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Reunião n.º ___ de ___/___/201__
Deliberação:
______________________
____________________________
____________________
Diretor Executivo do ACeS BV
PLANO DE CATÁSTROFES
Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga
Aveiro, dezembro de 2018
Elaborado por: Estrutura Operativa do ACeS BV
Data: dezembro/2018
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PLANO DE CATÁSTROFES
Elaborado por:
Ana Maria Timóteo Félix – Médica de Saúde Pública
Dulcina Rita Mendes Dias – Assistente Social
Ilda Teresa Dias Caetano - Psicóloga
Maria Irene Freixiela Gomes – Enfermeira
Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga
Aveiro, dezembro de 2018
Elaborado por: Estrutura Operativa do ACeS BV
Data: dezembro/2018
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ÍNDICE
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................... 5
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................... 5
ACRÓNIMOS E SIGLAS ................................................................................................. 6
PARTE I – ENQUADRAMENTO ...................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. FINALIDADES E OBJETIVOS DO PLANO ................................................................ 8
2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 8
3. TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS ................................................................................... 9
4. ATIVAÇÃO DO PLANO DE CATÁSTROFES ............................................................ 10
4.1 CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO DO PLANO ............................................................... 10
PARTE II — EXECUÇÃO .............................................................................................. 11
1. ESTRUTURAS ....................................................................................................... 11
2. ORGANIZAÇÃO .................................................................................................... 15
2.1. NÍVEL DE RESPOSTA ........................................................................................... 15
2.2 ORGANIZAÇÃO OPERATIVA DAS INSTALAÇÕES DOS CENTROS DE SAÚDE ............. 16
3. UNIDADE DE COMANDO E CONTROLO ............................................................... 18
4. COMUNICAÇÕES ................................................................................................. 23
4.1 COMUNICAÇÃO INTERNA ..................................................................................... 23
4.2 COMUNICAÇÃO EXTERNA ..................................................................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 25
5.1 COORDENAÇÃO ................................................................................................... 25
5.2 REVISÃO ............................................................................................................. 25
5.3 IMPLEMENTAÇÃO ................................................................................................ 25
5.4 DIVULGAÇÃO – PLANO GERAL DE FORMAÇÃO ...................................................... 25
6. CATÁLOGO DOS ANEXOS .................................................................................... 26
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INDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Principais Riscos .................................................................................................. 9
Quadro 2 - Níveis de Emergência ......................................................................................... 10
Quadro 3 - Níveis de Resposta............................................................................................. 15
Quadro 4 - Tipologia e Funcionalidade dos Espaços Físicos.................................................... 16
Quadro 5 - Responsabilidades/Funções do GC ...................................................................... 19
Quadro 6 - Responsabilidades/Funções do Ponto Focal e Respetivas Unidades de Apoio ......... 20
INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma da Estrutura Local do Plano de Catástrofes ...................................... 13
Figura 2 - Organograma da Estrutura a Nível do Centro de Saúde ......................................... 14
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ACRÓNIMOS E SIGLAS
ACeS BV Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga
ARSC Administração Regional de Saúde do Centro
APC Autoridade de Proteção Civil
CCS Conselho Clínico e de Saúde
CHBV Centro Hospitalar Baixo Vouga
CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro
CMPC Comissão Municipal de Proteção Civil
CS Centro de Saúde
EPI Equipamento de Proteção Individual
GC Gabinete de Crise
GNR Guarda Nacional Republicana
INEM Instituto Nacional de Emergência Médica
NUT Unidades Territoriais para Fins Estatísticos
PC Plano de Catástrofes
PMEPC Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil
PNEPC Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil
PSP Polícia de Segurança Pública
SNS Sistema Nacional de Saúde
SU Serviço de Urgência
UAG Unidade de Apoio à Gestão
UF Unidade Funcional
US Unidade de Saúde
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PARTE I – ENQUADRAMENTO
1. INTRODUÇÃO
Na preparação e resposta a catástrofes (preparedness and response) existe a necessidade de
concetualização de um plano, ou seja, um conjunto de orientações e de referências que sirvam em
simultâneo de base de trabalho e de suporte técnico. Um dos objetivos primordiais e comuns a todos estes
documentos é a concretização de um desiderato universal, que consiste na antecipação, previsão e
planeamento de todos os cenários de emergência, mas que se focaliza na redução do risco potencial, como
uma probabilidade de ocorrência de um evento nefasto (disaster risk reduction). Os exemplos são vários
aos mais diversos níveis e naturalmente existem planos específicos elaborados no âmbito da Saúde Pública.
Refiram-se a exemplo, os planos para a Pandemia da Gripe ou do Bioterrorismo (orientações da Organização
Mundial de Saúde - OMS e da Comissão Europeia, bem como do Centro Europeu de Prevenção e Controlo
de Doenças - ECDC), que são obrigatoriamente documentos de referência para a Saúde.
Um dos aspetos mais valorizados pela comunidade atual é a segurança. Daí que seja natural que os
governos, as empresas e os serviços em geral, elaborem documentos que possam servir de guia estratégico,
que, em caso de ameaça, possam orientar a resposta e atuação necessária.
A perceção e gestão do risco, ao nível individual e populacional, relaciona-se com o sentimento generalizado
de que a gestão da segurança das populações compete ao Estado, através dos seus agentes e das suas
estruturas policiais de segurança e de saúde. Porém, a segurança nos tempos atuais, assenta também na
capacidade de cada um exercer a sua cidadania com empowerment, isto é, com capacitação individual no
sentido de garantir a proteção e sobrevivência.
Quando o risco ultrapassa o âmbito da probabilidade e assume um nível de emergência real, existe a
necessidade de equacionar a sua gestão com a participação organizada e antecipadamente programada de
um ciclo de ações a desenvolver em multidisciplinaridade.
Uma vez que se tratam de acontecimentos potencialmente esporádicos, só um correto planeamento
permitirá dar uma resposta adequada com os meios disponíveis e ou mobilizáveis. O planeamento por parte
das diferentes entidades e respetiva articulação entre si, facilitará a organização na potencial desordem e a
otimização dos recursos proporcionalmente escassos. Mas, não chega elaborar os planos de catástrofes, é
importante divulga-los, testá-los e proceder à sua revisão periódica.
O presente documento é uma proposta que tem como objetivo propor um cenário organizativo e de
adequação dos recursos perante uma situação de catástrofe ou acidente com múltiplas vítimas, e como se
trata de um plano geral destina-se a dar resposta à globalidade dos riscos com potencial impacto na saúde
humana que possam ocorrer, e que possibilite em simultâneo a articulação com os Planos de Emergência
dos diversos municípios da área de abrangência do ACeS BV.
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2. FINALIDADES E OBJETIVOS DO PLANO
O Plano de Catástrofes do ACeS BV, adiante designado por PC ou simplesmente Plano, é um documento
formal da responsabilidade da Estrutura Local, que define o conjunto de princípios e orientações que, de
uma maneira simples e coordenada, procurem dar resposta a uma situação súbita, inesperada e excessiva
de cuidados assistenciais, que possa potencialmente esgotar os recursos disponíveis.
A definição da estrutura de direção, coordenação e comando da reorganização imediata das Unidades de
Saúde face à nova situação, tem as seguintes particularidades visadas:
Assegurar uma rede de comunicação entre o Diretor Executivo do ACeS BV, ARSC, Autoridade de
Saúde e Serviço Municipal de Proteção Civil;
Garantir a direção, ativação e atuação coordenada dos recursos do ACeS BV que assegurem uma
atuação eficaz perante as distintas situações de emergência em que possa participar;
Estabelecer os mecanismos de alerta dos mesmos recursos em situação de catástrofe;
Assegurar a coordenação dos recursos do ACeS BV, com outros recursos de saúde que intervenham
na resolução das distintas situações de catástrofe.
2.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral da elaboração do PC é o de permitir criar as condições de maior eficácia e eficiência na
assistência e ou apoio ao maior número de vítimas, que, como consequência de uma situação de catástrofe,
requeiram cuidados de saúde.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos do presente plano são os seguintes:
Preparar os profissionais, estruturas e equipamentos para uma situação de emergência;
Definir procedimentos internos e organigramas de atuação perante diferentes cenários;
Informar internamente os profissionais da existência e operacionalização deste plano, e
externamente as diversas entidades para uma eficaz coordenação dos meios de resposta em
caso de alerta;
Definir mecanismos que permitam a gestão dos meios e recursos para intervir nas situações de
emergência, descritas nas alíneas anteriores, de forma a restabelecer o mais rapidamente
possível, as condições mínimas de normalidade;
Promover a informação das populações locais através de ações de promoção da saúde, de
cidadania e de pro-atividade no empowerment e na assertividade da reação a uma situação de
emergência.
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3. TIPIFICAÇÃO DOS RISCOS
Segundo as NUTs III, o ACeS BV apresenta um conjunto de concelhos distintos que se estendem do mar à
montanha, conferindo uma diversidade notável de caraterísticas que representam desafios consideráveis na
elaboração de um plano de catástrofe transversal e multissetorial.
Por esta razão, é importante fazer uma breve referência à globalidade dos riscos que possam afetar a área
de influência do ACeS BV.
Quadro 1 - Principais Riscos
TIPO
CATEGORIA
DESIGNAÇÃO
Riscos Naturais
Condições Meteorológicas
Adversas
Condições Meteorológicas adversas
Hidrologia
Cheias e Inundações Seca
Geologia
Sismos Movimentos de massas em vertentes Erosão Costeira
Riscos Tecnológicos
Transportes
Acidentes graves de tráfego rodoviário
Acidentes graves de tráfego ferroviário
Acidentes graves de tráfego marítimo
Acidentes graves de tráfego aéreo
Acidente de transporte de mercadorias perigosas
Vias de Comunicação e
Infraestruturas
Acidentes em condutas de transporte de substâncias perigosas
Atividade Industrial
Acidentes em Parques Industriais
Acidentes em Estabelecimentos Seveso
Acidentes em Instalações de Combustíveis
Áreas Urbanas
Incêndios em edifícios
Colapso de estruturas
Mistos
Incêndios Florestais
(1) Adaptado do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Aveiro/abril de 2015
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4. ATIVAÇÃO DO PLANO DE CATÁSTROFES
A ativação de um PC visa assegurar a colaboração com as várias entidades intervenientes, de forma a
garantir a mobilização rápida dos meios e recursos afetos a esse plano e uma maior eficácia e eficiência na
execução das ordens e procedimentos previamente definidos.
Quadro 2 - Níveis de Emergência
NÍVEL
DESCRIÇÃO
Pré-emergência
Situações de emergência com potencial de acidente grave, em que diferentes agentes de Proteção Civil estarão em condições para promover a sua gestão e resolução, mediante os seus recursos próprios. Neste nível, os diferentes serviços deverão garantir que os seus responsáveis ou coordenadores, assim como os funcionários, se encontram facilmente contatáveis para eventual acionamento se o evoluir da situação assim o exigir.
Emergência Parcial
Ativado aquando da evolução negativa da situação anterior.
Emergência Geral
Ativado quando ocorre uma evolução negativa da situação anterior, determinando a convocação da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) e a consequente ativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC).
(1) Adaptado do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Aveiro/abril de 2015
4.1 CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO DO PLANO
O número de vítimas a partir do qual o plano deve ser acionado é difícil de definir, pois depende de vários
fatores externos e internos dos quais se destacam, o tipo de vítimas, a resposta de socorro pré-hospitalar e
a taxa de utilização dos serviços, nomeadamente do SU do CHBV.
No entanto, existem critérios gerais para a sua ativação e dos quais se destaca:
Elevada probabilidade de ocorrer uma situação de acidente grave ou catástrofe num dos municípios
parceiros do ACeS BV, do qual poderão resultar elevados danos para as populações e que
justifiquem a adoção de medidas de apoio aos cidadãos, nomeadamente estabilização de vitimas,
tratamento inicial e informação à população;
Ocorrência de acidentes graves ou catástrofes em uma ou mais freguesias do concelho da área de
influência do ACeS BV;
Descarga de matérias perigosas em recursos aquíferos, atmosfera e solos que provoque danos
potenciais, podendo colocar em perigo a saúde população residente na área envolvente.
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PARTE II — EXECUÇÃO
1. ESTRUTURAS
O conceito de atuação visa assegurar a criação de condições favoráveis à mobilização rápida, eficiente e
coordenada, não só de todos os meios e recursos disponíveis, como também dos meios de reforço, que
eventualmente possam vir a ser necessários em situações de emergência.
Neste contexto, são consideradas as seguintes ações fundamentais:
Criar as condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado dos meios e
recursos do ACeS BV;
Garantir em permanência a direção e coordenação dos profissionais em serviço;
Participar nas atividades de informação à população, com vista ao seu esclarecimento nas ações
de autoproteção;
Acompanhar as atividades em coordenação estreita com os efetivos da Proteção Civil no terreno.
Perante uma situação de emergência e/ou catástrofe, as ações a desenvolver aos diferentes níveis são
organizadas através de estruturas a seguir elencadas.
No contexto em apreço, a nível local o PC tem a seguinte estrutura:
Diretor Executivo (que preside);
Presidente do Conselho Clínico e de Saúde;
Delegado de Saúde Coordenador;
Vogal de Saúde Pública do Conselho Clínico e de Saúde;
Vogal de Enfermagem do Conselho Clínico e de Saúde;
Responsável da UAG.
O Diretor Executivo do ACeS BV assegura a Direção Local do PC e, na sua ausência ou impedimento é
substituído pelo Presidente do Conselho Clínico e de Saúde.
Os elementos da estrutura local integram o Gabinete de Crise (GC), que assume a coordenação institucional
tendo como missão a gestão do plano, ou seja, é o centro único de decisão e coordenação a nível do ACeS
BV.
Competências da Estrutura Local: (1)
Acionar a elaboração do Plano do ACeS BV, acompanhar a sua execução e remeter o mesmo para
aprovação das entidades competentes;
Acionar o Plano de Catástrofe Local, em articulação com a APC;
Assegurar a articulação com o grupo tático-operativo regional;
Assegurar, através da Autoridade de Saúde, a articulação efetiva com os parceiros em cenário de
catástrofe, designadamente no âmbito do Núcleo de Emergência Médica da Autoridade Nacional
da Proteção Civil;
Proceder à avaliação concomitante e final do Plano de Catástrofes Local.
(1) Plano de Contingência Regional para Catástrofes julho/2018
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Esta estrutura, deve reunir obrigatoriamente uma vez por ano e sempre que o Diretor Executivo entenda
necessário, quer por sua iniciativa ou a requerimento de outrem.
Convocatória para as reuniões:
Ordinárias Periocidade anual.
Extraordinárias Efetuada com a antecedência de pelo menos 5 (cinco) dias e sempre com a
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
A nível operativo, a estrutura do ACeS BV é constituída por:
Delegado de Saúde;
Enfermeiro;
Assistente Social;
Psicólogo.
Esta estrutura é responsável por:
Elaborar o Plano de Catástrofes que garanta a construção de um sistema evolutivo adequado às
situações de crise com potencial impacto na saúde humana;
Manter atualizadas as listas nominais e respetivos contatos da estrutura local e de todos os
profissionais do ACeS BV;
Manter um registo atualizado do estado das comunicações e das capacidades existentes;
Propor a aquisição de equipamentos de apoio;
Planear regularmente treinos e exercícios, de caráter setorial ou global, destinados a testar o Plano, permitindo a sua atualização, e em simultâneo a preparação/treino dos profissionais necessária à gestão de acidentes graves ou catástrofes com um acréscimo potencial de cidadãos sinistrados às US;
Proporcionar formação e divulgação sobre a teoria e a operacionalidade do PC;
Colaborar nas ações de informação e sensibilização da comunidade.
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Na figura seguinte apresenta-se a composição da estrutura local do ACeS BV e a forma como se relacionam.
Figura 1 - Organograma da Estrutura Local do Plano de Catástrofes
O ACeS BV situado na região Centro integra 11 concelhos: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro,
Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos. Na área geográfica de cada
concelho existe um Centro de Saúde (CS) com várias Unidades Funcionais (UF) que prestam assistência às
respetivas populações.
Na ativação do PC, a mobilização de meios será prioritariamente efetuada com recurso aos meios existentes
no CS mais próximo do local de acidente grave ou catástrofe, nos quais se presta assistência a situações de
saúde pouco graves, assegurando a respetiva estabilização.
De forma a garantir a execução do Plano, a nível de cada CS foi constituída uma equipa que se articula com
o GC de forma a assegurar as condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de
todos os meios e recursos disponíveis.
Esta equipa tem na sua composição um Ponto Focal (Focal Point) e 4 (quatro) Unidades de Apoio: Unidade
de Planeamento, Operações, Logística e Apoio Psicossocial.
A identificação destes elementos, bem como a articulação hierárquica e de comunicação encontra-se
representada na Figura 2.
Estrutura de Direção
Local
Estrutura de
Coordenação
Institucional
Estrutura Operacional
Delegado de Saúde
Enfermeiro
Assistente Social
Psicólogo
Diretor Executivo
GABINETE DE CRISE
Diretor Executivo
Presidente do CCS
Delegado de Saúde Coordenador
Vogal de Saúde Pública do CCS
Vogal de Enfermagem do CCS
Responsável da UAG
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Figura 2 - Organograma da Estrutura a Nível do Centro de Saúde
De modo a conseguir-se um contato direto e em tempo útil com os eventuais intervenientes numa situação
de catástrofe, apresenta-se em anexo I deste documento a lista de contatos nominais da estrutura local do
ACeS BV e do Grupo Regional de Preparação e Resposta a Catástrofes.
A divulgação e utilização desta informação é confidencial e reservada apenas para os fins constantes do
presente Plano.
Unidade de Logística
Assistente Técnico Interlocutor do CS
Unidade de Apoio Psicossocial
Assistente Social Enfermeiro Especialista Saúde
Mental e Psiquiátrica Psicólogo
Unidade de Operações
Enfermeiro Interlocutor do CS
Unidade de Planeamento
Médico Interlocutor do CS
Ponto Focal
Delegado de Saúde
Gabinete de Crise
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2. ORGANIZAÇÃO
2.1. NÍVEL DE RESPOSTA
Aquando da ativação do PC do ACeS BV, é fundamental a mobilização rápida, eficiente e ponderada de
meios e recursos, de acordo com os seguintes critérios:
Utilizar os meios e recursos adequados ao objetivo, não excedendo o estritamente necessário;
Obedecer a critérios de proximidade e de disponibilidade na utilização de meios e recursos;
No decurso das operações, deverão ser acautelados os períodos de descanso e a rotatividade dos
recursos humanos.
Para que tal seja possível o GC, em articulação com as entidades responsáveis, deve definir o nível de
resposta adequada aos recursos existentes no(s) CS.
A nível local, existem 4 (quatro) níveis de resposta, mediante o horário laboral e tipologia de atividades
assistências desenvolvidas nas instalações dos CS do ACeS BV.
Quadro 3 - Níveis de Resposta
Plano ativado
Resposta Assistencial
Nível
I
Durante o horário de funcionamento da Consulta Aberta do CS.
Resposta com meios disponíveis no local.
Nível
II
Durante o horário de funcionamento das Unidades Funcionais.
Resposta com recursos das UF mobilizáveis em situações especiais.
Nível III
Durante o horário de encerramento da Consulta Aberta e UF.
Resposta com recursos do CS mobilizáveis em situações de emergência.
Nível IV
Quando esgotada ou insuficiente capacidade de resposta – instalações, recursos humanos e ou materiais do CS ativado inicialmente.
Resposta com os recursos de outro CS, respeitando as necessárias distâncias de
segurança.
(Definir nível de resposta para essa Unidade de Saúde)
A relevância desta segmentação por níveis do PC prende-se com a necessidade de tipificar os recursos a
afetar consoante o grau de exigência previsível.
Perante a informação ou perceção de uma intercorrência, designadamente a possibilidade de
incapacidade/limite de resposta de uma Unidade de Saúde, cabe ao GC desencadear um plano alternativo
de carater assistencial, no sentido de garantir, tão depressa quanto possível, a reposição dessa capacidade.
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2.2 ORGANIZAÇÃO OPERATIVA DAS INSTALAÇÕES DOS CENTROS DE SAÚDE
A nível de cada CS, compete ao Ponto Focal e respetivas Unidades de apoio, planear as ações a desenvolver,
no que se refere à identificação e caraterização dos espaços físicos para as atividades assistenciais das
vítimas e seus familiares. No entanto, existem princípios comuns relativamente à tipologia e funcionalidade
das áreas e zonas destinadas às atividades assistenciais, assim como a sua localização e acessos, que devem
estar devidamente comtemplados para uma assistência eficaz e eficiente.
Esta planificação deve ser conhecida e treinada por todos os profissionais que participam na organização e
resposta previstas no Plano.
Quadro 4 - Tipologia e Funcionalidade dos Espaços Físicos
Tipologia
Funcionalidade
Sala de
Espera
Espaço físico localizado numa zona suficientemente afastada do local de
acolhimento para que familiares e acompanhantes de vítimas aguardem informações;
Neste espaço encontra-se apoio de pelo menos 1 (um) assistente técnico para recolha e transmissão de informação.
Zona de
Triagem
Sala de atendimento para Triagem/Classificação dos sinistrados; Vitimas admitidas na unidade de saúde, cuja triagem se encontra
previamente efetuada pelo INEM, assumir como adequado o diagnóstico e orientá-las para respetiva zona de atendimento;
Neste espaço encontra-se apoio de pelo menos 1 (um) assistente técnico que efetuará o registo e o encaminhamento dos utentes.
Zona Amarela
Esta zona destina-se ao atendimento de vítimas que precisam de tratamento
urgente, sem risco vital.
Zona Verde
Esta zona destina-se a utentes que não precisam de tratamento urgente.
Zona de Altas
Esta zona destina-se a alojamento das vítimas assistidas e a quem lhes foi
atribuída alta, assim como aos seus familiares/acompanhantes.
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Quadro 4 - Tipologia e Funcionalidade dos Espaços Físicos (continuação)
Tipologia
Funcionalidade
Acesso de
Ambulâncias
Definir o acesso de ambulâncias para a admissão e, se necessário,
transferência/evacuação.
Acesso para os
Profissionais
Mobilizados
Definir a zona de entrada dos profissionais mobilizados.
Armário do
Material de
Catástrofe
O armário do material de catástrofe é um espaço especialmente destinado para o
material a utilizar em caso de ativação do Plano;
Deve constar todo o material detalhado num inventário próprio;
O armário deve estar fechado com chave e a sua manutenção e revisão é da
responsabilidade da Unidade de Logística;
A revisão deve realizar-se pelo menos a cada três meses, comprovando o
funcionamento do equipamento, a caducidade de produtos, procedendo ao
preenchimento de um formulário devidamente datado e assinado.
Todas as áreas devem ser devidamente sinalizadas no momento de ativação do Plano, com sinalética
preparada e acondicionada no armário de catástrofe.
Devido às diferenças estruturais e organizacionais de cada CS, no Catálogo dos Centros de Saúde,
documenta-se a organização operativa dessas instalações (vide anexo III).
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3. UNIDADE DE COMANDO E CONTROLO
A estratégia de resposta a uma catástrofe varia em função da origem e do nível de gravidade, sendo da
responsabilidade do GC, como estrutura tecnicamente qualificada e dotada de autoridade para atribuir
missões operacionais, articular os recursos, dirigir e regular aspetos logísticos e gerir a informação
operacional, para tal deve ter presente alguns pontos incontornáveis:
Conhecer a dimensão e evolução da situação de crise e/ou catástrofe;
Dimensionar a mobilização dos profissionais do CS do ACeS BV mediante as necessidades
assistenciais solicitadas;
Garantir em permanência a direção e coordenação das operações;
Assegurar a articulação com grupo tático-operativo regional;
Organizar a informação a prestar aos familiares das vítimas, meios de comunicação e autoridades
competentes;
Assegurar a prestação de cuidados de saúde às vítimas evacuadas para a (s) Unidade (s) de Saúde
através da ativação do PC;
Organizar, aos diferentes níveis de resposta, a manutenção de algumas atividades assistenciais;
Adotar medidas de proteção da saúde pública nas áreas atingidas;
Assegurar o apoio psicossocial a prestar às vítimas;
Organizar a assistência e bem-estar às populações e promover a reunião de famílias;
Colaborar na resolução dos problemas de mortuária (no caso de existência de vitimas mortais e no
âmbito das competências da Autoridade de Saúde, proceder à emissão da Declaração de Óbito em
uso no ACeS BV – Decreto-Lei n.º 336/93 de 29 de setembro e Lei n.º 45/2004 de 19 de agosto).
Devido a esta diversidade e complexidade de ações a desenvolver perante uma situação de catástrofe, este
gabinete encontra-se organizado de forma a permitir uma melhor divisão e gestão das
responsabilidades/funções como se pode observar no quadro seguinte.
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Quadro 5 - Responsabilidades/Funções do GC
Diretor Executivo
Gestão do Plano Local:
- Ativar/desativar o Plano em articulação efetiva com a ARS
Centro/Delegado de Saúde Regional e com os parceiros locais,
nomeadamente a Autoridade de Proteção Civil (APC) e CHBV;
- Recetor da chamada de emergência externa e confirmação da veracidade
da mesma;
- Organizar e coordenar os restantes elementos da estrutura local;
- Assegurar as melhores condições de funcionamento ao GC, no âmbito das
suas atribuições no que diz respeito à implementação do PC;
- Determinar quais as US que devem prestar assistência, em função do
número de vítimas e da localização geográfica da emergência em causa,
com vista a garantir a máxima assistência médica;
- Informar o Delegado de Saúde (Ponto Focal) a nível do CS da
ativação/desativação do PC;
- Formular e transmitir ordens, diretrizes e pedidos, em articulação afetiva
com os restantes elementos do GC;
- Garantir a articulação efetiva com o Delegado de Saúde do CS ativado; e
restantes entidades envolvidas;
- Assegurar a resposta a solicitações de informação;
- Difundir os comunicados oficiais que se mostrem adequados em estreita
ligação com a ARSC/Proteção Civil;
- Difundir recomendações e linhas de atuação;
- Garantir homogeneidade na passagem de informação.
Vogal de Enfermagem do CCS
Responsável da UAG
Planeamento e Logística:
- Determinar e controlar a mobilização rápida e eficiente de profissionais
indispensável e dos meios disponíveis que permitam a conduta coordenada
das ações a executar;
- Controlar a gestão racional e eficiente de recursos humanos, materiais e
equipamentos;
- Assegurar a segurança dos profissionais em relação à rotatividade,
lotações seguras e outras;
- Assegurar que as Unidades de Apoio (Planeamento, Operações, Logística
e Apoio Psicossocial) se articulem entre si garantindo os meios
considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto.
Presidente do CCS
Delegado de Saúde Coordenador
Vogal de Saúde Pública do CCS
Informação e Comunicação:
- Recolher, processar e difundir a informação oficial, após validação;
- Elaborar comunicados oficiais considerados necessários;
- Preparar, com periodicidade determinada, comunicados a distribuir.
A ativação do Plano inicia-se com a comunicação da decisão do Diretor do PC e reunião do GC no Centro
de Controlo das instalações do ACeS BV, formalizada com o preenchimento do Modelo de Registo de
Catástrofe (vide anexo IV).
Localização: Gabinete do Diretor Executivo do ACeS BV
Acesso: 4º piso do edifício das instalações da sede do ACeS BV
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Ativado o PC, o Ponto Focal desloca-se às instalações do CS para que, em articulação com as respetivas
Unidades de Apoio, operacionalizem o plano. As responsabilidades e tarefas, assim como, a forma de
articulações entre si e o GC, encontram-se descriminadas no Quadro 6.
Quadro 6 - Responsabilidades/Funções do Ponto Focal e Respetivas Unidades de Apoio
Delegado de
Saúde
Ponto Focal - Elemento das operações no local da ocorrência responsável por
apoiar o GC na preparação das decisões e articulação com outras entidades.
- Garantir a articulação efetiva com o GC;
- Garantir a transmissão de ordens, diretrizes e pedidos;
- Colaborar com a Unidade de Planeamento na preparação das ações a desenvolver e
informar o GC;
- Colaborar na preparação, elaboração e difusão de informação pública;
- Informar o GC dos pontos de situação regulares durante a intervenção e resultados
obtidos;
- Coordenar as ações de saúde pública, nomeadamente o controlo de doenças
transmissíveis e da qualidade dos bens essenciais (alimentação, água, medicamentos
e outros);
- Assegurar a emissão de relatórios de situação com a periodicidade determinada.
Médico Interlocutor do
CS
Unidade de Planeamento – Responsável pela coordenação dos meios humanos
nas diferentes áreas de intervenção de acordo com a organização prevista no
Plano.
- Articular com o Ponto Focal e restantes Unidades de Apoio;
- Planear ações a desenvolver, no que se refere aos espaços físicos para as atividades
assistenciais das vítimas e seus familiares;
- Inventariar e distribuir os profissionais do CS, nas suas diversas categorias, de forma
a reforçar e/ou garantir o funcionamento de serviços temporários;
- Garantir a manutenção das capacidades operacionais dos meios empregues;
- Coordenar o emprego dos meios sob a sua responsabilidade;
- Controlar a execução de ordens;
- Inventariar danos e perdas na capacidade do serviço de saúde.
Enfermeiro Interlocutor do
CS
Unidade de Operações - Responsável pela execução do Plano.
- Articular com a Unidade de Planeamento e restantes Unidades de Apoio;
- Garantir a execução de ordens, diretrizes e pedidos;
- Garantir a utilização racional e eficiente dos meios e recursos;
- Garantir o sistema de requisição para as situações de emergência;
- Dirigir o emprego dos meios sob a sua responsabilidade;
- Organizar e gerir a equipa de assistentes operacionais e de vigilância (se existirem),
nomeadamente na orientação e condução das vítimas, familiares/acompanhantes ao
local adequado;
- Promover o controlo dos circuitos e acessos.
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Quadro 6 – Responsabilidades/Funções do Ponto Focal e Respetivas Unidades de Apoio
(continuação)
Assistente Técnico
Interlocutor do CS
Unidade de Logística - Responsável pelas atividades de gestão administrativa,
inerentes à mobilização, requisição e utilização dos meios e recursos necessários
à intervenção.
- Articular com a Unidade de Operações e de Apoio Psicossocial;
- Designar o responsável por convocar os profissionais do CS, nas suas diversas
categorias, de forma a reforçar e/ou garantir o funcionamento da US;
- Colaborar com a Unidade de Planeamento e de Operações, no controlo dos acessos
através da deslocação de um administrativo para o local pré-definido em cada CS;
- Promover a rápida e completa identificação das vítimas que são evacuadas para essa
unidade;
- Assegurar um sistema de registo de vítimas que derem entrada na US;
- Realizar todo o serviço administrativo desde a admissão até à alta ou transferência
das vítimas;
- Assegurar a segurança dos bens materiais das vítimas - guardar em local seguro os
bens registados em espólio; (vide anexo IV)
- Colaborar na gestão racional e eficiente de recursos materiais/equipamentos.
Assistente Social
Enfermeiro de Saúde Mental e
Psiquiátrica
Psicólogo
Unidade de Apoio Psicossocial - Responsável pelo levantamento de
necessidades psicossociais da população afetada.
- Articular com o Ponto Focal e restantes Unidade de Apoio;
- Identificar os recursos de apoio psicossocial em emergência (entidades e
profissionais);
- Assegurar/Colaborar no apoio psicossocial imediato e de continuidade a prestar às
vítimas/familiares/comunidade;
- Promover a assistência e bem-estar às populações e a reunião de famílias;
- Garantir a receção, registo, pesquisa, diagnóstico de necessidades e assistência
individual a evacuados e vítimas assistidas e com necessidade de continuidade de
acompanhamento;
- Integrar as equipas de apoio psicossocial para acompanhamento dos grupos mais
vulneráveis e de maior risco;
- Assegurar a atualização da informação, através de listas com identificação nominal
das vítimas (vide anexo IV);
- Colaborar na receção e gestão de bens essenciais (alimentos, agasalhos, roupas,
artigos de higiene pessoal, etc.) para apoio a vítimas e evacuados;
- Colaborar nas operações de regresso das populações;
- Elaborar Relatório que, em regra, deverá ser escrito, podendo, excecionalmente, ser
verbal e passado a escrito no mais curto espaço de tempo possível e comunicado ao
Ponto Focal, que trata a informação recebida (vide anexo IV).
Finalizada a situação de emergência, a autoridade competente comunicará ao Diretor do Plano o fim da
mesma, para se proceder ao regresso progressivo à normalidade.
Após esta informação e quando o Diretor Executivo entender conveniente, procederá à desativação do PC
do ACeS BV através de comunicação com o Ponto Focal.
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Os profissionais requisitados para a situação de emergência apenas poderão abandonar os seus lugares,
após indicação expressa do Ponto Focal. Estes profissionais terão direito a descanso compensatório mediante
as disponibilidades da Unidade de Saúde à qual pertencem.
Desativado o Plano e recolhidos os dados necessários, o GC elabora o Relatório para conhecimento da
ARSC/Proteção Civil e demais interessados.
Nos 15 (quinze) dias posteriores à desativação do PC, é premente que a Estrutura Local e a Estrutura
Operacional proceda a uma avaliação por escrito da operacionalidade do PC, relativamente à sua estrutura,
organização, capacidade de resposta e coordenação das diferentes áreas de atuação, com vista à introdução
de eventuais melhorias.
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4. COMUNICAÇÕES
Numa situação de emergência devem considerar-se os meios de comunicação do armário de catástrofe, os
sistemas de comunicação disponibilizados por entidades de proteção civil mediante as suas disponibilidades
e critérios definidos, os rádios de âmbito local e, ainda, outros meios de comunicação social de âmbito
nacional em coordenação com as orientações transmitidas pelas entidades competentes.
Para que tal seja possível, deve-se manter um registo atualizado do estado das comunicações e das
capacidades existentes.
4.1 COMUNICAÇÃO INTERNA
Ligação entre o Gabinete de Crise e Ponto Focal dos diferentes CS e notificação operacional.
Objetivos:
Garantir a operacionalidade dos meios de comunicação de emergência, incluindo a reposição de
serviços, por afetação de meios e recursos alternativos;
Garantir que todos os intervenientes possam comunicar dentro da hierarquia estabelecida de
acordo com PC em vigor.
Os meios de comunicação acionáveis, incluem o sistema de rede fixa de ligação ao exterior e a rede de
telemóveis do ACeS BV, dos profissionais, intranet e internet (vide Anexo II).
Serviço de Telefone/PBX
Para melhor rentabilização da rede fixa externa deve barrar-se, o mais possível, as chamadas do exterior.
É prioritária a permanência de um funcionário no PBX da US ativada e na Sede Do ACeS BV, com as seguintes
responsabilidades:
Prioridade absoluta às solicitações dos responsáveis pelo PC (GC, Ponto Focal e respetivas Unidades
de Apoio);
Requisição dos profissionais através de comunicação concisa e explícita, nas chamadas:
“Foi ativado o Plano de Catástrofes Nível 1”;
“Venha para o CS rapidamente.”
Não sobrecarregar telefones internos;
Filtrar as chamadas internas e externas;
Limitar ao mínimo o tempo das chamadas externas;
Não prestar informações.
4.2 COMUNICAÇÃO EXTERNA
Comunicação com as entidades competentes
Objetivos:
Assegurar a ligação, com os diferentes agentes de proteção civil e outras entidades e organismos,
de forma a garantir as comunicações de emergência, o fluxo da informação e as diretivas
operacionais;
Garantir prioridades de acesso a serviços e entidades essenciais, de acordo com o conceito da
operação.
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Toda a informação será fornecida pelo Diretor do PC ou validada por este, antes de ser difundida.
Equipamentos essenciais:
Meios informáticos;
Fotocopiadora e material de escritório básico;
Sistema de comunicação, constituído no mínimo por linhas da rede fixa/móvel que
possam ser geridas de forma reservada pelo GC.
Comunicação com os familiares e amigos das vitimas
Deve ser reservado um número de telefone para os familiares.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 COORDENAÇÃO
Protocolos de atuação com outras entidades de saúde e autoridades, nomeadamente, INEM, Proteção Civil,
GNR, PSP e integração com o Plano Municipal de Emergência do Distrito de Aveiro.
5.2 REVISÃO
O Plano deve ser revisto pelo menos uma vez por ano pela estrutura do ACeS BV e, se possível, com a
colaboração de elementos exteriores.
5.3 IMPLEMENTAÇÃO
Todos os profissionais/colaboradores devem receber formação e informação sobre o PC, a realizar de forma
periódica. Durante o período de implementação realizar-se-á a adequada divulgação pelos meios que o
Diretor do Plano entenda necessários.
5.4 DIVULGAÇÃO – PLANO GERAL DE FORMAÇÃO
a) Conselho Clínico do AceS BV:
Formação sobre a teoria e a operacionalidade do PC;
Formação sobre articulação interna e entidades competentes.
b) Ponto Focal de cada CS e respetivas Unidades de Apoio:
Formação sobre a teoria e a operacionalidade do PC;
Formação sobre articulação interna.
c) Profissionais do ACeS BV:
Formação sobre a teoria e a operacionalidade do PC;
Organização geral do PC (cadeia hierárquica e metodologia de trabalho).
d) Informação geral a todos os profissionais e colaboradores do ACeS BV.
e) Exercícios, simulacros e treinos.
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6. CATÁLOGO DOS ANEXOS
ANEXO I
CO
MP
ON
EN
TE
RE
SE
RV
AD
A
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DA ESTRUTURA LOCAL E OPERACIONAL DO ACeS BV
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO GRUPO REGIONAL DE PREPARAÇÃO E RESPOSTA
A CATÁSTROFES
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DE ORGANISMOS/ENTIDADES EXTERNAS
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DOS ORGÃOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
ANEXO II
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DOS PROFISSIONAIS DA SEDE DO ACeS BV
ANEXO III
CATÁLOGO DOS CENTROS DE SAÚDE
ESTRUTURA OPERACIONAL DO CENTRO DE SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DOS PROFISSIONAIS POR UNIDADE FUNCIONAL
HORÁRIO DE ATENDIMENTO, RECURSOS ESTRUTURAIS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DAS UNIDADES FUNCIONAIS
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS ASSISTÊNCIAIS ÀS VITIMAS E FAMILIARES/ACOMPANHANTES
ANEXO IV
MODELOS DE REGISTO
MODELO 1 – REGISTO DA DISTRIBUIÇÃO DO PLANO
MODELO 2 – REGISTO DE ALTERAÇÕES DO PLANO
MODELO 3 – REGISTO DE EXERCÍCIOS/SIMULACROS
MODELO 4 – ATIVAÇÃO DO PLANO
MODELO 5A – RELATÓRIO IMEDIATO DE SITUAÇÃO
MODELO 5B – RELATÓRIO DE SITUAÇÃO GERAL
MODELO 5C – RELATÓRIO DIÁRIO
MODELO 5D – RELATÓRIO FINAL
MODELO 6 – PREPARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO INTERNA/EXTERNA
MODELO 7A – RELATÓRIO INDIVIDUAL DA UNIDADE PSICOSSOCIAL
MODELO 7B – RELATÓRIO FINAL DA UNIDADE PSICOSSOCIAL
MODELO 8 – ESPÓLIO DE BENS E VALORES
MODELO 9 – INVENTÁRIO DO ARMÁRIO DE CATÁSTROFES