

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APÊNDICE B Questionário para os clientes da Farmacia Em

Balneário Camboriú

FONTE: Elaborado pelo Acadêmico (2008)